Claudio José Tozzi (São Paulo, SP, 7 de outubro de 1944), mais conhecido como Claudio Tozzi mas também chamado de Clautozzi, é um arquiteto, pintor, desenhista e programador visual brasileiro. Conhecido por suas pinturas abstratas, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Academia de Belas Artes de Brera, na Itália. Realizou a sua primeira exposição individual em 1955 e, a partir daí, participou de várias mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Biografia Itaú Cultural
É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop, pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos.
O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema direita, sendo posteriormente restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969. A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior preocupação com a elaboração formal e perdem o caráter panfletário que os caracterizava. Começa a desenvolver pesquisas cromáticas na década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível observar nas séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização das formas. Na realização dos quadros utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria. Passa a realizar trabalhos abstratos, nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São Paulo, como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do Metrô, em 1979, na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em 1995; e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998. Entre as exposições que participou na década seguinte, destacam-se, em 2000, Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal, em São Paulo e Nave dos Insensatos, no Museu da Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 2005.
Análise
Claudio Tozzi inicia a carreira como artista gráfico. Vence o concurso de cartazes para o 11º Salão Paulista de Arte Moderna, ocorrido em 1962. Em 1963, começa o curso de arquitetura, concluído em 1968, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Na época, pinta muito. Em seus trabalhos são encontrados símbolos da sociedade de consumo, que aparecem como imagens ou objetos. Utiliza sinais de trânsito, bandeiras, letreiros, peças publicitárias e histórias em quadrinhos, retira-os de seu contexto e atribui-lhes novos sentidos. É influenciado por Sérgio Ferro (1938), Flávio Império (1935-1985) e Maurício Nogueira Lima (1930-1999), em cujas obras se percebe a convergência entre a cartazística soviética, as vertentes construtivas e o vocabulário pop com finalidade política. Trabalhos como Usa e Abusa (1966) e Paz (1963) são característicos da época.
A partir de 1967, apropria-se de trechos de histórias em quadrinhos e lhes dá sentido crítico, sob a influência do artista norte-americano Roy Lichtenstein (1923-1997), e realiza as telas Até que Enfim (1967) e Bandido da Luz Vermelha (1967). Ao mesmo tempo, faz trabalhos explicitamente engajados, como Guevara Vivo ou Morto (1967) e A Prisão (1968). Alguns deles são mostrados em exposições importantes, como a 9a. Bienal Internacional de São Paulo, em 1967, e coletivas em Londres e Buenos Aires. Em 1969, passa da crítica social para a pesquisa de formas, sobretudo da disposição gráfica e impessoal das figuras. Dessa reflexão, nascem as séries Astronautas, Presilhas e Parafusos. O curador Fábio Magalhães afirma que "as diversas abordagens do parafuso correspondem a um processo de reflexão sobre as possibilidades gráficas e metafóricas de um mesmo tema". Em 1972, Tozzi realiza o painel Zebra, na praça da República, em São Paulo. Dois anos mais tarde, cria telas com materiais orgânicos, pigmentos e objetos distribuídos regularmente em caixas de acrílico. Algumas das obras são exibidas na mostra Cor/Pigmento/Luz, na Galeria Bonfiglioli, em São Paulo, em 1975. No ano seguinte, participa da Bienal de Veneza.
Ainda na década de 1970, cria trabalhos mais conceituais, em que alia a pintura ao uso de palavras, como em Dissociação das Cores (1974) e Colors (1975), e realiza paisagens em que a aplicação reticulada de tinta cria zonas de cor regulares. Em 1979, realiza o mural da estação Sé do metrô, em São Paulo. O trabalho dá origem à série de pinturas Colcha de Retalhos, feitas com padrões diferentes de cor. Na década de 1980, o procedimento gráfico de pintar é utilizado na realização de abstrações geométricas. Em 1989, é publicada uma monografia sobre seu trabalho, com texto de Fábio Magalhães. Dois anos depois, expõe na 21ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1993, apresenta individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).
Críticas
"Como a maioria dos artistas dos anos 60, as criações iniciais de Claudio Tozzi refletem aspectos político-sociais da época. Arte de combate e reflexão, arrancada aos cabeçalhos dos jornais e que se exprimia por histórias em quadrinhos e outros recursos da pop art. Num segundo momento, o contato com o real torna-se mais crítico, menos imediato. Surgem então pesquisas ópticas e séries como a dos parafusos, gravuras e móbiles onde Tozzi alia desenho e pintura aos objetos da era tecnológica" — Pedro Manuel (ARTE no Brasil. Apresentação de Pietro Maria Bardi e Pedro Manuel. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)
"Escolhido o ícone, ou melhor, reduzido este a clichê (antes o Che, depois o parafuso, a zebra, o papagaio, o trópico, o arranha-céu, agora a escada), ele o agiganta e, em seguida, o congela. Estanca o movimento, destrói a narrativa, isola, junta, repete, torce, fragmenta, divide, soma, multiplica os ângulos, traz o primeiro plano, enfim, trata a imagem com a frieza de um industrial, de um designer, persegue uma espécie de arquitetura da imagem. Seu processo de criação é metódico e sistemático: primeiro o desenho no papel vegetal, partindo quase sempre de uma fotografia, depois um projeto, finalmente o quadro. (...) A esta materialidade da cor, a esta imagem congelada, corresponde, também, em Tozzi, os recortes que ele vem introduzindo no próprio suporte. (...) Privilegiando a imagem (sua opacidade) contra o imaginário (a transparência), Tozzi se mostra um rigoroso formalista, distanciando-se da pop (com seu relais sociológico), transitando pelo conceitual até alcançar as tendências construtivas (minimal, suporte-surface)" — Frederico Morais (CLAUDIO Tozzi. Texto de Frederico Morais. Rio de Janeiro: Galeria GB, 1985.)
"Nosso tempo - já se disse - é aquele do qual os deuses já partiram ou ao qual ainda não chegaram. Experiência de abandono e desamparo, a Modernidade se inicia com o advento do Sujeito racional soberano que conhece a natureza e suas leis, buscando por si e para si os princípios de suas certezas no mundo. Conhecer significou, a partir do século XVII, dominar tudo o que escapa às mãos do homem - a contingência na natureza, o acaso na história, a fortuna - temporalidade instável e adversa, no plano da ética e da política - atribuindo-lhes constância, regularidade e ordem pela geometrização do espaço. Emblema fundador desse universo são a esfera, a régua e o compasso. A ciência 'contemplativa' seguiu-se a 'vita activa', metaforizada pelos artefatos que sustentam a construção de um mundo certo em meios a temporalidade incerta. O homem fez-se seu engenheiro, senhor da Natureza e sua própria natureza, ele mesmo ?um império dentro de um império?. Na antítese de um universo auto-confiante e regido pelo princípio da razão suficiente, encontra-se a geometria - personagem central das telas de Claudio Tozzi. Linhas ortogonais, degraus e escadas, torres e faróis estão, não obstante, desvestidos da função de orientar o homem, não lhe indicam a boa direção. Geometria, aqui, não é a do espaço e tempo, Céu e Terra, tudo vacila num limiar. Instante de hesitação, os quadros não nos sugerem habitá-los, um passo permanece em suspenso, indeciso quanto a seus resultados. Claudio reflete sobre o tempo, partindo das cidades. Se Alphaville de Godard, Blade Runner de Ridley Scoth, O Mundo desde o Fim de Paul Auster apresentam-nas tão pouco confortáveis é por não serem tocadas por qualquer passado. Claudio Tozzi, ao contrário, faz pensar no espaço aporético de Zenão de Eléia: Aquiles, a passos largos não ultrapassa a tartaruga, permanecendo imóvel: a flecha veloz, paralisada em cada instante de sua trajetória - é flecha que não voa. Espaço e tempo, no enigma da divisão do infinito, fixam o mundo no primeiro dia da criação. Os trabalhos de Claudio nos convidam a interrogar a condição do homem moderno, indicando sua migração metafísica, por degraus não-cartesianos. Obra inaugural da modernidade, o Discurso do Método. Com a metáfora da escada, Descartes constrói as primeiras regras para desenvolver o conhecimento: 'começar sempre pelas coisas mais simples e fáceis de conhecer para, aos poucos, elevar-se, como que por degraus, ao conhecimento das mais complexas'. Sem recurso a regras tranquilizadoras, o universo criado por Claudio é mais um decurso que um curso; é um anti-método uma vez que, diversamente da linha reta da geometria cartesiana, os quadros não apontam um caminho mas antes deriva e desvios. Por isto, em certas telas, vemos as voltas de parafusos metamorfoseando-se em degraus, degraus em torres ou faróis, em total desequilíbrio. Anti-método transita para anti-heróis. Nos quadros, a multidão é tão homogênea quanto cinzenta, com rostos e vidas 'insignificantes'. Existências anônimas, nos diz Foucault, elas 'só se manifestam tropeçando com o poder, debatendo-se com ele, trocando palavras breves e estridentes', antes de regressarem à noite (...). Infâmia de homens simples e obscuros que devem apenas a queixas, a relatórios policiais serem trazidos à luz por um instante'" — Olgária Matos (TOZZI, Claudio. Geometrias do tempo. Apresentação Olgária Matos. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1998. s. p.)
Exposições Individuais
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ars Mobile
1975 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1977 - Recife PE - Individual, na Gatsby Arte
1977 - São Paulo SP - Individual, na Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na EAV/Parque Lage
1979 - Ribeirão Preto SP - Individual, na Itaúgaleria
1979 - São Paulo SP - Individual, no Itaú Cultural
1979 - São Paulo SP - Individual, na Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1980 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seraphico
1980 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1980 - São Paulo SP - Individual, no Itaú Cultural
1980 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1981 - Curitiba PR - Individual, na Momento Galeria Arte
1981 - Goiás GO - Individual, na Galeria Casa Grande
1981 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Salamandra
1981 - Ribeirão Preto SP - Individual, na Galeria Jardim Contemporâneo
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Gravura Brasileira Galeria de Arte
1982 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Mandala
1982 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seraphico
1982 - São Carlos SP - Individual, no Itaú
1982 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Figueiredo
1982 - São Paulo SP - Individual, no Auditório Campos do Jordão
1983 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1983 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Paulo
1984 - Salvador BA - Individual, na Galeria de Arte Cavalete
1984 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1985 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1985 - São Bernardo do Campo SP - Individual, no Centro Cultural
1985 - São Paulo SP - Individual, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte
1986 - Belém PA - Individual, na Galeria Elf
1986 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria e Escola de Arte Gesto Gráfico
1986 - Cuiabá MT - Individual, na Galeria Artcom
1986 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, no Art Studio
1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui
1987 - Jundiaí SP - Individual, no Museu Histórico de Jundiaí
1987 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1987 - Ribeirão Preto SP - Individual, no Jardim Contemporâneo
1988 - Brasília DF - Individual, na La Galleria
1988 - Salvador BA - Individual, na Prova do Artista Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1991 - Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui
1993 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Individual, no Museu da Casa Brasileira
1995 - Campinas SP - Individual, na Galeria D do Centro Cultural de Campinas
1995 - Cuiabá MT - Individual, na Só Vi Arte Galeria
1996 - São Paulo SP - Uma Linha, no Espaço Cultural do Clube Monte Líbano
1997 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Coletânea
1997 - São Paulo SP - Individual, na Hot Hat Design Estúdio E27
1997 - Uberlândia MG - Individual, na Galeria Nasser
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Ibeu
1998 - São José dos Campos SP - Individual, no Centro Cultural de São José dos Campos
1998 - São Paulo SP - Geometrias do Tempo, na Galeria de Arte São Paulo
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Campo, no Centro Cultural da Justiça Federal
2002 - São Paulo SP - Claudio Tozzi: 22 pinturas e 3 objetos de 1963 a 2002, na Ricardo Camargo Galeria
2004 - Curitiba PR - O Processo em Construção, Casa Andrade Muricy
2004 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
Exposições Coletivas
1962 - São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna - prêmio de cartaz
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional de Brasília
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - medalha de ouro
1967 - São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Arte Moderna
1967 - São Paulo SP - 1º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Buenos Aires (Argentina) - Representa o Brasil no Prêmio Latino-Americano Codex
1968 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, na Lisson Gallery
1968 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Salão Esso de Artistas Jovens , no MAM/RJ
1968 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras na Praça, na Praça General Osório
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Artista Brasileiro e a Iconografia de Massa, na Esdi
1968 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - medalha de prata
1968 - São Paulo SP - 2º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1969 - Campinas SP - 5ª Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - prêmio aquisição
1969 - Porto Alegre RS - 2º Jovem Arte Contemporânea, no Margs
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1969 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp
1969 - São Paulo SP - 3º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1970 - Campinas SP - 6º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1970 - Santo André SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1970 - São Paulo SP - 4º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP - prêmio aquisição
1971 - Barcelona (Espanha) - Bienal Internacional del Deporte
1971 - São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1971 - São Paulo SP - 5º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - 6º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - Arte Multiplicada Brasileira, na Multipla de Arte
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros, na Galeria Múltipla de Arte
1973 - Brasília DF - Arquitetos Pintores, no Touring Club do Brasil
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - Expo-Projeção 73, no Espaço Grife
1974 - Buenos Aires (Argentina) - Vanguardia Brasileña, no Centro de Arte y Comunicacion, Cayc
1974 - Londres (Inglaterra) - Arte de Sistemas na América Latina, no Institute of Contemporary Art
1974 - São Paulo SP - Prospectiva 74, no MAC/USP
1975 - Penápolis SP - 1º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1975 - Rio de Janeiro RJ - A Comunicação segundo os Artistas Plásticos
1975 - São Paulo SP - Novos e Novíssimos Gravadores Brasileiros, no MAC/USP
1975 - Spoleto (Itália) - Festivale dei Due Mondi
1975 - Toronto (Canadá) - 9º In Form All Art
1976 - Penápolis SP - 2º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1976 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Paço das Artes
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Arte Agora, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal
1976 - Veneza (Itália) - 38ª Bienal de Veneza, no Pavilhão Brasileiro
1977 - Barcelona (Espanha) - América Latina 76, na Fundación Joan Miró
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Buenos Aires (Argentina) - 15 Artistas Jovens do Brasil, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1978 - São Paulo SP - 15 Jovens Artistas do Brasil, no MAB/Faap
1978 - São Paulo SP - 16ª Exposição de Pintura: Arte e Pensamento Ecológico, na Cetesb
1978 - São Paulo SP - A Arte e seus Processos: o papel como suporte, na Pinacoteca do Estado
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1979 - Buenos Aires (Argentina) - Trienal Latino-americana del Grabado, nas Salas Nacionales de Exposición
1979 - Curitiba PR - 2ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade de Curitiba
1979 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio viagem ao exterior
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - São Paulo SP - Volta à Figura: década de 60, no Museu Lasar Segall
1980 - Belo Horizonte MG - Destaque Hilton de Pintura, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1980 - Brasília DF - Destaque Hilton de Pintura, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1980 - Curitiba PR - Destaque Hilton de Pintura, no Teatro Guaíra
1980 - Paris (França) - 11ª Bienal de Paris
1980 - Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1980 - Porto Alegre RS - Destaque Hilton de Pintura, no Margs
1980 - Rio de Janeiro RJ - Destaque Hilton de Pintura, no MAM/RJ
1980 - São Paulo SP - 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - São Paulo SP - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas Alberto Santos Dumont, no Parque do Ibirapuera
1980 - São Paulo SP - Evandro Carlos Jardim e Claudio Tozzi, no MAC/USP
1980 - São Paulo SP - Pintores Paisagistas, na Galeria de Arte André
1981 - Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
1981 - Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Medellín, no Museo de Antioquia
1981 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
1981 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Nova York (Estados Unidos) - Mostra, na Kouros Gallery
1982 - Rio de Janeiro RJ - Futebol: interpretações, na Galeria de Arte Banerj
1982 - Rio de Janeiro RJ - Universo do Futebol, no MAM/RJ e na Acervo Galeria de Arte
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André
1983 - São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1983 - São Paulo SP - Arte na Rua 1, evento organizado pelo MAC/USP e apresentado através de outdoors espalhados pela cidade
1983 - São Paulo SP - Avenida Paulista, na Galeria Sesc Paulista
1983 - São Paulo SP - Palmeira, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1983 - São Paulo SP - Projeto Releitura, na Pinacoteca do Estado
1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte
1984 - Gelsenkirchen (Alemanha) - Coletiva, no Museum Gelsenkirchen
1984 - Ourinhos SP - Homenagem a Arte da Gravura no Brasil, na Itaugaleria
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1984 - Rio de Janeiro RJ - Viva a Pintura, na Petite Galerie
1984 - São Paulo SP - As Dimensões Urbana e Industrial na Pintura Figurativa Paulista, na Traço Galeria de Arte
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese da arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Atami (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Brasília DF - Brasilidade e Independência, no Teatro Nacional de Brasília - Fundação Cultural de Brasília
1985 - Kyoto (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1985 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - 7º Pintores da Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria de Arte Portal
1985 - São Paulo SP - Arte e Tecnologia, no MAC/USP
1985 - São Paulo SP - Arte Novos Meios/Multimeios: Brasil 70/80, no MAB/Faap
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1985 - Tóquio (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal de Havana
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - A URBS na Visão de Oito Artistas, na Galeria Montesanti Roesler
1986 - São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Belo Horizonte MG - Ivald Granato, Rubens Gerchman, Claudio Tozzi, na Galeria e Escola de Arte Gesto Gráfico
1987 - Paris (França) - São Paulo - Rio - Paris, na Galerie 1900-2000
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na Galeria de Arte Banerj
1987 - Rio de Janeiro RJ - São Paulo - Rio - Paris, na Montesanti Galleria
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
1987 - São Paulo SP - São Paulo - Rio - Paris, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - São Paulo SP - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto, na Documenta Galeria de Arte
1988 - Rio de Janeiro RJ - 88 x 68: um balanço dos anos
1988 - São Paulo SP - 63/66 Figura e Objeto, na Galeria Millan
1988 - São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
1989 - Dinamarca - Modern Brasiliansk Billedkunst
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - Acervo, na Galeria de Arte São Paulo
1990 - Brasília DF - Pantanal: sete visões, na Visual Galeria de Arte
1990 - Curitiba PR - 1º Bienal Brasileira de Design
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba. Processos Fotomecânicos na Gravura de Arte, no Museu da Gravura
1991 - Santo André SP - 19º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1991 - São Paulo SP - O Que Faz Você Agora Geração 60?: jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada, no MAC/USP
1992 - Brasília DF - 43º Salão de Abril, na ECT Galeria de Arte
1992 - Campinas SP - Premiados nos Salões de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1992 - Fortaleza CE - 43º Salão de Abril, no Museu de Arte da UFC
1992 - Recife PE - 43º Salão de Abril, na Galeria Metropolitana de Arte
1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - 43º Salão de Abril, na Casa das Rosas
1992 - São Paulo SP - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand - MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1993 - Fortaleza CE - 23 Anos, na Galeria Ignez Fiuza
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura de Poços de Caldas
1994 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Mostra de Artes Plásticas: espaço, no Centro Cultural dos Correios
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Claudio Tozzi, Ivald Granato, Cleber Machado, Maurício Nogueira Lima, Rubens Gerchman, Siron Franco e Tomshige Kusuno, na A Hebraica
1994 - São Paulo SP - Passaporte para o ano 2000, na Estação Júlio Prestes
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ
1995 - São Paulo SP - 1º United Artists, na Casa das Rosas
1995 - São Paulo SP - O Desenho em São Paulo: 1956-1995, na Galeria Nara Roesler
1995 - São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
1995 - São Paulo SP - Visual Road, no Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1996 - Palmas TO - Mostra de Inauguração, no Espaço Cultural de Palmas
1996 - Porto Alegre RS - 1º Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, no Sesc Campestre
1996 - Rio de Janeiro RJ - 1º Brahma Reciclarte, no Jardim Botânico
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - São Paulo SP - O Mundo de Mario Schenberg, na Casa das Rosas
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no Museu Brasileiro da Escultura
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal
1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - São Paulo SP - Visões do Múltiplo Contemporâneo, na Galeria Múltipla
1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Trinta Anos de 68, no CCBB
1998 - São Paulo SP - Afinidades Eletivas I: o olhar do colecionador, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Década de Setenta, na Galeria São Paulo
1998 - São Paulo SP - Figurações: 30 anos na arte brasileira, no MAC/USP
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - United Artists: Viagens de Identidades, na Casa das Rosas
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte do Belém
2000 - Belo Horizonte MG - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian - Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Coleção Pirelli no Acervo do MAM: a arte brasileira nos anos 60, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Coletiva Sociarte, no Clube Atlético Monte Líbano. Espaço Cultural
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - Osasco SP - Três Contemporânes, no Centro Universitário Fieo
2001 - São Paulo SP - Arte Hoje, na Arvani Arte
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - São Paulo SP - X Poéticas, na A Hebraica
2002 - Londrina PR - São ou Não São Gravuras?, no Museu de Arte de Londrina
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Campo, no Centro Cultural da Justiça Federal
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - 8 Artistas Brasileiros Contemporâneos, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Cidadeprojeto / cidadeexperiência, no Espaço MAM/Villa-Lobos
2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros 30 Anos Depois, na Multipla de Arte
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arte & Artistas: exposição dos dezenove pintores, no Masp. Galeria Prestes Maia
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arteconhecimento: 70 anos USP, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - Israel e Palestina: dois estados para dois povos, no Sesc Pompéia
2004 - São Paulo SP - 450 X 45, na Nova André Galeria
2004 - São Paulo SP - Coletiva de Artistas Contemporâneos, no Esporte Clube Sírio
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural
Fonte: CLAUDIO Tozzi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Wikipédia
Descendente de italianos, estudou no Colégio de Aplicação da USP onde foi incentivado pela sua professora de artes a criar cartazes, colagens e composição abstratas. No início da década de 1960, influenciado pelas notícias da Guerra do Vietnam, criou sua primeira obra, intitulada "Paz". Pouco depois, venceu o concurso de cartazes para o XI Salão Paulista de Arte Moderna, iniciando sua carreira de artista gráfico.
Entre 1963 e 1968, cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em 1969 fez uma viagem de estudos à Europa, quando realizou as séries "Astronautas" e "Parafusos", com gravuras, objetos e pinturas. A partir de 1972 sua obra evoluiu do pop para o conceitual, realizando estudos com a cor, o pigmento e a luz.
Na década de 1970, foi um dos idealizadores do Cinemobiles, juntamente com Abrão Berman, quando aventurou-se nas artes cinematográficas, realizando curta-metragens no formado super 8. São de sua autoria os filmes "Grama", "Fotograma", "A Morte da Galinha" e "Seio".
Ainda na década de 1970, desenvolve pesquisas cromáticas e nos anos de 1980, trabalha com temáticas figurativas. É neste período que criou painéis para espaços públicos em São Paulo, como "Zebra", colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do e na Estação Barra Funda do metrô, no edifício da Cultura Inglesa. Também no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do metrô.
O artista expôs o seu trabalho em várias exposições nacionais e internacionais e suas principais obras são: "Guevara vivo ou morto" (serigrafia que vendia em estádios de futebol e praça no final da década de 1960), "Mão/Multidão/Mão", "Veja o nú", "Desta vez eu consigo fugir", "Trama reticular urbana", entre muitas outras.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 21 de abril de 2017.
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Arte de Claudio Tozzi pulsa há 50 anos no ritmo da metrópole
"Hay que endurecerse. Pero sin perder la ternura jamás."
O retrato com a frase de Che Guevara está logo na entrada da exposição Emblema da Cultura Brasileira – Retrospectiva da Obra Gráfica de Claudio Tozzi, na Caixa Cultural São Paulo. Criado em serigrafia, esse mesmo retrato foi reproduzido e colado, pelo próprio artista, nos muros da cidade nas manifestações de 1968. Uma obra em que tentou imprimir a voz dos estudantes que, como ele, então aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, participavam das passeatas contra a ditadura.
“Hoje, 50 anos depois, o mesmo retrato de Che está de frente para a Praça da Sé”, conta Claudio Tozzi, hoje professor da FAU. “Esse lugar tem um significado social, político, cultural muito importante. Daí a razão de essa exposição estar aqui no Centro com obras que acompanham a história dessas décadas.”
Perto do retrato está o painel Guevara Vivo ou Morto, que em 1967, ao ser exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, foi destruído a machadadas por um grupo de extrema direita. Anos depois, Tozzi restaurou a obra. Integra a exposição, ao lado de outras do início da década de 1970, a obra Multidão, em serigrafia sobre papel, que o artista criou a partir de retratos em branco e preto que tirou nas manifestações da época.
Embora as 93 gravuras não sigam a linha do tempo, o espectador pode detectar o momento em que foram feitas e a história que cada uma conta. Há a célebre imagem Astronauta, de 1969, que o artista reimprimiu neste ano para contar a história da própria gravura brasileira. “Eu quis mostrar as novas técnicas de impressão”, conta. Há imagens de astronautas, de foguete, da Lua e outras que reproduzem a transformação de São Paulo, a cidade onde Tozzi nasceu, vive, trabalha e faz questão de homenagear. Em Especulação está a metrópole em desenvolvimento e em Pollution observa-se a cidade mergulhada em uma nuvem negra.
A exposição Emblemas da Cultura Brasileira resultou da pesquisa do crítico de arte Manuel Neves, realizada na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Ao investigar a produção da arte brasileira na segunda metade da década de 1960, Neves se dedicou especialmente à obra de Claudio Tozzi. “Surgido na década dos anos 1960, é um artista fundamental na cena contemporânea brasileira. Sua obra, como a dos artistas mais importantes de sua geração, articula uma mudança radical no estatuto da imagem artística, tomando e reprogramando os modelos visuais projetados pelos meios de comunicação e a indústria do espetáculo, para produzir uma obra figurativa, chamada genericamente de pop art.”
O que impressionou o pesquisador uruguaio foi o impacto visual das obras. “Essas imagens procuram, em sua estratégia formal, ser um reflexo do contexto social e político, dramático e convulsionado onde o artista viveu, como foi o processo, em meados dos anos 1960, de começo da ditadura militar”, observa. “Esse momento se traduziu numa perda das liberdades fundamentais e na consequente violência política da censura, posta em prática em todos os âmbitos da cultura e da educação.”
Manuel Neves fez uma seleção cuidadosa das obras gráficas de cada fase do artista. Conseguiu uma apresentação que revela a arte como espelho da sociedade. “Essa muito breve revisão de sua obra, produzida em mais de cinco décadas e que se desenvolve em pintura, escultura e metais, teve igual e complexo desenvolvimento na produção gráfica. É um emblema da cultura brasileira.”
Neves observa a obra gráfica de Tozzi como uma ferramenta de investi-gação e experimentação formal. “Esse conjunto de obras demonstra também a reflexão política sobre o espaço da arte na sociedade atual e seus mecanismos de distribuição dentro de uma consciência permanente do artista da importância da popularização da arte.”
O público vai poder acompanhar todas as fases da ditadura militar. Na série Parafusos, do início dos anos 1970, está o endurecimento do regime. São parafusos que pressionam o cérebro, que estão por todos os lugares. Vem o processo de abertura política, a redemocratização. Tozzi pinta uma série de escadas. Um sobe-e-desce à procura de novos caminhos. A cidade vai sendo simulada em novas cores e uma multidão de formas. São obras que continuam a sua busca infinita. Mas sem perder a luz da frase de Che Guevara: "Hay que endurecerse. Pero sin perder la ternura jamás".
Fonte: Jornal Usp, por Leila Kiyomura em 28 de março de 2018. Consultado pela última vez em 21 de abril de 2017.
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Principais dúvidas sobre Claudio Tozzi | Arte DIY
1) Quem foi o pintor Claudio Tozzi?
Claudio Tozzi foi um pintor brasileiro conhecido por suas pinturas abstratas. Ele nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2013. Tozzi estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Academia de Belas Artes de Brera, na Itália. Ele teve sua primeira exposição individual em 1955 e a partir daí participou de várias mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
2) Qual foi a principal característica das pinturas de Tozzi?
As pinturas de Tozzi eram caracterizadas pelo uso de cores vivas e contrastantes. Ele geralmente trabalhava com planos geométricos simples, mas às vezes usava formas mais complexas. Seus quadros eram dinâmicos e energéticos, refletindo sua personalidade extrovertida.
3) Por que Tozzi é considerado um importante artista brasileiro?
Tozzi é considerado um importante artista brasileiro porque ele foi um dos primeiros pintores a explorar o abstracionismo no Brasil. Suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
4) Qual foi o período artístico mais importante para Tozzi?
O período artístico mais importante para Tozzi foi a década de 1960, quando ele produziu algumas das suas obras mais conhecidas. Nessa época, ele começou a experimentar com a técnica da monotipia, que consistia em pintar sobre uma superfície única para criar uma imagem única. Isso lhe permitiu criar texturas ricas e complexas em seus quadros.
5) Qual foi a obra mais famosa de Tozzi?
A obra mais famosa de Tozzi é provavelmente “A Dança”, que ele pintou em 1960. Esse quadro é considerado um dos seus melhores trabalhos da década de 1960. Ele mostra duas figuras femininas dançando em um fundo abstrato composto por vários planos geométricos coloridos. A obra expressa alegria e energia, refletindo o estilo pessoal do artista.
6) Como era o processo criativo de Tozzi?
O processo criativo de Tozzi era bastante intuitivo. Ele geralmente começava com uma ideia simples, como um quadrado ou uma linha, e então ia experimentando até chegar à composição final. Muitas vezes ele não tinha uma imagem clara do que queria criar no início do processo, mas apenas ia experimentando até chegar à obra final. Isso lhe permitia ser extremamente criativo e inovador em seu trabalho.
7) Quais foram as principais fontes de inspiração para as pinturas de Tozzi?
As principais fontes de inspiração para as pinturas de Tozzi eram a natureza e a música. Ele gostava particularmente da música jazz e essa influência pode ser vista em algumas das suas obras, como “A Dança”. Também era fascinado pelos movimentos da natureza, como as ondulações do mar ou as formas das nuvens. Essa influência pode ser vista nas suas pinturas abstratas que usam formas geométricas simples para criar imagens dinâmicas e energéticas.
8) Qual foi o impacto da arte de Tozzi na arte brasileira?
O impacto da arte de Tozzi na arte brasileira foi imenso. Ele foi um dos primeiros artistas a explorar o abstracionismo no Brasil e suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
9) Por que a arte de Tozzi é relevante hoje em dia?
A arte de Tozzi é relevante hoje em dia porque ele foi um dos primeiros pintores a explorar o abstracionismo no Brasil. Suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
10) Onde posso ver as obras de Tozzi?
As obras de Tozzi podem ser vistas em algumas das principais galerias e museus do Brasil, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Também é possível ver algumas das suas obras nas coleções privadas de alguns dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) em Nova York e o Tate Gallery em Londres.
Claudio Tozzi e o Abstratismo
Como dito, Claudio Tozzi é um pintor abstrato brasileiro. Nascido em São Paulo que começou sua carreira como um artista figurativo e só mais tarde se interessou pelo abstratismo. Suas pinturas são caracterizadas por uma paleta de cores vibrantes e texturas ricas, que refletem sua paixão pela natureza.
Tozzi acredita que a arte deve expressar a essência das coisas, sem se preocupar com a forma exata. “Para mim, o importante é o sentimento que a obra transmite, não a estética”, disse ele. “Eu quero que as pessoas vejam as minhas pinturas e sintam algo dentro de si mesmas”.
Tozzi é um dos principais representantes do abstracionismo no Brasil. Seu trabalho já foi exposto em diversos países e hoje é considerado um dos maiores artistas contemporâneos do país.
Fonte: Arte DIY. Consultado pela última vez em 13 de julho de 2023.
Crédito fotográfico: Arte Fora do Museu. Consultado pela última vez em 13 de julho de 2023.
Claudio José Tozzi (São Paulo, SP, 7 de outubro de 1944), mais conhecido como Claudio Tozzi mas também chamado de Clautozzi, é um arquiteto, pintor, desenhista e programador visual brasileiro. Conhecido por suas pinturas abstratas, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Academia de Belas Artes de Brera, na Itália. Realizou a sua primeira exposição individual em 1955 e, a partir daí, participou de várias mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Biografia Itaú Cultural
É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop, pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos.
O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema direita, sendo posteriormente restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969. A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior preocupação com a elaboração formal e perdem o caráter panfletário que os caracterizava. Começa a desenvolver pesquisas cromáticas na década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível observar nas séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização das formas. Na realização dos quadros utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria. Passa a realizar trabalhos abstratos, nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São Paulo, como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do Metrô, em 1979, na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em 1995; e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998. Entre as exposições que participou na década seguinte, destacam-se, em 2000, Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal, em São Paulo e Nave dos Insensatos, no Museu da Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 2005.
Análise
Claudio Tozzi inicia a carreira como artista gráfico. Vence o concurso de cartazes para o 11º Salão Paulista de Arte Moderna, ocorrido em 1962. Em 1963, começa o curso de arquitetura, concluído em 1968, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Na época, pinta muito. Em seus trabalhos são encontrados símbolos da sociedade de consumo, que aparecem como imagens ou objetos. Utiliza sinais de trânsito, bandeiras, letreiros, peças publicitárias e histórias em quadrinhos, retira-os de seu contexto e atribui-lhes novos sentidos. É influenciado por Sérgio Ferro (1938), Flávio Império (1935-1985) e Maurício Nogueira Lima (1930-1999), em cujas obras se percebe a convergência entre a cartazística soviética, as vertentes construtivas e o vocabulário pop com finalidade política. Trabalhos como Usa e Abusa (1966) e Paz (1963) são característicos da época.
A partir de 1967, apropria-se de trechos de histórias em quadrinhos e lhes dá sentido crítico, sob a influência do artista norte-americano Roy Lichtenstein (1923-1997), e realiza as telas Até que Enfim (1967) e Bandido da Luz Vermelha (1967). Ao mesmo tempo, faz trabalhos explicitamente engajados, como Guevara Vivo ou Morto (1967) e A Prisão (1968). Alguns deles são mostrados em exposições importantes, como a 9a. Bienal Internacional de São Paulo, em 1967, e coletivas em Londres e Buenos Aires. Em 1969, passa da crítica social para a pesquisa de formas, sobretudo da disposição gráfica e impessoal das figuras. Dessa reflexão, nascem as séries Astronautas, Presilhas e Parafusos. O curador Fábio Magalhães afirma que "as diversas abordagens do parafuso correspondem a um processo de reflexão sobre as possibilidades gráficas e metafóricas de um mesmo tema". Em 1972, Tozzi realiza o painel Zebra, na praça da República, em São Paulo. Dois anos mais tarde, cria telas com materiais orgânicos, pigmentos e objetos distribuídos regularmente em caixas de acrílico. Algumas das obras são exibidas na mostra Cor/Pigmento/Luz, na Galeria Bonfiglioli, em São Paulo, em 1975. No ano seguinte, participa da Bienal de Veneza.
Ainda na década de 1970, cria trabalhos mais conceituais, em que alia a pintura ao uso de palavras, como em Dissociação das Cores (1974) e Colors (1975), e realiza paisagens em que a aplicação reticulada de tinta cria zonas de cor regulares. Em 1979, realiza o mural da estação Sé do metrô, em São Paulo. O trabalho dá origem à série de pinturas Colcha de Retalhos, feitas com padrões diferentes de cor. Na década de 1980, o procedimento gráfico de pintar é utilizado na realização de abstrações geométricas. Em 1989, é publicada uma monografia sobre seu trabalho, com texto de Fábio Magalhães. Dois anos depois, expõe na 21ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1993, apresenta individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).
Críticas
"Como a maioria dos artistas dos anos 60, as criações iniciais de Claudio Tozzi refletem aspectos político-sociais da época. Arte de combate e reflexão, arrancada aos cabeçalhos dos jornais e que se exprimia por histórias em quadrinhos e outros recursos da pop art. Num segundo momento, o contato com o real torna-se mais crítico, menos imediato. Surgem então pesquisas ópticas e séries como a dos parafusos, gravuras e móbiles onde Tozzi alia desenho e pintura aos objetos da era tecnológica" — Pedro Manuel (ARTE no Brasil. Apresentação de Pietro Maria Bardi e Pedro Manuel. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)
"Escolhido o ícone, ou melhor, reduzido este a clichê (antes o Che, depois o parafuso, a zebra, o papagaio, o trópico, o arranha-céu, agora a escada), ele o agiganta e, em seguida, o congela. Estanca o movimento, destrói a narrativa, isola, junta, repete, torce, fragmenta, divide, soma, multiplica os ângulos, traz o primeiro plano, enfim, trata a imagem com a frieza de um industrial, de um designer, persegue uma espécie de arquitetura da imagem. Seu processo de criação é metódico e sistemático: primeiro o desenho no papel vegetal, partindo quase sempre de uma fotografia, depois um projeto, finalmente o quadro. (...) A esta materialidade da cor, a esta imagem congelada, corresponde, também, em Tozzi, os recortes que ele vem introduzindo no próprio suporte. (...) Privilegiando a imagem (sua opacidade) contra o imaginário (a transparência), Tozzi se mostra um rigoroso formalista, distanciando-se da pop (com seu relais sociológico), transitando pelo conceitual até alcançar as tendências construtivas (minimal, suporte-surface)" — Frederico Morais (CLAUDIO Tozzi. Texto de Frederico Morais. Rio de Janeiro: Galeria GB, 1985.)
"Nosso tempo - já se disse - é aquele do qual os deuses já partiram ou ao qual ainda não chegaram. Experiência de abandono e desamparo, a Modernidade se inicia com o advento do Sujeito racional soberano que conhece a natureza e suas leis, buscando por si e para si os princípios de suas certezas no mundo. Conhecer significou, a partir do século XVII, dominar tudo o que escapa às mãos do homem - a contingência na natureza, o acaso na história, a fortuna - temporalidade instável e adversa, no plano da ética e da política - atribuindo-lhes constância, regularidade e ordem pela geometrização do espaço. Emblema fundador desse universo são a esfera, a régua e o compasso. A ciência 'contemplativa' seguiu-se a 'vita activa', metaforizada pelos artefatos que sustentam a construção de um mundo certo em meios a temporalidade incerta. O homem fez-se seu engenheiro, senhor da Natureza e sua própria natureza, ele mesmo ?um império dentro de um império?. Na antítese de um universo auto-confiante e regido pelo princípio da razão suficiente, encontra-se a geometria - personagem central das telas de Claudio Tozzi. Linhas ortogonais, degraus e escadas, torres e faróis estão, não obstante, desvestidos da função de orientar o homem, não lhe indicam a boa direção. Geometria, aqui, não é a do espaço e tempo, Céu e Terra, tudo vacila num limiar. Instante de hesitação, os quadros não nos sugerem habitá-los, um passo permanece em suspenso, indeciso quanto a seus resultados. Claudio reflete sobre o tempo, partindo das cidades. Se Alphaville de Godard, Blade Runner de Ridley Scoth, O Mundo desde o Fim de Paul Auster apresentam-nas tão pouco confortáveis é por não serem tocadas por qualquer passado. Claudio Tozzi, ao contrário, faz pensar no espaço aporético de Zenão de Eléia: Aquiles, a passos largos não ultrapassa a tartaruga, permanecendo imóvel: a flecha veloz, paralisada em cada instante de sua trajetória - é flecha que não voa. Espaço e tempo, no enigma da divisão do infinito, fixam o mundo no primeiro dia da criação. Os trabalhos de Claudio nos convidam a interrogar a condição do homem moderno, indicando sua migração metafísica, por degraus não-cartesianos. Obra inaugural da modernidade, o Discurso do Método. Com a metáfora da escada, Descartes constrói as primeiras regras para desenvolver o conhecimento: 'começar sempre pelas coisas mais simples e fáceis de conhecer para, aos poucos, elevar-se, como que por degraus, ao conhecimento das mais complexas'. Sem recurso a regras tranquilizadoras, o universo criado por Claudio é mais um decurso que um curso; é um anti-método uma vez que, diversamente da linha reta da geometria cartesiana, os quadros não apontam um caminho mas antes deriva e desvios. Por isto, em certas telas, vemos as voltas de parafusos metamorfoseando-se em degraus, degraus em torres ou faróis, em total desequilíbrio. Anti-método transita para anti-heróis. Nos quadros, a multidão é tão homogênea quanto cinzenta, com rostos e vidas 'insignificantes'. Existências anônimas, nos diz Foucault, elas 'só se manifestam tropeçando com o poder, debatendo-se com ele, trocando palavras breves e estridentes', antes de regressarem à noite (...). Infâmia de homens simples e obscuros que devem apenas a queixas, a relatórios policiais serem trazidos à luz por um instante'" — Olgária Matos (TOZZI, Claudio. Geometrias do tempo. Apresentação Olgária Matos. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1998. s. p.)
Exposições Individuais
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ars Mobile
1975 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1977 - Recife PE - Individual, na Gatsby Arte
1977 - São Paulo SP - Individual, na Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na EAV/Parque Lage
1979 - Ribeirão Preto SP - Individual, na Itaúgaleria
1979 - São Paulo SP - Individual, no Itaú Cultural
1979 - São Paulo SP - Individual, na Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1980 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seraphico
1980 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1980 - São Paulo SP - Individual, no Itaú Cultural
1980 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1981 - Curitiba PR - Individual, na Momento Galeria Arte
1981 - Goiás GO - Individual, na Galeria Casa Grande
1981 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Salamandra
1981 - Ribeirão Preto SP - Individual, na Galeria Jardim Contemporâneo
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Gravura Brasileira Galeria de Arte
1982 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Mandala
1982 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seraphico
1982 - São Carlos SP - Individual, no Itaú
1982 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Figueiredo
1982 - São Paulo SP - Individual, no Auditório Campos do Jordão
1983 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1983 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Paulo
1984 - Salvador BA - Individual, na Galeria de Arte Cavalete
1984 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1985 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1985 - São Bernardo do Campo SP - Individual, no Centro Cultural
1985 - São Paulo SP - Individual, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte
1986 - Belém PA - Individual, na Galeria Elf
1986 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria e Escola de Arte Gesto Gráfico
1986 - Cuiabá MT - Individual, na Galeria Artcom
1986 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, no Art Studio
1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui
1987 - Jundiaí SP - Individual, no Museu Histórico de Jundiaí
1987 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1987 - Ribeirão Preto SP - Individual, no Jardim Contemporâneo
1988 - Brasília DF - Individual, na La Galleria
1988 - Salvador BA - Individual, na Prova do Artista Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1991 - Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui
1993 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Individual, no Museu da Casa Brasileira
1995 - Campinas SP - Individual, na Galeria D do Centro Cultural de Campinas
1995 - Cuiabá MT - Individual, na Só Vi Arte Galeria
1996 - São Paulo SP - Uma Linha, no Espaço Cultural do Clube Monte Líbano
1997 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Coletânea
1997 - São Paulo SP - Individual, na Hot Hat Design Estúdio E27
1997 - Uberlândia MG - Individual, na Galeria Nasser
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Ibeu
1998 - São José dos Campos SP - Individual, no Centro Cultural de São José dos Campos
1998 - São Paulo SP - Geometrias do Tempo, na Galeria de Arte São Paulo
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Campo, no Centro Cultural da Justiça Federal
2002 - São Paulo SP - Claudio Tozzi: 22 pinturas e 3 objetos de 1963 a 2002, na Ricardo Camargo Galeria
2004 - Curitiba PR - O Processo em Construção, Casa Andrade Muricy
2004 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
Exposições Coletivas
1962 - São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna - prêmio de cartaz
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional de Brasília
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - medalha de ouro
1967 - São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Arte Moderna
1967 - São Paulo SP - 1º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Buenos Aires (Argentina) - Representa o Brasil no Prêmio Latino-Americano Codex
1968 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, na Lisson Gallery
1968 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Salão Esso de Artistas Jovens , no MAM/RJ
1968 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras na Praça, na Praça General Osório
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Artista Brasileiro e a Iconografia de Massa, na Esdi
1968 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - medalha de prata
1968 - São Paulo SP - 2º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1969 - Campinas SP - 5ª Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - prêmio aquisição
1969 - Porto Alegre RS - 2º Jovem Arte Contemporânea, no Margs
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1969 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp
1969 - São Paulo SP - 3º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1970 - Campinas SP - 6º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1970 - Santo André SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1970 - São Paulo SP - 4º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP - prêmio aquisição
1971 - Barcelona (Espanha) - Bienal Internacional del Deporte
1971 - São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1971 - São Paulo SP - 5º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - 6º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - Arte Multiplicada Brasileira, na Multipla de Arte
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros, na Galeria Múltipla de Arte
1973 - Brasília DF - Arquitetos Pintores, no Touring Club do Brasil
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - Expo-Projeção 73, no Espaço Grife
1974 - Buenos Aires (Argentina) - Vanguardia Brasileña, no Centro de Arte y Comunicacion, Cayc
1974 - Londres (Inglaterra) - Arte de Sistemas na América Latina, no Institute of Contemporary Art
1974 - São Paulo SP - Prospectiva 74, no MAC/USP
1975 - Penápolis SP - 1º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1975 - Rio de Janeiro RJ - A Comunicação segundo os Artistas Plásticos
1975 - São Paulo SP - Novos e Novíssimos Gravadores Brasileiros, no MAC/USP
1975 - Spoleto (Itália) - Festivale dei Due Mondi
1975 - Toronto (Canadá) - 9º In Form All Art
1976 - Penápolis SP - 2º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1976 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Paço das Artes
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Arte Agora, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal
1976 - Veneza (Itália) - 38ª Bienal de Veneza, no Pavilhão Brasileiro
1977 - Barcelona (Espanha) - América Latina 76, na Fundación Joan Miró
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Buenos Aires (Argentina) - 15 Artistas Jovens do Brasil, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1978 - São Paulo SP - 15 Jovens Artistas do Brasil, no MAB/Faap
1978 - São Paulo SP - 16ª Exposição de Pintura: Arte e Pensamento Ecológico, na Cetesb
1978 - São Paulo SP - A Arte e seus Processos: o papel como suporte, na Pinacoteca do Estado
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1979 - Buenos Aires (Argentina) - Trienal Latino-americana del Grabado, nas Salas Nacionales de Exposición
1979 - Curitiba PR - 2ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade de Curitiba
1979 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio viagem ao exterior
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - São Paulo SP - Volta à Figura: década de 60, no Museu Lasar Segall
1980 - Belo Horizonte MG - Destaque Hilton de Pintura, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1980 - Brasília DF - Destaque Hilton de Pintura, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1980 - Curitiba PR - Destaque Hilton de Pintura, no Teatro Guaíra
1980 - Paris (França) - 11ª Bienal de Paris
1980 - Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1980 - Porto Alegre RS - Destaque Hilton de Pintura, no Margs
1980 - Rio de Janeiro RJ - Destaque Hilton de Pintura, no MAM/RJ
1980 - São Paulo SP - 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - São Paulo SP - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas Alberto Santos Dumont, no Parque do Ibirapuera
1980 - São Paulo SP - Evandro Carlos Jardim e Claudio Tozzi, no MAC/USP
1980 - São Paulo SP - Pintores Paisagistas, na Galeria de Arte André
1981 - Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
1981 - Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Medellín, no Museo de Antioquia
1981 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
1981 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Nova York (Estados Unidos) - Mostra, na Kouros Gallery
1982 - Rio de Janeiro RJ - Futebol: interpretações, na Galeria de Arte Banerj
1982 - Rio de Janeiro RJ - Universo do Futebol, no MAM/RJ e na Acervo Galeria de Arte
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André
1983 - São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1983 - São Paulo SP - Arte na Rua 1, evento organizado pelo MAC/USP e apresentado através de outdoors espalhados pela cidade
1983 - São Paulo SP - Avenida Paulista, na Galeria Sesc Paulista
1983 - São Paulo SP - Palmeira, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1983 - São Paulo SP - Projeto Releitura, na Pinacoteca do Estado
1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte
1984 - Gelsenkirchen (Alemanha) - Coletiva, no Museum Gelsenkirchen
1984 - Ourinhos SP - Homenagem a Arte da Gravura no Brasil, na Itaugaleria
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1984 - Rio de Janeiro RJ - Viva a Pintura, na Petite Galerie
1984 - São Paulo SP - As Dimensões Urbana e Industrial na Pintura Figurativa Paulista, na Traço Galeria de Arte
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese da arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Atami (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Brasília DF - Brasilidade e Independência, no Teatro Nacional de Brasília - Fundação Cultural de Brasília
1985 - Kyoto (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1985 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - 7º Pintores da Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria de Arte Portal
1985 - São Paulo SP - Arte e Tecnologia, no MAC/USP
1985 - São Paulo SP - Arte Novos Meios/Multimeios: Brasil 70/80, no MAB/Faap
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1985 - Tóquio (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal de Havana
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - A URBS na Visão de Oito Artistas, na Galeria Montesanti Roesler
1986 - São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Belo Horizonte MG - Ivald Granato, Rubens Gerchman, Claudio Tozzi, na Galeria e Escola de Arte Gesto Gráfico
1987 - Paris (França) - São Paulo - Rio - Paris, na Galerie 1900-2000
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na Galeria de Arte Banerj
1987 - Rio de Janeiro RJ - São Paulo - Rio - Paris, na Montesanti Galleria
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
1987 - São Paulo SP - São Paulo - Rio - Paris, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - São Paulo SP - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto, na Documenta Galeria de Arte
1988 - Rio de Janeiro RJ - 88 x 68: um balanço dos anos
1988 - São Paulo SP - 63/66 Figura e Objeto, na Galeria Millan
1988 - São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
1989 - Dinamarca - Modern Brasiliansk Billedkunst
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - Acervo, na Galeria de Arte São Paulo
1990 - Brasília DF - Pantanal: sete visões, na Visual Galeria de Arte
1990 - Curitiba PR - 1º Bienal Brasileira de Design
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba. Processos Fotomecânicos na Gravura de Arte, no Museu da Gravura
1991 - Santo André SP - 19º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1991 - São Paulo SP - O Que Faz Você Agora Geração 60?: jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada, no MAC/USP
1992 - Brasília DF - 43º Salão de Abril, na ECT Galeria de Arte
1992 - Campinas SP - Premiados nos Salões de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1992 - Fortaleza CE - 43º Salão de Abril, no Museu de Arte da UFC
1992 - Recife PE - 43º Salão de Abril, na Galeria Metropolitana de Arte
1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - 43º Salão de Abril, na Casa das Rosas
1992 - São Paulo SP - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand - MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1993 - Fortaleza CE - 23 Anos, na Galeria Ignez Fiuza
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura de Poços de Caldas
1994 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Mostra de Artes Plásticas: espaço, no Centro Cultural dos Correios
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Claudio Tozzi, Ivald Granato, Cleber Machado, Maurício Nogueira Lima, Rubens Gerchman, Siron Franco e Tomshige Kusuno, na A Hebraica
1994 - São Paulo SP - Passaporte para o ano 2000, na Estação Júlio Prestes
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ
1995 - São Paulo SP - 1º United Artists, na Casa das Rosas
1995 - São Paulo SP - O Desenho em São Paulo: 1956-1995, na Galeria Nara Roesler
1995 - São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
1995 - São Paulo SP - Visual Road, no Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1996 - Palmas TO - Mostra de Inauguração, no Espaço Cultural de Palmas
1996 - Porto Alegre RS - 1º Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, no Sesc Campestre
1996 - Rio de Janeiro RJ - 1º Brahma Reciclarte, no Jardim Botânico
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - São Paulo SP - O Mundo de Mario Schenberg, na Casa das Rosas
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no Museu Brasileiro da Escultura
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal
1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - São Paulo SP - Visões do Múltiplo Contemporâneo, na Galeria Múltipla
1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Trinta Anos de 68, no CCBB
1998 - São Paulo SP - Afinidades Eletivas I: o olhar do colecionador, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Década de Setenta, na Galeria São Paulo
1998 - São Paulo SP - Figurações: 30 anos na arte brasileira, no MAC/USP
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - United Artists: Viagens de Identidades, na Casa das Rosas
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte do Belém
2000 - Belo Horizonte MG - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian - Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Coleção Pirelli no Acervo do MAM: a arte brasileira nos anos 60, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Coletiva Sociarte, no Clube Atlético Monte Líbano. Espaço Cultural
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - Osasco SP - Três Contemporânes, no Centro Universitário Fieo
2001 - São Paulo SP - Arte Hoje, na Arvani Arte
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - São Paulo SP - X Poéticas, na A Hebraica
2002 - Londrina PR - São ou Não São Gravuras?, no Museu de Arte de Londrina
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Campo, no Centro Cultural da Justiça Federal
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - 8 Artistas Brasileiros Contemporâneos, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Cidadeprojeto / cidadeexperiência, no Espaço MAM/Villa-Lobos
2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros 30 Anos Depois, na Multipla de Arte
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arte & Artistas: exposição dos dezenove pintores, no Masp. Galeria Prestes Maia
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arteconhecimento: 70 anos USP, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - Israel e Palestina: dois estados para dois povos, no Sesc Pompéia
2004 - São Paulo SP - 450 X 45, na Nova André Galeria
2004 - São Paulo SP - Coletiva de Artistas Contemporâneos, no Esporte Clube Sírio
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural
Fonte: CLAUDIO Tozzi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Wikipédia
Descendente de italianos, estudou no Colégio de Aplicação da USP onde foi incentivado pela sua professora de artes a criar cartazes, colagens e composição abstratas. No início da década de 1960, influenciado pelas notícias da Guerra do Vietnam, criou sua primeira obra, intitulada "Paz". Pouco depois, venceu o concurso de cartazes para o XI Salão Paulista de Arte Moderna, iniciando sua carreira de artista gráfico.
Entre 1963 e 1968, cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em 1969 fez uma viagem de estudos à Europa, quando realizou as séries "Astronautas" e "Parafusos", com gravuras, objetos e pinturas. A partir de 1972 sua obra evoluiu do pop para o conceitual, realizando estudos com a cor, o pigmento e a luz.
Na década de 1970, foi um dos idealizadores do Cinemobiles, juntamente com Abrão Berman, quando aventurou-se nas artes cinematográficas, realizando curta-metragens no formado super 8. São de sua autoria os filmes "Grama", "Fotograma", "A Morte da Galinha" e "Seio".
Ainda na década de 1970, desenvolve pesquisas cromáticas e nos anos de 1980, trabalha com temáticas figurativas. É neste período que criou painéis para espaços públicos em São Paulo, como "Zebra", colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do e na Estação Barra Funda do metrô, no edifício da Cultura Inglesa. Também no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do metrô.
O artista expôs o seu trabalho em várias exposições nacionais e internacionais e suas principais obras são: "Guevara vivo ou morto" (serigrafia que vendia em estádios de futebol e praça no final da década de 1960), "Mão/Multidão/Mão", "Veja o nú", "Desta vez eu consigo fugir", "Trama reticular urbana", entre muitas outras.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 21 de abril de 2017.
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Arte de Claudio Tozzi pulsa há 50 anos no ritmo da metrópole
"Hay que endurecerse. Pero sin perder la ternura jamás."
O retrato com a frase de Che Guevara está logo na entrada da exposição Emblema da Cultura Brasileira – Retrospectiva da Obra Gráfica de Claudio Tozzi, na Caixa Cultural São Paulo. Criado em serigrafia, esse mesmo retrato foi reproduzido e colado, pelo próprio artista, nos muros da cidade nas manifestações de 1968. Uma obra em que tentou imprimir a voz dos estudantes que, como ele, então aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, participavam das passeatas contra a ditadura.
“Hoje, 50 anos depois, o mesmo retrato de Che está de frente para a Praça da Sé”, conta Claudio Tozzi, hoje professor da FAU. “Esse lugar tem um significado social, político, cultural muito importante. Daí a razão de essa exposição estar aqui no Centro com obras que acompanham a história dessas décadas.”
Perto do retrato está o painel Guevara Vivo ou Morto, que em 1967, ao ser exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, foi destruído a machadadas por um grupo de extrema direita. Anos depois, Tozzi restaurou a obra. Integra a exposição, ao lado de outras do início da década de 1970, a obra Multidão, em serigrafia sobre papel, que o artista criou a partir de retratos em branco e preto que tirou nas manifestações da época.
Embora as 93 gravuras não sigam a linha do tempo, o espectador pode detectar o momento em que foram feitas e a história que cada uma conta. Há a célebre imagem Astronauta, de 1969, que o artista reimprimiu neste ano para contar a história da própria gravura brasileira. “Eu quis mostrar as novas técnicas de impressão”, conta. Há imagens de astronautas, de foguete, da Lua e outras que reproduzem a transformação de São Paulo, a cidade onde Tozzi nasceu, vive, trabalha e faz questão de homenagear. Em Especulação está a metrópole em desenvolvimento e em Pollution observa-se a cidade mergulhada em uma nuvem negra.
A exposição Emblemas da Cultura Brasileira resultou da pesquisa do crítico de arte Manuel Neves, realizada na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Ao investigar a produção da arte brasileira na segunda metade da década de 1960, Neves se dedicou especialmente à obra de Claudio Tozzi. “Surgido na década dos anos 1960, é um artista fundamental na cena contemporânea brasileira. Sua obra, como a dos artistas mais importantes de sua geração, articula uma mudança radical no estatuto da imagem artística, tomando e reprogramando os modelos visuais projetados pelos meios de comunicação e a indústria do espetáculo, para produzir uma obra figurativa, chamada genericamente de pop art.”
O que impressionou o pesquisador uruguaio foi o impacto visual das obras. “Essas imagens procuram, em sua estratégia formal, ser um reflexo do contexto social e político, dramático e convulsionado onde o artista viveu, como foi o processo, em meados dos anos 1960, de começo da ditadura militar”, observa. “Esse momento se traduziu numa perda das liberdades fundamentais e na consequente violência política da censura, posta em prática em todos os âmbitos da cultura e da educação.”
Manuel Neves fez uma seleção cuidadosa das obras gráficas de cada fase do artista. Conseguiu uma apresentação que revela a arte como espelho da sociedade. “Essa muito breve revisão de sua obra, produzida em mais de cinco décadas e que se desenvolve em pintura, escultura e metais, teve igual e complexo desenvolvimento na produção gráfica. É um emblema da cultura brasileira.”
Neves observa a obra gráfica de Tozzi como uma ferramenta de investi-gação e experimentação formal. “Esse conjunto de obras demonstra também a reflexão política sobre o espaço da arte na sociedade atual e seus mecanismos de distribuição dentro de uma consciência permanente do artista da importância da popularização da arte.”
O público vai poder acompanhar todas as fases da ditadura militar. Na série Parafusos, do início dos anos 1970, está o endurecimento do regime. São parafusos que pressionam o cérebro, que estão por todos os lugares. Vem o processo de abertura política, a redemocratização. Tozzi pinta uma série de escadas. Um sobe-e-desce à procura de novos caminhos. A cidade vai sendo simulada em novas cores e uma multidão de formas. São obras que continuam a sua busca infinita. Mas sem perder a luz da frase de Che Guevara: "Hay que endurecerse. Pero sin perder la ternura jamás".
Fonte: Jornal Usp, por Leila Kiyomura em 28 de março de 2018. Consultado pela última vez em 21 de abril de 2017.
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Principais dúvidas sobre Claudio Tozzi | Arte DIY
1) Quem foi o pintor Claudio Tozzi?
Claudio Tozzi foi um pintor brasileiro conhecido por suas pinturas abstratas. Ele nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2013. Tozzi estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Academia de Belas Artes de Brera, na Itália. Ele teve sua primeira exposição individual em 1955 e a partir daí participou de várias mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
2) Qual foi a principal característica das pinturas de Tozzi?
As pinturas de Tozzi eram caracterizadas pelo uso de cores vivas e contrastantes. Ele geralmente trabalhava com planos geométricos simples, mas às vezes usava formas mais complexas. Seus quadros eram dinâmicos e energéticos, refletindo sua personalidade extrovertida.
3) Por que Tozzi é considerado um importante artista brasileiro?
Tozzi é considerado um importante artista brasileiro porque ele foi um dos primeiros pintores a explorar o abstracionismo no Brasil. Suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
4) Qual foi o período artístico mais importante para Tozzi?
O período artístico mais importante para Tozzi foi a década de 1960, quando ele produziu algumas das suas obras mais conhecidas. Nessa época, ele começou a experimentar com a técnica da monotipia, que consistia em pintar sobre uma superfície única para criar uma imagem única. Isso lhe permitiu criar texturas ricas e complexas em seus quadros.
5) Qual foi a obra mais famosa de Tozzi?
A obra mais famosa de Tozzi é provavelmente “A Dança”, que ele pintou em 1960. Esse quadro é considerado um dos seus melhores trabalhos da década de 1960. Ele mostra duas figuras femininas dançando em um fundo abstrato composto por vários planos geométricos coloridos. A obra expressa alegria e energia, refletindo o estilo pessoal do artista.
6) Como era o processo criativo de Tozzi?
O processo criativo de Tozzi era bastante intuitivo. Ele geralmente começava com uma ideia simples, como um quadrado ou uma linha, e então ia experimentando até chegar à composição final. Muitas vezes ele não tinha uma imagem clara do que queria criar no início do processo, mas apenas ia experimentando até chegar à obra final. Isso lhe permitia ser extremamente criativo e inovador em seu trabalho.
7) Quais foram as principais fontes de inspiração para as pinturas de Tozzi?
As principais fontes de inspiração para as pinturas de Tozzi eram a natureza e a música. Ele gostava particularmente da música jazz e essa influência pode ser vista em algumas das suas obras, como “A Dança”. Também era fascinado pelos movimentos da natureza, como as ondulações do mar ou as formas das nuvens. Essa influência pode ser vista nas suas pinturas abstratas que usam formas geométricas simples para criar imagens dinâmicas e energéticas.
8) Qual foi o impacto da arte de Tozzi na arte brasileira?
O impacto da arte de Tozzi na arte brasileira foi imenso. Ele foi um dos primeiros artistas a explorar o abstracionismo no Brasil e suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
9) Por que a arte de Tozzi é relevante hoje em dia?
A arte de Tozzi é relevante hoje em dia porque ele foi um dos primeiros pintores a explorar o abstracionismo no Brasil. Suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
10) Onde posso ver as obras de Tozzi?
As obras de Tozzi podem ser vistas em algumas das principais galerias e museus do Brasil, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Também é possível ver algumas das suas obras nas coleções privadas de alguns dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) em Nova York e o Tate Gallery em Londres.
Claudio Tozzi e o Abstratismo
Como dito, Claudio Tozzi é um pintor abstrato brasileiro. Nascido em São Paulo que começou sua carreira como um artista figurativo e só mais tarde se interessou pelo abstratismo. Suas pinturas são caracterizadas por uma paleta de cores vibrantes e texturas ricas, que refletem sua paixão pela natureza.
Tozzi acredita que a arte deve expressar a essência das coisas, sem se preocupar com a forma exata. “Para mim, o importante é o sentimento que a obra transmite, não a estética”, disse ele. “Eu quero que as pessoas vejam as minhas pinturas e sintam algo dentro de si mesmas”.
Tozzi é um dos principais representantes do abstracionismo no Brasil. Seu trabalho já foi exposto em diversos países e hoje é considerado um dos maiores artistas contemporâneos do país.
Fonte: Arte DIY. Consultado pela última vez em 13 de julho de 2023.
Crédito fotográfico: Arte Fora do Museu. Consultado pela última vez em 13 de julho de 2023.
1 artista relacionado
Claudio José Tozzi (São Paulo, SP, 7 de outubro de 1944), mais conhecido como Claudio Tozzi mas também chamado de Clautozzi, é um arquiteto, pintor, desenhista e programador visual brasileiro. Conhecido por suas pinturas abstratas, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Academia de Belas Artes de Brera, na Itália. Realizou a sua primeira exposição individual em 1955 e, a partir daí, participou de várias mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Biografia Itaú Cultural
É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop, pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos.
O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema direita, sendo posteriormente restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969. A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior preocupação com a elaboração formal e perdem o caráter panfletário que os caracterizava. Começa a desenvolver pesquisas cromáticas na década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível observar nas séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização das formas. Na realização dos quadros utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria. Passa a realizar trabalhos abstratos, nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São Paulo, como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do Metrô, em 1979, na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em 1995; e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998. Entre as exposições que participou na década seguinte, destacam-se, em 2000, Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal, em São Paulo e Nave dos Insensatos, no Museu da Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 2005.
Análise
Claudio Tozzi inicia a carreira como artista gráfico. Vence o concurso de cartazes para o 11º Salão Paulista de Arte Moderna, ocorrido em 1962. Em 1963, começa o curso de arquitetura, concluído em 1968, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Na época, pinta muito. Em seus trabalhos são encontrados símbolos da sociedade de consumo, que aparecem como imagens ou objetos. Utiliza sinais de trânsito, bandeiras, letreiros, peças publicitárias e histórias em quadrinhos, retira-os de seu contexto e atribui-lhes novos sentidos. É influenciado por Sérgio Ferro (1938), Flávio Império (1935-1985) e Maurício Nogueira Lima (1930-1999), em cujas obras se percebe a convergência entre a cartazística soviética, as vertentes construtivas e o vocabulário pop com finalidade política. Trabalhos como Usa e Abusa (1966) e Paz (1963) são característicos da época.
A partir de 1967, apropria-se de trechos de histórias em quadrinhos e lhes dá sentido crítico, sob a influência do artista norte-americano Roy Lichtenstein (1923-1997), e realiza as telas Até que Enfim (1967) e Bandido da Luz Vermelha (1967). Ao mesmo tempo, faz trabalhos explicitamente engajados, como Guevara Vivo ou Morto (1967) e A Prisão (1968). Alguns deles são mostrados em exposições importantes, como a 9a. Bienal Internacional de São Paulo, em 1967, e coletivas em Londres e Buenos Aires. Em 1969, passa da crítica social para a pesquisa de formas, sobretudo da disposição gráfica e impessoal das figuras. Dessa reflexão, nascem as séries Astronautas, Presilhas e Parafusos. O curador Fábio Magalhães afirma que "as diversas abordagens do parafuso correspondem a um processo de reflexão sobre as possibilidades gráficas e metafóricas de um mesmo tema". Em 1972, Tozzi realiza o painel Zebra, na praça da República, em São Paulo. Dois anos mais tarde, cria telas com materiais orgânicos, pigmentos e objetos distribuídos regularmente em caixas de acrílico. Algumas das obras são exibidas na mostra Cor/Pigmento/Luz, na Galeria Bonfiglioli, em São Paulo, em 1975. No ano seguinte, participa da Bienal de Veneza.
Ainda na década de 1970, cria trabalhos mais conceituais, em que alia a pintura ao uso de palavras, como em Dissociação das Cores (1974) e Colors (1975), e realiza paisagens em que a aplicação reticulada de tinta cria zonas de cor regulares. Em 1979, realiza o mural da estação Sé do metrô, em São Paulo. O trabalho dá origem à série de pinturas Colcha de Retalhos, feitas com padrões diferentes de cor. Na década de 1980, o procedimento gráfico de pintar é utilizado na realização de abstrações geométricas. Em 1989, é publicada uma monografia sobre seu trabalho, com texto de Fábio Magalhães. Dois anos depois, expõe na 21ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1993, apresenta individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).
Críticas
"Como a maioria dos artistas dos anos 60, as criações iniciais de Claudio Tozzi refletem aspectos político-sociais da época. Arte de combate e reflexão, arrancada aos cabeçalhos dos jornais e que se exprimia por histórias em quadrinhos e outros recursos da pop art. Num segundo momento, o contato com o real torna-se mais crítico, menos imediato. Surgem então pesquisas ópticas e séries como a dos parafusos, gravuras e móbiles onde Tozzi alia desenho e pintura aos objetos da era tecnológica" — Pedro Manuel (ARTE no Brasil. Apresentação de Pietro Maria Bardi e Pedro Manuel. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)
"Escolhido o ícone, ou melhor, reduzido este a clichê (antes o Che, depois o parafuso, a zebra, o papagaio, o trópico, o arranha-céu, agora a escada), ele o agiganta e, em seguida, o congela. Estanca o movimento, destrói a narrativa, isola, junta, repete, torce, fragmenta, divide, soma, multiplica os ângulos, traz o primeiro plano, enfim, trata a imagem com a frieza de um industrial, de um designer, persegue uma espécie de arquitetura da imagem. Seu processo de criação é metódico e sistemático: primeiro o desenho no papel vegetal, partindo quase sempre de uma fotografia, depois um projeto, finalmente o quadro. (...) A esta materialidade da cor, a esta imagem congelada, corresponde, também, em Tozzi, os recortes que ele vem introduzindo no próprio suporte. (...) Privilegiando a imagem (sua opacidade) contra o imaginário (a transparência), Tozzi se mostra um rigoroso formalista, distanciando-se da pop (com seu relais sociológico), transitando pelo conceitual até alcançar as tendências construtivas (minimal, suporte-surface)" — Frederico Morais (CLAUDIO Tozzi. Texto de Frederico Morais. Rio de Janeiro: Galeria GB, 1985.)
"Nosso tempo - já se disse - é aquele do qual os deuses já partiram ou ao qual ainda não chegaram. Experiência de abandono e desamparo, a Modernidade se inicia com o advento do Sujeito racional soberano que conhece a natureza e suas leis, buscando por si e para si os princípios de suas certezas no mundo. Conhecer significou, a partir do século XVII, dominar tudo o que escapa às mãos do homem - a contingência na natureza, o acaso na história, a fortuna - temporalidade instável e adversa, no plano da ética e da política - atribuindo-lhes constância, regularidade e ordem pela geometrização do espaço. Emblema fundador desse universo são a esfera, a régua e o compasso. A ciência 'contemplativa' seguiu-se a 'vita activa', metaforizada pelos artefatos que sustentam a construção de um mundo certo em meios a temporalidade incerta. O homem fez-se seu engenheiro, senhor da Natureza e sua própria natureza, ele mesmo ?um império dentro de um império?. Na antítese de um universo auto-confiante e regido pelo princípio da razão suficiente, encontra-se a geometria - personagem central das telas de Claudio Tozzi. Linhas ortogonais, degraus e escadas, torres e faróis estão, não obstante, desvestidos da função de orientar o homem, não lhe indicam a boa direção. Geometria, aqui, não é a do espaço e tempo, Céu e Terra, tudo vacila num limiar. Instante de hesitação, os quadros não nos sugerem habitá-los, um passo permanece em suspenso, indeciso quanto a seus resultados. Claudio reflete sobre o tempo, partindo das cidades. Se Alphaville de Godard, Blade Runner de Ridley Scoth, O Mundo desde o Fim de Paul Auster apresentam-nas tão pouco confortáveis é por não serem tocadas por qualquer passado. Claudio Tozzi, ao contrário, faz pensar no espaço aporético de Zenão de Eléia: Aquiles, a passos largos não ultrapassa a tartaruga, permanecendo imóvel: a flecha veloz, paralisada em cada instante de sua trajetória - é flecha que não voa. Espaço e tempo, no enigma da divisão do infinito, fixam o mundo no primeiro dia da criação. Os trabalhos de Claudio nos convidam a interrogar a condição do homem moderno, indicando sua migração metafísica, por degraus não-cartesianos. Obra inaugural da modernidade, o Discurso do Método. Com a metáfora da escada, Descartes constrói as primeiras regras para desenvolver o conhecimento: 'começar sempre pelas coisas mais simples e fáceis de conhecer para, aos poucos, elevar-se, como que por degraus, ao conhecimento das mais complexas'. Sem recurso a regras tranquilizadoras, o universo criado por Claudio é mais um decurso que um curso; é um anti-método uma vez que, diversamente da linha reta da geometria cartesiana, os quadros não apontam um caminho mas antes deriva e desvios. Por isto, em certas telas, vemos as voltas de parafusos metamorfoseando-se em degraus, degraus em torres ou faróis, em total desequilíbrio. Anti-método transita para anti-heróis. Nos quadros, a multidão é tão homogênea quanto cinzenta, com rostos e vidas 'insignificantes'. Existências anônimas, nos diz Foucault, elas 'só se manifestam tropeçando com o poder, debatendo-se com ele, trocando palavras breves e estridentes', antes de regressarem à noite (...). Infâmia de homens simples e obscuros que devem apenas a queixas, a relatórios policiais serem trazidos à luz por um instante'" — Olgária Matos (TOZZI, Claudio. Geometrias do tempo. Apresentação Olgária Matos. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1998. s. p.)
Exposições Individuais
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ars Mobile
1975 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1977 - Recife PE - Individual, na Gatsby Arte
1977 - São Paulo SP - Individual, na Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na EAV/Parque Lage
1979 - Ribeirão Preto SP - Individual, na Itaúgaleria
1979 - São Paulo SP - Individual, no Itaú Cultural
1979 - São Paulo SP - Individual, na Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1980 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seraphico
1980 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1980 - São Paulo SP - Individual, no Itaú Cultural
1980 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1981 - Curitiba PR - Individual, na Momento Galeria Arte
1981 - Goiás GO - Individual, na Galeria Casa Grande
1981 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Salamandra
1981 - Ribeirão Preto SP - Individual, na Galeria Jardim Contemporâneo
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Gravura Brasileira Galeria de Arte
1982 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Mandala
1982 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seraphico
1982 - São Carlos SP - Individual, no Itaú
1982 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Figueiredo
1982 - São Paulo SP - Individual, no Auditório Campos do Jordão
1983 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1983 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Paulo
1984 - Salvador BA - Individual, na Galeria de Arte Cavalete
1984 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1985 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1985 - São Bernardo do Campo SP - Individual, no Centro Cultural
1985 - São Paulo SP - Individual, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte
1986 - Belém PA - Individual, na Galeria Elf
1986 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria e Escola de Arte Gesto Gráfico
1986 - Cuiabá MT - Individual, na Galeria Artcom
1986 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, no Art Studio
1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui
1987 - Jundiaí SP - Individual, no Museu Histórico de Jundiaí
1987 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1987 - Ribeirão Preto SP - Individual, no Jardim Contemporâneo
1988 - Brasília DF - Individual, na La Galleria
1988 - Salvador BA - Individual, na Prova do Artista Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1991 - Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui
1993 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Individual, no Museu da Casa Brasileira
1995 - Campinas SP - Individual, na Galeria D do Centro Cultural de Campinas
1995 - Cuiabá MT - Individual, na Só Vi Arte Galeria
1996 - São Paulo SP - Uma Linha, no Espaço Cultural do Clube Monte Líbano
1997 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Coletânea
1997 - São Paulo SP - Individual, na Hot Hat Design Estúdio E27
1997 - Uberlândia MG - Individual, na Galeria Nasser
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Ibeu
1998 - São José dos Campos SP - Individual, no Centro Cultural de São José dos Campos
1998 - São Paulo SP - Geometrias do Tempo, na Galeria de Arte São Paulo
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Campo, no Centro Cultural da Justiça Federal
2002 - São Paulo SP - Claudio Tozzi: 22 pinturas e 3 objetos de 1963 a 2002, na Ricardo Camargo Galeria
2004 - Curitiba PR - O Processo em Construção, Casa Andrade Muricy
2004 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
Exposições Coletivas
1962 - São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna - prêmio de cartaz
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional de Brasília
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - medalha de ouro
1967 - São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Arte Moderna
1967 - São Paulo SP - 1º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Buenos Aires (Argentina) - Representa o Brasil no Prêmio Latino-Americano Codex
1968 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, na Lisson Gallery
1968 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Salão Esso de Artistas Jovens , no MAM/RJ
1968 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras na Praça, na Praça General Osório
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Artista Brasileiro e a Iconografia de Massa, na Esdi
1968 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - medalha de prata
1968 - São Paulo SP - 2º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1969 - Campinas SP - 5ª Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - prêmio aquisição
1969 - Porto Alegre RS - 2º Jovem Arte Contemporânea, no Margs
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1969 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp
1969 - São Paulo SP - 3º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1970 - Campinas SP - 6º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1970 - Santo André SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1970 - São Paulo SP - 4º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP - prêmio aquisição
1971 - Barcelona (Espanha) - Bienal Internacional del Deporte
1971 - São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1971 - São Paulo SP - 5º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - 6º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - Arte Multiplicada Brasileira, na Multipla de Arte
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros, na Galeria Múltipla de Arte
1973 - Brasília DF - Arquitetos Pintores, no Touring Club do Brasil
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - Expo-Projeção 73, no Espaço Grife
1974 - Buenos Aires (Argentina) - Vanguardia Brasileña, no Centro de Arte y Comunicacion, Cayc
1974 - Londres (Inglaterra) - Arte de Sistemas na América Latina, no Institute of Contemporary Art
1974 - São Paulo SP - Prospectiva 74, no MAC/USP
1975 - Penápolis SP - 1º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1975 - Rio de Janeiro RJ - A Comunicação segundo os Artistas Plásticos
1975 - São Paulo SP - Novos e Novíssimos Gravadores Brasileiros, no MAC/USP
1975 - Spoleto (Itália) - Festivale dei Due Mondi
1975 - Toronto (Canadá) - 9º In Form All Art
1976 - Penápolis SP - 2º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1976 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Paço das Artes
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Arte Agora, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal
1976 - Veneza (Itália) - 38ª Bienal de Veneza, no Pavilhão Brasileiro
1977 - Barcelona (Espanha) - América Latina 76, na Fundación Joan Miró
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Buenos Aires (Argentina) - 15 Artistas Jovens do Brasil, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1978 - São Paulo SP - 15 Jovens Artistas do Brasil, no MAB/Faap
1978 - São Paulo SP - 16ª Exposição de Pintura: Arte e Pensamento Ecológico, na Cetesb
1978 - São Paulo SP - A Arte e seus Processos: o papel como suporte, na Pinacoteca do Estado
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1979 - Buenos Aires (Argentina) - Trienal Latino-americana del Grabado, nas Salas Nacionales de Exposición
1979 - Curitiba PR - 2ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade de Curitiba
1979 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio viagem ao exterior
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - São Paulo SP - Volta à Figura: década de 60, no Museu Lasar Segall
1980 - Belo Horizonte MG - Destaque Hilton de Pintura, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1980 - Brasília DF - Destaque Hilton de Pintura, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1980 - Curitiba PR - Destaque Hilton de Pintura, no Teatro Guaíra
1980 - Paris (França) - 11ª Bienal de Paris
1980 - Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1980 - Porto Alegre RS - Destaque Hilton de Pintura, no Margs
1980 - Rio de Janeiro RJ - Destaque Hilton de Pintura, no MAM/RJ
1980 - São Paulo SP - 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - São Paulo SP - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas Alberto Santos Dumont, no Parque do Ibirapuera
1980 - São Paulo SP - Evandro Carlos Jardim e Claudio Tozzi, no MAC/USP
1980 - São Paulo SP - Pintores Paisagistas, na Galeria de Arte André
1981 - Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
1981 - Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Medellín, no Museo de Antioquia
1981 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
1981 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Nova York (Estados Unidos) - Mostra, na Kouros Gallery
1982 - Rio de Janeiro RJ - Futebol: interpretações, na Galeria de Arte Banerj
1982 - Rio de Janeiro RJ - Universo do Futebol, no MAM/RJ e na Acervo Galeria de Arte
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André
1983 - São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1983 - São Paulo SP - Arte na Rua 1, evento organizado pelo MAC/USP e apresentado através de outdoors espalhados pela cidade
1983 - São Paulo SP - Avenida Paulista, na Galeria Sesc Paulista
1983 - São Paulo SP - Palmeira, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1983 - São Paulo SP - Projeto Releitura, na Pinacoteca do Estado
1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte
1984 - Gelsenkirchen (Alemanha) - Coletiva, no Museum Gelsenkirchen
1984 - Ourinhos SP - Homenagem a Arte da Gravura no Brasil, na Itaugaleria
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1984 - Rio de Janeiro RJ - Viva a Pintura, na Petite Galerie
1984 - São Paulo SP - As Dimensões Urbana e Industrial na Pintura Figurativa Paulista, na Traço Galeria de Arte
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese da arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Atami (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Brasília DF - Brasilidade e Independência, no Teatro Nacional de Brasília - Fundação Cultural de Brasília
1985 - Kyoto (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1985 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - 7º Pintores da Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria de Arte Portal
1985 - São Paulo SP - Arte e Tecnologia, no MAC/USP
1985 - São Paulo SP - Arte Novos Meios/Multimeios: Brasil 70/80, no MAB/Faap
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1985 - Tóquio (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal de Havana
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - A URBS na Visão de Oito Artistas, na Galeria Montesanti Roesler
1986 - São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Belo Horizonte MG - Ivald Granato, Rubens Gerchman, Claudio Tozzi, na Galeria e Escola de Arte Gesto Gráfico
1987 - Paris (França) - São Paulo - Rio - Paris, na Galerie 1900-2000
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na Galeria de Arte Banerj
1987 - Rio de Janeiro RJ - São Paulo - Rio - Paris, na Montesanti Galleria
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
1987 - São Paulo SP - São Paulo - Rio - Paris, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - São Paulo SP - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto, na Documenta Galeria de Arte
1988 - Rio de Janeiro RJ - 88 x 68: um balanço dos anos
1988 - São Paulo SP - 63/66 Figura e Objeto, na Galeria Millan
1988 - São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
1989 - Dinamarca - Modern Brasiliansk Billedkunst
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - Acervo, na Galeria de Arte São Paulo
1990 - Brasília DF - Pantanal: sete visões, na Visual Galeria de Arte
1990 - Curitiba PR - 1º Bienal Brasileira de Design
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba. Processos Fotomecânicos na Gravura de Arte, no Museu da Gravura
1991 - Santo André SP - 19º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1991 - São Paulo SP - O Que Faz Você Agora Geração 60?: jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada, no MAC/USP
1992 - Brasília DF - 43º Salão de Abril, na ECT Galeria de Arte
1992 - Campinas SP - Premiados nos Salões de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1992 - Fortaleza CE - 43º Salão de Abril, no Museu de Arte da UFC
1992 - Recife PE - 43º Salão de Abril, na Galeria Metropolitana de Arte
1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - 43º Salão de Abril, na Casa das Rosas
1992 - São Paulo SP - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand - MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1993 - Fortaleza CE - 23 Anos, na Galeria Ignez Fiuza
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura de Poços de Caldas
1994 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Mostra de Artes Plásticas: espaço, no Centro Cultural dos Correios
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Claudio Tozzi, Ivald Granato, Cleber Machado, Maurício Nogueira Lima, Rubens Gerchman, Siron Franco e Tomshige Kusuno, na A Hebraica
1994 - São Paulo SP - Passaporte para o ano 2000, na Estação Júlio Prestes
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ
1995 - São Paulo SP - 1º United Artists, na Casa das Rosas
1995 - São Paulo SP - O Desenho em São Paulo: 1956-1995, na Galeria Nara Roesler
1995 - São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
1995 - São Paulo SP - Visual Road, no Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1996 - Palmas TO - Mostra de Inauguração, no Espaço Cultural de Palmas
1996 - Porto Alegre RS - 1º Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, no Sesc Campestre
1996 - Rio de Janeiro RJ - 1º Brahma Reciclarte, no Jardim Botânico
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - São Paulo SP - O Mundo de Mario Schenberg, na Casa das Rosas
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no Museu Brasileiro da Escultura
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal
1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - São Paulo SP - Visões do Múltiplo Contemporâneo, na Galeria Múltipla
1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Trinta Anos de 68, no CCBB
1998 - São Paulo SP - Afinidades Eletivas I: o olhar do colecionador, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Década de Setenta, na Galeria São Paulo
1998 - São Paulo SP - Figurações: 30 anos na arte brasileira, no MAC/USP
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - United Artists: Viagens de Identidades, na Casa das Rosas
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte do Belém
2000 - Belo Horizonte MG - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian - Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Coleção Pirelli no Acervo do MAM: a arte brasileira nos anos 60, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Coletiva Sociarte, no Clube Atlético Monte Líbano. Espaço Cultural
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - Osasco SP - Três Contemporânes, no Centro Universitário Fieo
2001 - São Paulo SP - Arte Hoje, na Arvani Arte
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - São Paulo SP - X Poéticas, na A Hebraica
2002 - Londrina PR - São ou Não São Gravuras?, no Museu de Arte de Londrina
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Campo, no Centro Cultural da Justiça Federal
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - 8 Artistas Brasileiros Contemporâneos, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Cidadeprojeto / cidadeexperiência, no Espaço MAM/Villa-Lobos
2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros 30 Anos Depois, na Multipla de Arte
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arte & Artistas: exposição dos dezenove pintores, no Masp. Galeria Prestes Maia
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arteconhecimento: 70 anos USP, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - Israel e Palestina: dois estados para dois povos, no Sesc Pompéia
2004 - São Paulo SP - 450 X 45, na Nova André Galeria
2004 - São Paulo SP - Coletiva de Artistas Contemporâneos, no Esporte Clube Sírio
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural
Fonte: CLAUDIO Tozzi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Wikipédia
Descendente de italianos, estudou no Colégio de Aplicação da USP onde foi incentivado pela sua professora de artes a criar cartazes, colagens e composição abstratas. No início da década de 1960, influenciado pelas notícias da Guerra do Vietnam, criou sua primeira obra, intitulada "Paz". Pouco depois, venceu o concurso de cartazes para o XI Salão Paulista de Arte Moderna, iniciando sua carreira de artista gráfico.
Entre 1963 e 1968, cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em 1969 fez uma viagem de estudos à Europa, quando realizou as séries "Astronautas" e "Parafusos", com gravuras, objetos e pinturas. A partir de 1972 sua obra evoluiu do pop para o conceitual, realizando estudos com a cor, o pigmento e a luz.
Na década de 1970, foi um dos idealizadores do Cinemobiles, juntamente com Abrão Berman, quando aventurou-se nas artes cinematográficas, realizando curta-metragens no formado super 8. São de sua autoria os filmes "Grama", "Fotograma", "A Morte da Galinha" e "Seio".
Ainda na década de 1970, desenvolve pesquisas cromáticas e nos anos de 1980, trabalha com temáticas figurativas. É neste período que criou painéis para espaços públicos em São Paulo, como "Zebra", colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do e na Estação Barra Funda do metrô, no edifício da Cultura Inglesa. Também no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do metrô.
O artista expôs o seu trabalho em várias exposições nacionais e internacionais e suas principais obras são: "Guevara vivo ou morto" (serigrafia que vendia em estádios de futebol e praça no final da década de 1960), "Mão/Multidão/Mão", "Veja o nú", "Desta vez eu consigo fugir", "Trama reticular urbana", entre muitas outras.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 21 de abril de 2017.
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Arte de Claudio Tozzi pulsa há 50 anos no ritmo da metrópole
"Hay que endurecerse. Pero sin perder la ternura jamás."
O retrato com a frase de Che Guevara está logo na entrada da exposição Emblema da Cultura Brasileira – Retrospectiva da Obra Gráfica de Claudio Tozzi, na Caixa Cultural São Paulo. Criado em serigrafia, esse mesmo retrato foi reproduzido e colado, pelo próprio artista, nos muros da cidade nas manifestações de 1968. Uma obra em que tentou imprimir a voz dos estudantes que, como ele, então aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, participavam das passeatas contra a ditadura.
“Hoje, 50 anos depois, o mesmo retrato de Che está de frente para a Praça da Sé”, conta Claudio Tozzi, hoje professor da FAU. “Esse lugar tem um significado social, político, cultural muito importante. Daí a razão de essa exposição estar aqui no Centro com obras que acompanham a história dessas décadas.”
Perto do retrato está o painel Guevara Vivo ou Morto, que em 1967, ao ser exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, foi destruído a machadadas por um grupo de extrema direita. Anos depois, Tozzi restaurou a obra. Integra a exposição, ao lado de outras do início da década de 1970, a obra Multidão, em serigrafia sobre papel, que o artista criou a partir de retratos em branco e preto que tirou nas manifestações da época.
Embora as 93 gravuras não sigam a linha do tempo, o espectador pode detectar o momento em que foram feitas e a história que cada uma conta. Há a célebre imagem Astronauta, de 1969, que o artista reimprimiu neste ano para contar a história da própria gravura brasileira. “Eu quis mostrar as novas técnicas de impressão”, conta. Há imagens de astronautas, de foguete, da Lua e outras que reproduzem a transformação de São Paulo, a cidade onde Tozzi nasceu, vive, trabalha e faz questão de homenagear. Em Especulação está a metrópole em desenvolvimento e em Pollution observa-se a cidade mergulhada em uma nuvem negra.
A exposição Emblemas da Cultura Brasileira resultou da pesquisa do crítico de arte Manuel Neves, realizada na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Ao investigar a produção da arte brasileira na segunda metade da década de 1960, Neves se dedicou especialmente à obra de Claudio Tozzi. “Surgido na década dos anos 1960, é um artista fundamental na cena contemporânea brasileira. Sua obra, como a dos artistas mais importantes de sua geração, articula uma mudança radical no estatuto da imagem artística, tomando e reprogramando os modelos visuais projetados pelos meios de comunicação e a indústria do espetáculo, para produzir uma obra figurativa, chamada genericamente de pop art.”
O que impressionou o pesquisador uruguaio foi o impacto visual das obras. “Essas imagens procuram, em sua estratégia formal, ser um reflexo do contexto social e político, dramático e convulsionado onde o artista viveu, como foi o processo, em meados dos anos 1960, de começo da ditadura militar”, observa. “Esse momento se traduziu numa perda das liberdades fundamentais e na consequente violência política da censura, posta em prática em todos os âmbitos da cultura e da educação.”
Manuel Neves fez uma seleção cuidadosa das obras gráficas de cada fase do artista. Conseguiu uma apresentação que revela a arte como espelho da sociedade. “Essa muito breve revisão de sua obra, produzida em mais de cinco décadas e que se desenvolve em pintura, escultura e metais, teve igual e complexo desenvolvimento na produção gráfica. É um emblema da cultura brasileira.”
Neves observa a obra gráfica de Tozzi como uma ferramenta de investi-gação e experimentação formal. “Esse conjunto de obras demonstra também a reflexão política sobre o espaço da arte na sociedade atual e seus mecanismos de distribuição dentro de uma consciência permanente do artista da importância da popularização da arte.”
O público vai poder acompanhar todas as fases da ditadura militar. Na série Parafusos, do início dos anos 1970, está o endurecimento do regime. São parafusos que pressionam o cérebro, que estão por todos os lugares. Vem o processo de abertura política, a redemocratização. Tozzi pinta uma série de escadas. Um sobe-e-desce à procura de novos caminhos. A cidade vai sendo simulada em novas cores e uma multidão de formas. São obras que continuam a sua busca infinita. Mas sem perder a luz da frase de Che Guevara: "Hay que endurecerse. Pero sin perder la ternura jamás".
Fonte: Jornal Usp, por Leila Kiyomura em 28 de março de 2018. Consultado pela última vez em 21 de abril de 2017.
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Principais dúvidas sobre Claudio Tozzi | Arte DIY
1) Quem foi o pintor Claudio Tozzi?
Claudio Tozzi foi um pintor brasileiro conhecido por suas pinturas abstratas. Ele nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2013. Tozzi estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Academia de Belas Artes de Brera, na Itália. Ele teve sua primeira exposição individual em 1955 e a partir daí participou de várias mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
2) Qual foi a principal característica das pinturas de Tozzi?
As pinturas de Tozzi eram caracterizadas pelo uso de cores vivas e contrastantes. Ele geralmente trabalhava com planos geométricos simples, mas às vezes usava formas mais complexas. Seus quadros eram dinâmicos e energéticos, refletindo sua personalidade extrovertida.
3) Por que Tozzi é considerado um importante artista brasileiro?
Tozzi é considerado um importante artista brasileiro porque ele foi um dos primeiros pintores a explorar o abstracionismo no Brasil. Suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
4) Qual foi o período artístico mais importante para Tozzi?
O período artístico mais importante para Tozzi foi a década de 1960, quando ele produziu algumas das suas obras mais conhecidas. Nessa época, ele começou a experimentar com a técnica da monotipia, que consistia em pintar sobre uma superfície única para criar uma imagem única. Isso lhe permitiu criar texturas ricas e complexas em seus quadros.
5) Qual foi a obra mais famosa de Tozzi?
A obra mais famosa de Tozzi é provavelmente “A Dança”, que ele pintou em 1960. Esse quadro é considerado um dos seus melhores trabalhos da década de 1960. Ele mostra duas figuras femininas dançando em um fundo abstrato composto por vários planos geométricos coloridos. A obra expressa alegria e energia, refletindo o estilo pessoal do artista.
6) Como era o processo criativo de Tozzi?
O processo criativo de Tozzi era bastante intuitivo. Ele geralmente começava com uma ideia simples, como um quadrado ou uma linha, e então ia experimentando até chegar à composição final. Muitas vezes ele não tinha uma imagem clara do que queria criar no início do processo, mas apenas ia experimentando até chegar à obra final. Isso lhe permitia ser extremamente criativo e inovador em seu trabalho.
7) Quais foram as principais fontes de inspiração para as pinturas de Tozzi?
As principais fontes de inspiração para as pinturas de Tozzi eram a natureza e a música. Ele gostava particularmente da música jazz e essa influência pode ser vista em algumas das suas obras, como “A Dança”. Também era fascinado pelos movimentos da natureza, como as ondulações do mar ou as formas das nuvens. Essa influência pode ser vista nas suas pinturas abstratas que usam formas geométricas simples para criar imagens dinâmicas e energéticas.
8) Qual foi o impacto da arte de Tozzi na arte brasileira?
O impacto da arte de Tozzi na arte brasileira foi imenso. Ele foi um dos primeiros artistas a explorar o abstracionismo no Brasil e suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
9) Por que a arte de Tozzi é relevante hoje em dia?
A arte de Tozzi é relevante hoje em dia porque ele foi um dos primeiros pintores a explorar o abstracionismo no Brasil. Suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
10) Onde posso ver as obras de Tozzi?
As obras de Tozzi podem ser vistas em algumas das principais galerias e museus do Brasil, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Também é possível ver algumas das suas obras nas coleções privadas de alguns dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) em Nova York e o Tate Gallery em Londres.
Claudio Tozzi e o Abstratismo
Como dito, Claudio Tozzi é um pintor abstrato brasileiro. Nascido em São Paulo que começou sua carreira como um artista figurativo e só mais tarde se interessou pelo abstratismo. Suas pinturas são caracterizadas por uma paleta de cores vibrantes e texturas ricas, que refletem sua paixão pela natureza.
Tozzi acredita que a arte deve expressar a essência das coisas, sem se preocupar com a forma exata. “Para mim, o importante é o sentimento que a obra transmite, não a estética”, disse ele. “Eu quero que as pessoas vejam as minhas pinturas e sintam algo dentro de si mesmas”.
Tozzi é um dos principais representantes do abstracionismo no Brasil. Seu trabalho já foi exposto em diversos países e hoje é considerado um dos maiores artistas contemporâneos do país.
Fonte: Arte DIY. Consultado pela última vez em 13 de julho de 2023.
Crédito fotográfico: Arte Fora do Museu. Consultado pela última vez em 13 de julho de 2023.
Claudio José Tozzi (São Paulo, SP, 7 de outubro de 1944), mais conhecido como Claudio Tozzi mas também chamado de Clautozzi, é um arquiteto, pintor, desenhista e programador visual brasileiro. Conhecido por suas pinturas abstratas, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Academia de Belas Artes de Brera, na Itália. Realizou a sua primeira exposição individual em 1955 e, a partir daí, participou de várias mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Biografia Itaú Cultural
É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop, pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos.
O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema direita, sendo posteriormente restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969. A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior preocupação com a elaboração formal e perdem o caráter panfletário que os caracterizava. Começa a desenvolver pesquisas cromáticas na década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível observar nas séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização das formas. Na realização dos quadros utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria. Passa a realizar trabalhos abstratos, nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São Paulo, como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do Metrô, em 1979, na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em 1995; e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998. Entre as exposições que participou na década seguinte, destacam-se, em 2000, Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal, em São Paulo e Nave dos Insensatos, no Museu da Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 2005.
Análise
Claudio Tozzi inicia a carreira como artista gráfico. Vence o concurso de cartazes para o 11º Salão Paulista de Arte Moderna, ocorrido em 1962. Em 1963, começa o curso de arquitetura, concluído em 1968, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Na época, pinta muito. Em seus trabalhos são encontrados símbolos da sociedade de consumo, que aparecem como imagens ou objetos. Utiliza sinais de trânsito, bandeiras, letreiros, peças publicitárias e histórias em quadrinhos, retira-os de seu contexto e atribui-lhes novos sentidos. É influenciado por Sérgio Ferro (1938), Flávio Império (1935-1985) e Maurício Nogueira Lima (1930-1999), em cujas obras se percebe a convergência entre a cartazística soviética, as vertentes construtivas e o vocabulário pop com finalidade política. Trabalhos como Usa e Abusa (1966) e Paz (1963) são característicos da época.
A partir de 1967, apropria-se de trechos de histórias em quadrinhos e lhes dá sentido crítico, sob a influência do artista norte-americano Roy Lichtenstein (1923-1997), e realiza as telas Até que Enfim (1967) e Bandido da Luz Vermelha (1967). Ao mesmo tempo, faz trabalhos explicitamente engajados, como Guevara Vivo ou Morto (1967) e A Prisão (1968). Alguns deles são mostrados em exposições importantes, como a 9a. Bienal Internacional de São Paulo, em 1967, e coletivas em Londres e Buenos Aires. Em 1969, passa da crítica social para a pesquisa de formas, sobretudo da disposição gráfica e impessoal das figuras. Dessa reflexão, nascem as séries Astronautas, Presilhas e Parafusos. O curador Fábio Magalhães afirma que "as diversas abordagens do parafuso correspondem a um processo de reflexão sobre as possibilidades gráficas e metafóricas de um mesmo tema". Em 1972, Tozzi realiza o painel Zebra, na praça da República, em São Paulo. Dois anos mais tarde, cria telas com materiais orgânicos, pigmentos e objetos distribuídos regularmente em caixas de acrílico. Algumas das obras são exibidas na mostra Cor/Pigmento/Luz, na Galeria Bonfiglioli, em São Paulo, em 1975. No ano seguinte, participa da Bienal de Veneza.
Ainda na década de 1970, cria trabalhos mais conceituais, em que alia a pintura ao uso de palavras, como em Dissociação das Cores (1974) e Colors (1975), e realiza paisagens em que a aplicação reticulada de tinta cria zonas de cor regulares. Em 1979, realiza o mural da estação Sé do metrô, em São Paulo. O trabalho dá origem à série de pinturas Colcha de Retalhos, feitas com padrões diferentes de cor. Na década de 1980, o procedimento gráfico de pintar é utilizado na realização de abstrações geométricas. Em 1989, é publicada uma monografia sobre seu trabalho, com texto de Fábio Magalhães. Dois anos depois, expõe na 21ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1993, apresenta individual no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).
Críticas
"Como a maioria dos artistas dos anos 60, as criações iniciais de Claudio Tozzi refletem aspectos político-sociais da época. Arte de combate e reflexão, arrancada aos cabeçalhos dos jornais e que se exprimia por histórias em quadrinhos e outros recursos da pop art. Num segundo momento, o contato com o real torna-se mais crítico, menos imediato. Surgem então pesquisas ópticas e séries como a dos parafusos, gravuras e móbiles onde Tozzi alia desenho e pintura aos objetos da era tecnológica" — Pedro Manuel (ARTE no Brasil. Apresentação de Pietro Maria Bardi e Pedro Manuel. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)
"Escolhido o ícone, ou melhor, reduzido este a clichê (antes o Che, depois o parafuso, a zebra, o papagaio, o trópico, o arranha-céu, agora a escada), ele o agiganta e, em seguida, o congela. Estanca o movimento, destrói a narrativa, isola, junta, repete, torce, fragmenta, divide, soma, multiplica os ângulos, traz o primeiro plano, enfim, trata a imagem com a frieza de um industrial, de um designer, persegue uma espécie de arquitetura da imagem. Seu processo de criação é metódico e sistemático: primeiro o desenho no papel vegetal, partindo quase sempre de uma fotografia, depois um projeto, finalmente o quadro. (...) A esta materialidade da cor, a esta imagem congelada, corresponde, também, em Tozzi, os recortes que ele vem introduzindo no próprio suporte. (...) Privilegiando a imagem (sua opacidade) contra o imaginário (a transparência), Tozzi se mostra um rigoroso formalista, distanciando-se da pop (com seu relais sociológico), transitando pelo conceitual até alcançar as tendências construtivas (minimal, suporte-surface)" — Frederico Morais (CLAUDIO Tozzi. Texto de Frederico Morais. Rio de Janeiro: Galeria GB, 1985.)
"Nosso tempo - já se disse - é aquele do qual os deuses já partiram ou ao qual ainda não chegaram. Experiência de abandono e desamparo, a Modernidade se inicia com o advento do Sujeito racional soberano que conhece a natureza e suas leis, buscando por si e para si os princípios de suas certezas no mundo. Conhecer significou, a partir do século XVII, dominar tudo o que escapa às mãos do homem - a contingência na natureza, o acaso na história, a fortuna - temporalidade instável e adversa, no plano da ética e da política - atribuindo-lhes constância, regularidade e ordem pela geometrização do espaço. Emblema fundador desse universo são a esfera, a régua e o compasso. A ciência 'contemplativa' seguiu-se a 'vita activa', metaforizada pelos artefatos que sustentam a construção de um mundo certo em meios a temporalidade incerta. O homem fez-se seu engenheiro, senhor da Natureza e sua própria natureza, ele mesmo ?um império dentro de um império?. Na antítese de um universo auto-confiante e regido pelo princípio da razão suficiente, encontra-se a geometria - personagem central das telas de Claudio Tozzi. Linhas ortogonais, degraus e escadas, torres e faróis estão, não obstante, desvestidos da função de orientar o homem, não lhe indicam a boa direção. Geometria, aqui, não é a do espaço e tempo, Céu e Terra, tudo vacila num limiar. Instante de hesitação, os quadros não nos sugerem habitá-los, um passo permanece em suspenso, indeciso quanto a seus resultados. Claudio reflete sobre o tempo, partindo das cidades. Se Alphaville de Godard, Blade Runner de Ridley Scoth, O Mundo desde o Fim de Paul Auster apresentam-nas tão pouco confortáveis é por não serem tocadas por qualquer passado. Claudio Tozzi, ao contrário, faz pensar no espaço aporético de Zenão de Eléia: Aquiles, a passos largos não ultrapassa a tartaruga, permanecendo imóvel: a flecha veloz, paralisada em cada instante de sua trajetória - é flecha que não voa. Espaço e tempo, no enigma da divisão do infinito, fixam o mundo no primeiro dia da criação. Os trabalhos de Claudio nos convidam a interrogar a condição do homem moderno, indicando sua migração metafísica, por degraus não-cartesianos. Obra inaugural da modernidade, o Discurso do Método. Com a metáfora da escada, Descartes constrói as primeiras regras para desenvolver o conhecimento: 'começar sempre pelas coisas mais simples e fáceis de conhecer para, aos poucos, elevar-se, como que por degraus, ao conhecimento das mais complexas'. Sem recurso a regras tranquilizadoras, o universo criado por Claudio é mais um decurso que um curso; é um anti-método uma vez que, diversamente da linha reta da geometria cartesiana, os quadros não apontam um caminho mas antes deriva e desvios. Por isto, em certas telas, vemos as voltas de parafusos metamorfoseando-se em degraus, degraus em torres ou faróis, em total desequilíbrio. Anti-método transita para anti-heróis. Nos quadros, a multidão é tão homogênea quanto cinzenta, com rostos e vidas 'insignificantes'. Existências anônimas, nos diz Foucault, elas 'só se manifestam tropeçando com o poder, debatendo-se com ele, trocando palavras breves e estridentes', antes de regressarem à noite (...). Infâmia de homens simples e obscuros que devem apenas a queixas, a relatórios policiais serem trazidos à luz por um instante'" — Olgária Matos (TOZZI, Claudio. Geometrias do tempo. Apresentação Olgária Matos. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1998. s. p.)
Exposições Individuais
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ars Mobile
1975 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1977 - Recife PE - Individual, na Gatsby Arte
1977 - São Paulo SP - Individual, na Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na EAV/Parque Lage
1979 - Ribeirão Preto SP - Individual, na Itaúgaleria
1979 - São Paulo SP - Individual, no Itaú Cultural
1979 - São Paulo SP - Individual, na Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1980 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seraphico
1980 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1980 - São Paulo SP - Individual, no Itaú Cultural
1980 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1981 - Curitiba PR - Individual, na Momento Galeria Arte
1981 - Goiás GO - Individual, na Galeria Casa Grande
1981 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Salamandra
1981 - Ribeirão Preto SP - Individual, na Galeria Jardim Contemporâneo
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Gravura Brasileira Galeria de Arte
1982 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Mandala
1982 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oscar Seraphico
1982 - São Carlos SP - Individual, no Itaú
1982 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Figueiredo
1982 - São Paulo SP - Individual, no Auditório Campos do Jordão
1983 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1983 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Paulo
1984 - Salvador BA - Individual, na Galeria de Arte Cavalete
1984 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1985 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1985 - São Bernardo do Campo SP - Individual, no Centro Cultural
1985 - São Paulo SP - Individual, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte
1986 - Belém PA - Individual, na Galeria Elf
1986 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria e Escola de Arte Gesto Gráfico
1986 - Cuiabá MT - Individual, na Galeria Artcom
1986 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, no Art Studio
1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui
1987 - Jundiaí SP - Individual, no Museu Histórico de Jundiaí
1987 - Recife PE - Individual, na Galeria Artespaço
1987 - Ribeirão Preto SP - Individual, no Jardim Contemporâneo
1988 - Brasília DF - Individual, na La Galleria
1988 - Salvador BA - Individual, na Prova do Artista Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1991 - Campinas SP - Individual, na Galeria Croqui
1993 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Individual, no Museu da Casa Brasileira
1995 - Campinas SP - Individual, na Galeria D do Centro Cultural de Campinas
1995 - Cuiabá MT - Individual, na Só Vi Arte Galeria
1996 - São Paulo SP - Uma Linha, no Espaço Cultural do Clube Monte Líbano
1997 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Coletânea
1997 - São Paulo SP - Individual, na Hot Hat Design Estúdio E27
1997 - Uberlândia MG - Individual, na Galeria Nasser
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Ibeu
1998 - São José dos Campos SP - Individual, no Centro Cultural de São José dos Campos
1998 - São Paulo SP - Geometrias do Tempo, na Galeria de Arte São Paulo
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Campo, no Centro Cultural da Justiça Federal
2002 - São Paulo SP - Claudio Tozzi: 22 pinturas e 3 objetos de 1963 a 2002, na Ricardo Camargo Galeria
2004 - Curitiba PR - O Processo em Construção, Casa Andrade Muricy
2004 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
Exposições Coletivas
1962 - São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna - prêmio de cartaz
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional de Brasília
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - medalha de ouro
1967 - São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Arte Moderna
1967 - São Paulo SP - 1º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Buenos Aires (Argentina) - Representa o Brasil no Prêmio Latino-Americano Codex
1968 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, na Lisson Gallery
1968 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Salão Esso de Artistas Jovens , no MAM/RJ
1968 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras na Praça, na Praça General Osório
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Artista Brasileiro e a Iconografia de Massa, na Esdi
1968 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - medalha de prata
1968 - São Paulo SP - 2º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1969 - Campinas SP - 5ª Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - prêmio aquisição
1969 - Porto Alegre RS - 2º Jovem Arte Contemporânea, no Margs
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1969 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp
1969 - São Paulo SP - 3º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1970 - Campinas SP - 6º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1970 - Santo André SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1970 - São Paulo SP - 4º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP - prêmio aquisição
1971 - Barcelona (Espanha) - Bienal Internacional del Deporte
1971 - São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1971 - São Paulo SP - 5º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - 6º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - Arte Multiplicada Brasileira, na Multipla de Arte
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros, na Galeria Múltipla de Arte
1973 - Brasília DF - Arquitetos Pintores, no Touring Club do Brasil
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - Expo-Projeção 73, no Espaço Grife
1974 - Buenos Aires (Argentina) - Vanguardia Brasileña, no Centro de Arte y Comunicacion, Cayc
1974 - Londres (Inglaterra) - Arte de Sistemas na América Latina, no Institute of Contemporary Art
1974 - São Paulo SP - Prospectiva 74, no MAC/USP
1975 - Penápolis SP - 1º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1975 - Rio de Janeiro RJ - A Comunicação segundo os Artistas Plásticos
1975 - São Paulo SP - Novos e Novíssimos Gravadores Brasileiros, no MAC/USP
1975 - Spoleto (Itália) - Festivale dei Due Mondi
1975 - Toronto (Canadá) - 9º In Form All Art
1976 - Penápolis SP - 2º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1976 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Paço das Artes
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Arte Agora, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal
1976 - Veneza (Itália) - 38ª Bienal de Veneza, no Pavilhão Brasileiro
1977 - Barcelona (Espanha) - América Latina 76, na Fundación Joan Miró
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Buenos Aires (Argentina) - 15 Artistas Jovens do Brasil, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1978 - São Paulo SP - 15 Jovens Artistas do Brasil, no MAB/Faap
1978 - São Paulo SP - 16ª Exposição de Pintura: Arte e Pensamento Ecológico, na Cetesb
1978 - São Paulo SP - A Arte e seus Processos: o papel como suporte, na Pinacoteca do Estado
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1979 - Buenos Aires (Argentina) - Trienal Latino-americana del Grabado, nas Salas Nacionales de Exposición
1979 - Curitiba PR - 2ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade de Curitiba
1979 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio viagem ao exterior
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - São Paulo SP - Volta à Figura: década de 60, no Museu Lasar Segall
1980 - Belo Horizonte MG - Destaque Hilton de Pintura, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1980 - Brasília DF - Destaque Hilton de Pintura, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1980 - Curitiba PR - Destaque Hilton de Pintura, no Teatro Guaíra
1980 - Paris (França) - 11ª Bienal de Paris
1980 - Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1980 - Porto Alegre RS - Destaque Hilton de Pintura, no Margs
1980 - Rio de Janeiro RJ - Destaque Hilton de Pintura, no MAM/RJ
1980 - São Paulo SP - 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - São Paulo SP - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas Alberto Santos Dumont, no Parque do Ibirapuera
1980 - São Paulo SP - Evandro Carlos Jardim e Claudio Tozzi, no MAC/USP
1980 - São Paulo SP - Pintores Paisagistas, na Galeria de Arte André
1981 - Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
1981 - Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Medellín, no Museo de Antioquia
1981 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
1981 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Nova York (Estados Unidos) - Mostra, na Kouros Gallery
1982 - Rio de Janeiro RJ - Futebol: interpretações, na Galeria de Arte Banerj
1982 - Rio de Janeiro RJ - Universo do Futebol, no MAM/RJ e na Acervo Galeria de Arte
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André
1983 - São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1983 - São Paulo SP - Arte na Rua 1, evento organizado pelo MAC/USP e apresentado através de outdoors espalhados pela cidade
1983 - São Paulo SP - Avenida Paulista, na Galeria Sesc Paulista
1983 - São Paulo SP - Palmeira, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1983 - São Paulo SP - Projeto Releitura, na Pinacoteca do Estado
1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte
1984 - Gelsenkirchen (Alemanha) - Coletiva, no Museum Gelsenkirchen
1984 - Ourinhos SP - Homenagem a Arte da Gravura no Brasil, na Itaugaleria
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1984 - Rio de Janeiro RJ - Viva a Pintura, na Petite Galerie
1984 - São Paulo SP - As Dimensões Urbana e Industrial na Pintura Figurativa Paulista, na Traço Galeria de Arte
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese da arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Atami (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Brasília DF - Brasilidade e Independência, no Teatro Nacional de Brasília - Fundação Cultural de Brasília
1985 - Kyoto (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1985 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - 7º Pintores da Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria de Arte Portal
1985 - São Paulo SP - Arte e Tecnologia, no MAC/USP
1985 - São Paulo SP - Arte Novos Meios/Multimeios: Brasil 70/80, no MAB/Faap
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1985 - Tóquio (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal de Havana
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - A URBS na Visão de Oito Artistas, na Galeria Montesanti Roesler
1986 - São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Belo Horizonte MG - Ivald Granato, Rubens Gerchman, Claudio Tozzi, na Galeria e Escola de Arte Gesto Gráfico
1987 - Paris (França) - São Paulo - Rio - Paris, na Galerie 1900-2000
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na Galeria de Arte Banerj
1987 - Rio de Janeiro RJ - São Paulo - Rio - Paris, na Montesanti Galleria
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
1987 - São Paulo SP - São Paulo - Rio - Paris, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - São Paulo SP - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto, na Documenta Galeria de Arte
1988 - Rio de Janeiro RJ - 88 x 68: um balanço dos anos
1988 - São Paulo SP - 63/66 Figura e Objeto, na Galeria Millan
1988 - São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
1989 - Dinamarca - Modern Brasiliansk Billedkunst
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - Acervo, na Galeria de Arte São Paulo
1990 - Brasília DF - Pantanal: sete visões, na Visual Galeria de Arte
1990 - Curitiba PR - 1º Bienal Brasileira de Design
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba. Processos Fotomecânicos na Gravura de Arte, no Museu da Gravura
1991 - Santo André SP - 19º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1991 - São Paulo SP - O Que Faz Você Agora Geração 60?: jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada, no MAC/USP
1992 - Brasília DF - 43º Salão de Abril, na ECT Galeria de Arte
1992 - Campinas SP - Premiados nos Salões de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1992 - Fortaleza CE - 43º Salão de Abril, no Museu de Arte da UFC
1992 - Recife PE - 43º Salão de Abril, na Galeria Metropolitana de Arte
1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - 43º Salão de Abril, na Casa das Rosas
1992 - São Paulo SP - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand - MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1993 - Fortaleza CE - 23 Anos, na Galeria Ignez Fiuza
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura de Poços de Caldas
1994 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Mostra de Artes Plásticas: espaço, no Centro Cultural dos Correios
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Claudio Tozzi, Ivald Granato, Cleber Machado, Maurício Nogueira Lima, Rubens Gerchman, Siron Franco e Tomshige Kusuno, na A Hebraica
1994 - São Paulo SP - Passaporte para o ano 2000, na Estação Júlio Prestes
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ
1995 - São Paulo SP - 1º United Artists, na Casa das Rosas
1995 - São Paulo SP - O Desenho em São Paulo: 1956-1995, na Galeria Nara Roesler
1995 - São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
1995 - São Paulo SP - Visual Road, no Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1996 - Palmas TO - Mostra de Inauguração, no Espaço Cultural de Palmas
1996 - Porto Alegre RS - 1º Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, no Sesc Campestre
1996 - Rio de Janeiro RJ - 1º Brahma Reciclarte, no Jardim Botânico
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - São Paulo SP - O Mundo de Mario Schenberg, na Casa das Rosas
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no Museu Brasileiro da Escultura
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal
1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - São Paulo SP - Visões do Múltiplo Contemporâneo, na Galeria Múltipla
1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Trinta Anos de 68, no CCBB
1998 - São Paulo SP - Afinidades Eletivas I: o olhar do colecionador, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Década de Setenta, na Galeria São Paulo
1998 - São Paulo SP - Figurações: 30 anos na arte brasileira, no MAC/USP
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - United Artists: Viagens de Identidades, na Casa das Rosas
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte do Belém
2000 - Belo Horizonte MG - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira. São ou Não São Gravuras, no Itaú Cultural
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian - Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Coleção Pirelli no Acervo do MAM: a arte brasileira nos anos 60, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Coletiva Sociarte, no Clube Atlético Monte Líbano. Espaço Cultural
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - Osasco SP - Três Contemporânes, no Centro Universitário Fieo
2001 - São Paulo SP - Arte Hoje, na Arvani Arte
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - São Paulo SP - X Poéticas, na A Hebraica
2002 - Londrina PR - São ou Não São Gravuras?, no Museu de Arte de Londrina
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Campo, no Centro Cultural da Justiça Federal
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - 8 Artistas Brasileiros Contemporâneos, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Cidadeprojeto / cidadeexperiência, no Espaço MAM/Villa-Lobos
2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros 30 Anos Depois, na Multipla de Arte
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arte & Artistas: exposição dos dezenove pintores, no Masp. Galeria Prestes Maia
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arteconhecimento: 70 anos USP, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - Israel e Palestina: dois estados para dois povos, no Sesc Pompéia
2004 - São Paulo SP - 450 X 45, na Nova André Galeria
2004 - São Paulo SP - Coletiva de Artistas Contemporâneos, no Esporte Clube Sírio
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural
Fonte: CLAUDIO Tozzi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Wikipédia
Descendente de italianos, estudou no Colégio de Aplicação da USP onde foi incentivado pela sua professora de artes a criar cartazes, colagens e composição abstratas. No início da década de 1960, influenciado pelas notícias da Guerra do Vietnam, criou sua primeira obra, intitulada "Paz". Pouco depois, venceu o concurso de cartazes para o XI Salão Paulista de Arte Moderna, iniciando sua carreira de artista gráfico.
Entre 1963 e 1968, cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em 1969 fez uma viagem de estudos à Europa, quando realizou as séries "Astronautas" e "Parafusos", com gravuras, objetos e pinturas. A partir de 1972 sua obra evoluiu do pop para o conceitual, realizando estudos com a cor, o pigmento e a luz.
Na década de 1970, foi um dos idealizadores do Cinemobiles, juntamente com Abrão Berman, quando aventurou-se nas artes cinematográficas, realizando curta-metragens no formado super 8. São de sua autoria os filmes "Grama", "Fotograma", "A Morte da Galinha" e "Seio".
Ainda na década de 1970, desenvolve pesquisas cromáticas e nos anos de 1980, trabalha com temáticas figurativas. É neste período que criou painéis para espaços públicos em São Paulo, como "Zebra", colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do e na Estação Barra Funda do metrô, no edifício da Cultura Inglesa. Também no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do metrô.
O artista expôs o seu trabalho em várias exposições nacionais e internacionais e suas principais obras são: "Guevara vivo ou morto" (serigrafia que vendia em estádios de futebol e praça no final da década de 1960), "Mão/Multidão/Mão", "Veja o nú", "Desta vez eu consigo fugir", "Trama reticular urbana", entre muitas outras.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 21 de abril de 2017.
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Arte de Claudio Tozzi pulsa há 50 anos no ritmo da metrópole
"Hay que endurecerse. Pero sin perder la ternura jamás."
O retrato com a frase de Che Guevara está logo na entrada da exposição Emblema da Cultura Brasileira – Retrospectiva da Obra Gráfica de Claudio Tozzi, na Caixa Cultural São Paulo. Criado em serigrafia, esse mesmo retrato foi reproduzido e colado, pelo próprio artista, nos muros da cidade nas manifestações de 1968. Uma obra em que tentou imprimir a voz dos estudantes que, como ele, então aluno da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, participavam das passeatas contra a ditadura.
“Hoje, 50 anos depois, o mesmo retrato de Che está de frente para a Praça da Sé”, conta Claudio Tozzi, hoje professor da FAU. “Esse lugar tem um significado social, político, cultural muito importante. Daí a razão de essa exposição estar aqui no Centro com obras que acompanham a história dessas décadas.”
Perto do retrato está o painel Guevara Vivo ou Morto, que em 1967, ao ser exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, foi destruído a machadadas por um grupo de extrema direita. Anos depois, Tozzi restaurou a obra. Integra a exposição, ao lado de outras do início da década de 1970, a obra Multidão, em serigrafia sobre papel, que o artista criou a partir de retratos em branco e preto que tirou nas manifestações da época.
Embora as 93 gravuras não sigam a linha do tempo, o espectador pode detectar o momento em que foram feitas e a história que cada uma conta. Há a célebre imagem Astronauta, de 1969, que o artista reimprimiu neste ano para contar a história da própria gravura brasileira. “Eu quis mostrar as novas técnicas de impressão”, conta. Há imagens de astronautas, de foguete, da Lua e outras que reproduzem a transformação de São Paulo, a cidade onde Tozzi nasceu, vive, trabalha e faz questão de homenagear. Em Especulação está a metrópole em desenvolvimento e em Pollution observa-se a cidade mergulhada em uma nuvem negra.
A exposição Emblemas da Cultura Brasileira resultou da pesquisa do crítico de arte Manuel Neves, realizada na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Ao investigar a produção da arte brasileira na segunda metade da década de 1960, Neves se dedicou especialmente à obra de Claudio Tozzi. “Surgido na década dos anos 1960, é um artista fundamental na cena contemporânea brasileira. Sua obra, como a dos artistas mais importantes de sua geração, articula uma mudança radical no estatuto da imagem artística, tomando e reprogramando os modelos visuais projetados pelos meios de comunicação e a indústria do espetáculo, para produzir uma obra figurativa, chamada genericamente de pop art.”
O que impressionou o pesquisador uruguaio foi o impacto visual das obras. “Essas imagens procuram, em sua estratégia formal, ser um reflexo do contexto social e político, dramático e convulsionado onde o artista viveu, como foi o processo, em meados dos anos 1960, de começo da ditadura militar”, observa. “Esse momento se traduziu numa perda das liberdades fundamentais e na consequente violência política da censura, posta em prática em todos os âmbitos da cultura e da educação.”
Manuel Neves fez uma seleção cuidadosa das obras gráficas de cada fase do artista. Conseguiu uma apresentação que revela a arte como espelho da sociedade. “Essa muito breve revisão de sua obra, produzida em mais de cinco décadas e que se desenvolve em pintura, escultura e metais, teve igual e complexo desenvolvimento na produção gráfica. É um emblema da cultura brasileira.”
Neves observa a obra gráfica de Tozzi como uma ferramenta de investi-gação e experimentação formal. “Esse conjunto de obras demonstra também a reflexão política sobre o espaço da arte na sociedade atual e seus mecanismos de distribuição dentro de uma consciência permanente do artista da importância da popularização da arte.”
O público vai poder acompanhar todas as fases da ditadura militar. Na série Parafusos, do início dos anos 1970, está o endurecimento do regime. São parafusos que pressionam o cérebro, que estão por todos os lugares. Vem o processo de abertura política, a redemocratização. Tozzi pinta uma série de escadas. Um sobe-e-desce à procura de novos caminhos. A cidade vai sendo simulada em novas cores e uma multidão de formas. São obras que continuam a sua busca infinita. Mas sem perder a luz da frase de Che Guevara: "Hay que endurecerse. Pero sin perder la ternura jamás".
Fonte: Jornal Usp, por Leila Kiyomura em 28 de março de 2018. Consultado pela última vez em 21 de abril de 2017.
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Principais dúvidas sobre Claudio Tozzi | Arte DIY
1) Quem foi o pintor Claudio Tozzi?
Claudio Tozzi foi um pintor brasileiro conhecido por suas pinturas abstratas. Ele nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2013. Tozzi estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Academia de Belas Artes de Brera, na Itália. Ele teve sua primeira exposição individual em 1955 e a partir daí participou de várias mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
2) Qual foi a principal característica das pinturas de Tozzi?
As pinturas de Tozzi eram caracterizadas pelo uso de cores vivas e contrastantes. Ele geralmente trabalhava com planos geométricos simples, mas às vezes usava formas mais complexas. Seus quadros eram dinâmicos e energéticos, refletindo sua personalidade extrovertida.
3) Por que Tozzi é considerado um importante artista brasileiro?
Tozzi é considerado um importante artista brasileiro porque ele foi um dos primeiros pintores a explorar o abstracionismo no Brasil. Suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
4) Qual foi o período artístico mais importante para Tozzi?
O período artístico mais importante para Tozzi foi a década de 1960, quando ele produziu algumas das suas obras mais conhecidas. Nessa época, ele começou a experimentar com a técnica da monotipia, que consistia em pintar sobre uma superfície única para criar uma imagem única. Isso lhe permitiu criar texturas ricas e complexas em seus quadros.
5) Qual foi a obra mais famosa de Tozzi?
A obra mais famosa de Tozzi é provavelmente “A Dança”, que ele pintou em 1960. Esse quadro é considerado um dos seus melhores trabalhos da década de 1960. Ele mostra duas figuras femininas dançando em um fundo abstrato composto por vários planos geométricos coloridos. A obra expressa alegria e energia, refletindo o estilo pessoal do artista.
6) Como era o processo criativo de Tozzi?
O processo criativo de Tozzi era bastante intuitivo. Ele geralmente começava com uma ideia simples, como um quadrado ou uma linha, e então ia experimentando até chegar à composição final. Muitas vezes ele não tinha uma imagem clara do que queria criar no início do processo, mas apenas ia experimentando até chegar à obra final. Isso lhe permitia ser extremamente criativo e inovador em seu trabalho.
7) Quais foram as principais fontes de inspiração para as pinturas de Tozzi?
As principais fontes de inspiração para as pinturas de Tozzi eram a natureza e a música. Ele gostava particularmente da música jazz e essa influência pode ser vista em algumas das suas obras, como “A Dança”. Também era fascinado pelos movimentos da natureza, como as ondulações do mar ou as formas das nuvens. Essa influência pode ser vista nas suas pinturas abstratas que usam formas geométricas simples para criar imagens dinâmicas e energéticas.
8) Qual foi o impacto da arte de Tozzi na arte brasileira?
O impacto da arte de Tozzi na arte brasileira foi imenso. Ele foi um dos primeiros artistas a explorar o abstracionismo no Brasil e suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
9) Por que a arte de Tozzi é relevante hoje em dia?
A arte de Tozzi é relevante hoje em dia porque ele foi um dos primeiros pintores a explorar o abstracionismo no Brasil. Suas pinturas influenciaram muitos outros artistas que vieram depois dele. Além disso, ele também teve uma longa e bem-sucedida carreira, participando de exposições no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes em importantes coleções públicas e privadas.
10) Onde posso ver as obras de Tozzi?
As obras de Tozzi podem ser vistas em algumas das principais galerias e museus do Brasil, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Também é possível ver algumas das suas obras nas coleções privadas de alguns dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) em Nova York e o Tate Gallery em Londres.
Claudio Tozzi e o Abstratismo
Como dito, Claudio Tozzi é um pintor abstrato brasileiro. Nascido em São Paulo que começou sua carreira como um artista figurativo e só mais tarde se interessou pelo abstratismo. Suas pinturas são caracterizadas por uma paleta de cores vibrantes e texturas ricas, que refletem sua paixão pela natureza.
Tozzi acredita que a arte deve expressar a essência das coisas, sem se preocupar com a forma exata. “Para mim, o importante é o sentimento que a obra transmite, não a estética”, disse ele. “Eu quero que as pessoas vejam as minhas pinturas e sintam algo dentro de si mesmas”.
Tozzi é um dos principais representantes do abstracionismo no Brasil. Seu trabalho já foi exposto em diversos países e hoje é considerado um dos maiores artistas contemporâneos do país.
Fonte: Arte DIY. Consultado pela última vez em 13 de julho de 2023.
Crédito fotográfico: Arte Fora do Museu. Consultado pela última vez em 13 de julho de 2023.