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Gelli

Casa Gelli Móveis SA (Petrópolis, RJ, 23 de maio de 1887 - Petrópolis, RJ, 2019), foi uma fábrica e comércio de móveis brasileira. Fundada por Felippo Gelli, um imigrante italiano visionário, a Gelli Móveis atuou por mais de 120 anos no ramo moveleiro brasileiro. Com origem humilde, a sua história começou com a marcenaria na Rua Doutor Porciúncula em Petrópolis. Devido à qualidade de seus produtos, a empresa se expandiu ao longo das décadas, conquistando reconhecimento nacional por sua qualidade, design inovador e compromisso com a satisfação do cliente. Entre os clientes notáveis, estavam Roberto Carlos, Augusto César Vanucci e Vanusa, jogadores da seleção brasileira da época e ouras celebridades. Foi pioneira na produção de móveis planejados com a linha "Bem Bolado Gelli", e se consolidou como referência em atendimento personalizado e projetos sob medida.

Casa Gelli | Arremate Arte

A Casa Gelli Móveis, fundada em 1887 por Felippo Gelli, um imigrante italiano visionário, ostenta uma rica história de mais de 120 anos no ramo moveleiro brasileiro. Com origens humildes em uma marcenaria na Rua Doutor Porciúncula em Petrópolis, a empresa se expandiu ao longo das décadas, conquistando reconhecimento nacional por sua qualidade, design inovador e compromisso com a satisfação do cliente.

Ao longo de sua trajetória, a Casa Gelli se destacou por diversas inovações. Foi pioneira na produção de móveis planejados com a linha "Bem Bolado Gelli", e se consolidou como referência em atendimento personalizado e projetos sob medida. A empresa também se adaptou às tendências do mercado, expandindo seu catálogo para incluir uma ampla variedade de móveis para todos os ambientes da casa, além de oferecer serviços de decoração e projetos completos para residências e escritórios.

Em 1996, a Casa Gelli se tornou uma Sociedade Anônima, mas manteve seus valores familiares e a tradição de oferecer produtos e serviços de alta qualidade. A empresa se consolidou como uma das principais referências no mercado moveleiro do Rio de Janeiro, com diversas lojas espalhadas pela cidade e uma forte presença online.

Embora tenha encerrado suas atividades em 2019, a Casa Gelli Móveis deixou um legado duradouro na história do mobiliário brasileiro. A empresa se tornou sinônimo de qualidade, inovação e atendimento impecável, inspirando novas gerações de profissionais do setor e marcando a vida de milhares de clientes que transformaram seus sonhos em lares aconchegantes e funcionais.

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Casa Gelli: da fábrica à loja, marcando gerações | Petrópolis sob lentes

A produção era de móveis, mas, ao fim do dia, da fábrica saíam sonhos. Os produtos traduziam as ambições de cada um e, somados ao charmoso interior da Casa Gelli, a simples possibilidade de tê-los era de fazer o olho brilhar. Com as mãos nos tapetes, os olhos nas louças e o coração nas vitrines e brinquedos, a realidade vestia-se de fantasia.

O bom gosto e a qualidade são pontos-chave quando o assunto é a Casa Gelli. Considerada a primeira fábrica de móveis de Petrópolis, a firma coleciona prêmios e, acima de tudo, as aprovações dos clientes. A aposentada Maria Pessoa de Souza, de 67 anos, diz que não pretende se desfazer dos móveis que adquiriu há 52 anos.

“Me lembro bem de ter ganho um quarto novo aos 15 anos com móveis comprados na Gelli. Morei em Brasília, São Paulo, Salvador, voltei para Petrópolis e os tenho comigo. Não tenho coragem de me desfazer deles, que correram atrás de mim quase que a vida inteira e estiveram comigo em todas as mudanças”.

Ela lembra ainda que sua cama foi também parte da infância da filha, hoje aos 44 anos, e da neta, de 12. E assim como Maria, quem jamais se esqueceu da loja é a autônoma Sabrina Djalma, que teve o privilégio de ganhar, no que considera ter sido o melhor Natal, um presente comprado no Magazine Gelli.

“Minha madrinha me levou lá quando eu tinha uns 7 ou 8 anos. Ela conta que estava disposta a me dar uma bicicleta, mas, na época, escolhi o Fofão. Depois disso passei a ir muito na Casa Gelli para ficar admirando aquele mundo de brinquedos. Lembro que eles desciam por um elevador. Parecia que você estava entrando num mundo muito particular seu, numa casa de fantasias”, afirma a petropolitana de 36 anos.

O segundo andar do prédio era dedicado à criançada: com autoramas, bicicletas, escorregas e muitas cores, era lá que os pequenos sonhavam acordados. Além dos brinquedos, outro diferencial eram os caprichados embrulhos em papel vermelho. Rossana Gelli, de 59 anos, relembra os dias em que frequentou o estabelecimento. Mais precisamente, desde nascer até o negócio fechar.

“Meu pai, Gilberto Gelli, foi diretor comercial e trabalhou lá por mais de 50 anos. No Natal, eram feitos concursos e tinha sempre um Papai Noel para receber as crianças. A cidade também esperava pela feira de agosto, em que eram feitas muitas promoções. As pessoas faziam fila para comprar”.

Fachada adentro

Quem atravessava a entrada da Casa, se deparava com luxuosos lustres, belas colunas nas laterais, um elegante piso quadriculado e mercadorias que iam desde louças e talheres a eletrodomésticos e cristais. Rossana se refere àqueles tempos como uma ‘outra época’ e, de fato, as tradições eram outras. Diariamente, às seis da tarde, era tocada a Ave Maria. Além disso, sempre que a loja abria e nos intervalos de almoço era tocada uma marchinha.

Ela cita ainda as inesquecíveis vitrines feitas por Ricardo Gelli: diversão dos veranistas que passeavam pelo Centro. “As duas vitrines eram sempre muito bem feitas. No Natal então, costumava ter o concurso da vitrine mais bonita e a Casa Gelli sempre ganhava, encantava as pessoas”.

Após o falecimento do vitrinista que se tornou conhecido pelo trenzinho elétrico em seus cenários natalinos, quem ocupou seu posto por 15 anos foi a artesã, de 56 anos, Renata Gelli de Araújo Moreira.

“Eram oito metros de vitrine, uma das maiores de Petrópolis. Era um desafio, mas eu amava e contava os dias para ir lá fazer. Meu pai, arquiteto, me ensinou a olhar as vitrines sem graça e as vitrines com arte. Uma vez, fui na casa de uma cliente e, a pedido dela, arrumei os lençóis e edredom do mesmo jeito que eu havia feito na vitrine”.

Como toda grande história, a da Casa Gelli teve um belo começo. Quem a relembra é o senhor Mário Felippe de Carvalho Gelli, de 89 anos. Ele é neto do visionário Felippo Gelli que, vindo da Itália, fundou na Rua Doutor Porciúncula, em 1897, a marcenaria que deu origem ao empreendimento.

“Meu avô já trabalhava com madeira: produzia aqueles tonéis para colocar enguia, peixe muito comum na cidade de Commacchio, de onde ele veio. A Gelli funcionou por muito tempo onde é hoje o Edifício Profissional e a produção já operou até na Barão do Rio Branco, na atual sede do Corpo de Bombeiros. No Rio, a Gelli chegou a ter 13 lojas: na Avenida Brasil, Copacabana, Tijuca, Méier; e tinha filiais em vários lugares, como Belo Horizonte”.

Pioneira nos móveis planejados com a linha ‘Bem Bolado Gelli’ e reconhecida nacionalmente, foi a ela que o senhor Mário se dedicou desde menino. “Nunca fiz outra coisa a não ser dedicar toda a minha vida à Gelli. Comecei a trabalhar na loja com, praticamente, 13 anos. Sinto saudades de tudo. Fui desenhista de móveis e também diretor industrial da empresa”.

O carro-chefe da fábrica era a poltrona Gelli Junior, produzida em alta escala. Segundo o aposentado, eram feitas 200 por semana, sem falhar. Hoje ele se dedica à pintura e, assim como quem a viu funcionar, nutre um carinho pela Casa Gelli, lar de quem sonhou e, certamente, já se emocionou ao relembrar.

Fonte: Petrópolis sob lentes, publicada em 15 de julho de 2018. Consultado pela última vez em 31 de maio de 2024.

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Pioneira no setor, indústria moveleira de Petrópolis investe em design | O Globo

Pouca gente sabe, mas a indústria moveleira formal no Brasil começou na cidade de Petrópolis. A Gelli, que fabricava móveis para casa em grande escala, foi a primeira indústria do setor a ter um CNPJ no país, na última década do século XIX. Mais de cem anos depois, o município tem se mostrado pioneiro de novo, como conta o presidente do Sindicato da Indústria de Movelaria de Petrópolis, Paulo Noel.

— Houve uma mudança de perfil do setor há dez anos, quando os empresários dedicados à linha tradicional começaram a se preocupar com o design das peças — conta ele.

Atualmente, Petrópolis tem cerca de 70 empresas do setor formalizadas. Segundo Noel, a maioria já presta atenção nas tendências. Móveis de empresas locais — como a poltrona Mamulengo, que o designer Eduardo Baroni projetou para a Elon, por exemplo — foram premiadas e expostas em feiras internacionais.

— Para mudar, é preciso investir em mão de obra especializada e em maquinário. O que atrapalha é a dificuldade de financiamento. Impede que muita gente com vontade de mudar se adapte ao mercado — reclama Noel — O primeiro passo é entender que móvel é como roupa, deveria ser revisado a cada ano. Na nossa indústria, as tendências saem com lentidão, a cada dois anos, mais ou menos.

Um indicativo de que os ventos sopram a favor do design é que o Senai Petrópolis é o único do estado a oferecer um curso da especialidade. A unidade, uma referência na área, formou, desde 2009, duas turmas.

— Os investimentos em inovação são essenciais no mercado atual. Nesses tempos em que todos fazem praticamente a mesma coisa, quem aposta no diferente se destaca — avisa Hugo Gripa, especialista em design da Firjan.

Fonte: O Globo, escrito por Natasha Mazzacaro, publicado em 16 de março de 2015. Consultado pela última vez em 31 de maio de 2024.

Crédito fotográfico: Lote 45, leilão 65, TNT Arte. Consultado pela última vez em 31 de maio de 2024.

Casa Gelli Móveis SA (Petrópolis, RJ, 23 de maio de 1887 - Petrópolis, RJ, 2019), foi uma fábrica e comércio de móveis brasileira. Fundada por Felippo Gelli, um imigrante italiano visionário, a Gelli Móveis atuou por mais de 120 anos no ramo moveleiro brasileiro. Com origem humilde, a sua história começou com a marcenaria na Rua Doutor Porciúncula em Petrópolis. Devido à qualidade de seus produtos, a empresa se expandiu ao longo das décadas, conquistando reconhecimento nacional por sua qualidade, design inovador e compromisso com a satisfação do cliente. Entre os clientes notáveis, estavam Roberto Carlos, Augusto César Vanucci e Vanusa, jogadores da seleção brasileira da época e ouras celebridades. Foi pioneira na produção de móveis planejados com a linha "Bem Bolado Gelli", e se consolidou como referência em atendimento personalizado e projetos sob medida.

Gelli

Casa Gelli Móveis SA (Petrópolis, RJ, 23 de maio de 1887 - Petrópolis, RJ, 2019), foi uma fábrica e comércio de móveis brasileira. Fundada por Felippo Gelli, um imigrante italiano visionário, a Gelli Móveis atuou por mais de 120 anos no ramo moveleiro brasileiro. Com origem humilde, a sua história começou com a marcenaria na Rua Doutor Porciúncula em Petrópolis. Devido à qualidade de seus produtos, a empresa se expandiu ao longo das décadas, conquistando reconhecimento nacional por sua qualidade, design inovador e compromisso com a satisfação do cliente. Entre os clientes notáveis, estavam Roberto Carlos, Augusto César Vanucci e Vanusa, jogadores da seleção brasileira da época e ouras celebridades. Foi pioneira na produção de móveis planejados com a linha "Bem Bolado Gelli", e se consolidou como referência em atendimento personalizado e projetos sob medida.

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Gelli, um legado de mais de 100 anos | 2019

Casa Gelli | Arremate Arte

A Casa Gelli Móveis, fundada em 1887 por Felippo Gelli, um imigrante italiano visionário, ostenta uma rica história de mais de 120 anos no ramo moveleiro brasileiro. Com origens humildes em uma marcenaria na Rua Doutor Porciúncula em Petrópolis, a empresa se expandiu ao longo das décadas, conquistando reconhecimento nacional por sua qualidade, design inovador e compromisso com a satisfação do cliente.

Ao longo de sua trajetória, a Casa Gelli se destacou por diversas inovações. Foi pioneira na produção de móveis planejados com a linha "Bem Bolado Gelli", e se consolidou como referência em atendimento personalizado e projetos sob medida. A empresa também se adaptou às tendências do mercado, expandindo seu catálogo para incluir uma ampla variedade de móveis para todos os ambientes da casa, além de oferecer serviços de decoração e projetos completos para residências e escritórios.

Em 1996, a Casa Gelli se tornou uma Sociedade Anônima, mas manteve seus valores familiares e a tradição de oferecer produtos e serviços de alta qualidade. A empresa se consolidou como uma das principais referências no mercado moveleiro do Rio de Janeiro, com diversas lojas espalhadas pela cidade e uma forte presença online.

Embora tenha encerrado suas atividades em 2019, a Casa Gelli Móveis deixou um legado duradouro na história do mobiliário brasileiro. A empresa se tornou sinônimo de qualidade, inovação e atendimento impecável, inspirando novas gerações de profissionais do setor e marcando a vida de milhares de clientes que transformaram seus sonhos em lares aconchegantes e funcionais.

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Casa Gelli: da fábrica à loja, marcando gerações | Petrópolis sob lentes

A produção era de móveis, mas, ao fim do dia, da fábrica saíam sonhos. Os produtos traduziam as ambições de cada um e, somados ao charmoso interior da Casa Gelli, a simples possibilidade de tê-los era de fazer o olho brilhar. Com as mãos nos tapetes, os olhos nas louças e o coração nas vitrines e brinquedos, a realidade vestia-se de fantasia.

O bom gosto e a qualidade são pontos-chave quando o assunto é a Casa Gelli. Considerada a primeira fábrica de móveis de Petrópolis, a firma coleciona prêmios e, acima de tudo, as aprovações dos clientes. A aposentada Maria Pessoa de Souza, de 67 anos, diz que não pretende se desfazer dos móveis que adquiriu há 52 anos.

“Me lembro bem de ter ganho um quarto novo aos 15 anos com móveis comprados na Gelli. Morei em Brasília, São Paulo, Salvador, voltei para Petrópolis e os tenho comigo. Não tenho coragem de me desfazer deles, que correram atrás de mim quase que a vida inteira e estiveram comigo em todas as mudanças”.

Ela lembra ainda que sua cama foi também parte da infância da filha, hoje aos 44 anos, e da neta, de 12. E assim como Maria, quem jamais se esqueceu da loja é a autônoma Sabrina Djalma, que teve o privilégio de ganhar, no que considera ter sido o melhor Natal, um presente comprado no Magazine Gelli.

“Minha madrinha me levou lá quando eu tinha uns 7 ou 8 anos. Ela conta que estava disposta a me dar uma bicicleta, mas, na época, escolhi o Fofão. Depois disso passei a ir muito na Casa Gelli para ficar admirando aquele mundo de brinquedos. Lembro que eles desciam por um elevador. Parecia que você estava entrando num mundo muito particular seu, numa casa de fantasias”, afirma a petropolitana de 36 anos.

O segundo andar do prédio era dedicado à criançada: com autoramas, bicicletas, escorregas e muitas cores, era lá que os pequenos sonhavam acordados. Além dos brinquedos, outro diferencial eram os caprichados embrulhos em papel vermelho. Rossana Gelli, de 59 anos, relembra os dias em que frequentou o estabelecimento. Mais precisamente, desde nascer até o negócio fechar.

“Meu pai, Gilberto Gelli, foi diretor comercial e trabalhou lá por mais de 50 anos. No Natal, eram feitos concursos e tinha sempre um Papai Noel para receber as crianças. A cidade também esperava pela feira de agosto, em que eram feitas muitas promoções. As pessoas faziam fila para comprar”.

Fachada adentro

Quem atravessava a entrada da Casa, se deparava com luxuosos lustres, belas colunas nas laterais, um elegante piso quadriculado e mercadorias que iam desde louças e talheres a eletrodomésticos e cristais. Rossana se refere àqueles tempos como uma ‘outra época’ e, de fato, as tradições eram outras. Diariamente, às seis da tarde, era tocada a Ave Maria. Além disso, sempre que a loja abria e nos intervalos de almoço era tocada uma marchinha.

Ela cita ainda as inesquecíveis vitrines feitas por Ricardo Gelli: diversão dos veranistas que passeavam pelo Centro. “As duas vitrines eram sempre muito bem feitas. No Natal então, costumava ter o concurso da vitrine mais bonita e a Casa Gelli sempre ganhava, encantava as pessoas”.

Após o falecimento do vitrinista que se tornou conhecido pelo trenzinho elétrico em seus cenários natalinos, quem ocupou seu posto por 15 anos foi a artesã, de 56 anos, Renata Gelli de Araújo Moreira.

“Eram oito metros de vitrine, uma das maiores de Petrópolis. Era um desafio, mas eu amava e contava os dias para ir lá fazer. Meu pai, arquiteto, me ensinou a olhar as vitrines sem graça e as vitrines com arte. Uma vez, fui na casa de uma cliente e, a pedido dela, arrumei os lençóis e edredom do mesmo jeito que eu havia feito na vitrine”.

Como toda grande história, a da Casa Gelli teve um belo começo. Quem a relembra é o senhor Mário Felippe de Carvalho Gelli, de 89 anos. Ele é neto do visionário Felippo Gelli que, vindo da Itália, fundou na Rua Doutor Porciúncula, em 1897, a marcenaria que deu origem ao empreendimento.

“Meu avô já trabalhava com madeira: produzia aqueles tonéis para colocar enguia, peixe muito comum na cidade de Commacchio, de onde ele veio. A Gelli funcionou por muito tempo onde é hoje o Edifício Profissional e a produção já operou até na Barão do Rio Branco, na atual sede do Corpo de Bombeiros. No Rio, a Gelli chegou a ter 13 lojas: na Avenida Brasil, Copacabana, Tijuca, Méier; e tinha filiais em vários lugares, como Belo Horizonte”.

Pioneira nos móveis planejados com a linha ‘Bem Bolado Gelli’ e reconhecida nacionalmente, foi a ela que o senhor Mário se dedicou desde menino. “Nunca fiz outra coisa a não ser dedicar toda a minha vida à Gelli. Comecei a trabalhar na loja com, praticamente, 13 anos. Sinto saudades de tudo. Fui desenhista de móveis e também diretor industrial da empresa”.

O carro-chefe da fábrica era a poltrona Gelli Junior, produzida em alta escala. Segundo o aposentado, eram feitas 200 por semana, sem falhar. Hoje ele se dedica à pintura e, assim como quem a viu funcionar, nutre um carinho pela Casa Gelli, lar de quem sonhou e, certamente, já se emocionou ao relembrar.

Fonte: Petrópolis sob lentes, publicada em 15 de julho de 2018. Consultado pela última vez em 31 de maio de 2024.

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Pioneira no setor, indústria moveleira de Petrópolis investe em design | O Globo

Pouca gente sabe, mas a indústria moveleira formal no Brasil começou na cidade de Petrópolis. A Gelli, que fabricava móveis para casa em grande escala, foi a primeira indústria do setor a ter um CNPJ no país, na última década do século XIX. Mais de cem anos depois, o município tem se mostrado pioneiro de novo, como conta o presidente do Sindicato da Indústria de Movelaria de Petrópolis, Paulo Noel.

— Houve uma mudança de perfil do setor há dez anos, quando os empresários dedicados à linha tradicional começaram a se preocupar com o design das peças — conta ele.

Atualmente, Petrópolis tem cerca de 70 empresas do setor formalizadas. Segundo Noel, a maioria já presta atenção nas tendências. Móveis de empresas locais — como a poltrona Mamulengo, que o designer Eduardo Baroni projetou para a Elon, por exemplo — foram premiadas e expostas em feiras internacionais.

— Para mudar, é preciso investir em mão de obra especializada e em maquinário. O que atrapalha é a dificuldade de financiamento. Impede que muita gente com vontade de mudar se adapte ao mercado — reclama Noel — O primeiro passo é entender que móvel é como roupa, deveria ser revisado a cada ano. Na nossa indústria, as tendências saem com lentidão, a cada dois anos, mais ou menos.

Um indicativo de que os ventos sopram a favor do design é que o Senai Petrópolis é o único do estado a oferecer um curso da especialidade. A unidade, uma referência na área, formou, desde 2009, duas turmas.

— Os investimentos em inovação são essenciais no mercado atual. Nesses tempos em que todos fazem praticamente a mesma coisa, quem aposta no diferente se destaca — avisa Hugo Gripa, especialista em design da Firjan.

Fonte: O Globo, escrito por Natasha Mazzacaro, publicado em 16 de março de 2015. Consultado pela última vez em 31 de maio de 2024.

Crédito fotográfico: Lote 45, leilão 65, TNT Arte. Consultado pela última vez em 31 de maio de 2024.

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