Adriano de Aquino (5 de dezembro de 1946, Belo Horizonte, Brasil) é um pintor e videomaker brasileiro. Autodidata, iniciou sua trajetória artística no Rio de Janeiro em 1961 e, entre 1963 e 1964, frequentou o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes. Em 1973, recebeu uma bolsa do governo francês para estudar em Paris, onde residiu até 1976. Sua obra transita entre o abstracionismo e a arte pop, explorando composições geométricas e cromáticas. Participou de exposições importantes, como "Geometria Sensível" no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1978. Além de artista, ocupou cargos administrativos na área cultural, incluindo a coordenação de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro. Seu trabalho integra coleções de museus e galerias no Brasil e no exterior.
Adriano de Aquino | Arremate Arte
Adriano de Aquino nasceu em 5 de dezembro de 1946, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde, anos mais tarde, iniciou sua trajetória artística. Autodidata, começou a se dedicar à pintura em 1961, explorando técnicas e experimentações visuais que mais tarde se tornariam características marcantes de sua obra. Entre 1963 e 1964, frequentou como aluno livre o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes, aprofundando seus conhecimentos na linguagem gráfica e desenvolvendo um olhar apurado para a geometria e a composição.
A carreira de Aquino ganhou projeção ao longo da década de 1970, período em que sua produção se consolidou e alcançou reconhecimento dentro e fora do Brasil. Em 1973, recebeu uma bolsa do governo francês, o que lhe permitiu residir em Paris até 1976. Durante essa experiência, entrou em contato com movimentos artísticos internacionais e aprofundou sua pesquisa sobre a relação entre cor, forma e espaço. O período francês teve grande impacto em sua produção, resultando em obras que dialogam com o construtivismo, o concretismo e a pop art, mas sempre mantendo uma identidade própria e uma abordagem experimental.
Ao retornar ao Brasil, Adriano de Aquino passou a integrar exposições significativas no circuito artístico nacional. Em 1978, participou da mostra Geometria Sensível, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, evento que reuniu artistas que buscavam expandir as possibilidades da arte geométrica, conferindo-lhe um caráter mais intuitivo e expressivo. Sua obra, marcada pelo uso sofisticado da cor e pela interação entre formas geométricas, reflete um pensamento pictórico que transcende classificações rígidas, transitando entre a abstração e a figuração estilizada.
Além de seu trabalho como artista plástico, Aquino desempenhou um papel importante na gestão cultural do Brasil. Entre 1982 e 1986, atuou como coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). Posteriormente, entre 1990 e 1994, foi superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro. No final da década de 1990, ocupou o cargo de Secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, posição na qual contribuiu para o fortalecimento das políticas culturais e a valorização das artes visuais no estado.
A produção de Adriano de Aquino é reconhecida por sua pesquisa cromática minuciosa, onde o equilíbrio entre tons vibrantes e contrastantes resulta em composições impactantes e dinâmicas. Sua paleta de cores, muitas vezes intensas e luminosas, é empregada em composições que exploram a tensão entre ordem e espontaneidade, entre precisão geométrica e gestualidade. Suas obras integram acervos de importantes instituições culturais e coleções particulares, tanto no Brasil quanto no exterior.
Com uma carreira marcada por inovação e constante experimentação, Adriano de Aquino continua a produzir e a influenciar novas gerações de artistas. Seu legado está não apenas em suas pinturas e videoinstalações, mas também em sua contribuição para a arte brasileira, seja por meio de sua obra visual, seja por sua atuação na estruturação e valorização do cenário artístico nacional.
---
Adriano de Aquino | Itaú Cultural
Adriano de Aquino (Belo Horizonte MG 1946). Pintor, videomaker. Desde 1949, reside no Rio de Janeiro. Inicia-se como autodidata em pintura, em 1961. Entre 1963 e 1964, frequenta o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, como aluno livre. Recebe bolsa de estudo do governo francês, por sua participação na mostra 12 Desenhistas do Rio, e viaja para Paris, onde permanece entre 1973 e 1976. Retornando ao Brasil, participa, entre outras, da exposição Geometria Sensível, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1978. Posteriormente, ocupa os cargos de coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro - Funarj, entre 1982 e 1986; de superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1994; e de secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001.
Análise
No início da carreira, Aquino identifica-se com algumas propostas do neoconcretismo brasileiro e explora, em suas obras, as possibilidades da cor e do plano. No início dos anos 1970, emprega uma paleta restrita, constituída principalmente de preto e cinza. Posteriormente, passa a utilizar tonalidades mais variadas e intensas, explorando vibrações cromáticas obtidas por meio de pinceladas mais livres. No fim da década de 1980, seus trabalhos passam a conter figuras geométricas. Em sua obra, verificam-se fases marcadas por tons predominantes, como azul-violeta ou vermelho. Por meio das cores, que sugerem sentimentos ou estados psíquicos, o artista procura associar a expressividade ao rigor da geometria.
Críticas
"Adriano de Aquino situa sua pesquisa, como pintor construtivo que é, entre a imagem e seu suporte material, mas ao mesmo tempo discute o espaço onde apresenta o resultado de sua pesquisa. Mas, suprema ironia, o que temos no final do percurso é novamente a pintura. É a vitória da pintura sobre o pintor, da emoção, ainda que contida, sobre a razão, da intuição sobre a lógica, da ironia sobre a ironia. Tendo vivido três anos na França, Adriano de Aquino mantém suas distâncias em relação aos movimentos construtivos ali nascidos (Suporte/Superfície, Pintura Analítica, Pintura/Pintura), mostrando-se mais afinado com certas propostas do neoconcretismo brasileiro. Um olhar apressado, que se satisfaz com rótulos, verá, nos seus quadros, apenas mais um artista construtivo, que manipula burocraticamente cores e formas primárias, confundindo sutileza com desleixo. E, no entanto, sua pintura é quase didática, na apresentação das questões que ela pretende colocar. Uma exposição de motivos: cor e não-cor, espaço e contra-espaço, fundo e superfície. Como se Aquino estivesse ao mesmo tempo decompondo Mondrian em seus elementos formadores e fazendo a crítica do neoplasticismo". — Frederico Morais (MORAIS, Frederico. Arte brasileira do modernismo à contemporaneidade vista através do acervo da Sul América. Frederico Morais. Rio de Janeiro, Sul América, 1985).
"Sua pintura emergiu do neoconcretismo e posiciona-se contra o ilusionismo. Em seus trabalhos dos anos 70 assumia uma postura mais radical quanto ao uso da cor (preto e cinza neutros) e ao tratamento da superfície. Nessa época também dedicou-se à arte conceitual. Em 1979 começou a usar cores em tonalidades mais intensas e a trabalhar campos cromáticos pela sobreposição de camadas em gestos mais livres, obtendo maior vibração de luz e superfícies texturadas. Em seus últimos trabalhos, além de estudos de tensão da cor, insere figuras geométricas onde confronta a vibração da cor em contensão e em expansão" — Maria Isabel Branco Ribeiro (EM BUSCA da essência: elementos de redução na arte brasileira. São Paulo: Fundação Bienal, 1987. XIX Bienal Internacional de São Paulo, 1987).
Exposições Individuais
1977 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1978 – Boston (Estados Unidos) – Individual, na Obelisk Galerie
1979 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Paulo Klabin
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Arte-Espaço
1986 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha’
1988 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino: Série Negra, na Montesanti Galeria
1988 – São Paulo SP – Adriano de Aquino: Série Negra, na Montesanti Galeria
1990 – Rio de Janeiro RJ – Seis Vezes Seis, Vermelho, na Galeria 110 Arte Contemporânea
1992 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino: pinturas recentes, no CCBB
1995 – Rio de Janeiro RJ – Pinturas Recentes, na Casa França-Brasil
1996 – São Paulo SP – Adriano de Aquino: Pinturas, na Valu Oria Galeria de Arte
1997 – Rio de Janeiro RJ – Pinturas de Adriano de Aquino, na Galeria GB Arte
1998 – Rio de Janeiro RJ – Imagens Legendadas, na Galeria Paulo Fernandes
1999 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no Palácio Gustavo Capanema
Exposições Coletivas
1965 – Rio de Janeiro RJ – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1965 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65, no MAM/RJ
1965 – São Paulo SP – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP
1965 – São Paulo SP – Propostas 65, na Faap
1966 – Belo Horizonte MG – Vanguarda Brasileira, na UFMG
1969 – Rio de Janeiro RJ – Salão da Bússola, no MAM/RJ
1973 – Rio de Janeiro RJ – 12 Desenhistas do Rio, na Galeria Maison de France
1975 – Ardeche (França) – Arte Contemporânea das Américas
1977 – Madri (Espanha) – Arte Actual en Ibero America
1977 – Rio de Janeiro RJ – Identification of Artist – a book, na EAV/Parque Lage
1978 – Rio de Janeiro RJ – 3º Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1980 – Buenos Aires (Argentina) – Panorama da Nova Pintura Latino-Americana
1980 – Rio de Janeiro RJ – Outra Pintura, na Livraria Noa Noa
1982 – Lisboa (Portugal) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 – Londres (Inglaterra) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 – Rio de Janeiro RJ – 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 – Rio de Janeiro RJ – 3 x 4 Grandes Formatos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1983 – Rio de Janeiro RJ – À Flor da Pele: pintura e prazer, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1984 – Rio de Janeiro RJ – Viva a Pintura, na Petite Galerie
1984 – São Paulo SP – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1985 – Rio de Janeiro RJ – Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1985 – Rio de Janeiro RJ – Encontros, na Petite Galerie
1985 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1986 – Niterói RJ – A Ordem em Questão, na Galeria de Artes UFF
1986 – Rio de Janeiro RJ – Território Ocupado, na EAV/Parque Lage
1987 – Rio de Janeiro RJ – 11º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô
1987 – São Paulo SP – 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 – Rio de Janeiro RJ – Rio Hoje, no MAM/RJ
1990 – São Paulo SP – Figurativismo/Abstracionismo: o vermelho na pintura brasileira, na Itaugaleria
1992 – São Paulo SP – Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand/Museu de Arte Moderna – RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1994 – São Paulo SP – Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65: 30 anos, no CCBB
1998 – Niterói RJ – Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 – São Paulo SP – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ, no Masp
1999 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino e Mauro Kleiman, na Funarte
2002 – Niterói RJ – A Recente Coleção do MAC, no MAC/Niterói
Fonte: ADRIANO de Aquino. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 25 de fevereiro de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
---
Adriano de Aquino | Galeria Mercedes Viegas
Adriano nasceu em Belo Horizonte, MG 1946. Pintor, videomaker. Desde 1949, reside no Rio de Janeiro. Inicia-se como autodidata em pintura, em 1961. Entre 1963 e 1964, freqüenta o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes – Enba, como aluno livre. Recebe bolsa de estudo do governo francês, por sua participação na mostra 12 Desenhistas do Rio, e viaja para Paris, onde permanece entre 1973 e 1976. Retornando ao Brasil, participa, entre outras, da exposição Geometria Sensível, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ, em 1978. Posteriormente, ocupa os cargos de coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro – Funarj, entre 1982 e 1986; de superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1994; e de secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001.
Realizou diversas exposições individuais no Rio de Janeiro em galerias e instituições.
Petite Galerie, em 1977, 1979 e 1982. No Mam RJ em 1982. Galeria Paulo Klabin e Galeria Arte Espaço, em 1984. Galeria Saramenha em 1986. Galeria Montessanti, em 1988. Galeria 110 Arte Contemporânea, em 1990.
CCBB, pinturas recentes. Casa França Brasil, em 1995. Galeria GB Arte em 1997. Galeria Paulo Fernandes em 1998. Palácio Gustavo Capanema em 1999.
Galeria Mercedes Viegas, individual, em 2014
Em São Paulo, individual na Galeria Montesanti, e na Galeria Valú Oria,
Adriano realizou também individual na Obelisk Galerie, em Boston, USA, onde fez contato com importantes colecionadores, que acompanham seu trabalho até hoje.
Fonte: Conteúdo extraído de rede social. Consultado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025.
Crédito fotográfico: Galeria Ipanema. Consultado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025.
Adriano de Aquino (5 de dezembro de 1946, Belo Horizonte, Brasil) é um pintor e videomaker brasileiro. Autodidata, iniciou sua trajetória artística no Rio de Janeiro em 1961 e, entre 1963 e 1964, frequentou o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes. Em 1973, recebeu uma bolsa do governo francês para estudar em Paris, onde residiu até 1976. Sua obra transita entre o abstracionismo e a arte pop, explorando composições geométricas e cromáticas. Participou de exposições importantes, como "Geometria Sensível" no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1978. Além de artista, ocupou cargos administrativos na área cultural, incluindo a coordenação de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro. Seu trabalho integra coleções de museus e galerias no Brasil e no exterior.
Adriano de Aquino | Arremate Arte
Adriano de Aquino nasceu em 5 de dezembro de 1946, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde, anos mais tarde, iniciou sua trajetória artística. Autodidata, começou a se dedicar à pintura em 1961, explorando técnicas e experimentações visuais que mais tarde se tornariam características marcantes de sua obra. Entre 1963 e 1964, frequentou como aluno livre o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes, aprofundando seus conhecimentos na linguagem gráfica e desenvolvendo um olhar apurado para a geometria e a composição.
A carreira de Aquino ganhou projeção ao longo da década de 1970, período em que sua produção se consolidou e alcançou reconhecimento dentro e fora do Brasil. Em 1973, recebeu uma bolsa do governo francês, o que lhe permitiu residir em Paris até 1976. Durante essa experiência, entrou em contato com movimentos artísticos internacionais e aprofundou sua pesquisa sobre a relação entre cor, forma e espaço. O período francês teve grande impacto em sua produção, resultando em obras que dialogam com o construtivismo, o concretismo e a pop art, mas sempre mantendo uma identidade própria e uma abordagem experimental.
Ao retornar ao Brasil, Adriano de Aquino passou a integrar exposições significativas no circuito artístico nacional. Em 1978, participou da mostra Geometria Sensível, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, evento que reuniu artistas que buscavam expandir as possibilidades da arte geométrica, conferindo-lhe um caráter mais intuitivo e expressivo. Sua obra, marcada pelo uso sofisticado da cor e pela interação entre formas geométricas, reflete um pensamento pictórico que transcende classificações rígidas, transitando entre a abstração e a figuração estilizada.
Além de seu trabalho como artista plástico, Aquino desempenhou um papel importante na gestão cultural do Brasil. Entre 1982 e 1986, atuou como coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). Posteriormente, entre 1990 e 1994, foi superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro. No final da década de 1990, ocupou o cargo de Secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, posição na qual contribuiu para o fortalecimento das políticas culturais e a valorização das artes visuais no estado.
A produção de Adriano de Aquino é reconhecida por sua pesquisa cromática minuciosa, onde o equilíbrio entre tons vibrantes e contrastantes resulta em composições impactantes e dinâmicas. Sua paleta de cores, muitas vezes intensas e luminosas, é empregada em composições que exploram a tensão entre ordem e espontaneidade, entre precisão geométrica e gestualidade. Suas obras integram acervos de importantes instituições culturais e coleções particulares, tanto no Brasil quanto no exterior.
Com uma carreira marcada por inovação e constante experimentação, Adriano de Aquino continua a produzir e a influenciar novas gerações de artistas. Seu legado está não apenas em suas pinturas e videoinstalações, mas também em sua contribuição para a arte brasileira, seja por meio de sua obra visual, seja por sua atuação na estruturação e valorização do cenário artístico nacional.
---
Adriano de Aquino | Itaú Cultural
Adriano de Aquino (Belo Horizonte MG 1946). Pintor, videomaker. Desde 1949, reside no Rio de Janeiro. Inicia-se como autodidata em pintura, em 1961. Entre 1963 e 1964, frequenta o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, como aluno livre. Recebe bolsa de estudo do governo francês, por sua participação na mostra 12 Desenhistas do Rio, e viaja para Paris, onde permanece entre 1973 e 1976. Retornando ao Brasil, participa, entre outras, da exposição Geometria Sensível, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1978. Posteriormente, ocupa os cargos de coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro - Funarj, entre 1982 e 1986; de superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1994; e de secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001.
Análise
No início da carreira, Aquino identifica-se com algumas propostas do neoconcretismo brasileiro e explora, em suas obras, as possibilidades da cor e do plano. No início dos anos 1970, emprega uma paleta restrita, constituída principalmente de preto e cinza. Posteriormente, passa a utilizar tonalidades mais variadas e intensas, explorando vibrações cromáticas obtidas por meio de pinceladas mais livres. No fim da década de 1980, seus trabalhos passam a conter figuras geométricas. Em sua obra, verificam-se fases marcadas por tons predominantes, como azul-violeta ou vermelho. Por meio das cores, que sugerem sentimentos ou estados psíquicos, o artista procura associar a expressividade ao rigor da geometria.
Críticas
"Adriano de Aquino situa sua pesquisa, como pintor construtivo que é, entre a imagem e seu suporte material, mas ao mesmo tempo discute o espaço onde apresenta o resultado de sua pesquisa. Mas, suprema ironia, o que temos no final do percurso é novamente a pintura. É a vitória da pintura sobre o pintor, da emoção, ainda que contida, sobre a razão, da intuição sobre a lógica, da ironia sobre a ironia. Tendo vivido três anos na França, Adriano de Aquino mantém suas distâncias em relação aos movimentos construtivos ali nascidos (Suporte/Superfície, Pintura Analítica, Pintura/Pintura), mostrando-se mais afinado com certas propostas do neoconcretismo brasileiro. Um olhar apressado, que se satisfaz com rótulos, verá, nos seus quadros, apenas mais um artista construtivo, que manipula burocraticamente cores e formas primárias, confundindo sutileza com desleixo. E, no entanto, sua pintura é quase didática, na apresentação das questões que ela pretende colocar. Uma exposição de motivos: cor e não-cor, espaço e contra-espaço, fundo e superfície. Como se Aquino estivesse ao mesmo tempo decompondo Mondrian em seus elementos formadores e fazendo a crítica do neoplasticismo". — Frederico Morais (MORAIS, Frederico. Arte brasileira do modernismo à contemporaneidade vista através do acervo da Sul América. Frederico Morais. Rio de Janeiro, Sul América, 1985).
"Sua pintura emergiu do neoconcretismo e posiciona-se contra o ilusionismo. Em seus trabalhos dos anos 70 assumia uma postura mais radical quanto ao uso da cor (preto e cinza neutros) e ao tratamento da superfície. Nessa época também dedicou-se à arte conceitual. Em 1979 começou a usar cores em tonalidades mais intensas e a trabalhar campos cromáticos pela sobreposição de camadas em gestos mais livres, obtendo maior vibração de luz e superfícies texturadas. Em seus últimos trabalhos, além de estudos de tensão da cor, insere figuras geométricas onde confronta a vibração da cor em contensão e em expansão" — Maria Isabel Branco Ribeiro (EM BUSCA da essência: elementos de redução na arte brasileira. São Paulo: Fundação Bienal, 1987. XIX Bienal Internacional de São Paulo, 1987).
Exposições Individuais
1977 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1978 – Boston (Estados Unidos) – Individual, na Obelisk Galerie
1979 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Paulo Klabin
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Arte-Espaço
1986 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha’
1988 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino: Série Negra, na Montesanti Galeria
1988 – São Paulo SP – Adriano de Aquino: Série Negra, na Montesanti Galeria
1990 – Rio de Janeiro RJ – Seis Vezes Seis, Vermelho, na Galeria 110 Arte Contemporânea
1992 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino: pinturas recentes, no CCBB
1995 – Rio de Janeiro RJ – Pinturas Recentes, na Casa França-Brasil
1996 – São Paulo SP – Adriano de Aquino: Pinturas, na Valu Oria Galeria de Arte
1997 – Rio de Janeiro RJ – Pinturas de Adriano de Aquino, na Galeria GB Arte
1998 – Rio de Janeiro RJ – Imagens Legendadas, na Galeria Paulo Fernandes
1999 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no Palácio Gustavo Capanema
Exposições Coletivas
1965 – Rio de Janeiro RJ – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1965 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65, no MAM/RJ
1965 – São Paulo SP – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP
1965 – São Paulo SP – Propostas 65, na Faap
1966 – Belo Horizonte MG – Vanguarda Brasileira, na UFMG
1969 – Rio de Janeiro RJ – Salão da Bússola, no MAM/RJ
1973 – Rio de Janeiro RJ – 12 Desenhistas do Rio, na Galeria Maison de France
1975 – Ardeche (França) – Arte Contemporânea das Américas
1977 – Madri (Espanha) – Arte Actual en Ibero America
1977 – Rio de Janeiro RJ – Identification of Artist – a book, na EAV/Parque Lage
1978 – Rio de Janeiro RJ – 3º Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1980 – Buenos Aires (Argentina) – Panorama da Nova Pintura Latino-Americana
1980 – Rio de Janeiro RJ – Outra Pintura, na Livraria Noa Noa
1982 – Lisboa (Portugal) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 – Londres (Inglaterra) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 – Rio de Janeiro RJ – 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 – Rio de Janeiro RJ – 3 x 4 Grandes Formatos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1983 – Rio de Janeiro RJ – À Flor da Pele: pintura e prazer, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1984 – Rio de Janeiro RJ – Viva a Pintura, na Petite Galerie
1984 – São Paulo SP – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1985 – Rio de Janeiro RJ – Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1985 – Rio de Janeiro RJ – Encontros, na Petite Galerie
1985 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1986 – Niterói RJ – A Ordem em Questão, na Galeria de Artes UFF
1986 – Rio de Janeiro RJ – Território Ocupado, na EAV/Parque Lage
1987 – Rio de Janeiro RJ – 11º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô
1987 – São Paulo SP – 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 – Rio de Janeiro RJ – Rio Hoje, no MAM/RJ
1990 – São Paulo SP – Figurativismo/Abstracionismo: o vermelho na pintura brasileira, na Itaugaleria
1992 – São Paulo SP – Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand/Museu de Arte Moderna – RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1994 – São Paulo SP – Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65: 30 anos, no CCBB
1998 – Niterói RJ – Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 – São Paulo SP – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ, no Masp
1999 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino e Mauro Kleiman, na Funarte
2002 – Niterói RJ – A Recente Coleção do MAC, no MAC/Niterói
Fonte: ADRIANO de Aquino. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 25 de fevereiro de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
---
Adriano de Aquino | Galeria Mercedes Viegas
Adriano nasceu em Belo Horizonte, MG 1946. Pintor, videomaker. Desde 1949, reside no Rio de Janeiro. Inicia-se como autodidata em pintura, em 1961. Entre 1963 e 1964, freqüenta o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes – Enba, como aluno livre. Recebe bolsa de estudo do governo francês, por sua participação na mostra 12 Desenhistas do Rio, e viaja para Paris, onde permanece entre 1973 e 1976. Retornando ao Brasil, participa, entre outras, da exposição Geometria Sensível, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ, em 1978. Posteriormente, ocupa os cargos de coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro – Funarj, entre 1982 e 1986; de superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1994; e de secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001.
Realizou diversas exposições individuais no Rio de Janeiro em galerias e instituições.
Petite Galerie, em 1977, 1979 e 1982. No Mam RJ em 1982. Galeria Paulo Klabin e Galeria Arte Espaço, em 1984. Galeria Saramenha em 1986. Galeria Montessanti, em 1988. Galeria 110 Arte Contemporânea, em 1990.
CCBB, pinturas recentes. Casa França Brasil, em 1995. Galeria GB Arte em 1997. Galeria Paulo Fernandes em 1998. Palácio Gustavo Capanema em 1999.
Galeria Mercedes Viegas, individual, em 2014
Em São Paulo, individual na Galeria Montesanti, e na Galeria Valú Oria,
Adriano realizou também individual na Obelisk Galerie, em Boston, USA, onde fez contato com importantes colecionadores, que acompanham seu trabalho até hoje.
Fonte: Conteúdo extraído de rede social. Consultado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025.
Crédito fotográfico: Galeria Ipanema. Consultado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025.
Adriano de Aquino (5 de dezembro de 1946, Belo Horizonte, Brasil) é um pintor e videomaker brasileiro. Autodidata, iniciou sua trajetória artística no Rio de Janeiro em 1961 e, entre 1963 e 1964, frequentou o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes. Em 1973, recebeu uma bolsa do governo francês para estudar em Paris, onde residiu até 1976. Sua obra transita entre o abstracionismo e a arte pop, explorando composições geométricas e cromáticas. Participou de exposições importantes, como "Geometria Sensível" no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1978. Além de artista, ocupou cargos administrativos na área cultural, incluindo a coordenação de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro. Seu trabalho integra coleções de museus e galerias no Brasil e no exterior.
Adriano de Aquino | Arremate Arte
Adriano de Aquino nasceu em 5 de dezembro de 1946, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde, anos mais tarde, iniciou sua trajetória artística. Autodidata, começou a se dedicar à pintura em 1961, explorando técnicas e experimentações visuais que mais tarde se tornariam características marcantes de sua obra. Entre 1963 e 1964, frequentou como aluno livre o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes, aprofundando seus conhecimentos na linguagem gráfica e desenvolvendo um olhar apurado para a geometria e a composição.
A carreira de Aquino ganhou projeção ao longo da década de 1970, período em que sua produção se consolidou e alcançou reconhecimento dentro e fora do Brasil. Em 1973, recebeu uma bolsa do governo francês, o que lhe permitiu residir em Paris até 1976. Durante essa experiência, entrou em contato com movimentos artísticos internacionais e aprofundou sua pesquisa sobre a relação entre cor, forma e espaço. O período francês teve grande impacto em sua produção, resultando em obras que dialogam com o construtivismo, o concretismo e a pop art, mas sempre mantendo uma identidade própria e uma abordagem experimental.
Ao retornar ao Brasil, Adriano de Aquino passou a integrar exposições significativas no circuito artístico nacional. Em 1978, participou da mostra Geometria Sensível, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, evento que reuniu artistas que buscavam expandir as possibilidades da arte geométrica, conferindo-lhe um caráter mais intuitivo e expressivo. Sua obra, marcada pelo uso sofisticado da cor e pela interação entre formas geométricas, reflete um pensamento pictórico que transcende classificações rígidas, transitando entre a abstração e a figuração estilizada.
Além de seu trabalho como artista plástico, Aquino desempenhou um papel importante na gestão cultural do Brasil. Entre 1982 e 1986, atuou como coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). Posteriormente, entre 1990 e 1994, foi superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro. No final da década de 1990, ocupou o cargo de Secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, posição na qual contribuiu para o fortalecimento das políticas culturais e a valorização das artes visuais no estado.
A produção de Adriano de Aquino é reconhecida por sua pesquisa cromática minuciosa, onde o equilíbrio entre tons vibrantes e contrastantes resulta em composições impactantes e dinâmicas. Sua paleta de cores, muitas vezes intensas e luminosas, é empregada em composições que exploram a tensão entre ordem e espontaneidade, entre precisão geométrica e gestualidade. Suas obras integram acervos de importantes instituições culturais e coleções particulares, tanto no Brasil quanto no exterior.
Com uma carreira marcada por inovação e constante experimentação, Adriano de Aquino continua a produzir e a influenciar novas gerações de artistas. Seu legado está não apenas em suas pinturas e videoinstalações, mas também em sua contribuição para a arte brasileira, seja por meio de sua obra visual, seja por sua atuação na estruturação e valorização do cenário artístico nacional.
---
Adriano de Aquino | Itaú Cultural
Adriano de Aquino (Belo Horizonte MG 1946). Pintor, videomaker. Desde 1949, reside no Rio de Janeiro. Inicia-se como autodidata em pintura, em 1961. Entre 1963 e 1964, frequenta o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, como aluno livre. Recebe bolsa de estudo do governo francês, por sua participação na mostra 12 Desenhistas do Rio, e viaja para Paris, onde permanece entre 1973 e 1976. Retornando ao Brasil, participa, entre outras, da exposição Geometria Sensível, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1978. Posteriormente, ocupa os cargos de coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro - Funarj, entre 1982 e 1986; de superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1994; e de secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001.
Análise
No início da carreira, Aquino identifica-se com algumas propostas do neoconcretismo brasileiro e explora, em suas obras, as possibilidades da cor e do plano. No início dos anos 1970, emprega uma paleta restrita, constituída principalmente de preto e cinza. Posteriormente, passa a utilizar tonalidades mais variadas e intensas, explorando vibrações cromáticas obtidas por meio de pinceladas mais livres. No fim da década de 1980, seus trabalhos passam a conter figuras geométricas. Em sua obra, verificam-se fases marcadas por tons predominantes, como azul-violeta ou vermelho. Por meio das cores, que sugerem sentimentos ou estados psíquicos, o artista procura associar a expressividade ao rigor da geometria.
Críticas
"Adriano de Aquino situa sua pesquisa, como pintor construtivo que é, entre a imagem e seu suporte material, mas ao mesmo tempo discute o espaço onde apresenta o resultado de sua pesquisa. Mas, suprema ironia, o que temos no final do percurso é novamente a pintura. É a vitória da pintura sobre o pintor, da emoção, ainda que contida, sobre a razão, da intuição sobre a lógica, da ironia sobre a ironia. Tendo vivido três anos na França, Adriano de Aquino mantém suas distâncias em relação aos movimentos construtivos ali nascidos (Suporte/Superfície, Pintura Analítica, Pintura/Pintura), mostrando-se mais afinado com certas propostas do neoconcretismo brasileiro. Um olhar apressado, que se satisfaz com rótulos, verá, nos seus quadros, apenas mais um artista construtivo, que manipula burocraticamente cores e formas primárias, confundindo sutileza com desleixo. E, no entanto, sua pintura é quase didática, na apresentação das questões que ela pretende colocar. Uma exposição de motivos: cor e não-cor, espaço e contra-espaço, fundo e superfície. Como se Aquino estivesse ao mesmo tempo decompondo Mondrian em seus elementos formadores e fazendo a crítica do neoplasticismo". — Frederico Morais (MORAIS, Frederico. Arte brasileira do modernismo à contemporaneidade vista através do acervo da Sul América. Frederico Morais. Rio de Janeiro, Sul América, 1985).
"Sua pintura emergiu do neoconcretismo e posiciona-se contra o ilusionismo. Em seus trabalhos dos anos 70 assumia uma postura mais radical quanto ao uso da cor (preto e cinza neutros) e ao tratamento da superfície. Nessa época também dedicou-se à arte conceitual. Em 1979 começou a usar cores em tonalidades mais intensas e a trabalhar campos cromáticos pela sobreposição de camadas em gestos mais livres, obtendo maior vibração de luz e superfícies texturadas. Em seus últimos trabalhos, além de estudos de tensão da cor, insere figuras geométricas onde confronta a vibração da cor em contensão e em expansão" — Maria Isabel Branco Ribeiro (EM BUSCA da essência: elementos de redução na arte brasileira. São Paulo: Fundação Bienal, 1987. XIX Bienal Internacional de São Paulo, 1987).
Exposições Individuais
1977 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1978 – Boston (Estados Unidos) – Individual, na Obelisk Galerie
1979 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Paulo Klabin
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Arte-Espaço
1986 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha’
1988 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino: Série Negra, na Montesanti Galeria
1988 – São Paulo SP – Adriano de Aquino: Série Negra, na Montesanti Galeria
1990 – Rio de Janeiro RJ – Seis Vezes Seis, Vermelho, na Galeria 110 Arte Contemporânea
1992 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino: pinturas recentes, no CCBB
1995 – Rio de Janeiro RJ – Pinturas Recentes, na Casa França-Brasil
1996 – São Paulo SP – Adriano de Aquino: Pinturas, na Valu Oria Galeria de Arte
1997 – Rio de Janeiro RJ – Pinturas de Adriano de Aquino, na Galeria GB Arte
1998 – Rio de Janeiro RJ – Imagens Legendadas, na Galeria Paulo Fernandes
1999 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no Palácio Gustavo Capanema
Exposições Coletivas
1965 – Rio de Janeiro RJ – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1965 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65, no MAM/RJ
1965 – São Paulo SP – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP
1965 – São Paulo SP – Propostas 65, na Faap
1966 – Belo Horizonte MG – Vanguarda Brasileira, na UFMG
1969 – Rio de Janeiro RJ – Salão da Bússola, no MAM/RJ
1973 – Rio de Janeiro RJ – 12 Desenhistas do Rio, na Galeria Maison de France
1975 – Ardeche (França) – Arte Contemporânea das Américas
1977 – Madri (Espanha) – Arte Actual en Ibero America
1977 – Rio de Janeiro RJ – Identification of Artist – a book, na EAV/Parque Lage
1978 – Rio de Janeiro RJ – 3º Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1980 – Buenos Aires (Argentina) – Panorama da Nova Pintura Latino-Americana
1980 – Rio de Janeiro RJ – Outra Pintura, na Livraria Noa Noa
1982 – Lisboa (Portugal) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 – Londres (Inglaterra) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 – Rio de Janeiro RJ – 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 – Rio de Janeiro RJ – 3 x 4 Grandes Formatos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1983 – Rio de Janeiro RJ – À Flor da Pele: pintura e prazer, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1984 – Rio de Janeiro RJ – Viva a Pintura, na Petite Galerie
1984 – São Paulo SP – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1985 – Rio de Janeiro RJ – Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1985 – Rio de Janeiro RJ – Encontros, na Petite Galerie
1985 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1986 – Niterói RJ – A Ordem em Questão, na Galeria de Artes UFF
1986 – Rio de Janeiro RJ – Território Ocupado, na EAV/Parque Lage
1987 – Rio de Janeiro RJ – 11º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô
1987 – São Paulo SP – 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 – Rio de Janeiro RJ – Rio Hoje, no MAM/RJ
1990 – São Paulo SP – Figurativismo/Abstracionismo: o vermelho na pintura brasileira, na Itaugaleria
1992 – São Paulo SP – Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand/Museu de Arte Moderna – RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1994 – São Paulo SP – Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65: 30 anos, no CCBB
1998 – Niterói RJ – Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 – São Paulo SP – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ, no Masp
1999 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino e Mauro Kleiman, na Funarte
2002 – Niterói RJ – A Recente Coleção do MAC, no MAC/Niterói
Fonte: ADRIANO de Aquino. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 25 de fevereiro de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
---
Adriano de Aquino | Galeria Mercedes Viegas
Adriano nasceu em Belo Horizonte, MG 1946. Pintor, videomaker. Desde 1949, reside no Rio de Janeiro. Inicia-se como autodidata em pintura, em 1961. Entre 1963 e 1964, freqüenta o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes – Enba, como aluno livre. Recebe bolsa de estudo do governo francês, por sua participação na mostra 12 Desenhistas do Rio, e viaja para Paris, onde permanece entre 1973 e 1976. Retornando ao Brasil, participa, entre outras, da exposição Geometria Sensível, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ, em 1978. Posteriormente, ocupa os cargos de coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro – Funarj, entre 1982 e 1986; de superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1994; e de secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001.
Realizou diversas exposições individuais no Rio de Janeiro em galerias e instituições.
Petite Galerie, em 1977, 1979 e 1982. No Mam RJ em 1982. Galeria Paulo Klabin e Galeria Arte Espaço, em 1984. Galeria Saramenha em 1986. Galeria Montessanti, em 1988. Galeria 110 Arte Contemporânea, em 1990.
CCBB, pinturas recentes. Casa França Brasil, em 1995. Galeria GB Arte em 1997. Galeria Paulo Fernandes em 1998. Palácio Gustavo Capanema em 1999.
Galeria Mercedes Viegas, individual, em 2014
Em São Paulo, individual na Galeria Montesanti, e na Galeria Valú Oria,
Adriano realizou também individual na Obelisk Galerie, em Boston, USA, onde fez contato com importantes colecionadores, que acompanham seu trabalho até hoje.
Fonte: Conteúdo extraído de rede social. Consultado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025.
Crédito fotográfico: Galeria Ipanema. Consultado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025.
Adriano de Aquino (5 de dezembro de 1946, Belo Horizonte, Brasil) é um pintor e videomaker brasileiro. Autodidata, iniciou sua trajetória artística no Rio de Janeiro em 1961 e, entre 1963 e 1964, frequentou o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes. Em 1973, recebeu uma bolsa do governo francês para estudar em Paris, onde residiu até 1976. Sua obra transita entre o abstracionismo e a arte pop, explorando composições geométricas e cromáticas. Participou de exposições importantes, como "Geometria Sensível" no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1978. Além de artista, ocupou cargos administrativos na área cultural, incluindo a coordenação de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro. Seu trabalho integra coleções de museus e galerias no Brasil e no exterior.
Adriano de Aquino | Arremate Arte
Adriano de Aquino nasceu em 5 de dezembro de 1946, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Ainda criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde, anos mais tarde, iniciou sua trajetória artística. Autodidata, começou a se dedicar à pintura em 1961, explorando técnicas e experimentações visuais que mais tarde se tornariam características marcantes de sua obra. Entre 1963 e 1964, frequentou como aluno livre o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes, aprofundando seus conhecimentos na linguagem gráfica e desenvolvendo um olhar apurado para a geometria e a composição.
A carreira de Aquino ganhou projeção ao longo da década de 1970, período em que sua produção se consolidou e alcançou reconhecimento dentro e fora do Brasil. Em 1973, recebeu uma bolsa do governo francês, o que lhe permitiu residir em Paris até 1976. Durante essa experiência, entrou em contato com movimentos artísticos internacionais e aprofundou sua pesquisa sobre a relação entre cor, forma e espaço. O período francês teve grande impacto em sua produção, resultando em obras que dialogam com o construtivismo, o concretismo e a pop art, mas sempre mantendo uma identidade própria e uma abordagem experimental.
Ao retornar ao Brasil, Adriano de Aquino passou a integrar exposições significativas no circuito artístico nacional. Em 1978, participou da mostra Geometria Sensível, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, evento que reuniu artistas que buscavam expandir as possibilidades da arte geométrica, conferindo-lhe um caráter mais intuitivo e expressivo. Sua obra, marcada pelo uso sofisticado da cor e pela interação entre formas geométricas, reflete um pensamento pictórico que transcende classificações rígidas, transitando entre a abstração e a figuração estilizada.
Além de seu trabalho como artista plástico, Aquino desempenhou um papel importante na gestão cultural do Brasil. Entre 1982 e 1986, atuou como coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). Posteriormente, entre 1990 e 1994, foi superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro. No final da década de 1990, ocupou o cargo de Secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, posição na qual contribuiu para o fortalecimento das políticas culturais e a valorização das artes visuais no estado.
A produção de Adriano de Aquino é reconhecida por sua pesquisa cromática minuciosa, onde o equilíbrio entre tons vibrantes e contrastantes resulta em composições impactantes e dinâmicas. Sua paleta de cores, muitas vezes intensas e luminosas, é empregada em composições que exploram a tensão entre ordem e espontaneidade, entre precisão geométrica e gestualidade. Suas obras integram acervos de importantes instituições culturais e coleções particulares, tanto no Brasil quanto no exterior.
Com uma carreira marcada por inovação e constante experimentação, Adriano de Aquino continua a produzir e a influenciar novas gerações de artistas. Seu legado está não apenas em suas pinturas e videoinstalações, mas também em sua contribuição para a arte brasileira, seja por meio de sua obra visual, seja por sua atuação na estruturação e valorização do cenário artístico nacional.
---
Adriano de Aquino | Itaú Cultural
Adriano de Aquino (Belo Horizonte MG 1946). Pintor, videomaker. Desde 1949, reside no Rio de Janeiro. Inicia-se como autodidata em pintura, em 1961. Entre 1963 e 1964, frequenta o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, como aluno livre. Recebe bolsa de estudo do governo francês, por sua participação na mostra 12 Desenhistas do Rio, e viaja para Paris, onde permanece entre 1973 e 1976. Retornando ao Brasil, participa, entre outras, da exposição Geometria Sensível, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1978. Posteriormente, ocupa os cargos de coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro - Funarj, entre 1982 e 1986; de superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1994; e de secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001.
Análise
No início da carreira, Aquino identifica-se com algumas propostas do neoconcretismo brasileiro e explora, em suas obras, as possibilidades da cor e do plano. No início dos anos 1970, emprega uma paleta restrita, constituída principalmente de preto e cinza. Posteriormente, passa a utilizar tonalidades mais variadas e intensas, explorando vibrações cromáticas obtidas por meio de pinceladas mais livres. No fim da década de 1980, seus trabalhos passam a conter figuras geométricas. Em sua obra, verificam-se fases marcadas por tons predominantes, como azul-violeta ou vermelho. Por meio das cores, que sugerem sentimentos ou estados psíquicos, o artista procura associar a expressividade ao rigor da geometria.
Críticas
"Adriano de Aquino situa sua pesquisa, como pintor construtivo que é, entre a imagem e seu suporte material, mas ao mesmo tempo discute o espaço onde apresenta o resultado de sua pesquisa. Mas, suprema ironia, o que temos no final do percurso é novamente a pintura. É a vitória da pintura sobre o pintor, da emoção, ainda que contida, sobre a razão, da intuição sobre a lógica, da ironia sobre a ironia. Tendo vivido três anos na França, Adriano de Aquino mantém suas distâncias em relação aos movimentos construtivos ali nascidos (Suporte/Superfície, Pintura Analítica, Pintura/Pintura), mostrando-se mais afinado com certas propostas do neoconcretismo brasileiro. Um olhar apressado, que se satisfaz com rótulos, verá, nos seus quadros, apenas mais um artista construtivo, que manipula burocraticamente cores e formas primárias, confundindo sutileza com desleixo. E, no entanto, sua pintura é quase didática, na apresentação das questões que ela pretende colocar. Uma exposição de motivos: cor e não-cor, espaço e contra-espaço, fundo e superfície. Como se Aquino estivesse ao mesmo tempo decompondo Mondrian em seus elementos formadores e fazendo a crítica do neoplasticismo". — Frederico Morais (MORAIS, Frederico. Arte brasileira do modernismo à contemporaneidade vista através do acervo da Sul América. Frederico Morais. Rio de Janeiro, Sul América, 1985).
"Sua pintura emergiu do neoconcretismo e posiciona-se contra o ilusionismo. Em seus trabalhos dos anos 70 assumia uma postura mais radical quanto ao uso da cor (preto e cinza neutros) e ao tratamento da superfície. Nessa época também dedicou-se à arte conceitual. Em 1979 começou a usar cores em tonalidades mais intensas e a trabalhar campos cromáticos pela sobreposição de camadas em gestos mais livres, obtendo maior vibração de luz e superfícies texturadas. Em seus últimos trabalhos, além de estudos de tensão da cor, insere figuras geométricas onde confronta a vibração da cor em contensão e em expansão" — Maria Isabel Branco Ribeiro (EM BUSCA da essência: elementos de redução na arte brasileira. São Paulo: Fundação Bienal, 1987. XIX Bienal Internacional de São Paulo, 1987).
Exposições Individuais
1977 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1978 – Boston (Estados Unidos) – Individual, na Obelisk Galerie
1979 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1982 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Paulo Klabin
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1984 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Arte-Espaço
1986 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha’
1988 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino: Série Negra, na Montesanti Galeria
1988 – São Paulo SP – Adriano de Aquino: Série Negra, na Montesanti Galeria
1990 – Rio de Janeiro RJ – Seis Vezes Seis, Vermelho, na Galeria 110 Arte Contemporânea
1992 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino: pinturas recentes, no CCBB
1995 – Rio de Janeiro RJ – Pinturas Recentes, na Casa França-Brasil
1996 – São Paulo SP – Adriano de Aquino: Pinturas, na Valu Oria Galeria de Arte
1997 – Rio de Janeiro RJ – Pinturas de Adriano de Aquino, na Galeria GB Arte
1998 – Rio de Janeiro RJ – Imagens Legendadas, na Galeria Paulo Fernandes
1999 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no Palácio Gustavo Capanema
Exposições Coletivas
1965 – Rio de Janeiro RJ – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1965 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65, no MAM/RJ
1965 – São Paulo SP – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP
1965 – São Paulo SP – Propostas 65, na Faap
1966 – Belo Horizonte MG – Vanguarda Brasileira, na UFMG
1969 – Rio de Janeiro RJ – Salão da Bússola, no MAM/RJ
1973 – Rio de Janeiro RJ – 12 Desenhistas do Rio, na Galeria Maison de France
1975 – Ardeche (França) – Arte Contemporânea das Américas
1977 – Madri (Espanha) – Arte Actual en Ibero America
1977 – Rio de Janeiro RJ – Identification of Artist – a book, na EAV/Parque Lage
1978 – Rio de Janeiro RJ – 3º Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1980 – Buenos Aires (Argentina) – Panorama da Nova Pintura Latino-Americana
1980 – Rio de Janeiro RJ – Outra Pintura, na Livraria Noa Noa
1982 – Lisboa (Portugal) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 – Londres (Inglaterra) – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 – Rio de Janeiro RJ – 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 – Rio de Janeiro RJ – 3 x 4 Grandes Formatos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1983 – Rio de Janeiro RJ – À Flor da Pele: pintura e prazer, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1984 – Rio de Janeiro RJ – Viva a Pintura, na Petite Galerie
1984 – São Paulo SP – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1985 – Rio de Janeiro RJ – Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1985 – Rio de Janeiro RJ – Encontros, na Petite Galerie
1985 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1986 – Niterói RJ – A Ordem em Questão, na Galeria de Artes UFF
1986 – Rio de Janeiro RJ – Território Ocupado, na EAV/Parque Lage
1987 – Rio de Janeiro RJ – 11º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô
1987 – São Paulo SP – 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 – Rio de Janeiro RJ – Rio Hoje, no MAM/RJ
1990 – São Paulo SP – Figurativismo/Abstracionismo: o vermelho na pintura brasileira, na Itaugaleria
1992 – São Paulo SP – Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand/Museu de Arte Moderna – RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1994 – São Paulo SP – Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 – Rio de Janeiro RJ – Opinião 65: 30 anos, no CCBB
1998 – Niterói RJ – Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 – São Paulo SP – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ, no Masp
1999 – Rio de Janeiro RJ – Adriano de Aquino e Mauro Kleiman, na Funarte
2002 – Niterói RJ – A Recente Coleção do MAC, no MAC/Niterói
Fonte: ADRIANO de Aquino. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 25 de fevereiro de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
---
Adriano de Aquino | Galeria Mercedes Viegas
Adriano nasceu em Belo Horizonte, MG 1946. Pintor, videomaker. Desde 1949, reside no Rio de Janeiro. Inicia-se como autodidata em pintura, em 1961. Entre 1963 e 1964, freqüenta o ateliê de gravura da Escola Nacional de Belas Artes – Enba, como aluno livre. Recebe bolsa de estudo do governo francês, por sua participação na mostra 12 Desenhistas do Rio, e viaja para Paris, onde permanece entre 1973 e 1976. Retornando ao Brasil, participa, entre outras, da exposição Geometria Sensível, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ, em 1978. Posteriormente, ocupa os cargos de coordenador de artes visuais da Fundação de Arte do Estado do Rio de Janeiro – Funarj, entre 1982 e 1986; de superintendente dos museus da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1990 e 1994; e de secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001.
Realizou diversas exposições individuais no Rio de Janeiro em galerias e instituições.
Petite Galerie, em 1977, 1979 e 1982. No Mam RJ em 1982. Galeria Paulo Klabin e Galeria Arte Espaço, em 1984. Galeria Saramenha em 1986. Galeria Montessanti, em 1988. Galeria 110 Arte Contemporânea, em 1990.
CCBB, pinturas recentes. Casa França Brasil, em 1995. Galeria GB Arte em 1997. Galeria Paulo Fernandes em 1998. Palácio Gustavo Capanema em 1999.
Galeria Mercedes Viegas, individual, em 2014
Em São Paulo, individual na Galeria Montesanti, e na Galeria Valú Oria,
Adriano realizou também individual na Obelisk Galerie, em Boston, USA, onde fez contato com importantes colecionadores, que acompanham seu trabalho até hoje.
Fonte: Conteúdo extraído de rede social. Consultado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025.
Crédito fotográfico: Galeria Ipanema. Consultado pela última vez em 25 de fevereiro de 2025.