José Alberto Nemer (Ouro Preto, Minas Gerais, 1945) é pintor, professor de arte, designer e curador de arte brasileiro. Doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, Nemer desenvolveu uma carreira multifacetada como professor, designer, curador e ensaísta de arte. Sua obra é amplamente reconhecida por sua especialização no desenho e por suas aquarelas, que combinam elementos geométricos e orgânicos de forma única. Nemer participou de importantes exposições nacionais e internacionais, sendo premiado em eventos como o Salão Global, o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Guia das Artes) (Martir). Além de suas atividades artísticas, Nemer atuou também como educador, lecionando em universidades brasileiras e internacionais, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Paris III - Sorbonne. Ele também foi um dos fundadores e é o gestor científico do Laboratório Piracema de Design, um centro de pesquisa focado na forma e cultura brasileira. Suas exposições mais notáveis incluem mostras no Centro Cultural Banco do Brasil e no Instituto Moreira Salles, destacando-se como um dos principais nomes das artes visuais em Minas Gerais e no Brasil.
José Alberto Nemer | Arremate Arte
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris. De sensibilidade versátil, sua criação artística é ampla e diversificada, incluindo, além da atividade plástica, a de professor, designer, curador e ensaísta de arte. O foco principal das pesquisas de Nemer é o processo de criação, onde quer que ele se manifeste.
Tendo o desenho como linguagem de alta especialização, expôs coletiva e individualmente no país e no exterior, participando de salões e bienais internacionais. Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), o Prêmio Museu de Arte de Campinas (1969), os Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), os Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná (1974 e 1982), o Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama de Arte Atual Brasileira/Desenho (1980).
Incluído pela crítica e por júri popular entre os dez melhores artistas de Minas Gerais na década de 1980, Nemer foi o artista homenageado, com Sala Especial, no Salão Nacional de Arte - Edição Centenário, realizado de dezembro de 1997 a março de 1998 no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. Nemer teve, entre outras mostras individuais, a do Centro Cultural Banco do Brasil / CCBB do Rio (2000) e dos espaços culturais do Instituto Moreira Salles, em circuito itinerante pelo país (2003 e 2005).
Entre os trabalhos publicados, encontram-se A Criança de Sempre: o desenho infantil e sua correspondência na busca do artista adulto (Unicef, 1988), Eu me desenho: o artista diante da criação individual e coletiva (Mazza, 1991) e A Mão Devota: santeiros populares das Minas Gerais nos séculos 18 e 19 (Editora Bem-Te-Vi, 2008).
Das exposições temáticas que concebeu e realizou, destacam-se Precariedade e Criação (Museu da Pampulha, Belo Horizonte, 1983), A Criança de Sempre (itinerante, 1987 a 1989), Poética do Acaso (MAP/BH, MAM/RJ e MAC/USP, 1990 e 1991), O Brasil na visualidade popular (MAP/BH e Caixa Cultural/RJ, 2000 e 2007) e a curadoria da Coleção de Artes Plásticas do Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera, SP, 2010).
Como administrador cultural, foi Diretor de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte (1982-1984) e Diretor do Museu de Arte da Pampulha, BH (1999-2001).
Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universidade Federal de Minas Gerais (1974 a 1998) e Universidade de Paris III / Sorbonne (1975 a 1979). Foi orientador dos Ateliês de Desenho da EBA/UFMG, que se firmaram como uma nova experiência pedagógica na formação do artista (1982 a 1998). Integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris/Centro Nacional de Pesquisas Científicas-CNRS, França (1995/1997). Foi um dos criadores e é o Gestor Científico do Laboratório Piracema de Design, com sede em Porto Alegre (RS), e que se define como um núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
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Lições de vida em forma de aquarela: mineiro José Alberto Nemer expõe suas obras na Fundação Iberê | Zero Hora
Há cerca de 30 anos, durante um processo terapêutico, o mineiro José Alberto Nemer resolveu fazer algumas reflexões com aquarela. A partir dali, o artista se fixou na técnica. E, de acordo com o próprio, isso aconteceu não por ela ser mais fácil ou a mais atraente, mas pelo seu poder de ensinar.
— Eu aprendo junto com a técnica lições para a vida. Como deixar acontecer. Quando você joga uma água com pigmento sobre uma superfície de papel, você tem que estar preparado para o aleatório, para aquilo que você não controla. A vida também é assim, a gente tem que estar preparado para coisas que a gente não espera, sobre as quais a gente não tem controle — conta.
Para ele, a aquarela é mais do que uma técnica: é um estudo sobre assumir posturas relacionadas à vida. E para quem quiser experimentar essas sensações que fazem parte da vida do artista há três décadas, chega neste sábado (18), na Fundação Iberê (Avenida Padre Cacique, 2000), em Porto Alegre, a exposição Nemer – Aquarelas Recentes. Nela, constam 20 obras suas produzidas sobre papel francês.
A estreia da mostra com as novas aquarelas de Nemer foi no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Porto Alegre, então, está sendo a segunda parada da exposição que tem curadoria do professor e crítico de arte Agnaldo Farias. As obras ficarão abertas a visitação até 19 de dezembro.
Nemer – Aquarelas Recentes é a continuação de uma série que vem sendo apresentada desde os anos 1990, década em que o artista mergulhou de vez no mundo colorido da aquarela. Nela, os visitantes encontrarão quadrados, retângulos, grelhas, hachuras, círculos, trapézios, elipses, cruzes e arcos que povoam peças de diferentes formatos, de 100 cm x 100 cm a 150 cm x 200 cm.
Segundo o artista, que pertence à geração dos chamados Desenhistas Mineiros, que se fixou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, o seu trabalho envolve geometria, gestual, manchas e as "formas mais rigorosas":
— Às vezes, eu começo construindo uma geometria, que acaba se desconstruindo. É aí que você percebe que a aquarela é indomável, escorre até onde ela quer escorrer, e o pigmento se concentra onde sequer imaginávamos. Todos os deslizes e os erros são incorporados na obra e fazem parte do processo não só da aquarela, mas da arte como um todo.
Reclusão e silêncio
Nemer tem, em suas aquarelas, um elemento que chama atenção: a cor preta, pouco usada na técnica e terminantemente proibida na época em que o artista estudou na Escola de Belas Artes. Após passar um período focado em desenhos, decidiu que as aquarelas poderiam fazer parte de sua vida e começou a pintá-las justamente pelo preto. E nunca mais parou.
A exposição Nemer – Aquarelas Recentes é um trabalho realizado durante a pandemia, em "absoluta reclusão". De acordo com o artista, as obras que compõem a mostra representam um "tempo condensado de um ano e meio".
— É a continuação de um trabalho que eu já faço há 30 anos. Essa é uma oportunidade de se ter uma atualização do meu trabalho e, para quem não o conhece, conhecer. Eu acho que as obras não representam o período atual objetivamente, mas talvez de forma subjetiva. Porque elas têm entre elas uma unidade de um mesmo processo criativo. De um mesmo fôlego — destaca o artista.
Segundo Nemer, Porto Alegre é um polo muito interessante para a cultura, por ser a casa da Bienal do Mercosul, por contar com exposições importantes e, sobretudo, pelo trabalho que vem sendo feito pela Fundação Iberê, com conexão de vários artistas de fora. Estar neste espaço, para o mineiro, é motivo de orgulho. Ele, por sinal, está na Capital deste terça-feira (14), fazendo uma imersão no ateliê da instituição e participará da abertura da exposição no sábado (18). E a expectativa do artista, que é doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, é que os gaúchos se envolvam com a sua arte.
A exposição Nemer – Aquarelas Recentes é um trabalho realizado durante a pandemia, em "absoluta reclusão". De acordo com o artista, as obras que compõem a mostra representam um "tempo condensado de um ano e meio".
— É a continuação de um trabalho que eu já faço há 30 anos. Essa é uma oportunidade de se ter uma atualização do meu trabalho e, para quem não o conhece, conhecer. Eu acho que as obras não representam o período atual objetivamente, mas talvez de forma subjetiva. Porque elas têm entre elas uma unidade de um mesmo processo criativo. De um mesmo fôlego — destaca o artista.
Segundo Nemer, Porto Alegre é um polo muito interessante para a cultura, por ser a casa da Bienal do Mercosul, por contar com exposições importantes e, sobretudo, pelo trabalho que vem sendo feito pela Fundação Iberê, com conexão de vários artistas de fora. Estar neste espaço, para o mineiro, é motivo de orgulho. Ele, por sinal, está na Capital deste terça-feira (14), fazendo uma imersão no ateliê da instituição e participará da abertura da exposição no sábado (18). E a expectativa do artista, que é doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, é que os gaúchos se envolvam com a sua arte.
Fonte: Gaucha Zero Hora. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
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Biografia José Alberto Nemer | Fundação Iberê Camargo
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris e atua como professor, designer, curador e ensaísta de arte. Expôs no país e no exterior, participando de salões e bienais internacionais.
Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), o Prêmio Museu de Arte de Campinas (1969), os Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), os Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná (1974 e 1982), o Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama de Arte Atual Brasileira/Desenho (1980).
Das exposições, destacam-se Precariedade e Criação (Museu da Pampulha, Belo Horizonte, 1983), A Criança de Sempre (itinerante, 1987 a 1989), Poética do Acaso (MAP/BH, MAM/RJ e MAC/USP, 1990 e 1991), O Brasil na visualidade popular (MAP/BH e Caixa Cultural/RJ, 2000 e 2007) e a curadoria da Coleção de Artes Plásticas do Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera, SP, 2010).
Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universidade Federal de Minas Gerais (1974 a 1998) e Universidade de Paris III / Sorbonne (1975 a 1979). Foi orientador dos Ateliês de Desenho da EBA/UFMG (1982 a 1998).
Integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris/Centro Nacional de Pesquisas Científicas-CNRS, França (1995/1997).
Foi um dos criadores e é o Gestor Científico do Laboratório Piracema de Design, com sede em Porto Alegre (RS), e que se define como um núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
Fonte: Fundação Iberê Camargo. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
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Nemer expõe em BH aquarelas que produziu com a 'disciplina' da pandemia | Estado de Minas
Na semana passada, José Alberto Nemer estava se recuperando, depois de passar alguns dias com febre e dores no corpo, de uma COVID-19 que ele põe na conta de uma viagem a São Paulo. “Estava na SP-Arte e fiquei constrangido, porque estava todo mundo sem máscara; acabei tirando a minha também. Tenho certeza de que peguei foi lá”, afirma.
Não deixa de ser tristemente irônico que a exposição que o artista abre nesta terça-feira (19/4) na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, seja resultado precisamente do isolamento social que ele se impôs, ao longo de dois anos de pandemia, para evitar contrair a doença.
Batizada “Nemer – Aquarelas recentes”, a mostra itinerante, que já passou pelo Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e pela Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, reúne trabalhos inéditos. São 30 obras em dimensões médias, de 100 por 100 centímetros, e grandes, de 150 por 200 centímetros, e uma série de 23 conjuntos, intitulada “Geometria residual”, que reúne aquarelas pequenas e fotografias.
Pertencente à geração dos chamados desenhistas mineiros, que se afirmou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, Nemer diz que as obras foram naturalmente atravessadas pela condição em que foram criadas.
Fonte: Estado de Minas. Consultado pela última vez em 2024.
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Escola de Belas-Artes sedia mostra de José Alberto Nemer | UFMG
José Alberto Nemer é o quinto artista a expor suas aquarelas através do projeto Fragmentos da Arte Contemporânea: 10 mineiros, 10 trajetórias, 10 diferentes visões, promovido pela Organização de Aposentados e Pensionistas da UFMG.
O artista
Artista plástico e foi ex-professor da Escola de Belas-Artes da UFMG, de 1974 a 1998, José Alberto Nemer tornou-se doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris VIII e lecionou Arte Brasileira na Sorbonne. Nemer é um dos criadores e gestor científico do Laboratório Piracema de Design, núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
Atualmente, o artista participa de salões e bienais no Brasil e no exterior. Entre os principais prêmios que recebeu, estão os dos museus de Arte Contemporânea USP, de Arte do Paraná e de Arte de Belo Horizontede. Destaque também para o Prêmio Viagem à Europa no Salão Global e o do Desenho Brasileiro no Panorama da Arte Atual Brasileira do MAM/SP.
Sobre sua recente produção, escreveu Olívio Tavares de Araújo: "Percebo em Nemer, inescapavelmente, um virtuose, cujo domínio técnico, além de absoluto, se compraz consigo mesmo e o demonstra. Ademais, só um virtuose da aquarela - a mais exigente de todas as técnicas, a mais inflexível, na qual é impossível enganar – conseguiria dar este enorme salto de escala sem atraiçoar-lhe em absolutamente nada a essência".
Fonte: UFMG, publicado em 28 de junho de 2006. Consultado pela última vez em 15 de julho de 2024.
Crédito fotográfico: Gaucha Zero Hora. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
José Alberto Nemer (Ouro Preto, Minas Gerais, 1945) é pintor, professor de arte, designer e curador de arte brasileiro. Doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, Nemer desenvolveu uma carreira multifacetada como professor, designer, curador e ensaísta de arte. Sua obra é amplamente reconhecida por sua especialização no desenho e por suas aquarelas, que combinam elementos geométricos e orgânicos de forma única. Nemer participou de importantes exposições nacionais e internacionais, sendo premiado em eventos como o Salão Global, o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Guia das Artes) (Martir). Além de suas atividades artísticas, Nemer atuou também como educador, lecionando em universidades brasileiras e internacionais, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Paris III - Sorbonne. Ele também foi um dos fundadores e é o gestor científico do Laboratório Piracema de Design, um centro de pesquisa focado na forma e cultura brasileira. Suas exposições mais notáveis incluem mostras no Centro Cultural Banco do Brasil e no Instituto Moreira Salles, destacando-se como um dos principais nomes das artes visuais em Minas Gerais e no Brasil.
José Alberto Nemer | Arremate Arte
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris. De sensibilidade versátil, sua criação artística é ampla e diversificada, incluindo, além da atividade plástica, a de professor, designer, curador e ensaísta de arte. O foco principal das pesquisas de Nemer é o processo de criação, onde quer que ele se manifeste.
Tendo o desenho como linguagem de alta especialização, expôs coletiva e individualmente no país e no exterior, participando de salões e bienais internacionais. Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), o Prêmio Museu de Arte de Campinas (1969), os Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), os Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná (1974 e 1982), o Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama de Arte Atual Brasileira/Desenho (1980).
Incluído pela crítica e por júri popular entre os dez melhores artistas de Minas Gerais na década de 1980, Nemer foi o artista homenageado, com Sala Especial, no Salão Nacional de Arte - Edição Centenário, realizado de dezembro de 1997 a março de 1998 no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. Nemer teve, entre outras mostras individuais, a do Centro Cultural Banco do Brasil / CCBB do Rio (2000) e dos espaços culturais do Instituto Moreira Salles, em circuito itinerante pelo país (2003 e 2005).
Entre os trabalhos publicados, encontram-se A Criança de Sempre: o desenho infantil e sua correspondência na busca do artista adulto (Unicef, 1988), Eu me desenho: o artista diante da criação individual e coletiva (Mazza, 1991) e A Mão Devota: santeiros populares das Minas Gerais nos séculos 18 e 19 (Editora Bem-Te-Vi, 2008).
Das exposições temáticas que concebeu e realizou, destacam-se Precariedade e Criação (Museu da Pampulha, Belo Horizonte, 1983), A Criança de Sempre (itinerante, 1987 a 1989), Poética do Acaso (MAP/BH, MAM/RJ e MAC/USP, 1990 e 1991), O Brasil na visualidade popular (MAP/BH e Caixa Cultural/RJ, 2000 e 2007) e a curadoria da Coleção de Artes Plásticas do Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera, SP, 2010).
Como administrador cultural, foi Diretor de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte (1982-1984) e Diretor do Museu de Arte da Pampulha, BH (1999-2001).
Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universidade Federal de Minas Gerais (1974 a 1998) e Universidade de Paris III / Sorbonne (1975 a 1979). Foi orientador dos Ateliês de Desenho da EBA/UFMG, que se firmaram como uma nova experiência pedagógica na formação do artista (1982 a 1998). Integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris/Centro Nacional de Pesquisas Científicas-CNRS, França (1995/1997). Foi um dos criadores e é o Gestor Científico do Laboratório Piracema de Design, com sede em Porto Alegre (RS), e que se define como um núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
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Lições de vida em forma de aquarela: mineiro José Alberto Nemer expõe suas obras na Fundação Iberê | Zero Hora
Há cerca de 30 anos, durante um processo terapêutico, o mineiro José Alberto Nemer resolveu fazer algumas reflexões com aquarela. A partir dali, o artista se fixou na técnica. E, de acordo com o próprio, isso aconteceu não por ela ser mais fácil ou a mais atraente, mas pelo seu poder de ensinar.
— Eu aprendo junto com a técnica lições para a vida. Como deixar acontecer. Quando você joga uma água com pigmento sobre uma superfície de papel, você tem que estar preparado para o aleatório, para aquilo que você não controla. A vida também é assim, a gente tem que estar preparado para coisas que a gente não espera, sobre as quais a gente não tem controle — conta.
Para ele, a aquarela é mais do que uma técnica: é um estudo sobre assumir posturas relacionadas à vida. E para quem quiser experimentar essas sensações que fazem parte da vida do artista há três décadas, chega neste sábado (18), na Fundação Iberê (Avenida Padre Cacique, 2000), em Porto Alegre, a exposição Nemer – Aquarelas Recentes. Nela, constam 20 obras suas produzidas sobre papel francês.
A estreia da mostra com as novas aquarelas de Nemer foi no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Porto Alegre, então, está sendo a segunda parada da exposição que tem curadoria do professor e crítico de arte Agnaldo Farias. As obras ficarão abertas a visitação até 19 de dezembro.
Nemer – Aquarelas Recentes é a continuação de uma série que vem sendo apresentada desde os anos 1990, década em que o artista mergulhou de vez no mundo colorido da aquarela. Nela, os visitantes encontrarão quadrados, retângulos, grelhas, hachuras, círculos, trapézios, elipses, cruzes e arcos que povoam peças de diferentes formatos, de 100 cm x 100 cm a 150 cm x 200 cm.
Segundo o artista, que pertence à geração dos chamados Desenhistas Mineiros, que se fixou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, o seu trabalho envolve geometria, gestual, manchas e as "formas mais rigorosas":
— Às vezes, eu começo construindo uma geometria, que acaba se desconstruindo. É aí que você percebe que a aquarela é indomável, escorre até onde ela quer escorrer, e o pigmento se concentra onde sequer imaginávamos. Todos os deslizes e os erros são incorporados na obra e fazem parte do processo não só da aquarela, mas da arte como um todo.
Reclusão e silêncio
Nemer tem, em suas aquarelas, um elemento que chama atenção: a cor preta, pouco usada na técnica e terminantemente proibida na época em que o artista estudou na Escola de Belas Artes. Após passar um período focado em desenhos, decidiu que as aquarelas poderiam fazer parte de sua vida e começou a pintá-las justamente pelo preto. E nunca mais parou.
A exposição Nemer – Aquarelas Recentes é um trabalho realizado durante a pandemia, em "absoluta reclusão". De acordo com o artista, as obras que compõem a mostra representam um "tempo condensado de um ano e meio".
— É a continuação de um trabalho que eu já faço há 30 anos. Essa é uma oportunidade de se ter uma atualização do meu trabalho e, para quem não o conhece, conhecer. Eu acho que as obras não representam o período atual objetivamente, mas talvez de forma subjetiva. Porque elas têm entre elas uma unidade de um mesmo processo criativo. De um mesmo fôlego — destaca o artista.
Segundo Nemer, Porto Alegre é um polo muito interessante para a cultura, por ser a casa da Bienal do Mercosul, por contar com exposições importantes e, sobretudo, pelo trabalho que vem sendo feito pela Fundação Iberê, com conexão de vários artistas de fora. Estar neste espaço, para o mineiro, é motivo de orgulho. Ele, por sinal, está na Capital deste terça-feira (14), fazendo uma imersão no ateliê da instituição e participará da abertura da exposição no sábado (18). E a expectativa do artista, que é doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, é que os gaúchos se envolvam com a sua arte.
A exposição Nemer – Aquarelas Recentes é um trabalho realizado durante a pandemia, em "absoluta reclusão". De acordo com o artista, as obras que compõem a mostra representam um "tempo condensado de um ano e meio".
— É a continuação de um trabalho que eu já faço há 30 anos. Essa é uma oportunidade de se ter uma atualização do meu trabalho e, para quem não o conhece, conhecer. Eu acho que as obras não representam o período atual objetivamente, mas talvez de forma subjetiva. Porque elas têm entre elas uma unidade de um mesmo processo criativo. De um mesmo fôlego — destaca o artista.
Segundo Nemer, Porto Alegre é um polo muito interessante para a cultura, por ser a casa da Bienal do Mercosul, por contar com exposições importantes e, sobretudo, pelo trabalho que vem sendo feito pela Fundação Iberê, com conexão de vários artistas de fora. Estar neste espaço, para o mineiro, é motivo de orgulho. Ele, por sinal, está na Capital deste terça-feira (14), fazendo uma imersão no ateliê da instituição e participará da abertura da exposição no sábado (18). E a expectativa do artista, que é doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, é que os gaúchos se envolvam com a sua arte.
Fonte: Gaucha Zero Hora. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
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Biografia José Alberto Nemer | Fundação Iberê Camargo
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris e atua como professor, designer, curador e ensaísta de arte. Expôs no país e no exterior, participando de salões e bienais internacionais.
Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), o Prêmio Museu de Arte de Campinas (1969), os Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), os Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná (1974 e 1982), o Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama de Arte Atual Brasileira/Desenho (1980).
Das exposições, destacam-se Precariedade e Criação (Museu da Pampulha, Belo Horizonte, 1983), A Criança de Sempre (itinerante, 1987 a 1989), Poética do Acaso (MAP/BH, MAM/RJ e MAC/USP, 1990 e 1991), O Brasil na visualidade popular (MAP/BH e Caixa Cultural/RJ, 2000 e 2007) e a curadoria da Coleção de Artes Plásticas do Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera, SP, 2010).
Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universidade Federal de Minas Gerais (1974 a 1998) e Universidade de Paris III / Sorbonne (1975 a 1979). Foi orientador dos Ateliês de Desenho da EBA/UFMG (1982 a 1998).
Integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris/Centro Nacional de Pesquisas Científicas-CNRS, França (1995/1997).
Foi um dos criadores e é o Gestor Científico do Laboratório Piracema de Design, com sede em Porto Alegre (RS), e que se define como um núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
Fonte: Fundação Iberê Camargo. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
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Nemer expõe em BH aquarelas que produziu com a 'disciplina' da pandemia | Estado de Minas
Na semana passada, José Alberto Nemer estava se recuperando, depois de passar alguns dias com febre e dores no corpo, de uma COVID-19 que ele põe na conta de uma viagem a São Paulo. “Estava na SP-Arte e fiquei constrangido, porque estava todo mundo sem máscara; acabei tirando a minha também. Tenho certeza de que peguei foi lá”, afirma.
Não deixa de ser tristemente irônico que a exposição que o artista abre nesta terça-feira (19/4) na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, seja resultado precisamente do isolamento social que ele se impôs, ao longo de dois anos de pandemia, para evitar contrair a doença.
Batizada “Nemer – Aquarelas recentes”, a mostra itinerante, que já passou pelo Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e pela Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, reúne trabalhos inéditos. São 30 obras em dimensões médias, de 100 por 100 centímetros, e grandes, de 150 por 200 centímetros, e uma série de 23 conjuntos, intitulada “Geometria residual”, que reúne aquarelas pequenas e fotografias.
Pertencente à geração dos chamados desenhistas mineiros, que se afirmou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, Nemer diz que as obras foram naturalmente atravessadas pela condição em que foram criadas.
Fonte: Estado de Minas. Consultado pela última vez em 2024.
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Escola de Belas-Artes sedia mostra de José Alberto Nemer | UFMG
José Alberto Nemer é o quinto artista a expor suas aquarelas através do projeto Fragmentos da Arte Contemporânea: 10 mineiros, 10 trajetórias, 10 diferentes visões, promovido pela Organização de Aposentados e Pensionistas da UFMG.
O artista
Artista plástico e foi ex-professor da Escola de Belas-Artes da UFMG, de 1974 a 1998, José Alberto Nemer tornou-se doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris VIII e lecionou Arte Brasileira na Sorbonne. Nemer é um dos criadores e gestor científico do Laboratório Piracema de Design, núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
Atualmente, o artista participa de salões e bienais no Brasil e no exterior. Entre os principais prêmios que recebeu, estão os dos museus de Arte Contemporânea USP, de Arte do Paraná e de Arte de Belo Horizontede. Destaque também para o Prêmio Viagem à Europa no Salão Global e o do Desenho Brasileiro no Panorama da Arte Atual Brasileira do MAM/SP.
Sobre sua recente produção, escreveu Olívio Tavares de Araújo: "Percebo em Nemer, inescapavelmente, um virtuose, cujo domínio técnico, além de absoluto, se compraz consigo mesmo e o demonstra. Ademais, só um virtuose da aquarela - a mais exigente de todas as técnicas, a mais inflexível, na qual é impossível enganar – conseguiria dar este enorme salto de escala sem atraiçoar-lhe em absolutamente nada a essência".
Fonte: UFMG, publicado em 28 de junho de 2006. Consultado pela última vez em 15 de julho de 2024.
Crédito fotográfico: Gaucha Zero Hora. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
José Alberto Nemer (Ouro Preto, Minas Gerais, 1945) é pintor, professor de arte, designer e curador de arte brasileiro. Doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, Nemer desenvolveu uma carreira multifacetada como professor, designer, curador e ensaísta de arte. Sua obra é amplamente reconhecida por sua especialização no desenho e por suas aquarelas, que combinam elementos geométricos e orgânicos de forma única. Nemer participou de importantes exposições nacionais e internacionais, sendo premiado em eventos como o Salão Global, o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Guia das Artes) (Martir). Além de suas atividades artísticas, Nemer atuou também como educador, lecionando em universidades brasileiras e internacionais, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Paris III - Sorbonne. Ele também foi um dos fundadores e é o gestor científico do Laboratório Piracema de Design, um centro de pesquisa focado na forma e cultura brasileira. Suas exposições mais notáveis incluem mostras no Centro Cultural Banco do Brasil e no Instituto Moreira Salles, destacando-se como um dos principais nomes das artes visuais em Minas Gerais e no Brasil.
José Alberto Nemer | Arremate Arte
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris. De sensibilidade versátil, sua criação artística é ampla e diversificada, incluindo, além da atividade plástica, a de professor, designer, curador e ensaísta de arte. O foco principal das pesquisas de Nemer é o processo de criação, onde quer que ele se manifeste.
Tendo o desenho como linguagem de alta especialização, expôs coletiva e individualmente no país e no exterior, participando de salões e bienais internacionais. Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), o Prêmio Museu de Arte de Campinas (1969), os Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), os Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná (1974 e 1982), o Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama de Arte Atual Brasileira/Desenho (1980).
Incluído pela crítica e por júri popular entre os dez melhores artistas de Minas Gerais na década de 1980, Nemer foi o artista homenageado, com Sala Especial, no Salão Nacional de Arte - Edição Centenário, realizado de dezembro de 1997 a março de 1998 no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. Nemer teve, entre outras mostras individuais, a do Centro Cultural Banco do Brasil / CCBB do Rio (2000) e dos espaços culturais do Instituto Moreira Salles, em circuito itinerante pelo país (2003 e 2005).
Entre os trabalhos publicados, encontram-se A Criança de Sempre: o desenho infantil e sua correspondência na busca do artista adulto (Unicef, 1988), Eu me desenho: o artista diante da criação individual e coletiva (Mazza, 1991) e A Mão Devota: santeiros populares das Minas Gerais nos séculos 18 e 19 (Editora Bem-Te-Vi, 2008).
Das exposições temáticas que concebeu e realizou, destacam-se Precariedade e Criação (Museu da Pampulha, Belo Horizonte, 1983), A Criança de Sempre (itinerante, 1987 a 1989), Poética do Acaso (MAP/BH, MAM/RJ e MAC/USP, 1990 e 1991), O Brasil na visualidade popular (MAP/BH e Caixa Cultural/RJ, 2000 e 2007) e a curadoria da Coleção de Artes Plásticas do Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera, SP, 2010).
Como administrador cultural, foi Diretor de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte (1982-1984) e Diretor do Museu de Arte da Pampulha, BH (1999-2001).
Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universidade Federal de Minas Gerais (1974 a 1998) e Universidade de Paris III / Sorbonne (1975 a 1979). Foi orientador dos Ateliês de Desenho da EBA/UFMG, que se firmaram como uma nova experiência pedagógica na formação do artista (1982 a 1998). Integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris/Centro Nacional de Pesquisas Científicas-CNRS, França (1995/1997). Foi um dos criadores e é o Gestor Científico do Laboratório Piracema de Design, com sede em Porto Alegre (RS), e que se define como um núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
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Lições de vida em forma de aquarela: mineiro José Alberto Nemer expõe suas obras na Fundação Iberê | Zero Hora
Há cerca de 30 anos, durante um processo terapêutico, o mineiro José Alberto Nemer resolveu fazer algumas reflexões com aquarela. A partir dali, o artista se fixou na técnica. E, de acordo com o próprio, isso aconteceu não por ela ser mais fácil ou a mais atraente, mas pelo seu poder de ensinar.
— Eu aprendo junto com a técnica lições para a vida. Como deixar acontecer. Quando você joga uma água com pigmento sobre uma superfície de papel, você tem que estar preparado para o aleatório, para aquilo que você não controla. A vida também é assim, a gente tem que estar preparado para coisas que a gente não espera, sobre as quais a gente não tem controle — conta.
Para ele, a aquarela é mais do que uma técnica: é um estudo sobre assumir posturas relacionadas à vida. E para quem quiser experimentar essas sensações que fazem parte da vida do artista há três décadas, chega neste sábado (18), na Fundação Iberê (Avenida Padre Cacique, 2000), em Porto Alegre, a exposição Nemer – Aquarelas Recentes. Nela, constam 20 obras suas produzidas sobre papel francês.
A estreia da mostra com as novas aquarelas de Nemer foi no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Porto Alegre, então, está sendo a segunda parada da exposição que tem curadoria do professor e crítico de arte Agnaldo Farias. As obras ficarão abertas a visitação até 19 de dezembro.
Nemer – Aquarelas Recentes é a continuação de uma série que vem sendo apresentada desde os anos 1990, década em que o artista mergulhou de vez no mundo colorido da aquarela. Nela, os visitantes encontrarão quadrados, retângulos, grelhas, hachuras, círculos, trapézios, elipses, cruzes e arcos que povoam peças de diferentes formatos, de 100 cm x 100 cm a 150 cm x 200 cm.
Segundo o artista, que pertence à geração dos chamados Desenhistas Mineiros, que se fixou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, o seu trabalho envolve geometria, gestual, manchas e as "formas mais rigorosas":
— Às vezes, eu começo construindo uma geometria, que acaba se desconstruindo. É aí que você percebe que a aquarela é indomável, escorre até onde ela quer escorrer, e o pigmento se concentra onde sequer imaginávamos. Todos os deslizes e os erros são incorporados na obra e fazem parte do processo não só da aquarela, mas da arte como um todo.
Reclusão e silêncio
Nemer tem, em suas aquarelas, um elemento que chama atenção: a cor preta, pouco usada na técnica e terminantemente proibida na época em que o artista estudou na Escola de Belas Artes. Após passar um período focado em desenhos, decidiu que as aquarelas poderiam fazer parte de sua vida e começou a pintá-las justamente pelo preto. E nunca mais parou.
A exposição Nemer – Aquarelas Recentes é um trabalho realizado durante a pandemia, em "absoluta reclusão". De acordo com o artista, as obras que compõem a mostra representam um "tempo condensado de um ano e meio".
— É a continuação de um trabalho que eu já faço há 30 anos. Essa é uma oportunidade de se ter uma atualização do meu trabalho e, para quem não o conhece, conhecer. Eu acho que as obras não representam o período atual objetivamente, mas talvez de forma subjetiva. Porque elas têm entre elas uma unidade de um mesmo processo criativo. De um mesmo fôlego — destaca o artista.
Segundo Nemer, Porto Alegre é um polo muito interessante para a cultura, por ser a casa da Bienal do Mercosul, por contar com exposições importantes e, sobretudo, pelo trabalho que vem sendo feito pela Fundação Iberê, com conexão de vários artistas de fora. Estar neste espaço, para o mineiro, é motivo de orgulho. Ele, por sinal, está na Capital deste terça-feira (14), fazendo uma imersão no ateliê da instituição e participará da abertura da exposição no sábado (18). E a expectativa do artista, que é doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, é que os gaúchos se envolvam com a sua arte.
A exposição Nemer – Aquarelas Recentes é um trabalho realizado durante a pandemia, em "absoluta reclusão". De acordo com o artista, as obras que compõem a mostra representam um "tempo condensado de um ano e meio".
— É a continuação de um trabalho que eu já faço há 30 anos. Essa é uma oportunidade de se ter uma atualização do meu trabalho e, para quem não o conhece, conhecer. Eu acho que as obras não representam o período atual objetivamente, mas talvez de forma subjetiva. Porque elas têm entre elas uma unidade de um mesmo processo criativo. De um mesmo fôlego — destaca o artista.
Segundo Nemer, Porto Alegre é um polo muito interessante para a cultura, por ser a casa da Bienal do Mercosul, por contar com exposições importantes e, sobretudo, pelo trabalho que vem sendo feito pela Fundação Iberê, com conexão de vários artistas de fora. Estar neste espaço, para o mineiro, é motivo de orgulho. Ele, por sinal, está na Capital deste terça-feira (14), fazendo uma imersão no ateliê da instituição e participará da abertura da exposição no sábado (18). E a expectativa do artista, que é doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, é que os gaúchos se envolvam com a sua arte.
Fonte: Gaucha Zero Hora. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
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Biografia José Alberto Nemer | Fundação Iberê Camargo
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris e atua como professor, designer, curador e ensaísta de arte. Expôs no país e no exterior, participando de salões e bienais internacionais.
Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), o Prêmio Museu de Arte de Campinas (1969), os Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), os Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná (1974 e 1982), o Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama de Arte Atual Brasileira/Desenho (1980).
Das exposições, destacam-se Precariedade e Criação (Museu da Pampulha, Belo Horizonte, 1983), A Criança de Sempre (itinerante, 1987 a 1989), Poética do Acaso (MAP/BH, MAM/RJ e MAC/USP, 1990 e 1991), O Brasil na visualidade popular (MAP/BH e Caixa Cultural/RJ, 2000 e 2007) e a curadoria da Coleção de Artes Plásticas do Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera, SP, 2010).
Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universidade Federal de Minas Gerais (1974 a 1998) e Universidade de Paris III / Sorbonne (1975 a 1979). Foi orientador dos Ateliês de Desenho da EBA/UFMG (1982 a 1998).
Integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris/Centro Nacional de Pesquisas Científicas-CNRS, França (1995/1997).
Foi um dos criadores e é o Gestor Científico do Laboratório Piracema de Design, com sede em Porto Alegre (RS), e que se define como um núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
Fonte: Fundação Iberê Camargo. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
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Nemer expõe em BH aquarelas que produziu com a 'disciplina' da pandemia | Estado de Minas
Na semana passada, José Alberto Nemer estava se recuperando, depois de passar alguns dias com febre e dores no corpo, de uma COVID-19 que ele põe na conta de uma viagem a São Paulo. “Estava na SP-Arte e fiquei constrangido, porque estava todo mundo sem máscara; acabei tirando a minha também. Tenho certeza de que peguei foi lá”, afirma.
Não deixa de ser tristemente irônico que a exposição que o artista abre nesta terça-feira (19/4) na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, seja resultado precisamente do isolamento social que ele se impôs, ao longo de dois anos de pandemia, para evitar contrair a doença.
Batizada “Nemer – Aquarelas recentes”, a mostra itinerante, que já passou pelo Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e pela Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, reúne trabalhos inéditos. São 30 obras em dimensões médias, de 100 por 100 centímetros, e grandes, de 150 por 200 centímetros, e uma série de 23 conjuntos, intitulada “Geometria residual”, que reúne aquarelas pequenas e fotografias.
Pertencente à geração dos chamados desenhistas mineiros, que se afirmou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, Nemer diz que as obras foram naturalmente atravessadas pela condição em que foram criadas.
Fonte: Estado de Minas. Consultado pela última vez em 2024.
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Escola de Belas-Artes sedia mostra de José Alberto Nemer | UFMG
José Alberto Nemer é o quinto artista a expor suas aquarelas através do projeto Fragmentos da Arte Contemporânea: 10 mineiros, 10 trajetórias, 10 diferentes visões, promovido pela Organização de Aposentados e Pensionistas da UFMG.
O artista
Artista plástico e foi ex-professor da Escola de Belas-Artes da UFMG, de 1974 a 1998, José Alberto Nemer tornou-se doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris VIII e lecionou Arte Brasileira na Sorbonne. Nemer é um dos criadores e gestor científico do Laboratório Piracema de Design, núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
Atualmente, o artista participa de salões e bienais no Brasil e no exterior. Entre os principais prêmios que recebeu, estão os dos museus de Arte Contemporânea USP, de Arte do Paraná e de Arte de Belo Horizontede. Destaque também para o Prêmio Viagem à Europa no Salão Global e o do Desenho Brasileiro no Panorama da Arte Atual Brasileira do MAM/SP.
Sobre sua recente produção, escreveu Olívio Tavares de Araújo: "Percebo em Nemer, inescapavelmente, um virtuose, cujo domínio técnico, além de absoluto, se compraz consigo mesmo e o demonstra. Ademais, só um virtuose da aquarela - a mais exigente de todas as técnicas, a mais inflexível, na qual é impossível enganar – conseguiria dar este enorme salto de escala sem atraiçoar-lhe em absolutamente nada a essência".
Fonte: UFMG, publicado em 28 de junho de 2006. Consultado pela última vez em 15 de julho de 2024.
Crédito fotográfico: Gaucha Zero Hora. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
José Alberto Nemer (Ouro Preto, Minas Gerais, 1945) é pintor, professor de arte, designer e curador de arte brasileiro. Doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, Nemer desenvolveu uma carreira multifacetada como professor, designer, curador e ensaísta de arte. Sua obra é amplamente reconhecida por sua especialização no desenho e por suas aquarelas, que combinam elementos geométricos e orgânicos de forma única. Nemer participou de importantes exposições nacionais e internacionais, sendo premiado em eventos como o Salão Global, o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (Guia das Artes) (Martir). Além de suas atividades artísticas, Nemer atuou também como educador, lecionando em universidades brasileiras e internacionais, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade de Paris III - Sorbonne. Ele também foi um dos fundadores e é o gestor científico do Laboratório Piracema de Design, um centro de pesquisa focado na forma e cultura brasileira. Suas exposições mais notáveis incluem mostras no Centro Cultural Banco do Brasil e no Instituto Moreira Salles, destacando-se como um dos principais nomes das artes visuais em Minas Gerais e no Brasil.
José Alberto Nemer | Arremate Arte
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris. De sensibilidade versátil, sua criação artística é ampla e diversificada, incluindo, além da atividade plástica, a de professor, designer, curador e ensaísta de arte. O foco principal das pesquisas de Nemer é o processo de criação, onde quer que ele se manifeste.
Tendo o desenho como linguagem de alta especialização, expôs coletiva e individualmente no país e no exterior, participando de salões e bienais internacionais. Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), o Prêmio Museu de Arte de Campinas (1969), os Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), os Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná (1974 e 1982), o Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama de Arte Atual Brasileira/Desenho (1980).
Incluído pela crítica e por júri popular entre os dez melhores artistas de Minas Gerais na década de 1980, Nemer foi o artista homenageado, com Sala Especial, no Salão Nacional de Arte - Edição Centenário, realizado de dezembro de 1997 a março de 1998 no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. Nemer teve, entre outras mostras individuais, a do Centro Cultural Banco do Brasil / CCBB do Rio (2000) e dos espaços culturais do Instituto Moreira Salles, em circuito itinerante pelo país (2003 e 2005).
Entre os trabalhos publicados, encontram-se A Criança de Sempre: o desenho infantil e sua correspondência na busca do artista adulto (Unicef, 1988), Eu me desenho: o artista diante da criação individual e coletiva (Mazza, 1991) e A Mão Devota: santeiros populares das Minas Gerais nos séculos 18 e 19 (Editora Bem-Te-Vi, 2008).
Das exposições temáticas que concebeu e realizou, destacam-se Precariedade e Criação (Museu da Pampulha, Belo Horizonte, 1983), A Criança de Sempre (itinerante, 1987 a 1989), Poética do Acaso (MAP/BH, MAM/RJ e MAC/USP, 1990 e 1991), O Brasil na visualidade popular (MAP/BH e Caixa Cultural/RJ, 2000 e 2007) e a curadoria da Coleção de Artes Plásticas do Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera, SP, 2010).
Como administrador cultural, foi Diretor de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte (1982-1984) e Diretor do Museu de Arte da Pampulha, BH (1999-2001).
Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universidade Federal de Minas Gerais (1974 a 1998) e Universidade de Paris III / Sorbonne (1975 a 1979). Foi orientador dos Ateliês de Desenho da EBA/UFMG, que se firmaram como uma nova experiência pedagógica na formação do artista (1982 a 1998). Integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris/Centro Nacional de Pesquisas Científicas-CNRS, França (1995/1997). Foi um dos criadores e é o Gestor Científico do Laboratório Piracema de Design, com sede em Porto Alegre (RS), e que se define como um núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
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Lições de vida em forma de aquarela: mineiro José Alberto Nemer expõe suas obras na Fundação Iberê | Zero Hora
Há cerca de 30 anos, durante um processo terapêutico, o mineiro José Alberto Nemer resolveu fazer algumas reflexões com aquarela. A partir dali, o artista se fixou na técnica. E, de acordo com o próprio, isso aconteceu não por ela ser mais fácil ou a mais atraente, mas pelo seu poder de ensinar.
— Eu aprendo junto com a técnica lições para a vida. Como deixar acontecer. Quando você joga uma água com pigmento sobre uma superfície de papel, você tem que estar preparado para o aleatório, para aquilo que você não controla. A vida também é assim, a gente tem que estar preparado para coisas que a gente não espera, sobre as quais a gente não tem controle — conta.
Para ele, a aquarela é mais do que uma técnica: é um estudo sobre assumir posturas relacionadas à vida. E para quem quiser experimentar essas sensações que fazem parte da vida do artista há três décadas, chega neste sábado (18), na Fundação Iberê (Avenida Padre Cacique, 2000), em Porto Alegre, a exposição Nemer – Aquarelas Recentes. Nela, constam 20 obras suas produzidas sobre papel francês.
A estreia da mostra com as novas aquarelas de Nemer foi no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Porto Alegre, então, está sendo a segunda parada da exposição que tem curadoria do professor e crítico de arte Agnaldo Farias. As obras ficarão abertas a visitação até 19 de dezembro.
Nemer – Aquarelas Recentes é a continuação de uma série que vem sendo apresentada desde os anos 1990, década em que o artista mergulhou de vez no mundo colorido da aquarela. Nela, os visitantes encontrarão quadrados, retângulos, grelhas, hachuras, círculos, trapézios, elipses, cruzes e arcos que povoam peças de diferentes formatos, de 100 cm x 100 cm a 150 cm x 200 cm.
Segundo o artista, que pertence à geração dos chamados Desenhistas Mineiros, que se fixou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, o seu trabalho envolve geometria, gestual, manchas e as "formas mais rigorosas":
— Às vezes, eu começo construindo uma geometria, que acaba se desconstruindo. É aí que você percebe que a aquarela é indomável, escorre até onde ela quer escorrer, e o pigmento se concentra onde sequer imaginávamos. Todos os deslizes e os erros são incorporados na obra e fazem parte do processo não só da aquarela, mas da arte como um todo.
Reclusão e silêncio
Nemer tem, em suas aquarelas, um elemento que chama atenção: a cor preta, pouco usada na técnica e terminantemente proibida na época em que o artista estudou na Escola de Belas Artes. Após passar um período focado em desenhos, decidiu que as aquarelas poderiam fazer parte de sua vida e começou a pintá-las justamente pelo preto. E nunca mais parou.
A exposição Nemer – Aquarelas Recentes é um trabalho realizado durante a pandemia, em "absoluta reclusão". De acordo com o artista, as obras que compõem a mostra representam um "tempo condensado de um ano e meio".
— É a continuação de um trabalho que eu já faço há 30 anos. Essa é uma oportunidade de se ter uma atualização do meu trabalho e, para quem não o conhece, conhecer. Eu acho que as obras não representam o período atual objetivamente, mas talvez de forma subjetiva. Porque elas têm entre elas uma unidade de um mesmo processo criativo. De um mesmo fôlego — destaca o artista.
Segundo Nemer, Porto Alegre é um polo muito interessante para a cultura, por ser a casa da Bienal do Mercosul, por contar com exposições importantes e, sobretudo, pelo trabalho que vem sendo feito pela Fundação Iberê, com conexão de vários artistas de fora. Estar neste espaço, para o mineiro, é motivo de orgulho. Ele, por sinal, está na Capital deste terça-feira (14), fazendo uma imersão no ateliê da instituição e participará da abertura da exposição no sábado (18). E a expectativa do artista, que é doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, é que os gaúchos se envolvam com a sua arte.
A exposição Nemer – Aquarelas Recentes é um trabalho realizado durante a pandemia, em "absoluta reclusão". De acordo com o artista, as obras que compõem a mostra representam um "tempo condensado de um ano e meio".
— É a continuação de um trabalho que eu já faço há 30 anos. Essa é uma oportunidade de se ter uma atualização do meu trabalho e, para quem não o conhece, conhecer. Eu acho que as obras não representam o período atual objetivamente, mas talvez de forma subjetiva. Porque elas têm entre elas uma unidade de um mesmo processo criativo. De um mesmo fôlego — destaca o artista.
Segundo Nemer, Porto Alegre é um polo muito interessante para a cultura, por ser a casa da Bienal do Mercosul, por contar com exposições importantes e, sobretudo, pelo trabalho que vem sendo feito pela Fundação Iberê, com conexão de vários artistas de fora. Estar neste espaço, para o mineiro, é motivo de orgulho. Ele, por sinal, está na Capital deste terça-feira (14), fazendo uma imersão no ateliê da instituição e participará da abertura da exposição no sábado (18). E a expectativa do artista, que é doutor em Artes Plásticas pela Université de Paris VIII, é que os gaúchos se envolvam com a sua arte.
Fonte: Gaucha Zero Hora. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
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Biografia José Alberto Nemer | Fundação Iberê Camargo
José Alberto Nemer é artista plástico e doutor em artes plásticas pela Universidade de Paris e atua como professor, designer, curador e ensaísta de arte. Expôs no país e no exterior, participando de salões e bienais internacionais.
Sua obra obteve, entre outros, o Prêmio Museu de Arte Contemporânea da USP (1969), o Prêmio Museu de Arte de Campinas (1969), os Prêmios Museu de Arte de Belo Horizonte (1970 e 1982), os Prêmios Museu de Arte Contemporânea do Paraná (1974 e 1982), o Grande Prêmio de Viagem à Europa no Salão Global (1973), o Prêmio Museu de Arte Moderna de São Paulo no Panorama de Arte Atual Brasileira/Desenho (1980).
Das exposições, destacam-se Precariedade e Criação (Museu da Pampulha, Belo Horizonte, 1983), A Criança de Sempre (itinerante, 1987 a 1989), Poética do Acaso (MAP/BH, MAM/RJ e MAC/USP, 1990 e 1991), O Brasil na visualidade popular (MAP/BH e Caixa Cultural/RJ, 2000 e 2007) e a curadoria da Coleção de Artes Plásticas do Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera, SP, 2010).
Lecionou em universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universidade Federal de Minas Gerais (1974 a 1998) e Universidade de Paris III / Sorbonne (1975 a 1979). Foi orientador dos Ateliês de Desenho da EBA/UFMG (1982 a 1998).
Integrou a Equipe Funções Sociais e do Imaginário nas Artes, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris/Centro Nacional de Pesquisas Científicas-CNRS, França (1995/1997).
Foi um dos criadores e é o Gestor Científico do Laboratório Piracema de Design, com sede em Porto Alegre (RS), e que se define como um núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
Fonte: Fundação Iberê Camargo. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.
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Nemer expõe em BH aquarelas que produziu com a 'disciplina' da pandemia | Estado de Minas
Na semana passada, José Alberto Nemer estava se recuperando, depois de passar alguns dias com febre e dores no corpo, de uma COVID-19 que ele põe na conta de uma viagem a São Paulo. “Estava na SP-Arte e fiquei constrangido, porque estava todo mundo sem máscara; acabei tirando a minha também. Tenho certeza de que peguei foi lá”, afirma.
Não deixa de ser tristemente irônico que a exposição que o artista abre nesta terça-feira (19/4) na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, seja resultado precisamente do isolamento social que ele se impôs, ao longo de dois anos de pandemia, para evitar contrair a doença.
Batizada “Nemer – Aquarelas recentes”, a mostra itinerante, que já passou pelo Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e pela Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, reúne trabalhos inéditos. São 30 obras em dimensões médias, de 100 por 100 centímetros, e grandes, de 150 por 200 centímetros, e uma série de 23 conjuntos, intitulada “Geometria residual”, que reúne aquarelas pequenas e fotografias.
Pertencente à geração dos chamados desenhistas mineiros, que se afirmou no cenário da arte brasileira a partir da década de 1970, Nemer diz que as obras foram naturalmente atravessadas pela condição em que foram criadas.
Fonte: Estado de Minas. Consultado pela última vez em 2024.
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Escola de Belas-Artes sedia mostra de José Alberto Nemer | UFMG
José Alberto Nemer é o quinto artista a expor suas aquarelas através do projeto Fragmentos da Arte Contemporânea: 10 mineiros, 10 trajetórias, 10 diferentes visões, promovido pela Organização de Aposentados e Pensionistas da UFMG.
O artista
Artista plástico e foi ex-professor da Escola de Belas-Artes da UFMG, de 1974 a 1998, José Alberto Nemer tornou-se doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris VIII e lecionou Arte Brasileira na Sorbonne. Nemer é um dos criadores e gestor científico do Laboratório Piracema de Design, núcleo de pesquisa da forma na cultura brasileira.
Atualmente, o artista participa de salões e bienais no Brasil e no exterior. Entre os principais prêmios que recebeu, estão os dos museus de Arte Contemporânea USP, de Arte do Paraná e de Arte de Belo Horizontede. Destaque também para o Prêmio Viagem à Europa no Salão Global e o do Desenho Brasileiro no Panorama da Arte Atual Brasileira do MAM/SP.
Sobre sua recente produção, escreveu Olívio Tavares de Araújo: "Percebo em Nemer, inescapavelmente, um virtuose, cujo domínio técnico, além de absoluto, se compraz consigo mesmo e o demonstra. Ademais, só um virtuose da aquarela - a mais exigente de todas as técnicas, a mais inflexível, na qual é impossível enganar – conseguiria dar este enorme salto de escala sem atraiçoar-lhe em absolutamente nada a essência".
Fonte: UFMG, publicado em 28 de junho de 2006. Consultado pela última vez em 15 de julho de 2024.
Crédito fotográfico: Gaucha Zero Hora. Consultado pela pela última vez em 15 de julho de 2024.