Alexander Calder (Lawnton, Pensilvânia, 22 de julho de 1898 — Nova Iorque, 11 de novembro de 1976), também conhecido por Sandy Calder, foi um pintor, ilustrador, designer e escultor estadunidense famoso por seus móbiles. Foi famoso por esculturas de grande porte, ele produziu numerosas figuras de arame, nomeadamente para circos em miniatura.
Biografia Wikipédia
Filho de um pai escultor e de uma mãe pintora, quando criança, Alexander Calder fazia seus próprios brinquedos. Em 1902 com apenas quatro anos de idade, ele esculpiu uma estátua de um elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of Art, em New York. Formou-se em engenharia mecânica
Calder tinha uma irmã mais velha, Margaret "Peggy" Calder nasceu em 1896, seu nome de casada era Margaret Calder Hayes, ela foi fundamental para o desenvolvimento da UC Berkeley Art Museum.
Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador, em 1923 ele também passou a estudar em Nova Iorque, no Art Students League, tendo concluído o curso em 1926.
Em 1926, após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu os surrealistas, os dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Data dessa época sua amizade com Joan Miró. Em Paris, Alexander apresentou um conjunto de esculturas em madeira. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929). A escala e dimensão destas esculturas varia bastante, podendo chegar aos cinco metros, como é o caso do mobile executado para o Aeroporto JFK, em Nova Iorque.
De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
Em 1933 Calder voltou aos Estados Unidos. Em 1948 viajou à América do Sul e novamente em 1959. Nessa última ocasião, visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em 1950 foi à Escandinávia.
Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano.
Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.
Dois meses após sua morte em novembro de 1976, Calder foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade, atribuída pelo presidente Gerald Ford, no entanto sua família acabou boicotando a cerimônia em 10 de janeiro de 1977, a favor da anistia da Guerra do Vietnã.
Fonte: https://www.wikiwand.com/pt/Alexander_Calder,
última consulta em 25 de março de 2020.
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10 curiosidades sobre o mestre da arte cinética: Alexander Calder
Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.
Usou objetos do dia-a-dia muito inesperados e desinteressantes para os seus móbiles, como as latas de café, latas de sardinha, caixas de fósforo e pedaços de vidro colorido. Os seus materiais preferidos eram a madeira, experimentos obras utilizando metal também, pintados de forma impressionante nas cores primárias.
Confira as 10 curiosidades do pioneiro da arte cinética:
1. Alexander Calder Fazia seus próprios brinquedos. Em 1902 com apenas quatro anos de idade ele esculpiu uma estátua de um elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of Art, em New York.
2. Formou-se em engenharia mecânica.
3. Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador.
4. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929).
5. A partir desse trabalho com o Cirque Calder, o escultor percebeu que ele gostava de trabalhar com fios e arames, fazendo várias outras esculturas, até que em 1928 Calder fez sua primeira exposição na Weyhe Gallery em Nova Yorke, e depois disso foi uma exposição atrás da outra, tanto em NY, como em Paris e Berlim.
6. Em 1931 produziu suas primeiras obras abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
7. Foi o primeiro artista a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano
8. Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
9. Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.
10. Esteve três vezes no Brasil e era apaixonado pelo samba. Adaptou os passos de nosso ritmo aos seus trabalhos, daí surgindo os “samba rattles”. Morou no Rio, no bairro de Botafogo e fez inúmeros amigos – em todas as classes sociais. Entre eles, o crítico de arte Mário Pedrosa que, durante 30 anos, escreveu sobre o escultor.
Fonte: https://arteref.com/pintura/10-curiosidades-sobre-o-mestre-da-arte-cinetica-alexander-calder/,
por Joy de Paula, atualizado em 2 de outubro de 2018, última consulta em 26 de março de 2020.
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As obras desaparecidas de Alexander Calder
O Parque do Flamengo foi idealizado por Carlota Macedo Soares, ou Lota, como era conhecida. Amiga do então governador Carlos Lacerda, ela convocou os principais especialistas da época para transformar essa nova área aterrada do Rio de Janeiro em um parque para a população carioca. Com a superintendência de Afonso Eduardo Reidy, ali trabalhou Burle Marx, a quem coube a maior tarefa, o projeto paisagístico.
No entanto, Lota não se esqueceu dos elementos decorativos e, em 1961, propôs ao governador a compra de uma obra do artista plástico americano Alexander Calder chamada “Rio”, de 1951, no valor de Cr$ 1.250.000 (um milhão e duzentos e cinquenta mil cruzeiros). Ao fechar o negócio, Calder não apenas vendeu a escultura em questão, mas também doou uma segunda peça à cidade, chamada “Stable”, de 1940. Assim, o Rio de Janeiro se tornou a única cidade da América Latina a ter obras do artista expostas em espaço público.
Naquele mesmo ano de 1961, as duas esculturas de Calder foram instaladas no Parque do Flamengo. Dezoito anos depois, em 1979, o então prefeito Marcos Tamoio, ao inaugurar o Parque da Catacumba, optou pela transferência das peças para o novo local, por ser esse um espaço temático, dedicado à arte contemporânea.
Passados mais cinco anos, em novembro de 1984, ambas as peças foram retiradas do parque, devido à intensa corrosão, sendo transferidas para o depósito da prefeitura no Caju, onde foram desmontadas para serem submetidas a um processo de restauração.
Infelizmente, em novembro de 1985, as duas esculturas de Calder desapareceram do depósito. Apesar do registro da ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia e da intensa divulgação do caso na imprensa, as obras nunca mais foram encontradas.
No ano seguinte, 1986, foi noticiado pelos jornais o sumiço de uma outra escultura do Parque da Catacumba, “Revoada”, de Pedro Correia Lima, que havia seguido a mesma trajetória das obras de Calder.
Fonte: http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com/2010/11/os-monumentos-desaparecidos-da-cidade.html,
por Vera Dias, atualizado em novembro de 2010, última consulta em 25 de março de 2020.
Crédito fotográfico: Alexander Calder no seu estúdio em Nova Iorque, 1936, foto Herbert Matter - Fundação Calder
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Videos:
Works of Calder
https://www.youtube.com/watch?v=QMFICm6Yyxw
Alexander Calder performs his "Circus" | Whitney Museum of American Art
https://www.youtube.com/watch?v=t6jwnu8Izy0
Alexander Calder e arte brasileira - Itaú Cultural #vivieuvi
https://www.youtube.com/watch?v=Ai0qY7lJonI
Alexander Calder (Lawnton, Pensilvânia, 22 de julho de 1898 — Nova Iorque, 11 de novembro de 1976), também conhecido por Sandy Calder, foi um pintor, ilustrador, designer e escultor estadunidense famoso por seus móbiles. Foi famoso por esculturas de grande porte, ele produziu numerosas figuras de arame, nomeadamente para circos em miniatura.
Biografia Wikipédia
Filho de um pai escultor e de uma mãe pintora, quando criança, Alexander Calder fazia seus próprios brinquedos. Em 1902 com apenas quatro anos de idade, ele esculpiu uma estátua de um elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of Art, em New York. Formou-se em engenharia mecânica
Calder tinha uma irmã mais velha, Margaret "Peggy" Calder nasceu em 1896, seu nome de casada era Margaret Calder Hayes, ela foi fundamental para o desenvolvimento da UC Berkeley Art Museum.
Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador, em 1923 ele também passou a estudar em Nova Iorque, no Art Students League, tendo concluído o curso em 1926.
Em 1926, após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu os surrealistas, os dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Data dessa época sua amizade com Joan Miró. Em Paris, Alexander apresentou um conjunto de esculturas em madeira. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929). A escala e dimensão destas esculturas varia bastante, podendo chegar aos cinco metros, como é o caso do mobile executado para o Aeroporto JFK, em Nova Iorque.
De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
Em 1933 Calder voltou aos Estados Unidos. Em 1948 viajou à América do Sul e novamente em 1959. Nessa última ocasião, visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em 1950 foi à Escandinávia.
Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano.
Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.
Dois meses após sua morte em novembro de 1976, Calder foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade, atribuída pelo presidente Gerald Ford, no entanto sua família acabou boicotando a cerimônia em 10 de janeiro de 1977, a favor da anistia da Guerra do Vietnã.
Fonte: https://www.wikiwand.com/pt/Alexander_Calder,
última consulta em 25 de março de 2020.
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10 curiosidades sobre o mestre da arte cinética: Alexander Calder
Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.
Usou objetos do dia-a-dia muito inesperados e desinteressantes para os seus móbiles, como as latas de café, latas de sardinha, caixas de fósforo e pedaços de vidro colorido. Os seus materiais preferidos eram a madeira, experimentos obras utilizando metal também, pintados de forma impressionante nas cores primárias.
Confira as 10 curiosidades do pioneiro da arte cinética:
1. Alexander Calder Fazia seus próprios brinquedos. Em 1902 com apenas quatro anos de idade ele esculpiu uma estátua de um elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of Art, em New York.
2. Formou-se em engenharia mecânica.
3. Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador.
4. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929).
5. A partir desse trabalho com o Cirque Calder, o escultor percebeu que ele gostava de trabalhar com fios e arames, fazendo várias outras esculturas, até que em 1928 Calder fez sua primeira exposição na Weyhe Gallery em Nova Yorke, e depois disso foi uma exposição atrás da outra, tanto em NY, como em Paris e Berlim.
6. Em 1931 produziu suas primeiras obras abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
7. Foi o primeiro artista a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano
8. Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
9. Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.
10. Esteve três vezes no Brasil e era apaixonado pelo samba. Adaptou os passos de nosso ritmo aos seus trabalhos, daí surgindo os “samba rattles”. Morou no Rio, no bairro de Botafogo e fez inúmeros amigos – em todas as classes sociais. Entre eles, o crítico de arte Mário Pedrosa que, durante 30 anos, escreveu sobre o escultor.
Fonte: https://arteref.com/pintura/10-curiosidades-sobre-o-mestre-da-arte-cinetica-alexander-calder/,
por Joy de Paula, atualizado em 2 de outubro de 2018, última consulta em 26 de março de 2020.
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As obras desaparecidas de Alexander Calder
O Parque do Flamengo foi idealizado por Carlota Macedo Soares, ou Lota, como era conhecida. Amiga do então governador Carlos Lacerda, ela convocou os principais especialistas da época para transformar essa nova área aterrada do Rio de Janeiro em um parque para a população carioca. Com a superintendência de Afonso Eduardo Reidy, ali trabalhou Burle Marx, a quem coube a maior tarefa, o projeto paisagístico.
No entanto, Lota não se esqueceu dos elementos decorativos e, em 1961, propôs ao governador a compra de uma obra do artista plástico americano Alexander Calder chamada “Rio”, de 1951, no valor de Cr$ 1.250.000 (um milhão e duzentos e cinquenta mil cruzeiros). Ao fechar o negócio, Calder não apenas vendeu a escultura em questão, mas também doou uma segunda peça à cidade, chamada “Stable”, de 1940. Assim, o Rio de Janeiro se tornou a única cidade da América Latina a ter obras do artista expostas em espaço público.
Naquele mesmo ano de 1961, as duas esculturas de Calder foram instaladas no Parque do Flamengo. Dezoito anos depois, em 1979, o então prefeito Marcos Tamoio, ao inaugurar o Parque da Catacumba, optou pela transferência das peças para o novo local, por ser esse um espaço temático, dedicado à arte contemporânea.
Passados mais cinco anos, em novembro de 1984, ambas as peças foram retiradas do parque, devido à intensa corrosão, sendo transferidas para o depósito da prefeitura no Caju, onde foram desmontadas para serem submetidas a um processo de restauração.
Infelizmente, em novembro de 1985, as duas esculturas de Calder desapareceram do depósito. Apesar do registro da ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia e da intensa divulgação do caso na imprensa, as obras nunca mais foram encontradas.
No ano seguinte, 1986, foi noticiado pelos jornais o sumiço de uma outra escultura do Parque da Catacumba, “Revoada”, de Pedro Correia Lima, que havia seguido a mesma trajetória das obras de Calder.
Fonte: http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com/2010/11/os-monumentos-desaparecidos-da-cidade.html,
por Vera Dias, atualizado em novembro de 2010, última consulta em 25 de março de 2020.
Crédito fotográfico: Alexander Calder no seu estúdio em Nova Iorque, 1936, foto Herbert Matter - Fundação Calder
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Videos:
Works of Calder
https://www.youtube.com/watch?v=QMFICm6Yyxw
Alexander Calder performs his "Circus" | Whitney Museum of American Art
https://www.youtube.com/watch?v=t6jwnu8Izy0
Alexander Calder e arte brasileira - Itaú Cultural #vivieuvi
https://www.youtube.com/watch?v=Ai0qY7lJonI
Alexander Calder (Lawnton, Pensilvânia, 22 de julho de 1898 — Nova Iorque, 11 de novembro de 1976), também conhecido por Sandy Calder, foi um pintor, ilustrador, designer e escultor estadunidense famoso por seus móbiles. Foi famoso por esculturas de grande porte, ele produziu numerosas figuras de arame, nomeadamente para circos em miniatura.
Biografia Wikipédia
Filho de um pai escultor e de uma mãe pintora, quando criança, Alexander Calder fazia seus próprios brinquedos. Em 1902 com apenas quatro anos de idade, ele esculpiu uma estátua de um elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of Art, em New York. Formou-se em engenharia mecânica
Calder tinha uma irmã mais velha, Margaret "Peggy" Calder nasceu em 1896, seu nome de casada era Margaret Calder Hayes, ela foi fundamental para o desenvolvimento da UC Berkeley Art Museum.
Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador, em 1923 ele também passou a estudar em Nova Iorque, no Art Students League, tendo concluído o curso em 1926.
Em 1926, após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu os surrealistas, os dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Data dessa época sua amizade com Joan Miró. Em Paris, Alexander apresentou um conjunto de esculturas em madeira. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929). A escala e dimensão destas esculturas varia bastante, podendo chegar aos cinco metros, como é o caso do mobile executado para o Aeroporto JFK, em Nova Iorque.
De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
Em 1933 Calder voltou aos Estados Unidos. Em 1948 viajou à América do Sul e novamente em 1959. Nessa última ocasião, visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em 1950 foi à Escandinávia.
Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano.
Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.
Dois meses após sua morte em novembro de 1976, Calder foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade, atribuída pelo presidente Gerald Ford, no entanto sua família acabou boicotando a cerimônia em 10 de janeiro de 1977, a favor da anistia da Guerra do Vietnã.
Fonte: https://www.wikiwand.com/pt/Alexander_Calder,
última consulta em 25 de março de 2020.
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10 curiosidades sobre o mestre da arte cinética: Alexander Calder
Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.
Usou objetos do dia-a-dia muito inesperados e desinteressantes para os seus móbiles, como as latas de café, latas de sardinha, caixas de fósforo e pedaços de vidro colorido. Os seus materiais preferidos eram a madeira, experimentos obras utilizando metal também, pintados de forma impressionante nas cores primárias.
Confira as 10 curiosidades do pioneiro da arte cinética:
1. Alexander Calder Fazia seus próprios brinquedos. Em 1902 com apenas quatro anos de idade ele esculpiu uma estátua de um elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of Art, em New York.
2. Formou-se em engenharia mecânica.
3. Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador.
4. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929).
5. A partir desse trabalho com o Cirque Calder, o escultor percebeu que ele gostava de trabalhar com fios e arames, fazendo várias outras esculturas, até que em 1928 Calder fez sua primeira exposição na Weyhe Gallery em Nova Yorke, e depois disso foi uma exposição atrás da outra, tanto em NY, como em Paris e Berlim.
6. Em 1931 produziu suas primeiras obras abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
7. Foi o primeiro artista a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano
8. Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
9. Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.
10. Esteve três vezes no Brasil e era apaixonado pelo samba. Adaptou os passos de nosso ritmo aos seus trabalhos, daí surgindo os “samba rattles”. Morou no Rio, no bairro de Botafogo e fez inúmeros amigos – em todas as classes sociais. Entre eles, o crítico de arte Mário Pedrosa que, durante 30 anos, escreveu sobre o escultor.
Fonte: https://arteref.com/pintura/10-curiosidades-sobre-o-mestre-da-arte-cinetica-alexander-calder/,
por Joy de Paula, atualizado em 2 de outubro de 2018, última consulta em 26 de março de 2020.
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As obras desaparecidas de Alexander Calder
O Parque do Flamengo foi idealizado por Carlota Macedo Soares, ou Lota, como era conhecida. Amiga do então governador Carlos Lacerda, ela convocou os principais especialistas da época para transformar essa nova área aterrada do Rio de Janeiro em um parque para a população carioca. Com a superintendência de Afonso Eduardo Reidy, ali trabalhou Burle Marx, a quem coube a maior tarefa, o projeto paisagístico.
No entanto, Lota não se esqueceu dos elementos decorativos e, em 1961, propôs ao governador a compra de uma obra do artista plástico americano Alexander Calder chamada “Rio”, de 1951, no valor de Cr$ 1.250.000 (um milhão e duzentos e cinquenta mil cruzeiros). Ao fechar o negócio, Calder não apenas vendeu a escultura em questão, mas também doou uma segunda peça à cidade, chamada “Stable”, de 1940. Assim, o Rio de Janeiro se tornou a única cidade da América Latina a ter obras do artista expostas em espaço público.
Naquele mesmo ano de 1961, as duas esculturas de Calder foram instaladas no Parque do Flamengo. Dezoito anos depois, em 1979, o então prefeito Marcos Tamoio, ao inaugurar o Parque da Catacumba, optou pela transferência das peças para o novo local, por ser esse um espaço temático, dedicado à arte contemporânea.
Passados mais cinco anos, em novembro de 1984, ambas as peças foram retiradas do parque, devido à intensa corrosão, sendo transferidas para o depósito da prefeitura no Caju, onde foram desmontadas para serem submetidas a um processo de restauração.
Infelizmente, em novembro de 1985, as duas esculturas de Calder desapareceram do depósito. Apesar do registro da ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia e da intensa divulgação do caso na imprensa, as obras nunca mais foram encontradas.
No ano seguinte, 1986, foi noticiado pelos jornais o sumiço de uma outra escultura do Parque da Catacumba, “Revoada”, de Pedro Correia Lima, que havia seguido a mesma trajetória das obras de Calder.
Fonte: http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com/2010/11/os-monumentos-desaparecidos-da-cidade.html,
por Vera Dias, atualizado em novembro de 2010, última consulta em 25 de março de 2020.
Crédito fotográfico: Alexander Calder no seu estúdio em Nova Iorque, 1936, foto Herbert Matter - Fundação Calder
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Videos:
Works of Calder
https://www.youtube.com/watch?v=QMFICm6Yyxw
Alexander Calder performs his "Circus" | Whitney Museum of American Art
https://www.youtube.com/watch?v=t6jwnu8Izy0
Alexander Calder e arte brasileira - Itaú Cultural #vivieuvi
https://www.youtube.com/watch?v=Ai0qY7lJonI
Alexander Calder (Lawnton, Pensilvânia, 22 de julho de 1898 — Nova Iorque, 11 de novembro de 1976), também conhecido por Sandy Calder, foi um pintor, ilustrador, designer e escultor estadunidense famoso por seus móbiles. Foi famoso por esculturas de grande porte, ele produziu numerosas figuras de arame, nomeadamente para circos em miniatura.
Biografia Wikipédia
Filho de um pai escultor e de uma mãe pintora, quando criança, Alexander Calder fazia seus próprios brinquedos. Em 1902 com apenas quatro anos de idade, ele esculpiu uma estátua de um elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of Art, em New York. Formou-se em engenharia mecânica
Calder tinha uma irmã mais velha, Margaret "Peggy" Calder nasceu em 1896, seu nome de casada era Margaret Calder Hayes, ela foi fundamental para o desenvolvimento da UC Berkeley Art Museum.
Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador, em 1923 ele também passou a estudar em Nova Iorque, no Art Students League, tendo concluído o curso em 1926.
Em 1926, após visitar a Grã-Bretanha, fixou-se em Paris, onde conheceu os surrealistas, os dadaístas e os componentes do grupo De Stijl. Data dessa época sua amizade com Joan Miró. Em Paris, Alexander apresentou um conjunto de esculturas em madeira. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929). A escala e dimensão destas esculturas varia bastante, podendo chegar aos cinco metros, como é o caso do mobile executado para o Aeroporto JFK, em Nova Iorque.
De 1931 datam as suas primeiras construções abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
Em 1933 Calder voltou aos Estados Unidos. Em 1948 viajou à América do Sul e novamente em 1959. Nessa última ocasião, visitou o Brasil, onde expôs no Museu de Arte de São Paulo. Em 1950 foi à Escandinávia.
Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano.
Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.
Dois meses após sua morte em novembro de 1976, Calder foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade, atribuída pelo presidente Gerald Ford, no entanto sua família acabou boicotando a cerimônia em 10 de janeiro de 1977, a favor da anistia da Guerra do Vietnã.
Fonte: https://www.wikiwand.com/pt/Alexander_Calder,
última consulta em 25 de março de 2020.
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10 curiosidades sobre o mestre da arte cinética: Alexander Calder
Os seus primeiros trabalhos eram movidos manualmente pelo observador. Mas, depois de 1932, ele verificou que se mantivesse as formas suspensas, elas se movimentariam pela simples ação das correntes de ar. Embora, os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige um sistema de peso e contrapeso muito bem estudado para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.
Usou objetos do dia-a-dia muito inesperados e desinteressantes para os seus móbiles, como as latas de café, latas de sardinha, caixas de fósforo e pedaços de vidro colorido. Os seus materiais preferidos eram a madeira, experimentos obras utilizando metal também, pintados de forma impressionante nas cores primárias.
Confira as 10 curiosidades do pioneiro da arte cinética:
1. Alexander Calder Fazia seus próprios brinquedos. Em 1902 com apenas quatro anos de idade ele esculpiu uma estátua de um elefante feito de argila, no que hoje é o local do Metropolitan Museum of Art, em New York.
2. Formou-se em engenharia mecânica.
3. Antes de se dedicar à escultura ele foi pintor e ilustrador.
4. Construiu um circo em miniatura, com animais de madeira e arame. Os seus “espetáculos” eram assistidos por artistas e intelectuais. Fez, também em arame, as suas primeiras esculturas: Josephine Baker (1926), Romulu and Remus (1928), Spring (1929).
5. A partir desse trabalho com o Cirque Calder, o escultor percebeu que ele gostava de trabalhar com fios e arames, fazendo várias outras esculturas, até que em 1928 Calder fez sua primeira exposição na Weyhe Gallery em Nova Yorke, e depois disso foi uma exposição atrás da outra, tanto em NY, como em Paris e Berlim.
6. Em 1931 produziu suas primeiras obras abstratas, nitidamente influenciadas por Mondrian, nesse mesmo ano Calder em uma de suas viagens conheceu Louisa James, sobrinha-neta do escritor Henry James, com quem se casou. Os primeiros móbiles são de 1932.
7. Foi o primeiro artista a explorar o movimento na escultura e um dos poucos artistas a criar uma nova forma – o mobile. Nos últimos anos mantinha um estúdio em Saché, perto de Tours e embora vivesse aí a maior parte do tempo, conservou sua fazenda de Roxbury, Connecticut, comprada em 1933, e que se tornara um verdadeiro repositório de trabalhos e objetos feitos por ele – desde os andirons espiralados da lareira rústica até às bandejas feitas com latas de azeite italiano
8. Calder ocupa lugar especial entre os escultores modernos. Criador dos stabiles, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”.
9. Em 1952, Calder representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza e foi premiado com o prêmio principal para a escultura. Ele também ganhou o Primeiro Prémio de Escultura na Pittsburgh International de 1958.
10. Esteve três vezes no Brasil e era apaixonado pelo samba. Adaptou os passos de nosso ritmo aos seus trabalhos, daí surgindo os “samba rattles”. Morou no Rio, no bairro de Botafogo e fez inúmeros amigos – em todas as classes sociais. Entre eles, o crítico de arte Mário Pedrosa que, durante 30 anos, escreveu sobre o escultor.
Fonte: https://arteref.com/pintura/10-curiosidades-sobre-o-mestre-da-arte-cinetica-alexander-calder/,
por Joy de Paula, atualizado em 2 de outubro de 2018, última consulta em 26 de março de 2020.
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As obras desaparecidas de Alexander Calder
O Parque do Flamengo foi idealizado por Carlota Macedo Soares, ou Lota, como era conhecida. Amiga do então governador Carlos Lacerda, ela convocou os principais especialistas da época para transformar essa nova área aterrada do Rio de Janeiro em um parque para a população carioca. Com a superintendência de Afonso Eduardo Reidy, ali trabalhou Burle Marx, a quem coube a maior tarefa, o projeto paisagístico.
No entanto, Lota não se esqueceu dos elementos decorativos e, em 1961, propôs ao governador a compra de uma obra do artista plástico americano Alexander Calder chamada “Rio”, de 1951, no valor de Cr$ 1.250.000 (um milhão e duzentos e cinquenta mil cruzeiros). Ao fechar o negócio, Calder não apenas vendeu a escultura em questão, mas também doou uma segunda peça à cidade, chamada “Stable”, de 1940. Assim, o Rio de Janeiro se tornou a única cidade da América Latina a ter obras do artista expostas em espaço público.
Naquele mesmo ano de 1961, as duas esculturas de Calder foram instaladas no Parque do Flamengo. Dezoito anos depois, em 1979, o então prefeito Marcos Tamoio, ao inaugurar o Parque da Catacumba, optou pela transferência das peças para o novo local, por ser esse um espaço temático, dedicado à arte contemporânea.
Passados mais cinco anos, em novembro de 1984, ambas as peças foram retiradas do parque, devido à intensa corrosão, sendo transferidas para o depósito da prefeitura no Caju, onde foram desmontadas para serem submetidas a um processo de restauração.
Infelizmente, em novembro de 1985, as duas esculturas de Calder desapareceram do depósito. Apesar do registro da ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia e da intensa divulgação do caso na imprensa, as obras nunca mais foram encontradas.
No ano seguinte, 1986, foi noticiado pelos jornais o sumiço de uma outra escultura do Parque da Catacumba, “Revoada”, de Pedro Correia Lima, que havia seguido a mesma trajetória das obras de Calder.
Fonte: http://ashistoriasdosmonumentosdorio.blogspot.com/2010/11/os-monumentos-desaparecidos-da-cidade.html,
por Vera Dias, atualizado em novembro de 2010, última consulta em 25 de março de 2020.
Crédito fotográfico: Alexander Calder no seu estúdio em Nova Iorque, 1936, foto Herbert Matter - Fundação Calder
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Videos:
Works of Calder
https://www.youtube.com/watch?v=QMFICm6Yyxw
Alexander Calder performs his "Circus" | Whitney Museum of American Art
https://www.youtube.com/watch?v=t6jwnu8Izy0
Alexander Calder e arte brasileira - Itaú Cultural #vivieuvi
https://www.youtube.com/watch?v=Ai0qY7lJonI