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Ivan Freitas

Ivan Freitas (João Pessoa, PB, 7 de agosto de 1932 — Rio de Janeiro, RJ, 23 de maio de 2006) foi um pintor e muralista brasileiro.

Biografia Itaú Cultural

Inicia sua atividade artística como autodidata, em João Pessoa, onde realiza sua primeira mostra individual na Biblioteca Pública, em 1957. Em 1962, viaja a Paris, como bolsista da Maison de France. Retorna ao Brasil no ano seguinte e realiza a exposição Ivan Freitas: Paris 1963, na Galeria Barcinski, no Rio de Janeiro. Em 1968, a revista Galeria de Arte Moderna (GAM), publica artigo intitulado Ivan Freitas e o Espaço Cósmico. Entre 1969 e 1972, viaja a Nova York, comissionado pela International Telephone and Telegraph Corporation. De volta ao Brasil, participa, em 1984, do primeiro Projeto Arte nos Muros e pinta um mural na parede externa da Escola Nacional de Música, no Rio de Janeiro.

Críticas

"Os elementos positivos da pintura de Freitas consistem na estrutura da imagem ordenada e ligada por um severo empenho de estilo e na harmonia entre traços e cores, claramente exprimido em termos de ´concentrada poesia´... O jovem Freitas recusa a casualidade do efeito material e do gesto automático. Controla e domina cada parte da pintura com uma vontade de aprofundação da imagem que surpreende e encanta. É uma estranha fascinação que confina com o mistério. À natureza se mistura a história de um tempo antigo, revivido através dos séculos. Freitas sabe ler nos traços mais misteriosos a linguagem oculta das pausas e dos ritmos, dos motivos e das cadências, dentro da magia de uma atmosfera colorida que acrescenta um fascínio agitado à elegância daquelas estruturas secretas. Freitas define os ´enigmas. ´ E é justo. As belas e confiantes construções racionais do Humanismo são substituídas pelas aventuras enigmáticas do espírito. (...) Hoje chega o jovem brasileiro para refazer-nos, à sua maneira, o discurso de Klee, com uma segurança que assombra, com uma facilidade rara de pesquisa que o aproxima a origens, a nós desconhecidas e que sentimos comuns, estranhamente próximas".

Giuseppe Marchiori (CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir. Dicionário brasileiro de artistas plásticos - D - L. Brasília: MEC : INL, 1973. v. 2, pt. 1, il. p&b. Dicionário especializado, 5).

"O ponto básico de encruzilhada no trajeto de quase 20 anos, que constitui a obra de Ivan Freitas, foi a sua permanência em Nova York de 1970 a 1972. Se antes da viagem, seguindo-se a uma fase de abstração próxima do informal, sua pintura já anunciava disposição de dialogar com a alta civilização da máquina, o apelo da tecnologia só o atrai em definitivo durante e após a experiência direta da metrópole norte-americana. (...) Passa a interessar-lhe desde então sobretudo a própria máquina, os mecanismos de movimento que utiliza em construções cinéticas com pequenos motores ocultos em caixas e acionando padrões luminosos em ciclos continuamente repetidos. (...) Voltado para o emprego lúdico da luz e do movimento, Ivan Freitas pareceu por algum tempo, entre 1972 e 1974, ter abandonado ou colocado à parte, em posição menos privilegiada na sua obra, a pintura. Mais recentemente, no entanto, ela recuperou o predomínio, sempre buscando a máquina como fonte de efeitos visuais, nos limites estritos de uma atividade - a de pintar - que ainda se pretende resultante exclusiva da ação humana, independente da máquina, embora a considerando com atenção e maravilhamento".

Roberto Pontual (Arte brasileira contemporânea: Coleção Gilberto Chateaubriand. Tradução Florence Eleanor Irvin, John Knox. Rio de Janeiro: Edições Jornal do Brasil, 1976. 478 p., il. color.)

Fonte: IVAN Freitas. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 10 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Filho do muralista Severino Araújo, Ivan começou na pintura como autodidata.

Sua primeira mostra individual foi na Biblioteca Pública, em 1957. Com o sucesso da exposição, teve condições de mudar-se para Rio de Janeiro no ano seguinte, em 1958, onde tomou contato com a obra de artistas como Salvador Dali e René Magritte, que o influenciaram. Entre 1962 e 1963 residiu como bolsista em Paris. Entre 1969 e 1972, esteve em sua segunda excursão para o exterior, na cidade Nova Iorque e comissionado pela International Telephone and Telegraph Corporation.

De volta ao Brasil, pintou o mural de mais de mil metros quadrados na parede externa da Escola Nacional de Música, no Rio de Janeiro, em 1984 - o primeiro do Projeto Arte nos Muros. Ainda na década de 70, casa-se com Dalva Mendes Gall, para quem deixou após sua morte em 2006, um acervo extenso onde se pode encontrar todas as melhores obras deste artista paraibano consagrado no Brasil e no exterior.

Anos em Nova Iorque

A estadia em Nova Iorque, de 1969 a 1972, foi talvez o momento de maior virada na carreira de Ivan. Até o então, segundo o crítico de arte Roberto Pontual, o artista plástico seguia "uma fase de abstração próxima do informal". Nos Estados Unidos, com tanta influência tecnológica ao seu redor, Ivan passa a se interessar pela máquina e seus mecanismos de movimento e insere essas percepções em suas obras, como "construções cinéticas com pequenos motores ocultos em caixas", conforme Pontual define, e também e acionando padrões de luz em séries cíclicas e repetidas.

Crítica

Em 1968, a revista Galeria de Arte Moderna (GAM), publica artigo intitulado Ivan Freitas e o Espaço Cósmico.

No Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos, o crítico de arte italiano Giuseppe Marchiori se refere a Ivan Frentas como alguém que "controla e domina cada parte da pintura com uma vontade de aprofundação da imagem que surpreende e encanta". Ainda segundo o crítico, Ivan é alguém que preserva o mistério na harmonia entre traços e a atmosfera colorida, por onde cria pausas e ritmos para a leitura de suas "estruturas secretas".

O poeta Ferreira Gullar, escreve: "Freitas não se volta para o mundo subjetivo, não indaga os arcanos do inconsciente; ele indaga o futuro e, na solidão de seus quadros promete-nos um mundo sereno e ordenado. E, se em suas paisagens não aparece o homem, não é que essa ordem o exclui - é que ele ainda não a alcançou."

Exposições individuais

1957 - Biblioteca Pública de João Pessoa; João Pessoa, PB.

1960 – Ivan Freitas: Exposições de Pintura, na Galeria Penguin; Rio de Janeiro, RJ.

1961 – MAM-BA, Salvador, BA.

1962 – Galeria Rubbers; Buenos Aires, Argentina.

1962 – La Cavana Galeria; Trieste, Itália.

1962 – Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos; Rio de Janeiro, RJ.

1962 – Instituto Brasil–Uruguai; Montevidéu, Uruguai.

1962 – Galeria Barcinski; Rio de Janeiro, RJ.

1963 – Galleria Del Canale, Nápoles, Itália.

1963 – Ivan Freitas: Paris 1963, na Galeria Barcinski; Rio de Janeiro, RJ.

1964 – Galeria Barcinski; Rio de Janeiro, RJ.

1966 – Galeria Relevo; Rio de Janeiro, RJ.

1968 – Galeria Relevo; Rio de Janeiro, RJ.

1969 – Pan American Union; Washington, Estados Unidos.

1971 – Iramar Gallery; Nova York, Estados Unidos.

1971 – Blooming – Dale’s Art Gallery; Nova York, Estados Unidos.

1973 – Individual, na Galeria Bonino; Rio de Janeiro, RJ.

1973 – Galeria Collectio; São Paulo, SP.

1974 – Ivan Freitas: Pinturas/Objetivos, na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro; Rio de Janeiro, RJ.

1975 – Galeria Arte Global; São Paulo, SP.

1976 – Ivan Freitas: Pinturas/Espaço/Movimento, na Galeria Ipanema; São Paulo, SP.

1977 – Galeria Paulo Prado; São Paulo, SP.

1978 – Fundação Cultural do Estado da Paraíba; João Pessoa, PB.

1979 – Galeria B. 75 Concorde; Rio de Janeiro, RJ.

1980 – Individual, na Galeria do Sesi; São Paulo, SP.

1980 – Galeria Paulo Prado; São Paulo, SP.

1986 – Ivan Freitas: A Paisagem Reinventada, na Galeria Arte Aplicada; São Paulo, SP.

1987 – Galeria Arte Aplicada; São Paulo, SP.

1989 – Galeria Evasion Arte; São Paulo, SP.

1994 – Galeria GB Arte; Rio de Janeiro, RJ.

Exposições coletivas

1959 – 8º Salão Nacional de Arte Moderna; Rio de Janeiro, RJ.

1960 – 9º Salão Nacional de Arte Moderna; Rio de Janeiro, RJ.

1961 – 10º Salão Nacional de Arte Moderna – isenção de júri e prêmio de crítica; Rio de Janeiro, RJ.

1961 – 6ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo; São Paulo, SP.

1963 – Arte de América e Espanha; Europa.

1963 – 2ª Bienal do Jovem; Paris, França.

1963 – 7ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; ; São Paulo, SP.

1964 – 2º Resumo de Arte do Jornal do Brasil, no MAM-RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1965 – Arte Brasileira Atual; Bonn, Alemanha.

1965 – Arte Brasileira Atual; Londres, Inglaterra.

1965 – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM-RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1965 – Opinião 65, no MAM/RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1965 – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP; São Paulo, SP.

1965 – 8ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.*

1965 – Arte Brasileira Atual; Viena, Áustria.

1966 – 5 Pintores Contemporâneos do Brasil; Buenos Aires, Argentina.

1966 – 5 Pintores Contemporâneos do Brasil; Montevidéu, Uruguai.

1966 – 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas; Salvador, BA.

1967 – 9ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1968 – 2º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1969 – 7º Resumo de Arte JB, no MAM-RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1970 – 2ª Bienal de Coltejer; Medellín, Colômbia.

1972 – Arte/Brasil/Hoje: 50 Anos Depois, na Galeria Collectio; São Paulo, SP.

1973 – 12ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1973 – 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM-SP; São Paulo, SP.

1974 – Bienal Nacional 74, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1975 – A Comunicação Segundo os Artistas Plásticos; Rio de Janeiro, RJ.

1975 – 13ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1976 – 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP; São Paulo, SP.

1979 – 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP; São Paulo, SP.

1979 – 15ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1982 – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão; Lisboa, Portugal.

1982 – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery; Londres, Inglaterra.

1984 – Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras; Rio de Janeiro, RJ.

1985 – Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj; Rio de Janeiro, RJ.

1986 – Imagine: o planeta saúda o cometa, Arte Galeria; Fortaleza, CE.

1986 – 17º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM-SP; São Paulo, SP.

1987 – 20ª Exposição de Arte Contemporânea, Chapel Art Show; São Paulo, SP.

1990 – 2ª Arte Atual Paraibana, Fundação Espaço Cultural da Paraíba – artista convidado; João Pessoa, PB.

1992 – EcoArt, MAM-RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1995 – Opinião 65: 30 Anos, no CCBB; Rio de Janeiro, RJ.

2003 – Projeto Brazilianart, Almacén Galeria de Arte; Rio de Janeiro, RJ.

Fonte: https://www.wikiwand.com/pt/Ivan_Freitas, consultado em 10 de março de 2020.

Crédito fotográfico: Programa Arte é Investimento, veiculada 25 de setembro de 1989 pelas tvs Corcovado, Nacional e Brasília.

Ivan Freitas (João Pessoa, PB, 7 de agosto de 1932 — Rio de Janeiro, RJ, 23 de maio de 2006) foi um pintor e muralista brasileiro.

Ivan Freitas

Ivan Freitas (João Pessoa, PB, 7 de agosto de 1932 — Rio de Janeiro, RJ, 23 de maio de 2006) foi um pintor e muralista brasileiro.

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Ivan Freitas, sobre seu trabalho.

Biografia Itaú Cultural

Inicia sua atividade artística como autodidata, em João Pessoa, onde realiza sua primeira mostra individual na Biblioteca Pública, em 1957. Em 1962, viaja a Paris, como bolsista da Maison de France. Retorna ao Brasil no ano seguinte e realiza a exposição Ivan Freitas: Paris 1963, na Galeria Barcinski, no Rio de Janeiro. Em 1968, a revista Galeria de Arte Moderna (GAM), publica artigo intitulado Ivan Freitas e o Espaço Cósmico. Entre 1969 e 1972, viaja a Nova York, comissionado pela International Telephone and Telegraph Corporation. De volta ao Brasil, participa, em 1984, do primeiro Projeto Arte nos Muros e pinta um mural na parede externa da Escola Nacional de Música, no Rio de Janeiro.

Críticas

"Os elementos positivos da pintura de Freitas consistem na estrutura da imagem ordenada e ligada por um severo empenho de estilo e na harmonia entre traços e cores, claramente exprimido em termos de ´concentrada poesia´... O jovem Freitas recusa a casualidade do efeito material e do gesto automático. Controla e domina cada parte da pintura com uma vontade de aprofundação da imagem que surpreende e encanta. É uma estranha fascinação que confina com o mistério. À natureza se mistura a história de um tempo antigo, revivido através dos séculos. Freitas sabe ler nos traços mais misteriosos a linguagem oculta das pausas e dos ritmos, dos motivos e das cadências, dentro da magia de uma atmosfera colorida que acrescenta um fascínio agitado à elegância daquelas estruturas secretas. Freitas define os ´enigmas. ´ E é justo. As belas e confiantes construções racionais do Humanismo são substituídas pelas aventuras enigmáticas do espírito. (...) Hoje chega o jovem brasileiro para refazer-nos, à sua maneira, o discurso de Klee, com uma segurança que assombra, com uma facilidade rara de pesquisa que o aproxima a origens, a nós desconhecidas e que sentimos comuns, estranhamente próximas".

Giuseppe Marchiori (CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir. Dicionário brasileiro de artistas plásticos - D - L. Brasília: MEC : INL, 1973. v. 2, pt. 1, il. p&b. Dicionário especializado, 5).

"O ponto básico de encruzilhada no trajeto de quase 20 anos, que constitui a obra de Ivan Freitas, foi a sua permanência em Nova York de 1970 a 1972. Se antes da viagem, seguindo-se a uma fase de abstração próxima do informal, sua pintura já anunciava disposição de dialogar com a alta civilização da máquina, o apelo da tecnologia só o atrai em definitivo durante e após a experiência direta da metrópole norte-americana. (...) Passa a interessar-lhe desde então sobretudo a própria máquina, os mecanismos de movimento que utiliza em construções cinéticas com pequenos motores ocultos em caixas e acionando padrões luminosos em ciclos continuamente repetidos. (...) Voltado para o emprego lúdico da luz e do movimento, Ivan Freitas pareceu por algum tempo, entre 1972 e 1974, ter abandonado ou colocado à parte, em posição menos privilegiada na sua obra, a pintura. Mais recentemente, no entanto, ela recuperou o predomínio, sempre buscando a máquina como fonte de efeitos visuais, nos limites estritos de uma atividade - a de pintar - que ainda se pretende resultante exclusiva da ação humana, independente da máquina, embora a considerando com atenção e maravilhamento".

Roberto Pontual (Arte brasileira contemporânea: Coleção Gilberto Chateaubriand. Tradução Florence Eleanor Irvin, John Knox. Rio de Janeiro: Edições Jornal do Brasil, 1976. 478 p., il. color.)

Fonte: IVAN Freitas. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 10 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Filho do muralista Severino Araújo, Ivan começou na pintura como autodidata.

Sua primeira mostra individual foi na Biblioteca Pública, em 1957. Com o sucesso da exposição, teve condições de mudar-se para Rio de Janeiro no ano seguinte, em 1958, onde tomou contato com a obra de artistas como Salvador Dali e René Magritte, que o influenciaram. Entre 1962 e 1963 residiu como bolsista em Paris. Entre 1969 e 1972, esteve em sua segunda excursão para o exterior, na cidade Nova Iorque e comissionado pela International Telephone and Telegraph Corporation.

De volta ao Brasil, pintou o mural de mais de mil metros quadrados na parede externa da Escola Nacional de Música, no Rio de Janeiro, em 1984 - o primeiro do Projeto Arte nos Muros. Ainda na década de 70, casa-se com Dalva Mendes Gall, para quem deixou após sua morte em 2006, um acervo extenso onde se pode encontrar todas as melhores obras deste artista paraibano consagrado no Brasil e no exterior.

Anos em Nova Iorque

A estadia em Nova Iorque, de 1969 a 1972, foi talvez o momento de maior virada na carreira de Ivan. Até o então, segundo o crítico de arte Roberto Pontual, o artista plástico seguia "uma fase de abstração próxima do informal". Nos Estados Unidos, com tanta influência tecnológica ao seu redor, Ivan passa a se interessar pela máquina e seus mecanismos de movimento e insere essas percepções em suas obras, como "construções cinéticas com pequenos motores ocultos em caixas", conforme Pontual define, e também e acionando padrões de luz em séries cíclicas e repetidas.

Crítica

Em 1968, a revista Galeria de Arte Moderna (GAM), publica artigo intitulado Ivan Freitas e o Espaço Cósmico.

No Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos, o crítico de arte italiano Giuseppe Marchiori se refere a Ivan Frentas como alguém que "controla e domina cada parte da pintura com uma vontade de aprofundação da imagem que surpreende e encanta". Ainda segundo o crítico, Ivan é alguém que preserva o mistério na harmonia entre traços e a atmosfera colorida, por onde cria pausas e ritmos para a leitura de suas "estruturas secretas".

O poeta Ferreira Gullar, escreve: "Freitas não se volta para o mundo subjetivo, não indaga os arcanos do inconsciente; ele indaga o futuro e, na solidão de seus quadros promete-nos um mundo sereno e ordenado. E, se em suas paisagens não aparece o homem, não é que essa ordem o exclui - é que ele ainda não a alcançou."

Exposições individuais

1957 - Biblioteca Pública de João Pessoa; João Pessoa, PB.

1960 – Ivan Freitas: Exposições de Pintura, na Galeria Penguin; Rio de Janeiro, RJ.

1961 – MAM-BA, Salvador, BA.

1962 – Galeria Rubbers; Buenos Aires, Argentina.

1962 – La Cavana Galeria; Trieste, Itália.

1962 – Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos; Rio de Janeiro, RJ.

1962 – Instituto Brasil–Uruguai; Montevidéu, Uruguai.

1962 – Galeria Barcinski; Rio de Janeiro, RJ.

1963 – Galleria Del Canale, Nápoles, Itália.

1963 – Ivan Freitas: Paris 1963, na Galeria Barcinski; Rio de Janeiro, RJ.

1964 – Galeria Barcinski; Rio de Janeiro, RJ.

1966 – Galeria Relevo; Rio de Janeiro, RJ.

1968 – Galeria Relevo; Rio de Janeiro, RJ.

1969 – Pan American Union; Washington, Estados Unidos.

1971 – Iramar Gallery; Nova York, Estados Unidos.

1971 – Blooming – Dale’s Art Gallery; Nova York, Estados Unidos.

1973 – Individual, na Galeria Bonino; Rio de Janeiro, RJ.

1973 – Galeria Collectio; São Paulo, SP.

1974 – Ivan Freitas: Pinturas/Objetivos, na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro; Rio de Janeiro, RJ.

1975 – Galeria Arte Global; São Paulo, SP.

1976 – Ivan Freitas: Pinturas/Espaço/Movimento, na Galeria Ipanema; São Paulo, SP.

1977 – Galeria Paulo Prado; São Paulo, SP.

1978 – Fundação Cultural do Estado da Paraíba; João Pessoa, PB.

1979 – Galeria B. 75 Concorde; Rio de Janeiro, RJ.

1980 – Individual, na Galeria do Sesi; São Paulo, SP.

1980 – Galeria Paulo Prado; São Paulo, SP.

1986 – Ivan Freitas: A Paisagem Reinventada, na Galeria Arte Aplicada; São Paulo, SP.

1987 – Galeria Arte Aplicada; São Paulo, SP.

1989 – Galeria Evasion Arte; São Paulo, SP.

1994 – Galeria GB Arte; Rio de Janeiro, RJ.

Exposições coletivas

1959 – 8º Salão Nacional de Arte Moderna; Rio de Janeiro, RJ.

1960 – 9º Salão Nacional de Arte Moderna; Rio de Janeiro, RJ.

1961 – 10º Salão Nacional de Arte Moderna – isenção de júri e prêmio de crítica; Rio de Janeiro, RJ.

1961 – 6ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo; São Paulo, SP.

1963 – Arte de América e Espanha; Europa.

1963 – 2ª Bienal do Jovem; Paris, França.

1963 – 7ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; ; São Paulo, SP.

1964 – 2º Resumo de Arte do Jornal do Brasil, no MAM-RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1965 – Arte Brasileira Atual; Bonn, Alemanha.

1965 – Arte Brasileira Atual; Londres, Inglaterra.

1965 – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM-RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1965 – Opinião 65, no MAM/RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1965 – 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP; São Paulo, SP.

1965 – 8ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.*

1965 – Arte Brasileira Atual; Viena, Áustria.

1966 – 5 Pintores Contemporâneos do Brasil; Buenos Aires, Argentina.

1966 – 5 Pintores Contemporâneos do Brasil; Montevidéu, Uruguai.

1966 – 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas; Salvador, BA.

1967 – 9ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1968 – 2º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1969 – 7º Resumo de Arte JB, no MAM-RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1970 – 2ª Bienal de Coltejer; Medellín, Colômbia.

1972 – Arte/Brasil/Hoje: 50 Anos Depois, na Galeria Collectio; São Paulo, SP.

1973 – 12ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1973 – 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM-SP; São Paulo, SP.

1974 – Bienal Nacional 74, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1975 – A Comunicação Segundo os Artistas Plásticos; Rio de Janeiro, RJ.

1975 – 13ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1976 – 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP; São Paulo, SP.

1979 – 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP; São Paulo, SP.

1979 – 15ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Fundação Bienal; São Paulo, SP.

1982 – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão; Lisboa, Portugal.

1982 – Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery; Londres, Inglaterra.

1984 – Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras; Rio de Janeiro, RJ.

1985 – Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj; Rio de Janeiro, RJ.

1986 – Imagine: o planeta saúda o cometa, Arte Galeria; Fortaleza, CE.

1986 – 17º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM-SP; São Paulo, SP.

1987 – 20ª Exposição de Arte Contemporânea, Chapel Art Show; São Paulo, SP.

1990 – 2ª Arte Atual Paraibana, Fundação Espaço Cultural da Paraíba – artista convidado; João Pessoa, PB.

1992 – EcoArt, MAM-RJ; Rio de Janeiro, RJ.

1995 – Opinião 65: 30 Anos, no CCBB; Rio de Janeiro, RJ.

2003 – Projeto Brazilianart, Almacén Galeria de Arte; Rio de Janeiro, RJ.

Fonte: https://www.wikiwand.com/pt/Ivan_Freitas, consultado em 10 de março de 2020.

Crédito fotográfico: Programa Arte é Investimento, veiculada 25 de setembro de 1989 pelas tvs Corcovado, Nacional e Brasília.

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