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Anna Letycia Quadros

Anna Letycia Quadros (Teresópolis, RJ, 25 de setembro de 1929 - Rio de Janeiro, RJ, 30 de outubro de 2018) é uma pintora, gravadora e educadora brasileira. Seus trabalhos se caracterizam pela economia de traços, pelo uso criterioso da cor e pela leveza sugerida pelas formas sólidas.

Seus trabalhos se caracterizam pela economia de traços, pelo uso criterioso da cor e pela leveza sugerida pelas formas sólidas.

Inicia estudos de desenho e pintura com Bustamante Sá (1907-1988), na Associação Brasileira de Desenho, no Rio de Janeiro, e, na década de 1950, frequenta vários cursos de gravura, tendo como professores André Lhote (1885-1962), Darel (1924), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), e Iberê Camargo (1914-1994), no Instituto Municipal de Belas Artes. Realiza curso de xilogravura com Oswaldo Goeldi (1895-1961), na Escolinha de Arte do Brasil, e de pintura com Ivan Serpa (1923-1973), com quem participa da criação do Grupo Frente. Nessa década, passa a trabalhar exclusivamente com gravura em metal.

Em 1959, Anna Letycia frequenta o ateliê do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), coordenado pela artista Edith Behring (1916-1996). É convidada a lecionar gravura no ateliê desse museu, atividade que exerce entre 1960 e 1966. Dentro desse período, dá aulas de gravura em Santiago, onde recebe o título de professor honoris causa da Pontifícia Universidade Católica do Chile, em 1961.

Na produção de Anna Letycia, a afinidade com a obra de Goeldi pode ser percebida no clima soturno de algumas gravuras e na ligação com o expressionismo. A artista utiliza frequentemente a imagem do caracol, motivo para geometrizações e múltiplas combinações formais, como em Caracol (1965), obra na qual, através das formas espiraladas, explora sugestões de positivo e negativo, claro e escuro, densidade e transparência.

A partir de 1968, inclui a caixa como novo elemento formal em suas obras, e como símbolo da dualidade interior/exterior. Em Caixa Voadora (1968) associa às formas espirais e cúbicas sugestões de motivos decorativos arquitetônicos. De uma produção inicial ligada a formas da natureza, a artista passa a criar obras abstratas, revelando constante pesquisa técnica e formal.

Em 1977, Anna Letycia instala em Niterói a Oficina de Gravura, no Museu do Ingá, que coordena até 1998. Desenvolve ainda atividades de cenógrafa e figurinista, e atua principalmente em parceria com a diretora Maria Clara Machado (1921-2001). Em 1998, é publicado o livro Anna Letycia, de Angela Ancora da Luz, pela Editora da Universidade de São Paulo.

Críticas

"A busca inicial de expressão através da pintura, em Anna Letycia, foi logo substituída pelo trabalho exclusivo com a gravura em metal, de meados da década de 1950 em diante. (...) Duas influências distintas e distanciadas, recebidas dos dois professores que a iniciaram nas técnicas da gravura - Iberê Camargo e Oswaldo Goeldi -, marcaram de modo muito profundo os primeiros tempos da obra de Anna Letycia; de Iberê adveio-lhe a predileção pelo uso do metal e, de Goeldi, certo clima soturno e denso, na figuração ainda permeada de expressionismo. Esse ponto de partida figurativo, abordando liricamente formas animais e vegetais, deslocou-se, já ao fim da década de 1950, rumo a uma abstração relacionada mais com o informalismo que peculiaridades da gravura em metal lhe permitiam do que com princípios construtivos absorvidos, tempos depois, no trabalho em desenvolvimento até os dias de hoje. De fato, na continuidade da atitude de pesquisa técnica e formal que sempre a caracterizou, sua gravura mais recente recupera a figuração, mas o faz em termos indiretos, na preferência por analogias a caracóis, caramujos e caixas em trompe l´oeil - signos que, na verdade, lhe servem basicamente como elementos de composição". Roberto Pontual

PONTUAL, Roberto. Arte/Brasil/hoje:50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973.

"Centrado fundamentalmente na gravura em metal, seu trabalho passa da figuração do início da carreira para experimentações de caráter formal, tendo, a partir de meados da década de 80, se dedicado também à pintura". Aracy Amaral e outros

AMARAL, Aracy (Org. ). Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo: perfil de um acervo. São Paulo: Techint Engenharia, 1988.

Depoimento Anna Letycias

"Eu nunca havia pensado em me dedicar à gravura. Era aluna do Iberê Camargo num pequeno ateliê que ele tinha na Lapa. Trabalhava em desenho e pintura. Antes de ir ter aulas com o Iberê eu havia freqüentado aulas de desenho na Associação Brasileira de Desenho (...). Como o Iberê havia feito um concurso para professor de gravura no Instituto Municipal de Belas Artes (...) eu o acompanhei. Comecei a freqüentar as aulas levada pelo entusiasmo do professor (...)

Posteriormente fui estudar xilo com Oswaldo Goeldi na Escolinha de Arte do Brasil (...). Não senti muito as possibilidades da xilo para o meu trabalho, mas valeu porque me aproximei do Goeldi, de quem fiquei amiga. (...)

O xilogravador pode ter um conteúdo de vanguarda. Dominando a técnica, ele pode dizer qualquer coisa. Não há relação direta de uma coisa com a outra. A xilogravura pode ser feita até sem professor, ao contrário da gravura em metal, que tem de ser aprendida, mesmo porque também precisa de uma prensa especial e uma série de informações. Veja-se o exemplo dos gravadores de cordel. É claro que aí também seria bom ter as informações necessárias, sem ter de descobrir por si só. Na gravura em metal você tem de aprender o bê-a-bá. (...)

Você vai procurar um professor de escultura e encontra um ou dois. Você vai procurar um professor de pintura e é difícil de encontrar. Estou falando isso com referência a cursos livres. Se alguém me pede uma orientação sobre um professor de desenho, não sei quem indicar. Agora, se alguém quiser saber onde se pode aprender gravura, eu tenho quatro ou cinco lugares só no Rio de Janeiro. Os gravadores geralmente trabalham em conjunto, o que muita gente chama de panelinha. Eles se entendem melhor porque se reúnem por uma questão de necessidade. (...)

O ateliê do MAM era realmente maravilhoso. Isso deveu-se a Edith Behring. Ela havia trabalhado quatro anos em Paris, fazendo gravura em metal com Friedlaender. (...) A Edith orientou a montagem da oficina em padrões ideais. O Friedlaender foi convidado para dar o curso inicial do ateliê e esteve no Rio por três meses. Ele ficou entusiasmado com a montagem do ateliê. Edith ficou esse período como assistente dele e tradutora. Acho todo o trabalho da Edith muito importante, mesmo porque ela ficou ensinando vários anos. O Friedlaender ficou só três meses. (...) A vinda dele foi importante, mas muito mais importante foi a montagem do ateliê do MAM e a continuidade do seu trabalho. (...)

Eu não fiz o curso desde o começo. Nessa época eu estudava gravura com o Iberê e ele fazia restrições, como também o Goeldi, à vinda do Friedlaender, porque entendiam que ele iria dar uma orientação diferente à gravura no Brasil. Para eles o Brasil já tinha uma gravura bem marcada e peculiar. (...)

Fala-se muito em 'cozinha de gravura'. Mário Pedrosa fazia muitas críticas a esse respeito. É verdade também que o Mário não conhecia os problemas técnicos da gravura. Creio que suas críticas tinham outras razões que agora não interessam. Mas se se quiser chamar de 'cozinha' o processo de água-tinta quando é necessário acender um fogareiro para aquecer o breu, usar uma banheira d'água para soltar o processo do açúcar, então está certo. E ainda existe o processo de preparação de vernizes em banho-maria e tantas outras alquimias próprias da gravura em metal, chegamos então à conclusão de que todo gravador em metal 'cozinha' muito bem". Anna Letycia, Sesc Tijuca, 27 de abril de 1986.

https://www.youtube.com/watch?v=XM3hdafYzn0

“Acho que sempre roda o meu mundo, sou muito interiorizada, não muito verbalizante.” Assim a artista Anna Letycia define a origem de seu trabalho, que começou com a pintura e migrou para a gravura. Na década de 1950, foi discípula de Iberê Camargo, que admira pela rigidez com que lecionava. As obras de Anna Letycia revelam fragmentos de seu mundo particular e misterioso. Brincam com dualidades geométricas, o claro e o escuro, luzes e sombras, primeiro com elementos da natureza, como formigas, pássaros, raízes e plantas, passando por formas espiraladas de caracóis, texturas com metal, relevos e tintas oxidadas até caixas abertas e fechadas. Em suas gravuras, até a própria matriz recebe recortes, “porque ela não é inerte, também tem forma e por isso também precisa se pronunciar”, explica.

Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada); Locução: Júlio de Paula (terceirizado).

Acervos

Museu de Arte de Goiânia - GO

Exposições Individuais

1955 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Galeria Dezon

1958 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Galeria GEA

1960 - La Paz (Bolívia) - Individual, Galería Municipal

1961 - Santiago (Chile) - Individual, Centro Brasileiro de Cultura

1962 - Belo Horizonte MG - Individual, Museu de Arte da Pampulha

1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Petite Galerie

1962 - São Paulo SP - Individual, Petite Galerie

1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Petite Galerie

1965 - São Paulo SP - Individual, Petite Galerie

1966 - Milão (Itália) - Individual, Centro Cultural Ítalo-Brasileiro

1968 - Lima (Peru) - Individual, Galeria Candido Portinari

1968 - Paris (França) - Individual, Galerie Debret

1968 - São Paulo SP - Individual, Galeria Ars Mobile

1969 - São Paulo SP - Individual, Galeria Ars Mobile

1970 - Paris (França) - Individual, Galerie Jacob

1972 - Belo Horizonte MG - Individual, Galeria da Escola Guignard

1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro

1975 - Brasília DF - Individual, Oscar Seraphico Galeria de Arte

1979 - Rio de Janeiro RJ - Individual, GB ARTe

1982 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1983 - Brasília DF - Individual, Oscar Seraphico Galeria de Arte

1983 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1984 - Brasília DF - Individual, Oscar Seraphico Galeria de Arte

1984 - Rio de Janeiro RJ - Individual, GB ARTe

1984 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1985 - Montevidéu (Uruguai) - Individual, Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileño

1985 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Galeria GB ARTe

1988 - Assunção (Paraguai) - Individual, Instituto Cultural Brasil-Paraguai

1989 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1989 - São Paulo SP - Individual, Centro de Estudos Brasileiros

1993 - Madri (Espanha) - Individual, Brita Prinz Galería

1995 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia: gravuras, Escola de Artes Visuais do Parque Lage

1995 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia: gravuras, UERJ. Galeria Candido Portinari

1996 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia: gravuras 1955-1996, Paço Imperial

1997 - Passo Fundo RS - Anna Letycia: gravuras, Museu de Artes Visuais Ruth Schneider

1999 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia, Espaço Cultural dos Correios

2008 - São Paulo SP - Gravuras de Anna Letycia, Instituto Tomie Ohtake

2009 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Marcia Barrozo do Amaral Galeria de Arte

2009 - Brasília DF - Gravuras de Anna Letycia, Caixa Cultural

Exposições Coletivas

1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura

1954 - Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia - menção honrosa

1955 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Arte Moderna

1955 - Rio de Janeiro RJ - Salão Carioca

1956 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Arte Moderna

1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri

1958 - Cidade do México (México) - 1ª Bienal Interamericana de Pintura y Grabado, no Instituto Nacional de Bellas Artes

1958 - Curitiba PR - 15º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná - prêmio aquisição

1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - prêmio viagem ao país

1958 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança

1958 - Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar

1958 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes da Folha

1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus

1959 - Paris (França) - 1ª Bienal de Paris

1959 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1959 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas

1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Cidade do México (México) - 2ª Bienal Interamericana do México, no Palácio de Belas Artes

1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1961 - Belo Horizonte MG - 16º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no MAP - 1º prêmio

1961 - Bruxelas (Bélgica) - Graveurs Brésiliens

1961 - Curitiba PR - 2º Salão Anual de Curitiba, no Museu de Arte do Paraná

1961 - Rio de Janeiro RJ - 1ª O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

1961 - Rio de Janeiro RJ -10º Salão Nacional de Arte Moderna

1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1962 - Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná - medalha de ouro

1962 - Havana (Cuba) - 1º Salão Panamericano de Cuba, na Casa de las Américas - 1º prêmio gravura

1962 - Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - prêmio viagem ao estrangeiro

1962 - Rio de Janeiro RJ - Milton Dacosta e Anna Letycia, na Petite Galerie

1962 - Veneza (Itália) - 31ª Bienal de Veneza

1962 - Kassel (Alemanha) - Gravadores Brasileiros

1962 - Washington (Estados Unidos) - Gravadores Brasileiros

1962 - Seul (Coréia do Sul) - Gravadores Brasileiros

1962 - Lisboa (Portugal) - Gravadores Brasileiros

1962 - Sydney (Austrália) - Gravadores Brasileiros

1962 - Melbourne (Austrália) - Gravadores Brasileiros

1963 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, na Royal College of Art

1963 - Paris (França) - 3ª Bienal de Paris - prêmio André Malraux

1965 - Bonn (Alemanha) - Arte Brasileira Atual

1965 - Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, na Royal Academy of Arts

1965 - Paris (França) - 4ª Bienal de Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1965 - Santiago (Chile) - 2ª Bienal Americana de Gravura, no Museo de Arte Contemporáneo

1965 - Viena (Áustria) - Arte Brasileira Atual

1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1966 - Belo Horizonte MG - 21º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no Museu de Arte da Pampulha - grande medalha de gravura

1966 - Buenos Aires (Argentina) - Artistas Brasileiros Contemporâneos, no Museo de Arte Moderno

1966 - Ribeirão Preto SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, na Escola de Artes Plásticas de Ribeirão Preto

1966 - Rio de Janeiro RJ - 4ª Resumo de Arte JB, no Museu de Arte Moderna

1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ

1966 - São Paulo SP - 2ª Exposição da Jovem Gravura Nacional, no MAC/USP

1966 - São Paulo SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no MAC/USP

1966 - São Paulo SP - O Artista e a Máquina, no Masp

1966 - Tóquio (Japão) - A Week of Brazilian Contemporary Art, na Kaigado Gallery

1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional Cláudio Santoro

1967 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Arte Moderna

1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1968 - Piracicaba SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no USP/Esalq

1968 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Feira de Arte do Rio de Janeiro, no MAM/RJ

1968 - Tóquio (Japão) - International Biennial Exhibition of Prints

1968 - Veneza (Itália) - 34ª Bienal de Veneza

1968 - Veneza (Itália) - Dois Brasileiros em Veneza, no Instituto Italiano de Cultura. Piccolla Galeria

1969 - Liubliana (Eslovênia) - 8ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana

1969 - Rio de Janeiro RJ - 7º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1969 - São Paulo SP - 1ª Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1970 - Florença (Itália) - 1ª Bienal de Gravura

1970 - Florença (Itália) - 2ª Biennalle Internazionale della Gráfica d'Arte

1970 - San Juan (Puerto Rico) - 1ª Bienal de San Juan del Grabado Latinoamericano y del Caribe, no Instituto de Cultura Puertorriqueña

1970 - Milão (Itália) - Arte Braziliana Contemporânea, no Consulado do Brasil

1970 - Olinda PE - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no MAC

1970 - Penápolis SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC

1970 - Recife PE - 40 Gravuras: nacionais e estrangeiras, no MAC/PE

1970 - San Juan (Porto Rico) - 1ª Bienal de San Juan del Grabado Latinoamericano y del Caribe, no Instituto de Cultura Puertorriqueña - artista convidada

1970 - São Paulo SP - 40 Gravuras: nacionais e estrangeiras, no MAC/USP

1970 - São Paulo SP - A Gravura Brasileira, no Paço das Artes

1970 - Tóquio (Japão) - Bienal de Tóquio

1971 - Curitiba PR - 28º Salão Paranaense, na Biblioteca Pública do Paraná

1971 - Lausanne (Suíça) - Quinze Gravadores Brasileiros Contemporâneos, no Musée des Arts Découratifs

1971 - São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP

1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio

1972 - Tóquio (Japão) - 8ª International Biennial Exhibition of Prints

1973 - Madri (Espanha) - Grabadores del Nuevo Mundo, na Galeria Aele

1974 - Paris (França) - Feira Internacional de Arte Contemporânea

1974 - São Paulo SP - 6º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1975 - Lisboa (Portugal) - Arte Gráfica Brasileira

1975 - Paris (França) - Arte Gráfica Brasileira, no Musée Galliera

1975 - Viena (Áustria) - Arte Gráfica Brasileira

1976 - Bagé RS - 2º Encontro de Artistas Plásticos, no Museu Dom Diogo de Souza

1977 - Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica

1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1977 - Valparaíso (Chile) - 3ª Bienal de Valparaíso

1977 - Washington D. C. (Estados Unidos) - The Original and its Reproduction: a Melhoramentos project, no Brazilian-American Cultural Institute

1978 - Curitiba PR - 1ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade de Curitiba

1979 - Buenos Aires (Argentina) - 1ª Trienal Latinoamericana del Grabado, nas Salas Nacionales de Exposición

1979 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1980 - Cidade do México (México) - Grabadores Brasileños Contemporâneos, no Museo de Arte Carrillo Gil

1980 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1981 - Belo Horizonte MG - Destaques Hilton de Gravura, no Palácio das Artes

1981 - Brasília DF - Destaques Hilton de Gravura, na ECT Galeria de Arte

1981 - Curitiba PR - Destaques Hilton de Gravura, na Casa da Gravura Solar do Barão

1981 - Florianópolis SC - Destaques Hilton de Gravura, no Masc

1981 - Porto Alegre RS - Destaques Hilton de Gravura, no Margs

1981 - Recife PE - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/PE

1981 - Rio de Janeiro RJ - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/RJ

1981 - Salvador BA - Destaques Hilton de Gravura, no Teatro Castro Alves

1981 - São Paulo SP - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/SP

1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1982 - Rio de Janeiro RJ - Contemporaneidade: homenagem a Mário Pedrosa, no MAM/RJ

1983 - Montevidéu (Uruguai) - 1ª Bienal de Grabado Iberoamericano, no Museo de Arte Contemporânea

1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1984 - Porto Alegre RS - Gravuras: uma trajetória no tempo, no Cambona Centro de Arte

1984 - Ribeirão Preto SP - Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Galeria Campus

1984 - Rio de Janeiro RJ - Doações Recentes 82-84, no MNBA

1984 - São Paulo SP - Artistas pelas Diretas, no MIS/SP

1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1985 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial Rio

1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie

1985 - São Paulo SP - Destaques Arte Contemporânea, no MAM/SP

1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional Cláudio Santoro

1986 - Curitiba PR - 7ª Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro

1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ

1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Masp

1987 - Rio de Janeiro RJ - Dez Anos de Trabalho da Oficina do Ingá, no Espaço Petrobras

1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP

1988 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Abstração Geométrica, na Fundação Nacional de Arte. Centro de Artes

1988 - Salvador BA - Os Ilustradores de Jorge Amado, na Fundação Casa de Jorge Amado

1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

1989 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage

1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Museu da Gravura

1990 - Goiânia GO - 20 Anos do Museu de Arte de Goiânia, no Museu de Arte

1990 - São Paulo SP - Espiral, na Miriam Mamber Galeria de Arte

1991 - São Paulo SP - O Que Faz Você Agora Geração 60?: jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada, no MAC/USP- artista convidada

1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura

1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para um mapeamento, no CCBB

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi

1996 - Niterói RJ - 48 Contemporâneos, na Galeria de Artes UFF

1997 - Barra Mansa RJ - Traços Contemporâneos: homenagem a gravura brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa

1997 - Rio de Janeiro RJ - Poemas Visitados, no Espaço Cultural dos Correios

1998 - Jacareí SP - Mulheres Gravadoras: uma homenagem à Edith Behring, na Vila Cultura - Pátio dos Trilhos

1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi

1999 - Florianópolis SC - Encontros à Beira do Cais, no Museu Victor Meirelles

1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura. Acervo Banerj, no Museu do Ingá

1999 - Rio de Janeiro RJ - 16 Artistas Expõem Gravuras, na Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA

2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2001 - Macau (China) - Bienal de Gravura

2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2001 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia, Alex Gama, Marília Rodrigues, Uiara Bartira, no Espaço Cultural dos Correios

2001 - São Paulo SP - Bienal 50 Anos: uma homenagem a Ciccillo Matarazzo, na Fundação Bienal

2002 - Niterói RJ - Niterói Arte Hoje, no MAC-Niterói

2002 - Passo Fundo RS - Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider

2002 - Porto Alegre RS - Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Museu do Trabalho

2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial

2002 - Rio de Janeiro RJ - Niterói Arte Hoje, no Centro Cultural Candido Mendes

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2003 - São Paulo SP - Entre Aberto, na Gravura Brasileira

2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP

2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no MAB/FAAP

2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo, no Centro Universitário Maria Antonia

Fonte: ANNA Letycia. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa5517/anna-letycia>. Acesso em: 10 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

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Crédito fotográfico: Frans Krajcberg

Anna Letycia Quadros (Teresópolis, RJ, 25 de setembro de 1929 - Rio de Janeiro, RJ, 30 de outubro de 2018) é uma pintora, gravadora e educadora brasileira. Seus trabalhos se caracterizam pela economia de traços, pelo uso criterioso da cor e pela leveza sugerida pelas formas sólidas.

Anna Letycia Quadros

Anna Letycia Quadros (Teresópolis, RJ, 25 de setembro de 1929 - Rio de Janeiro, RJ, 30 de outubro de 2018) é uma pintora, gravadora e educadora brasileira. Seus trabalhos se caracterizam pela economia de traços, pelo uso criterioso da cor e pela leveza sugerida pelas formas sólidas.

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Anna Letycia - Memória Viva

Anna Letycia - Enciclopédia Itaú Cultural

Seus trabalhos se caracterizam pela economia de traços, pelo uso criterioso da cor e pela leveza sugerida pelas formas sólidas.

Inicia estudos de desenho e pintura com Bustamante Sá (1907-1988), na Associação Brasileira de Desenho, no Rio de Janeiro, e, na década de 1950, frequenta vários cursos de gravura, tendo como professores André Lhote (1885-1962), Darel (1924), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), e Iberê Camargo (1914-1994), no Instituto Municipal de Belas Artes. Realiza curso de xilogravura com Oswaldo Goeldi (1895-1961), na Escolinha de Arte do Brasil, e de pintura com Ivan Serpa (1923-1973), com quem participa da criação do Grupo Frente. Nessa década, passa a trabalhar exclusivamente com gravura em metal.

Em 1959, Anna Letycia frequenta o ateliê do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), coordenado pela artista Edith Behring (1916-1996). É convidada a lecionar gravura no ateliê desse museu, atividade que exerce entre 1960 e 1966. Dentro desse período, dá aulas de gravura em Santiago, onde recebe o título de professor honoris causa da Pontifícia Universidade Católica do Chile, em 1961.

Na produção de Anna Letycia, a afinidade com a obra de Goeldi pode ser percebida no clima soturno de algumas gravuras e na ligação com o expressionismo. A artista utiliza frequentemente a imagem do caracol, motivo para geometrizações e múltiplas combinações formais, como em Caracol (1965), obra na qual, através das formas espiraladas, explora sugestões de positivo e negativo, claro e escuro, densidade e transparência.

A partir de 1968, inclui a caixa como novo elemento formal em suas obras, e como símbolo da dualidade interior/exterior. Em Caixa Voadora (1968) associa às formas espirais e cúbicas sugestões de motivos decorativos arquitetônicos. De uma produção inicial ligada a formas da natureza, a artista passa a criar obras abstratas, revelando constante pesquisa técnica e formal.

Em 1977, Anna Letycia instala em Niterói a Oficina de Gravura, no Museu do Ingá, que coordena até 1998. Desenvolve ainda atividades de cenógrafa e figurinista, e atua principalmente em parceria com a diretora Maria Clara Machado (1921-2001). Em 1998, é publicado o livro Anna Letycia, de Angela Ancora da Luz, pela Editora da Universidade de São Paulo.

Críticas

"A busca inicial de expressão através da pintura, em Anna Letycia, foi logo substituída pelo trabalho exclusivo com a gravura em metal, de meados da década de 1950 em diante. (...) Duas influências distintas e distanciadas, recebidas dos dois professores que a iniciaram nas técnicas da gravura - Iberê Camargo e Oswaldo Goeldi -, marcaram de modo muito profundo os primeiros tempos da obra de Anna Letycia; de Iberê adveio-lhe a predileção pelo uso do metal e, de Goeldi, certo clima soturno e denso, na figuração ainda permeada de expressionismo. Esse ponto de partida figurativo, abordando liricamente formas animais e vegetais, deslocou-se, já ao fim da década de 1950, rumo a uma abstração relacionada mais com o informalismo que peculiaridades da gravura em metal lhe permitiam do que com princípios construtivos absorvidos, tempos depois, no trabalho em desenvolvimento até os dias de hoje. De fato, na continuidade da atitude de pesquisa técnica e formal que sempre a caracterizou, sua gravura mais recente recupera a figuração, mas o faz em termos indiretos, na preferência por analogias a caracóis, caramujos e caixas em trompe l´oeil - signos que, na verdade, lhe servem basicamente como elementos de composição". Roberto Pontual

PONTUAL, Roberto. Arte/Brasil/hoje:50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973.

"Centrado fundamentalmente na gravura em metal, seu trabalho passa da figuração do início da carreira para experimentações de caráter formal, tendo, a partir de meados da década de 80, se dedicado também à pintura". Aracy Amaral e outros

AMARAL, Aracy (Org. ). Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo: perfil de um acervo. São Paulo: Techint Engenharia, 1988.

Depoimento Anna Letycias

"Eu nunca havia pensado em me dedicar à gravura. Era aluna do Iberê Camargo num pequeno ateliê que ele tinha na Lapa. Trabalhava em desenho e pintura. Antes de ir ter aulas com o Iberê eu havia freqüentado aulas de desenho na Associação Brasileira de Desenho (...). Como o Iberê havia feito um concurso para professor de gravura no Instituto Municipal de Belas Artes (...) eu o acompanhei. Comecei a freqüentar as aulas levada pelo entusiasmo do professor (...)

Posteriormente fui estudar xilo com Oswaldo Goeldi na Escolinha de Arte do Brasil (...). Não senti muito as possibilidades da xilo para o meu trabalho, mas valeu porque me aproximei do Goeldi, de quem fiquei amiga. (...)

O xilogravador pode ter um conteúdo de vanguarda. Dominando a técnica, ele pode dizer qualquer coisa. Não há relação direta de uma coisa com a outra. A xilogravura pode ser feita até sem professor, ao contrário da gravura em metal, que tem de ser aprendida, mesmo porque também precisa de uma prensa especial e uma série de informações. Veja-se o exemplo dos gravadores de cordel. É claro que aí também seria bom ter as informações necessárias, sem ter de descobrir por si só. Na gravura em metal você tem de aprender o bê-a-bá. (...)

Você vai procurar um professor de escultura e encontra um ou dois. Você vai procurar um professor de pintura e é difícil de encontrar. Estou falando isso com referência a cursos livres. Se alguém me pede uma orientação sobre um professor de desenho, não sei quem indicar. Agora, se alguém quiser saber onde se pode aprender gravura, eu tenho quatro ou cinco lugares só no Rio de Janeiro. Os gravadores geralmente trabalham em conjunto, o que muita gente chama de panelinha. Eles se entendem melhor porque se reúnem por uma questão de necessidade. (...)

O ateliê do MAM era realmente maravilhoso. Isso deveu-se a Edith Behring. Ela havia trabalhado quatro anos em Paris, fazendo gravura em metal com Friedlaender. (...) A Edith orientou a montagem da oficina em padrões ideais. O Friedlaender foi convidado para dar o curso inicial do ateliê e esteve no Rio por três meses. Ele ficou entusiasmado com a montagem do ateliê. Edith ficou esse período como assistente dele e tradutora. Acho todo o trabalho da Edith muito importante, mesmo porque ela ficou ensinando vários anos. O Friedlaender ficou só três meses. (...) A vinda dele foi importante, mas muito mais importante foi a montagem do ateliê do MAM e a continuidade do seu trabalho. (...)

Eu não fiz o curso desde o começo. Nessa época eu estudava gravura com o Iberê e ele fazia restrições, como também o Goeldi, à vinda do Friedlaender, porque entendiam que ele iria dar uma orientação diferente à gravura no Brasil. Para eles o Brasil já tinha uma gravura bem marcada e peculiar. (...)

Fala-se muito em 'cozinha de gravura'. Mário Pedrosa fazia muitas críticas a esse respeito. É verdade também que o Mário não conhecia os problemas técnicos da gravura. Creio que suas críticas tinham outras razões que agora não interessam. Mas se se quiser chamar de 'cozinha' o processo de água-tinta quando é necessário acender um fogareiro para aquecer o breu, usar uma banheira d'água para soltar o processo do açúcar, então está certo. E ainda existe o processo de preparação de vernizes em banho-maria e tantas outras alquimias próprias da gravura em metal, chegamos então à conclusão de que todo gravador em metal 'cozinha' muito bem". Anna Letycia, Sesc Tijuca, 27 de abril de 1986.

https://www.youtube.com/watch?v=XM3hdafYzn0

“Acho que sempre roda o meu mundo, sou muito interiorizada, não muito verbalizante.” Assim a artista Anna Letycia define a origem de seu trabalho, que começou com a pintura e migrou para a gravura. Na década de 1950, foi discípula de Iberê Camargo, que admira pela rigidez com que lecionava. As obras de Anna Letycia revelam fragmentos de seu mundo particular e misterioso. Brincam com dualidades geométricas, o claro e o escuro, luzes e sombras, primeiro com elementos da natureza, como formigas, pássaros, raízes e plantas, passando por formas espiraladas de caracóis, texturas com metal, relevos e tintas oxidadas até caixas abertas e fechadas. Em suas gravuras, até a própria matriz recebe recortes, “porque ela não é inerte, também tem forma e por isso também precisa se pronunciar”, explica.

Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada); Locução: Júlio de Paula (terceirizado).

Acervos

Museu de Arte de Goiânia - GO

Exposições Individuais

1955 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Galeria Dezon

1958 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Galeria GEA

1960 - La Paz (Bolívia) - Individual, Galería Municipal

1961 - Santiago (Chile) - Individual, Centro Brasileiro de Cultura

1962 - Belo Horizonte MG - Individual, Museu de Arte da Pampulha

1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Petite Galerie

1962 - São Paulo SP - Individual, Petite Galerie

1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Petite Galerie

1965 - São Paulo SP - Individual, Petite Galerie

1966 - Milão (Itália) - Individual, Centro Cultural Ítalo-Brasileiro

1968 - Lima (Peru) - Individual, Galeria Candido Portinari

1968 - Paris (França) - Individual, Galerie Debret

1968 - São Paulo SP - Individual, Galeria Ars Mobile

1969 - São Paulo SP - Individual, Galeria Ars Mobile

1970 - Paris (França) - Individual, Galerie Jacob

1972 - Belo Horizonte MG - Individual, Galeria da Escola Guignard

1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro

1975 - Brasília DF - Individual, Oscar Seraphico Galeria de Arte

1979 - Rio de Janeiro RJ - Individual, GB ARTe

1982 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1983 - Brasília DF - Individual, Oscar Seraphico Galeria de Arte

1983 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1984 - Brasília DF - Individual, Oscar Seraphico Galeria de Arte

1984 - Rio de Janeiro RJ - Individual, GB ARTe

1984 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1985 - Montevidéu (Uruguai) - Individual, Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileño

1985 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Galeria GB ARTe

1988 - Assunção (Paraguai) - Individual, Instituto Cultural Brasil-Paraguai

1989 - São Paulo SP - Individual, Galeria Suzanna Sassoun

1989 - São Paulo SP - Individual, Centro de Estudos Brasileiros

1993 - Madri (Espanha) - Individual, Brita Prinz Galería

1995 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia: gravuras, Escola de Artes Visuais do Parque Lage

1995 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia: gravuras, UERJ. Galeria Candido Portinari

1996 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia: gravuras 1955-1996, Paço Imperial

1997 - Passo Fundo RS - Anna Letycia: gravuras, Museu de Artes Visuais Ruth Schneider

1999 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia, Espaço Cultural dos Correios

2008 - São Paulo SP - Gravuras de Anna Letycia, Instituto Tomie Ohtake

2009 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Marcia Barrozo do Amaral Galeria de Arte

2009 - Brasília DF - Gravuras de Anna Letycia, Caixa Cultural

Exposições Coletivas

1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura

1954 - Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia - menção honrosa

1955 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Arte Moderna

1955 - Rio de Janeiro RJ - Salão Carioca

1956 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Arte Moderna

1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri

1958 - Cidade do México (México) - 1ª Bienal Interamericana de Pintura y Grabado, no Instituto Nacional de Bellas Artes

1958 - Curitiba PR - 15º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná - prêmio aquisição

1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - prêmio viagem ao país

1958 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança

1958 - Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar

1958 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes da Folha

1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus

1959 - Paris (França) - 1ª Bienal de Paris

1959 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1959 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas

1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Cidade do México (México) - 2ª Bienal Interamericana do México, no Palácio de Belas Artes

1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1961 - Belo Horizonte MG - 16º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no MAP - 1º prêmio

1961 - Bruxelas (Bélgica) - Graveurs Brésiliens

1961 - Curitiba PR - 2º Salão Anual de Curitiba, no Museu de Arte do Paraná

1961 - Rio de Janeiro RJ - 1ª O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

1961 - Rio de Janeiro RJ -10º Salão Nacional de Arte Moderna

1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1962 - Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná - medalha de ouro

1962 - Havana (Cuba) - 1º Salão Panamericano de Cuba, na Casa de las Américas - 1º prêmio gravura

1962 - Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - prêmio viagem ao estrangeiro

1962 - Rio de Janeiro RJ - Milton Dacosta e Anna Letycia, na Petite Galerie

1962 - Veneza (Itália) - 31ª Bienal de Veneza

1962 - Kassel (Alemanha) - Gravadores Brasileiros

1962 - Washington (Estados Unidos) - Gravadores Brasileiros

1962 - Seul (Coréia do Sul) - Gravadores Brasileiros

1962 - Lisboa (Portugal) - Gravadores Brasileiros

1962 - Sydney (Austrália) - Gravadores Brasileiros

1962 - Melbourne (Austrália) - Gravadores Brasileiros

1963 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, na Royal College of Art

1963 - Paris (França) - 3ª Bienal de Paris - prêmio André Malraux

1965 - Bonn (Alemanha) - Arte Brasileira Atual

1965 - Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, na Royal Academy of Arts

1965 - Paris (França) - 4ª Bienal de Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1965 - Santiago (Chile) - 2ª Bienal Americana de Gravura, no Museo de Arte Contemporáneo

1965 - Viena (Áustria) - Arte Brasileira Atual

1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1966 - Belo Horizonte MG - 21º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no Museu de Arte da Pampulha - grande medalha de gravura

1966 - Buenos Aires (Argentina) - Artistas Brasileiros Contemporâneos, no Museo de Arte Moderno

1966 - Ribeirão Preto SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, na Escola de Artes Plásticas de Ribeirão Preto

1966 - Rio de Janeiro RJ - 4ª Resumo de Arte JB, no Museu de Arte Moderna

1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ

1966 - São Paulo SP - 2ª Exposição da Jovem Gravura Nacional, no MAC/USP

1966 - São Paulo SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no MAC/USP

1966 - São Paulo SP - O Artista e a Máquina, no Masp

1966 - Tóquio (Japão) - A Week of Brazilian Contemporary Art, na Kaigado Gallery

1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional Cláudio Santoro

1967 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Arte Moderna

1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1968 - Piracicaba SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no USP/Esalq

1968 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Feira de Arte do Rio de Janeiro, no MAM/RJ

1968 - Tóquio (Japão) - International Biennial Exhibition of Prints

1968 - Veneza (Itália) - 34ª Bienal de Veneza

1968 - Veneza (Itália) - Dois Brasileiros em Veneza, no Instituto Italiano de Cultura. Piccolla Galeria

1969 - Liubliana (Eslovênia) - 8ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana

1969 - Rio de Janeiro RJ - 7º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1969 - São Paulo SP - 1ª Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1970 - Florença (Itália) - 1ª Bienal de Gravura

1970 - Florença (Itália) - 2ª Biennalle Internazionale della Gráfica d'Arte

1970 - San Juan (Puerto Rico) - 1ª Bienal de San Juan del Grabado Latinoamericano y del Caribe, no Instituto de Cultura Puertorriqueña

1970 - Milão (Itália) - Arte Braziliana Contemporânea, no Consulado do Brasil

1970 - Olinda PE - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no MAC

1970 - Penápolis SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC

1970 - Recife PE - 40 Gravuras: nacionais e estrangeiras, no MAC/PE

1970 - San Juan (Porto Rico) - 1ª Bienal de San Juan del Grabado Latinoamericano y del Caribe, no Instituto de Cultura Puertorriqueña - artista convidada

1970 - São Paulo SP - 40 Gravuras: nacionais e estrangeiras, no MAC/USP

1970 - São Paulo SP - A Gravura Brasileira, no Paço das Artes

1970 - Tóquio (Japão) - Bienal de Tóquio

1971 - Curitiba PR - 28º Salão Paranaense, na Biblioteca Pública do Paraná

1971 - Lausanne (Suíça) - Quinze Gravadores Brasileiros Contemporâneos, no Musée des Arts Découratifs

1971 - São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP

1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio

1972 - Tóquio (Japão) - 8ª International Biennial Exhibition of Prints

1973 - Madri (Espanha) - Grabadores del Nuevo Mundo, na Galeria Aele

1974 - Paris (França) - Feira Internacional de Arte Contemporânea

1974 - São Paulo SP - 6º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1975 - Lisboa (Portugal) - Arte Gráfica Brasileira

1975 - Paris (França) - Arte Gráfica Brasileira, no Musée Galliera

1975 - Viena (Áustria) - Arte Gráfica Brasileira

1976 - Bagé RS - 2º Encontro de Artistas Plásticos, no Museu Dom Diogo de Souza

1977 - Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica

1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1977 - Valparaíso (Chile) - 3ª Bienal de Valparaíso

1977 - Washington D. C. (Estados Unidos) - The Original and its Reproduction: a Melhoramentos project, no Brazilian-American Cultural Institute

1978 - Curitiba PR - 1ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade de Curitiba

1979 - Buenos Aires (Argentina) - 1ª Trienal Latinoamericana del Grabado, nas Salas Nacionales de Exposición

1979 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1980 - Cidade do México (México) - Grabadores Brasileños Contemporâneos, no Museo de Arte Carrillo Gil

1980 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1981 - Belo Horizonte MG - Destaques Hilton de Gravura, no Palácio das Artes

1981 - Brasília DF - Destaques Hilton de Gravura, na ECT Galeria de Arte

1981 - Curitiba PR - Destaques Hilton de Gravura, na Casa da Gravura Solar do Barão

1981 - Florianópolis SC - Destaques Hilton de Gravura, no Masc

1981 - Porto Alegre RS - Destaques Hilton de Gravura, no Margs

1981 - Recife PE - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/PE

1981 - Rio de Janeiro RJ - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/RJ

1981 - Salvador BA - Destaques Hilton de Gravura, no Teatro Castro Alves

1981 - São Paulo SP - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/SP

1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1982 - Rio de Janeiro RJ - Contemporaneidade: homenagem a Mário Pedrosa, no MAM/RJ

1983 - Montevidéu (Uruguai) - 1ª Bienal de Grabado Iberoamericano, no Museo de Arte Contemporânea

1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1984 - Porto Alegre RS - Gravuras: uma trajetória no tempo, no Cambona Centro de Arte

1984 - Ribeirão Preto SP - Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Galeria Campus

1984 - Rio de Janeiro RJ - Doações Recentes 82-84, no MNBA

1984 - São Paulo SP - Artistas pelas Diretas, no MIS/SP

1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1985 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial Rio

1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie

1985 - São Paulo SP - Destaques Arte Contemporânea, no MAM/SP

1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional Cláudio Santoro

1986 - Curitiba PR - 7ª Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro

1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ

1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Masp

1987 - Rio de Janeiro RJ - Dez Anos de Trabalho da Oficina do Ingá, no Espaço Petrobras

1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP

1988 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Abstração Geométrica, na Fundação Nacional de Arte. Centro de Artes

1988 - Salvador BA - Os Ilustradores de Jorge Amado, na Fundação Casa de Jorge Amado

1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

1989 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage

1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Museu da Gravura

1990 - Goiânia GO - 20 Anos do Museu de Arte de Goiânia, no Museu de Arte

1990 - São Paulo SP - Espiral, na Miriam Mamber Galeria de Arte

1991 - São Paulo SP - O Que Faz Você Agora Geração 60?: jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada, no MAC/USP- artista convidada

1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura

1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para um mapeamento, no CCBB

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi

1996 - Niterói RJ - 48 Contemporâneos, na Galeria de Artes UFF

1997 - Barra Mansa RJ - Traços Contemporâneos: homenagem a gravura brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa

1997 - Rio de Janeiro RJ - Poemas Visitados, no Espaço Cultural dos Correios

1998 - Jacareí SP - Mulheres Gravadoras: uma homenagem à Edith Behring, na Vila Cultura - Pátio dos Trilhos

1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi

1999 - Florianópolis SC - Encontros à Beira do Cais, no Museu Victor Meirelles

1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura. Acervo Banerj, no Museu do Ingá

1999 - Rio de Janeiro RJ - 16 Artistas Expõem Gravuras, na Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA

2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2001 - Macau (China) - Bienal de Gravura

2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2001 - Rio de Janeiro RJ - Anna Letycia, Alex Gama, Marília Rodrigues, Uiara Bartira, no Espaço Cultural dos Correios

2001 - São Paulo SP - Bienal 50 Anos: uma homenagem a Ciccillo Matarazzo, na Fundação Bienal

2002 - Niterói RJ - Niterói Arte Hoje, no MAC-Niterói

2002 - Passo Fundo RS - Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider

2002 - Porto Alegre RS - Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Museu do Trabalho

2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial

2002 - Rio de Janeiro RJ - Niterói Arte Hoje, no Centro Cultural Candido Mendes

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2003 - São Paulo SP - Entre Aberto, na Gravura Brasileira

2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP

2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no MAB/FAAP

2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo, no Centro Universitário Maria Antonia

Fonte: ANNA Letycia. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa5517/anna-letycia>. Acesso em: 10 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

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Crédito fotográfico: Frans Krajcberg

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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