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Sergio Camargo

Sergio Camargo (Rio de Janeiro, Brasil, 8 de abril de 1930 — Rio de Janeiro, Brasil, 31 de maio de 1990) foi um escultor e artista plástico brasileiro. Conhecido por suas obras em relevo e esculturas abstratas que exploravam de maneira inovadora a interação entre luz e sombra, Camargo formou-se inicialmente na Academia Altamira em Buenos Aires, sob a orientação de Emilio Pettoruti e Lucio Fontana, posteriormente estudou filosofia na Sorbonne, em Paris, onde foi influenciado por figuras como Constantin Brancusi e Jean Arp. Ao longo de sua carreira, Camargo se destacou por sua abordagem construtivista, criando superfícies monocromáticas compostas por cilindros e paralelepípedos que, ao serem iluminados, revelavam composições dinâmicas e mutáveis. Seu trabalho ganhou reconhecimento internacional na década de 1960, com destaque para sua participação na Bienal de Veneza em 1966 e na Documenta de Kassel em 1968. Além disso, ele colaborou em projetos importantes no Brasil, como o painel estrutural do Palácio do Itamaraty em Brasília, projetado por Oscar Niemeyer. Camargo manteve uma carreira prolífica até sua morte, com suas obras sendo exibidas em museus e coleções ao redor do mundo, incluindo o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e a Tate Modern em Londres.

Sergio Camargo | Arremate Arte

Sergio Camargo (Rio de Janeiro, 8 de abril de 1930 – 1990) foi um escultor e artista plástico brasileiro de renome internacional, reconhecido por sua abordagem única na exploração dos limites da forma e da luz em suas obras. Nascido em uma família tradicional carioca, Camargo iniciou sua formação artística na Academia Altamira, em Buenos Aires, onde estudou com artistas como Emilio Pettoruti e Lucio Fontana. Posteriormente, mudou-se para Paris, onde cursou filosofia na Sorbonne e se aproximou de figuras influentes como Constantin Brancusi e Georges Vantongerloo, que impactaram significativamente sua produção artística.

Ao longo de sua carreira, Camargo se destacou por sua habilidade em manipular formas geométricas simples, como cilindros e cubos, para criar composições que exploravam as interações entre luz e sombra, ordem e caos. Suas obras, muitas vezes feitas em mármore de Carrara ou madeira pintada de branco, são caracterizadas pela precisão geométrica e pela habilidade de captar a luz de maneira a criar um jogo dinâmico de sombras, conferindo vitalidade e movimento às peças. Entre seus trabalhos mais emblemáticos estão as séries de relevos brancos e suas esculturas monumentais, como o painel estrutural do Palácio do Itamaraty em Brasília.

Camargo alcançou reconhecimento internacional a partir dos anos 1960, quando suas obras foram exibidas em importantes exposições, como a Bienal de Veneza de 1966 e a Documenta de Kassel em 1968. Além disso, ele colaborou com artistas de destaque e teve suas obras adquiridas por museus de renome, incluindo o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e a Tate Modern em Londres. Após retornar definitivamente ao Brasil em 1974, Camargo continuou a produzir e a influenciar o cenário artístico nacional até sua morte em 1990, deixando um legado indelével na história da escultura contemporânea.

Exposição "Sergio Camargo: Luz e Matéria"

A exposição "Sergio Camargo: Luz e Matéria," realizada no Itaú Cultural em São Paulo, ofereceu uma visão abrangente da obra do escultor, destacando a inovação e a profundidade de seu trabalho ao longo das décadas. A mostra apresentou mais de 100 obras, incluindo relevos e esculturas em mármore e madeira, além de documentos pessoais e um documentário produzido por sua filha, Maria Camargo.

A exposição foi dividida em várias seções que exploravam diferentes aspectos da produção artística de Camargo. Uma das áreas focava em suas famosas esculturas em mármore de Carrara, conhecidas por suas formas geométricas simples e ao mesmo tempo complexas, que capturam e manipulam a luz de maneiras surpreendentes. Estas obras são caracterizadas por um jogo entre ordem e caos, onde cilindros e paralelepípedos são dispostos em composições que desafiam a percepção do espectador.

Além das esculturas, a exposição incluiu cartas pessoais e fotografias que ofereciam uma visão íntima do processo criativo do artista, revelando suas reflexões sobre a arte e a vida. O documentário "Se Meu Pai Fosse de Pedra," dirigido por Maria Camargo, forneceu um olhar pessoal sobre a trajetória de Sergio Camargo, complementando a experiência dos visitantes com narrativas que conectavam a obra do artista a suas experiências pessoais e familiares.

A recriação do ateliê de Camargo em Jacarepaguá foi outro destaque da exposição, permitindo que os visitantes visualizassem o ambiente em que ele criava suas peças e compreendessem melhor sua abordagem ao material e ao espaço. Esse espaço recriado foi importante para contextualizar a natureza experimental e empírica de sua arte, que, apesar de rigorosamente estruturada, sempre manteve um espaço para o imprevisto e a descoberta.

A curadoria da exposição, conduzida por Paulo Sergio Duarte e Cauê Alves, enfatizou a relevância de Camargo dentro do movimento construtivista e sua contribuição para a escultura moderna, não apenas no Brasil, mas internacionalmente. A exposição foi um grande sucesso, celebrando a carreira de um dos mais importantes escultores brasileiros do século XX e reafirmando seu impacto duradouro no cenário artístico global​.

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Sergio Camargo | Wikipédia

Sergio Camargo (Rio de Janeiro, 8 de Abril de 1930 – 1990), foi um escultor e artista plástico brasileiro de renome internacional. Estudou na Academia Altamira em Buenos Aires com Emilio Pettoruti e Lucio Fontana. Sergio também estudou filosofia em Sorbonne em Paris. Em viagens pela Europa em 1948, teve contato com artista como Brancusi, Arp, Henri Laurens e Georges Vantangerloo.

Biografia

Sergio iniciou seus trabalhos com esculturas com peças remanescentes de Picasso e H. Laurens. Retornou ao Brasil em 1950, onde contribuiu para o movimento Constructivistas. Em 1953, novamente retornou para a Europa e para China em 1954. Entre 1961 e 1974 Sergio se estabeleceu em Paris, tornou-se en 1963 membro da Groupe de Recherche d'Art Visuel. Durante esse período, em seus trabalhos ele concentrou-se principalmente na estruturação de superfícies brancas monocromáticas em "Volumes poliédricos de leituras mutáveis" usando formas paralelepípedas e outras peças com relevos de madeira cilíndricos, em ambos os casos propondo o jogo de luzes e sombras trazendo ao público as idéias de ordem e caos, plenitude e vazio. Em 1963 também recebeu o Prêmio Internacional de Escultura da Bienal de Paris. Depois desse período (em 1967), retornou ao Brasil, onde contribuiu com Oscar Niemeyer nas fundações do prédio de Relações Exteriores em Brasilia. Durante os anos de 1969, Sérgio exibiu suas artes em numerosas exposições como Venice Biennale em 1966. Sergio faleceu no Rio de Janeiro em 1990. A galeria Tate Gallery em Londres possui obras de Sergio em permanente exposição.

Em sua homenagem, foi batizado uma logradouro com o seu nome, Rua Escultor Sergio de Camargo, na Barra da Tijuca, cujo entorno possui outros ruas com nomes de artistas plásticos brasileiros do mesmo período (Alfredo Ceschiatti, Franz Weissman, Mário Agostinelli etc.).

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 14 de agosto de 2024.

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Sergio Camargo | Itaú Cultural

Sérgio Camargo (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1930 - idem, 1990). Escultor. Considerado um dos mais originais artistas brasileiros ligados à vertente construtiva, destaca-se por explorar os limites da forma ao realizar cortes audaciosos nos materiais, em um procedimento por ele denominado “geometria empírica”.

Embora tenha contato com trabalhos da vertente construtiva desde o início da carreira, Sérgio Camargo desenvolve uma obra independente e pessoal, sem filiar-se a qualquer grupo ou movimento. Durante dois anos (1946-1948), estudou na Academia Altamira, em Buenos Aires, onde é orientado pelos artistas argentinos Emilio Pettoruti (1892-1971) e Lucio Fontana (1899-1968). Lá, interessa-se pelo construtivismo da Argentina. Parte para Paris em 1948, onde estuda a obra do escultor romeno Constantin Brancusi (1876-1957) e faz um curso de filosofia na Sorbonne. Nesse período, familiariza-se com as esculturas de Georges Vantongerloo (1886-1965) e Henri Laurens (1885-1954).

De volta ao Brasil, produz em 1954 suas primeiras esculturas figurativas de bronze, nas quais já se evidenciam a preocupação com o volume das obras e a potência dos cortes que ordenam as massas, qualidades fundamentais de seus trabalhos posteriores. Novamente em Paris (1961), frequenta o curso de sociologia da arte ministrado por Pierre Francastel (1905-1970), na École Pratique des Hautes Études, e faz experimentações com gesso, areia e tecido, criando estruturas informes e irregulares.

A partir de 1963, produz a série Relevos, da qual se ocupa proficuamente por cerca de dez anos. A operação será quase sempre a mesma: dispor cilindros brancos de madeira de diversos tamanhos, cortados em ângulos variados, sobre uma superfície plana também branca e de madeira. O desafio está em criar composições nas quais a forma geométrica original ⎼ cilindros ou paralelepípedos ⎼ é sistematicamente rompida e rearticulada para estabelecer um novo arranjo, não reversível ao ponto de partida. Nesse instante, a diferença entre o método de Camargo e o procedimento do construtivismo histórico torna-se evidente. Mesmo incorporando a coerência da atitude sistemática e a exatidão geométrica, seu trabalho se abre para o imprevisto; abarca, na interpretação do crítico Ronaldo Brito (1949), a ordem e a loucura da ordem. Os relevos são acolhidos na Europa, e Camargo desenvolve uma carreira internacional bem-sucedida.

Em meados dos anos 1960, o artista começa a experimentar o mármore de carrara em algumas peças. Realiza diversas obras para espaços públicos, entre elas: o muro estrutural do Palácio do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; o Tríptico do Banco do Brasil de Nova York; a coluna Homenagem a Brancusi, para a Faculdade de Medicina de Bourdeaux, França; uma escultura na Praça da Sé, em São Paulo; e um monumento para o Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro.

Somente nos anos 1970 passa a utilizar quase exclusivamente o mármore em trabalhos decididamente escultóricos, numa passagem natural dos relevos conhecidos como "trombas" às peças de chão. Por um lado, tal material, com fortes raízes na tradição escultórica, acentua o caráter de permanência e estabilidade dos trabalhos. Por outro, a superfície lisa e uniforme do mármore polido reage de modo mais efetivo aos efeitos da luz, intensificando o aspecto dinâmico e transitório do conjunto.

Camargo retorna definitivamente ao Rio de Janeiro em 1974, mas mantém até o fim da vida um ateliê em Massa Carrara, Itália. Com peças alongadas em pedra negro-belga, produzidas nos anos 1980, o artista experimenta de modo radical os limites da forma ao realizar cortes cada vez mais agudos, ameaçando a integridade física da matéria. Alcança o ponto extremo de convivência possível entre a ordem e sua dissolução. Segundo os críticos, esses trabalhos acrescentariam certa conotação dramática ao singular construtivismo de Sérgio Camargo.

A possibilidade de combinar, de modo coerente e conciso, um número restrito de volumes geométricos (cilindros, cubos, retângulos), sem prestar contas a uma racionalidade didática, confere ao método de Camargo um caráter experimental permanente ao longo de sua obra. Tal experimentalismo, guardadas as devidas diferenças, coloca-o ao lado de artistas como Lygia Clark (1920-1988), Mira Schendel (1919-1988) e Hélio Oiticica (1937-1980). Mesmo orientada pelo princípio construtivo da coerência e da lucidez integrais, a obra de Camargo não abandona o páthos de aventura característico da lírica moderna, como também observa Ronaldo Brito.

Num período em que se acredita no esgotamento da inovação e no qual se defende a superação do legado moderno, Sérgio Camargo inaugura uma trajetória em que a relação conflituosa, mas sempre atenta, com uma tradição preexistente gera uma produção inovadora e singular.

Críticas

"Vê-los (os trabalhos de Sérgio de Camargo) como algum tipo de informalismo me parece um equívoco puro e simples, resultado sem dúvida de uma leitura grosseira e exclusivamente ótica. Mas para pensá-los como trabalho construtivo, baseado num sistema concreto de relações que seria por assim dizer sua própria essência - convém notar que essas esculturas não têm propriamente formas mas sim elementos combinados -, é necessário ir além de um certo racionalismo formalista tradicionalmente ligado ao projeto construtivista da Europa ocidental. A importância do trabalho de arte como o de Sérgio de Camargo para o nosso ambiente cultural pode ser localizada sobretudo em dois pontos. Primeiro, pela lógica cerrada de seu processo de produção, vinculando a arte a uma idéia de seqüência de investigação intelectual, ele atua de modo a transformar toda uma política vigente de olhar arte. (...) O segundo ponto talvez seja mais difícil demonstrar: trata-se da vinculação do trabalho de Sérgio de Camargo à problemática de uma arte latino-americana. Porque o seu construtivismo só não é racionalista como muito possivelmente também não é europeu. A descoberta de sua obra na Europa, na década de 60 - concomitantemente à descoberta do trabalho de Soto, Lygia Clark e Hélio Oiticica entre outros -, deveu-se pelo menos em parte à espécie particular de lógica que colocava em ação, estranha sem dúvida ao rígido construtivismo europeu, e pode ser considerada algo por assim dizer especificamente latino-americano. Sem cair, é claro, na metafísica, postulando um pensamento latino-americano independente, é seguro afirmar que trabalhos como o de Camargo fazem parte de um determinado construtivismo latino-americano cuja teoria ainda por fazer pode ser um produtivo tema de estudo e debate" — Ronaldo Brito (BRITO, Ronaldo. A ordem da loucura e a loucura da ordem. In: CAMARGO, Sérgio de. Sérgio de Camargo. São Paulo: Galeria Arte Global, 1975. p. 1).

"O trabalho de Sérgio de Camargo acrescentou uma variável surpreendente à tradição construtiva moderna em seus desdobramentos brasileiros a partir dos anos 50. Porque uma inesperada e heterodoxa vertente, lírica e solar, brotava desse trabalho, praticamente ao mesmo tempo em que no contexto internacional o informalismo cético da produção européia e a antimetafísica irreverente e 'integrada' da pop art começavam a fustigar o legado da arte moderna. Isto é, quando tudo levava a crer que a linhagem construtiva tinha chegado a seu esgotamento histórico, finalmente reduzida ao tecnicismo banal da op art ou de tantas tendências matemático-geométricas que se vulgarizavam mundialmente, e quando o melhor da arte contemporânea denunciava o encetamento de um lento processo de saturação cultural, a obra de Sérgio repunha a noção de forma no centro de uma especulação essencialmente otimista e experimental" — Sônia Salzstein (SALZSTEIN, Sônia. In: CAMARGO, Sérgio de. Construção. São Paulo: Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 1997. p. 17).

"Em sua extensa série de relevos e esculturas, o artista está sempre voltando ao mesmo paradigma construtivo - um cilindro ou um cubo e as maneiras que podem ser cortados e combinados - e quanto mais ele explora este paradigma, quanto mais lhe articula as possibilidades, quanto mais lhe esvazia o statusde paradigma, de ?lei', mais nos faz perguntar que tipo de estabilidade e finalidade é essa que conferimos a paradigmas. O mais sutil de tudo talvez seja o fato de Camargo não investigar esse paradoxo no âmbito do conceitual e do ideal, mas naquilo que tem a ver com a luz, com as variações dela no mundo cotidiano e sua incalculável complexidade de nuanças" — Guy Brett (BRETT, Guy. Um salto radical. In: ADES, Dawn. Arte na América Latina: a era moderna, 1820-1980. São Paulo: Cosac & Naify, 1997. p. 253-283).

"Sérgio de Camargo criou relevos e esculturas para atrair a luz - o branco como armadilha. A luz era sua matéria-prima, costumava dizer. Mas depois de percorrer a obra, deserto branco, a luz quer descansar. Melhor, deseja a sombra, sem perder de vista o sol. Solombra. E é nesse momento, na sombra, que a obra vibra. Em silêncio. A sombra funciona como corte. Intercepção da luz. O corte é preciso, rápido, rigoroso, mas nunca áspero ou agressivo. Cai sempre em oblíqua. Como a sombra. Contra a plenitude da forma, o corte. Contra a plenitude da luz, a sombra. Uma sensualidade discreta percorre toda a obra do artista" — Frederico Morais (MORAIS, Frederico. Tridimensionalidade na arte brasileira do século XX. In: TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. 2.ed. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 1999. p. 233).

"Basta a originalidade do trabalho de Sérgio de Camargo para demonstrar a heterogeneidade das fontes que alimentaram a formação do repertório construtivo no Brasil. Em seu referencial, existem Fontana, Brancusi e Arp, não a concepção matemática de Bill. Há ainda a tradição clássica do relevo, desde o Partenon até as portas do Batistério de Florença. Contudo, quando, na década de 60, sua obra aparece na galeria Signals de Londres antes de Oiticica e Lygia Clark, sobressai como traço em comum a strong sense of the body and physical movement ('um forte sentido de corpo e de movimento físico'), que o crítico Guy Brett atribui a um mesmo fundo de cultura. Em texto poético o próprio artista empresta conotação carnal à sua relação com a matéria, referida em termos de ?íntimo comércio a cujo hálito confundi o meu?. (...) 

Conclusão: não se enquadra Sérgio de Camargo tão facilmente. Entender seu trabalho como manifestação do formalismo racionalista seria ignorar a sua complexidade. A lógica interna de sua obra escultórica não se prende à fria racionalidade. Trata-se de um corpo sistêmico aberto à imponderabilidade: o que o alimenta e faz viver é, simultaneamente, fator de perturbação e desordem. Sua organicidade corresponde a uma combinatória de elementos truncados dispostos em placa contra a parede ou apoiados sobre o chão; a luz é a matéria com a qual interage. Por muitos anos, os relevos e as colunas são inteiramente brancos. O artista dispõe os fragmentos, mas é a luz que faz palpitar a superfície. Na fase final, vem a vingança dos blocos negros que absorvem, engolem a luz. A todo momento, a percepção visual se confunde com a tátil: nos relevos, a oscilação de claro-escuro suscita lembranças de crostas, de peles escamadas alvejadas pelo sol, enquanto os sólidos em mármore negro parecem macios e quentes ao olhar: evocações que remetem a memória arcaica das sensações".

Maria Alice Milliet

MILLIET, Maria Alice. Tendências construtivas e os limites da linguagem plástica. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO. Arte moderna. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 44-59.

Exposições individuais

1958

Galeria GEA, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria de Arte das Folhas, São Paulo, Brasil

1964

Signals Gallery, Londres, Inglaterra

1965

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria São Luiz, São Paulo, Brasil

1967

Galleria del Naviglio, Milão, Itália

Galeria L'Obelisco, Roma, Itália

Galleria La Polena, Gênova, Itália

1968

Gimpel et Hanover Galerie, Zurique, Suíça

Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra

Galleria Notizie, Turim, Itália

Galeria Buchholz, Munique, Alemanha

1969

Gimpel & Weitzenhoffer, Nova York, EUA

1970

Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra

Galeria Gromholt, Oslo, Noruega

1971

Artestudio, Macerata, Itália

Artestudio, Brescia, Itália

Galeria M. Bochum, Bochum, Alemanha

1972

Estúdio Actual, Caracas, Venezuela

Galeria Collectio, São Paulo, Brasil

Petite Galerie, Rio de Janeiro, Brasil

1974

Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra

Galeria Gromholt, Oslo, Noruega

Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México

1975

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria de Arte Global, São Paulo, Brasil

1977

Gabinete de Artes Gráficas, São Paulo, Brasil

1980

Espaço Arte Brasileira Contemporânea, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria Paulo Klabin, Rio de Janeiro, Brasil

Museu de Arte de São Paulo, Brasil

CAYC, Buenos Aires, Argentina

1981

Galeria Sagittaria, Pordenone, Itália

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

1982

Galeria Bellechasse, Paris, França

Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra

1983

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

1985

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

1987

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil

1988

Galeria 111, Lisboa, Portugal

1990

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

Exposições individuais póstumas

1994

Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro, Brasil

1995

Henie-Onstad Kunstsenter, Oslo, Noruega

Charlottenborg Museum, Copenhagen, Dinamarca

Stedelijjk Museum, Schiedam, Holanda

1996

Museum of Modern Art of Oxford, Oxford, Inglaterra

Galerie Denise René, Paris, França

Maison de l&rsquoAmérique Latine, Paris, França

1997

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

1999

Palácio do Itamaraty, Brasília, Brasil

2003

Projetos, protótipos e pequenos formatos. Centro Cultural Maria Antonia, São Paulo, Brasil

2010

Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil

Exposições Coletivas

1951

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

1952

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

1953

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

1954

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

Salão Paulista de Arte Moderna. São Paulo, Brasil

1955

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

Salão Paulista de Arte Moderna. São Paulo, Brasil

1957

Arte Moderno Brasileño. Buenos Aires, Argentina Montevidéu, Uruguai Santiago, Chile Lima, Peru

4ª Bienal de São Paulo. São Paulo, Brasil

1958

Galeria GEA, Rio de Janeiro, Brasil

1961

Galeria IBEU, Rio de Janeiro, Brasil

Festival de Arte Contemporânea. Porto Alegre, Brasil

1962

L'Art Latino-Américain. Paris, França

Formes et Magie. Paris, França

7 artistes brésiliennes de l'Ecole de Paris. Galerie XXème, Paris, França

La boîte et son contenu. Galerie H. Legendre, Paris, França

Transitions. Galerie Ravenstein, Bruxelas, Bélgica

3ª Bienal de Paris, França

Salon de la Jeune Sculpture, Paris, França

1964

Galerie Margarette Lauter, Mannheim, Alemanha

L'aujourd'hui de demain. Palais Saint Veast, Arras, França

Festival of South American Art. Signals London, Londres, Inglaterra

First pilot exhibition. Signals London, Londres, Inglaterra

Second pilot exhibition. Signals London, Londres, Inglaterra

Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França

Salon Compairaisons. Paris, França

1965

8ª Bienal de São Paulo. São Paulo, Brasil

Galerie Denise René, Paris, França

Artmouvement. Royal Scottish Academy, Edimburgo, Escócia

Spacialkinetic art. Midland, Inglaterra

Group Gallery. Nottingham, Inglaterra

Cornucópia 65. Molton Gallery, Londres, Inglaterra

Mouvemente in art. Tel Aviv Museum, Tel Aviv, Israel

Objectif 65. Galerie de la Librairie Anglaise, Paris, França

Galeria Cavalero, Cannes, França

Signals London, Londres, Inglaterra

White on White. The Cordoba Museum, Lincoln, EUA

Galerie Kerchache, Paris, França

Artmouvement. Art Museum, Glasgow, Escócia

Sonomontage. Hampstead Theatre Club, Londres, Inglaterra

Mouvement. Art Galley, Manchester, Inglaterra

ArtScience 65. University of Liverpool, Liverpool, Inglaterra

White on White. Adilson Gallery of American Art, Andover, EUA

Salon Compairaisons. Paris, França

Salão Esso. Rio de Janeiro, Brasil

1966

33ª Biennale di Venezia. Veneza, Itália

Mouvements. University of Sheffield, Sheffield, Inglaterra

Indications. Indica Gallery, Londres, Inglaterra

Bianco: Bianco. Galeria l'Obelisco, Roma, Itália

The artist at work. Hampstead Arts Center, Londres, Inglaterra

Leeds student art week. Leeds, Inglaterra

International kinetic show. Galerie ad libitum, Antuérpia, Holanda

White structures. Kunsthalle, Berna, Suíça

Galerie Kerchache, Paris, França

Esculturas. Galeria 4 Planetas, São Paulo, Brasil

Exhibition of kinetic art. Herbert Art Gallery, Coventry, Inglaterra

Kinetic art. Ritchie Hendriks Gallery, Dublin, Irlanda

Artistas Brasileños Contemporaneos. Museo de Arte Moderno, Montevidéu, Uruguai Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina

Coletiva Brasileira. Galeria IBEU, Rio de Janeiro, Brasil

4º Resumo de Arte do Jornal do Brasil. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Salon Compairaisons. Paris, França

Salon de Mai. Paris, França

1967

Structures et mouvement. Galerie Denise René, Paris, França

Lumière et mouvement. Musée d'Art Moderne de la ville de Paris, Paris, França

Ouvertures. Galerie Maywald, Paris, França

Galerie Europe, Paris, França

Kinetika, Museum des XX Jahrhunderts. Schweinzergarten, Viena, Áustria

Ipotesi linguistiche intersoggetive. Florença, Bolonha, Lecce, Livorno, Napoli, Sansepolcro, Turim, Itália

Galerie Loo, Genebra, Suíça

Galleria Regis, Liguria, Itália

Formes et lieux. Galerie Maywald, Paris, França

Galerie Accent, Bruxelas, Bélgica

Peintures et sculptures. Centre Comunal de Malakoff, Malakoff, França

Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França

Salon Compairaisons. Paris, França

Salon de Mai. Paris, França

Salon Realités Nouvelles. Paris, França

1968

4ª Documenta. Kassel, Alemanha

Latin American artists. The Delawe Art Center, Wilmington, EUA

Hemis-fair, San Antonio, EUA

Art vivant 1965-1968. Fondation Maeght, Saint-Paul-de-Vence, França

Kunstnernes Hus, Oslo, Noruega

Six Latin American countries. Midland Art Group, Nottingham, Inglaterra

Silence et mouvement. Rijkmuseum Kroller-Muller, Oterloo, Holanda

Galeria Gromholt, Oslo, Noruega

Des formers inventées. Galerie Vercarmer, Paris, França

Kunstamarkt, Colônia, Alemanha

Kunsten Inag, Oslo, Noruega

2001. Gavina, Roma, Itália

Nikust i Tussen ar. Hine-Onstad Kunstsenter, Hovikoddenn, Noruega

Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França

Salon Grands et Jeunes d'Aujourd'hui. Paris, França

1969

Art experimental. Musée d'Art et d'Industrie, Saint-Etienne, França

Hommage an das schweigen. Tiroler Kunstpavillon, Innsbruck, Áustria

L'Oeil écoute. Palais des Papes, Avignon, França

Open air sculptures. Syon Park, Londres, Inglaterra

Fondation Port Bacarès, Roussillon, França

Position. Galerie Denise René, Paris, França

Kunstmarkt 69. Colônia, Alemanha

Galeria Gromholt, Oslo, Noruega

New York State University, New Paltz, EUA

Galeria Buchholz, Munique, Alemanha

Collector's Choice. GrimpelWeitzenhoffer, Nova York, EUA

Depuis Rodin. Musée Municipal, Saint-Germain-en-Laye, França

Bijoux d'art contemporain. Toulouse, França

Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França

Salon Realités Nouvelles. Paris, França

1970

Bienal de Menton. Menton, França

Bienal de Medellín. Medellín, Colômbia

Der Wanderbare Raum. Galeria Buchholz, Munique, Alemanha

Itinéraires blancs. Musée d'Art et d&rsquoIndustrie, Saint Etienne, França

Selection d'oeuvres. Centre Nacional d'Art Contemporain, Paris, França

Vision 24. Instituto Italo-Latinoamericano, Roma, Itália

Festival d'art plastique. Montargis, França

Kunstmarkt. Basileia, Suíça

Kunstmarkt. Colônia, Alemanha

Salon de Mai. Paris, França

Salon Realités Nouvelles. Paris, França

Salon Grands et Jeunes d'Aujourd'hui. Paris, França

1971

Latin America i Skandinavia. Kunstnemes Hus, Oslo, Noruega

Gentolfre Kunstvernner, Charlottelund, Dinamarca

Lunds Konsthall, Lund, Suécia

Konsthalle, Goterborg, Suécia

Dritte Internationale Fruhjahrsmesse, Berlim, Alemanha

Salon de Mai. Paris, França

Salon Realités Nouvelles. Paris, França

1973

Carrara, Itália

Semana latino-americana de Paris-Cefral. Paris, França

50 jovens escultores da Escola de Paris. Sophienholm, Odensse, Noruega

5 artistes d'Amérique Latine. Nanterre, França

Gromholts-Samling. Henie Onstad Kunstsenter, Hovikodden, Noruega

Brasil/50 anos depois. Galeria Collectio, São Paulo, Brasil

Salon de Mai. Paris, França

1974

Basically White. Lucy Milton Gallery, Londres, Inglaterra

intenationale Kleinformat, Ausstelung. Galeria Lydia Megert, Berna, Suíça

Gromholts-Samling. Bergen, Noruega

1975

Arte no Brasil Documento/Debate. Org. Prefeitura de Campinas, Campinas, Brasil

Artistas Latino-Americanos de Hoy. The University of Texas of Austin, University Art Museum, Austin, EUA

Birmingham Museum of Arts, Alabama, EUA

Oeuvres en bois du XXème Siècle. Portland Art Museum, Portland, EUA

10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas. Campinas, Brasil

1976

Sala Brasília (13ª Bienal de São Paulo). São Paulo, Brasil

Creadores latino-americanos contemporâneos. Cidade do México, México

Brasil Documento/Debate. Pinacoteca do Estado, São Paulo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

1977

Gabinete de Artes Gráficas, São Paulo, Brasil

Projeto construtivo brasileiro de arte. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil

Escultura ao ar livre. Sesc Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil

1978

Panorama de Arte Atual Brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

Cuatro artistas brasileños. Fundación Eugenio Mendonza, Caracas, Venezuela

50 anos de Escultura Brasileira no Espaço Urbano. Praça Nossa Senhora da Paz, Rio de Janeiro, Brasil

1979

15ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Festival Cervantino. Cidade do México, México

Escultura brasileira. Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil

Escultores brasileiros. Galeria Aktuel, Rio de Janeiro, Brasil

1980

Homenagem a Mário Pedrosa. Galeria Jean Boghici, Rio de Janeiro, Brasil

Amilcar de Castro, Lygia Clark, Sergio Camargo, Frans Weissmann (exposição inaugural). Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

1981

Arte Latinoamericana Contemporaneo y Japón. Museu Nacional de Arte, Osaka, Japão

1982

41ª Biennale di Venezia. Veneza, Itália

1983

17ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Galeria Aidé Santamarina, Casa de las Américas, Havana, Cuba

1984

5 artistas brasileños. Casa Negret, Bogotá, Colômbia

Um aniversário e 5 grandes artistas. Galeria Aktuel, Rio de Janeiro, Brasil

Madeira matéria de arte. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

1985

Destaques da arte contemporânea brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

Geometric abstraction in Latin American art. CDS Gallery, Nova York, EUA

Galeria Paulo Klabin, São Paulo, Brasil

Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil

Abstracción en el Siglo XX. Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina

Coleção Denison de Arte Contemporânea Brasileira. Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil

Homenagem a Maria Leontina. Petite Galerie, Rio de Janeiro, Brasil

Panorama da Arte Atual Brasileira/Formas tridimensionais. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

8º Salão Nacional de Artes Plásticas (sala especial "Salão Branco e Preto no 3º Salão Nacional, em 1954&rdquo). Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

1986

1ª Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras. Fundação Demócrito Rocha, Fortaleza, Brasil

1987/88

Modernidade: Arte Brasileira do Século XX. Musée d&rsquoArt Moderne de la Ville de Paris, Paris, França Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

1990

Coerência &ndash Transformação. Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

Exposições Coletivas Póstumas

1993

Poética. Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

A Arte Brasileira no Mundo: uma trajetória. Dan Galeria, São Paulo, Brasil

1994

Bienal Brasil Século XX. Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Coleção Unibanco. Casa de Cultura de Poços de Caldas, Poços de Caldas, Brasil

1997

Bienal do Mercosul. Porto Alegre, Brasil

Galeria Brito Cimino (mostra inaugural), São Paulo, Brasil

A Escultura Brasileira de 1920 a 1990: perfil de uma identidade. Centro Cultural do BID, Washington, USA Espaço Cultural do Banco Safra, São Paulo, Brasil

1998

Teoria dos Valores. Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

Arte Construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

2000

Mira Schendel, Sergio CamargoWillys de Castro. Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil

Brasil +500 - Mostra do redescobrimento. Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Heterotopias: Medio siglo sin lugar. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha

2001

Century City: ArtCulture in the Twentieth Century Metropolis. Tate Modern, Londres, Inglaterra

Prêmios

Isenção de Júri, 3º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1954

Prêmio Aquisição, 3º Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo, Brasil, 1954

Isenção de Júri, 5º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1956

Isenção de Júri, 6º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1957

Isenção de Júri, 7º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1958

Isenção de Júri, 9º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1960

Prêmio Internacional de Escultura, 3ª Bienal de Paris, Paris, França, 1963

Prêmio Nacional de Escultura, 8ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil, 1965

Prêmio H. Stern Melhor Exposição de Escultura do Ano, 4º Resumo de Arte JB, Rio de Janeiro, Brasil, 1966

Prêmio Melhor Exposição de Escultura do Ano (individual no Gabinete de Artes Gráficas), Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, Brasil, 1977

Prêmio Melhor Retrospectiva do Ano (individual no Museu de Arte de São Paulo), Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, Brasil, 1980

Museus e coleções públicas

  • Acervo Banco Itaú S.A., São Paulo, Brasil

  • Albright-Knox Art Gallery, Buffalo, Estados Unidos

  • Austin Museum of Art, Austin, Estados Unidos

  • Birmingham Museum of Art, Birmingham, Estados Unidos

  • Casa de las Américas, Havana, Cuba

  • Centre National d'Art Contemporain, Paris, França

  • Contemporary Art Society, Londres, Inglaterra

  • Dallas Museum of Fine Arts, Dallas, Estados Unidos

  • Didrichsen Art Museum, GunnarMarie-Louise Didrichsen Foundation, Helsinque, Finlândia

  • Fondazione Antonio e Carmela Calderara, Vacciago, Itália

  • Fundação José e Paulina Nemirovsky, São Paulo, Brasil

  • Fundación Cisneros, Colección Patricia Phelps de Cisneros, Nova York, Estados Unidos Caracas Venezuela

  • Fundación Museo de Arte Moderno Jesús Soto, Ciudad Bolívar, Venezuela

  • Galleria Nazionale d&rsquoArte Moderna, Roma, Itália

  • Hirshhorn MuseumSculpture Garden, Washington, Estados Unidos

  • Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil

  • Jack S. Blanton Museum of Art, University of Texas at Austin, Austin, Estados Unidos

  • Kunstmuseum Bern, Collection Victor Loeb, Berna, Suíça

  • Lehmbruck Museum, Duisburg, Alemanha

  • Los Angeles County Museum of Art, Los Angeles, Estados Unidos

  • Musée d'Art moderne de la Ville de Paris, Paris, França

  • Musée des Sables, Port-Barcarès, França

  • Musée national d'art moderne &ndash Centre Pompidou, Paris, França

  • Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Fondación Costantini, Buenos Aires, Argentina

  • Museo de Arte Moderno de Medellín, Parque de las Esculturas del Cerro Nutibara, Medellín, Colômbia

  • Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México

  • Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela

  • Museo de la Solidariedad Salvador Allende, Santiago, Chile

  • Museo Tamayo, Cidade do México, México

  • Museu de Arte Brasileira, Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo, Brasil

  • Museu de Arte Contemporânea de Niterói/Coleção João Sattamini, Niterói, Brasil

  • Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

  • Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

  • Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro, Brasil

  • Museum of Fine Arts, Houston/Coleção Adolpho Leirner, Houston, Estados Unidos

  • Museum of Modern Art, Nova York, Estados Unidos

  • Nasjonalmuseet, Oslo, Noruega

  • Oklahoma Museum, Oklahoma, Estados Unidos

  • Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil

  • Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil

  • Rijksmuseum Kröller-Müller, Otterlo, Holanda

  • Tate Gallery, Londres, Inglaterra

  • Ulster Museum, Belfast, Irlanda

Obras em Espaços Públicos

  • Cemitério de Oslo, Noruega

  • Centro Empresarial Itaú, São Paulo, Brasil

  • Collège d´Enseignement Technique, Equeurdreville, França

  • Faculté de Medicine, Bordeaux, França

  • Fylkeshuset, Trondheim, Noruega

  • Ministério das Relações Exteriores, Brasília, Brasil

  • Musée des Sables, Port-Barcarès, França

  • Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela

  • Parque da Catacumba, Rio de Janeiro, Brasil

  • Parque de las Esculturas del Cerro Nutibara, Medellín, Colômbia

  • Praça da Sé, São Paulo, Brasil

Fonte: SÉRGIO Camargo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Acesso em: 14 de agosto de 2024. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Crédito fotográfico: Wikipédia. Consultado pela última vez em 14 de agosto de 2024.

Sergio Camargo (Rio de Janeiro, Brasil, 8 de abril de 1930 — Rio de Janeiro, Brasil, 31 de maio de 1990) foi um escultor e artista plástico brasileiro. Conhecido por suas obras em relevo e esculturas abstratas que exploravam de maneira inovadora a interação entre luz e sombra, Camargo formou-se inicialmente na Academia Altamira em Buenos Aires, sob a orientação de Emilio Pettoruti e Lucio Fontana, posteriormente estudou filosofia na Sorbonne, em Paris, onde foi influenciado por figuras como Constantin Brancusi e Jean Arp. Ao longo de sua carreira, Camargo se destacou por sua abordagem construtivista, criando superfícies monocromáticas compostas por cilindros e paralelepípedos que, ao serem iluminados, revelavam composições dinâmicas e mutáveis. Seu trabalho ganhou reconhecimento internacional na década de 1960, com destaque para sua participação na Bienal de Veneza em 1966 e na Documenta de Kassel em 1968. Além disso, ele colaborou em projetos importantes no Brasil, como o painel estrutural do Palácio do Itamaraty em Brasília, projetado por Oscar Niemeyer. Camargo manteve uma carreira prolífica até sua morte, com suas obras sendo exibidas em museus e coleções ao redor do mundo, incluindo o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e a Tate Modern em Londres.

Sergio Camargo

Sergio Camargo (Rio de Janeiro, Brasil, 8 de abril de 1930 — Rio de Janeiro, Brasil, 31 de maio de 1990) foi um escultor e artista plástico brasileiro. Conhecido por suas obras em relevo e esculturas abstratas que exploravam de maneira inovadora a interação entre luz e sombra, Camargo formou-se inicialmente na Academia Altamira em Buenos Aires, sob a orientação de Emilio Pettoruti e Lucio Fontana, posteriormente estudou filosofia na Sorbonne, em Paris, onde foi influenciado por figuras como Constantin Brancusi e Jean Arp. Ao longo de sua carreira, Camargo se destacou por sua abordagem construtivista, criando superfícies monocromáticas compostas por cilindros e paralelepípedos que, ao serem iluminados, revelavam composições dinâmicas e mutáveis. Seu trabalho ganhou reconhecimento internacional na década de 1960, com destaque para sua participação na Bienal de Veneza em 1966 e na Documenta de Kassel em 1968. Além disso, ele colaborou em projetos importantes no Brasil, como o painel estrutural do Palácio do Itamaraty em Brasília, projetado por Oscar Niemeyer. Camargo manteve uma carreira prolífica até sua morte, com suas obras sendo exibidas em museus e coleções ao redor do mundo, incluindo o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e a Tate Modern em Londres.

Videos

Sergio Camargo: 90 anos | 2020

O ateliê – Sergio Camargo: Luz e Matéria | 2015

Sergio Camargo: Liber Albus | 2015

Making of da exposição de Sergio Camargo | 2016

Exposição reúne mais de 100 obras de Sérgio Camargo | 2016

Cauê Alves sobre "Luz e Matéria" de Sergio Camargo | 2015

Raquel Arnaud sobre "Luz e Matéria" - parte 1 | 2015

Raquel Arnaud sobre "Luz e Matéria" - parte 2 | 2015

Paulo Sergio Duarte sobre "Luz e Matéria" | 2015

Curadores "Sergio Camargo: Luz e Matéria"| 2015

Sergio Camargo | Arremate Arte

Sergio Camargo (Rio de Janeiro, 8 de abril de 1930 – 1990) foi um escultor e artista plástico brasileiro de renome internacional, reconhecido por sua abordagem única na exploração dos limites da forma e da luz em suas obras. Nascido em uma família tradicional carioca, Camargo iniciou sua formação artística na Academia Altamira, em Buenos Aires, onde estudou com artistas como Emilio Pettoruti e Lucio Fontana. Posteriormente, mudou-se para Paris, onde cursou filosofia na Sorbonne e se aproximou de figuras influentes como Constantin Brancusi e Georges Vantongerloo, que impactaram significativamente sua produção artística.

Ao longo de sua carreira, Camargo se destacou por sua habilidade em manipular formas geométricas simples, como cilindros e cubos, para criar composições que exploravam as interações entre luz e sombra, ordem e caos. Suas obras, muitas vezes feitas em mármore de Carrara ou madeira pintada de branco, são caracterizadas pela precisão geométrica e pela habilidade de captar a luz de maneira a criar um jogo dinâmico de sombras, conferindo vitalidade e movimento às peças. Entre seus trabalhos mais emblemáticos estão as séries de relevos brancos e suas esculturas monumentais, como o painel estrutural do Palácio do Itamaraty em Brasília.

Camargo alcançou reconhecimento internacional a partir dos anos 1960, quando suas obras foram exibidas em importantes exposições, como a Bienal de Veneza de 1966 e a Documenta de Kassel em 1968. Além disso, ele colaborou com artistas de destaque e teve suas obras adquiridas por museus de renome, incluindo o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e a Tate Modern em Londres. Após retornar definitivamente ao Brasil em 1974, Camargo continuou a produzir e a influenciar o cenário artístico nacional até sua morte em 1990, deixando um legado indelével na história da escultura contemporânea.

Exposição "Sergio Camargo: Luz e Matéria"

A exposição "Sergio Camargo: Luz e Matéria," realizada no Itaú Cultural em São Paulo, ofereceu uma visão abrangente da obra do escultor, destacando a inovação e a profundidade de seu trabalho ao longo das décadas. A mostra apresentou mais de 100 obras, incluindo relevos e esculturas em mármore e madeira, além de documentos pessoais e um documentário produzido por sua filha, Maria Camargo.

A exposição foi dividida em várias seções que exploravam diferentes aspectos da produção artística de Camargo. Uma das áreas focava em suas famosas esculturas em mármore de Carrara, conhecidas por suas formas geométricas simples e ao mesmo tempo complexas, que capturam e manipulam a luz de maneiras surpreendentes. Estas obras são caracterizadas por um jogo entre ordem e caos, onde cilindros e paralelepípedos são dispostos em composições que desafiam a percepção do espectador.

Além das esculturas, a exposição incluiu cartas pessoais e fotografias que ofereciam uma visão íntima do processo criativo do artista, revelando suas reflexões sobre a arte e a vida. O documentário "Se Meu Pai Fosse de Pedra," dirigido por Maria Camargo, forneceu um olhar pessoal sobre a trajetória de Sergio Camargo, complementando a experiência dos visitantes com narrativas que conectavam a obra do artista a suas experiências pessoais e familiares.

A recriação do ateliê de Camargo em Jacarepaguá foi outro destaque da exposição, permitindo que os visitantes visualizassem o ambiente em que ele criava suas peças e compreendessem melhor sua abordagem ao material e ao espaço. Esse espaço recriado foi importante para contextualizar a natureza experimental e empírica de sua arte, que, apesar de rigorosamente estruturada, sempre manteve um espaço para o imprevisto e a descoberta.

A curadoria da exposição, conduzida por Paulo Sergio Duarte e Cauê Alves, enfatizou a relevância de Camargo dentro do movimento construtivista e sua contribuição para a escultura moderna, não apenas no Brasil, mas internacionalmente. A exposição foi um grande sucesso, celebrando a carreira de um dos mais importantes escultores brasileiros do século XX e reafirmando seu impacto duradouro no cenário artístico global​.

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Sergio Camargo | Wikipédia

Sergio Camargo (Rio de Janeiro, 8 de Abril de 1930 – 1990), foi um escultor e artista plástico brasileiro de renome internacional. Estudou na Academia Altamira em Buenos Aires com Emilio Pettoruti e Lucio Fontana. Sergio também estudou filosofia em Sorbonne em Paris. Em viagens pela Europa em 1948, teve contato com artista como Brancusi, Arp, Henri Laurens e Georges Vantangerloo.

Biografia

Sergio iniciou seus trabalhos com esculturas com peças remanescentes de Picasso e H. Laurens. Retornou ao Brasil em 1950, onde contribuiu para o movimento Constructivistas. Em 1953, novamente retornou para a Europa e para China em 1954. Entre 1961 e 1974 Sergio se estabeleceu em Paris, tornou-se en 1963 membro da Groupe de Recherche d'Art Visuel. Durante esse período, em seus trabalhos ele concentrou-se principalmente na estruturação de superfícies brancas monocromáticas em "Volumes poliédricos de leituras mutáveis" usando formas paralelepípedas e outras peças com relevos de madeira cilíndricos, em ambos os casos propondo o jogo de luzes e sombras trazendo ao público as idéias de ordem e caos, plenitude e vazio. Em 1963 também recebeu o Prêmio Internacional de Escultura da Bienal de Paris. Depois desse período (em 1967), retornou ao Brasil, onde contribuiu com Oscar Niemeyer nas fundações do prédio de Relações Exteriores em Brasilia. Durante os anos de 1969, Sérgio exibiu suas artes em numerosas exposições como Venice Biennale em 1966. Sergio faleceu no Rio de Janeiro em 1990. A galeria Tate Gallery em Londres possui obras de Sergio em permanente exposição.

Em sua homenagem, foi batizado uma logradouro com o seu nome, Rua Escultor Sergio de Camargo, na Barra da Tijuca, cujo entorno possui outros ruas com nomes de artistas plásticos brasileiros do mesmo período (Alfredo Ceschiatti, Franz Weissman, Mário Agostinelli etc.).

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 14 de agosto de 2024.

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Sergio Camargo | Itaú Cultural

Sérgio Camargo (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1930 - idem, 1990). Escultor. Considerado um dos mais originais artistas brasileiros ligados à vertente construtiva, destaca-se por explorar os limites da forma ao realizar cortes audaciosos nos materiais, em um procedimento por ele denominado “geometria empírica”.

Embora tenha contato com trabalhos da vertente construtiva desde o início da carreira, Sérgio Camargo desenvolve uma obra independente e pessoal, sem filiar-se a qualquer grupo ou movimento. Durante dois anos (1946-1948), estudou na Academia Altamira, em Buenos Aires, onde é orientado pelos artistas argentinos Emilio Pettoruti (1892-1971) e Lucio Fontana (1899-1968). Lá, interessa-se pelo construtivismo da Argentina. Parte para Paris em 1948, onde estuda a obra do escultor romeno Constantin Brancusi (1876-1957) e faz um curso de filosofia na Sorbonne. Nesse período, familiariza-se com as esculturas de Georges Vantongerloo (1886-1965) e Henri Laurens (1885-1954).

De volta ao Brasil, produz em 1954 suas primeiras esculturas figurativas de bronze, nas quais já se evidenciam a preocupação com o volume das obras e a potência dos cortes que ordenam as massas, qualidades fundamentais de seus trabalhos posteriores. Novamente em Paris (1961), frequenta o curso de sociologia da arte ministrado por Pierre Francastel (1905-1970), na École Pratique des Hautes Études, e faz experimentações com gesso, areia e tecido, criando estruturas informes e irregulares.

A partir de 1963, produz a série Relevos, da qual se ocupa proficuamente por cerca de dez anos. A operação será quase sempre a mesma: dispor cilindros brancos de madeira de diversos tamanhos, cortados em ângulos variados, sobre uma superfície plana também branca e de madeira. O desafio está em criar composições nas quais a forma geométrica original ⎼ cilindros ou paralelepípedos ⎼ é sistematicamente rompida e rearticulada para estabelecer um novo arranjo, não reversível ao ponto de partida. Nesse instante, a diferença entre o método de Camargo e o procedimento do construtivismo histórico torna-se evidente. Mesmo incorporando a coerência da atitude sistemática e a exatidão geométrica, seu trabalho se abre para o imprevisto; abarca, na interpretação do crítico Ronaldo Brito (1949), a ordem e a loucura da ordem. Os relevos são acolhidos na Europa, e Camargo desenvolve uma carreira internacional bem-sucedida.

Em meados dos anos 1960, o artista começa a experimentar o mármore de carrara em algumas peças. Realiza diversas obras para espaços públicos, entre elas: o muro estrutural do Palácio do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; o Tríptico do Banco do Brasil de Nova York; a coluna Homenagem a Brancusi, para a Faculdade de Medicina de Bourdeaux, França; uma escultura na Praça da Sé, em São Paulo; e um monumento para o Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro.

Somente nos anos 1970 passa a utilizar quase exclusivamente o mármore em trabalhos decididamente escultóricos, numa passagem natural dos relevos conhecidos como "trombas" às peças de chão. Por um lado, tal material, com fortes raízes na tradição escultórica, acentua o caráter de permanência e estabilidade dos trabalhos. Por outro, a superfície lisa e uniforme do mármore polido reage de modo mais efetivo aos efeitos da luz, intensificando o aspecto dinâmico e transitório do conjunto.

Camargo retorna definitivamente ao Rio de Janeiro em 1974, mas mantém até o fim da vida um ateliê em Massa Carrara, Itália. Com peças alongadas em pedra negro-belga, produzidas nos anos 1980, o artista experimenta de modo radical os limites da forma ao realizar cortes cada vez mais agudos, ameaçando a integridade física da matéria. Alcança o ponto extremo de convivência possível entre a ordem e sua dissolução. Segundo os críticos, esses trabalhos acrescentariam certa conotação dramática ao singular construtivismo de Sérgio Camargo.

A possibilidade de combinar, de modo coerente e conciso, um número restrito de volumes geométricos (cilindros, cubos, retângulos), sem prestar contas a uma racionalidade didática, confere ao método de Camargo um caráter experimental permanente ao longo de sua obra. Tal experimentalismo, guardadas as devidas diferenças, coloca-o ao lado de artistas como Lygia Clark (1920-1988), Mira Schendel (1919-1988) e Hélio Oiticica (1937-1980). Mesmo orientada pelo princípio construtivo da coerência e da lucidez integrais, a obra de Camargo não abandona o páthos de aventura característico da lírica moderna, como também observa Ronaldo Brito.

Num período em que se acredita no esgotamento da inovação e no qual se defende a superação do legado moderno, Sérgio Camargo inaugura uma trajetória em que a relação conflituosa, mas sempre atenta, com uma tradição preexistente gera uma produção inovadora e singular.

Críticas

"Vê-los (os trabalhos de Sérgio de Camargo) como algum tipo de informalismo me parece um equívoco puro e simples, resultado sem dúvida de uma leitura grosseira e exclusivamente ótica. Mas para pensá-los como trabalho construtivo, baseado num sistema concreto de relações que seria por assim dizer sua própria essência - convém notar que essas esculturas não têm propriamente formas mas sim elementos combinados -, é necessário ir além de um certo racionalismo formalista tradicionalmente ligado ao projeto construtivista da Europa ocidental. A importância do trabalho de arte como o de Sérgio de Camargo para o nosso ambiente cultural pode ser localizada sobretudo em dois pontos. Primeiro, pela lógica cerrada de seu processo de produção, vinculando a arte a uma idéia de seqüência de investigação intelectual, ele atua de modo a transformar toda uma política vigente de olhar arte. (...) O segundo ponto talvez seja mais difícil demonstrar: trata-se da vinculação do trabalho de Sérgio de Camargo à problemática de uma arte latino-americana. Porque o seu construtivismo só não é racionalista como muito possivelmente também não é europeu. A descoberta de sua obra na Europa, na década de 60 - concomitantemente à descoberta do trabalho de Soto, Lygia Clark e Hélio Oiticica entre outros -, deveu-se pelo menos em parte à espécie particular de lógica que colocava em ação, estranha sem dúvida ao rígido construtivismo europeu, e pode ser considerada algo por assim dizer especificamente latino-americano. Sem cair, é claro, na metafísica, postulando um pensamento latino-americano independente, é seguro afirmar que trabalhos como o de Camargo fazem parte de um determinado construtivismo latino-americano cuja teoria ainda por fazer pode ser um produtivo tema de estudo e debate" — Ronaldo Brito (BRITO, Ronaldo. A ordem da loucura e a loucura da ordem. In: CAMARGO, Sérgio de. Sérgio de Camargo. São Paulo: Galeria Arte Global, 1975. p. 1).

"O trabalho de Sérgio de Camargo acrescentou uma variável surpreendente à tradição construtiva moderna em seus desdobramentos brasileiros a partir dos anos 50. Porque uma inesperada e heterodoxa vertente, lírica e solar, brotava desse trabalho, praticamente ao mesmo tempo em que no contexto internacional o informalismo cético da produção européia e a antimetafísica irreverente e 'integrada' da pop art começavam a fustigar o legado da arte moderna. Isto é, quando tudo levava a crer que a linhagem construtiva tinha chegado a seu esgotamento histórico, finalmente reduzida ao tecnicismo banal da op art ou de tantas tendências matemático-geométricas que se vulgarizavam mundialmente, e quando o melhor da arte contemporânea denunciava o encetamento de um lento processo de saturação cultural, a obra de Sérgio repunha a noção de forma no centro de uma especulação essencialmente otimista e experimental" — Sônia Salzstein (SALZSTEIN, Sônia. In: CAMARGO, Sérgio de. Construção. São Paulo: Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 1997. p. 17).

"Em sua extensa série de relevos e esculturas, o artista está sempre voltando ao mesmo paradigma construtivo - um cilindro ou um cubo e as maneiras que podem ser cortados e combinados - e quanto mais ele explora este paradigma, quanto mais lhe articula as possibilidades, quanto mais lhe esvazia o statusde paradigma, de ?lei', mais nos faz perguntar que tipo de estabilidade e finalidade é essa que conferimos a paradigmas. O mais sutil de tudo talvez seja o fato de Camargo não investigar esse paradoxo no âmbito do conceitual e do ideal, mas naquilo que tem a ver com a luz, com as variações dela no mundo cotidiano e sua incalculável complexidade de nuanças" — Guy Brett (BRETT, Guy. Um salto radical. In: ADES, Dawn. Arte na América Latina: a era moderna, 1820-1980. São Paulo: Cosac & Naify, 1997. p. 253-283).

"Sérgio de Camargo criou relevos e esculturas para atrair a luz - o branco como armadilha. A luz era sua matéria-prima, costumava dizer. Mas depois de percorrer a obra, deserto branco, a luz quer descansar. Melhor, deseja a sombra, sem perder de vista o sol. Solombra. E é nesse momento, na sombra, que a obra vibra. Em silêncio. A sombra funciona como corte. Intercepção da luz. O corte é preciso, rápido, rigoroso, mas nunca áspero ou agressivo. Cai sempre em oblíqua. Como a sombra. Contra a plenitude da forma, o corte. Contra a plenitude da luz, a sombra. Uma sensualidade discreta percorre toda a obra do artista" — Frederico Morais (MORAIS, Frederico. Tridimensionalidade na arte brasileira do século XX. In: TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. 2.ed. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 1999. p. 233).

"Basta a originalidade do trabalho de Sérgio de Camargo para demonstrar a heterogeneidade das fontes que alimentaram a formação do repertório construtivo no Brasil. Em seu referencial, existem Fontana, Brancusi e Arp, não a concepção matemática de Bill. Há ainda a tradição clássica do relevo, desde o Partenon até as portas do Batistério de Florença. Contudo, quando, na década de 60, sua obra aparece na galeria Signals de Londres antes de Oiticica e Lygia Clark, sobressai como traço em comum a strong sense of the body and physical movement ('um forte sentido de corpo e de movimento físico'), que o crítico Guy Brett atribui a um mesmo fundo de cultura. Em texto poético o próprio artista empresta conotação carnal à sua relação com a matéria, referida em termos de ?íntimo comércio a cujo hálito confundi o meu?. (...) 

Conclusão: não se enquadra Sérgio de Camargo tão facilmente. Entender seu trabalho como manifestação do formalismo racionalista seria ignorar a sua complexidade. A lógica interna de sua obra escultórica não se prende à fria racionalidade. Trata-se de um corpo sistêmico aberto à imponderabilidade: o que o alimenta e faz viver é, simultaneamente, fator de perturbação e desordem. Sua organicidade corresponde a uma combinatória de elementos truncados dispostos em placa contra a parede ou apoiados sobre o chão; a luz é a matéria com a qual interage. Por muitos anos, os relevos e as colunas são inteiramente brancos. O artista dispõe os fragmentos, mas é a luz que faz palpitar a superfície. Na fase final, vem a vingança dos blocos negros que absorvem, engolem a luz. A todo momento, a percepção visual se confunde com a tátil: nos relevos, a oscilação de claro-escuro suscita lembranças de crostas, de peles escamadas alvejadas pelo sol, enquanto os sólidos em mármore negro parecem macios e quentes ao olhar: evocações que remetem a memória arcaica das sensações".

Maria Alice Milliet

MILLIET, Maria Alice. Tendências construtivas e os limites da linguagem plástica. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO. Arte moderna. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 44-59.

Exposições individuais

1958

Galeria GEA, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria de Arte das Folhas, São Paulo, Brasil

1964

Signals Gallery, Londres, Inglaterra

1965

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria São Luiz, São Paulo, Brasil

1967

Galleria del Naviglio, Milão, Itália

Galeria L'Obelisco, Roma, Itália

Galleria La Polena, Gênova, Itália

1968

Gimpel et Hanover Galerie, Zurique, Suíça

Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra

Galleria Notizie, Turim, Itália

Galeria Buchholz, Munique, Alemanha

1969

Gimpel & Weitzenhoffer, Nova York, EUA

1970

Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra

Galeria Gromholt, Oslo, Noruega

1971

Artestudio, Macerata, Itália

Artestudio, Brescia, Itália

Galeria M. Bochum, Bochum, Alemanha

1972

Estúdio Actual, Caracas, Venezuela

Galeria Collectio, São Paulo, Brasil

Petite Galerie, Rio de Janeiro, Brasil

1974

Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra

Galeria Gromholt, Oslo, Noruega

Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México

1975

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria de Arte Global, São Paulo, Brasil

1977

Gabinete de Artes Gráficas, São Paulo, Brasil

1980

Espaço Arte Brasileira Contemporânea, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria Paulo Klabin, Rio de Janeiro, Brasil

Museu de Arte de São Paulo, Brasil

CAYC, Buenos Aires, Argentina

1981

Galeria Sagittaria, Pordenone, Itália

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

1982

Galeria Bellechasse, Paris, França

Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra

1983

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

1985

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

1987

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil

1988

Galeria 111, Lisboa, Portugal

1990

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

Exposições individuais póstumas

1994

Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro, Brasil

1995

Henie-Onstad Kunstsenter, Oslo, Noruega

Charlottenborg Museum, Copenhagen, Dinamarca

Stedelijjk Museum, Schiedam, Holanda

1996

Museum of Modern Art of Oxford, Oxford, Inglaterra

Galerie Denise René, Paris, França

Maison de l&rsquoAmérique Latine, Paris, França

1997

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

1999

Palácio do Itamaraty, Brasília, Brasil

2003

Projetos, protótipos e pequenos formatos. Centro Cultural Maria Antonia, São Paulo, Brasil

2010

Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil

Exposições Coletivas

1951

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

1952

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

1953

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

1954

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

Salão Paulista de Arte Moderna. São Paulo, Brasil

1955

Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil

Salão Paulista de Arte Moderna. São Paulo, Brasil

1957

Arte Moderno Brasileño. Buenos Aires, Argentina Montevidéu, Uruguai Santiago, Chile Lima, Peru

4ª Bienal de São Paulo. São Paulo, Brasil

1958

Galeria GEA, Rio de Janeiro, Brasil

1961

Galeria IBEU, Rio de Janeiro, Brasil

Festival de Arte Contemporânea. Porto Alegre, Brasil

1962

L'Art Latino-Américain. Paris, França

Formes et Magie. Paris, França

7 artistes brésiliennes de l'Ecole de Paris. Galerie XXème, Paris, França

La boîte et son contenu. Galerie H. Legendre, Paris, França

Transitions. Galerie Ravenstein, Bruxelas, Bélgica

3ª Bienal de Paris, França

Salon de la Jeune Sculpture, Paris, França

1964

Galerie Margarette Lauter, Mannheim, Alemanha

L'aujourd'hui de demain. Palais Saint Veast, Arras, França

Festival of South American Art. Signals London, Londres, Inglaterra

First pilot exhibition. Signals London, Londres, Inglaterra

Second pilot exhibition. Signals London, Londres, Inglaterra

Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França

Salon Compairaisons. Paris, França

1965

8ª Bienal de São Paulo. São Paulo, Brasil

Galerie Denise René, Paris, França

Artmouvement. Royal Scottish Academy, Edimburgo, Escócia

Spacialkinetic art. Midland, Inglaterra

Group Gallery. Nottingham, Inglaterra

Cornucópia 65. Molton Gallery, Londres, Inglaterra

Mouvemente in art. Tel Aviv Museum, Tel Aviv, Israel

Objectif 65. Galerie de la Librairie Anglaise, Paris, França

Galeria Cavalero, Cannes, França

Signals London, Londres, Inglaterra

White on White. The Cordoba Museum, Lincoln, EUA

Galerie Kerchache, Paris, França

Artmouvement. Art Museum, Glasgow, Escócia

Sonomontage. Hampstead Theatre Club, Londres, Inglaterra

Mouvement. Art Galley, Manchester, Inglaterra

ArtScience 65. University of Liverpool, Liverpool, Inglaterra

White on White. Adilson Gallery of American Art, Andover, EUA

Salon Compairaisons. Paris, França

Salão Esso. Rio de Janeiro, Brasil

1966

33ª Biennale di Venezia. Veneza, Itália

Mouvements. University of Sheffield, Sheffield, Inglaterra

Indications. Indica Gallery, Londres, Inglaterra

Bianco: Bianco. Galeria l'Obelisco, Roma, Itália

The artist at work. Hampstead Arts Center, Londres, Inglaterra

Leeds student art week. Leeds, Inglaterra

International kinetic show. Galerie ad libitum, Antuérpia, Holanda

White structures. Kunsthalle, Berna, Suíça

Galerie Kerchache, Paris, França

Esculturas. Galeria 4 Planetas, São Paulo, Brasil

Exhibition of kinetic art. Herbert Art Gallery, Coventry, Inglaterra

Kinetic art. Ritchie Hendriks Gallery, Dublin, Irlanda

Artistas Brasileños Contemporaneos. Museo de Arte Moderno, Montevidéu, Uruguai Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina

Coletiva Brasileira. Galeria IBEU, Rio de Janeiro, Brasil

4º Resumo de Arte do Jornal do Brasil. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Salon Compairaisons. Paris, França

Salon de Mai. Paris, França

1967

Structures et mouvement. Galerie Denise René, Paris, França

Lumière et mouvement. Musée d'Art Moderne de la ville de Paris, Paris, França

Ouvertures. Galerie Maywald, Paris, França

Galerie Europe, Paris, França

Kinetika, Museum des XX Jahrhunderts. Schweinzergarten, Viena, Áustria

Ipotesi linguistiche intersoggetive. Florença, Bolonha, Lecce, Livorno, Napoli, Sansepolcro, Turim, Itália

Galerie Loo, Genebra, Suíça

Galleria Regis, Liguria, Itália

Formes et lieux. Galerie Maywald, Paris, França

Galerie Accent, Bruxelas, Bélgica

Peintures et sculptures. Centre Comunal de Malakoff, Malakoff, França

Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França

Salon Compairaisons. Paris, França

Salon de Mai. Paris, França

Salon Realités Nouvelles. Paris, França

1968

4ª Documenta. Kassel, Alemanha

Latin American artists. The Delawe Art Center, Wilmington, EUA

Hemis-fair, San Antonio, EUA

Art vivant 1965-1968. Fondation Maeght, Saint-Paul-de-Vence, França

Kunstnernes Hus, Oslo, Noruega

Six Latin American countries. Midland Art Group, Nottingham, Inglaterra

Silence et mouvement. Rijkmuseum Kroller-Muller, Oterloo, Holanda

Galeria Gromholt, Oslo, Noruega

Des formers inventées. Galerie Vercarmer, Paris, França

Kunstamarkt, Colônia, Alemanha

Kunsten Inag, Oslo, Noruega

2001. Gavina, Roma, Itália

Nikust i Tussen ar. Hine-Onstad Kunstsenter, Hovikoddenn, Noruega

Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França

Salon Grands et Jeunes d'Aujourd'hui. Paris, França

1969

Art experimental. Musée d'Art et d'Industrie, Saint-Etienne, França

Hommage an das schweigen. Tiroler Kunstpavillon, Innsbruck, Áustria

L'Oeil écoute. Palais des Papes, Avignon, França

Open air sculptures. Syon Park, Londres, Inglaterra

Fondation Port Bacarès, Roussillon, França

Position. Galerie Denise René, Paris, França

Kunstmarkt 69. Colônia, Alemanha

Galeria Gromholt, Oslo, Noruega

New York State University, New Paltz, EUA

Galeria Buchholz, Munique, Alemanha

Collector's Choice. GrimpelWeitzenhoffer, Nova York, EUA

Depuis Rodin. Musée Municipal, Saint-Germain-en-Laye, França

Bijoux d'art contemporain. Toulouse, França

Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França

Salon Realités Nouvelles. Paris, França

1970

Bienal de Menton. Menton, França

Bienal de Medellín. Medellín, Colômbia

Der Wanderbare Raum. Galeria Buchholz, Munique, Alemanha

Itinéraires blancs. Musée d'Art et d&rsquoIndustrie, Saint Etienne, França

Selection d'oeuvres. Centre Nacional d'Art Contemporain, Paris, França

Vision 24. Instituto Italo-Latinoamericano, Roma, Itália

Festival d'art plastique. Montargis, França

Kunstmarkt. Basileia, Suíça

Kunstmarkt. Colônia, Alemanha

Salon de Mai. Paris, França

Salon Realités Nouvelles. Paris, França

Salon Grands et Jeunes d'Aujourd'hui. Paris, França

1971

Latin America i Skandinavia. Kunstnemes Hus, Oslo, Noruega

Gentolfre Kunstvernner, Charlottelund, Dinamarca

Lunds Konsthall, Lund, Suécia

Konsthalle, Goterborg, Suécia

Dritte Internationale Fruhjahrsmesse, Berlim, Alemanha

Salon de Mai. Paris, França

Salon Realités Nouvelles. Paris, França

1973

Carrara, Itália

Semana latino-americana de Paris-Cefral. Paris, França

50 jovens escultores da Escola de Paris. Sophienholm, Odensse, Noruega

5 artistes d'Amérique Latine. Nanterre, França

Gromholts-Samling. Henie Onstad Kunstsenter, Hovikodden, Noruega

Brasil/50 anos depois. Galeria Collectio, São Paulo, Brasil

Salon de Mai. Paris, França

1974

Basically White. Lucy Milton Gallery, Londres, Inglaterra

intenationale Kleinformat, Ausstelung. Galeria Lydia Megert, Berna, Suíça

Gromholts-Samling. Bergen, Noruega

1975

Arte no Brasil Documento/Debate. Org. Prefeitura de Campinas, Campinas, Brasil

Artistas Latino-Americanos de Hoy. The University of Texas of Austin, University Art Museum, Austin, EUA

Birmingham Museum of Arts, Alabama, EUA

Oeuvres en bois du XXème Siècle. Portland Art Museum, Portland, EUA

10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas. Campinas, Brasil

1976

Sala Brasília (13ª Bienal de São Paulo). São Paulo, Brasil

Creadores latino-americanos contemporâneos. Cidade do México, México

Brasil Documento/Debate. Pinacoteca do Estado, São Paulo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

1977

Gabinete de Artes Gráficas, São Paulo, Brasil

Projeto construtivo brasileiro de arte. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil

Escultura ao ar livre. Sesc Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil

1978

Panorama de Arte Atual Brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

Cuatro artistas brasileños. Fundación Eugenio Mendonza, Caracas, Venezuela

50 anos de Escultura Brasileira no Espaço Urbano. Praça Nossa Senhora da Paz, Rio de Janeiro, Brasil

1979

15ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Festival Cervantino. Cidade do México, México

Escultura brasileira. Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil

Escultores brasileiros. Galeria Aktuel, Rio de Janeiro, Brasil

1980

Homenagem a Mário Pedrosa. Galeria Jean Boghici, Rio de Janeiro, Brasil

Amilcar de Castro, Lygia Clark, Sergio Camargo, Frans Weissmann (exposição inaugural). Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

1981

Arte Latinoamericana Contemporaneo y Japón. Museu Nacional de Arte, Osaka, Japão

1982

41ª Biennale di Venezia. Veneza, Itália

1983

17ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Galeria Aidé Santamarina, Casa de las Américas, Havana, Cuba

1984

5 artistas brasileños. Casa Negret, Bogotá, Colômbia

Um aniversário e 5 grandes artistas. Galeria Aktuel, Rio de Janeiro, Brasil

Madeira matéria de arte. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

1985

Destaques da arte contemporânea brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

Geometric abstraction in Latin American art. CDS Gallery, Nova York, EUA

Galeria Paulo Klabin, São Paulo, Brasil

Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil

Abstracción en el Siglo XX. Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina

Coleção Denison de Arte Contemporânea Brasileira. Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil

Homenagem a Maria Leontina. Petite Galerie, Rio de Janeiro, Brasil

Panorama da Arte Atual Brasileira/Formas tridimensionais. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

8º Salão Nacional de Artes Plásticas (sala especial "Salão Branco e Preto no 3º Salão Nacional, em 1954&rdquo). Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

1986

1ª Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras. Fundação Demócrito Rocha, Fortaleza, Brasil

1987/88

Modernidade: Arte Brasileira do Século XX. Musée d&rsquoArt Moderne de la Ville de Paris, Paris, França Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

1990

Coerência &ndash Transformação. Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

Exposições Coletivas Póstumas

1993

Poética. Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil

A Arte Brasileira no Mundo: uma trajetória. Dan Galeria, São Paulo, Brasil

1994

Bienal Brasil Século XX. Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Coleção Unibanco. Casa de Cultura de Poços de Caldas, Poços de Caldas, Brasil

1997

Bienal do Mercosul. Porto Alegre, Brasil

Galeria Brito Cimino (mostra inaugural), São Paulo, Brasil

A Escultura Brasileira de 1920 a 1990: perfil de uma identidade. Centro Cultural do BID, Washington, USA Espaço Cultural do Banco Safra, São Paulo, Brasil

1998

Teoria dos Valores. Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

Arte Construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

2000

Mira Schendel, Sergio CamargoWillys de Castro. Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil

Brasil +500 - Mostra do redescobrimento. Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Heterotopias: Medio siglo sin lugar. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha

2001

Century City: ArtCulture in the Twentieth Century Metropolis. Tate Modern, Londres, Inglaterra

Prêmios

Isenção de Júri, 3º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1954

Prêmio Aquisição, 3º Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo, Brasil, 1954

Isenção de Júri, 5º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1956

Isenção de Júri, 6º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1957

Isenção de Júri, 7º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1958

Isenção de Júri, 9º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1960

Prêmio Internacional de Escultura, 3ª Bienal de Paris, Paris, França, 1963

Prêmio Nacional de Escultura, 8ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil, 1965

Prêmio H. Stern Melhor Exposição de Escultura do Ano, 4º Resumo de Arte JB, Rio de Janeiro, Brasil, 1966

Prêmio Melhor Exposição de Escultura do Ano (individual no Gabinete de Artes Gráficas), Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, Brasil, 1977

Prêmio Melhor Retrospectiva do Ano (individual no Museu de Arte de São Paulo), Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, Brasil, 1980

Museus e coleções públicas

  • Acervo Banco Itaú S.A., São Paulo, Brasil

  • Albright-Knox Art Gallery, Buffalo, Estados Unidos

  • Austin Museum of Art, Austin, Estados Unidos

  • Birmingham Museum of Art, Birmingham, Estados Unidos

  • Casa de las Américas, Havana, Cuba

  • Centre National d'Art Contemporain, Paris, França

  • Contemporary Art Society, Londres, Inglaterra

  • Dallas Museum of Fine Arts, Dallas, Estados Unidos

  • Didrichsen Art Museum, GunnarMarie-Louise Didrichsen Foundation, Helsinque, Finlândia

  • Fondazione Antonio e Carmela Calderara, Vacciago, Itália

  • Fundação José e Paulina Nemirovsky, São Paulo, Brasil

  • Fundación Cisneros, Colección Patricia Phelps de Cisneros, Nova York, Estados Unidos Caracas Venezuela

  • Fundación Museo de Arte Moderno Jesús Soto, Ciudad Bolívar, Venezuela

  • Galleria Nazionale d&rsquoArte Moderna, Roma, Itália

  • Hirshhorn MuseumSculpture Garden, Washington, Estados Unidos

  • Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil

  • Jack S. Blanton Museum of Art, University of Texas at Austin, Austin, Estados Unidos

  • Kunstmuseum Bern, Collection Victor Loeb, Berna, Suíça

  • Lehmbruck Museum, Duisburg, Alemanha

  • Los Angeles County Museum of Art, Los Angeles, Estados Unidos

  • Musée d'Art moderne de la Ville de Paris, Paris, França

  • Musée des Sables, Port-Barcarès, França

  • Musée national d'art moderne &ndash Centre Pompidou, Paris, França

  • Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Fondación Costantini, Buenos Aires, Argentina

  • Museo de Arte Moderno de Medellín, Parque de las Esculturas del Cerro Nutibara, Medellín, Colômbia

  • Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México

  • Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela

  • Museo de la Solidariedad Salvador Allende, Santiago, Chile

  • Museo Tamayo, Cidade do México, México

  • Museu de Arte Brasileira, Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo, Brasil

  • Museu de Arte Contemporânea de Niterói/Coleção João Sattamini, Niterói, Brasil

  • Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

  • Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

  • Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro, Brasil

  • Museum of Fine Arts, Houston/Coleção Adolpho Leirner, Houston, Estados Unidos

  • Museum of Modern Art, Nova York, Estados Unidos

  • Nasjonalmuseet, Oslo, Noruega

  • Oklahoma Museum, Oklahoma, Estados Unidos

  • Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil

  • Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil

  • Rijksmuseum Kröller-Müller, Otterlo, Holanda

  • Tate Gallery, Londres, Inglaterra

  • Ulster Museum, Belfast, Irlanda

Obras em Espaços Públicos

  • Cemitério de Oslo, Noruega

  • Centro Empresarial Itaú, São Paulo, Brasil

  • Collège d´Enseignement Technique, Equeurdreville, França

  • Faculté de Medicine, Bordeaux, França

  • Fylkeshuset, Trondheim, Noruega

  • Ministério das Relações Exteriores, Brasília, Brasil

  • Musée des Sables, Port-Barcarès, França

  • Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela

  • Parque da Catacumba, Rio de Janeiro, Brasil

  • Parque de las Esculturas del Cerro Nutibara, Medellín, Colômbia

  • Praça da Sé, São Paulo, Brasil

Fonte: SÉRGIO Camargo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Acesso em: 14 de agosto de 2024. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Crédito fotográfico: Wikipédia. Consultado pela última vez em 14 de agosto de 2024.

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