Figura icônica da pop art. Ainda bem jovem, teve coréia, doença que ataca o sistema nervoso e causa movimentos involuntários. Depois desse episódio, Andy Warhol desenvolveu medo de hospitais e médicos. Ele costumava ficar de cama ainda criança, não criando amizades na escola, e se aproximando bastante da mãe. Em seu quarto, ouvia música no rádio, desenhava e guardava fotografias das estrelas de cinema. Esse período, costumava dizer, foi de extrema importância para definir suas preferências artísticas.

Graduado em design, criou ilustrações para importantes revistas no início da carreira - como Vogue, The New Yorker e Harper’s Bazaar. Muito de sua obra busca referências na cultura pop - no cinema, na música - e na publicidade. Com isso, Andy Warhol não só reinventou a pop art (que já existia desde a década de 50), como também tornou o movimento ainda mais pop.

Cineasta, comandava a Factory, que imortalizou ícones como Eddie Sedgwick. Também influenciou o mundo da música. Patrocinou o disco “Velvet Underground and Nico” - que traz na capa a icônica banana -, considerado um dos mais influentes da história. Na tour do álbum, inovou nos shows usando recital do escritor Byron Gysin. Sob sua influência, David Bowie, Lou Reed e Iggy Pop criaram as bases para gêneros efervescentes - glam rock, punk, new wave.

Em suas palavras, já no fim da vida, “no futuro, todos serão famosos por 15 minutos”. Seu trabalho continua atual, em grande parte, porque vivemos a consolidação do que o artista previu.