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Francisco Coculilo

Francisco Coculilo (Rio de Janeiro, RJ, 13 de fevereiro de 1893, São Gonaçalo, RJ, 8 de julho de 1971), que também assinava como Coculichi, foi um pintor brasileiro descendente de italianos.

Biografia

Francisco Coculilo, descendente de italianos, nasceu em 13 de fevereiro de 1893 no Estado do Rio de Janeiro. Pintor laureado pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde formou-se com o professor Oswaldo Teixeira. Pai de sete filhos, para criá-los e educá-los o fez com o produto da venda de suas obras, por isso não dispunha de tempo para palestras de porta de museu, o que muito o prejudicou na seleção de trabalhos para prêmios de destaques em exposições.

Mesmo assim não deixaram de reconhecer seus méritos, quando da exposição do Salão de 1949, onde foi agraciado com a medalha de prata pela obra intitulada “Ponte Velha” (paisagem de Niterói). Foi emérito pintor de paisagens, os motivos de sua preferência eram os crepúsculos, as marinhas e as florestas. Bom gastrônomo, como todo italiano, apreciava um bom vinho e uma boa cerveja. Possuía uma bela voz de tenor, o que lhe proporcionou certa frustração em virtude de sua mãe não poder pagar-lhe os estudos de canto, dada a sua condição de ser viúva e sem recursos. Certa vez fora convidado para estudar na Escala de Milão, porém sua mãe não permitiu.

Suas obras estão espalhadas pelo mundo inteiro, destacando-se os Estados Unidos, Suécia, Inglaterra e Argentina. Excursionou por todo o Brasil. Nessas viagens acompanhava-o sempre, sua família. Grandes admiradores de suas pinturas e do “bom garfo” que era, foram, entre outros: Arnaldo Guinle, Gal. Castelo Branco, chefe do Gabinete Militar do Presidente Getúlio Vargas, Dr. Baschine, Diretor da General Elétrica do Brasil, e o Embaixador da Suécia da época, também possuidores de suas telas.

Após longa jornada, com os filhos já criados, foi acometido de crises mentais sendo internado na Casa de Saúde Alfredo Neves, em Niterói, e, mais tarde transferido para a Clínica de Doenças Mentais, em Botafogo, ali permaneceu cerca de dois anos, após a alta hospitalar, tinha algumas vezes alucinações e nesse estado pintava os quadros assinando-os como Coculichi, nome verdadeiro de seus avós italianos, dizendo ser seu avô que os pintava. Coculilo é nome que no Brasil por razões estranhas fora registrado e assim permaneceu.

É importante citar que, várias vezes, não assinava os quadros e posteriormente os vendia a um senhor que, por sua vez também os vendia a outros pintores que assinavam os quadros do como sendo da autoria deles. Certa vez uma dessas obras tirou o primeiro lugar numa exposição, este fato, pelo que soube através dos seus filhos, o abalou muito e pelo que parece foi uma das causas de sua doença.

Nos últimos anos os quadros dele são disputados em leilões, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 1985 a procura de suas telas tornou-se mais intensa, por particulares e galerias, alcançado preços relativamente altos, o que proporcionou boa cotação no mercado de arte.

Francisco Coculilo faleceu aos 78 anos de idade de câncer pulmonar, em 8 de julho de 1971 na cidade de São Gonçalo, Rio de Janeiro.

Fonte: Site Oficial Francisco Coculilo, consultado pela última vez em 15 de outubro de 2012.

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Críticas

Estudou com o pintor catalão Luis Graner no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Realizou individuais em diversas cidades brasileiras. Como seu mestre, dedicou-se principalmente à paisagem. Segundo José Roberto Teixeira Leite, que o registrou em seu Dicionário crítico de pintura no Brasil, "sua pintura é despretenciosa, retratando de preferência a natureza do Rio de Janeiro e seus arredores, em linguagem algo repetitiva, mas a que não falta certa sensibilidade".

Foi incluído na mostra Cidade Maravilhosa: uma iconografia carioca - 1920-1980, realizada pelo Instituto Moreira Salles com obras de seu acervo no Rio de Janeiro. Comentando uma das três obras do artista reunidas nesta exposição, "Baía de Guanabara", diz Paulo Herkenhoff: "A vista do Rio, pintada de Niterói, articula a trilogia de elementos 'naturais' das imagens de Coculilo: o detalhe da vegetação em primeiro plano, constrastando a linha vertical dos troncos com o emaranhado da folhagem; o mar como zona plana e a fusão montanha-cidade". Outra das características estilísticas de Coculilo, apontada pelo crítico, é o enquadramento da cidade e da natureza numa cena única.

Fonte: Pintores do Rio, consultado em 20 de março de 2018.

Crédito fotográfico: Facebook, página Francisco Coculilo

Francisco Coculilo (Rio de Janeiro, RJ, 13 de fevereiro de 1893, São Gonaçalo, RJ, 8 de julho de 1971), que também assinava como Coculichi, foi um pintor brasileiro descendente de italianos.

Francisco Coculilo

Francisco Coculilo (Rio de Janeiro, RJ, 13 de fevereiro de 1893, São Gonaçalo, RJ, 8 de julho de 1971), que também assinava como Coculichi, foi um pintor brasileiro descendente de italianos.

Biografia

Francisco Coculilo, descendente de italianos, nasceu em 13 de fevereiro de 1893 no Estado do Rio de Janeiro. Pintor laureado pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde formou-se com o professor Oswaldo Teixeira. Pai de sete filhos, para criá-los e educá-los o fez com o produto da venda de suas obras, por isso não dispunha de tempo para palestras de porta de museu, o que muito o prejudicou na seleção de trabalhos para prêmios de destaques em exposições.

Mesmo assim não deixaram de reconhecer seus méritos, quando da exposição do Salão de 1949, onde foi agraciado com a medalha de prata pela obra intitulada “Ponte Velha” (paisagem de Niterói). Foi emérito pintor de paisagens, os motivos de sua preferência eram os crepúsculos, as marinhas e as florestas. Bom gastrônomo, como todo italiano, apreciava um bom vinho e uma boa cerveja. Possuía uma bela voz de tenor, o que lhe proporcionou certa frustração em virtude de sua mãe não poder pagar-lhe os estudos de canto, dada a sua condição de ser viúva e sem recursos. Certa vez fora convidado para estudar na Escala de Milão, porém sua mãe não permitiu.

Suas obras estão espalhadas pelo mundo inteiro, destacando-se os Estados Unidos, Suécia, Inglaterra e Argentina. Excursionou por todo o Brasil. Nessas viagens acompanhava-o sempre, sua família. Grandes admiradores de suas pinturas e do “bom garfo” que era, foram, entre outros: Arnaldo Guinle, Gal. Castelo Branco, chefe do Gabinete Militar do Presidente Getúlio Vargas, Dr. Baschine, Diretor da General Elétrica do Brasil, e o Embaixador da Suécia da época, também possuidores de suas telas.

Após longa jornada, com os filhos já criados, foi acometido de crises mentais sendo internado na Casa de Saúde Alfredo Neves, em Niterói, e, mais tarde transferido para a Clínica de Doenças Mentais, em Botafogo, ali permaneceu cerca de dois anos, após a alta hospitalar, tinha algumas vezes alucinações e nesse estado pintava os quadros assinando-os como Coculichi, nome verdadeiro de seus avós italianos, dizendo ser seu avô que os pintava. Coculilo é nome que no Brasil por razões estranhas fora registrado e assim permaneceu.

É importante citar que, várias vezes, não assinava os quadros e posteriormente os vendia a um senhor que, por sua vez também os vendia a outros pintores que assinavam os quadros do como sendo da autoria deles. Certa vez uma dessas obras tirou o primeiro lugar numa exposição, este fato, pelo que soube através dos seus filhos, o abalou muito e pelo que parece foi uma das causas de sua doença.

Nos últimos anos os quadros dele são disputados em leilões, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 1985 a procura de suas telas tornou-se mais intensa, por particulares e galerias, alcançado preços relativamente altos, o que proporcionou boa cotação no mercado de arte.

Francisco Coculilo faleceu aos 78 anos de idade de câncer pulmonar, em 8 de julho de 1971 na cidade de São Gonçalo, Rio de Janeiro.

Fonte: Site Oficial Francisco Coculilo, consultado pela última vez em 15 de outubro de 2012.

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Críticas

Estudou com o pintor catalão Luis Graner no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Realizou individuais em diversas cidades brasileiras. Como seu mestre, dedicou-se principalmente à paisagem. Segundo José Roberto Teixeira Leite, que o registrou em seu Dicionário crítico de pintura no Brasil, "sua pintura é despretenciosa, retratando de preferência a natureza do Rio de Janeiro e seus arredores, em linguagem algo repetitiva, mas a que não falta certa sensibilidade".

Foi incluído na mostra Cidade Maravilhosa: uma iconografia carioca - 1920-1980, realizada pelo Instituto Moreira Salles com obras de seu acervo no Rio de Janeiro. Comentando uma das três obras do artista reunidas nesta exposição, "Baía de Guanabara", diz Paulo Herkenhoff: "A vista do Rio, pintada de Niterói, articula a trilogia de elementos 'naturais' das imagens de Coculilo: o detalhe da vegetação em primeiro plano, constrastando a linha vertical dos troncos com o emaranhado da folhagem; o mar como zona plana e a fusão montanha-cidade". Outra das características estilísticas de Coculilo, apontada pelo crítico, é o enquadramento da cidade e da natureza numa cena única.

Fonte: Pintores do Rio, consultado em 20 de março de 2018.

Crédito fotográfico: Facebook, página Francisco Coculilo

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