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Lasar Segall

Lasar Segall (Vilna, Lituânia, 21 de julho de 1889 — São Paulo, Brasil, 2 de agosto de 1957) foi um pintor, escultor e gravurista judeu. Com apenas 15 anos, cursou a Academia de Belas Artes de Berlim e, em 1910, transferiu-se para Dresden, onde também frequentou a Academia de Belas Artes. Seu trabalho teve influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Suas obras mais significativas foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra e a perseguição. Participou do Dresdner Sezession Gruppe 1919, Em 1923, Lasar Segall mudou-se para o Brasil, onde, segundo o próprio artista, sua arte ganhou o "milagre da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas modernistas a expor no Brasil. Realizou trabalhos com características abstracionistas. Participou das I, III, IV, V Bienais de São Paulo e da XXIX Bienal de Veneza. O artista realizou exposições coletivas e individuais em diversos países, incluindo Brasil, Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Escócia, entre outros. A casa onde morava, na Vila Mariana, em São Paulo, foi transformada no Museu Lasar Segall.

Biografia – Itaú Cultural

De origem judaica, iniciou estudos de arte, em 1905, na Academia de Desenho do mestre Antokolski, em Vilna, na Lituânia. Muda-se para a Alemanha em 1906 e estuda na Escola de Artes Aplicadas e na Academia Imperial de Belas Artes, em Berlim. Viaja para a cidade de Dresden, onde frequentou a Academia de Belas Artes. Amplia seu contato com a pintura impressionista e realiza, em 1910, a primeira mostra individual na Galeria Gurlitt. No final de 1912, vem para o Brasil e no ano seguinte expõe em São Paulo e Campinas. No mesmo ano retorna à Europa. Inicialmente, realiza uma pintura de derivação impressionista, com influência de Jozef Israël e de Paul Cézanne (1839-1906). A partir de 1914, passa a interessar-se pelo expressionismo, desenvolvendo-se plenamente nessa estética em 1917. Em 1919, em Dresden, funda com Otto Dix (1891-1969), Conrad Felixmüller (1897-1977), Otto Lange (1879-1944) e outros, o Dresdner Sezession Gruppe 1919, grupo que agrega artistas expressionistas da cidade. Em 1921, publica o álbum de litografias Bübüe e, em 1922, o Erinnerung an Wilna - 1917 com águas-fortes. Voltou ao Brasil, onde fixou residência em São Paulo, no ano de 1923. Na capital paulista, Lasar Segall é destaque no cenário da arte moderna, considerado um representante das vanguardas européias. No ano seguinte, executa decoração para o Baile Futurista do Automóvel Clube e para o Pavilhão Modernista de Olívia Guedes Penteado (1872-1934). É um dos fundadores da Sociedade Pró-Arte Moderna - Spam, em 1932, da qual se torna diretor até 1935. Dez anos após sua morte, em 1967, a casa onde morava, na Vila Mariana, em São Paulo, é transformada no Museu Lasar Segall.

Análise

Lasar Segall viaja para a Alemanha em 1906, onde frequenta a Academia de Belas Artes de Berlim, na qual predominam tendências ligadas aos movimentos impressionista e pós-impressionista. No quadro Sem Pai, 1909 as pinceladas livres lembram o impressionismo, porém a obra tem uma atmosfera sombria, reforçada pelos tons escuros da paleta e destaca-se pela caracterização social e psicológica dos personagens. Em 1910, Segall estudou na Academia de Belas Artes de Dresden. Passa a adotar tons mais claros, embora permaneça a tendência ao monocromatismo, característica de toda a sua produção, como, por exemplo, em Leitura, 1914. Revela admiração pela obra de Paul Cézanne, principalmente pelo aspecto construtivo da pincelada, como podemos observar em Violinista, 1912.

Seu primeiro contato com o Brasil ocorre em 1913, quando expõe em São Paulo e em Campinas, retornando a Dresden no mesmo ano. Para a historiadora Claudia Valladão de Mattos, a partir de 1914, o artista revela interesse pelo expressionismo, busca uma nova linguagem pictórica e uma caracterização psicológica mais aguda para suas figuras. A pintura de Segall, sob o impacto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), reflete a preocupação com as injustiças sociais e o sofrimento humano. Seus quadros são estruturados por meio de planos construídos em diagonais e apresentam uma tendência à geometrização, com o predomínio de formas triangulares. Segall utiliza cores escuras e contrastantes, como no quadro Aldeia Russa, 1912.

Em 1918, viaja para Vilna, sua cidade natal, fato que marca sua obra, por reforçar a identificação com algumas questões judaicas que se tornam importantes para sua experiência artística. Retorna a Dresden no mesmo ano. Substitui as cores mais vivas de seu primeiro momento expressionista por tons mais sóbrios, obtidos por meio de camadas sucessivas de tinta, em quadros como Kaddisch - Reza para os Mortos, 1918 e Eternos Caminhantes, 1919. Seus quadros nascem num ambiente artístico marcado pelo cubismo e pela segunda fase do expressionismo alemão, mais aderente a uma aproximação realista da figura, que inclui artistas como George Grosz (1893-1959) e Otto Dix. Entretanto, em comparação às cores vivas utilizadas por esses artistas, as obras de Segall têm caráter melancólico ou lírico e são trabalhadas em tonalidades sóbrias, com predomínio de ocres, cinza, negros e violetas. A gama cromática alude à tristeza em trabalhos como Pobreza, 1921, no qual a construção em formas angulosas triangulares, utilizada anteriormente, cede lugar a linhas mais arredondadas e a figuras que apresentam uma deformação expressiva, com cabeça e olhos enormes.

Em 1923, Lasar Segall muda-se para o Brasil, onde tem contato com os jovens modernistas. Nos primeiros trabalhos realizados no país, revela um deslumbramento pela luz e pelas cores tropicais. Sensibiliza-se não apenas com a paisagem mas também com o ambiente artístico brasileiro: sua produção mantém diálogo com obras de Tarsila do Amaral (1886-1973) , e de outros artistas locais. Nos quadros realizados logo após a chegada ao Brasil, a paleta de Segall se transforma. Os temas (mães negras, paisagens, favelas) são pintados em espaços abertos, com cores claras e luminosas. Realiza várias obras nas quais acentua o drama dos marginalizados pela sociedade. São desse período os quadros: Menino com Lagartixas, 1924 e Colina Vermelha, 1926.

Reside em Paris entre 1928 e 1932. Nessa época, produz obras com motivos brasileiros e também utiliza temas recorrentes, como o da emigração. O colorido vibrante de suas telas dá lugar a uma luz mais pálida e mais suave. Os quadros Família do Pintor e Maternidade (ambos de 1931) apresentam uma superfície mais espessa, que tem um paralelo com as esculturas que o artista começa a fazer. Segall passa a estruturar as composições por meio da mancha cromática e a linha não é mais tão predominante em suas obras. A experiência com a escultura contagia os tons e a superfície da pintura, as figuras adquirem volumes e aspectos mais escultóricos. As cores tornam-se terrosas, marrons, cinza, ocres, como nos quadros Mãe Negra, 1930 e Casa na Floresta , 1931.

A partir de 1935, pinta paisagens de Campos de Jordão, de cromatismo muito refinado. Sua obra adquire aspecto de matéria densa, com uma cor muito peculiar. Os temas ligados a dramas humanos permanecem em quadros de grandes dimensões: Navio de Emigrantes 1939/1940 e Guerra, 1942, entre outros. Na década de 1950, a arte de Segall revela mais liberdade plástica, aproximando-se da abstração, por exemplo, em Floresta Crepuscular, 1956. Nessa obra a natureza é a inspiração para os suportes verticais, nos quais se estabelece um sutil estudo de luz e cor.

Ao longo da carreira, dedica-se a várias técnicas de gravura. Em seus primeiros trabalhos, explora o uso das sombras, acentuando o claro-escuro. Para Claudia Valladão ocorre certo descompasso entre a produção gráfica de Segall e sua pintura no período entre 1914 e 1916. O artista, nas gravuras, se afasta da estética impressionista, em trabalhos como Cabeças, 1914, o que não ocorre em sua pintura, que passa por uma fase de transição. Em 1918, o artista produz cinco litografias inspiradas no conto Die Sanfte [Uma Doce Criatura], de Dostoievski (1821-1881). Elas representam ponto alto em sua produção, pela extrema concentração e simplificação das figuras, concebidas em formas geométricas, pelo traço econômico e pelo jogo que o artista estabelece entre formas e vazios. Na série Mangue, 1926/1929, realizada no Brasil, aborda o tema da prostituição; predomina um clima de tensão, estabelecido pela presença de elementos como persianas e cortinados ou por ambientes opressivos onde se situam os personagens. A série Emigrantes, 1927/1928 possui uma atmosfera mais amena, surgem espaços abertos com a representação do céu e do mar.

Os desenhos são importantes na produção de Segall e, como na gravura, apresentam temas recorrentes como o universo de desfavorecidos e marginalizados pela sociedade. O artista confere a suas figuras deformações expressivas e situa os personagens em espaços que os oprimem, o que gera um clima de tristeza e abandono.

O humanismo, revelado pela preocupação com a violência, a miséria e as injustiças sociais, e certo caráter lírico estão presentes em toda a sua carreira. Segall aborda temas universais, expressando-os com emoção, por meio da cor em sua pintura ou pelo jogo entre linha e vazio em suas produções gráficas.

Críticas

"As reservas de alguns ao monocronismo de Segall procedem sem dúvida de uma concepção muito particular da cor. Nada mais difícil de ser visto, interpretado e usado do que a cor. Na obra de Segall, como se sabe, as preferências vão aos terras, aos cinzas, aos verdes pálidos, aos ocres finos, ao amarelo-laranja, aos vermelhos-escuros, ao amarelo-limão. Entretanto, que complexas operações se realizam no laboratório íntimo do pintor, antes desses tons atingirem o último estado! Que densidade carregam essas tintas sóbrias, que expressividade na sua aparente pobreza! Falar de despojamento. . . não sei: antes prefiro mencionar a valorização dessas cores que afirmam sua força autêntica em tão numerosas telas. Antes prefiro sublinhar a riqueza dessas tintas sóbrias que, sustentando a construção plástica, conferem-lhe nobreza e dignidade exemplares. De resto, a cada pintor corresponde uma necessidade técnica e uma atmosfera próprias. O que interessa mais de perto é o resultado final. E os resultados da segalliana são dos mais convincentes" — Murilo Mendes (MENDES, Murilo. Lasar Segall III. In: LASAR Segall: antologia de textos nacionais sobre a obra e o artista. Rio de Janeiro: Funarte. Instituto Nacional de Artes Plásticas, 1982. p. 60. [Texto publicado originalmente em "Letras e Artes" in A Manhã, Rio de Janeiro, 27.5.1951])

"(...) se havia esse isolamento praticado compulsoriamente, também é verdade que num certo momento houve uma pressão de fora para dentro, do ambiente que o classificou de modo excludente como 'estrangeiro', 'judeu' e mais tarde como 'figurativo', num período (o das bienais) em que dominava a arte abstrata. Dois momentos de sua atividade artística parecem-nos importantes como sinais de rompimento dessa couraça reservada. Em primeiro lugar, as manifestações da SPAM, às quais se entrega de corpo e alma, com entusiasmo puro, realizando obra vibrante, como participante real. Sofrendo perseguição por parte dos integralistas, sai frustrado dessa experiência, e recolhe-se novamente. (...) É como pintor, expressando-se com uma linguagem pessoal incorruptível por pressões externas - porque tirada do reduto mais profundo do seu ser -, que Segall consegue a comunhão total com o Brasil. (...) Apesar do semi-isolamento em que viveu, a vigorosa arte de Segall exerceu influência decisiva no Brasil. Em primeiro lugar, junto aos modernistas na década de 20 (...). Em segundo lugar, na SPAM, exerceu a função do europeu civilizado, do educador, modificando o comportamento social ao mostrar um novo estilo de vida" — Vera D´Horta (D'HORTA, Vera. Conclusão. In: ___. Lasar Segall e o modernismo paulista. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 121-122).

"Pintura fortemente sensível, é certo, mas já dotada daquele domínio que converte o tumulto do sentimento numa obra de expressão, isto é, numa arte voluntária. Por isto, nos momentos mais específicos da sua originalidade pessoal, em Dresden, a obra do artista é já uma obra de condensação; nada dispersiva. Condensação anímica das figuras desvalorizadas proposital e insensualmente nos corpos, mas expandindo toda a significação dramática nas cabeças enormes de olhos ainda maiores, que ultrapassam os limites dos rostos numa vibratilidade angustiosíssima. Condensação desenhística que soube compreender a lição da arte negra e do cubismo (...). E também condensação cromática que, se exprimia em tonalidades intensas enervadas ainda mais pela bravura do pincel, já demonstrava um horror instintivo das cores radiantes e felizes. (...). Eis que Lasar Segall vem ao Brasil. Já estivera uma vez em nossa terra, por 1912 (...). A presença do moço expressionista era por demais prematura para que a arte brasileira, então em plena unanimidade acadêmica, se fecundasse com ela. Mas em 1923 o pintor aportava de novo em nossa pátria. Então ele viu o Brasil e o Brasil o viu, num primeiro amor a que o artista se entregou com toda a sua generosidade apaixonada (...)" — Mário de Andrade (ANDRADE, Mário. Lasar Segall. In: ___. Modernidade: arte brasileira do século XX. Paris: Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris, 1988. p. 20).

"A intensa emotividade das primeiras gravuras de Lasar Segall liga-se ao sentido observacional que então lhe domina o traço; em meados do decênio de 1910, o artista entra no expressionismo alemão, reformulando-se a emoção, a ser produzida por formas estilizadas, em conformidade com a dominante emotiva do movimento a que adere. A emoção nas gravuras expressionistas de Segall revela, assim, sua concepção de mundo interior, todo ele paixão na alegria e na dor. Participando do humanitarismo, Segall trabalha o metal, a madeira e a pedra, alistando-se entre os artistas dramáticos da modernidade também nos álbuns publicados em 1921 e 1922 na Alemanha e em 1943 no Brasil" — Leon Kossovitch e Mayra Laudanna (KOSSOVITCH, Leon; LAUDANNA, Mayra. A gravura moderna. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000).

"A formação de Lasar Segall enquanto artista, assim como suas convicções teóricas nasceram não do contexto da Arbeitsgemeinschaft, mas das atividades de grupos expressionistas como Der Neue Kreis, e de suas posições moderadas e conciliadoras com o expressionismo do pré-guerra. A obra de Segall deve, a nosso ver, ser compreendida dentro dessa tradição de 'continuidade' com as utopias da primeira geração, e não dentro do contexto de 'ruptura' em que ela, erroneamente, muitas vezes tem sido situada. (...) o termo 'socialismo utópico', que é freqüentemente empregado para descrever o páthos dominante entre os artistas da geração de Segall, não resume adequadamente a problemática na qual se insere sua obra. Ele possuía, assim como Kandinsky, uma concepção 'mística' de arte e da tarefa do artista, e seu objetivo principal era contribuir para uma revolução espiritual da humanidade, para o restabelecimento de uma atitude espiritual diante do mundo por meio de uma inovação da Forma. Nesse contexto, suas preocupações eram acima de tudo de ordem estética. Seguindo Kandinsky, Segall via na Arte, na capacidade do artista de criar novas formas adequadas à expressão da forte tendência mística de sua época, o caminho seguro de uma ascensão da humanidade em direção ao 'espiritual'. Assim, em sua definição de 'Arte', são as formas que ocupam uma posição central, e não o conteúdo. (...).

Segall não via em uma sociedade ideal as condições para o nascimento da 'verdadeira arte', mas sim no conflito e no sofrimento o motor da criação artística, afastando-se assim das visões redencionistas da maioria dos artistas de sua geração" — Cláudia Valladão de Mattos (MATTOS, Cláudia Valladão de. A posição de Lasar Segall no movimento expressionista. In: MATTOS, Cláudia Valladão de. Lasar Segall: expressionismo e judaísmo - o período alemão de 1906-1923. São Paulo: Perspectiva, 2000. p. 104-105).

"Segall foi acima de tudo pintor; sua sabedoria gráfica porém era muito grande, como acontecia, aliás, com toda a formação artística conduzida pelas academias alemãs. Daí a excelência de sua litografia, de sua água-forte, de sua xilogravura, e o domínio pleno, ao mesmo tempo, da pintura a óleo e a água. (...) Os quatro álbuns produzidos e o Mangue (...) são as provas maiores dessa gráfica, mas fora das séries, ou em séries não coordenadas em seqüência para divulgação, o artista deixou, porventura, mais do que naqueles singulares aspectos da gravura expressionista. A adequação do gráfico entretanto emparelha-se à do artista plástico.

Se nos cabe destacar os méritos do artista plástico, a entrega de algumas linhas à homenagem do gráfico ilustre enriquecerá certamente o conhecimento dos que se aproximam desta figura singular. Queremos lembrar aqui o juízo, pouco conhecido de Kurt Schwitters, numa carta em que se manifesta sem reticências sobre uma lito de Segall: 'Estou encantado com tua litografia. Como devia partir em viagem eu não a poderia ver senão por alguns dias; mas durante esses dias eu a contemplei diariamente por muitas horas. Esta nova aquisição, que pendurei em meu estúdio de trabalho, torna-me feliz como uma criança ...' Quantos artistas poderão contar com tal elogio de Kurt Schwitters, o prodigioso dadaísta criador dos Merz?" — Geraldo Ferraz, 1975 (FERRAZ, Geraldo. Lasar Segall. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 42).

Exposições Individuais

1910 - Dresden (Alemanha) - Lasar Segall, na Galerie Gurlitt

1913 - Campinas SP - Lasar Segall: pinturas, no Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas

1913 - Campinas SP - Lasar Segall: pinturas, no Museu Carlos Gomes

1913 - São Paulo SP - Lasar Segall: pinturas, na Rua São Bento 85

1920 - Frankfurt (Alemanha) - Individual, no Kunstsalon Ludwig Shames

1920 - Hagen (Alemanha) - Individual, no Folkwang Museum

1922 - Dresden (Alemanha) - Individual, na Galeria Erfurt

1923 - Frankfurt (Alemanha) - Individual, na Galeria Fisher

1923 - Leipzig (Alemanha) - Individual, no Gabinete de Estampas do Museu de Leipzig

1924 - São Paulo SP - Lasar Segall: retrospectiva 1908-1923, na Rua Álvares Penteado 24

1926 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galerie Neumann-Nierendorf

1926 - Dresden (Alemanha) - Individual, na Neue Kunst Fides

1926 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, no Kunst Kabinett

1927 - São Paulo SP - Individual, na Rua Barão de Itapetininga 50

1928 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel

1931 - Paris (França) - Individual, na Galeria Vignon

1933 - Rio de Janeiro RJ - Lasar SegalI: aquarelas e águas-fortes, na Galeria Pró-Arte

1934 - Roma (Itália) - Mostra Personal del Brasiliano Lazzaro Segall, na Galeria Bragaglia

1934 - Milão (Itália) - Mostra Personal del Brasiliano Lazzaro Segall, na Galeria Il Milione

1938 - Paris (França) - Lasar Segall: pinturas e guaches, na Galeria Renou et Colle

1940 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Neumann-Williard Gallery

1943 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva, no MNBA

1948 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Associated American Artists Galleries

1948 - Washington (Estados Unidos) - Paintings by Lasar Segall, na Pan American Union

1951 - São Paulo SP - Lasar Segall: retrospectiva 1908-1951, no Masp

1957 - Israel - Individual

Exposições Coletivas

1914 - São Paulo SP - Coletiva, na Casa Mascarani

1916 - Dresden (Alemanha) - Coletiva, na Sociedade Artística de Dresden (Kunstlervereinigugn Dresden)

1919 - Dresden (Alemanha) - Dresden Secession Gruppe, na Galeria Emil Richter

1920 - Dresden (Alemanha) - Jahresbericht der Stadtischen Sammlungen zu Dresden

1921 - Hannover (Alemanha) - Eine Ausstelung Russischer Kunst, na Galeria von Garvens

1922 - Düsseldorf (Alemanha) - Internationale Kunstausstelung, na Galeria Exfurt

1923 - Berlim (Alemanha) - Grosse Berliner Kunstausstelung: Abteilung der November Grouppe

1926 - Dresden (Alemanha) - Internationale Kunstausstelung

1929 - Dresden (Alemanha) - Austellung des Lächsischen Kunstvereins

1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba

1932 - Paris (França) - 43ª Exposition Société des Artistes Indépendants, no Gran Palais des Champs Elysées

1933 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Arte Moderna da SPAM

1935 - Pittsburgh (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting, no Carnegie Institute

1935 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Social, no Clube de Cultura Moderna

1936 - Nova York (Estados Unidos) - Dresden Secession Group of 1919, no Radamsky Studio

1936 - Toledo e Cleveland (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting, no Toledo Museum of Art

1937 - Munique (Alemanha) - Entartete Kunst: Ausstellungsfüher

1937 - São Paulo SP - 1º Salão de Maio, no Esplanada Hotel

1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel

1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, no Esplanada Hotel

1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana

1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts

1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum

1945 - Baht (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery

1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery

1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery

1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery

1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery

1945 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Condenada pelo III Reich, na Galeria Askanazy

1946 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Retratos de Mário de Andrade, na Biblioteca Municipal

1946 - São Paulo SP - Exposição de Desenhos Originais de Artistas de São Paulo, na Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima

1949 - Panamá - 32 Artistas de Las Américas, na Universidad de Panamá

1949 - Bogotá (Colômbia) - 32 Artistas de Las Américas, no Museo Nacional de Colômbia

1949 - Quito (Equador) - 32 Artistas de Las Américas, no Museo de Arte Colonial

1949 - Santiago (Chile) - 32 Artistas de Las Américas, no Museo Nacional de Bellas Artes

1949 - Havana (Cuba) - 32 Artistas de Las Américas, no Lyceum y Lawn Tennis Club

1949 - Guatemala (Guatemala) - 32 Artistas de Las Américas, na Escuela Nacional de Artes Plásticas

1949 - San Salvador (El Salvador) - 32 Artistas de Las Américas, no Ministério de Cultura de El Salvador

1949 - Tegucipalga (Honduras) - 32 Artistas de Las Américas, na Escuela Nacional de Bellas Artes

1951 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Naturezas Mortas, no Serviço de Alimentação e Previdência Social

1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon - sala especial

1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ

1952 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa da Semana de Arte Moderna de 22, no MAM/SP

1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP

1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações - sala especial

1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP

Exposições Póstumas

1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no MAMba

1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima

1957 - Rosario (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino

1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo

1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1958 - Barcelona (Espanha) - Lasar Segall: retrospectiva, no Palacio de la Virreina

1958 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1958 - São Paulo SP - Lasar Segall: retrospectivas de desenhos e gravuras, na Galeria de Arte das Folhas

1958 - Veneza (Itália) - 29ª Bienal de Veneza - sala especial

1959 - Amsterdã (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Barcelona (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Basiléia (Suíça) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Bruxelas (Bélgica) - Lasar Segall: retrospectiva, no Palais de Beaux-Arts

1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Londres (Reino Unido) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Milão (Itália) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus

1959 - Paris (França) - Lasar Segall: retrospectiva, no Centre Georges Pompidou. Musée National d´Art Moderne. Centre de Création Industrielle

1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma

1959 - Roma (Itália) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP - Sala Especial Lasar Segall e a Decoração

1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Amsterdã (Holanda) - Lasar Segall: retrospectiva, no Stedelijk Museum Amsterdam

1960 - Copenhague (Dinamarca) - Lasar Segall: retrospectiva, na Lousiana Art Gallery

1960 - Düsseldorf (Alemanha) - Lasar Segall: retrospectiva, no Kunsthalle Grabbeplatz

1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Nuremberg (Alemanha) - Individual, na Frankishe Galerie

1960 - Nuremberg (Alemanha) - Lasar Segall: retrospectiva, no Germanisches National Museum

1960 - Oslo (Noruega) - Lasar Segall: retrospectiva, no Kunstnemes Hus

1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - São Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas

1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1961 - Berlim (Alemanha) - Lasar Segall: retrospectiva, no Haus am Waldsee

1961 - Campinas SP - Lasar Segall: gravuras, no Museu Carlos Gomes

1961 - Rio de Janeiro RJ - Segall: obra gráfica e documentação, no MNBA

1961 - Varsóvia (Polônia) - Lasar Segall: retrospectiva, no Centralne Biuro Wystaw Artystycynich

1962 - Casablanca (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Casablanca (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Haifa (Israel) - Lasar Segall: retrospectiva, no Museum of Modern Art

1962 - Jerusalém (Israel) - Lasar Segall: retrospectiva, no The Bezalel National Art Museum

1962 - Rabat (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP

1962 - Tânger (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Telaviv (Israel) - Lasar Segall: retrospectiva, no Tel Aviv Museum - Helena Rubinstein Pavillion

1963 - Belo Horizonte MG - Segall: desenhos e gravuras, no Museu de Arte da Pampulha

1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil

1964 - Milão (Itália) - Il Contributto Russo alle Avanguardie Plastiche, na Galleria del Levante

1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana

1967 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall: retrospectiva, no MAM/RJ

1967 - São Paulo SP - Segall: exposição de obras de colecionadores, no Museu Lasar Segall

1968 - Curitiba PR - 25º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná

1969 - Penápolis SP - Obra Gráfica de Lasar Segall, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1970 - São Paulo SP - A Gravura Brasileira, no Paço das Artes

1970 - São Paulo SP - Exposição em Homenagem a Lasar Segall, na A Hebraica

1970 - São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970, na Pinacoteca do Estado

1971 - Paris (França) - 4ª Exposition Internationale de Sculpture Contemporaine, no Musée Rodin

1971 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Múltiplos, na Petite Galeria

1971 - São Paulo SP - Cem Pinturas de Lasar Segall, no Masp

1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp

1973 - Brasília DF - Exposição do Museu de Arte de São Paulo, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1974 - São Paulo SP - Mostra da Gravura Brasileira, na Fundação Bienal

1974 - São Paulo SP - Tempo dos Modernistas, no Masp

1975 - Belo Horizonte MG - Lasar Segall: desenhos, aquarelas e gravuras, na Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Letras

1975 - Nova York (Estados Unidos) - Jewish Experience in the Art of the Twentieth Century, no The Jewish Museum

1975 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall: óleos, aquarelas e gravuras, na Galeria Vernissage

1975 - São Paulo SP - Lasar Segall: óleos, aquarelas e gravuras, na Galeria Vernissage

1975 - São Paulo SP - Lasar Segall: os temas de guerra e extermínio, no Museu Lasar Segall

1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall

1975 - São Paulo SP - SPAM e CAM, no Museu Lasar Segall

1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira no Século XX: caminhos e tendências, na Galeria de Arte Global

1976 - São Paulo SP - Lasar Segall: o período europeu, no Museu Lasar Segall

1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira: figuras e movimentos, na Galeria Arte Global

1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall

1977 - Belo Horizonte MG - Lasar Segall: a esperança é eterna, no Palácio das Artes

1977 - Brasília DF - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Fundação Cultural

1977 - Curitiba PR - Lasar Segall: a esperança é eterna, no Teatro Guaíra

1977 - Goiânia GO - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Casa Grande Galeria de Arte

1977 - Olinda PE - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Igreja da Sé

1977 - Recife PE - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Igreja de Nossa Senhora da Graça

1977 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall: a esperança é eterna, no MAM/RJ

1977 - Salvador BA - Lasar Segall: a esperança é eterna, no MAM/BA

1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial

1977 - São Paulo SP - A Gravura Expressionista Alemã, no Museu Lasar Segall

1977 - São Paulo SP - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Galeria de Arte Global

1977 - São Paulo SP - Lasar Segall: retrospectiva, no Museu Lasar Segall

1978 - Porto (Portugal) - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, no Museu Nacional de Soares dos Reis

1978 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa dos 70 Anos da Imigração Japonesa no Brasil: 1908 - 1978, no Masp

1978 - São Paulo SP - Lasar Segall: 1ª retrospectiva de desenhos, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - Lasar Segall: última fase 1948-1957, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - O Circo, no Paço das Artes

1978 - São Paulo SP - Os Imigrantes nas Artes Plásticas de São Paulo, no Masp

1979 - Paris (França) - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, na Galerie Debret

1979 - São Paulo SP - Arte no Brasil: uma história de cinco séculos, no Masp

1979 - São Paulo SP - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, na Galeria Sesc Carmo

1979 - São Paulo SP - Lasar Segall: obreiro, no Museu Lasar Segall

1979 - Stuttgart (Alemanha) - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, no Institut fur Auslandsbeziehugen

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1980 - Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia de Bellas Artes

1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes

1980 - São Paulo SP - Lasar Segall e a Natureza, no Museu Lasar Segall

1980 - Uberlândia MG - Lasar Segall: gravuras, na Universidade Federal de Uberlândia

1981 - Curitiba PR - 3ª Mostra do Desenho Brasileiro, no Teatro Guaíra

1981 - São Paulo SP - Lasar Segall: escultor, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Barbican Art Gallery

1982 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP

1982 - São Paulo SP - Segall através da Fotografia, no Museu Lasar Segall

1982 - São Paulo SP - Segall: seus temas através de suas técnicas, no Museu Lasar Segall

1982 - São Paulo SP - Seis Gravadores Expressionistas do Brasil: Segall, Goeldi, Abramo, Renina, Poty, Grassmann, no Museu Lasar Segall

1982 - São Paulo SP - Um Século de Escultura no Brasil, no Masp

1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj

1983 - São Paulo SP - Artes Gráficas do Expressionismo Alemão, no Masp

1983 - São Paulo SP - Grupo Secessão de Dresden, no Goethe Institut

1983 - São Paulo SP - Guerra de Lasar Segall, no Masp

1984 - Curitiba PR - 6ª A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Casa Romário Martins

1984 - Curitiba PR - 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Fundação Cultural

1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas

1984 - Rio de Janeiro RJ - A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet

1984 - Rio de Janeiro RJ - Doações Recentes 82-84, no MNBA

1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte

1984 - São Paulo SP - Artistas Plásticos Judeus, no MAB/Faap

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Segall e o Judaísmo, no Museu Lasar Segall

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Rio de Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj

1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo - Expressionismo no Brasil: Heranças e Afinidades, na Fundação Bienal

1985 - São Paulo SP - Arte e Ciência: o restauro de seis telas de Segall, no Museu Lasar Segall

1985 - São Paulo SP - Sete Artistas, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

1985 - São Paulo SP - SPAM: a história de um sonho, no Museu Lasar Segall

1986 - Belo Horizonte MG - Tempos de Guerra: Hotel Internacional

1986 - Belo Horizonte MG - Tempos de Guerra: Pensão Mauá

1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Galeria de Arte Banerj

1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Galeria de Arte Banerj

1986 - São Paulo SP - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Fundação Bienal

1986 - São Paulo SP - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Fundação Bienal

1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art de la Ville de Paris

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ

1987 - São Paulo SP - A Gravura de Segall, no Museu Lasar Segall

1987 - São Paulo SP - Arquivo Lasar Segall: signos de uma vida, no Museu Lasar Segall

1987 - São Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII-XX, no Masp

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

1987 - São Paulo SP - Segall: do desenho à pintura, no Museu Lasar Segall

1988 - Campinas SP - Lasar Segall: a exposição de 1913, no MACC

1988 - Campinas SP - Lasar Segall: a exposição de 1913, no Museu de Arte Contemporânea José Pancetti

1988 - Curitiba PR - Lasar Segall, no Clube Curitibano

1988 - Nova York (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no The Bronx Museum of the Arts

1988 - Rio de Janeiro RJ - Visões do Trabalho, no MNBA

1988 - São Paulo - Lasar Segall: a exposição de 1913, no Museu Lasar Segall

1988 - São Paulo SP - Calcogravura: do processo à expressão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.

1988 - São Paulo SP - MAC 25 Anos: aquisições e doações recentes, no MAC/USP

1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

1988 - São Paulo SP - Segall e o Negro, no Museu Lasar Segall

1989 - El Paso (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States, 1920-1970, no El Paso Museum of Art

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1989 - Rio de Janeiro RJ - A Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage

1989 - San Diego (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no San Diego Museum of Art

1989 - San Juan (Puerto Rico) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States, 1920-1970, no Instituto de Cultura Puertorriqueña

1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo do Banco Itaú, na Itaugaleria

1990 - Berlim (Alemanha) - Lasar Segall: retrospectiva 1891-1957, na Staatliche Kunsthalle

1990 - Miami (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States, 1920-1970, no Center for the Fine Arts Miami Art Museum of Date

1990 - São Paulo SP - A Coleção de Arte do Município de São Paulo, no Masp

1990 - São Paulo SP - Mobiliário Modernista 1º Tempo, na Associação Pró Parque Modernista

1991 - Bogotá (Colômbia) - Lasar Segall: grabados, na Galeria de Arte Santa Fé

1991 - Campinas SP - A Escultura de Lasar Segall, no Museu de Arte Contemporânea José Pancetti

1991 - Porto Alegre RS - Lasar Segall: visões de guerra, no Instituto Cultural Judaico Marc Chagall

1991 - Porto Alegre RS - Visões de Guerra 1940-1943, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

1991 - Rio de Janeiro RJ - Fotobiografia de Lasar Segall, no MAM/RJ

1991 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall e o Rio de Janeiro, no MAM/RJ

1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial

1991 - São Paulo SP - A Escultura de Lasar Segall, no Museu Lasar Segall

1991 - São Paulo SP - Fotobiografia de Lasar Segall, no Masp

1991 - São Paulo SP - O Desenho de Lasar Segall, no Museu Lasar Segall

1991 - São Paulo SP - Viagem à Pintura de Lasar Segall, no Masp

1991 - São Paulo SP - Viagem Imaginária com Lasar Segall: a descoberta do Brasil, na Pinacoteca do Estado

1992 - Campinas SP - Premiados nos Salões de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC

1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura de Poços

1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para um mapeamento, no CCBB

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP

1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade

1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich

1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne

1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba

1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA

1993 - Poços de Caldas MG - Coleção Mário de Andrade: o modernismo em 50 obras sobre papel, na Casa da Cultura

1993 - Ribeirão Preto SP - Retrospectiva de Gravuras de Lasar Segall, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB

1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP

1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria

1993 - São Paulo SP - Comemoração do Centenário de Mário de Andrade: 1893-1993, na Pinacoteca do Estado

1993 - São Paulo SP - Mário e Segall: à espera dos futuros paraísos, no Museu Lasar Segall

1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi

1993 - São Paulo SP - O Modernismo no Museu de Arte Brasileira: pintura, no MAB/Faap

1993 - São Paulo SP - O Tempo em Segall, no Museu Lasar Segall

1993 - São Paulo SP - Retrospectiva, no Museu Lasar Segall

1994 - Campinas SP - A Figura Feminina na Gravura de Segall, no Itaú Cultural

1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, na Casa de Cultura

1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ

1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ

1994 - São Paulo SP - A Aventura Modernista: Coleção Gilberto Chateaubriand no acervo do MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi

1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi

1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, na Companhia do Metropolitano de São Paulo

1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, no Masp

1995 - Curitiba PR - 11ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Fundação Cultural. Solar do Barão

1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ

1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ

1995 - São Paulo SP - Lasar Segall: construção e poética de uma obra, no Museu Lasar Segall

1995 - São Paulo SP - Lasar Segall: construção e poética de uma obra, no Museu Lasar Segall

1996 - João Pessoa PB - Lasar Segall: migrantes, no Núcleo de Arte Contemporânea da UFPB

1996 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall: cenógrafo, no CCBB

1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria , no Centro Universitário de Barra Mansa

1997 - São Paulo SP - Mário de Andrade e o Grupo Modernista, no Centro Cultural e de Estudos Aúthos Paganos

1997 - São Paulo SP - Mestres do Expressionismo no Brasil, no Masp

1997 - São Paulo SP - O Toque Revelador: retratos e auto-retratos, no MAC/USP

1998 - Brasília DF - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Ministério das Relações Exteriores

1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB

1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1998 - São Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles

1998 - São Paulo SP - Fantasia Brasileira: o balé do 4º Centenário, no Sesc Belenzinho

1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura. Acervo Banerj, no Museu do Ingá

1999 - Porto Alegre RS - 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul

1999 - Porto Alegre RS - Picasso, Cubismo e América Latina, no Margs

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA

1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

1999 - São Paulo SP - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Museu de Arte Brasileira. Salão Cultural

2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa

2000 - Campinas SP - Lasar Segall: maternidades, no Museu de Arte Contemporânea José Pancetti

2000 - Caxias do Sul RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma

2000 - Lisboa (Portugal) - Brasil-brasis: cousas notaveis e espantosas. Olhares Modernistas, no Museu do Chiado

2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

2000 - Passo Fundo RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Pelotas RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Ribeirão Preto SP - Lasar Segall: maternidades, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

2000 - Rio de Janeiro RJ - Matrizes do Expressionismo no Brasil: Abramo, Goeldi e Segall, no Paço Imperial

2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial

2000 - Santa Maria RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, MAB/Faap

2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural

2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Moderna e Negro de Corpo e Alma, na Fundação Bienal

2000 - São Paulo SP - Investigações: A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2000 - São Paulo SP - Matrizes do Expressionismo no Brasil: Abramo, Goeldi e Segall, no MAM/SP

2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi

2000 - São Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca do Estado

2000 - São Paulo SP - Bardi e Segall: o Brasil e os museus, no Museu Lasar Segall

2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles

2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB

2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum

2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light

2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, nos Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu

2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp

2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap

2001 - São Paulo SP - Segall e Warchavchik: reedição, na Galpão de Design

2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - Rio de Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

2002 - São Paulo SP - 22 e a Idéia do Moderno, MAC/USP

2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - São Paulo SP - Arte e Inconsciente: três visões sobre o Juquery, no Instituto Moreira Salles

2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB/Faap

2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos

2002 - São Paulo SP - Lasar Segall e Otto Dix: diálogos gráficos, no Museu Lasar Segall

2002 - São Paulo SP - Lasar Segall: síntese de um percurso, no Museu Lasar Segall

2002 - São Paulo SP - No Tempo dos Modernistas: D. Olivia Penteado, a senhora das artes, no Museu de Arte Brasileira

2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP

2002 - São Paulo SP - Otto Dix e Lasar Segall: imagens da guerra, no MAB/Faap

2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2003 - Ribeirão Preto SP - Anos 20: A Modernidade Emergente, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira: da Revolução de 30 ao pós-guerra, no MAM/RJ

2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES

2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ

2003 - São Paulo SP - A Aventura Modernista de Berta Singerman: uma voz argentina no Brasil, no Museu Lasar Segall

2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural

2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke

2003 - São Paulo SP - Lasar Segall, na A Hebraica

2003 - São Paulo SP - Oscar Klabin Segall: imagens de um filho, no Museu Lasar Segall

2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake

2004 - Brasília DF - O Olhar Modernista de JK, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

2004 - Curitiba PR - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição comemorativa dos 90 anos da artista, no Museu Oscar Niemeyer

2004 - Madri (Espanha) - Arco/2004, no Parque Ferial Juan Carlos I

2004 - Rio de Janeiro RJ - A Face Icônica da Arte Brasileira, no MAM/RJ

2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, Paço Imperial

2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA

2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no Centro Cultural São Paulo

2004 - São Paulo SP - Mestres do Modernismo, na Estação Pinacoteca

2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no MAB/Faap

2004 - São Paulo SP - O Mandarim Maravilhoso, no Museu Lasar Segall

2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural

2005 - Curitiba PR - Odorico Tavares: a minha casa baiana - sonhos e desejos de um colecionador, no Museu Oscar Niemeyer

2005 - Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor

2005 - Ribeirão Preto SP - O Retrato: Possibilidades, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

2005 - São Paulo SP - Faces de Mário, no IEB/SP

2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/SP

2005 - São Paulo SP - Construção Poética de Uma Obra, no Museu Lasar Segall

2005 - São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi

2005 - São Paulo SP - 30 Anos com Arte, no Sesc Interlagos

2005 - São Paulo SP - Odorico Tavares: a minha casa baiana - sonhos e desejos de um colecionador, na Galeria de Arte do Sesi

2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas

2006 - Florianópolis SC - Traços do Acervo Caixa, no Museu de Arte de Santa Catarina

2006 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno Brasileiro 1917-1950, no Museu de Arte Moderna

2006 - Rio de Janeiro RJ - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna

2006 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte, na A Hebraica

2006 - São Paulo SP - Gravura de Segall: processos poéticos, no Museu Lasar Segall

2006 - São Paulo SP - Aquarelas de Segall, no Museu Lasar Segall

2008 - São Paulo SP - Segall Realista, na Galeria de Arte do Sesi

2006 - São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo

2006 - São Paulo SP - O Olhar Modernista de JK, no MAB-FAAP

2006 - São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake

2006 - São Paulo SP - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, na Pinacoteca do Estado

2007 - São Paulo SP - Arte-Antropologia, no MAC/USP

2007 - São Paulo SP - Brasil, Várias Vezes Moderno, no Espaço Arte MorumbiShopping

2007 - Curitiba PR - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu Oscar Niemeyer

2007 - Ribeirão Preto SP - Marp 15 Anos, no Marp

2007 - Salvador BA - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna da Bahia

2008 - Curitiba PR - Segall Realista, no Museu Oscar Niemeyer

2008 - Rio de Janeiro RJ - Segall Realista, no Instituto Moreira Salles

2008 - São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no Centro Cultural Banco do Brasil

2008 - São Paulo SP - Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade na Coleção Itaú Moderno, Museu de Arte de São Paulo

2009 - Nova Lima MG - O Mundo Mágico de Marc Chagall: o sonho e a vida, na Casa Fiat de Cultura

2009 - Porto Alegre RS - Cálculo da Expressão, na Fundação Iberê Camargo

2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no Centro Cultural Banco do Brasil

2009 - Rio de Janeiro RJ - O Mundo Mágico de Marc Chagall: o sonho e a vida, no Museu Nacional de Belas Artes

2009 - São Paulo SP - Arte na França 1860-1960: o Realismo, no Museu de Arte de São Paulo

2009 - São Paulo SP - Memorial Revisitado: 20 anos, na Galeria Marta Traba

2009 - São Paulo SP - Modernos de Sempre, na Dan Galeria

2009 - São Paulo SP - Pagu Oswald Segall, no Museu Lasar Segall

2009 - São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria

2009 - São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa

2009 - São Paulo SP - O Corpo na Pintura de Segall, no Museu Lasar Segall

2009 - São Paulo SP - Lasar Segall Retrospectiva, no Museu Lasar Segall

2010 - Rio de Janeiro RJ - Genealogias do Contemporâneo, no Museu de Arte Moderna

2010 - São Paulo SP - 6ª Sp-Arte, na Fundação Bienal

2010 - São Paulo SP - Brasilidade e Modernismo, na Dan Galeria

2010 - São Paulo SP - Cálculo da Expressão, no Museu Lasar Segall

2010 - São Paulo SP - Coleção Domingos Giobbi: arte, uma relação afetiva, na Estação Pinacoteca

2010 - São Paulo SP - Memórias Reveladas, no Museu de Arte Brasileira

2010 - São Paulo SP - Verdade-Fraternidade-Arte, no Museu Lasar Segall

2011 - Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

2011 - Bruxelas (Bélgica) - Gravura Extrema, no Centre de la Gravure et de l'Image Imprimée La Louvière

2011 - Nova Lima MG - Tarsila e o Brasil dos Modernistas, na Casa Fiat de Cultura

2011 - Ouro Preto MG - Lasar Segall: imagens do Brasil, no Museu da Inconfidência

2011 - São Paulo SP - Arte no Brasil: Uma História na Pinacoteca de São Paulo, na Pinacoteca do Estado

2011 - São Paulo SP - 7ª Sp-Arte, na Fundação Bienal

2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

2011 - São Paulo SP - Papéis Brasileiros: a arte da gravura - Coleção Masp, no Museu de Arte de São Paulo

2012 - São Paulo SP - Visões de Guerra, no Centro da Cultura Judaica

2012 - São Paulo SP - Da Seção de Arte ao Prêmio Aquisição: a gênese do Gabinete do Desenho, no Gabinete do Desenho

2012 - São Paulo SP - Gravura Brasileira no Acervo da Pinacoteca de São Paulo, na Pinacoteca do Estado

2013 - Campinas SP - 100 anos de Arte Paulista no Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, na Galeria de Arte da CPFL Cultura

2013 - São Paulo SP - Segall Brasil 1913 - 2013: 50 Obras de Acervo, no Museu Lasar Segall

2013 - São Paulo SP - Segall Brasil 1913 - 2013: 50 Fotografias de Acervo, no Museu Lasar Segall

Fonte: LASAR Segall. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Acesso em: 01 de dezembro de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia – Wikipédia

Lasar Segall iniciou seus estudos em 1905, quando entrou para a Academia de Desenho de Vilnius, sua cidade natal. No ano seguinte, mudou-se para Berlim, passando a estudar na Escola de Artes Aplicadas e, posteriormente, na Academia Imperial de Berlim, durante cinco anos. No entanto, não se contentou com os ideais tradicionalistas da Academia e em 1910 se mudou para Dresden, estudando na Academia de Belas Artes.

Em fins de 1912, Lasar Segall veio ao Brasil, encontrando-se com seus irmãos, que moravam no país, entre eles a irmã Luba Segall Klabin, que havia se casado com Salomão Klabin e tiveram três filhos: Esther Klabin, Samuel Klabin e Horácio Klabin.

Realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e em Campinas, em 1913. Pela primeira vez o Brasil vinha a conhecer a arte expressionista europeia. Entretanto a repercussão junto ao público e à crítica foi mínima.

Logo depois ele voltou para à Europa, casando-se, em 1918, com Margarete Quack.

Fundou, com um grupo de artistas, o movimento "Secessão de Dresden", em 1919, realizando, a seguir, diversas exposições na Europa.

Segall mudou-se para o Brasil em 1923, dedicando-se, além da pintura, às artes decorativas. Criou a decoração do Baile Futurista, no Automóvel Clube de São Paulo, e os murais para o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado.

Já separado de sua primeira esposa, casou-se em 1925 com Jenny Klabin (filha de Maurício Freeman Klabin, que era irmão de Salomão Klabin, portando Lasar casou-se com a sobrinha do seu cunhado) com quem teve os filhos Maurício Klabin Segall (que se casaria nos anos 50 com a atriz Beatriz de Toledo, posteriormente Beatriz Segall) e Oscar Klabin Segall (que se casou com a modelo e Vice-Miss Brasil 1969, Maria Lúcia Alexandrino dos Santos). Nessa época, passou a viver com a família em Paris, onde se dedicou também à escultura. Suas obras nessa fase remetem à atmosfera familiar e de intimidade. Suas cores fortes procuram expressar as paixões e sofrimentos dos seres humanos. Seus personagens são mulatas, prostitutas e marinheiros; suas paisagens, favelas e bananeiras. Anos mais tarde dedica-se à escultura em madeira, pedra e gesso. Suas obras: Família Enferma, Dois Seres, Mãe Preta, Bananal, Navio de Emigrantes, Guerra e Campo de Concentração.

Em 1932, Segall retornou ao Brasil, vagou por todo tempo, instalando-se em São Paulo na casa projetada pelo arquiteto Gregori Warchavchik, seu concunhado. Essa casa abriga, atualmente, o Museu Lasar Segall. Nesse mesmo ano foi um dos criadores da Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM) na capital paulista.

Sua produção na década de 1930 incluiu uma série de paisagens de Campos do Jordão e retratos da pintora Lucy Citti Ferreira. Em 1938, Segall realizou os figurinos para o balé "Sonho de uma Noite de Verão", encenado no Teatro Municipal de São Paulo.

Uma retrospectiva de sua obra no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, foi realizada em 1943. Nesse mesmo ano, foi publicado um álbum com textos de Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Jorge de Lima.

Em 1951, Segall realizou uma exposição no Museu de Arte de São Paulo. Três anos depois, criou os figurinos e cenários do balé "O Mandarim Maravilhoso".

O Museu Nacional de Arte Moderna preparou uma grande retrospectiva de sua obra em 1957, em Paris. Lasar Segall morreu nesse mesmo ano, de problemas cardíacos, em sua casa, aos 68 anos.

O Museu Lasar Segall, foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos, em 1967, por seus filhos Mauricio e Oscar. Está instalado na antiga residência e ateliê do artista, projetados em 1932, por seu concunhado, o arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik que era casado com Mina Klabin (irmã de Jenny Klabin) cunhada de Lasar.

Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, integrou até 2009 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) do Ministério da Cultura , como unidade especial. A partir de 2010 converte-se em uma das unidades museológicas do recém criado Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Ministério da Cultura.

Além de seu acervo museológico, o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo programas de visitas monitoradas para escolas, cursos e oficinas nas áreas de gravura, fotografia e criação literária, programação de cinema. Abriga a Biblioteca Jenny Klabin Segall, que mantém acervo único nas áreas das Artes do Espetáculo (Cinema, Teatro, Rádio e Televisão, Dança, Ópera e Circo) e de Fotografia. A Biblioteca, ainda, possui a mais completa documentação sobre a vida e a obra de Lasar Segall.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 1 de dezembro de 2022.

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Biografia Lasar Segall – Museu Lasar Segall

Lasar Segall nasceu em Vilna, capital da atual República da Lituânia, em 21 de julho de 1889. Sexto entre oito irmãos, descendia de uma família de judeus. Seu pai, Abel Segall, além de negociante, exercia a função de sofer, escriba da Torá, cujo texto, manuscrito em pergaminho, é utilizado em cerimônias religiosas nas sinagogas.

Vilna era então parte do Império Russo. Sob o regime dos czares, leis severas restringiam os direitos dos judeus, impedindo-os de exercer cidadania plena. Não podiam possuir propriedades rurais, devendo dedicar-se a algumas poucas atividades urbanas. Eram vítimas da pobreza e de surtos de violência contra suas pessoas e propriedades, os pogroms.

A experiência desse ambiente marcaria o artista para toda a vida. Adulto, dedicaria parte de suas obras aos temas ligados à experiência judaica, inspirando-se tanto nas facetas negativas – perseguições, discriminações e violências – quanto no rico imaginário do seu povo, na sua religiosidade e tradições. As migrações e deslocamentos, constantes no cotidiano dos judeus orientais, dariam o tom em muitas de suas obras.

Ainda muito jovem Segall descobriu o pendor artístico, e frequentou a escola de desenho local. Em 1906, aos 17 anos, para que pudesse prosseguir com os seus estudos, Segall empreende sua primeira migração. Transfere-se para Berlim, onde frequenta a Escola de Artes Aplicadas e, depois, a Academia Imperial de Belas Artes.

Descontente com as concepções tradicionalistas da Academia Imperial, Segall muda-se novamente, desta vez para Dresden, em 1910, onde frequenta a Academia de Belas Artes.

Em 1912, empreende uma prolongada viagem. Passa pela Holanda e parte em seguida para o Brasil, onde já viviam seus irmãos Oscar, Jacob e Luba. Em 1913, realiza duas exposições no Brasil, em São Paulo e Campinas. É bem acolhido pelo senador José de Freitas Valle, grande mecenas das artes daquele período, e conhece pela primeira vez a jovem Jenny Klabin, a quem ministra aulas de desenho.

Quando retorna à Europa, em fins de 1913, deixa algumas obras em coleções brasileiras. No navio que o levava para casa, ouve os primeiros rumores sobre uma grande guerra que ameaçava deflagrar-se na Europa. De volta a Dresden, conhece a atriz Margarete Quack, com quem se casaria após a Primeira Guerra Mundial.

Com o início da guerra, Segall sofre algumas restrições por ser cidadão de estado inimigo da Alemanha. Por algum tempo, fica retido em Meissen, cidade vizinha a Dresden, numa espécie de prisão domiciliar. Graças a amigos influentes, que atestaram o caráter pacífico do pintor, o confinamento foi relaxado e Segall pôde voltar a Dresden. As consequências da guerra agravam-se e vemos relatadas nas cartas desse período a morte de amigos e conhecidos nos campos de batalha, a falta de víveres e os constantes racionamentos, as greves violentamente reprimidas e até mesmo a escassez de materiais de trabalho, como telas, tintas e solventes.

Para Segall, havia ainda outra preocupação, sua cidade natal fora tomada pelas tropas russas, e o pintor temia pela segurança de sua família. Em 1916, obtém autorização para visitar Vilna. Encontrou sua cidade natal destruída pela guerra. A paisagem desolada causa-lhe forte impressão, e o artista produz uma série de desenhos e gravuras. Décadas mais tarde, diria que a necessidade de dar forma visual à violência contra os judeus o forçou a abandonar a fidelidade à natureza, permitindo que a emoção ditasse as formas e as distorcesse. Em outubro de 1916, Segall expõe alguns desses trabalhos em Dresden, obtendo elogios da crítica. Essas obras marcam a transição para uma nova linguagem expressiva.

Em 1917, Segall aproxima-se de um grupo de artistas, escritores e intelectuais de Dresden que, descontentes com as formas vigentes, estimulam o desenvolvimento de novos caminhos de expressão. Decidem formar um grupo voltado ao fomento e à divulgação dessa estética. Batizam-no de Neue Kreis [Novo Círculo]. O grupo realiza exposições e conferências, mas é efêmero, dissolvendo-se no ano seguinte.

Em novembro de 1918, uma revolução depõe o imperador alemão Wilhelm II e instaura a República de Weimar. Artistas de toda a Alemanha passam a buscar formas mais harmônicas com a época. O expressionismo, até então uma tendência marginal e repudiada por muitos, alcança aceitação e começa a penetrar nas coleções públicas e privadas.

Lasar Segall alinha-se formalmente à nova estética. Em janeiro de 1919 funda com outros artistas o Dresdner Sezession Gruppe 1919 [Grupo Secessão de Dresden 1919]. O objetivo da associação era promover a arte expressionista. O Grupo estava ligado à Galeria Emil Richter, com quem assinara um acordo para a exposição e venda de obras. Segall seria um dos participantes mais fiéis do Grupo, permanecendo ativo mesmo depois da saída de muitos dos membros originais.

A arte de Lasar Segall começa então a ganhar reconhecimento. Suas obras passam a figurar em museus públicos e colecionadores privados interessam-se por adquirir seus trabalhos. A seção de arte moderna do Museu Municipal de Dresden é inaugurada com a aquisição de uma obra de Segall, a tela Die ewigen Wanderer [Eternos caminhantes], em 1919. Segall participa de exposições importantes em galerias e museus, e tem suas gravuras reproduzidas em revistas dedicadas a divulgação da arte expressionista.

Em fins de 1923, prejudicado pela grave situação econômica que atingia a Alemanha, Segall decide migrar mais uma vez, partindo com a esposa Margarete para o Brasil. Em São Paulo, é imediatamente acolhido pelos modernistas, que saúdam sua chegada como uma vitória para as vanguardas brasileiras. Mário de Andrade, o mais entusiasta entre eles, escreve uma série de ensaios sobre Segall, publicando-os na imprensa paulistana.

A estética expressionista de Segall, no entanto, provoca assombro, e um crítico chega a referir-se a ele como “artista degenerado”. Em 1924 promove a conferência Sobre arte, na Villa Kyrial, residência do senador José de Freitas Valle e, no início de 1925, decora o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado, espaço em que a mecenas reunia suas obras modernistas. Margarete, descontente com a vida em São Paulo, retorna à Alemanha em outubro de 1924.

Em junho de 1925, Segall casa-se com Jenny Klabin. Em dezembro, o casal parte para a Europa, e no ano seguinte nasce o primeiro filho do casal, Maurício.

Entre 1928 e 1932, Segall reside em Paris, onde inicia suas investigações no campo da escultura. Nessa temporada, nasce seu segundo filho, Oscar. De volta ao Brasil, dedica-se à organização da Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM), entidade dedicada à disseminação das propostas de vanguarda em São Paulo. A SPAM promove conferências e exposições, e empreende bailes de carnaval muito concorridos, em 1933 e 1934. A decoração das festas fica a cargo de Segall, que cria cenários de grande beleza e imaginação. A SPAM seria extinta em 1935, após uma campanha perpetrada por grupos que acusavam a entidade de ocultar “fins secretos”.

Desde 1933, com a ascensão dos nazistas na Alemanha, as obras de arte moderna pertencentes a coleções públicas do país vinham sendo alvo de políticas discriminatórias. Em muitos museus, elas foram retiradas dos espaços de visitação ou segregadas em salas especiais, as denominadas Schreckenkammern [Câmaras dos Horrores]. Em julho de 1937, o governo nazista decidiu empreender uma campanha oficial contra o que chamava de Entartete Kunst [Arte degenerada]. Funcionários do governo percorreram os museus da Alemanha, confiscando aproximadamente 16 mil obras de arte. Entre essas cerca de 50 eram de Lasar Segall. Muitas delas foram exibidas na exposição Entartete Kunst [Arte degenerada], que estreou em Munique, ainda em 1937, e percorreu depois uma série de cidades da Alemanha.

A salvo dos nazistas, Segall obtinha reconhecimento no Brasil. Realizou diversas exposições em 1937 e 1938, no Brasil e na França, e viu muitas de suas obras passarem a integrar coleções de museus brasileiros e franceses. Em 1943, Segall é homenageado com uma grande exposição retrospectiva, realizada no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, a convite do governo federal do Brasil. Em 1945, ainda no Rio de Janeiro, toma parte na exposição Arte condenada pelo Terceiro Reich, um desagravo aos artistas perseguidos pelo regime nazista, na Galeria Askanazy. Realiza também uma grande exposição em Nova York em 1948.

Durante seus mais de 50 anos de atividade, Segall produziu uma obra sólida e reconhecida. Foi tema de dezenas de ensaios e biografias, muitos deles escritos pelos mais renomados críticos de seu tempo. Parte expressiva de sua obra lidou com temas relativos aos excluídos e marginalizados: prostitutas, emigrantes, indigentes e despossuídos. Ao longo de toda a sua carreira, dedicou especial atenção à situação dos judeus, voltando sempre ao tema em obras como Pogrom, Guerra e Campo de concentração.

Segall faleceu em 2 de agosto de 1957, em sua residência na Vila Mariana, em São Paulo, vítima de uma moléstia cardíaca. Nos dez anos seguintes sua viúva Jenny Klabin Segall empreendeu um intenso esforço de documentação da obra de seu esposo, e dedicou-se a conservar seu acervo, já com a intenção de fundar um museu. Auxiliada pelos filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall e pelo amigo Luiz Hossaka, coordena várias exposições póstumas de Segall na Europa, entre 1958 e 1962, cumprindo seu objetivo de reintroduzir o nome do artista no panorama artístico internacional. A 2 de agosto de 1967, exatamente dez anos após a morte do marido, Jenny Klabin Segall faleceu em consequência de um enfarte. Pouco tempo depois, a 21 de setembro de 1967 é inaugurado oficialmente o Museu Lasar Segall, situado na antiga residência do casal na Rua Afonso Celso.

Fonte: Biografia Lasar Segall - Museu Lasar Segall. Consultado pela última vez em 1 de dezembro de 2022.

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Biografia Lasar Segall – Sua Pesquisa

Lasar Segall foi um escultor e pintor lituano, que viveu parte de sua vida entre países da Europa e o Brasil. É considerado um dos principais representantes da Arte Moderna Brasileira, principalmente nos campos da pintura e gravura. Também atuou como cenógrafo, figurinista e ilustrador.

Lasar Segall foi o introdutor, no início do século XX, da arte vanguardista europeia no Brasil.

Lasar Segall nasceu na cidade de Vilna (capital da Lituânia) em 21 de julho de 1889.

Faleceu em São Paulo (Brasil), aos 88 anos, em 2 de agosto de 1957. A causa de sua morte foi uma doença no coração.

Características de suas obras:

- Lasar Segall foi influenciado por três dos mais importantes movimentos de vanguarda: impressionismo, expressionismo e cubismo.

- Nas obras que pintou na Europa, utilizou tons de cores mais escuros e pinceladas grossas. Já na fase brasileira, suas obras são marcadas por cores mais sóbrias (cinza, violeta, ocres e negro) e pinceladas mais simples.

- Retratou, em suas obras, o sofrimento humano, retratos, cenas cotidianas, temas relacionados à guerra (1ª Guerra Mundial), natureza morta, cenas de família e injustiças sociais.

- Pinturas com presença de figuras geométricas (principalmente triângulos).

- Pinturas com planos feitos em diagonais.

- Presença de preocupação com questões humanas (injustiças, violências, desigualdades, etc.). Lasar Segall foi um artista plástico, que expressou forte humanismo em suas obras.

- Sua obra também é marcada por significativo sentimentalismo lírico.

Principais obras de Lasar Segall:

- Retrato de mulher (1905)

- O sepultamento (1923)

- Cabeça de menina (1908)

- A colheita (1908)

- Viúva e filho (1909)

- Dor (1909

- Floresta (1910)

- Ancião com muleta (1910)

- A pequena aldeã (1911)

- Entre amigos (1912)

- O violinista (1912)

- Leitura (1914)

- Duas amigas (1917)

- Morte (1918)

- Aldeia Russa (1917)

- Os eternos caminhantes (1919)

- Navio de emigrantes (1939)

- Retrato de Lucy (1941) - escultura

- Jovem de cabelos compridos (1942)

- Retrato de Rita (1943)

- Dois torços inclinados (1943) – escultura

- Mulheres do mangue (1946)

- As Erradias (1949)

- Condenados (1950)

- Maternidade (1951) – escultura

- Cabeça de moça (1952) – escultura

- Mãe deitada (1953) – escultura

- Gado e Sol (1954)

- Floresta Crepuscular (1956)

Você sabia?

Entre os anos de 1928 e 1932, Segall morou na cidade de Paris (França). Foi nesta cidade que ele deu início as pesquisas sobre a escultura.

Fonte: Sua Pesquisa - Lasar Segall. Consultado pela última vez em 1 de dezembro de 2022.

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Museu Lasar Segall

Idealizado pela viúva de Lasar Segall, Jenny Klabin Segall, o Museu Lasar Segall foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos em 1967 pelos filhos do casal, Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall. A antiga residência e ateliê do artista, projetados em 1932 por seu concunhado, o arquiteto Gregori Warchavchik, abrigam a instituição. Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, e é hoje uma unidade do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, autarquia do Ministério da Cultura.

Além de seu acervo museológico, documental e fotográfico o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo exposições, visitas educativas, cursos e oficinas nas áreas de gravura, educativo, escrita literária, história da arte, e abriga um cinema e uma biblioteca especializada em artes do espetáculo e fotografia. O Museu, como órgão federal, é apoiado pela Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall – ACAMLS, uma sociedade civil sem fins lucrativos, viabilizada pela colaboração de instituições públicas e privadas, além de pessoas físicas.

Fonte: Museu Lasar Segall. Consultado pela última vez em 1 de janeiro de 2022.

Crédito fotográfico: Wikipédia. Consultado pela última vez em 1 de dezembro de 2022.

Lasar Segall (Vilna, Lituânia, 21 de julho de 1889 — São Paulo, Brasil, 2 de agosto de 1957) foi um pintor, escultor e gravurista judeu. Com apenas 15 anos, cursou a Academia de Belas Artes de Berlim e, em 1910, transferiu-se para Dresden, onde também frequentou a Academia de Belas Artes. Seu trabalho teve influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Suas obras mais significativas foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra e a perseguição. Participou do Dresdner Sezession Gruppe 1919, Em 1923, Lasar Segall mudou-se para o Brasil, onde, segundo o próprio artista, sua arte ganhou o "milagre da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas modernistas a expor no Brasil. Realizou trabalhos com características abstracionistas. Participou das I, III, IV, V Bienais de São Paulo e da XXIX Bienal de Veneza. O artista realizou exposições coletivas e individuais em diversos países, incluindo Brasil, Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Escócia, entre outros. A casa onde morava, na Vila Mariana, em São Paulo, foi transformada no Museu Lasar Segall.

Lasar Segall

Lasar Segall (Vilna, Lituânia, 21 de julho de 1889 — São Paulo, Brasil, 2 de agosto de 1957) foi um pintor, escultor e gravurista judeu. Com apenas 15 anos, cursou a Academia de Belas Artes de Berlim e, em 1910, transferiu-se para Dresden, onde também frequentou a Academia de Belas Artes. Seu trabalho teve influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Suas obras mais significativas foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra e a perseguição. Participou do Dresdner Sezession Gruppe 1919, Em 1923, Lasar Segall mudou-se para o Brasil, onde, segundo o próprio artista, sua arte ganhou o "milagre da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas modernistas a expor no Brasil. Realizou trabalhos com características abstracionistas. Participou das I, III, IV, V Bienais de São Paulo e da XXIX Bienal de Veneza. O artista realizou exposições coletivas e individuais em diversos países, incluindo Brasil, Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Escócia, entre outros. A casa onde morava, na Vila Mariana, em São Paulo, foi transformada no Museu Lasar Segall.

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Biografia – Itaú Cultural

De origem judaica, iniciou estudos de arte, em 1905, na Academia de Desenho do mestre Antokolski, em Vilna, na Lituânia. Muda-se para a Alemanha em 1906 e estuda na Escola de Artes Aplicadas e na Academia Imperial de Belas Artes, em Berlim. Viaja para a cidade de Dresden, onde frequentou a Academia de Belas Artes. Amplia seu contato com a pintura impressionista e realiza, em 1910, a primeira mostra individual na Galeria Gurlitt. No final de 1912, vem para o Brasil e no ano seguinte expõe em São Paulo e Campinas. No mesmo ano retorna à Europa. Inicialmente, realiza uma pintura de derivação impressionista, com influência de Jozef Israël e de Paul Cézanne (1839-1906). A partir de 1914, passa a interessar-se pelo expressionismo, desenvolvendo-se plenamente nessa estética em 1917. Em 1919, em Dresden, funda com Otto Dix (1891-1969), Conrad Felixmüller (1897-1977), Otto Lange (1879-1944) e outros, o Dresdner Sezession Gruppe 1919, grupo que agrega artistas expressionistas da cidade. Em 1921, publica o álbum de litografias Bübüe e, em 1922, o Erinnerung an Wilna - 1917 com águas-fortes. Voltou ao Brasil, onde fixou residência em São Paulo, no ano de 1923. Na capital paulista, Lasar Segall é destaque no cenário da arte moderna, considerado um representante das vanguardas européias. No ano seguinte, executa decoração para o Baile Futurista do Automóvel Clube e para o Pavilhão Modernista de Olívia Guedes Penteado (1872-1934). É um dos fundadores da Sociedade Pró-Arte Moderna - Spam, em 1932, da qual se torna diretor até 1935. Dez anos após sua morte, em 1967, a casa onde morava, na Vila Mariana, em São Paulo, é transformada no Museu Lasar Segall.

Análise

Lasar Segall viaja para a Alemanha em 1906, onde frequenta a Academia de Belas Artes de Berlim, na qual predominam tendências ligadas aos movimentos impressionista e pós-impressionista. No quadro Sem Pai, 1909 as pinceladas livres lembram o impressionismo, porém a obra tem uma atmosfera sombria, reforçada pelos tons escuros da paleta e destaca-se pela caracterização social e psicológica dos personagens. Em 1910, Segall estudou na Academia de Belas Artes de Dresden. Passa a adotar tons mais claros, embora permaneça a tendência ao monocromatismo, característica de toda a sua produção, como, por exemplo, em Leitura, 1914. Revela admiração pela obra de Paul Cézanne, principalmente pelo aspecto construtivo da pincelada, como podemos observar em Violinista, 1912.

Seu primeiro contato com o Brasil ocorre em 1913, quando expõe em São Paulo e em Campinas, retornando a Dresden no mesmo ano. Para a historiadora Claudia Valladão de Mattos, a partir de 1914, o artista revela interesse pelo expressionismo, busca uma nova linguagem pictórica e uma caracterização psicológica mais aguda para suas figuras. A pintura de Segall, sob o impacto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), reflete a preocupação com as injustiças sociais e o sofrimento humano. Seus quadros são estruturados por meio de planos construídos em diagonais e apresentam uma tendência à geometrização, com o predomínio de formas triangulares. Segall utiliza cores escuras e contrastantes, como no quadro Aldeia Russa, 1912.

Em 1918, viaja para Vilna, sua cidade natal, fato que marca sua obra, por reforçar a identificação com algumas questões judaicas que se tornam importantes para sua experiência artística. Retorna a Dresden no mesmo ano. Substitui as cores mais vivas de seu primeiro momento expressionista por tons mais sóbrios, obtidos por meio de camadas sucessivas de tinta, em quadros como Kaddisch - Reza para os Mortos, 1918 e Eternos Caminhantes, 1919. Seus quadros nascem num ambiente artístico marcado pelo cubismo e pela segunda fase do expressionismo alemão, mais aderente a uma aproximação realista da figura, que inclui artistas como George Grosz (1893-1959) e Otto Dix. Entretanto, em comparação às cores vivas utilizadas por esses artistas, as obras de Segall têm caráter melancólico ou lírico e são trabalhadas em tonalidades sóbrias, com predomínio de ocres, cinza, negros e violetas. A gama cromática alude à tristeza em trabalhos como Pobreza, 1921, no qual a construção em formas angulosas triangulares, utilizada anteriormente, cede lugar a linhas mais arredondadas e a figuras que apresentam uma deformação expressiva, com cabeça e olhos enormes.

Em 1923, Lasar Segall muda-se para o Brasil, onde tem contato com os jovens modernistas. Nos primeiros trabalhos realizados no país, revela um deslumbramento pela luz e pelas cores tropicais. Sensibiliza-se não apenas com a paisagem mas também com o ambiente artístico brasileiro: sua produção mantém diálogo com obras de Tarsila do Amaral (1886-1973) , e de outros artistas locais. Nos quadros realizados logo após a chegada ao Brasil, a paleta de Segall se transforma. Os temas (mães negras, paisagens, favelas) são pintados em espaços abertos, com cores claras e luminosas. Realiza várias obras nas quais acentua o drama dos marginalizados pela sociedade. São desse período os quadros: Menino com Lagartixas, 1924 e Colina Vermelha, 1926.

Reside em Paris entre 1928 e 1932. Nessa época, produz obras com motivos brasileiros e também utiliza temas recorrentes, como o da emigração. O colorido vibrante de suas telas dá lugar a uma luz mais pálida e mais suave. Os quadros Família do Pintor e Maternidade (ambos de 1931) apresentam uma superfície mais espessa, que tem um paralelo com as esculturas que o artista começa a fazer. Segall passa a estruturar as composições por meio da mancha cromática e a linha não é mais tão predominante em suas obras. A experiência com a escultura contagia os tons e a superfície da pintura, as figuras adquirem volumes e aspectos mais escultóricos. As cores tornam-se terrosas, marrons, cinza, ocres, como nos quadros Mãe Negra, 1930 e Casa na Floresta , 1931.

A partir de 1935, pinta paisagens de Campos de Jordão, de cromatismo muito refinado. Sua obra adquire aspecto de matéria densa, com uma cor muito peculiar. Os temas ligados a dramas humanos permanecem em quadros de grandes dimensões: Navio de Emigrantes 1939/1940 e Guerra, 1942, entre outros. Na década de 1950, a arte de Segall revela mais liberdade plástica, aproximando-se da abstração, por exemplo, em Floresta Crepuscular, 1956. Nessa obra a natureza é a inspiração para os suportes verticais, nos quais se estabelece um sutil estudo de luz e cor.

Ao longo da carreira, dedica-se a várias técnicas de gravura. Em seus primeiros trabalhos, explora o uso das sombras, acentuando o claro-escuro. Para Claudia Valladão ocorre certo descompasso entre a produção gráfica de Segall e sua pintura no período entre 1914 e 1916. O artista, nas gravuras, se afasta da estética impressionista, em trabalhos como Cabeças, 1914, o que não ocorre em sua pintura, que passa por uma fase de transição. Em 1918, o artista produz cinco litografias inspiradas no conto Die Sanfte [Uma Doce Criatura], de Dostoievski (1821-1881). Elas representam ponto alto em sua produção, pela extrema concentração e simplificação das figuras, concebidas em formas geométricas, pelo traço econômico e pelo jogo que o artista estabelece entre formas e vazios. Na série Mangue, 1926/1929, realizada no Brasil, aborda o tema da prostituição; predomina um clima de tensão, estabelecido pela presença de elementos como persianas e cortinados ou por ambientes opressivos onde se situam os personagens. A série Emigrantes, 1927/1928 possui uma atmosfera mais amena, surgem espaços abertos com a representação do céu e do mar.

Os desenhos são importantes na produção de Segall e, como na gravura, apresentam temas recorrentes como o universo de desfavorecidos e marginalizados pela sociedade. O artista confere a suas figuras deformações expressivas e situa os personagens em espaços que os oprimem, o que gera um clima de tristeza e abandono.

O humanismo, revelado pela preocupação com a violência, a miséria e as injustiças sociais, e certo caráter lírico estão presentes em toda a sua carreira. Segall aborda temas universais, expressando-os com emoção, por meio da cor em sua pintura ou pelo jogo entre linha e vazio em suas produções gráficas.

Críticas

"As reservas de alguns ao monocronismo de Segall procedem sem dúvida de uma concepção muito particular da cor. Nada mais difícil de ser visto, interpretado e usado do que a cor. Na obra de Segall, como se sabe, as preferências vão aos terras, aos cinzas, aos verdes pálidos, aos ocres finos, ao amarelo-laranja, aos vermelhos-escuros, ao amarelo-limão. Entretanto, que complexas operações se realizam no laboratório íntimo do pintor, antes desses tons atingirem o último estado! Que densidade carregam essas tintas sóbrias, que expressividade na sua aparente pobreza! Falar de despojamento. . . não sei: antes prefiro mencionar a valorização dessas cores que afirmam sua força autêntica em tão numerosas telas. Antes prefiro sublinhar a riqueza dessas tintas sóbrias que, sustentando a construção plástica, conferem-lhe nobreza e dignidade exemplares. De resto, a cada pintor corresponde uma necessidade técnica e uma atmosfera próprias. O que interessa mais de perto é o resultado final. E os resultados da segalliana são dos mais convincentes" — Murilo Mendes (MENDES, Murilo. Lasar Segall III. In: LASAR Segall: antologia de textos nacionais sobre a obra e o artista. Rio de Janeiro: Funarte. Instituto Nacional de Artes Plásticas, 1982. p. 60. [Texto publicado originalmente em "Letras e Artes" in A Manhã, Rio de Janeiro, 27.5.1951])

"(...) se havia esse isolamento praticado compulsoriamente, também é verdade que num certo momento houve uma pressão de fora para dentro, do ambiente que o classificou de modo excludente como 'estrangeiro', 'judeu' e mais tarde como 'figurativo', num período (o das bienais) em que dominava a arte abstrata. Dois momentos de sua atividade artística parecem-nos importantes como sinais de rompimento dessa couraça reservada. Em primeiro lugar, as manifestações da SPAM, às quais se entrega de corpo e alma, com entusiasmo puro, realizando obra vibrante, como participante real. Sofrendo perseguição por parte dos integralistas, sai frustrado dessa experiência, e recolhe-se novamente. (...) É como pintor, expressando-se com uma linguagem pessoal incorruptível por pressões externas - porque tirada do reduto mais profundo do seu ser -, que Segall consegue a comunhão total com o Brasil. (...) Apesar do semi-isolamento em que viveu, a vigorosa arte de Segall exerceu influência decisiva no Brasil. Em primeiro lugar, junto aos modernistas na década de 20 (...). Em segundo lugar, na SPAM, exerceu a função do europeu civilizado, do educador, modificando o comportamento social ao mostrar um novo estilo de vida" — Vera D´Horta (D'HORTA, Vera. Conclusão. In: ___. Lasar Segall e o modernismo paulista. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 121-122).

"Pintura fortemente sensível, é certo, mas já dotada daquele domínio que converte o tumulto do sentimento numa obra de expressão, isto é, numa arte voluntária. Por isto, nos momentos mais específicos da sua originalidade pessoal, em Dresden, a obra do artista é já uma obra de condensação; nada dispersiva. Condensação anímica das figuras desvalorizadas proposital e insensualmente nos corpos, mas expandindo toda a significação dramática nas cabeças enormes de olhos ainda maiores, que ultrapassam os limites dos rostos numa vibratilidade angustiosíssima. Condensação desenhística que soube compreender a lição da arte negra e do cubismo (...). E também condensação cromática que, se exprimia em tonalidades intensas enervadas ainda mais pela bravura do pincel, já demonstrava um horror instintivo das cores radiantes e felizes. (...). Eis que Lasar Segall vem ao Brasil. Já estivera uma vez em nossa terra, por 1912 (...). A presença do moço expressionista era por demais prematura para que a arte brasileira, então em plena unanimidade acadêmica, se fecundasse com ela. Mas em 1923 o pintor aportava de novo em nossa pátria. Então ele viu o Brasil e o Brasil o viu, num primeiro amor a que o artista se entregou com toda a sua generosidade apaixonada (...)" — Mário de Andrade (ANDRADE, Mário. Lasar Segall. In: ___. Modernidade: arte brasileira do século XX. Paris: Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris, 1988. p. 20).

"A intensa emotividade das primeiras gravuras de Lasar Segall liga-se ao sentido observacional que então lhe domina o traço; em meados do decênio de 1910, o artista entra no expressionismo alemão, reformulando-se a emoção, a ser produzida por formas estilizadas, em conformidade com a dominante emotiva do movimento a que adere. A emoção nas gravuras expressionistas de Segall revela, assim, sua concepção de mundo interior, todo ele paixão na alegria e na dor. Participando do humanitarismo, Segall trabalha o metal, a madeira e a pedra, alistando-se entre os artistas dramáticos da modernidade também nos álbuns publicados em 1921 e 1922 na Alemanha e em 1943 no Brasil" — Leon Kossovitch e Mayra Laudanna (KOSSOVITCH, Leon; LAUDANNA, Mayra. A gravura moderna. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000).

"A formação de Lasar Segall enquanto artista, assim como suas convicções teóricas nasceram não do contexto da Arbeitsgemeinschaft, mas das atividades de grupos expressionistas como Der Neue Kreis, e de suas posições moderadas e conciliadoras com o expressionismo do pré-guerra. A obra de Segall deve, a nosso ver, ser compreendida dentro dessa tradição de 'continuidade' com as utopias da primeira geração, e não dentro do contexto de 'ruptura' em que ela, erroneamente, muitas vezes tem sido situada. (...) o termo 'socialismo utópico', que é freqüentemente empregado para descrever o páthos dominante entre os artistas da geração de Segall, não resume adequadamente a problemática na qual se insere sua obra. Ele possuía, assim como Kandinsky, uma concepção 'mística' de arte e da tarefa do artista, e seu objetivo principal era contribuir para uma revolução espiritual da humanidade, para o restabelecimento de uma atitude espiritual diante do mundo por meio de uma inovação da Forma. Nesse contexto, suas preocupações eram acima de tudo de ordem estética. Seguindo Kandinsky, Segall via na Arte, na capacidade do artista de criar novas formas adequadas à expressão da forte tendência mística de sua época, o caminho seguro de uma ascensão da humanidade em direção ao 'espiritual'. Assim, em sua definição de 'Arte', são as formas que ocupam uma posição central, e não o conteúdo. (...).

Segall não via em uma sociedade ideal as condições para o nascimento da 'verdadeira arte', mas sim no conflito e no sofrimento o motor da criação artística, afastando-se assim das visões redencionistas da maioria dos artistas de sua geração" — Cláudia Valladão de Mattos (MATTOS, Cláudia Valladão de. A posição de Lasar Segall no movimento expressionista. In: MATTOS, Cláudia Valladão de. Lasar Segall: expressionismo e judaísmo - o período alemão de 1906-1923. São Paulo: Perspectiva, 2000. p. 104-105).

"Segall foi acima de tudo pintor; sua sabedoria gráfica porém era muito grande, como acontecia, aliás, com toda a formação artística conduzida pelas academias alemãs. Daí a excelência de sua litografia, de sua água-forte, de sua xilogravura, e o domínio pleno, ao mesmo tempo, da pintura a óleo e a água. (...) Os quatro álbuns produzidos e o Mangue (...) são as provas maiores dessa gráfica, mas fora das séries, ou em séries não coordenadas em seqüência para divulgação, o artista deixou, porventura, mais do que naqueles singulares aspectos da gravura expressionista. A adequação do gráfico entretanto emparelha-se à do artista plástico.

Se nos cabe destacar os méritos do artista plástico, a entrega de algumas linhas à homenagem do gráfico ilustre enriquecerá certamente o conhecimento dos que se aproximam desta figura singular. Queremos lembrar aqui o juízo, pouco conhecido de Kurt Schwitters, numa carta em que se manifesta sem reticências sobre uma lito de Segall: 'Estou encantado com tua litografia. Como devia partir em viagem eu não a poderia ver senão por alguns dias; mas durante esses dias eu a contemplei diariamente por muitas horas. Esta nova aquisição, que pendurei em meu estúdio de trabalho, torna-me feliz como uma criança ...' Quantos artistas poderão contar com tal elogio de Kurt Schwitters, o prodigioso dadaísta criador dos Merz?" — Geraldo Ferraz, 1975 (FERRAZ, Geraldo. Lasar Segall. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 42).

Exposições Individuais

1910 - Dresden (Alemanha) - Lasar Segall, na Galerie Gurlitt

1913 - Campinas SP - Lasar Segall: pinturas, no Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas

1913 - Campinas SP - Lasar Segall: pinturas, no Museu Carlos Gomes

1913 - São Paulo SP - Lasar Segall: pinturas, na Rua São Bento 85

1920 - Frankfurt (Alemanha) - Individual, no Kunstsalon Ludwig Shames

1920 - Hagen (Alemanha) - Individual, no Folkwang Museum

1922 - Dresden (Alemanha) - Individual, na Galeria Erfurt

1923 - Frankfurt (Alemanha) - Individual, na Galeria Fisher

1923 - Leipzig (Alemanha) - Individual, no Gabinete de Estampas do Museu de Leipzig

1924 - São Paulo SP - Lasar Segall: retrospectiva 1908-1923, na Rua Álvares Penteado 24

1926 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galerie Neumann-Nierendorf

1926 - Dresden (Alemanha) - Individual, na Neue Kunst Fides

1926 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, no Kunst Kabinett

1927 - São Paulo SP - Individual, na Rua Barão de Itapetininga 50

1928 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel

1931 - Paris (França) - Individual, na Galeria Vignon

1933 - Rio de Janeiro RJ - Lasar SegalI: aquarelas e águas-fortes, na Galeria Pró-Arte

1934 - Roma (Itália) - Mostra Personal del Brasiliano Lazzaro Segall, na Galeria Bragaglia

1934 - Milão (Itália) - Mostra Personal del Brasiliano Lazzaro Segall, na Galeria Il Milione

1938 - Paris (França) - Lasar Segall: pinturas e guaches, na Galeria Renou et Colle

1940 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Neumann-Williard Gallery

1943 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva, no MNBA

1948 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Associated American Artists Galleries

1948 - Washington (Estados Unidos) - Paintings by Lasar Segall, na Pan American Union

1951 - São Paulo SP - Lasar Segall: retrospectiva 1908-1951, no Masp

1957 - Israel - Individual

Exposições Coletivas

1914 - São Paulo SP - Coletiva, na Casa Mascarani

1916 - Dresden (Alemanha) - Coletiva, na Sociedade Artística de Dresden (Kunstlervereinigugn Dresden)

1919 - Dresden (Alemanha) - Dresden Secession Gruppe, na Galeria Emil Richter

1920 - Dresden (Alemanha) - Jahresbericht der Stadtischen Sammlungen zu Dresden

1921 - Hannover (Alemanha) - Eine Ausstelung Russischer Kunst, na Galeria von Garvens

1922 - Düsseldorf (Alemanha) - Internationale Kunstausstelung, na Galeria Exfurt

1923 - Berlim (Alemanha) - Grosse Berliner Kunstausstelung: Abteilung der November Grouppe

1926 - Dresden (Alemanha) - Internationale Kunstausstelung

1929 - Dresden (Alemanha) - Austellung des Lächsischen Kunstvereins

1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba

1932 - Paris (França) - 43ª Exposition Société des Artistes Indépendants, no Gran Palais des Champs Elysées

1933 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Arte Moderna da SPAM

1935 - Pittsburgh (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting, no Carnegie Institute

1935 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Social, no Clube de Cultura Moderna

1936 - Nova York (Estados Unidos) - Dresden Secession Group of 1919, no Radamsky Studio

1936 - Toledo e Cleveland (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting, no Toledo Museum of Art

1937 - Munique (Alemanha) - Entartete Kunst: Ausstellungsfüher

1937 - São Paulo SP - 1º Salão de Maio, no Esplanada Hotel

1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel

1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, no Esplanada Hotel

1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana

1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts

1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum

1945 - Baht (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery

1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery

1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery

1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery

1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery

1945 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Condenada pelo III Reich, na Galeria Askanazy

1946 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Retratos de Mário de Andrade, na Biblioteca Municipal

1946 - São Paulo SP - Exposição de Desenhos Originais de Artistas de São Paulo, na Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima

1949 - Panamá - 32 Artistas de Las Américas, na Universidad de Panamá

1949 - Bogotá (Colômbia) - 32 Artistas de Las Américas, no Museo Nacional de Colômbia

1949 - Quito (Equador) - 32 Artistas de Las Américas, no Museo de Arte Colonial

1949 - Santiago (Chile) - 32 Artistas de Las Américas, no Museo Nacional de Bellas Artes

1949 - Havana (Cuba) - 32 Artistas de Las Américas, no Lyceum y Lawn Tennis Club

1949 - Guatemala (Guatemala) - 32 Artistas de Las Américas, na Escuela Nacional de Artes Plásticas

1949 - San Salvador (El Salvador) - 32 Artistas de Las Américas, no Ministério de Cultura de El Salvador

1949 - Tegucipalga (Honduras) - 32 Artistas de Las Américas, na Escuela Nacional de Bellas Artes

1951 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Naturezas Mortas, no Serviço de Alimentação e Previdência Social

1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon - sala especial

1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ

1952 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa da Semana de Arte Moderna de 22, no MAM/SP

1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP

1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações - sala especial

1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP

Exposições Póstumas

1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no MAMba

1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima

1957 - Rosario (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino

1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo

1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

1958 - Barcelona (Espanha) - Lasar Segall: retrospectiva, no Palacio de la Virreina

1958 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

1958 - São Paulo SP - Lasar Segall: retrospectivas de desenhos e gravuras, na Galeria de Arte das Folhas

1958 - Veneza (Itália) - 29ª Bienal de Veneza - sala especial

1959 - Amsterdã (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Barcelona (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Basiléia (Suíça) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Bruxelas (Bélgica) - Lasar Segall: retrospectiva, no Palais de Beaux-Arts

1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Londres (Reino Unido) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Milão (Itália) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus

1959 - Paris (França) - Lasar Segall: retrospectiva, no Centre Georges Pompidou. Musée National d´Art Moderne. Centre de Création Industrielle

1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma

1959 - Roma (Itália) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP - Sala Especial Lasar Segall e a Decoração

1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Amsterdã (Holanda) - Lasar Segall: retrospectiva, no Stedelijk Museum Amsterdam

1960 - Copenhague (Dinamarca) - Lasar Segall: retrospectiva, na Lousiana Art Gallery

1960 - Düsseldorf (Alemanha) - Lasar Segall: retrospectiva, no Kunsthalle Grabbeplatz

1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - Nuremberg (Alemanha) - Individual, na Frankishe Galerie

1960 - Nuremberg (Alemanha) - Lasar Segall: retrospectiva, no Germanisches National Museum

1960 - Oslo (Noruega) - Lasar Segall: retrospectiva, no Kunstnemes Hus

1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1960 - São Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas

1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa

1961 - Berlim (Alemanha) - Lasar Segall: retrospectiva, no Haus am Waldsee

1961 - Campinas SP - Lasar Segall: gravuras, no Museu Carlos Gomes

1961 - Rio de Janeiro RJ - Segall: obra gráfica e documentação, no MNBA

1961 - Varsóvia (Polônia) - Lasar Segall: retrospectiva, no Centralne Biuro Wystaw Artystycynich

1962 - Casablanca (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Casablanca (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Haifa (Israel) - Lasar Segall: retrospectiva, no Museum of Modern Art

1962 - Jerusalém (Israel) - Lasar Segall: retrospectiva, no The Bezalel National Art Museum

1962 - Rabat (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP

1962 - Tânger (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Telaviv (Israel) - Lasar Segall: retrospectiva, no Tel Aviv Museum - Helena Rubinstein Pavillion

1963 - Belo Horizonte MG - Segall: desenhos e gravuras, no Museu de Arte da Pampulha

1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil

1964 - Milão (Itália) - Il Contributto Russo alle Avanguardie Plastiche, na Galleria del Levante

1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana

1967 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall: retrospectiva, no MAM/RJ

1967 - São Paulo SP - Segall: exposição de obras de colecionadores, no Museu Lasar Segall

1968 - Curitiba PR - 25º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná

1969 - Penápolis SP - Obra Gráfica de Lasar Segall, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1970 - São Paulo SP - A Gravura Brasileira, no Paço das Artes

1970 - São Paulo SP - Exposição em Homenagem a Lasar Segall, na A Hebraica

1970 - São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970, na Pinacoteca do Estado

1971 - Paris (França) - 4ª Exposition Internationale de Sculpture Contemporaine, no Musée Rodin

1971 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Múltiplos, na Petite Galeria

1971 - São Paulo SP - Cem Pinturas de Lasar Segall, no Masp

1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp

1973 - Brasília DF - Exposição do Museu de Arte de São Paulo, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1974 - São Paulo SP - Mostra da Gravura Brasileira, na Fundação Bienal

1974 - São Paulo SP - Tempo dos Modernistas, no Masp

1975 - Belo Horizonte MG - Lasar Segall: desenhos, aquarelas e gravuras, na Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Letras

1975 - Nova York (Estados Unidos) - Jewish Experience in the Art of the Twentieth Century, no The Jewish Museum

1975 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall: óleos, aquarelas e gravuras, na Galeria Vernissage

1975 - São Paulo SP - Lasar Segall: óleos, aquarelas e gravuras, na Galeria Vernissage

1975 - São Paulo SP - Lasar Segall: os temas de guerra e extermínio, no Museu Lasar Segall

1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall

1975 - São Paulo SP - SPAM e CAM, no Museu Lasar Segall

1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira no Século XX: caminhos e tendências, na Galeria de Arte Global

1976 - São Paulo SP - Lasar Segall: o período europeu, no Museu Lasar Segall

1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira: figuras e movimentos, na Galeria Arte Global

1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall

1977 - Belo Horizonte MG - Lasar Segall: a esperança é eterna, no Palácio das Artes

1977 - Brasília DF - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Fundação Cultural

1977 - Curitiba PR - Lasar Segall: a esperança é eterna, no Teatro Guaíra

1977 - Goiânia GO - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Casa Grande Galeria de Arte

1977 - Olinda PE - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Igreja da Sé

1977 - Recife PE - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Igreja de Nossa Senhora da Graça

1977 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall: a esperança é eterna, no MAM/RJ

1977 - Salvador BA - Lasar Segall: a esperança é eterna, no MAM/BA

1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial

1977 - São Paulo SP - A Gravura Expressionista Alemã, no Museu Lasar Segall

1977 - São Paulo SP - Lasar Segall: a esperança é eterna, na Galeria de Arte Global

1977 - São Paulo SP - Lasar Segall: retrospectiva, no Museu Lasar Segall

1978 - Porto (Portugal) - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, no Museu Nacional de Soares dos Reis

1978 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa dos 70 Anos da Imigração Japonesa no Brasil: 1908 - 1978, no Masp

1978 - São Paulo SP - Lasar Segall: 1ª retrospectiva de desenhos, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - Lasar Segall: última fase 1948-1957, no Museu Lasar Segall

1978 - São Paulo SP - O Circo, no Paço das Artes

1978 - São Paulo SP - Os Imigrantes nas Artes Plásticas de São Paulo, no Masp

1979 - Paris (França) - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, na Galerie Debret

1979 - São Paulo SP - Arte no Brasil: uma história de cinco séculos, no Masp

1979 - São Paulo SP - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, na Galeria Sesc Carmo

1979 - São Paulo SP - Lasar Segall: obreiro, no Museu Lasar Segall

1979 - Stuttgart (Alemanha) - Lasar Segall: aquarelas, desenhos e gravuras, no Institut fur Auslandsbeziehugen

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1980 - Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia de Bellas Artes

1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes

1980 - São Paulo SP - Lasar Segall e a Natureza, no Museu Lasar Segall

1980 - Uberlândia MG - Lasar Segall: gravuras, na Universidade Federal de Uberlândia

1981 - Curitiba PR - 3ª Mostra do Desenho Brasileiro, no Teatro Guaíra

1981 - São Paulo SP - Lasar Segall: escultor, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Barbican Art Gallery

1982 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP

1982 - São Paulo SP - Segall através da Fotografia, no Museu Lasar Segall

1982 - São Paulo SP - Segall: seus temas através de suas técnicas, no Museu Lasar Segall

1982 - São Paulo SP - Seis Gravadores Expressionistas do Brasil: Segall, Goeldi, Abramo, Renina, Poty, Grassmann, no Museu Lasar Segall

1982 - São Paulo SP - Um Século de Escultura no Brasil, no Masp

1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj

1983 - São Paulo SP - Artes Gráficas do Expressionismo Alemão, no Masp

1983 - São Paulo SP - Grupo Secessão de Dresden, no Goethe Institut

1983 - São Paulo SP - Guerra de Lasar Segall, no Masp

1984 - Curitiba PR - 6ª A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Casa Romário Martins

1984 - Curitiba PR - 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Fundação Cultural

1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas

1984 - Rio de Janeiro RJ - A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet

1984 - Rio de Janeiro RJ - Doações Recentes 82-84, no MNBA

1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte

1984 - São Paulo SP - Artistas Plásticos Judeus, no MAB/Faap

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Segall e o Judaísmo, no Museu Lasar Segall

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Rio de Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj

1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo - Expressionismo no Brasil: Heranças e Afinidades, na Fundação Bienal

1985 - São Paulo SP - Arte e Ciência: o restauro de seis telas de Segall, no Museu Lasar Segall

1985 - São Paulo SP - Sete Artistas, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud

1985 - São Paulo SP - SPAM: a história de um sonho, no Museu Lasar Segall

1986 - Belo Horizonte MG - Tempos de Guerra: Hotel Internacional

1986 - Belo Horizonte MG - Tempos de Guerra: Pensão Mauá

1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Galeria de Arte Banerj

1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Galeria de Arte Banerj

1986 - São Paulo SP - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Fundação Bienal

1986 - São Paulo SP - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Fundação Bienal

1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art de la Ville de Paris

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ

1987 - São Paulo SP - A Gravura de Segall, no Museu Lasar Segall

1987 - São Paulo SP - Arquivo Lasar Segall: signos de uma vida, no Museu Lasar Segall

1987 - São Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII-XX, no Masp

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

1987 - São Paulo SP - Segall: do desenho à pintura, no Museu Lasar Segall

1988 - Campinas SP - Lasar Segall: a exposição de 1913, no MACC

1988 - Campinas SP - Lasar Segall: a exposição de 1913, no Museu de Arte Contemporânea José Pancetti

1988 - Curitiba PR - Lasar Segall, no Clube Curitibano

1988 - Nova York (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no The Bronx Museum of the Arts

1988 - Rio de Janeiro RJ - Visões do Trabalho, no MNBA

1988 - São Paulo - Lasar Segall: a exposição de 1913, no Museu Lasar Segall

1988 - São Paulo SP - Calcogravura: do processo à expressão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.

1988 - São Paulo SP - MAC 25 Anos: aquisições e doações recentes, no MAC/USP

1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

1988 - São Paulo SP - Segall e o Negro, no Museu Lasar Segall

1989 - El Paso (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States, 1920-1970, no El Paso Museum of Art

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1989 - Rio de Janeiro RJ - A Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage

1989 - San Diego (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States: 1920-1970, no San Diego Museum of Art

1989 - San Juan (Puerto Rico) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States, 1920-1970, no Instituto de Cultura Puertorriqueña

1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo do Banco Itaú, na Itaugaleria

1990 - Berlim (Alemanha) - Lasar Segall: retrospectiva 1891-1957, na Staatliche Kunsthalle

1990 - Miami (Estados Unidos) - The Latin American Spirit: art and artists in the United States, 1920-1970, no Center for the Fine Arts Miami Art Museum of Date

1990 - São Paulo SP - A Coleção de Arte do Município de São Paulo, no Masp

1990 - São Paulo SP - Mobiliário Modernista 1º Tempo, na Associação Pró Parque Modernista

1991 - Bogotá (Colômbia) - Lasar Segall: grabados, na Galeria de Arte Santa Fé

1991 - Campinas SP - A Escultura de Lasar Segall, no Museu de Arte Contemporânea José Pancetti

1991 - Porto Alegre RS - Lasar Segall: visões de guerra, no Instituto Cultural Judaico Marc Chagall

1991 - Porto Alegre RS - Visões de Guerra 1940-1943, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

1991 - Rio de Janeiro RJ - Fotobiografia de Lasar Segall, no MAM/RJ

1991 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall e o Rio de Janeiro, no MAM/RJ

1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial

1991 - São Paulo SP - A Escultura de Lasar Segall, no Museu Lasar Segall

1991 - São Paulo SP - Fotobiografia de Lasar Segall, no Masp

1991 - São Paulo SP - O Desenho de Lasar Segall, no Museu Lasar Segall

1991 - São Paulo SP - Viagem à Pintura de Lasar Segall, no Masp

1991 - São Paulo SP - Viagem Imaginária com Lasar Segall: a descoberta do Brasil, na Pinacoteca do Estado

1992 - Campinas SP - Premiados nos Salões de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC

1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura de Poços

1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para um mapeamento, no CCBB

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP

1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade

1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich

1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne

1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba

1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA

1993 - Poços de Caldas MG - Coleção Mário de Andrade: o modernismo em 50 obras sobre papel, na Casa da Cultura

1993 - Ribeirão Preto SP - Retrospectiva de Gravuras de Lasar Segall, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB

1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP

1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria

1993 - São Paulo SP - Comemoração do Centenário de Mário de Andrade: 1893-1993, na Pinacoteca do Estado

1993 - São Paulo SP - Mário e Segall: à espera dos futuros paraísos, no Museu Lasar Segall

1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi

1993 - São Paulo SP - O Modernismo no Museu de Arte Brasileira: pintura, no MAB/Faap

1993 - São Paulo SP - O Tempo em Segall, no Museu Lasar Segall

1993 - São Paulo SP - Retrospectiva, no Museu Lasar Segall

1994 - Campinas SP - A Figura Feminina na Gravura de Segall, no Itaú Cultural

1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, na Casa de Cultura

1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ

1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ

1994 - São Paulo SP - A Aventura Modernista: Coleção Gilberto Chateaubriand no acervo do MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi

1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi

1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, na Companhia do Metropolitano de São Paulo

1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, no Masp

1995 - Curitiba PR - 11ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Fundação Cultural. Solar do Barão

1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ

1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ

1995 - São Paulo SP - Lasar Segall: construção e poética de uma obra, no Museu Lasar Segall

1995 - São Paulo SP - Lasar Segall: construção e poética de uma obra, no Museu Lasar Segall

1996 - João Pessoa PB - Lasar Segall: migrantes, no Núcleo de Arte Contemporânea da UFPB

1996 - Rio de Janeiro RJ - Lasar Segall: cenógrafo, no CCBB

1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria , no Centro Universitário de Barra Mansa

1997 - São Paulo SP - Mário de Andrade e o Grupo Modernista, no Centro Cultural e de Estudos Aúthos Paganos

1997 - São Paulo SP - Mestres do Expressionismo no Brasil, no Masp

1997 - São Paulo SP - O Toque Revelador: retratos e auto-retratos, no MAC/USP

1998 - Brasília DF - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Ministério das Relações Exteriores

1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB

1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1998 - São Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles

1998 - São Paulo SP - Fantasia Brasileira: o balé do 4º Centenário, no Sesc Belenzinho

1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura. Acervo Banerj, no Museu do Ingá

1999 - Porto Alegre RS - 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul

1999 - Porto Alegre RS - Picasso, Cubismo e América Latina, no Margs

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA

1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

1999 - São Paulo SP - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Museu de Arte Brasileira. Salão Cultural

2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa

2000 - Campinas SP - Lasar Segall: maternidades, no Museu de Arte Contemporânea José Pancetti

2000 - Caxias do Sul RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma

2000 - Lisboa (Portugal) - Brasil-brasis: cousas notaveis e espantosas. Olhares Modernistas, no Museu do Chiado

2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

2000 - Passo Fundo RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Pelotas RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Ribeirão Preto SP - Lasar Segall: maternidades, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

2000 - Rio de Janeiro RJ - Matrizes do Expressionismo no Brasil: Abramo, Goeldi e Segall, no Paço Imperial

2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial

2000 - Santa Maria RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, MAB/Faap

2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural

2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Moderna e Negro de Corpo e Alma, na Fundação Bienal

2000 - São Paulo SP - Investigações: A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2000 - São Paulo SP - Matrizes do Expressionismo no Brasil: Abramo, Goeldi e Segall, no MAM/SP

2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi

2000 - São Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca do Estado

2000 - São Paulo SP - Bardi e Segall: o Brasil e os museus, no Museu Lasar Segall

2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles

2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB

2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum

2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light

2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, nos Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu

2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp

2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap

2001 - São Paulo SP - Segall e Warchavchik: reedição, na Galpão de Design

2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - Rio de Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

2002 - São Paulo SP - 22 e a Idéia do Moderno, MAC/USP

2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - São Paulo SP - Arte e Inconsciente: três visões sobre o Juquery, no Instituto Moreira Salles

2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB/Faap

2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos

2002 - São Paulo SP - Lasar Segall e Otto Dix: diálogos gráficos, no Museu Lasar Segall

2002 - São Paulo SP - Lasar Segall: síntese de um percurso, no Museu Lasar Segall

2002 - São Paulo SP - No Tempo dos Modernistas: D. Olivia Penteado, a senhora das artes, no Museu de Arte Brasileira

2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP

2002 - São Paulo SP - Otto Dix e Lasar Segall: imagens da guerra, no MAB/Faap

2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2003 - Ribeirão Preto SP - Anos 20: A Modernidade Emergente, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira: da Revolução de 30 ao pós-guerra, no MAM/RJ

2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES

2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ

2003 - São Paulo SP - A Aventura Modernista de Berta Singerman: uma voz argentina no Brasil, no Museu Lasar Segall

2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural

2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke

2003 - São Paulo SP - Lasar Segall, na A Hebraica

2003 - São Paulo SP - Oscar Klabin Segall: imagens de um filho, no Museu Lasar Segall

2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake

2004 - Brasília DF - O Olhar Modernista de JK, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

2004 - Curitiba PR - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição comemorativa dos 90 anos da artista, no Museu Oscar Niemeyer

2004 - Madri (Espanha) - Arco/2004, no Parque Ferial Juan Carlos I

2004 - Rio de Janeiro RJ - A Face Icônica da Arte Brasileira, no MAM/RJ

2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, Paço Imperial

2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA

2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no Centro Cultural São Paulo

2004 - São Paulo SP - Mestres do Modernismo, na Estação Pinacoteca

2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no MAB/Faap

2004 - São Paulo SP - O Mandarim Maravilhoso, no Museu Lasar Segall

2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural

2005 - Curitiba PR - Odorico Tavares: a minha casa baiana - sonhos e desejos de um colecionador, no Museu Oscar Niemeyer

2005 - Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor

2005 - Ribeirão Preto SP - O Retrato: Possibilidades, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

2005 - São Paulo SP - Faces de Mário, no IEB/SP

2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/SP

2005 - São Paulo SP - Construção Poética de Uma Obra, no Museu Lasar Segall

2005 - São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi

2005 - São Paulo SP - 30 Anos com Arte, no Sesc Interlagos

2005 - São Paulo SP - Odorico Tavares: a minha casa baiana - sonhos e desejos de um colecionador, na Galeria de Arte do Sesi

2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas

2006 - Florianópolis SC - Traços do Acervo Caixa, no Museu de Arte de Santa Catarina

2006 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno Brasileiro 1917-1950, no Museu de Arte Moderna

2006 - Rio de Janeiro RJ - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna

2006 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte, na A Hebraica

2006 - São Paulo SP - Gravura de Segall: processos poéticos, no Museu Lasar Segall

2006 - São Paulo SP - Aquarelas de Segall, no Museu Lasar Segall

2008 - São Paulo SP - Segall Realista, na Galeria de Arte do Sesi

2006 - São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo

2006 - São Paulo SP - O Olhar Modernista de JK, no MAB-FAAP

2006 - São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake

2006 - São Paulo SP - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, na Pinacoteca do Estado

2007 - São Paulo SP - Arte-Antropologia, no MAC/USP

2007 - São Paulo SP - Brasil, Várias Vezes Moderno, no Espaço Arte MorumbiShopping

2007 - Curitiba PR - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu Oscar Niemeyer

2007 - Ribeirão Preto SP - Marp 15 Anos, no Marp

2007 - Salvador BA - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna da Bahia

2008 - Curitiba PR - Segall Realista, no Museu Oscar Niemeyer

2008 - Rio de Janeiro RJ - Segall Realista, no Instituto Moreira Salles

2008 - São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no Centro Cultural Banco do Brasil

2008 - São Paulo SP - Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade na Coleção Itaú Moderno, Museu de Arte de São Paulo

2009 - Nova Lima MG - O Mundo Mágico de Marc Chagall: o sonho e a vida, na Casa Fiat de Cultura

2009 - Porto Alegre RS - Cálculo da Expressão, na Fundação Iberê Camargo

2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no Centro Cultural Banco do Brasil

2009 - Rio de Janeiro RJ - O Mundo Mágico de Marc Chagall: o sonho e a vida, no Museu Nacional de Belas Artes

2009 - São Paulo SP - Arte na França 1860-1960: o Realismo, no Museu de Arte de São Paulo

2009 - São Paulo SP - Memorial Revisitado: 20 anos, na Galeria Marta Traba

2009 - São Paulo SP - Modernos de Sempre, na Dan Galeria

2009 - São Paulo SP - Pagu Oswald Segall, no Museu Lasar Segall

2009 - São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria

2009 - São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa

2009 - São Paulo SP - O Corpo na Pintura de Segall, no Museu Lasar Segall

2009 - São Paulo SP - Lasar Segall Retrospectiva, no Museu Lasar Segall

2010 - Rio de Janeiro RJ - Genealogias do Contemporâneo, no Museu de Arte Moderna

2010 - São Paulo SP - 6ª Sp-Arte, na Fundação Bienal

2010 - São Paulo SP - Brasilidade e Modernismo, na Dan Galeria

2010 - São Paulo SP - Cálculo da Expressão, no Museu Lasar Segall

2010 - São Paulo SP - Coleção Domingos Giobbi: arte, uma relação afetiva, na Estação Pinacoteca

2010 - São Paulo SP - Memórias Reveladas, no Museu de Arte Brasileira

2010 - São Paulo SP - Verdade-Fraternidade-Arte, no Museu Lasar Segall

2011 - Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

2011 - Bruxelas (Bélgica) - Gravura Extrema, no Centre de la Gravure et de l'Image Imprimée La Louvière

2011 - Nova Lima MG - Tarsila e o Brasil dos Modernistas, na Casa Fiat de Cultura

2011 - Ouro Preto MG - Lasar Segall: imagens do Brasil, no Museu da Inconfidência

2011 - São Paulo SP - Arte no Brasil: Uma História na Pinacoteca de São Paulo, na Pinacoteca do Estado

2011 - São Paulo SP - 7ª Sp-Arte, na Fundação Bienal

2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

2011 - São Paulo SP - Papéis Brasileiros: a arte da gravura - Coleção Masp, no Museu de Arte de São Paulo

2012 - São Paulo SP - Visões de Guerra, no Centro da Cultura Judaica

2012 - São Paulo SP - Da Seção de Arte ao Prêmio Aquisição: a gênese do Gabinete do Desenho, no Gabinete do Desenho

2012 - São Paulo SP - Gravura Brasileira no Acervo da Pinacoteca de São Paulo, na Pinacoteca do Estado

2013 - Campinas SP - 100 anos de Arte Paulista no Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, na Galeria de Arte da CPFL Cultura

2013 - São Paulo SP - Segall Brasil 1913 - 2013: 50 Obras de Acervo, no Museu Lasar Segall

2013 - São Paulo SP - Segall Brasil 1913 - 2013: 50 Fotografias de Acervo, no Museu Lasar Segall

Fonte: LASAR Segall. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Acesso em: 01 de dezembro de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia – Wikipédia

Lasar Segall iniciou seus estudos em 1905, quando entrou para a Academia de Desenho de Vilnius, sua cidade natal. No ano seguinte, mudou-se para Berlim, passando a estudar na Escola de Artes Aplicadas e, posteriormente, na Academia Imperial de Berlim, durante cinco anos. No entanto, não se contentou com os ideais tradicionalistas da Academia e em 1910 se mudou para Dresden, estudando na Academia de Belas Artes.

Em fins de 1912, Lasar Segall veio ao Brasil, encontrando-se com seus irmãos, que moravam no país, entre eles a irmã Luba Segall Klabin, que havia se casado com Salomão Klabin e tiveram três filhos: Esther Klabin, Samuel Klabin e Horácio Klabin.

Realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e em Campinas, em 1913. Pela primeira vez o Brasil vinha a conhecer a arte expressionista europeia. Entretanto a repercussão junto ao público e à crítica foi mínima.

Logo depois ele voltou para à Europa, casando-se, em 1918, com Margarete Quack.

Fundou, com um grupo de artistas, o movimento "Secessão de Dresden", em 1919, realizando, a seguir, diversas exposições na Europa.

Segall mudou-se para o Brasil em 1923, dedicando-se, além da pintura, às artes decorativas. Criou a decoração do Baile Futurista, no Automóvel Clube de São Paulo, e os murais para o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado.

Já separado de sua primeira esposa, casou-se em 1925 com Jenny Klabin (filha de Maurício Freeman Klabin, que era irmão de Salomão Klabin, portando Lasar casou-se com a sobrinha do seu cunhado) com quem teve os filhos Maurício Klabin Segall (que se casaria nos anos 50 com a atriz Beatriz de Toledo, posteriormente Beatriz Segall) e Oscar Klabin Segall (que se casou com a modelo e Vice-Miss Brasil 1969, Maria Lúcia Alexandrino dos Santos). Nessa época, passou a viver com a família em Paris, onde se dedicou também à escultura. Suas obras nessa fase remetem à atmosfera familiar e de intimidade. Suas cores fortes procuram expressar as paixões e sofrimentos dos seres humanos. Seus personagens são mulatas, prostitutas e marinheiros; suas paisagens, favelas e bananeiras. Anos mais tarde dedica-se à escultura em madeira, pedra e gesso. Suas obras: Família Enferma, Dois Seres, Mãe Preta, Bananal, Navio de Emigrantes, Guerra e Campo de Concentração.

Em 1932, Segall retornou ao Brasil, vagou por todo tempo, instalando-se em São Paulo na casa projetada pelo arquiteto Gregori Warchavchik, seu concunhado. Essa casa abriga, atualmente, o Museu Lasar Segall. Nesse mesmo ano foi um dos criadores da Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM) na capital paulista.

Sua produção na década de 1930 incluiu uma série de paisagens de Campos do Jordão e retratos da pintora Lucy Citti Ferreira. Em 1938, Segall realizou os figurinos para o balé "Sonho de uma Noite de Verão", encenado no Teatro Municipal de São Paulo.

Uma retrospectiva de sua obra no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, foi realizada em 1943. Nesse mesmo ano, foi publicado um álbum com textos de Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Jorge de Lima.

Em 1951, Segall realizou uma exposição no Museu de Arte de São Paulo. Três anos depois, criou os figurinos e cenários do balé "O Mandarim Maravilhoso".

O Museu Nacional de Arte Moderna preparou uma grande retrospectiva de sua obra em 1957, em Paris. Lasar Segall morreu nesse mesmo ano, de problemas cardíacos, em sua casa, aos 68 anos.

O Museu Lasar Segall, foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos, em 1967, por seus filhos Mauricio e Oscar. Está instalado na antiga residência e ateliê do artista, projetados em 1932, por seu concunhado, o arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik que era casado com Mina Klabin (irmã de Jenny Klabin) cunhada de Lasar.

Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, integrou até 2009 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) do Ministério da Cultura , como unidade especial. A partir de 2010 converte-se em uma das unidades museológicas do recém criado Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Ministério da Cultura.

Além de seu acervo museológico, o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo programas de visitas monitoradas para escolas, cursos e oficinas nas áreas de gravura, fotografia e criação literária, programação de cinema. Abriga a Biblioteca Jenny Klabin Segall, que mantém acervo único nas áreas das Artes do Espetáculo (Cinema, Teatro, Rádio e Televisão, Dança, Ópera e Circo) e de Fotografia. A Biblioteca, ainda, possui a mais completa documentação sobre a vida e a obra de Lasar Segall.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 1 de dezembro de 2022.

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Biografia Lasar Segall – Museu Lasar Segall

Lasar Segall nasceu em Vilna, capital da atual República da Lituânia, em 21 de julho de 1889. Sexto entre oito irmãos, descendia de uma família de judeus. Seu pai, Abel Segall, além de negociante, exercia a função de sofer, escriba da Torá, cujo texto, manuscrito em pergaminho, é utilizado em cerimônias religiosas nas sinagogas.

Vilna era então parte do Império Russo. Sob o regime dos czares, leis severas restringiam os direitos dos judeus, impedindo-os de exercer cidadania plena. Não podiam possuir propriedades rurais, devendo dedicar-se a algumas poucas atividades urbanas. Eram vítimas da pobreza e de surtos de violência contra suas pessoas e propriedades, os pogroms.

A experiência desse ambiente marcaria o artista para toda a vida. Adulto, dedicaria parte de suas obras aos temas ligados à experiência judaica, inspirando-se tanto nas facetas negativas – perseguições, discriminações e violências – quanto no rico imaginário do seu povo, na sua religiosidade e tradições. As migrações e deslocamentos, constantes no cotidiano dos judeus orientais, dariam o tom em muitas de suas obras.

Ainda muito jovem Segall descobriu o pendor artístico, e frequentou a escola de desenho local. Em 1906, aos 17 anos, para que pudesse prosseguir com os seus estudos, Segall empreende sua primeira migração. Transfere-se para Berlim, onde frequenta a Escola de Artes Aplicadas e, depois, a Academia Imperial de Belas Artes.

Descontente com as concepções tradicionalistas da Academia Imperial, Segall muda-se novamente, desta vez para Dresden, em 1910, onde frequenta a Academia de Belas Artes.

Em 1912, empreende uma prolongada viagem. Passa pela Holanda e parte em seguida para o Brasil, onde já viviam seus irmãos Oscar, Jacob e Luba. Em 1913, realiza duas exposições no Brasil, em São Paulo e Campinas. É bem acolhido pelo senador José de Freitas Valle, grande mecenas das artes daquele período, e conhece pela primeira vez a jovem Jenny Klabin, a quem ministra aulas de desenho.

Quando retorna à Europa, em fins de 1913, deixa algumas obras em coleções brasileiras. No navio que o levava para casa, ouve os primeiros rumores sobre uma grande guerra que ameaçava deflagrar-se na Europa. De volta a Dresden, conhece a atriz Margarete Quack, com quem se casaria após a Primeira Guerra Mundial.

Com o início da guerra, Segall sofre algumas restrições por ser cidadão de estado inimigo da Alemanha. Por algum tempo, fica retido em Meissen, cidade vizinha a Dresden, numa espécie de prisão domiciliar. Graças a amigos influentes, que atestaram o caráter pacífico do pintor, o confinamento foi relaxado e Segall pôde voltar a Dresden. As consequências da guerra agravam-se e vemos relatadas nas cartas desse período a morte de amigos e conhecidos nos campos de batalha, a falta de víveres e os constantes racionamentos, as greves violentamente reprimidas e até mesmo a escassez de materiais de trabalho, como telas, tintas e solventes.

Para Segall, havia ainda outra preocupação, sua cidade natal fora tomada pelas tropas russas, e o pintor temia pela segurança de sua família. Em 1916, obtém autorização para visitar Vilna. Encontrou sua cidade natal destruída pela guerra. A paisagem desolada causa-lhe forte impressão, e o artista produz uma série de desenhos e gravuras. Décadas mais tarde, diria que a necessidade de dar forma visual à violência contra os judeus o forçou a abandonar a fidelidade à natureza, permitindo que a emoção ditasse as formas e as distorcesse. Em outubro de 1916, Segall expõe alguns desses trabalhos em Dresden, obtendo elogios da crítica. Essas obras marcam a transição para uma nova linguagem expressiva.

Em 1917, Segall aproxima-se de um grupo de artistas, escritores e intelectuais de Dresden que, descontentes com as formas vigentes, estimulam o desenvolvimento de novos caminhos de expressão. Decidem formar um grupo voltado ao fomento e à divulgação dessa estética. Batizam-no de Neue Kreis [Novo Círculo]. O grupo realiza exposições e conferências, mas é efêmero, dissolvendo-se no ano seguinte.

Em novembro de 1918, uma revolução depõe o imperador alemão Wilhelm II e instaura a República de Weimar. Artistas de toda a Alemanha passam a buscar formas mais harmônicas com a época. O expressionismo, até então uma tendência marginal e repudiada por muitos, alcança aceitação e começa a penetrar nas coleções públicas e privadas.

Lasar Segall alinha-se formalmente à nova estética. Em janeiro de 1919 funda com outros artistas o Dresdner Sezession Gruppe 1919 [Grupo Secessão de Dresden 1919]. O objetivo da associação era promover a arte expressionista. O Grupo estava ligado à Galeria Emil Richter, com quem assinara um acordo para a exposição e venda de obras. Segall seria um dos participantes mais fiéis do Grupo, permanecendo ativo mesmo depois da saída de muitos dos membros originais.

A arte de Lasar Segall começa então a ganhar reconhecimento. Suas obras passam a figurar em museus públicos e colecionadores privados interessam-se por adquirir seus trabalhos. A seção de arte moderna do Museu Municipal de Dresden é inaugurada com a aquisição de uma obra de Segall, a tela Die ewigen Wanderer [Eternos caminhantes], em 1919. Segall participa de exposições importantes em galerias e museus, e tem suas gravuras reproduzidas em revistas dedicadas a divulgação da arte expressionista.

Em fins de 1923, prejudicado pela grave situação econômica que atingia a Alemanha, Segall decide migrar mais uma vez, partindo com a esposa Margarete para o Brasil. Em São Paulo, é imediatamente acolhido pelos modernistas, que saúdam sua chegada como uma vitória para as vanguardas brasileiras. Mário de Andrade, o mais entusiasta entre eles, escreve uma série de ensaios sobre Segall, publicando-os na imprensa paulistana.

A estética expressionista de Segall, no entanto, provoca assombro, e um crítico chega a referir-se a ele como “artista degenerado”. Em 1924 promove a conferência Sobre arte, na Villa Kyrial, residência do senador José de Freitas Valle e, no início de 1925, decora o Pavilhão de Arte Moderna de Olívia Guedes Penteado, espaço em que a mecenas reunia suas obras modernistas. Margarete, descontente com a vida em São Paulo, retorna à Alemanha em outubro de 1924.

Em junho de 1925, Segall casa-se com Jenny Klabin. Em dezembro, o casal parte para a Europa, e no ano seguinte nasce o primeiro filho do casal, Maurício.

Entre 1928 e 1932, Segall reside em Paris, onde inicia suas investigações no campo da escultura. Nessa temporada, nasce seu segundo filho, Oscar. De volta ao Brasil, dedica-se à organização da Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM), entidade dedicada à disseminação das propostas de vanguarda em São Paulo. A SPAM promove conferências e exposições, e empreende bailes de carnaval muito concorridos, em 1933 e 1934. A decoração das festas fica a cargo de Segall, que cria cenários de grande beleza e imaginação. A SPAM seria extinta em 1935, após uma campanha perpetrada por grupos que acusavam a entidade de ocultar “fins secretos”.

Desde 1933, com a ascensão dos nazistas na Alemanha, as obras de arte moderna pertencentes a coleções públicas do país vinham sendo alvo de políticas discriminatórias. Em muitos museus, elas foram retiradas dos espaços de visitação ou segregadas em salas especiais, as denominadas Schreckenkammern [Câmaras dos Horrores]. Em julho de 1937, o governo nazista decidiu empreender uma campanha oficial contra o que chamava de Entartete Kunst [Arte degenerada]. Funcionários do governo percorreram os museus da Alemanha, confiscando aproximadamente 16 mil obras de arte. Entre essas cerca de 50 eram de Lasar Segall. Muitas delas foram exibidas na exposição Entartete Kunst [Arte degenerada], que estreou em Munique, ainda em 1937, e percorreu depois uma série de cidades da Alemanha.

A salvo dos nazistas, Segall obtinha reconhecimento no Brasil. Realizou diversas exposições em 1937 e 1938, no Brasil e na França, e viu muitas de suas obras passarem a integrar coleções de museus brasileiros e franceses. Em 1943, Segall é homenageado com uma grande exposição retrospectiva, realizada no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, a convite do governo federal do Brasil. Em 1945, ainda no Rio de Janeiro, toma parte na exposição Arte condenada pelo Terceiro Reich, um desagravo aos artistas perseguidos pelo regime nazista, na Galeria Askanazy. Realiza também uma grande exposição em Nova York em 1948.

Durante seus mais de 50 anos de atividade, Segall produziu uma obra sólida e reconhecida. Foi tema de dezenas de ensaios e biografias, muitos deles escritos pelos mais renomados críticos de seu tempo. Parte expressiva de sua obra lidou com temas relativos aos excluídos e marginalizados: prostitutas, emigrantes, indigentes e despossuídos. Ao longo de toda a sua carreira, dedicou especial atenção à situação dos judeus, voltando sempre ao tema em obras como Pogrom, Guerra e Campo de concentração.

Segall faleceu em 2 de agosto de 1957, em sua residência na Vila Mariana, em São Paulo, vítima de uma moléstia cardíaca. Nos dez anos seguintes sua viúva Jenny Klabin Segall empreendeu um intenso esforço de documentação da obra de seu esposo, e dedicou-se a conservar seu acervo, já com a intenção de fundar um museu. Auxiliada pelos filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall e pelo amigo Luiz Hossaka, coordena várias exposições póstumas de Segall na Europa, entre 1958 e 1962, cumprindo seu objetivo de reintroduzir o nome do artista no panorama artístico internacional. A 2 de agosto de 1967, exatamente dez anos após a morte do marido, Jenny Klabin Segall faleceu em consequência de um enfarte. Pouco tempo depois, a 21 de setembro de 1967 é inaugurado oficialmente o Museu Lasar Segall, situado na antiga residência do casal na Rua Afonso Celso.

Fonte: Biografia Lasar Segall - Museu Lasar Segall. Consultado pela última vez em 1 de dezembro de 2022.

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Biografia Lasar Segall – Sua Pesquisa

Lasar Segall foi um escultor e pintor lituano, que viveu parte de sua vida entre países da Europa e o Brasil. É considerado um dos principais representantes da Arte Moderna Brasileira, principalmente nos campos da pintura e gravura. Também atuou como cenógrafo, figurinista e ilustrador.

Lasar Segall foi o introdutor, no início do século XX, da arte vanguardista europeia no Brasil.

Lasar Segall nasceu na cidade de Vilna (capital da Lituânia) em 21 de julho de 1889.

Faleceu em São Paulo (Brasil), aos 88 anos, em 2 de agosto de 1957. A causa de sua morte foi uma doença no coração.

Características de suas obras:

- Lasar Segall foi influenciado por três dos mais importantes movimentos de vanguarda: impressionismo, expressionismo e cubismo.

- Nas obras que pintou na Europa, utilizou tons de cores mais escuros e pinceladas grossas. Já na fase brasileira, suas obras são marcadas por cores mais sóbrias (cinza, violeta, ocres e negro) e pinceladas mais simples.

- Retratou, em suas obras, o sofrimento humano, retratos, cenas cotidianas, temas relacionados à guerra (1ª Guerra Mundial), natureza morta, cenas de família e injustiças sociais.

- Pinturas com presença de figuras geométricas (principalmente triângulos).

- Pinturas com planos feitos em diagonais.

- Presença de preocupação com questões humanas (injustiças, violências, desigualdades, etc.). Lasar Segall foi um artista plástico, que expressou forte humanismo em suas obras.

- Sua obra também é marcada por significativo sentimentalismo lírico.

Principais obras de Lasar Segall:

- Retrato de mulher (1905)

- O sepultamento (1923)

- Cabeça de menina (1908)

- A colheita (1908)

- Viúva e filho (1909)

- Dor (1909

- Floresta (1910)

- Ancião com muleta (1910)

- A pequena aldeã (1911)

- Entre amigos (1912)

- O violinista (1912)

- Leitura (1914)

- Duas amigas (1917)

- Morte (1918)

- Aldeia Russa (1917)

- Os eternos caminhantes (1919)

- Navio de emigrantes (1939)

- Retrato de Lucy (1941) - escultura

- Jovem de cabelos compridos (1942)

- Retrato de Rita (1943)

- Dois torços inclinados (1943) – escultura

- Mulheres do mangue (1946)

- As Erradias (1949)

- Condenados (1950)

- Maternidade (1951) – escultura

- Cabeça de moça (1952) – escultura

- Mãe deitada (1953) – escultura

- Gado e Sol (1954)

- Floresta Crepuscular (1956)

Você sabia?

Entre os anos de 1928 e 1932, Segall morou na cidade de Paris (França). Foi nesta cidade que ele deu início as pesquisas sobre a escultura.

Fonte: Sua Pesquisa - Lasar Segall. Consultado pela última vez em 1 de dezembro de 2022.

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Museu Lasar Segall

Idealizado pela viúva de Lasar Segall, Jenny Klabin Segall, o Museu Lasar Segall foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos em 1967 pelos filhos do casal, Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall. A antiga residência e ateliê do artista, projetados em 1932 por seu concunhado, o arquiteto Gregori Warchavchik, abrigam a instituição. Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, e é hoje uma unidade do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, autarquia do Ministério da Cultura.

Além de seu acervo museológico, documental e fotográfico o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo exposições, visitas educativas, cursos e oficinas nas áreas de gravura, educativo, escrita literária, história da arte, e abriga um cinema e uma biblioteca especializada em artes do espetáculo e fotografia. O Museu, como órgão federal, é apoiado pela Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall – ACAMLS, uma sociedade civil sem fins lucrativos, viabilizada pela colaboração de instituições públicas e privadas, além de pessoas físicas.

Fonte: Museu Lasar Segall. Consultado pela última vez em 1 de janeiro de 2022.

Crédito fotográfico: Wikipédia. Consultado pela última vez em 1 de dezembro de 2022.

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