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Eugênio Latour

Eugênio Latour (Rio de Janeiro, RJ, 1874 — Rio de Janeiro, RJ, 2 de outubro de 1942) foi um pintor e gravador brasileiro. Formado na Escola Nacional de Belas-Artes (Enba), ele estudou sob a orientação de mestres renomados como Zeferino da Costa, Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo. Suas obras abordam temáticas sociais e morais, além de paisagens e figuras femininas e também realizou trabalhos no campo da gravura em metal e madeira. Latour recebeu diversas honrarias ao longo de sua carreira, incluindo uma medalha de prata em 1901 e o prestigiado prêmio de viagem ao exterior em 1902. Este prêmio lhe permitiu aperfeiçoar seus estudos na França e na Itália, onde incorporou influências do impressionismo, neo-impressionismo e do art-nouveau europeu. Participou de importantes salões de arte, ganhando medalhas de ouro e menções honrosas. Em 1911, ele se estabeleceu em Florença, Itália, onde manteve um ateliê e se naturalizou cidadão italiano. Suas contribuições para a arte brasileira incluem participações em eventos internacionais e exposições póstumas, como a retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) em 1944. Suas obras são parte de acervos de instituições renomadas, como o MNBA, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Instituto de Artes da UFRGS, destacando-se pela habilidade técnica e profundidade emocional, tornando-se altamente desejáveis para colecionadores e entusiastas da arte.

Biografia Eugênio Latour | Arremate Arte

Eugênio Latour foi um pintor, gravador e decorador brasileiro, nascido em 1864. Sua carreira artística teve início na Escola Nacional de Belas-Artes (Enba), onde estudou sob a tutela de renomados mestres como Zeferino da Costa, Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo. Em 1900, Latour conquistou uma menção honrosa no Salão da Enba, seguido de uma medalha de prata no ano seguinte com a obra "Depois da Colheita". Em 1902, ganhou o prestigioso prêmio de viagem ao exterior com o quadro de gênero "Escolha Difícil", o que lhe permitiu aperfeiçoar seus estudos na Itália.

Durante sua estadia na Europa, Latour expôs 15 obras no Salão de 1905, incluindo a importante composição "Praga Social - O Álcool". Em 1908, após estudar na França e na Itália, retornou ao Brasil com medalhas de ouro em pintura e menção honrosa em aquarela. Em 1910, voltou à Itália para participar da decoração da cúpula do pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de Turim, em 1911. Estabeleceu-se em Florença, onde manteve um ateliê e se naturalizou cidadão italiano até 1941. Participou de importantes salões de arte no Brasil e foi membro do júri do 23º Salão Nacional de Belas Artes de Porto Alegre em 1919 e do 1º Salão Paulista de Belas Artes em 1934.

Latour explorou em suas pinturas temáticas de cunho social e moral, bem como paisagens e figuras femininas. Embora sua obra seja relativamente pequena, sua influência é notável. Após sua morte, suas obras foram exibidas em várias retrospectivas, incluindo uma no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) em 1944 e na exposição "Um Século de Pintura Brasileira" em 1952. Suas obras fazem parte de acervos importantes como o Instituto de Artes da UFRGS, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu Antônio Parreiras em Niterói.

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Biografia Eugênio Latour | Wikipédia

Ingressou aos 20 anos na Escola Nacional de Belas-Artes, onde estudou com Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo e Henrique Bernardelli. Conquistou em 1900 na exposição do Salão, uma menção honrosa, no ano seguinte medalha de prata, com Depois da Colheita; em 1902 ganhou a viagem à Europa, com um quadro de gênero, Escolha Difícil, indo então aperfeiçoar-se na Itália.

Já no Salão de 1905 expõe 15 obras, entre figuras femininas, paisagens e uma grande composição, Praga Social - O Álcool. Em 1907, remete de Roma três óleos. Foi Medalha de ouro em pintura e menção honrosa em aquarela no Salão de 1908. Estuda na França e Itália, até 1908. Ao retornar da Europa, deu inicio a grande atividade.

Em 1910 regressou mais uma vez à Itália, agora para participar com diversos outros artistas, da decoração da cúpula do pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de Turim, em 1911. Depois de concluída a tarefa, instalou seu ateliê em Florença, onde permaneceu até 1941, radicado como cidadão italiano.

Foi membro do júri do 23º Salão Nacional de Belas Artes de Porto Alegre, em 1919 e participou do 1º Salão Paulista de Belas Artes, em 1934.

Sua obra é pequena, e sua modéstia e discrição ajudaram para que ao falecer fosse um nome praticamente esquecido do público.

O Museu Nacional de Belas Artes fez uma retrospectiva de seus trabalhos em 1944, expondo seus auto-retratos. Em 1952, no mesmo museu, suas obras participam da exposição Um Século de Pintura Brasileira.

Além do MNBA, tem obras expostas nos acervo do Instituto de Artes da UFRGS , da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu Antônio Parreiras em Niterói.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 10 de junho de 2024.

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Biografia Eugênio Latour | Itaú Cultural

Pintor, gravador e decorador. Estuda com Zeferino da Costa (1840-1915), Henrique Bernardelli (1858-1936) e Rodolfo Amoedo (1857-1941) na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro. Recebe o Prêmio Viagem ao Exterior da Enba em 1902, com a pintura de gênero Escolha Difícil, 1901. Como pensionista, estuda na França e Itália, até 1908. Retorna à Itália em 1910 para trabalhar como decorador da cúpula do pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de Turim, em 1911. Em Florença, monta um ateliê e se radica como cidadão italiano entre ca.1911 e ca.1941. Participa de várias edições do Salão Nacional de Belas (SNBA) entre 1899 e 1908. É membro do júri do 23º Salão Nacional de Belas Artes de Porto Alegre, em 1919. Participa do 1º Salão Paulista de Belas Artes, em 1934. O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) faz uma retrospectiva de seus trabalhos em 1944, expondo seus auto-retratos. No mesmo museu, suas obras participam da exposição Um Século de Pintura Brasileira, em 1952. Explora em sua pintura temáticas de cunho social e moral, além de paisagens e figuras femininas. Realiza trabalhos no campo da gravura em metal e em madeira.

Análise

Como aluno e discípulo de Henrique Bernardelli (1858-1936), Eugênio Latour recebe influência do contato de seu professor com o impressionismo e neo-impressionismo franceses e o divisionismo italiano, escolhendo visitar os países de origem dessas correntes quando recebe o prêmio viagem ao exterior da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), em 1902, fato que contribui para confirmar a predileção dos artistas nacionais por esses dois destinos. Sua obra oscila entre temáticas edificantes, como as apresentadas em telas como Praga Social - O Álcool, 1905, e aquelas que atestam influências do clima art-nouveau europeu, como Nelinha, 1912. Duramente analisado pelos críticos Francisco Acquarone e A. de Queiroz Vieira no livro Primores da Pintura Brasileira, a tela demonstra a tentativa do artista de incorporar alguns procedimentos que, mesmo nos anos 1940, ainda eram recusados por alguns críticos brasileiros, como o tratamento planar do fundo da tela, que reforça seu caráter decorativo. A composição é sintética, articulada pelo cruzamento da figura feminina, uma vertical forte, com a frisa de arabescos florais. Ela parece repercutir a importância da pintura da Secessão vienense, sobretudo as obras de Gustav Klimt (1862-1918), para os artistas italianos, especialmente após a Exposição Internacional de Roma, em 1911. Observa-se também o parentesco com soluções encontradas nas artes gráficas do período, que pode ser imputada à familiaridade do artista com a gravura em metal e madeira. Pouco se conhece da produção gráfica de Latour, mas o contato com esse meio dá pistas da diversidade de linguagens e técnicas artísticas experimentadas no primeiro modernismo brasileiro, do qual, infelizmente, poucos testemunhos restam para que se possa ter um quadro mais preciso de sua dimensão e características.

Exposições Coletivas

1898 - Rio de Janeiro RJ - 5ª Exposição Geral de Belas Artes, Enba

1899 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa

1900 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1901 - Rio de Janeiro RJ - 8ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de prata

1902 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - prêmio de viagem ao exterior

1903 - Rio de Janeiro RJ - 10ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1905 - Rio de Janeiro RJ - 12ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de ouro

1907 - Rio de Janeiro RJ - 14ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1908 - Rio de Janeiro RJ - 15ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa

1909 - Rio de Janeiro RJ - 16ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1910 - Rio de Janeiro RJ - 17ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1911 - Turim (Itália) - Exposição Internacional de Turim

1912 - São Paulo SP - 2ª Exposição Brasileira de Belas Artes, no Liceu de Artes e Ofícios

1913 - Rio de Janeiro RJ - 20ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1913 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Oswald e Eugênio Latour, na Enba

1914 - Rio de Janeiro RJ - 21ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1915 - Rio de Janeiro RJ - 22ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1920 - Rio de Janeiro RJ - 27ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1921 - Rio de Janeiro RJ - 28ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1925 - Rio de Janeiro RJ - 32ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto

1940 - São Paulo SP - Exposição Retrospectiva: obras dos grandes mestres da pintura e seus discípulos

Exposições Póstumas

1944 - Rio de Janeiro RJ - Primeira Exposição de Auto-Retratos, no MNBA

1944 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Belas Artes

1948 - Rio de Janeiro RJ - Pintura no Brasil, no MNBA

1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA

1961 - Porto Alegre RS - Arte Rio-Grandense do Passado ao Presente, na Galeria do Instituto de Belas Artes

1976 - São Paulo SP - O Retrato na Coleção da Pinacoteca, na Pinacoteca do Estado

1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes

1984/1985 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1986 - São Paulo SP - Dezenovevinte: uma virada no século, na Pinacoteca do Estado

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1994 - São Paulo SP - Um Olhar Crítico sobre o Acervo do Século XIX, na Pinacoteca do Estado

1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira

1999 - São Paulo SP - O Retrato na Coleção da Pinacoteca, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp

2002 - Brasília DF - Barão do Rio Branco: sua obra e seu tempo, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

2002 - Porto Alegre RS - Artistas Professores, no Museu da UFRGS

2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos

Fonte: EUGÊNIO Latour. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Acesso em: 10 de junho de 2024. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Crédito fotográfico: Wikipédia. Consultado pela última vez em 10 de junho de 2024.

Eugênio Latour (Rio de Janeiro, RJ, 1874 — Rio de Janeiro, RJ, 2 de outubro de 1942) foi um pintor e gravador brasileiro. Formado na Escola Nacional de Belas-Artes (Enba), ele estudou sob a orientação de mestres renomados como Zeferino da Costa, Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo. Suas obras abordam temáticas sociais e morais, além de paisagens e figuras femininas e também realizou trabalhos no campo da gravura em metal e madeira. Latour recebeu diversas honrarias ao longo de sua carreira, incluindo uma medalha de prata em 1901 e o prestigiado prêmio de viagem ao exterior em 1902. Este prêmio lhe permitiu aperfeiçoar seus estudos na França e na Itália, onde incorporou influências do impressionismo, neo-impressionismo e do art-nouveau europeu. Participou de importantes salões de arte, ganhando medalhas de ouro e menções honrosas. Em 1911, ele se estabeleceu em Florença, Itália, onde manteve um ateliê e se naturalizou cidadão italiano. Suas contribuições para a arte brasileira incluem participações em eventos internacionais e exposições póstumas, como a retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) em 1944. Suas obras são parte de acervos de instituições renomadas, como o MNBA, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Instituto de Artes da UFRGS, destacando-se pela habilidade técnica e profundidade emocional, tornando-se altamente desejáveis para colecionadores e entusiastas da arte.

Eugênio Latour

Eugênio Latour (Rio de Janeiro, RJ, 1874 — Rio de Janeiro, RJ, 2 de outubro de 1942) foi um pintor e gravador brasileiro. Formado na Escola Nacional de Belas-Artes (Enba), ele estudou sob a orientação de mestres renomados como Zeferino da Costa, Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo. Suas obras abordam temáticas sociais e morais, além de paisagens e figuras femininas e também realizou trabalhos no campo da gravura em metal e madeira. Latour recebeu diversas honrarias ao longo de sua carreira, incluindo uma medalha de prata em 1901 e o prestigiado prêmio de viagem ao exterior em 1902. Este prêmio lhe permitiu aperfeiçoar seus estudos na França e na Itália, onde incorporou influências do impressionismo, neo-impressionismo e do art-nouveau europeu. Participou de importantes salões de arte, ganhando medalhas de ouro e menções honrosas. Em 1911, ele se estabeleceu em Florença, Itália, onde manteve um ateliê e se naturalizou cidadão italiano. Suas contribuições para a arte brasileira incluem participações em eventos internacionais e exposições póstumas, como a retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) em 1944. Suas obras são parte de acervos de instituições renomadas, como o MNBA, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Instituto de Artes da UFRGS, destacando-se pela habilidade técnica e profundidade emocional, tornando-se altamente desejáveis para colecionadores e entusiastas da arte.

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Eugênio Latour, "Desilusão" | 2023

Biografia Eugênio Latour | Arremate Arte

Eugênio Latour foi um pintor, gravador e decorador brasileiro, nascido em 1864. Sua carreira artística teve início na Escola Nacional de Belas-Artes (Enba), onde estudou sob a tutela de renomados mestres como Zeferino da Costa, Henrique Bernardelli e Rodolfo Amoedo. Em 1900, Latour conquistou uma menção honrosa no Salão da Enba, seguido de uma medalha de prata no ano seguinte com a obra "Depois da Colheita". Em 1902, ganhou o prestigioso prêmio de viagem ao exterior com o quadro de gênero "Escolha Difícil", o que lhe permitiu aperfeiçoar seus estudos na Itália.

Durante sua estadia na Europa, Latour expôs 15 obras no Salão de 1905, incluindo a importante composição "Praga Social - O Álcool". Em 1908, após estudar na França e na Itália, retornou ao Brasil com medalhas de ouro em pintura e menção honrosa em aquarela. Em 1910, voltou à Itália para participar da decoração da cúpula do pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de Turim, em 1911. Estabeleceu-se em Florença, onde manteve um ateliê e se naturalizou cidadão italiano até 1941. Participou de importantes salões de arte no Brasil e foi membro do júri do 23º Salão Nacional de Belas Artes de Porto Alegre em 1919 e do 1º Salão Paulista de Belas Artes em 1934.

Latour explorou em suas pinturas temáticas de cunho social e moral, bem como paisagens e figuras femininas. Embora sua obra seja relativamente pequena, sua influência é notável. Após sua morte, suas obras foram exibidas em várias retrospectivas, incluindo uma no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) em 1944 e na exposição "Um Século de Pintura Brasileira" em 1952. Suas obras fazem parte de acervos importantes como o Instituto de Artes da UFRGS, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu Antônio Parreiras em Niterói.

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Biografia Eugênio Latour | Wikipédia

Ingressou aos 20 anos na Escola Nacional de Belas-Artes, onde estudou com Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo e Henrique Bernardelli. Conquistou em 1900 na exposição do Salão, uma menção honrosa, no ano seguinte medalha de prata, com Depois da Colheita; em 1902 ganhou a viagem à Europa, com um quadro de gênero, Escolha Difícil, indo então aperfeiçoar-se na Itália.

Já no Salão de 1905 expõe 15 obras, entre figuras femininas, paisagens e uma grande composição, Praga Social - O Álcool. Em 1907, remete de Roma três óleos. Foi Medalha de ouro em pintura e menção honrosa em aquarela no Salão de 1908. Estuda na França e Itália, até 1908. Ao retornar da Europa, deu inicio a grande atividade.

Em 1910 regressou mais uma vez à Itália, agora para participar com diversos outros artistas, da decoração da cúpula do pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de Turim, em 1911. Depois de concluída a tarefa, instalou seu ateliê em Florença, onde permaneceu até 1941, radicado como cidadão italiano.

Foi membro do júri do 23º Salão Nacional de Belas Artes de Porto Alegre, em 1919 e participou do 1º Salão Paulista de Belas Artes, em 1934.

Sua obra é pequena, e sua modéstia e discrição ajudaram para que ao falecer fosse um nome praticamente esquecido do público.

O Museu Nacional de Belas Artes fez uma retrospectiva de seus trabalhos em 1944, expondo seus auto-retratos. Em 1952, no mesmo museu, suas obras participam da exposição Um Século de Pintura Brasileira.

Além do MNBA, tem obras expostas nos acervo do Instituto de Artes da UFRGS , da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu Antônio Parreiras em Niterói.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 10 de junho de 2024.

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Biografia Eugênio Latour | Itaú Cultural

Pintor, gravador e decorador. Estuda com Zeferino da Costa (1840-1915), Henrique Bernardelli (1858-1936) e Rodolfo Amoedo (1857-1941) na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro. Recebe o Prêmio Viagem ao Exterior da Enba em 1902, com a pintura de gênero Escolha Difícil, 1901. Como pensionista, estuda na França e Itália, até 1908. Retorna à Itália em 1910 para trabalhar como decorador da cúpula do pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de Turim, em 1911. Em Florença, monta um ateliê e se radica como cidadão italiano entre ca.1911 e ca.1941. Participa de várias edições do Salão Nacional de Belas (SNBA) entre 1899 e 1908. É membro do júri do 23º Salão Nacional de Belas Artes de Porto Alegre, em 1919. Participa do 1º Salão Paulista de Belas Artes, em 1934. O Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) faz uma retrospectiva de seus trabalhos em 1944, expondo seus auto-retratos. No mesmo museu, suas obras participam da exposição Um Século de Pintura Brasileira, em 1952. Explora em sua pintura temáticas de cunho social e moral, além de paisagens e figuras femininas. Realiza trabalhos no campo da gravura em metal e em madeira.

Análise

Como aluno e discípulo de Henrique Bernardelli (1858-1936), Eugênio Latour recebe influência do contato de seu professor com o impressionismo e neo-impressionismo franceses e o divisionismo italiano, escolhendo visitar os países de origem dessas correntes quando recebe o prêmio viagem ao exterior da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), em 1902, fato que contribui para confirmar a predileção dos artistas nacionais por esses dois destinos. Sua obra oscila entre temáticas edificantes, como as apresentadas em telas como Praga Social - O Álcool, 1905, e aquelas que atestam influências do clima art-nouveau europeu, como Nelinha, 1912. Duramente analisado pelos críticos Francisco Acquarone e A. de Queiroz Vieira no livro Primores da Pintura Brasileira, a tela demonstra a tentativa do artista de incorporar alguns procedimentos que, mesmo nos anos 1940, ainda eram recusados por alguns críticos brasileiros, como o tratamento planar do fundo da tela, que reforça seu caráter decorativo. A composição é sintética, articulada pelo cruzamento da figura feminina, uma vertical forte, com a frisa de arabescos florais. Ela parece repercutir a importância da pintura da Secessão vienense, sobretudo as obras de Gustav Klimt (1862-1918), para os artistas italianos, especialmente após a Exposição Internacional de Roma, em 1911. Observa-se também o parentesco com soluções encontradas nas artes gráficas do período, que pode ser imputada à familiaridade do artista com a gravura em metal e madeira. Pouco se conhece da produção gráfica de Latour, mas o contato com esse meio dá pistas da diversidade de linguagens e técnicas artísticas experimentadas no primeiro modernismo brasileiro, do qual, infelizmente, poucos testemunhos restam para que se possa ter um quadro mais preciso de sua dimensão e características.

Exposições Coletivas

1898 - Rio de Janeiro RJ - 5ª Exposição Geral de Belas Artes, Enba

1899 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa

1900 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1901 - Rio de Janeiro RJ - 8ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de prata

1902 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - prêmio de viagem ao exterior

1903 - Rio de Janeiro RJ - 10ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1905 - Rio de Janeiro RJ - 12ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de ouro

1907 - Rio de Janeiro RJ - 14ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1908 - Rio de Janeiro RJ - 15ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa

1909 - Rio de Janeiro RJ - 16ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1910 - Rio de Janeiro RJ - 17ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1911 - Turim (Itália) - Exposição Internacional de Turim

1912 - São Paulo SP - 2ª Exposição Brasileira de Belas Artes, no Liceu de Artes e Ofícios

1913 - Rio de Janeiro RJ - 20ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1913 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Oswald e Eugênio Latour, na Enba

1914 - Rio de Janeiro RJ - 21ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1915 - Rio de Janeiro RJ - 22ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1920 - Rio de Janeiro RJ - 27ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1921 - Rio de Janeiro RJ - 28ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1925 - Rio de Janeiro RJ - 32ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto

1940 - São Paulo SP - Exposição Retrospectiva: obras dos grandes mestres da pintura e seus discípulos

Exposições Póstumas

1944 - Rio de Janeiro RJ - Primeira Exposição de Auto-Retratos, no MNBA

1944 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Belas Artes

1948 - Rio de Janeiro RJ - Pintura no Brasil, no MNBA

1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA

1961 - Porto Alegre RS - Arte Rio-Grandense do Passado ao Presente, na Galeria do Instituto de Belas Artes

1976 - São Paulo SP - O Retrato na Coleção da Pinacoteca, na Pinacoteca do Estado

1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes

1984/1985 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1986 - São Paulo SP - Dezenovevinte: uma virada no século, na Pinacoteca do Estado

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1994 - São Paulo SP - Um Olhar Crítico sobre o Acervo do Século XIX, na Pinacoteca do Estado

1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira

1999 - São Paulo SP - O Retrato na Coleção da Pinacoteca, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp

2002 - Brasília DF - Barão do Rio Branco: sua obra e seu tempo, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

2002 - Porto Alegre RS - Artistas Professores, no Museu da UFRGS

2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos

Fonte: EUGÊNIO Latour. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Acesso em: 10 de junho de 2024. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Crédito fotográfico: Wikipédia. Consultado pela última vez em 10 de junho de 2024.

Arremate Arte
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