Rolex S.A. (Londres, Inglaterra, 1905) é uma empresa fabricante de relógios de pulso e acessórios com sede em Genebra, Suiça, fundada pelo alemão Hans Wilsdorf. É considerada por muitos como um símbolo de status social e é avaliada como uma das 100 marcas mais valiosas do mundo, sendo seus principais ícones o "Submariner" e "Datejust". (2017)
A história do Rolex
O fundador da marca Rolex foi o alemão Hans Wilsdorf. Ele, junto com seu cunhado fundarou a Wilsdorf and Davis, em Londres, no ano de 1919. Por problemas tributários eles transferiram a empresa par Suíça, e lá a chamaram de Rolex.
Tal nome foi escolhido pela fácil pronúncia em diversos idiomas, e também porque cabe dentro do mostra de qualquer relógio.
A Rolex foi uma das empresas pioneiras na produção de relógios de pulso. Isto, pois no início século 20 a maioria das empresas produzia somente relógio de bolso, por causa de dificuldade para trabalhar com mecanismos em espaços reduzidos.
Wilsdorf era muito habilidoso conseguiu com destreza produzir os relógios de pulso.
No ano de 1910 os relógios de Wildorf conseguiram um fato inédito: recebeu da Escola de Relojoaria da Suíça a categoria de cronômetro para seus relógios, por causa da precisão dos mesmos em marcar o tempo.
Naquela época todos os relógios funcionavam a base de “cordas” dadas pelo usuário.
A Rolex inventou um sistema em que a movimentação natural do relógio no pulso era suficiente para prover energia para o funcionamento do relógio. Nasceu aí a série Rolex Oyster Perpetual.
A empresa tirou muito proveito da publicidade para promover a qualidade dos produtos de sua marca.
Primeiro foi registrado o intento de uma nadadora que tentou com insucesso atravessar o Canal da Mancha a nado. A nadadora não conseguiu atravessar o canal, porém o seu Rolex continuou funcionando do começo ao fim do intento da moça.
A Rolex esteve no mergulho submarino mais profundo, na escalada da montanha mais alta, no primeiro vôo super sônico, nos astronautas das naves espaciais – e sempre funcionando perfeitamente. Wilsdorf mostrou patriotismo (e os Rolex mostraram qualidade) ao fornecer gratuitamente relógios para os oficiais britânicos que serviram na Segunda Guerra; os oficiais americanos encarregaram-se de divulgar a qualidade dos Rolex nos Estados Unidos.
Até hoje cada Rolex passa por centenas de testes antes de ir ao mercado. Tudo é testado, desde a perfeição da funcionalidade, quanto a perfeição do design.
Para garantir a qualidade, apenas 650.000 Rolex são produzidos por ano. Todos os relógios são avidamente disputados por uma clientela que reconhece que a qualidade superior, demonstrada ao longo do tempo (semelhante ao que ocorre com outras grandes marcas de luxo como Louis Vuitton e Ferrari), justifica o preço cobrado.
Fonte: Blogodorium
---
A Rolex faz história
A história da Rolex está intimamente associada às conquistas humanas. Hans Wilsdorf, fundador da marca, percebeu o interesse mútuo de equipar os protagonistas de feitos excepcionais com um relógio Oyster. A primeira de uma longa linhagem de atletas e exploradores foi Mercedes Gleitze, a primeira mulher britânica a atravessar o Canal da Mancha a nado.
Em 1927, a jovem secretária britânica Mercedes Gleitze entrou para os anais da relojoaria após protagonizar uma proeza esportiva que atraiu a atenção do mundo inteiro para o primeiro relógio impermeável. Aos 26 anos, ela atravessou o Canal da Mancha a nado com um Oyster. Depois de mais de dez horas nas águas geladas que separam a França da Grã-Bretanha, o relógio impermeável continuava a funcionar perfeitamente.
Aclamada pela população, ela foi a primeira inglesa a realizar tal façanha, extremamente difícil e ainda rara na época. Para comemorar o feito, Hans Wilsdorf, fundador e diretor da Rolex, mandou publicar uma publicidade que tomava toda a primeira página do jornal londrino Daily Mail, anunciando o sucesso do primeiro relógio de pulso impermeável e relatando o lançamento do Oyster e sua “marcha triunfal pelo mundo”. Mercedes Gleitze tinha acabado de se tornar a primeira Embaixadora Rolex, um símbolo de êxito pessoal que também comprovava as qualidades do novo relógio em ação.
Foi um momento decisivo. Embora hoje em dia o relógio de pulso tenha se banalizado, há um século, a norma era o relógio de bolso. A prática peça relojoeira defendida pela Rolex deve muito de seu sucesso ao minucioso trabalho de desenvolvimento da impermeabilidade.
As origens da impermeabilidade
No início do século XX, quando os homens começaram a usar relógios no pulso em vez de carregá-los no bolso, pode-se observar rapidamente que os novos modelos levariam uma existência muito mais rude. Os relógios de bolso eram protegidos pelos tecidos das roupas e globalmente preservados da exposição à chuva e à umidade, bem como da agitação das ruas empoeiradas e dos choques que faziam parte de um estilo de vida dinâmico. Mais vulnerável e menos preciso, o relógio de pulso era uma mera versão reduzida de seu grande alter ego, e geralmente considerado um frágil acessório de moda feminino.
O fundador da Rolex não ignorava essas desvantagens. Além disso, sabia como os relógios de pulso da época eram motivo de piada entre a população masculina. Ainda assim, graças a seu tino comercial, o jovem Hans Wilsdorf pressentia que correspondiam perfeitamente à vida movimentada do século XX e à emergência dos esportes e das atividades de lazer. Após fundar sua empresa em Londres, em 1905, Hans Wilsdorf apostou o futuro do negócio, ainda nascente, no relógio de pulso. Ao se empenhar em aprimorá-lo, criou o relógio impermeável e, ao divulgar essa qualidade inédita, introduziu inovações nas campanhas de marketing.
Graças a seu tino comercial, o jovem Hans Wilsdorf pressentia que correspondiam perfeitamente à vida movimentada do século XX e à emergência dos esportes e das atividades de lazer.
O “Submarine” emerge
Em 1910, a precisão de um pequeno relógio de pulso Rolex rivalizava com a do relógio de bolso. No entanto, Hans Wilsdorf se deu conta de que seu mecanismo complexo só podia ser confiável se fosse protegido por uma caixa hermeticamente fechada que impedisse a infiltração nefasta de umidade e poeira. “Nós precisamos criar um relógio impermeável”, escreveu em 1914, ano em que um de seus relógios recebeu o certificado de precisão de classe “A” do Kew Observatory, a mais prestigiosa distinção de medição do tempo da época. Hans Wilsdorf também qualificou a poeira como “nossa maior inimiga” e estabeleceu algumas das características que desde então fazem parte do DNA da Rolex.
Em 1922, a Rolex apresentou sua primeira tentativa de fabricação de um relógio à prova de água e poeira: o Submarine. Porém, o design se revelou inviável, pois dependia de uma caixa externa para proteger o corpo do relógio. Essa proteção externa devia ser aberta diariamente para dar corda no relógio, fragilizando a junta de vedação da abertura.
No entanto, Hans Wilsdorf estava convencido de que o conceito transformaria a indústria relojoeira.
Gênese do Rolex Oyster
Alguns anos depois, em 1926, Mercedes Gleitze usou o relógio Rolex impermeável que consolidaria a reputação da empresa suíça. Foi chamado de “Oyster”, pois se fechava hermeticamente como uma ostra, sendo capaz de “sobreviver” debaixo d’água. Duas inovações técnicas marcantes caracterizavam a caixa hermética do Oyster: um engenhoso sistema de fundo e de luneta rosqueados, bem como uma nova coroa recém-patenteada. Ao rosquear a coroa, o usuário vedava a caixa. A Rolex tinha acabado de inventar o relógio impermeável, cujo slogan publicitário era o “relógio milagre”. Mercedes Gleitze trouxe a prova definitiva. Quando o Oyster era exibido nas vitrines das lojas mergulhado em um tanque ou aquário de peixes para atestar sua impermeabilidade, impressionava os passantes, já deixando vislumbrar o sólido vínculo que a Rolex estabeleceria com o mundo subaquático.
A caixa hermeticamente fechada
Os relógios de pulso Rolex se tornaram famosos por sua confiabilidade e graças ao tino comercial de Hans Wilsdorf. Nas publicidades da época, o relógio Oyster “desafiava os elementos”, podendo ser usado onde quer que fosse, pois resistia à poeira, à água, à transpiração, ao calor, ao frio e até mesmo à neve. O fundador da Rolex procurava então dar sustentação a todas essas afirmações.
Enquanto seus relojoeiros aprimoravam diligentemente a precisão, Hans Wilsdorf assegurava que a confiabilidade e a impermeabilidade do Oyster fossem comprovadas sob condições ainda mais rigorosas. Nos anos 1930, os engenheiros da Rolex criaram e patentearam máquinas para testar a impermeabilidade durante o processo de fabricação. Enquanto isso, exploradores e pioneiros submetiam os relógios de pulso a testes em condições reais, em ambientes cada vez mais hostis.
Os relógios Rolex também adotaram a forma e as características básicas próprias a todos os modelos Oyster até hoje. O novo e revolucionário mecanismo de corda automática equipado com rotor Perpetual aproveitava a energia dos movimentos do pulso para dar corda no relógio. Como o usuário não precisava mais desrosquear a coroa todos os dias, a impermeabilidade era ainda maior.
Uma chave para a exploração
A busca constante de inovações tecnológicas abriu o caminho para o desenvolvimento do Oyster Perpetual nos anos seguintes. O advento do mergulho com cilindro e a exploração das profundezas do mar moldaram o novo e emblemático modelo Submariner nos anos 1950. Em 1960, a colaboração com Auguste Piccard, inventor do batiscafo – um submersível tripulado –, e com seu filho Jacques submeteria um relógio Oyster experimental ao teste supremo durante um mergulho histórico no batiscafo Trieste. Menos de quarenta anos depois de ter enfrentado as águas da superfície do Canal da Mancha, o Rolex que estabeleceu novos padrões para a relojoaria mergulharia nas mais distantes profundezas do oceano.
Rolex e ciência, uma busca em comum
A extrema precisão do trabalho científico inspirou a Rolex na criação de cronômetros ao longo de cinco gerações. O conceito de precisão baseia-se na compreensão científica do tempo e das características dos materiais usados, suas origens e a maneira como interagem entre si.
Fruto da era da ciência, a Rolex busca nas fronteiras cada vez mais amplas do conhecimento humano os recursos necessários à criação de seus instrumentos. Em contrapartida, oferece à ciência ferramentas que controlam com precisão a dimensão temporal de suas experiências de exploração e descoberta de novos universos. A Rolex oferece apoio a indivíduos e organizações que atuam em diversas áreas científicas, por acreditar que nenhum desafio é tão grande que não possa ser superado graças à sabedoria, à engenhosidade, à determinação e à capacidade do ser humano.
Inspiração para o coração e alma da da humanidade
A Rolex tem plena consciência da importância do tempo para se alcançar a excelência. Por isso, a marca oferece apoio a indivíduos e instituições que desenvolvem trabalhos excepcionais para ampliar as fronteiras de sua arte e abrir caminho para os melhores talentos das gerações vindouras.
Seja nas áreas de arquitetura, cinema, literatura, música ou outras formas de expressão criativa, lá estamos nós, trabalhando discretamente nos bastidores. Presente em um amplo leque de disciplinas, a Rolex cultiva laços sólidos com artistas cujas obras aliam virtuosidade e domínio técnico, fomentando iniciativas que contribuem para preservar o legado cultural que deixaremos às gerações futuras.
Cada um de nós tem o poder de mudar tudo
Por mais de 40 anos, os Prêmios Rolex de Empreendedorismo têm apoiado indivíduos com projetos inovadores que visam melhorar a vida no nosso planeta, expandir o conhecimento, solucionar grandes desafios ou preservar nosso patrimônio natural e cultural para as gerações futuras.
Fonte: Site oficial Rolex, consultado pela última vez em 20 de janeiro de 2020.
---
História - Wikipédia
No Brasil
No Brasil há 4 unidades da Rolex : 2 em São Paulo ( Shopping Cidade Jardim e Shopping Iguatemi São Paulo ) e 1 em Campinas ( Shopping Iguatemi Campinas ) e 1 em Goiânia ( Shopping flamboyant) .
História
Inicialmente a empresa teve o nome de Wilsdorf & Davis[7], pois Wilsdorf fundou-a juntamente com seu cunhado. Naquele tempo, geralmente relógios de bolso eram produzidos por relojoeiros suíços porque as manufaturas ainda tinham dificuldade em produzir movimentos precisos e confiáveis no pequeno tamanho de uma caixa de relógio. Wilsdorf era um perfeccionista que melhorou os padrões da fabricação de relógios ao esforçar-se por menores e mais precisos movimentos que transformaram estilo e moda, dos relógios de bolso para menores e mais práticos relógios de pulso. A Aegler, uma pequena companhia suíça, concordou em fornecer a Wilsdorf movimentos pequenos o suficiente para serem usados no pulso. A produção de Wilsdorf incluía uma variedade de desenhos de caixa: casuais, formais e esportivos.
Em 1910, a Rolex enviou seu primeiro movimento para a Escola de Horologia da Suíça. A ele foi concedida a primeira classificação de cronômetro para um relógio de pulso do mundo. Wilsdorf reconhecia como as principais necessidades de um relógio: 1) manter a hora precisa, e 2) ser confiável. Com o prêmio de "Cronômetro", a exatidão da medida do tempo foi considerada como sob controle, e Wilsdorf começou a trabalhar na melhoria da confiabilidade de seus relógios. Um dos principais problemas daquele tempo era que poeira e umidade entravam na caixa do relógio e progressivamente danificavam o movimento. Para resolvê-lo, precisava-se desenvolver uma caixa completamente à prova de água e poeira. Poeira e água penetravam nos relógios através do fundo da caixa e da coroa. Wilsdorf desenvolveu um sistema de coroa e caixa rosqueadas que revolucionou a indústria do relógio.
O primeiro relógio à prova de água foi inteligentemente anunciado ao redor do mundo. Naquele tempo, o público era particularmente cético se o relógio seria realmente à prova de água. Contudo, após ver um relógio dentro de um aquário em uma vitrine, muitas pessoas eram convencidas. Esta campanha gerou uma enorme divulgação da marca Rolex. Desde então, a Rolex tem permanecido na vanguarda da indústria relojoeira. Hoje, praticamente todos os fabricantes de relógios seguiram a Rolex e oferecem relógios à prova de água.
O Rolex Prince, desenvolvido em 1928, tornou-se um campeão de vendas, com seu mostrador duplo e sua caixa retangular. Em 1931 a Rolex inventou o "Rotor", uma placa de metal semicircular que sob a ação da gravidade, movia-se livremente para carregar a corda do relógio. Com isto, o movimento Rolex "Perpetual" havia nascido. A fama da Rolex aumentou ainda mais, e marca tornou-se um grande símbolo de status.
Mas o mais conhecido relojoeiro suíço foi sempre considerado como um intruso em Genebra. Talvez porque a empresa não começou na Suíça. Como foi mencionado, a Rolex foi fundada em Londres, em 1905, por Wilsdorf, então com 24 anos, um alemão que tornou-se cidadão inglês após casar-se com uma inglesa. Era um tempo em que as fronteiras nacionais tendiam a definir as ambições de um homem, mas Wilsdorf pensou grande desde o início. Em 1908, antes que ninguém tivesse proferido o termo multinacional, Wilsdorf registrou com marca a palavra Rolex, um nome facilmente pronunciável em diferentes idiomas e curto o suficiente para se adequar a um mostrador de relógio. Diz-se que Wilsdorf sonhou com a palavra ao andar em um ônibus em Londres, tendo sido inspirado pelo som de um relógio ao ser dada a corda. Wilsdorf não deixou a Inglaterra até após a Primeira Guerra Mundial, quando um imposto de importação de 33 por cento tornou o recebimento de seus movimentos fabricados na Suíça proibitivamente caros.
A companhia em sua primeira década foi guiada pela obsessão implacável de seu fundador pela precisão. Wilsdorf ainda não estava contente . Ele queria inventar o primeiro relógio de pulso verdadeiramente preciso, um com o qual você realmente pudesse governar sua vida. A validação veio em 1914, quando o Observatório Kew de Londres certificou um relógio de pulso Rolex com sendo tão preciso quanto um cronômetro marítimo. Foi a primeira vez que um relógio de pulso recebeu o status de "cronômetro" - uma classificação que, mesmo nos dias de hoje, é obtida por relativamente poucos relógios.
Marcas distintivas
Observadores da indústria dizem que o que distingue a Rolex de outras grandes marcas é sua aparência característica – uma face grande e redonda unida a um largo bracelete – que se torna familiar tanto em uma quadra de basquetebol como em uma recepção de gala. Identificável a distância, a aparência de um Rolex tem um apelo sem igual, quase universal. Esportistas valorizam a sua robustez; aventureiros, a sua confiabilidade; a nobreza, sua elegância. A evolução de seu desenho poderia ser melhor descrita como quase imperceptível. Houve mudanças ao longo dos anos, mas somente nos detalhes. Tome-se por exemplo o primeiro relógio com calendário, o Datejust. Colocando-se lado a lado um Datejust de 1945 e outro de 2005, ver-se-á a semelhança. Provavelmente não haverá uma única peça interna que seja intercambiável, mas o desenho externo evoluiu em questão de detalhes.
Daytona Paul Newman
Este apelo atemporal sempre se traduz em um excelente investimento. No final dos anos 1990, na casa de leilões Christie's, de Londres, a excitação causada pela venda de uma coleção privada de 360 Rolex, datados dos anos 1910 a 1990, surpreendeu até os maiores conhecedores. O ponto alto do leilão foi a venda de um ícone - um Cosmograph Daytona Paul Newman em aço inox a corda manual do final dos anos 1960 (assim chamado porque o ator usou um em 1969) em que o martelo bateu em 21.212 dólares, duas vezes o seu valor estimado. O Paul Newman, com seu mostrador chamativo e grandes índices, não foi um sucesso imediato e foi produzido por um tempo muito limitado. Seu meteórico crescimento de popularidade iniciou em meados dos anos 1980. Os italianos foram os primeiros a iniciá-lo. Era perfeitamente possível no início dos anos 1980 comprar um Daytona a um preço 20 ou 25 por cento abaixo do preço de lista na Inglaterra ou EUA ao mesmo tempo em que os italianos pagavam de 30 a 40 por centos acima do preço de lista. Pode-se dizer que, no mínimo, era um excelente negócio para algumas pessoas empreendedoras.
No momento em que a febre do Daytona varria a Europa e os Estados Unidos no final dos anos 1980, um relançamento já estava a caminho. Introduzido em 1991, o Daytona atualizado replicou o cronógrafo original - um stopwatch embutido que era perfeito para cronometrar corridas de cavalo ou treinos de beisebol - mas acrescentou uma corda automática. Hoje, o Cosmograph em aço inox com mostrador branco - a combinação mais rara e aquela que Paul Newman usava fora da tela - é um dos relógios mais cobiçados dos EUA. O Daytona atualmente tem no mercado secundário um valor maior que o seu preço de venda. Assumindo que se consiga um, é um relógio que poderia ser comprado novo e revendido com um lucro de 2.000 dólares. E em aço.
Rolex Oyster
A precisão melhorada não transformou imediatamente o relógio de pulso em um item essencial no guarda-roupa do homem comum. Poeira, calor e umidade tinham a capacidade de provocar estragos nos intrincados movimentos mecânicos, e os primeiros modelos requeriam muita manutenção para serem práticos. O grande avanço da Rolex veio em 1926, quando Wilsdorf desenvolveu uma caixa que era impenetrável e à prova de água. O segredo era uma revolucionária coroa com dupla trava que era rosqueada na caixa como uma escotilha de um submarino para criar um selo hermético. Relembrando sua dificuldade em abrir uma ostra em um jantar, Wilsdorf batizou sua criação de Rolex Oyster.
Para lançar o novo relógio de sua companhia dentro da consciência popular, Wilsdorf saiu-se com um engenhoso golpe publicitário. Após saber que uma jovem britânica chamada Mercedes Gleitze planejava nadar através do Canal da Mancha, ele a presenteou com um Rolex Oyster e despachou um fotógrafo para registrar o seu esforço. Quando Gleitze emergiu triunfalmente do mar, seu Oyster mantinha a hora perfeitamente e, fiel a seu nome, tinha se mantido à prova da água. Wilsdorf capitalizou o fato com um anúncio sensacionalista na primeira página no jornal London’s Daily Mail: "O maravilhoso relógio que desafia os elementos: à prova de umidade. À prova de água. À prova de calor. À prova de vibração. À prova de frio. À prova de poeira." Era a gênese da famosa campanha de anúncios de testemunhos que continua até hoje.
Se o primeiro Oyster tinha um calcanhar de Aquiles, este era a sua coroa. O relógio era hermético apenas quando a coroa estivesse rosqueada. Para desencorajar as pessoas de brincarem com a coroa, Wilsdorf veio com uma outra inovação que impulsionou a indústria ainda mais à frente. Em 1931, a Rolex introduziu um rotor "perpétuo" que literalmente dava corda ao relógio a cada movimento do pulso do usuário. O primeiro relógio automático de sucesso tornou-se a pedra fundamental do império Rolex. O Oyster Perpetual é o que realmente faz um Rolex ser um Rolex - é à prova de água, com um pequeno motor que você aciona a cada vez que movimenta o braço.
Mais de 70 anos depois, o Oyster Perpetual já foi submetido às piores condições possíveis. Ele sobreviveu às profundezas do oceano com Jacques Piccard e à conquista do Everest com Sir Edmund Hillary. Ele manteve a sua precisão em temperaturas abaixo de zero no Ártico, no escaldante Saara e na ausência da gravidade do espaço. Ele ignorou acidentes de aviões, naufrágios, acidentes de lanchas, quebrou a barreira do som e foi ejetado de um caça a jato a 22.000 pés. Eis alguns dos relatos mais notórios: o inglês que inadvertidamente derrubou seu Oyster em uma máquina de lavar roupa, lavou-o em um ciclo escaldante, enxaguou, centrifugou e secou; o paraquedista australiano que o deixou cair a 800 pés da superfície; o californiano cuja esposa acidentalmente assou o seu Oyster em um forno a 500 graus. Em todos os casos, o Rolex recuperado estava funcionando perfeitamente.
Quando da chegada da Segunda Guerra Mundial, o nome Rolex tinha tanto prestígio na Grã-Bretanha que os pilotos da Real Força Aérea (RAF) rejeitavam relógios inferiores distribuídos pelo governo e usavam seus soldos para quase esgotar o estoque inglês de Oyster Perpetuals. A gentileza era devidamente recompensada: qualquer prisioneiro de guerra britânico cujo Rolex fosse confiscado precisava apenas escrever para Genebra para receber sua reposição. Soldados ianques voltavam para casa com um novo souvenir em seus pulsos. E assim o romance dos EUA com a Rolex começou.
Novos rumos
Embora tenha vivido em Genebra por 40 anos, Wilsdorf nunca tornou-se um cidadão suíço. Ele morreu como britânico em 1960 e foi lembrado pelos colegas como um homem bem humorado e paternal que amava a vida tanto quanto amava um fino relógio. Dois anos após a sua morte, o quadro de diretores da companhia nomeou André Heiniger, aos 41 anos de idade, como o novo diretor geral da Rolex. Tendo trabalhado com Wilsdorf por 12 anos, Heiniger compartilhava a visão de seu patrão para a empresa, bem como seu alto nível de energia. Todos estes traços provaram-se inestimáveis quando a indústria relojoeira suíça encontrou-se caindo no esquecimento.
Bem como o vídeo acabou com a estrela do rádio, a explosão do quartzo no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 quase varreu o relógio mecânico mais rápido do que dizer "Seiko". Com a substituição do trabalho intensivo do artesanato pela tecnologia digital de baixo custo, os japoneses deixaram a indústria suíça em estado crítico. Enquanto a maioria das casas de Genebra embarcava febrilmente na moda do quartzo, a Rolex resolutamente se agarrava às suas armas mecânicas. Quando a poeira se assentou, mais da metade dos manufatureiros de relógios de Genebra havia afundado. Um terço dos sobreviventes, incluindo nomes de prestígio tais como Omega, Longines, Blancpain, Tissot, Rado e Hamilton, foram incorporados por um consórcio de investidores privados para evitar a falência. Este destino não afligiria a Rolex. Wilsdorf, um viúvo sem herdeiros, criou um fundo privado gerido por um quadro de diretores para assegurar que a empresa nunca seria vendida.
O que fez a Rolex ser tão resistente? A coisa mais importante que ajudou a salvar a Rolex foi que até então a empresa havia sido gerida por apenas dois diretores: Hans Wilsdorf e André Heiniger. Eles realmente nunca tiveram que se preocupar com os resultados do trimestre. Eles podiam pensar no longo prazo: "Onde nós estaremos em cinco ou dez anos?" Era uma filosofia completamente diferente da de qualquer outra casa relojoeira. Mesmo em tempos de incerteza, a maior política da Rolex foi nunca mudar apenas ao sabor da moda. Uma prova disto é que o único modelo a quartzo desenvolvido pela Rolex nos anos 1970 nunca excedeu 7 por cento da produção total da empresa. Hoje, ele está em 2 por cento.
Se a Rolex tivesse "aderido" ao quartzo, de maneira alguma ela teria a imagem e o prestígio que tem hoje. E sendo uma empresa privada sem acionistas externos, ela pode permitir-se a permanecer imune a modas muito mais do que seus concorrentes. Isto significa sem caixas enormes, sem numerais malucos, sem formas de vanguarda - nada que parecerá datado no período de uma década.
Em 1992, Patrick Heiniger substituiu seu pai como diretor geral. Ambos os Heiniger compartilham as virtudes do otimismo sem fim e da discrição férrea, de acordo com seus colegas. É uma combinação que intriga seus rivais e observadores da indústria. Montres Rolex S.A. é enormemente reservada. Ela sempre foi uma empresa intrusa na Suíça. Seus principais executivos quase nunca dão entrevistas. Essencialmente, sua filosofia é deixar o produto falar por si mesmo. Na Rolex, o produto é uma obsessão.
Considere o cuidado tomado na decoração do interior de um Rolex - as peças que o usuário nunca vê. Na sede da empresa em Genebra, os artesãos da Rolex, vestidos com guarda-pós brancos, sobem em estações de trabalho ergonomicamente projetadas e então executam em silêncio minuciosas operações. Cada componente de todo movimento é esculpido com espirais, linhas ou voltas. Cada ângulo é arredondado e polido até brilhar. Isto não acrescenta nenhum benefício visível para o cliente, mas é um gesto que atesta o refinamento da marca.
O fato de que a Rolex sempre buscou produzir seus próprios movimentos, incluindo ai a mudança em 2000 dos movimentos Zenith/Valijoux do Cosmograph Daytona para uma obra da casa, a separa de outras marcas de relógios mecânicos bem conhecidas. Mais de 200 artesãos e técnicos trabalharão em um relógio antes que ele adquira a certificação da Rolex. Há muito mais em um Rolex do que o cliente médio irá precisar. E neste sentido ela pode ser como a Mercedes-Benz dos relógios de pulso. E não porque a Rolex gosta de esbanjar dinheiro, mas porque é assim que ela faz as coisas.
Antes de sair de Genebra, cada relógio Rolex deve passar por uma pista de obstáculos de testes de controle de qualidade de alta tecnologia. Cada mostrador, aro e coroa será checado e rechecado com relação a riscos, poeira e imperfeições estáticas. A distância microscópica entre os ponteiros de horas e minutos será caprichosamente calibrada para se assegurar que eles permanecerão perfeitamente paralelos. Uma câmara pressurizada irá certificar que cada relógio seja impermeável até uma profundidade de 330 pés (os modelos para mergulho Submariner e o Sea-Dweeller são garantidos até 1000 e 4000 pés, respectivamente). E cada relógio deverá encarar um teste de precisão contra um relógio atômico. Apenas após passar por dezenas de testes um relógio recebe o selo Rolex.
Esta atenção ao detalhe limita a produção da Rolex a cerca de 650.000 relógios por ano, baseada em uma estimativa da indústria. Isto pode parecer muito, mas é muito menos que a demanda do mercado. Mas, como André Heiniger uma vez disse, Nós nunca quisemos ser a maior, mas certamente uma das melhores
Modelos modernos
Air-King
Date
Datejust
Datejust II
Datejust Turn-O-Graph
Lady Datejust Pearlmaster
Daytona
Daytona Paul Newman
Day-Date
Day-Date II
Day-Date Oyster Perpetual
Explorer
Explorer II
GMT Master II
Masterpiece
Milgauss
Oysterquartz
Sea Dweller
Sea Dweller DeepSea
Submariner
Yacht-Master
Yacht-Master II
Modelos Cellini
Quartz Feminino
Quartz Masculino
Cellinium
Cestello Feminino
Cestello Masculino
Danaos Masculino
Prince
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 20 de janeiro de 2020.
Rolex S.A. (Londres, Inglaterra, 1905) é uma empresa fabricante de relógios de pulso e acessórios com sede em Genebra, Suiça, fundada pelo alemão Hans Wilsdorf. É considerada por muitos como um símbolo de status social e é avaliada como uma das 100 marcas mais valiosas do mundo, sendo seus principais ícones o "Submariner" e "Datejust". (2017)
A história do Rolex
O fundador da marca Rolex foi o alemão Hans Wilsdorf. Ele, junto com seu cunhado fundarou a Wilsdorf and Davis, em Londres, no ano de 1919. Por problemas tributários eles transferiram a empresa par Suíça, e lá a chamaram de Rolex.
Tal nome foi escolhido pela fácil pronúncia em diversos idiomas, e também porque cabe dentro do mostra de qualquer relógio.
A Rolex foi uma das empresas pioneiras na produção de relógios de pulso. Isto, pois no início século 20 a maioria das empresas produzia somente relógio de bolso, por causa de dificuldade para trabalhar com mecanismos em espaços reduzidos.
Wilsdorf era muito habilidoso conseguiu com destreza produzir os relógios de pulso.
No ano de 1910 os relógios de Wildorf conseguiram um fato inédito: recebeu da Escola de Relojoaria da Suíça a categoria de cronômetro para seus relógios, por causa da precisão dos mesmos em marcar o tempo.
Naquela época todos os relógios funcionavam a base de “cordas” dadas pelo usuário.
A Rolex inventou um sistema em que a movimentação natural do relógio no pulso era suficiente para prover energia para o funcionamento do relógio. Nasceu aí a série Rolex Oyster Perpetual.
A empresa tirou muito proveito da publicidade para promover a qualidade dos produtos de sua marca.
Primeiro foi registrado o intento de uma nadadora que tentou com insucesso atravessar o Canal da Mancha a nado. A nadadora não conseguiu atravessar o canal, porém o seu Rolex continuou funcionando do começo ao fim do intento da moça.
A Rolex esteve no mergulho submarino mais profundo, na escalada da montanha mais alta, no primeiro vôo super sônico, nos astronautas das naves espaciais – e sempre funcionando perfeitamente. Wilsdorf mostrou patriotismo (e os Rolex mostraram qualidade) ao fornecer gratuitamente relógios para os oficiais britânicos que serviram na Segunda Guerra; os oficiais americanos encarregaram-se de divulgar a qualidade dos Rolex nos Estados Unidos.
Até hoje cada Rolex passa por centenas de testes antes de ir ao mercado. Tudo é testado, desde a perfeição da funcionalidade, quanto a perfeição do design.
Para garantir a qualidade, apenas 650.000 Rolex são produzidos por ano. Todos os relógios são avidamente disputados por uma clientela que reconhece que a qualidade superior, demonstrada ao longo do tempo (semelhante ao que ocorre com outras grandes marcas de luxo como Louis Vuitton e Ferrari), justifica o preço cobrado.
Fonte: Blogodorium
---
A Rolex faz história
A história da Rolex está intimamente associada às conquistas humanas. Hans Wilsdorf, fundador da marca, percebeu o interesse mútuo de equipar os protagonistas de feitos excepcionais com um relógio Oyster. A primeira de uma longa linhagem de atletas e exploradores foi Mercedes Gleitze, a primeira mulher britânica a atravessar o Canal da Mancha a nado.
Em 1927, a jovem secretária britânica Mercedes Gleitze entrou para os anais da relojoaria após protagonizar uma proeza esportiva que atraiu a atenção do mundo inteiro para o primeiro relógio impermeável. Aos 26 anos, ela atravessou o Canal da Mancha a nado com um Oyster. Depois de mais de dez horas nas águas geladas que separam a França da Grã-Bretanha, o relógio impermeável continuava a funcionar perfeitamente.
Aclamada pela população, ela foi a primeira inglesa a realizar tal façanha, extremamente difícil e ainda rara na época. Para comemorar o feito, Hans Wilsdorf, fundador e diretor da Rolex, mandou publicar uma publicidade que tomava toda a primeira página do jornal londrino Daily Mail, anunciando o sucesso do primeiro relógio de pulso impermeável e relatando o lançamento do Oyster e sua “marcha triunfal pelo mundo”. Mercedes Gleitze tinha acabado de se tornar a primeira Embaixadora Rolex, um símbolo de êxito pessoal que também comprovava as qualidades do novo relógio em ação.
Foi um momento decisivo. Embora hoje em dia o relógio de pulso tenha se banalizado, há um século, a norma era o relógio de bolso. A prática peça relojoeira defendida pela Rolex deve muito de seu sucesso ao minucioso trabalho de desenvolvimento da impermeabilidade.
As origens da impermeabilidade
No início do século XX, quando os homens começaram a usar relógios no pulso em vez de carregá-los no bolso, pode-se observar rapidamente que os novos modelos levariam uma existência muito mais rude. Os relógios de bolso eram protegidos pelos tecidos das roupas e globalmente preservados da exposição à chuva e à umidade, bem como da agitação das ruas empoeiradas e dos choques que faziam parte de um estilo de vida dinâmico. Mais vulnerável e menos preciso, o relógio de pulso era uma mera versão reduzida de seu grande alter ego, e geralmente considerado um frágil acessório de moda feminino.
O fundador da Rolex não ignorava essas desvantagens. Além disso, sabia como os relógios de pulso da época eram motivo de piada entre a população masculina. Ainda assim, graças a seu tino comercial, o jovem Hans Wilsdorf pressentia que correspondiam perfeitamente à vida movimentada do século XX e à emergência dos esportes e das atividades de lazer. Após fundar sua empresa em Londres, em 1905, Hans Wilsdorf apostou o futuro do negócio, ainda nascente, no relógio de pulso. Ao se empenhar em aprimorá-lo, criou o relógio impermeável e, ao divulgar essa qualidade inédita, introduziu inovações nas campanhas de marketing.
Graças a seu tino comercial, o jovem Hans Wilsdorf pressentia que correspondiam perfeitamente à vida movimentada do século XX e à emergência dos esportes e das atividades de lazer.
O “Submarine” emerge
Em 1910, a precisão de um pequeno relógio de pulso Rolex rivalizava com a do relógio de bolso. No entanto, Hans Wilsdorf se deu conta de que seu mecanismo complexo só podia ser confiável se fosse protegido por uma caixa hermeticamente fechada que impedisse a infiltração nefasta de umidade e poeira. “Nós precisamos criar um relógio impermeável”, escreveu em 1914, ano em que um de seus relógios recebeu o certificado de precisão de classe “A” do Kew Observatory, a mais prestigiosa distinção de medição do tempo da época. Hans Wilsdorf também qualificou a poeira como “nossa maior inimiga” e estabeleceu algumas das características que desde então fazem parte do DNA da Rolex.
Em 1922, a Rolex apresentou sua primeira tentativa de fabricação de um relógio à prova de água e poeira: o Submarine. Porém, o design se revelou inviável, pois dependia de uma caixa externa para proteger o corpo do relógio. Essa proteção externa devia ser aberta diariamente para dar corda no relógio, fragilizando a junta de vedação da abertura.
No entanto, Hans Wilsdorf estava convencido de que o conceito transformaria a indústria relojoeira.
Gênese do Rolex Oyster
Alguns anos depois, em 1926, Mercedes Gleitze usou o relógio Rolex impermeável que consolidaria a reputação da empresa suíça. Foi chamado de “Oyster”, pois se fechava hermeticamente como uma ostra, sendo capaz de “sobreviver” debaixo d’água. Duas inovações técnicas marcantes caracterizavam a caixa hermética do Oyster: um engenhoso sistema de fundo e de luneta rosqueados, bem como uma nova coroa recém-patenteada. Ao rosquear a coroa, o usuário vedava a caixa. A Rolex tinha acabado de inventar o relógio impermeável, cujo slogan publicitário era o “relógio milagre”. Mercedes Gleitze trouxe a prova definitiva. Quando o Oyster era exibido nas vitrines das lojas mergulhado em um tanque ou aquário de peixes para atestar sua impermeabilidade, impressionava os passantes, já deixando vislumbrar o sólido vínculo que a Rolex estabeleceria com o mundo subaquático.
A caixa hermeticamente fechada
Os relógios de pulso Rolex se tornaram famosos por sua confiabilidade e graças ao tino comercial de Hans Wilsdorf. Nas publicidades da época, o relógio Oyster “desafiava os elementos”, podendo ser usado onde quer que fosse, pois resistia à poeira, à água, à transpiração, ao calor, ao frio e até mesmo à neve. O fundador da Rolex procurava então dar sustentação a todas essas afirmações.
Enquanto seus relojoeiros aprimoravam diligentemente a precisão, Hans Wilsdorf assegurava que a confiabilidade e a impermeabilidade do Oyster fossem comprovadas sob condições ainda mais rigorosas. Nos anos 1930, os engenheiros da Rolex criaram e patentearam máquinas para testar a impermeabilidade durante o processo de fabricação. Enquanto isso, exploradores e pioneiros submetiam os relógios de pulso a testes em condições reais, em ambientes cada vez mais hostis.
Os relógios Rolex também adotaram a forma e as características básicas próprias a todos os modelos Oyster até hoje. O novo e revolucionário mecanismo de corda automática equipado com rotor Perpetual aproveitava a energia dos movimentos do pulso para dar corda no relógio. Como o usuário não precisava mais desrosquear a coroa todos os dias, a impermeabilidade era ainda maior.
Uma chave para a exploração
A busca constante de inovações tecnológicas abriu o caminho para o desenvolvimento do Oyster Perpetual nos anos seguintes. O advento do mergulho com cilindro e a exploração das profundezas do mar moldaram o novo e emblemático modelo Submariner nos anos 1950. Em 1960, a colaboração com Auguste Piccard, inventor do batiscafo – um submersível tripulado –, e com seu filho Jacques submeteria um relógio Oyster experimental ao teste supremo durante um mergulho histórico no batiscafo Trieste. Menos de quarenta anos depois de ter enfrentado as águas da superfície do Canal da Mancha, o Rolex que estabeleceu novos padrões para a relojoaria mergulharia nas mais distantes profundezas do oceano.
Rolex e ciência, uma busca em comum
A extrema precisão do trabalho científico inspirou a Rolex na criação de cronômetros ao longo de cinco gerações. O conceito de precisão baseia-se na compreensão científica do tempo e das características dos materiais usados, suas origens e a maneira como interagem entre si.
Fruto da era da ciência, a Rolex busca nas fronteiras cada vez mais amplas do conhecimento humano os recursos necessários à criação de seus instrumentos. Em contrapartida, oferece à ciência ferramentas que controlam com precisão a dimensão temporal de suas experiências de exploração e descoberta de novos universos. A Rolex oferece apoio a indivíduos e organizações que atuam em diversas áreas científicas, por acreditar que nenhum desafio é tão grande que não possa ser superado graças à sabedoria, à engenhosidade, à determinação e à capacidade do ser humano.
Inspiração para o coração e alma da da humanidade
A Rolex tem plena consciência da importância do tempo para se alcançar a excelência. Por isso, a marca oferece apoio a indivíduos e instituições que desenvolvem trabalhos excepcionais para ampliar as fronteiras de sua arte e abrir caminho para os melhores talentos das gerações vindouras.
Seja nas áreas de arquitetura, cinema, literatura, música ou outras formas de expressão criativa, lá estamos nós, trabalhando discretamente nos bastidores. Presente em um amplo leque de disciplinas, a Rolex cultiva laços sólidos com artistas cujas obras aliam virtuosidade e domínio técnico, fomentando iniciativas que contribuem para preservar o legado cultural que deixaremos às gerações futuras.
Cada um de nós tem o poder de mudar tudo
Por mais de 40 anos, os Prêmios Rolex de Empreendedorismo têm apoiado indivíduos com projetos inovadores que visam melhorar a vida no nosso planeta, expandir o conhecimento, solucionar grandes desafios ou preservar nosso patrimônio natural e cultural para as gerações futuras.
Fonte: Site oficial Rolex, consultado pela última vez em 20 de janeiro de 2020.
---
História - Wikipédia
No Brasil
No Brasil há 4 unidades da Rolex : 2 em São Paulo ( Shopping Cidade Jardim e Shopping Iguatemi São Paulo ) e 1 em Campinas ( Shopping Iguatemi Campinas ) e 1 em Goiânia ( Shopping flamboyant) .
História
Inicialmente a empresa teve o nome de Wilsdorf & Davis[7], pois Wilsdorf fundou-a juntamente com seu cunhado. Naquele tempo, geralmente relógios de bolso eram produzidos por relojoeiros suíços porque as manufaturas ainda tinham dificuldade em produzir movimentos precisos e confiáveis no pequeno tamanho de uma caixa de relógio. Wilsdorf era um perfeccionista que melhorou os padrões da fabricação de relógios ao esforçar-se por menores e mais precisos movimentos que transformaram estilo e moda, dos relógios de bolso para menores e mais práticos relógios de pulso. A Aegler, uma pequena companhia suíça, concordou em fornecer a Wilsdorf movimentos pequenos o suficiente para serem usados no pulso. A produção de Wilsdorf incluía uma variedade de desenhos de caixa: casuais, formais e esportivos.
Em 1910, a Rolex enviou seu primeiro movimento para a Escola de Horologia da Suíça. A ele foi concedida a primeira classificação de cronômetro para um relógio de pulso do mundo. Wilsdorf reconhecia como as principais necessidades de um relógio: 1) manter a hora precisa, e 2) ser confiável. Com o prêmio de "Cronômetro", a exatidão da medida do tempo foi considerada como sob controle, e Wilsdorf começou a trabalhar na melhoria da confiabilidade de seus relógios. Um dos principais problemas daquele tempo era que poeira e umidade entravam na caixa do relógio e progressivamente danificavam o movimento. Para resolvê-lo, precisava-se desenvolver uma caixa completamente à prova de água e poeira. Poeira e água penetravam nos relógios através do fundo da caixa e da coroa. Wilsdorf desenvolveu um sistema de coroa e caixa rosqueadas que revolucionou a indústria do relógio.
O primeiro relógio à prova de água foi inteligentemente anunciado ao redor do mundo. Naquele tempo, o público era particularmente cético se o relógio seria realmente à prova de água. Contudo, após ver um relógio dentro de um aquário em uma vitrine, muitas pessoas eram convencidas. Esta campanha gerou uma enorme divulgação da marca Rolex. Desde então, a Rolex tem permanecido na vanguarda da indústria relojoeira. Hoje, praticamente todos os fabricantes de relógios seguiram a Rolex e oferecem relógios à prova de água.
O Rolex Prince, desenvolvido em 1928, tornou-se um campeão de vendas, com seu mostrador duplo e sua caixa retangular. Em 1931 a Rolex inventou o "Rotor", uma placa de metal semicircular que sob a ação da gravidade, movia-se livremente para carregar a corda do relógio. Com isto, o movimento Rolex "Perpetual" havia nascido. A fama da Rolex aumentou ainda mais, e marca tornou-se um grande símbolo de status.
Mas o mais conhecido relojoeiro suíço foi sempre considerado como um intruso em Genebra. Talvez porque a empresa não começou na Suíça. Como foi mencionado, a Rolex foi fundada em Londres, em 1905, por Wilsdorf, então com 24 anos, um alemão que tornou-se cidadão inglês após casar-se com uma inglesa. Era um tempo em que as fronteiras nacionais tendiam a definir as ambições de um homem, mas Wilsdorf pensou grande desde o início. Em 1908, antes que ninguém tivesse proferido o termo multinacional, Wilsdorf registrou com marca a palavra Rolex, um nome facilmente pronunciável em diferentes idiomas e curto o suficiente para se adequar a um mostrador de relógio. Diz-se que Wilsdorf sonhou com a palavra ao andar em um ônibus em Londres, tendo sido inspirado pelo som de um relógio ao ser dada a corda. Wilsdorf não deixou a Inglaterra até após a Primeira Guerra Mundial, quando um imposto de importação de 33 por cento tornou o recebimento de seus movimentos fabricados na Suíça proibitivamente caros.
A companhia em sua primeira década foi guiada pela obsessão implacável de seu fundador pela precisão. Wilsdorf ainda não estava contente . Ele queria inventar o primeiro relógio de pulso verdadeiramente preciso, um com o qual você realmente pudesse governar sua vida. A validação veio em 1914, quando o Observatório Kew de Londres certificou um relógio de pulso Rolex com sendo tão preciso quanto um cronômetro marítimo. Foi a primeira vez que um relógio de pulso recebeu o status de "cronômetro" - uma classificação que, mesmo nos dias de hoje, é obtida por relativamente poucos relógios.
Marcas distintivas
Observadores da indústria dizem que o que distingue a Rolex de outras grandes marcas é sua aparência característica – uma face grande e redonda unida a um largo bracelete – que se torna familiar tanto em uma quadra de basquetebol como em uma recepção de gala. Identificável a distância, a aparência de um Rolex tem um apelo sem igual, quase universal. Esportistas valorizam a sua robustez; aventureiros, a sua confiabilidade; a nobreza, sua elegância. A evolução de seu desenho poderia ser melhor descrita como quase imperceptível. Houve mudanças ao longo dos anos, mas somente nos detalhes. Tome-se por exemplo o primeiro relógio com calendário, o Datejust. Colocando-se lado a lado um Datejust de 1945 e outro de 2005, ver-se-á a semelhança. Provavelmente não haverá uma única peça interna que seja intercambiável, mas o desenho externo evoluiu em questão de detalhes.
Daytona Paul Newman
Este apelo atemporal sempre se traduz em um excelente investimento. No final dos anos 1990, na casa de leilões Christie's, de Londres, a excitação causada pela venda de uma coleção privada de 360 Rolex, datados dos anos 1910 a 1990, surpreendeu até os maiores conhecedores. O ponto alto do leilão foi a venda de um ícone - um Cosmograph Daytona Paul Newman em aço inox a corda manual do final dos anos 1960 (assim chamado porque o ator usou um em 1969) em que o martelo bateu em 21.212 dólares, duas vezes o seu valor estimado. O Paul Newman, com seu mostrador chamativo e grandes índices, não foi um sucesso imediato e foi produzido por um tempo muito limitado. Seu meteórico crescimento de popularidade iniciou em meados dos anos 1980. Os italianos foram os primeiros a iniciá-lo. Era perfeitamente possível no início dos anos 1980 comprar um Daytona a um preço 20 ou 25 por cento abaixo do preço de lista na Inglaterra ou EUA ao mesmo tempo em que os italianos pagavam de 30 a 40 por centos acima do preço de lista. Pode-se dizer que, no mínimo, era um excelente negócio para algumas pessoas empreendedoras.
No momento em que a febre do Daytona varria a Europa e os Estados Unidos no final dos anos 1980, um relançamento já estava a caminho. Introduzido em 1991, o Daytona atualizado replicou o cronógrafo original - um stopwatch embutido que era perfeito para cronometrar corridas de cavalo ou treinos de beisebol - mas acrescentou uma corda automática. Hoje, o Cosmograph em aço inox com mostrador branco - a combinação mais rara e aquela que Paul Newman usava fora da tela - é um dos relógios mais cobiçados dos EUA. O Daytona atualmente tem no mercado secundário um valor maior que o seu preço de venda. Assumindo que se consiga um, é um relógio que poderia ser comprado novo e revendido com um lucro de 2.000 dólares. E em aço.
Rolex Oyster
A precisão melhorada não transformou imediatamente o relógio de pulso em um item essencial no guarda-roupa do homem comum. Poeira, calor e umidade tinham a capacidade de provocar estragos nos intrincados movimentos mecânicos, e os primeiros modelos requeriam muita manutenção para serem práticos. O grande avanço da Rolex veio em 1926, quando Wilsdorf desenvolveu uma caixa que era impenetrável e à prova de água. O segredo era uma revolucionária coroa com dupla trava que era rosqueada na caixa como uma escotilha de um submarino para criar um selo hermético. Relembrando sua dificuldade em abrir uma ostra em um jantar, Wilsdorf batizou sua criação de Rolex Oyster.
Para lançar o novo relógio de sua companhia dentro da consciência popular, Wilsdorf saiu-se com um engenhoso golpe publicitário. Após saber que uma jovem britânica chamada Mercedes Gleitze planejava nadar através do Canal da Mancha, ele a presenteou com um Rolex Oyster e despachou um fotógrafo para registrar o seu esforço. Quando Gleitze emergiu triunfalmente do mar, seu Oyster mantinha a hora perfeitamente e, fiel a seu nome, tinha se mantido à prova da água. Wilsdorf capitalizou o fato com um anúncio sensacionalista na primeira página no jornal London’s Daily Mail: "O maravilhoso relógio que desafia os elementos: à prova de umidade. À prova de água. À prova de calor. À prova de vibração. À prova de frio. À prova de poeira." Era a gênese da famosa campanha de anúncios de testemunhos que continua até hoje.
Se o primeiro Oyster tinha um calcanhar de Aquiles, este era a sua coroa. O relógio era hermético apenas quando a coroa estivesse rosqueada. Para desencorajar as pessoas de brincarem com a coroa, Wilsdorf veio com uma outra inovação que impulsionou a indústria ainda mais à frente. Em 1931, a Rolex introduziu um rotor "perpétuo" que literalmente dava corda ao relógio a cada movimento do pulso do usuário. O primeiro relógio automático de sucesso tornou-se a pedra fundamental do império Rolex. O Oyster Perpetual é o que realmente faz um Rolex ser um Rolex - é à prova de água, com um pequeno motor que você aciona a cada vez que movimenta o braço.
Mais de 70 anos depois, o Oyster Perpetual já foi submetido às piores condições possíveis. Ele sobreviveu às profundezas do oceano com Jacques Piccard e à conquista do Everest com Sir Edmund Hillary. Ele manteve a sua precisão em temperaturas abaixo de zero no Ártico, no escaldante Saara e na ausência da gravidade do espaço. Ele ignorou acidentes de aviões, naufrágios, acidentes de lanchas, quebrou a barreira do som e foi ejetado de um caça a jato a 22.000 pés. Eis alguns dos relatos mais notórios: o inglês que inadvertidamente derrubou seu Oyster em uma máquina de lavar roupa, lavou-o em um ciclo escaldante, enxaguou, centrifugou e secou; o paraquedista australiano que o deixou cair a 800 pés da superfície; o californiano cuja esposa acidentalmente assou o seu Oyster em um forno a 500 graus. Em todos os casos, o Rolex recuperado estava funcionando perfeitamente.
Quando da chegada da Segunda Guerra Mundial, o nome Rolex tinha tanto prestígio na Grã-Bretanha que os pilotos da Real Força Aérea (RAF) rejeitavam relógios inferiores distribuídos pelo governo e usavam seus soldos para quase esgotar o estoque inglês de Oyster Perpetuals. A gentileza era devidamente recompensada: qualquer prisioneiro de guerra britânico cujo Rolex fosse confiscado precisava apenas escrever para Genebra para receber sua reposição. Soldados ianques voltavam para casa com um novo souvenir em seus pulsos. E assim o romance dos EUA com a Rolex começou.
Novos rumos
Embora tenha vivido em Genebra por 40 anos, Wilsdorf nunca tornou-se um cidadão suíço. Ele morreu como britânico em 1960 e foi lembrado pelos colegas como um homem bem humorado e paternal que amava a vida tanto quanto amava um fino relógio. Dois anos após a sua morte, o quadro de diretores da companhia nomeou André Heiniger, aos 41 anos de idade, como o novo diretor geral da Rolex. Tendo trabalhado com Wilsdorf por 12 anos, Heiniger compartilhava a visão de seu patrão para a empresa, bem como seu alto nível de energia. Todos estes traços provaram-se inestimáveis quando a indústria relojoeira suíça encontrou-se caindo no esquecimento.
Bem como o vídeo acabou com a estrela do rádio, a explosão do quartzo no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 quase varreu o relógio mecânico mais rápido do que dizer "Seiko". Com a substituição do trabalho intensivo do artesanato pela tecnologia digital de baixo custo, os japoneses deixaram a indústria suíça em estado crítico. Enquanto a maioria das casas de Genebra embarcava febrilmente na moda do quartzo, a Rolex resolutamente se agarrava às suas armas mecânicas. Quando a poeira se assentou, mais da metade dos manufatureiros de relógios de Genebra havia afundado. Um terço dos sobreviventes, incluindo nomes de prestígio tais como Omega, Longines, Blancpain, Tissot, Rado e Hamilton, foram incorporados por um consórcio de investidores privados para evitar a falência. Este destino não afligiria a Rolex. Wilsdorf, um viúvo sem herdeiros, criou um fundo privado gerido por um quadro de diretores para assegurar que a empresa nunca seria vendida.
O que fez a Rolex ser tão resistente? A coisa mais importante que ajudou a salvar a Rolex foi que até então a empresa havia sido gerida por apenas dois diretores: Hans Wilsdorf e André Heiniger. Eles realmente nunca tiveram que se preocupar com os resultados do trimestre. Eles podiam pensar no longo prazo: "Onde nós estaremos em cinco ou dez anos?" Era uma filosofia completamente diferente da de qualquer outra casa relojoeira. Mesmo em tempos de incerteza, a maior política da Rolex foi nunca mudar apenas ao sabor da moda. Uma prova disto é que o único modelo a quartzo desenvolvido pela Rolex nos anos 1970 nunca excedeu 7 por cento da produção total da empresa. Hoje, ele está em 2 por cento.
Se a Rolex tivesse "aderido" ao quartzo, de maneira alguma ela teria a imagem e o prestígio que tem hoje. E sendo uma empresa privada sem acionistas externos, ela pode permitir-se a permanecer imune a modas muito mais do que seus concorrentes. Isto significa sem caixas enormes, sem numerais malucos, sem formas de vanguarda - nada que parecerá datado no período de uma década.
Em 1992, Patrick Heiniger substituiu seu pai como diretor geral. Ambos os Heiniger compartilham as virtudes do otimismo sem fim e da discrição férrea, de acordo com seus colegas. É uma combinação que intriga seus rivais e observadores da indústria. Montres Rolex S.A. é enormemente reservada. Ela sempre foi uma empresa intrusa na Suíça. Seus principais executivos quase nunca dão entrevistas. Essencialmente, sua filosofia é deixar o produto falar por si mesmo. Na Rolex, o produto é uma obsessão.
Considere o cuidado tomado na decoração do interior de um Rolex - as peças que o usuário nunca vê. Na sede da empresa em Genebra, os artesãos da Rolex, vestidos com guarda-pós brancos, sobem em estações de trabalho ergonomicamente projetadas e então executam em silêncio minuciosas operações. Cada componente de todo movimento é esculpido com espirais, linhas ou voltas. Cada ângulo é arredondado e polido até brilhar. Isto não acrescenta nenhum benefício visível para o cliente, mas é um gesto que atesta o refinamento da marca.
O fato de que a Rolex sempre buscou produzir seus próprios movimentos, incluindo ai a mudança em 2000 dos movimentos Zenith/Valijoux do Cosmograph Daytona para uma obra da casa, a separa de outras marcas de relógios mecânicos bem conhecidas. Mais de 200 artesãos e técnicos trabalharão em um relógio antes que ele adquira a certificação da Rolex. Há muito mais em um Rolex do que o cliente médio irá precisar. E neste sentido ela pode ser como a Mercedes-Benz dos relógios de pulso. E não porque a Rolex gosta de esbanjar dinheiro, mas porque é assim que ela faz as coisas.
Antes de sair de Genebra, cada relógio Rolex deve passar por uma pista de obstáculos de testes de controle de qualidade de alta tecnologia. Cada mostrador, aro e coroa será checado e rechecado com relação a riscos, poeira e imperfeições estáticas. A distância microscópica entre os ponteiros de horas e minutos será caprichosamente calibrada para se assegurar que eles permanecerão perfeitamente paralelos. Uma câmara pressurizada irá certificar que cada relógio seja impermeável até uma profundidade de 330 pés (os modelos para mergulho Submariner e o Sea-Dweeller são garantidos até 1000 e 4000 pés, respectivamente). E cada relógio deverá encarar um teste de precisão contra um relógio atômico. Apenas após passar por dezenas de testes um relógio recebe o selo Rolex.
Esta atenção ao detalhe limita a produção da Rolex a cerca de 650.000 relógios por ano, baseada em uma estimativa da indústria. Isto pode parecer muito, mas é muito menos que a demanda do mercado. Mas, como André Heiniger uma vez disse, Nós nunca quisemos ser a maior, mas certamente uma das melhores
Modelos modernos
Air-King
Date
Datejust
Datejust II
Datejust Turn-O-Graph
Lady Datejust Pearlmaster
Daytona
Daytona Paul Newman
Day-Date
Day-Date II
Day-Date Oyster Perpetual
Explorer
Explorer II
GMT Master II
Masterpiece
Milgauss
Oysterquartz
Sea Dweller
Sea Dweller DeepSea
Submariner
Yacht-Master
Yacht-Master II
Modelos Cellini
Quartz Feminino
Quartz Masculino
Cellinium
Cestello Feminino
Cestello Masculino
Danaos Masculino
Prince
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 20 de janeiro de 2020.
Rolex S.A. (Londres, Inglaterra, 1905) é uma empresa fabricante de relógios de pulso e acessórios com sede em Genebra, Suiça, fundada pelo alemão Hans Wilsdorf. É considerada por muitos como um símbolo de status social e é avaliada como uma das 100 marcas mais valiosas do mundo, sendo seus principais ícones o "Submariner" e "Datejust". (2017)
A história do Rolex
O fundador da marca Rolex foi o alemão Hans Wilsdorf. Ele, junto com seu cunhado fundarou a Wilsdorf and Davis, em Londres, no ano de 1919. Por problemas tributários eles transferiram a empresa par Suíça, e lá a chamaram de Rolex.
Tal nome foi escolhido pela fácil pronúncia em diversos idiomas, e também porque cabe dentro do mostra de qualquer relógio.
A Rolex foi uma das empresas pioneiras na produção de relógios de pulso. Isto, pois no início século 20 a maioria das empresas produzia somente relógio de bolso, por causa de dificuldade para trabalhar com mecanismos em espaços reduzidos.
Wilsdorf era muito habilidoso conseguiu com destreza produzir os relógios de pulso.
No ano de 1910 os relógios de Wildorf conseguiram um fato inédito: recebeu da Escola de Relojoaria da Suíça a categoria de cronômetro para seus relógios, por causa da precisão dos mesmos em marcar o tempo.
Naquela época todos os relógios funcionavam a base de “cordas” dadas pelo usuário.
A Rolex inventou um sistema em que a movimentação natural do relógio no pulso era suficiente para prover energia para o funcionamento do relógio. Nasceu aí a série Rolex Oyster Perpetual.
A empresa tirou muito proveito da publicidade para promover a qualidade dos produtos de sua marca.
Primeiro foi registrado o intento de uma nadadora que tentou com insucesso atravessar o Canal da Mancha a nado. A nadadora não conseguiu atravessar o canal, porém o seu Rolex continuou funcionando do começo ao fim do intento da moça.
A Rolex esteve no mergulho submarino mais profundo, na escalada da montanha mais alta, no primeiro vôo super sônico, nos astronautas das naves espaciais – e sempre funcionando perfeitamente. Wilsdorf mostrou patriotismo (e os Rolex mostraram qualidade) ao fornecer gratuitamente relógios para os oficiais britânicos que serviram na Segunda Guerra; os oficiais americanos encarregaram-se de divulgar a qualidade dos Rolex nos Estados Unidos.
Até hoje cada Rolex passa por centenas de testes antes de ir ao mercado. Tudo é testado, desde a perfeição da funcionalidade, quanto a perfeição do design.
Para garantir a qualidade, apenas 650.000 Rolex são produzidos por ano. Todos os relógios são avidamente disputados por uma clientela que reconhece que a qualidade superior, demonstrada ao longo do tempo (semelhante ao que ocorre com outras grandes marcas de luxo como Louis Vuitton e Ferrari), justifica o preço cobrado.
Fonte: Blogodorium
---
A Rolex faz história
A história da Rolex está intimamente associada às conquistas humanas. Hans Wilsdorf, fundador da marca, percebeu o interesse mútuo de equipar os protagonistas de feitos excepcionais com um relógio Oyster. A primeira de uma longa linhagem de atletas e exploradores foi Mercedes Gleitze, a primeira mulher britânica a atravessar o Canal da Mancha a nado.
Em 1927, a jovem secretária britânica Mercedes Gleitze entrou para os anais da relojoaria após protagonizar uma proeza esportiva que atraiu a atenção do mundo inteiro para o primeiro relógio impermeável. Aos 26 anos, ela atravessou o Canal da Mancha a nado com um Oyster. Depois de mais de dez horas nas águas geladas que separam a França da Grã-Bretanha, o relógio impermeável continuava a funcionar perfeitamente.
Aclamada pela população, ela foi a primeira inglesa a realizar tal façanha, extremamente difícil e ainda rara na época. Para comemorar o feito, Hans Wilsdorf, fundador e diretor da Rolex, mandou publicar uma publicidade que tomava toda a primeira página do jornal londrino Daily Mail, anunciando o sucesso do primeiro relógio de pulso impermeável e relatando o lançamento do Oyster e sua “marcha triunfal pelo mundo”. Mercedes Gleitze tinha acabado de se tornar a primeira Embaixadora Rolex, um símbolo de êxito pessoal que também comprovava as qualidades do novo relógio em ação.
Foi um momento decisivo. Embora hoje em dia o relógio de pulso tenha se banalizado, há um século, a norma era o relógio de bolso. A prática peça relojoeira defendida pela Rolex deve muito de seu sucesso ao minucioso trabalho de desenvolvimento da impermeabilidade.
As origens da impermeabilidade
No início do século XX, quando os homens começaram a usar relógios no pulso em vez de carregá-los no bolso, pode-se observar rapidamente que os novos modelos levariam uma existência muito mais rude. Os relógios de bolso eram protegidos pelos tecidos das roupas e globalmente preservados da exposição à chuva e à umidade, bem como da agitação das ruas empoeiradas e dos choques que faziam parte de um estilo de vida dinâmico. Mais vulnerável e menos preciso, o relógio de pulso era uma mera versão reduzida de seu grande alter ego, e geralmente considerado um frágil acessório de moda feminino.
O fundador da Rolex não ignorava essas desvantagens. Além disso, sabia como os relógios de pulso da época eram motivo de piada entre a população masculina. Ainda assim, graças a seu tino comercial, o jovem Hans Wilsdorf pressentia que correspondiam perfeitamente à vida movimentada do século XX e à emergência dos esportes e das atividades de lazer. Após fundar sua empresa em Londres, em 1905, Hans Wilsdorf apostou o futuro do negócio, ainda nascente, no relógio de pulso. Ao se empenhar em aprimorá-lo, criou o relógio impermeável e, ao divulgar essa qualidade inédita, introduziu inovações nas campanhas de marketing.
Graças a seu tino comercial, o jovem Hans Wilsdorf pressentia que correspondiam perfeitamente à vida movimentada do século XX e à emergência dos esportes e das atividades de lazer.
O “Submarine” emerge
Em 1910, a precisão de um pequeno relógio de pulso Rolex rivalizava com a do relógio de bolso. No entanto, Hans Wilsdorf se deu conta de que seu mecanismo complexo só podia ser confiável se fosse protegido por uma caixa hermeticamente fechada que impedisse a infiltração nefasta de umidade e poeira. “Nós precisamos criar um relógio impermeável”, escreveu em 1914, ano em que um de seus relógios recebeu o certificado de precisão de classe “A” do Kew Observatory, a mais prestigiosa distinção de medição do tempo da época. Hans Wilsdorf também qualificou a poeira como “nossa maior inimiga” e estabeleceu algumas das características que desde então fazem parte do DNA da Rolex.
Em 1922, a Rolex apresentou sua primeira tentativa de fabricação de um relógio à prova de água e poeira: o Submarine. Porém, o design se revelou inviável, pois dependia de uma caixa externa para proteger o corpo do relógio. Essa proteção externa devia ser aberta diariamente para dar corda no relógio, fragilizando a junta de vedação da abertura.
No entanto, Hans Wilsdorf estava convencido de que o conceito transformaria a indústria relojoeira.
Gênese do Rolex Oyster
Alguns anos depois, em 1926, Mercedes Gleitze usou o relógio Rolex impermeável que consolidaria a reputação da empresa suíça. Foi chamado de “Oyster”, pois se fechava hermeticamente como uma ostra, sendo capaz de “sobreviver” debaixo d’água. Duas inovações técnicas marcantes caracterizavam a caixa hermética do Oyster: um engenhoso sistema de fundo e de luneta rosqueados, bem como uma nova coroa recém-patenteada. Ao rosquear a coroa, o usuário vedava a caixa. A Rolex tinha acabado de inventar o relógio impermeável, cujo slogan publicitário era o “relógio milagre”. Mercedes Gleitze trouxe a prova definitiva. Quando o Oyster era exibido nas vitrines das lojas mergulhado em um tanque ou aquário de peixes para atestar sua impermeabilidade, impressionava os passantes, já deixando vislumbrar o sólido vínculo que a Rolex estabeleceria com o mundo subaquático.
A caixa hermeticamente fechada
Os relógios de pulso Rolex se tornaram famosos por sua confiabilidade e graças ao tino comercial de Hans Wilsdorf. Nas publicidades da época, o relógio Oyster “desafiava os elementos”, podendo ser usado onde quer que fosse, pois resistia à poeira, à água, à transpiração, ao calor, ao frio e até mesmo à neve. O fundador da Rolex procurava então dar sustentação a todas essas afirmações.
Enquanto seus relojoeiros aprimoravam diligentemente a precisão, Hans Wilsdorf assegurava que a confiabilidade e a impermeabilidade do Oyster fossem comprovadas sob condições ainda mais rigorosas. Nos anos 1930, os engenheiros da Rolex criaram e patentearam máquinas para testar a impermeabilidade durante o processo de fabricação. Enquanto isso, exploradores e pioneiros submetiam os relógios de pulso a testes em condições reais, em ambientes cada vez mais hostis.
Os relógios Rolex também adotaram a forma e as características básicas próprias a todos os modelos Oyster até hoje. O novo e revolucionário mecanismo de corda automática equipado com rotor Perpetual aproveitava a energia dos movimentos do pulso para dar corda no relógio. Como o usuário não precisava mais desrosquear a coroa todos os dias, a impermeabilidade era ainda maior.
Uma chave para a exploração
A busca constante de inovações tecnológicas abriu o caminho para o desenvolvimento do Oyster Perpetual nos anos seguintes. O advento do mergulho com cilindro e a exploração das profundezas do mar moldaram o novo e emblemático modelo Submariner nos anos 1950. Em 1960, a colaboração com Auguste Piccard, inventor do batiscafo – um submersível tripulado –, e com seu filho Jacques submeteria um relógio Oyster experimental ao teste supremo durante um mergulho histórico no batiscafo Trieste. Menos de quarenta anos depois de ter enfrentado as águas da superfície do Canal da Mancha, o Rolex que estabeleceu novos padrões para a relojoaria mergulharia nas mais distantes profundezas do oceano.
Rolex e ciência, uma busca em comum
A extrema precisão do trabalho científico inspirou a Rolex na criação de cronômetros ao longo de cinco gerações. O conceito de precisão baseia-se na compreensão científica do tempo e das características dos materiais usados, suas origens e a maneira como interagem entre si.
Fruto da era da ciência, a Rolex busca nas fronteiras cada vez mais amplas do conhecimento humano os recursos necessários à criação de seus instrumentos. Em contrapartida, oferece à ciência ferramentas que controlam com precisão a dimensão temporal de suas experiências de exploração e descoberta de novos universos. A Rolex oferece apoio a indivíduos e organizações que atuam em diversas áreas científicas, por acreditar que nenhum desafio é tão grande que não possa ser superado graças à sabedoria, à engenhosidade, à determinação e à capacidade do ser humano.
Inspiração para o coração e alma da da humanidade
A Rolex tem plena consciência da importância do tempo para se alcançar a excelência. Por isso, a marca oferece apoio a indivíduos e instituições que desenvolvem trabalhos excepcionais para ampliar as fronteiras de sua arte e abrir caminho para os melhores talentos das gerações vindouras.
Seja nas áreas de arquitetura, cinema, literatura, música ou outras formas de expressão criativa, lá estamos nós, trabalhando discretamente nos bastidores. Presente em um amplo leque de disciplinas, a Rolex cultiva laços sólidos com artistas cujas obras aliam virtuosidade e domínio técnico, fomentando iniciativas que contribuem para preservar o legado cultural que deixaremos às gerações futuras.
Cada um de nós tem o poder de mudar tudo
Por mais de 40 anos, os Prêmios Rolex de Empreendedorismo têm apoiado indivíduos com projetos inovadores que visam melhorar a vida no nosso planeta, expandir o conhecimento, solucionar grandes desafios ou preservar nosso patrimônio natural e cultural para as gerações futuras.
Fonte: Site oficial Rolex, consultado pela última vez em 20 de janeiro de 2020.
---
História - Wikipédia
No Brasil
No Brasil há 4 unidades da Rolex : 2 em São Paulo ( Shopping Cidade Jardim e Shopping Iguatemi São Paulo ) e 1 em Campinas ( Shopping Iguatemi Campinas ) e 1 em Goiânia ( Shopping flamboyant) .
História
Inicialmente a empresa teve o nome de Wilsdorf & Davis[7], pois Wilsdorf fundou-a juntamente com seu cunhado. Naquele tempo, geralmente relógios de bolso eram produzidos por relojoeiros suíços porque as manufaturas ainda tinham dificuldade em produzir movimentos precisos e confiáveis no pequeno tamanho de uma caixa de relógio. Wilsdorf era um perfeccionista que melhorou os padrões da fabricação de relógios ao esforçar-se por menores e mais precisos movimentos que transformaram estilo e moda, dos relógios de bolso para menores e mais práticos relógios de pulso. A Aegler, uma pequena companhia suíça, concordou em fornecer a Wilsdorf movimentos pequenos o suficiente para serem usados no pulso. A produção de Wilsdorf incluía uma variedade de desenhos de caixa: casuais, formais e esportivos.
Em 1910, a Rolex enviou seu primeiro movimento para a Escola de Horologia da Suíça. A ele foi concedida a primeira classificação de cronômetro para um relógio de pulso do mundo. Wilsdorf reconhecia como as principais necessidades de um relógio: 1) manter a hora precisa, e 2) ser confiável. Com o prêmio de "Cronômetro", a exatidão da medida do tempo foi considerada como sob controle, e Wilsdorf começou a trabalhar na melhoria da confiabilidade de seus relógios. Um dos principais problemas daquele tempo era que poeira e umidade entravam na caixa do relógio e progressivamente danificavam o movimento. Para resolvê-lo, precisava-se desenvolver uma caixa completamente à prova de água e poeira. Poeira e água penetravam nos relógios através do fundo da caixa e da coroa. Wilsdorf desenvolveu um sistema de coroa e caixa rosqueadas que revolucionou a indústria do relógio.
O primeiro relógio à prova de água foi inteligentemente anunciado ao redor do mundo. Naquele tempo, o público era particularmente cético se o relógio seria realmente à prova de água. Contudo, após ver um relógio dentro de um aquário em uma vitrine, muitas pessoas eram convencidas. Esta campanha gerou uma enorme divulgação da marca Rolex. Desde então, a Rolex tem permanecido na vanguarda da indústria relojoeira. Hoje, praticamente todos os fabricantes de relógios seguiram a Rolex e oferecem relógios à prova de água.
O Rolex Prince, desenvolvido em 1928, tornou-se um campeão de vendas, com seu mostrador duplo e sua caixa retangular. Em 1931 a Rolex inventou o "Rotor", uma placa de metal semicircular que sob a ação da gravidade, movia-se livremente para carregar a corda do relógio. Com isto, o movimento Rolex "Perpetual" havia nascido. A fama da Rolex aumentou ainda mais, e marca tornou-se um grande símbolo de status.
Mas o mais conhecido relojoeiro suíço foi sempre considerado como um intruso em Genebra. Talvez porque a empresa não começou na Suíça. Como foi mencionado, a Rolex foi fundada em Londres, em 1905, por Wilsdorf, então com 24 anos, um alemão que tornou-se cidadão inglês após casar-se com uma inglesa. Era um tempo em que as fronteiras nacionais tendiam a definir as ambições de um homem, mas Wilsdorf pensou grande desde o início. Em 1908, antes que ninguém tivesse proferido o termo multinacional, Wilsdorf registrou com marca a palavra Rolex, um nome facilmente pronunciável em diferentes idiomas e curto o suficiente para se adequar a um mostrador de relógio. Diz-se que Wilsdorf sonhou com a palavra ao andar em um ônibus em Londres, tendo sido inspirado pelo som de um relógio ao ser dada a corda. Wilsdorf não deixou a Inglaterra até após a Primeira Guerra Mundial, quando um imposto de importação de 33 por cento tornou o recebimento de seus movimentos fabricados na Suíça proibitivamente caros.
A companhia em sua primeira década foi guiada pela obsessão implacável de seu fundador pela precisão. Wilsdorf ainda não estava contente . Ele queria inventar o primeiro relógio de pulso verdadeiramente preciso, um com o qual você realmente pudesse governar sua vida. A validação veio em 1914, quando o Observatório Kew de Londres certificou um relógio de pulso Rolex com sendo tão preciso quanto um cronômetro marítimo. Foi a primeira vez que um relógio de pulso recebeu o status de "cronômetro" - uma classificação que, mesmo nos dias de hoje, é obtida por relativamente poucos relógios.
Marcas distintivas
Observadores da indústria dizem que o que distingue a Rolex de outras grandes marcas é sua aparência característica – uma face grande e redonda unida a um largo bracelete – que se torna familiar tanto em uma quadra de basquetebol como em uma recepção de gala. Identificável a distância, a aparência de um Rolex tem um apelo sem igual, quase universal. Esportistas valorizam a sua robustez; aventureiros, a sua confiabilidade; a nobreza, sua elegância. A evolução de seu desenho poderia ser melhor descrita como quase imperceptível. Houve mudanças ao longo dos anos, mas somente nos detalhes. Tome-se por exemplo o primeiro relógio com calendário, o Datejust. Colocando-se lado a lado um Datejust de 1945 e outro de 2005, ver-se-á a semelhança. Provavelmente não haverá uma única peça interna que seja intercambiável, mas o desenho externo evoluiu em questão de detalhes.
Daytona Paul Newman
Este apelo atemporal sempre se traduz em um excelente investimento. No final dos anos 1990, na casa de leilões Christie's, de Londres, a excitação causada pela venda de uma coleção privada de 360 Rolex, datados dos anos 1910 a 1990, surpreendeu até os maiores conhecedores. O ponto alto do leilão foi a venda de um ícone - um Cosmograph Daytona Paul Newman em aço inox a corda manual do final dos anos 1960 (assim chamado porque o ator usou um em 1969) em que o martelo bateu em 21.212 dólares, duas vezes o seu valor estimado. O Paul Newman, com seu mostrador chamativo e grandes índices, não foi um sucesso imediato e foi produzido por um tempo muito limitado. Seu meteórico crescimento de popularidade iniciou em meados dos anos 1980. Os italianos foram os primeiros a iniciá-lo. Era perfeitamente possível no início dos anos 1980 comprar um Daytona a um preço 20 ou 25 por cento abaixo do preço de lista na Inglaterra ou EUA ao mesmo tempo em que os italianos pagavam de 30 a 40 por centos acima do preço de lista. Pode-se dizer que, no mínimo, era um excelente negócio para algumas pessoas empreendedoras.
No momento em que a febre do Daytona varria a Europa e os Estados Unidos no final dos anos 1980, um relançamento já estava a caminho. Introduzido em 1991, o Daytona atualizado replicou o cronógrafo original - um stopwatch embutido que era perfeito para cronometrar corridas de cavalo ou treinos de beisebol - mas acrescentou uma corda automática. Hoje, o Cosmograph em aço inox com mostrador branco - a combinação mais rara e aquela que Paul Newman usava fora da tela - é um dos relógios mais cobiçados dos EUA. O Daytona atualmente tem no mercado secundário um valor maior que o seu preço de venda. Assumindo que se consiga um, é um relógio que poderia ser comprado novo e revendido com um lucro de 2.000 dólares. E em aço.
Rolex Oyster
A precisão melhorada não transformou imediatamente o relógio de pulso em um item essencial no guarda-roupa do homem comum. Poeira, calor e umidade tinham a capacidade de provocar estragos nos intrincados movimentos mecânicos, e os primeiros modelos requeriam muita manutenção para serem práticos. O grande avanço da Rolex veio em 1926, quando Wilsdorf desenvolveu uma caixa que era impenetrável e à prova de água. O segredo era uma revolucionária coroa com dupla trava que era rosqueada na caixa como uma escotilha de um submarino para criar um selo hermético. Relembrando sua dificuldade em abrir uma ostra em um jantar, Wilsdorf batizou sua criação de Rolex Oyster.
Para lançar o novo relógio de sua companhia dentro da consciência popular, Wilsdorf saiu-se com um engenhoso golpe publicitário. Após saber que uma jovem britânica chamada Mercedes Gleitze planejava nadar através do Canal da Mancha, ele a presenteou com um Rolex Oyster e despachou um fotógrafo para registrar o seu esforço. Quando Gleitze emergiu triunfalmente do mar, seu Oyster mantinha a hora perfeitamente e, fiel a seu nome, tinha se mantido à prova da água. Wilsdorf capitalizou o fato com um anúncio sensacionalista na primeira página no jornal London’s Daily Mail: "O maravilhoso relógio que desafia os elementos: à prova de umidade. À prova de água. À prova de calor. À prova de vibração. À prova de frio. À prova de poeira." Era a gênese da famosa campanha de anúncios de testemunhos que continua até hoje.
Se o primeiro Oyster tinha um calcanhar de Aquiles, este era a sua coroa. O relógio era hermético apenas quando a coroa estivesse rosqueada. Para desencorajar as pessoas de brincarem com a coroa, Wilsdorf veio com uma outra inovação que impulsionou a indústria ainda mais à frente. Em 1931, a Rolex introduziu um rotor "perpétuo" que literalmente dava corda ao relógio a cada movimento do pulso do usuário. O primeiro relógio automático de sucesso tornou-se a pedra fundamental do império Rolex. O Oyster Perpetual é o que realmente faz um Rolex ser um Rolex - é à prova de água, com um pequeno motor que você aciona a cada vez que movimenta o braço.
Mais de 70 anos depois, o Oyster Perpetual já foi submetido às piores condições possíveis. Ele sobreviveu às profundezas do oceano com Jacques Piccard e à conquista do Everest com Sir Edmund Hillary. Ele manteve a sua precisão em temperaturas abaixo de zero no Ártico, no escaldante Saara e na ausência da gravidade do espaço. Ele ignorou acidentes de aviões, naufrágios, acidentes de lanchas, quebrou a barreira do som e foi ejetado de um caça a jato a 22.000 pés. Eis alguns dos relatos mais notórios: o inglês que inadvertidamente derrubou seu Oyster em uma máquina de lavar roupa, lavou-o em um ciclo escaldante, enxaguou, centrifugou e secou; o paraquedista australiano que o deixou cair a 800 pés da superfície; o californiano cuja esposa acidentalmente assou o seu Oyster em um forno a 500 graus. Em todos os casos, o Rolex recuperado estava funcionando perfeitamente.
Quando da chegada da Segunda Guerra Mundial, o nome Rolex tinha tanto prestígio na Grã-Bretanha que os pilotos da Real Força Aérea (RAF) rejeitavam relógios inferiores distribuídos pelo governo e usavam seus soldos para quase esgotar o estoque inglês de Oyster Perpetuals. A gentileza era devidamente recompensada: qualquer prisioneiro de guerra britânico cujo Rolex fosse confiscado precisava apenas escrever para Genebra para receber sua reposição. Soldados ianques voltavam para casa com um novo souvenir em seus pulsos. E assim o romance dos EUA com a Rolex começou.
Novos rumos
Embora tenha vivido em Genebra por 40 anos, Wilsdorf nunca tornou-se um cidadão suíço. Ele morreu como britânico em 1960 e foi lembrado pelos colegas como um homem bem humorado e paternal que amava a vida tanto quanto amava um fino relógio. Dois anos após a sua morte, o quadro de diretores da companhia nomeou André Heiniger, aos 41 anos de idade, como o novo diretor geral da Rolex. Tendo trabalhado com Wilsdorf por 12 anos, Heiniger compartilhava a visão de seu patrão para a empresa, bem como seu alto nível de energia. Todos estes traços provaram-se inestimáveis quando a indústria relojoeira suíça encontrou-se caindo no esquecimento.
Bem como o vídeo acabou com a estrela do rádio, a explosão do quartzo no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 quase varreu o relógio mecânico mais rápido do que dizer "Seiko". Com a substituição do trabalho intensivo do artesanato pela tecnologia digital de baixo custo, os japoneses deixaram a indústria suíça em estado crítico. Enquanto a maioria das casas de Genebra embarcava febrilmente na moda do quartzo, a Rolex resolutamente se agarrava às suas armas mecânicas. Quando a poeira se assentou, mais da metade dos manufatureiros de relógios de Genebra havia afundado. Um terço dos sobreviventes, incluindo nomes de prestígio tais como Omega, Longines, Blancpain, Tissot, Rado e Hamilton, foram incorporados por um consórcio de investidores privados para evitar a falência. Este destino não afligiria a Rolex. Wilsdorf, um viúvo sem herdeiros, criou um fundo privado gerido por um quadro de diretores para assegurar que a empresa nunca seria vendida.
O que fez a Rolex ser tão resistente? A coisa mais importante que ajudou a salvar a Rolex foi que até então a empresa havia sido gerida por apenas dois diretores: Hans Wilsdorf e André Heiniger. Eles realmente nunca tiveram que se preocupar com os resultados do trimestre. Eles podiam pensar no longo prazo: "Onde nós estaremos em cinco ou dez anos?" Era uma filosofia completamente diferente da de qualquer outra casa relojoeira. Mesmo em tempos de incerteza, a maior política da Rolex foi nunca mudar apenas ao sabor da moda. Uma prova disto é que o único modelo a quartzo desenvolvido pela Rolex nos anos 1970 nunca excedeu 7 por cento da produção total da empresa. Hoje, ele está em 2 por cento.
Se a Rolex tivesse "aderido" ao quartzo, de maneira alguma ela teria a imagem e o prestígio que tem hoje. E sendo uma empresa privada sem acionistas externos, ela pode permitir-se a permanecer imune a modas muito mais do que seus concorrentes. Isto significa sem caixas enormes, sem numerais malucos, sem formas de vanguarda - nada que parecerá datado no período de uma década.
Em 1992, Patrick Heiniger substituiu seu pai como diretor geral. Ambos os Heiniger compartilham as virtudes do otimismo sem fim e da discrição férrea, de acordo com seus colegas. É uma combinação que intriga seus rivais e observadores da indústria. Montres Rolex S.A. é enormemente reservada. Ela sempre foi uma empresa intrusa na Suíça. Seus principais executivos quase nunca dão entrevistas. Essencialmente, sua filosofia é deixar o produto falar por si mesmo. Na Rolex, o produto é uma obsessão.
Considere o cuidado tomado na decoração do interior de um Rolex - as peças que o usuário nunca vê. Na sede da empresa em Genebra, os artesãos da Rolex, vestidos com guarda-pós brancos, sobem em estações de trabalho ergonomicamente projetadas e então executam em silêncio minuciosas operações. Cada componente de todo movimento é esculpido com espirais, linhas ou voltas. Cada ângulo é arredondado e polido até brilhar. Isto não acrescenta nenhum benefício visível para o cliente, mas é um gesto que atesta o refinamento da marca.
O fato de que a Rolex sempre buscou produzir seus próprios movimentos, incluindo ai a mudança em 2000 dos movimentos Zenith/Valijoux do Cosmograph Daytona para uma obra da casa, a separa de outras marcas de relógios mecânicos bem conhecidas. Mais de 200 artesãos e técnicos trabalharão em um relógio antes que ele adquira a certificação da Rolex. Há muito mais em um Rolex do que o cliente médio irá precisar. E neste sentido ela pode ser como a Mercedes-Benz dos relógios de pulso. E não porque a Rolex gosta de esbanjar dinheiro, mas porque é assim que ela faz as coisas.
Antes de sair de Genebra, cada relógio Rolex deve passar por uma pista de obstáculos de testes de controle de qualidade de alta tecnologia. Cada mostrador, aro e coroa será checado e rechecado com relação a riscos, poeira e imperfeições estáticas. A distância microscópica entre os ponteiros de horas e minutos será caprichosamente calibrada para se assegurar que eles permanecerão perfeitamente paralelos. Uma câmara pressurizada irá certificar que cada relógio seja impermeável até uma profundidade de 330 pés (os modelos para mergulho Submariner e o Sea-Dweeller são garantidos até 1000 e 4000 pés, respectivamente). E cada relógio deverá encarar um teste de precisão contra um relógio atômico. Apenas após passar por dezenas de testes um relógio recebe o selo Rolex.
Esta atenção ao detalhe limita a produção da Rolex a cerca de 650.000 relógios por ano, baseada em uma estimativa da indústria. Isto pode parecer muito, mas é muito menos que a demanda do mercado. Mas, como André Heiniger uma vez disse, Nós nunca quisemos ser a maior, mas certamente uma das melhores
Modelos modernos
Air-King
Date
Datejust
Datejust II
Datejust Turn-O-Graph
Lady Datejust Pearlmaster
Daytona
Daytona Paul Newman
Day-Date
Day-Date II
Day-Date Oyster Perpetual
Explorer
Explorer II
GMT Master II
Masterpiece
Milgauss
Oysterquartz
Sea Dweller
Sea Dweller DeepSea
Submariner
Yacht-Master
Yacht-Master II
Modelos Cellini
Quartz Feminino
Quartz Masculino
Cellinium
Cestello Feminino
Cestello Masculino
Danaos Masculino
Prince
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 20 de janeiro de 2020.
Rolex S.A. (Londres, Inglaterra, 1905) é uma empresa fabricante de relógios de pulso e acessórios com sede em Genebra, Suiça, fundada pelo alemão Hans Wilsdorf. É considerada por muitos como um símbolo de status social e é avaliada como uma das 100 marcas mais valiosas do mundo, sendo seus principais ícones o "Submariner" e "Datejust". (2017)
A história do Rolex
O fundador da marca Rolex foi o alemão Hans Wilsdorf. Ele, junto com seu cunhado fundarou a Wilsdorf and Davis, em Londres, no ano de 1919. Por problemas tributários eles transferiram a empresa par Suíça, e lá a chamaram de Rolex.
Tal nome foi escolhido pela fácil pronúncia em diversos idiomas, e também porque cabe dentro do mostra de qualquer relógio.
A Rolex foi uma das empresas pioneiras na produção de relógios de pulso. Isto, pois no início século 20 a maioria das empresas produzia somente relógio de bolso, por causa de dificuldade para trabalhar com mecanismos em espaços reduzidos.
Wilsdorf era muito habilidoso conseguiu com destreza produzir os relógios de pulso.
No ano de 1910 os relógios de Wildorf conseguiram um fato inédito: recebeu da Escola de Relojoaria da Suíça a categoria de cronômetro para seus relógios, por causa da precisão dos mesmos em marcar o tempo.
Naquela época todos os relógios funcionavam a base de “cordas” dadas pelo usuário.
A Rolex inventou um sistema em que a movimentação natural do relógio no pulso era suficiente para prover energia para o funcionamento do relógio. Nasceu aí a série Rolex Oyster Perpetual.
A empresa tirou muito proveito da publicidade para promover a qualidade dos produtos de sua marca.
Primeiro foi registrado o intento de uma nadadora que tentou com insucesso atravessar o Canal da Mancha a nado. A nadadora não conseguiu atravessar o canal, porém o seu Rolex continuou funcionando do começo ao fim do intento da moça.
A Rolex esteve no mergulho submarino mais profundo, na escalada da montanha mais alta, no primeiro vôo super sônico, nos astronautas das naves espaciais – e sempre funcionando perfeitamente. Wilsdorf mostrou patriotismo (e os Rolex mostraram qualidade) ao fornecer gratuitamente relógios para os oficiais britânicos que serviram na Segunda Guerra; os oficiais americanos encarregaram-se de divulgar a qualidade dos Rolex nos Estados Unidos.
Até hoje cada Rolex passa por centenas de testes antes de ir ao mercado. Tudo é testado, desde a perfeição da funcionalidade, quanto a perfeição do design.
Para garantir a qualidade, apenas 650.000 Rolex são produzidos por ano. Todos os relógios são avidamente disputados por uma clientela que reconhece que a qualidade superior, demonstrada ao longo do tempo (semelhante ao que ocorre com outras grandes marcas de luxo como Louis Vuitton e Ferrari), justifica o preço cobrado.
Fonte: Blogodorium
---
A Rolex faz história
A história da Rolex está intimamente associada às conquistas humanas. Hans Wilsdorf, fundador da marca, percebeu o interesse mútuo de equipar os protagonistas de feitos excepcionais com um relógio Oyster. A primeira de uma longa linhagem de atletas e exploradores foi Mercedes Gleitze, a primeira mulher britânica a atravessar o Canal da Mancha a nado.
Em 1927, a jovem secretária britânica Mercedes Gleitze entrou para os anais da relojoaria após protagonizar uma proeza esportiva que atraiu a atenção do mundo inteiro para o primeiro relógio impermeável. Aos 26 anos, ela atravessou o Canal da Mancha a nado com um Oyster. Depois de mais de dez horas nas águas geladas que separam a França da Grã-Bretanha, o relógio impermeável continuava a funcionar perfeitamente.
Aclamada pela população, ela foi a primeira inglesa a realizar tal façanha, extremamente difícil e ainda rara na época. Para comemorar o feito, Hans Wilsdorf, fundador e diretor da Rolex, mandou publicar uma publicidade que tomava toda a primeira página do jornal londrino Daily Mail, anunciando o sucesso do primeiro relógio de pulso impermeável e relatando o lançamento do Oyster e sua “marcha triunfal pelo mundo”. Mercedes Gleitze tinha acabado de se tornar a primeira Embaixadora Rolex, um símbolo de êxito pessoal que também comprovava as qualidades do novo relógio em ação.
Foi um momento decisivo. Embora hoje em dia o relógio de pulso tenha se banalizado, há um século, a norma era o relógio de bolso. A prática peça relojoeira defendida pela Rolex deve muito de seu sucesso ao minucioso trabalho de desenvolvimento da impermeabilidade.
As origens da impermeabilidade
No início do século XX, quando os homens começaram a usar relógios no pulso em vez de carregá-los no bolso, pode-se observar rapidamente que os novos modelos levariam uma existência muito mais rude. Os relógios de bolso eram protegidos pelos tecidos das roupas e globalmente preservados da exposição à chuva e à umidade, bem como da agitação das ruas empoeiradas e dos choques que faziam parte de um estilo de vida dinâmico. Mais vulnerável e menos preciso, o relógio de pulso era uma mera versão reduzida de seu grande alter ego, e geralmente considerado um frágil acessório de moda feminino.
O fundador da Rolex não ignorava essas desvantagens. Além disso, sabia como os relógios de pulso da época eram motivo de piada entre a população masculina. Ainda assim, graças a seu tino comercial, o jovem Hans Wilsdorf pressentia que correspondiam perfeitamente à vida movimentada do século XX e à emergência dos esportes e das atividades de lazer. Após fundar sua empresa em Londres, em 1905, Hans Wilsdorf apostou o futuro do negócio, ainda nascente, no relógio de pulso. Ao se empenhar em aprimorá-lo, criou o relógio impermeável e, ao divulgar essa qualidade inédita, introduziu inovações nas campanhas de marketing.
Graças a seu tino comercial, o jovem Hans Wilsdorf pressentia que correspondiam perfeitamente à vida movimentada do século XX e à emergência dos esportes e das atividades de lazer.
O “Submarine” emerge
Em 1910, a precisão de um pequeno relógio de pulso Rolex rivalizava com a do relógio de bolso. No entanto, Hans Wilsdorf se deu conta de que seu mecanismo complexo só podia ser confiável se fosse protegido por uma caixa hermeticamente fechada que impedisse a infiltração nefasta de umidade e poeira. “Nós precisamos criar um relógio impermeável”, escreveu em 1914, ano em que um de seus relógios recebeu o certificado de precisão de classe “A” do Kew Observatory, a mais prestigiosa distinção de medição do tempo da época. Hans Wilsdorf também qualificou a poeira como “nossa maior inimiga” e estabeleceu algumas das características que desde então fazem parte do DNA da Rolex.
Em 1922, a Rolex apresentou sua primeira tentativa de fabricação de um relógio à prova de água e poeira: o Submarine. Porém, o design se revelou inviável, pois dependia de uma caixa externa para proteger o corpo do relógio. Essa proteção externa devia ser aberta diariamente para dar corda no relógio, fragilizando a junta de vedação da abertura.
No entanto, Hans Wilsdorf estava convencido de que o conceito transformaria a indústria relojoeira.
Gênese do Rolex Oyster
Alguns anos depois, em 1926, Mercedes Gleitze usou o relógio Rolex impermeável que consolidaria a reputação da empresa suíça. Foi chamado de “Oyster”, pois se fechava hermeticamente como uma ostra, sendo capaz de “sobreviver” debaixo d’água. Duas inovações técnicas marcantes caracterizavam a caixa hermética do Oyster: um engenhoso sistema de fundo e de luneta rosqueados, bem como uma nova coroa recém-patenteada. Ao rosquear a coroa, o usuário vedava a caixa. A Rolex tinha acabado de inventar o relógio impermeável, cujo slogan publicitário era o “relógio milagre”. Mercedes Gleitze trouxe a prova definitiva. Quando o Oyster era exibido nas vitrines das lojas mergulhado em um tanque ou aquário de peixes para atestar sua impermeabilidade, impressionava os passantes, já deixando vislumbrar o sólido vínculo que a Rolex estabeleceria com o mundo subaquático.
A caixa hermeticamente fechada
Os relógios de pulso Rolex se tornaram famosos por sua confiabilidade e graças ao tino comercial de Hans Wilsdorf. Nas publicidades da época, o relógio Oyster “desafiava os elementos”, podendo ser usado onde quer que fosse, pois resistia à poeira, à água, à transpiração, ao calor, ao frio e até mesmo à neve. O fundador da Rolex procurava então dar sustentação a todas essas afirmações.
Enquanto seus relojoeiros aprimoravam diligentemente a precisão, Hans Wilsdorf assegurava que a confiabilidade e a impermeabilidade do Oyster fossem comprovadas sob condições ainda mais rigorosas. Nos anos 1930, os engenheiros da Rolex criaram e patentearam máquinas para testar a impermeabilidade durante o processo de fabricação. Enquanto isso, exploradores e pioneiros submetiam os relógios de pulso a testes em condições reais, em ambientes cada vez mais hostis.
Os relógios Rolex também adotaram a forma e as características básicas próprias a todos os modelos Oyster até hoje. O novo e revolucionário mecanismo de corda automática equipado com rotor Perpetual aproveitava a energia dos movimentos do pulso para dar corda no relógio. Como o usuário não precisava mais desrosquear a coroa todos os dias, a impermeabilidade era ainda maior.
Uma chave para a exploração
A busca constante de inovações tecnológicas abriu o caminho para o desenvolvimento do Oyster Perpetual nos anos seguintes. O advento do mergulho com cilindro e a exploração das profundezas do mar moldaram o novo e emblemático modelo Submariner nos anos 1950. Em 1960, a colaboração com Auguste Piccard, inventor do batiscafo – um submersível tripulado –, e com seu filho Jacques submeteria um relógio Oyster experimental ao teste supremo durante um mergulho histórico no batiscafo Trieste. Menos de quarenta anos depois de ter enfrentado as águas da superfície do Canal da Mancha, o Rolex que estabeleceu novos padrões para a relojoaria mergulharia nas mais distantes profundezas do oceano.
Rolex e ciência, uma busca em comum
A extrema precisão do trabalho científico inspirou a Rolex na criação de cronômetros ao longo de cinco gerações. O conceito de precisão baseia-se na compreensão científica do tempo e das características dos materiais usados, suas origens e a maneira como interagem entre si.
Fruto da era da ciência, a Rolex busca nas fronteiras cada vez mais amplas do conhecimento humano os recursos necessários à criação de seus instrumentos. Em contrapartida, oferece à ciência ferramentas que controlam com precisão a dimensão temporal de suas experiências de exploração e descoberta de novos universos. A Rolex oferece apoio a indivíduos e organizações que atuam em diversas áreas científicas, por acreditar que nenhum desafio é tão grande que não possa ser superado graças à sabedoria, à engenhosidade, à determinação e à capacidade do ser humano.
Inspiração para o coração e alma da da humanidade
A Rolex tem plena consciência da importância do tempo para se alcançar a excelência. Por isso, a marca oferece apoio a indivíduos e instituições que desenvolvem trabalhos excepcionais para ampliar as fronteiras de sua arte e abrir caminho para os melhores talentos das gerações vindouras.
Seja nas áreas de arquitetura, cinema, literatura, música ou outras formas de expressão criativa, lá estamos nós, trabalhando discretamente nos bastidores. Presente em um amplo leque de disciplinas, a Rolex cultiva laços sólidos com artistas cujas obras aliam virtuosidade e domínio técnico, fomentando iniciativas que contribuem para preservar o legado cultural que deixaremos às gerações futuras.
Cada um de nós tem o poder de mudar tudo
Por mais de 40 anos, os Prêmios Rolex de Empreendedorismo têm apoiado indivíduos com projetos inovadores que visam melhorar a vida no nosso planeta, expandir o conhecimento, solucionar grandes desafios ou preservar nosso patrimônio natural e cultural para as gerações futuras.
Fonte: Site oficial Rolex, consultado pela última vez em 20 de janeiro de 2020.
---
História - Wikipédia
No Brasil
No Brasil há 4 unidades da Rolex : 2 em São Paulo ( Shopping Cidade Jardim e Shopping Iguatemi São Paulo ) e 1 em Campinas ( Shopping Iguatemi Campinas ) e 1 em Goiânia ( Shopping flamboyant) .
História
Inicialmente a empresa teve o nome de Wilsdorf & Davis[7], pois Wilsdorf fundou-a juntamente com seu cunhado. Naquele tempo, geralmente relógios de bolso eram produzidos por relojoeiros suíços porque as manufaturas ainda tinham dificuldade em produzir movimentos precisos e confiáveis no pequeno tamanho de uma caixa de relógio. Wilsdorf era um perfeccionista que melhorou os padrões da fabricação de relógios ao esforçar-se por menores e mais precisos movimentos que transformaram estilo e moda, dos relógios de bolso para menores e mais práticos relógios de pulso. A Aegler, uma pequena companhia suíça, concordou em fornecer a Wilsdorf movimentos pequenos o suficiente para serem usados no pulso. A produção de Wilsdorf incluía uma variedade de desenhos de caixa: casuais, formais e esportivos.
Em 1910, a Rolex enviou seu primeiro movimento para a Escola de Horologia da Suíça. A ele foi concedida a primeira classificação de cronômetro para um relógio de pulso do mundo. Wilsdorf reconhecia como as principais necessidades de um relógio: 1) manter a hora precisa, e 2) ser confiável. Com o prêmio de "Cronômetro", a exatidão da medida do tempo foi considerada como sob controle, e Wilsdorf começou a trabalhar na melhoria da confiabilidade de seus relógios. Um dos principais problemas daquele tempo era que poeira e umidade entravam na caixa do relógio e progressivamente danificavam o movimento. Para resolvê-lo, precisava-se desenvolver uma caixa completamente à prova de água e poeira. Poeira e água penetravam nos relógios através do fundo da caixa e da coroa. Wilsdorf desenvolveu um sistema de coroa e caixa rosqueadas que revolucionou a indústria do relógio.
O primeiro relógio à prova de água foi inteligentemente anunciado ao redor do mundo. Naquele tempo, o público era particularmente cético se o relógio seria realmente à prova de água. Contudo, após ver um relógio dentro de um aquário em uma vitrine, muitas pessoas eram convencidas. Esta campanha gerou uma enorme divulgação da marca Rolex. Desde então, a Rolex tem permanecido na vanguarda da indústria relojoeira. Hoje, praticamente todos os fabricantes de relógios seguiram a Rolex e oferecem relógios à prova de água.
O Rolex Prince, desenvolvido em 1928, tornou-se um campeão de vendas, com seu mostrador duplo e sua caixa retangular. Em 1931 a Rolex inventou o "Rotor", uma placa de metal semicircular que sob a ação da gravidade, movia-se livremente para carregar a corda do relógio. Com isto, o movimento Rolex "Perpetual" havia nascido. A fama da Rolex aumentou ainda mais, e marca tornou-se um grande símbolo de status.
Mas o mais conhecido relojoeiro suíço foi sempre considerado como um intruso em Genebra. Talvez porque a empresa não começou na Suíça. Como foi mencionado, a Rolex foi fundada em Londres, em 1905, por Wilsdorf, então com 24 anos, um alemão que tornou-se cidadão inglês após casar-se com uma inglesa. Era um tempo em que as fronteiras nacionais tendiam a definir as ambições de um homem, mas Wilsdorf pensou grande desde o início. Em 1908, antes que ninguém tivesse proferido o termo multinacional, Wilsdorf registrou com marca a palavra Rolex, um nome facilmente pronunciável em diferentes idiomas e curto o suficiente para se adequar a um mostrador de relógio. Diz-se que Wilsdorf sonhou com a palavra ao andar em um ônibus em Londres, tendo sido inspirado pelo som de um relógio ao ser dada a corda. Wilsdorf não deixou a Inglaterra até após a Primeira Guerra Mundial, quando um imposto de importação de 33 por cento tornou o recebimento de seus movimentos fabricados na Suíça proibitivamente caros.
A companhia em sua primeira década foi guiada pela obsessão implacável de seu fundador pela precisão. Wilsdorf ainda não estava contente . Ele queria inventar o primeiro relógio de pulso verdadeiramente preciso, um com o qual você realmente pudesse governar sua vida. A validação veio em 1914, quando o Observatório Kew de Londres certificou um relógio de pulso Rolex com sendo tão preciso quanto um cronômetro marítimo. Foi a primeira vez que um relógio de pulso recebeu o status de "cronômetro" - uma classificação que, mesmo nos dias de hoje, é obtida por relativamente poucos relógios.
Marcas distintivas
Observadores da indústria dizem que o que distingue a Rolex de outras grandes marcas é sua aparência característica – uma face grande e redonda unida a um largo bracelete – que se torna familiar tanto em uma quadra de basquetebol como em uma recepção de gala. Identificável a distância, a aparência de um Rolex tem um apelo sem igual, quase universal. Esportistas valorizam a sua robustez; aventureiros, a sua confiabilidade; a nobreza, sua elegância. A evolução de seu desenho poderia ser melhor descrita como quase imperceptível. Houve mudanças ao longo dos anos, mas somente nos detalhes. Tome-se por exemplo o primeiro relógio com calendário, o Datejust. Colocando-se lado a lado um Datejust de 1945 e outro de 2005, ver-se-á a semelhança. Provavelmente não haverá uma única peça interna que seja intercambiável, mas o desenho externo evoluiu em questão de detalhes.
Daytona Paul Newman
Este apelo atemporal sempre se traduz em um excelente investimento. No final dos anos 1990, na casa de leilões Christie's, de Londres, a excitação causada pela venda de uma coleção privada de 360 Rolex, datados dos anos 1910 a 1990, surpreendeu até os maiores conhecedores. O ponto alto do leilão foi a venda de um ícone - um Cosmograph Daytona Paul Newman em aço inox a corda manual do final dos anos 1960 (assim chamado porque o ator usou um em 1969) em que o martelo bateu em 21.212 dólares, duas vezes o seu valor estimado. O Paul Newman, com seu mostrador chamativo e grandes índices, não foi um sucesso imediato e foi produzido por um tempo muito limitado. Seu meteórico crescimento de popularidade iniciou em meados dos anos 1980. Os italianos foram os primeiros a iniciá-lo. Era perfeitamente possível no início dos anos 1980 comprar um Daytona a um preço 20 ou 25 por cento abaixo do preço de lista na Inglaterra ou EUA ao mesmo tempo em que os italianos pagavam de 30 a 40 por centos acima do preço de lista. Pode-se dizer que, no mínimo, era um excelente negócio para algumas pessoas empreendedoras.
No momento em que a febre do Daytona varria a Europa e os Estados Unidos no final dos anos 1980, um relançamento já estava a caminho. Introduzido em 1991, o Daytona atualizado replicou o cronógrafo original - um stopwatch embutido que era perfeito para cronometrar corridas de cavalo ou treinos de beisebol - mas acrescentou uma corda automática. Hoje, o Cosmograph em aço inox com mostrador branco - a combinação mais rara e aquela que Paul Newman usava fora da tela - é um dos relógios mais cobiçados dos EUA. O Daytona atualmente tem no mercado secundário um valor maior que o seu preço de venda. Assumindo que se consiga um, é um relógio que poderia ser comprado novo e revendido com um lucro de 2.000 dólares. E em aço.
Rolex Oyster
A precisão melhorada não transformou imediatamente o relógio de pulso em um item essencial no guarda-roupa do homem comum. Poeira, calor e umidade tinham a capacidade de provocar estragos nos intrincados movimentos mecânicos, e os primeiros modelos requeriam muita manutenção para serem práticos. O grande avanço da Rolex veio em 1926, quando Wilsdorf desenvolveu uma caixa que era impenetrável e à prova de água. O segredo era uma revolucionária coroa com dupla trava que era rosqueada na caixa como uma escotilha de um submarino para criar um selo hermético. Relembrando sua dificuldade em abrir uma ostra em um jantar, Wilsdorf batizou sua criação de Rolex Oyster.
Para lançar o novo relógio de sua companhia dentro da consciência popular, Wilsdorf saiu-se com um engenhoso golpe publicitário. Após saber que uma jovem britânica chamada Mercedes Gleitze planejava nadar através do Canal da Mancha, ele a presenteou com um Rolex Oyster e despachou um fotógrafo para registrar o seu esforço. Quando Gleitze emergiu triunfalmente do mar, seu Oyster mantinha a hora perfeitamente e, fiel a seu nome, tinha se mantido à prova da água. Wilsdorf capitalizou o fato com um anúncio sensacionalista na primeira página no jornal London’s Daily Mail: "O maravilhoso relógio que desafia os elementos: à prova de umidade. À prova de água. À prova de calor. À prova de vibração. À prova de frio. À prova de poeira." Era a gênese da famosa campanha de anúncios de testemunhos que continua até hoje.
Se o primeiro Oyster tinha um calcanhar de Aquiles, este era a sua coroa. O relógio era hermético apenas quando a coroa estivesse rosqueada. Para desencorajar as pessoas de brincarem com a coroa, Wilsdorf veio com uma outra inovação que impulsionou a indústria ainda mais à frente. Em 1931, a Rolex introduziu um rotor "perpétuo" que literalmente dava corda ao relógio a cada movimento do pulso do usuário. O primeiro relógio automático de sucesso tornou-se a pedra fundamental do império Rolex. O Oyster Perpetual é o que realmente faz um Rolex ser um Rolex - é à prova de água, com um pequeno motor que você aciona a cada vez que movimenta o braço.
Mais de 70 anos depois, o Oyster Perpetual já foi submetido às piores condições possíveis. Ele sobreviveu às profundezas do oceano com Jacques Piccard e à conquista do Everest com Sir Edmund Hillary. Ele manteve a sua precisão em temperaturas abaixo de zero no Ártico, no escaldante Saara e na ausência da gravidade do espaço. Ele ignorou acidentes de aviões, naufrágios, acidentes de lanchas, quebrou a barreira do som e foi ejetado de um caça a jato a 22.000 pés. Eis alguns dos relatos mais notórios: o inglês que inadvertidamente derrubou seu Oyster em uma máquina de lavar roupa, lavou-o em um ciclo escaldante, enxaguou, centrifugou e secou; o paraquedista australiano que o deixou cair a 800 pés da superfície; o californiano cuja esposa acidentalmente assou o seu Oyster em um forno a 500 graus. Em todos os casos, o Rolex recuperado estava funcionando perfeitamente.
Quando da chegada da Segunda Guerra Mundial, o nome Rolex tinha tanto prestígio na Grã-Bretanha que os pilotos da Real Força Aérea (RAF) rejeitavam relógios inferiores distribuídos pelo governo e usavam seus soldos para quase esgotar o estoque inglês de Oyster Perpetuals. A gentileza era devidamente recompensada: qualquer prisioneiro de guerra britânico cujo Rolex fosse confiscado precisava apenas escrever para Genebra para receber sua reposição. Soldados ianques voltavam para casa com um novo souvenir em seus pulsos. E assim o romance dos EUA com a Rolex começou.
Novos rumos
Embora tenha vivido em Genebra por 40 anos, Wilsdorf nunca tornou-se um cidadão suíço. Ele morreu como britânico em 1960 e foi lembrado pelos colegas como um homem bem humorado e paternal que amava a vida tanto quanto amava um fino relógio. Dois anos após a sua morte, o quadro de diretores da companhia nomeou André Heiniger, aos 41 anos de idade, como o novo diretor geral da Rolex. Tendo trabalhado com Wilsdorf por 12 anos, Heiniger compartilhava a visão de seu patrão para a empresa, bem como seu alto nível de energia. Todos estes traços provaram-se inestimáveis quando a indústria relojoeira suíça encontrou-se caindo no esquecimento.
Bem como o vídeo acabou com a estrela do rádio, a explosão do quartzo no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 quase varreu o relógio mecânico mais rápido do que dizer "Seiko". Com a substituição do trabalho intensivo do artesanato pela tecnologia digital de baixo custo, os japoneses deixaram a indústria suíça em estado crítico. Enquanto a maioria das casas de Genebra embarcava febrilmente na moda do quartzo, a Rolex resolutamente se agarrava às suas armas mecânicas. Quando a poeira se assentou, mais da metade dos manufatureiros de relógios de Genebra havia afundado. Um terço dos sobreviventes, incluindo nomes de prestígio tais como Omega, Longines, Blancpain, Tissot, Rado e Hamilton, foram incorporados por um consórcio de investidores privados para evitar a falência. Este destino não afligiria a Rolex. Wilsdorf, um viúvo sem herdeiros, criou um fundo privado gerido por um quadro de diretores para assegurar que a empresa nunca seria vendida.
O que fez a Rolex ser tão resistente? A coisa mais importante que ajudou a salvar a Rolex foi que até então a empresa havia sido gerida por apenas dois diretores: Hans Wilsdorf e André Heiniger. Eles realmente nunca tiveram que se preocupar com os resultados do trimestre. Eles podiam pensar no longo prazo: "Onde nós estaremos em cinco ou dez anos?" Era uma filosofia completamente diferente da de qualquer outra casa relojoeira. Mesmo em tempos de incerteza, a maior política da Rolex foi nunca mudar apenas ao sabor da moda. Uma prova disto é que o único modelo a quartzo desenvolvido pela Rolex nos anos 1970 nunca excedeu 7 por cento da produção total da empresa. Hoje, ele está em 2 por cento.
Se a Rolex tivesse "aderido" ao quartzo, de maneira alguma ela teria a imagem e o prestígio que tem hoje. E sendo uma empresa privada sem acionistas externos, ela pode permitir-se a permanecer imune a modas muito mais do que seus concorrentes. Isto significa sem caixas enormes, sem numerais malucos, sem formas de vanguarda - nada que parecerá datado no período de uma década.
Em 1992, Patrick Heiniger substituiu seu pai como diretor geral. Ambos os Heiniger compartilham as virtudes do otimismo sem fim e da discrição férrea, de acordo com seus colegas. É uma combinação que intriga seus rivais e observadores da indústria. Montres Rolex S.A. é enormemente reservada. Ela sempre foi uma empresa intrusa na Suíça. Seus principais executivos quase nunca dão entrevistas. Essencialmente, sua filosofia é deixar o produto falar por si mesmo. Na Rolex, o produto é uma obsessão.
Considere o cuidado tomado na decoração do interior de um Rolex - as peças que o usuário nunca vê. Na sede da empresa em Genebra, os artesãos da Rolex, vestidos com guarda-pós brancos, sobem em estações de trabalho ergonomicamente projetadas e então executam em silêncio minuciosas operações. Cada componente de todo movimento é esculpido com espirais, linhas ou voltas. Cada ângulo é arredondado e polido até brilhar. Isto não acrescenta nenhum benefício visível para o cliente, mas é um gesto que atesta o refinamento da marca.
O fato de que a Rolex sempre buscou produzir seus próprios movimentos, incluindo ai a mudança em 2000 dos movimentos Zenith/Valijoux do Cosmograph Daytona para uma obra da casa, a separa de outras marcas de relógios mecânicos bem conhecidas. Mais de 200 artesãos e técnicos trabalharão em um relógio antes que ele adquira a certificação da Rolex. Há muito mais em um Rolex do que o cliente médio irá precisar. E neste sentido ela pode ser como a Mercedes-Benz dos relógios de pulso. E não porque a Rolex gosta de esbanjar dinheiro, mas porque é assim que ela faz as coisas.
Antes de sair de Genebra, cada relógio Rolex deve passar por uma pista de obstáculos de testes de controle de qualidade de alta tecnologia. Cada mostrador, aro e coroa será checado e rechecado com relação a riscos, poeira e imperfeições estáticas. A distância microscópica entre os ponteiros de horas e minutos será caprichosamente calibrada para se assegurar que eles permanecerão perfeitamente paralelos. Uma câmara pressurizada irá certificar que cada relógio seja impermeável até uma profundidade de 330 pés (os modelos para mergulho Submariner e o Sea-Dweeller são garantidos até 1000 e 4000 pés, respectivamente). E cada relógio deverá encarar um teste de precisão contra um relógio atômico. Apenas após passar por dezenas de testes um relógio recebe o selo Rolex.
Esta atenção ao detalhe limita a produção da Rolex a cerca de 650.000 relógios por ano, baseada em uma estimativa da indústria. Isto pode parecer muito, mas é muito menos que a demanda do mercado. Mas, como André Heiniger uma vez disse, Nós nunca quisemos ser a maior, mas certamente uma das melhores
Modelos modernos
Air-King
Date
Datejust
Datejust II
Datejust Turn-O-Graph
Lady Datejust Pearlmaster
Daytona
Daytona Paul Newman
Day-Date
Day-Date II
Day-Date Oyster Perpetual
Explorer
Explorer II
GMT Master II
Masterpiece
Milgauss
Oysterquartz
Sea Dweller
Sea Dweller DeepSea
Submariner
Yacht-Master
Yacht-Master II
Modelos Cellini
Quartz Feminino
Quartz Masculino
Cellinium
Cestello Feminino
Cestello Masculino
Danaos Masculino
Prince
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 20 de janeiro de 2020.