Irmgard Gätcke Longman (Wiesbaden, Hessen, Alemanha, 29 de maio de 1919), conhecida como Irmgard Longman, é uma pintora, desenhista e gravadora alemã radicada no Brasil.
Biografia
Transferiu-se com a família para o Brasil em 1926 e naturalizou-se brasileira em 1937, fixando residência em São Paulo. Estudou história da arte com G. Hoeltche em 1946, em São Paulo; técnicas artísticas com G. Beck em Frankfurt, Alemanha, em 1957 e 1958; e pintura com Nelson Nóbrega em 1947, com Yolanda Mohalyi em 1959 e 1960 e com Heinrich Boese em 1961.
Dentre as exposições individuais que realizou destacam-se a de 1969 na Galeria F. Domingo, a de 1980 na Embaixada Brasileira em Roma, Itália, a de guaches realizada em 1982 e a de pinturas de 1992, ambas no museu de Arte Contemporânea da USP – MAC USP e a mostra de matiz expressionista, de 2001, no Museu Lasar Segall, em São Paulo.
Possui obras em coleções privadas na Bélgica e na Itália e nos acervo do Museu de Arte de Piracicaba, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM SP e na Pinacoteca do Estado.
Fonte: Arte informado, publicado em 3 de junho de 2014.
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A pintura de Irmgard Longman
A mostra A pintura de Irmgard Longman: alma expressionista em corpo abstrato, é a primeira de uma série que pretende mostrar artistas brasileiros de linhagem expressionista. Esta é uma oportunidade para observarmos melhor essa parcela de nossa produção artística que revela sintonia temática e/ou estética com o expressionismo alemão. Alguns dos nomes ligados à corrente expressionista no Brasil são bem conhecidos, mas outros permaneceram menos acessíveis ao público contemporâneo.
O expressionismo vem marcando de modo significativo as artes brasileiras desde os anos 1920 – os nomes de Oswaldo Goeldi, Lasar Segall e Lívio Abramo têm sido justamente lembrados como matrizes do expressionismo no Brasil. Outros pintores e gravadores tiveram ainda contato com a produção expressionista através de publicações ou viagens à Europa. Essa influência é ampla, e se manifesta freqüentemente combinada a outras tendências. Conhecer um pouco melhor a teia de relações que se espraia sob as sutilezas da nossa arte expressionista é a proposta desta série de exposições.
A pintura de Irmgard Longman, alemã de nascimento, mas que vive desde menina no Brasil, trata das questões existenciais do ser humano vivendo nas grandes cidades, assinala os conflitos gerados pela aglomeração e violência urbanas, dá atenção às questões políticas e sociais expressas na movimentação das massas contra as injustiças sociais e as guerras. A esse repertório de temas, característico do expressionismo alemão, ela soma a poética silenciosa e musical da pintura abstrata, tal como é visível nas obras de Yolanda Mohalyi e Henrique Boese, duas influências importantes. Curiosamente, esses dois artistas também fizeram parte do círculo de relações de Lasar Segall – o pai de Boese foi professor de Segall na Academia de Berlim e Mohalyi foi aluna de Segall em São Paulo.
Fonte: Museu Lasar Segall, publicado em 26 de maio de 2001, por Vera d’Horta, Setor de Pesquisa em História da Arte.
Irmgard Gätcke Longman (Wiesbaden, Hessen, Alemanha, 29 de maio de 1919), conhecida como Irmgard Longman, é uma pintora, desenhista e gravadora alemã radicada no Brasil.
Biografia
Transferiu-se com a família para o Brasil em 1926 e naturalizou-se brasileira em 1937, fixando residência em São Paulo. Estudou história da arte com G. Hoeltche em 1946, em São Paulo; técnicas artísticas com G. Beck em Frankfurt, Alemanha, em 1957 e 1958; e pintura com Nelson Nóbrega em 1947, com Yolanda Mohalyi em 1959 e 1960 e com Heinrich Boese em 1961.
Dentre as exposições individuais que realizou destacam-se a de 1969 na Galeria F. Domingo, a de 1980 na Embaixada Brasileira em Roma, Itália, a de guaches realizada em 1982 e a de pinturas de 1992, ambas no museu de Arte Contemporânea da USP – MAC USP e a mostra de matiz expressionista, de 2001, no Museu Lasar Segall, em São Paulo.
Possui obras em coleções privadas na Bélgica e na Itália e nos acervo do Museu de Arte de Piracicaba, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM SP e na Pinacoteca do Estado.
Fonte: Arte informado, publicado em 3 de junho de 2014.
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A pintura de Irmgard Longman
A mostra A pintura de Irmgard Longman: alma expressionista em corpo abstrato, é a primeira de uma série que pretende mostrar artistas brasileiros de linhagem expressionista. Esta é uma oportunidade para observarmos melhor essa parcela de nossa produção artística que revela sintonia temática e/ou estética com o expressionismo alemão. Alguns dos nomes ligados à corrente expressionista no Brasil são bem conhecidos, mas outros permaneceram menos acessíveis ao público contemporâneo.
O expressionismo vem marcando de modo significativo as artes brasileiras desde os anos 1920 – os nomes de Oswaldo Goeldi, Lasar Segall e Lívio Abramo têm sido justamente lembrados como matrizes do expressionismo no Brasil. Outros pintores e gravadores tiveram ainda contato com a produção expressionista através de publicações ou viagens à Europa. Essa influência é ampla, e se manifesta freqüentemente combinada a outras tendências. Conhecer um pouco melhor a teia de relações que se espraia sob as sutilezas da nossa arte expressionista é a proposta desta série de exposições.
A pintura de Irmgard Longman, alemã de nascimento, mas que vive desde menina no Brasil, trata das questões existenciais do ser humano vivendo nas grandes cidades, assinala os conflitos gerados pela aglomeração e violência urbanas, dá atenção às questões políticas e sociais expressas na movimentação das massas contra as injustiças sociais e as guerras. A esse repertório de temas, característico do expressionismo alemão, ela soma a poética silenciosa e musical da pintura abstrata, tal como é visível nas obras de Yolanda Mohalyi e Henrique Boese, duas influências importantes. Curiosamente, esses dois artistas também fizeram parte do círculo de relações de Lasar Segall – o pai de Boese foi professor de Segall na Academia de Berlim e Mohalyi foi aluna de Segall em São Paulo.
Fonte: Museu Lasar Segall, publicado em 26 de maio de 2001, por Vera d’Horta, Setor de Pesquisa em História da Arte.
Irmgard Gätcke Longman (Wiesbaden, Hessen, Alemanha, 29 de maio de 1919), conhecida como Irmgard Longman, é uma pintora, desenhista e gravadora alemã radicada no Brasil.
Biografia
Transferiu-se com a família para o Brasil em 1926 e naturalizou-se brasileira em 1937, fixando residência em São Paulo. Estudou história da arte com G. Hoeltche em 1946, em São Paulo; técnicas artísticas com G. Beck em Frankfurt, Alemanha, em 1957 e 1958; e pintura com Nelson Nóbrega em 1947, com Yolanda Mohalyi em 1959 e 1960 e com Heinrich Boese em 1961.
Dentre as exposições individuais que realizou destacam-se a de 1969 na Galeria F. Domingo, a de 1980 na Embaixada Brasileira em Roma, Itália, a de guaches realizada em 1982 e a de pinturas de 1992, ambas no museu de Arte Contemporânea da USP – MAC USP e a mostra de matiz expressionista, de 2001, no Museu Lasar Segall, em São Paulo.
Possui obras em coleções privadas na Bélgica e na Itália e nos acervo do Museu de Arte de Piracicaba, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM SP e na Pinacoteca do Estado.
Fonte: Arte informado, publicado em 3 de junho de 2014.
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A pintura de Irmgard Longman
A mostra A pintura de Irmgard Longman: alma expressionista em corpo abstrato, é a primeira de uma série que pretende mostrar artistas brasileiros de linhagem expressionista. Esta é uma oportunidade para observarmos melhor essa parcela de nossa produção artística que revela sintonia temática e/ou estética com o expressionismo alemão. Alguns dos nomes ligados à corrente expressionista no Brasil são bem conhecidos, mas outros permaneceram menos acessíveis ao público contemporâneo.
O expressionismo vem marcando de modo significativo as artes brasileiras desde os anos 1920 – os nomes de Oswaldo Goeldi, Lasar Segall e Lívio Abramo têm sido justamente lembrados como matrizes do expressionismo no Brasil. Outros pintores e gravadores tiveram ainda contato com a produção expressionista através de publicações ou viagens à Europa. Essa influência é ampla, e se manifesta freqüentemente combinada a outras tendências. Conhecer um pouco melhor a teia de relações que se espraia sob as sutilezas da nossa arte expressionista é a proposta desta série de exposições.
A pintura de Irmgard Longman, alemã de nascimento, mas que vive desde menina no Brasil, trata das questões existenciais do ser humano vivendo nas grandes cidades, assinala os conflitos gerados pela aglomeração e violência urbanas, dá atenção às questões políticas e sociais expressas na movimentação das massas contra as injustiças sociais e as guerras. A esse repertório de temas, característico do expressionismo alemão, ela soma a poética silenciosa e musical da pintura abstrata, tal como é visível nas obras de Yolanda Mohalyi e Henrique Boese, duas influências importantes. Curiosamente, esses dois artistas também fizeram parte do círculo de relações de Lasar Segall – o pai de Boese foi professor de Segall na Academia de Berlim e Mohalyi foi aluna de Segall em São Paulo.
Fonte: Museu Lasar Segall, publicado em 26 de maio de 2001, por Vera d’Horta, Setor de Pesquisa em História da Arte.
Irmgard Gätcke Longman (Wiesbaden, Hessen, Alemanha, 29 de maio de 1919), conhecida como Irmgard Longman, é uma pintora, desenhista e gravadora alemã radicada no Brasil.
Biografia
Transferiu-se com a família para o Brasil em 1926 e naturalizou-se brasileira em 1937, fixando residência em São Paulo. Estudou história da arte com G. Hoeltche em 1946, em São Paulo; técnicas artísticas com G. Beck em Frankfurt, Alemanha, em 1957 e 1958; e pintura com Nelson Nóbrega em 1947, com Yolanda Mohalyi em 1959 e 1960 e com Heinrich Boese em 1961.
Dentre as exposições individuais que realizou destacam-se a de 1969 na Galeria F. Domingo, a de 1980 na Embaixada Brasileira em Roma, Itália, a de guaches realizada em 1982 e a de pinturas de 1992, ambas no museu de Arte Contemporânea da USP – MAC USP e a mostra de matiz expressionista, de 2001, no Museu Lasar Segall, em São Paulo.
Possui obras em coleções privadas na Bélgica e na Itália e nos acervo do Museu de Arte de Piracicaba, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM SP e na Pinacoteca do Estado.
Fonte: Arte informado, publicado em 3 de junho de 2014.
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A pintura de Irmgard Longman
A mostra A pintura de Irmgard Longman: alma expressionista em corpo abstrato, é a primeira de uma série que pretende mostrar artistas brasileiros de linhagem expressionista. Esta é uma oportunidade para observarmos melhor essa parcela de nossa produção artística que revela sintonia temática e/ou estética com o expressionismo alemão. Alguns dos nomes ligados à corrente expressionista no Brasil são bem conhecidos, mas outros permaneceram menos acessíveis ao público contemporâneo.
O expressionismo vem marcando de modo significativo as artes brasileiras desde os anos 1920 – os nomes de Oswaldo Goeldi, Lasar Segall e Lívio Abramo têm sido justamente lembrados como matrizes do expressionismo no Brasil. Outros pintores e gravadores tiveram ainda contato com a produção expressionista através de publicações ou viagens à Europa. Essa influência é ampla, e se manifesta freqüentemente combinada a outras tendências. Conhecer um pouco melhor a teia de relações que se espraia sob as sutilezas da nossa arte expressionista é a proposta desta série de exposições.
A pintura de Irmgard Longman, alemã de nascimento, mas que vive desde menina no Brasil, trata das questões existenciais do ser humano vivendo nas grandes cidades, assinala os conflitos gerados pela aglomeração e violência urbanas, dá atenção às questões políticas e sociais expressas na movimentação das massas contra as injustiças sociais e as guerras. A esse repertório de temas, característico do expressionismo alemão, ela soma a poética silenciosa e musical da pintura abstrata, tal como é visível nas obras de Yolanda Mohalyi e Henrique Boese, duas influências importantes. Curiosamente, esses dois artistas também fizeram parte do círculo de relações de Lasar Segall – o pai de Boese foi professor de Segall na Academia de Berlim e Mohalyi foi aluna de Segall em São Paulo.
Fonte: Museu Lasar Segall, publicado em 26 de maio de 2001, por Vera d’Horta, Setor de Pesquisa em História da Arte.