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Frans Krajcberg

Frans Krajcberg (Kozienice, Polônia, 12 de abril de 1921 — Rio de Janeiro, RJ, 15 de novembro de 2017) foi um pintor, escultor, gravador, fotógrafo e artista plástico polonês naturalizado brasileiro.

Biografia Itaú Cultural

Autor de obras que têm como característica a exploração de elementos da natureza, destaca-se pelo ativismo ecológico, que associa arte e defesa do meio ambiente.

Nascido na Polônia, Krajcberg forma-se em engenharia e artes pela Universidade de Leningrado. Mais tarde, ao mudar-se para a Alemanha, ingressa na Academia de Belas Artes de Stuttgart, onde é aluno do pintor alemão Willi Baumeister (1889-1955).

Sua carreira artística se inicia no Brasil, onde chega em 1948, procurando reconstruir a vida depois de perder toda a família em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Reside um curto período no Paraná (isolando-se na floresta para pintar) e, em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, com duas pinturas. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1956, onde divide ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911-2005). Naturaliza-se brasileiro no ano seguinte. Suas pinturas desse período tendem à abstração, predominando tons ocre e cinza. Trabalha motivos da floresta paranaense, com emaranhados de linhas vigorosas.

O artista retorna a Paris em 1958, onde permanece até 1964. Alterna a estada em Paris com viagens a Ibiza, Espanha, onde produz trabalhos em papel japonês modelado sobre pedras e pintados a óleo ou guache. Essas "impressões" são realizadas com base no contato com a natureza e aproximam-se, nas formas, de paisagens vulcânicas ou lunares. Também em Ibiza, a partir de 1959, produz as primeiras "terras craqueladas", relevos quase sempre monocromáticos, com pigmentos extraídos de terras e minerais locais. Como nota o crítico Frederico Morais, a natureza torna-se a matéria-prima essencial do artista.

De volta ao Brasil, em 1964, instala um ateliê em Cata Branca, Minas Gerais. A partir desse momento ocorre em sua obra a explosão no uso da cor e do espaço. Começa a criar as "sombras recortadas", nas quais associa cipós e raízes a madeiras recortadas. Nos primeiros trabalhos, opõe a geometria dos recortes à sinuosidade das formas naturais. Destacam-se as projeções de sombras em suas obras.

Em 1972, passa a residir em Nova Viçosa, litoral sul da Bahia. Amplia o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais. Intervém em troncos e raízes, entendendo-os como desenhos no espaço. Essas esculturas fixam-se no solo ou buscam libertar-se, direcionando-se para o alto. A partir de 1978, atua como ecologista, luta que assume caráter de denúncia em seus trabalhos: "Com minha obra, exprimo a consciência revoltada do planeta"1. Krajcberg viaja constantemente para Amazônia e Mato Grosso, e registra, por meio da fotografia, desmatamentos e queimadas em imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com troncos e raízes calcinados, que utiliza em esculturas.

Na década de 1980, inicia nova série de "gravuras", que consiste na modelagem em gesso de folhas de embaúba e outras árvores centenárias, impressas em papel japonês. Também nesse período, realiza a série Africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais. Krajcberg sempre fotografa suas esculturas, muitas vezes tendo o mar como fundo.

O Instituto Frans Krajcberg, em Curitiba, é inaugurado em 2003, recebendo a doação de mais de uma centena de obras do artista. Krajcberg, ao longo da carreira, mantém-se fiel a uma concepção de arte relacionada à pesquisa e utilização de elementos da natureza. A paisagem brasileira, em especial a floresta amazônica, e a defesa do meio ambiente marcam toda sua obra.

Críticas

"Utiliza-se dos elementos naturais da mesma forma como o poeta das palavras. E, da mesma maneira como na poesia, traz à luz expressões já existentes, porém não percebidas. Serve como mensageiro de uma linguagem cifrada que lhe ditam o mar sobre a areia, o vento sobre as árvores, os troncos dentro da terra, revelando uma natureza antes apenas pressentida dentro dos cânones estéticos aos quais estamos habituados (...). Mesmo que suas esculturas e gravuras não contenham nenhuma alusão ao fato de ser a arte um fenômeno social, estritamente vinculada aos processos da civilização, elas permanecem íntegras, únicas e independentes, transcendem toda a reflexão que se queira fazer acerca da problemática contemporânea. Porque possuem a 'verdade permanente' que encontramos em raros exemplos da arte universal".

Sheila Leirner (Frans Krajcberg. In: MODERNIDADE:arte brasileira do século XX. São Paulo: Hamburg, 1988. p. 116.)

"Frans Krajcberg faz parte desta raça de homens que são raros, automarginalizados, muito individualistas, mas também muito generosos na sua solidão. A vida foi rude para ele e as provas da última guerra o marcaram para sempre. A floresta brasileira foi ao mesmo tempo o meio, o teatro e o agente de uma verdadeira renovação humana - a redenção de Krajcberg pela arte".

Pierre Restany (FRANS Krajcberg revolta. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000. p.48)

"A obra realizada por Frans Krajcberg, ao longo de meio século, baseada no íntimo relacionamento com a natureza, é mais do que um projeto estético. É uma ética. É a invenção de um destino através da reinvenção da natureza. Ao fazer de sua obra uma espécie de memória da natureza, que ele faz irromper no seio da cultura, quer anular uma outra memória: seu próprio passado. Moldou seu destino conforme as exigências de um relacionamento com a natureza que adquire um caráter messiânico. Uma luta titânica que vem travando no interior mesmo da natureza, no coração vulcânico da matéria natural, em nome de uma revolta individual que tinha muito a ver com sua solidão mas que adquiriu, com o tempo, uma dimensão universal e planetária, quando encarada no plano mais ambicioso de uma política e ética ecológicas".

Frederico Morais (Frans Krajcberg: a arte como revolta. In: FRANS Krajcberg revolta. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000.)

Depoimentos Frans Krajcberg

"Em criança, costumava isolar-me na floresta. Ainda não tinha consciência nem me emocionava a natureza. Não sei se sonhava ou se eu (...) Aquele era o único lugar em que podia questionar-me. Quando criança, sofri demais com o racismo cruel provocado pela religião - fanáticos que não admitiam nada. Perguntava-me em que lugar eu tinha nascido, por lá e não em outro país onde me detestassem menos. Por que nasci, naquela cidade onde não tinha os mesmos direitos que os outros? Minha mãe era uma militante, constantemente encarcerada. Eu participava de tudo isso; tinha uma verdadeira adoração por minha mãe. Aos 13 anos, comecei a politizar-me e a ter vontade de pintar. Não tínhamos dinheiro para o papel e isso me marcou bastante. (...) Construí minha casa na floresta. Um gato selvagem me adotou.

Eu colecionava orquídeas. Tive certamente a maior coleção de orquídeas do Brasil. Mas o sol era sempre vermelho e o céu nunca azul. Havia fumaça dia e noite. Um dia convidaram-me para ir ao norte do Paraná. As árvores eram como os homens calcinados pela guerra. Não suportei. Troquei minha casa por uma passagem de avião para o Rio. (...) Em Paris, falava-se sobretudo do tachismo. E assisti à morte do tachismo. Paris estimulava-me, mas eu me sentia perdido. Tinha parado de pintar. No Rio, a terebentina já me intoxicava. Fugi para trabalhar. Parti para Ibiza. E pela primeira vez tive a necessidade de sentir a matéria, não a pintura. Fiz impressões de terras e de pedras. Logo depois comecei a colar a terra diretamente. Isso parecia uma espécie de tachismo, mas não era. Não é uma tinta jogada (atirada ou lançada). Não há o gestual pictórico. São impressões, relevos. Pedaços da natureza. Logo não pude mais trabalhar em Paris. Onde encontrar minhas terras? Mais tarde, quando troquei Ibiza por Minas levava madeiras do Brasil a Paris, até 1967. Mas sempre me faltava um pedaço. Depois, comecei a achar falso esse processo de levar madeira de Minas para trabalhá-la em Paris. (...) Eu gostava da insolência dos Novos Realistas e de sua liberdade. Eles queriam deixar de lado a máquina formal do abstracionismo sem recair na figuração. Eles queriam abandonar o gesto meramente pictórico. Eles queriam mostrar a natureza das cidades.

Os cartazes descolados de Hains, as máquinas de Tinguely, as acumulações industriais de Arman, as compressões de César eram a natureza das cidades. Mas nas cidades há também luzes e movimentos. E por isso a op art me interessou. O artista não deve apenas ir ao encontro à natureza, mas participar de sua época. (...) Queria captar a natureza em seu sofrimento. Comecei a fotografar para ver melhor, mais perto, além do olhar. Descobri a cor, as terras de pigmentos puros, cores que são matérias. Há centenas delas ocre, cinza, marrom, verde, uma gama imensa de vermelhos. Desde 1964, todas as minhas cores vêm de Minas Gerais e tenho uma boa reserva de Nova Viçosa. (...) Eu recolhia troncos mortos nos campos mineiros e com eles fiz minhas primeiras esculturas, colocando-as com a terra. Eu queria lhes dar uma nova vida. Foi minha fase naïve e romântica. (...) A natureza amazonense coloca minha sensibilidade de homem moderno em questão. Ela coloca também em questão a escala dos valores estéticos tradicionalmente reconhecidos. (...) Se Mondrian passou da árvore ao quadrado, ele apenas aproveitou uma das possibilidades da árvore. Agora, nós devemos quebrar o quadrado para reencontrar a árvore. A Natureza Integral pode dar um novo significado aos valores individuais de sensibilidade e criatividade".

Frans Krajcberg (Frans Krajcberg: imagens do fogo. Rio de Janeiro: MAM, 1992. p. 46-53.)

Exposições Individuais

1945 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, no Centro de Refugiados

1951 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus

1952 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP

1954 - Curitiba PR - Individual, na Biblioteca Municipal

1955 - Monte Alegre PR - Individual, no Hotel Monte Alegre

1955 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1956 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria GEA

1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP

1960 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siècle

1960 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1962 - Milão (Itália) - Individual, na Galleria del Naviglio

1962 - Oslo (Noruega) - Individual, na Galeria 27

1962 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siécle

1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís

1963 - Ibiza (Espanha) - Individual, na Galeria Ivan Spence

1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria Casa do Brasil

1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria d'Arte della Casa do Brasil

1964 - Belo Horizonte MG - Individual, no Museu de Arte da Pampulha

1964 - Paris (França) - Individual, na Galerie La Hune

1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ

1966 - Paris (França) - Individual, na Galerie Debret

1966 - Paris (França) - Individual, na Galerie J

1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Relevo

1967 - Atlanta (Estados Unidos) - Individual, na Illien Gallery

1967 - Salvador (Bahia) - Individual, na Galeria Querino

1968 - Paris (França) - Individual, na Galerie Maywald

1968 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski

1969 - Adenhauer (Holanda) - Individual, no Museu Philips

1969 - Adenhauer (Holanda) - Individual, no Museu Philips

1969 - Jerusalém (Israel) - Individual, no The Israel Museum of Art

1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1972 - Paris (França) - Individual, no Espaçe Pierre Cardin

1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Múltipla de Arte - prêmio melhor exposição

1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ralph Camargo

1973 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siécle

1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Maison de France

1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ

1975 - Paris (França) - Individual, no Centre Georges Pompidou

1975 - Paris (França) - Individual, no Centre National d'Art Contemporain

1976 - Brasília DF - Individual, na Fundação Cultural do Distrito Federal

1976 - Caen (França) - Individual, no Musée National de Beaux-Arts

1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Global

1978 - Vitória ES - Individual, na Galeria Homero Massena

1979 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte

1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Gravura Brasileira

1980 - Rio de Janeiro RJ -Individual, na Petite Galerie

1981 - Curitiba PR - Individual, na Sala Miguel Bakun

1981 - Curitiba PR -Individual, no Solar do Rosário

1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jean Boghici

1981 - São Paulo SP - Krajcberg, na Skultura Galeria de Arte

1983 - Estocolmo (Suécia) - Individual, na Cupido Bildkonst

1984 - Rio de Janeiro RJ - Frans Krajcberg: fotografias, no MAM/RJ

1986 - Fortaleza CE - Individual, na Arte Galeria

1986 - Paris (França) - Individual, na Galerie Charles Sablon

1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: esculturas, na Galeria Thomas Cohn

1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: fotografias, na Petite Galerie

1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: relevos, na GB ARTe

1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arco

1988 - Boulogne-sur-Mer (França) - Individual, no Centre Cultural Boulogne Bittencourt

1988 - Vitória ES - Individual, na Galeria Usina

1989 - Crest (França) - Individual, na Fondation Stahly

1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn

1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet

1992 - Rio de Janeiro RJ - Imagens do Fogo, no MAM/RJ

1992 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn

1992 - Salvador BA - Imagens do Fogo, no MAM/BA

1994 - Paris (França) - Individual, na Galerie Charles Sablon

1995 - Curitiba PR - A Revolta, no Jardim Botânico

1995 - Curitiba PR - A Revolta, no Museu Metropolitano de Arte

1995 - Rio de Janeiro RJ - Nas Trilhas da Grande Mãe: novas imagens da vida e da morte, na Fundação Casa França-Brasil

1996 - Paris (França) - Moment d'Ailleurs: photographies de Frans Krajcberg, no Grande Halle de la Villete

1998 - Belo Horizonte MG - Frans Krajcberg: ressonâncias, no Itaú Cultural

1998 - Seul (Coréia do Sul) - Imagens da Revolta

2003 - São Paulo SP - Paisagens Ressurgidas, no CCBB

2008 - São Paulo SP - Frans Krajcberg: natura, no MAM/SP

Exposições Coletivas

1950 - São Paulo SP - Artistas Brasileiros Modernos, no Theatro Municipal

1950 - São Paulo SP - Exposição da O. D. A. , no IAB/SP

1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon

1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1952 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados

1954 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição

1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP

1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações

1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1955 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Moderna - medalha de bronze

1956 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, com Milton Dacosta e Maria Leontina, na Petite Galerie

1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna do Brasil

1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna do Brasil

1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri

1957 - Rosário (Argentina) - Arte Moderna do Brasil

1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna do Brasil

1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio melhor pintor brasileiro

1957 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição

1957 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas

1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, com Piza e Paulo Chaves, na Drian Gallery

1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus

1959 - São Paulo SP - 40 Artistas do Brasil, na Galeria São Luís

1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1961 - Nova York (Estados Unidos) - Coletiva, na Galeria Rose Fried

1961 - Paris (França) - O Relevo, na Galerie du XX Siécle

1961 - Paris (França) - Salon Comparaisons

1961 - Rio de Janeiro RJ - 1º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1962 - Colorado (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil

1962 - Minneapolis (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil, no Walker Art Center

1962 - Paris (França) - Artistas da América, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1962 - Paris (França) - École de Paris, na Galerie Charpentier

1962 - Paris (França) - Exposition d'Art Latino Americain à Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1962 - San Francisco (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil

1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP

1962 - St. Louis (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil

1963 - Paris (França) - 7 Artistes Brésiliens de L'Ecole de Paris, na Galerie du XX Siécle

1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil

1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1964 - Londres (Inglaterra) - Aventura em Ibiza, na Leicester Gallery

1964 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, no Center for Advanced Creative Studies

1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza - prêmio Cidade de Veneza

1965 - Cannes (França) - Pintores, Escultores, Gravadores Brasileiros, na Galerie Cavalero

1965 - Lisboa (Portugal) - Salon Comparaisons

1965 - Paris (França) - Exposition d'Art Latino Americain à Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1965 - Paris (França) - Salon Comparaisons

1965 - Praga (Tchecoslováquia, atual República Tcheca) - Salon Comparaisons

1965 - Rio de Janeiro RJ - 3º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1966 - Rio de Janeiro RJ - 4º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - sala especial

1967 - Paris (França) - Formas e Lugares, na Galerie Maywald

1968 - Paris (França) - Exposição do Branco, na Galerie La Hune

1968 - Paris (França) - Salão da Jovem Escultura

1968 - Paris (França) - Salon Comparaisons

1968 - Saint-Paul de Vence (França) - Arte Viva, na Fundação Maeght

1969 - Montreal (Canadá) - Art et Matière

1969 - Paris (França) - 25º Salão de Maio, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1969 - Paris (França) - Salão de Maio

1969 - Rio de Janeiro RJ - 7º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1970 - Ingelheim am Reim (Alemanha) - Brasilianische Tage

1970 - Menton (França) - 8ª Bienal de Menton

1970 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, na Petite Galerie

1971 - Paris (França) - Pinturas e Objetos, no Musée Galliera

1971 - Rio de Janeiro RJ - 9º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1972 - São Paulo SP - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio

1973 - Paris (França) - Sete Artistas Brasileiros, na Galerie du XX Siécle

1973 - Rio de Janeiro RJ - Vanguarda Internacional, na Galeria Ibeu Copacabana

1974 - St. Etienne (França) - Minimal Art, no Musée d'Art et d'Industrie

1977 - Belo Horizonte MG - 5º Salão Global de Inverno, na Fundação Palácio das Artes

1977 - Brasília DF - 5º Salão Global de Inverno

1977 - Rio de Janeiro RJ - 2º Arte Agora: visão da terra, no MAM/RJ

1977 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Global de Inverno, no MNBA

1977 - Rio de Janeiro RJ - Escultura ao Ar Livre, na Galeria de Arte Sesc Tijuca

1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1977 - São Paulo SP - 5º Salão Global de Inverno, no Masp

1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall

1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1981 - Belo Horizonte MG - Destaques Hilton de Gravura, no Palácio das Artes

1981 - Brasília DF - Destaques Hilton de Gravura, na ECT Galeria de Arte

1981 - Curitiba PR - Destaques Hilton de Gravura, na Casa da Gravura Solar do Barão

1981 - Florianópolis SC - Destaques Hilton de Gravura, no Masc

1981 - Guarujá SP - Escultura ao Ar Livre, no Hotel Jequitimar

1981 - Porto Alegre RS - Destaques Hilton de Gravura, no Margs

1981 - Recife PE - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/PE

1981 - Rio de Janeiro RJ - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/RJ

1981 - Salvador BA - Destaques Hilton de Gravura, no Teatro Castro Alves

1981 - São Paulo SP - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/SP

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery

1983 - Estocolmo (Suécia) - Inter First Exposition

1983 - Montevidéu (Uruguai) - 1ª Bienal de Grabado Iberoamericano, no Museo de Arte Contemporânea - premiado

1983 - Paris (França) - Feira Internacional de Arte Contemporânea

1984 - Estocolmo (Suécia) - Inter First Exposition

1984 - Havana (Cuba) - 1ª Bienal de Havana, no Museo Nacional de Bellas Artes

1984 - Londres (Inglaterra) - Inter Contemporary Art Fair

1984 - Madri (Espanha) - Arte Contemporânea, na Galeria Arco

1984 - Paris (França) - Face à Máquina, na Galerie Belechasse

1984 - Rio de Janeiro RJ - Madeira, Matéria de Arte, no MAM/RJ

1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie

1985 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Comemorativa, na Galeria Bonino

1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

1986 - Fortaleza CE - 1ª Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras, na Fundação Demócrito Rocha

1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte

1987 - Paris (França) - Coletiva, reunindo trabalhos sobre papel, na Galerie Charles Sablon

1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1987 - São Paulo SP - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto e obras de nove artistas brasileiros, na Documenta Galeria de Arte

1988 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil Projects, no P. S. 1

1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

1988 - Seul (Coréia do Sul) - Mestres da Escultura Contemporânea, na Hundai Gallery

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1989 - Rio de Janeiro RJ - Ontem, Hoje, Amanhã, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio

1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1990 - Middlebury (Estados Unidos) - Espírito e Natureza: visões de interdependência, no Middlebury College

1991 - São Paulo SP - A Mata, no MAC/USP

1991 - São Paulo SP - Baendereck - Krajcberg, no Banco Real

1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura

1992 - Nova York (Estados Unidos) - Exposição, no MoMA

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial

1992 - Rio de Janeiro RJ - Escultura 92: sete expressões, no Espaço RB1

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - Salvador BA - Exposição, no MAM/BA

1992 - São Paulo SP - Branco Dominante, na Escritório de Arte São Paulo

1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich

1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne

1993 - Niterói RJ - 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói

1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA

1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo. Uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria

1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp

1994 - São Paulo SP - Gravuras: sutilezas e mistérios, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado

1994 - São Paulo SP - Os Novos Viajantes, no Sesc Pompéia

1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi

1995 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna Brasileira e Decoração, no Rio Design Center

1996 - Brasília DF - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói

1996 - Paris (França) - Villette-Amazone: manifeste pour l'environnement au 21ème siècle, no Grand Halle de la Villette

1996 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Brahma Reciclarte, no Jardim Botânico

1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

1996 - São Paulo SP - Brasil: um refúgio nos trópicos, no CCSP

1997 - Niterói RJ - Entre Esculturas e Objetos, no MAC-Niterói

1997 - São Paulo SP - Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira, na Avenida Paulista

1997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Espaço Cultural Safra

1997 - São Paulo SP - Nove Artistas de Origem Judaica, na Galeria Municipal

1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural

1997 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID

1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural

1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Galeria

1998 - Middlebury (Estados Unidos) - A Imaginação Artística e os Valores Ecológicos, no Middlebury College Museum of Art

1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC-Niterói

1998 - Paris (França) - Coletiva Inaugural do Musée de Montparnasse

1998 - Paris (França) - Être Nature, na Fondation Cartier pour l'Art Contemporain

1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural

1998 - São Paulo SP - Amazônicas, no Itaú Cultural

1998 - São Paulo SP - Canibáliafetiva, na A Estufa

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

1998 - São Paulo SP - São Paulo: 50, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade

1999 - Paris (França) - Les Champs de la Sculpture, no Champs-Elysées

1999 - Rio de Janeiro RJ - Amazonas, no Espaço Cultural dos Correios

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA

2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

2000 - Niterói RJ - Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, no MAC-Niterói

2000 - Rio de Janeiro RJ - Brasilidades, no Centro Cultural Light

2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Contemporânea, na Fundação Bienal

2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs

2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

2002 - Niterói RJ - Acervo em Papel, no MAC-Niterói

2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial

2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP

2003 - Niterói RJ - Apropriações, no MAC-Niterói

2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no MAM/RJ

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural

2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke

2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

2004 - São Paulo SP - Abstração como Linguagem: perfil de um acervo, na Pinakotheke

2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP

2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/SP

2007 - São Paulo SP - Itaú Comtemporâneo: arte no Brasil, no Itaú Cultural

Video Itaú Cultural

É na natureza que Frans Krajcberg encontra abrigo após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), assim como inspiração para suas esculturas, pinturas, gravuras e fotografias. O polonês chega ao Brasil em 1947, para “fugir do homem”. Nessa fuga, ele se embrenha por florestas e descobre um mundo que não conhecia. Em vez de criar para atender as demandas do mercado da arte, Krajcberg decide que mostraria sua revolta contra a destruição do planeta. Com essa intenção, ele utiliza troncos de árvores, folhas e cipós como matéria-prima ou fonte de inspiração para criações que passam necessariamente pelo fogo antes que seus restos sejam levados à casa do artista, em Nova Viçosa, no Sul da Bahia. “Ali, eu as transformo. Para elas falarem, gritarem socorro. Para deixar a Amazônia sobreviver”, diz ele. “Até o final da minha vida, vou continuar como sou. Viver fora da cidade, na minha mata. Ouvir a música dos meus passos.”

Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada); Locução: Júlio de Paula (terceirizado).

Fonte: FRANS Krajcberg. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 12 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Nascido na Polônia e naturalizado brasileiro. Em 2008 recebeu o grande prêmio da APCA, e, em 22 de junho de 2009, foi feito cavaleiro da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo, na pessoa do então governador José Serra.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em 1939, Krajcberg buscou refúgio na União Soviética, onde estudou engenharia e artes na Universidade de Leningrado. Residiu na Alemanha prosseguindo seus estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart.

Chegou ao Brasil em 1948, vindo a participar da primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Durante a década de 1940 o seu trabalho era abstrato.

De 1948 a 1954 viveu entre as cidades de Paris, Ibiza e Rio de Janeiro, onde produziu os seus primeiros trabalhos fruto do contato direto com a natureza. Na década de 1950 morou em uma caverna no Pico da Cata Branca, região de Itabirito, no interior de Minas Gerais. Ali na região, à época, era conhecido como o barbudo das pedras, uma vez que vivia solitário, sem conforto, tomando banho no rio vizinho, enquanto produzia, incessantemente, gravuras e esculturas em pedra.

Em 1956, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde dividiu o ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911-2005). Naturalizou-se brasileiro no ano seguinte.

Em 1964, executou as suas primeiras esculturas com madeiras de cedros mortas. Realizou diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal Matogrossense, fotografando e documentando os desmatamentos, além de recolher materiais para as suas obras, como raízes e troncos calcinados. Na década de 1970 ganhou projeção internacional com as suas esculturas de madeira calcinada.

A sua obra reflete a paisagem brasileira, em particular a floresta amazônica, e a sua constante preocupação com a preservação do meio-ambiente. Antes de morrer ele focou em fotografia.

O sítio Natura

Krajcberg radicou-se no Brasil desde 1972 vivendo no sul da Bahia, onde manteve o seu ateliê no Sítio Natura, no município de Nova Viçosa. Chegou ali a convite do amigo e arquiteto Zanine Caldas, que o ajudou a construir a habitação: uma casa, a sete metros do chão, no alto de um tronco de pequi com 2,60 metros de diâmetro. À época Zanine sonhava em transformar Nova Viçosa em uma capital cultural e a sua utopia chegou a reunir nomes como os de Chico Buarque, Oscar Niemeyer e Dorival Caymmi.

No sítio, uma área de 1,2 km², um resquício de Mata Atlântica e de manguezal, o artista plantou mais de dez mil mudas de espécies nativas. O litoral do município é procurado, anualmente, no inverno, por baleias-jubarte. No sítio, dois pavilhões projetados pelo arquiteto Jaime Cupertino, abrigam atualmente mais de trezentas obras do artista. Futuramente, com mais cinco construções projetadas, ali se constituirá o Museu que levará o nome do artista.

Ativismo ecológico

Ao longo de sua carreira, o artista:

  • Denunciou queimadas no estado do Paraná;

  • Denunciou a exploração de minérios no estado de Minas Gerais;

  • Denunciou o desmatamento da Amazônia brasileira;

  • Defendeu as tartarugas marinhas que buscam o litoral do município de Nova Viçosa para desova;

  • Postou-se na frente de um trator para evitar a abertura de uma avenida na cidade de Nova Viçosa.

Fonte: Wikipédia, consultado em 12 de março de 2018.

Crédito fotográfico: Krajcberg durante entrevista a Paula Saldanha, 2012.

Frans Krajcberg (Kozienice, Polônia, 12 de abril de 1921 — Rio de Janeiro, RJ, 15 de novembro de 2017) foi um pintor, escultor, gravador, fotógrafo e artista plástico polonês naturalizado brasileiro.

Frans Krajcberg

Frans Krajcberg (Kozienice, Polônia, 12 de abril de 1921 — Rio de Janeiro, RJ, 15 de novembro de 2017) foi um pintor, escultor, gravador, fotógrafo e artista plástico polonês naturalizado brasileiro.

Videos

Frans Krajcberg - Itaú Cultural

Visita à Krajcberg - Encontros

Krajcberg - O Grito da Natureza

O Globo - Legado de Krajcberg

Frans Krajcberg no Globo Reporter

Frans Krajcberg: Manifesto

Krajcberg, sobre seu trabalho

95 anos de Frans Krajcberg

Biografia Itaú Cultural

Autor de obras que têm como característica a exploração de elementos da natureza, destaca-se pelo ativismo ecológico, que associa arte e defesa do meio ambiente.

Nascido na Polônia, Krajcberg forma-se em engenharia e artes pela Universidade de Leningrado. Mais tarde, ao mudar-se para a Alemanha, ingressa na Academia de Belas Artes de Stuttgart, onde é aluno do pintor alemão Willi Baumeister (1889-1955).

Sua carreira artística se inicia no Brasil, onde chega em 1948, procurando reconstruir a vida depois de perder toda a família em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Reside um curto período no Paraná (isolando-se na floresta para pintar) e, em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, com duas pinturas. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1956, onde divide ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911-2005). Naturaliza-se brasileiro no ano seguinte. Suas pinturas desse período tendem à abstração, predominando tons ocre e cinza. Trabalha motivos da floresta paranaense, com emaranhados de linhas vigorosas.

O artista retorna a Paris em 1958, onde permanece até 1964. Alterna a estada em Paris com viagens a Ibiza, Espanha, onde produz trabalhos em papel japonês modelado sobre pedras e pintados a óleo ou guache. Essas "impressões" são realizadas com base no contato com a natureza e aproximam-se, nas formas, de paisagens vulcânicas ou lunares. Também em Ibiza, a partir de 1959, produz as primeiras "terras craqueladas", relevos quase sempre monocromáticos, com pigmentos extraídos de terras e minerais locais. Como nota o crítico Frederico Morais, a natureza torna-se a matéria-prima essencial do artista.

De volta ao Brasil, em 1964, instala um ateliê em Cata Branca, Minas Gerais. A partir desse momento ocorre em sua obra a explosão no uso da cor e do espaço. Começa a criar as "sombras recortadas", nas quais associa cipós e raízes a madeiras recortadas. Nos primeiros trabalhos, opõe a geometria dos recortes à sinuosidade das formas naturais. Destacam-se as projeções de sombras em suas obras.

Em 1972, passa a residir em Nova Viçosa, litoral sul da Bahia. Amplia o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais. Intervém em troncos e raízes, entendendo-os como desenhos no espaço. Essas esculturas fixam-se no solo ou buscam libertar-se, direcionando-se para o alto. A partir de 1978, atua como ecologista, luta que assume caráter de denúncia em seus trabalhos: "Com minha obra, exprimo a consciência revoltada do planeta"1. Krajcberg viaja constantemente para Amazônia e Mato Grosso, e registra, por meio da fotografia, desmatamentos e queimadas em imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com troncos e raízes calcinados, que utiliza em esculturas.

Na década de 1980, inicia nova série de "gravuras", que consiste na modelagem em gesso de folhas de embaúba e outras árvores centenárias, impressas em papel japonês. Também nesse período, realiza a série Africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais. Krajcberg sempre fotografa suas esculturas, muitas vezes tendo o mar como fundo.

O Instituto Frans Krajcberg, em Curitiba, é inaugurado em 2003, recebendo a doação de mais de uma centena de obras do artista. Krajcberg, ao longo da carreira, mantém-se fiel a uma concepção de arte relacionada à pesquisa e utilização de elementos da natureza. A paisagem brasileira, em especial a floresta amazônica, e a defesa do meio ambiente marcam toda sua obra.

Críticas

"Utiliza-se dos elementos naturais da mesma forma como o poeta das palavras. E, da mesma maneira como na poesia, traz à luz expressões já existentes, porém não percebidas. Serve como mensageiro de uma linguagem cifrada que lhe ditam o mar sobre a areia, o vento sobre as árvores, os troncos dentro da terra, revelando uma natureza antes apenas pressentida dentro dos cânones estéticos aos quais estamos habituados (...). Mesmo que suas esculturas e gravuras não contenham nenhuma alusão ao fato de ser a arte um fenômeno social, estritamente vinculada aos processos da civilização, elas permanecem íntegras, únicas e independentes, transcendem toda a reflexão que se queira fazer acerca da problemática contemporânea. Porque possuem a 'verdade permanente' que encontramos em raros exemplos da arte universal".

Sheila Leirner (Frans Krajcberg. In: MODERNIDADE:arte brasileira do século XX. São Paulo: Hamburg, 1988. p. 116.)

"Frans Krajcberg faz parte desta raça de homens que são raros, automarginalizados, muito individualistas, mas também muito generosos na sua solidão. A vida foi rude para ele e as provas da última guerra o marcaram para sempre. A floresta brasileira foi ao mesmo tempo o meio, o teatro e o agente de uma verdadeira renovação humana - a redenção de Krajcberg pela arte".

Pierre Restany (FRANS Krajcberg revolta. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000. p.48)

"A obra realizada por Frans Krajcberg, ao longo de meio século, baseada no íntimo relacionamento com a natureza, é mais do que um projeto estético. É uma ética. É a invenção de um destino através da reinvenção da natureza. Ao fazer de sua obra uma espécie de memória da natureza, que ele faz irromper no seio da cultura, quer anular uma outra memória: seu próprio passado. Moldou seu destino conforme as exigências de um relacionamento com a natureza que adquire um caráter messiânico. Uma luta titânica que vem travando no interior mesmo da natureza, no coração vulcânico da matéria natural, em nome de uma revolta individual que tinha muito a ver com sua solidão mas que adquiriu, com o tempo, uma dimensão universal e planetária, quando encarada no plano mais ambicioso de uma política e ética ecológicas".

Frederico Morais (Frans Krajcberg: a arte como revolta. In: FRANS Krajcberg revolta. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000.)

Depoimentos Frans Krajcberg

"Em criança, costumava isolar-me na floresta. Ainda não tinha consciência nem me emocionava a natureza. Não sei se sonhava ou se eu (...) Aquele era o único lugar em que podia questionar-me. Quando criança, sofri demais com o racismo cruel provocado pela religião - fanáticos que não admitiam nada. Perguntava-me em que lugar eu tinha nascido, por lá e não em outro país onde me detestassem menos. Por que nasci, naquela cidade onde não tinha os mesmos direitos que os outros? Minha mãe era uma militante, constantemente encarcerada. Eu participava de tudo isso; tinha uma verdadeira adoração por minha mãe. Aos 13 anos, comecei a politizar-me e a ter vontade de pintar. Não tínhamos dinheiro para o papel e isso me marcou bastante. (...) Construí minha casa na floresta. Um gato selvagem me adotou.

Eu colecionava orquídeas. Tive certamente a maior coleção de orquídeas do Brasil. Mas o sol era sempre vermelho e o céu nunca azul. Havia fumaça dia e noite. Um dia convidaram-me para ir ao norte do Paraná. As árvores eram como os homens calcinados pela guerra. Não suportei. Troquei minha casa por uma passagem de avião para o Rio. (...) Em Paris, falava-se sobretudo do tachismo. E assisti à morte do tachismo. Paris estimulava-me, mas eu me sentia perdido. Tinha parado de pintar. No Rio, a terebentina já me intoxicava. Fugi para trabalhar. Parti para Ibiza. E pela primeira vez tive a necessidade de sentir a matéria, não a pintura. Fiz impressões de terras e de pedras. Logo depois comecei a colar a terra diretamente. Isso parecia uma espécie de tachismo, mas não era. Não é uma tinta jogada (atirada ou lançada). Não há o gestual pictórico. São impressões, relevos. Pedaços da natureza. Logo não pude mais trabalhar em Paris. Onde encontrar minhas terras? Mais tarde, quando troquei Ibiza por Minas levava madeiras do Brasil a Paris, até 1967. Mas sempre me faltava um pedaço. Depois, comecei a achar falso esse processo de levar madeira de Minas para trabalhá-la em Paris. (...) Eu gostava da insolência dos Novos Realistas e de sua liberdade. Eles queriam deixar de lado a máquina formal do abstracionismo sem recair na figuração. Eles queriam abandonar o gesto meramente pictórico. Eles queriam mostrar a natureza das cidades.

Os cartazes descolados de Hains, as máquinas de Tinguely, as acumulações industriais de Arman, as compressões de César eram a natureza das cidades. Mas nas cidades há também luzes e movimentos. E por isso a op art me interessou. O artista não deve apenas ir ao encontro à natureza, mas participar de sua época. (...) Queria captar a natureza em seu sofrimento. Comecei a fotografar para ver melhor, mais perto, além do olhar. Descobri a cor, as terras de pigmentos puros, cores que são matérias. Há centenas delas ocre, cinza, marrom, verde, uma gama imensa de vermelhos. Desde 1964, todas as minhas cores vêm de Minas Gerais e tenho uma boa reserva de Nova Viçosa. (...) Eu recolhia troncos mortos nos campos mineiros e com eles fiz minhas primeiras esculturas, colocando-as com a terra. Eu queria lhes dar uma nova vida. Foi minha fase naïve e romântica. (...) A natureza amazonense coloca minha sensibilidade de homem moderno em questão. Ela coloca também em questão a escala dos valores estéticos tradicionalmente reconhecidos. (...) Se Mondrian passou da árvore ao quadrado, ele apenas aproveitou uma das possibilidades da árvore. Agora, nós devemos quebrar o quadrado para reencontrar a árvore. A Natureza Integral pode dar um novo significado aos valores individuais de sensibilidade e criatividade".

Frans Krajcberg (Frans Krajcberg: imagens do fogo. Rio de Janeiro: MAM, 1992. p. 46-53.)

Exposições Individuais

1945 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, no Centro de Refugiados

1951 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus

1952 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP

1954 - Curitiba PR - Individual, na Biblioteca Municipal

1955 - Monte Alegre PR - Individual, no Hotel Monte Alegre

1955 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1956 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria GEA

1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP

1960 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siècle

1960 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1962 - Milão (Itália) - Individual, na Galleria del Naviglio

1962 - Oslo (Noruega) - Individual, na Galeria 27

1962 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siécle

1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís

1963 - Ibiza (Espanha) - Individual, na Galeria Ivan Spence

1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria Casa do Brasil

1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria d'Arte della Casa do Brasil

1964 - Belo Horizonte MG - Individual, no Museu de Arte da Pampulha

1964 - Paris (França) - Individual, na Galerie La Hune

1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ

1966 - Paris (França) - Individual, na Galerie Debret

1966 - Paris (França) - Individual, na Galerie J

1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Relevo

1967 - Atlanta (Estados Unidos) - Individual, na Illien Gallery

1967 - Salvador (Bahia) - Individual, na Galeria Querino

1968 - Paris (França) - Individual, na Galerie Maywald

1968 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski

1969 - Adenhauer (Holanda) - Individual, no Museu Philips

1969 - Adenhauer (Holanda) - Individual, no Museu Philips

1969 - Jerusalém (Israel) - Individual, no The Israel Museum of Art

1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1972 - Paris (França) - Individual, no Espaçe Pierre Cardin

1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Múltipla de Arte - prêmio melhor exposição

1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ralph Camargo

1973 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siécle

1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Maison de France

1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ

1975 - Paris (França) - Individual, no Centre Georges Pompidou

1975 - Paris (França) - Individual, no Centre National d'Art Contemporain

1976 - Brasília DF - Individual, na Fundação Cultural do Distrito Federal

1976 - Caen (França) - Individual, no Musée National de Beaux-Arts

1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Global

1978 - Vitória ES - Individual, na Galeria Homero Massena

1979 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte

1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Gravura Brasileira

1980 - Rio de Janeiro RJ -Individual, na Petite Galerie

1981 - Curitiba PR - Individual, na Sala Miguel Bakun

1981 - Curitiba PR -Individual, no Solar do Rosário

1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jean Boghici

1981 - São Paulo SP - Krajcberg, na Skultura Galeria de Arte

1983 - Estocolmo (Suécia) - Individual, na Cupido Bildkonst

1984 - Rio de Janeiro RJ - Frans Krajcberg: fotografias, no MAM/RJ

1986 - Fortaleza CE - Individual, na Arte Galeria

1986 - Paris (França) - Individual, na Galerie Charles Sablon

1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: esculturas, na Galeria Thomas Cohn

1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: fotografias, na Petite Galerie

1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: relevos, na GB ARTe

1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arco

1988 - Boulogne-sur-Mer (França) - Individual, no Centre Cultural Boulogne Bittencourt

1988 - Vitória ES - Individual, na Galeria Usina

1989 - Crest (França) - Individual, na Fondation Stahly

1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn

1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet

1992 - Rio de Janeiro RJ - Imagens do Fogo, no MAM/RJ

1992 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn

1992 - Salvador BA - Imagens do Fogo, no MAM/BA

1994 - Paris (França) - Individual, na Galerie Charles Sablon

1995 - Curitiba PR - A Revolta, no Jardim Botânico

1995 - Curitiba PR - A Revolta, no Museu Metropolitano de Arte

1995 - Rio de Janeiro RJ - Nas Trilhas da Grande Mãe: novas imagens da vida e da morte, na Fundação Casa França-Brasil

1996 - Paris (França) - Moment d'Ailleurs: photographies de Frans Krajcberg, no Grande Halle de la Villete

1998 - Belo Horizonte MG - Frans Krajcberg: ressonâncias, no Itaú Cultural

1998 - Seul (Coréia do Sul) - Imagens da Revolta

2003 - São Paulo SP - Paisagens Ressurgidas, no CCBB

2008 - São Paulo SP - Frans Krajcberg: natura, no MAM/SP

Exposições Coletivas

1950 - São Paulo SP - Artistas Brasileiros Modernos, no Theatro Municipal

1950 - São Paulo SP - Exposição da O. D. A. , no IAB/SP

1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon

1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1952 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados

1954 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição

1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP

1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações

1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1955 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Moderna - medalha de bronze

1956 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, com Milton Dacosta e Maria Leontina, na Petite Galerie

1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna do Brasil

1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna do Brasil

1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri

1957 - Rosário (Argentina) - Arte Moderna do Brasil

1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna do Brasil

1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio melhor pintor brasileiro

1957 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição

1957 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas

1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, com Piza e Paulo Chaves, na Drian Gallery

1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus

1959 - São Paulo SP - 40 Artistas do Brasil, na Galeria São Luís

1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1961 - Nova York (Estados Unidos) - Coletiva, na Galeria Rose Fried

1961 - Paris (França) - O Relevo, na Galerie du XX Siécle

1961 - Paris (França) - Salon Comparaisons

1961 - Rio de Janeiro RJ - 1º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1962 - Colorado (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil

1962 - Minneapolis (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil, no Walker Art Center

1962 - Paris (França) - Artistas da América, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1962 - Paris (França) - École de Paris, na Galerie Charpentier

1962 - Paris (França) - Exposition d'Art Latino Americain à Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1962 - San Francisco (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil

1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP

1962 - St. Louis (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil

1963 - Paris (França) - 7 Artistes Brésiliens de L'Ecole de Paris, na Galerie du XX Siécle

1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil

1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1964 - Londres (Inglaterra) - Aventura em Ibiza, na Leicester Gallery

1964 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, no Center for Advanced Creative Studies

1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza - prêmio Cidade de Veneza

1965 - Cannes (França) - Pintores, Escultores, Gravadores Brasileiros, na Galerie Cavalero

1965 - Lisboa (Portugal) - Salon Comparaisons

1965 - Paris (França) - Exposition d'Art Latino Americain à Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1965 - Paris (França) - Salon Comparaisons

1965 - Praga (Tchecoslováquia, atual República Tcheca) - Salon Comparaisons

1965 - Rio de Janeiro RJ - 3º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1966 - Rio de Janeiro RJ - 4º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - sala especial

1967 - Paris (França) - Formas e Lugares, na Galerie Maywald

1968 - Paris (França) - Exposição do Branco, na Galerie La Hune

1968 - Paris (França) - Salão da Jovem Escultura

1968 - Paris (França) - Salon Comparaisons

1968 - Saint-Paul de Vence (França) - Arte Viva, na Fundação Maeght

1969 - Montreal (Canadá) - Art et Matière

1969 - Paris (França) - 25º Salão de Maio, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1969 - Paris (França) - Salão de Maio

1969 - Rio de Janeiro RJ - 7º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1970 - Ingelheim am Reim (Alemanha) - Brasilianische Tage

1970 - Menton (França) - 8ª Bienal de Menton

1970 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, na Petite Galerie

1971 - Paris (França) - Pinturas e Objetos, no Musée Galliera

1971 - Rio de Janeiro RJ - 9º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1972 - São Paulo SP - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio

1973 - Paris (França) - Sete Artistas Brasileiros, na Galerie du XX Siécle

1973 - Rio de Janeiro RJ - Vanguarda Internacional, na Galeria Ibeu Copacabana

1974 - St. Etienne (França) - Minimal Art, no Musée d'Art et d'Industrie

1977 - Belo Horizonte MG - 5º Salão Global de Inverno, na Fundação Palácio das Artes

1977 - Brasília DF - 5º Salão Global de Inverno

1977 - Rio de Janeiro RJ - 2º Arte Agora: visão da terra, no MAM/RJ

1977 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Global de Inverno, no MNBA

1977 - Rio de Janeiro RJ - Escultura ao Ar Livre, na Galeria de Arte Sesc Tijuca

1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1977 - São Paulo SP - 5º Salão Global de Inverno, no Masp

1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall

1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1981 - Belo Horizonte MG - Destaques Hilton de Gravura, no Palácio das Artes

1981 - Brasília DF - Destaques Hilton de Gravura, na ECT Galeria de Arte

1981 - Curitiba PR - Destaques Hilton de Gravura, na Casa da Gravura Solar do Barão

1981 - Florianópolis SC - Destaques Hilton de Gravura, no Masc

1981 - Guarujá SP - Escultura ao Ar Livre, no Hotel Jequitimar

1981 - Porto Alegre RS - Destaques Hilton de Gravura, no Margs

1981 - Recife PE - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/PE

1981 - Rio de Janeiro RJ - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/RJ

1981 - Salvador BA - Destaques Hilton de Gravura, no Teatro Castro Alves

1981 - São Paulo SP - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/SP

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery

1983 - Estocolmo (Suécia) - Inter First Exposition

1983 - Montevidéu (Uruguai) - 1ª Bienal de Grabado Iberoamericano, no Museo de Arte Contemporânea - premiado

1983 - Paris (França) - Feira Internacional de Arte Contemporânea

1984 - Estocolmo (Suécia) - Inter First Exposition

1984 - Havana (Cuba) - 1ª Bienal de Havana, no Museo Nacional de Bellas Artes

1984 - Londres (Inglaterra) - Inter Contemporary Art Fair

1984 - Madri (Espanha) - Arte Contemporânea, na Galeria Arco

1984 - Paris (França) - Face à Máquina, na Galerie Belechasse

1984 - Rio de Janeiro RJ - Madeira, Matéria de Arte, no MAM/RJ

1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie

1985 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Comemorativa, na Galeria Bonino

1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

1986 - Fortaleza CE - 1ª Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras, na Fundação Demócrito Rocha

1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte

1987 - Paris (França) - Coletiva, reunindo trabalhos sobre papel, na Galerie Charles Sablon

1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1987 - São Paulo SP - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto e obras de nove artistas brasileiros, na Documenta Galeria de Arte

1988 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil Projects, no P. S. 1

1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

1988 - Seul (Coréia do Sul) - Mestres da Escultura Contemporânea, na Hundai Gallery

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1989 - Rio de Janeiro RJ - Ontem, Hoje, Amanhã, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio

1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1990 - Middlebury (Estados Unidos) - Espírito e Natureza: visões de interdependência, no Middlebury College

1991 - São Paulo SP - A Mata, no MAC/USP

1991 - São Paulo SP - Baendereck - Krajcberg, no Banco Real

1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura

1992 - Nova York (Estados Unidos) - Exposição, no MoMA

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial

1992 - Rio de Janeiro RJ - Escultura 92: sete expressões, no Espaço RB1

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - Salvador BA - Exposição, no MAM/BA

1992 - São Paulo SP - Branco Dominante, na Escritório de Arte São Paulo

1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich

1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne

1993 - Niterói RJ - 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói

1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA

1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo. Uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria

1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp

1994 - São Paulo SP - Gravuras: sutilezas e mistérios, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado

1994 - São Paulo SP - Os Novos Viajantes, no Sesc Pompéia

1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi

1995 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna Brasileira e Decoração, no Rio Design Center

1996 - Brasília DF - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói

1996 - Paris (França) - Villette-Amazone: manifeste pour l'environnement au 21ème siècle, no Grand Halle de la Villette

1996 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Brahma Reciclarte, no Jardim Botânico

1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

1996 - São Paulo SP - Brasil: um refúgio nos trópicos, no CCSP

1997 - Niterói RJ - Entre Esculturas e Objetos, no MAC-Niterói

1997 - São Paulo SP - Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira, na Avenida Paulista

1997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Espaço Cultural Safra

1997 - São Paulo SP - Nove Artistas de Origem Judaica, na Galeria Municipal

1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural

1997 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID

1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural

1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Galeria

1998 - Middlebury (Estados Unidos) - A Imaginação Artística e os Valores Ecológicos, no Middlebury College Museum of Art

1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC-Niterói

1998 - Paris (França) - Coletiva Inaugural do Musée de Montparnasse

1998 - Paris (França) - Être Nature, na Fondation Cartier pour l'Art Contemporain

1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural

1998 - São Paulo SP - Amazônicas, no Itaú Cultural

1998 - São Paulo SP - Canibáliafetiva, na A Estufa

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

1998 - São Paulo SP - São Paulo: 50, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade

1999 - Paris (França) - Les Champs de la Sculpture, no Champs-Elysées

1999 - Rio de Janeiro RJ - Amazonas, no Espaço Cultural dos Correios

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA

2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

2000 - Niterói RJ - Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, no MAC-Niterói

2000 - Rio de Janeiro RJ - Brasilidades, no Centro Cultural Light

2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Contemporânea, na Fundação Bienal

2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs

2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

2002 - Niterói RJ - Acervo em Papel, no MAC-Niterói

2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial

2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP

2003 - Niterói RJ - Apropriações, no MAC-Niterói

2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no MAM/RJ

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural

2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke

2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

2004 - São Paulo SP - Abstração como Linguagem: perfil de um acervo, na Pinakotheke

2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP

2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/SP

2007 - São Paulo SP - Itaú Comtemporâneo: arte no Brasil, no Itaú Cultural

Video Itaú Cultural

É na natureza que Frans Krajcberg encontra abrigo após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), assim como inspiração para suas esculturas, pinturas, gravuras e fotografias. O polonês chega ao Brasil em 1947, para “fugir do homem”. Nessa fuga, ele se embrenha por florestas e descobre um mundo que não conhecia. Em vez de criar para atender as demandas do mercado da arte, Krajcberg decide que mostraria sua revolta contra a destruição do planeta. Com essa intenção, ele utiliza troncos de árvores, folhas e cipós como matéria-prima ou fonte de inspiração para criações que passam necessariamente pelo fogo antes que seus restos sejam levados à casa do artista, em Nova Viçosa, no Sul da Bahia. “Ali, eu as transformo. Para elas falarem, gritarem socorro. Para deixar a Amazônia sobreviver”, diz ele. “Até o final da minha vida, vou continuar como sou. Viver fora da cidade, na minha mata. Ouvir a música dos meus passos.”

Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin (terceirizada); Locução: Júlio de Paula (terceirizado).

Fonte: FRANS Krajcberg. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 12 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Nascido na Polônia e naturalizado brasileiro. Em 2008 recebeu o grande prêmio da APCA, e, em 22 de junho de 2009, foi feito cavaleiro da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo, na pessoa do então governador José Serra.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em 1939, Krajcberg buscou refúgio na União Soviética, onde estudou engenharia e artes na Universidade de Leningrado. Residiu na Alemanha prosseguindo seus estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart.

Chegou ao Brasil em 1948, vindo a participar da primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Durante a década de 1940 o seu trabalho era abstrato.

De 1948 a 1954 viveu entre as cidades de Paris, Ibiza e Rio de Janeiro, onde produziu os seus primeiros trabalhos fruto do contato direto com a natureza. Na década de 1950 morou em uma caverna no Pico da Cata Branca, região de Itabirito, no interior de Minas Gerais. Ali na região, à época, era conhecido como o barbudo das pedras, uma vez que vivia solitário, sem conforto, tomando banho no rio vizinho, enquanto produzia, incessantemente, gravuras e esculturas em pedra.

Em 1956, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde dividiu o ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911-2005). Naturalizou-se brasileiro no ano seguinte.

Em 1964, executou as suas primeiras esculturas com madeiras de cedros mortas. Realizou diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal Matogrossense, fotografando e documentando os desmatamentos, além de recolher materiais para as suas obras, como raízes e troncos calcinados. Na década de 1970 ganhou projeção internacional com as suas esculturas de madeira calcinada.

A sua obra reflete a paisagem brasileira, em particular a floresta amazônica, e a sua constante preocupação com a preservação do meio-ambiente. Antes de morrer ele focou em fotografia.

O sítio Natura

Krajcberg radicou-se no Brasil desde 1972 vivendo no sul da Bahia, onde manteve o seu ateliê no Sítio Natura, no município de Nova Viçosa. Chegou ali a convite do amigo e arquiteto Zanine Caldas, que o ajudou a construir a habitação: uma casa, a sete metros do chão, no alto de um tronco de pequi com 2,60 metros de diâmetro. À época Zanine sonhava em transformar Nova Viçosa em uma capital cultural e a sua utopia chegou a reunir nomes como os de Chico Buarque, Oscar Niemeyer e Dorival Caymmi.

No sítio, uma área de 1,2 km², um resquício de Mata Atlântica e de manguezal, o artista plantou mais de dez mil mudas de espécies nativas. O litoral do município é procurado, anualmente, no inverno, por baleias-jubarte. No sítio, dois pavilhões projetados pelo arquiteto Jaime Cupertino, abrigam atualmente mais de trezentas obras do artista. Futuramente, com mais cinco construções projetadas, ali se constituirá o Museu que levará o nome do artista.

Ativismo ecológico

Ao longo de sua carreira, o artista:

  • Denunciou queimadas no estado do Paraná;

  • Denunciou a exploração de minérios no estado de Minas Gerais;

  • Denunciou o desmatamento da Amazônia brasileira;

  • Defendeu as tartarugas marinhas que buscam o litoral do município de Nova Viçosa para desova;

  • Postou-se na frente de um trator para evitar a abertura de uma avenida na cidade de Nova Viçosa.

Fonte: Wikipédia, consultado em 12 de março de 2018.

Crédito fotográfico: Krajcberg durante entrevista a Paula Saldanha, 2012.

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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