Oxana Narozniak (1946, Alemanha) é uma escultora alemã filha de pais ucranianos. Foi criada no Brasil e estudou nos Estados Unidos, formando-se em Belas Artes na Universidade Wayne, Detroit MI (1972). Também estudou na Universidade do Havaí e na Art Students League de Nova Iorque. Devido ao tempo em que passou estudando artes em solo americano, conquistou a cidadania americana. Suas esculturas são uma abstração da figura feminina, onde Oxana figura o corpo como uma interação de volume, espaço e geometria. Retrata sua obra com referências geométricas, empregando figuras esbeltas com linhas fortes e ângulos que reforçam os contornos de seus personagens. Entre eventos e exposições ao longo da sua carreira, participou da exposição internacional de arte "Progresso das Mulheres do Mundo", exibida no lobby das Nações Unidas como parte da conferência da ONU "Mulheres 2000". Narozniak também fez exposições individuais no Museu H. Stern no Rio de Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo. Seu trabalho foi exibido no Jardim Botânico de Miami Beach. Atualmente reside no Rio de Janeiro, Brasil.
Biografia resumida
Filha de pais ucranianos, nasceu na Alemanha e naturalizada norte-americana, veio ao Brasil ainda menina tratar-se de uma queimadura de que foi vítima durante um incêndio e após isso, permaneceu em solo brasileiro.
Sua formação artística ocorreu na Art Students League, de Nova York e nas universidades do Havaí e de Wayne, em Detroit, Estados Unidos, entre 1966 e 1972.
Suas esculturas, sempre em bronze, são uma abstração da figura feminina, onde Oxana figura o corpo como uma interação de volume, espaço e geometria. Retrata sua obra com referências geométricas, empregando figuras esbeltas com linhas fortes e ângulos que reforçam os contornos de seus personagens.
Ela participou da exposição internacional de arte "Progress of the World's Women", exibida no lobby das Nações Unidas como parte da conferência "Women 2000" da ONU. Narozniak também fez exposições individuais no Museu H. Stern no Rio de Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo.
Entre as mostras coletivas das quais participou - cerca de duas dezenas, a partir de 1972 - cabe mencionar Arte Erótica, na Galeria Arte Aplicada de São Paulo, 1975; 100 Anos de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo, 1982; Woman-Art, Nova York, 1979; Survivor Art Nova York, 1999 e 2000, A Galeria do Juiz, Washington, DC. Ela também participou de muitos shows em grupo.
Realizou exposições individuais no Museu Guido Viaro, Curitiba, 1981; Museu de Arte de São Paulo, 1982; Instituto Cultural Itaú, São Paulo, 1981; Instituto Ucraniano da América, Nova York, 1993; e nas galerias Irlandini, Rio de Janeiro, 1976 e 1977; Agora, Rio de Janeiro, 1978 e Skultura, São Paulo, 1988.
Seu trabalho também foi exibido no Jardim Botânico de Miami Beach.
Abraham Ilein, revendo uma exposição na Sala Icaro da Varig Airlines, Nova York (ARTSPEAK, Nova York, março de 1993), escreve: "Ela (Oxana) busca relações geométricas e, portanto, emprega figuras esbeltas com linhas fortes, ângulos , que realçam os contornos." Além disso, ele observa: "Essas figuras são idealizadas, e o espectador pode interpretar seu significado de acordo com sua própria sensibilidade".
Referências:
Wikipédia. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Brama. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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Uma visita ilustre | Larissa Altoe
Neste domingo, tocou o interfone e era a Oxana, uma amizade que fiz via internet. Ela queria presentear o meu filho com uma singela escultura. Em gesso, com tons de azul, me apresentava os símbolos orientais com uma flor de lótus. Oxana me explicou que o primeiro representa a criação e o segundo, a alma que se mantém íntegra.
O sobrenome desta senhora é Narozniak e ela já expôs no MASP. O fundador e responsável pelo mais importante museu brasileiro, Pietro Maria Bardi, inscreveu o nome de Oxana Narozniak em duas publicações: "Um Século de Escultura no Brasil" (pg. 147) e "História do Masp" (pg.165).
Hoje em dia, Oxana vive modestamente em Guapimirim e está batalhando para estabelecer lá seu ateliê.
Fonte: Larissa Altoe, publicado em 30 de maio de 2010. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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Poética Gestual [Oxana Narozniack] | Rio e Cultura
A exposição “Poética Gestual”, da artista Oxana Narozniak, reúne cerca de 60 obras, entre esculturas de bronze, de dimensões variadas, e máscaras de argila. Resultado de quatro décadas de trabalho e dedicação, Oxana se distingue entre os demais escultores, graças a uma peculiar linguagem.
Poucos artistas desenvolvem seus modelos em “cera perdida”, por ser uma técnica das mais trabalhosas e árduas. Para Oxana, significa a única forma que aproxima a perfeição que sua exigência impõe aos seus trabalhos. Muitas vezes, insatisfeita, destrói todo o projeto, se o resultado não for o esperado.
Suas esculturas são figuras mitológicas oriundas de uma cultura que sempre a fascinou. São personagens com gestos e movimentos que transformam o peso estético do bronze em material macio e extensível; bailam suavemente ricos em expressões, como se tivessem vida.
Fonte: Rio e Cultura. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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A arte de Oxana Narozniak | A Relíquia Jornal
Conhecida, respeitada e requisitada internacionalmente, a premiada escultora Oxana Narozniak fez carreira lá fora antes de ganhar fama no Brasil.
Sua primeira exposição no nosso país aconteceu em 1975 na Galeria Irlandini, em Ipanema – Rio de Janeiro, mas foi na mostra individual realizada em 1982, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), a convite do então curador Pietro Maria Bardi (1900-1999), que se tornou nacionalmente conhecida. Na apresentação dessa exposição, P.M. Bardi escreveu:
"pois a nenericidade cala uma espécie de pano separador, impedindo visão calculada e experimentada. Reputo esse conjunto de esculturas como um dos mais esplêndidos contributos à escultura brasileira desde o Descobrimento.”
Oxana cria figuras femininas em que inusitadas posições e a forma algo atormentada sugerem, embora ela não reconheça, certa angústia. O que mais lhe interessa são os ângulos, as formas, os planos, enfim, a solução do espaço. Sobre o seu processo de criação, a artista disse que é complicado explicar, mas tenta: “Vejo formas geométricas, acompanho os movimentos, vejo música nos gestos. Minha mente funciona como uma máquina fotográfica. Os olhos capturam a imagem, a mente revela e as mãos traduzem o que interpretei.” Leia mais na edição de fevereiro.
Fonte: A Relíquia Jornal, "A arte de Oxana Narozniak", publicado em 13 de novembro de 2016. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Crédito fotográfico: Larissa Altoe, publicado em 30 de maio de 2010. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Oxana Narozniak (1946, Alemanha) é uma escultora alemã filha de pais ucranianos. Foi criada no Brasil e estudou nos Estados Unidos, formando-se em Belas Artes na Universidade Wayne, Detroit MI (1972). Também estudou na Universidade do Havaí e na Art Students League de Nova Iorque. Devido ao tempo em que passou estudando artes em solo americano, conquistou a cidadania americana. Suas esculturas são uma abstração da figura feminina, onde Oxana figura o corpo como uma interação de volume, espaço e geometria. Retrata sua obra com referências geométricas, empregando figuras esbeltas com linhas fortes e ângulos que reforçam os contornos de seus personagens. Entre eventos e exposições ao longo da sua carreira, participou da exposição internacional de arte "Progresso das Mulheres do Mundo", exibida no lobby das Nações Unidas como parte da conferência da ONU "Mulheres 2000". Narozniak também fez exposições individuais no Museu H. Stern no Rio de Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo. Seu trabalho foi exibido no Jardim Botânico de Miami Beach. Atualmente reside no Rio de Janeiro, Brasil.
Biografia resumida
Filha de pais ucranianos, nasceu na Alemanha e naturalizada norte-americana, veio ao Brasil ainda menina tratar-se de uma queimadura de que foi vítima durante um incêndio e após isso, permaneceu em solo brasileiro.
Sua formação artística ocorreu na Art Students League, de Nova York e nas universidades do Havaí e de Wayne, em Detroit, Estados Unidos, entre 1966 e 1972.
Suas esculturas, sempre em bronze, são uma abstração da figura feminina, onde Oxana figura o corpo como uma interação de volume, espaço e geometria. Retrata sua obra com referências geométricas, empregando figuras esbeltas com linhas fortes e ângulos que reforçam os contornos de seus personagens.
Ela participou da exposição internacional de arte "Progress of the World's Women", exibida no lobby das Nações Unidas como parte da conferência "Women 2000" da ONU. Narozniak também fez exposições individuais no Museu H. Stern no Rio de Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo.
Entre as mostras coletivas das quais participou - cerca de duas dezenas, a partir de 1972 - cabe mencionar Arte Erótica, na Galeria Arte Aplicada de São Paulo, 1975; 100 Anos de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo, 1982; Woman-Art, Nova York, 1979; Survivor Art Nova York, 1999 e 2000, A Galeria do Juiz, Washington, DC. Ela também participou de muitos shows em grupo.
Realizou exposições individuais no Museu Guido Viaro, Curitiba, 1981; Museu de Arte de São Paulo, 1982; Instituto Cultural Itaú, São Paulo, 1981; Instituto Ucraniano da América, Nova York, 1993; e nas galerias Irlandini, Rio de Janeiro, 1976 e 1977; Agora, Rio de Janeiro, 1978 e Skultura, São Paulo, 1988.
Seu trabalho também foi exibido no Jardim Botânico de Miami Beach.
Abraham Ilein, revendo uma exposição na Sala Icaro da Varig Airlines, Nova York (ARTSPEAK, Nova York, março de 1993), escreve: "Ela (Oxana) busca relações geométricas e, portanto, emprega figuras esbeltas com linhas fortes, ângulos , que realçam os contornos." Além disso, ele observa: "Essas figuras são idealizadas, e o espectador pode interpretar seu significado de acordo com sua própria sensibilidade".
Referências:
Wikipédia. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Brama. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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Uma visita ilustre | Larissa Altoe
Neste domingo, tocou o interfone e era a Oxana, uma amizade que fiz via internet. Ela queria presentear o meu filho com uma singela escultura. Em gesso, com tons de azul, me apresentava os símbolos orientais com uma flor de lótus. Oxana me explicou que o primeiro representa a criação e o segundo, a alma que se mantém íntegra.
O sobrenome desta senhora é Narozniak e ela já expôs no MASP. O fundador e responsável pelo mais importante museu brasileiro, Pietro Maria Bardi, inscreveu o nome de Oxana Narozniak em duas publicações: "Um Século de Escultura no Brasil" (pg. 147) e "História do Masp" (pg.165).
Hoje em dia, Oxana vive modestamente em Guapimirim e está batalhando para estabelecer lá seu ateliê.
Fonte: Larissa Altoe, publicado em 30 de maio de 2010. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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Poética Gestual [Oxana Narozniack] | Rio e Cultura
A exposição “Poética Gestual”, da artista Oxana Narozniak, reúne cerca de 60 obras, entre esculturas de bronze, de dimensões variadas, e máscaras de argila. Resultado de quatro décadas de trabalho e dedicação, Oxana se distingue entre os demais escultores, graças a uma peculiar linguagem.
Poucos artistas desenvolvem seus modelos em “cera perdida”, por ser uma técnica das mais trabalhosas e árduas. Para Oxana, significa a única forma que aproxima a perfeição que sua exigência impõe aos seus trabalhos. Muitas vezes, insatisfeita, destrói todo o projeto, se o resultado não for o esperado.
Suas esculturas são figuras mitológicas oriundas de uma cultura que sempre a fascinou. São personagens com gestos e movimentos que transformam o peso estético do bronze em material macio e extensível; bailam suavemente ricos em expressões, como se tivessem vida.
Fonte: Rio e Cultura. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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A arte de Oxana Narozniak | A Relíquia Jornal
Conhecida, respeitada e requisitada internacionalmente, a premiada escultora Oxana Narozniak fez carreira lá fora antes de ganhar fama no Brasil.
Sua primeira exposição no nosso país aconteceu em 1975 na Galeria Irlandini, em Ipanema – Rio de Janeiro, mas foi na mostra individual realizada em 1982, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), a convite do então curador Pietro Maria Bardi (1900-1999), que se tornou nacionalmente conhecida. Na apresentação dessa exposição, P.M. Bardi escreveu:
"pois a nenericidade cala uma espécie de pano separador, impedindo visão calculada e experimentada. Reputo esse conjunto de esculturas como um dos mais esplêndidos contributos à escultura brasileira desde o Descobrimento.”
Oxana cria figuras femininas em que inusitadas posições e a forma algo atormentada sugerem, embora ela não reconheça, certa angústia. O que mais lhe interessa são os ângulos, as formas, os planos, enfim, a solução do espaço. Sobre o seu processo de criação, a artista disse que é complicado explicar, mas tenta: “Vejo formas geométricas, acompanho os movimentos, vejo música nos gestos. Minha mente funciona como uma máquina fotográfica. Os olhos capturam a imagem, a mente revela e as mãos traduzem o que interpretei.” Leia mais na edição de fevereiro.
Fonte: A Relíquia Jornal, "A arte de Oxana Narozniak", publicado em 13 de novembro de 2016. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Crédito fotográfico: Larissa Altoe, publicado em 30 de maio de 2010. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Oxana Narozniak (1946, Alemanha) é uma escultora alemã filha de pais ucranianos. Foi criada no Brasil e estudou nos Estados Unidos, formando-se em Belas Artes na Universidade Wayne, Detroit MI (1972). Também estudou na Universidade do Havaí e na Art Students League de Nova Iorque. Devido ao tempo em que passou estudando artes em solo americano, conquistou a cidadania americana. Suas esculturas são uma abstração da figura feminina, onde Oxana figura o corpo como uma interação de volume, espaço e geometria. Retrata sua obra com referências geométricas, empregando figuras esbeltas com linhas fortes e ângulos que reforçam os contornos de seus personagens. Entre eventos e exposições ao longo da sua carreira, participou da exposição internacional de arte "Progresso das Mulheres do Mundo", exibida no lobby das Nações Unidas como parte da conferência da ONU "Mulheres 2000". Narozniak também fez exposições individuais no Museu H. Stern no Rio de Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo. Seu trabalho foi exibido no Jardim Botânico de Miami Beach. Atualmente reside no Rio de Janeiro, Brasil.
Biografia resumida
Filha de pais ucranianos, nasceu na Alemanha e naturalizada norte-americana, veio ao Brasil ainda menina tratar-se de uma queimadura de que foi vítima durante um incêndio e após isso, permaneceu em solo brasileiro.
Sua formação artística ocorreu na Art Students League, de Nova York e nas universidades do Havaí e de Wayne, em Detroit, Estados Unidos, entre 1966 e 1972.
Suas esculturas, sempre em bronze, são uma abstração da figura feminina, onde Oxana figura o corpo como uma interação de volume, espaço e geometria. Retrata sua obra com referências geométricas, empregando figuras esbeltas com linhas fortes e ângulos que reforçam os contornos de seus personagens.
Ela participou da exposição internacional de arte "Progress of the World's Women", exibida no lobby das Nações Unidas como parte da conferência "Women 2000" da ONU. Narozniak também fez exposições individuais no Museu H. Stern no Rio de Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo.
Entre as mostras coletivas das quais participou - cerca de duas dezenas, a partir de 1972 - cabe mencionar Arte Erótica, na Galeria Arte Aplicada de São Paulo, 1975; 100 Anos de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo, 1982; Woman-Art, Nova York, 1979; Survivor Art Nova York, 1999 e 2000, A Galeria do Juiz, Washington, DC. Ela também participou de muitos shows em grupo.
Realizou exposições individuais no Museu Guido Viaro, Curitiba, 1981; Museu de Arte de São Paulo, 1982; Instituto Cultural Itaú, São Paulo, 1981; Instituto Ucraniano da América, Nova York, 1993; e nas galerias Irlandini, Rio de Janeiro, 1976 e 1977; Agora, Rio de Janeiro, 1978 e Skultura, São Paulo, 1988.
Seu trabalho também foi exibido no Jardim Botânico de Miami Beach.
Abraham Ilein, revendo uma exposição na Sala Icaro da Varig Airlines, Nova York (ARTSPEAK, Nova York, março de 1993), escreve: "Ela (Oxana) busca relações geométricas e, portanto, emprega figuras esbeltas com linhas fortes, ângulos , que realçam os contornos." Além disso, ele observa: "Essas figuras são idealizadas, e o espectador pode interpretar seu significado de acordo com sua própria sensibilidade".
Referências:
Wikipédia. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Brama. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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Uma visita ilustre | Larissa Altoe
Neste domingo, tocou o interfone e era a Oxana, uma amizade que fiz via internet. Ela queria presentear o meu filho com uma singela escultura. Em gesso, com tons de azul, me apresentava os símbolos orientais com uma flor de lótus. Oxana me explicou que o primeiro representa a criação e o segundo, a alma que se mantém íntegra.
O sobrenome desta senhora é Narozniak e ela já expôs no MASP. O fundador e responsável pelo mais importante museu brasileiro, Pietro Maria Bardi, inscreveu o nome de Oxana Narozniak em duas publicações: "Um Século de Escultura no Brasil" (pg. 147) e "História do Masp" (pg.165).
Hoje em dia, Oxana vive modestamente em Guapimirim e está batalhando para estabelecer lá seu ateliê.
Fonte: Larissa Altoe, publicado em 30 de maio de 2010. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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Poética Gestual [Oxana Narozniack] | Rio e Cultura
A exposição “Poética Gestual”, da artista Oxana Narozniak, reúne cerca de 60 obras, entre esculturas de bronze, de dimensões variadas, e máscaras de argila. Resultado de quatro décadas de trabalho e dedicação, Oxana se distingue entre os demais escultores, graças a uma peculiar linguagem.
Poucos artistas desenvolvem seus modelos em “cera perdida”, por ser uma técnica das mais trabalhosas e árduas. Para Oxana, significa a única forma que aproxima a perfeição que sua exigência impõe aos seus trabalhos. Muitas vezes, insatisfeita, destrói todo o projeto, se o resultado não for o esperado.
Suas esculturas são figuras mitológicas oriundas de uma cultura que sempre a fascinou. São personagens com gestos e movimentos que transformam o peso estético do bronze em material macio e extensível; bailam suavemente ricos em expressões, como se tivessem vida.
Fonte: Rio e Cultura. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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A arte de Oxana Narozniak | A Relíquia Jornal
Conhecida, respeitada e requisitada internacionalmente, a premiada escultora Oxana Narozniak fez carreira lá fora antes de ganhar fama no Brasil.
Sua primeira exposição no nosso país aconteceu em 1975 na Galeria Irlandini, em Ipanema – Rio de Janeiro, mas foi na mostra individual realizada em 1982, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), a convite do então curador Pietro Maria Bardi (1900-1999), que se tornou nacionalmente conhecida. Na apresentação dessa exposição, P.M. Bardi escreveu:
"pois a nenericidade cala uma espécie de pano separador, impedindo visão calculada e experimentada. Reputo esse conjunto de esculturas como um dos mais esplêndidos contributos à escultura brasileira desde o Descobrimento.”
Oxana cria figuras femininas em que inusitadas posições e a forma algo atormentada sugerem, embora ela não reconheça, certa angústia. O que mais lhe interessa são os ângulos, as formas, os planos, enfim, a solução do espaço. Sobre o seu processo de criação, a artista disse que é complicado explicar, mas tenta: “Vejo formas geométricas, acompanho os movimentos, vejo música nos gestos. Minha mente funciona como uma máquina fotográfica. Os olhos capturam a imagem, a mente revela e as mãos traduzem o que interpretei.” Leia mais na edição de fevereiro.
Fonte: A Relíquia Jornal, "A arte de Oxana Narozniak", publicado em 13 de novembro de 2016. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Crédito fotográfico: Larissa Altoe, publicado em 30 de maio de 2010. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Oxana Narozniak (1946, Alemanha) é uma escultora alemã filha de pais ucranianos. Foi criada no Brasil e estudou nos Estados Unidos, formando-se em Belas Artes na Universidade Wayne, Detroit MI (1972). Também estudou na Universidade do Havaí e na Art Students League de Nova Iorque. Devido ao tempo em que passou estudando artes em solo americano, conquistou a cidadania americana. Suas esculturas são uma abstração da figura feminina, onde Oxana figura o corpo como uma interação de volume, espaço e geometria. Retrata sua obra com referências geométricas, empregando figuras esbeltas com linhas fortes e ângulos que reforçam os contornos de seus personagens. Entre eventos e exposições ao longo da sua carreira, participou da exposição internacional de arte "Progresso das Mulheres do Mundo", exibida no lobby das Nações Unidas como parte da conferência da ONU "Mulheres 2000". Narozniak também fez exposições individuais no Museu H. Stern no Rio de Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo. Seu trabalho foi exibido no Jardim Botânico de Miami Beach. Atualmente reside no Rio de Janeiro, Brasil.
Biografia resumida
Filha de pais ucranianos, nasceu na Alemanha e naturalizada norte-americana, veio ao Brasil ainda menina tratar-se de uma queimadura de que foi vítima durante um incêndio e após isso, permaneceu em solo brasileiro.
Sua formação artística ocorreu na Art Students League, de Nova York e nas universidades do Havaí e de Wayne, em Detroit, Estados Unidos, entre 1966 e 1972.
Suas esculturas, sempre em bronze, são uma abstração da figura feminina, onde Oxana figura o corpo como uma interação de volume, espaço e geometria. Retrata sua obra com referências geométricas, empregando figuras esbeltas com linhas fortes e ângulos que reforçam os contornos de seus personagens.
Ela participou da exposição internacional de arte "Progress of the World's Women", exibida no lobby das Nações Unidas como parte da conferência "Women 2000" da ONU. Narozniak também fez exposições individuais no Museu H. Stern no Rio de Janeiro e no Museu de Arte de São Paulo.
Entre as mostras coletivas das quais participou - cerca de duas dezenas, a partir de 1972 - cabe mencionar Arte Erótica, na Galeria Arte Aplicada de São Paulo, 1975; 100 Anos de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo, 1982; Woman-Art, Nova York, 1979; Survivor Art Nova York, 1999 e 2000, A Galeria do Juiz, Washington, DC. Ela também participou de muitos shows em grupo.
Realizou exposições individuais no Museu Guido Viaro, Curitiba, 1981; Museu de Arte de São Paulo, 1982; Instituto Cultural Itaú, São Paulo, 1981; Instituto Ucraniano da América, Nova York, 1993; e nas galerias Irlandini, Rio de Janeiro, 1976 e 1977; Agora, Rio de Janeiro, 1978 e Skultura, São Paulo, 1988.
Seu trabalho também foi exibido no Jardim Botânico de Miami Beach.
Abraham Ilein, revendo uma exposição na Sala Icaro da Varig Airlines, Nova York (ARTSPEAK, Nova York, março de 1993), escreve: "Ela (Oxana) busca relações geométricas e, portanto, emprega figuras esbeltas com linhas fortes, ângulos , que realçam os contornos." Além disso, ele observa: "Essas figuras são idealizadas, e o espectador pode interpretar seu significado de acordo com sua própria sensibilidade".
Referências:
Wikipédia. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Brama. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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Uma visita ilustre | Larissa Altoe
Neste domingo, tocou o interfone e era a Oxana, uma amizade que fiz via internet. Ela queria presentear o meu filho com uma singela escultura. Em gesso, com tons de azul, me apresentava os símbolos orientais com uma flor de lótus. Oxana me explicou que o primeiro representa a criação e o segundo, a alma que se mantém íntegra.
O sobrenome desta senhora é Narozniak e ela já expôs no MASP. O fundador e responsável pelo mais importante museu brasileiro, Pietro Maria Bardi, inscreveu o nome de Oxana Narozniak em duas publicações: "Um Século de Escultura no Brasil" (pg. 147) e "História do Masp" (pg.165).
Hoje em dia, Oxana vive modestamente em Guapimirim e está batalhando para estabelecer lá seu ateliê.
Fonte: Larissa Altoe, publicado em 30 de maio de 2010. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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Poética Gestual [Oxana Narozniack] | Rio e Cultura
A exposição “Poética Gestual”, da artista Oxana Narozniak, reúne cerca de 60 obras, entre esculturas de bronze, de dimensões variadas, e máscaras de argila. Resultado de quatro décadas de trabalho e dedicação, Oxana se distingue entre os demais escultores, graças a uma peculiar linguagem.
Poucos artistas desenvolvem seus modelos em “cera perdida”, por ser uma técnica das mais trabalhosas e árduas. Para Oxana, significa a única forma que aproxima a perfeição que sua exigência impõe aos seus trabalhos. Muitas vezes, insatisfeita, destrói todo o projeto, se o resultado não for o esperado.
Suas esculturas são figuras mitológicas oriundas de uma cultura que sempre a fascinou. São personagens com gestos e movimentos que transformam o peso estético do bronze em material macio e extensível; bailam suavemente ricos em expressões, como se tivessem vida.
Fonte: Rio e Cultura. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
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A arte de Oxana Narozniak | A Relíquia Jornal
Conhecida, respeitada e requisitada internacionalmente, a premiada escultora Oxana Narozniak fez carreira lá fora antes de ganhar fama no Brasil.
Sua primeira exposição no nosso país aconteceu em 1975 na Galeria Irlandini, em Ipanema – Rio de Janeiro, mas foi na mostra individual realizada em 1982, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), a convite do então curador Pietro Maria Bardi (1900-1999), que se tornou nacionalmente conhecida. Na apresentação dessa exposição, P.M. Bardi escreveu:
"pois a nenericidade cala uma espécie de pano separador, impedindo visão calculada e experimentada. Reputo esse conjunto de esculturas como um dos mais esplêndidos contributos à escultura brasileira desde o Descobrimento.”
Oxana cria figuras femininas em que inusitadas posições e a forma algo atormentada sugerem, embora ela não reconheça, certa angústia. O que mais lhe interessa são os ângulos, as formas, os planos, enfim, a solução do espaço. Sobre o seu processo de criação, a artista disse que é complicado explicar, mas tenta: “Vejo formas geométricas, acompanho os movimentos, vejo música nos gestos. Minha mente funciona como uma máquina fotográfica. Os olhos capturam a imagem, a mente revela e as mãos traduzem o que interpretei.” Leia mais na edição de fevereiro.
Fonte: A Relíquia Jornal, "A arte de Oxana Narozniak", publicado em 13 de novembro de 2016. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.
Crédito fotográfico: Larissa Altoe, publicado em 30 de maio de 2010. Consultado pela última vez em 12 de maio de 2022.