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Luiz Hermano

Luiz Hermano Façanha Farias (Preaoca, Cascavel, Ceará, 7 de agosto de 1954), mais conhecido como Luiz Hermano ou Luiz Herma, é um escultor, gravador, desenhista e pintor brasileiro.

Biografia oficial

No inicio dos anos 70 estudou filosofia na Universidade Federal do Ceará.

Começou sua trajetória artística em 1977 na ocasião de sua primeira exposição individual no Náutico Atlético Cearense, em Fortaleza.

Em 1979, já na cidade do Rio de Janeiro, cursou gravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. No mesmo ano, transferiu-se para São Paulo e realizou a mostra Desenhos, no MASP.

Em 1980 editou o álbum de gravuras intitulado O Universo. Na década de 1980, dedicou-se à pintura e desenvolveu sua carreira internacional.

Em 1984, ao receber o Prêmio Chandon, foi para Paris, onde realizou exposição individual na Galeria Debret. Em 1983, participou da 5ª Bienal Internacional de Seul e da 2ª Bienal Pan-Americana de Havana, em 1986. Em 1987 expôs pinturas na 19ª Bienal Internacional de São Paulo e esculturas na 21ª edição do evento, em 1991.

Nos anos 90, realizou obras tridimensionais utilizando materiais diversos. Apresentou em 1994, a mostra Esculturas para Vestir, no MAM-SP.

Em 2005, participou da exposição Discover Brazil, no Ludwig Museum, Koblenz, na Alemanha.

Em 2008, realizou a exposição Templo do Corpo, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, quando publicou o livro: Luiz Hermano.

Possui trabalhos monumentais em diversos espaços públicos: em São Paulo, nos jardins do MAC-USP, Cidade Universitária; no metrô Estação República e nos jardins do MAM-SP. Em Recife, Pernambuco, a obra Mandacaru, medindo 7 metros, encontra-se exposta no Museu Cais do Sertão.

Em 2018 realizou em São Paulo, no Sesc Santo Amaro, a instalação Trapézios que é origem do álbum XI Teoremas.

Exposições individuais

2018 XI Teoremas - Álbum de Serigrafias. Galeria Lume, São Paulo, SP

2018 Trapézio. Sesc Santo Amaro, SP

2018 Theorems. Le magazyn Venice Beach, CA

2016 Espinheiros Ex-votos. Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte, MG

2016 Geometria Invertida. Galeria Lume, São Paulo, SP

2015 Rede de Memórias. Galeria Amparo 60, Recife, PE

2015 Volta ao Mundo/O Apanhador de Grãos. Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, Belo Horizonte, MG

2014 O batedor e a concha desenhos e objetos. Galeria Paralelo, São Paulo, SP

2014 Ter e Ser. Roberto Alban Galeria de Arte, Salvador, BA

2013 Perfis. Luciana Caravello Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ

2012 Tramando Mundos. Fundação Edson Queiroz, Fortaleza, CE e Galeria Amparo 60, Recife, PE

2010 Rede Concreta:Trama Orgânica. Galeria Arte em Dobro, Rio de Janeiro, RJ

2010 Rio de Contas. Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP

2009 Extinto. Amparo60 Galeria, Recife, PE

2009 Falso Brilhante. Galeria Referência, Brasília, DF

2008 Templo do corpo. Pinacoteca do Estado, São Paulo, SP

2005 Individual. Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP

2003 Ludens. Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP

2002 Individual. Adriana Schmidt Gallery, Stuttgart, Alemanha

2001 Individual. Embaixada do Brasil, Berlim, Alemanha

2001 Individual. Paço das Artes, São Paulo, SP

2000 Individual. Galeria Referência, Brasília, DF

2000 Escultura Contemporânea. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

2000 Individual. Valu Ória Galeria de Arte, Belo Horizonte, MG

1999 Individual. Galeria Referência, Brasília, DF

1999 Individual. Ária Galeria, Recife, PE

1999 Individual. Kolams Galeria de Arte, Belo Horizonte, MG

1998 Individual. Centro Cultural, Palácio da Abolição, Fortaleza, CE

1997 Individual. Valu Ória Galeria de Arte, São Paulo, SP

1996 Individual. Mosteiro Zen Budista, Morro da Vargem e UFES, Vitória, ES

1995 Gravuras, Pinturas e Objetos. Fundação Cultural Cassiano Ricardo, São José dos Campos, SP

1995 Individual. Joel Edelstein Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ

1995 Luiz Hermano: objetos. Marina Potrich Galeria de Arte, Goiânia, GO

1994 Esculturas para Vestir. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

1993 Objetos e Gravuras. Epiphanienkirche, Charlottenburg, Berlim, Alemanha

1992 Pinturas, Objetos e Gravuras. Galeria Montesanti-Roesler, São Paulo, SP

1991 Arte no Metrô: gravuras. Estação Santa Cecília, São Paulo, SP

1990 Imagem Objeto. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP

1989 Projetos para dias de chuva. Galeria Fogo Paulista; Museu da Gravura Cidade de Curitiba, PR

1987 Astronave: Pinturas. The Brazilian American Cultural Institute, Washington, USA

1987 Astronave: Pinturas. Art Studio, Nova York, USA

1987 Aeroplanos: Pinturas. Arte Galeria, Fortaleza, CE

1987 Aeronaves: Pinturas. Galeria Montesanti, São Paulo e Rio de Janeiro, RJ

1986 Bélico: Pinturas. Unidade Dois Galeria de Arte, São Paulo, SP

1985 Criança: Pinturas. Paço das Artes, São Paulo, SP

1984 Individual. Paço das Artes, São Paulo, SP

1984 Gravuras e Pinturas. Galeria Debret, Paris, França

1984 Pinturas. Arte Galeria, Fortaleza, CE

1983 Individual. Museu de Arte e Cultura Popular, Cuiabá, MT

1983 Gravuras e Pinturas. Fundação Cultural, Brasília, DF

1982 Gravuras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP

1982 Individual. Casa da Gravura, Curitiba, PR

1982 Individual. Galeria ELF, Belém, PA

1981 Gravuras. Masp, São Paulo, SP

1979 Desenhos. Masp, São Paulo, SP

1978 Individual. Galeria Credimus, Fortaleza, CE

Exposições coletivas

2016 Exposição coletiva do acervo. Galeria Contemporarte, Fortaleza, CE

2016 Gravuras: poéticas e técnicas diversas mostra do acervo. Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR

2016 Clube da Gravura. 1986 até 2016. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, SP

2015 Bienal Tridimensional Internacional do Rio. Rio de Janeiro, RJ

2014 Escola com arte: uma experiência nos fins de semana. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

2014 Prêmio Marco Antônio Vilaça. Sesi/Senai, Rio de Janeiro, RJ

2013 Play. Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ

2013 Percursos. Museu de Sorocaba MAC, São Paulo

2013 Aproximações Contemporâneas. Roberto Alban Galeria, Salvador, BA

2013 Cotidiano na Arte. Torre Santander, São Paulo, SP

2013 XVII Unifor Plástica. Espaço Cultural Universidade de Fortaleza, CE

2011 Coleção Banco Itaú. Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ

2011 Nova Escultura Brasileira. Caixa Cultural. Rio de Janeiro, RJ

2011 Imagens que povoam o sonho. Elf Galeria Belém, PA

2011 Proposição. Galeria Luciana Caravello, Rio de Janeiro, RJ

2010 Puras Misturas. Pavilhão das Culturas Brasileiras, São Paulo, SP

2009 Bienal do Vento Sul. Curitiba, PR

2009 Era Uma Vez...Arte Conta Histórias do Mundo. Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, SP

2008 Poéticas da Natureza. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

2008 Arte pela Amazônia. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

2007 80/90 Modernos e Pós Modernos. Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP

2006 Volpi e as heranças contemporâneas. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

2005 Maco. México Arte Contemporânea. Cidade do México

2005 5º Edição Bienal do Barro. Memorial da América Latina, São Paulo, SP

2005 Discover Brazil. Ludwig Museum, Koblenz, Alemanha

2004 A Pintura Reencarnada. Paço das Artes, São Paulo, SP

2004 Faxinal das Artes. Curitiba, PR

2004 O orgânico em colapso. Valu Ória Galeria de Arte, São Paul, SP

2002 Faxinal das Artes. Curitiba, PR

2002 O Orgânico em Colapso. Valu Oria Galeria de Arte, São Paulo, SP

2002 The Thread Unravelled. Malba, Buenos Aires ,Argentina

2001 O Fio da Trama. Museo del Barrio, Nova York, USA

2001 I Simpósio Internacional de Escultura do Brasil. Brusque, SC

2001 Caminhos da Forma. Sesi-Museu de Arte Contemporânea da USP

2000 Final do Milênio: os anos 90 no Acervo MAM. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

2000 Obra Nova. Museu de Arte Contemporânea da USP

1998 Salão Nacional. Rio de Janeiro, RJ

1998 Leões e Dragões. Centro Dragão do Mar, Fortaleza, CE

1997 United Artists III. Luz. Casa das Rosas, São Paulo, SP

1997 15 Artistas Brasileiros. Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ

1996 15 Artistas Brasileiros. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

1996 Viva Brasil. MAC Santiago, Chile

1993 I Bienal de São Paulo: Prêmio Gunther. São Paulo, SP

1994 Cadernos de Artista. Livraria Belas Artes, São Paulo e Fundação Cultural de Curitiba, PR

1992 Gravadores do Século XX. Biblioteca Nacional de Paris, França

1992 Arte Brasileira. Fundação Moreira Salles, Poços de Caldas, MG

1992 De Bonnard a Bazelitz: mestres da gravura do século XX. Biblioteca Nacional de Paris, França

1992 A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

1992 Arte Brasileira na Coleção Anos 70, 80, 90. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

1991 XXI Bienal Internacional de São Paulo. Fundação Bienal de São Paulo, SP

1991 Pinturas e Objetos. Workshop Brasil Alemanha (mostra itinerante)

1990 Panorama da Arte Atual Brasileira sobre Papel. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

1990 Objetos. Galeria Casa Triângulo, São Paulo, SP

1990 Gente de Fibra: esculturas. Sesc Pompéia, São Paulo, SP

1990 Armadilhas Indígenas: esculturas. Masp, SP; Funarte, RJ e Museu de Arte, Brasília, DF

1990 II Bienal de Gravura de Amadora. Portugal

1990 Nove Artistas. Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo, SP

1989 Artistas: pinturas. Museu de Arte de São Paulo, SP

1987 XIX Bienal Internacional de São Paulo. Fundação Bienal de São Paulo, SP

1986 II Bienal Panamericana de Havana. Havana, Cuba

1986 Seleção de Arte Jovem: Helena Rubinstein. Masp, SP

1985 Unidade 2 Galeria de Arte, São Paulo, SP

1984 Panorama de Arte Atual Brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

1984 VI Mostra de Gravura. Casa da Gravura Solar do Barão, Curitiba, PR

1984 I Bienal Latino Americana de Gravura. Curitiba, PR

1984 Salão Nacional de Arte Contemporânea. Rio de Janeiro, RJ

1984 XII Salão de Arte Contemporânea. Paço Municipal, Santo André, SP

1984 Prêmio Chandon de Arte e Vinho. São Paulo, SP

1983 V Bienal Internacional de Seoul. Coréia do Sul

1982 V Salão Nacional. Funarte, Rio de Janeiro, RJ

1982 IV Mostra de Desenho Brasileiro. Curitiba, PR

1982 V Mostra Anual de Gravura. Casa da Gravura, Solar do Barão, Curitiba, PR

1982 Coletiva de Gravura. Lisboa, Portugal; Madri, Espanha e Paris, França

1981 IV Salão Nacional de Artes Plásticas. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, RJ

1981 IV Bienal Internacional de Seoul. Coréia do Sul

1981 III Mostra de Desenho Brasileiro. Curitiba, PR

1981 38º. Salão Paranaense. Teatro Guaíra, Curitiba, PR

1981 IV Mostra Anual da de Gravura. Casa da Gravura Solar do Barão, Curitiba, PR

1981 V Bienal del Grabado. San Juan, Porto Rico

1981 XIV Salão de Arte Contemporânea. Casa das Artes Plásticas Miguel Dutra, Piracicaba, SP

1980 I Salão de Arte Contemporânea, São Paulo, SP

1980 III Salão Nacional. Funarte, Rio de Janeiro, RJ

1980 III Salão Nacional de Artes Plásticas. Museu Nacional de Belas Artes, RJ

1980 III Mostra de Gravura. Casa da Gravura Solar do Barão, Curitiba, PR

1980 Desenho Jovem. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP

1980 VIII Salão Nacional do Ceará. Fortaleza, CE

1979 Arte Fantástica. Paço das Artes, São Paulo, SP

1979 Salão de Abril. Fortaleza, CE

Coleções

  • Palacete das Onze Janelas, Belem, Pará

  • Coleção Assis Chateaubriant, Rio de Janeiro, RJ

  • Coleção Patricia Cisneros, Caracas, Venezuela

  • Biblioteca Nacional de Paris, França

  • Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, RJ

  • Masp, São Paulo, SP

  • Museu de Arte Brasileira, Faap, São Paulo

  • Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

  • Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza, CE

  • Mac, Recife, PE

  • Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

  • Mac/Ufc, Fortaleza, CE

  • Mac, Curitiba, PR

  • Instituto Cultural Itaú, São Paulo, SP

  • Casa da Gravura, Fundação Nacional, Curitiba, PR

  • Museu da Gravura da Cidade de Curitiba, PR

  • Metrô de São Paulo, Estação República

Fonte: Site oficial Luiz Hermano, consultado pela última vez em 09 de junho de 2020.

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Biografia - Itaú Cultural

No início dos anos 1970, estuda filosofia em Fortaleza e, de maneira autodidata, trabalha com gravura em metal e desenho. Em 1979, freqüenta aulas de gravura com Carlos Martins (1946) na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, transfere-se para São Paulo e realiza a mostra Desenhos, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp. Em 1984, recebe o Prêmio Chandon de Arte e Vinho, com o qual viaja para Paris, e faz exposição individual na Galeria Debret. Em 1983, participa da 5ª Bienal Internacional de Seul, e da 2ª Bienal Pan-Americana de Havana, em 1986. Na década de 1980, dedica-se, sobretudo, à pintura. Nos anos 1990, desenvolve obras tridimensionais utilizando materiais diversos, entre eles madeira, bambu e arames de cobre, alumínio e ferro. Expõe pinturas na 19ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1987, e esculturas na 21ª edição do evento, em 1991. Apresenta a mostra Esculturas para Vestir, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, em 1994. Depois passa a trabalhar com artigos de consumo de massa, como brinquedos de plástico e utensílios de limpeza, com os quais cria instalações, painéis e objetos.

Comentário crítico

No inicio da carreira, Luiz Hermano produz desenhos e gravuras, nos quais a linearidade é fundamental, e apresenta cenas de inspiração surreal, que derivam do imaginário das gravuras populares e da literatura de cordel. Tanto em sua obra gráfica quanto nas pinturas estão presentes também memórias de infância e um certo aspecto lúdico. Posteriormente, passa a produzir objetos e esculturas em materiais filiformes, nos quais explora possibilidades formais relacionadas à produção artesanal de utensílios de seu estado natal, o Ceará, como os trançados, em que utiliza alumínio, cobre, aço inoxidável ou bronze. Como nota o historiador da arte Tadeu Chiarelli, o artista utiliza um modo de produção precário, artesanal, originário de um mundo pré-industrializado, para a criação de formas autônomas, empregando para isso materiais industrializados. É justamente nessa tensão que reside o interesse de sua obra. Essas questões podem ser percebidas, por exemplo, na série de trabalhos que empregam a figura do cubo. Nela, a lógica associada a essa figura geométrica é subvertida pela fragilidade construtiva.

Em produção mais recente, Hermano apropria-se de materiais diversos daqueles empregados anteriormente, como metais coloridos, cabaças naturais e vários tipos de brinquedos de plástico. Cria estruturas vazadas, enredadas no espaço, como as Torres (2003), construídas com réguas plásticas, em que explora questões ligadas ao equilíbrio e desequilíbrio. Como lembra ainda a crítica de arte Maria Alice Milliet, suas peças têm uma fragilidade que deriva dos materiais e também do processo de construção que utiliza.

Críticas

"Luiz Hermano, quando constrói suas esculturas, obedece a padrões e à inteligência interna de certas técnicas preexistentes, como a tecelagem, a cestaria, e a outros procedimentos artesanais imemoriais.

Apenas num país como o Brasil, onde a industrialização não rompeu com o modo de produção que em outras nações a antecedeu, seria pertinente encontrar um artista que, ao operar com materiais industrializados, resgata com tanta instensidade e com tamanha propriedade práticas artesanais antiquíssimas. (...)

Em vez de enrolar, vincar, dobrar, torcer, cortar, alguns artistas brasileiros vêm costurando, bordando, ligando, colando dobradiças entre a visualidade não-erudita brasileira e as grandes questões da arte internacional das últimas décadas. É esse contexto que a produção de Luiz Hermano ocupa. E amplia".

Tadeu Chiarelli (O minimalismo, a arte brasileira, o pós-minimalismo e a produção de Luiz Hermano - mas não necessariamente nessa ordem. Hermano, Luiz. Luiz Hermano. n. p.)

"A obra de Luiz Hermano percorre um caminho balizado pelas estruturas construtivas que a compõem, pelas nuanças rítmicas de seus desdobramentos e repetições, pelos entrelaçamentos de luz e sombra, pela pontuação da sintaxe barroca dos grafismos rebuscados, pela memória arcaica dos artefatos de sua terra natal, o Ceará, e pela sensualidade vibrátil que pontua a economia opulenta das insistentes linhas compositivas. Conjugando os elementos desse trajeto, a reflexão suscitada recupera sem nostalgia uma artesania de um tempo ideal que aponta para o desenraizamento do artista, da mesma forma que para sua inserção do mundo. (...)

A dimensão do jogo que se arma entre o todo e as partes, o contínuo e o descontínuo, o fragmento e a obra promove a unidade e o rigor no trabalho do artista, conferindo-lhe uma racionalidade que oscila entre a montagem seca e a voluptuosa teia infiltrada de sensualidade. Sem perder a coerente organização das relações entre as partes, as esculturas resultam dessa relação, pela qual se infiltram linhas movediças, a quebrantar, com aguçada ironia, a rigidez de construções estritamente cerebrinas".

Stella Teixeira de Barros (Onde o ser e o estar igual fora. In: Hermano, Luiz. Luiz Hermano. n. p.)

"Na obra de Luiz Hermano, a linha é o elemento construtor tanto no plano quanto no tridimensional. É o fio que enredado tece a teia e capta a figura e, trançado, arma a forma. No desenho - cerne de seu discurso plástico - o traço deriva de movimentos amplos, sinuosos ou restritos e enovelados. O gesto denota um prazer voluptuoso pelas curvas e rotundidades, pela repetição de motivos: torna-se gráfico quando risca o suporte e tátil quando manipula a matéria. A gestualidade é um vai-e-vem da mão, insistente como no rabisco da criança ou no ato de tecer. Um certo automatismo neste fazer libera a imaginação; o que passa para a obra são lembranças, sensações, fragmentos de histórias.

Entre os signos recorrentes na produção do artista - desenho, gravura, pintura e escultura - dois são notáveis: a espiral e a fita de Moebius, isolados ou compondo outras formas. O olhar atento descobrirá que faunos, sereias, espaçonaves, larvas, algas, moluscos e outras imagens são construídos por um emaranhado de linhas que nas gravuras substitui a regularidade da hachura. Do mesmo modo é possível reconhecer aqueles signos na trama que estrutura os objetos".

Maria Alice Milliet (Luiz Hermano: construção de um imaginário. In: HERMANO, Luiz. Luiz Hermano: esculturas para vestir. Apres. Maria ALice Milliet. São Paulo: MAM, 1994.)

Acervos

  • Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil

  • Biblioteca Nacional de Paris - Paris, França

  • Brazilian Embassy in Berlin - Alemanha

  • Brazilian Embassy in Jakarta - Jakarta Idonesia

  • Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP - São Paulo SP

  • Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP

  • Museu de Arte de São Paulo Assis Cateaubriand - Masp - São Paulo SP

  • Museu de Arte Brasileira, MAB/Faap - São Paulo SP

  • Museu de Arte Contemporânea - MAC - Recife PE

  • Museu de Arte Contemporânea - MAC - Fortaleza CE

  • Museu de Arte Contemporânea - MAC - Curitiba PR

  • Museu da Gravura da Cidade de Curitiba - Curitiba PR

  • Metrô de São Paulo - Estação República - São Paulo SP

Exposições Individuais

1978 - Fortaleza CE - Individual, na Galeria Credimus

1979 - São Paulo SP - Individual, no Masp

1981 - São Paulo SP - Individual, no Masp

1982 - São Paulo SP - Individual, no MAC/USP

1983 - Brasília DF - Individual, na Fundação Cultural de Brasília

1983 - Cuiabá MT - Individual, no Museu de Arte e Cultura Popular

1983 - Fortaleza (Ceará) - Individual, na Arte Galeria

1984 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret

1984 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes

1985 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes

1986 - São Paulo SP - Bélico, na Galeria Unidade Dois

1987 - São Paulo SP - Luiz Hermano, no Ateliê Alex Cerveny, Eide Feldon, Humberto Brasil e Luis Hermano

1987 - São Paulo SP e Rio de Janeiro RJ - Individual, na Montesanti Galeria

1987 - Washington e Nova York (Estados Unidos) - Astronave, no Brazilian American Culture Institute e Art Studio

1989 - Curitiba PR - Projetos para Dias de Chuva, no Museu da Gravura da Cidade de Curitiba

1990 - São Paulo SP - Imagem Objeto, no MAC/USP

1992 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti-Roesler

1993 - Berlim (Alemanha) - Individual, no Epiphaniekirche, Charlottenburg

1994 - São Paulo SP - Esculturas para Vestir, no MAM/SP

1995 - Goiânia GO - Luiz Hermano: objetos, na Marina Potrich Galeria de Arte

1995 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Joel Edelstein Arte Contemporânea

1995 - São José dos Campos SP - Gravuras, Pinturas e Objetos, na Fundação Cultural Cassiano Ricardo

1996 - Morro da Viagem ES - Individual, na Estação Cultural Mosteiro Zen Budista

1997 - São Paulo SP - Individual, na Valu Oria Galeria de Arte

1998 - Fortaleza CE - Individual, no Centro Cultural da Abolição

1999 - Belo Horizonte MG - Individual, na Kolams Galeria de Arte

1999 - Recife PE - Individual, na Galeria Ária

1999 - Brasília DF - Individual, na Referência Galeria de Arte

2000 - Brasília DF - Individual, na Galeria Referência

2000 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP - Nestlé

2000 - São Paulo SP - Individual, na Valu Oria Galeria de Arte

2001 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes

2001 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Embaixada do Brasil

2002 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, na Adriana Schmidt Gallery

2003 - São Paulo SP - Ludens, na Galeria Nara Roesler

Exposições Coletivas

1979 - Fortaleza CE - Salão de Abril - Primeiro Prêmio de Gravura

1980 - Curitiba PR - 3ª Mostra de Gravura, na Casa da Gravura Solar do Barão - prêmio aquisição

1980 - Fortaleza CE - 8º Salão Nacional do Ceará - prêmio aquisição

1980 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MNBA

1980 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Contemporânea

1980 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte Contemporânea

1980 - São Paulo SP - Desenho Jovem, no MAC/USP

1980 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas

1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra

1981 - Curitiba PR - 3ª Mostra do Desenho Brasileiro - prêmio aquisição

1981 - Curitiba PR - 4ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, na Casa da Gravura Solar do Barão

1981 - Piracicaba SP - 14º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, na Casa das Artes Plásticas Miguel Dutra

1981 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Contemporânea

1981 - San Juan (Porto Rico) - 5ª Bienal de Grabado

1981 - São Paulo SP - 16ª Bienal Internacional de São Paulo

1981 - Seul (Coréia) - 4ª Bienal Internacional de Seoul

1982 - Curitiba PR - 5ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, na Casa da Gravura Solar do Barão

1982 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio aquisição

1983 - Seul (Coréia) - 5ª Bienal Internacional

1984 - Curitiba PR - 1ª Bienal Latino Americana de Gravura

1984 - Curitiba PR - 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba

1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Contemporânea

1984 - Santo André SP - 12º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal

1984 - São Paulo SP - 15º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Arte na Rua 2

1984 - São Paulo SP - Prêmio Chandon de Arte e Vinho - Primeiro Prêmio de Viagem ao Exterior

1986 - Curitiba PR - 7º Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro

1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal Pan-Americana de Havana

1986 - São Paulo SP - 1ª Seleção Helena Rubinstein de Arte Jovem, no Museu de Arte de São Paulo

1987 - Paris (França) - Premiére Selection de L´Art Jeune Brésilien, na Maison de l´Amerique Latine

1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, Funda - sala especial

1987 - São Paulo SP - A Trama do Gosto/Objetos, na Fundação Bienal

1987 - São Paulo SP - Premiére Selection de L´Art Jeune Brésilien, no Masp

1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Museu da Gravura

1990 - São Paulo SP - 21º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1990 - São Paulo SP - 9 Artistas, na Adriana Penteado Arte Contemporânea

1990 - São Paulo SP - Arte Gravura Hoje, no Paço das Artes

1990 - São Paulo SP - Gente de Fibra, no Sesc Pompéia

1990 - São Paulo SP - Objetos, na Galeria Casa Triângulo

1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal de São Paulo

1991 - Workshop Brasil Alemanha - Mostra itinerante

1992 - Paris (França) - Gravadores do Sec. XX, na Biblioteca Nacional de Paris

1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura

1992 - São Paulo SP - 7º Salão Brasileiro de Arte, na Fundação Mokiti Okada

1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP

1992 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Anos 70, 80, 90, no MAC/USP

1992 - São Paulo SP - Mostra Fundação Mokifi Okada - Prêmio de Viagem a Nova York

1992 - São Paulo SP - Nove Artistas, na Adriana Penteado Arte Contemporânea

1994 - Miami e Chicago (Estados Unidos) - Objetos, no Art Miami e Chicago International Art Exposition

1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP

1995 - São Paulo SP - Brasil Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada

1995 - São Paulo SP - Coletiva 34, na Adriana Penteado Arte Contemporânea

1995 - São Paulo SP - Entre Objetos, na Galeria Nara Roesler

1996 - Santiago (Chile) - Viva Brasil , no MAC/Santiago

1996 - São Paulo SP - 15 Artistas Brasileiros, no MAM/SP

1996 - São Paulo SP ? Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi

1997 - Ouro Preto MG - Experiências e Perspectivas: 12 visões contemporâneas, no Museu Casa dos Contos. Centro de Estudos do Ciclo do Ouro

1997 - Ouro Preto SP - Festival de Inverno da UFMG. Experiências e Perspectivas: 12 Visões

1997 - Rio de Janeiro RJ - 15 Artistas Brasileiros, no MAM/RJ

1997 - São Paulo SP - 3º United Artists: luz, na Casa das Rosas

1997 - São Paulo SP - Dimensões da Arte Contemporânea, MAC/USP

1997 - São Paulo SP - Luz, na Casa das Rosas

1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural

1997 - São Paulo SP - A Cidade dos Artistas, no MAC/SP

1997 - São Paulo SP - Arte Suporte Computador, na Casa das Rosas

1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural

1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaugaleria

1998 - Fortaleza CE - Ceará e Pernambuco: dragões e leões, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural

1998 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1998 - São Paulo SP - Múltiplos, na Valu Oria Galeria de Arte

1998 - Madri (Espanha) - ARCO - Valu Oria Galeria de Arte

1999 - Goiânia GO - 2ª Grande Coletiva da Arte Brasileira, na Galeria de Arte Marina Potrich

1999 - Paris (França) - FIAC - Valu Oria Galeria de Arte

1999 - Ribeirão Preto SP - Dudi Maia Rosa, Cristina Rogozinski, Eliane Prolik, Frederico Pinto, Luiz Hermano, Marcia Pastore e Paulo Humberto, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

2000 - São Paulo SP - Fim de Milênio: os anos 90 no MAM, no MAM/SP

2000 - São Paulo SP - Obra Nova, no MAC/SP

2001 - Brusque SC -1º Simpósio Internacional de Escultura do Brasil

2001 - Madrid ( Espanha) - ARCO - Valu Oria Galeria de Arte

2001 - Nova York (Estados Unidos) - The Thread Unraveled: contemporary brazilian art, no El Museo del Barrio

2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ

2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no Museu de Arte Brasileira

2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP

2001 - São Paulo SP - Pequenos Formatos, na Valu Oria Galeria de Arte

2001 - São Paulo SP - Caminhos da Forma, no Sesi - MAC/SP

2002 - Buenos Aires (Argentina) - The Thread Unravelled: contemporary brazilian art, no Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires

2002 - Caracas (Venezuela) - FIA, na Galeria Adriana Schimidt

2002 - Curitiba PR - Faxinal das Artes, no MAC/Curitiba

2002 - Madrid ( Espanha) - ARCO - Valu Oria Galeria de Arte

2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas

2002 - São Paulo SP - O Orgânico em Colapso, na Valu Oria Galeria de Arte

2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas

2003 - Curitiba PR - 6ª Mostra João Turin de Arte Tridimencional, na Casa Andrade Muricy

2003 - Curitiba PR - Heterodoxia: edição Curitiba, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba

2003 - Goiânia GO - Heterodoxia: edição Goiânia, na Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Artes Visuais

2003 - João Pessoa PB - Heterodoxia: edição João Pessoa, na Galeria de Arte Archidy Picado

2003 - Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM

2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte

2003 - São Paulo SP - Entre Aberto, na Gravura Brasileira

2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP

2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL

2004 - Fortaleza CE - Heterodoxia: edição Fortaleza, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no Museu de Arte Brasileira, no Museu de Arte Brasileira /Faap

2004 - São Paulo SP - Pintura Reencarnada, no Paço das Artes

Fonte: LUIZ Hermano. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 09 de Jun. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia - Wikipédia

Filho do agricultor Francisco Campoamor Farias e Silva e de Maria Eugênia Façanha Farias, cresceu à sombra das mangueiras e dos cajueiros e desde pequeno mostrou interesse pelas artes.

Aos 16 anos, Luiz Herma mudou-se para Fortaleza onde cursou Edificações na Escola Técnica Federal do Ceará, e filosofia na Universidade Estadual do Ceará.

Estudou de maneira autodidata gravura em metal e desenho na década de 1970.

De Fortaleza seguiu para Brasília, morou no Rio de Janeiro e foi para São Paulo, onde fixou residencia.

O artista conquistou espaço e nunca mais parou de viajar pelo mundo, tendo recebido no ano de 1984 o Prêmio Chandon de Arte e Vinho, com o qual viajou para Paris, e fez exposição individual na Galeria Debret. Participou de duas bienais internacionais de São Paulo, em 1987 e 1991. Expôs no Museu de Arte de São Paulo – MASP – a convite de Pietro M. Bardi. Em 2011 Luiz Hermano foi agraciado com o Troféu Sereia de Ouro do Grupo Edson Queiroz, por seu destaque nas artes.

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 09 de junho de 2020.

Crédito fotográfico: Instagram @luizhermano

Luiz Hermano Façanha Farias (Preaoca, Cascavel, Ceará, 7 de agosto de 1954), mais conhecido como Luiz Hermano ou Luiz Herma, é um escultor, gravador, desenhista e pintor brasileiro.

Luiz Hermano

Luiz Hermano Façanha Farias (Preaoca, Cascavel, Ceará, 7 de agosto de 1954), mais conhecido como Luiz Hermano ou Luiz Herma, é um escultor, gravador, desenhista e pintor brasileiro.

Videos

Luiz Hermano

“O Batedor e a Concha: Desenhos e Objetos”

Luiz Hermano | Geometria Invertida

Desdobramentos: Trapézio

Rio de contas | 2010

Prêmio PIPA 2010

Biografia oficial

No inicio dos anos 70 estudou filosofia na Universidade Federal do Ceará.

Começou sua trajetória artística em 1977 na ocasião de sua primeira exposição individual no Náutico Atlético Cearense, em Fortaleza.

Em 1979, já na cidade do Rio de Janeiro, cursou gravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. No mesmo ano, transferiu-se para São Paulo e realizou a mostra Desenhos, no MASP.

Em 1980 editou o álbum de gravuras intitulado O Universo. Na década de 1980, dedicou-se à pintura e desenvolveu sua carreira internacional.

Em 1984, ao receber o Prêmio Chandon, foi para Paris, onde realizou exposição individual na Galeria Debret. Em 1983, participou da 5ª Bienal Internacional de Seul e da 2ª Bienal Pan-Americana de Havana, em 1986. Em 1987 expôs pinturas na 19ª Bienal Internacional de São Paulo e esculturas na 21ª edição do evento, em 1991.

Nos anos 90, realizou obras tridimensionais utilizando materiais diversos. Apresentou em 1994, a mostra Esculturas para Vestir, no MAM-SP.

Em 2005, participou da exposição Discover Brazil, no Ludwig Museum, Koblenz, na Alemanha.

Em 2008, realizou a exposição Templo do Corpo, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, quando publicou o livro: Luiz Hermano.

Possui trabalhos monumentais em diversos espaços públicos: em São Paulo, nos jardins do MAC-USP, Cidade Universitária; no metrô Estação República e nos jardins do MAM-SP. Em Recife, Pernambuco, a obra Mandacaru, medindo 7 metros, encontra-se exposta no Museu Cais do Sertão.

Em 2018 realizou em São Paulo, no Sesc Santo Amaro, a instalação Trapézios que é origem do álbum XI Teoremas.

Exposições individuais

2018 XI Teoremas - Álbum de Serigrafias. Galeria Lume, São Paulo, SP

2018 Trapézio. Sesc Santo Amaro, SP

2018 Theorems. Le magazyn Venice Beach, CA

2016 Espinheiros Ex-votos. Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte, MG

2016 Geometria Invertida. Galeria Lume, São Paulo, SP

2015 Rede de Memórias. Galeria Amparo 60, Recife, PE

2015 Volta ao Mundo/O Apanhador de Grãos. Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, Belo Horizonte, MG

2014 O batedor e a concha desenhos e objetos. Galeria Paralelo, São Paulo, SP

2014 Ter e Ser. Roberto Alban Galeria de Arte, Salvador, BA

2013 Perfis. Luciana Caravello Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ

2012 Tramando Mundos. Fundação Edson Queiroz, Fortaleza, CE e Galeria Amparo 60, Recife, PE

2010 Rede Concreta:Trama Orgânica. Galeria Arte em Dobro, Rio de Janeiro, RJ

2010 Rio de Contas. Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP

2009 Extinto. Amparo60 Galeria, Recife, PE

2009 Falso Brilhante. Galeria Referência, Brasília, DF

2008 Templo do corpo. Pinacoteca do Estado, São Paulo, SP

2005 Individual. Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP

2003 Ludens. Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP

2002 Individual. Adriana Schmidt Gallery, Stuttgart, Alemanha

2001 Individual. Embaixada do Brasil, Berlim, Alemanha

2001 Individual. Paço das Artes, São Paulo, SP

2000 Individual. Galeria Referência, Brasília, DF

2000 Escultura Contemporânea. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

2000 Individual. Valu Ória Galeria de Arte, Belo Horizonte, MG

1999 Individual. Galeria Referência, Brasília, DF

1999 Individual. Ária Galeria, Recife, PE

1999 Individual. Kolams Galeria de Arte, Belo Horizonte, MG

1998 Individual. Centro Cultural, Palácio da Abolição, Fortaleza, CE

1997 Individual. Valu Ória Galeria de Arte, São Paulo, SP

1996 Individual. Mosteiro Zen Budista, Morro da Vargem e UFES, Vitória, ES

1995 Gravuras, Pinturas e Objetos. Fundação Cultural Cassiano Ricardo, São José dos Campos, SP

1995 Individual. Joel Edelstein Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ

1995 Luiz Hermano: objetos. Marina Potrich Galeria de Arte, Goiânia, GO

1994 Esculturas para Vestir. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

1993 Objetos e Gravuras. Epiphanienkirche, Charlottenburg, Berlim, Alemanha

1992 Pinturas, Objetos e Gravuras. Galeria Montesanti-Roesler, São Paulo, SP

1991 Arte no Metrô: gravuras. Estação Santa Cecília, São Paulo, SP

1990 Imagem Objeto. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP

1989 Projetos para dias de chuva. Galeria Fogo Paulista; Museu da Gravura Cidade de Curitiba, PR

1987 Astronave: Pinturas. The Brazilian American Cultural Institute, Washington, USA

1987 Astronave: Pinturas. Art Studio, Nova York, USA

1987 Aeroplanos: Pinturas. Arte Galeria, Fortaleza, CE

1987 Aeronaves: Pinturas. Galeria Montesanti, São Paulo e Rio de Janeiro, RJ

1986 Bélico: Pinturas. Unidade Dois Galeria de Arte, São Paulo, SP

1985 Criança: Pinturas. Paço das Artes, São Paulo, SP

1984 Individual. Paço das Artes, São Paulo, SP

1984 Gravuras e Pinturas. Galeria Debret, Paris, França

1984 Pinturas. Arte Galeria, Fortaleza, CE

1983 Individual. Museu de Arte e Cultura Popular, Cuiabá, MT

1983 Gravuras e Pinturas. Fundação Cultural, Brasília, DF

1982 Gravuras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP

1982 Individual. Casa da Gravura, Curitiba, PR

1982 Individual. Galeria ELF, Belém, PA

1981 Gravuras. Masp, São Paulo, SP

1979 Desenhos. Masp, São Paulo, SP

1978 Individual. Galeria Credimus, Fortaleza, CE

Exposições coletivas

2016 Exposição coletiva do acervo. Galeria Contemporarte, Fortaleza, CE

2016 Gravuras: poéticas e técnicas diversas mostra do acervo. Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR

2016 Clube da Gravura. 1986 até 2016. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, SP

2015 Bienal Tridimensional Internacional do Rio. Rio de Janeiro, RJ

2014 Escola com arte: uma experiência nos fins de semana. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

2014 Prêmio Marco Antônio Vilaça. Sesi/Senai, Rio de Janeiro, RJ

2013 Play. Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ

2013 Percursos. Museu de Sorocaba MAC, São Paulo

2013 Aproximações Contemporâneas. Roberto Alban Galeria, Salvador, BA

2013 Cotidiano na Arte. Torre Santander, São Paulo, SP

2013 XVII Unifor Plástica. Espaço Cultural Universidade de Fortaleza, CE

2011 Coleção Banco Itaú. Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ

2011 Nova Escultura Brasileira. Caixa Cultural. Rio de Janeiro, RJ

2011 Imagens que povoam o sonho. Elf Galeria Belém, PA

2011 Proposição. Galeria Luciana Caravello, Rio de Janeiro, RJ

2010 Puras Misturas. Pavilhão das Culturas Brasileiras, São Paulo, SP

2009 Bienal do Vento Sul. Curitiba, PR

2009 Era Uma Vez...Arte Conta Histórias do Mundo. Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, SP

2008 Poéticas da Natureza. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

2008 Arte pela Amazônia. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

2007 80/90 Modernos e Pós Modernos. Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP

2006 Volpi e as heranças contemporâneas. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

2005 Maco. México Arte Contemporânea. Cidade do México

2005 5º Edição Bienal do Barro. Memorial da América Latina, São Paulo, SP

2005 Discover Brazil. Ludwig Museum, Koblenz, Alemanha

2004 A Pintura Reencarnada. Paço das Artes, São Paulo, SP

2004 Faxinal das Artes. Curitiba, PR

2004 O orgânico em colapso. Valu Ória Galeria de Arte, São Paul, SP

2002 Faxinal das Artes. Curitiba, PR

2002 O Orgânico em Colapso. Valu Oria Galeria de Arte, São Paulo, SP

2002 The Thread Unravelled. Malba, Buenos Aires ,Argentina

2001 O Fio da Trama. Museo del Barrio, Nova York, USA

2001 I Simpósio Internacional de Escultura do Brasil. Brusque, SC

2001 Caminhos da Forma. Sesi-Museu de Arte Contemporânea da USP

2000 Final do Milênio: os anos 90 no Acervo MAM. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

2000 Obra Nova. Museu de Arte Contemporânea da USP

1998 Salão Nacional. Rio de Janeiro, RJ

1998 Leões e Dragões. Centro Dragão do Mar, Fortaleza, CE

1997 United Artists III. Luz. Casa das Rosas, São Paulo, SP

1997 15 Artistas Brasileiros. Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ

1996 15 Artistas Brasileiros. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

1996 Viva Brasil. MAC Santiago, Chile

1993 I Bienal de São Paulo: Prêmio Gunther. São Paulo, SP

1994 Cadernos de Artista. Livraria Belas Artes, São Paulo e Fundação Cultural de Curitiba, PR

1992 Gravadores do Século XX. Biblioteca Nacional de Paris, França

1992 Arte Brasileira. Fundação Moreira Salles, Poços de Caldas, MG

1992 De Bonnard a Bazelitz: mestres da gravura do século XX. Biblioteca Nacional de Paris, França

1992 A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

1992 Arte Brasileira na Coleção Anos 70, 80, 90. Museu de Arte Contemporânea da USP, SP

1991 XXI Bienal Internacional de São Paulo. Fundação Bienal de São Paulo, SP

1991 Pinturas e Objetos. Workshop Brasil Alemanha (mostra itinerante)

1990 Panorama da Arte Atual Brasileira sobre Papel. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

1990 Objetos. Galeria Casa Triângulo, São Paulo, SP

1990 Gente de Fibra: esculturas. Sesc Pompéia, São Paulo, SP

1990 Armadilhas Indígenas: esculturas. Masp, SP; Funarte, RJ e Museu de Arte, Brasília, DF

1990 II Bienal de Gravura de Amadora. Portugal

1990 Nove Artistas. Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo, SP

1989 Artistas: pinturas. Museu de Arte de São Paulo, SP

1987 XIX Bienal Internacional de São Paulo. Fundação Bienal de São Paulo, SP

1986 II Bienal Panamericana de Havana. Havana, Cuba

1986 Seleção de Arte Jovem: Helena Rubinstein. Masp, SP

1985 Unidade 2 Galeria de Arte, São Paulo, SP

1984 Panorama de Arte Atual Brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

1984 VI Mostra de Gravura. Casa da Gravura Solar do Barão, Curitiba, PR

1984 I Bienal Latino Americana de Gravura. Curitiba, PR

1984 Salão Nacional de Arte Contemporânea. Rio de Janeiro, RJ

1984 XII Salão de Arte Contemporânea. Paço Municipal, Santo André, SP

1984 Prêmio Chandon de Arte e Vinho. São Paulo, SP

1983 V Bienal Internacional de Seoul. Coréia do Sul

1982 V Salão Nacional. Funarte, Rio de Janeiro, RJ

1982 IV Mostra de Desenho Brasileiro. Curitiba, PR

1982 V Mostra Anual de Gravura. Casa da Gravura, Solar do Barão, Curitiba, PR

1982 Coletiva de Gravura. Lisboa, Portugal; Madri, Espanha e Paris, França

1981 IV Salão Nacional de Artes Plásticas. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, RJ

1981 IV Bienal Internacional de Seoul. Coréia do Sul

1981 III Mostra de Desenho Brasileiro. Curitiba, PR

1981 38º. Salão Paranaense. Teatro Guaíra, Curitiba, PR

1981 IV Mostra Anual da de Gravura. Casa da Gravura Solar do Barão, Curitiba, PR

1981 V Bienal del Grabado. San Juan, Porto Rico

1981 XIV Salão de Arte Contemporânea. Casa das Artes Plásticas Miguel Dutra, Piracicaba, SP

1980 I Salão de Arte Contemporânea, São Paulo, SP

1980 III Salão Nacional. Funarte, Rio de Janeiro, RJ

1980 III Salão Nacional de Artes Plásticas. Museu Nacional de Belas Artes, RJ

1980 III Mostra de Gravura. Casa da Gravura Solar do Barão, Curitiba, PR

1980 Desenho Jovem. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP

1980 VIII Salão Nacional do Ceará. Fortaleza, CE

1979 Arte Fantástica. Paço das Artes, São Paulo, SP

1979 Salão de Abril. Fortaleza, CE

Coleções

  • Palacete das Onze Janelas, Belem, Pará

  • Coleção Assis Chateaubriant, Rio de Janeiro, RJ

  • Coleção Patricia Cisneros, Caracas, Venezuela

  • Biblioteca Nacional de Paris, França

  • Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, RJ

  • Masp, São Paulo, SP

  • Museu de Arte Brasileira, Faap, São Paulo

  • Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

  • Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza, CE

  • Mac, Recife, PE

  • Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP

  • Mac/Ufc, Fortaleza, CE

  • Mac, Curitiba, PR

  • Instituto Cultural Itaú, São Paulo, SP

  • Casa da Gravura, Fundação Nacional, Curitiba, PR

  • Museu da Gravura da Cidade de Curitiba, PR

  • Metrô de São Paulo, Estação República

Fonte: Site oficial Luiz Hermano, consultado pela última vez em 09 de junho de 2020.

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Biografia - Itaú Cultural

No início dos anos 1970, estuda filosofia em Fortaleza e, de maneira autodidata, trabalha com gravura em metal e desenho. Em 1979, freqüenta aulas de gravura com Carlos Martins (1946) na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, transfere-se para São Paulo e realiza a mostra Desenhos, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp. Em 1984, recebe o Prêmio Chandon de Arte e Vinho, com o qual viaja para Paris, e faz exposição individual na Galeria Debret. Em 1983, participa da 5ª Bienal Internacional de Seul, e da 2ª Bienal Pan-Americana de Havana, em 1986. Na década de 1980, dedica-se, sobretudo, à pintura. Nos anos 1990, desenvolve obras tridimensionais utilizando materiais diversos, entre eles madeira, bambu e arames de cobre, alumínio e ferro. Expõe pinturas na 19ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1987, e esculturas na 21ª edição do evento, em 1991. Apresenta a mostra Esculturas para Vestir, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, em 1994. Depois passa a trabalhar com artigos de consumo de massa, como brinquedos de plástico e utensílios de limpeza, com os quais cria instalações, painéis e objetos.

Comentário crítico

No inicio da carreira, Luiz Hermano produz desenhos e gravuras, nos quais a linearidade é fundamental, e apresenta cenas de inspiração surreal, que derivam do imaginário das gravuras populares e da literatura de cordel. Tanto em sua obra gráfica quanto nas pinturas estão presentes também memórias de infância e um certo aspecto lúdico. Posteriormente, passa a produzir objetos e esculturas em materiais filiformes, nos quais explora possibilidades formais relacionadas à produção artesanal de utensílios de seu estado natal, o Ceará, como os trançados, em que utiliza alumínio, cobre, aço inoxidável ou bronze. Como nota o historiador da arte Tadeu Chiarelli, o artista utiliza um modo de produção precário, artesanal, originário de um mundo pré-industrializado, para a criação de formas autônomas, empregando para isso materiais industrializados. É justamente nessa tensão que reside o interesse de sua obra. Essas questões podem ser percebidas, por exemplo, na série de trabalhos que empregam a figura do cubo. Nela, a lógica associada a essa figura geométrica é subvertida pela fragilidade construtiva.

Em produção mais recente, Hermano apropria-se de materiais diversos daqueles empregados anteriormente, como metais coloridos, cabaças naturais e vários tipos de brinquedos de plástico. Cria estruturas vazadas, enredadas no espaço, como as Torres (2003), construídas com réguas plásticas, em que explora questões ligadas ao equilíbrio e desequilíbrio. Como lembra ainda a crítica de arte Maria Alice Milliet, suas peças têm uma fragilidade que deriva dos materiais e também do processo de construção que utiliza.

Críticas

"Luiz Hermano, quando constrói suas esculturas, obedece a padrões e à inteligência interna de certas técnicas preexistentes, como a tecelagem, a cestaria, e a outros procedimentos artesanais imemoriais.

Apenas num país como o Brasil, onde a industrialização não rompeu com o modo de produção que em outras nações a antecedeu, seria pertinente encontrar um artista que, ao operar com materiais industrializados, resgata com tanta instensidade e com tamanha propriedade práticas artesanais antiquíssimas. (...)

Em vez de enrolar, vincar, dobrar, torcer, cortar, alguns artistas brasileiros vêm costurando, bordando, ligando, colando dobradiças entre a visualidade não-erudita brasileira e as grandes questões da arte internacional das últimas décadas. É esse contexto que a produção de Luiz Hermano ocupa. E amplia".

Tadeu Chiarelli (O minimalismo, a arte brasileira, o pós-minimalismo e a produção de Luiz Hermano - mas não necessariamente nessa ordem. Hermano, Luiz. Luiz Hermano. n. p.)

"A obra de Luiz Hermano percorre um caminho balizado pelas estruturas construtivas que a compõem, pelas nuanças rítmicas de seus desdobramentos e repetições, pelos entrelaçamentos de luz e sombra, pela pontuação da sintaxe barroca dos grafismos rebuscados, pela memória arcaica dos artefatos de sua terra natal, o Ceará, e pela sensualidade vibrátil que pontua a economia opulenta das insistentes linhas compositivas. Conjugando os elementos desse trajeto, a reflexão suscitada recupera sem nostalgia uma artesania de um tempo ideal que aponta para o desenraizamento do artista, da mesma forma que para sua inserção do mundo. (...)

A dimensão do jogo que se arma entre o todo e as partes, o contínuo e o descontínuo, o fragmento e a obra promove a unidade e o rigor no trabalho do artista, conferindo-lhe uma racionalidade que oscila entre a montagem seca e a voluptuosa teia infiltrada de sensualidade. Sem perder a coerente organização das relações entre as partes, as esculturas resultam dessa relação, pela qual se infiltram linhas movediças, a quebrantar, com aguçada ironia, a rigidez de construções estritamente cerebrinas".

Stella Teixeira de Barros (Onde o ser e o estar igual fora. In: Hermano, Luiz. Luiz Hermano. n. p.)

"Na obra de Luiz Hermano, a linha é o elemento construtor tanto no plano quanto no tridimensional. É o fio que enredado tece a teia e capta a figura e, trançado, arma a forma. No desenho - cerne de seu discurso plástico - o traço deriva de movimentos amplos, sinuosos ou restritos e enovelados. O gesto denota um prazer voluptuoso pelas curvas e rotundidades, pela repetição de motivos: torna-se gráfico quando risca o suporte e tátil quando manipula a matéria. A gestualidade é um vai-e-vem da mão, insistente como no rabisco da criança ou no ato de tecer. Um certo automatismo neste fazer libera a imaginação; o que passa para a obra são lembranças, sensações, fragmentos de histórias.

Entre os signos recorrentes na produção do artista - desenho, gravura, pintura e escultura - dois são notáveis: a espiral e a fita de Moebius, isolados ou compondo outras formas. O olhar atento descobrirá que faunos, sereias, espaçonaves, larvas, algas, moluscos e outras imagens são construídos por um emaranhado de linhas que nas gravuras substitui a regularidade da hachura. Do mesmo modo é possível reconhecer aqueles signos na trama que estrutura os objetos".

Maria Alice Milliet (Luiz Hermano: construção de um imaginário. In: HERMANO, Luiz. Luiz Hermano: esculturas para vestir. Apres. Maria ALice Milliet. São Paulo: MAM, 1994.)

Acervos

  • Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil

  • Biblioteca Nacional de Paris - Paris, França

  • Brazilian Embassy in Berlin - Alemanha

  • Brazilian Embassy in Jakarta - Jakarta Idonesia

  • Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP - São Paulo SP

  • Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP

  • Museu de Arte de São Paulo Assis Cateaubriand - Masp - São Paulo SP

  • Museu de Arte Brasileira, MAB/Faap - São Paulo SP

  • Museu de Arte Contemporânea - MAC - Recife PE

  • Museu de Arte Contemporânea - MAC - Fortaleza CE

  • Museu de Arte Contemporânea - MAC - Curitiba PR

  • Museu da Gravura da Cidade de Curitiba - Curitiba PR

  • Metrô de São Paulo - Estação República - São Paulo SP

Exposições Individuais

1978 - Fortaleza CE - Individual, na Galeria Credimus

1979 - São Paulo SP - Individual, no Masp

1981 - São Paulo SP - Individual, no Masp

1982 - São Paulo SP - Individual, no MAC/USP

1983 - Brasília DF - Individual, na Fundação Cultural de Brasília

1983 - Cuiabá MT - Individual, no Museu de Arte e Cultura Popular

1983 - Fortaleza (Ceará) - Individual, na Arte Galeria

1984 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret

1984 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes

1985 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes

1986 - São Paulo SP - Bélico, na Galeria Unidade Dois

1987 - São Paulo SP - Luiz Hermano, no Ateliê Alex Cerveny, Eide Feldon, Humberto Brasil e Luis Hermano

1987 - São Paulo SP e Rio de Janeiro RJ - Individual, na Montesanti Galeria

1987 - Washington e Nova York (Estados Unidos) - Astronave, no Brazilian American Culture Institute e Art Studio

1989 - Curitiba PR - Projetos para Dias de Chuva, no Museu da Gravura da Cidade de Curitiba

1990 - São Paulo SP - Imagem Objeto, no MAC/USP

1992 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti-Roesler

1993 - Berlim (Alemanha) - Individual, no Epiphaniekirche, Charlottenburg

1994 - São Paulo SP - Esculturas para Vestir, no MAM/SP

1995 - Goiânia GO - Luiz Hermano: objetos, na Marina Potrich Galeria de Arte

1995 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Joel Edelstein Arte Contemporânea

1995 - São José dos Campos SP - Gravuras, Pinturas e Objetos, na Fundação Cultural Cassiano Ricardo

1996 - Morro da Viagem ES - Individual, na Estação Cultural Mosteiro Zen Budista

1997 - São Paulo SP - Individual, na Valu Oria Galeria de Arte

1998 - Fortaleza CE - Individual, no Centro Cultural da Abolição

1999 - Belo Horizonte MG - Individual, na Kolams Galeria de Arte

1999 - Recife PE - Individual, na Galeria Ária

1999 - Brasília DF - Individual, na Referência Galeria de Arte

2000 - Brasília DF - Individual, na Galeria Referência

2000 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP - Nestlé

2000 - São Paulo SP - Individual, na Valu Oria Galeria de Arte

2001 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes

2001 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Embaixada do Brasil

2002 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, na Adriana Schmidt Gallery

2003 - São Paulo SP - Ludens, na Galeria Nara Roesler

Exposições Coletivas

1979 - Fortaleza CE - Salão de Abril - Primeiro Prêmio de Gravura

1980 - Curitiba PR - 3ª Mostra de Gravura, na Casa da Gravura Solar do Barão - prêmio aquisição

1980 - Fortaleza CE - 8º Salão Nacional do Ceará - prêmio aquisição

1980 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MNBA

1980 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Contemporânea

1980 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte Contemporânea

1980 - São Paulo SP - Desenho Jovem, no MAC/USP

1980 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas

1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra

1981 - Curitiba PR - 3ª Mostra do Desenho Brasileiro - prêmio aquisição

1981 - Curitiba PR - 4ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, na Casa da Gravura Solar do Barão

1981 - Piracicaba SP - 14º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, na Casa das Artes Plásticas Miguel Dutra

1981 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Contemporânea

1981 - San Juan (Porto Rico) - 5ª Bienal de Grabado

1981 - São Paulo SP - 16ª Bienal Internacional de São Paulo

1981 - Seul (Coréia) - 4ª Bienal Internacional de Seoul

1982 - Curitiba PR - 5ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, na Casa da Gravura Solar do Barão

1982 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio aquisição

1983 - Seul (Coréia) - 5ª Bienal Internacional

1984 - Curitiba PR - 1ª Bienal Latino Americana de Gravura

1984 - Curitiba PR - 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba

1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Contemporânea

1984 - Santo André SP - 12º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal

1984 - São Paulo SP - 15º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Arte na Rua 2

1984 - São Paulo SP - Prêmio Chandon de Arte e Vinho - Primeiro Prêmio de Viagem ao Exterior

1986 - Curitiba PR - 7º Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro

1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal Pan-Americana de Havana

1986 - São Paulo SP - 1ª Seleção Helena Rubinstein de Arte Jovem, no Museu de Arte de São Paulo

1987 - Paris (França) - Premiére Selection de L´Art Jeune Brésilien, na Maison de l´Amerique Latine

1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, Funda - sala especial

1987 - São Paulo SP - A Trama do Gosto/Objetos, na Fundação Bienal

1987 - São Paulo SP - Premiére Selection de L´Art Jeune Brésilien, no Masp

1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Museu da Gravura

1990 - São Paulo SP - 21º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1990 - São Paulo SP - 9 Artistas, na Adriana Penteado Arte Contemporânea

1990 - São Paulo SP - Arte Gravura Hoje, no Paço das Artes

1990 - São Paulo SP - Gente de Fibra, no Sesc Pompéia

1990 - São Paulo SP - Objetos, na Galeria Casa Triângulo

1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal de São Paulo

1991 - Workshop Brasil Alemanha - Mostra itinerante

1992 - Paris (França) - Gravadores do Sec. XX, na Biblioteca Nacional de Paris

1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura

1992 - São Paulo SP - 7º Salão Brasileiro de Arte, na Fundação Mokiti Okada

1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP

1992 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Anos 70, 80, 90, no MAC/USP

1992 - São Paulo SP - Mostra Fundação Mokifi Okada - Prêmio de Viagem a Nova York

1992 - São Paulo SP - Nove Artistas, na Adriana Penteado Arte Contemporânea

1994 - Miami e Chicago (Estados Unidos) - Objetos, no Art Miami e Chicago International Art Exposition

1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP

1995 - São Paulo SP - Brasil Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada

1995 - São Paulo SP - Coletiva 34, na Adriana Penteado Arte Contemporânea

1995 - São Paulo SP - Entre Objetos, na Galeria Nara Roesler

1996 - Santiago (Chile) - Viva Brasil , no MAC/Santiago

1996 - São Paulo SP - 15 Artistas Brasileiros, no MAM/SP

1996 - São Paulo SP ? Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi

1997 - Ouro Preto MG - Experiências e Perspectivas: 12 visões contemporâneas, no Museu Casa dos Contos. Centro de Estudos do Ciclo do Ouro

1997 - Ouro Preto SP - Festival de Inverno da UFMG. Experiências e Perspectivas: 12 Visões

1997 - Rio de Janeiro RJ - 15 Artistas Brasileiros, no MAM/RJ

1997 - São Paulo SP - 3º United Artists: luz, na Casa das Rosas

1997 - São Paulo SP - Dimensões da Arte Contemporânea, MAC/USP

1997 - São Paulo SP - Luz, na Casa das Rosas

1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural

1997 - São Paulo SP - A Cidade dos Artistas, no MAC/SP

1997 - São Paulo SP - Arte Suporte Computador, na Casa das Rosas

1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural

1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaugaleria

1998 - Fortaleza CE - Ceará e Pernambuco: dragões e leões, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural

1998 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1998 - São Paulo SP - Múltiplos, na Valu Oria Galeria de Arte

1998 - Madri (Espanha) - ARCO - Valu Oria Galeria de Arte

1999 - Goiânia GO - 2ª Grande Coletiva da Arte Brasileira, na Galeria de Arte Marina Potrich

1999 - Paris (França) - FIAC - Valu Oria Galeria de Arte

1999 - Ribeirão Preto SP - Dudi Maia Rosa, Cristina Rogozinski, Eliane Prolik, Frederico Pinto, Luiz Hermano, Marcia Pastore e Paulo Humberto, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

2000 - São Paulo SP - Fim de Milênio: os anos 90 no MAM, no MAM/SP

2000 - São Paulo SP - Obra Nova, no MAC/SP

2001 - Brusque SC -1º Simpósio Internacional de Escultura do Brasil

2001 - Madrid ( Espanha) - ARCO - Valu Oria Galeria de Arte

2001 - Nova York (Estados Unidos) - The Thread Unraveled: contemporary brazilian art, no El Museo del Barrio

2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ

2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no Museu de Arte Brasileira

2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP

2001 - São Paulo SP - Pequenos Formatos, na Valu Oria Galeria de Arte

2001 - São Paulo SP - Caminhos da Forma, no Sesi - MAC/SP

2002 - Buenos Aires (Argentina) - The Thread Unravelled: contemporary brazilian art, no Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires

2002 - Caracas (Venezuela) - FIA, na Galeria Adriana Schimidt

2002 - Curitiba PR - Faxinal das Artes, no MAC/Curitiba

2002 - Madrid ( Espanha) - ARCO - Valu Oria Galeria de Arte

2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas

2002 - São Paulo SP - O Orgânico em Colapso, na Valu Oria Galeria de Arte

2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas

2003 - Curitiba PR - 6ª Mostra João Turin de Arte Tridimencional, na Casa Andrade Muricy

2003 - Curitiba PR - Heterodoxia: edição Curitiba, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba

2003 - Goiânia GO - Heterodoxia: edição Goiânia, na Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Artes Visuais

2003 - João Pessoa PB - Heterodoxia: edição João Pessoa, na Galeria de Arte Archidy Picado

2003 - Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM

2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte

2003 - São Paulo SP - Entre Aberto, na Gravura Brasileira

2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP

2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL

2004 - Fortaleza CE - Heterodoxia: edição Fortaleza, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no Museu de Arte Brasileira, no Museu de Arte Brasileira /Faap

2004 - São Paulo SP - Pintura Reencarnada, no Paço das Artes

Fonte: LUIZ Hermano. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 09 de Jun. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia - Wikipédia

Filho do agricultor Francisco Campoamor Farias e Silva e de Maria Eugênia Façanha Farias, cresceu à sombra das mangueiras e dos cajueiros e desde pequeno mostrou interesse pelas artes.

Aos 16 anos, Luiz Herma mudou-se para Fortaleza onde cursou Edificações na Escola Técnica Federal do Ceará, e filosofia na Universidade Estadual do Ceará.

Estudou de maneira autodidata gravura em metal e desenho na década de 1970.

De Fortaleza seguiu para Brasília, morou no Rio de Janeiro e foi para São Paulo, onde fixou residencia.

O artista conquistou espaço e nunca mais parou de viajar pelo mundo, tendo recebido no ano de 1984 o Prêmio Chandon de Arte e Vinho, com o qual viajou para Paris, e fez exposição individual na Galeria Debret. Participou de duas bienais internacionais de São Paulo, em 1987 e 1991. Expôs no Museu de Arte de São Paulo – MASP – a convite de Pietro M. Bardi. Em 2011 Luiz Hermano foi agraciado com o Troféu Sereia de Ouro do Grupo Edson Queiroz, por seu destaque nas artes.

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 09 de junho de 2020.

Crédito fotográfico: Instagram @luizhermano

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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