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Levino Fânzeres

Levino de Araújo Vasconcelos Fânzeres (Cachoeiro do Itapemirim, 6 de junho de 1884 — Rio de Janeiro, 1956), mais conhecido como Levino Fânzeres, foi um pintor, gravador, desenhista, conferencista e professor brasileiro. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios com Artur Machado e Evêncio Nunes. Em 1910, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde se tornou discípulo de João Zeferino da Costa e Baptista da Costa. No ano seguinte, participou pela primeira vez da Exposição Geral de Belas Artes, recebendo uma menção honrosa. Em 1912, ganhou o prêmio de viagem à Europa com a pintura intitulada "Remorso de Judas". Passou quatro anos em Paris, onde estudou com diversos artistas. Sua obra era considerada conservadora e criticada por falta de inovação e expressão pessoal. No entanto, ele era elogiado pela vivacidade das cores em suas telas, que eram mais vibrantes do que as de seu mestre João Baptista da Costa. Suas paisagens frequentemente retratavam colinas com vegetação, apresentando verdes fortes e vibrantes, enquanto as cenas com água, mar ou rio possuíam tons mais suaves e claros. Em 1921, recebeu a grande medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes. Ele combinou elementos do academicismo na técnica de pintura com o modernismo da pintura ao ar livre e os ideais românticos de se conectar com a natureza. Deixou seu legado através da fundação da "Colméia dos Pintores do Brasil", através de um curso de pintura que promovia a arte da paisagem. Suas obras estão presentes em coleções de prefeituras como São Paulo, Belém e Belo Horizonte, além do palácio de governo do Espírito Santo.

Biografia Levino Fânzeres - Arremate Arte

Levino Fânzeres foi um pintor brasileiro que nasceu em uma cidade chamada Levino de Araújo Vasconcelos Fânzeres e se mudou para o Rio de Janeiro quando era jovem, acompanhado por seu pai Salvador Fânzeres. Ele estudou no Liceu de Artes e Ofícios com Artur Machado e Evêncio Nunes. Em 1910, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde se tornou discípulo de João Zeferino da Costa e Baptista da Costa. No ano seguinte, participou pela primeira vez da Exposição Geral de Belas Artes, recebendo uma menção honrosa.

Em 1912, ganhou o prêmio de viagem à Europa com a pintura intitulada "Remorso de Judas". Passou quatro anos em Paris, onde estudou com diversos artistas, incluindo Fernand Cormon, Henri Chartier e Gustave Debrié. Durante sua estadia em Paris, ele pintou paisagens dos arredores da cidade. Ao retornar ao Brasil em 1916, realizou uma exposição individual no Rio de Janeiro e fundou a "Colméia dos Pintores do Brasil", um curso gratuito de pintura de paisagem ao ar livre, sediado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Nesse curso, orientou vários alunos, como Garcia Bento, Jurema Albernaz, Codro Palissy, Antônio Cotias, Miguel d'Ambra e Alfredo Rodrigues.

Levino Fânzeres recebeu a grande medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes em 1921 e suas obras estão presentes em coleções de prefeituras como São Paulo, Belém e Belo Horizonte, além do palácio de governo do Espírito Santo. Após sua morte, a "Colméia dos Pintores do Brasil" continuou funcionando.

Fânzeres era principalmente um pintor de paisagens e, embora tenha estudado em Paris, não se deixou influenciar pelas novidades artísticas da época. Sua obra era considerada conservadora e criticada por falta de inovação e expressão pessoal. No entanto, ele era elogiado pela vivacidade das cores em suas telas, que eram mais vibrantes do que as de seu mestre João Baptista da Costa. Suas paisagens frequentemente retratavam colinas com vegetação, apresentando verdes fortes e vibrantes, enquanto as cenas com água, mar ou rio possuíam tons mais suaves e claros.

Em resumo, Levino Fânzeres combinou elementos do academicismo na técnica de pintura com o modernismo da pintura ao ar livre e os ideais românticos de se conectar com a natureza. Ele deixou seu legado através da fundação da "Colméia dos Pintores do Brasil", um curso de pintura que promovia a arte da paisagem.

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Biografia Levino Fânzeres — Wikipédia

Era filho de diretora de ensino médio, Prof. Maria Josepha de Vasconcelos e do escultor-decorador de arte religiosa, Salvador de Araújo-Fânzeres, cujo pai Joaquim, de abastada família de Santo Tirso, era escultor de figuras sacras, tendo vindo para o Brasil junto com a Ordem Beneditina à volta de 1835, trazendo equipe de marceneiros, artesãos e douradores para ornamentações no Mosteiro de São Bento em Salvador, Bahia. O filho de Joaquim, Salvador, pai de Levino, nasceu em Ilhéus e radicou-se depois em Cachoeiro, onde realizou vários trabalhos, inclusive nas portadas do Convento da Penha, em Vila Velha. Por volta de 1895 Levino foi com os pais para o Rio de Janeiro completar seus estudos.

Formação artística

Em 1902, frequentou o Liceu de Artes e Ofícios, estudando com Evêncio Nunes e depois na Escola Nacional de Belas Artes sob a orientação de Batista da Costa, de quem recebeu influência técnica.

Estudos em Paris

Em 1912 obteve a láurea mais cobiçada do Salão promovido pela Escola Nacional de Belas Artes, o Prêmio de Viagem. Viajou para a França com a esposa Izolina Albernaz Machado, escultora e pintora, discípula de Eliseu Visconti e que obteve Menção Honrosa.

Em Paris instalaram-se em atelier no Boulevard Raspail. Frequentam as aulas de Ferdinand Carmon e André Lhote, na Academia Julian até 1916. Levino conheceu Picasso e Leger, e apesar de ter vivido um período revolucionário da arte em Paris, permaneceu fiel ao seu tema predileto, pintando figuras e paisagens do campo. Décadas mais tarde confirmou sua obra na tendência romântica do século XIX, com pinceladas vigorosas, por vêzes à maneira de Nicholas De Stael. Este vigor era visível sobretudo em suas representações da natureza agreste brasileira sob a dramaticidade de crepúsculos.

A Colmeia dos Pintores

Retornou ao Brasil em 1917 e em 1919 fundou a Colméia dos Pintores do Brasil, uma instituição para ensino livre de arte que alcançou o montante de 300 alunos em certa época. A Colmeia foi local de iniciação para artistas famosos no século XX, como Garcia Bento, Sergio Telles, Ivan Serpa, Ivan Freitas, Ismael Nery, Arpad Szenes, Almir Mavignier, Jurema Albernaz e tantos outros.

Viagens e exposições

Realizou viagens pelo Brasil e Argentina, verdadeiras missões culturais, de Belém do Pará a Porto Alegre, desenhando e pintando, realizando exposições e palestras em cada lugar. Subiu o rio Amazonas até as fronteiras do Peru anotando elementos da paisagem ribeirinha. Pintou o Vale do Rio Doce e a Serra da Canastra focalizando em sua pintura as nascentes do rio São Francisco. Em 1938 participou de coletiva de arte brasileira em Nova York.

Em 1940 pintou azulejos e o vitral do solar de Canaan, propriedade do Dr.Américo Gasparini, em Belo Horizonte.

Em 1952, Fânzeres recebeu encomenda de painéis artísticos do então presidente Getúlio Vargas. Os painéis documentam o processo inicial de industrialização do aço no Brasil, retratando as primeiras instalações dos altos fornos em Volta Redonda.

Quase todos os palácios governamentais dos estados da União possuem obras do pintor.

O dado mais importante na obra de Levino Fânzeres é sua ligação com a terra brasileira, representada em grandiosas paisagens ainda selvagens.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 26 de junho de 2023.

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Biografia Levino Fânzeres — Itaú Cultural

Levino de Araújo Vasconcelos Fanzeres muda-se para o Rio de Janeiro jovem, levado pelo pai, Salvador Fanzeres. Estuda no Liceu de Artes e Ofícios com Artur Machado e Evêncio Nunes (1870-s.d.). Em 1910, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde torna-se discípulo de João Zeferino da Costa (1840-1915) e Baptista da Costa (1865-1926). No ano seguinte, participa pela primeira vez da Exposição Geral de Belas Artes e recebe uma menção honrosa. Em 1912, ganha o prêmio de viagem à Europa com a tela Remorso de Judas. Passa quatro anos em Paris, onde tem aulas com Fernand Cormon (1845-1924), Henri Chartier (1859-1924) e Gustave Debrié. Pinta paisagens dos arredores da cidade. Quando retorna, em 1916, faz uma exposição individual no Rio de Janeiro e funda a Colméia dos Pintores do Brasil, curso gratuito de pintura de paisagem ao ar livre, que funciona na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Ali orienta vários alunos, como Garcia Bento (1897-1929), Jurema Albernaz, Codro Palissy, Antônio Cotias, Miguel d'Ambra e Alfredo Rodrigues. Em 1921, recebe a grande medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes. Há quadros seus nas coleções das prefeituras de São Paulo, de Belém e de Belo Horizonte, assim como no palácio de governo do Espírito Santo. A Colméia continua funcionando após sua morte.

Análise

Levino Fanzeres recebe o prêmio de viagem à Exterior graças a uma pintura histórica, no segundo ano em que participa da Exposição Geral de Belas Artes. Entretanto, ele é quase exclusivamente um pintor de paisagens.

Vai a Paris, mas não se deixa influenciar pelas novidades artísticas da época. Estuda em ateliês de pintores acadêmicos  e sai para pintar os arredores da cidade. O impressionismo gera nele apenas um interesse tardio e efêmero. Os únicos pontos em comum com o movimento são o fato de ele pintar ao ar livre e de representar por vezes a mesma paisagem em diversos horários, registrando as mudanças de luz.

Volta ao Brasil em 1916, mas não à Escola Nacional de Belas Artes (Enba). É desprezado por não inovar, não expressar algo de particular e pessoal em sua obra. O crítico e jornalista Angyone Costa, ao tratar de Edgar Parreiras, desaprova Fanzeres: "...sua paisagem é bem estudada, mas a sua interpretação carece de individualidade e de renovação... [é um lástima] que elle venha a confinar-se pintando coisas com tendências a oleografias, como os quadros de molduras sumptuosas, do Sr. Levino Fanzeres."  O crítico José Roberto Teixeira Leite considera ser essa a mais exata definição da obra do pintor.

No entanto, a cor nas telas de Fanzeres é elogiada, tida por mais vívida  e menos monótona  do que a do seu mestre João Baptista da Costa (1865-1926). Geralmente usa cores luminosas, mas por vezes transmite um sentimento angustiado em razão dos tons rebaixados e soturnos, marrons e avermelhados, que emprega nos crepúsculos. De fato, são fortes e vibrantes os verdes das paisagens de colinas com vegetação. Já nas vistas com água, mar ou rio, os tons são pastéis e mais claros.

O desenho é sempre correto, mas a composição é conservadora. Muitas vezes se repete o esquema de um primeiro plano de onde parte um rio ou um caminho que atravessa o médio plano e faz a ligação com uma linha do horizonte cortada por montanhas ou árvores. Tudo muito centrado.

Assim, reúnem-se em Fanzeres o academicismo das técnicas de pintura e o modernismo da pintura ao ar livre e dos ideais românticos do artista artesão em comunhão com a natureza, que ele realiza ao criar o curso de pintura na Quinta da Boa Vista, a Colméia dos Pintores do Brasil.

Críticas

"Paisagista e figurista, Levino Fanzeres tanto apresentava a paisagem que procurava fazer como o seu mestre Batista da Costa, de quem guarda maior influência, aprendendo com ele toda a poesia, como fixava a história e o gênero. Nogueira da Silva dizia em 1912: ´Levino Fanzeres, que se mostra um perfeito conhecedor de nossa paisagem, é igualmente forte na marinha. ´ (...) Trabalhador destemido, não parou nunca, produziu sempre, expôs sempre aqui, no Norte como no Sul. Espalha pelo Brasil, que tanto tem pintado, as suas paisagens, as suas marinhas, os seus interiores" — Carlos Rubens (RUBENS, Carlos. Pequena história das artes plásticas no Brasil. São Paulo: Nacional, 1941).

"Fanzeres foi paisagista, um pouco à maneira de Batista da Costa, se bem que possuísse um sentimento mais vívido da cor e da textura. Como os impressionistas, chegou a dar, de um mesmo sítio natural, diferentes versões, conforme a variação atmosférica do momento da execução: manhã, tarde, cair da noite. Sob tal aspecto, afastou-se da execução minuciosa e realista do antigo mestre, embora lhe faltassem os dons de paisagista que naquele abundavam. Na verdade, Levino Fanzeres foi artista medíocre" — José Roberto Teixeira Leite (LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988).

Acervos

Acervo Cultural da Assembléia Legislativa - Vitória ES

Acervo Cultural do Palácio Anchieta - Vitória ES

Associação Brasileira de Imprensa - ABI - Rio de Janeiro RJ

Museu Antônio Parreiras - Niterói RJ

Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ

Palácio Rio Negro - Petrópolis RJ

Pinacoteca da Independência de Belém - Pará

Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp - São Paulo SP

Pinacoteca do Palácio do Governo - Belém PA

Pinacoteca do Palácio do Governo do Paraná

Palácio Guanabara - Rio de Janeiro RJ

Palácio Rio Negro - Petrópolis RJ

Prefeitura de Belo Horizonte - Minas Gerais

Prefeitura de Paranaguá - Paraná

Prefeitura Municipal de Cachoeiro do Itapemirim - Espírito Santo

Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina - ES

Prefeitura Municipal de Vitória - ES

Exposições Individuais

1902 - Rio de janeiro RJ - Individual, no Palácio Petit-Trianon, sede da Academia Brasileira de Letras, ABL

1912 - Vitória ES - Individual, no Instituto de Belas Artes

1916 - Rio de Janeiro RJ - Individual

1916 - São Paulo SP - Individual, na Rua Líbero Badaró, 66

1920 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na sede da ABL

1923 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jorge

1923 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Jorge

1923 - São Paulo SP - Individual, no Grêmio Literário "Colméia"

1927 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jorge

1932 - Cachoeiro do Itapemirim ES - Individual

1934 - Rio de Janeiro RJ - Individual

1936 - Buenos Aires (Argentina) - Individual

Exposições Coletivas

1911 - Rio de Janeiro RJ - 18ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa

1912 - Rio de Janeiro RJ - 19ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - prêmio de viagem à Europa

1915 - Rio de Janeiro RJ - 22ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1916 - Rio de Janeiro RJ - 23ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1917 - Rio de Janeiro RJ - 24ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1918 - Rio de Janeiro RJ - 25ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1919 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1920 - Rio de Janeiro RJ - 27ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1921 - Rio de Janeiro RJ - 28ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - grande medalha de prata

1922 - Rio de Janeiro RJ - 29ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba|

1923 - Rio de Janeiro RJ - 30ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1924 - Rio de Janeiro RJ - 31ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1925 - Rio de Janeiro RJ - 32ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1926 - Rio de Janeiro RJ - 33ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1927 - Rio de Janeiro RJ - 34ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1930 - Nova York (Estados Unidos) - The First Representative Collection of Paintings by Brazilian Artists, no Nicholas Roerich Museum

1933 - Rio de Janeiro RJ - 39ª Exposição Geral de Belas Artes, na Escola Nacional de Belas Artes

1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1934 - Nova York (Estados Unidos) - Coletiva de artistas brasileiros

1935 - Rio de Janeiro RJ - Salão da Sociedade Brasileira de Belas Artes

1937 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Belas Artes

1940 - Porto Alegre RS - 2º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1944 - Rio de Janeiro RJ - 50º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1949 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Municipal de Belas Artes

Exposições Póstumas

1989 - Vitória ES - Individual, na Galeria de Arte Álvaro Conde

1986 - São Paulo SP - Dezenovevinte: uma virada no século, na Pesp

1995 - Belém PA - Caminho das Águas, no Museu de Arte de Belém

2005 - Vitória ES - Passagens e Itinerário da Arte, no Museu Vale do Rio Doce

2010 - São Paulo SP - 6ª sp-arte, na Fundação Bienal

Fonte: LEVINO Fanzeres. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. Acesso em: 26 de junho de 2023. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Levino Fânzeres, o mestre das paisagens - Revista Você Mais

Cachoeiro é conhecido berço de artistas. Levino Fanzeres, nascido ainda no século XIX, é um dos primeiros cachoeirenses a repercutir sua arte pelo Brasil e pelo mundo.

Levino de Araújo Vasconcelos Fanzeres é nascido em Cachoeiro, em 1884, filho da diretora de ensino médio, Prof. Maria Josepha de Vasconcelos e do escultor Salvador de Araújo-Fânzeres.

Ainda jovem, mudou-se para o Rio de Janeiro. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios e na Escola Nacional de Belas Artes. Premiado na Exposição de Belas Artes, recebeu como prêmio uma viagem a Europa, e morou em Paris por quatro anos, onde estudou artes e teve contato com diversos pintores de expressão.

Teve especial predileção por pintura de paisagens, através das quais registrou os panoramas de diversas localidades brasileiras.

Ao retornar ao Brasil, fundou a Colméia dos Pintores do Brasil, um curso gratuito de pintura de paisagem ao ar livre, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.

Levino faleceu no Rio de Janeiro em 1956, mas sua arte e legado são eternos e continuam, a tocar os corações sensíveis e encher de orgulho os seus conterrâneos.

Com um agradecimento especial da revista e do amigo Dr Hércules Silveira, Deputado Estadual pelo Espírito Santo, que durante agradável conversa, nos sugeriu a homenagem a esse cachoeirense muito especial, apresentamos algumas de suas belas obras.

Fonte: Revista Você Mais, "Levino Fânzeres, o mestre das paisagens", publicado em 14 de agosto de 2021. Consultado pela última vez em 26 de junho de 2023.

Crédito fotográfico: Wikipédia. Consultado pela última vez em 26 de junho de 2023.

Levino de Araújo Vasconcelos Fânzeres (Cachoeiro do Itapemirim, 6 de junho de 1884 — Rio de Janeiro, 1956), mais conhecido como Levino Fânzeres, foi um pintor, gravador, desenhista, conferencista e professor brasileiro. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios com Artur Machado e Evêncio Nunes. Em 1910, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde se tornou discípulo de João Zeferino da Costa e Baptista da Costa. No ano seguinte, participou pela primeira vez da Exposição Geral de Belas Artes, recebendo uma menção honrosa. Em 1912, ganhou o prêmio de viagem à Europa com a pintura intitulada "Remorso de Judas". Passou quatro anos em Paris, onde estudou com diversos artistas. Sua obra era considerada conservadora e criticada por falta de inovação e expressão pessoal. No entanto, ele era elogiado pela vivacidade das cores em suas telas, que eram mais vibrantes do que as de seu mestre João Baptista da Costa. Suas paisagens frequentemente retratavam colinas com vegetação, apresentando verdes fortes e vibrantes, enquanto as cenas com água, mar ou rio possuíam tons mais suaves e claros. Em 1921, recebeu a grande medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes. Ele combinou elementos do academicismo na técnica de pintura com o modernismo da pintura ao ar livre e os ideais românticos de se conectar com a natureza. Deixou seu legado através da fundação da "Colméia dos Pintores do Brasil", através de um curso de pintura que promovia a arte da paisagem. Suas obras estão presentes em coleções de prefeituras como São Paulo, Belém e Belo Horizonte, além do palácio de governo do Espírito Santo.

Levino Fânzeres

Levino de Araújo Vasconcelos Fânzeres (Cachoeiro do Itapemirim, 6 de junho de 1884 — Rio de Janeiro, 1956), mais conhecido como Levino Fânzeres, foi um pintor, gravador, desenhista, conferencista e professor brasileiro. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios com Artur Machado e Evêncio Nunes. Em 1910, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde se tornou discípulo de João Zeferino da Costa e Baptista da Costa. No ano seguinte, participou pela primeira vez da Exposição Geral de Belas Artes, recebendo uma menção honrosa. Em 1912, ganhou o prêmio de viagem à Europa com a pintura intitulada "Remorso de Judas". Passou quatro anos em Paris, onde estudou com diversos artistas. Sua obra era considerada conservadora e criticada por falta de inovação e expressão pessoal. No entanto, ele era elogiado pela vivacidade das cores em suas telas, que eram mais vibrantes do que as de seu mestre João Baptista da Costa. Suas paisagens frequentemente retratavam colinas com vegetação, apresentando verdes fortes e vibrantes, enquanto as cenas com água, mar ou rio possuíam tons mais suaves e claros. Em 1921, recebeu a grande medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes. Ele combinou elementos do academicismo na técnica de pintura com o modernismo da pintura ao ar livre e os ideais românticos de se conectar com a natureza. Deixou seu legado através da fundação da "Colméia dos Pintores do Brasil", através de um curso de pintura que promovia a arte da paisagem. Suas obras estão presentes em coleções de prefeituras como São Paulo, Belém e Belo Horizonte, além do palácio de governo do Espírito Santo.

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Biografia Levino Fânzeres - Arremate Arte

Levino Fânzeres foi um pintor brasileiro que nasceu em uma cidade chamada Levino de Araújo Vasconcelos Fânzeres e se mudou para o Rio de Janeiro quando era jovem, acompanhado por seu pai Salvador Fânzeres. Ele estudou no Liceu de Artes e Ofícios com Artur Machado e Evêncio Nunes. Em 1910, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde se tornou discípulo de João Zeferino da Costa e Baptista da Costa. No ano seguinte, participou pela primeira vez da Exposição Geral de Belas Artes, recebendo uma menção honrosa.

Em 1912, ganhou o prêmio de viagem à Europa com a pintura intitulada "Remorso de Judas". Passou quatro anos em Paris, onde estudou com diversos artistas, incluindo Fernand Cormon, Henri Chartier e Gustave Debrié. Durante sua estadia em Paris, ele pintou paisagens dos arredores da cidade. Ao retornar ao Brasil em 1916, realizou uma exposição individual no Rio de Janeiro e fundou a "Colméia dos Pintores do Brasil", um curso gratuito de pintura de paisagem ao ar livre, sediado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Nesse curso, orientou vários alunos, como Garcia Bento, Jurema Albernaz, Codro Palissy, Antônio Cotias, Miguel d'Ambra e Alfredo Rodrigues.

Levino Fânzeres recebeu a grande medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes em 1921 e suas obras estão presentes em coleções de prefeituras como São Paulo, Belém e Belo Horizonte, além do palácio de governo do Espírito Santo. Após sua morte, a "Colméia dos Pintores do Brasil" continuou funcionando.

Fânzeres era principalmente um pintor de paisagens e, embora tenha estudado em Paris, não se deixou influenciar pelas novidades artísticas da época. Sua obra era considerada conservadora e criticada por falta de inovação e expressão pessoal. No entanto, ele era elogiado pela vivacidade das cores em suas telas, que eram mais vibrantes do que as de seu mestre João Baptista da Costa. Suas paisagens frequentemente retratavam colinas com vegetação, apresentando verdes fortes e vibrantes, enquanto as cenas com água, mar ou rio possuíam tons mais suaves e claros.

Em resumo, Levino Fânzeres combinou elementos do academicismo na técnica de pintura com o modernismo da pintura ao ar livre e os ideais românticos de se conectar com a natureza. Ele deixou seu legado através da fundação da "Colméia dos Pintores do Brasil", um curso de pintura que promovia a arte da paisagem.

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Biografia Levino Fânzeres — Wikipédia

Era filho de diretora de ensino médio, Prof. Maria Josepha de Vasconcelos e do escultor-decorador de arte religiosa, Salvador de Araújo-Fânzeres, cujo pai Joaquim, de abastada família de Santo Tirso, era escultor de figuras sacras, tendo vindo para o Brasil junto com a Ordem Beneditina à volta de 1835, trazendo equipe de marceneiros, artesãos e douradores para ornamentações no Mosteiro de São Bento em Salvador, Bahia. O filho de Joaquim, Salvador, pai de Levino, nasceu em Ilhéus e radicou-se depois em Cachoeiro, onde realizou vários trabalhos, inclusive nas portadas do Convento da Penha, em Vila Velha. Por volta de 1895 Levino foi com os pais para o Rio de Janeiro completar seus estudos.

Formação artística

Em 1902, frequentou o Liceu de Artes e Ofícios, estudando com Evêncio Nunes e depois na Escola Nacional de Belas Artes sob a orientação de Batista da Costa, de quem recebeu influência técnica.

Estudos em Paris

Em 1912 obteve a láurea mais cobiçada do Salão promovido pela Escola Nacional de Belas Artes, o Prêmio de Viagem. Viajou para a França com a esposa Izolina Albernaz Machado, escultora e pintora, discípula de Eliseu Visconti e que obteve Menção Honrosa.

Em Paris instalaram-se em atelier no Boulevard Raspail. Frequentam as aulas de Ferdinand Carmon e André Lhote, na Academia Julian até 1916. Levino conheceu Picasso e Leger, e apesar de ter vivido um período revolucionário da arte em Paris, permaneceu fiel ao seu tema predileto, pintando figuras e paisagens do campo. Décadas mais tarde confirmou sua obra na tendência romântica do século XIX, com pinceladas vigorosas, por vêzes à maneira de Nicholas De Stael. Este vigor era visível sobretudo em suas representações da natureza agreste brasileira sob a dramaticidade de crepúsculos.

A Colmeia dos Pintores

Retornou ao Brasil em 1917 e em 1919 fundou a Colméia dos Pintores do Brasil, uma instituição para ensino livre de arte que alcançou o montante de 300 alunos em certa época. A Colmeia foi local de iniciação para artistas famosos no século XX, como Garcia Bento, Sergio Telles, Ivan Serpa, Ivan Freitas, Ismael Nery, Arpad Szenes, Almir Mavignier, Jurema Albernaz e tantos outros.

Viagens e exposições

Realizou viagens pelo Brasil e Argentina, verdadeiras missões culturais, de Belém do Pará a Porto Alegre, desenhando e pintando, realizando exposições e palestras em cada lugar. Subiu o rio Amazonas até as fronteiras do Peru anotando elementos da paisagem ribeirinha. Pintou o Vale do Rio Doce e a Serra da Canastra focalizando em sua pintura as nascentes do rio São Francisco. Em 1938 participou de coletiva de arte brasileira em Nova York.

Em 1940 pintou azulejos e o vitral do solar de Canaan, propriedade do Dr.Américo Gasparini, em Belo Horizonte.

Em 1952, Fânzeres recebeu encomenda de painéis artísticos do então presidente Getúlio Vargas. Os painéis documentam o processo inicial de industrialização do aço no Brasil, retratando as primeiras instalações dos altos fornos em Volta Redonda.

Quase todos os palácios governamentais dos estados da União possuem obras do pintor.

O dado mais importante na obra de Levino Fânzeres é sua ligação com a terra brasileira, representada em grandiosas paisagens ainda selvagens.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 26 de junho de 2023.

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Biografia Levino Fânzeres — Itaú Cultural

Levino de Araújo Vasconcelos Fanzeres muda-se para o Rio de Janeiro jovem, levado pelo pai, Salvador Fanzeres. Estuda no Liceu de Artes e Ofícios com Artur Machado e Evêncio Nunes (1870-s.d.). Em 1910, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde torna-se discípulo de João Zeferino da Costa (1840-1915) e Baptista da Costa (1865-1926). No ano seguinte, participa pela primeira vez da Exposição Geral de Belas Artes e recebe uma menção honrosa. Em 1912, ganha o prêmio de viagem à Europa com a tela Remorso de Judas. Passa quatro anos em Paris, onde tem aulas com Fernand Cormon (1845-1924), Henri Chartier (1859-1924) e Gustave Debrié. Pinta paisagens dos arredores da cidade. Quando retorna, em 1916, faz uma exposição individual no Rio de Janeiro e funda a Colméia dos Pintores do Brasil, curso gratuito de pintura de paisagem ao ar livre, que funciona na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Ali orienta vários alunos, como Garcia Bento (1897-1929), Jurema Albernaz, Codro Palissy, Antônio Cotias, Miguel d'Ambra e Alfredo Rodrigues. Em 1921, recebe a grande medalha de prata na Exposição Geral de Belas Artes. Há quadros seus nas coleções das prefeituras de São Paulo, de Belém e de Belo Horizonte, assim como no palácio de governo do Espírito Santo. A Colméia continua funcionando após sua morte.

Análise

Levino Fanzeres recebe o prêmio de viagem à Exterior graças a uma pintura histórica, no segundo ano em que participa da Exposição Geral de Belas Artes. Entretanto, ele é quase exclusivamente um pintor de paisagens.

Vai a Paris, mas não se deixa influenciar pelas novidades artísticas da época. Estuda em ateliês de pintores acadêmicos  e sai para pintar os arredores da cidade. O impressionismo gera nele apenas um interesse tardio e efêmero. Os únicos pontos em comum com o movimento são o fato de ele pintar ao ar livre e de representar por vezes a mesma paisagem em diversos horários, registrando as mudanças de luz.

Volta ao Brasil em 1916, mas não à Escola Nacional de Belas Artes (Enba). É desprezado por não inovar, não expressar algo de particular e pessoal em sua obra. O crítico e jornalista Angyone Costa, ao tratar de Edgar Parreiras, desaprova Fanzeres: "...sua paisagem é bem estudada, mas a sua interpretação carece de individualidade e de renovação... [é um lástima] que elle venha a confinar-se pintando coisas com tendências a oleografias, como os quadros de molduras sumptuosas, do Sr. Levino Fanzeres."  O crítico José Roberto Teixeira Leite considera ser essa a mais exata definição da obra do pintor.

No entanto, a cor nas telas de Fanzeres é elogiada, tida por mais vívida  e menos monótona  do que a do seu mestre João Baptista da Costa (1865-1926). Geralmente usa cores luminosas, mas por vezes transmite um sentimento angustiado em razão dos tons rebaixados e soturnos, marrons e avermelhados, que emprega nos crepúsculos. De fato, são fortes e vibrantes os verdes das paisagens de colinas com vegetação. Já nas vistas com água, mar ou rio, os tons são pastéis e mais claros.

O desenho é sempre correto, mas a composição é conservadora. Muitas vezes se repete o esquema de um primeiro plano de onde parte um rio ou um caminho que atravessa o médio plano e faz a ligação com uma linha do horizonte cortada por montanhas ou árvores. Tudo muito centrado.

Assim, reúnem-se em Fanzeres o academicismo das técnicas de pintura e o modernismo da pintura ao ar livre e dos ideais românticos do artista artesão em comunhão com a natureza, que ele realiza ao criar o curso de pintura na Quinta da Boa Vista, a Colméia dos Pintores do Brasil.

Críticas

"Paisagista e figurista, Levino Fanzeres tanto apresentava a paisagem que procurava fazer como o seu mestre Batista da Costa, de quem guarda maior influência, aprendendo com ele toda a poesia, como fixava a história e o gênero. Nogueira da Silva dizia em 1912: ´Levino Fanzeres, que se mostra um perfeito conhecedor de nossa paisagem, é igualmente forte na marinha. ´ (...) Trabalhador destemido, não parou nunca, produziu sempre, expôs sempre aqui, no Norte como no Sul. Espalha pelo Brasil, que tanto tem pintado, as suas paisagens, as suas marinhas, os seus interiores" — Carlos Rubens (RUBENS, Carlos. Pequena história das artes plásticas no Brasil. São Paulo: Nacional, 1941).

"Fanzeres foi paisagista, um pouco à maneira de Batista da Costa, se bem que possuísse um sentimento mais vívido da cor e da textura. Como os impressionistas, chegou a dar, de um mesmo sítio natural, diferentes versões, conforme a variação atmosférica do momento da execução: manhã, tarde, cair da noite. Sob tal aspecto, afastou-se da execução minuciosa e realista do antigo mestre, embora lhe faltassem os dons de paisagista que naquele abundavam. Na verdade, Levino Fanzeres foi artista medíocre" — José Roberto Teixeira Leite (LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988).

Acervos

Acervo Cultural da Assembléia Legislativa - Vitória ES

Acervo Cultural do Palácio Anchieta - Vitória ES

Associação Brasileira de Imprensa - ABI - Rio de Janeiro RJ

Museu Antônio Parreiras - Niterói RJ

Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ

Palácio Rio Negro - Petrópolis RJ

Pinacoteca da Independência de Belém - Pará

Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp - São Paulo SP

Pinacoteca do Palácio do Governo - Belém PA

Pinacoteca do Palácio do Governo do Paraná

Palácio Guanabara - Rio de Janeiro RJ

Palácio Rio Negro - Petrópolis RJ

Prefeitura de Belo Horizonte - Minas Gerais

Prefeitura de Paranaguá - Paraná

Prefeitura Municipal de Cachoeiro do Itapemirim - Espírito Santo

Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina - ES

Prefeitura Municipal de Vitória - ES

Exposições Individuais

1902 - Rio de janeiro RJ - Individual, no Palácio Petit-Trianon, sede da Academia Brasileira de Letras, ABL

1912 - Vitória ES - Individual, no Instituto de Belas Artes

1916 - Rio de Janeiro RJ - Individual

1916 - São Paulo SP - Individual, na Rua Líbero Badaró, 66

1920 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na sede da ABL

1923 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jorge

1923 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Jorge

1923 - São Paulo SP - Individual, no Grêmio Literário "Colméia"

1927 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jorge

1932 - Cachoeiro do Itapemirim ES - Individual

1934 - Rio de Janeiro RJ - Individual

1936 - Buenos Aires (Argentina) - Individual

Exposições Coletivas

1911 - Rio de Janeiro RJ - 18ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa

1912 - Rio de Janeiro RJ - 19ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - prêmio de viagem à Europa

1915 - Rio de Janeiro RJ - 22ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1916 - Rio de Janeiro RJ - 23ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1917 - Rio de Janeiro RJ - 24ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1918 - Rio de Janeiro RJ - 25ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1919 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1920 - Rio de Janeiro RJ - 27ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1921 - Rio de Janeiro RJ - 28ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - grande medalha de prata

1922 - Rio de Janeiro RJ - 29ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba|

1923 - Rio de Janeiro RJ - 30ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1924 - Rio de Janeiro RJ - 31ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1925 - Rio de Janeiro RJ - 32ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1926 - Rio de Janeiro RJ - 33ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1927 - Rio de Janeiro RJ - 34ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1930 - Nova York (Estados Unidos) - The First Representative Collection of Paintings by Brazilian Artists, no Nicholas Roerich Museum

1933 - Rio de Janeiro RJ - 39ª Exposição Geral de Belas Artes, na Escola Nacional de Belas Artes

1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1934 - Nova York (Estados Unidos) - Coletiva de artistas brasileiros

1935 - Rio de Janeiro RJ - Salão da Sociedade Brasileira de Belas Artes

1937 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Belas Artes

1940 - Porto Alegre RS - 2º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1944 - Rio de Janeiro RJ - 50º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1949 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Municipal de Belas Artes

Exposições Póstumas

1989 - Vitória ES - Individual, na Galeria de Arte Álvaro Conde

1986 - São Paulo SP - Dezenovevinte: uma virada no século, na Pesp

1995 - Belém PA - Caminho das Águas, no Museu de Arte de Belém

2005 - Vitória ES - Passagens e Itinerário da Arte, no Museu Vale do Rio Doce

2010 - São Paulo SP - 6ª sp-arte, na Fundação Bienal

Fonte: LEVINO Fanzeres. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2023. Acesso em: 26 de junho de 2023. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Levino Fânzeres, o mestre das paisagens - Revista Você Mais

Cachoeiro é conhecido berço de artistas. Levino Fanzeres, nascido ainda no século XIX, é um dos primeiros cachoeirenses a repercutir sua arte pelo Brasil e pelo mundo.

Levino de Araújo Vasconcelos Fanzeres é nascido em Cachoeiro, em 1884, filho da diretora de ensino médio, Prof. Maria Josepha de Vasconcelos e do escultor Salvador de Araújo-Fânzeres.

Ainda jovem, mudou-se para o Rio de Janeiro. Estudou no Liceu de Artes e Ofícios e na Escola Nacional de Belas Artes. Premiado na Exposição de Belas Artes, recebeu como prêmio uma viagem a Europa, e morou em Paris por quatro anos, onde estudou artes e teve contato com diversos pintores de expressão.

Teve especial predileção por pintura de paisagens, através das quais registrou os panoramas de diversas localidades brasileiras.

Ao retornar ao Brasil, fundou a Colméia dos Pintores do Brasil, um curso gratuito de pintura de paisagem ao ar livre, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.

Levino faleceu no Rio de Janeiro em 1956, mas sua arte e legado são eternos e continuam, a tocar os corações sensíveis e encher de orgulho os seus conterrâneos.

Com um agradecimento especial da revista e do amigo Dr Hércules Silveira, Deputado Estadual pelo Espírito Santo, que durante agradável conversa, nos sugeriu a homenagem a esse cachoeirense muito especial, apresentamos algumas de suas belas obras.

Fonte: Revista Você Mais, "Levino Fânzeres, o mestre das paisagens", publicado em 14 de agosto de 2021. Consultado pela última vez em 26 de junho de 2023.

Crédito fotográfico: Wikipédia. Consultado pela última vez em 26 de junho de 2023.

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