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Alfredo Volpi

Alfredo Volpi (Lucca, Itália, 14 de abril de 1896 — São Paulo, SP, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.

Biografia

De simplicidade característica, Volpi produzia suas próprias tintas (diluídas numa emulsão de verniz e clara de ovo), usava roupas modestas, mantinha a casa e ateliê no Cambuci. Sua produção inicial é figurativa, mas, a partir da década de 50, suas composições caminham gradativamente para o abstrato.

Explora padrões geométricos e cores de forma chapada ou para criar a sensação de dobra, de tridimensionalidade. Exemplo disso são suas bandeirinhas multicoloridas, que se tornaram sua marca registrada. Elas aparecem mesmo em obras mais figurativas do pintor, nos telhados e nas fachadas dos casarios que lhe são tão particulares.

Desde pequeno gostava de misturar tintas e criar cores. Com o primeiro salário, como encadernador numa gráfica, aos 16 anos, comprou uma caixa de aquarelas. Aos 18, pintou sua primeira obra de arte à óleo, sobre a tampa de uma caixa de charutos.

Autodidata, integrou o Grupo Santa Helena, círculo que reunia artistas descendentes de italianos - como Mário Zanini, Bonadei, Clóvis Graciano, Pennacchi e Humberto Rosa. Uma vez que todos vinham de famílias humildes e tratavam a arte mais como hobby, mostravam uma perspectiva diferente do modernismo apresentado na Semana de 22 - mais intelectualizado.

Volpi, inclusive, participou das primeiras manifestações artísticas contra os modernistas de 22. Sua primeira exposição individual aconteceu quando já tinha 48 anos (1944). Todas as obras foram vendidas. Uma delas, inclusive, a Mario de Andrade.

Italiano, tinha um ano e meio quando os pais se mudaram para São Paulo. Apesar disso, nunca buscou aprender o português e, até sua morte, ainda falava com forte sotaque e trocava as palavras.

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Biografia Itaú Cultural

Muda-se com os pais para São Paulo em 1897 e, ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários artistas, como Mário Zanini e Francisco Rebolo, entre outros. Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista (FAP). Sua produção inicial é figurativa, destacando-se marinhas executadas em Itanhaém, São Paulo. No fim dos anos de 1930, mantém contato com o pintor Emídio de Souza (1868-1949). Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu e encanta-se com a arte colonial, voltando-se para temas populares e religiosos. Realiza trabalhos para a Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual ocorre em São Paulo, na Galeria Itá, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi Osir e Mario Zanini, quando impressiona-se com obras pré-renascentistas. Passa a executar, a partir da década de 1950, composições que gradativamente caminham para a abstração. É convidado a participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas e poetas do grupo concreto. Recebe, em 1953, o prêmio de Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo, dividido com Di Cavalcanti (1897-1976); em 1958, o Prêmio Guggenheim; em 1962 e 1966, o de melhor pintor brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro, entre outros.

Análise

Alfredo Volpi, filho de imigrantes italianos, chega ao Brasil com pouco mais de um ano de idade e instala-se com a família no Cambuci, tradicional bairro de São Paulo. Ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás e trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, aos 16 anos, inicia a carreira como aprendiz de decorador de parede, pintando frisos, florões e painéis de residências. Na mesma época, começa a pintar sobre madeira e telas. Volpi freqüenta mostras no centro antigo de São Paulo, entre elas a polêmica exposição de pintura moderna Anita Malfatti (1917), que se tornaria um marco do modernismo no Brasil. Sua primeira exposição coletiva ocorre no Palácio das Indústrias de São Paulo, em 1925. Privilegia no período retratos e paisagens. Possui grande sensibilidade para a luz e sutileza no uso das cores, por isso é comparado aos impressionistas. No entanto, algumas obras da década de 1920, como Paisagem com Carro de Boi, pertencente à Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_), pela movimentação curva da estrada e a árvore retorcida, remetem a composições românticas, o que indica conhecimento da tradição e sua recusa à pintura de observação. Em 1926, assiste em São Paulo à conferência do teórico do futurismo italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876 - 1944).

Em meados dos anos 1930 se aproxima do Grupo Santa Helena. Formado por Francisco Rebolo, Mário Zanini, Fulvio Pennacchi e Bonadei, entre outros, é assim denominado pelo crítico Sérgio Milliet (1898-1966) porque alugam salas para escritórios de pintura e decoração no edifício Santa Helena, na Praça da Sé. Volpi não chega a se instalar no local, mas participa de excursões para pintar os subúrbios e de sessões de desenho com modelo vivo junto ao grupo. Em 1936, toma parte na formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Nesse ano, expõe com o Grupo Santa Helena. Em 1937, conhece o pintor Ernesto de Fiori (1884-1945), recém chegado da Itália, importante no desenvolvimento de sua pintura. Com De Fiori aprende que o assunto da pintura e suas possibilidades narrativas não são tão importantes quanto seus elementos plásticos e formais. Certas soluções, como o uso de cores vivas e foscas e um tratamento mais intenso da matéria pictórica, surgem de diálogos com o artista ítalo-alemão. A partir de 1937, participa dos Salões da Família Artística Paulista (FAP), organizado por Rossi Osir, pintor que reúne um grupo heterogêneo de artistas e intelectuais para conversar sobre arte. Sem abandonar o trabalho de decoração de paredes, em 1939 inicia a série de marinhas e paisagens urbanas realizadas em Itanhaém, litoral de São Paulo. Nessa época conhece o pintor naïf Emídio de Souza, de quem adquire algumas telas. No início da década de 1940, seu trabalho passa por uma rigorosa simplificação formal, mas a perspectiva sugerida no quadro não chega a representar a recusa da planaridade da tela.

Casa-se com Benedita da Conceição (Judith) em 1942. Em 1944, realiza a primeira exposição individual, na Galeria Itá, em São Paulo, e participa de coletiva organizada por Guignard, em Belo Horizonte, ocasião em que visita Ouro Preto. A têmpera, na passagem da década de 1940 para os anos 1950, confere à sua pintura uma textura rala, como em Casa na Praia (Itanhaém), pertencente ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP). Nesse período, o caráter construtivo de sua pintura se afirma entre os planos das fachadas, telhados e paisagem. Em 1950, viaja para a Europa com Zanini e Rossi Osir. Passa por Paris, se instala em Veneza e faz visitas a Pádua para ver o afresco de Giotto (ca.1266 - 1337) na capela dos Scrovegni. Seu interesse por pintores pré-renascentistas confirma algumas soluções pictóricas que havia alcançado em seu trabalho. Encontra na obra de Paolo Uccello (1397 - 1475) jogos de ilusão em que ora o fundo se opõe à figura e a projeta para a frente, ora ambos se entrelaçam na superfície da tela. Volpi constrói assim um espaço indeterminado que permite o surgimento de uma estrutura que se esvai, fluida, ressaltada pela têmpera, e uma forte vontade de ordenação.

Participa das três primeiras Bienais Internacionais de São Paulo e, em 1953, divide com Di Cavalcanti, o prêmio de Melhor Pintor Nacional. Da série das fachadas surgem as bandeirinhas de festa junina, que, mais que um motivo popular, se tornam elementos compositivos autônomos. Participa, em 1957, da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, mas nunca se prende ao rigor formal do movimento. No Rio de Janeiro, realiza retrospectiva em que é aclamado por Mário Pedrosa como "o mestre brasileiro de sua época", em 1958. No mesmo ano, pinta afrescos para a Capela da Nossa Senhora de Fátima, em Brasília, e telas com temas religiosos. Nos anos 1960 e 1970 suas composições de bandeirinhas são intercaladas por mastros com grande variação de cores e ritmo. A técnica da têmpera lhe permite renunciar à impessoalidade do uso de tintas industriais e do trabalho automatizado e mecânico, do qual os artistas concretistas se aproximam. A prática artesanal torna-se para Volpi, uma resistência à automatização e, simultaneamente, afirmação de seu lirismo ao invés de reiteração ingênua do gesto. A trajetória original e isolada de Volpi vai dos anos 1910 até meados dos anos 1980. Todas as suas transformações são gradativas e brotam de seu amadurecimento e diálogo com a pintura.

Críticas

"Volpi pinta vôlpis.

(...) atualmente, os vôlpis das "casas", das "bandeiras", das "fachadas", das "composições", são sempre o resultado que volpi encontra ao usufruir, contemporaneamente, de sua experiência dentro do figurativo, do abstrato ou do concreto. eis porque volpi pinta como volpi, enfrentando a prestidigitação do gosto, com aquilo que ele argutamente sabe e acha, que deve pintar.

é, pois, facilmente, que descobrimos que cada quadro seu evidencia uma realidade, dimensionada em um tempo sem começo e sem fim, onde cada qual faz brotar de si constantes informações de relatos, racionalmente sem valor.(...)".

Willys de Castro (Texto escrito originalmente em 1960, para o catálogo da exposição individual de Alfredo Volpi realizada na Galeria São Luís, em São Paulo. VOLPI, Alfredo. A. Volpi: pinturas 1914-1972. Rio de Janeiro: MAM, 1972. p. 39.)

"(...) Uma ampla exposição do desenvolvimento de Volpi, de seu trabalho atual em andamento, em articulação com o que já fez antes é valiosa, sobretudo para que se possa apreciar a pintura de um ´artista inteiro´, ou dessa inteireza de Volpi, tão rara entre nós, como há dias frisava um seu admirador. Volpi saiu do Brasil apenas uma vez, por alguns meses, para ir à Itália, sobretudo, em 1950. No entanto, não se creia que isso seja indício de estacionamento, ao contrário, seu trabalho de agora irradia frescor, sem relembrar retomadas nostálgicas. Era extremamente moderno também há vinte anos, nos anos 50, para os concretistas, que nele viam um exemplo de construção e depuração. Como nos anos 40, em plena fase de transfiguração de suas figuras e paisagens, táctil como um Rosai (´lembra Rosai sem ter visto Rosai´, disse Willys de Castro), ou na apreensão da atmosfera nas suas marinhas de Itanhaém, em fins da década de 30. É difícil explicar esta manutenção de atualidade de Volpi, esse ´ser´ moderno, sem correr atrás de modas, mantendo, simultaneamente, sua singularidade de expressão. (...)".

Aracy Amaral (AMARAL, Aracy. Alfredo Volpi. In: VOLPI, Alfredo. A. Volpi: pinturas 1914-1972. Rio de Janeiro: MAM, 1972. p. 13.)

"Nos primeiros anos da década de 40, as vistas e marinhas de Itanhaém mergulham numa atmosfera ligeiramente irreal, que evoca algo da ´pintura metafísica´ - embora não se pareça em nada com ela - e é obtida através do colorido severo e da economia de imagens voluntárias: em nenhuma obra sobrevive qualquer elemento acessório. (...) (. . . ) No final da década de 40 para frente, a realidade já não surge sequer como estímulo, mas apenas como um repositório de imagens, um repertório iconográfico do qual Volpi retira formas avulsas existentes - portas, janelas, telhados, ruas, pátios, barcos, gradis, linhas do mar ou do horizonte - como se fossem signos abstratos. (...) Daí em diante, começa a série de fachadas; e com elas se abre a porta à pura abstração geométrica. (...) As condições para que ele (Volpi) cumpra seu papel de mestre consumado, e ascenda à ímpar posição que hoje ocupa, só se reúnem após 55. Data do pós-concretismo o Volpi definitivo, aquele que conseguiu fazer o que muito poucos outros fizeram, o que pode competir no plano internacional da inventividade e qualidade. (...)".

Olívio Tavares de Araújo (ARAÚJO, Olívio Tavares. Volpi: a construção da catedral. In: _______. VOLPI: a construção da catedral. São Paulo: MAM, 1981. p. 14-15,19.)

"Acho Volpi um dos nossos grandes coloristas. (...) Acho que Volpi chega a uma síntese incrível nos portais e nas festas de São João. Sua pincelada, ao contrário, tem uma forte vibração. Nos trabalhos iniciais, sua cor era mais chapada. Mas, no final de sua vida, ao pintar aquelas superfícies que parecem bandeiras mas que já são enormes abstrações, dando cores extremamente vibrantes e mudando a direção do pincel para conseguir uma certa vibração, parece que a cor está viva ali. Acho aquilo tão sutil e tão rico, é pura luz! O fantástico é que, apesar da economia, ele chega ao cerne da expressão, à essência da qualidade. Poucos artistas fizeram isso. Van Gogh o fez quando pintava o céu com uma pincelada e os corvos com outra. Volpi o realizou sem nunca ter ouvido falar em Van Gogh".

Lygia Pape (LYGIA Pape. Rio de Janeiro: Funarte, 1983. p. 36.)

"Para Volpi, ao contrário, o aspecto tosco de suas formas não é sinal de solidez, e sim de um desgaste lento que conduziu o objeto a uma confiança natural. À semelhança dessas facas de sapateiro que com o tempo vêem sua lâmina ganhar o desenho de uma meia-lua, ou nas peças de um carro de boi que pelo atrito adquirem uma aparência lisa e polida, o que se observa não é tanto a resistência do material ou a imposição de um contorno, mas antes o trabalho paciente do tempo, a acumulação amorosa de uma atividade cujo ritmo escapa à temporalidade abstrata do capital. As formas gastas de Volpi, por sua origem, são inacabadas. A qualquer momento elas podem voltar a ceder, e adquirir novos perfis. A atualidade, nessa obra, não significa a conquista de um presente taxativo, que encontra expansão na vigência indiscutível da cor ou estrutura. Ela se afirma na possibilidade de rearranjos constantes, que se somam permanentemente."

Rodrigo Naves (NAVES, Rodrigo. Anonimato e singularidade em Volpi. In: _______. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996. p.182)

"Alfredo Volpi foi um homem quase iletrado, mas um pintor de grande cultura visual. As particulariedades da história cultural do Brasil o levaram a percorrer um caminho que na Europa demandaria várias gerações, da pintura romântica até a crise do modernismo. Num país caracterizado por explosões artísticas de curta duração, produziu por quase setenta anos uma pintura de qualidade elevada - por trinta anos, pelo menos, uma grande pintura. Sua arte nunca deu saltos: evoluiu por modificações e incorporações graduais, que permitiram reduzir a uma linguagem original um leque bastante considerável de influências. Nunca viajou, a não ser por um breve período em 1950, mas dispôs de uma sensibilidade muito aguda para aproveitar o que estava à mão - e o que estava à mão, afinal, não era tão pouco. Não foi um pintor de sistema, e sim de método: manipulou informações díspares, que podiam ir dos macchiaioli a Albers, até encaixá-las em sua arte. Foi nessa digestão lenta, mais do que na indigestão antropofágica, que veio à tona um modelo convincente de arte moderna brasileira. O modernismo de Volpi é um modernismo da memória, afetivo e artesanal, de marcha lenta e voz mansa. Não se projeta no futuro, nem pode dar conta dos cliques instantâneos e sem contornos da vida contemporânea. Permanece no entanto, como um horizonte e uma promessa - como os poemas de Bandeira e as canções de Caymmi".

Lorenzo Mammí (MAMMÍ, Lorenzo. Volpi. In: VOLPI. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. p. 39.)

"Quando, no princípio da década de 1950, surgiram as primeiras pinturas de Volpi projetadas num espaço plenamente bidimensional, não se tratava, então, de uma guinada ou de uma ruptura moderna na trajetória do velho artista. Sabemos que desde a segunda metada da década de 40, mesmo antes do advento pleno daquele espaço bidimensional, Volpi vinha lidando com a noção de superfície de uma posição quase solitária no meio de arte brasileira. O campo da representação se revelava então reduzido a um repertório de elementos constantes, cuja função narrativa o pintor pacientemente limava, até que no abrir da década de 1950 eles viessem á tona em um jogo de elementos formais móveis e permutáveis, embora nesse processo jamais se perdesse a referência afetiva do subúrbio e não houvesse dúvida de que ali se tratava de uma retratada memória familiar de fachadas e janelas. A cor já havia aflorado como elemento autônomo, estrutural; era como se Volpi, depois de quase três décadas de recato intimista e comedimento cromático na arte brasileira, reabrisse um capítulo engasgado na pintura nacional, retomando os planos francos e radiantes que haviam aturdido e precocemente embotado a obra de Tarsila, e a noção de uma superfície contínua, que irradiava para a vida na cidade".

Sônia Salzstein (SALZSTEIN, Sônia. Moderno subúrbio. In: ______. Volpi. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 2000. p. 38.)

Depoimento Alfredo Volpi

"(...) A questão é que sempre pintei as minhas pinturas que 'saem', nunca fui atrás de corrente alguma. Os concretistas me convidaram, fui expor com eles. . . mas nunca pensei em seguir alguém ou qualquer corrente. . . Uma vez em 57 ou 58 fomos ver uma casa aqui perto, com o Mário Pedrosa, tinha umas linhas geométricas minhas na fachada, ele achou fantástico, eram do 30 ou do 40. . . Sempre pintei o que senti, a minha pintura aos poucos foi se transformando, começa com a natureza, depois aos poucos vai saindo fora, às vezes, continua, eu nunca penso no que estou fazendo. Penso só no problema da linha, da forma, da cor. Nada mais. . . Meus quadros têm uma construção, o problema é só de pintura, não representam nada. Isso vem aos poucos, é uma coisa lenta, é um problema, toda a vida foi assim".

Alfredo Volpi (1957) (SALZSTEIN, Sônia. Volpi. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 2000. p. 283.)

Exposições Individuais

1944 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá

1945 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus

1946 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus

1955 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Tenreiro

1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP

1957 - Rio de Janeiro RJ - Alfredo Volpi: retrospectiva, no MAM/RJ

1960 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís

1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1969 - São Paulo SP - Vinte Anos da Pintura de Alfredo Volpi 1948/1968, Galeria Cosme Velho

1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ralph Camargo

1972 - Rio de Janeiro RJ - Alfredo Volpi: alguns trabalhos selecionados 1925-1972, na Galeria Barcinsky

1972 - Rio de Janeiro RJ - Alfredo Volpi: pintura 1914-1972, no MAM/RJ

1975 - São Paulo SP - Alfredo Volpi: retrospectiva, no MAM/SP

1976 - Campinas SP - Volpi: a visão essencial, no MACC

1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho

1980 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oswaldo Goeldi

1980 - Rio de Janeiro RJ - Têmperas de Alfredo Volpi, na Acervo Galeria de Arte

1980 - São Paulo SP - Volpi - As Pequenas Grandes Obras: três décadas de pintura, na A Ponte Galeria de Arte

1981 - São Paulo SP - A. Volpi: os primeiros anos e a década de 20, na Galeria Cosme Velho

1984 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1985 - São Paulo SP - Volpi 89 anos, na Dan Galeria

1986 - São Paulo SP - Alfredo Volpi: 90 anos. Um registro documental por Calixto, no MAC/USP

1986 - São Paulo SP - Volpi: 90 anos, no MAM/SP

1987 - Rio de Janeiro RJ - A. Volpi: obras de diferentes épocas, na Galeria Contorno

Exposições Coletivas

1925 - São Paulo SP - 2ª Exposição Geral de Belas Artes, no Palácio das Indústrias

1928 - São Paulo SP - Salão de Belas Artes Muse Italiche, no Palácio das Indústrias - medalha de ouro

1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de bronze

1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto

1935 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Belas Artes, medalha de bronze

1936 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Belas Artes

1936 - São Paulo SP - Exposição de Pequenos Quadros, no Palácio das Arcadas

1937 - São Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Esplanada Hotel de São Paulo

1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo

1938 - São Paulo SP - 4º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos

1939 - São Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Automóvel Clube

1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá

1939 - São Paulo SP - 5º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1940 - Porto Alegre RS - 2º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel

1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1941 - São Paulo SP - 1º Salão da Osirarte, na Rua Barão de Itapetininga, 124

1941 - São Paulo SP - 6º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca

1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1943 - Rio de Janeiro RJ - 49º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático - Palácio Itamaraty

1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Azulejos da Osirarte, no MNBA

1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana

1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts

1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum

1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1944 - São Paulo SP - Nelson Nóbrega, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Clóvis Graciano, Hilde Weber e Francisco Rebolo, na Galeria Jaraguá

1945 - Bath (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Victiry Art Gallery

1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery

1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery

1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery

1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery

1945 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Bonadei, Carlos Prado, Quirino da Silva, Francisco Rebolo, Mario Zanini e José Pancetti, na Galeria Benedetti

1945 - São Paulo SP - Anita Malfati, Virgínia Artigas, Clóvis Graciano, Mick Carnicelli, Oswald de Andrade Filho, José Pancetti, Carlos Prado, Francisco Rebolo, Quirino da Silva, Alfredo Volpi, Mario Zanini, na Galeria Itapetininga

1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural, na Galeria Domus

1946 - Buenos Aires (Argentina) - Osirarte, no Salón Peuser

1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Mário de Andrade

1946 - São Paulo SP - Osirarte, na Galeria Benedetti

1947 - Mendoza (Argentina) - Osirarte, na Galeria Gimenez

1947 - São Paulo SP - 11º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticas, na Galeria Prestes Maia

1948 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Paulistas, no Ministério da Educação e Cultura

1948 - São Paulo SP - 12º Salão dos Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Domus

1948 - São Paulo SP - Mario Zanini, Rebolo, Sérgio Milliet e Volpi, na Galeria Domus

1949 - Rio de Janeiro RJ - Exposição da Pintura Paulista

1949 - Salvador BA - 1º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia

1950 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Nelson Nóbrega, Zanini, Francisco Rebolo, na Galeria Domus

1950 - Veneza (Itália) - 25ª Bienal de Veneza

1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon

1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ

1952 - São Paulo SP - Volpi, Zanini, Rossi, no Centro Cultural Ítalo-Brasileiro

1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza - prêmio aquisição

1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados - prêmio de melhor pintor nacional, dividido com Di Cavalcanti

1953 - São Paulo SP - Congresso Extraordinário da Associação Internacional de Críticos de Arte, no Masp

1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais

1954 - Roma (Itália) - Exposição Brasileira, na Galleria Nazionale d'Arte Moderna

1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP

1954 - Veneza (Itália) - 27ª Bienal de Veneza

1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações

1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado

1956 - São Paulo SP - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/SP

1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP

1957 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/RJ

1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, no Kunsthaus

1959 - Nova York (Estados Unidos) - Guggenheim International Award: 1958, no Solomon R. Guggenheim Museum

1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma

1959 - Tóquio (Japão) - 5ª Bienal de Tóquio

1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - São Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas

1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1961 - Rio de Janeiro RJ - 1ª O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP

1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes

1963 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana

1963 - São Paulo SP - Galeria Novas Tendências: coletiva inaugural, na Associação de Artes Visuais Novas Tendências

1963 - Stuttgart (Alemanha) - Mostra, na Galeria do Studium Generale

1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana

1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza

1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ

1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - Hors Concours

1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP

1966 - São Paulo SP - O Artista e a Máquina, no Masp

1966 - São Paulo SP - O Grupo do Santa Helena, Hoje, na Galeria 4 Planetas

1966 - São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap

1967 - São Paulo SP - A Família Artística Paulista: trinta anos depois, no Auditório Itália

1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - prêmio melhor pintor nacional

1971 - Rio de Janeiro RJ - 9º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP

1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecendentes e conseqüências, no Masp

1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio

1972 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena: desenhos, na Azulão Galeria

1972 - São Paulo SP - Temática Brasileira, no Paço das Artes

1973 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1973 - São Paulo SP - Oito Pintores do Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte

1975 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no Centro Lume

1975 - São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

1975 - São Paulo SP - 40 Anos: Grupo Santa Helena, no MIS/SP

1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall

1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall

1977 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, no MAM/RJ

1977 - São Paulo SP - Grupo Seibi - Grupo do Santa Helena: década 35 a 45, no MAB/Faap

1977 - São Paulo SP - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, na Pinacoteca do Estado

1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1978 - Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ

1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - Construtivistas e Figurativos na Coleção Theon Spanudis, no Centro de Artes Porto Seguro

1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1979 - São Paulo SP - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1979 - São Paulo SP - Coleção Theon Spanudis, no MAC/USP

1979 - São Paulo SP - Desenhos nos Anos 40: homenagem a Sérgio Milliet, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade

1979 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte

1979 - São Paulo SP - Quatro Coloristas, na Christina Faria de Paula Galeria de Arte

1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1980 - Rio de Janeiro RJ - Milton Dacosta, Volpi, Bruno Giorgi, na Acervo Galeria de Arte

1980 - Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia Chilena de Bellas Artes

1981 - Atami (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - Brasília DF - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - Kioto (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - Maceió AL - Artistas Brasileiros da Primeira Metade do Século XX, no Instituto Histórico e Geográfico

1981 - Nekai (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1981 - São Paulo SP - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - São Paulo SP - Arte Transcendente, no MAM/SP

1981 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, na Galeria de Arte São Paulo

1981 - São Paulo SP - Rebolo e os Pintores do Santa Helena, na Dan Galeria

1981 - Tóquio (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1982 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery

1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1982 - Rio de Janeiro RJ - Futebol: interpretações, na Galeria de Arte Banerj

1982 - Rio de Janeiro RJ - Que Casa é essa da Arte Brasileira

1982 - Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos Costa Pinto

1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap

1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP

1982 - São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall

1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC

1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR

1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André

1984 - Ourinhos SP - Homenagem a Arte da Gravura no Brasil, na Itaugaleria

1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte

1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie

1985 - Rio de Janeiro RJ - Obras Raras, na Galeria Ralph Camargo

1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP

1985 - São Paulo SP - Osirarte: pinturas sobre azulejo e Volpi, Zanini, Hilde Weber e Gerda Brantani, na Pinacoteca do Estado

1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte

1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial

1986 - São Paulo SP - Retrospectiva 90 Anos

1986 - São Paulo SP - Seis Tempos: 80 anos, na Pinacoteca do Estado

1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, na MAM/RJ

1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show

1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

1988 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Abstração Geométrica, na Funarte. Centro de Artes

1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado

1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

Exposições Póstumas

1988 - Rio de Janeiro RJ - Hedonismo: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria Edifício Gilberto Chateaubriand

1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.

1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg

1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e desenhos, no Espaço Cultural Unifor

1989 - Rio de Janeiro RJ - Geometria sem Manifesto, no Gabinete de Arte Cleide Wanderley

1990 - São Paulo SP - Coerência - Transformação, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura

1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade

1992 - São Paulo SP - Primeiro Aniversário da Grifo Galeria de Arte, na Grifo Galeria de Arte

1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich

1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne

1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB

1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP

1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, Uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria

1993 - São Paulo SP - O Olhar Italiano sobre São Paulo, na Pinacoteca do Estado

1993 - São Paulo SP - Representação: presenças decisivas, no Paço das Artes

1993 - São Paulo SP - Volpi: projetos e estudos, em retrospectiva: as décadas de 40-70, na Pinacoteca do Estado

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1995 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, no MAM/SP

1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa

1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC/Niterói

1996 - Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, no Centro Universitário Fieo

1996 - Rio de Janeiro RJ - O Grupo Santa Helena, no CCBB

1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

1996 - São Paulo SP - Desexp(l)os(ign)ição, na Casa das Rosas

1996 - São Paulo SP - Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, no MAM/SP

1996 - São Paulo SP - Guignard/Volpi: centenário de nascimento, no IEB/USP

1996 - São Paulo SP - O Mundo de Mario Schenberg, na Casa das Rosas

1996 - São Paulo SP - Volpi 100 Anos, na Galeria Grossman

1996 - São Paulo SP - Volpi no Acervo do MAC, no MAC/USP

1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no Museu de Arte de Brasília

1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal

1997 - Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ

1997 - São Paulo SP - Apropriações Antropofágicas, no Itaú Cultural

1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte

1997 - São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp

1998 - Brasília DF - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Ministério das Relações Exteriores

1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB

1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1998 - São Paulo SP - A Arte de Expor Arte, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira

1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista

1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

1998 - São Paulo SP - Teoria dos Valores, no MAM/SP

1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura: Acervo Banerj, no Museu do Ingá

1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ

1999 - Rio de Janeiro RJ - Volpi e Sued, na Galeria de Arte Ipanema

1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal

1999 - São Paulo SP - 26º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/SP

1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

1999 - São Paulo SP - Arte Brasileira, Século XX: diálogos com Dufy, no MAM/SP

1999 - São Paulo SP - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no MAB/Faap

1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural

1999 - São Paulo SP - O Brasil no Século da Arte, na Galeria de Arte do Sesi

1999 - São Paulo SP - Os Ítalos e os Brasileiros na Arte do Entre Guerras, na Pinacoteca do Estado

1999 - São Paulo SP - Volpi: obras selecionadas, décadas de 40/50/60/70/80, no Escritório de Arte Sylvio Nery da Fonseca

2000 - Belo Horizonte MG - Ars Brasilis, no Minas Tênis Clube. Galeria de Arte

2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa

2000 - Fortaleza CE - 26º Panorama de Arte Brasileira, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

2000 - Niterói RJ - 26º Panorama de Arte Brasileira, no MAC/Niterói

2000 - São Paulo - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

2000 - São Paulo SP - 7º Salão de Arte e Antiguidades, na Galeria A Hebraica

2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal

2000 - São Paulo SP - Brasil Sobre Papel: matizes e vivências, no Espaço de Artes Unicid

2000 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena, na Jo Slaviero Galeria de Arte

2000 - São Paulo SP - Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado

2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles

2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum

2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs

2001 - Rio de Janeiro RJ - Acervo da Arte Carioca, na Galeria de Arte Ipanema

2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, na Nova André Galeria

2001 - São Paulo SP - A Cor na Arte Brasileira, no MAM/SP

2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap

2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

2001 - Uberlândia MG - Gravuras Brasileiras do Acervo do MUnA: anos 60, 70, e 80, no Museu Universitário de Arte

2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa

2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, na Garagem de Arte

2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial

2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, no MAM/RJ

2002 - São Paulo SP - 28 (+) Pintura, no Espaço Virgílio

2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - São Paulo SP - Arte e Política, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB/Faap

2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Geométricos e Cinéticos, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP

2002 - São Paulo SP - Operários na Paulista: MAC-USP e os artistas artesãos, na Galeria de Arte do Sesi

2002 - São Paulo SP - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/SP

2003 - Belém PA - 22º Salão Arte Pará, no Museu de Arte do Pará

2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2003 - Buenos Aires (Argentina) - Geo-Metrias: abastracción geométrica latinoamericana en la Colección Cisneros, no Malba

2003 - Cidade do México (México) - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del Museo de Arte Moderna de São Paulo y la Colección Adolpho Leirner, no Museo Rufino Tamayo

2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no MAM/RJ

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2003 - São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no MAM/SP

2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural

2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP

2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake

2003 - São Paulo SP - Um Só Coração, no MAM/SP

2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA

2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP

2004 - São Paulo SP - Mestres do Modernismo, na Estação Pinacoteca

2005 - Rio de Janeiro RJ - Soto: a construção da imaterialidade, no CCBB

Fonte: ALFREDO Volpi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 11 de Mar. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Começou a pintar em 1911, executando murais decorativos. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.

Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas de grande impacto visual. Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Souza, formou uma tríade de exímios coloristas, foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por Alberto Beuttenmüller (Ed. IOB, julho de 1989).

Trabalhou também como pintor decorador em residências da sociedade paulista da época, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e escultor espanhol que logo virou um grande amigo de Volpi.

Realizou a primeira exposição individual aos 47 anos de idade, expondo no Salão de Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, no ano de 1938 na cidade de São Paulo.

Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de festas juninas. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São Paulo, em 1953. Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, entre ao Grupo Santa Helena, porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente participavam como Mario Zanini e Francisco Rebolo, situado na Praça da Sé, em São Paulo. Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: Aldo Bonadei, Clóvis Graciano, Fúlvio Penacchi e Ernesto de Fiori que teve grande influência no trabalho de Volpi.

Em 1927, Volpi conheceu o seu grande amor, uma pessoa com quem se afeiçoava muito. Uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith, com quem teve uma única filha,Eugênia. É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata (1927). Volpi teve outros três filhos, havendo disputa entre os herdeiros, inclusive com a destituição de Eugênia da função de inventariante, pois a mesma administrava o espólio como se fosse a única herdeira.

Em 15 de abril de 1976, por ocasião de seu aniversário de 80 anos, foi agraciado com a Ordem do Ipiranga, no grau de Grande Oficial, pelo Governo do Estado de São Paulo.

Em 14 de abril de 2013, Volpi foi homenageado com um doodle na homepage do Google Brasil.

Fonte: Wikipédia, última consulta em 11 de março de 2019.

Crédito fotográfico: Carlos Namba

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Grupo Santa Helena - Itaú Cultural

A existência do Grupo Santa Helena, e outras associações de artistas, torna-se um elemento fundamental para a consolidação da arte moderna em São Paulo nos decênios de 1930 e 1940. No entanto, sua abordagem e a compreensão como grupo não deixam de ser um desafio para os historiadores da arte brasileira. Sem programas preestabelecidos, o Santa Helena surge da união espontânea de alguns artistas utilizam salas como ateliê no Palacete Santa Helena, antigo edifício na Praça da Sé, em São Paulo, a partir de meados de 1934. O primeiro deles é Francisco Rebolo, que instala seu escritório de empreiteiro e artista-decorador na sala número 231 e começa a pintar, em 1935. Nesse ano Mário Zanini divide a sala com Rebolo, posteriormente alugando a de número 233, compondo a célula inicial do futuro agrupamento. Em datas diversas, uniram-se a eles, por ordem de chegada, Manoel Martins, Fulvio Pennacchi, Bonadei, Clóvis Graciano, Alfredo Volpi, Humberto Rosa e Rizzotti.

O ambiente criado nas salas de trabalho é de troca mútua, dividindo-se os conhecimentos técnicos de pintura e as sessões de modelo vivo, decidindo sobre a remessa de obras aos salões e organizando as famosas excursões de fim de semana aos subúrbios da cidade para execução da pintura ao ar livre. Relativamente afastado do meio artístico da época, o grupo só foi notado em outubro de 1936 por pintores mais experientes como Rossi Osir e Vittorio Gobbis, por ocasião da mostra Exposição de Pequenos Quadros, organizada pela Sociedade Paulista de Belas Artes no Palácio das Arcadas. Mas é como participantes da Família Artística Paulista - FAP, - agremiação co-fundada e dirigida por Rossi Osir, responsável por elaboração de salões -, que ganham visibilidade pública e passam a ser conhecidos pela crítica especializada como Grupo Santa Helena. Durante a curta duração dos ateliês conjuntos no palacete da Sé, não apresentam nenhuma exposição de seus trabalhos sob essa rubrica.

Em 1939, após visita ao 2º salão organizado pela FAP, Mário de Andrade (1893 - 1945) identifica e tenta conceituar pela primeira vez a existência de uma "escola paulista", caracterizada por seu modernismo moderado, ocupando o campo litigioso entre as experimentações formais da vanguarda dos anos 1920 e o academismo ainda vigente no meio paulistano. Como elemento de unificação entre os expositores, enfatiza a preocupação com o apuro técnico, a volta à tradição do fazer pictórico e o interesse pela representação da realidade concreta.

Somente em 1944, em texto dedicado a Clóvis Graciano, Mário de Andrade lança a tese de que a origem proletária ou da pequena burguesia é o elo e elemento determinante na plástica do grupo. O crítico afirma: " A que atribuir, portanto, as tendências coletivas de cor, de técnica geral e de assunto dessa Família Artística Paulista, até hoje rastreáveis em sua arte? A meu ver, o que caracteriza o grupo é seu proletarismo. Isso lhe determina a psicologia coletiva, e conseqüentemente a sua expressão". Em geral, esses artistas têm sua formação básica em escolas profissionalizantes, como o Liceu de Artes e Ofícios e a Escola Profissional Masculina do Brás. Os que estudam no exterior passam ao largo dos ateliês e escolas freqüentados pelos modernistas de 1922. Na época do Santa Helena ganham, em sua maioria, a vida como artesãos ou pintores-decoradores, o que contribui para a consciência artesanal de suas obras. A pintura de cavalete é realizada nos momentos de folga. A influência européia - principalmente do impressionismo e pós-impressionismo, do novecento italiano e do expressionismo - que se faz sentir na produção dos santelenistas se dá pela leitura de livros e revistas e por exposições que chegam do exterior.

O apego à representação da realidade leva-os a pintar principalmente paisagens, cujos focos são as vistas dos subúrbios e arredores da cidade, as praias visitadas nos fins de semana, a paisagem urbana. Percebe-se a preferência por locais anônimos no limite entre o campo e a cidade. A despeito das diferenças estilísticas entre eles, identifica-se em suas obras uma preferência por tons rebaixados, de fatura fosca, dando uma tonalidade acinzentada aos quadros. Outros gêneros foram trabalhados pelo Grupo Santa Helena, como a natureza-morta, o retrato e auto-retrato.

Com a dissolução natural do grupo, que começa a se desfazer no fim da década de 1930, seus artistas desenvolvem, muitas vezes com resultados desiguais, carreiras individuais. Entre eles, Alfredo Volpi é com certeza o que mais se destaca. Vale notar que artistas não-pertencentes ao Santa Helena guardam semelhanças estilísticas com os integrantes do grupo. Tais semelhanças apontam, com mais força e coesão, uma nova posição artística em São Paulo, autônoma em relação ao modernismo dos anos 1920 sem ser acadêmica.

Fonte: GRUPO Santa Helena. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 04 de Mai. 2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Alfredo Volpi (Lucca, Itália, 14 de abril de 1896 — São Paulo, SP, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.

Alfredo Volpi

Alfredo Volpi (Lucca, Itália, 14 de abril de 1896 — São Paulo, SP, 28 de maio de 1988) foi um pintor ítalo-brasileiro considerado pela crítica como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.

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Viaje pela obra de Alfredo Volpi

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Volpi no MAM #vivieuvi

Biografia

De simplicidade característica, Volpi produzia suas próprias tintas (diluídas numa emulsão de verniz e clara de ovo), usava roupas modestas, mantinha a casa e ateliê no Cambuci. Sua produção inicial é figurativa, mas, a partir da década de 50, suas composições caminham gradativamente para o abstrato.

Explora padrões geométricos e cores de forma chapada ou para criar a sensação de dobra, de tridimensionalidade. Exemplo disso são suas bandeirinhas multicoloridas, que se tornaram sua marca registrada. Elas aparecem mesmo em obras mais figurativas do pintor, nos telhados e nas fachadas dos casarios que lhe são tão particulares.

Desde pequeno gostava de misturar tintas e criar cores. Com o primeiro salário, como encadernador numa gráfica, aos 16 anos, comprou uma caixa de aquarelas. Aos 18, pintou sua primeira obra de arte à óleo, sobre a tampa de uma caixa de charutos.

Autodidata, integrou o Grupo Santa Helena, círculo que reunia artistas descendentes de italianos - como Mário Zanini, Bonadei, Clóvis Graciano, Pennacchi e Humberto Rosa. Uma vez que todos vinham de famílias humildes e tratavam a arte mais como hobby, mostravam uma perspectiva diferente do modernismo apresentado na Semana de 22 - mais intelectualizado.

Volpi, inclusive, participou das primeiras manifestações artísticas contra os modernistas de 22. Sua primeira exposição individual aconteceu quando já tinha 48 anos (1944). Todas as obras foram vendidas. Uma delas, inclusive, a Mario de Andrade.

Italiano, tinha um ano e meio quando os pais se mudaram para São Paulo. Apesar disso, nunca buscou aprender o português e, até sua morte, ainda falava com forte sotaque e trocava as palavras.

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Biografia Itaú Cultural

Muda-se com os pais para São Paulo em 1897 e, ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás. Mais tarde trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, torna-se pintor decorador e começa a pintar sobre madeiras e telas. Na década de 1930 passa a fazer parte do Grupo Santa Helena com vários artistas, como Mário Zanini e Francisco Rebolo, entre outros. Em 1936, participa da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo e integra, em 1937, a Família Artística Paulista (FAP). Sua produção inicial é figurativa, destacando-se marinhas executadas em Itanhaém, São Paulo. No fim dos anos de 1930, mantém contato com o pintor Emídio de Souza (1868-1949). Em 1940, ganha o concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com trabalhos realizados com base nos monumentos das cidades de São Miguel e Embu e encanta-se com a arte colonial, voltando-se para temas populares e religiosos. Realiza trabalhos para a Osirarte, empresa de azulejaria criada em 1940, por Rossi Osir. Sua primeira exposição individual ocorre em São Paulo, na Galeria Itá, em 1944. Em 1950, viaja para a Europa acompanhado de Rossi Osir e Mario Zanini, quando impressiona-se com obras pré-renascentistas. Passa a executar, a partir da década de 1950, composições que gradativamente caminham para a abstração. É convidado a participar, em 1956 e 1957, das Exposições Nacionais de Arte Concreta e mantém contato com artistas e poetas do grupo concreto. Recebe, em 1953, o prêmio de Melhor Pintor Nacional da Bienal Internacional de São Paulo, dividido com Di Cavalcanti (1897-1976); em 1958, o Prêmio Guggenheim; em 1962 e 1966, o de melhor pintor brasileiro pela crítica de arte do Rio de Janeiro, entre outros.

Análise

Alfredo Volpi, filho de imigrantes italianos, chega ao Brasil com pouco mais de um ano de idade e instala-se com a família no Cambuci, tradicional bairro de São Paulo. Ainda criança, estuda na Escola Profissional Masculina do Brás e trabalha como marceneiro, entalhador e encadernador. Em 1911, aos 16 anos, inicia a carreira como aprendiz de decorador de parede, pintando frisos, florões e painéis de residências. Na mesma época, começa a pintar sobre madeira e telas. Volpi freqüenta mostras no centro antigo de São Paulo, entre elas a polêmica exposição de pintura moderna Anita Malfatti (1917), que se tornaria um marco do modernismo no Brasil. Sua primeira exposição coletiva ocorre no Palácio das Indústrias de São Paulo, em 1925. Privilegia no período retratos e paisagens. Possui grande sensibilidade para a luz e sutileza no uso das cores, por isso é comparado aos impressionistas. No entanto, algumas obras da década de 1920, como Paisagem com Carro de Boi, pertencente à Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pina_), pela movimentação curva da estrada e a árvore retorcida, remetem a composições românticas, o que indica conhecimento da tradição e sua recusa à pintura de observação. Em 1926, assiste em São Paulo à conferência do teórico do futurismo italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876 - 1944).

Em meados dos anos 1930 se aproxima do Grupo Santa Helena. Formado por Francisco Rebolo, Mário Zanini, Fulvio Pennacchi e Bonadei, entre outros, é assim denominado pelo crítico Sérgio Milliet (1898-1966) porque alugam salas para escritórios de pintura e decoração no edifício Santa Helena, na Praça da Sé. Volpi não chega a se instalar no local, mas participa de excursões para pintar os subúrbios e de sessões de desenho com modelo vivo junto ao grupo. Em 1936, toma parte na formação do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Nesse ano, expõe com o Grupo Santa Helena. Em 1937, conhece o pintor Ernesto de Fiori (1884-1945), recém chegado da Itália, importante no desenvolvimento de sua pintura. Com De Fiori aprende que o assunto da pintura e suas possibilidades narrativas não são tão importantes quanto seus elementos plásticos e formais. Certas soluções, como o uso de cores vivas e foscas e um tratamento mais intenso da matéria pictórica, surgem de diálogos com o artista ítalo-alemão. A partir de 1937, participa dos Salões da Família Artística Paulista (FAP), organizado por Rossi Osir, pintor que reúne um grupo heterogêneo de artistas e intelectuais para conversar sobre arte. Sem abandonar o trabalho de decoração de paredes, em 1939 inicia a série de marinhas e paisagens urbanas realizadas em Itanhaém, litoral de São Paulo. Nessa época conhece o pintor naïf Emídio de Souza, de quem adquire algumas telas. No início da década de 1940, seu trabalho passa por uma rigorosa simplificação formal, mas a perspectiva sugerida no quadro não chega a representar a recusa da planaridade da tela.

Casa-se com Benedita da Conceição (Judith) em 1942. Em 1944, realiza a primeira exposição individual, na Galeria Itá, em São Paulo, e participa de coletiva organizada por Guignard, em Belo Horizonte, ocasião em que visita Ouro Preto. A têmpera, na passagem da década de 1940 para os anos 1950, confere à sua pintura uma textura rala, como em Casa na Praia (Itanhaém), pertencente ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP). Nesse período, o caráter construtivo de sua pintura se afirma entre os planos das fachadas, telhados e paisagem. Em 1950, viaja para a Europa com Zanini e Rossi Osir. Passa por Paris, se instala em Veneza e faz visitas a Pádua para ver o afresco de Giotto (ca.1266 - 1337) na capela dos Scrovegni. Seu interesse por pintores pré-renascentistas confirma algumas soluções pictóricas que havia alcançado em seu trabalho. Encontra na obra de Paolo Uccello (1397 - 1475) jogos de ilusão em que ora o fundo se opõe à figura e a projeta para a frente, ora ambos se entrelaçam na superfície da tela. Volpi constrói assim um espaço indeterminado que permite o surgimento de uma estrutura que se esvai, fluida, ressaltada pela têmpera, e uma forte vontade de ordenação.

Participa das três primeiras Bienais Internacionais de São Paulo e, em 1953, divide com Di Cavalcanti, o prêmio de Melhor Pintor Nacional. Da série das fachadas surgem as bandeirinhas de festa junina, que, mais que um motivo popular, se tornam elementos compositivos autônomos. Participa, em 1957, da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, mas nunca se prende ao rigor formal do movimento. No Rio de Janeiro, realiza retrospectiva em que é aclamado por Mário Pedrosa como "o mestre brasileiro de sua época", em 1958. No mesmo ano, pinta afrescos para a Capela da Nossa Senhora de Fátima, em Brasília, e telas com temas religiosos. Nos anos 1960 e 1970 suas composições de bandeirinhas são intercaladas por mastros com grande variação de cores e ritmo. A técnica da têmpera lhe permite renunciar à impessoalidade do uso de tintas industriais e do trabalho automatizado e mecânico, do qual os artistas concretistas se aproximam. A prática artesanal torna-se para Volpi, uma resistência à automatização e, simultaneamente, afirmação de seu lirismo ao invés de reiteração ingênua do gesto. A trajetória original e isolada de Volpi vai dos anos 1910 até meados dos anos 1980. Todas as suas transformações são gradativas e brotam de seu amadurecimento e diálogo com a pintura.

Críticas

"Volpi pinta vôlpis.

(...) atualmente, os vôlpis das "casas", das "bandeiras", das "fachadas", das "composições", são sempre o resultado que volpi encontra ao usufruir, contemporaneamente, de sua experiência dentro do figurativo, do abstrato ou do concreto. eis porque volpi pinta como volpi, enfrentando a prestidigitação do gosto, com aquilo que ele argutamente sabe e acha, que deve pintar.

é, pois, facilmente, que descobrimos que cada quadro seu evidencia uma realidade, dimensionada em um tempo sem começo e sem fim, onde cada qual faz brotar de si constantes informações de relatos, racionalmente sem valor.(...)".

Willys de Castro (Texto escrito originalmente em 1960, para o catálogo da exposição individual de Alfredo Volpi realizada na Galeria São Luís, em São Paulo. VOLPI, Alfredo. A. Volpi: pinturas 1914-1972. Rio de Janeiro: MAM, 1972. p. 39.)

"(...) Uma ampla exposição do desenvolvimento de Volpi, de seu trabalho atual em andamento, em articulação com o que já fez antes é valiosa, sobretudo para que se possa apreciar a pintura de um ´artista inteiro´, ou dessa inteireza de Volpi, tão rara entre nós, como há dias frisava um seu admirador. Volpi saiu do Brasil apenas uma vez, por alguns meses, para ir à Itália, sobretudo, em 1950. No entanto, não se creia que isso seja indício de estacionamento, ao contrário, seu trabalho de agora irradia frescor, sem relembrar retomadas nostálgicas. Era extremamente moderno também há vinte anos, nos anos 50, para os concretistas, que nele viam um exemplo de construção e depuração. Como nos anos 40, em plena fase de transfiguração de suas figuras e paisagens, táctil como um Rosai (´lembra Rosai sem ter visto Rosai´, disse Willys de Castro), ou na apreensão da atmosfera nas suas marinhas de Itanhaém, em fins da década de 30. É difícil explicar esta manutenção de atualidade de Volpi, esse ´ser´ moderno, sem correr atrás de modas, mantendo, simultaneamente, sua singularidade de expressão. (...)".

Aracy Amaral (AMARAL, Aracy. Alfredo Volpi. In: VOLPI, Alfredo. A. Volpi: pinturas 1914-1972. Rio de Janeiro: MAM, 1972. p. 13.)

"Nos primeiros anos da década de 40, as vistas e marinhas de Itanhaém mergulham numa atmosfera ligeiramente irreal, que evoca algo da ´pintura metafísica´ - embora não se pareça em nada com ela - e é obtida através do colorido severo e da economia de imagens voluntárias: em nenhuma obra sobrevive qualquer elemento acessório. (...) (. . . ) No final da década de 40 para frente, a realidade já não surge sequer como estímulo, mas apenas como um repositório de imagens, um repertório iconográfico do qual Volpi retira formas avulsas existentes - portas, janelas, telhados, ruas, pátios, barcos, gradis, linhas do mar ou do horizonte - como se fossem signos abstratos. (...) Daí em diante, começa a série de fachadas; e com elas se abre a porta à pura abstração geométrica. (...) As condições para que ele (Volpi) cumpra seu papel de mestre consumado, e ascenda à ímpar posição que hoje ocupa, só se reúnem após 55. Data do pós-concretismo o Volpi definitivo, aquele que conseguiu fazer o que muito poucos outros fizeram, o que pode competir no plano internacional da inventividade e qualidade. (...)".

Olívio Tavares de Araújo (ARAÚJO, Olívio Tavares. Volpi: a construção da catedral. In: _______. VOLPI: a construção da catedral. São Paulo: MAM, 1981. p. 14-15,19.)

"Acho Volpi um dos nossos grandes coloristas. (...) Acho que Volpi chega a uma síntese incrível nos portais e nas festas de São João. Sua pincelada, ao contrário, tem uma forte vibração. Nos trabalhos iniciais, sua cor era mais chapada. Mas, no final de sua vida, ao pintar aquelas superfícies que parecem bandeiras mas que já são enormes abstrações, dando cores extremamente vibrantes e mudando a direção do pincel para conseguir uma certa vibração, parece que a cor está viva ali. Acho aquilo tão sutil e tão rico, é pura luz! O fantástico é que, apesar da economia, ele chega ao cerne da expressão, à essência da qualidade. Poucos artistas fizeram isso. Van Gogh o fez quando pintava o céu com uma pincelada e os corvos com outra. Volpi o realizou sem nunca ter ouvido falar em Van Gogh".

Lygia Pape (LYGIA Pape. Rio de Janeiro: Funarte, 1983. p. 36.)

"Para Volpi, ao contrário, o aspecto tosco de suas formas não é sinal de solidez, e sim de um desgaste lento que conduziu o objeto a uma confiança natural. À semelhança dessas facas de sapateiro que com o tempo vêem sua lâmina ganhar o desenho de uma meia-lua, ou nas peças de um carro de boi que pelo atrito adquirem uma aparência lisa e polida, o que se observa não é tanto a resistência do material ou a imposição de um contorno, mas antes o trabalho paciente do tempo, a acumulação amorosa de uma atividade cujo ritmo escapa à temporalidade abstrata do capital. As formas gastas de Volpi, por sua origem, são inacabadas. A qualquer momento elas podem voltar a ceder, e adquirir novos perfis. A atualidade, nessa obra, não significa a conquista de um presente taxativo, que encontra expansão na vigência indiscutível da cor ou estrutura. Ela se afirma na possibilidade de rearranjos constantes, que se somam permanentemente."

Rodrigo Naves (NAVES, Rodrigo. Anonimato e singularidade em Volpi. In: _______. A forma difícil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996. p.182)

"Alfredo Volpi foi um homem quase iletrado, mas um pintor de grande cultura visual. As particulariedades da história cultural do Brasil o levaram a percorrer um caminho que na Europa demandaria várias gerações, da pintura romântica até a crise do modernismo. Num país caracterizado por explosões artísticas de curta duração, produziu por quase setenta anos uma pintura de qualidade elevada - por trinta anos, pelo menos, uma grande pintura. Sua arte nunca deu saltos: evoluiu por modificações e incorporações graduais, que permitiram reduzir a uma linguagem original um leque bastante considerável de influências. Nunca viajou, a não ser por um breve período em 1950, mas dispôs de uma sensibilidade muito aguda para aproveitar o que estava à mão - e o que estava à mão, afinal, não era tão pouco. Não foi um pintor de sistema, e sim de método: manipulou informações díspares, que podiam ir dos macchiaioli a Albers, até encaixá-las em sua arte. Foi nessa digestão lenta, mais do que na indigestão antropofágica, que veio à tona um modelo convincente de arte moderna brasileira. O modernismo de Volpi é um modernismo da memória, afetivo e artesanal, de marcha lenta e voz mansa. Não se projeta no futuro, nem pode dar conta dos cliques instantâneos e sem contornos da vida contemporânea. Permanece no entanto, como um horizonte e uma promessa - como os poemas de Bandeira e as canções de Caymmi".

Lorenzo Mammí (MAMMÍ, Lorenzo. Volpi. In: VOLPI. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. p. 39.)

"Quando, no princípio da década de 1950, surgiram as primeiras pinturas de Volpi projetadas num espaço plenamente bidimensional, não se tratava, então, de uma guinada ou de uma ruptura moderna na trajetória do velho artista. Sabemos que desde a segunda metada da década de 40, mesmo antes do advento pleno daquele espaço bidimensional, Volpi vinha lidando com a noção de superfície de uma posição quase solitária no meio de arte brasileira. O campo da representação se revelava então reduzido a um repertório de elementos constantes, cuja função narrativa o pintor pacientemente limava, até que no abrir da década de 1950 eles viessem á tona em um jogo de elementos formais móveis e permutáveis, embora nesse processo jamais se perdesse a referência afetiva do subúrbio e não houvesse dúvida de que ali se tratava de uma retratada memória familiar de fachadas e janelas. A cor já havia aflorado como elemento autônomo, estrutural; era como se Volpi, depois de quase três décadas de recato intimista e comedimento cromático na arte brasileira, reabrisse um capítulo engasgado na pintura nacional, retomando os planos francos e radiantes que haviam aturdido e precocemente embotado a obra de Tarsila, e a noção de uma superfície contínua, que irradiava para a vida na cidade".

Sônia Salzstein (SALZSTEIN, Sônia. Moderno subúrbio. In: ______. Volpi. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 2000. p. 38.)

Depoimento Alfredo Volpi

"(...) A questão é que sempre pintei as minhas pinturas que 'saem', nunca fui atrás de corrente alguma. Os concretistas me convidaram, fui expor com eles. . . mas nunca pensei em seguir alguém ou qualquer corrente. . . Uma vez em 57 ou 58 fomos ver uma casa aqui perto, com o Mário Pedrosa, tinha umas linhas geométricas minhas na fachada, ele achou fantástico, eram do 30 ou do 40. . . Sempre pintei o que senti, a minha pintura aos poucos foi se transformando, começa com a natureza, depois aos poucos vai saindo fora, às vezes, continua, eu nunca penso no que estou fazendo. Penso só no problema da linha, da forma, da cor. Nada mais. . . Meus quadros têm uma construção, o problema é só de pintura, não representam nada. Isso vem aos poucos, é uma coisa lenta, é um problema, toda a vida foi assim".

Alfredo Volpi (1957) (SALZSTEIN, Sônia. Volpi. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 2000. p. 283.)

Exposições Individuais

1944 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá

1945 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus

1946 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus

1955 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Tenreiro

1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP

1957 - Rio de Janeiro RJ - Alfredo Volpi: retrospectiva, no MAM/RJ

1960 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís

1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1969 - São Paulo SP - Vinte Anos da Pintura de Alfredo Volpi 1948/1968, Galeria Cosme Velho

1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ralph Camargo

1972 - Rio de Janeiro RJ - Alfredo Volpi: alguns trabalhos selecionados 1925-1972, na Galeria Barcinsky

1972 - Rio de Janeiro RJ - Alfredo Volpi: pintura 1914-1972, no MAM/RJ

1975 - São Paulo SP - Alfredo Volpi: retrospectiva, no MAM/SP

1976 - Campinas SP - Volpi: a visão essencial, no MACC

1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho

1980 - Brasília DF - Individual, na Galeria Oswaldo Goeldi

1980 - Rio de Janeiro RJ - Têmperas de Alfredo Volpi, na Acervo Galeria de Arte

1980 - São Paulo SP - Volpi - As Pequenas Grandes Obras: três décadas de pintura, na A Ponte Galeria de Arte

1981 - São Paulo SP - A. Volpi: os primeiros anos e a década de 20, na Galeria Cosme Velho

1984 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1985 - São Paulo SP - Volpi 89 anos, na Dan Galeria

1986 - São Paulo SP - Alfredo Volpi: 90 anos. Um registro documental por Calixto, no MAC/USP

1986 - São Paulo SP - Volpi: 90 anos, no MAM/SP

1987 - Rio de Janeiro RJ - A. Volpi: obras de diferentes épocas, na Galeria Contorno

Exposições Coletivas

1925 - São Paulo SP - 2ª Exposição Geral de Belas Artes, no Palácio das Indústrias

1928 - São Paulo SP - Salão de Belas Artes Muse Italiche, no Palácio das Indústrias - medalha de ouro

1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de bronze

1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto

1935 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Belas Artes, medalha de bronze

1936 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Belas Artes

1936 - São Paulo SP - Exposição de Pequenos Quadros, no Palácio das Arcadas

1937 - São Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Esplanada Hotel de São Paulo

1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo

1938 - São Paulo SP - 4º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos

1939 - São Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Automóvel Clube

1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá

1939 - São Paulo SP - 5º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1940 - Porto Alegre RS - 2º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel

1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1941 - São Paulo SP - 1º Salão da Osirarte, na Rua Barão de Itapetininga, 124

1941 - São Paulo SP - 6º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca

1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1943 - Rio de Janeiro RJ - 49º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático - Palácio Itamaraty

1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Azulejos da Osirarte, no MNBA

1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana

1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts

1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum

1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1944 - São Paulo SP - Nelson Nóbrega, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Clóvis Graciano, Hilde Weber e Francisco Rebolo, na Galeria Jaraguá

1945 - Bath (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Victiry Art Gallery

1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery

1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery

1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery

1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery

1945 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Bonadei, Carlos Prado, Quirino da Silva, Francisco Rebolo, Mario Zanini e José Pancetti, na Galeria Benedetti

1945 - São Paulo SP - Anita Malfati, Virgínia Artigas, Clóvis Graciano, Mick Carnicelli, Oswald de Andrade Filho, José Pancetti, Carlos Prado, Francisco Rebolo, Quirino da Silva, Alfredo Volpi, Mario Zanini, na Galeria Itapetininga

1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural, na Galeria Domus

1946 - Buenos Aires (Argentina) - Osirarte, no Salón Peuser

1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Mário de Andrade

1946 - São Paulo SP - Osirarte, na Galeria Benedetti

1947 - Mendoza (Argentina) - Osirarte, na Galeria Gimenez

1947 - São Paulo SP - 11º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticas, na Galeria Prestes Maia

1948 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Paulistas, no Ministério da Educação e Cultura

1948 - São Paulo SP - 12º Salão dos Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Domus

1948 - São Paulo SP - Mario Zanini, Rebolo, Sérgio Milliet e Volpi, na Galeria Domus

1949 - Rio de Janeiro RJ - Exposição da Pintura Paulista

1949 - Salvador BA - 1º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia

1950 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Nelson Nóbrega, Zanini, Francisco Rebolo, na Galeria Domus

1950 - Veneza (Itália) - 25ª Bienal de Veneza

1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon

1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ

1952 - São Paulo SP - Volpi, Zanini, Rossi, no Centro Cultural Ítalo-Brasileiro

1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza - prêmio aquisição

1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados - prêmio de melhor pintor nacional, dividido com Di Cavalcanti

1953 - São Paulo SP - Congresso Extraordinário da Associação Internacional de Críticos de Arte, no Masp

1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais

1954 - Roma (Itália) - Exposição Brasileira, na Galleria Nazionale d'Arte Moderna

1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP

1954 - Veneza (Itália) - 27ª Bienal de Veneza

1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações

1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado

1956 - São Paulo SP - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/SP

1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP

1957 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/RJ

1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, no Kunsthaus

1959 - Nova York (Estados Unidos) - Guggenheim International Award: 1958, no Solomon R. Guggenheim Museum

1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma

1959 - Tóquio (Japão) - 5ª Bienal de Tóquio

1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - São Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas

1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1961 - Rio de Janeiro RJ - 1ª O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP

1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes

1963 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana

1963 - São Paulo SP - Galeria Novas Tendências: coletiva inaugural, na Associação de Artes Visuais Novas Tendências

1963 - Stuttgart (Alemanha) - Mostra, na Galeria do Studium Generale

1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana

1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza

1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ

1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - Hors Concours

1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP

1966 - São Paulo SP - O Artista e a Máquina, no Masp

1966 - São Paulo SP - O Grupo do Santa Helena, Hoje, na Galeria 4 Planetas

1966 - São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap

1967 - São Paulo SP - A Família Artística Paulista: trinta anos depois, no Auditório Itália

1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - prêmio melhor pintor nacional

1971 - Rio de Janeiro RJ - 9º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ

1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP

1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecendentes e conseqüências, no Masp

1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio

1972 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena: desenhos, na Azulão Galeria

1972 - São Paulo SP - Temática Brasileira, no Paço das Artes

1973 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1973 - São Paulo SP - Oito Pintores do Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte

1975 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no Centro Lume

1975 - São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

1975 - São Paulo SP - 40 Anos: Grupo Santa Helena, no MIS/SP

1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall

1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall

1977 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, no MAM/RJ

1977 - São Paulo SP - Grupo Seibi - Grupo do Santa Helena: década 35 a 45, no MAB/Faap

1977 - São Paulo SP - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, na Pinacoteca do Estado

1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1978 - Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ

1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - Construtivistas e Figurativos na Coleção Theon Spanudis, no Centro de Artes Porto Seguro

1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1979 - São Paulo SP - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1979 - São Paulo SP - Coleção Theon Spanudis, no MAC/USP

1979 - São Paulo SP - Desenhos nos Anos 40: homenagem a Sérgio Milliet, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade

1979 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte

1979 - São Paulo SP - Quatro Coloristas, na Christina Faria de Paula Galeria de Arte

1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1980 - Rio de Janeiro RJ - Milton Dacosta, Volpi, Bruno Giorgi, na Acervo Galeria de Arte

1980 - Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia Chilena de Bellas Artes

1981 - Atami (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - Brasília DF - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - Kioto (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - Maceió AL - Artistas Brasileiros da Primeira Metade do Século XX, no Instituto Histórico e Geográfico

1981 - Nekai (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1981 - São Paulo SP - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1981 - São Paulo SP - Arte Transcendente, no MAM/SP

1981 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, na Galeria de Arte São Paulo

1981 - São Paulo SP - Rebolo e os Pintores do Santa Helena, na Dan Galeria

1981 - Tóquio (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1982 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery

1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1982 - Rio de Janeiro RJ - Futebol: interpretações, na Galeria de Arte Banerj

1982 - Rio de Janeiro RJ - Que Casa é essa da Arte Brasileira

1982 - Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos Costa Pinto

1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap

1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP

1982 - São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall

1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC

1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR

1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André

1984 - Ourinhos SP - Homenagem a Arte da Gravura no Brasil, na Itaugaleria

1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte

1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie

1985 - Rio de Janeiro RJ - Obras Raras, na Galeria Ralph Camargo

1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP

1985 - São Paulo SP - Osirarte: pinturas sobre azulejo e Volpi, Zanini, Hilde Weber e Gerda Brantani, na Pinacoteca do Estado

1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte

1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial

1986 - São Paulo SP - Retrospectiva 90 Anos

1986 - São Paulo SP - Seis Tempos: 80 anos, na Pinacoteca do Estado

1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, na MAM/RJ

1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show

1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

1988 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Abstração Geométrica, na Funarte. Centro de Artes

1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado

1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

Exposições Póstumas

1988 - Rio de Janeiro RJ - Hedonismo: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria Edifício Gilberto Chateaubriand

1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.

1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg

1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e desenhos, no Espaço Cultural Unifor

1989 - Rio de Janeiro RJ - Geometria sem Manifesto, no Gabinete de Arte Cleide Wanderley

1990 - São Paulo SP - Coerência - Transformação, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura

1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade

1992 - São Paulo SP - Primeiro Aniversário da Grifo Galeria de Arte, na Grifo Galeria de Arte

1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich

1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne

1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB

1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP

1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, Uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria

1993 - São Paulo SP - O Olhar Italiano sobre São Paulo, na Pinacoteca do Estado

1993 - São Paulo SP - Representação: presenças decisivas, no Paço das Artes

1993 - São Paulo SP - Volpi: projetos e estudos, em retrospectiva: as décadas de 40-70, na Pinacoteca do Estado

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1995 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, no MAM/SP

1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa

1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC/Niterói

1996 - Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, no Centro Universitário Fieo

1996 - Rio de Janeiro RJ - O Grupo Santa Helena, no CCBB

1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

1996 - São Paulo SP - Desexp(l)os(ign)ição, na Casa das Rosas

1996 - São Paulo SP - Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, no MAM/SP

1996 - São Paulo SP - Guignard/Volpi: centenário de nascimento, no IEB/USP

1996 - São Paulo SP - O Mundo de Mario Schenberg, na Casa das Rosas

1996 - São Paulo SP - Volpi 100 Anos, na Galeria Grossman

1996 - São Paulo SP - Volpi no Acervo do MAC, no MAC/USP

1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no Museu de Arte de Brasília

1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal

1997 - Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ

1997 - São Paulo SP - Apropriações Antropofágicas, no Itaú Cultural

1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte

1997 - São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp

1998 - Brasília DF - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Ministério das Relações Exteriores

1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB

1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1998 - São Paulo SP - A Arte de Expor Arte, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira

1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista

1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

1998 - São Paulo SP - Teoria dos Valores, no MAM/SP

1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura: Acervo Banerj, no Museu do Ingá

1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ

1999 - Rio de Janeiro RJ - Volpi e Sued, na Galeria de Arte Ipanema

1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal

1999 - São Paulo SP - 26º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/SP

1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

1999 - São Paulo SP - Arte Brasileira, Século XX: diálogos com Dufy, no MAM/SP

1999 - São Paulo SP - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no MAB/Faap

1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural

1999 - São Paulo SP - O Brasil no Século da Arte, na Galeria de Arte do Sesi

1999 - São Paulo SP - Os Ítalos e os Brasileiros na Arte do Entre Guerras, na Pinacoteca do Estado

1999 - São Paulo SP - Volpi: obras selecionadas, décadas de 40/50/60/70/80, no Escritório de Arte Sylvio Nery da Fonseca

2000 - Belo Horizonte MG - Ars Brasilis, no Minas Tênis Clube. Galeria de Arte

2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa

2000 - Fortaleza CE - 26º Panorama de Arte Brasileira, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

2000 - Niterói RJ - 26º Panorama de Arte Brasileira, no MAC/Niterói

2000 - São Paulo - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

2000 - São Paulo SP - 7º Salão de Arte e Antiguidades, na Galeria A Hebraica

2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal

2000 - São Paulo SP - Brasil Sobre Papel: matizes e vivências, no Espaço de Artes Unicid

2000 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena, na Jo Slaviero Galeria de Arte

2000 - São Paulo SP - Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado

2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles

2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum

2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs

2001 - Rio de Janeiro RJ - Acervo da Arte Carioca, na Galeria de Arte Ipanema

2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, na Nova André Galeria

2001 - São Paulo SP - A Cor na Arte Brasileira, no MAM/SP

2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap

2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

2001 - Uberlândia MG - Gravuras Brasileiras do Acervo do MUnA: anos 60, 70, e 80, no Museu Universitário de Arte

2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa

2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, na Garagem de Arte

2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial

2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, no MAM/RJ

2002 - São Paulo SP - 28 (+) Pintura, no Espaço Virgílio

2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - São Paulo SP - Arte e Política, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB/Faap

2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Geométricos e Cinéticos, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP

2002 - São Paulo SP - Operários na Paulista: MAC-USP e os artistas artesãos, na Galeria de Arte do Sesi

2002 - São Paulo SP - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/SP

2003 - Belém PA - 22º Salão Arte Pará, no Museu de Arte do Pará

2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2003 - Buenos Aires (Argentina) - Geo-Metrias: abastracción geométrica latinoamericana en la Colección Cisneros, no Malba

2003 - Cidade do México (México) - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del Museo de Arte Moderna de São Paulo y la Colección Adolpho Leirner, no Museo Rufino Tamayo

2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no MAM/RJ

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2003 - São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no MAM/SP

2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural

2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP

2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake

2003 - São Paulo SP - Um Só Coração, no MAM/SP

2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA

2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP

2004 - São Paulo SP - Mestres do Modernismo, na Estação Pinacoteca

2005 - Rio de Janeiro RJ - Soto: a construção da imaterialidade, no CCBB

Fonte: ALFREDO Volpi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 11 de Mar. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Começou a pintar em 1911, executando murais decorativos. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.

Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas de grande impacto visual. Em conjunto com Arcangelo Ianelli e Aldir Mendes de Souza, formou uma tríade de exímios coloristas, foco de livro denominado 3 Coloristas, escrito por Alberto Beuttenmüller (Ed. IOB, julho de 1989).

Trabalhou também como pintor decorador em residências da sociedade paulista da época, executando trabalho de decoração artística em paredes e murais junto com Antonio Ponce Paz, pintor e escultor espanhol que logo virou um grande amigo de Volpi.

Realizou a primeira exposição individual aos 47 anos de idade, expondo no Salão de Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, no ano de 1938 na cidade de São Paulo.

Na década de 1950 evoluiu para o abstracionismo geométrico, de que é exemplo a série de bandeiras e mastros de festas juninas. Recebeu o prêmio de melhor pintor nacional na segunda Bienal de São Paulo, em 1953. Participou da primeira Exposição de Arte Concreta, entre ao Grupo Santa Helena, porém sempre ia visitar seus amigos que oficialmente participavam como Mario Zanini e Francisco Rebolo, situado na Praça da Sé, em São Paulo. Faziam parte do Grupo Santa Helena os seguintes pintores: Aldo Bonadei, Clóvis Graciano, Fúlvio Penacchi e Ernesto de Fiori que teve grande influência no trabalho de Volpi.

Em 1927, Volpi conheceu o seu grande amor, uma pessoa com quem se afeiçoava muito. Uma garçonete chamada Benedita da Conceição, apelidada de Judith, com quem teve uma única filha,Eugênia. É quase certo que Judith tenha sido sua modelo para o quadro Mulata (1927). Volpi teve outros três filhos, havendo disputa entre os herdeiros, inclusive com a destituição de Eugênia da função de inventariante, pois a mesma administrava o espólio como se fosse a única herdeira.

Em 15 de abril de 1976, por ocasião de seu aniversário de 80 anos, foi agraciado com a Ordem do Ipiranga, no grau de Grande Oficial, pelo Governo do Estado de São Paulo.

Em 14 de abril de 2013, Volpi foi homenageado com um doodle na homepage do Google Brasil.

Fonte: Wikipédia, última consulta em 11 de março de 2019.

Crédito fotográfico: Carlos Namba

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Grupo Santa Helena - Itaú Cultural

A existência do Grupo Santa Helena, e outras associações de artistas, torna-se um elemento fundamental para a consolidação da arte moderna em São Paulo nos decênios de 1930 e 1940. No entanto, sua abordagem e a compreensão como grupo não deixam de ser um desafio para os historiadores da arte brasileira. Sem programas preestabelecidos, o Santa Helena surge da união espontânea de alguns artistas utilizam salas como ateliê no Palacete Santa Helena, antigo edifício na Praça da Sé, em São Paulo, a partir de meados de 1934. O primeiro deles é Francisco Rebolo, que instala seu escritório de empreiteiro e artista-decorador na sala número 231 e começa a pintar, em 1935. Nesse ano Mário Zanini divide a sala com Rebolo, posteriormente alugando a de número 233, compondo a célula inicial do futuro agrupamento. Em datas diversas, uniram-se a eles, por ordem de chegada, Manoel Martins, Fulvio Pennacchi, Bonadei, Clóvis Graciano, Alfredo Volpi, Humberto Rosa e Rizzotti.

O ambiente criado nas salas de trabalho é de troca mútua, dividindo-se os conhecimentos técnicos de pintura e as sessões de modelo vivo, decidindo sobre a remessa de obras aos salões e organizando as famosas excursões de fim de semana aos subúrbios da cidade para execução da pintura ao ar livre. Relativamente afastado do meio artístico da época, o grupo só foi notado em outubro de 1936 por pintores mais experientes como Rossi Osir e Vittorio Gobbis, por ocasião da mostra Exposição de Pequenos Quadros, organizada pela Sociedade Paulista de Belas Artes no Palácio das Arcadas. Mas é como participantes da Família Artística Paulista - FAP, - agremiação co-fundada e dirigida por Rossi Osir, responsável por elaboração de salões -, que ganham visibilidade pública e passam a ser conhecidos pela crítica especializada como Grupo Santa Helena. Durante a curta duração dos ateliês conjuntos no palacete da Sé, não apresentam nenhuma exposição de seus trabalhos sob essa rubrica.

Em 1939, após visita ao 2º salão organizado pela FAP, Mário de Andrade (1893 - 1945) identifica e tenta conceituar pela primeira vez a existência de uma "escola paulista", caracterizada por seu modernismo moderado, ocupando o campo litigioso entre as experimentações formais da vanguarda dos anos 1920 e o academismo ainda vigente no meio paulistano. Como elemento de unificação entre os expositores, enfatiza a preocupação com o apuro técnico, a volta à tradição do fazer pictórico e o interesse pela representação da realidade concreta.

Somente em 1944, em texto dedicado a Clóvis Graciano, Mário de Andrade lança a tese de que a origem proletária ou da pequena burguesia é o elo e elemento determinante na plástica do grupo. O crítico afirma: " A que atribuir, portanto, as tendências coletivas de cor, de técnica geral e de assunto dessa Família Artística Paulista, até hoje rastreáveis em sua arte? A meu ver, o que caracteriza o grupo é seu proletarismo. Isso lhe determina a psicologia coletiva, e conseqüentemente a sua expressão". Em geral, esses artistas têm sua formação básica em escolas profissionalizantes, como o Liceu de Artes e Ofícios e a Escola Profissional Masculina do Brás. Os que estudam no exterior passam ao largo dos ateliês e escolas freqüentados pelos modernistas de 1922. Na época do Santa Helena ganham, em sua maioria, a vida como artesãos ou pintores-decoradores, o que contribui para a consciência artesanal de suas obras. A pintura de cavalete é realizada nos momentos de folga. A influência européia - principalmente do impressionismo e pós-impressionismo, do novecento italiano e do expressionismo - que se faz sentir na produção dos santelenistas se dá pela leitura de livros e revistas e por exposições que chegam do exterior.

O apego à representação da realidade leva-os a pintar principalmente paisagens, cujos focos são as vistas dos subúrbios e arredores da cidade, as praias visitadas nos fins de semana, a paisagem urbana. Percebe-se a preferência por locais anônimos no limite entre o campo e a cidade. A despeito das diferenças estilísticas entre eles, identifica-se em suas obras uma preferência por tons rebaixados, de fatura fosca, dando uma tonalidade acinzentada aos quadros. Outros gêneros foram trabalhados pelo Grupo Santa Helena, como a natureza-morta, o retrato e auto-retrato.

Com a dissolução natural do grupo, que começa a se desfazer no fim da década de 1930, seus artistas desenvolvem, muitas vezes com resultados desiguais, carreiras individuais. Entre eles, Alfredo Volpi é com certeza o que mais se destaca. Vale notar que artistas não-pertencentes ao Santa Helena guardam semelhanças estilísticas com os integrantes do grupo. Tais semelhanças apontam, com mais força e coesão, uma nova posição artística em São Paulo, autônoma em relação ao modernismo dos anos 1920 sem ser acadêmica.

Fonte: GRUPO Santa Helena. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 04 de Mai. 2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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