Octavio de Castro Moreno Filho (Salvador, Bahia, 18 de dezembro de 1944 – Salvador, Bahia, 13 de julho de 2022), mais conhecido como Tatti Moreno, foi um escultor brasileiro. Autodidata, teve como orientador o também escultor Mário Cravo, em um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Tatti tem obras expostas em locais públicos como o Dique do Tororó, o Largo de Santana, o Parque Jardim dos Namorados em Salvador, o Lago Paranoá em Brasília e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. O artista ficou conhecido por explorar temas relacionados à cultura afro-brasileira, especialmente as tradições religiosas como o candomblé. O estilo suas obras é marcado pela grandiosidade e pelo uso de formas robustas e dinâmicas. Entre os principais materiais utilizados estão o bronze e outros metais, com uma forte presença de temas mitológicos, históricos e culturais, com movimento e emoção, onde as figuras parecem estar em ação, quase em diálogo com o observador. Suas obras monumentais estão espalhadas em várias cidades do Brasil, tornando-se pontos de referência em espaços públicos. Além de ter seu trabalho em espaços públicos, Tatti Moreno também realizou várias exposições em galerias e museus, consolidando sua posição como um dos maiores escultores contemporâneos do Brasil.
Tatti Moreno | Arremate Arte
Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido artisticamente como Tatti Moreno, foi um renomado escultor brasileiro, cuja obra teve grande impacto no cenário artístico nacional, especialmente na arte pública.
Autodidata, Moreno teve como orientador o também renomado escultor Mário Cravo, durante um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Essa convivência interferiu diretamente sua visão artística e o ajudou a desenvolver uma sólida carreira, destacada pela criação de esculturas monumentais em espaços públicos.
Apesar de não ter seguido uma formação acadêmica formal, Moreno rapidamente destacou-se no cenário artístico brasileiro pela sua habilidade em trabalhar materiais como o bronze e o metal. Seu estilo único, marcado pela expressividade e pelo movimento, levou-o a participar de vários projetos em grande escala, consolidando sua reputação como um dos principais escultores contemporâneos do Brasil.
Sua carreira foi grandemente influenciada por temas da cultura popular e afro-brasileira, características evidentes em várias de suas obras. A religiosidade, o cotidiano e a força da mitologia afro-brasileira foram temas constantes em seu trabalho, conferindo um caráter espiritual e social às suas esculturas.
Tatti Moreno é amplamente reconhecido por suas esculturas expostas em locais públicos, sendo muitas delas consideradas ícones de suas respectivas regiões. Entre suas obras mais famosas, destacam-se o conjunto de orixás que flutuam sobre as águas do Dique do Tororó (Salvador), que celebra a cultura afro-brasileira e a tradição do candomblé. Além dos Orixás do Dique, há o Monumento Jorge Amado e Zelia Gattai, no Largo de Santana (Salvador), um espaço emblemático que abriga uma de suas criações mais icônicas. No Parque Jardim dos Namorados (Salvador), sua arte pública se destaca em meio ao cotidiano dos moradores e visitantes, integrando arte e paisagem de forma harmoniosa.
Em Brasília, no Lago Paranoá, as esculturas de Tatti contribuiu com sua visão única para a construção de um imaginário artístico nas áreas públicas da cidade.
Estação Tucuruvi do Metrô (São Paulo), Tatti tem obras no jardins da estação, a obra de Tatti Moreno adorna o espaço público, transformando o cotidiano de uma das áreas mais movimentadas da cidade em um encontro com a arte.
Tatti foi um escultor que soube dialogar com as tradições culturais e religiosas brasileiras, especialmente aquelas relacionadas à matriz africana. Sua obra, espalhada por várias cidades, permanece como um legado de grande relevância tanto para a arte pública quanto para a preservação cultural e religiosa do Brasil.
Ao longo de sua vida, Tatti Moreno foi aclamado pela crítica e recebeu diversos prêmios por suas contribuições à escultura, sendo admirado não apenas pela sua habilidade técnica, mas também pela profundidade espiritual e social de suas criações. Sua morte em 2022 deixou uma lacuna no cenário artístico brasileiro, mas suas obras continuam a inspirar e a emocionar gerações.
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Tatti Moreno | Wikipédia
Tatti Moreno, nome artístico de Octavio de Castro Moreno Filho (Salvador, 18 de dezembro de 1944 – 13 de julho de 2022), foi um escultor brasileiro. Autodidata, teve como orientador o também escultor Mário Cravo, em um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.
O artista tem suas obras expostas em locais públicos como o Dique do Tororó, o Largo de Santana, o Parque Jardim dos Namorados em Salvador, o Lago Paranoá em Brasília e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo.
Em 2016, foi lançada sua biografia escrita por Claudius Portugal. Ele morreu em Salvador no dia 13 de julho de 2022, aos 77 anos, e está sepultado no Cemitério Jardim da Saudade.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Exposições | Itaú Cultural
1975 - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira
1975 - Feira da Bahia
1980 - Coletiva de Inauguração
1982 - Coletiva de Inauguração da Galeria Bonfiglioli
1996 - Baianos em Brasília
1997 - Um Brinde ao Café
1998 - Bahia à Paris: arts plastiques d'aujourd'hui
1999 - 100 Artistas Plásticos da Bahia
Arte-Arte Salvador 450 Anos
1999 - Arte-Arte Salvador 450 Anos
1999 - Arte-Arte Salvador 450 Anos
2010 - Sant’Ana – Imagens Seculares e uma História com Novos Olhares
Fonte: TATTI Moreno. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Acesso em: 21 de outubro de 2024. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Tatti Moreno | Fora de Controle Produções
Sua família tem intimidade com as artes. A mãe e a irmã são pintoras, pianistas e poetisas e o irmão é baterista, e parceiro de artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânea e Gilberto Gil.
A vocação artística de Tatti Moreno despontou aos doze ou treze anos, quando ele, ainda menino, manipulava sucatas e bonecos de arame. Começou criando símbolos e imagens do culto afro-brasileiro. Depois, ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde foi aluno de Mário Cravo Júnior e de outros artistas baianos. O passo seguinte foi a confecção em latão, aço inoxidável e alumínio.
As criações de Tati Moreno são modeladas em argila e repassadas para o gesso e a madeira. São fundidas em resina de poliéster, encaixadas e banhadas com verniz e resina. São esculturas pesadas: algumas, como Oxalá, Xangô, Ogum, Ede, Iemanjá, Iansã, Nanã e Oxum, chegam a pesar uma tonelada. O transporte para os locais das exposições, é muito trabalhoso e duram, às vezes, alguns dias. As peças pequenas, de 15 a 90 centímetros de altura, feitas de latão.
“Tatti Moreno, diz Klintowitz, é um artista erudito que utiliza a cultura popular como fonte. Sua série de esculturas com o tema “Orixás” é uma saga tecnológica, na qual ele teve de resolver questões complexas de fundição e adaptação a materiais não convencionais, cálculos de peso, volume e sistema de flutuação, bem como a logística de transporte, que exigiu carretas de até 20 metros de comprimento.
Seus orixás são famosos. “Oxalá, no sincretismo religioso, diz ele, corresponde ao católico Senhor do Bonfim – é o mais forte dos orixás, representando a pureza e a dignidade. O branco é sua cor”.
Seus santos e orixás foram aplaudidos na França, Estados Unidos, Portugal e Holanda e estão espalhadas pelo Brasil, no Jardim dos Namorados e no Dique do Tororó, em Salvador; no Centro de Convenções de Porto Seguro; no Lago Paranoá, em Brasília e na Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. As esculturas dos Orixás flutuantes, no Dique do Tororó, em Salvador, são um cartão postal para a capital baiana e significam três anos de intenso trabalho de uma equipe de 14 pessoas entre modeladores, carpinteiros e outros artesões.
“Recebo muito incentivo, que posso simbolizar na pessoa do Heitor Reis do Museu de Arte Moderna da Bahia, diz ele. Considero, porém, que a escultura poderia ter um apoio maior,se o formato das premiações mudasse para, em vez de passagens, a publicação de livros. O que fica da obra é a história escrita !” E mais: “A arte é o estado da criação sublime, onde o homem tem contato com Deus. É cultura, faz parte do processo evolutivo”.
Atualmente Tatti Moreno está criando 12 totens fundidos em bronze com dois metros de altura, representando imagens da cultura popular do Brasil, destinados a uma exposição itinerante que deve percorrer algumas capitais do país.
Fonte: Fora de controle Produções. Consultado pela última vez em 25 de abril de 2020.
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Criador dos orixás do Dique, Tatti Moreno morre aos 77 anos | Correio 24 horas
Morreu, na tarde desta quarta-feira (13), o artista plástico baiano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido como Tatti Moreno. O escultor tinha 77 anos e faleceu às 17h, em sua casa, na capital baiana. A informação foi confirmada ao CORREIO pela esposa do artista, Gisele Fraga. A causa da morte não foi divulgada.
O velório será nesta quinta-feira (14) no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Tatti deixa esposa e três filhos.
Tatti é o escultor dos orixás do Dique do Tororó, que está no local desde 1998, cartão postal da capital baiana. Também há obras do artista no Jardim dos Namorados, em Salvador, no Lago Paranoá, em Brasília, e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. O conjunto de esculturas foi colocado no Dique em 1998 (Foto: Marina Silva) Conhecido pela temática do candomblé, Tatti foi aluno de Mário Cravo Jr. num curso livre na Escola de Belas Artes da Ufba, em 1968. Em 1970, já estava fazendo a sua primeira exposição em Salvador. De lá para cá, levou sua arte para várias capitais brasileiras e participou de mostras em países como França, Portugal e Holanda.
Obras Além dos 12 orixás no Dique, as esculturas de Mãe Stella e de Oxóssi, instaladas em 2019 na Avenida Mãe Stella de Oxóssi, também são de autoria do artista plástico. (Foto: Divulgação/SECOM) Elas são feitas à base de resina de poliéster e fibra de vidro. A obra completa tem 8,5 metros de altura, incluindo uma base de concreto de dois metros. A estátua de Mãe Stella tem tamanho real e, somada ao trono onde está sentada, chega a mais dois metros de altura. Já Oxóssi, que também está em cima da base, tem 6,5 metros.
Na época, Tatti Moreno disse que, inicialmente, ficou surpreso ao saber que teria a missão de retratar mãe Stella por meio de sua arte. "Uma emoção, uma nostalgia, vários sentimentos misturados. Estou muito feliz de ter realizado essa homenagem", disse ele, que terminou as estátuas três meses após a encomenda da prefeitura.
Fonte: Correio 24 horas, "Criador dos Orixás do Dique, Tatti Moreno morre aos 77 anos". Publicado em 13 de julho de 2022. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Tatti Moreno deixa um legado de arte e beleza pelas ruas de Salvador | Alô Alô Bahia
Assim como outros grandes artistas que mostram que a Bahia já deu e ainda dá “muita régua e compasso” para o Brasil (parafreaseando Gilberto Gil em “Aquele Abraço”), Tatti Moreno deve ser considerado um dos patrimônios históricos de Salvador, juntamente com suas obras que tanto embelezam quanto marcam a personalidade cultural da cidade.
Infelizmente, o artista plástico faleceu aos 77 anos na última quarta-feira (13), em consequência de um câncer no fígado. Ele estava em casa com a família e seu corpo foi enterrado na manhã desta quinta-feira (14) no cemitério Jardim da Saudade.
O soteropolitano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido artística e carinhosamente como Tatti, já moldava bonecos com materiais como arame e cola desde criança. A formação acadêmica não poderia ser em outro lugar se não na Escola da Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde passou a utilizar latão, aço inoxidável e alumínio em suas obras.
As gigantes e belíssimas esculturas do orixás que flutuam nas águas do Dique do Tororó desde 1998 e são referência para baianos e turistas que visitam Salvador foram feitas por Tatti Moreno, assim como as estátuas de Jorge Amado e Zélia Gattai sentados no banco do Largo da Mariquita e a Iemanjá no largo de Cira, no Rio Vermelho.
Isso sem falar no Monumento Mãe Stella De Oxóssi, feito para homenagear a Ialorixá do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá na avenida que leva seu nome, em Stella Maris, só para citar algumas das suas peças mais famosas que são vistas no dia a dia da cidade.
As obras de Tatti Moreno rodaram o mundo em exposições na França, Holanda e Portugal e estão presentes em outras cidades brasileiras como Brasília e São Paulo. Sua obra será sempre vista e reverenciada pela mistura entre simplicidade, sofisticação, cultura, fé e beleza.
Fonte: Alô Alô Bahia. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Bairro de Salvador ganha escultura de Jorge Amado | Panrotas
O largo do Rio Vermelho, bairro tradicional de Salvador, conta com um novo atrativo turístico a partir de agora. O artista plástico, Tatti Moreno, esculpiu em bronze e em tamanho natural uma escultura de Jorge Amado, ao lado da esposa, a também escritora Zélia Gattai. Os dois estão acompanhados do cão de estimação do casal, Fadul.
“Foram nove meses de muito trabalho. Para mim, além de uma honra e um prazer foi de muita responsabilidade fazer uma obra de uma pessoa, que era meu amigo, e que muito fez por nós e pela imagem da nossa Bahia”, revela Moreno. O local escolhido para abrigar o monumento, o largo de Santana, também guarda uma razão especial. De acordo com o filho do casal, João Jorge Amado, “a igreja de Santana só está de pé neste largo, porque seu pai lutou para mantê-la”.
Para o secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, a iniciativa além de ser uma justa homenagem ao amado Jorge, cria um novo ponto de atração de turistas em Salvador. “A Bahia ganha um novo cartão postal. É uma escultura belíssima de um artista baiano, em homenagem a ele que foi morador do Rio Vermelho, e que tanto nos presenteou com sua literatura. Tenho certeza que turistas e baianos vão aproveitar muito para tirar fotos e guardar na memória mais uma lembrança do inesquecível Jorge Amado”, afirmou.
Fonte: PanRotas. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
Crédito fotográfico: Imagem extraída de rede social. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
Octavio de Castro Moreno Filho (Salvador, Bahia, 18 de dezembro de 1944 – Salvador, Bahia, 13 de julho de 2022), mais conhecido como Tatti Moreno, foi um escultor brasileiro. Autodidata, teve como orientador o também escultor Mário Cravo, em um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Tatti tem obras expostas em locais públicos como o Dique do Tororó, o Largo de Santana, o Parque Jardim dos Namorados em Salvador, o Lago Paranoá em Brasília e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. O artista ficou conhecido por explorar temas relacionados à cultura afro-brasileira, especialmente as tradições religiosas como o candomblé. O estilo suas obras é marcado pela grandiosidade e pelo uso de formas robustas e dinâmicas. Entre os principais materiais utilizados estão o bronze e outros metais, com uma forte presença de temas mitológicos, históricos e culturais, com movimento e emoção, onde as figuras parecem estar em ação, quase em diálogo com o observador. Suas obras monumentais estão espalhadas em várias cidades do Brasil, tornando-se pontos de referência em espaços públicos. Além de ter seu trabalho em espaços públicos, Tatti Moreno também realizou várias exposições em galerias e museus, consolidando sua posição como um dos maiores escultores contemporâneos do Brasil.
Tatti Moreno | Arremate Arte
Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido artisticamente como Tatti Moreno, foi um renomado escultor brasileiro, cuja obra teve grande impacto no cenário artístico nacional, especialmente na arte pública.
Autodidata, Moreno teve como orientador o também renomado escultor Mário Cravo, durante um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Essa convivência interferiu diretamente sua visão artística e o ajudou a desenvolver uma sólida carreira, destacada pela criação de esculturas monumentais em espaços públicos.
Apesar de não ter seguido uma formação acadêmica formal, Moreno rapidamente destacou-se no cenário artístico brasileiro pela sua habilidade em trabalhar materiais como o bronze e o metal. Seu estilo único, marcado pela expressividade e pelo movimento, levou-o a participar de vários projetos em grande escala, consolidando sua reputação como um dos principais escultores contemporâneos do Brasil.
Sua carreira foi grandemente influenciada por temas da cultura popular e afro-brasileira, características evidentes em várias de suas obras. A religiosidade, o cotidiano e a força da mitologia afro-brasileira foram temas constantes em seu trabalho, conferindo um caráter espiritual e social às suas esculturas.
Tatti Moreno é amplamente reconhecido por suas esculturas expostas em locais públicos, sendo muitas delas consideradas ícones de suas respectivas regiões. Entre suas obras mais famosas, destacam-se o conjunto de orixás que flutuam sobre as águas do Dique do Tororó (Salvador), que celebra a cultura afro-brasileira e a tradição do candomblé. Além dos Orixás do Dique, há o Monumento Jorge Amado e Zelia Gattai, no Largo de Santana (Salvador), um espaço emblemático que abriga uma de suas criações mais icônicas. No Parque Jardim dos Namorados (Salvador), sua arte pública se destaca em meio ao cotidiano dos moradores e visitantes, integrando arte e paisagem de forma harmoniosa.
Em Brasília, no Lago Paranoá, as esculturas de Tatti contribuiu com sua visão única para a construção de um imaginário artístico nas áreas públicas da cidade.
Estação Tucuruvi do Metrô (São Paulo), Tatti tem obras no jardins da estação, a obra de Tatti Moreno adorna o espaço público, transformando o cotidiano de uma das áreas mais movimentadas da cidade em um encontro com a arte.
Tatti foi um escultor que soube dialogar com as tradições culturais e religiosas brasileiras, especialmente aquelas relacionadas à matriz africana. Sua obra, espalhada por várias cidades, permanece como um legado de grande relevância tanto para a arte pública quanto para a preservação cultural e religiosa do Brasil.
Ao longo de sua vida, Tatti Moreno foi aclamado pela crítica e recebeu diversos prêmios por suas contribuições à escultura, sendo admirado não apenas pela sua habilidade técnica, mas também pela profundidade espiritual e social de suas criações. Sua morte em 2022 deixou uma lacuna no cenário artístico brasileiro, mas suas obras continuam a inspirar e a emocionar gerações.
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Tatti Moreno | Wikipédia
Tatti Moreno, nome artístico de Octavio de Castro Moreno Filho (Salvador, 18 de dezembro de 1944 – 13 de julho de 2022), foi um escultor brasileiro. Autodidata, teve como orientador o também escultor Mário Cravo, em um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.
O artista tem suas obras expostas em locais públicos como o Dique do Tororó, o Largo de Santana, o Parque Jardim dos Namorados em Salvador, o Lago Paranoá em Brasília e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo.
Em 2016, foi lançada sua biografia escrita por Claudius Portugal. Ele morreu em Salvador no dia 13 de julho de 2022, aos 77 anos, e está sepultado no Cemitério Jardim da Saudade.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Exposições | Itaú Cultural
1975 - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira
1975 - Feira da Bahia
1980 - Coletiva de Inauguração
1982 - Coletiva de Inauguração da Galeria Bonfiglioli
1996 - Baianos em Brasília
1997 - Um Brinde ao Café
1998 - Bahia à Paris: arts plastiques d'aujourd'hui
1999 - 100 Artistas Plásticos da Bahia
Arte-Arte Salvador 450 Anos
1999 - Arte-Arte Salvador 450 Anos
1999 - Arte-Arte Salvador 450 Anos
2010 - Sant’Ana – Imagens Seculares e uma História com Novos Olhares
Fonte: TATTI Moreno. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Acesso em: 21 de outubro de 2024. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Tatti Moreno | Fora de Controle Produções
Sua família tem intimidade com as artes. A mãe e a irmã são pintoras, pianistas e poetisas e o irmão é baterista, e parceiro de artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânea e Gilberto Gil.
A vocação artística de Tatti Moreno despontou aos doze ou treze anos, quando ele, ainda menino, manipulava sucatas e bonecos de arame. Começou criando símbolos e imagens do culto afro-brasileiro. Depois, ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde foi aluno de Mário Cravo Júnior e de outros artistas baianos. O passo seguinte foi a confecção em latão, aço inoxidável e alumínio.
As criações de Tati Moreno são modeladas em argila e repassadas para o gesso e a madeira. São fundidas em resina de poliéster, encaixadas e banhadas com verniz e resina. São esculturas pesadas: algumas, como Oxalá, Xangô, Ogum, Ede, Iemanjá, Iansã, Nanã e Oxum, chegam a pesar uma tonelada. O transporte para os locais das exposições, é muito trabalhoso e duram, às vezes, alguns dias. As peças pequenas, de 15 a 90 centímetros de altura, feitas de latão.
“Tatti Moreno, diz Klintowitz, é um artista erudito que utiliza a cultura popular como fonte. Sua série de esculturas com o tema “Orixás” é uma saga tecnológica, na qual ele teve de resolver questões complexas de fundição e adaptação a materiais não convencionais, cálculos de peso, volume e sistema de flutuação, bem como a logística de transporte, que exigiu carretas de até 20 metros de comprimento.
Seus orixás são famosos. “Oxalá, no sincretismo religioso, diz ele, corresponde ao católico Senhor do Bonfim – é o mais forte dos orixás, representando a pureza e a dignidade. O branco é sua cor”.
Seus santos e orixás foram aplaudidos na França, Estados Unidos, Portugal e Holanda e estão espalhadas pelo Brasil, no Jardim dos Namorados e no Dique do Tororó, em Salvador; no Centro de Convenções de Porto Seguro; no Lago Paranoá, em Brasília e na Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. As esculturas dos Orixás flutuantes, no Dique do Tororó, em Salvador, são um cartão postal para a capital baiana e significam três anos de intenso trabalho de uma equipe de 14 pessoas entre modeladores, carpinteiros e outros artesões.
“Recebo muito incentivo, que posso simbolizar na pessoa do Heitor Reis do Museu de Arte Moderna da Bahia, diz ele. Considero, porém, que a escultura poderia ter um apoio maior,se o formato das premiações mudasse para, em vez de passagens, a publicação de livros. O que fica da obra é a história escrita !” E mais: “A arte é o estado da criação sublime, onde o homem tem contato com Deus. É cultura, faz parte do processo evolutivo”.
Atualmente Tatti Moreno está criando 12 totens fundidos em bronze com dois metros de altura, representando imagens da cultura popular do Brasil, destinados a uma exposição itinerante que deve percorrer algumas capitais do país.
Fonte: Fora de controle Produções. Consultado pela última vez em 25 de abril de 2020.
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Criador dos orixás do Dique, Tatti Moreno morre aos 77 anos | Correio 24 horas
Morreu, na tarde desta quarta-feira (13), o artista plástico baiano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido como Tatti Moreno. O escultor tinha 77 anos e faleceu às 17h, em sua casa, na capital baiana. A informação foi confirmada ao CORREIO pela esposa do artista, Gisele Fraga. A causa da morte não foi divulgada.
O velório será nesta quinta-feira (14) no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Tatti deixa esposa e três filhos.
Tatti é o escultor dos orixás do Dique do Tororó, que está no local desde 1998, cartão postal da capital baiana. Também há obras do artista no Jardim dos Namorados, em Salvador, no Lago Paranoá, em Brasília, e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. O conjunto de esculturas foi colocado no Dique em 1998 (Foto: Marina Silva) Conhecido pela temática do candomblé, Tatti foi aluno de Mário Cravo Jr. num curso livre na Escola de Belas Artes da Ufba, em 1968. Em 1970, já estava fazendo a sua primeira exposição em Salvador. De lá para cá, levou sua arte para várias capitais brasileiras e participou de mostras em países como França, Portugal e Holanda.
Obras Além dos 12 orixás no Dique, as esculturas de Mãe Stella e de Oxóssi, instaladas em 2019 na Avenida Mãe Stella de Oxóssi, também são de autoria do artista plástico. (Foto: Divulgação/SECOM) Elas são feitas à base de resina de poliéster e fibra de vidro. A obra completa tem 8,5 metros de altura, incluindo uma base de concreto de dois metros. A estátua de Mãe Stella tem tamanho real e, somada ao trono onde está sentada, chega a mais dois metros de altura. Já Oxóssi, que também está em cima da base, tem 6,5 metros.
Na época, Tatti Moreno disse que, inicialmente, ficou surpreso ao saber que teria a missão de retratar mãe Stella por meio de sua arte. "Uma emoção, uma nostalgia, vários sentimentos misturados. Estou muito feliz de ter realizado essa homenagem", disse ele, que terminou as estátuas três meses após a encomenda da prefeitura.
Fonte: Correio 24 horas, "Criador dos Orixás do Dique, Tatti Moreno morre aos 77 anos". Publicado em 13 de julho de 2022. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Tatti Moreno deixa um legado de arte e beleza pelas ruas de Salvador | Alô Alô Bahia
Assim como outros grandes artistas que mostram que a Bahia já deu e ainda dá “muita régua e compasso” para o Brasil (parafreaseando Gilberto Gil em “Aquele Abraço”), Tatti Moreno deve ser considerado um dos patrimônios históricos de Salvador, juntamente com suas obras que tanto embelezam quanto marcam a personalidade cultural da cidade.
Infelizmente, o artista plástico faleceu aos 77 anos na última quarta-feira (13), em consequência de um câncer no fígado. Ele estava em casa com a família e seu corpo foi enterrado na manhã desta quinta-feira (14) no cemitério Jardim da Saudade.
O soteropolitano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido artística e carinhosamente como Tatti, já moldava bonecos com materiais como arame e cola desde criança. A formação acadêmica não poderia ser em outro lugar se não na Escola da Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde passou a utilizar latão, aço inoxidável e alumínio em suas obras.
As gigantes e belíssimas esculturas do orixás que flutuam nas águas do Dique do Tororó desde 1998 e são referência para baianos e turistas que visitam Salvador foram feitas por Tatti Moreno, assim como as estátuas de Jorge Amado e Zélia Gattai sentados no banco do Largo da Mariquita e a Iemanjá no largo de Cira, no Rio Vermelho.
Isso sem falar no Monumento Mãe Stella De Oxóssi, feito para homenagear a Ialorixá do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá na avenida que leva seu nome, em Stella Maris, só para citar algumas das suas peças mais famosas que são vistas no dia a dia da cidade.
As obras de Tatti Moreno rodaram o mundo em exposições na França, Holanda e Portugal e estão presentes em outras cidades brasileiras como Brasília e São Paulo. Sua obra será sempre vista e reverenciada pela mistura entre simplicidade, sofisticação, cultura, fé e beleza.
Fonte: Alô Alô Bahia. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Bairro de Salvador ganha escultura de Jorge Amado | Panrotas
O largo do Rio Vermelho, bairro tradicional de Salvador, conta com um novo atrativo turístico a partir de agora. O artista plástico, Tatti Moreno, esculpiu em bronze e em tamanho natural uma escultura de Jorge Amado, ao lado da esposa, a também escritora Zélia Gattai. Os dois estão acompanhados do cão de estimação do casal, Fadul.
“Foram nove meses de muito trabalho. Para mim, além de uma honra e um prazer foi de muita responsabilidade fazer uma obra de uma pessoa, que era meu amigo, e que muito fez por nós e pela imagem da nossa Bahia”, revela Moreno. O local escolhido para abrigar o monumento, o largo de Santana, também guarda uma razão especial. De acordo com o filho do casal, João Jorge Amado, “a igreja de Santana só está de pé neste largo, porque seu pai lutou para mantê-la”.
Para o secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, a iniciativa além de ser uma justa homenagem ao amado Jorge, cria um novo ponto de atração de turistas em Salvador. “A Bahia ganha um novo cartão postal. É uma escultura belíssima de um artista baiano, em homenagem a ele que foi morador do Rio Vermelho, e que tanto nos presenteou com sua literatura. Tenho certeza que turistas e baianos vão aproveitar muito para tirar fotos e guardar na memória mais uma lembrança do inesquecível Jorge Amado”, afirmou.
Fonte: PanRotas. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
Crédito fotográfico: Imagem extraída de rede social. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
Octavio de Castro Moreno Filho (Salvador, Bahia, 18 de dezembro de 1944 – Salvador, Bahia, 13 de julho de 2022), mais conhecido como Tatti Moreno, foi um escultor brasileiro. Autodidata, teve como orientador o também escultor Mário Cravo, em um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Tatti tem obras expostas em locais públicos como o Dique do Tororó, o Largo de Santana, o Parque Jardim dos Namorados em Salvador, o Lago Paranoá em Brasília e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. O artista ficou conhecido por explorar temas relacionados à cultura afro-brasileira, especialmente as tradições religiosas como o candomblé. O estilo suas obras é marcado pela grandiosidade e pelo uso de formas robustas e dinâmicas. Entre os principais materiais utilizados estão o bronze e outros metais, com uma forte presença de temas mitológicos, históricos e culturais, com movimento e emoção, onde as figuras parecem estar em ação, quase em diálogo com o observador. Suas obras monumentais estão espalhadas em várias cidades do Brasil, tornando-se pontos de referência em espaços públicos. Além de ter seu trabalho em espaços públicos, Tatti Moreno também realizou várias exposições em galerias e museus, consolidando sua posição como um dos maiores escultores contemporâneos do Brasil.
Tatti Moreno | Arremate Arte
Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido artisticamente como Tatti Moreno, foi um renomado escultor brasileiro, cuja obra teve grande impacto no cenário artístico nacional, especialmente na arte pública.
Autodidata, Moreno teve como orientador o também renomado escultor Mário Cravo, durante um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Essa convivência interferiu diretamente sua visão artística e o ajudou a desenvolver uma sólida carreira, destacada pela criação de esculturas monumentais em espaços públicos.
Apesar de não ter seguido uma formação acadêmica formal, Moreno rapidamente destacou-se no cenário artístico brasileiro pela sua habilidade em trabalhar materiais como o bronze e o metal. Seu estilo único, marcado pela expressividade e pelo movimento, levou-o a participar de vários projetos em grande escala, consolidando sua reputação como um dos principais escultores contemporâneos do Brasil.
Sua carreira foi grandemente influenciada por temas da cultura popular e afro-brasileira, características evidentes em várias de suas obras. A religiosidade, o cotidiano e a força da mitologia afro-brasileira foram temas constantes em seu trabalho, conferindo um caráter espiritual e social às suas esculturas.
Tatti Moreno é amplamente reconhecido por suas esculturas expostas em locais públicos, sendo muitas delas consideradas ícones de suas respectivas regiões. Entre suas obras mais famosas, destacam-se o conjunto de orixás que flutuam sobre as águas do Dique do Tororó (Salvador), que celebra a cultura afro-brasileira e a tradição do candomblé. Além dos Orixás do Dique, há o Monumento Jorge Amado e Zelia Gattai, no Largo de Santana (Salvador), um espaço emblemático que abriga uma de suas criações mais icônicas. No Parque Jardim dos Namorados (Salvador), sua arte pública se destaca em meio ao cotidiano dos moradores e visitantes, integrando arte e paisagem de forma harmoniosa.
Em Brasília, no Lago Paranoá, as esculturas de Tatti contribuiu com sua visão única para a construção de um imaginário artístico nas áreas públicas da cidade.
Estação Tucuruvi do Metrô (São Paulo), Tatti tem obras no jardins da estação, a obra de Tatti Moreno adorna o espaço público, transformando o cotidiano de uma das áreas mais movimentadas da cidade em um encontro com a arte.
Tatti foi um escultor que soube dialogar com as tradições culturais e religiosas brasileiras, especialmente aquelas relacionadas à matriz africana. Sua obra, espalhada por várias cidades, permanece como um legado de grande relevância tanto para a arte pública quanto para a preservação cultural e religiosa do Brasil.
Ao longo de sua vida, Tatti Moreno foi aclamado pela crítica e recebeu diversos prêmios por suas contribuições à escultura, sendo admirado não apenas pela sua habilidade técnica, mas também pela profundidade espiritual e social de suas criações. Sua morte em 2022 deixou uma lacuna no cenário artístico brasileiro, mas suas obras continuam a inspirar e a emocionar gerações.
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Tatti Moreno | Wikipédia
Tatti Moreno, nome artístico de Octavio de Castro Moreno Filho (Salvador, 18 de dezembro de 1944 – 13 de julho de 2022), foi um escultor brasileiro. Autodidata, teve como orientador o também escultor Mário Cravo, em um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.
O artista tem suas obras expostas em locais públicos como o Dique do Tororó, o Largo de Santana, o Parque Jardim dos Namorados em Salvador, o Lago Paranoá em Brasília e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo.
Em 2016, foi lançada sua biografia escrita por Claudius Portugal. Ele morreu em Salvador no dia 13 de julho de 2022, aos 77 anos, e está sepultado no Cemitério Jardim da Saudade.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Exposições | Itaú Cultural
1975 - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira
1975 - Feira da Bahia
1980 - Coletiva de Inauguração
1982 - Coletiva de Inauguração da Galeria Bonfiglioli
1996 - Baianos em Brasília
1997 - Um Brinde ao Café
1998 - Bahia à Paris: arts plastiques d'aujourd'hui
1999 - 100 Artistas Plásticos da Bahia
Arte-Arte Salvador 450 Anos
1999 - Arte-Arte Salvador 450 Anos
1999 - Arte-Arte Salvador 450 Anos
2010 - Sant’Ana – Imagens Seculares e uma História com Novos Olhares
Fonte: TATTI Moreno. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Acesso em: 21 de outubro de 2024. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Tatti Moreno | Fora de Controle Produções
Sua família tem intimidade com as artes. A mãe e a irmã são pintoras, pianistas e poetisas e o irmão é baterista, e parceiro de artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânea e Gilberto Gil.
A vocação artística de Tatti Moreno despontou aos doze ou treze anos, quando ele, ainda menino, manipulava sucatas e bonecos de arame. Começou criando símbolos e imagens do culto afro-brasileiro. Depois, ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde foi aluno de Mário Cravo Júnior e de outros artistas baianos. O passo seguinte foi a confecção em latão, aço inoxidável e alumínio.
As criações de Tati Moreno são modeladas em argila e repassadas para o gesso e a madeira. São fundidas em resina de poliéster, encaixadas e banhadas com verniz e resina. São esculturas pesadas: algumas, como Oxalá, Xangô, Ogum, Ede, Iemanjá, Iansã, Nanã e Oxum, chegam a pesar uma tonelada. O transporte para os locais das exposições, é muito trabalhoso e duram, às vezes, alguns dias. As peças pequenas, de 15 a 90 centímetros de altura, feitas de latão.
“Tatti Moreno, diz Klintowitz, é um artista erudito que utiliza a cultura popular como fonte. Sua série de esculturas com o tema “Orixás” é uma saga tecnológica, na qual ele teve de resolver questões complexas de fundição e adaptação a materiais não convencionais, cálculos de peso, volume e sistema de flutuação, bem como a logística de transporte, que exigiu carretas de até 20 metros de comprimento.
Seus orixás são famosos. “Oxalá, no sincretismo religioso, diz ele, corresponde ao católico Senhor do Bonfim – é o mais forte dos orixás, representando a pureza e a dignidade. O branco é sua cor”.
Seus santos e orixás foram aplaudidos na França, Estados Unidos, Portugal e Holanda e estão espalhadas pelo Brasil, no Jardim dos Namorados e no Dique do Tororó, em Salvador; no Centro de Convenções de Porto Seguro; no Lago Paranoá, em Brasília e na Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. As esculturas dos Orixás flutuantes, no Dique do Tororó, em Salvador, são um cartão postal para a capital baiana e significam três anos de intenso trabalho de uma equipe de 14 pessoas entre modeladores, carpinteiros e outros artesões.
“Recebo muito incentivo, que posso simbolizar na pessoa do Heitor Reis do Museu de Arte Moderna da Bahia, diz ele. Considero, porém, que a escultura poderia ter um apoio maior,se o formato das premiações mudasse para, em vez de passagens, a publicação de livros. O que fica da obra é a história escrita !” E mais: “A arte é o estado da criação sublime, onde o homem tem contato com Deus. É cultura, faz parte do processo evolutivo”.
Atualmente Tatti Moreno está criando 12 totens fundidos em bronze com dois metros de altura, representando imagens da cultura popular do Brasil, destinados a uma exposição itinerante que deve percorrer algumas capitais do país.
Fonte: Fora de controle Produções. Consultado pela última vez em 25 de abril de 2020.
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Criador dos orixás do Dique, Tatti Moreno morre aos 77 anos | Correio 24 horas
Morreu, na tarde desta quarta-feira (13), o artista plástico baiano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido como Tatti Moreno. O escultor tinha 77 anos e faleceu às 17h, em sua casa, na capital baiana. A informação foi confirmada ao CORREIO pela esposa do artista, Gisele Fraga. A causa da morte não foi divulgada.
O velório será nesta quinta-feira (14) no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Tatti deixa esposa e três filhos.
Tatti é o escultor dos orixás do Dique do Tororó, que está no local desde 1998, cartão postal da capital baiana. Também há obras do artista no Jardim dos Namorados, em Salvador, no Lago Paranoá, em Brasília, e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. O conjunto de esculturas foi colocado no Dique em 1998 (Foto: Marina Silva) Conhecido pela temática do candomblé, Tatti foi aluno de Mário Cravo Jr. num curso livre na Escola de Belas Artes da Ufba, em 1968. Em 1970, já estava fazendo a sua primeira exposição em Salvador. De lá para cá, levou sua arte para várias capitais brasileiras e participou de mostras em países como França, Portugal e Holanda.
Obras Além dos 12 orixás no Dique, as esculturas de Mãe Stella e de Oxóssi, instaladas em 2019 na Avenida Mãe Stella de Oxóssi, também são de autoria do artista plástico. (Foto: Divulgação/SECOM) Elas são feitas à base de resina de poliéster e fibra de vidro. A obra completa tem 8,5 metros de altura, incluindo uma base de concreto de dois metros. A estátua de Mãe Stella tem tamanho real e, somada ao trono onde está sentada, chega a mais dois metros de altura. Já Oxóssi, que também está em cima da base, tem 6,5 metros.
Na época, Tatti Moreno disse que, inicialmente, ficou surpreso ao saber que teria a missão de retratar mãe Stella por meio de sua arte. "Uma emoção, uma nostalgia, vários sentimentos misturados. Estou muito feliz de ter realizado essa homenagem", disse ele, que terminou as estátuas três meses após a encomenda da prefeitura.
Fonte: Correio 24 horas, "Criador dos Orixás do Dique, Tatti Moreno morre aos 77 anos". Publicado em 13 de julho de 2022. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Tatti Moreno deixa um legado de arte e beleza pelas ruas de Salvador | Alô Alô Bahia
Assim como outros grandes artistas que mostram que a Bahia já deu e ainda dá “muita régua e compasso” para o Brasil (parafreaseando Gilberto Gil em “Aquele Abraço”), Tatti Moreno deve ser considerado um dos patrimônios históricos de Salvador, juntamente com suas obras que tanto embelezam quanto marcam a personalidade cultural da cidade.
Infelizmente, o artista plástico faleceu aos 77 anos na última quarta-feira (13), em consequência de um câncer no fígado. Ele estava em casa com a família e seu corpo foi enterrado na manhã desta quinta-feira (14) no cemitério Jardim da Saudade.
O soteropolitano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido artística e carinhosamente como Tatti, já moldava bonecos com materiais como arame e cola desde criança. A formação acadêmica não poderia ser em outro lugar se não na Escola da Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde passou a utilizar latão, aço inoxidável e alumínio em suas obras.
As gigantes e belíssimas esculturas do orixás que flutuam nas águas do Dique do Tororó desde 1998 e são referência para baianos e turistas que visitam Salvador foram feitas por Tatti Moreno, assim como as estátuas de Jorge Amado e Zélia Gattai sentados no banco do Largo da Mariquita e a Iemanjá no largo de Cira, no Rio Vermelho.
Isso sem falar no Monumento Mãe Stella De Oxóssi, feito para homenagear a Ialorixá do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá na avenida que leva seu nome, em Stella Maris, só para citar algumas das suas peças mais famosas que são vistas no dia a dia da cidade.
As obras de Tatti Moreno rodaram o mundo em exposições na França, Holanda e Portugal e estão presentes em outras cidades brasileiras como Brasília e São Paulo. Sua obra será sempre vista e reverenciada pela mistura entre simplicidade, sofisticação, cultura, fé e beleza.
Fonte: Alô Alô Bahia. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Bairro de Salvador ganha escultura de Jorge Amado | Panrotas
O largo do Rio Vermelho, bairro tradicional de Salvador, conta com um novo atrativo turístico a partir de agora. O artista plástico, Tatti Moreno, esculpiu em bronze e em tamanho natural uma escultura de Jorge Amado, ao lado da esposa, a também escritora Zélia Gattai. Os dois estão acompanhados do cão de estimação do casal, Fadul.
“Foram nove meses de muito trabalho. Para mim, além de uma honra e um prazer foi de muita responsabilidade fazer uma obra de uma pessoa, que era meu amigo, e que muito fez por nós e pela imagem da nossa Bahia”, revela Moreno. O local escolhido para abrigar o monumento, o largo de Santana, também guarda uma razão especial. De acordo com o filho do casal, João Jorge Amado, “a igreja de Santana só está de pé neste largo, porque seu pai lutou para mantê-la”.
Para o secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, a iniciativa além de ser uma justa homenagem ao amado Jorge, cria um novo ponto de atração de turistas em Salvador. “A Bahia ganha um novo cartão postal. É uma escultura belíssima de um artista baiano, em homenagem a ele que foi morador do Rio Vermelho, e que tanto nos presenteou com sua literatura. Tenho certeza que turistas e baianos vão aproveitar muito para tirar fotos e guardar na memória mais uma lembrança do inesquecível Jorge Amado”, afirmou.
Fonte: PanRotas. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
Crédito fotográfico: Imagem extraída de rede social. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
Octavio de Castro Moreno Filho (Salvador, Bahia, 18 de dezembro de 1944 – Salvador, Bahia, 13 de julho de 2022), mais conhecido como Tatti Moreno, foi um escultor brasileiro. Autodidata, teve como orientador o também escultor Mário Cravo, em um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Tatti tem obras expostas em locais públicos como o Dique do Tororó, o Largo de Santana, o Parque Jardim dos Namorados em Salvador, o Lago Paranoá em Brasília e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. O artista ficou conhecido por explorar temas relacionados à cultura afro-brasileira, especialmente as tradições religiosas como o candomblé. O estilo suas obras é marcado pela grandiosidade e pelo uso de formas robustas e dinâmicas. Entre os principais materiais utilizados estão o bronze e outros metais, com uma forte presença de temas mitológicos, históricos e culturais, com movimento e emoção, onde as figuras parecem estar em ação, quase em diálogo com o observador. Suas obras monumentais estão espalhadas em várias cidades do Brasil, tornando-se pontos de referência em espaços públicos. Além de ter seu trabalho em espaços públicos, Tatti Moreno também realizou várias exposições em galerias e museus, consolidando sua posição como um dos maiores escultores contemporâneos do Brasil.
Tatti Moreno | Arremate Arte
Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido artisticamente como Tatti Moreno, foi um renomado escultor brasileiro, cuja obra teve grande impacto no cenário artístico nacional, especialmente na arte pública.
Autodidata, Moreno teve como orientador o também renomado escultor Mário Cravo, durante um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Essa convivência interferiu diretamente sua visão artística e o ajudou a desenvolver uma sólida carreira, destacada pela criação de esculturas monumentais em espaços públicos.
Apesar de não ter seguido uma formação acadêmica formal, Moreno rapidamente destacou-se no cenário artístico brasileiro pela sua habilidade em trabalhar materiais como o bronze e o metal. Seu estilo único, marcado pela expressividade e pelo movimento, levou-o a participar de vários projetos em grande escala, consolidando sua reputação como um dos principais escultores contemporâneos do Brasil.
Sua carreira foi grandemente influenciada por temas da cultura popular e afro-brasileira, características evidentes em várias de suas obras. A religiosidade, o cotidiano e a força da mitologia afro-brasileira foram temas constantes em seu trabalho, conferindo um caráter espiritual e social às suas esculturas.
Tatti Moreno é amplamente reconhecido por suas esculturas expostas em locais públicos, sendo muitas delas consideradas ícones de suas respectivas regiões. Entre suas obras mais famosas, destacam-se o conjunto de orixás que flutuam sobre as águas do Dique do Tororó (Salvador), que celebra a cultura afro-brasileira e a tradição do candomblé. Além dos Orixás do Dique, há o Monumento Jorge Amado e Zelia Gattai, no Largo de Santana (Salvador), um espaço emblemático que abriga uma de suas criações mais icônicas. No Parque Jardim dos Namorados (Salvador), sua arte pública se destaca em meio ao cotidiano dos moradores e visitantes, integrando arte e paisagem de forma harmoniosa.
Em Brasília, no Lago Paranoá, as esculturas de Tatti contribuiu com sua visão única para a construção de um imaginário artístico nas áreas públicas da cidade.
Estação Tucuruvi do Metrô (São Paulo), Tatti tem obras no jardins da estação, a obra de Tatti Moreno adorna o espaço público, transformando o cotidiano de uma das áreas mais movimentadas da cidade em um encontro com a arte.
Tatti foi um escultor que soube dialogar com as tradições culturais e religiosas brasileiras, especialmente aquelas relacionadas à matriz africana. Sua obra, espalhada por várias cidades, permanece como um legado de grande relevância tanto para a arte pública quanto para a preservação cultural e religiosa do Brasil.
Ao longo de sua vida, Tatti Moreno foi aclamado pela crítica e recebeu diversos prêmios por suas contribuições à escultura, sendo admirado não apenas pela sua habilidade técnica, mas também pela profundidade espiritual e social de suas criações. Sua morte em 2022 deixou uma lacuna no cenário artístico brasileiro, mas suas obras continuam a inspirar e a emocionar gerações.
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Tatti Moreno | Wikipédia
Tatti Moreno, nome artístico de Octavio de Castro Moreno Filho (Salvador, 18 de dezembro de 1944 – 13 de julho de 2022), foi um escultor brasileiro. Autodidata, teve como orientador o também escultor Mário Cravo, em um curso livre na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.
O artista tem suas obras expostas em locais públicos como o Dique do Tororó, o Largo de Santana, o Parque Jardim dos Namorados em Salvador, o Lago Paranoá em Brasília e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo.
Em 2016, foi lançada sua biografia escrita por Claudius Portugal. Ele morreu em Salvador no dia 13 de julho de 2022, aos 77 anos, e está sepultado no Cemitério Jardim da Saudade.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Exposições | Itaú Cultural
1975 - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira
1975 - Feira da Bahia
1980 - Coletiva de Inauguração
1982 - Coletiva de Inauguração da Galeria Bonfiglioli
1996 - Baianos em Brasília
1997 - Um Brinde ao Café
1998 - Bahia à Paris: arts plastiques d'aujourd'hui
1999 - 100 Artistas Plásticos da Bahia
Arte-Arte Salvador 450 Anos
1999 - Arte-Arte Salvador 450 Anos
1999 - Arte-Arte Salvador 450 Anos
2010 - Sant’Ana – Imagens Seculares e uma História com Novos Olhares
Fonte: TATTI Moreno. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2024. Acesso em: 21 de outubro de 2024. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Tatti Moreno | Fora de Controle Produções
Sua família tem intimidade com as artes. A mãe e a irmã são pintoras, pianistas e poetisas e o irmão é baterista, e parceiro de artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânea e Gilberto Gil.
A vocação artística de Tatti Moreno despontou aos doze ou treze anos, quando ele, ainda menino, manipulava sucatas e bonecos de arame. Começou criando símbolos e imagens do culto afro-brasileiro. Depois, ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde foi aluno de Mário Cravo Júnior e de outros artistas baianos. O passo seguinte foi a confecção em latão, aço inoxidável e alumínio.
As criações de Tati Moreno são modeladas em argila e repassadas para o gesso e a madeira. São fundidas em resina de poliéster, encaixadas e banhadas com verniz e resina. São esculturas pesadas: algumas, como Oxalá, Xangô, Ogum, Ede, Iemanjá, Iansã, Nanã e Oxum, chegam a pesar uma tonelada. O transporte para os locais das exposições, é muito trabalhoso e duram, às vezes, alguns dias. As peças pequenas, de 15 a 90 centímetros de altura, feitas de latão.
“Tatti Moreno, diz Klintowitz, é um artista erudito que utiliza a cultura popular como fonte. Sua série de esculturas com o tema “Orixás” é uma saga tecnológica, na qual ele teve de resolver questões complexas de fundição e adaptação a materiais não convencionais, cálculos de peso, volume e sistema de flutuação, bem como a logística de transporte, que exigiu carretas de até 20 metros de comprimento.
Seus orixás são famosos. “Oxalá, no sincretismo religioso, diz ele, corresponde ao católico Senhor do Bonfim – é o mais forte dos orixás, representando a pureza e a dignidade. O branco é sua cor”.
Seus santos e orixás foram aplaudidos na França, Estados Unidos, Portugal e Holanda e estão espalhadas pelo Brasil, no Jardim dos Namorados e no Dique do Tororó, em Salvador; no Centro de Convenções de Porto Seguro; no Lago Paranoá, em Brasília e na Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. As esculturas dos Orixás flutuantes, no Dique do Tororó, em Salvador, são um cartão postal para a capital baiana e significam três anos de intenso trabalho de uma equipe de 14 pessoas entre modeladores, carpinteiros e outros artesões.
“Recebo muito incentivo, que posso simbolizar na pessoa do Heitor Reis do Museu de Arte Moderna da Bahia, diz ele. Considero, porém, que a escultura poderia ter um apoio maior,se o formato das premiações mudasse para, em vez de passagens, a publicação de livros. O que fica da obra é a história escrita !” E mais: “A arte é o estado da criação sublime, onde o homem tem contato com Deus. É cultura, faz parte do processo evolutivo”.
Atualmente Tatti Moreno está criando 12 totens fundidos em bronze com dois metros de altura, representando imagens da cultura popular do Brasil, destinados a uma exposição itinerante que deve percorrer algumas capitais do país.
Fonte: Fora de controle Produções. Consultado pela última vez em 25 de abril de 2020.
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Criador dos orixás do Dique, Tatti Moreno morre aos 77 anos | Correio 24 horas
Morreu, na tarde desta quarta-feira (13), o artista plástico baiano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido como Tatti Moreno. O escultor tinha 77 anos e faleceu às 17h, em sua casa, na capital baiana. A informação foi confirmada ao CORREIO pela esposa do artista, Gisele Fraga. A causa da morte não foi divulgada.
O velório será nesta quinta-feira (14) no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Tatti deixa esposa e três filhos.
Tatti é o escultor dos orixás do Dique do Tororó, que está no local desde 1998, cartão postal da capital baiana. Também há obras do artista no Jardim dos Namorados, em Salvador, no Lago Paranoá, em Brasília, e nos jardins da Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo. O conjunto de esculturas foi colocado no Dique em 1998 (Foto: Marina Silva) Conhecido pela temática do candomblé, Tatti foi aluno de Mário Cravo Jr. num curso livre na Escola de Belas Artes da Ufba, em 1968. Em 1970, já estava fazendo a sua primeira exposição em Salvador. De lá para cá, levou sua arte para várias capitais brasileiras e participou de mostras em países como França, Portugal e Holanda.
Obras Além dos 12 orixás no Dique, as esculturas de Mãe Stella e de Oxóssi, instaladas em 2019 na Avenida Mãe Stella de Oxóssi, também são de autoria do artista plástico. (Foto: Divulgação/SECOM) Elas são feitas à base de resina de poliéster e fibra de vidro. A obra completa tem 8,5 metros de altura, incluindo uma base de concreto de dois metros. A estátua de Mãe Stella tem tamanho real e, somada ao trono onde está sentada, chega a mais dois metros de altura. Já Oxóssi, que também está em cima da base, tem 6,5 metros.
Na época, Tatti Moreno disse que, inicialmente, ficou surpreso ao saber que teria a missão de retratar mãe Stella por meio de sua arte. "Uma emoção, uma nostalgia, vários sentimentos misturados. Estou muito feliz de ter realizado essa homenagem", disse ele, que terminou as estátuas três meses após a encomenda da prefeitura.
Fonte: Correio 24 horas, "Criador dos Orixás do Dique, Tatti Moreno morre aos 77 anos". Publicado em 13 de julho de 2022. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Tatti Moreno deixa um legado de arte e beleza pelas ruas de Salvador | Alô Alô Bahia
Assim como outros grandes artistas que mostram que a Bahia já deu e ainda dá “muita régua e compasso” para o Brasil (parafreaseando Gilberto Gil em “Aquele Abraço”), Tatti Moreno deve ser considerado um dos patrimônios históricos de Salvador, juntamente com suas obras que tanto embelezam quanto marcam a personalidade cultural da cidade.
Infelizmente, o artista plástico faleceu aos 77 anos na última quarta-feira (13), em consequência de um câncer no fígado. Ele estava em casa com a família e seu corpo foi enterrado na manhã desta quinta-feira (14) no cemitério Jardim da Saudade.
O soteropolitano Octavio de Castro Moreno Filho, conhecido artística e carinhosamente como Tatti, já moldava bonecos com materiais como arame e cola desde criança. A formação acadêmica não poderia ser em outro lugar se não na Escola da Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde passou a utilizar latão, aço inoxidável e alumínio em suas obras.
As gigantes e belíssimas esculturas do orixás que flutuam nas águas do Dique do Tororó desde 1998 e são referência para baianos e turistas que visitam Salvador foram feitas por Tatti Moreno, assim como as estátuas de Jorge Amado e Zélia Gattai sentados no banco do Largo da Mariquita e a Iemanjá no largo de Cira, no Rio Vermelho.
Isso sem falar no Monumento Mãe Stella De Oxóssi, feito para homenagear a Ialorixá do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá na avenida que leva seu nome, em Stella Maris, só para citar algumas das suas peças mais famosas que são vistas no dia a dia da cidade.
As obras de Tatti Moreno rodaram o mundo em exposições na França, Holanda e Portugal e estão presentes em outras cidades brasileiras como Brasília e São Paulo. Sua obra será sempre vista e reverenciada pela mistura entre simplicidade, sofisticação, cultura, fé e beleza.
Fonte: Alô Alô Bahia. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
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Bairro de Salvador ganha escultura de Jorge Amado | Panrotas
O largo do Rio Vermelho, bairro tradicional de Salvador, conta com um novo atrativo turístico a partir de agora. O artista plástico, Tatti Moreno, esculpiu em bronze e em tamanho natural uma escultura de Jorge Amado, ao lado da esposa, a também escritora Zélia Gattai. Os dois estão acompanhados do cão de estimação do casal, Fadul.
“Foram nove meses de muito trabalho. Para mim, além de uma honra e um prazer foi de muita responsabilidade fazer uma obra de uma pessoa, que era meu amigo, e que muito fez por nós e pela imagem da nossa Bahia”, revela Moreno. O local escolhido para abrigar o monumento, o largo de Santana, também guarda uma razão especial. De acordo com o filho do casal, João Jorge Amado, “a igreja de Santana só está de pé neste largo, porque seu pai lutou para mantê-la”.
Para o secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, a iniciativa além de ser uma justa homenagem ao amado Jorge, cria um novo ponto de atração de turistas em Salvador. “A Bahia ganha um novo cartão postal. É uma escultura belíssima de um artista baiano, em homenagem a ele que foi morador do Rio Vermelho, e que tanto nos presenteou com sua literatura. Tenho certeza que turistas e baianos vão aproveitar muito para tirar fotos e guardar na memória mais uma lembrança do inesquecível Jorge Amado”, afirmou.
Fonte: PanRotas. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.
Crédito fotográfico: Imagem extraída de rede social. Consultado pela última vez em 21 de outubro de 2024.