Cadastre-se e tenha a melhor experiência em leilões 🎉🥳

Ziraldo

Ziraldo Alves Pinto (Caratinga, MG, 24 de outubro de 1932), mais conhecido como Ziraldo, é cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, caricaturista, escritor, cronista, desenhista, humorista, colunista, advogado e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil. Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto.

Biografia oficial

Ziraldo nasceu em 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais. Terminou a faculdade de direito em 1958 e, logo depois, casou-se com D. Vilma. O casal tem três filhos, Fabrizia, Daniela e Antônio.

A paixão de Ziraldo pelo desenho começou muito muito cedo. Seu primeiro tabalho foi pubicado aos seis(!!!) anos de idade. A partir da década de 50, Ziraldo entra no mecado de trabalho trabalhando em diversos jornais e revistas de grande expressão como: Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas entre outros.

Além de artista gráfico, Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

Sua carreira teve uma enorme explosão na década de 60 quando transformou-se num autor de comics e lançou a primeira revista brasileira do gênero feito por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo Saci Pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro.

Durante o período da Ditadura Militar ( 1964-1984 ), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. No dia seguinte à edição AI5, Ziraldo foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana, por ser considerado um elemento perigoso.

No final dos anos 60, o trabalho do artista ganhou atenção internacional, recebendo diversos prémios e propostas . Foi, por exemplo, convidado a desenhar o cartaz anual da UNICEF, honraria concedida pela primeira vez a um artista latino.

Em 1969, Ziraldo publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS. É a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. A história com mais cores do que palavras conquistou milhares de fãs pelo mundo.

A partir de 1979, Ziraldo focalizou suas forças na produção da sua grande paixão: livros infantis. Em 1980, lançou O MENINO MALUQUINHO, que lhe rendeu sua maior consagração como autor infantil. O livro se transformou num dos maiores sucessos editoriais na categoria e já foi adaptado para teatro, revista em quadrinhos e cinema. O Menino Maluquinho transformou-se no símbolo do Menino Nacional.

Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas, espanhol, italiano, inglês, alemão e francês. Diversas publicações nacionais e internacionais, como Vision, Playboy e GQ, utilizam trabalhos de Ziraldo em suas páginas.

Os traços artísticos de Ziraldo são inconfundíveis. Ziraldo representa atualmente, com maestria,o talento e humor brasileiros e o Brasil pelo mundo afora.

Fonte: Site oficial Ziraldo, consultado pela última vez em 3 de outubro de 2020.

---

Biografia - Itaú Cultural

Ziraldo Alves Pinto (Caratinga MG 1932). Desenhista, caricaturista, cartunista, ilustrador, jornalista e escritor. Apresenta seu primeiro desenho aos 7 anos de idade no jornal Folha de Minas, em 1939. Em 1949, muda-se para o Rio de Janeiro, onde colabora nos periódicos infantis Vida Infantil, Vida Juvenil e Sesinho e começa a publicar trabalhos na revista A Cigarra. Em 1952 ingressa na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e realiza trabalhos mensais na revista Era uma Vez. Em 1954, substitui o caricaturista Borjalo (1925 - 2004) no jornal Folha de Minas e colabora no jornal Binômio. Em 1957, muda-se para o Rio de Janeiro e, no ano seguinte, começa a trabalhar na revista O Cruzeiro, onde, dois anos depois, cria o personagem Pererê. Com o sucesso desse personagem, a empresa O Cruzeiro passa a publicar uma revista mensal apenas com suas histórias. No ano de 1963, começa a trabalhar no Jornal do Brasil e, em 1964, na revista Pif-Paf, dirigida por Millôr Fernandes (1923). Em 1967, edita o suplemento dominical Cartum JS, do Jornal dos Sports. No ano seguinte, ganha destaque internacional, e tem seus desenhos publicados em revistas estrangeiras. Integra a equipe de fundadores do jornal O Pasquim, lançado em 1969. Desde então, dedica-se à publicação de livros infantis e, entre muitos títulos, destacam-se Flicts (1969), O Menino Maluquinho (1980) e O Bichinho da Maçã (1982). Em 1982 abandona a direção d'O Pasquim para dedicar-se principalmente à literatura infantil. Em 1999, funda as revistas Bundas - paródia da revista Caras - e Palavra. Em 2002, começa a publicar um novo periódico chamado O Pasquim 21.

Comentário Crítico

Nascido em Minas Gerais, Ziraldo cresce no Rio de Janeiro. Em 1949, tem seu primeiro cartum publicado na revista A Cigarra. No ano seguinte, retorna para Minas Gerais, onde conclui o curso de direito. Nesse período, colabora nas publicações Folha de Minas e Binômio. Em 1956, volta a residir no Rio de Janeiro, e se dedica à atividade de cartunista. Realiza trabalhos para publicações como Folha de S. Paulo, Fatos e Fotos, Fairplay, Jornal do Brasil e Correio da Manhã e, internacionalmente, na Mad (Estados Unidos), Penthouse e Private Eye (Inglaterra) e Planète e Plexus (França).

Para o historiador Herman Lima, Ziraldo integra o grupo de artistas cujo trabalho sucede, na imprensa ilustrada do Brasil, ao grupo dos que se dedicam à caricatura política ou pessoal, desde que esse gênero perde força durante o Estado Novo (1937 - 1945), com as restrições impostas pelo Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP. O estudioso Gilberto Maringoni destaca a relação de suas obras, assim como as de Millôr Fernandes (1923) e Fortuna (1931 - 1994), entre outros, com a produção dos cartunistas europeus do pós-guerra.

Um dos primeiros personagens criados pelo artista é o Pererê, que aparece em histórias em quadrinhos de mesmo nome, publicadas pela empresa O Cruzeiro, no formato de revista, em cores, entre 1960 a 1964. Para o estudioso Joaquim da Fonseca, nessas histórias são apresentados temas e personagens brasileiros, sendo o principal deles o saci. Nos trabalhos, de maneira indireta, o autor faz alusão às injustiças e às iniqüidades que afligem o Brasil. A revista alcança grande popularidade. Em 1964, Ziraldo participa da criação do jornal O Pasquim. O próprio artista define a publicação como um centro difusor de jornalismo crítico que pretende fazer resistência à ditadura.

Seus personagens tornam-se muito conhecidos, como, por exemplo, a Supermãe, cujas histórias são publicadas no Jornal do Brasil e na revista Claudia. Nesses trabalhos, o artista satiriza a imagem da mãe superprotetora.

Em 1969, Ziraldo publica seu primeiro livro infantil: Flicts, que conta a história de uma cor que procura seu lugar no mundo. Desde então tem se dedicado à realização de livros para crianças. Com o Menino Maluquinho, publicado em 1980, explora o universo criativo da infância. Sua produção inclui também diversas paródias de atores famosos de cinema e de super-heróis de histórias em quadrinhos, como do Super-Homem, Dick Tracy ou Batman e Robin. Em 2002, Ziraldo é um dos responsáveis pela volta da publicação do Pasquim, que recebe o nome de Pasquim 21 em alusão ao novo século. Para o historiador Pedro Corrêa do Lago, Ziraldo é, dos caricaturistas brasileiros surgidos na segunda metade do século XX, aquele cujo desenho se torna mais popular e cujo traço é talvez o mais reconhecível dos artistas de sua geração.

Fonte: ZIRALDO. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 04 de Out. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

---

Biografia - Wikipédia

Infância

Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. É irmão do também desenhista, cartunista, jornalista e escritor Zélio Alves Pinto e também de Ziralzi Alves Pinto. Estudou dois anos no Rio de Janeiro e voltou a Caratinga, tendo concluído o módulo científico (atual ensino médio). Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957. Seu talento no desenho já se manifestava desde essa época, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas 6 anos de idade. Ziraldo começou a falar com 3 a 4 anos.

Carreira

Começou a trabalhar no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e posteriormente no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.

Em 1960 lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil. Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil. Nos anos 70, a Editora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial. A revista da Turma do Pererê, teve outras passagens pelas bancas, numa edição encadernada pela Editora Primor no ano de 1986 e em formato de almanaque pela Editora Abril na década de 1990.

Em 1960 recebeu o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.

Foi fundador e posteriormente diretor do periódico O Pasquim, tabloide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.

Em 1980, lançou o livro "O Menino Maluquinho", seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema. Para televisão, foi adaptado em 2006 pela TV Brasil, chamada Um Menino muito Maluquinho, que durou uma temporada com vinte e seis episódios sob a direção de Anna Muylaert e Cao Hamburger. No cinema, foi adaptado três vezes, a primeira em Menino Maluquinho - O Filme em 1995 e uma sequência em 1998 dirigida por Fernando Meirelles, Menino Maluquinho 2 - A Aventura. A adaptação mais recente da série é Uma Professora Muito Maluquinha de 2010, estrelado por Paolla Oliveira.

Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma das mais recentes foi a "Revista Bundas", uma publicação de humor sobre o cotidiano que faz uma brincadeira com a revista "Caras", esta, voltada para o dia a dia de festas e ostentação da elite brasileira. Ziraldo foi também o fundador da revista "A Palavra" em 1999.

Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas "Private Eye" da Inglaterra, "Plexus" da França e "Mad", dos Estados Unidos.

Desde o ano de 2000 participa da "Oficina do Texto", maior iniciativa de coautoria de livros do Mundo, Criada por Samuel Ferrari Lago então diretor do Portal Educacional, onde já ilustrou histórias que ganharam textos de alunos de escolas do Brasil todo, totalizando aproximadamente 1 milhão de diferentes obras editadas em coautoria com igual número de crianças.

No dia 3 de outubro de 2016 recebeu a Medalha de Honra da Universidade Federal de Minas Gerais em cerimônia presidia pelo reitor Jaime Arturo Ramírez no auditório da reitoria da universidade.

Posições políticas

Ziraldo é uma figura pública ligada a esquerda. Foi membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) juntamente com amigos como o arquiteto Oscar Niemeyer. Após o fim da Ditadura em 1989, o grupo liderado por Roberto Freire no PCB, num Congresso rejeitado pela minoria, transferiu a estrutura partidária para uma nova legenda, o Partido Popular Socialista (PPS), como uma forma de enfrentar o desgaste com a experiência socialista soviética e o a queda do muro de Berlim. O grupo minoritário, comandado por Ziraldo e Niemeyer, mantiveram um PCB paralelo que, muito pequeno, sobrevive até hoje à margem do sistema partidário.

Em 2005, o cartunista filiou-se ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), de quem desenhou o logo partidário. No ano seguinte, apoiou no primeiro turno a candidata Heloísa Helena para a presidência república, e ao segundo turno fez apoio para reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No ano de 2010, participou de atos em prol da eleição de Dilma Rousseff (PT) para o cargo de Presidente da Repúlica. Em 2014, apoiou novamente a candidatura de Dilma para reeleição. Durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Ziraldo posicionou-se de maneira contrária ao processo participando de comícios e fazendo elogios a presidente. Em 2018, também declarou voto ao candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad.

Controvérsias

Em 5 de abril de 2008, Ziraldo — e mais vinte jornalistas que foram perseguidos durante a ditadura militar brasileira — teve seu processo de anistia aprovado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, e foi indenizado em mais de 1 milhão de reais, além de receber uma pensão vitalícia de cerca de 4,3 mil reais. Ele e o cartunista Jaguar receberam as maiores indenizações. À época, Ziraldo afirmou que "o Brasil lhe devia" a indenização declarando:

Eu quero que morra quem está me criticando. Porque é tudo cagão e não botou o dedo na seringa. Enquanto eu estava xingando o Figueiredo e fazendo charge contra todo mundo, eles estavam servindo à ditadura e tomando cafezinho com o Golbery. Então, qualquer crítica que se fizer em relação ao que está acontecendo conosco eu estou me lixando.

O episódio foi comentado por seu antigo colega Millôr Fernandes, que se negou a exigir indenização, questionando: "Quer dizer que aquilo não era ideologia, era investimento?".

Em 31 de março de 2011, Ziraldo, seu irmão Zélio Alves Pinto e mais 9 pessoas foram condenados por improbidade administrativa na realização, em 2003, do primeiro Festival Internacional do Humor Gráfico das Cataratas do Iguaçu (Festhumor) e no “Fantur - Iguaçu dê uma volta por aqui”, em ação movida em 2006 pelo Ministério Público Federal. A ação relata que o dinheiro público municipal e federal foi mal utilizado porque, segundo a sentença, para o primeiro Festhumor, houve contratações sem licitação e pagamentos em duplicidade, que corresponde a remuneração dupla pelo serviço prestado uma vez. O processo relata ainda desvio de verba no Fantur, que foi uma ação promovida pela Secretaria de Turismo de Foz do Iguaçu para levar jornalistas e cartunistas para cidade, com todas as despesas custeadas pela prefeitura. Além disso, Ziraldo registrou indevidamente a marca do festival em seu nome no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), contrariando o edital (que previa a cessão perpétua do desenho), e caracterizando assim a intenção de utilizar a marca comercialmente. Em 24 de novembro de 2011, a pena de Ziraldo foi fixada em dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão, além do pagamento de multa de cerca de 87,3 mil reais. O juiz substituiu a prisão por prestação de serviço à comunidade ou entidades públicas, e o pagamento de um salário mínimo mensal pelo mesmo período da pena. Ziraldo e os demais réus podem recorrer da decisão.

Declaração sobre homossexuais

Em uma entrevista dada em maio de 2015 ao site Hoje em Dia, hospedado pelo portal R7, Ziraldo fez uma série de declarações consideradas homofóbicas. Ele disse que "aceitar a homossexualidade em Ipanema é uma coisa", mas "aceitar a homossexualidade em Caratinga é outra". Ele também criticou a Rede Globo por abordar os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo na novela Babilônia ao dizer: "O problema da homossexualidade é que ela está hiperdimensionada. A TV Globo acha que está fazendo um grande serviço ao ‘modus vivendi’, ao dar chance aos homossexuais de assumirem a sexualidade deles". Além disso, Ziraldo também atacou a atriz Fernanda Montenegro, dizendo que ela "não tem direito de fazer apologia do afeto homossexual". "Grandes fãs dela estão estarrecidos com isso. E mesmo que ela estivesse pensando em ajudar as mães dos homossexuais... Mas qual é a porcentagem de mães de homossexuais?", afirmou. Ele ainda fez uma comparação com a obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa (1908-1967) ao alegar que o escritor "não teve coragem de fazer Riobaldo assumir a homossexualidade dele" e que "inventou que Diadorim era uma mulher vestida de homem", concluindo que manter a sexualidade dos homossexuais escondida seria "uma coisa mineira".

Vida pessoal

O cartunista foi casado com Vilma Gontijo Alves Pinto de 1958 a 2000, quando Vilma sofreu um infarte enquanto dormia aos 66 anos. Ziraldo casou-se novamente, dessa vez com Márcia Martins da Silva.

Ziraldo foi fumante durante quarenta anos, porém conseguiu abandonar o vício. Em 2013, passou mal num evento literário em Frankfurt na Alemanha, onde teve que passar por um procedimento de cateterismo. Em 2018, sofreu um Acidente vascular cerebral e chegou a ficar em estado grave na UTI. Após um mês internado no Rio de Janeiro, Ziraldo recuperou-se e recebeu alta hospitalar.

Prêmios

  • 1969 Vencedor do Nobel Internacional do Humor

  • 1969 Vencedor do Prêmio Merghantealler

  • 1980 Vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura Infantil O Menino Maluquinho

  • 2004 Vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen Flicts

  • 2005 Vencedor do Ordem do Mérito Cultural Agraciamento anual

  • 2008 Vencedor do Prêmio Ibero-Americano de Humor Gráfico

  • 2012 Indicado ao Prêmio Jabuti de Literatura Infantil Os Meninos do Espaço

Obras e criações

  • O Menino do Rio Doce

  • Prêmio Galo de Ouro - troféu desenhado por Ziraldo para o Festival Internacional da Canção - 1966

  • A supermãe

  • Flicts

  • O Aspite

  • Turma do Pererê

  • O Menino Maluquinho

  • O Bichinho da Maçã

  • Tia Nota Dez

  • A Fábula das Três Cores

  • O Joelho Juvenal

  • O Menino da Lua

  • Menina das Estrelas

  • O Planeta Lilás

  • Uma Professora Muito Maluquinha

  • Vito Grandam

  • O Menino e seu Amigo

  • Jeremias, o Bom

  • Queremos Paz (em parceria com crianças de todo Brasil por meio do Portal Educacional)

  • O Menino Quadradinho

  • Almanaque Maluquinho - Esportes Radicais

  • Os dez amigos

  • Rolim

  • O Olho do Consumidor

  • Menina Nina

  • Lili no Mundo da Lua

  • Noções de Coisas

  • "Pra Boi Dormir" (Ilustrador)

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 03 de outubro de 2020.

Crédito fotográfico: Ziraldo e o menino maluquinho, foto divulgação.

Ziraldo Alves Pinto (Caratinga, MG, 24 de outubro de 1932), mais conhecido como Ziraldo, é cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, caricaturista, escritor, cronista, desenhista, humorista, colunista, advogado e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil. Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto.

Ziraldo

Ziraldo Alves Pinto (Caratinga, MG, 24 de outubro de 1932), mais conhecido como Ziraldo, é cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, caricaturista, escritor, cronista, desenhista, humorista, colunista, advogado e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil. Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto.

Videos

Ziraldo: conheça a história | 2017

Entrevista Ziraldo | 2015

Amaury Jr. Entrevista - pt 1 | 2014

Amaury Jr. Entrevista - pt 2 | 2014

Ziraldo entrevista Mauricio de Souza | 2016

Roda Viva | Ziraldo | 2018

Biografia oficial

Ziraldo nasceu em 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais. Terminou a faculdade de direito em 1958 e, logo depois, casou-se com D. Vilma. O casal tem três filhos, Fabrizia, Daniela e Antônio.

A paixão de Ziraldo pelo desenho começou muito muito cedo. Seu primeiro tabalho foi pubicado aos seis(!!!) anos de idade. A partir da década de 50, Ziraldo entra no mecado de trabalho trabalhando em diversos jornais e revistas de grande expressão como: Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas entre outros.

Além de artista gráfico, Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

Sua carreira teve uma enorme explosão na década de 60 quando transformou-se num autor de comics e lançou a primeira revista brasileira do gênero feito por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo Saci Pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro.

Durante o período da Ditadura Militar ( 1964-1984 ), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. No dia seguinte à edição AI5, Ziraldo foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana, por ser considerado um elemento perigoso.

No final dos anos 60, o trabalho do artista ganhou atenção internacional, recebendo diversos prémios e propostas . Foi, por exemplo, convidado a desenhar o cartaz anual da UNICEF, honraria concedida pela primeira vez a um artista latino.

Em 1969, Ziraldo publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS. É a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. A história com mais cores do que palavras conquistou milhares de fãs pelo mundo.

A partir de 1979, Ziraldo focalizou suas forças na produção da sua grande paixão: livros infantis. Em 1980, lançou O MENINO MALUQUINHO, que lhe rendeu sua maior consagração como autor infantil. O livro se transformou num dos maiores sucessos editoriais na categoria e já foi adaptado para teatro, revista em quadrinhos e cinema. O Menino Maluquinho transformou-se no símbolo do Menino Nacional.

Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas, espanhol, italiano, inglês, alemão e francês. Diversas publicações nacionais e internacionais, como Vision, Playboy e GQ, utilizam trabalhos de Ziraldo em suas páginas.

Os traços artísticos de Ziraldo são inconfundíveis. Ziraldo representa atualmente, com maestria,o talento e humor brasileiros e o Brasil pelo mundo afora.

Fonte: Site oficial Ziraldo, consultado pela última vez em 3 de outubro de 2020.

---

Biografia - Itaú Cultural

Ziraldo Alves Pinto (Caratinga MG 1932). Desenhista, caricaturista, cartunista, ilustrador, jornalista e escritor. Apresenta seu primeiro desenho aos 7 anos de idade no jornal Folha de Minas, em 1939. Em 1949, muda-se para o Rio de Janeiro, onde colabora nos periódicos infantis Vida Infantil, Vida Juvenil e Sesinho e começa a publicar trabalhos na revista A Cigarra. Em 1952 ingressa na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e realiza trabalhos mensais na revista Era uma Vez. Em 1954, substitui o caricaturista Borjalo (1925 - 2004) no jornal Folha de Minas e colabora no jornal Binômio. Em 1957, muda-se para o Rio de Janeiro e, no ano seguinte, começa a trabalhar na revista O Cruzeiro, onde, dois anos depois, cria o personagem Pererê. Com o sucesso desse personagem, a empresa O Cruzeiro passa a publicar uma revista mensal apenas com suas histórias. No ano de 1963, começa a trabalhar no Jornal do Brasil e, em 1964, na revista Pif-Paf, dirigida por Millôr Fernandes (1923). Em 1967, edita o suplemento dominical Cartum JS, do Jornal dos Sports. No ano seguinte, ganha destaque internacional, e tem seus desenhos publicados em revistas estrangeiras. Integra a equipe de fundadores do jornal O Pasquim, lançado em 1969. Desde então, dedica-se à publicação de livros infantis e, entre muitos títulos, destacam-se Flicts (1969), O Menino Maluquinho (1980) e O Bichinho da Maçã (1982). Em 1982 abandona a direção d'O Pasquim para dedicar-se principalmente à literatura infantil. Em 1999, funda as revistas Bundas - paródia da revista Caras - e Palavra. Em 2002, começa a publicar um novo periódico chamado O Pasquim 21.

Comentário Crítico

Nascido em Minas Gerais, Ziraldo cresce no Rio de Janeiro. Em 1949, tem seu primeiro cartum publicado na revista A Cigarra. No ano seguinte, retorna para Minas Gerais, onde conclui o curso de direito. Nesse período, colabora nas publicações Folha de Minas e Binômio. Em 1956, volta a residir no Rio de Janeiro, e se dedica à atividade de cartunista. Realiza trabalhos para publicações como Folha de S. Paulo, Fatos e Fotos, Fairplay, Jornal do Brasil e Correio da Manhã e, internacionalmente, na Mad (Estados Unidos), Penthouse e Private Eye (Inglaterra) e Planète e Plexus (França).

Para o historiador Herman Lima, Ziraldo integra o grupo de artistas cujo trabalho sucede, na imprensa ilustrada do Brasil, ao grupo dos que se dedicam à caricatura política ou pessoal, desde que esse gênero perde força durante o Estado Novo (1937 - 1945), com as restrições impostas pelo Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP. O estudioso Gilberto Maringoni destaca a relação de suas obras, assim como as de Millôr Fernandes (1923) e Fortuna (1931 - 1994), entre outros, com a produção dos cartunistas europeus do pós-guerra.

Um dos primeiros personagens criados pelo artista é o Pererê, que aparece em histórias em quadrinhos de mesmo nome, publicadas pela empresa O Cruzeiro, no formato de revista, em cores, entre 1960 a 1964. Para o estudioso Joaquim da Fonseca, nessas histórias são apresentados temas e personagens brasileiros, sendo o principal deles o saci. Nos trabalhos, de maneira indireta, o autor faz alusão às injustiças e às iniqüidades que afligem o Brasil. A revista alcança grande popularidade. Em 1964, Ziraldo participa da criação do jornal O Pasquim. O próprio artista define a publicação como um centro difusor de jornalismo crítico que pretende fazer resistência à ditadura.

Seus personagens tornam-se muito conhecidos, como, por exemplo, a Supermãe, cujas histórias são publicadas no Jornal do Brasil e na revista Claudia. Nesses trabalhos, o artista satiriza a imagem da mãe superprotetora.

Em 1969, Ziraldo publica seu primeiro livro infantil: Flicts, que conta a história de uma cor que procura seu lugar no mundo. Desde então tem se dedicado à realização de livros para crianças. Com o Menino Maluquinho, publicado em 1980, explora o universo criativo da infância. Sua produção inclui também diversas paródias de atores famosos de cinema e de super-heróis de histórias em quadrinhos, como do Super-Homem, Dick Tracy ou Batman e Robin. Em 2002, Ziraldo é um dos responsáveis pela volta da publicação do Pasquim, que recebe o nome de Pasquim 21 em alusão ao novo século. Para o historiador Pedro Corrêa do Lago, Ziraldo é, dos caricaturistas brasileiros surgidos na segunda metade do século XX, aquele cujo desenho se torna mais popular e cujo traço é talvez o mais reconhecível dos artistas de sua geração.

Fonte: ZIRALDO. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 04 de Out. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

---

Biografia - Wikipédia

Infância

Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. É irmão do também desenhista, cartunista, jornalista e escritor Zélio Alves Pinto e também de Ziralzi Alves Pinto. Estudou dois anos no Rio de Janeiro e voltou a Caratinga, tendo concluído o módulo científico (atual ensino médio). Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957. Seu talento no desenho já se manifestava desde essa época, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas 6 anos de idade. Ziraldo começou a falar com 3 a 4 anos.

Carreira

Começou a trabalhar no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e posteriormente no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.

Em 1960 lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil. Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil. Nos anos 70, a Editora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial. A revista da Turma do Pererê, teve outras passagens pelas bancas, numa edição encadernada pela Editora Primor no ano de 1986 e em formato de almanaque pela Editora Abril na década de 1990.

Em 1960 recebeu o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.

Foi fundador e posteriormente diretor do periódico O Pasquim, tabloide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.

Em 1980, lançou o livro "O Menino Maluquinho", seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema. Para televisão, foi adaptado em 2006 pela TV Brasil, chamada Um Menino muito Maluquinho, que durou uma temporada com vinte e seis episódios sob a direção de Anna Muylaert e Cao Hamburger. No cinema, foi adaptado três vezes, a primeira em Menino Maluquinho - O Filme em 1995 e uma sequência em 1998 dirigida por Fernando Meirelles, Menino Maluquinho 2 - A Aventura. A adaptação mais recente da série é Uma Professora Muito Maluquinha de 2010, estrelado por Paolla Oliveira.

Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma das mais recentes foi a "Revista Bundas", uma publicação de humor sobre o cotidiano que faz uma brincadeira com a revista "Caras", esta, voltada para o dia a dia de festas e ostentação da elite brasileira. Ziraldo foi também o fundador da revista "A Palavra" em 1999.

Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas "Private Eye" da Inglaterra, "Plexus" da França e "Mad", dos Estados Unidos.

Desde o ano de 2000 participa da "Oficina do Texto", maior iniciativa de coautoria de livros do Mundo, Criada por Samuel Ferrari Lago então diretor do Portal Educacional, onde já ilustrou histórias que ganharam textos de alunos de escolas do Brasil todo, totalizando aproximadamente 1 milhão de diferentes obras editadas em coautoria com igual número de crianças.

No dia 3 de outubro de 2016 recebeu a Medalha de Honra da Universidade Federal de Minas Gerais em cerimônia presidia pelo reitor Jaime Arturo Ramírez no auditório da reitoria da universidade.

Posições políticas

Ziraldo é uma figura pública ligada a esquerda. Foi membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) juntamente com amigos como o arquiteto Oscar Niemeyer. Após o fim da Ditadura em 1989, o grupo liderado por Roberto Freire no PCB, num Congresso rejeitado pela minoria, transferiu a estrutura partidária para uma nova legenda, o Partido Popular Socialista (PPS), como uma forma de enfrentar o desgaste com a experiência socialista soviética e o a queda do muro de Berlim. O grupo minoritário, comandado por Ziraldo e Niemeyer, mantiveram um PCB paralelo que, muito pequeno, sobrevive até hoje à margem do sistema partidário.

Em 2005, o cartunista filiou-se ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), de quem desenhou o logo partidário. No ano seguinte, apoiou no primeiro turno a candidata Heloísa Helena para a presidência república, e ao segundo turno fez apoio para reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No ano de 2010, participou de atos em prol da eleição de Dilma Rousseff (PT) para o cargo de Presidente da Repúlica. Em 2014, apoiou novamente a candidatura de Dilma para reeleição. Durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Ziraldo posicionou-se de maneira contrária ao processo participando de comícios e fazendo elogios a presidente. Em 2018, também declarou voto ao candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad.

Controvérsias

Em 5 de abril de 2008, Ziraldo — e mais vinte jornalistas que foram perseguidos durante a ditadura militar brasileira — teve seu processo de anistia aprovado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, e foi indenizado em mais de 1 milhão de reais, além de receber uma pensão vitalícia de cerca de 4,3 mil reais. Ele e o cartunista Jaguar receberam as maiores indenizações. À época, Ziraldo afirmou que "o Brasil lhe devia" a indenização declarando:

Eu quero que morra quem está me criticando. Porque é tudo cagão e não botou o dedo na seringa. Enquanto eu estava xingando o Figueiredo e fazendo charge contra todo mundo, eles estavam servindo à ditadura e tomando cafezinho com o Golbery. Então, qualquer crítica que se fizer em relação ao que está acontecendo conosco eu estou me lixando.

O episódio foi comentado por seu antigo colega Millôr Fernandes, que se negou a exigir indenização, questionando: "Quer dizer que aquilo não era ideologia, era investimento?".

Em 31 de março de 2011, Ziraldo, seu irmão Zélio Alves Pinto e mais 9 pessoas foram condenados por improbidade administrativa na realização, em 2003, do primeiro Festival Internacional do Humor Gráfico das Cataratas do Iguaçu (Festhumor) e no “Fantur - Iguaçu dê uma volta por aqui”, em ação movida em 2006 pelo Ministério Público Federal. A ação relata que o dinheiro público municipal e federal foi mal utilizado porque, segundo a sentença, para o primeiro Festhumor, houve contratações sem licitação e pagamentos em duplicidade, que corresponde a remuneração dupla pelo serviço prestado uma vez. O processo relata ainda desvio de verba no Fantur, que foi uma ação promovida pela Secretaria de Turismo de Foz do Iguaçu para levar jornalistas e cartunistas para cidade, com todas as despesas custeadas pela prefeitura. Além disso, Ziraldo registrou indevidamente a marca do festival em seu nome no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), contrariando o edital (que previa a cessão perpétua do desenho), e caracterizando assim a intenção de utilizar a marca comercialmente. Em 24 de novembro de 2011, a pena de Ziraldo foi fixada em dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão, além do pagamento de multa de cerca de 87,3 mil reais. O juiz substituiu a prisão por prestação de serviço à comunidade ou entidades públicas, e o pagamento de um salário mínimo mensal pelo mesmo período da pena. Ziraldo e os demais réus podem recorrer da decisão.

Declaração sobre homossexuais

Em uma entrevista dada em maio de 2015 ao site Hoje em Dia, hospedado pelo portal R7, Ziraldo fez uma série de declarações consideradas homofóbicas. Ele disse que "aceitar a homossexualidade em Ipanema é uma coisa", mas "aceitar a homossexualidade em Caratinga é outra". Ele também criticou a Rede Globo por abordar os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo na novela Babilônia ao dizer: "O problema da homossexualidade é que ela está hiperdimensionada. A TV Globo acha que está fazendo um grande serviço ao ‘modus vivendi’, ao dar chance aos homossexuais de assumirem a sexualidade deles". Além disso, Ziraldo também atacou a atriz Fernanda Montenegro, dizendo que ela "não tem direito de fazer apologia do afeto homossexual". "Grandes fãs dela estão estarrecidos com isso. E mesmo que ela estivesse pensando em ajudar as mães dos homossexuais... Mas qual é a porcentagem de mães de homossexuais?", afirmou. Ele ainda fez uma comparação com a obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa (1908-1967) ao alegar que o escritor "não teve coragem de fazer Riobaldo assumir a homossexualidade dele" e que "inventou que Diadorim era uma mulher vestida de homem", concluindo que manter a sexualidade dos homossexuais escondida seria "uma coisa mineira".

Vida pessoal

O cartunista foi casado com Vilma Gontijo Alves Pinto de 1958 a 2000, quando Vilma sofreu um infarte enquanto dormia aos 66 anos. Ziraldo casou-se novamente, dessa vez com Márcia Martins da Silva.

Ziraldo foi fumante durante quarenta anos, porém conseguiu abandonar o vício. Em 2013, passou mal num evento literário em Frankfurt na Alemanha, onde teve que passar por um procedimento de cateterismo. Em 2018, sofreu um Acidente vascular cerebral e chegou a ficar em estado grave na UTI. Após um mês internado no Rio de Janeiro, Ziraldo recuperou-se e recebeu alta hospitalar.

Prêmios

  • 1969 Vencedor do Nobel Internacional do Humor

  • 1969 Vencedor do Prêmio Merghantealler

  • 1980 Vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura Infantil O Menino Maluquinho

  • 2004 Vencedor do Prêmio Hans Christian Andersen Flicts

  • 2005 Vencedor do Ordem do Mérito Cultural Agraciamento anual

  • 2008 Vencedor do Prêmio Ibero-Americano de Humor Gráfico

  • 2012 Indicado ao Prêmio Jabuti de Literatura Infantil Os Meninos do Espaço

Obras e criações

  • O Menino do Rio Doce

  • Prêmio Galo de Ouro - troféu desenhado por Ziraldo para o Festival Internacional da Canção - 1966

  • A supermãe

  • Flicts

  • O Aspite

  • Turma do Pererê

  • O Menino Maluquinho

  • O Bichinho da Maçã

  • Tia Nota Dez

  • A Fábula das Três Cores

  • O Joelho Juvenal

  • O Menino da Lua

  • Menina das Estrelas

  • O Planeta Lilás

  • Uma Professora Muito Maluquinha

  • Vito Grandam

  • O Menino e seu Amigo

  • Jeremias, o Bom

  • Queremos Paz (em parceria com crianças de todo Brasil por meio do Portal Educacional)

  • O Menino Quadradinho

  • Almanaque Maluquinho - Esportes Radicais

  • Os dez amigos

  • Rolim

  • O Olho do Consumidor

  • Menina Nina

  • Lili no Mundo da Lua

  • Noções de Coisas

  • "Pra Boi Dormir" (Ilustrador)

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 03 de outubro de 2020.

Crédito fotográfico: Ziraldo e o menino maluquinho, foto divulgação.

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

Olá, boa noite!

Prepare-se para a melhor experiência em leilões, estamos chegando! 🎉 Por conta da pandemia que estamos enfrentando (Covid-19), optamos por adiar o lançamento oficial para 2023, mas, não resistimos e já liberamos uma prévia! Qualquer dúvida ou sugestão, fale conosco em ola@arrematearte.com.br, seu feedback é muito importante. Caso queira receber nossas novidades, registre-se abaixo. Obrigado e bons lances! ✌️