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Joalheria Natan

Joalheria Natan (Rio de Janeiro, RJ, 1956), foi uma joalheria brasileira fundada pelos ucranianos Natan Kimelblat e sua esposa Anny, que idealizava, fabricava e comercializava jóias e relógios de luxo. Foi sinônimo de sofisticação, luxo, glamour e opulência traduzida em uma rede de mais de 11 lojas situadas nas principais cidades do Brasil, além de concessionários autorizados. A Natan produziu diversas coleções que incluem peças clássicas, contemporâneas, femininas e masculinas nas quais pedras preciosas e os metais mais nobres ganham formas que exaltam a beleza, povoando a imaginação de mulheres e homens. Os desenhos feitos à mão geraram peças que combinam lapidações primorosas e tecnologia de ponta, resultando na tradução máxima do luxo personalizado. Porém, a partir de 2006, afundada em processos trabalhistas na justiça e atrelada à queda no mercado de joias, a Natan Joalheria entra em declínio, acumulando dívidas inclusive com credores, vindo a fechar as portas em 2013. Em 2014 passou a fazer parte do grupo Monte Carlo, relançando suas joias através da nova marca.

A história de Natan Kimelblat – Museu da Pessoa

Natan Kimelblat nasceu no ano de 1923 em Lozisht, uma pequena aldeia judaica na Europa Oriental, atual Ucrânia. Filho de agricultores, aprendeu a produzir queijos e manteiga com a família. Durante a adolescência foi estudar em Rovno, uma cidade próxima, mas precisou retornar à aldeia quando tinha dezesseis anos devido ao início da Segunda Guerra.

Depois de sobreviver a um ataque nazista, juntou-se a um grupo de guerrilheiros judeus e se uniu aos Partisans Soviéticos para combater os alemães. Terminado o conflito, emigrou para o Rio de Janeiro, onde vivia o irmão de sua mãe.

No Brasil, começou a trabalhar como vendedor, casou-se, teve filhos e tornou-se reconhecido empresário no ramo de joias.

Ele e o irmão Izak Kimelblat protagonizam o livro “Guerrilheiros judeus na Segunda Guerra Mundial”.

Faleceu Natan Kimelblat, no dia 10 de junho de 2013, vítima de um problema pulmonar.

Fonte: Natan Kimelblat. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

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A Joalheria Natan – Apollo

Fundada em 1956 por Natan Kimelblat e sua esposa, Anny, a joalheria Natan é hoje uma referência em sofisticação e bom gosto. Com uma rede nacional composta por 10 lojas situadas nas principais cidades do país, além de concessionários autorizados, a joalheria oferece variadas coleções que incluem peças clássicas, contemporâneas, femininas e masculinas nas quais pedras preciosas e os metais mais nobres ganham formas que exaltam a beleza, povoando a imaginação de mulheres e homens. À frente da criação, Natan Kimelblat não se descuida dos detalhes e imprime nas obras o design autoral, aliado à qualidade das peças, tão apreciados dentro e fora do Brasil. Desenhos feitos à mão geram peças que combinam lapidações primorosas e tecnologia de ponta, resultando na tradução máxima do luxo personalizado. Se a menina dos olhos da Natan são as joias, os relógios também têm papel fundamental. As peças - cerca de 30 lançamentos anuais – agradam um público variado, do mais clássico ao esportivo. Linhas estrangeiras de renome e tradição, como IWC, Chanel, Breitling, Momo Design, estão lado a lado com modelos da grife Natan, desenvolvidos em parceria com os melhores fabricantes suíços. A Natan foi a precursora no lançamento de relógios com marca própria no Brasil e se destaca pela qualidade e design nobres. Ampliando sua atuação no mercado, a Natan também apresenta uma coleção exclusiva de artigos de couro. Diversificada, esta linha inclui pastas, carteiras masculinas e femininas, bolsas femininas, agendas e peças para escritório que acompanham as últimas tendências internacionais. O couro de qualidade insuperável ganha cores e texturas desenvolvidas com exclusividade para a Natan.

Fonte: Apollo. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

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Tradicional joalheria carioca, Natan fecha suas duas últimas lojas no país – O Globo

RIO — Tal qual um diamante, o joalheiro Natan Kimelblat emergiu do acaso de exatas combinações de temperatura, pressão, determinação e sorte. Assim como a pedra, o imigrante ucraniano de origem judaica chegou ao Rio em 1946 em estado bruto e lapidou sua própria fortuna. Ao longo de mais de 50 anos, facetou a marca que leva seu nome em sinônimo de sofisticação, luxo e glamour — opulência traduzida em um império de 11 lojas nos quatro cantos do país. A trajetória de sucesso do empresário, porém, também é a história de um declínio. Submersa em sucessivas dívidas — são mais de R$ 14, 5 milhões — e alvo de processos empresariais e trabalhistas — desde Banco Safra até os ex-funcionários —, a joalheria fechou suas duas últimas lojas (no Rio Design Leblon e no Rio Design Barra) na última terça-feira, dando fim a um reinado. Esgarçada, a mina de ouro secou.

— Não foi decretada a falência ainda, mas essa possibilidade não pode ser descartada — afirma André Alves de Almeida Chame, advogado da Natan Joias Ltda. — Antes, estamos batalhando para uma possível reabertura das lojas ou, pelo menos, para manter a marca, que é muito forte.

Os fatos, porém, não são favoráveis à “forte” Natan. Em processo de inadimplência desde 2006, a empresa acumula uma dívida superior a R$ 14,5 milhões, distribuída entre credores financeiros, contratos de locação, pagamentos de fornecedores e débitos volumosos com ex-funcionários. Em junho do ano passado, a joalheria entrou com o pedido de recuperação judicial na tentativa de se reestruturar — medida aceita pelo juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. De acordo com Chame, o montante total da dívida hoje ultrapassa os R$ 14,5 milhões calculados em junho, mas o advogado não revela o valor corrigido do débito.

— O Brasil mudou muito nestes 60 anos. Muitas crises econômicas, aumento da violência, o que fez com que as pessoas não pudessem mais usar joias como antigamente — justifica Natan Kimelblat por email, através do advogado. — É muito difícil para uma empresa perdurar por tanto tempo em um país tão instável. Hoje, está tudo muito diferente de quando cheguei aqui.

Diferente para o mal para alguns, e para o bem para tantos outros — o Brasil nunca esteve tão em evidência como agora. De qualquer forma, uma nostalgia pré bancarrota faz sentido. O anos dourados da Natan se foram. Fundada em 1956, a joalheria nasceu no Rio fruto do talento e do tino para vendas do Seu Natan, como era chamado por várias de suas clientes. Imigrante ucraniano de origem judaica, ele chegou no Brasil em 1946 após lutar na Segunda Guerra Mundial contra os nazistas.

Já no Rio, paupérrimo e sem trabalho, Natan começou vendendo bolsas de couro de porta em porta. A lábia de comerciante rapidamente o levou ao mercado de joias. Alguns anos depois, ele já confeccionava peças sob encomenda, exclusivas para as clientes. Suas criações logo caíram nas graças da alta sociedade carioca, e era comum vê-lo entrar em prédios no Parque Guinle ou na Avenida Rui Barbosa levando as joias embrulhadas em papel de padaria.

A função de mascate deu lugar a um império, cujo faturamento anual girava na casa das dezenas de milhões de reais. Ao todo, eram 11 lojas pelo Brasil, em sete estados, como Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A marca, porém, começou a perder o viço em 2006 e hoje afunda em processos. Diante do desfecho pouco honroso à sua história, natural perguntar a Natan se há alguma coisa que ele teria feito diferente:

— Não. Teria feito tudo igual.

Ex-funcionários atribuem crise à má administração familiar

As possíveis causas do declínio da Natan Joias Ltda. são muitas. Empresa familiar em sua essência, as lojas eram comandadas por Natan Kimelblat com a ajuda de pelo menos outras quatro pessoas: seus filhos, fruto do casamento com a mulher, Any Kimelblat: Jane Rose Klarnet, Sérgio Kimelblat, Henrique Kimelblat e Miriam Kimelblat — que mantém, desde 2007, uma joalheria com seu nome no Fashion Mall, onde a Natan já possuiu uma loja — optaram por seguir os passos do pai e dar continuidade ao ramo de joias. A partir de 2006, porém, as contas pararam de fechar.

— Isso aconteceu por conta de dificuldades de mercado, o país tem uma legislação tributária pesada. A crise econômica de 2008 afetou estupidamente a Natan — afirma o advogado da empresa, André Alves de Almeida Chame. — O mercado de luxo é o primeiro a sentir quando há uma crise. É onde as famílias puxam o freio. Além disso, outra coisa que agravou a situação foi a alta do preço do ouro, que impactou diretamente a empresa em 2011 (o valor do ouro subiu 32,25% em 2010 e 16,46% em 2011).

Pendengas judiciais

Não é à crise econômica e ao preço do ouro, porém, que ex-funcionários da joalheria atribuem o declínio do império Natan e o fechamento das suas 11 lojas nos últimos tempos.

José Outão dedicou 43 dos seus 73 anos à empresa da família Kimelblat, de onde foi gerente e supervisor geral, e, segundo ele, saiu de lá com “uma mão na frente e outra atrás”. Após colocar a empresa na Justiça, quando foi demitido em 2007, Outão aceitou um acordo para receber R$ 600 mil em 40 parcelas de R$ 15 mil — das quais, de acordo com ele, só recebeu três.

— A causa disso tudo é uma má administração. Os filhos foram se amontoando, além de todos os agregados, genros, netos... Todo mundo mamou nas tetas dessa vaca (Natan Joias) enquanto tinha leite, e ninguém se preparou para as crises que vieram — indigna-se Outão. — Vi sete gestores passarem pela empresa para tentar solucionar os problemas. O último, que podia ser meu filho, sentou na minha frente e me mandou embora. Como todos os pagamentos estão suspensos, por causa da recuperação judicial (concedida em junho pelo juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que determinou a suspensão de todas as ações e execuções contra a Natan), só me resta esperar.

Em busca de parceiros

Outra ex-funcionária que manifesta revolta é Lucia Câmara, ex-gerente de marketing da joalheria, onde trabalhou por 25 anos. Lucia foi desligada da Natan em 2005.

— Eles não tinham capacidade para gerir a empresa — diz ela, que moveu uma ação trabalhista contra a Natan, cuja indenização foi definida em R$ 1.949 milhão, mas que também foi congelada por conta da recuperação judicial pedida pela joalheria.

Chame afirma que a empresa está trabalhando para compor as dívidas pendentes:

— A busca por essa composição vai acontecer dentro da recuperação judicial. Estamos conversando, ainda que lentamente, com possíveis investidores para que a marca não precise acabar.

Chame, porém, não revela o nome das empresas que estariam interessadas em investir na quebrada Natan.

Fonte: O Globo. Escrito por Catharina Wrede, publicado em 09 de março de 2013. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

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Morreu Natan Kimelblat, levando com ele seu império de sonhos e pedras preciosas — Hildegard Angel

Morreu esta madrugada, vítima de um problema pulmonar, o joalheiro e empresário Natan Kimelblat, aos 89 anos. O enterro será hoje, às três da tarde, no Cemitério Israelita, no Caju. Esta não foi a primeira internação de seu Natan, que já esteve internado há dois meses, com as mesmas complicações. Aliadas ao peso da idade, as complicações nos negócios, que levaram ao fechamento das portas da tradicional joalheria Natan, criada por ele e sua mulher, Aninha, contribuíram muito para o agravamento de seu estado de saúde.

Seu Natan, como era conhecido e chamado pelos seus clientes, era um apaixonado pela família e pelo seu negócio das joias, reconhecido pela qualidade e o refinamento de suas peças, pela limpidez das gemas usadas em seus colares, brincos, pulseiras, anéis, pelo trabalho requintado de ourivesaria, mantendo oficinas com ourives nas próprias lojas, praticando modelos únicos. Oficinas privadas que seriam praticamente inconcebíveis nos dias de hoje, em que as joias são industrializadas, adquiridas em feiras pelo mundo todo. Uma concorrência quantitativa, sem considerar a qualidade e o acabamento. A fast jewelry…

Descanse em paz, seu Natan, um realizador, que espalhou seu império de luxos, belezas e sonhos por todo o país, construiu até prédio, e viu depois esse reino ser demolido, pedrinha por pedrinha preciosa, devastado por um mundo novo em que não há mais espaço para o requinte, o luxo, o glamour de um Natan Kimelblat…

O ucraniano Natan Kimelblat chegou ao Brasil em 1946 e começou a construir seu reinado na joalheria. Na mesma época em que vieram outros e prosperaram, como Jules Sauer, da Amsterdam Sauer, e Hans Stern, da H. Stern. Aqui, ele é beijado pelas filhas, Miriam Kimelblat e Jane Rose Klarnet. Com as jóias preciosas a lhes correrem nas veias, elas permanecem na atividade da joalheria, individualmente. Com os meus pêsames sentidos às queridas amigas, à dona Aninha, agora viúva, e a toda a família.

Fonte: Hildegard Angel, "Morreu Natan Kimelblat, levando com ele seu império de sonhos e pedras preciosas", publicado em 10 de junho de 2013.

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E vão-se os anéis da Natan… — IstoÉ Dinheiro

Nem todos os diamantes são eternos. Na quarta-feira 6, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro realizou um melancólico leilão do que sobrou da falida Natan Joias, fundada em 1956 pelo judeu ucraniano Natan Kimelblat (1923-2013) e que já chegou a faturar cerca de R$ 50 milhões por ano. Foi um evento diametralmente oposto ao glamour que cercou a marca, uma das preferidas de clientes como a primeira-dama Sarah Kubitschek (1909-1996) e Lily Marinho (1921-2011), mulher do fundador da Rede Globo, Roberto Marinho.

A expectativa de arrecadação era modesta, algo em torno de R$ 1 milhão, com a venda de colares, pulseiras, anéis, relógios e pedras preciosas, além de três automóveis velhos. Os bens foram avaliados em R$ 750 mil. O mais caro era um lote de safiras de 2.115 quilates, com preço de R$ 132 mil. Mas o leilão rendeu muito menos: parcos R$ 15 mil. A maior parte das peças não encontrou comprador interessado. O juiz Fernando Cesar Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio, desconfia que o melhor do acervo da joalheria esteja escondido e aguarda o resultado de uma investigação, que corre em segredo de Justiça, para descobrir o paradeiro das preciosidades.

Vale lembrar que, em 2010, somente uma pulseira de ouro e diamantes da Natan que pertenceu a Lily Marinho foi leiloada pela casa norte-americana Sotheby’s por US$ 29 mil. Onde estariam outras peças de valores similares ou maiores? Por que só sobraram cacos de pedras preciosas? “Com a falência, imediatamente mandei lacrar tudo. A gente achava que ia encontrar muito mais joias e gemas, mas só arrecadou isso”, disse, decepcionado, o juiz Viana. “Estava tudo amontoado no escritório de Copacabana, como se fosse um entulho”, contou à DINHEIRO o administrador judicial da massa falida da Natan, Scilio Faver.

“Ficamos chocados com o pouco que foi encontrado.” Segundo Faver, as dívidas trabalhistas e tributárias somam R$ 30 milhões. “É muito triste ver que restaram apenas essas poucas peças para leiloar”, lamentou, com lágrimas nos olhos, o ex-gerente-administrativo da joalheria, Cassio Rios, 53 anos, dos quais 35 trabalhados com o “seu Natan”, como se refere ao ex-patrão. Rios compareceu ao leilão com o advogado trabalhista Wellington Ferreira, que defende 15 ex-funcionários demitidos sem receber indenização. Ferreira foi um dos que arremataram alguns artigos da grife: levou dois cálices e uma estatueta por minguados R$ 400.

O fundador Kimelblat morreu em junho de 2013, um mês após a decretação da falência de sua marca. Era contemporâneo de outros judeus estrangeiros que deram vida e fama ao mercado de joias no Brasil, como Hans Stern (1922-2007), da H. Stern, e Jules Sauer, da Amsterdan Sauer. “A Segunda Guerra Mundial e o amor pelas gemas são fatores comuns entre os três”, diz Julieta Pedrosa, joalheira e professora de história da joalheria e de gemologia básica. Mas, ao contrário de Stern e Sauer, que profissionalizaram a gestão dos negócios, a administração da Natan era muito centralizada nele próprio, segundo Faver.

Uma das filhas de Natan, Miriam Kimelblat, seguiu a carreira do pai e lançou uma grife de joias com seu próprio nome no luxuoso Fashion Mall, em São Conrado, zona nobre do Rio. Procurada pela DINHEIRO, ela não quis dar entrevista. No mês que vem acontecerá o leilão da marca Natan e o juiz Fernando Cesar Viana está otimista. “Minha expectativa é de que apresentem propostas de valor acima de R$ 4 milhões. Aí eu consigo pagar pelo menos os créditos trabalhistas”, afirmou. Na ausência dos anéis, que sejam ressarcidos ao menos os dedos que os produziram.

Fonte: IstoÉ Dinheiro, "E vão-se os anéis da Natan…", escrito por Wilson Aquino, publicado em 08 de agosto de 2014. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

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Natan renasce na joalheria Monte Carlo – O Globo

A tradicional marca Natan está de volta. A joalheria, fundada por Natan Kimelblat (1924-2013) nos anos 1950 e sinônimo de elegância e tradição por quase seis décadas, faz parte do grupo Monte Carlo desde 2014. Para relançar a grife em alto estilo, a primeira escolha foram os relógios que entram — e brilham — em cena.

— A Natan é uma marca muito especial para os brasileiros e referência no mercado de joias. Começamos com os relógios masculinos e vamos lançar para o Natal a primeira coleção feminina, que vai ser vendida, a partir de quinta-feira, nas lojas físicas e no e-commerce — diz a diretora da Monte Carlo, Patricia Balbi.

Segundo ela, os relógios Natan marcaram a história da alta relojoaria do país e se tornaram símbolo de prestígio:

— Possuir um relógio Natan é uma maneira de expressar toda a admiração pela tradição. Todas as coleções têm mecanismos de alto desempenho e precisão, além da tecnologia do vidro de safira.

Para as mulheres, eis uma boa notícia: há dois modelos recém-lançados.

— Um deles tem pulseira de couro e aço; o outro é todo em aço. Os dois possuem dez variações de cores e a qualidade reconhecida dos modelos masculinos, combinada ao design exclusivo e inovador — diz Patricia.

Embora sejam de épocas diferentes — a Natan nasceu em 1956 e a Monte Carlo, em 1981 —, ambas as joalherias têm o Rio de Janeiro no DNA. É justamente o frescor da cidade nos anos 1960 uma das fontes de inspiração da coleção de joias ideal para a temporada festiva, batizada Holidays.

— Somos uma marca carioca e solar — define Patricia, que trabalha ao lado do irmão, o CEO da empresa, Renato Balbi.

Fonte: O Globo. Escrito por Marcia Disitzer, publicado em 19 de dezembro de 2018.

Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

Crédito fotográfico: Apollo. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

Joalheria Natan (Rio de Janeiro, RJ, 1956), foi uma joalheria brasileira fundada pelos ucranianos Natan Kimelblat e sua esposa Anny, que idealizava, fabricava e comercializava jóias e relógios de luxo. Foi sinônimo de sofisticação, luxo, glamour e opulência traduzida em uma rede de mais de 11 lojas situadas nas principais cidades do Brasil, além de concessionários autorizados. A Natan produziu diversas coleções que incluem peças clássicas, contemporâneas, femininas e masculinas nas quais pedras preciosas e os metais mais nobres ganham formas que exaltam a beleza, povoando a imaginação de mulheres e homens. Os desenhos feitos à mão geraram peças que combinam lapidações primorosas e tecnologia de ponta, resultando na tradução máxima do luxo personalizado. Porém, a partir de 2006, afundada em processos trabalhistas na justiça e atrelada à queda no mercado de joias, a Natan Joalheria entra em declínio, acumulando dívidas inclusive com credores, vindo a fechar as portas em 2013. Em 2014 passou a fazer parte do grupo Monte Carlo, relançando suas joias através da nova marca.

Joalheria Natan

Joalheria Natan (Rio de Janeiro, RJ, 1956), foi uma joalheria brasileira fundada pelos ucranianos Natan Kimelblat e sua esposa Anny, que idealizava, fabricava e comercializava jóias e relógios de luxo. Foi sinônimo de sofisticação, luxo, glamour e opulência traduzida em uma rede de mais de 11 lojas situadas nas principais cidades do Brasil, além de concessionários autorizados. A Natan produziu diversas coleções que incluem peças clássicas, contemporâneas, femininas e masculinas nas quais pedras preciosas e os metais mais nobres ganham formas que exaltam a beleza, povoando a imaginação de mulheres e homens. Os desenhos feitos à mão geraram peças que combinam lapidações primorosas e tecnologia de ponta, resultando na tradução máxima do luxo personalizado. Porém, a partir de 2006, afundada em processos trabalhistas na justiça e atrelada à queda no mercado de joias, a Natan Joalheria entra em declínio, acumulando dívidas inclusive com credores, vindo a fechar as portas em 2013. Em 2014 passou a fazer parte do grupo Monte Carlo, relançando suas joias através da nova marca.

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Propaganda Natan Joias | 1985

Relógios Natan | 2011

A história de Natan Kimelblat – Museu da Pessoa

Natan Kimelblat nasceu no ano de 1923 em Lozisht, uma pequena aldeia judaica na Europa Oriental, atual Ucrânia. Filho de agricultores, aprendeu a produzir queijos e manteiga com a família. Durante a adolescência foi estudar em Rovno, uma cidade próxima, mas precisou retornar à aldeia quando tinha dezesseis anos devido ao início da Segunda Guerra.

Depois de sobreviver a um ataque nazista, juntou-se a um grupo de guerrilheiros judeus e se uniu aos Partisans Soviéticos para combater os alemães. Terminado o conflito, emigrou para o Rio de Janeiro, onde vivia o irmão de sua mãe.

No Brasil, começou a trabalhar como vendedor, casou-se, teve filhos e tornou-se reconhecido empresário no ramo de joias.

Ele e o irmão Izak Kimelblat protagonizam o livro “Guerrilheiros judeus na Segunda Guerra Mundial”.

Faleceu Natan Kimelblat, no dia 10 de junho de 2013, vítima de um problema pulmonar.

Fonte: Natan Kimelblat. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

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A Joalheria Natan – Apollo

Fundada em 1956 por Natan Kimelblat e sua esposa, Anny, a joalheria Natan é hoje uma referência em sofisticação e bom gosto. Com uma rede nacional composta por 10 lojas situadas nas principais cidades do país, além de concessionários autorizados, a joalheria oferece variadas coleções que incluem peças clássicas, contemporâneas, femininas e masculinas nas quais pedras preciosas e os metais mais nobres ganham formas que exaltam a beleza, povoando a imaginação de mulheres e homens. À frente da criação, Natan Kimelblat não se descuida dos detalhes e imprime nas obras o design autoral, aliado à qualidade das peças, tão apreciados dentro e fora do Brasil. Desenhos feitos à mão geram peças que combinam lapidações primorosas e tecnologia de ponta, resultando na tradução máxima do luxo personalizado. Se a menina dos olhos da Natan são as joias, os relógios também têm papel fundamental. As peças - cerca de 30 lançamentos anuais – agradam um público variado, do mais clássico ao esportivo. Linhas estrangeiras de renome e tradição, como IWC, Chanel, Breitling, Momo Design, estão lado a lado com modelos da grife Natan, desenvolvidos em parceria com os melhores fabricantes suíços. A Natan foi a precursora no lançamento de relógios com marca própria no Brasil e se destaca pela qualidade e design nobres. Ampliando sua atuação no mercado, a Natan também apresenta uma coleção exclusiva de artigos de couro. Diversificada, esta linha inclui pastas, carteiras masculinas e femininas, bolsas femininas, agendas e peças para escritório que acompanham as últimas tendências internacionais. O couro de qualidade insuperável ganha cores e texturas desenvolvidas com exclusividade para a Natan.

Fonte: Apollo. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

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Tradicional joalheria carioca, Natan fecha suas duas últimas lojas no país – O Globo

RIO — Tal qual um diamante, o joalheiro Natan Kimelblat emergiu do acaso de exatas combinações de temperatura, pressão, determinação e sorte. Assim como a pedra, o imigrante ucraniano de origem judaica chegou ao Rio em 1946 em estado bruto e lapidou sua própria fortuna. Ao longo de mais de 50 anos, facetou a marca que leva seu nome em sinônimo de sofisticação, luxo e glamour — opulência traduzida em um império de 11 lojas nos quatro cantos do país. A trajetória de sucesso do empresário, porém, também é a história de um declínio. Submersa em sucessivas dívidas — são mais de R$ 14, 5 milhões — e alvo de processos empresariais e trabalhistas — desde Banco Safra até os ex-funcionários —, a joalheria fechou suas duas últimas lojas (no Rio Design Leblon e no Rio Design Barra) na última terça-feira, dando fim a um reinado. Esgarçada, a mina de ouro secou.

— Não foi decretada a falência ainda, mas essa possibilidade não pode ser descartada — afirma André Alves de Almeida Chame, advogado da Natan Joias Ltda. — Antes, estamos batalhando para uma possível reabertura das lojas ou, pelo menos, para manter a marca, que é muito forte.

Os fatos, porém, não são favoráveis à “forte” Natan. Em processo de inadimplência desde 2006, a empresa acumula uma dívida superior a R$ 14,5 milhões, distribuída entre credores financeiros, contratos de locação, pagamentos de fornecedores e débitos volumosos com ex-funcionários. Em junho do ano passado, a joalheria entrou com o pedido de recuperação judicial na tentativa de se reestruturar — medida aceita pelo juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. De acordo com Chame, o montante total da dívida hoje ultrapassa os R$ 14,5 milhões calculados em junho, mas o advogado não revela o valor corrigido do débito.

— O Brasil mudou muito nestes 60 anos. Muitas crises econômicas, aumento da violência, o que fez com que as pessoas não pudessem mais usar joias como antigamente — justifica Natan Kimelblat por email, através do advogado. — É muito difícil para uma empresa perdurar por tanto tempo em um país tão instável. Hoje, está tudo muito diferente de quando cheguei aqui.

Diferente para o mal para alguns, e para o bem para tantos outros — o Brasil nunca esteve tão em evidência como agora. De qualquer forma, uma nostalgia pré bancarrota faz sentido. O anos dourados da Natan se foram. Fundada em 1956, a joalheria nasceu no Rio fruto do talento e do tino para vendas do Seu Natan, como era chamado por várias de suas clientes. Imigrante ucraniano de origem judaica, ele chegou no Brasil em 1946 após lutar na Segunda Guerra Mundial contra os nazistas.

Já no Rio, paupérrimo e sem trabalho, Natan começou vendendo bolsas de couro de porta em porta. A lábia de comerciante rapidamente o levou ao mercado de joias. Alguns anos depois, ele já confeccionava peças sob encomenda, exclusivas para as clientes. Suas criações logo caíram nas graças da alta sociedade carioca, e era comum vê-lo entrar em prédios no Parque Guinle ou na Avenida Rui Barbosa levando as joias embrulhadas em papel de padaria.

A função de mascate deu lugar a um império, cujo faturamento anual girava na casa das dezenas de milhões de reais. Ao todo, eram 11 lojas pelo Brasil, em sete estados, como Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A marca, porém, começou a perder o viço em 2006 e hoje afunda em processos. Diante do desfecho pouco honroso à sua história, natural perguntar a Natan se há alguma coisa que ele teria feito diferente:

— Não. Teria feito tudo igual.

Ex-funcionários atribuem crise à má administração familiar

As possíveis causas do declínio da Natan Joias Ltda. são muitas. Empresa familiar em sua essência, as lojas eram comandadas por Natan Kimelblat com a ajuda de pelo menos outras quatro pessoas: seus filhos, fruto do casamento com a mulher, Any Kimelblat: Jane Rose Klarnet, Sérgio Kimelblat, Henrique Kimelblat e Miriam Kimelblat — que mantém, desde 2007, uma joalheria com seu nome no Fashion Mall, onde a Natan já possuiu uma loja — optaram por seguir os passos do pai e dar continuidade ao ramo de joias. A partir de 2006, porém, as contas pararam de fechar.

— Isso aconteceu por conta de dificuldades de mercado, o país tem uma legislação tributária pesada. A crise econômica de 2008 afetou estupidamente a Natan — afirma o advogado da empresa, André Alves de Almeida Chame. — O mercado de luxo é o primeiro a sentir quando há uma crise. É onde as famílias puxam o freio. Além disso, outra coisa que agravou a situação foi a alta do preço do ouro, que impactou diretamente a empresa em 2011 (o valor do ouro subiu 32,25% em 2010 e 16,46% em 2011).

Pendengas judiciais

Não é à crise econômica e ao preço do ouro, porém, que ex-funcionários da joalheria atribuem o declínio do império Natan e o fechamento das suas 11 lojas nos últimos tempos.

José Outão dedicou 43 dos seus 73 anos à empresa da família Kimelblat, de onde foi gerente e supervisor geral, e, segundo ele, saiu de lá com “uma mão na frente e outra atrás”. Após colocar a empresa na Justiça, quando foi demitido em 2007, Outão aceitou um acordo para receber R$ 600 mil em 40 parcelas de R$ 15 mil — das quais, de acordo com ele, só recebeu três.

— A causa disso tudo é uma má administração. Os filhos foram se amontoando, além de todos os agregados, genros, netos... Todo mundo mamou nas tetas dessa vaca (Natan Joias) enquanto tinha leite, e ninguém se preparou para as crises que vieram — indigna-se Outão. — Vi sete gestores passarem pela empresa para tentar solucionar os problemas. O último, que podia ser meu filho, sentou na minha frente e me mandou embora. Como todos os pagamentos estão suspensos, por causa da recuperação judicial (concedida em junho pelo juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que determinou a suspensão de todas as ações e execuções contra a Natan), só me resta esperar.

Em busca de parceiros

Outra ex-funcionária que manifesta revolta é Lucia Câmara, ex-gerente de marketing da joalheria, onde trabalhou por 25 anos. Lucia foi desligada da Natan em 2005.

— Eles não tinham capacidade para gerir a empresa — diz ela, que moveu uma ação trabalhista contra a Natan, cuja indenização foi definida em R$ 1.949 milhão, mas que também foi congelada por conta da recuperação judicial pedida pela joalheria.

Chame afirma que a empresa está trabalhando para compor as dívidas pendentes:

— A busca por essa composição vai acontecer dentro da recuperação judicial. Estamos conversando, ainda que lentamente, com possíveis investidores para que a marca não precise acabar.

Chame, porém, não revela o nome das empresas que estariam interessadas em investir na quebrada Natan.

Fonte: O Globo. Escrito por Catharina Wrede, publicado em 09 de março de 2013. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

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Morreu Natan Kimelblat, levando com ele seu império de sonhos e pedras preciosas — Hildegard Angel

Morreu esta madrugada, vítima de um problema pulmonar, o joalheiro e empresário Natan Kimelblat, aos 89 anos. O enterro será hoje, às três da tarde, no Cemitério Israelita, no Caju. Esta não foi a primeira internação de seu Natan, que já esteve internado há dois meses, com as mesmas complicações. Aliadas ao peso da idade, as complicações nos negócios, que levaram ao fechamento das portas da tradicional joalheria Natan, criada por ele e sua mulher, Aninha, contribuíram muito para o agravamento de seu estado de saúde.

Seu Natan, como era conhecido e chamado pelos seus clientes, era um apaixonado pela família e pelo seu negócio das joias, reconhecido pela qualidade e o refinamento de suas peças, pela limpidez das gemas usadas em seus colares, brincos, pulseiras, anéis, pelo trabalho requintado de ourivesaria, mantendo oficinas com ourives nas próprias lojas, praticando modelos únicos. Oficinas privadas que seriam praticamente inconcebíveis nos dias de hoje, em que as joias são industrializadas, adquiridas em feiras pelo mundo todo. Uma concorrência quantitativa, sem considerar a qualidade e o acabamento. A fast jewelry…

Descanse em paz, seu Natan, um realizador, que espalhou seu império de luxos, belezas e sonhos por todo o país, construiu até prédio, e viu depois esse reino ser demolido, pedrinha por pedrinha preciosa, devastado por um mundo novo em que não há mais espaço para o requinte, o luxo, o glamour de um Natan Kimelblat…

O ucraniano Natan Kimelblat chegou ao Brasil em 1946 e começou a construir seu reinado na joalheria. Na mesma época em que vieram outros e prosperaram, como Jules Sauer, da Amsterdam Sauer, e Hans Stern, da H. Stern. Aqui, ele é beijado pelas filhas, Miriam Kimelblat e Jane Rose Klarnet. Com as jóias preciosas a lhes correrem nas veias, elas permanecem na atividade da joalheria, individualmente. Com os meus pêsames sentidos às queridas amigas, à dona Aninha, agora viúva, e a toda a família.

Fonte: Hildegard Angel, "Morreu Natan Kimelblat, levando com ele seu império de sonhos e pedras preciosas", publicado em 10 de junho de 2013.

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E vão-se os anéis da Natan… — IstoÉ Dinheiro

Nem todos os diamantes são eternos. Na quarta-feira 6, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro realizou um melancólico leilão do que sobrou da falida Natan Joias, fundada em 1956 pelo judeu ucraniano Natan Kimelblat (1923-2013) e que já chegou a faturar cerca de R$ 50 milhões por ano. Foi um evento diametralmente oposto ao glamour que cercou a marca, uma das preferidas de clientes como a primeira-dama Sarah Kubitschek (1909-1996) e Lily Marinho (1921-2011), mulher do fundador da Rede Globo, Roberto Marinho.

A expectativa de arrecadação era modesta, algo em torno de R$ 1 milhão, com a venda de colares, pulseiras, anéis, relógios e pedras preciosas, além de três automóveis velhos. Os bens foram avaliados em R$ 750 mil. O mais caro era um lote de safiras de 2.115 quilates, com preço de R$ 132 mil. Mas o leilão rendeu muito menos: parcos R$ 15 mil. A maior parte das peças não encontrou comprador interessado. O juiz Fernando Cesar Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio, desconfia que o melhor do acervo da joalheria esteja escondido e aguarda o resultado de uma investigação, que corre em segredo de Justiça, para descobrir o paradeiro das preciosidades.

Vale lembrar que, em 2010, somente uma pulseira de ouro e diamantes da Natan que pertenceu a Lily Marinho foi leiloada pela casa norte-americana Sotheby’s por US$ 29 mil. Onde estariam outras peças de valores similares ou maiores? Por que só sobraram cacos de pedras preciosas? “Com a falência, imediatamente mandei lacrar tudo. A gente achava que ia encontrar muito mais joias e gemas, mas só arrecadou isso”, disse, decepcionado, o juiz Viana. “Estava tudo amontoado no escritório de Copacabana, como se fosse um entulho”, contou à DINHEIRO o administrador judicial da massa falida da Natan, Scilio Faver.

“Ficamos chocados com o pouco que foi encontrado.” Segundo Faver, as dívidas trabalhistas e tributárias somam R$ 30 milhões. “É muito triste ver que restaram apenas essas poucas peças para leiloar”, lamentou, com lágrimas nos olhos, o ex-gerente-administrativo da joalheria, Cassio Rios, 53 anos, dos quais 35 trabalhados com o “seu Natan”, como se refere ao ex-patrão. Rios compareceu ao leilão com o advogado trabalhista Wellington Ferreira, que defende 15 ex-funcionários demitidos sem receber indenização. Ferreira foi um dos que arremataram alguns artigos da grife: levou dois cálices e uma estatueta por minguados R$ 400.

O fundador Kimelblat morreu em junho de 2013, um mês após a decretação da falência de sua marca. Era contemporâneo de outros judeus estrangeiros que deram vida e fama ao mercado de joias no Brasil, como Hans Stern (1922-2007), da H. Stern, e Jules Sauer, da Amsterdan Sauer. “A Segunda Guerra Mundial e o amor pelas gemas são fatores comuns entre os três”, diz Julieta Pedrosa, joalheira e professora de história da joalheria e de gemologia básica. Mas, ao contrário de Stern e Sauer, que profissionalizaram a gestão dos negócios, a administração da Natan era muito centralizada nele próprio, segundo Faver.

Uma das filhas de Natan, Miriam Kimelblat, seguiu a carreira do pai e lançou uma grife de joias com seu próprio nome no luxuoso Fashion Mall, em São Conrado, zona nobre do Rio. Procurada pela DINHEIRO, ela não quis dar entrevista. No mês que vem acontecerá o leilão da marca Natan e o juiz Fernando Cesar Viana está otimista. “Minha expectativa é de que apresentem propostas de valor acima de R$ 4 milhões. Aí eu consigo pagar pelo menos os créditos trabalhistas”, afirmou. Na ausência dos anéis, que sejam ressarcidos ao menos os dedos que os produziram.

Fonte: IstoÉ Dinheiro, "E vão-se os anéis da Natan…", escrito por Wilson Aquino, publicado em 08 de agosto de 2014. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

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Natan renasce na joalheria Monte Carlo – O Globo

A tradicional marca Natan está de volta. A joalheria, fundada por Natan Kimelblat (1924-2013) nos anos 1950 e sinônimo de elegância e tradição por quase seis décadas, faz parte do grupo Monte Carlo desde 2014. Para relançar a grife em alto estilo, a primeira escolha foram os relógios que entram — e brilham — em cena.

— A Natan é uma marca muito especial para os brasileiros e referência no mercado de joias. Começamos com os relógios masculinos e vamos lançar para o Natal a primeira coleção feminina, que vai ser vendida, a partir de quinta-feira, nas lojas físicas e no e-commerce — diz a diretora da Monte Carlo, Patricia Balbi.

Segundo ela, os relógios Natan marcaram a história da alta relojoaria do país e se tornaram símbolo de prestígio:

— Possuir um relógio Natan é uma maneira de expressar toda a admiração pela tradição. Todas as coleções têm mecanismos de alto desempenho e precisão, além da tecnologia do vidro de safira.

Para as mulheres, eis uma boa notícia: há dois modelos recém-lançados.

— Um deles tem pulseira de couro e aço; o outro é todo em aço. Os dois possuem dez variações de cores e a qualidade reconhecida dos modelos masculinos, combinada ao design exclusivo e inovador — diz Patricia.

Embora sejam de épocas diferentes — a Natan nasceu em 1956 e a Monte Carlo, em 1981 —, ambas as joalherias têm o Rio de Janeiro no DNA. É justamente o frescor da cidade nos anos 1960 uma das fontes de inspiração da coleção de joias ideal para a temporada festiva, batizada Holidays.

— Somos uma marca carioca e solar — define Patricia, que trabalha ao lado do irmão, o CEO da empresa, Renato Balbi.

Fonte: O Globo. Escrito por Marcia Disitzer, publicado em 19 de dezembro de 2018.

Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

Crédito fotográfico: Apollo. Consultado pela última vez em 8 de setembro de 2022.

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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