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Carlos Bracher

Carlos Bernardo Bracher (Juiz de Fora, MG, 19 de dezembro de 1940) é um pintor, desenhista, escritor, escultor e gravador brasileiro.

Biografia Itaú Cultural

Frequenta a Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, em Juiz de Fora, Minas Gerais, por volta de 1959. Entre 1965 e 1966, em Belo Horizonte, é aluno de Fayga Ostrower (1920-2001) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estuda técnicas de mural e de mosaico com Inimá de Paula (1918-1999), na Escola Municipal de Belas Artes. Em 1967, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes (SNBA) do Rio de Janeiro. Vai para a Europa, fixa-se principalmente em Paris e Lisboa, estuda pintura e expõe em galerias locais. Retorna ao Brasil em meados de 1970 e reside em Ouro Preto, Minas Gerais. Em 1989, é realizada a exposição retrospectiva de seus 30 anos de trabalho, intitulada Pintura Sempre, em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. No ano seguinte, pinta uma série de quadros em homenagem ao centenário da morte do pintor holandês Vincent van Gogh (1853 - 1890), que é exposta em várias galerias e museus no Brasil e no exterior. São editados vários livros sobre sua obra, entre eles, Bracher, do crítico Olívio Tavares de Araújo, pela editora Métron, em 1989, e Bracher: Do Ouro ao Aço, pela editora Salamandra, em 1992.

Análise

Nos anos 1960, ainda em período de formação - quando estuda com Fayga Ostrower, na UFMG -, Carlos Bracher pinta, predominantemente, as igrejas barrocas e o casario colonial mineiro. Cria imagens que são muitas vezes submetidas a grandes deformações, aproximando-se do expressionismo, como no quadro Igreja da Glória, 1965, no qual utiliza pinceladas largas e matéricas. Já no fim daquela década, suas obras indicam a admiração pelo cubismo, como se observa em Ouro Preto Noturna, 1968, que apresenta grande simplificação formal. Bracher substitui a pincelada solta por outra mais impessoal, criando superfície lisas, valorizando as linhas de contorno e a definição quase escultórica das formas, com o predomínio de uma gama cromática constituída por tons frios.

Como nota o crítico Olívio Tavares de Araújo, Bracher apresenta uma visão dramática da paisagem mineira. Também as paisagens do Rio de Janeiro e São Paulo são marcadas por essa dramaticidade, conferida principalmente pela gama cromática densa e escura, como em Estação da Luz, São Paulo, 1989, na qual a pincelada volta a ser larga e gestual. Ao longo de sua carreira, o artista tem, como tema freqüente, a paisagem e dedica-se ao "dramático e mágico exercício de compreendê-la".

Críticas

"Todo mundo da área sabe que a moda atual é a da 'nova' pintura. Isto é: ser de vanguarda, nesse instante, consiste em lidar de novo com telas, tintas a óleo, muitos gestos, muitas cores e muita declaração de amor a essa milenar atividade. Por antítese, há de existir ainda uma pintura 'velha', a dos puramente acadêmicos. E é um prazer descobrir que também existe a pintura 'de sempre', que não é antiga nem recente, e sim acima das contingências do momento. Esta é a pintura praticada pelos que poderíamos chamar de 'resistentes'. Artistas que acreditaram com força em seu talento e em sua linguagem e ousaram não se submeter aos modismos e pressões a seu redor. Um desses resistentes é certamente o mineiro Carlos Bracher. Desde que se entendeu por gente e por artista, ele se dedicou a uma pintura figurativa, de filiação expressionista, fundada em técnicas tradicionais que ele dominava com perfeição. (...) Suas cores são escuras e densas, mas, paradoxalmente, não são trágicas, sombrias".

Olívio Tavares de Araújo (CARLOS Bracher: marinhas. Prefácio de António Carlos L. de Figueiredo. Apresentação de Olívio Tavares de Araújo. Belo Horizonte: Matiz Arte Galeria, 1987.)

"Carlos Bracher faz parte de uma família de pintores que se inicia com Grunewald, Rembrandt, Goya, chegando a Van Gogh e aos expressionistas alemães do início desse século. Bracher pertence a essa família de artistas que fazem a catarse de seus demônios pessoais ao mesmo tempo que veiculam a catarse dos demônios de sua época. A pintura de Bracher é exorcista, e por seu intermédio extravasam emoções, individuais e coletivas. (Como dizia Pound, o artista possui as 'antenas da espécie'). Poderia acrescentar que é, também uma pintura homeostática : garante a seu autor condições de equilíbrio psíquico e sobrevivência no universo. Embora muito bem camuflados, existem em Bracher conteúdos tensos, ansiosos, obsessivos"

Olívio Tavares de Araújo (ARAÚJO, Olívio Tavares de. Talento à flor da pele. Jornal Hoje, Belo Horizonte, 4 de mai. de 1989.)

"Não há em Bracher esse compromisso de fidelidade à realidade objetiva, com suas relações de volume e espaço, de cor e sensação luminosa. Muito pelo contrário, os motivos que pinta são pretextos para a aventura pictórica(visionária?), para o mergulho num universo indeterminado de formas e luzes, de onde surgirá o quadro, a obra de arte, que é o mundo transfigurado. Bracher aprendeu essa magia. Não tem dela a teoria, não será capaz de aprendê-la analiticamente. Mas sabe-a com as mãos. E a produz, transformando a matéria impenetrável do mundo em pasta colorida e caligrafia poética. Em suma, numa linguagem criada pelo homem e que se chama pintura".

Ferreira Gullar (FERREIRA GULLAR. In: NUANCE GALERIA DE ARTE. catálogo. Belo Horizonte, 1995)

Depoimentos Carlos Bracher

"A possibilidade da paisagem. Este dramático e mágico exercício de compreendê-la. De enaltecê-la. Há muitos e muitos anos permanece este meu convívio com ela, como fonte e caminho do meu trabalho. Meus olhos a tem procurado e percebo como se torna infinito conquistá-la. Aind que minha paixão se volte para ela com todo o fervor, a paisagem se torna cada vez mais insondável e imensa. Este poder magnífico da terra, do solo onde pisa, do céu, do mar, de árvores e montanhas. É toda e a própria vida, este ar que respiramos, o sol, os verdes e aquele vigoroso crepúsculo que se põe, prenunciando a noite, gigantesco acontecimento, o da paisagem (...)"

Carlos Bracher (BRACHER, Carlos. [texto]. In: Destaques Hilton de Pintura : catálogo. Rio de Janeiro, MAM/RJ, 1980.)

"(...) Eu tenho uma identificação estilística muito forte com Van Gogh. A pintura dele é muito caótica, desordenada. Eu sou um anti-Cézanne, por exemplo. Tenho paixão por Cézanne, mas nunca faria uma pintura como a dele. É a antítese de mim. Meu trabalho é mais mórbido, complexo, trágico. Meu pensamento é ilógico. Isso é da minha natureza. Na desordem eu me ligo a Van Gogh. E é na desordem que tenho que construir minha ordem".

Carlos Bracher (BRACHER, Carlos. In : Bracher supera fase Van Gogh. Jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte, 20 de ago. de 1992)

Exposições Individuais

1968 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Guignard

1968 - Juiz de Fora MG - Individual, no Museu Mariano Procópio

1968 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria Celina

1968 - Goiânia GO - Individual, na Galeria Azul

1968 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Oca

1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itália

1969 - Lisboa (Portugal) - Individual, no Palácio Foz

1969 - Lisboa (Portugal) - Individual, no Museu de Évora

1970 - Paris (França) - Individual, na Galerie Debret

1971 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Guignard

1971 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria Celina

1972 - Brasília DF - Individual, na Galeria Mainline

1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1975 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria AMI

1975 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1976 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria Pró-Música

1977 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1977 - Roma (Itália) - Individual, na Galleria d´Arte del Brasil, Palazzo Pamphilli

1978 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria AMI

1978 - Milão (Itália) - Individual, na Galeria d´Arte Italo-Brasiliana

1978 - Ouro Preto MG - Individual, na Faculdade de Ouro Preto, FAOP

1978 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria AMI

1978 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1978 - Brasília DF - Individual, na Galeria Portal

1979 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1980 - Cataguases - Individual, na Gal-Art

1980 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1981 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria AMI

1982 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1982 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1982 - Curitiba PR - Individual, na Galeria Ida e Anita

1983 - Londrina PR - Individual, na Galeria ArteNossa

1983 - Chile - Individual, no Museu de Arte Contemporânea

1984 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ars Artis

1984 - Rio de Janeiro RJ -Individual, na Galeria Bonino

1985 - Salvador BA - Individual, na Galeria Época

1985 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1985 - Madri (Espanha) - Individual, na Galeria da Casa do Brasil

1985 - Haia (Holanda) - Individual, na Galeria da Embaixada Brasileira

1985 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1985 - Roma (Itália) - Individual, no Palazzo Doria Pamphilli

1986 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria da Baronesa

1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1987 - Belo Horizonte MG - Marinhas, na Matiz Arte Galeria

1987 - Curitiba PR - Individual, na Simões de Assis Galeria de Arte

1989 - São Paulo SP - Individual, na Sadalla Galeria de Arte

1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1989 - Belo Horizonte MG - Caminhos da Liberdade, na Secretaria de Estado da Cultura

1989 - Curitiba PR - Carlos Bracher : Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no MAC

1989 - Brasília DF - Carlos Bracher : Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Teatro Nacional de Brasília

1989 - São Paulo SP - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Masp

1989 - Belo Horizonte MG - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Palácio das Artes

1989 - Ouro Preto MG - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Museu da Inconfidência

1989 - Juiz de Fora MG - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Espaço Cultural Bernardo Mascarenhas

1989 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no MNBA

1990 - Belo Horizonte MG - Homenagem a Van Gogh, no Museu de Arte

1990 - São Paulo SP - Homenagem a Van Gogh, na Galeria Sadalla

1990 - Curitiba PR - Homenagem a Van Gogh, na Simões de Assis Galeria de Arte

1990 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Van Gogh, na Galeria Bonino

1990 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Van Gogh, na Dbieler

1992 - Sabará MG - Sabará dos Tempos, Do Ouro ao Aço, no Espaço Cultural Fundação Belgo-Mineira

1992 - Rotterdam (Holanda) - Homenagem a Van Gogh, no World Trade Center

1992 - Auvers-sur-oise (França) - Homenagem a Van Gogh, no Musée Daubigny

1992 - Londres (Inglaterra) - Homenagem a Van Gogh, na White Leys

1992 - Londres (Inglaterra) - Homenagem a Van Gogh, na Atrium Gallery

1992 - Pequim (China) - Homenagem a Van Gogh, no Palácio Imperial

1992 - Tóquio (Japão) - Homenagem a Van Gogh, na The United Nations University

1992 - Paris (França) - Homenagem a Van Gogh, na Galerie Debret

1993 - Bogotá (Colômbia) - Homenaje a Van Gogh, no Museu de Arte Moderno

1995 - Belo Horizonte MG - Retratos, na Pace Galeria

1995 - Miami (Estados Unidos) - Individual

1995 - Salvador BA - Flores, na MCR Galeria de Arte

1996 - Porto Alegre RS - Mutações : Retratos de Bracher, na Galeria Tina Zappoli

1996 - Londres (Inglaterra) - Individual

1998 - São Paulo SP - Individual, no IEB/USP

1998 - Brasília DF - Individual, no Espaço Cultural Zumbi dos Palmares da Câmara dos Deputados

2001 - Belo Horizonte MG - Cinco Vezes Bracher, no Museu de Arte da Pampulha

2002 - Belo Horizonte MG - Individual, no Centro Cultural Oboé

Exposições Coletivas

1957 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes

1959 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes - medalha de bronze

1959 - Rio de Janeiro RJ - 10º Salão Nacional de Belas Artes

1960 - Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Belas Artes - medalha de bronze em escultura

1963 - Belo Horizonte MG - Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1963 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes - medalha de prata

1963 - Rio de Janeiro RJ - 14º Salão Nacional de Belas Artes

1965 - Belo Horizonte MG - Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1965 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes - medalha de ouro

1967 - Belo Horizonte MG - Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1967 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes - sala especial

1967 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior

1968 - Buenos Aires (Argentina) - Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1968 - Lima (Peru) - Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1968 - Montevidéu (Uruguai) - Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1969 - Lisboa (Portugal), Coletiva com Juarez Machado

1969 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasil-Estados Unidos, IBEU

1969 - São Paulo SP - 1ª Feira de Artes Plásticas, da Associação Internacional de Artes Plásticas, no Hilton Hotel

1970 - Paris (França) - Coletiva, na Galerie Bernhein-Jeune

1970 - Paris (França) - Salon Saint Honoré - Matignon, na Galerie Transposition

1971 - Rio de Janeiro RJ - 50 anos de Arte Brasileira, no MAM / RJ

1972 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Instituto Brasil-Estados Unidos, IBEU

1973 - Belo Horizonte MG - Salão Global, no Museu de Arte

1973 - São Paulo SP - 5º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1974 - Belo Horizonte MG - Valores Permanentes das Artes em Minas, na Galeria AMI

1975 - Belo Horizonte MG - 10 Artistas Nacionais, na Galeria AMI

1976 - Belo Horizonte MG - 4º Salão Global, no Palácio das Artes - sala especial

1976 - Belo Horizonte MG - Artistas Mineiros, nas Faculdades da UFMG

1976 - Belo Horizonte MG - Salão Nello Nuno, no Palácio das Artes - sala especial

1976 - São Paulo SP - 8º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1977 - Belo Horizonte MG - A Paisagem Mineira, no Palácio das Artes

1977 - Belo Horizonte MG - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Palácio das Artes

1977 - Juiz de Fora MG - exposição inaugural, na Capela Galeria de Artes

1979 - Belo Horizonte MG - Coletiva com Álvaro Apocalypse, na Galeria AMI

1980 - Belo Horizonte MG - Destaques Hilton de Pintura, no Palácio das Artes

1980 - Brasília DF - Destaques Hilton de Pintura, na Fundação Cultural

1980 - Curitiba PR - Destaque Hilton de Pintura, no Teatro Guaíra

1980 - Porto Alegre RS - Destaque Hilton de Pintura, no Margs

1980 - Rio de Janeiro RJ - Destaques Hilton de Pintura, no MAM/RJ

1980 - São Paulo SP - Destaques Hilton de Pintura, no MAM/SP

1981 - Belo Horizonte MG - 8º Salão Global, no Palácio das Artes - sala especial

1981 - Belo Horizonte - Arte Mineira em Destaque, na Fundação Palácio das Artes

1981 - Belo Horizonte MG - Seis Artistas de Minas, na Ami Galeria de Arte

1981 - Brasília DF - Coletiva, na Fundação Cultural de Brasília

1981 - Juiz de Fora MG - Os Bracher, na Galeria Pró-Música

1981 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Global de Inverno, no MAM/RJ

1981 - São Paulo SP - Coletiva, no MAM/SP

1981 - São Paulo SP - 8º Salão Global de Inverno, no Masp

1982 - Rio de Janeiro RJ - Primavera com Flores, no Cláudio Gil Studio de Arte

1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retrato na Pintura Brasileira, na Galeria de Arte Banerj

1983 - Santiago do Chile (Chile) - Coletiva com Fani Bracher

1983 - São Paulo SP - 14º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1984 - Belo Horizonte - exposição de inauguração, na Galeria CEMIG

1984 - Belo Horizonte MG - O Rosto do Herói, no Palácio das Artes

1984 - Brasília DF - Pintura Brasileira Atuante, na Fundação Cultural

1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte

1984 - Rio de Janeiro - Toma de Minas a Estrada, no Hotel Nacional

1984 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retrato, na Aliança Francesa

1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras

1985 - Belo Horizonte MG - O Retrato do Colecionador Gilberto Chateaubriand e os Auto-Retratos, na Galeria CEMIG

1985 - Curitiba PR - Cor e Lirismo (Bracher, Marx e Fang), na Simões de Assis Galeria de Arte

1985 - Rio de Janeiro RJ - O Retrato do Colecionador Gilberto Chateaubriand e os Auto-Retratos, no Banerj

1985 - São Paulo SP - As Mães e a Flor na Visão de 33 Pintores, na Ranulpho Galeria de Arte

1986 - Belo Horizonte MG - 18º Salão Nacional de Arte, no Museu de Arte - sala especial

1986 - Rio de Janeiro RJ - Pintura e Poesia, na Galeria do BNDES

1987 - Curitiba PR - Artistas Contemporâneos, na Simões de Assis Galeria de Arte

1987 - Rio de Janeiro RJ - Entre dois Séculos (Coleção Gilberto Chateaubriand), no MAM/RJ

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte : A Pintura, no SESC Pompéia

1989 - São Paulo SP - Trinta e Três Maneiras de Ver o Mundo, na Ranulpho Galeria de Arte

1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ

1992 - São Paulo SP - 7º Salão Brasileiro de Arte, na Fundação Mokiti Okada

1993 - Fortaleza CE - 23 Anos, na Galeria Ignez Fiuza

1994 - Ouro Preto MG - A Identidade Virtual, no Museu da Inconfidência

1995 - Rio de Janeiro RJ - Paisagem mineira. Minas além das Gerais

1995 - Belo Horizonte MG - Exposição Inaugural Nuance Galeria de Arte, na Nuance Galeria de Arte

1995 - Fortaleza CE - 46º Salão de Abril

1995 - Minas Gerais - A Paisagem de Minas, na Galeria da Turminas

1995 - Minas Gerais - Minas, da Terra ao Homem, no 14º Congresso de Medicina Física e Reabilitação

1995 - São Paulo SP - 14ª Exposição de Artistas Contemporâneos da Sociarte

1995 - São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada

1996 - Belo Horizonte MG - Improviso para Guignard, no Espaço Cultural Bamerindus Seguros

1996 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, na Cynthia Bourne Gallery

1996 - Porto Alegre RS - Natureza Humana, na Galeria Tina Zappoli

1996 - Rio de Janeiro RJ - Duas Vezes Minas - Fani e Carlos Bracher, no Centro Cultural Banco do Brasil

1997 - Curitiba PR - Casa Cor Sul, na Simões de Assis Galeria de Arte

1999 - Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte

1999 - São Paulo SP - 6º Salão de Arte e Antiguidade de São Paulo, na Sociedade Hebraica

2000 - Brasília DF - Coletiva com Fani Bracher, na Sala de exposições do Espaço Cultural da Câmara dos Deputados

2001 - Belo Horizonte MG - Mostra dos Grandes Mestres da Pintura Nacional, na Galeria Michelângelo

2001 - Fortaleza CE - Retratos: Belchior visto por grandes nomes e por ele mesmo, no Centro Cultural Oboé

2001 - São Paulo SP - Biografias Instantâneas, na Casa das Rosas

2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas

2003 - Porto Alegre RS - Humanidades, na Galeria Tina Zappoli

2003 - Rio de Janeiro RJ - Belchior: retratos e auto-retratos, no Centro Cultural da Justiça Federal

2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2005 - Porto Alegre RS - A Reunião, na Galeria Tina Zappoli

Fonte: CARLOS Bracher. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 12 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Casado com a pintora Fani Bracher tem duas filhas, a jornalista e cineasta Blima Bracher e a atriz Larissa Bracher .

Na década de 1990 iniciou uma sequência de “Séries Temáticas”, a primeira lhe deu projeção internacional. Em 1990, Bracher percorreu os caminhos do também pintor expressionista Van Gogh realizando a série “Homenagem à Van Gogh”, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista, dando vazão a uma paixão de adolescência. A partir da série, o artista foi convidado a expor em importantes museus da Europa, América e Ásia. Em 1992 lança seu olhar ao mundo industrial, pintando a série Do Ouro ao Aço, sobre a siderurgia em Minas Gerais.

Na “Série Brasília”, de 2007, faz homenagem a Juscelino Kubitschek, pintando 66 quadros nas ruas e esplanadas da capital expostos no Museu Nacional, projeto de Oscar Niemeyer. Em 2012, realiza a Série Petrobras, imprimindo visão artística ao mundo industrial do petróleo. Pinta, in loco, as principais refinarias da empresa com a produção de 60 obras, entre pinturas e aquarelas.

Em 2014, data dos 200 anos da morte de Aleijadinho, realizou a série “Bracher: Tributo a Aleijadinho” que faz uma releitura contemporânea sobre a obra do grande mestre do Barroco. Atualmente uma retrospectiva com 50 quadros, produzidos entre 1961 a 2006, percorre diversas cidades europeias já expostas no Museu de Arte Contemporânea de Moscou, Frankfurt, Praga, Estocolmo, Bruxelas, Bruges, Basileia, Dusseldorf, Luxemburgo e Gotemburgo.

Entre 2014 e 2015, Bracher ocupou as principais salas dos Centros Culturais Banco do Brasil nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de janeiro e Brasília, além do Centro Cultural Usiminas com a mostra "Bracher: Pintura & Permanência", sob a curadoria de Olívio Tavares de Araújo. A exposição ganhou o prêmio de Destaque Especial como a melhor do ano, pela Associação Brasileira de Críticos de Arte e foi vista por mais de 500 mil pessoas.

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 12 de março de 2020.

Carlos Bernardo Bracher (Juiz de Fora, MG, 19 de dezembro de 1940) é um pintor, desenhista, escritor, escultor e gravador brasileiro.

Carlos Bracher

Carlos Bernardo Bracher (Juiz de Fora, MG, 19 de dezembro de 1940) é um pintor, desenhista, escritor, escultor e gravador brasileiro.

Videos

Carlos Bracher - Retrospectiva e introspectiva

A história de Carlos Bracher

Carlos Bracher, sobre seu trabalho.

Bracher pinta J. C. Portinari

Cultura Brasileira - Carlos Bracher

Carlos Bracher João Adolfo Hansen

Trajetória de Sucesso - Carlos Bracher

Diverso - Carlos Bracher

Agenda - Carlos Bracher

Bracher Van Gogh 1991

Biografia Itaú Cultural

Frequenta a Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras, em Juiz de Fora, Minas Gerais, por volta de 1959. Entre 1965 e 1966, em Belo Horizonte, é aluno de Fayga Ostrower (1920-2001) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estuda técnicas de mural e de mosaico com Inimá de Paula (1918-1999), na Escola Municipal de Belas Artes. Em 1967, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes (SNBA) do Rio de Janeiro. Vai para a Europa, fixa-se principalmente em Paris e Lisboa, estuda pintura e expõe em galerias locais. Retorna ao Brasil em meados de 1970 e reside em Ouro Preto, Minas Gerais. Em 1989, é realizada a exposição retrospectiva de seus 30 anos de trabalho, intitulada Pintura Sempre, em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. No ano seguinte, pinta uma série de quadros em homenagem ao centenário da morte do pintor holandês Vincent van Gogh (1853 - 1890), que é exposta em várias galerias e museus no Brasil e no exterior. São editados vários livros sobre sua obra, entre eles, Bracher, do crítico Olívio Tavares de Araújo, pela editora Métron, em 1989, e Bracher: Do Ouro ao Aço, pela editora Salamandra, em 1992.

Análise

Nos anos 1960, ainda em período de formação - quando estuda com Fayga Ostrower, na UFMG -, Carlos Bracher pinta, predominantemente, as igrejas barrocas e o casario colonial mineiro. Cria imagens que são muitas vezes submetidas a grandes deformações, aproximando-se do expressionismo, como no quadro Igreja da Glória, 1965, no qual utiliza pinceladas largas e matéricas. Já no fim daquela década, suas obras indicam a admiração pelo cubismo, como se observa em Ouro Preto Noturna, 1968, que apresenta grande simplificação formal. Bracher substitui a pincelada solta por outra mais impessoal, criando superfície lisas, valorizando as linhas de contorno e a definição quase escultórica das formas, com o predomínio de uma gama cromática constituída por tons frios.

Como nota o crítico Olívio Tavares de Araújo, Bracher apresenta uma visão dramática da paisagem mineira. Também as paisagens do Rio de Janeiro e São Paulo são marcadas por essa dramaticidade, conferida principalmente pela gama cromática densa e escura, como em Estação da Luz, São Paulo, 1989, na qual a pincelada volta a ser larga e gestual. Ao longo de sua carreira, o artista tem, como tema freqüente, a paisagem e dedica-se ao "dramático e mágico exercício de compreendê-la".

Críticas

"Todo mundo da área sabe que a moda atual é a da 'nova' pintura. Isto é: ser de vanguarda, nesse instante, consiste em lidar de novo com telas, tintas a óleo, muitos gestos, muitas cores e muita declaração de amor a essa milenar atividade. Por antítese, há de existir ainda uma pintura 'velha', a dos puramente acadêmicos. E é um prazer descobrir que também existe a pintura 'de sempre', que não é antiga nem recente, e sim acima das contingências do momento. Esta é a pintura praticada pelos que poderíamos chamar de 'resistentes'. Artistas que acreditaram com força em seu talento e em sua linguagem e ousaram não se submeter aos modismos e pressões a seu redor. Um desses resistentes é certamente o mineiro Carlos Bracher. Desde que se entendeu por gente e por artista, ele se dedicou a uma pintura figurativa, de filiação expressionista, fundada em técnicas tradicionais que ele dominava com perfeição. (...) Suas cores são escuras e densas, mas, paradoxalmente, não são trágicas, sombrias".

Olívio Tavares de Araújo (CARLOS Bracher: marinhas. Prefácio de António Carlos L. de Figueiredo. Apresentação de Olívio Tavares de Araújo. Belo Horizonte: Matiz Arte Galeria, 1987.)

"Carlos Bracher faz parte de uma família de pintores que se inicia com Grunewald, Rembrandt, Goya, chegando a Van Gogh e aos expressionistas alemães do início desse século. Bracher pertence a essa família de artistas que fazem a catarse de seus demônios pessoais ao mesmo tempo que veiculam a catarse dos demônios de sua época. A pintura de Bracher é exorcista, e por seu intermédio extravasam emoções, individuais e coletivas. (Como dizia Pound, o artista possui as 'antenas da espécie'). Poderia acrescentar que é, também uma pintura homeostática : garante a seu autor condições de equilíbrio psíquico e sobrevivência no universo. Embora muito bem camuflados, existem em Bracher conteúdos tensos, ansiosos, obsessivos"

Olívio Tavares de Araújo (ARAÚJO, Olívio Tavares de. Talento à flor da pele. Jornal Hoje, Belo Horizonte, 4 de mai. de 1989.)

"Não há em Bracher esse compromisso de fidelidade à realidade objetiva, com suas relações de volume e espaço, de cor e sensação luminosa. Muito pelo contrário, os motivos que pinta são pretextos para a aventura pictórica(visionária?), para o mergulho num universo indeterminado de formas e luzes, de onde surgirá o quadro, a obra de arte, que é o mundo transfigurado. Bracher aprendeu essa magia. Não tem dela a teoria, não será capaz de aprendê-la analiticamente. Mas sabe-a com as mãos. E a produz, transformando a matéria impenetrável do mundo em pasta colorida e caligrafia poética. Em suma, numa linguagem criada pelo homem e que se chama pintura".

Ferreira Gullar (FERREIRA GULLAR. In: NUANCE GALERIA DE ARTE. catálogo. Belo Horizonte, 1995)

Depoimentos Carlos Bracher

"A possibilidade da paisagem. Este dramático e mágico exercício de compreendê-la. De enaltecê-la. Há muitos e muitos anos permanece este meu convívio com ela, como fonte e caminho do meu trabalho. Meus olhos a tem procurado e percebo como se torna infinito conquistá-la. Aind que minha paixão se volte para ela com todo o fervor, a paisagem se torna cada vez mais insondável e imensa. Este poder magnífico da terra, do solo onde pisa, do céu, do mar, de árvores e montanhas. É toda e a própria vida, este ar que respiramos, o sol, os verdes e aquele vigoroso crepúsculo que se põe, prenunciando a noite, gigantesco acontecimento, o da paisagem (...)"

Carlos Bracher (BRACHER, Carlos. [texto]. In: Destaques Hilton de Pintura : catálogo. Rio de Janeiro, MAM/RJ, 1980.)

"(...) Eu tenho uma identificação estilística muito forte com Van Gogh. A pintura dele é muito caótica, desordenada. Eu sou um anti-Cézanne, por exemplo. Tenho paixão por Cézanne, mas nunca faria uma pintura como a dele. É a antítese de mim. Meu trabalho é mais mórbido, complexo, trágico. Meu pensamento é ilógico. Isso é da minha natureza. Na desordem eu me ligo a Van Gogh. E é na desordem que tenho que construir minha ordem".

Carlos Bracher (BRACHER, Carlos. In : Bracher supera fase Van Gogh. Jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte, 20 de ago. de 1992)

Exposições Individuais

1968 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Guignard

1968 - Juiz de Fora MG - Individual, no Museu Mariano Procópio

1968 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria Celina

1968 - Goiânia GO - Individual, na Galeria Azul

1968 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Oca

1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itália

1969 - Lisboa (Portugal) - Individual, no Palácio Foz

1969 - Lisboa (Portugal) - Individual, no Museu de Évora

1970 - Paris (França) - Individual, na Galerie Debret

1971 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Guignard

1971 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria Celina

1972 - Brasília DF - Individual, na Galeria Mainline

1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1975 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria AMI

1975 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1976 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria Pró-Música

1977 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1977 - Roma (Itália) - Individual, na Galleria d´Arte del Brasil, Palazzo Pamphilli

1978 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria AMI

1978 - Milão (Itália) - Individual, na Galeria d´Arte Italo-Brasiliana

1978 - Ouro Preto MG - Individual, na Faculdade de Ouro Preto, FAOP

1978 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria AMI

1978 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1978 - Brasília DF - Individual, na Galeria Portal

1979 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1980 - Cataguases - Individual, na Gal-Art

1980 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1981 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria AMI

1982 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1982 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1982 - Curitiba PR - Individual, na Galeria Ida e Anita

1983 - Londrina PR - Individual, na Galeria ArteNossa

1983 - Chile - Individual, no Museu de Arte Contemporânea

1984 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ars Artis

1984 - Rio de Janeiro RJ -Individual, na Galeria Bonino

1985 - Salvador BA - Individual, na Galeria Época

1985 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seráfico

1985 - Madri (Espanha) - Individual, na Galeria da Casa do Brasil

1985 - Haia (Holanda) - Individual, na Galeria da Embaixada Brasileira

1985 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1985 - Roma (Itália) - Individual, no Palazzo Doria Pamphilli

1986 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria da Baronesa

1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1987 - Belo Horizonte MG - Marinhas, na Matiz Arte Galeria

1987 - Curitiba PR - Individual, na Simões de Assis Galeria de Arte

1989 - São Paulo SP - Individual, na Sadalla Galeria de Arte

1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1989 - Belo Horizonte MG - Caminhos da Liberdade, na Secretaria de Estado da Cultura

1989 - Curitiba PR - Carlos Bracher : Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no MAC

1989 - Brasília DF - Carlos Bracher : Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Teatro Nacional de Brasília

1989 - São Paulo SP - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Masp

1989 - Belo Horizonte MG - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Palácio das Artes

1989 - Ouro Preto MG - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Museu da Inconfidência

1989 - Juiz de Fora MG - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no Espaço Cultural Bernardo Mascarenhas

1989 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Bracher :Pintura Sempre - exposição comemorativa de 30 anos de trabalho, no MNBA

1990 - Belo Horizonte MG - Homenagem a Van Gogh, no Museu de Arte

1990 - São Paulo SP - Homenagem a Van Gogh, na Galeria Sadalla

1990 - Curitiba PR - Homenagem a Van Gogh, na Simões de Assis Galeria de Arte

1990 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Van Gogh, na Galeria Bonino

1990 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Van Gogh, na Dbieler

1992 - Sabará MG - Sabará dos Tempos, Do Ouro ao Aço, no Espaço Cultural Fundação Belgo-Mineira

1992 - Rotterdam (Holanda) - Homenagem a Van Gogh, no World Trade Center

1992 - Auvers-sur-oise (França) - Homenagem a Van Gogh, no Musée Daubigny

1992 - Londres (Inglaterra) - Homenagem a Van Gogh, na White Leys

1992 - Londres (Inglaterra) - Homenagem a Van Gogh, na Atrium Gallery

1992 - Pequim (China) - Homenagem a Van Gogh, no Palácio Imperial

1992 - Tóquio (Japão) - Homenagem a Van Gogh, na The United Nations University

1992 - Paris (França) - Homenagem a Van Gogh, na Galerie Debret

1993 - Bogotá (Colômbia) - Homenaje a Van Gogh, no Museu de Arte Moderno

1995 - Belo Horizonte MG - Retratos, na Pace Galeria

1995 - Miami (Estados Unidos) - Individual

1995 - Salvador BA - Flores, na MCR Galeria de Arte

1996 - Porto Alegre RS - Mutações : Retratos de Bracher, na Galeria Tina Zappoli

1996 - Londres (Inglaterra) - Individual

1998 - São Paulo SP - Individual, no IEB/USP

1998 - Brasília DF - Individual, no Espaço Cultural Zumbi dos Palmares da Câmara dos Deputados

2001 - Belo Horizonte MG - Cinco Vezes Bracher, no Museu de Arte da Pampulha

2002 - Belo Horizonte MG - Individual, no Centro Cultural Oboé

Exposições Coletivas

1957 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes

1959 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes - medalha de bronze

1959 - Rio de Janeiro RJ - 10º Salão Nacional de Belas Artes

1960 - Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Belas Artes - medalha de bronze em escultura

1963 - Belo Horizonte MG - Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1963 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes - medalha de prata

1963 - Rio de Janeiro RJ - 14º Salão Nacional de Belas Artes

1965 - Belo Horizonte MG - Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1965 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes - medalha de ouro

1967 - Belo Horizonte MG - Coletiva, no Salão da Secretaria de Educação

1967 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes - sala especial

1967 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior

1968 - Buenos Aires (Argentina) - Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1968 - Lima (Peru) - Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1968 - Montevidéu (Uruguai) - Três Aspectos da Pintura Contemporânea Brasileira

1969 - Lisboa (Portugal), Coletiva com Juarez Machado

1969 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasil-Estados Unidos, IBEU

1969 - São Paulo SP - 1ª Feira de Artes Plásticas, da Associação Internacional de Artes Plásticas, no Hilton Hotel

1970 - Paris (França) - Coletiva, na Galerie Bernhein-Jeune

1970 - Paris (França) - Salon Saint Honoré - Matignon, na Galerie Transposition

1971 - Rio de Janeiro RJ - 50 anos de Arte Brasileira, no MAM / RJ

1972 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Instituto Brasil-Estados Unidos, IBEU

1973 - Belo Horizonte MG - Salão Global, no Museu de Arte

1973 - São Paulo SP - 5º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1974 - Belo Horizonte MG - Valores Permanentes das Artes em Minas, na Galeria AMI

1975 - Belo Horizonte MG - 10 Artistas Nacionais, na Galeria AMI

1976 - Belo Horizonte MG - 4º Salão Global, no Palácio das Artes - sala especial

1976 - Belo Horizonte MG - Artistas Mineiros, nas Faculdades da UFMG

1976 - Belo Horizonte MG - Salão Nello Nuno, no Palácio das Artes - sala especial

1976 - São Paulo SP - 8º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1977 - Belo Horizonte MG - A Paisagem Mineira, no Palácio das Artes

1977 - Belo Horizonte MG - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Palácio das Artes

1977 - Juiz de Fora MG - exposição inaugural, na Capela Galeria de Artes

1979 - Belo Horizonte MG - Coletiva com Álvaro Apocalypse, na Galeria AMI

1980 - Belo Horizonte MG - Destaques Hilton de Pintura, no Palácio das Artes

1980 - Brasília DF - Destaques Hilton de Pintura, na Fundação Cultural

1980 - Curitiba PR - Destaque Hilton de Pintura, no Teatro Guaíra

1980 - Porto Alegre RS - Destaque Hilton de Pintura, no Margs

1980 - Rio de Janeiro RJ - Destaques Hilton de Pintura, no MAM/RJ

1980 - São Paulo SP - Destaques Hilton de Pintura, no MAM/SP

1981 - Belo Horizonte MG - 8º Salão Global, no Palácio das Artes - sala especial

1981 - Belo Horizonte - Arte Mineira em Destaque, na Fundação Palácio das Artes

1981 - Belo Horizonte MG - Seis Artistas de Minas, na Ami Galeria de Arte

1981 - Brasília DF - Coletiva, na Fundação Cultural de Brasília

1981 - Juiz de Fora MG - Os Bracher, na Galeria Pró-Música

1981 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Global de Inverno, no MAM/RJ

1981 - São Paulo SP - Coletiva, no MAM/SP

1981 - São Paulo SP - 8º Salão Global de Inverno, no Masp

1982 - Rio de Janeiro RJ - Primavera com Flores, no Cláudio Gil Studio de Arte

1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retrato na Pintura Brasileira, na Galeria de Arte Banerj

1983 - Santiago do Chile (Chile) - Coletiva com Fani Bracher

1983 - São Paulo SP - 14º Panorama Atual da Arte Brasileira, no MAM/SP

1984 - Belo Horizonte - exposição de inauguração, na Galeria CEMIG

1984 - Belo Horizonte MG - O Rosto do Herói, no Palácio das Artes

1984 - Brasília DF - Pintura Brasileira Atuante, na Fundação Cultural

1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte

1984 - Rio de Janeiro - Toma de Minas a Estrada, no Hotel Nacional

1984 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retrato, na Aliança Francesa

1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras

1985 - Belo Horizonte MG - O Retrato do Colecionador Gilberto Chateaubriand e os Auto-Retratos, na Galeria CEMIG

1985 - Curitiba PR - Cor e Lirismo (Bracher, Marx e Fang), na Simões de Assis Galeria de Arte

1985 - Rio de Janeiro RJ - O Retrato do Colecionador Gilberto Chateaubriand e os Auto-Retratos, no Banerj

1985 - São Paulo SP - As Mães e a Flor na Visão de 33 Pintores, na Ranulpho Galeria de Arte

1986 - Belo Horizonte MG - 18º Salão Nacional de Arte, no Museu de Arte - sala especial

1986 - Rio de Janeiro RJ - Pintura e Poesia, na Galeria do BNDES

1987 - Curitiba PR - Artistas Contemporâneos, na Simões de Assis Galeria de Arte

1987 - Rio de Janeiro RJ - Entre dois Séculos (Coleção Gilberto Chateaubriand), no MAM/RJ

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte : A Pintura, no SESC Pompéia

1989 - São Paulo SP - Trinta e Três Maneiras de Ver o Mundo, na Ranulpho Galeria de Arte

1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ

1992 - São Paulo SP - 7º Salão Brasileiro de Arte, na Fundação Mokiti Okada

1993 - Fortaleza CE - 23 Anos, na Galeria Ignez Fiuza

1994 - Ouro Preto MG - A Identidade Virtual, no Museu da Inconfidência

1995 - Rio de Janeiro RJ - Paisagem mineira. Minas além das Gerais

1995 - Belo Horizonte MG - Exposição Inaugural Nuance Galeria de Arte, na Nuance Galeria de Arte

1995 - Fortaleza CE - 46º Salão de Abril

1995 - Minas Gerais - A Paisagem de Minas, na Galeria da Turminas

1995 - Minas Gerais - Minas, da Terra ao Homem, no 14º Congresso de Medicina Física e Reabilitação

1995 - São Paulo SP - 14ª Exposição de Artistas Contemporâneos da Sociarte

1995 - São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada

1996 - Belo Horizonte MG - Improviso para Guignard, no Espaço Cultural Bamerindus Seguros

1996 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, na Cynthia Bourne Gallery

1996 - Porto Alegre RS - Natureza Humana, na Galeria Tina Zappoli

1996 - Rio de Janeiro RJ - Duas Vezes Minas - Fani e Carlos Bracher, no Centro Cultural Banco do Brasil

1997 - Curitiba PR - Casa Cor Sul, na Simões de Assis Galeria de Arte

1999 - Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte

1999 - São Paulo SP - 6º Salão de Arte e Antiguidade de São Paulo, na Sociedade Hebraica

2000 - Brasília DF - Coletiva com Fani Bracher, na Sala de exposições do Espaço Cultural da Câmara dos Deputados

2001 - Belo Horizonte MG - Mostra dos Grandes Mestres da Pintura Nacional, na Galeria Michelângelo

2001 - Fortaleza CE - Retratos: Belchior visto por grandes nomes e por ele mesmo, no Centro Cultural Oboé

2001 - São Paulo SP - Biografias Instantâneas, na Casa das Rosas

2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas

2003 - Porto Alegre RS - Humanidades, na Galeria Tina Zappoli

2003 - Rio de Janeiro RJ - Belchior: retratos e auto-retratos, no Centro Cultural da Justiça Federal

2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2005 - Porto Alegre RS - A Reunião, na Galeria Tina Zappoli

Fonte: CARLOS Bracher. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 12 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Casado com a pintora Fani Bracher tem duas filhas, a jornalista e cineasta Blima Bracher e a atriz Larissa Bracher .

Na década de 1990 iniciou uma sequência de “Séries Temáticas”, a primeira lhe deu projeção internacional. Em 1990, Bracher percorreu os caminhos do também pintor expressionista Van Gogh realizando a série “Homenagem à Van Gogh”, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista, dando vazão a uma paixão de adolescência. A partir da série, o artista foi convidado a expor em importantes museus da Europa, América e Ásia. Em 1992 lança seu olhar ao mundo industrial, pintando a série Do Ouro ao Aço, sobre a siderurgia em Minas Gerais.

Na “Série Brasília”, de 2007, faz homenagem a Juscelino Kubitschek, pintando 66 quadros nas ruas e esplanadas da capital expostos no Museu Nacional, projeto de Oscar Niemeyer. Em 2012, realiza a Série Petrobras, imprimindo visão artística ao mundo industrial do petróleo. Pinta, in loco, as principais refinarias da empresa com a produção de 60 obras, entre pinturas e aquarelas.

Em 2014, data dos 200 anos da morte de Aleijadinho, realizou a série “Bracher: Tributo a Aleijadinho” que faz uma releitura contemporânea sobre a obra do grande mestre do Barroco. Atualmente uma retrospectiva com 50 quadros, produzidos entre 1961 a 2006, percorre diversas cidades europeias já expostas no Museu de Arte Contemporânea de Moscou, Frankfurt, Praga, Estocolmo, Bruxelas, Bruges, Basileia, Dusseldorf, Luxemburgo e Gotemburgo.

Entre 2014 e 2015, Bracher ocupou as principais salas dos Centros Culturais Banco do Brasil nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de janeiro e Brasília, além do Centro Cultural Usiminas com a mostra "Bracher: Pintura & Permanência", sob a curadoria de Olívio Tavares de Araújo. A exposição ganhou o prêmio de Destaque Especial como a melhor do ano, pela Associação Brasileira de Críticos de Arte e foi vista por mais de 500 mil pessoas.

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 12 de março de 2020.

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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