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Edgard Oehlmeyer

Edgard Oehlmeyer (Rio Claro, SP, 31 de maio de 1909 — São Paulo, SP, 4 de outubro de 1967), conhecido como Oehlmeyer, foi um pintor brasileiro, considerado por muitos, como um dos maiores artistas plásticos brasileiros de todos os tempos.

Biografia

Considerado por muitos, como um dos vinte maiores artistas plásticos brasileiros de todos os tempos. Foi aluno dos mestres Carlos Hadler, Amadeo Scavone e Antônio Rocco.

Desenvolveu com rara mestria e igual qualidade pictórica, os mais diversos temas da pintura nas diferentes técnicas, tamanhos e materiais.

Paleta de poucas cores; a “Terra de Siena” queimada – “as ferrugens”, era sua cor predileta.

Oehlmeyer possuía uma forte personalidade, reveladora de um obstinado perfeccionismo. Alheio às modernas tendências, só se interessava pelos grandes mestres do passado. Esboçava e pintava, até atingir os tons desejados que melhor imprimissem um determinado sentimento. A prova disso foi a obra “Cabeça de Velha”, pintura sobre velaturas que, apesar da grande inveja que causou nos salões, conquistou-lhe a Grande Medalha de Prata. Tal como Baroni, procurava a simplificação – mostrar muito, em poucos traços.

O carvão, o pastel e a aguada de nanquim, revelam em traços sumários até o estado de espírito, de rostos não identificados, e figuras de homens e mulheres. Um risco, uma ruga – um sentimento! Um olhar distante – um pensamento profundo, uma nostalgia discreta!...

Segundo a opinião de conceituados críticos, figura e paisagem, são os temas mais difíceis neste estilo de pintura. Alguns afirmam que é a figura, outros, a paisagem. Oehlmeyer, também na paisagem, mostra sua genialidade, valendo-se de um enquadramento diferente do habitual. Muito raramente, retrata casarios, ruas ou outros motivos, pela perspectiva frontal. Ao contrário, parte de um ângulo lateral ou secundário, para o todo da paisagem, reforçando a perspectiva mais evidente, propositadamente esquecida, com um claro-escuro deslumbrante. O modo como compunha as flores na tela, permite uma visualização tridimensional, causando a impressão de serem reais, como que saindo do quadro e indo ao encontro de quem as observa. O tema flores, projeta Oehlmeyer para a imortalidade. Muitos, afirmam que nenhum outro conseguiu superá-lo!

Oehlmeyer tinha consciência do valor de seu trabalho, admitindo-o com toda a modéstia. E, por isso, quando vendia suas obras sentia-se “mutilado”; era um pedaço de si próprio que se desprendia! Certa vez, um colecionador judeu, muito rico, pediu-lhe que vendesse uma determinada obra. Oehlmeyer, logo negou! Perante a insistência do colecionador, Oehlmeyer pede um preço exorbitante, na expectativa de não vender a obra. Para espanto de Oehlmeyer, o colecionador remata a obra e desabafa:
- Era exatamente este quadro que eu queria, pois tem precisamente o tamanho da porta do meu cofre!...

Austero, consigo mesmo e indulgente com os outros, exigia o máximo de si mesmo, queimando com soda cáustica as obras que não considerava boas, mas vendo até na pintura fraca de alguns colegas seus pontos positivos.

A arte refletia o homem que a criara, melancólica e cheia de contrastes, plasmada em um claro-escuro que lembrava Rembrandt. Além deste último, admirava, também, José Malhôa, (pintor português, 1855-1933), e na música, Mozart e Beethoven. Tinha como companheiros de arte e melhores amigos, Aliberto Baroni e Manlio Moretto, com os quais viajou pelo Brasil.

Combalido por graves doenças, é internado. Tempos mais tarde, tem alta. Regressa ao lar, sente-se muito bem e disposto ao trabalho. Levanta-se da velha poltrona, e cai fulminado por violento ataque cardíaco, vindo a falecer precocemente, aos 58 anos de idade.

Lutou a vida inteira pela aquisição da Grande Medalha de Ouro que lhe foi boicotada por invejas e falcatruas, explicitando no testamento, que não a aceitaria postumamente.

Críticas

Em seu Dicionário Crítico da Pintura no Brasil (Artlivre, 1988), José Roberto Teixeira Leite declara que o artista “praticou a paisagem, a natureza-morta, a figura, o gênero e a pintura de interiores, fazendo uso de sólido desenho e de bom colorido”.

Exposições

  • 1941 - Realiza exposição individual em São Paulo, SP.

  • 1970 - A Sociarte reuniu 56 obras suas em exposição.

Prêmios

  • 1939 - Medalha de bronze no Salão Paulista de Belas Artes

  • 1940 - Pequena medalha de prata

  • 1946 - Prêmio Prefeitura de São Pauto

  • 1949 - Grande medalha de prata.

Fonte: Museu Virtual, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.

Crédito fotográfico: Grandes Mestres da Pintura Brasileira

Edgard Oehlmeyer (Rio Claro, SP, 31 de maio de 1909 — São Paulo, SP, 4 de outubro de 1967), conhecido como Oehlmeyer, foi um pintor brasileiro, considerado por muitos, como um dos maiores artistas plásticos brasileiros de todos os tempos.

Edgard Oehlmeyer

Edgard Oehlmeyer (Rio Claro, SP, 31 de maio de 1909 — São Paulo, SP, 4 de outubro de 1967), conhecido como Oehlmeyer, foi um pintor brasileiro, considerado por muitos, como um dos maiores artistas plásticos brasileiros de todos os tempos.

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Mestres da pintura brasileira (séc. XX)

Aqueles Que Devem Ser Lembrados

Biografia

Considerado por muitos, como um dos vinte maiores artistas plásticos brasileiros de todos os tempos. Foi aluno dos mestres Carlos Hadler, Amadeo Scavone e Antônio Rocco.

Desenvolveu com rara mestria e igual qualidade pictórica, os mais diversos temas da pintura nas diferentes técnicas, tamanhos e materiais.

Paleta de poucas cores; a “Terra de Siena” queimada – “as ferrugens”, era sua cor predileta.

Oehlmeyer possuía uma forte personalidade, reveladora de um obstinado perfeccionismo. Alheio às modernas tendências, só se interessava pelos grandes mestres do passado. Esboçava e pintava, até atingir os tons desejados que melhor imprimissem um determinado sentimento. A prova disso foi a obra “Cabeça de Velha”, pintura sobre velaturas que, apesar da grande inveja que causou nos salões, conquistou-lhe a Grande Medalha de Prata. Tal como Baroni, procurava a simplificação – mostrar muito, em poucos traços.

O carvão, o pastel e a aguada de nanquim, revelam em traços sumários até o estado de espírito, de rostos não identificados, e figuras de homens e mulheres. Um risco, uma ruga – um sentimento! Um olhar distante – um pensamento profundo, uma nostalgia discreta!...

Segundo a opinião de conceituados críticos, figura e paisagem, são os temas mais difíceis neste estilo de pintura. Alguns afirmam que é a figura, outros, a paisagem. Oehlmeyer, também na paisagem, mostra sua genialidade, valendo-se de um enquadramento diferente do habitual. Muito raramente, retrata casarios, ruas ou outros motivos, pela perspectiva frontal. Ao contrário, parte de um ângulo lateral ou secundário, para o todo da paisagem, reforçando a perspectiva mais evidente, propositadamente esquecida, com um claro-escuro deslumbrante. O modo como compunha as flores na tela, permite uma visualização tridimensional, causando a impressão de serem reais, como que saindo do quadro e indo ao encontro de quem as observa. O tema flores, projeta Oehlmeyer para a imortalidade. Muitos, afirmam que nenhum outro conseguiu superá-lo!

Oehlmeyer tinha consciência do valor de seu trabalho, admitindo-o com toda a modéstia. E, por isso, quando vendia suas obras sentia-se “mutilado”; era um pedaço de si próprio que se desprendia! Certa vez, um colecionador judeu, muito rico, pediu-lhe que vendesse uma determinada obra. Oehlmeyer, logo negou! Perante a insistência do colecionador, Oehlmeyer pede um preço exorbitante, na expectativa de não vender a obra. Para espanto de Oehlmeyer, o colecionador remata a obra e desabafa:
- Era exatamente este quadro que eu queria, pois tem precisamente o tamanho da porta do meu cofre!...

Austero, consigo mesmo e indulgente com os outros, exigia o máximo de si mesmo, queimando com soda cáustica as obras que não considerava boas, mas vendo até na pintura fraca de alguns colegas seus pontos positivos.

A arte refletia o homem que a criara, melancólica e cheia de contrastes, plasmada em um claro-escuro que lembrava Rembrandt. Além deste último, admirava, também, José Malhôa, (pintor português, 1855-1933), e na música, Mozart e Beethoven. Tinha como companheiros de arte e melhores amigos, Aliberto Baroni e Manlio Moretto, com os quais viajou pelo Brasil.

Combalido por graves doenças, é internado. Tempos mais tarde, tem alta. Regressa ao lar, sente-se muito bem e disposto ao trabalho. Levanta-se da velha poltrona, e cai fulminado por violento ataque cardíaco, vindo a falecer precocemente, aos 58 anos de idade.

Lutou a vida inteira pela aquisição da Grande Medalha de Ouro que lhe foi boicotada por invejas e falcatruas, explicitando no testamento, que não a aceitaria postumamente.

Críticas

Em seu Dicionário Crítico da Pintura no Brasil (Artlivre, 1988), José Roberto Teixeira Leite declara que o artista “praticou a paisagem, a natureza-morta, a figura, o gênero e a pintura de interiores, fazendo uso de sólido desenho e de bom colorido”.

Exposições

  • 1941 - Realiza exposição individual em São Paulo, SP.

  • 1970 - A Sociarte reuniu 56 obras suas em exposição.

Prêmios

  • 1939 - Medalha de bronze no Salão Paulista de Belas Artes

  • 1940 - Pequena medalha de prata

  • 1946 - Prêmio Prefeitura de São Pauto

  • 1949 - Grande medalha de prata.

Fonte: Museu Virtual, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.

Crédito fotográfico: Grandes Mestres da Pintura Brasileira

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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