Angelo Augusto Venosa (São Paulo, 14 de agosto de 1954 – Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2022), mais conhecido como Angelo Venosa ou apenas Venosa, foi um escultor brasileiro de ascendência italiana. Estudou na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) e logo depois realizou cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage). O artista é considerado um dos melhores escultores egressos da chamada Geração 80, participou de edições da Bienal Internacional de São Paulo, da Bienal de Veneza e da Bienal do Mercosul, sendo considerado um dos escultores mais importantes do Brasil. Entre 2012 e 2014, foi realizada sua primeira retrospectiva de trinta anos de carreira, passando pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e pelo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.
Biografia - Wikipédia
Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, em 1973.
No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), e concluí o curso em 1977.
No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage).
Entre 2012 e 2014, foi realizada sua primeira retrospectiva de trinta anos de carreira, passando pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e pelo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.
Em maio de 2019, o artista foi diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica).
Venosa faleceu em 17 de outubro de 2022 em decorrência de problemas causados pela doença.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 18 de outubro de 2022.
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Biografia - Site do Artista
Angelo Venosa é natural de São Paulo, onde frequenta a Escola Brasil em 1973. Transfere-se para o Rio de Janeiro, no ano de 1974, onde graduou-se em Desenho Industrial pela ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial).
Nos anos 1980, assiste a cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em 2007 defende a dissertação de mestrado “Da Opacidade”, na pós-graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Surgiu na cena artística brasileira na década de 1980 e é um dos poucos artistas egressos da chamada “Geração 80” dedicados à escultura e não à pintura.
Desde então, lançou as bases de uma trajetória que inclui passagens pela Bienal de São Paulo (1987), Arte Brasileira do Século XX (1987, Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris), Bienal de Veneza (1993), e Bienal do Mercosul (2005).
Em 2012, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM RJ) consagrou-lhe uma exposição individual em comemoração aos 30 anos de carreira, que seguiu de forma itinerante para a Pinacoteca de São Paulo, Palácio das Artes em Belo Horizonte e Mamam em Recife.
Em 2013 foi lançado o segundo livro sobre sua obra, também publicado pela Editora Cosac Naify.
Hoje o artista conta com várias esculturas públicas instaladas no país: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Jardins); Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera); Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz); Praia de Copacabana / Leme, no Rio de Janeiro; Santana do Livramento, Rio Grande do Sul; Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba e Museu do Açude no Rio de Janeiro
Exposições Individuais
2021
Angelo Venosa no projeto Clareira, MAC-USP, São Paulo
Quasi, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro
2019
Penumbra, Galeria Nara Roesler, São Paulo
Catilina, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2018
Penumbra, Museu Vale, Vila Velha
Penumbra, Memorial Vale, Belo Horizonte
2017
Angelo Venosa, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2016
Giusè, Galeria Nara Roesler, São Paulo
Marimbondo, para O Grande Campo, Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro
Ghabaah escultura permanente no Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude, no Rio de Janeiro
2014
Membrana, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro
Angelo Venosa: Panorama, MAMAM Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Recife
Angelo Venosa: Panorama, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2013
Angelo Venosa: Panorama, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
2012
Angelo Venosa: Panorama, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
2009
Turdus, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
Os Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu, Fundação Castro Maya, Rio de Janeiro
2008
Bolsa de Arte, Porto Alegre.
2006
Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
2005
Galeria Marília Razuk. São Paulo.
Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2002
Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2000
Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
1999
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
Início da construção, em Santana do Livramento, fronteira do Brasil com o Uruguai, de O Aleph, labirinto circular de pedra, dentro do projeto "Fronteiras", realizado pelo Itaúcultural.
1998
Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Transferência da escultura pública da praça Mauá [Baleia] para a praia do Leme, no Rio de Janeiro.
1997
Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1994
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1993
45ª Bienal de Veneza.
Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
1991
Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
1990
Instalação de escultura pública na Praça Mauá [Baleia], Rio de Janeiro.
1989
Galeria Sérgio Milliet, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1988
Galeria Montesanti, Rio de Janeiro.
1987
XIX Bienal Internacional de São Paulo.
1986
Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo.
1985
Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Exposições Coletivas
2017
A vastidão dos mapas. Museu Oscar Niemeyer - MON, Curitiba.
Bestiário. Curadoria Raphael Fonseca. Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
Aã, Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, Rio Grande do Sul
2016
Mapas, cartas, guias e portulanos. Curadoria Agnaldo Farias. Sala de Arte Santander, São Paulo.
Do clube para a praça. Curadoria Luísa Duarte. Jacarandá - Villa Aymoré, Rio de Janeiro
Cidade Jacarandá, Cidade das Artes, Rio de Janeiro
Em polvorosa - Um panorama das coleções no MAM. Curadoria Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Rio de Janeiro
2015
Iberê Camargo: Século XXI, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
Releituras da Natureza Morta, Carbono Galeria, São Paulo
2014
O artista e a bola, OCA, São Paulo
Criaturas Imaginárias, Casa do Pontal, Rio de Janeiro
Experimentando Espaços 2, Museu da Casa Brasileira, São Paulo
Edição Especial Prêmio Marcantonio Vilaça, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro
Deslize <Surfe skate>, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
Um Salto no Espaço, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre
Adensamento e expansão, Arte Contemporânea - Acervo CCUFG. Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás. Goiânia.
Inventário da Paixão. Curadoria Marcus Lontra. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
2013
30 × Bienal - Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, Curadoria de Paulo Venâncio Filho, Pavilhão da Bienal, São Paulo.
O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, São Paulo
Brasil Vívido, Sotheby's, New York
Forma e Presença, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
Criaturas imaginárias, Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro, Brasil
2012
Métodos empíricos para a extração (ou construção) de uma forma, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
Espelho refletido. O surrealismo e a arte contemporânea brasileira, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro
From the Margin to the Edge: Brazilian Art and Design in the 21st Century [Da margem ao limiar: Arte e design brasileiros no século XXI], na Sommerset House, Londres
Buzz (Roesler Hotel # 21), Galeria Nara Roesler, São Paulo
Desenho Esquema Esboço Bosquejo Projeto Debuxo ou Desenho como forma de pensamento, Gabinete do Desenho - SMC. São Paulo
Coleção BGA- Brazil Golden Art, MUBE, Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo.
2011
Marco Universal — Meu Meio , SESC - Interlagos, São Paulo
2010
Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
Ponto de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009
Um mundo sem molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo.
Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça noa MAC USP. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça. Tribunal de Contas da União. Brasília.
2008
Geografías (in)visibles. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección Patricia Phelps de Cisneros, Centro Cultural Eduardo León Jimenes, Santiago de los Caballeros, República Dominicana.
Arquivo Geral, curadoria Fernando Cochiarale, Justiça Federal, Rio de Janeiro
2007
Da visualidade ao conceito 80-90: modernos, posmodernos, etc., Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Mono#Cromáticos – Vertentes na arte contemporânea brasileira, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal.
2006
Arquivo Geral, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
Paralela São Paulo 2006. Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
Mam na Oca. Arte brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM-SP, São Paulo.
Sem título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld. MAM-SP, São Paulo.
Leilão Pratos para Arte IX, Museu Lasar Segall, São Paulo.
25 artistas, Mercedes Viegas Galeria de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MARTE - Museo de Arte de El Salvador, San Salvador, El Salvador.
Ciccillo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2005
5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre.
Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MADC - Museo de Arte y
Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica.
O corpo na arte contemporânea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
Coletiva 2005, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.
UniversidArte Acervo, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
2004
Arquivo Geral – Arte contemporânea no Jardim Botânico, Galpão Arquivo Geral, Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
Paralela à 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo.
Onde está você, geração oitenta?, CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
Invenção de Mundos – Coleção Marcantonio Vilaça, Museu Vale do Rio Doce , Vila Velha, Espírito Santo.
Arte Contemporânea no Acervo Municipal, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte, Rio de Janeiro.
Olhar impertinente, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2003
Marcantônio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, MAC USP, São Paulo.
Meus Amigos, Espaço MAM - Villa-Lobos, São Paulo.
2002
Caminhos do contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
4ª ArtecidadeZonaLeste, Grupo Arte/Cidade. SESC São Paulo.
Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-RJ.
Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-SP.
10 Anos Marília Razuk, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo.
Coleção Sattamini: esculturas e objetos, MAC-Niterói.
Fragmentos a seu imã, Espaço Cultural Venâncio, Brasília.
2001
Tempo Inoculado, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
A Trajetória da Luz, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
Jardim de Esculturas, MAM, São Paulo.
Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM-SP, São Paulo.
O espírito de nossa época, MAM-SP, São Paulo.
O espírito de nossa época, MAM-Rio, Rio de Janeiro.
2000
Um oceano inteiro para nadar, Culturgest, Lisboa.
Jardins da Luz, Pinacoteca de São Paulo.
1999
Território expandido, Sesc Pompéia, São Paulo.
1998
Fronteiras, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, Sala Alternativa, Caracas.
O colecionador, MAM, São Paulo.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Belo Horizonte.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Brasília.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Penápolis, São Paulo.
Arte brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, Centro Cultural São Paulo. São Paulo.
Espelho da Bienal, MAC-Niterói.
1997
Artecidade "A cidade e suas histórias", Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
Tridimensionalidade Na Arte Brasileira do Século XX, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
Diversidade da Escultura Contemporânea, Instituto Cultural Itaú, Ministério da Cultura, São Paulo.
Experiências e perspectivas: 12 visões contemporâneas. Museu da Casa dos Contos. Ouro Preto, Minas Gerais.
1996
Venosa Senise, Ateliê Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996. MAM, São Paulo.
Arte contemporânea no MAM. São Paulo.
Arte brasileira contemporânea na coleção João Sattamini. MAC-Niterói.
1995
Anos 80: o palco da diversidade, MAM-Rio, Rio de Janeiro
Anos 80: o palco da diversidade, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo.
1994
Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo.
Pequeños formatos latinoamericanos, Luigi Morozini Gallery, San Juan, Porto Rico.
1993
Brasil Hoy, Galeria Valenzuela e Klenner, Bogotá, Colômbia.
Os pontos cardeais da arte, Casa das Rosas, São Paulo.
Esculturas ao ar livre, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
206; videoinstalação, Magnetoscópio, Companhia Atlantic de Petróleo. São Conrado Fashion Mall, Rio de Janeiro.
Anti Corpo, MAC-RS, Porto Alegre.
A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, MAC-Niterói, Niterói.
1992
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
A Sedução dos Volumes, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Brazilian Contemporary Art, IBAC, Rio de Janeiro.
Escultura 92, 7 Expressões, Espaço RB1, Rio de Janeiro.
Frida, Ivens, Nuno, Venosa. Casa das Rosas, São Paulo.
Galeria Sotavento, Caracas, Venezuela.
Lúcida Lâmina, Galeria GB, Rio de Janeiro.
Polaridades e Perspectivas, Paço das Artes, São Paulo.
A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1991
80/90 Formas Tridimensionais: A Questão Orgânica, Museu Municipal de Arte, Curitiba.
Brasil, la Nueva Generación, Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela.
Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1990
Instalação de escultura pública na Praça Mauá, Rio de Janeiro.
Sala Uno, Roma.
Viva BRASIL Viva, Liljevalchs Konsthall, Stockholm.
1988
10º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Escultura para a Nova Praça Mauá, Galeria do Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1987
Senise/Watson/Venosa, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
Modernidade, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e MAM/São Paulo.
1986
9º Salão Nacional de Artes Plásticas, B. Horizonte.
A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
Nova Escultura, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.
Projeto Arte Brasileira, FUNARTE, Rio de Janeiro.
Sete Décadas de Influência Italiana na Arte Brasileira, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1985
8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Arte/Construção, Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Ateliê da Lapa, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Galeria Subdistrito, Inauguração, São Paulo.
Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
1984
7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Arte Brasileira Atual, Universidade Federal Fluminense, Niterói. (Prêmio Souza Cruz).
1983
Pintura no Metrô, Rio de Janeiro.
Pintura! Pintura!, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.
Fonte: Angelo Venosa, consultado pela última vez em 18 de outubro de 2022.
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Biografia - Itaú Cultural
Um dos poucos artistas egressos da chamada Geração 80 que se dedica ao trabalho escultórico, Angelo Venosa se notabiliza pelo uso de materiais díspares provenientes tanto da natureza quanto do universo industrial. Com essa abordagem estética, o gesto formalizador do artista dialoga intensamente com as questões da organicidade do material.
Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, em 1973. No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), concluindo o curso em 1977. No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage.
Em 1984, faz as primeiras incursões no universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. [...] A passagem para a escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".
As obras realizadas no início dos anos 1980 apresentam uma fusão de materiais, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria (estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a materiais como tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche), e criam formas situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme.
No início dos anos 1990, por sua vez, o artista incorpora à sua obra materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças se tornam menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, "a forma de osso se torna arbitrária, e revela assim a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico".
A manipulação de materiais em camadas para construção de formas passa a ser a tônica de seus trabalhos recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera o interesse pela polarização organização/desorganização ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.
As estruturas tridimensionais de Angelo Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira. Há nelas o contraste evidente entre o que é orgânico e o que é formalização artística. Essa oposição é reforçada em grande medida pela utilização de materiais que se situam na fronteira entre a natureza e a sociedade moderna industrial.
Comentário Crítico
Angelo Venosa é um dos poucos artistas dedicados à escultura egressos da chamada Geração 80. Inicia a carreira artística participando de significativas exposições como Pintura! Pintura! no Rio de Janeiro. Em 1984, faz suas primeiras incursões ao universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. (...) A passagem para escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".
As obras realizadas no período apresentam um amálgama de materiais díspares, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria: estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche etc., criando formas a situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme. As estruturas tridimensionais de Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira.
No início dos anos 1990, o artista incorpora materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais à sua obra, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças tornam-se menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, a "forma de osso se torna arbitrária, e revela a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico"², mantendo o contraste entre organicidade e formalização presente nos trabalhos da década anterior.
A manipulação de materiais em camadas para construção de suas formas passa a ser a tônica de seus trabalhos mais recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera seu interesse pela polarização organização/desorganização, ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.
Críticas
"Espécie de bricolage brutal, inquietante e exaustiva, poderíamos nomear assim, provisoriamente, o processo de trabalho de Angelo Venosa. Na origem está, com certeza, a inviabilidade do design, o conceito de boa forma e de projeto. O resultado aqui contraria acintosamente a idéia mesma de final: as diversas torções reflexivas, os traços patentes da atividade pesada e demorada terminam estranhamente próximos ao arcabouço e ao arremedo. E assim permanecem - começos hipertrofiados, saturados, como se interrompidos pelo esgotamento físico e psíquico do artista na procura e elaboração da Forma atual, esta que vem a ser num agora moderno extenuado, cansado por mais de um século de manobras revolucionárias, desencantado por quase um século de institucionalização maciça. O que torna tudo isso ainda atraente e convincente é a certeza absurda com que o escultor persegue a forma, busca uma estrutura estética, hipotética e esdrúxula que seja, em meio a um ambiente informe porque pobremente uniforme. A arte cumpriria assim a sua promessa perversa desde Baudelaire: descobrir, revelar e explorar as falhas e os lapsos, as ilusões do real e as falácias da razão. E replicar com um poema imponderável mas autêntico e verdadeiro" — Ronaldo Brito (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. O novo tardio. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Subdistrito Comercial de Arte, 1987).
"Nos trabalhos anteriores de Angelo Venosa ainda restou um pouco desse sentimento íntimo e expressivo da natureza. Na opacidade das peças negras, pressentia-se uma interioridade relativamente à vontade com sua configuração externa, um vínculo estreito entre dentro e fora que também propiciava uma espacialidade mais plausível às obras, na medida em que aquele processo de crescimento momentaneamente bloqueado poderia voltar a ganhar o espaço a qualquer instante acolhendo-o e moldando-o generosamente. Se causavam estranheza por sua aparência rude e incomum, por outro lado as simetrias em que se desenrolavam garantiam alguma regularidade àquelas irrupções incontroladas. A afeição arcaica e ancestral das formas não trazia, contudo, a intenção de simples protesto ambientalista, forjando protótipos de uma natureza conciliada consigo mesma ou, ao contrário, traçando testemunhos de uma devastação insana. A relação entre forma e natureza estabelecida por Venosa não é a figuração de um problema surgido em outro âmbito, a tradução visual de questões que lhe são exteriores. Inversamente, a arte é o lugar por excelência da configuração desse tipo de questões - o que já diz muito do seu projeto artístico" — Rodrigo Naves (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. Naturezas mortas. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. Rio de Janeiro: Funarte, 1989).
"A obra de Venosa põe em xeque o conceito costumeiro de mimese. Sua arte não se recusa a imitar a natureza, como a maioria das estéticas desse século, nem reduz a natureza a um sistema de signos, a uma imagem ou a estímulo perceptivo, como as correntes realistas e neofigurativas. A imitação, em Venosa, se dá de dentro para fora, agride o mundo pelas costas. Simulando procedimentos orgânicos, repete a relação de esqueleto e pele, osso e cartilagem, matérias fluidas e coaguladas. Pondo-se não à frente, mas atrás da natureza, como se esta fosse produzida por seu gesto, o artista assume literalmente o papel de criador. É, todavia, um criador que não pode transmitir a vida. Muito pelo contrário, o ato de formalizar imobiliza o processo orgânico numa tensão oca, imóvel. Com isso, a escultura se aproxima à sua matriz pré-histórica: a múmia. O ato de reproduzir, com a quebra de um lobo, engendra uma maldição: o objeto natural resseca, incha, perde função e sentido. Nele permanece apenas o impulso primário, congelado num esforço inútil: a pele retesada, os dentes" — Lorenzo Mammì. (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1994.)
Exposições Individuais
1985 - Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1986 - Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo.
1987 - XIX Bienal Internacional de São Paulo.
1988 - Galeria Montesanti, Rio de Janeiro.
1989 - Galeria Sérgio Milliet, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1990 - Instalação de escultura pública na Praça Mauá [Baleia], Rio de Janeiro.
1991 - Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
1993 - Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
1993 - 45ª Bienal de Veneza.
1994 - Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1994 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
1997 - Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1998 - Transferência da escultura pública da praça Mauá [Baleia] para a praia do Leme, no Rio de Janeiro.
1998 - Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1999 - Início da construção, em Santana do Livramento, fronteira do Brasil com o Uruguai, de O Aleph, labirinto circular de pedra, dentro do projeto "Fronteiras", realizado pelo Itaúcultural.
1999 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
2000 - Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
2002 - Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2005 - Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2005 - Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2006 - Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2008 - Bolsa de Arte, Porto Alegre.
2009 - Os Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu, Fundação Castro Maya, Rio de Janeiro
2009 - Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2009 - Turdus, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
2012 - Angelo Venosa: Panorama, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
2013 - Angelo Venosa: Panorama, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
2014 - Angelo Venosa: Panorama, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2014 - Angelo Venosa: Panorama, MAMAM Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Recife
2014 - Membrana, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro
2016 - Ghabaah escultura permanente no Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude, no Rio de Janeiro
2016 - Marimbondo, para O Grande Campo, Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro
2016 - Giusè, Galeria Nara Roesler, São Paulo
2017 - Angelo Venosa, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2018 - Penumbra, Memorial Vale, Belo Horizonte
2018 - Penumbra, Museu Vale, Vila Velha
2019 - Catilina, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2019 - Penumbra, Galeria Nara Roesler, São Paulo
2021 - Quasi, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro
2021 - Angelo Venosa no projeto Clareira, MAC-USP, São Paulo
Exposições Coletivas
1983 - Pintura no Metrô, Rio de Janeiro.
1983 - Pintura! Pintura!, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.
1984 - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1984 - Arte Brasileira Atual, Universidade Federal Fluminense, Niterói. (Prêmio Souza Cruz).
1985 - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1985 - Arte/Construção, Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1985 - Ateliê da Lapa, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
1985 - Galeria Subdistrito, Inauguração, São Paulo.
1985 - Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
1986 - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas, B. Horizonte.
1986 - A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
1986 - Nova Escultura, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.
1986 - Projeto Arte Brasileira, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1986 - Sete Décadas de Influência Italiana na Arte Brasileira, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1987 - Senise/Watson/Venosa, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
1987 - Modernidade, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e MAM/São Paulo.
1988 - 10º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1988 - Escultura para a Nova Praça Mauá, Galeria do Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1988 - Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1990 - Instalação de escultura pública na Praça Mauá, Rio de Janeiro.
1990 - Sala Uno, Roma.
1990 - Viva BRASIL Viva, Liljevalchs Konsthall, Stockholm.
1991 - 80/90 Formas Tridimensionais: A Questão Orgânica, Museu Municipal de Arte, Curitiba.
1991 - Brasil, la Nueva Generación, Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela.
1991 - Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1992 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
1992 - A Sedução dos Volumes, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
1992 - Brazilian Contemporary Art, IBAC, Rio de Janeiro.
1992 - Escultura 92, 7 Expressões, Espaço RB1, Rio de Janeiro.
1992 - Frida, Ivens, Nuno, Venosa. Casa das Rosas, São Paulo.
1992 - Galeria Sotavento, Caracas, Venezuela.
1992 - Lúcida Lâmina, Galeria GB, Rio de Janeiro.
1992 - Polaridades e Perspectivas, Paço das Artes, São Paulo.
1992 - A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1993 - Brasil Hoy, Galeria Valenzuela e Klenner, Bogotá, Colômbia.
1993 -Os pontos cardeais da arte, Casa das Rosas, São Paulo.
1993 -Esculturas ao ar livre, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1993 -206; videoinstalação, Magnetoscópio, Companhia Atlantic de Petróleo. São Conrado Fashion Mall, Rio de Janeiro.
1993 -Anti Corpo, MAC-RS, Porto Alegre.
1993 -A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, MAC-Niterói, Niterói.
1994 - Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo.
1994 - Pequeños formatos latinoamericanos, Luigi Morozini Gallery, San Juan, Porto Rico.
1995 - Anos 80: o palco da diversidade, MAM-Rio, Rio de Janeiro
1995 - Anos 80: o palco da diversidade, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo.
1996 - Venosa Senise, Ateliê Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1996 - Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996. MAM, São Paulo.
1996 - Arte contemporânea no MAM. São Paulo.
1996 - Arte brasileira contemporânea na coleção João Sattamini. MAC-Niterói.
1997 - Artecidade "A cidade e suas histórias", Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
1997 - Tridimensionalidade Na Arte Brasileira do Século XX, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
1997 - Diversidade da Escultura Contemporânea, Instituto Cultural Itaú, Ministério da Cultura, São Paulo.
1997 - Experiências e perspectivas: 12 visões contemporâneas. Museu da Casa dos Contos. Ouro Preto, Minas Gerais.
1998 - Fronteiras, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
1998 - O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, Sala Alternativa, Caracas.
1998 - O colecionador, MAM, São Paulo.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Belo Horizonte.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Brasília.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Penápolis, São Paulo.
1998 - Arte brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, Centro Cultural São Paulo. São Paulo.
1998 - Espelho da Bienal, MAC-Niterói.
1999 - Território expandido, Sesc Pompéia, São Paulo.
2000 - Um oceano inteiro para nadar, Culturgest, Lisboa.
2000 - Jardins da Luz, Pinacoteca de São Paulo.
2001 - Tempo Inoculado, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
2001 - A Trajetória da Luz, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
2001 - Jardim de Esculturas, MAM, São Paulo.
2001 - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2001 - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM-SP, São Paulo.
2001 - O espírito de nossa época, MAM-SP, São Paulo.
2001 - O espírito de nossa época, MAM-Rio, Rio de Janeiro.
2002 - Caminhos do contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2002 - 4ª ArtecidadeZonaLeste, Grupo Arte/Cidade. SESC São Paulo.
2002 - Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2002 - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-RJ.
2002 - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-SP.
2002 - 10 Anos Marília Razuk, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo.
2002 - Coleção Sattamini: esculturas e objetos, MAC-Niterói.
2002 - Fragmentos a seu imã, Espaço Cultural Venâncio, Brasília.
2003 - Marcantônio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, MAC USP, São Paulo.
2003 - Meus Amigos, Espaço MAM - Villa-Lobos, São Paulo.
2004 - Arquivo Geral – Arte contemporânea no Jardim Botânico, Galpão Arquivo Geral, 2004 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
2004 - Paralela à 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo.
2004 - Onde está você, geração oitenta?, CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
2004 - Invenção de Mundos – Coleção Marcantonio Vilaça, Museu Vale do Rio Doce , Vila Velha, Espírito Santo.
2004 - Arte Contemporânea no Acervo Municipal, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
2004 - 30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte, Rio de Janeiro.
2004 - Olhar impertinente, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2005 - 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre.
2005 - Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MADC - Museo de Arte y
2005 - Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica.
2005 - O corpo na arte contemporânea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
2005 - Coletiva 2005, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.
2005 - UniversidArte Acervo, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
2006 - Arquivo Geral, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
2006 - Paralela São Paulo 2006. Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
2006 - Mam na Oca. Arte brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM-SP, São Paulo.
2006 - Sem título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld. MAM-SP, São Paulo.
2006 - Leilão Pratos para Arte IX, Museu Lasar Segall, São Paulo.
2006 - 25 artistas, Mercedes Viegas Galeria de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
2006 - Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MARTE - Museo de Arte de El Salvador, San Salvador, El Salvador.
2006 - Ciccillo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2007 - Da visualidade ao conceito 80-90: modernos, posmodernos, etc., Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2007 - Mono#Cromáticos – Vertentes na arte contemporânea brasileira, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal.
2008 - Geografías (in)visibles. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección
2008 - Patricia Phelps de Cisneros, Centro Cultural Eduardo León Jimenes, Santiago de los Caballeros, República Dominicana.
2008 - Arquivo Geral, curadoria Fernando Cochiarale, Justiça Federal, Rio de Janeiro
2009 - Um mundo sem molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo.
2009 - Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça noa MAC USP.
2009 - Espaço Cultural Marcantonio Vilaça. Tribunal de Contas da União. Brasília.
2010 - Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
2010 - Ponto de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2011 - Marco Universal — Meu Meio , SESC - Interlagos, São Paulo
2012 - Métodos empíricos para a extração (ou construção) de uma forma, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2012 - Espelho refletido. O surrealismo e a arte contemporânea brasileira, no Centro
2012 - Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro
2012 - From the Margin to the Edge: Brazilian Art and Design in the 21st Century [Da margem ao limiar: Arte e design brasileiros no século XXI], na Sommerset House, Londres
2012 - Buzz (Roesler Hotel # 21), Galeria Nara Roesler, São Paulo
2012 - Desenho Esquema Esboço Bosquejo Projeto Debuxo ou Desenho como forma de pensamento, Gabinete do Desenho - SMC. São Paulo
2012 - Coleção BGA- Brazil Golden Art, MUBE, Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo.
2013 - 30 × Bienal - Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, Curadoria de 2013 - Paulo Venâncio Filho, Pavilhão da Bienal, São Paulo.
2013 - O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia, Museu de Arte
2013 - Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, São Paulo
Brasil Vívido, Sotheby's, New York
2013 - Forma e Presença, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2013 - Criaturas imaginárias, Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro, Brasil
2014 - O artista e a bola, OCA, São Paulo
2014 - Criaturas Imaginárias, Casa do Pontal, Rio de Janeiro
2014 - Experimentando Espaços 2, Museu da Casa Brasileira, São Paulo
2014 - Edição Especial Prêmio Marcantonio Vilaça, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro
2014 - Deslize <Surfe skate>, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
2014 - Um Salto no Espaço, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre
2014 - Adensamento e expansão, Arte Contemporânea - Acervo CCUFG. Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás. Goiânia.
2014 - Inventário da Paixão. Curadoria Marcus Lontra. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
2015 - Iberê Camargo: Século XXI, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
2015 - Releituras da Natureza Morta, Carbono Galeria, São Paulo
2016 - Mapas, cartas, guias e portulanos. Curadoria Agnaldo Farias. Sala de Arte Santander, São Paulo.
2016 - Do clube para a praça. Curadoria Luísa Duarte. Jacarandá - Villa Aymoré, Rio de Janeiro
2016 - Cidade Jacarandá, Cidade das Artes, Rio de Janeiro
2016 - Em polvorosa - Um panorama das coleções no MAM. Curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Rio de Janeiro
2017 - A vastidão dos mapas. Museu Oscar Niemeyer - MON, Curitiba.
2017 - Bestiário. Curadoria Raphael Fonseca. Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
2017 - Aã, Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, Rio Grande do Sul
Fonte: ANGELO Venosa. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Acesso em: 18 de outubro de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Morre, no Rio, o artista plástico Angelo Venosa | CNN Brasil
Aos 68 anos, morreu hoje (17), no Rio de Janeiro, o artista plástico brasileiro de ascendência italiana Angelo Venosa. O escultor sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa com a qual convivia desde 2019. Venosa estava internado em um hospital particular da cidade desde o último sábado (15).
Considerado um dos grandes nomes da chamada Geração 80, Venosa destacava-se, entretanto, pela dedicação à escultura, e não à pintura, principal tendência do grupo.
Angelo Augusto Venosa nasceu no dia 14 de agosto de 1954, na capital paulista, mas mudou-se para o Rio de Janeiro em 1974, onde se formou em desenho industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial. Fez pós-graduação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Participou da Bienal de São Paulo (1987); da mostra Arte Brasileira do Século XX (1987), no Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris; da Bienal de Veneza (1993); e da Bienal do Mercosul (2005).
Em 2012, comemorando 30 anos de carreira, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) dedicou-lhe uma exposição individual que, em seguida, foi levada para a Pinacoteca de São Paulo; o Palácio das Artes, em Belo Horizonte; e o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, no Recife. Em 2013, a Editora Cosac Naify publicou o segundo livro sobre sua obra.
Angelo Venosa tem várias esculturas públicas instaladas no país, em locais como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Jardins), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera), a Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz), a Praia de Copacabana/Leme, no Rio de Janeiro, Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba, e Museu do Açude, no Rio de Janeiro.
Uma das características de Venosa era a criação de peças inovadoras, usando materiais variados. Suas esculturas do início dos anos 1980 associam materiais naturais e produtos industrializados.
A partir do início dos anos 1990, Venosa passou a trabalhar com materiais como mármore, cera, chumbo e dentes de animais, inclusive, o que levou suas obras a lembrarem estruturas anatômicas, como vértebras e ossos.
Sua primeira exposição individual foi em 1985, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio. As últimas mostras individuais ocorreram em 2021, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Fonte: CNN Brasil, "Morre, no Rio, o artista plástico Angelo Venosa", publicado por Agliberto Lima, em 17 de outubro de 2022.
Crédito fotográfico: Daniela Dacorso. Imagem ilustrativa da matéria do portal O Globo, "A técnica e a artesania de Angelo Venosa", escrito por Nani Rubin em 04 de setembro de 2014.
Angelo Augusto Venosa (São Paulo, 14 de agosto de 1954 – Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2022), mais conhecido como Angelo Venosa ou apenas Venosa, foi um escultor brasileiro de ascendência italiana. Estudou na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) e logo depois realizou cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage). O artista é considerado um dos melhores escultores egressos da chamada Geração 80, participou de edições da Bienal Internacional de São Paulo, da Bienal de Veneza e da Bienal do Mercosul, sendo considerado um dos escultores mais importantes do Brasil. Entre 2012 e 2014, foi realizada sua primeira retrospectiva de trinta anos de carreira, passando pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e pelo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.
Biografia - Wikipédia
Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, em 1973.
No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), e concluí o curso em 1977.
No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage).
Entre 2012 e 2014, foi realizada sua primeira retrospectiva de trinta anos de carreira, passando pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e pelo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.
Em maio de 2019, o artista foi diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica).
Venosa faleceu em 17 de outubro de 2022 em decorrência de problemas causados pela doença.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 18 de outubro de 2022.
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Biografia - Site do Artista
Angelo Venosa é natural de São Paulo, onde frequenta a Escola Brasil em 1973. Transfere-se para o Rio de Janeiro, no ano de 1974, onde graduou-se em Desenho Industrial pela ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial).
Nos anos 1980, assiste a cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em 2007 defende a dissertação de mestrado “Da Opacidade”, na pós-graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Surgiu na cena artística brasileira na década de 1980 e é um dos poucos artistas egressos da chamada “Geração 80” dedicados à escultura e não à pintura.
Desde então, lançou as bases de uma trajetória que inclui passagens pela Bienal de São Paulo (1987), Arte Brasileira do Século XX (1987, Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris), Bienal de Veneza (1993), e Bienal do Mercosul (2005).
Em 2012, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM RJ) consagrou-lhe uma exposição individual em comemoração aos 30 anos de carreira, que seguiu de forma itinerante para a Pinacoteca de São Paulo, Palácio das Artes em Belo Horizonte e Mamam em Recife.
Em 2013 foi lançado o segundo livro sobre sua obra, também publicado pela Editora Cosac Naify.
Hoje o artista conta com várias esculturas públicas instaladas no país: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Jardins); Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera); Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz); Praia de Copacabana / Leme, no Rio de Janeiro; Santana do Livramento, Rio Grande do Sul; Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba e Museu do Açude no Rio de Janeiro
Exposições Individuais
2021
Angelo Venosa no projeto Clareira, MAC-USP, São Paulo
Quasi, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro
2019
Penumbra, Galeria Nara Roesler, São Paulo
Catilina, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2018
Penumbra, Museu Vale, Vila Velha
Penumbra, Memorial Vale, Belo Horizonte
2017
Angelo Venosa, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2016
Giusè, Galeria Nara Roesler, São Paulo
Marimbondo, para O Grande Campo, Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro
Ghabaah escultura permanente no Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude, no Rio de Janeiro
2014
Membrana, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro
Angelo Venosa: Panorama, MAMAM Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Recife
Angelo Venosa: Panorama, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2013
Angelo Venosa: Panorama, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
2012
Angelo Venosa: Panorama, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
2009
Turdus, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
Os Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu, Fundação Castro Maya, Rio de Janeiro
2008
Bolsa de Arte, Porto Alegre.
2006
Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
2005
Galeria Marília Razuk. São Paulo.
Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2002
Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2000
Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
1999
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
Início da construção, em Santana do Livramento, fronteira do Brasil com o Uruguai, de O Aleph, labirinto circular de pedra, dentro do projeto "Fronteiras", realizado pelo Itaúcultural.
1998
Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Transferência da escultura pública da praça Mauá [Baleia] para a praia do Leme, no Rio de Janeiro.
1997
Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1994
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1993
45ª Bienal de Veneza.
Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
1991
Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
1990
Instalação de escultura pública na Praça Mauá [Baleia], Rio de Janeiro.
1989
Galeria Sérgio Milliet, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1988
Galeria Montesanti, Rio de Janeiro.
1987
XIX Bienal Internacional de São Paulo.
1986
Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo.
1985
Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Exposições Coletivas
2017
A vastidão dos mapas. Museu Oscar Niemeyer - MON, Curitiba.
Bestiário. Curadoria Raphael Fonseca. Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
Aã, Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, Rio Grande do Sul
2016
Mapas, cartas, guias e portulanos. Curadoria Agnaldo Farias. Sala de Arte Santander, São Paulo.
Do clube para a praça. Curadoria Luísa Duarte. Jacarandá - Villa Aymoré, Rio de Janeiro
Cidade Jacarandá, Cidade das Artes, Rio de Janeiro
Em polvorosa - Um panorama das coleções no MAM. Curadoria Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Rio de Janeiro
2015
Iberê Camargo: Século XXI, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
Releituras da Natureza Morta, Carbono Galeria, São Paulo
2014
O artista e a bola, OCA, São Paulo
Criaturas Imaginárias, Casa do Pontal, Rio de Janeiro
Experimentando Espaços 2, Museu da Casa Brasileira, São Paulo
Edição Especial Prêmio Marcantonio Vilaça, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro
Deslize <Surfe skate>, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
Um Salto no Espaço, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre
Adensamento e expansão, Arte Contemporânea - Acervo CCUFG. Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás. Goiânia.
Inventário da Paixão. Curadoria Marcus Lontra. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
2013
30 × Bienal - Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, Curadoria de Paulo Venâncio Filho, Pavilhão da Bienal, São Paulo.
O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, São Paulo
Brasil Vívido, Sotheby's, New York
Forma e Presença, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
Criaturas imaginárias, Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro, Brasil
2012
Métodos empíricos para a extração (ou construção) de uma forma, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
Espelho refletido. O surrealismo e a arte contemporânea brasileira, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro
From the Margin to the Edge: Brazilian Art and Design in the 21st Century [Da margem ao limiar: Arte e design brasileiros no século XXI], na Sommerset House, Londres
Buzz (Roesler Hotel # 21), Galeria Nara Roesler, São Paulo
Desenho Esquema Esboço Bosquejo Projeto Debuxo ou Desenho como forma de pensamento, Gabinete do Desenho - SMC. São Paulo
Coleção BGA- Brazil Golden Art, MUBE, Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo.
2011
Marco Universal — Meu Meio , SESC - Interlagos, São Paulo
2010
Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
Ponto de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009
Um mundo sem molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo.
Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça noa MAC USP. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça. Tribunal de Contas da União. Brasília.
2008
Geografías (in)visibles. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección Patricia Phelps de Cisneros, Centro Cultural Eduardo León Jimenes, Santiago de los Caballeros, República Dominicana.
Arquivo Geral, curadoria Fernando Cochiarale, Justiça Federal, Rio de Janeiro
2007
Da visualidade ao conceito 80-90: modernos, posmodernos, etc., Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Mono#Cromáticos – Vertentes na arte contemporânea brasileira, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal.
2006
Arquivo Geral, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
Paralela São Paulo 2006. Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
Mam na Oca. Arte brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM-SP, São Paulo.
Sem título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld. MAM-SP, São Paulo.
Leilão Pratos para Arte IX, Museu Lasar Segall, São Paulo.
25 artistas, Mercedes Viegas Galeria de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MARTE - Museo de Arte de El Salvador, San Salvador, El Salvador.
Ciccillo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2005
5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre.
Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MADC - Museo de Arte y
Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica.
O corpo na arte contemporânea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
Coletiva 2005, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.
UniversidArte Acervo, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
2004
Arquivo Geral – Arte contemporânea no Jardim Botânico, Galpão Arquivo Geral, Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
Paralela à 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo.
Onde está você, geração oitenta?, CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
Invenção de Mundos – Coleção Marcantonio Vilaça, Museu Vale do Rio Doce , Vila Velha, Espírito Santo.
Arte Contemporânea no Acervo Municipal, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte, Rio de Janeiro.
Olhar impertinente, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2003
Marcantônio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, MAC USP, São Paulo.
Meus Amigos, Espaço MAM - Villa-Lobos, São Paulo.
2002
Caminhos do contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
4ª ArtecidadeZonaLeste, Grupo Arte/Cidade. SESC São Paulo.
Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-RJ.
Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-SP.
10 Anos Marília Razuk, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo.
Coleção Sattamini: esculturas e objetos, MAC-Niterói.
Fragmentos a seu imã, Espaço Cultural Venâncio, Brasília.
2001
Tempo Inoculado, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
A Trajetória da Luz, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
Jardim de Esculturas, MAM, São Paulo.
Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM-SP, São Paulo.
O espírito de nossa época, MAM-SP, São Paulo.
O espírito de nossa época, MAM-Rio, Rio de Janeiro.
2000
Um oceano inteiro para nadar, Culturgest, Lisboa.
Jardins da Luz, Pinacoteca de São Paulo.
1999
Território expandido, Sesc Pompéia, São Paulo.
1998
Fronteiras, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, Sala Alternativa, Caracas.
O colecionador, MAM, São Paulo.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Belo Horizonte.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Brasília.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Penápolis, São Paulo.
Arte brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, Centro Cultural São Paulo. São Paulo.
Espelho da Bienal, MAC-Niterói.
1997
Artecidade "A cidade e suas histórias", Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
Tridimensionalidade Na Arte Brasileira do Século XX, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
Diversidade da Escultura Contemporânea, Instituto Cultural Itaú, Ministério da Cultura, São Paulo.
Experiências e perspectivas: 12 visões contemporâneas. Museu da Casa dos Contos. Ouro Preto, Minas Gerais.
1996
Venosa Senise, Ateliê Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996. MAM, São Paulo.
Arte contemporânea no MAM. São Paulo.
Arte brasileira contemporânea na coleção João Sattamini. MAC-Niterói.
1995
Anos 80: o palco da diversidade, MAM-Rio, Rio de Janeiro
Anos 80: o palco da diversidade, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo.
1994
Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo.
Pequeños formatos latinoamericanos, Luigi Morozini Gallery, San Juan, Porto Rico.
1993
Brasil Hoy, Galeria Valenzuela e Klenner, Bogotá, Colômbia.
Os pontos cardeais da arte, Casa das Rosas, São Paulo.
Esculturas ao ar livre, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
206; videoinstalação, Magnetoscópio, Companhia Atlantic de Petróleo. São Conrado Fashion Mall, Rio de Janeiro.
Anti Corpo, MAC-RS, Porto Alegre.
A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, MAC-Niterói, Niterói.
1992
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
A Sedução dos Volumes, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Brazilian Contemporary Art, IBAC, Rio de Janeiro.
Escultura 92, 7 Expressões, Espaço RB1, Rio de Janeiro.
Frida, Ivens, Nuno, Venosa. Casa das Rosas, São Paulo.
Galeria Sotavento, Caracas, Venezuela.
Lúcida Lâmina, Galeria GB, Rio de Janeiro.
Polaridades e Perspectivas, Paço das Artes, São Paulo.
A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1991
80/90 Formas Tridimensionais: A Questão Orgânica, Museu Municipal de Arte, Curitiba.
Brasil, la Nueva Generación, Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela.
Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1990
Instalação de escultura pública na Praça Mauá, Rio de Janeiro.
Sala Uno, Roma.
Viva BRASIL Viva, Liljevalchs Konsthall, Stockholm.
1988
10º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Escultura para a Nova Praça Mauá, Galeria do Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1987
Senise/Watson/Venosa, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
Modernidade, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e MAM/São Paulo.
1986
9º Salão Nacional de Artes Plásticas, B. Horizonte.
A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
Nova Escultura, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.
Projeto Arte Brasileira, FUNARTE, Rio de Janeiro.
Sete Décadas de Influência Italiana na Arte Brasileira, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1985
8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Arte/Construção, Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Ateliê da Lapa, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Galeria Subdistrito, Inauguração, São Paulo.
Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
1984
7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Arte Brasileira Atual, Universidade Federal Fluminense, Niterói. (Prêmio Souza Cruz).
1983
Pintura no Metrô, Rio de Janeiro.
Pintura! Pintura!, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.
Fonte: Angelo Venosa, consultado pela última vez em 18 de outubro de 2022.
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Biografia - Itaú Cultural
Um dos poucos artistas egressos da chamada Geração 80 que se dedica ao trabalho escultórico, Angelo Venosa se notabiliza pelo uso de materiais díspares provenientes tanto da natureza quanto do universo industrial. Com essa abordagem estética, o gesto formalizador do artista dialoga intensamente com as questões da organicidade do material.
Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, em 1973. No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), concluindo o curso em 1977. No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage.
Em 1984, faz as primeiras incursões no universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. [...] A passagem para a escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".
As obras realizadas no início dos anos 1980 apresentam uma fusão de materiais, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria (estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a materiais como tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche), e criam formas situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme.
No início dos anos 1990, por sua vez, o artista incorpora à sua obra materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças se tornam menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, "a forma de osso se torna arbitrária, e revela assim a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico".
A manipulação de materiais em camadas para construção de formas passa a ser a tônica de seus trabalhos recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera o interesse pela polarização organização/desorganização ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.
As estruturas tridimensionais de Angelo Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira. Há nelas o contraste evidente entre o que é orgânico e o que é formalização artística. Essa oposição é reforçada em grande medida pela utilização de materiais que se situam na fronteira entre a natureza e a sociedade moderna industrial.
Comentário Crítico
Angelo Venosa é um dos poucos artistas dedicados à escultura egressos da chamada Geração 80. Inicia a carreira artística participando de significativas exposições como Pintura! Pintura! no Rio de Janeiro. Em 1984, faz suas primeiras incursões ao universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. (...) A passagem para escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".
As obras realizadas no período apresentam um amálgama de materiais díspares, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria: estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche etc., criando formas a situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme. As estruturas tridimensionais de Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira.
No início dos anos 1990, o artista incorpora materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais à sua obra, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças tornam-se menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, a "forma de osso se torna arbitrária, e revela a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico"², mantendo o contraste entre organicidade e formalização presente nos trabalhos da década anterior.
A manipulação de materiais em camadas para construção de suas formas passa a ser a tônica de seus trabalhos mais recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera seu interesse pela polarização organização/desorganização, ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.
Críticas
"Espécie de bricolage brutal, inquietante e exaustiva, poderíamos nomear assim, provisoriamente, o processo de trabalho de Angelo Venosa. Na origem está, com certeza, a inviabilidade do design, o conceito de boa forma e de projeto. O resultado aqui contraria acintosamente a idéia mesma de final: as diversas torções reflexivas, os traços patentes da atividade pesada e demorada terminam estranhamente próximos ao arcabouço e ao arremedo. E assim permanecem - começos hipertrofiados, saturados, como se interrompidos pelo esgotamento físico e psíquico do artista na procura e elaboração da Forma atual, esta que vem a ser num agora moderno extenuado, cansado por mais de um século de manobras revolucionárias, desencantado por quase um século de institucionalização maciça. O que torna tudo isso ainda atraente e convincente é a certeza absurda com que o escultor persegue a forma, busca uma estrutura estética, hipotética e esdrúxula que seja, em meio a um ambiente informe porque pobremente uniforme. A arte cumpriria assim a sua promessa perversa desde Baudelaire: descobrir, revelar e explorar as falhas e os lapsos, as ilusões do real e as falácias da razão. E replicar com um poema imponderável mas autêntico e verdadeiro" — Ronaldo Brito (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. O novo tardio. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Subdistrito Comercial de Arte, 1987).
"Nos trabalhos anteriores de Angelo Venosa ainda restou um pouco desse sentimento íntimo e expressivo da natureza. Na opacidade das peças negras, pressentia-se uma interioridade relativamente à vontade com sua configuração externa, um vínculo estreito entre dentro e fora que também propiciava uma espacialidade mais plausível às obras, na medida em que aquele processo de crescimento momentaneamente bloqueado poderia voltar a ganhar o espaço a qualquer instante acolhendo-o e moldando-o generosamente. Se causavam estranheza por sua aparência rude e incomum, por outro lado as simetrias em que se desenrolavam garantiam alguma regularidade àquelas irrupções incontroladas. A afeição arcaica e ancestral das formas não trazia, contudo, a intenção de simples protesto ambientalista, forjando protótipos de uma natureza conciliada consigo mesma ou, ao contrário, traçando testemunhos de uma devastação insana. A relação entre forma e natureza estabelecida por Venosa não é a figuração de um problema surgido em outro âmbito, a tradução visual de questões que lhe são exteriores. Inversamente, a arte é o lugar por excelência da configuração desse tipo de questões - o que já diz muito do seu projeto artístico" — Rodrigo Naves (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. Naturezas mortas. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. Rio de Janeiro: Funarte, 1989).
"A obra de Venosa põe em xeque o conceito costumeiro de mimese. Sua arte não se recusa a imitar a natureza, como a maioria das estéticas desse século, nem reduz a natureza a um sistema de signos, a uma imagem ou a estímulo perceptivo, como as correntes realistas e neofigurativas. A imitação, em Venosa, se dá de dentro para fora, agride o mundo pelas costas. Simulando procedimentos orgânicos, repete a relação de esqueleto e pele, osso e cartilagem, matérias fluidas e coaguladas. Pondo-se não à frente, mas atrás da natureza, como se esta fosse produzida por seu gesto, o artista assume literalmente o papel de criador. É, todavia, um criador que não pode transmitir a vida. Muito pelo contrário, o ato de formalizar imobiliza o processo orgânico numa tensão oca, imóvel. Com isso, a escultura se aproxima à sua matriz pré-histórica: a múmia. O ato de reproduzir, com a quebra de um lobo, engendra uma maldição: o objeto natural resseca, incha, perde função e sentido. Nele permanece apenas o impulso primário, congelado num esforço inútil: a pele retesada, os dentes" — Lorenzo Mammì. (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1994.)
Exposições Individuais
1985 - Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1986 - Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo.
1987 - XIX Bienal Internacional de São Paulo.
1988 - Galeria Montesanti, Rio de Janeiro.
1989 - Galeria Sérgio Milliet, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1990 - Instalação de escultura pública na Praça Mauá [Baleia], Rio de Janeiro.
1991 - Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
1993 - Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
1993 - 45ª Bienal de Veneza.
1994 - Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1994 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
1997 - Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1998 - Transferência da escultura pública da praça Mauá [Baleia] para a praia do Leme, no Rio de Janeiro.
1998 - Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1999 - Início da construção, em Santana do Livramento, fronteira do Brasil com o Uruguai, de O Aleph, labirinto circular de pedra, dentro do projeto "Fronteiras", realizado pelo Itaúcultural.
1999 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
2000 - Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
2002 - Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2005 - Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2005 - Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2006 - Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2008 - Bolsa de Arte, Porto Alegre.
2009 - Os Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu, Fundação Castro Maya, Rio de Janeiro
2009 - Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2009 - Turdus, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
2012 - Angelo Venosa: Panorama, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
2013 - Angelo Venosa: Panorama, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
2014 - Angelo Venosa: Panorama, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2014 - Angelo Venosa: Panorama, MAMAM Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Recife
2014 - Membrana, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro
2016 - Ghabaah escultura permanente no Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude, no Rio de Janeiro
2016 - Marimbondo, para O Grande Campo, Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro
2016 - Giusè, Galeria Nara Roesler, São Paulo
2017 - Angelo Venosa, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2018 - Penumbra, Memorial Vale, Belo Horizonte
2018 - Penumbra, Museu Vale, Vila Velha
2019 - Catilina, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2019 - Penumbra, Galeria Nara Roesler, São Paulo
2021 - Quasi, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro
2021 - Angelo Venosa no projeto Clareira, MAC-USP, São Paulo
Exposições Coletivas
1983 - Pintura no Metrô, Rio de Janeiro.
1983 - Pintura! Pintura!, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.
1984 - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1984 - Arte Brasileira Atual, Universidade Federal Fluminense, Niterói. (Prêmio Souza Cruz).
1985 - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1985 - Arte/Construção, Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1985 - Ateliê da Lapa, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
1985 - Galeria Subdistrito, Inauguração, São Paulo.
1985 - Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
1986 - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas, B. Horizonte.
1986 - A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
1986 - Nova Escultura, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.
1986 - Projeto Arte Brasileira, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1986 - Sete Décadas de Influência Italiana na Arte Brasileira, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1987 - Senise/Watson/Venosa, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
1987 - Modernidade, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e MAM/São Paulo.
1988 - 10º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1988 - Escultura para a Nova Praça Mauá, Galeria do Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1988 - Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1990 - Instalação de escultura pública na Praça Mauá, Rio de Janeiro.
1990 - Sala Uno, Roma.
1990 - Viva BRASIL Viva, Liljevalchs Konsthall, Stockholm.
1991 - 80/90 Formas Tridimensionais: A Questão Orgânica, Museu Municipal de Arte, Curitiba.
1991 - Brasil, la Nueva Generación, Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela.
1991 - Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1992 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
1992 - A Sedução dos Volumes, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
1992 - Brazilian Contemporary Art, IBAC, Rio de Janeiro.
1992 - Escultura 92, 7 Expressões, Espaço RB1, Rio de Janeiro.
1992 - Frida, Ivens, Nuno, Venosa. Casa das Rosas, São Paulo.
1992 - Galeria Sotavento, Caracas, Venezuela.
1992 - Lúcida Lâmina, Galeria GB, Rio de Janeiro.
1992 - Polaridades e Perspectivas, Paço das Artes, São Paulo.
1992 - A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1993 - Brasil Hoy, Galeria Valenzuela e Klenner, Bogotá, Colômbia.
1993 -Os pontos cardeais da arte, Casa das Rosas, São Paulo.
1993 -Esculturas ao ar livre, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1993 -206; videoinstalação, Magnetoscópio, Companhia Atlantic de Petróleo. São Conrado Fashion Mall, Rio de Janeiro.
1993 -Anti Corpo, MAC-RS, Porto Alegre.
1993 -A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, MAC-Niterói, Niterói.
1994 - Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo.
1994 - Pequeños formatos latinoamericanos, Luigi Morozini Gallery, San Juan, Porto Rico.
1995 - Anos 80: o palco da diversidade, MAM-Rio, Rio de Janeiro
1995 - Anos 80: o palco da diversidade, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo.
1996 - Venosa Senise, Ateliê Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1996 - Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996. MAM, São Paulo.
1996 - Arte contemporânea no MAM. São Paulo.
1996 - Arte brasileira contemporânea na coleção João Sattamini. MAC-Niterói.
1997 - Artecidade "A cidade e suas histórias", Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
1997 - Tridimensionalidade Na Arte Brasileira do Século XX, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
1997 - Diversidade da Escultura Contemporânea, Instituto Cultural Itaú, Ministério da Cultura, São Paulo.
1997 - Experiências e perspectivas: 12 visões contemporâneas. Museu da Casa dos Contos. Ouro Preto, Minas Gerais.
1998 - Fronteiras, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
1998 - O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, Sala Alternativa, Caracas.
1998 - O colecionador, MAM, São Paulo.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Belo Horizonte.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Brasília.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Penápolis, São Paulo.
1998 - Arte brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, Centro Cultural São Paulo. São Paulo.
1998 - Espelho da Bienal, MAC-Niterói.
1999 - Território expandido, Sesc Pompéia, São Paulo.
2000 - Um oceano inteiro para nadar, Culturgest, Lisboa.
2000 - Jardins da Luz, Pinacoteca de São Paulo.
2001 - Tempo Inoculado, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
2001 - A Trajetória da Luz, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
2001 - Jardim de Esculturas, MAM, São Paulo.
2001 - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2001 - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM-SP, São Paulo.
2001 - O espírito de nossa época, MAM-SP, São Paulo.
2001 - O espírito de nossa época, MAM-Rio, Rio de Janeiro.
2002 - Caminhos do contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2002 - 4ª ArtecidadeZonaLeste, Grupo Arte/Cidade. SESC São Paulo.
2002 - Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2002 - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-RJ.
2002 - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-SP.
2002 - 10 Anos Marília Razuk, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo.
2002 - Coleção Sattamini: esculturas e objetos, MAC-Niterói.
2002 - Fragmentos a seu imã, Espaço Cultural Venâncio, Brasília.
2003 - Marcantônio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, MAC USP, São Paulo.
2003 - Meus Amigos, Espaço MAM - Villa-Lobos, São Paulo.
2004 - Arquivo Geral – Arte contemporânea no Jardim Botânico, Galpão Arquivo Geral, 2004 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
2004 - Paralela à 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo.
2004 - Onde está você, geração oitenta?, CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
2004 - Invenção de Mundos – Coleção Marcantonio Vilaça, Museu Vale do Rio Doce , Vila Velha, Espírito Santo.
2004 - Arte Contemporânea no Acervo Municipal, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
2004 - 30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte, Rio de Janeiro.
2004 - Olhar impertinente, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2005 - 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre.
2005 - Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MADC - Museo de Arte y
2005 - Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica.
2005 - O corpo na arte contemporânea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
2005 - Coletiva 2005, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.
2005 - UniversidArte Acervo, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
2006 - Arquivo Geral, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
2006 - Paralela São Paulo 2006. Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
2006 - Mam na Oca. Arte brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM-SP, São Paulo.
2006 - Sem título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld. MAM-SP, São Paulo.
2006 - Leilão Pratos para Arte IX, Museu Lasar Segall, São Paulo.
2006 - 25 artistas, Mercedes Viegas Galeria de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
2006 - Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MARTE - Museo de Arte de El Salvador, San Salvador, El Salvador.
2006 - Ciccillo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2007 - Da visualidade ao conceito 80-90: modernos, posmodernos, etc., Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2007 - Mono#Cromáticos – Vertentes na arte contemporânea brasileira, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal.
2008 - Geografías (in)visibles. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección
2008 - Patricia Phelps de Cisneros, Centro Cultural Eduardo León Jimenes, Santiago de los Caballeros, República Dominicana.
2008 - Arquivo Geral, curadoria Fernando Cochiarale, Justiça Federal, Rio de Janeiro
2009 - Um mundo sem molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo.
2009 - Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça noa MAC USP.
2009 - Espaço Cultural Marcantonio Vilaça. Tribunal de Contas da União. Brasília.
2010 - Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
2010 - Ponto de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2011 - Marco Universal — Meu Meio , SESC - Interlagos, São Paulo
2012 - Métodos empíricos para a extração (ou construção) de uma forma, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2012 - Espelho refletido. O surrealismo e a arte contemporânea brasileira, no Centro
2012 - Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro
2012 - From the Margin to the Edge: Brazilian Art and Design in the 21st Century [Da margem ao limiar: Arte e design brasileiros no século XXI], na Sommerset House, Londres
2012 - Buzz (Roesler Hotel # 21), Galeria Nara Roesler, São Paulo
2012 - Desenho Esquema Esboço Bosquejo Projeto Debuxo ou Desenho como forma de pensamento, Gabinete do Desenho - SMC. São Paulo
2012 - Coleção BGA- Brazil Golden Art, MUBE, Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo.
2013 - 30 × Bienal - Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, Curadoria de 2013 - Paulo Venâncio Filho, Pavilhão da Bienal, São Paulo.
2013 - O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia, Museu de Arte
2013 - Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, São Paulo
Brasil Vívido, Sotheby's, New York
2013 - Forma e Presença, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2013 - Criaturas imaginárias, Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro, Brasil
2014 - O artista e a bola, OCA, São Paulo
2014 - Criaturas Imaginárias, Casa do Pontal, Rio de Janeiro
2014 - Experimentando Espaços 2, Museu da Casa Brasileira, São Paulo
2014 - Edição Especial Prêmio Marcantonio Vilaça, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro
2014 - Deslize <Surfe skate>, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
2014 - Um Salto no Espaço, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre
2014 - Adensamento e expansão, Arte Contemporânea - Acervo CCUFG. Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás. Goiânia.
2014 - Inventário da Paixão. Curadoria Marcus Lontra. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
2015 - Iberê Camargo: Século XXI, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
2015 - Releituras da Natureza Morta, Carbono Galeria, São Paulo
2016 - Mapas, cartas, guias e portulanos. Curadoria Agnaldo Farias. Sala de Arte Santander, São Paulo.
2016 - Do clube para a praça. Curadoria Luísa Duarte. Jacarandá - Villa Aymoré, Rio de Janeiro
2016 - Cidade Jacarandá, Cidade das Artes, Rio de Janeiro
2016 - Em polvorosa - Um panorama das coleções no MAM. Curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Rio de Janeiro
2017 - A vastidão dos mapas. Museu Oscar Niemeyer - MON, Curitiba.
2017 - Bestiário. Curadoria Raphael Fonseca. Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
2017 - Aã, Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, Rio Grande do Sul
Fonte: ANGELO Venosa. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Acesso em: 18 de outubro de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Morre, no Rio, o artista plástico Angelo Venosa | CNN Brasil
Aos 68 anos, morreu hoje (17), no Rio de Janeiro, o artista plástico brasileiro de ascendência italiana Angelo Venosa. O escultor sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa com a qual convivia desde 2019. Venosa estava internado em um hospital particular da cidade desde o último sábado (15).
Considerado um dos grandes nomes da chamada Geração 80, Venosa destacava-se, entretanto, pela dedicação à escultura, e não à pintura, principal tendência do grupo.
Angelo Augusto Venosa nasceu no dia 14 de agosto de 1954, na capital paulista, mas mudou-se para o Rio de Janeiro em 1974, onde se formou em desenho industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial. Fez pós-graduação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Participou da Bienal de São Paulo (1987); da mostra Arte Brasileira do Século XX (1987), no Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris; da Bienal de Veneza (1993); e da Bienal do Mercosul (2005).
Em 2012, comemorando 30 anos de carreira, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) dedicou-lhe uma exposição individual que, em seguida, foi levada para a Pinacoteca de São Paulo; o Palácio das Artes, em Belo Horizonte; e o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, no Recife. Em 2013, a Editora Cosac Naify publicou o segundo livro sobre sua obra.
Angelo Venosa tem várias esculturas públicas instaladas no país, em locais como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Jardins), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera), a Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz), a Praia de Copacabana/Leme, no Rio de Janeiro, Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba, e Museu do Açude, no Rio de Janeiro.
Uma das características de Venosa era a criação de peças inovadoras, usando materiais variados. Suas esculturas do início dos anos 1980 associam materiais naturais e produtos industrializados.
A partir do início dos anos 1990, Venosa passou a trabalhar com materiais como mármore, cera, chumbo e dentes de animais, inclusive, o que levou suas obras a lembrarem estruturas anatômicas, como vértebras e ossos.
Sua primeira exposição individual foi em 1985, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio. As últimas mostras individuais ocorreram em 2021, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Fonte: CNN Brasil, "Morre, no Rio, o artista plástico Angelo Venosa", publicado por Agliberto Lima, em 17 de outubro de 2022.
Crédito fotográfico: Daniela Dacorso. Imagem ilustrativa da matéria do portal O Globo, "A técnica e a artesania de Angelo Venosa", escrito por Nani Rubin em 04 de setembro de 2014.
Angelo Augusto Venosa (São Paulo, 14 de agosto de 1954 – Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2022), mais conhecido como Angelo Venosa ou apenas Venosa, foi um escultor brasileiro de ascendência italiana. Estudou na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) e logo depois realizou cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage). O artista é considerado um dos melhores escultores egressos da chamada Geração 80, participou de edições da Bienal Internacional de São Paulo, da Bienal de Veneza e da Bienal do Mercosul, sendo considerado um dos escultores mais importantes do Brasil. Entre 2012 e 2014, foi realizada sua primeira retrospectiva de trinta anos de carreira, passando pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e pelo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.
Biografia - Wikipédia
Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, em 1973.
No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), e concluí o curso em 1977.
No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage).
Entre 2012 e 2014, foi realizada sua primeira retrospectiva de trinta anos de carreira, passando pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e pelo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.
Em maio de 2019, o artista foi diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica).
Venosa faleceu em 17 de outubro de 2022 em decorrência de problemas causados pela doença.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 18 de outubro de 2022.
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Biografia - Site do Artista
Angelo Venosa é natural de São Paulo, onde frequenta a Escola Brasil em 1973. Transfere-se para o Rio de Janeiro, no ano de 1974, onde graduou-se em Desenho Industrial pela ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial).
Nos anos 1980, assiste a cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em 2007 defende a dissertação de mestrado “Da Opacidade”, na pós-graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Surgiu na cena artística brasileira na década de 1980 e é um dos poucos artistas egressos da chamada “Geração 80” dedicados à escultura e não à pintura.
Desde então, lançou as bases de uma trajetória que inclui passagens pela Bienal de São Paulo (1987), Arte Brasileira do Século XX (1987, Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris), Bienal de Veneza (1993), e Bienal do Mercosul (2005).
Em 2012, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM RJ) consagrou-lhe uma exposição individual em comemoração aos 30 anos de carreira, que seguiu de forma itinerante para a Pinacoteca de São Paulo, Palácio das Artes em Belo Horizonte e Mamam em Recife.
Em 2013 foi lançado o segundo livro sobre sua obra, também publicado pela Editora Cosac Naify.
Hoje o artista conta com várias esculturas públicas instaladas no país: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Jardins); Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera); Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz); Praia de Copacabana / Leme, no Rio de Janeiro; Santana do Livramento, Rio Grande do Sul; Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba e Museu do Açude no Rio de Janeiro
Exposições Individuais
2021
Angelo Venosa no projeto Clareira, MAC-USP, São Paulo
Quasi, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro
2019
Penumbra, Galeria Nara Roesler, São Paulo
Catilina, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2018
Penumbra, Museu Vale, Vila Velha
Penumbra, Memorial Vale, Belo Horizonte
2017
Angelo Venosa, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2016
Giusè, Galeria Nara Roesler, São Paulo
Marimbondo, para O Grande Campo, Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro
Ghabaah escultura permanente no Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude, no Rio de Janeiro
2014
Membrana, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro
Angelo Venosa: Panorama, MAMAM Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Recife
Angelo Venosa: Panorama, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2013
Angelo Venosa: Panorama, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
2012
Angelo Venosa: Panorama, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
2009
Turdus, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
Os Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu, Fundação Castro Maya, Rio de Janeiro
2008
Bolsa de Arte, Porto Alegre.
2006
Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
2005
Galeria Marília Razuk. São Paulo.
Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2002
Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2000
Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
1999
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
Início da construção, em Santana do Livramento, fronteira do Brasil com o Uruguai, de O Aleph, labirinto circular de pedra, dentro do projeto "Fronteiras", realizado pelo Itaúcultural.
1998
Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Transferência da escultura pública da praça Mauá [Baleia] para a praia do Leme, no Rio de Janeiro.
1997
Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1994
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1993
45ª Bienal de Veneza.
Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
1991
Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
1990
Instalação de escultura pública na Praça Mauá [Baleia], Rio de Janeiro.
1989
Galeria Sérgio Milliet, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1988
Galeria Montesanti, Rio de Janeiro.
1987
XIX Bienal Internacional de São Paulo.
1986
Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo.
1985
Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Exposições Coletivas
2017
A vastidão dos mapas. Museu Oscar Niemeyer - MON, Curitiba.
Bestiário. Curadoria Raphael Fonseca. Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
Aã, Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, Rio Grande do Sul
2016
Mapas, cartas, guias e portulanos. Curadoria Agnaldo Farias. Sala de Arte Santander, São Paulo.
Do clube para a praça. Curadoria Luísa Duarte. Jacarandá - Villa Aymoré, Rio de Janeiro
Cidade Jacarandá, Cidade das Artes, Rio de Janeiro
Em polvorosa - Um panorama das coleções no MAM. Curadoria Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Rio de Janeiro
2015
Iberê Camargo: Século XXI, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
Releituras da Natureza Morta, Carbono Galeria, São Paulo
2014
O artista e a bola, OCA, São Paulo
Criaturas Imaginárias, Casa do Pontal, Rio de Janeiro
Experimentando Espaços 2, Museu da Casa Brasileira, São Paulo
Edição Especial Prêmio Marcantonio Vilaça, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro
Deslize <Surfe skate>, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
Um Salto no Espaço, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre
Adensamento e expansão, Arte Contemporânea - Acervo CCUFG. Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás. Goiânia.
Inventário da Paixão. Curadoria Marcus Lontra. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
2013
30 × Bienal - Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, Curadoria de Paulo Venâncio Filho, Pavilhão da Bienal, São Paulo.
O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, São Paulo
Brasil Vívido, Sotheby's, New York
Forma e Presença, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
Criaturas imaginárias, Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro, Brasil
2012
Métodos empíricos para a extração (ou construção) de uma forma, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
Espelho refletido. O surrealismo e a arte contemporânea brasileira, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro
From the Margin to the Edge: Brazilian Art and Design in the 21st Century [Da margem ao limiar: Arte e design brasileiros no século XXI], na Sommerset House, Londres
Buzz (Roesler Hotel # 21), Galeria Nara Roesler, São Paulo
Desenho Esquema Esboço Bosquejo Projeto Debuxo ou Desenho como forma de pensamento, Gabinete do Desenho - SMC. São Paulo
Coleção BGA- Brazil Golden Art, MUBE, Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo.
2011
Marco Universal — Meu Meio , SESC - Interlagos, São Paulo
2010
Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
Ponto de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009
Um mundo sem molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo.
Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça noa MAC USP. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça. Tribunal de Contas da União. Brasília.
2008
Geografías (in)visibles. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección Patricia Phelps de Cisneros, Centro Cultural Eduardo León Jimenes, Santiago de los Caballeros, República Dominicana.
Arquivo Geral, curadoria Fernando Cochiarale, Justiça Federal, Rio de Janeiro
2007
Da visualidade ao conceito 80-90: modernos, posmodernos, etc., Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Mono#Cromáticos – Vertentes na arte contemporânea brasileira, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal.
2006
Arquivo Geral, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
Paralela São Paulo 2006. Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
Mam na Oca. Arte brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM-SP, São Paulo.
Sem título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld. MAM-SP, São Paulo.
Leilão Pratos para Arte IX, Museu Lasar Segall, São Paulo.
25 artistas, Mercedes Viegas Galeria de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MARTE - Museo de Arte de El Salvador, San Salvador, El Salvador.
Ciccillo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2005
5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre.
Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MADC - Museo de Arte y
Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica.
O corpo na arte contemporânea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
Coletiva 2005, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.
UniversidArte Acervo, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
2004
Arquivo Geral – Arte contemporânea no Jardim Botânico, Galpão Arquivo Geral, Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
Paralela à 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo.
Onde está você, geração oitenta?, CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
Invenção de Mundos – Coleção Marcantonio Vilaça, Museu Vale do Rio Doce , Vila Velha, Espírito Santo.
Arte Contemporânea no Acervo Municipal, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte, Rio de Janeiro.
Olhar impertinente, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2003
Marcantônio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, MAC USP, São Paulo.
Meus Amigos, Espaço MAM - Villa-Lobos, São Paulo.
2002
Caminhos do contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
4ª ArtecidadeZonaLeste, Grupo Arte/Cidade. SESC São Paulo.
Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-RJ.
Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-SP.
10 Anos Marília Razuk, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo.
Coleção Sattamini: esculturas e objetos, MAC-Niterói.
Fragmentos a seu imã, Espaço Cultural Venâncio, Brasília.
2001
Tempo Inoculado, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
A Trajetória da Luz, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
Jardim de Esculturas, MAM, São Paulo.
Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM-SP, São Paulo.
O espírito de nossa época, MAM-SP, São Paulo.
O espírito de nossa época, MAM-Rio, Rio de Janeiro.
2000
Um oceano inteiro para nadar, Culturgest, Lisboa.
Jardins da Luz, Pinacoteca de São Paulo.
1999
Território expandido, Sesc Pompéia, São Paulo.
1998
Fronteiras, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, Sala Alternativa, Caracas.
O colecionador, MAM, São Paulo.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Belo Horizonte.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Brasília.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Penápolis, São Paulo.
Arte brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, Centro Cultural São Paulo. São Paulo.
Espelho da Bienal, MAC-Niterói.
1997
Artecidade "A cidade e suas histórias", Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
Tridimensionalidade Na Arte Brasileira do Século XX, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
Diversidade da Escultura Contemporânea, Instituto Cultural Itaú, Ministério da Cultura, São Paulo.
Experiências e perspectivas: 12 visões contemporâneas. Museu da Casa dos Contos. Ouro Preto, Minas Gerais.
1996
Venosa Senise, Ateliê Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996. MAM, São Paulo.
Arte contemporânea no MAM. São Paulo.
Arte brasileira contemporânea na coleção João Sattamini. MAC-Niterói.
1995
Anos 80: o palco da diversidade, MAM-Rio, Rio de Janeiro
Anos 80: o palco da diversidade, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo.
1994
Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo.
Pequeños formatos latinoamericanos, Luigi Morozini Gallery, San Juan, Porto Rico.
1993
Brasil Hoy, Galeria Valenzuela e Klenner, Bogotá, Colômbia.
Os pontos cardeais da arte, Casa das Rosas, São Paulo.
Esculturas ao ar livre, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
206; videoinstalação, Magnetoscópio, Companhia Atlantic de Petróleo. São Conrado Fashion Mall, Rio de Janeiro.
Anti Corpo, MAC-RS, Porto Alegre.
A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, MAC-Niterói, Niterói.
1992
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
A Sedução dos Volumes, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Brazilian Contemporary Art, IBAC, Rio de Janeiro.
Escultura 92, 7 Expressões, Espaço RB1, Rio de Janeiro.
Frida, Ivens, Nuno, Venosa. Casa das Rosas, São Paulo.
Galeria Sotavento, Caracas, Venezuela.
Lúcida Lâmina, Galeria GB, Rio de Janeiro.
Polaridades e Perspectivas, Paço das Artes, São Paulo.
A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1991
80/90 Formas Tridimensionais: A Questão Orgânica, Museu Municipal de Arte, Curitiba.
Brasil, la Nueva Generación, Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela.
Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1990
Instalação de escultura pública na Praça Mauá, Rio de Janeiro.
Sala Uno, Roma.
Viva BRASIL Viva, Liljevalchs Konsthall, Stockholm.
1988
10º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Escultura para a Nova Praça Mauá, Galeria do Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1987
Senise/Watson/Venosa, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
Modernidade, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e MAM/São Paulo.
1986
9º Salão Nacional de Artes Plásticas, B. Horizonte.
A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
Nova Escultura, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.
Projeto Arte Brasileira, FUNARTE, Rio de Janeiro.
Sete Décadas de Influência Italiana na Arte Brasileira, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1985
8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Arte/Construção, Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Ateliê da Lapa, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Galeria Subdistrito, Inauguração, São Paulo.
Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
1984
7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Arte Brasileira Atual, Universidade Federal Fluminense, Niterói. (Prêmio Souza Cruz).
1983
Pintura no Metrô, Rio de Janeiro.
Pintura! Pintura!, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.
Fonte: Angelo Venosa, consultado pela última vez em 18 de outubro de 2022.
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Biografia - Itaú Cultural
Um dos poucos artistas egressos da chamada Geração 80 que se dedica ao trabalho escultórico, Angelo Venosa se notabiliza pelo uso de materiais díspares provenientes tanto da natureza quanto do universo industrial. Com essa abordagem estética, o gesto formalizador do artista dialoga intensamente com as questões da organicidade do material.
Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, em 1973. No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), concluindo o curso em 1977. No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage.
Em 1984, faz as primeiras incursões no universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. [...] A passagem para a escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".
As obras realizadas no início dos anos 1980 apresentam uma fusão de materiais, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria (estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a materiais como tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche), e criam formas situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme.
No início dos anos 1990, por sua vez, o artista incorpora à sua obra materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças se tornam menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, "a forma de osso se torna arbitrária, e revela assim a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico".
A manipulação de materiais em camadas para construção de formas passa a ser a tônica de seus trabalhos recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera o interesse pela polarização organização/desorganização ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.
As estruturas tridimensionais de Angelo Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira. Há nelas o contraste evidente entre o que é orgânico e o que é formalização artística. Essa oposição é reforçada em grande medida pela utilização de materiais que se situam na fronteira entre a natureza e a sociedade moderna industrial.
Comentário Crítico
Angelo Venosa é um dos poucos artistas dedicados à escultura egressos da chamada Geração 80. Inicia a carreira artística participando de significativas exposições como Pintura! Pintura! no Rio de Janeiro. Em 1984, faz suas primeiras incursões ao universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. (...) A passagem para escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".
As obras realizadas no período apresentam um amálgama de materiais díspares, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria: estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche etc., criando formas a situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme. As estruturas tridimensionais de Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira.
No início dos anos 1990, o artista incorpora materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais à sua obra, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças tornam-se menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, a "forma de osso se torna arbitrária, e revela a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico"², mantendo o contraste entre organicidade e formalização presente nos trabalhos da década anterior.
A manipulação de materiais em camadas para construção de suas formas passa a ser a tônica de seus trabalhos mais recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera seu interesse pela polarização organização/desorganização, ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.
Críticas
"Espécie de bricolage brutal, inquietante e exaustiva, poderíamos nomear assim, provisoriamente, o processo de trabalho de Angelo Venosa. Na origem está, com certeza, a inviabilidade do design, o conceito de boa forma e de projeto. O resultado aqui contraria acintosamente a idéia mesma de final: as diversas torções reflexivas, os traços patentes da atividade pesada e demorada terminam estranhamente próximos ao arcabouço e ao arremedo. E assim permanecem - começos hipertrofiados, saturados, como se interrompidos pelo esgotamento físico e psíquico do artista na procura e elaboração da Forma atual, esta que vem a ser num agora moderno extenuado, cansado por mais de um século de manobras revolucionárias, desencantado por quase um século de institucionalização maciça. O que torna tudo isso ainda atraente e convincente é a certeza absurda com que o escultor persegue a forma, busca uma estrutura estética, hipotética e esdrúxula que seja, em meio a um ambiente informe porque pobremente uniforme. A arte cumpriria assim a sua promessa perversa desde Baudelaire: descobrir, revelar e explorar as falhas e os lapsos, as ilusões do real e as falácias da razão. E replicar com um poema imponderável mas autêntico e verdadeiro" — Ronaldo Brito (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. O novo tardio. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Subdistrito Comercial de Arte, 1987).
"Nos trabalhos anteriores de Angelo Venosa ainda restou um pouco desse sentimento íntimo e expressivo da natureza. Na opacidade das peças negras, pressentia-se uma interioridade relativamente à vontade com sua configuração externa, um vínculo estreito entre dentro e fora que também propiciava uma espacialidade mais plausível às obras, na medida em que aquele processo de crescimento momentaneamente bloqueado poderia voltar a ganhar o espaço a qualquer instante acolhendo-o e moldando-o generosamente. Se causavam estranheza por sua aparência rude e incomum, por outro lado as simetrias em que se desenrolavam garantiam alguma regularidade àquelas irrupções incontroladas. A afeição arcaica e ancestral das formas não trazia, contudo, a intenção de simples protesto ambientalista, forjando protótipos de uma natureza conciliada consigo mesma ou, ao contrário, traçando testemunhos de uma devastação insana. A relação entre forma e natureza estabelecida por Venosa não é a figuração de um problema surgido em outro âmbito, a tradução visual de questões que lhe são exteriores. Inversamente, a arte é o lugar por excelência da configuração desse tipo de questões - o que já diz muito do seu projeto artístico" — Rodrigo Naves (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. Naturezas mortas. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. Rio de Janeiro: Funarte, 1989).
"A obra de Venosa põe em xeque o conceito costumeiro de mimese. Sua arte não se recusa a imitar a natureza, como a maioria das estéticas desse século, nem reduz a natureza a um sistema de signos, a uma imagem ou a estímulo perceptivo, como as correntes realistas e neofigurativas. A imitação, em Venosa, se dá de dentro para fora, agride o mundo pelas costas. Simulando procedimentos orgânicos, repete a relação de esqueleto e pele, osso e cartilagem, matérias fluidas e coaguladas. Pondo-se não à frente, mas atrás da natureza, como se esta fosse produzida por seu gesto, o artista assume literalmente o papel de criador. É, todavia, um criador que não pode transmitir a vida. Muito pelo contrário, o ato de formalizar imobiliza o processo orgânico numa tensão oca, imóvel. Com isso, a escultura se aproxima à sua matriz pré-histórica: a múmia. O ato de reproduzir, com a quebra de um lobo, engendra uma maldição: o objeto natural resseca, incha, perde função e sentido. Nele permanece apenas o impulso primário, congelado num esforço inútil: a pele retesada, os dentes" — Lorenzo Mammì. (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1994.)
Exposições Individuais
1985 - Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1986 - Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo.
1987 - XIX Bienal Internacional de São Paulo.
1988 - Galeria Montesanti, Rio de Janeiro.
1989 - Galeria Sérgio Milliet, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1990 - Instalação de escultura pública na Praça Mauá [Baleia], Rio de Janeiro.
1991 - Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
1993 - Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
1993 - 45ª Bienal de Veneza.
1994 - Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1994 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
1997 - Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1998 - Transferência da escultura pública da praça Mauá [Baleia] para a praia do Leme, no Rio de Janeiro.
1998 - Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1999 - Início da construção, em Santana do Livramento, fronteira do Brasil com o Uruguai, de O Aleph, labirinto circular de pedra, dentro do projeto "Fronteiras", realizado pelo Itaúcultural.
1999 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
2000 - Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
2002 - Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2005 - Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2005 - Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2006 - Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2008 - Bolsa de Arte, Porto Alegre.
2009 - Os Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu, Fundação Castro Maya, Rio de Janeiro
2009 - Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2009 - Turdus, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
2012 - Angelo Venosa: Panorama, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
2013 - Angelo Venosa: Panorama, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
2014 - Angelo Venosa: Panorama, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2014 - Angelo Venosa: Panorama, MAMAM Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Recife
2014 - Membrana, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro
2016 - Ghabaah escultura permanente no Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude, no Rio de Janeiro
2016 - Marimbondo, para O Grande Campo, Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro
2016 - Giusè, Galeria Nara Roesler, São Paulo
2017 - Angelo Venosa, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2018 - Penumbra, Memorial Vale, Belo Horizonte
2018 - Penumbra, Museu Vale, Vila Velha
2019 - Catilina, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2019 - Penumbra, Galeria Nara Roesler, São Paulo
2021 - Quasi, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro
2021 - Angelo Venosa no projeto Clareira, MAC-USP, São Paulo
Exposições Coletivas
1983 - Pintura no Metrô, Rio de Janeiro.
1983 - Pintura! Pintura!, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.
1984 - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1984 - Arte Brasileira Atual, Universidade Federal Fluminense, Niterói. (Prêmio Souza Cruz).
1985 - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1985 - Arte/Construção, Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1985 - Ateliê da Lapa, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
1985 - Galeria Subdistrito, Inauguração, São Paulo.
1985 - Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
1986 - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas, B. Horizonte.
1986 - A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
1986 - Nova Escultura, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.
1986 - Projeto Arte Brasileira, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1986 - Sete Décadas de Influência Italiana na Arte Brasileira, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1987 - Senise/Watson/Venosa, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
1987 - Modernidade, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e MAM/São Paulo.
1988 - 10º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1988 - Escultura para a Nova Praça Mauá, Galeria do Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1988 - Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1990 - Instalação de escultura pública na Praça Mauá, Rio de Janeiro.
1990 - Sala Uno, Roma.
1990 - Viva BRASIL Viva, Liljevalchs Konsthall, Stockholm.
1991 - 80/90 Formas Tridimensionais: A Questão Orgânica, Museu Municipal de Arte, Curitiba.
1991 - Brasil, la Nueva Generación, Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela.
1991 - Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1992 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
1992 - A Sedução dos Volumes, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
1992 - Brazilian Contemporary Art, IBAC, Rio de Janeiro.
1992 - Escultura 92, 7 Expressões, Espaço RB1, Rio de Janeiro.
1992 - Frida, Ivens, Nuno, Venosa. Casa das Rosas, São Paulo.
1992 - Galeria Sotavento, Caracas, Venezuela.
1992 - Lúcida Lâmina, Galeria GB, Rio de Janeiro.
1992 - Polaridades e Perspectivas, Paço das Artes, São Paulo.
1992 - A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1993 - Brasil Hoy, Galeria Valenzuela e Klenner, Bogotá, Colômbia.
1993 -Os pontos cardeais da arte, Casa das Rosas, São Paulo.
1993 -Esculturas ao ar livre, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1993 -206; videoinstalação, Magnetoscópio, Companhia Atlantic de Petróleo. São Conrado Fashion Mall, Rio de Janeiro.
1993 -Anti Corpo, MAC-RS, Porto Alegre.
1993 -A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, MAC-Niterói, Niterói.
1994 - Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo.
1994 - Pequeños formatos latinoamericanos, Luigi Morozini Gallery, San Juan, Porto Rico.
1995 - Anos 80: o palco da diversidade, MAM-Rio, Rio de Janeiro
1995 - Anos 80: o palco da diversidade, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo.
1996 - Venosa Senise, Ateliê Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1996 - Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996. MAM, São Paulo.
1996 - Arte contemporânea no MAM. São Paulo.
1996 - Arte brasileira contemporânea na coleção João Sattamini. MAC-Niterói.
1997 - Artecidade "A cidade e suas histórias", Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
1997 - Tridimensionalidade Na Arte Brasileira do Século XX, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
1997 - Diversidade da Escultura Contemporânea, Instituto Cultural Itaú, Ministério da Cultura, São Paulo.
1997 - Experiências e perspectivas: 12 visões contemporâneas. Museu da Casa dos Contos. Ouro Preto, Minas Gerais.
1998 - Fronteiras, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
1998 - O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, Sala Alternativa, Caracas.
1998 - O colecionador, MAM, São Paulo.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Belo Horizonte.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Brasília.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Penápolis, São Paulo.
1998 - Arte brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, Centro Cultural São Paulo. São Paulo.
1998 - Espelho da Bienal, MAC-Niterói.
1999 - Território expandido, Sesc Pompéia, São Paulo.
2000 - Um oceano inteiro para nadar, Culturgest, Lisboa.
2000 - Jardins da Luz, Pinacoteca de São Paulo.
2001 - Tempo Inoculado, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
2001 - A Trajetória da Luz, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
2001 - Jardim de Esculturas, MAM, São Paulo.
2001 - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2001 - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM-SP, São Paulo.
2001 - O espírito de nossa época, MAM-SP, São Paulo.
2001 - O espírito de nossa época, MAM-Rio, Rio de Janeiro.
2002 - Caminhos do contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2002 - 4ª ArtecidadeZonaLeste, Grupo Arte/Cidade. SESC São Paulo.
2002 - Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2002 - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-RJ.
2002 - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-SP.
2002 - 10 Anos Marília Razuk, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo.
2002 - Coleção Sattamini: esculturas e objetos, MAC-Niterói.
2002 - Fragmentos a seu imã, Espaço Cultural Venâncio, Brasília.
2003 - Marcantônio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, MAC USP, São Paulo.
2003 - Meus Amigos, Espaço MAM - Villa-Lobos, São Paulo.
2004 - Arquivo Geral – Arte contemporânea no Jardim Botânico, Galpão Arquivo Geral, 2004 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
2004 - Paralela à 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo.
2004 - Onde está você, geração oitenta?, CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
2004 - Invenção de Mundos – Coleção Marcantonio Vilaça, Museu Vale do Rio Doce , Vila Velha, Espírito Santo.
2004 - Arte Contemporânea no Acervo Municipal, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
2004 - 30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte, Rio de Janeiro.
2004 - Olhar impertinente, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2005 - 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre.
2005 - Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MADC - Museo de Arte y
2005 - Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica.
2005 - O corpo na arte contemporânea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
2005 - Coletiva 2005, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.
2005 - UniversidArte Acervo, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
2006 - Arquivo Geral, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
2006 - Paralela São Paulo 2006. Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
2006 - Mam na Oca. Arte brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM-SP, São Paulo.
2006 - Sem título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld. MAM-SP, São Paulo.
2006 - Leilão Pratos para Arte IX, Museu Lasar Segall, São Paulo.
2006 - 25 artistas, Mercedes Viegas Galeria de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
2006 - Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MARTE - Museo de Arte de El Salvador, San Salvador, El Salvador.
2006 - Ciccillo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2007 - Da visualidade ao conceito 80-90: modernos, posmodernos, etc., Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2007 - Mono#Cromáticos – Vertentes na arte contemporânea brasileira, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal.
2008 - Geografías (in)visibles. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección
2008 - Patricia Phelps de Cisneros, Centro Cultural Eduardo León Jimenes, Santiago de los Caballeros, República Dominicana.
2008 - Arquivo Geral, curadoria Fernando Cochiarale, Justiça Federal, Rio de Janeiro
2009 - Um mundo sem molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo.
2009 - Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça noa MAC USP.
2009 - Espaço Cultural Marcantonio Vilaça. Tribunal de Contas da União. Brasília.
2010 - Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
2010 - Ponto de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2011 - Marco Universal — Meu Meio , SESC - Interlagos, São Paulo
2012 - Métodos empíricos para a extração (ou construção) de uma forma, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2012 - Espelho refletido. O surrealismo e a arte contemporânea brasileira, no Centro
2012 - Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro
2012 - From the Margin to the Edge: Brazilian Art and Design in the 21st Century [Da margem ao limiar: Arte e design brasileiros no século XXI], na Sommerset House, Londres
2012 - Buzz (Roesler Hotel # 21), Galeria Nara Roesler, São Paulo
2012 - Desenho Esquema Esboço Bosquejo Projeto Debuxo ou Desenho como forma de pensamento, Gabinete do Desenho - SMC. São Paulo
2012 - Coleção BGA- Brazil Golden Art, MUBE, Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo.
2013 - 30 × Bienal - Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, Curadoria de 2013 - Paulo Venâncio Filho, Pavilhão da Bienal, São Paulo.
2013 - O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia, Museu de Arte
2013 - Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, São Paulo
Brasil Vívido, Sotheby's, New York
2013 - Forma e Presença, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2013 - Criaturas imaginárias, Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro, Brasil
2014 - O artista e a bola, OCA, São Paulo
2014 - Criaturas Imaginárias, Casa do Pontal, Rio de Janeiro
2014 - Experimentando Espaços 2, Museu da Casa Brasileira, São Paulo
2014 - Edição Especial Prêmio Marcantonio Vilaça, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro
2014 - Deslize <Surfe skate>, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
2014 - Um Salto no Espaço, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre
2014 - Adensamento e expansão, Arte Contemporânea - Acervo CCUFG. Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás. Goiânia.
2014 - Inventário da Paixão. Curadoria Marcus Lontra. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
2015 - Iberê Camargo: Século XXI, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
2015 - Releituras da Natureza Morta, Carbono Galeria, São Paulo
2016 - Mapas, cartas, guias e portulanos. Curadoria Agnaldo Farias. Sala de Arte Santander, São Paulo.
2016 - Do clube para a praça. Curadoria Luísa Duarte. Jacarandá - Villa Aymoré, Rio de Janeiro
2016 - Cidade Jacarandá, Cidade das Artes, Rio de Janeiro
2016 - Em polvorosa - Um panorama das coleções no MAM. Curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Rio de Janeiro
2017 - A vastidão dos mapas. Museu Oscar Niemeyer - MON, Curitiba.
2017 - Bestiário. Curadoria Raphael Fonseca. Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
2017 - Aã, Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, Rio Grande do Sul
Fonte: ANGELO Venosa. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Acesso em: 18 de outubro de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Morre, no Rio, o artista plástico Angelo Venosa | CNN Brasil
Aos 68 anos, morreu hoje (17), no Rio de Janeiro, o artista plástico brasileiro de ascendência italiana Angelo Venosa. O escultor sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa com a qual convivia desde 2019. Venosa estava internado em um hospital particular da cidade desde o último sábado (15).
Considerado um dos grandes nomes da chamada Geração 80, Venosa destacava-se, entretanto, pela dedicação à escultura, e não à pintura, principal tendência do grupo.
Angelo Augusto Venosa nasceu no dia 14 de agosto de 1954, na capital paulista, mas mudou-se para o Rio de Janeiro em 1974, onde se formou em desenho industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial. Fez pós-graduação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Participou da Bienal de São Paulo (1987); da mostra Arte Brasileira do Século XX (1987), no Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris; da Bienal de Veneza (1993); e da Bienal do Mercosul (2005).
Em 2012, comemorando 30 anos de carreira, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) dedicou-lhe uma exposição individual que, em seguida, foi levada para a Pinacoteca de São Paulo; o Palácio das Artes, em Belo Horizonte; e o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, no Recife. Em 2013, a Editora Cosac Naify publicou o segundo livro sobre sua obra.
Angelo Venosa tem várias esculturas públicas instaladas no país, em locais como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Jardins), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera), a Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz), a Praia de Copacabana/Leme, no Rio de Janeiro, Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba, e Museu do Açude, no Rio de Janeiro.
Uma das características de Venosa era a criação de peças inovadoras, usando materiais variados. Suas esculturas do início dos anos 1980 associam materiais naturais e produtos industrializados.
A partir do início dos anos 1990, Venosa passou a trabalhar com materiais como mármore, cera, chumbo e dentes de animais, inclusive, o que levou suas obras a lembrarem estruturas anatômicas, como vértebras e ossos.
Sua primeira exposição individual foi em 1985, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio. As últimas mostras individuais ocorreram em 2021, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Fonte: CNN Brasil, "Morre, no Rio, o artista plástico Angelo Venosa", publicado por Agliberto Lima, em 17 de outubro de 2022.
Crédito fotográfico: Daniela Dacorso. Imagem ilustrativa da matéria do portal O Globo, "A técnica e a artesania de Angelo Venosa", escrito por Nani Rubin em 04 de setembro de 2014.
Angelo Augusto Venosa (São Paulo, 14 de agosto de 1954 – Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2022), mais conhecido como Angelo Venosa ou apenas Venosa, foi um escultor brasileiro de ascendência italiana. Estudou na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) e logo depois realizou cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage). O artista é considerado um dos melhores escultores egressos da chamada Geração 80, participou de edições da Bienal Internacional de São Paulo, da Bienal de Veneza e da Bienal do Mercosul, sendo considerado um dos escultores mais importantes do Brasil. Entre 2012 e 2014, foi realizada sua primeira retrospectiva de trinta anos de carreira, passando pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e pelo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.
Biografia - Wikipédia
Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, em 1973.
No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), e concluí o curso em 1977.
No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage).
Entre 2012 e 2014, foi realizada sua primeira retrospectiva de trinta anos de carreira, passando pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e pelo Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.
Em maio de 2019, o artista foi diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica).
Venosa faleceu em 17 de outubro de 2022 em decorrência de problemas causados pela doença.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 18 de outubro de 2022.
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Biografia - Site do Artista
Angelo Venosa é natural de São Paulo, onde frequenta a Escola Brasil em 1973. Transfere-se para o Rio de Janeiro, no ano de 1974, onde graduou-se em Desenho Industrial pela ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial).
Nos anos 1980, assiste a cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e em 2007 defende a dissertação de mestrado “Da Opacidade”, na pós-graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Surgiu na cena artística brasileira na década de 1980 e é um dos poucos artistas egressos da chamada “Geração 80” dedicados à escultura e não à pintura.
Desde então, lançou as bases de uma trajetória que inclui passagens pela Bienal de São Paulo (1987), Arte Brasileira do Século XX (1987, Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris), Bienal de Veneza (1993), e Bienal do Mercosul (2005).
Em 2012, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM RJ) consagrou-lhe uma exposição individual em comemoração aos 30 anos de carreira, que seguiu de forma itinerante para a Pinacoteca de São Paulo, Palácio das Artes em Belo Horizonte e Mamam em Recife.
Em 2013 foi lançado o segundo livro sobre sua obra, também publicado pela Editora Cosac Naify.
Hoje o artista conta com várias esculturas públicas instaladas no país: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Jardins); Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera); Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz); Praia de Copacabana / Leme, no Rio de Janeiro; Santana do Livramento, Rio Grande do Sul; Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba e Museu do Açude no Rio de Janeiro
Exposições Individuais
2021
Angelo Venosa no projeto Clareira, MAC-USP, São Paulo
Quasi, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro
2019
Penumbra, Galeria Nara Roesler, São Paulo
Catilina, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2018
Penumbra, Museu Vale, Vila Velha
Penumbra, Memorial Vale, Belo Horizonte
2017
Angelo Venosa, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2016
Giusè, Galeria Nara Roesler, São Paulo
Marimbondo, para O Grande Campo, Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro
Ghabaah escultura permanente no Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude, no Rio de Janeiro
2014
Membrana, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro
Angelo Venosa: Panorama, MAMAM Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Recife
Angelo Venosa: Panorama, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2013
Angelo Venosa: Panorama, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
2012
Angelo Venosa: Panorama, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
2009
Turdus, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
Os Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu, Fundação Castro Maya, Rio de Janeiro
2008
Bolsa de Arte, Porto Alegre.
2006
Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
2005
Galeria Marília Razuk. São Paulo.
Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2002
Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2000
Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
1999
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
Início da construção, em Santana do Livramento, fronteira do Brasil com o Uruguai, de O Aleph, labirinto circular de pedra, dentro do projeto "Fronteiras", realizado pelo Itaúcultural.
1998
Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Transferência da escultura pública da praça Mauá [Baleia] para a praia do Leme, no Rio de Janeiro.
1997
Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1994
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1993
45ª Bienal de Veneza.
Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
1991
Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
1990
Instalação de escultura pública na Praça Mauá [Baleia], Rio de Janeiro.
1989
Galeria Sérgio Milliet, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1988
Galeria Montesanti, Rio de Janeiro.
1987
XIX Bienal Internacional de São Paulo.
1986
Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo.
1985
Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Exposições Coletivas
2017
A vastidão dos mapas. Museu Oscar Niemeyer - MON, Curitiba.
Bestiário. Curadoria Raphael Fonseca. Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
Aã, Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, Rio Grande do Sul
2016
Mapas, cartas, guias e portulanos. Curadoria Agnaldo Farias. Sala de Arte Santander, São Paulo.
Do clube para a praça. Curadoria Luísa Duarte. Jacarandá - Villa Aymoré, Rio de Janeiro
Cidade Jacarandá, Cidade das Artes, Rio de Janeiro
Em polvorosa - Um panorama das coleções no MAM. Curadoria Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Rio de Janeiro
2015
Iberê Camargo: Século XXI, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
Releituras da Natureza Morta, Carbono Galeria, São Paulo
2014
O artista e a bola, OCA, São Paulo
Criaturas Imaginárias, Casa do Pontal, Rio de Janeiro
Experimentando Espaços 2, Museu da Casa Brasileira, São Paulo
Edição Especial Prêmio Marcantonio Vilaça, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro
Deslize <Surfe skate>, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
Um Salto no Espaço, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre
Adensamento e expansão, Arte Contemporânea - Acervo CCUFG. Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás. Goiânia.
Inventário da Paixão. Curadoria Marcus Lontra. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
2013
30 × Bienal - Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, Curadoria de Paulo Venâncio Filho, Pavilhão da Bienal, São Paulo.
O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, São Paulo
Brasil Vívido, Sotheby's, New York
Forma e Presença, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
Criaturas imaginárias, Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro, Brasil
2012
Métodos empíricos para a extração (ou construção) de uma forma, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
Espelho refletido. O surrealismo e a arte contemporânea brasileira, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro
From the Margin to the Edge: Brazilian Art and Design in the 21st Century [Da margem ao limiar: Arte e design brasileiros no século XXI], na Sommerset House, Londres
Buzz (Roesler Hotel # 21), Galeria Nara Roesler, São Paulo
Desenho Esquema Esboço Bosquejo Projeto Debuxo ou Desenho como forma de pensamento, Gabinete do Desenho - SMC. São Paulo
Coleção BGA- Brazil Golden Art, MUBE, Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo.
2011
Marco Universal — Meu Meio , SESC - Interlagos, São Paulo
2010
Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
Ponto de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009
Um mundo sem molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo.
Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça noa MAC USP. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça. Tribunal de Contas da União. Brasília.
2008
Geografías (in)visibles. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección Patricia Phelps de Cisneros, Centro Cultural Eduardo León Jimenes, Santiago de los Caballeros, República Dominicana.
Arquivo Geral, curadoria Fernando Cochiarale, Justiça Federal, Rio de Janeiro
2007
Da visualidade ao conceito 80-90: modernos, posmodernos, etc., Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Mono#Cromáticos – Vertentes na arte contemporânea brasileira, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal.
2006
Arquivo Geral, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
Paralela São Paulo 2006. Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
Mam na Oca. Arte brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM-SP, São Paulo.
Sem título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld. MAM-SP, São Paulo.
Leilão Pratos para Arte IX, Museu Lasar Segall, São Paulo.
25 artistas, Mercedes Viegas Galeria de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MARTE - Museo de Arte de El Salvador, San Salvador, El Salvador.
Ciccillo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2005
5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre.
Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MADC - Museo de Arte y
Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica.
O corpo na arte contemporânea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
Coletiva 2005, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.
UniversidArte Acervo, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
2004
Arquivo Geral – Arte contemporânea no Jardim Botânico, Galpão Arquivo Geral, Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
Paralela à 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo.
Onde está você, geração oitenta?, CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
Invenção de Mundos – Coleção Marcantonio Vilaça, Museu Vale do Rio Doce , Vila Velha, Espírito Santo.
Arte Contemporânea no Acervo Municipal, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte, Rio de Janeiro.
Olhar impertinente, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2003
Marcantônio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, MAC USP, São Paulo.
Meus Amigos, Espaço MAM - Villa-Lobos, São Paulo.
2002
Caminhos do contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
4ª ArtecidadeZonaLeste, Grupo Arte/Cidade. SESC São Paulo.
Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-RJ.
Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-SP.
10 Anos Marília Razuk, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo.
Coleção Sattamini: esculturas e objetos, MAC-Niterói.
Fragmentos a seu imã, Espaço Cultural Venâncio, Brasília.
2001
Tempo Inoculado, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
A Trajetória da Luz, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
Jardim de Esculturas, MAM, São Paulo.
Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM-SP, São Paulo.
O espírito de nossa época, MAM-SP, São Paulo.
O espírito de nossa época, MAM-Rio, Rio de Janeiro.
2000
Um oceano inteiro para nadar, Culturgest, Lisboa.
Jardins da Luz, Pinacoteca de São Paulo.
1999
Território expandido, Sesc Pompéia, São Paulo.
1998
Fronteiras, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, Sala Alternativa, Caracas.
O colecionador, MAM, São Paulo.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Belo Horizonte.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Brasília.
Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Penápolis, São Paulo.
Arte brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, Centro Cultural São Paulo. São Paulo.
Espelho da Bienal, MAC-Niterói.
1997
Artecidade "A cidade e suas histórias", Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
Tridimensionalidade Na Arte Brasileira do Século XX, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
Diversidade da Escultura Contemporânea, Instituto Cultural Itaú, Ministério da Cultura, São Paulo.
Experiências e perspectivas: 12 visões contemporâneas. Museu da Casa dos Contos. Ouro Preto, Minas Gerais.
1996
Venosa Senise, Ateliê Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996. MAM, São Paulo.
Arte contemporânea no MAM. São Paulo.
Arte brasileira contemporânea na coleção João Sattamini. MAC-Niterói.
1995
Anos 80: o palco da diversidade, MAM-Rio, Rio de Janeiro
Anos 80: o palco da diversidade, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo.
1994
Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo.
Pequeños formatos latinoamericanos, Luigi Morozini Gallery, San Juan, Porto Rico.
1993
Brasil Hoy, Galeria Valenzuela e Klenner, Bogotá, Colômbia.
Os pontos cardeais da arte, Casa das Rosas, São Paulo.
Esculturas ao ar livre, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
206; videoinstalação, Magnetoscópio, Companhia Atlantic de Petróleo. São Conrado Fashion Mall, Rio de Janeiro.
Anti Corpo, MAC-RS, Porto Alegre.
A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, MAC-Niterói, Niterói.
1992
Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
A Sedução dos Volumes, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Brazilian Contemporary Art, IBAC, Rio de Janeiro.
Escultura 92, 7 Expressões, Espaço RB1, Rio de Janeiro.
Frida, Ivens, Nuno, Venosa. Casa das Rosas, São Paulo.
Galeria Sotavento, Caracas, Venezuela.
Lúcida Lâmina, Galeria GB, Rio de Janeiro.
Polaridades e Perspectivas, Paço das Artes, São Paulo.
A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1991
80/90 Formas Tridimensionais: A Questão Orgânica, Museu Municipal de Arte, Curitiba.
Brasil, la Nueva Generación, Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela.
Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1990
Instalação de escultura pública na Praça Mauá, Rio de Janeiro.
Sala Uno, Roma.
Viva BRASIL Viva, Liljevalchs Konsthall, Stockholm.
1988
10º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Escultura para a Nova Praça Mauá, Galeria do Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1987
Senise/Watson/Venosa, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
Modernidade, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e MAM/São Paulo.
1986
9º Salão Nacional de Artes Plásticas, B. Horizonte.
A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
Nova Escultura, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.
Projeto Arte Brasileira, FUNARTE, Rio de Janeiro.
Sete Décadas de Influência Italiana na Arte Brasileira, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1985
8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Arte/Construção, Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
Ateliê da Lapa, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Galeria Subdistrito, Inauguração, São Paulo.
Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
1984
7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
Arte Brasileira Atual, Universidade Federal Fluminense, Niterói. (Prêmio Souza Cruz).
1983
Pintura no Metrô, Rio de Janeiro.
Pintura! Pintura!, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.
Fonte: Angelo Venosa, consultado pela última vez em 18 de outubro de 2022.
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Biografia - Itaú Cultural
Um dos poucos artistas egressos da chamada Geração 80 que se dedica ao trabalho escultórico, Angelo Venosa se notabiliza pelo uso de materiais díspares provenientes tanto da natureza quanto do universo industrial. Com essa abordagem estética, o gesto formalizador do artista dialoga intensamente com as questões da organicidade do material.
Frequenta a Escola Brasil, em São Paulo, em 1973. No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), concluindo o curso em 1977. No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage.
Em 1984, faz as primeiras incursões no universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. [...] A passagem para a escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".
As obras realizadas no início dos anos 1980 apresentam uma fusão de materiais, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria (estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a materiais como tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche), e criam formas situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme.
No início dos anos 1990, por sua vez, o artista incorpora à sua obra materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças se tornam menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, "a forma de osso se torna arbitrária, e revela assim a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico".
A manipulação de materiais em camadas para construção de formas passa a ser a tônica de seus trabalhos recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera o interesse pela polarização organização/desorganização ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.
As estruturas tridimensionais de Angelo Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira. Há nelas o contraste evidente entre o que é orgânico e o que é formalização artística. Essa oposição é reforçada em grande medida pela utilização de materiais que se situam na fronteira entre a natureza e a sociedade moderna industrial.
Comentário Crítico
Angelo Venosa é um dos poucos artistas dedicados à escultura egressos da chamada Geração 80. Inicia a carreira artística participando de significativas exposições como Pintura! Pintura! no Rio de Janeiro. Em 1984, faz suas primeiras incursões ao universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. (...) A passagem para escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".
As obras realizadas no período apresentam um amálgama de materiais díspares, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria: estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche etc., criando formas a situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme. As estruturas tridimensionais de Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira.
No início dos anos 1990, o artista incorpora materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais à sua obra, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças tornam-se menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, a "forma de osso se torna arbitrária, e revela a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico"², mantendo o contraste entre organicidade e formalização presente nos trabalhos da década anterior.
A manipulação de materiais em camadas para construção de suas formas passa a ser a tônica de seus trabalhos mais recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera seu interesse pela polarização organização/desorganização, ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.
Críticas
"Espécie de bricolage brutal, inquietante e exaustiva, poderíamos nomear assim, provisoriamente, o processo de trabalho de Angelo Venosa. Na origem está, com certeza, a inviabilidade do design, o conceito de boa forma e de projeto. O resultado aqui contraria acintosamente a idéia mesma de final: as diversas torções reflexivas, os traços patentes da atividade pesada e demorada terminam estranhamente próximos ao arcabouço e ao arremedo. E assim permanecem - começos hipertrofiados, saturados, como se interrompidos pelo esgotamento físico e psíquico do artista na procura e elaboração da Forma atual, esta que vem a ser num agora moderno extenuado, cansado por mais de um século de manobras revolucionárias, desencantado por quase um século de institucionalização maciça. O que torna tudo isso ainda atraente e convincente é a certeza absurda com que o escultor persegue a forma, busca uma estrutura estética, hipotética e esdrúxula que seja, em meio a um ambiente informe porque pobremente uniforme. A arte cumpriria assim a sua promessa perversa desde Baudelaire: descobrir, revelar e explorar as falhas e os lapsos, as ilusões do real e as falácias da razão. E replicar com um poema imponderável mas autêntico e verdadeiro" — Ronaldo Brito (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. O novo tardio. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Subdistrito Comercial de Arte, 1987).
"Nos trabalhos anteriores de Angelo Venosa ainda restou um pouco desse sentimento íntimo e expressivo da natureza. Na opacidade das peças negras, pressentia-se uma interioridade relativamente à vontade com sua configuração externa, um vínculo estreito entre dentro e fora que também propiciava uma espacialidade mais plausível às obras, na medida em que aquele processo de crescimento momentaneamente bloqueado poderia voltar a ganhar o espaço a qualquer instante acolhendo-o e moldando-o generosamente. Se causavam estranheza por sua aparência rude e incomum, por outro lado as simetrias em que se desenrolavam garantiam alguma regularidade àquelas irrupções incontroladas. A afeição arcaica e ancestral das formas não trazia, contudo, a intenção de simples protesto ambientalista, forjando protótipos de uma natureza conciliada consigo mesma ou, ao contrário, traçando testemunhos de uma devastação insana. A relação entre forma e natureza estabelecida por Venosa não é a figuração de um problema surgido em outro âmbito, a tradução visual de questões que lhe são exteriores. Inversamente, a arte é o lugar por excelência da configuração desse tipo de questões - o que já diz muito do seu projeto artístico" — Rodrigo Naves (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. Naturezas mortas. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. Rio de Janeiro: Funarte, 1989).
"A obra de Venosa põe em xeque o conceito costumeiro de mimese. Sua arte não se recusa a imitar a natureza, como a maioria das estéticas desse século, nem reduz a natureza a um sistema de signos, a uma imagem ou a estímulo perceptivo, como as correntes realistas e neofigurativas. A imitação, em Venosa, se dá de dentro para fora, agride o mundo pelas costas. Simulando procedimentos orgânicos, repete a relação de esqueleto e pele, osso e cartilagem, matérias fluidas e coaguladas. Pondo-se não à frente, mas atrás da natureza, como se esta fosse produzida por seu gesto, o artista assume literalmente o papel de criador. É, todavia, um criador que não pode transmitir a vida. Muito pelo contrário, o ato de formalizar imobiliza o processo orgânico numa tensão oca, imóvel. Com isso, a escultura se aproxima à sua matriz pré-histórica: a múmia. O ato de reproduzir, com a quebra de um lobo, engendra uma maldição: o objeto natural resseca, incha, perde função e sentido. Nele permanece apenas o impulso primário, congelado num esforço inútil: a pele retesada, os dentes" — Lorenzo Mammì. (Angelo Venosa, o desenhista, designer e escultor. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1994.)
Exposições Individuais
1985 - Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1986 - Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo.
1987 - XIX Bienal Internacional de São Paulo.
1988 - Galeria Montesanti, Rio de Janeiro.
1989 - Galeria Sérgio Milliet, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1990 - Instalação de escultura pública na Praça Mauá [Baleia], Rio de Janeiro.
1991 - Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo.
1993 - Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
1993 - 45ª Bienal de Veneza.
1994 - Galeria Alda Cortez, Lisboa.
1994 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
1997 - Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1998 - Transferência da escultura pública da praça Mauá [Baleia] para a praia do Leme, no Rio de Janeiro.
1998 - Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1999 - Início da construção, em Santana do Livramento, fronteira do Brasil com o Uruguai, de O Aleph, labirinto circular de pedra, dentro do projeto "Fronteiras", realizado pelo Itaúcultural.
1999 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
2000 - Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte.
2002 - Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2005 - Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2005 - Galeria Marília Razuk. São Paulo.
2006 - Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2008 - Bolsa de Arte, Porto Alegre.
2009 - Os Amigos da Gravura, Museu da Chácara do Céu, Fundação Castro Maya, Rio de Janeiro
2009 - Galeria Mercedes Viegas. Rio de Janeiro.
2009 - Turdus, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
2012 - Angelo Venosa: Panorama, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
2013 - Angelo Venosa: Panorama, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
2014 - Angelo Venosa: Panorama, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2014 - Angelo Venosa: Panorama, MAMAM Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Recife
2014 - Membrana, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro
2016 - Ghabaah escultura permanente no Circuito de Arte Contemporânea do Museu do Açude, no Rio de Janeiro
2016 - Marimbondo, para O Grande Campo, Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro
2016 - Giusè, Galeria Nara Roesler, São Paulo
2017 - Angelo Venosa, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2018 - Penumbra, Memorial Vale, Belo Horizonte
2018 - Penumbra, Museu Vale, Vila Velha
2019 - Catilina, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2019 - Penumbra, Galeria Nara Roesler, São Paulo
2021 - Quasi, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro
2021 - Angelo Venosa no projeto Clareira, MAC-USP, São Paulo
Exposições Coletivas
1983 - Pintura no Metrô, Rio de Janeiro.
1983 - Pintura! Pintura!, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro.
1984 - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1984 - Arte Brasileira Atual, Universidade Federal Fluminense, Niterói. (Prêmio Souza Cruz).
1985 - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1985 - Arte/Construção, Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1985 - Ateliê da Lapa, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
1985 - Galeria Subdistrito, Inauguração, São Paulo.
1985 - Rio Narciso, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.
1986 - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas, B. Horizonte.
1986 - A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
1986 - Nova Escultura, Galeria do IBEU, Rio de Janeiro.
1986 - Projeto Arte Brasileira, FUNARTE, Rio de Janeiro.
1986 - Sete Décadas de Influência Italiana na Arte Brasileira, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1987 - Senise/Watson/Venosa, Casa de Cultura Laura Alvim, Rio de Janeiro.
1987 - Modernidade, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris e MAM/São Paulo.
1988 - 10º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1988 - Escultura para a Nova Praça Mauá, Galeria do Centro Empresarial Rio, Rio de Janeiro.
1988 - Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1990 - Instalação de escultura pública na Praça Mauá, Rio de Janeiro.
1990 - Sala Uno, Roma.
1990 - Viva BRASIL Viva, Liljevalchs Konsthall, Stockholm.
1991 - 80/90 Formas Tridimensionais: A Questão Orgânica, Museu Municipal de Arte, Curitiba.
1991 - Brasil, la Nueva Generación, Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela.
1991 - Panorama de Arte Brasileira Atual, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1992 - Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
1992 - A Sedução dos Volumes, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
1992 - Brazilian Contemporary Art, IBAC, Rio de Janeiro.
1992 - Escultura 92, 7 Expressões, Espaço RB1, Rio de Janeiro.
1992 - Frida, Ivens, Nuno, Venosa. Casa das Rosas, São Paulo.
1992 - Galeria Sotavento, Caracas, Venezuela.
1992 - Lúcida Lâmina, Galeria GB, Rio de Janeiro.
1992 - Polaridades e Perspectivas, Paço das Artes, São Paulo.
1992 - A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1993 - Brasil Hoy, Galeria Valenzuela e Klenner, Bogotá, Colômbia.
1993 -Os pontos cardeais da arte, Casa das Rosas, São Paulo.
1993 -Esculturas ao ar livre, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
1993 -206; videoinstalação, Magnetoscópio, Companhia Atlantic de Petróleo. São Conrado Fashion Mall, Rio de Janeiro.
1993 -Anti Corpo, MAC-RS, Porto Alegre.
1993 -A caminho de Niterói: coleção João Sattamini, MAC-Niterói, Niterói.
1994 - Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo.
1994 - Pequeños formatos latinoamericanos, Luigi Morozini Gallery, San Juan, Porto Rico.
1995 - Anos 80: o palco da diversidade, MAM-Rio, Rio de Janeiro
1995 - Anos 80: o palco da diversidade, Galeria de Arte do Sesi, São Paulo.
1996 - Venosa Senise, Ateliê Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
1996 - Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996. MAM, São Paulo.
1996 - Arte contemporânea no MAM. São Paulo.
1996 - Arte brasileira contemporânea na coleção João Sattamini. MAC-Niterói.
1997 - Artecidade "A cidade e suas histórias", Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
1997 - Tridimensionalidade Na Arte Brasileira do Século XX, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
1997 - Diversidade da Escultura Contemporânea, Instituto Cultural Itaú, Ministério da Cultura, São Paulo.
1997 - Experiências e perspectivas: 12 visões contemporâneas. Museu da Casa dos Contos. Ouro Preto, Minas Gerais.
1998 - Fronteiras, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
1998 - O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, Sala Alternativa, Caracas.
1998 - O colecionador, MAM, São Paulo.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Belo Horizonte.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Brasília.
1998 - Tridimensionalidade na Arte brasileira do século XX, Itaú Galeria, Penápolis, São Paulo.
1998 - Arte brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, Centro Cultural São Paulo. São Paulo.
1998 - Espelho da Bienal, MAC-Niterói.
1999 - Território expandido, Sesc Pompéia, São Paulo.
2000 - Um oceano inteiro para nadar, Culturgest, Lisboa.
2000 - Jardins da Luz, Pinacoteca de São Paulo.
2001 - Tempo Inoculado, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
2001 - A Trajetória da Luz, Instituto Cultural Itaú, São Paulo.
2001 - Jardim de Esculturas, MAM, São Paulo.
2001 - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2001 - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM-SP, São Paulo.
2001 - O espírito de nossa época, MAM-SP, São Paulo.
2001 - O espírito de nossa época, MAM-Rio, Rio de Janeiro.
2002 - Caminhos do contemporâneo, Paço Imperial, Rio de Janeiro.
2002 - 4ª ArtecidadeZonaLeste, Grupo Arte/Cidade. SESC São Paulo.
2002 - Territórios, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2002 - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-RJ.
2002 - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do séc. XX em contexto, Colección Cisneros, MAM-SP.
2002 - 10 Anos Marília Razuk, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo.
2002 - Coleção Sattamini: esculturas e objetos, MAC-Niterói.
2002 - Fragmentos a seu imã, Espaço Cultural Venâncio, Brasília.
2003 - Marcantônio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, MAC USP, São Paulo.
2003 - Meus Amigos, Espaço MAM - Villa-Lobos, São Paulo.
2004 - Arquivo Geral – Arte contemporânea no Jardim Botânico, Galpão Arquivo Geral, 2004 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
2004 - Paralela à 26ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo.
2004 - Onde está você, geração oitenta?, CCBB, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
2004 - Invenção de Mundos – Coleção Marcantonio Vilaça, Museu Vale do Rio Doce , Vila Velha, Espírito Santo.
2004 - Arte Contemporânea no Acervo Municipal, Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
2004 - 30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte, Rio de Janeiro.
2004 - Olhar impertinente, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2005 - 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre.
2005 - Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MADC - Museo de Arte y
2005 - Diseño Contemporáneo, San José, Costa Rica.
2005 - O corpo na arte contemporânea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo.
2005 - Coletiva 2005, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro.
2005 - UniversidArte Acervo, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro.
2006 - Arquivo Geral, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro.
2006 - Paralela São Paulo 2006. Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
2006 - Mam na Oca. Arte brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo. MAM-SP, São Paulo.
2006 - Sem título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld. MAM-SP, São Paulo.
2006 - Leilão Pratos para Arte IX, Museu Lasar Segall, São Paulo.
2006 - 25 artistas, Mercedes Viegas Galeria de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
2006 - Ecos y Contrastes. Arte contemporáneo en la Colección Cisneros, MARTE - Museo de Arte de El Salvador, San Salvador, El Salvador.
2006 - Ciccillo, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
2007 - Da visualidade ao conceito 80-90: modernos, posmodernos, etc., Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
2007 - Mono#Cromáticos – Vertentes na arte contemporânea brasileira, Galeria Mario Sequeira, Braga, Portugal.
2008 - Geografías (in)visibles. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección
2008 - Patricia Phelps de Cisneros, Centro Cultural Eduardo León Jimenes, Santiago de los Caballeros, República Dominicana.
2008 - Arquivo Geral, curadoria Fernando Cochiarale, Justiça Federal, Rio de Janeiro
2009 - Um mundo sem molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. São Paulo.
2009 - Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça noa MAC USP.
2009 - Espaço Cultural Marcantonio Vilaça. Tribunal de Contas da União. Brasília.
2010 - Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
2010 - Ponto de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2011 - Marco Universal — Meu Meio , SESC - Interlagos, São Paulo
2012 - Métodos empíricos para a extração (ou construção) de uma forma, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2012 - Espelho refletido. O surrealismo e a arte contemporânea brasileira, no Centro
2012 - Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro
2012 - From the Margin to the Edge: Brazilian Art and Design in the 21st Century [Da margem ao limiar: Arte e design brasileiros no século XXI], na Sommerset House, Londres
2012 - Buzz (Roesler Hotel # 21), Galeria Nara Roesler, São Paulo
2012 - Desenho Esquema Esboço Bosquejo Projeto Debuxo ou Desenho como forma de pensamento, Gabinete do Desenho - SMC. São Paulo
2012 - Coleção BGA- Brazil Golden Art, MUBE, Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo.
2013 - 30 × Bienal - Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª edição, Curadoria de 2013 - Paulo Venâncio Filho, Pavilhão da Bienal, São Paulo.
2013 - O Tridimensional no Acervo do MAC: Uma Antologia, Museu de Arte
2013 - Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, São Paulo
Brasil Vívido, Sotheby's, New York
2013 - Forma e Presença, Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba
2013 - Criaturas imaginárias, Museu Casa do Pontal, Rio de Janeiro, Brasil
2014 - O artista e a bola, OCA, São Paulo
2014 - Criaturas Imaginárias, Casa do Pontal, Rio de Janeiro
2014 - Experimentando Espaços 2, Museu da Casa Brasileira, São Paulo
2014 - Edição Especial Prêmio Marcantonio Vilaça, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro
2014 - Deslize <Surfe skate>, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
2014 - Um Salto no Espaço, Fundação Vera Chaves Barcellos, Porto Alegre
2014 - Adensamento e expansão, Arte Contemporânea - Acervo CCUFG. Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás. Goiânia.
2014 - Inventário da Paixão. Curadoria Marcus Lontra. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro.
2015 - Iberê Camargo: Século XXI, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
2015 - Releituras da Natureza Morta, Carbono Galeria, São Paulo
2016 - Mapas, cartas, guias e portulanos. Curadoria Agnaldo Farias. Sala de Arte Santander, São Paulo.
2016 - Do clube para a praça. Curadoria Luísa Duarte. Jacarandá - Villa Aymoré, Rio de Janeiro
2016 - Cidade Jacarandá, Cidade das Artes, Rio de Janeiro
2016 - Em polvorosa - Um panorama das coleções no MAM. Curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Rio de Janeiro
2017 - A vastidão dos mapas. Museu Oscar Niemeyer - MON, Curitiba.
2017 - Bestiário. Curadoria Raphael Fonseca. Centro Cultural São Paulo, São Paulo.
2017 - Aã, Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, Rio Grande do Sul
Fonte: ANGELO Venosa. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Acesso em: 18 de outubro de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Morre, no Rio, o artista plástico Angelo Venosa | CNN Brasil
Aos 68 anos, morreu hoje (17), no Rio de Janeiro, o artista plástico brasileiro de ascendência italiana Angelo Venosa. O escultor sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa com a qual convivia desde 2019. Venosa estava internado em um hospital particular da cidade desde o último sábado (15).
Considerado um dos grandes nomes da chamada Geração 80, Venosa destacava-se, entretanto, pela dedicação à escultura, e não à pintura, principal tendência do grupo.
Angelo Augusto Venosa nasceu no dia 14 de agosto de 1954, na capital paulista, mas mudou-se para o Rio de Janeiro em 1974, onde se formou em desenho industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial. Fez pós-graduação na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Participou da Bienal de São Paulo (1987); da mostra Arte Brasileira do Século XX (1987), no Musée d’Art Moderne de La Ville de Paris; da Bienal de Veneza (1993); e da Bienal do Mercosul (2005).
Em 2012, comemorando 30 anos de carreira, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) dedicou-lhe uma exposição individual que, em seguida, foi levada para a Pinacoteca de São Paulo; o Palácio das Artes, em Belo Horizonte; e o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, no Recife. Em 2013, a Editora Cosac Naify publicou o segundo livro sobre sua obra.
Angelo Venosa tem várias esculturas públicas instaladas no país, em locais como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Jardins), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Jardim do Ibirapuera), a Pinacoteca de São Paulo (Jardim da Luz), a Praia de Copacabana/Leme, no Rio de Janeiro, Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba, e Museu do Açude, no Rio de Janeiro.
Uma das características de Venosa era a criação de peças inovadoras, usando materiais variados. Suas esculturas do início dos anos 1980 associam materiais naturais e produtos industrializados.
A partir do início dos anos 1990, Venosa passou a trabalhar com materiais como mármore, cera, chumbo e dentes de animais, inclusive, o que levou suas obras a lembrarem estruturas anatômicas, como vértebras e ossos.
Sua primeira exposição individual foi em 1985, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio. As últimas mostras individuais ocorreram em 2021, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Fonte: CNN Brasil, "Morre, no Rio, o artista plástico Angelo Venosa", publicado por Agliberto Lima, em 17 de outubro de 2022.
Crédito fotográfico: Daniela Dacorso. Imagem ilustrativa da matéria do portal O Globo, "A técnica e a artesania de Angelo Venosa", escrito por Nani Rubin em 04 de setembro de 2014.