A porcelana de Limoges é uma porcelana de pasta dura produzida por fábricas na cidade e arredores de Limoges, França, a partir do final do século 18, mas não se refere a um fabricante específico. A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges. O caulim é uma rocha rica, uma delicada argila branca que é utilizada na fabricação de porcelanas de alta qualidade, muito semelhantes à porcelana chinesa, considerada a mais fina do mundo.
A porcelana Limoges
Os principais ingredientes na porcelana Limoges são feldspato, caulim e quartzo. Até a descoberta do caulim, a porcelana era considerada uma mistura pastosa e macia. Foi em Limoges, França, que um químico, Johann Friederich Bottger, descobriu uma mistura endurecida de porcelana. A porcelana mudou a indústria e Limoges tornou-se sinônimo de porcelana de alta qualidade. Colecionadores de porcelana Limoges procuram por detalhes específicos quando buscam peças que separem a porcelana Limoges da chinesa.
Procure pelo óbvio
Identificar porcelana Limoges é fácil se você souber os elementos identificadores. Os colecionadores concordam que todas as peças Limoges são pintadas à mão, com o selo de fábrica impresso na parte de baixo, onde também se lê "Limoges, França". Existem diversas fábricas na área, então, não existe um único selo. Todas as caixas Limoges autênticas possuem cobre ou dobradiças com liga de cobre. Limoges é mais do que apenas pratos e xícaras. São porta-joias, jarros, pratos de servir e pratos decorativos, entre outras coisas.
Um olhar mais apurado
Peças Limoges são, normalmente, esmaltadas ou exageradamente esmaltadas. O conteúdo desses desenhos conta muito sobre a peça. Padrões florais são, normalmente, produzidos a partir de transferência. Pequenos desenhos frutais são menos comuns do que grandes desenhos. Pessoas e animais figuram, primariamente, em peças de edição limitada, e é mais provável que sejam pintados à mão, não por transferência. Paisagens são bastante raras e caracterizam uma peça antiga. Peças mais antigas são pintadas à mão, com um dourado de alta qualidade.
Identifique as imitações
Falsos Limoges não são fabricados localmente, mas sim na China. Dessa forma, o selo terá um símbolo identificando a procedência. Esses selos estamparão "República da China", "China" ou "C", próximo ao selo Limoges falso. Também procure por selos Limoges que acompanhem uma região fora de Limoges, França, ou até mesmo fora da França.
Saiba valorizar
No universo Limoges existem centenas e, algumas vezes, milhares de peças diferentes utilizando o selo Limoges e disputando atenção. As peças mais valiosas são aquelas de edição limitada que são pintadas à mão e assinadas por seus criadores. São linhas que vão de 25 à 2500 peças. Quanto menor a linha, mais valiosas as peças. Sinclair é um produtor de peças Limoges conhecido por suas edições raras, e é Faberge. Essas peças possuem um número identificando seu lugar na edição. Antigas peças de família sempre conquistam os maiores valores. Todas as peças Limoges são produzidas para refletir a fina porcelana. No entanto, nem todas as peças são raras e únicas. Haviland, Legle Legrand Lebouc e Nouvelle de Porcelaine são algumas, conhecidas por sua qualidade de louça para jantar e presente. Apesar de sua produção em massa, são peças bastante caras e conhecidas pelo requinte característico de uma peça Limoges.
Fonte: Class For Home, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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A porcelana de Limoges - Wikipédia
A porcelana de Limoges é uma porcelana de pasta dura produzida por fábricas na cidade de Limoges, França e nos arredores, a partir do final do século 18, mas não se refere a um fabricante específico. Por volta de 1830, Limoges, que ficava perto das áreas onde a argila adequada foi encontrada, substituiu Paris como o principal centro de fábricas de porcelana privadas, embora a porcelana de Sèvres, próxima a Paris, permanecesse dominante no topo do mercado. Limoges manteve essa posição até os dias atuais.
História
Limoges teve fortes antecedentes na produção de objetos decorativos. A cidade era o mais famoso centro europeu de produção de esmalte vítreo no século 12, e o esmalte Limoges era conhecido como Opus de Limogia ou Labor Limogiae.
Limoges também foi o local de uma pequena indústria de faiança simples desde 1730.
A fabricação de porcelana de pasta dura em Limoges foi estabelecida por Turgot em 1771 após a descoberta de suprimentos locais de caulim e um material semelhante ao petuntse na área economicamente carente de Saint-Yrieix-la-Perche, perto de Limoges. Os materiais, extraídos a partir de 1768, foram usados para produzir porcelana de pasta dura semelhante à porcelana chinesa.
Uma manufatura em Limoges foi colocada sob o patrocínio do conde d'Artois, irmão de Luís XVI, e foi posteriormente adquirida pelo rei em 1784, aparentemente com a ideia de produzir corpos de pasta dura para decoração em Sèvres, embora isso nunca tenha acontecido.
Após a Revolução Francesa, várias fábricas privadas foram estabelecidas em Limoges, incluindo Bernardaud, Haviland & Co. e Royal Limoges
Nos Dias de Hoje
Limoges mantém a posição que estabeleceu no século 19 como a principal cidade manufatureira de porcelana da França.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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Porcelana de Limoges
Porcelana fina, de boa qualidade e que foi sempre presente nas elegantes mesas brasileiras do século XIX até a Primeira Guerra Mundial (1914). A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges. A decoração dessas porcelanas normalmente é decalcada e, algumas, são retocadas á mão: recebem o retoque de pincel e passam a impressão de terem sido totalmente pintadas à mão. A primeira fábrica de Limoges data de 1795.
As manufaturas francesas de Limoges, embora em número muito reduzido, continuam fabricando porcelanas com sua brancura característica, mas com forma bem mais moderna.
No Brasil, aparecem peças de toucador, vasos, serviços de jantar, chá e café, ânforas, relógios, fruteiras, lavatórios, jarros e bacias, etc. No início do século passado aparecem ricos serviços para caça e peixe, normalmente com bordas recortadas e que receberam generosa decoração em ouro, às vezes em relevo mesmo. Muitos titulares do nosso Império tiveram seus serviços de Limoges, sempre monogramados e também brasonados, encimados por suas coroas de titulares.
Aparece também louças de Limoges pintadas a mão com decoração especialmente planejada, como serviços de peixe, com pinturas todas diferentes, tendo em cada prato um peixe pintado de qualidade diversa. Estas peças são quase sempre assinadas.
Fonte: Mercado Negro Antiguidades, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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A magnífica porcelana Limoges
A porcelana Limoges data do final do século XVIII, quando uma descoberta fortuita da argila caulim mudou o curso da história da região.
Este era um ingrediente essencial para a fabricação da porcelana de pasta dura, que é cozida a temperaturas notavelmente elevadas e resulta num acabamento luminoso ideal para decoração.
Capitalizando sobre a disponibilidade da argila caulim, abriram pequenas fábricas de porcelana de produção na zona envolvente. Mas foi a chegada do Rei Luís XIV de França em 1781, que comprou uma das fábricas locais para fazer porcelana para a sua corte, que catapultou a aclamação da porcelana de Limoges.
Ao longo dos anos, as fábricas da área de Limoges multiplicaram-se e, no século XIX, a porcelana de Limoges estava a conquistar uma clientela internacional.
A fábrica de porcelana Haviland, que abriu perto de Limoges no início da década de 1840, tornou-se o principal fornecedor de serviços de porcelana para o escritório do Presidente dos Estados Unidos, uma vez que as suas peças sinalizavam luxo e requinte em cenários oficiais do estado.
O sucesso da porcelana de Limoges atingiu novos patamares no início do século XX, quando as peças de Limoges foram expostas na Exposição Internacional de Arte Decorativa de Paris, em 1925. A grande aclamação das peças de Limoges garantiu imediatamente o estatuto da região como um dos melhores locais para a produção da porcelana.
Hoje, Limoges continua a ser uma região vibrante para a produção de porcelana e continua a significar qualidade e perícia artesanal.
Além destes aspectos, Limoges também continuou a manter a sua celebridade no mundo da cerâmica devido, em parte, a uma variedade de colaboradores artísticos e de design mais recentes. Desde as obras pintadas à mão pelo artista austríaco americano Franz Bischoff até ao encapsulamento de artistas contemporâneos como Jeff Koons e Yayoi Kusama, os produtores de porcelana Limoges mantiveram-se na vanguarda do design e mantiveram a porcelana elegante relevante ao longo de uma série de transformações culturais.
Serviços de Jantar Limoges
Uma das áreas mais ricas de produção de Limoges era sob a forma de serviços de jantar luxuosos. Desde os primeiros serviços reais encomendados pelo rei Luís XIV no século XVIII, as fábricas de Limoges conjugaram vários conjuntos reais dignos de nota, incluindo o serviço "Imperatriz Eugenie" para a Imperatriz Eugenie nos anos 1860 e o serviço "Chinoiserie" criado para a visita estatal da rainha Elizabethl II da Inglaterra à França em 1957.
Esse esplendor estatal espalhou-se pelos Estados Unidos no século 19, quando o empresário americano David Haviland abriu a fábrica Haviland em Limoges, a fim de incentivar a exportação de porcelana francesa para os Estados Unidos. O investimento da Haviland provou ser frutífero: A porcelana Haviland Limoges tornou-se o principal produtor de alguns dos mais emblemáticos serviços presidenciais da história dos EUA.
Fonte: Clube do Cha, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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Royal Limoges
Fundada em 1797, a Royal Limoges é a mais antiga fábrica de porcelana existente na cidade de Limoges, na França. A história de suas famosas louças artísticas começa em 1768, quando em Saint-Yrieix-la-Perche, perto de Limoges, foram descobertas importantes jazidas de caulim que imediatamente começaram a ser exploradas. O caulim é uma rocha rica, uma delicada argila branca que é utilizada na fabricação de porcelanas de alta qualidade, muito semelhantes à porcelana chinesa, considerada a mais fina do mundo.
Assim começou uma nova indústria cerâmica na Europa, na qual a porcelana de Limoges se desenvolveu. Por decreto, o rei Luís XVI concedeu à cidade de Limoges permissão exclusiva para produzir porcelana para o reino da França. Em 1816, a empresa instalou-se definitivamente na Rue Donzelot, muito perto do rio Vienne, de onde era transportada a enorme quantidade de lenha necessária para alimentar seus fornos. Em sua fábrica eles prepararam com maestria - e ainda preparam - seu próprio caulim, usando métodos secretos que nunca foram revelados em seus mais de 200 anos de história. Esta velha tradição, aliada à mais avançada tecnologia, fez da Royal Limoges uma empresa familiar icónica no sempre difícil mundo da porcelana fina.
Os seus diferentes designs são todos exclusivos e concebidos por verdadeiros artistas. Uma instalação de produção altamente sofisticada localizada em Le Dorat, perto de Limoges, adiciona tecnologia de ponta para proteger o trabalho e as técnicas tradicionais distintas da Royal Limoges. Acrescentando um importante valor acrescentado ao processo produtivo, que garante a porcelana da melhor qualidade de toda a Europa.
Os pratos, acessórios de mesa e artigos para presente Royal Limoges tiveram um enorme sucesso fora das fronteiras francesas e muitas das suas peças foram criadas exclusivamente para hotéis de renome como o Hotel Fouquet's Barrière e Le Meurice, ambos em Paris, França, bem como o Hotel El Djazair em Argel, Argélia. Mesmo os cafés Häagen-Dazs em todo o mundo apresentam uma coleção vintage feita expressamente pela Royal Limoges.
Existem também estabelecimentos gastronômicos que ainda preservam suas louças originais Royal Limoges como se fossem um tesouro. É o caso da famosa Brasserie La Coupole, joia da Art Déco parisiense e símbolo do icônico bairro de Montparnasse, que conta com baixelas completas de 1927 que ainda hoje são utilizadas em celebrações especiais.
Fonte: Azure, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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História das porcelanas finas de Limoges
Limoges é uma cidade da França, localizada próximo ao rio Viena, e as minas de caulim. A fabricação de porcelana de pasta dura em Limoges foi estabelecida por Turgot em 1771, após a descoberta de suprimentos locais de caulim. A partir de 1768, foram extraídos materiais para a produção da porcelana de pasta dura que eram semelhantes a porcelana chinesa.
O que é Caulim?
Caulim é uma argila modificada, tendo como seu principal mineral a caulinita que é empregada em vários produtos, tais como papel, adubos, cosméticos e, também, a porcelana.
Caulim é “material inorgânico, atóxico, incombustível, insolúvel em água, imputrescível, neutro, imune ao ataque de micro organismos e mudanças bruscas de temperatura.
“Originalmente a substância branca usada para fazer a porcelana fina chamada Limoges foi descoberta pela esposa de um químico em 1765, na esperança de ser usada como um sabão. Em St. Yrieixin, uma cidade perto de Limoges, a substância foi identificada como uma forma pura de caulim. O solo da área circundante de Limoges é rico em depósitos de caulim e fedspato, os ingredientes essenciais para pasta dura porcelana”.
Além da região de Limoges ficar próxima às minas de caulim, ela também agregava outra vantagem por estar próxima ao rio Viena, onde as florestas da região eram irrigadas por ele e, dessas florestas, as madeiras eram retiradas para que se pudessem ser utilizadas nos fornos, para a realização da queima da porcelana, nas fábricas da época.
Se deve a Marco Polo, durante sua viagem a China, a descoberta da substância cerâmica chamada “porcelana”. Até o final do século XVII as porcelanas eram importadas da China. No início do século XVIII, através do Marques de Pompadour inicia-se a importação de porcelanas e a sua fabricação na França. Inicialmente em Sevres, próximo a Paris, tornando-se o maior distribuidor de porcelana da Europa.
Após a Revolução Francesa, em 1789, várias fábricas foram sendo estabelecidas em Limoges, tais como Bernardaud e Haviland & Co. Turgot, economista, foi o responsável pelo desenvolvimento da indústria cerâmica e no século XIX Limoges tornou-se famosa, devido a alta qualidade de seus produtos.
O rei Luis XVI, outorgou a cidade de Limoges a permissão exclusiva para a produção das porcelanas para atender todo o reinado da França. Desde 1816, a Royal Limoges, uma empresa familiar, situada na rua Donzelot, próxima ao rio Viena, é uma das referências de uma marca quando se fala do mundo da porcelana fina.
Aqui no Brasil “a porcelana de Limoges foi sempre uma presença certa nas mesas brasileiras do final do século XIX até a Primeira Guerra Mundial. Aparelhos de jantar, jarros, bacias, lavatórios e demais objetos era utilizados, nas famílias mais abastadas, e no nosso império os serviços de Limoges, geralmente, monogramados e também com os brasões se faziam presente.
“Algumas características permitem diferenciar a porcelana de louça comum: o brilho, a transparência, a ausência total de porosidade e a sonoridade. As técnicas de fabricação são variadas. Produzidas por etapas, as peças passam duas vezes pelo forno, a uma temperatura que pode chegar a 1.400 graus. No estágio final, o controle de qualidade é rigoroso. A tolerância com defeitos é zero. Se alguma peça apresentar uma rachadura, por exemplo, não pode ser reaproveitada”.
As primeiras empresas de Limoges, onde eram fabricadas as porcelanas, eram pintadas à mão por artistas profissionais contratados. Eram fabricadas peças utilitárias, como conjuntos de chá, jantar, bacias, bandeijas, bem como objetos de decoração, tais como placas, porta jóias e vasos.
As peças mais antigas, pintadas à mão, geralmente com filetes de ouro, são de grande valor histórico e objetos de procura por colecionadores. São peças originais e maravilhosas.
A partir de 1930, mais ou menos, as peças continuaram a ser fabricadas, porém com o uso de decalques, aqueles que são colocados sobre a porcelana branca e também necessitam de queimas, porém não tem como não observar o requinte das peças antigas. Após essa data as peças são mais básicas, sem contudo tirar a qualidade de um fina e boa porcelana.
“Ao olhar para as porcelanas Limoges, pintadas à mão, colecionadores preocupam-se com peças artisticamente agradável em muito bom estado. Coleções podem ser: obras de um artista em particular, um tema (como rosas ou bagas), um esquema de cores, um determinado molde ou um fabricante Limoges particular.”
Assim gente, o nome da cidade de Limoges tornou-se sinônimo de produtos de porcelana de alta qualidade, principalmente aquelas peças fabricadas pelas primeiras empresas.
A porcelana, até os nossos dias, são consideradas artigos de luxo mas, no final do século XIX, atingiram o seu auge, principalmente as peças pintadas à mão.
Fonte: Mari Calegari, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
A porcelana de Limoges é uma porcelana de pasta dura produzida por fábricas na cidade e arredores de Limoges, França, a partir do final do século 18, mas não se refere a um fabricante específico. A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges. O caulim é uma rocha rica, uma delicada argila branca que é utilizada na fabricação de porcelanas de alta qualidade, muito semelhantes à porcelana chinesa, considerada a mais fina do mundo.
A porcelana Limoges
Os principais ingredientes na porcelana Limoges são feldspato, caulim e quartzo. Até a descoberta do caulim, a porcelana era considerada uma mistura pastosa e macia. Foi em Limoges, França, que um químico, Johann Friederich Bottger, descobriu uma mistura endurecida de porcelana. A porcelana mudou a indústria e Limoges tornou-se sinônimo de porcelana de alta qualidade. Colecionadores de porcelana Limoges procuram por detalhes específicos quando buscam peças que separem a porcelana Limoges da chinesa.
Procure pelo óbvio
Identificar porcelana Limoges é fácil se você souber os elementos identificadores. Os colecionadores concordam que todas as peças Limoges são pintadas à mão, com o selo de fábrica impresso na parte de baixo, onde também se lê "Limoges, França". Existem diversas fábricas na área, então, não existe um único selo. Todas as caixas Limoges autênticas possuem cobre ou dobradiças com liga de cobre. Limoges é mais do que apenas pratos e xícaras. São porta-joias, jarros, pratos de servir e pratos decorativos, entre outras coisas.
Um olhar mais apurado
Peças Limoges são, normalmente, esmaltadas ou exageradamente esmaltadas. O conteúdo desses desenhos conta muito sobre a peça. Padrões florais são, normalmente, produzidos a partir de transferência. Pequenos desenhos frutais são menos comuns do que grandes desenhos. Pessoas e animais figuram, primariamente, em peças de edição limitada, e é mais provável que sejam pintados à mão, não por transferência. Paisagens são bastante raras e caracterizam uma peça antiga. Peças mais antigas são pintadas à mão, com um dourado de alta qualidade.
Identifique as imitações
Falsos Limoges não são fabricados localmente, mas sim na China. Dessa forma, o selo terá um símbolo identificando a procedência. Esses selos estamparão "República da China", "China" ou "C", próximo ao selo Limoges falso. Também procure por selos Limoges que acompanhem uma região fora de Limoges, França, ou até mesmo fora da França.
Saiba valorizar
No universo Limoges existem centenas e, algumas vezes, milhares de peças diferentes utilizando o selo Limoges e disputando atenção. As peças mais valiosas são aquelas de edição limitada que são pintadas à mão e assinadas por seus criadores. São linhas que vão de 25 à 2500 peças. Quanto menor a linha, mais valiosas as peças. Sinclair é um produtor de peças Limoges conhecido por suas edições raras, e é Faberge. Essas peças possuem um número identificando seu lugar na edição. Antigas peças de família sempre conquistam os maiores valores. Todas as peças Limoges são produzidas para refletir a fina porcelana. No entanto, nem todas as peças são raras e únicas. Haviland, Legle Legrand Lebouc e Nouvelle de Porcelaine são algumas, conhecidas por sua qualidade de louça para jantar e presente. Apesar de sua produção em massa, são peças bastante caras e conhecidas pelo requinte característico de uma peça Limoges.
Fonte: Class For Home, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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A porcelana de Limoges - Wikipédia
A porcelana de Limoges é uma porcelana de pasta dura produzida por fábricas na cidade de Limoges, França e nos arredores, a partir do final do século 18, mas não se refere a um fabricante específico. Por volta de 1830, Limoges, que ficava perto das áreas onde a argila adequada foi encontrada, substituiu Paris como o principal centro de fábricas de porcelana privadas, embora a porcelana de Sèvres, próxima a Paris, permanecesse dominante no topo do mercado. Limoges manteve essa posição até os dias atuais.
História
Limoges teve fortes antecedentes na produção de objetos decorativos. A cidade era o mais famoso centro europeu de produção de esmalte vítreo no século 12, e o esmalte Limoges era conhecido como Opus de Limogia ou Labor Limogiae.
Limoges também foi o local de uma pequena indústria de faiança simples desde 1730.
A fabricação de porcelana de pasta dura em Limoges foi estabelecida por Turgot em 1771 após a descoberta de suprimentos locais de caulim e um material semelhante ao petuntse na área economicamente carente de Saint-Yrieix-la-Perche, perto de Limoges. Os materiais, extraídos a partir de 1768, foram usados para produzir porcelana de pasta dura semelhante à porcelana chinesa.
Uma manufatura em Limoges foi colocada sob o patrocínio do conde d'Artois, irmão de Luís XVI, e foi posteriormente adquirida pelo rei em 1784, aparentemente com a ideia de produzir corpos de pasta dura para decoração em Sèvres, embora isso nunca tenha acontecido.
Após a Revolução Francesa, várias fábricas privadas foram estabelecidas em Limoges, incluindo Bernardaud, Haviland & Co. e Royal Limoges
Nos Dias de Hoje
Limoges mantém a posição que estabeleceu no século 19 como a principal cidade manufatureira de porcelana da França.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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Porcelana de Limoges
Porcelana fina, de boa qualidade e que foi sempre presente nas elegantes mesas brasileiras do século XIX até a Primeira Guerra Mundial (1914). A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges. A decoração dessas porcelanas normalmente é decalcada e, algumas, são retocadas á mão: recebem o retoque de pincel e passam a impressão de terem sido totalmente pintadas à mão. A primeira fábrica de Limoges data de 1795.
As manufaturas francesas de Limoges, embora em número muito reduzido, continuam fabricando porcelanas com sua brancura característica, mas com forma bem mais moderna.
No Brasil, aparecem peças de toucador, vasos, serviços de jantar, chá e café, ânforas, relógios, fruteiras, lavatórios, jarros e bacias, etc. No início do século passado aparecem ricos serviços para caça e peixe, normalmente com bordas recortadas e que receberam generosa decoração em ouro, às vezes em relevo mesmo. Muitos titulares do nosso Império tiveram seus serviços de Limoges, sempre monogramados e também brasonados, encimados por suas coroas de titulares.
Aparece também louças de Limoges pintadas a mão com decoração especialmente planejada, como serviços de peixe, com pinturas todas diferentes, tendo em cada prato um peixe pintado de qualidade diversa. Estas peças são quase sempre assinadas.
Fonte: Mercado Negro Antiguidades, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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A magnífica porcelana Limoges
A porcelana Limoges data do final do século XVIII, quando uma descoberta fortuita da argila caulim mudou o curso da história da região.
Este era um ingrediente essencial para a fabricação da porcelana de pasta dura, que é cozida a temperaturas notavelmente elevadas e resulta num acabamento luminoso ideal para decoração.
Capitalizando sobre a disponibilidade da argila caulim, abriram pequenas fábricas de porcelana de produção na zona envolvente. Mas foi a chegada do Rei Luís XIV de França em 1781, que comprou uma das fábricas locais para fazer porcelana para a sua corte, que catapultou a aclamação da porcelana de Limoges.
Ao longo dos anos, as fábricas da área de Limoges multiplicaram-se e, no século XIX, a porcelana de Limoges estava a conquistar uma clientela internacional.
A fábrica de porcelana Haviland, que abriu perto de Limoges no início da década de 1840, tornou-se o principal fornecedor de serviços de porcelana para o escritório do Presidente dos Estados Unidos, uma vez que as suas peças sinalizavam luxo e requinte em cenários oficiais do estado.
O sucesso da porcelana de Limoges atingiu novos patamares no início do século XX, quando as peças de Limoges foram expostas na Exposição Internacional de Arte Decorativa de Paris, em 1925. A grande aclamação das peças de Limoges garantiu imediatamente o estatuto da região como um dos melhores locais para a produção da porcelana.
Hoje, Limoges continua a ser uma região vibrante para a produção de porcelana e continua a significar qualidade e perícia artesanal.
Além destes aspectos, Limoges também continuou a manter a sua celebridade no mundo da cerâmica devido, em parte, a uma variedade de colaboradores artísticos e de design mais recentes. Desde as obras pintadas à mão pelo artista austríaco americano Franz Bischoff até ao encapsulamento de artistas contemporâneos como Jeff Koons e Yayoi Kusama, os produtores de porcelana Limoges mantiveram-se na vanguarda do design e mantiveram a porcelana elegante relevante ao longo de uma série de transformações culturais.
Serviços de Jantar Limoges
Uma das áreas mais ricas de produção de Limoges era sob a forma de serviços de jantar luxuosos. Desde os primeiros serviços reais encomendados pelo rei Luís XIV no século XVIII, as fábricas de Limoges conjugaram vários conjuntos reais dignos de nota, incluindo o serviço "Imperatriz Eugenie" para a Imperatriz Eugenie nos anos 1860 e o serviço "Chinoiserie" criado para a visita estatal da rainha Elizabethl II da Inglaterra à França em 1957.
Esse esplendor estatal espalhou-se pelos Estados Unidos no século 19, quando o empresário americano David Haviland abriu a fábrica Haviland em Limoges, a fim de incentivar a exportação de porcelana francesa para os Estados Unidos. O investimento da Haviland provou ser frutífero: A porcelana Haviland Limoges tornou-se o principal produtor de alguns dos mais emblemáticos serviços presidenciais da história dos EUA.
Fonte: Clube do Cha, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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Royal Limoges
Fundada em 1797, a Royal Limoges é a mais antiga fábrica de porcelana existente na cidade de Limoges, na França. A história de suas famosas louças artísticas começa em 1768, quando em Saint-Yrieix-la-Perche, perto de Limoges, foram descobertas importantes jazidas de caulim que imediatamente começaram a ser exploradas. O caulim é uma rocha rica, uma delicada argila branca que é utilizada na fabricação de porcelanas de alta qualidade, muito semelhantes à porcelana chinesa, considerada a mais fina do mundo.
Assim começou uma nova indústria cerâmica na Europa, na qual a porcelana de Limoges se desenvolveu. Por decreto, o rei Luís XVI concedeu à cidade de Limoges permissão exclusiva para produzir porcelana para o reino da França. Em 1816, a empresa instalou-se definitivamente na Rue Donzelot, muito perto do rio Vienne, de onde era transportada a enorme quantidade de lenha necessária para alimentar seus fornos. Em sua fábrica eles prepararam com maestria - e ainda preparam - seu próprio caulim, usando métodos secretos que nunca foram revelados em seus mais de 200 anos de história. Esta velha tradição, aliada à mais avançada tecnologia, fez da Royal Limoges uma empresa familiar icónica no sempre difícil mundo da porcelana fina.
Os seus diferentes designs são todos exclusivos e concebidos por verdadeiros artistas. Uma instalação de produção altamente sofisticada localizada em Le Dorat, perto de Limoges, adiciona tecnologia de ponta para proteger o trabalho e as técnicas tradicionais distintas da Royal Limoges. Acrescentando um importante valor acrescentado ao processo produtivo, que garante a porcelana da melhor qualidade de toda a Europa.
Os pratos, acessórios de mesa e artigos para presente Royal Limoges tiveram um enorme sucesso fora das fronteiras francesas e muitas das suas peças foram criadas exclusivamente para hotéis de renome como o Hotel Fouquet's Barrière e Le Meurice, ambos em Paris, França, bem como o Hotel El Djazair em Argel, Argélia. Mesmo os cafés Häagen-Dazs em todo o mundo apresentam uma coleção vintage feita expressamente pela Royal Limoges.
Existem também estabelecimentos gastronômicos que ainda preservam suas louças originais Royal Limoges como se fossem um tesouro. É o caso da famosa Brasserie La Coupole, joia da Art Déco parisiense e símbolo do icônico bairro de Montparnasse, que conta com baixelas completas de 1927 que ainda hoje são utilizadas em celebrações especiais.
Fonte: Azure, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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História das porcelanas finas de Limoges
Limoges é uma cidade da França, localizada próximo ao rio Viena, e as minas de caulim. A fabricação de porcelana de pasta dura em Limoges foi estabelecida por Turgot em 1771, após a descoberta de suprimentos locais de caulim. A partir de 1768, foram extraídos materiais para a produção da porcelana de pasta dura que eram semelhantes a porcelana chinesa.
O que é Caulim?
Caulim é uma argila modificada, tendo como seu principal mineral a caulinita que é empregada em vários produtos, tais como papel, adubos, cosméticos e, também, a porcelana.
Caulim é “material inorgânico, atóxico, incombustível, insolúvel em água, imputrescível, neutro, imune ao ataque de micro organismos e mudanças bruscas de temperatura.
“Originalmente a substância branca usada para fazer a porcelana fina chamada Limoges foi descoberta pela esposa de um químico em 1765, na esperança de ser usada como um sabão. Em St. Yrieixin, uma cidade perto de Limoges, a substância foi identificada como uma forma pura de caulim. O solo da área circundante de Limoges é rico em depósitos de caulim e fedspato, os ingredientes essenciais para pasta dura porcelana”.
Além da região de Limoges ficar próxima às minas de caulim, ela também agregava outra vantagem por estar próxima ao rio Viena, onde as florestas da região eram irrigadas por ele e, dessas florestas, as madeiras eram retiradas para que se pudessem ser utilizadas nos fornos, para a realização da queima da porcelana, nas fábricas da época.
Se deve a Marco Polo, durante sua viagem a China, a descoberta da substância cerâmica chamada “porcelana”. Até o final do século XVII as porcelanas eram importadas da China. No início do século XVIII, através do Marques de Pompadour inicia-se a importação de porcelanas e a sua fabricação na França. Inicialmente em Sevres, próximo a Paris, tornando-se o maior distribuidor de porcelana da Europa.
Após a Revolução Francesa, em 1789, várias fábricas foram sendo estabelecidas em Limoges, tais como Bernardaud e Haviland & Co. Turgot, economista, foi o responsável pelo desenvolvimento da indústria cerâmica e no século XIX Limoges tornou-se famosa, devido a alta qualidade de seus produtos.
O rei Luis XVI, outorgou a cidade de Limoges a permissão exclusiva para a produção das porcelanas para atender todo o reinado da França. Desde 1816, a Royal Limoges, uma empresa familiar, situada na rua Donzelot, próxima ao rio Viena, é uma das referências de uma marca quando se fala do mundo da porcelana fina.
Aqui no Brasil “a porcelana de Limoges foi sempre uma presença certa nas mesas brasileiras do final do século XIX até a Primeira Guerra Mundial. Aparelhos de jantar, jarros, bacias, lavatórios e demais objetos era utilizados, nas famílias mais abastadas, e no nosso império os serviços de Limoges, geralmente, monogramados e também com os brasões se faziam presente.
“Algumas características permitem diferenciar a porcelana de louça comum: o brilho, a transparência, a ausência total de porosidade e a sonoridade. As técnicas de fabricação são variadas. Produzidas por etapas, as peças passam duas vezes pelo forno, a uma temperatura que pode chegar a 1.400 graus. No estágio final, o controle de qualidade é rigoroso. A tolerância com defeitos é zero. Se alguma peça apresentar uma rachadura, por exemplo, não pode ser reaproveitada”.
As primeiras empresas de Limoges, onde eram fabricadas as porcelanas, eram pintadas à mão por artistas profissionais contratados. Eram fabricadas peças utilitárias, como conjuntos de chá, jantar, bacias, bandeijas, bem como objetos de decoração, tais como placas, porta jóias e vasos.
As peças mais antigas, pintadas à mão, geralmente com filetes de ouro, são de grande valor histórico e objetos de procura por colecionadores. São peças originais e maravilhosas.
A partir de 1930, mais ou menos, as peças continuaram a ser fabricadas, porém com o uso de decalques, aqueles que são colocados sobre a porcelana branca e também necessitam de queimas, porém não tem como não observar o requinte das peças antigas. Após essa data as peças são mais básicas, sem contudo tirar a qualidade de um fina e boa porcelana.
“Ao olhar para as porcelanas Limoges, pintadas à mão, colecionadores preocupam-se com peças artisticamente agradável em muito bom estado. Coleções podem ser: obras de um artista em particular, um tema (como rosas ou bagas), um esquema de cores, um determinado molde ou um fabricante Limoges particular.”
Assim gente, o nome da cidade de Limoges tornou-se sinônimo de produtos de porcelana de alta qualidade, principalmente aquelas peças fabricadas pelas primeiras empresas.
A porcelana, até os nossos dias, são consideradas artigos de luxo mas, no final do século XIX, atingiram o seu auge, principalmente as peças pintadas à mão.
Fonte: Mari Calegari, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
A porcelana de Limoges é uma porcelana de pasta dura produzida por fábricas na cidade e arredores de Limoges, França, a partir do final do século 18, mas não se refere a um fabricante específico. A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges. O caulim é uma rocha rica, uma delicada argila branca que é utilizada na fabricação de porcelanas de alta qualidade, muito semelhantes à porcelana chinesa, considerada a mais fina do mundo.
A porcelana Limoges
Os principais ingredientes na porcelana Limoges são feldspato, caulim e quartzo. Até a descoberta do caulim, a porcelana era considerada uma mistura pastosa e macia. Foi em Limoges, França, que um químico, Johann Friederich Bottger, descobriu uma mistura endurecida de porcelana. A porcelana mudou a indústria e Limoges tornou-se sinônimo de porcelana de alta qualidade. Colecionadores de porcelana Limoges procuram por detalhes específicos quando buscam peças que separem a porcelana Limoges da chinesa.
Procure pelo óbvio
Identificar porcelana Limoges é fácil se você souber os elementos identificadores. Os colecionadores concordam que todas as peças Limoges são pintadas à mão, com o selo de fábrica impresso na parte de baixo, onde também se lê "Limoges, França". Existem diversas fábricas na área, então, não existe um único selo. Todas as caixas Limoges autênticas possuem cobre ou dobradiças com liga de cobre. Limoges é mais do que apenas pratos e xícaras. São porta-joias, jarros, pratos de servir e pratos decorativos, entre outras coisas.
Um olhar mais apurado
Peças Limoges são, normalmente, esmaltadas ou exageradamente esmaltadas. O conteúdo desses desenhos conta muito sobre a peça. Padrões florais são, normalmente, produzidos a partir de transferência. Pequenos desenhos frutais são menos comuns do que grandes desenhos. Pessoas e animais figuram, primariamente, em peças de edição limitada, e é mais provável que sejam pintados à mão, não por transferência. Paisagens são bastante raras e caracterizam uma peça antiga. Peças mais antigas são pintadas à mão, com um dourado de alta qualidade.
Identifique as imitações
Falsos Limoges não são fabricados localmente, mas sim na China. Dessa forma, o selo terá um símbolo identificando a procedência. Esses selos estamparão "República da China", "China" ou "C", próximo ao selo Limoges falso. Também procure por selos Limoges que acompanhem uma região fora de Limoges, França, ou até mesmo fora da França.
Saiba valorizar
No universo Limoges existem centenas e, algumas vezes, milhares de peças diferentes utilizando o selo Limoges e disputando atenção. As peças mais valiosas são aquelas de edição limitada que são pintadas à mão e assinadas por seus criadores. São linhas que vão de 25 à 2500 peças. Quanto menor a linha, mais valiosas as peças. Sinclair é um produtor de peças Limoges conhecido por suas edições raras, e é Faberge. Essas peças possuem um número identificando seu lugar na edição. Antigas peças de família sempre conquistam os maiores valores. Todas as peças Limoges são produzidas para refletir a fina porcelana. No entanto, nem todas as peças são raras e únicas. Haviland, Legle Legrand Lebouc e Nouvelle de Porcelaine são algumas, conhecidas por sua qualidade de louça para jantar e presente. Apesar de sua produção em massa, são peças bastante caras e conhecidas pelo requinte característico de uma peça Limoges.
Fonte: Class For Home, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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A porcelana de Limoges - Wikipédia
A porcelana de Limoges é uma porcelana de pasta dura produzida por fábricas na cidade de Limoges, França e nos arredores, a partir do final do século 18, mas não se refere a um fabricante específico. Por volta de 1830, Limoges, que ficava perto das áreas onde a argila adequada foi encontrada, substituiu Paris como o principal centro de fábricas de porcelana privadas, embora a porcelana de Sèvres, próxima a Paris, permanecesse dominante no topo do mercado. Limoges manteve essa posição até os dias atuais.
História
Limoges teve fortes antecedentes na produção de objetos decorativos. A cidade era o mais famoso centro europeu de produção de esmalte vítreo no século 12, e o esmalte Limoges era conhecido como Opus de Limogia ou Labor Limogiae.
Limoges também foi o local de uma pequena indústria de faiança simples desde 1730.
A fabricação de porcelana de pasta dura em Limoges foi estabelecida por Turgot em 1771 após a descoberta de suprimentos locais de caulim e um material semelhante ao petuntse na área economicamente carente de Saint-Yrieix-la-Perche, perto de Limoges. Os materiais, extraídos a partir de 1768, foram usados para produzir porcelana de pasta dura semelhante à porcelana chinesa.
Uma manufatura em Limoges foi colocada sob o patrocínio do conde d'Artois, irmão de Luís XVI, e foi posteriormente adquirida pelo rei em 1784, aparentemente com a ideia de produzir corpos de pasta dura para decoração em Sèvres, embora isso nunca tenha acontecido.
Após a Revolução Francesa, várias fábricas privadas foram estabelecidas em Limoges, incluindo Bernardaud, Haviland & Co. e Royal Limoges
Nos Dias de Hoje
Limoges mantém a posição que estabeleceu no século 19 como a principal cidade manufatureira de porcelana da França.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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Porcelana de Limoges
Porcelana fina, de boa qualidade e que foi sempre presente nas elegantes mesas brasileiras do século XIX até a Primeira Guerra Mundial (1914). A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges. A decoração dessas porcelanas normalmente é decalcada e, algumas, são retocadas á mão: recebem o retoque de pincel e passam a impressão de terem sido totalmente pintadas à mão. A primeira fábrica de Limoges data de 1795.
As manufaturas francesas de Limoges, embora em número muito reduzido, continuam fabricando porcelanas com sua brancura característica, mas com forma bem mais moderna.
No Brasil, aparecem peças de toucador, vasos, serviços de jantar, chá e café, ânforas, relógios, fruteiras, lavatórios, jarros e bacias, etc. No início do século passado aparecem ricos serviços para caça e peixe, normalmente com bordas recortadas e que receberam generosa decoração em ouro, às vezes em relevo mesmo. Muitos titulares do nosso Império tiveram seus serviços de Limoges, sempre monogramados e também brasonados, encimados por suas coroas de titulares.
Aparece também louças de Limoges pintadas a mão com decoração especialmente planejada, como serviços de peixe, com pinturas todas diferentes, tendo em cada prato um peixe pintado de qualidade diversa. Estas peças são quase sempre assinadas.
Fonte: Mercado Negro Antiguidades, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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A magnífica porcelana Limoges
A porcelana Limoges data do final do século XVIII, quando uma descoberta fortuita da argila caulim mudou o curso da história da região.
Este era um ingrediente essencial para a fabricação da porcelana de pasta dura, que é cozida a temperaturas notavelmente elevadas e resulta num acabamento luminoso ideal para decoração.
Capitalizando sobre a disponibilidade da argila caulim, abriram pequenas fábricas de porcelana de produção na zona envolvente. Mas foi a chegada do Rei Luís XIV de França em 1781, que comprou uma das fábricas locais para fazer porcelana para a sua corte, que catapultou a aclamação da porcelana de Limoges.
Ao longo dos anos, as fábricas da área de Limoges multiplicaram-se e, no século XIX, a porcelana de Limoges estava a conquistar uma clientela internacional.
A fábrica de porcelana Haviland, que abriu perto de Limoges no início da década de 1840, tornou-se o principal fornecedor de serviços de porcelana para o escritório do Presidente dos Estados Unidos, uma vez que as suas peças sinalizavam luxo e requinte em cenários oficiais do estado.
O sucesso da porcelana de Limoges atingiu novos patamares no início do século XX, quando as peças de Limoges foram expostas na Exposição Internacional de Arte Decorativa de Paris, em 1925. A grande aclamação das peças de Limoges garantiu imediatamente o estatuto da região como um dos melhores locais para a produção da porcelana.
Hoje, Limoges continua a ser uma região vibrante para a produção de porcelana e continua a significar qualidade e perícia artesanal.
Além destes aspectos, Limoges também continuou a manter a sua celebridade no mundo da cerâmica devido, em parte, a uma variedade de colaboradores artísticos e de design mais recentes. Desde as obras pintadas à mão pelo artista austríaco americano Franz Bischoff até ao encapsulamento de artistas contemporâneos como Jeff Koons e Yayoi Kusama, os produtores de porcelana Limoges mantiveram-se na vanguarda do design e mantiveram a porcelana elegante relevante ao longo de uma série de transformações culturais.
Serviços de Jantar Limoges
Uma das áreas mais ricas de produção de Limoges era sob a forma de serviços de jantar luxuosos. Desde os primeiros serviços reais encomendados pelo rei Luís XIV no século XVIII, as fábricas de Limoges conjugaram vários conjuntos reais dignos de nota, incluindo o serviço "Imperatriz Eugenie" para a Imperatriz Eugenie nos anos 1860 e o serviço "Chinoiserie" criado para a visita estatal da rainha Elizabethl II da Inglaterra à França em 1957.
Esse esplendor estatal espalhou-se pelos Estados Unidos no século 19, quando o empresário americano David Haviland abriu a fábrica Haviland em Limoges, a fim de incentivar a exportação de porcelana francesa para os Estados Unidos. O investimento da Haviland provou ser frutífero: A porcelana Haviland Limoges tornou-se o principal produtor de alguns dos mais emblemáticos serviços presidenciais da história dos EUA.
Fonte: Clube do Cha, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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Royal Limoges
Fundada em 1797, a Royal Limoges é a mais antiga fábrica de porcelana existente na cidade de Limoges, na França. A história de suas famosas louças artísticas começa em 1768, quando em Saint-Yrieix-la-Perche, perto de Limoges, foram descobertas importantes jazidas de caulim que imediatamente começaram a ser exploradas. O caulim é uma rocha rica, uma delicada argila branca que é utilizada na fabricação de porcelanas de alta qualidade, muito semelhantes à porcelana chinesa, considerada a mais fina do mundo.
Assim começou uma nova indústria cerâmica na Europa, na qual a porcelana de Limoges se desenvolveu. Por decreto, o rei Luís XVI concedeu à cidade de Limoges permissão exclusiva para produzir porcelana para o reino da França. Em 1816, a empresa instalou-se definitivamente na Rue Donzelot, muito perto do rio Vienne, de onde era transportada a enorme quantidade de lenha necessária para alimentar seus fornos. Em sua fábrica eles prepararam com maestria - e ainda preparam - seu próprio caulim, usando métodos secretos que nunca foram revelados em seus mais de 200 anos de história. Esta velha tradição, aliada à mais avançada tecnologia, fez da Royal Limoges uma empresa familiar icónica no sempre difícil mundo da porcelana fina.
Os seus diferentes designs são todos exclusivos e concebidos por verdadeiros artistas. Uma instalação de produção altamente sofisticada localizada em Le Dorat, perto de Limoges, adiciona tecnologia de ponta para proteger o trabalho e as técnicas tradicionais distintas da Royal Limoges. Acrescentando um importante valor acrescentado ao processo produtivo, que garante a porcelana da melhor qualidade de toda a Europa.
Os pratos, acessórios de mesa e artigos para presente Royal Limoges tiveram um enorme sucesso fora das fronteiras francesas e muitas das suas peças foram criadas exclusivamente para hotéis de renome como o Hotel Fouquet's Barrière e Le Meurice, ambos em Paris, França, bem como o Hotel El Djazair em Argel, Argélia. Mesmo os cafés Häagen-Dazs em todo o mundo apresentam uma coleção vintage feita expressamente pela Royal Limoges.
Existem também estabelecimentos gastronômicos que ainda preservam suas louças originais Royal Limoges como se fossem um tesouro. É o caso da famosa Brasserie La Coupole, joia da Art Déco parisiense e símbolo do icônico bairro de Montparnasse, que conta com baixelas completas de 1927 que ainda hoje são utilizadas em celebrações especiais.
Fonte: Azure, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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História das porcelanas finas de Limoges
Limoges é uma cidade da França, localizada próximo ao rio Viena, e as minas de caulim. A fabricação de porcelana de pasta dura em Limoges foi estabelecida por Turgot em 1771, após a descoberta de suprimentos locais de caulim. A partir de 1768, foram extraídos materiais para a produção da porcelana de pasta dura que eram semelhantes a porcelana chinesa.
O que é Caulim?
Caulim é uma argila modificada, tendo como seu principal mineral a caulinita que é empregada em vários produtos, tais como papel, adubos, cosméticos e, também, a porcelana.
Caulim é “material inorgânico, atóxico, incombustível, insolúvel em água, imputrescível, neutro, imune ao ataque de micro organismos e mudanças bruscas de temperatura.
“Originalmente a substância branca usada para fazer a porcelana fina chamada Limoges foi descoberta pela esposa de um químico em 1765, na esperança de ser usada como um sabão. Em St. Yrieixin, uma cidade perto de Limoges, a substância foi identificada como uma forma pura de caulim. O solo da área circundante de Limoges é rico em depósitos de caulim e fedspato, os ingredientes essenciais para pasta dura porcelana”.
Além da região de Limoges ficar próxima às minas de caulim, ela também agregava outra vantagem por estar próxima ao rio Viena, onde as florestas da região eram irrigadas por ele e, dessas florestas, as madeiras eram retiradas para que se pudessem ser utilizadas nos fornos, para a realização da queima da porcelana, nas fábricas da época.
Se deve a Marco Polo, durante sua viagem a China, a descoberta da substância cerâmica chamada “porcelana”. Até o final do século XVII as porcelanas eram importadas da China. No início do século XVIII, através do Marques de Pompadour inicia-se a importação de porcelanas e a sua fabricação na França. Inicialmente em Sevres, próximo a Paris, tornando-se o maior distribuidor de porcelana da Europa.
Após a Revolução Francesa, em 1789, várias fábricas foram sendo estabelecidas em Limoges, tais como Bernardaud e Haviland & Co. Turgot, economista, foi o responsável pelo desenvolvimento da indústria cerâmica e no século XIX Limoges tornou-se famosa, devido a alta qualidade de seus produtos.
O rei Luis XVI, outorgou a cidade de Limoges a permissão exclusiva para a produção das porcelanas para atender todo o reinado da França. Desde 1816, a Royal Limoges, uma empresa familiar, situada na rua Donzelot, próxima ao rio Viena, é uma das referências de uma marca quando se fala do mundo da porcelana fina.
Aqui no Brasil “a porcelana de Limoges foi sempre uma presença certa nas mesas brasileiras do final do século XIX até a Primeira Guerra Mundial. Aparelhos de jantar, jarros, bacias, lavatórios e demais objetos era utilizados, nas famílias mais abastadas, e no nosso império os serviços de Limoges, geralmente, monogramados e também com os brasões se faziam presente.
“Algumas características permitem diferenciar a porcelana de louça comum: o brilho, a transparência, a ausência total de porosidade e a sonoridade. As técnicas de fabricação são variadas. Produzidas por etapas, as peças passam duas vezes pelo forno, a uma temperatura que pode chegar a 1.400 graus. No estágio final, o controle de qualidade é rigoroso. A tolerância com defeitos é zero. Se alguma peça apresentar uma rachadura, por exemplo, não pode ser reaproveitada”.
As primeiras empresas de Limoges, onde eram fabricadas as porcelanas, eram pintadas à mão por artistas profissionais contratados. Eram fabricadas peças utilitárias, como conjuntos de chá, jantar, bacias, bandeijas, bem como objetos de decoração, tais como placas, porta jóias e vasos.
As peças mais antigas, pintadas à mão, geralmente com filetes de ouro, são de grande valor histórico e objetos de procura por colecionadores. São peças originais e maravilhosas.
A partir de 1930, mais ou menos, as peças continuaram a ser fabricadas, porém com o uso de decalques, aqueles que são colocados sobre a porcelana branca e também necessitam de queimas, porém não tem como não observar o requinte das peças antigas. Após essa data as peças são mais básicas, sem contudo tirar a qualidade de um fina e boa porcelana.
“Ao olhar para as porcelanas Limoges, pintadas à mão, colecionadores preocupam-se com peças artisticamente agradável em muito bom estado. Coleções podem ser: obras de um artista em particular, um tema (como rosas ou bagas), um esquema de cores, um determinado molde ou um fabricante Limoges particular.”
Assim gente, o nome da cidade de Limoges tornou-se sinônimo de produtos de porcelana de alta qualidade, principalmente aquelas peças fabricadas pelas primeiras empresas.
A porcelana, até os nossos dias, são consideradas artigos de luxo mas, no final do século XIX, atingiram o seu auge, principalmente as peças pintadas à mão.
Fonte: Mari Calegari, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
A porcelana de Limoges é uma porcelana de pasta dura produzida por fábricas na cidade e arredores de Limoges, França, a partir do final do século 18, mas não se refere a um fabricante específico. A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges. O caulim é uma rocha rica, uma delicada argila branca que é utilizada na fabricação de porcelanas de alta qualidade, muito semelhantes à porcelana chinesa, considerada a mais fina do mundo.
A porcelana Limoges
Os principais ingredientes na porcelana Limoges são feldspato, caulim e quartzo. Até a descoberta do caulim, a porcelana era considerada uma mistura pastosa e macia. Foi em Limoges, França, que um químico, Johann Friederich Bottger, descobriu uma mistura endurecida de porcelana. A porcelana mudou a indústria e Limoges tornou-se sinônimo de porcelana de alta qualidade. Colecionadores de porcelana Limoges procuram por detalhes específicos quando buscam peças que separem a porcelana Limoges da chinesa.
Procure pelo óbvio
Identificar porcelana Limoges é fácil se você souber os elementos identificadores. Os colecionadores concordam que todas as peças Limoges são pintadas à mão, com o selo de fábrica impresso na parte de baixo, onde também se lê "Limoges, França". Existem diversas fábricas na área, então, não existe um único selo. Todas as caixas Limoges autênticas possuem cobre ou dobradiças com liga de cobre. Limoges é mais do que apenas pratos e xícaras. São porta-joias, jarros, pratos de servir e pratos decorativos, entre outras coisas.
Um olhar mais apurado
Peças Limoges são, normalmente, esmaltadas ou exageradamente esmaltadas. O conteúdo desses desenhos conta muito sobre a peça. Padrões florais são, normalmente, produzidos a partir de transferência. Pequenos desenhos frutais são menos comuns do que grandes desenhos. Pessoas e animais figuram, primariamente, em peças de edição limitada, e é mais provável que sejam pintados à mão, não por transferência. Paisagens são bastante raras e caracterizam uma peça antiga. Peças mais antigas são pintadas à mão, com um dourado de alta qualidade.
Identifique as imitações
Falsos Limoges não são fabricados localmente, mas sim na China. Dessa forma, o selo terá um símbolo identificando a procedência. Esses selos estamparão "República da China", "China" ou "C", próximo ao selo Limoges falso. Também procure por selos Limoges que acompanhem uma região fora de Limoges, França, ou até mesmo fora da França.
Saiba valorizar
No universo Limoges existem centenas e, algumas vezes, milhares de peças diferentes utilizando o selo Limoges e disputando atenção. As peças mais valiosas são aquelas de edição limitada que são pintadas à mão e assinadas por seus criadores. São linhas que vão de 25 à 2500 peças. Quanto menor a linha, mais valiosas as peças. Sinclair é um produtor de peças Limoges conhecido por suas edições raras, e é Faberge. Essas peças possuem um número identificando seu lugar na edição. Antigas peças de família sempre conquistam os maiores valores. Todas as peças Limoges são produzidas para refletir a fina porcelana. No entanto, nem todas as peças são raras e únicas. Haviland, Legle Legrand Lebouc e Nouvelle de Porcelaine são algumas, conhecidas por sua qualidade de louça para jantar e presente. Apesar de sua produção em massa, são peças bastante caras e conhecidas pelo requinte característico de uma peça Limoges.
Fonte: Class For Home, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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A porcelana de Limoges - Wikipédia
A porcelana de Limoges é uma porcelana de pasta dura produzida por fábricas na cidade de Limoges, França e nos arredores, a partir do final do século 18, mas não se refere a um fabricante específico. Por volta de 1830, Limoges, que ficava perto das áreas onde a argila adequada foi encontrada, substituiu Paris como o principal centro de fábricas de porcelana privadas, embora a porcelana de Sèvres, próxima a Paris, permanecesse dominante no topo do mercado. Limoges manteve essa posição até os dias atuais.
História
Limoges teve fortes antecedentes na produção de objetos decorativos. A cidade era o mais famoso centro europeu de produção de esmalte vítreo no século 12, e o esmalte Limoges era conhecido como Opus de Limogia ou Labor Limogiae.
Limoges também foi o local de uma pequena indústria de faiança simples desde 1730.
A fabricação de porcelana de pasta dura em Limoges foi estabelecida por Turgot em 1771 após a descoberta de suprimentos locais de caulim e um material semelhante ao petuntse na área economicamente carente de Saint-Yrieix-la-Perche, perto de Limoges. Os materiais, extraídos a partir de 1768, foram usados para produzir porcelana de pasta dura semelhante à porcelana chinesa.
Uma manufatura em Limoges foi colocada sob o patrocínio do conde d'Artois, irmão de Luís XVI, e foi posteriormente adquirida pelo rei em 1784, aparentemente com a ideia de produzir corpos de pasta dura para decoração em Sèvres, embora isso nunca tenha acontecido.
Após a Revolução Francesa, várias fábricas privadas foram estabelecidas em Limoges, incluindo Bernardaud, Haviland & Co. e Royal Limoges
Nos Dias de Hoje
Limoges mantém a posição que estabeleceu no século 19 como a principal cidade manufatureira de porcelana da França.
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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Porcelana de Limoges
Porcelana fina, de boa qualidade e que foi sempre presente nas elegantes mesas brasileiras do século XIX até a Primeira Guerra Mundial (1914). A fama da porcelana de Limoges como uma das melhores do Ocidente, vem do fato da descoberta de jazidas preciosas de caulim (matéria-prima para o fabrico da porcelana) em 1771, em Saint-Yrieix-la-Perche, a pouco mais de meia hora da cidade de Limoges. A decoração dessas porcelanas normalmente é decalcada e, algumas, são retocadas á mão: recebem o retoque de pincel e passam a impressão de terem sido totalmente pintadas à mão. A primeira fábrica de Limoges data de 1795.
As manufaturas francesas de Limoges, embora em número muito reduzido, continuam fabricando porcelanas com sua brancura característica, mas com forma bem mais moderna.
No Brasil, aparecem peças de toucador, vasos, serviços de jantar, chá e café, ânforas, relógios, fruteiras, lavatórios, jarros e bacias, etc. No início do século passado aparecem ricos serviços para caça e peixe, normalmente com bordas recortadas e que receberam generosa decoração em ouro, às vezes em relevo mesmo. Muitos titulares do nosso Império tiveram seus serviços de Limoges, sempre monogramados e também brasonados, encimados por suas coroas de titulares.
Aparece também louças de Limoges pintadas a mão com decoração especialmente planejada, como serviços de peixe, com pinturas todas diferentes, tendo em cada prato um peixe pintado de qualidade diversa. Estas peças são quase sempre assinadas.
Fonte: Mercado Negro Antiguidades, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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A magnífica porcelana Limoges
A porcelana Limoges data do final do século XVIII, quando uma descoberta fortuita da argila caulim mudou o curso da história da região.
Este era um ingrediente essencial para a fabricação da porcelana de pasta dura, que é cozida a temperaturas notavelmente elevadas e resulta num acabamento luminoso ideal para decoração.
Capitalizando sobre a disponibilidade da argila caulim, abriram pequenas fábricas de porcelana de produção na zona envolvente. Mas foi a chegada do Rei Luís XIV de França em 1781, que comprou uma das fábricas locais para fazer porcelana para a sua corte, que catapultou a aclamação da porcelana de Limoges.
Ao longo dos anos, as fábricas da área de Limoges multiplicaram-se e, no século XIX, a porcelana de Limoges estava a conquistar uma clientela internacional.
A fábrica de porcelana Haviland, que abriu perto de Limoges no início da década de 1840, tornou-se o principal fornecedor de serviços de porcelana para o escritório do Presidente dos Estados Unidos, uma vez que as suas peças sinalizavam luxo e requinte em cenários oficiais do estado.
O sucesso da porcelana de Limoges atingiu novos patamares no início do século XX, quando as peças de Limoges foram expostas na Exposição Internacional de Arte Decorativa de Paris, em 1925. A grande aclamação das peças de Limoges garantiu imediatamente o estatuto da região como um dos melhores locais para a produção da porcelana.
Hoje, Limoges continua a ser uma região vibrante para a produção de porcelana e continua a significar qualidade e perícia artesanal.
Além destes aspectos, Limoges também continuou a manter a sua celebridade no mundo da cerâmica devido, em parte, a uma variedade de colaboradores artísticos e de design mais recentes. Desde as obras pintadas à mão pelo artista austríaco americano Franz Bischoff até ao encapsulamento de artistas contemporâneos como Jeff Koons e Yayoi Kusama, os produtores de porcelana Limoges mantiveram-se na vanguarda do design e mantiveram a porcelana elegante relevante ao longo de uma série de transformações culturais.
Serviços de Jantar Limoges
Uma das áreas mais ricas de produção de Limoges era sob a forma de serviços de jantar luxuosos. Desde os primeiros serviços reais encomendados pelo rei Luís XIV no século XVIII, as fábricas de Limoges conjugaram vários conjuntos reais dignos de nota, incluindo o serviço "Imperatriz Eugenie" para a Imperatriz Eugenie nos anos 1860 e o serviço "Chinoiserie" criado para a visita estatal da rainha Elizabethl II da Inglaterra à França em 1957.
Esse esplendor estatal espalhou-se pelos Estados Unidos no século 19, quando o empresário americano David Haviland abriu a fábrica Haviland em Limoges, a fim de incentivar a exportação de porcelana francesa para os Estados Unidos. O investimento da Haviland provou ser frutífero: A porcelana Haviland Limoges tornou-se o principal produtor de alguns dos mais emblemáticos serviços presidenciais da história dos EUA.
Fonte: Clube do Cha, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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Royal Limoges
Fundada em 1797, a Royal Limoges é a mais antiga fábrica de porcelana existente na cidade de Limoges, na França. A história de suas famosas louças artísticas começa em 1768, quando em Saint-Yrieix-la-Perche, perto de Limoges, foram descobertas importantes jazidas de caulim que imediatamente começaram a ser exploradas. O caulim é uma rocha rica, uma delicada argila branca que é utilizada na fabricação de porcelanas de alta qualidade, muito semelhantes à porcelana chinesa, considerada a mais fina do mundo.
Assim começou uma nova indústria cerâmica na Europa, na qual a porcelana de Limoges se desenvolveu. Por decreto, o rei Luís XVI concedeu à cidade de Limoges permissão exclusiva para produzir porcelana para o reino da França. Em 1816, a empresa instalou-se definitivamente na Rue Donzelot, muito perto do rio Vienne, de onde era transportada a enorme quantidade de lenha necessária para alimentar seus fornos. Em sua fábrica eles prepararam com maestria - e ainda preparam - seu próprio caulim, usando métodos secretos que nunca foram revelados em seus mais de 200 anos de história. Esta velha tradição, aliada à mais avançada tecnologia, fez da Royal Limoges uma empresa familiar icónica no sempre difícil mundo da porcelana fina.
Os seus diferentes designs são todos exclusivos e concebidos por verdadeiros artistas. Uma instalação de produção altamente sofisticada localizada em Le Dorat, perto de Limoges, adiciona tecnologia de ponta para proteger o trabalho e as técnicas tradicionais distintas da Royal Limoges. Acrescentando um importante valor acrescentado ao processo produtivo, que garante a porcelana da melhor qualidade de toda a Europa.
Os pratos, acessórios de mesa e artigos para presente Royal Limoges tiveram um enorme sucesso fora das fronteiras francesas e muitas das suas peças foram criadas exclusivamente para hotéis de renome como o Hotel Fouquet's Barrière e Le Meurice, ambos em Paris, França, bem como o Hotel El Djazair em Argel, Argélia. Mesmo os cafés Häagen-Dazs em todo o mundo apresentam uma coleção vintage feita expressamente pela Royal Limoges.
Existem também estabelecimentos gastronômicos que ainda preservam suas louças originais Royal Limoges como se fossem um tesouro. É o caso da famosa Brasserie La Coupole, joia da Art Déco parisiense e símbolo do icônico bairro de Montparnasse, que conta com baixelas completas de 1927 que ainda hoje são utilizadas em celebrações especiais.
Fonte: Azure, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.
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História das porcelanas finas de Limoges
Limoges é uma cidade da França, localizada próximo ao rio Viena, e as minas de caulim. A fabricação de porcelana de pasta dura em Limoges foi estabelecida por Turgot em 1771, após a descoberta de suprimentos locais de caulim. A partir de 1768, foram extraídos materiais para a produção da porcelana de pasta dura que eram semelhantes a porcelana chinesa.
O que é Caulim?
Caulim é uma argila modificada, tendo como seu principal mineral a caulinita que é empregada em vários produtos, tais como papel, adubos, cosméticos e, também, a porcelana.
Caulim é “material inorgânico, atóxico, incombustível, insolúvel em água, imputrescível, neutro, imune ao ataque de micro organismos e mudanças bruscas de temperatura.
“Originalmente a substância branca usada para fazer a porcelana fina chamada Limoges foi descoberta pela esposa de um químico em 1765, na esperança de ser usada como um sabão. Em St. Yrieixin, uma cidade perto de Limoges, a substância foi identificada como uma forma pura de caulim. O solo da área circundante de Limoges é rico em depósitos de caulim e fedspato, os ingredientes essenciais para pasta dura porcelana”.
Além da região de Limoges ficar próxima às minas de caulim, ela também agregava outra vantagem por estar próxima ao rio Viena, onde as florestas da região eram irrigadas por ele e, dessas florestas, as madeiras eram retiradas para que se pudessem ser utilizadas nos fornos, para a realização da queima da porcelana, nas fábricas da época.
Se deve a Marco Polo, durante sua viagem a China, a descoberta da substância cerâmica chamada “porcelana”. Até o final do século XVII as porcelanas eram importadas da China. No início do século XVIII, através do Marques de Pompadour inicia-se a importação de porcelanas e a sua fabricação na França. Inicialmente em Sevres, próximo a Paris, tornando-se o maior distribuidor de porcelana da Europa.
Após a Revolução Francesa, em 1789, várias fábricas foram sendo estabelecidas em Limoges, tais como Bernardaud e Haviland & Co. Turgot, economista, foi o responsável pelo desenvolvimento da indústria cerâmica e no século XIX Limoges tornou-se famosa, devido a alta qualidade de seus produtos.
O rei Luis XVI, outorgou a cidade de Limoges a permissão exclusiva para a produção das porcelanas para atender todo o reinado da França. Desde 1816, a Royal Limoges, uma empresa familiar, situada na rua Donzelot, próxima ao rio Viena, é uma das referências de uma marca quando se fala do mundo da porcelana fina.
Aqui no Brasil “a porcelana de Limoges foi sempre uma presença certa nas mesas brasileiras do final do século XIX até a Primeira Guerra Mundial. Aparelhos de jantar, jarros, bacias, lavatórios e demais objetos era utilizados, nas famílias mais abastadas, e no nosso império os serviços de Limoges, geralmente, monogramados e também com os brasões se faziam presente.
“Algumas características permitem diferenciar a porcelana de louça comum: o brilho, a transparência, a ausência total de porosidade e a sonoridade. As técnicas de fabricação são variadas. Produzidas por etapas, as peças passam duas vezes pelo forno, a uma temperatura que pode chegar a 1.400 graus. No estágio final, o controle de qualidade é rigoroso. A tolerância com defeitos é zero. Se alguma peça apresentar uma rachadura, por exemplo, não pode ser reaproveitada”.
As primeiras empresas de Limoges, onde eram fabricadas as porcelanas, eram pintadas à mão por artistas profissionais contratados. Eram fabricadas peças utilitárias, como conjuntos de chá, jantar, bacias, bandeijas, bem como objetos de decoração, tais como placas, porta jóias e vasos.
As peças mais antigas, pintadas à mão, geralmente com filetes de ouro, são de grande valor histórico e objetos de procura por colecionadores. São peças originais e maravilhosas.
A partir de 1930, mais ou menos, as peças continuaram a ser fabricadas, porém com o uso de decalques, aqueles que são colocados sobre a porcelana branca e também necessitam de queimas, porém não tem como não observar o requinte das peças antigas. Após essa data as peças são mais básicas, sem contudo tirar a qualidade de um fina e boa porcelana.
“Ao olhar para as porcelanas Limoges, pintadas à mão, colecionadores preocupam-se com peças artisticamente agradável em muito bom estado. Coleções podem ser: obras de um artista em particular, um tema (como rosas ou bagas), um esquema de cores, um determinado molde ou um fabricante Limoges particular.”
Assim gente, o nome da cidade de Limoges tornou-se sinônimo de produtos de porcelana de alta qualidade, principalmente aquelas peças fabricadas pelas primeiras empresas.
A porcelana, até os nossos dias, são consideradas artigos de luxo mas, no final do século XIX, atingiram o seu auge, principalmente as peças pintadas à mão.
Fonte: Mari Calegari, consultado pela última vez em 4 de abril de 2021.