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Carlos Scliar

Carlos Scliar (Santa Maria, RS, 21 de junho de 1920 — Rio de Janeiro, RJ, 28 de abril de 2001) foi um destacado desenhista, gravurista, pintor, ilustrador, cenógrafo, roteirista e designer gráfico brasileiro.

Biografia

Apaixonado pela gravura, em especial a serigrafia. Uma de suas maiores características, no entanto, estava na capacidade de inovar, na busca por novos materiais e técnicas. Pintor, muralista, trabalha com têmperas ou acrílico. Ilustrou, inclusive, bilhetes da Loteria.

Onde estivesse, Carlos Scliar produzia. Em 1994, na Itália com o 2º Escalão da FEB, desenhou casas e imagens do sul do país, além de a si mesmo e aos colegas fardados. Ao voltar ao Brasil, lançou a série “Com a FEB na Itália”, exibida no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Porto Alegre.

Viajou para Paris em 1947, onde participou intensamente dos movimentos na defesa da paz entre os povos. Sua intenção era ficar lá para sempre, quando percebeu que, apesar de ser filho de imigrantes judeus, sua arte era brasileira. Além da França, percorreu a Itália, a Checoslováquia, a Polônia, Portugal e outros países. Ao retornar (1950), se fixou em Porto Alegre em busca de suas raízes, onde ajudou a criar o Clube de Gravura da cidade.

O interesse pela arte veio cedo. Aos 11 publicou seus primeiros artigos ilustrados e, aos 14, passou a receber aulas de pintura com o austríaco Gustav Epstein.

Biografia Itaú Cultural

Tem aulas durante alguns meses com o pintor austríaco Gustav Epstein, em 1934. Em 1939, viaja a São Paulo e Rio de Janeiro, onde entra em contato como o pintor Cândido Portinari (1903-1962). Em 1940, transfere-se para São Paulo, cidade em que realiza sua primeira exposição individual. Liga-se ao grupo Família Artística Paulista, com o qual participa da Divisão Moderna do 46º Salão Nacional de Belas Artes.

Em 1943, é convocado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) para servir na Segunda Guerra Mundial. De volta ao Brasil, atua em movimentos contra a ditadura Vargas, iniciando um período de intensa participação política. Em 1947, em Paris, publica o álbum de linoleogravuras Les Chemins de la Faim, com ilustrações que integram a edição francesa do romance Seara Vermelha (1946), do escritor Jorge Amado (1912-2001). Retorna ao Brasil em 1950, instalando-se em Porto Alegre, onde permanece por cinco anos, e participa da fundação do Clube da Gravura de Porto Alegre.

Entre 1956 e 1957, colabora com trabalhos gráficos para a peça teatral Orfeu da Conceição, do poeta Vinícius de Moraes (1913-1980), que estreia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 25 e setembro de 1956. Também faz trabalhos para o filme Rio Zona Norte (1957), do diretor Nelson Pereira dos Santos (1928). Ainda no final da década de 1950, entre março de 1959 e julho de 1960, Scliar dirige o Departamento de Arte da revista Senhor, publicada no Rio de Janeiro. Ao lado do pintor, desenhista e gravador Glauco Rodrigues (1929-2004), que assume a diretoria artística da revista a partir de agosto de 1960. Na revista, Scliar é responsável pela idealização de um projeto gráfico inovador. Nele, as soluções visuais conciliam a singularidade das matérias à identidade da revista, e representam um marco no processo de modernização do design gráfico em curso no país.

Em 1966, Scliar realiza seu primeiro painel para local público, no edifício sede do Banco Aliança, projetado pelo arquiteto Lucio Costa (1902-1998) na Praça Pio X, Rio de Janeiro. Em 1969, é publicado o Caderno de Guerra de Carlos Scliar, com os desenhos produzidos pelo artista durante a campanha da FEB, na Itália. No ano seguinte, ocorre a segunda retrospectiva do autor, com mais de oitocentas obras, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

Análise

Como sugere o crítico e curador Roberto Pontual (1939-1994), a obra de Carlos Scliar parte da figuração, buscando uma ordem que permita “refletir transfiguradoramente o universo de seu contato diário e direto”. No início da década de 1940, Scliar produz, sobretudo, litogravuras e linoelogravuras, nas quais a transfiguração é influenciada pelo pintor e gravador Lasar Segall (1891-1957) e Candido Portinari.

Sua experiência na guerra rende-lhe um traço econômico e tenso, que caracteriza seus desenhos dos anos da FEB, e o olhar “às coisas simples, cotidianas, feitas pelos homens”, em suas próprias palavras. Soma-se a isso um desejo de aproximação à realidade do país, central em seu retorno à gravura, com a série Chemins de la Faim. Nesta, o tratamento da violência agreste do romance de Amado faz lembrar a tradição de xilogravuras da literatura de cordel.

Nas gravuras da série Estância, produzida no período do Clube da Gravura, as paisagens rurais e a realidade humana são retratadas com a disciplina do olhar e o apego ao real imediato. Com efeito, no final da década de 1950, começam a surgir os elementos da pesquisa em pintura que Scliar desenvolve entre as décadas de 1960 e 1990. Entre eles, a exploração da cor, o retorno da colagem, com a qual o artista entra em contato em sua estada parisiense, e o equilíbrio no arranjo dos objetos cotidianos.

Segue-se daí vasta produção em guache e vinil encerados, ora em paisagens, ora em elementos da natureza-morta e colagens, que se desdobra em diferentes experimentações. É marcante a introdução de palavras e segmentos verbais sobretudo nos anos 1970, que persistem até os 1990. Com isso, Scliar torna ambígua e complexa a relação entre figura-fundo, na qual, segundo o poeta e crítico Ferreira Gullar (1930), demonstra sua assimilação particular do legado cubista.

Críticas

"Falar de Carlos Scliar não me é muito fácil. A tendência para o assunto humano, que acabo de comentar, tem na pintura dele o seu exemplo máximo, não só pela constância como pela grandeza do sentido plástico no qual se exprime (...). Ele não faz pintura social porque deseje fazer pintura social. O social, isto é, uma determinada manifestação do humano, é nele apenas uma contingência, um acidente da experiência. Simplesmente ele vê imagens humanas, que por acaso encarnam um drama social. E a prova de que, no seu caso, toda discussão é inútil, é que ele tem a convicção de que o assunto é secundário, embora o seu instinto plástico e humano o conduza para as imagens do drama. Não se trata de preferência voluntária, mas de simpatia instintiva".

Ruben Navarra (1943) (PONTUAL, Roberto. Roteiro biográfico. In: ___. Scliar: o real em reflexo e transfiguração. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. p. 167-214.)

"A posição de Scliar é singular: sempre se fez notar como um independente, desde sua decisão de voltar à pintura, (...) uma compostura profissional oposta ao que era moda nos seus tempos de juventude, quando a preocupação geral era se inserir em uma das tendências em uso na Europa como se notou nos anos 60 e '70. Scliar preferiu não se destacar do jeito espontâneo que o levava à fiel observação da realidade da natureza e dos objetos, intenção de comunicar para ser compreendido, sem semear enigmas e hermetismos, propondo uma temática formada de componentes puramente reconhecíveis, imagens simples e legíveis à primeira vista, emergindo uma inventiva cromática pessoal.

Seu modo, do começo até a fase mais recente, é o tradicional caracterizado pelo evidente prazer de desenhar, mostrando o espírito das formas envoltas em cores pacatas e serenas, expressões de convincente agrado, dando um valor visual uniforme e consistência concisa e bem definida do que representa. A realidade pode conter infinidades de variações".

Pietro Maria Bardi (BARDI, Pietro Maria. Carlos Scliar. In: CARLOS Scliar. São Paulo: Raízes, 1983. p. 3.)

"A presença e a obra de Carlos Scliar iluminam algumas situações importantes na criação plástica brasileira das últimas quase cinco décadas. No início dos anos 40, vindo da terra gaúcha natal para São Paulo, ele se ligou à Família Artística Paulista, realizando pinturas e gravuras marcadas pelo expressionismo de compromisso social. (...) Após o retorno ao Rio, em 1956, e a prática inicial como artista gráfico, desde então sempre estimulante, ele se concentrou cada vez mais na pintura, acrescida do intenso trabalho em serigrafia a partir de 1967. Diversificada em naturezas-mortas, paisagens, marinhas e retratos, a obra de Carlos Scliar como pintor, nos últimos 25 anos, tem sido a paciente tentativa de apreender a realidade na sua pulsação de tempo e silêncio. Para isto, fez da reflexão e da disciplina fundamentos/instrumentos. Mas, seguro de sua estrutura interna e de sua sabedoria executiva, nunca deixou de abrigar, no ato de pintar, o acaso, a surpresa e o desvio. Suas paisagens foram, assim, se aproximando de abstrações apoiadas em planos precisos e aparentes sólidos geométricos. (...)"

Roberto Pontual (PONTUAL, Roberto. Carlos Scliar. In: ___. Entre dois séculos:arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1987. p. 180.)

Depoimentos Carlos Scliar

"Conheci, em 1949, o gravador mexicano Leopoldo Mendez.

Participávamos do Congresso Mundial pela Paz em Paris. Eu já conhecia obras suas e o considero um dos grandes gravadores contemporâneos. Ficamos amigos, e quando ele retornou ao México remeteu-me uma belíssima coleção de originais com obras de todos os artistas que formavam o Taller de Grafica Popular. Leopoldo Mendez era presidente dessa oficina de gravura junto com Hannes Meyer, um dos diretores da Bauhaus, da República de Weimar na Alemanha pré-Hitler.

Eu já preparava minha volta para o Brasil. Se numa coisa a Europa de fato me serviu, foi me conscientizar para o fato de meu país, minha infância, minha formação - por mais que houvesse influências européias - serem fundamentais para balizar o que seria o meu caminho.

Recebi autorização de Leopoldo Mendez para trazer as gravuras. Rio e São Paulo, nos fins dos 40, eram total agitação cultural e política. Organizavam-se, inclusive nas duas cidades, quase simultaneamente, vários Museus de Arte Moderna".

Carlos Scliar (SCLIAR, Carlos. Carlos Scliar. In: OS CLUBES de Gravura do Brasil. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1994. p. 11.)

"Devo dizer que, naquele momento, só havia um militante do Partido Comunista no grupo. Era eu. Todos os demais podiam até ser simpatizantes, mas não eram filiados. [...] Mas pensavam todos de uma maneira coincidente: tinham uma idéia generosa sobre o mundo. Havia uma posição de elite, cristalizada em São Paulo, de que a arte deveria atingir uma determinada faixa de público, faixa impenetrável. Para nós, arte era comunicação. [...] Em 1955, fizemos uma exposição em praça pública que se chamava Por uma Arte Nacional. Para obrigar o público a ver - o público entrava e olhava meio assustado -, inventamos uma votação. Pedíamos às pessoas que dessem uma cotação para cada gravura [...] Quando voltei da Força Expedicionária Brasileira, me filiei ao PC. Naquele momento, o partido estava na ilegalidade. Eu voltava da guerra, me considerava devedor de toda uma situação que se desenrolava no Brasil e então me filiei ao partido. Em seguida, recebi a tarefa de reorganizar a publicação da revista Horizonte. A revista já existia, mas praticamente havia acabado. Criamos a Associação dos Amigos da Gravura, eu e o Vasco Prado, especialmente para financiar a revista".

Carlos Scliar a Eduardo Veras - 1999 (SCLIAR, Carlos; VERAS, Eduardo. Carlos Scliar. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 90.)

"Proponho-me a realizar uma arte realista, em primeiro lugar, porque não desejo falar sozinho. Tudo o que realizo tem como objetivo transmitir algo. Os conceitos de Leonardo (toda arte deve ser útil e o cansaço de ser útil é uma primeira morte) foram meus conceitos de cabeceira.

Todos me alertam da limitação que pode envolver minha orientação. Mas depois de quinze anos fechado em meu quarto, querendo conhecer os problemas da vida através dos livros, conhecer os homens através de quadros, encontrei-me sem solução. Visitando os museus da Europa (de 1947 até 1950), dei-me conta da comunicabilidade das obras que tinham como medida o humano. Aprendi que se deve desenhar em contacto com a realidade. A natureza é muito mais rica que qualquer museu ou biblioteca.

Escolhi o Rio Grande do Sul, onde nasci, para tentar esse caminho. Éramos dois ou três no início e logo depois dez artistas moços, que se preocupavam em realizar uma arte nacional e realista. A gravura apresentou-se, inicialmente, como a técnica mais adequada para uma ampla divulgação das obras".

Carlos Scliar (CARLOS Scliar. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 90.)

Exposições Individuais

1940 - São Paulo SP - Individual, no Edifício São Diogo

1944 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Ibeu

1945 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Ibeu

1945 - São Paulo SP - Individual, no Comitê Democrático Progressista dos Artistas Plásticos

1950 - Porto Alegre RS - Gravuras para Seara Vermelha, no Auditório Jornal do Correio do Povo

1955 - Porto Alegre RS - Individual, no Clube de Gravura de Porto Alegre

1956 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: retrospectiva, na Fundação Biblioteca Nacional

1956 - Santos SP - Individual, no Clube de Arte

1956 - São Paulo SP - Carlos Scliar: retrospectiva, no MAM/SP

1957 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: desenhos, na Fundação Biblioteca Nacional

1960 - Rio de Janeiro RJ - Scliar: pinturas recentes, na Galeria Tenreiro

1961 - Porto Alegre RS - Carlos Scliar: 22 anos de pintura, no Pavilhão Setur

1961 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: pinturas, na Petite Galerie

1962 - Belo Horizonte MG - Pinturas de Scliar, na UFMG. Faculdade de Letras

1963 - Milão (Itália) - Individual, na Galeria Profilli

1963 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: 25 anos de pintura, na Galeria Relevo

1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galleria d'Arte della Casa do Brasil

1964 - Düsseldorf (Alemanha) - Individual, na Kunstversin fur die Rheinlande und Westfalen

1964 - Frankfurt (Alemanha) - Individual, no Nebbienscher Pavillon

1964 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: desenhos e pinturas recentes, na Galeria Relevo

1964 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Astréia

1965 - Porto Alegre RS - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Portinari

1965 - Salvador BA - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Querino

1966 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Relevo

1966 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas, na Galeria Astréia

1967 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: desenhos, colagens e serigrafias, na Galeria Santa Rosa

1968 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar, na Galeria Relevo

1969 - Brasília DF - Carlos Scliar: guaches, desenhos, aquarelas, serigrafias e colagens, na Galeria O Paiol

1969 - Recife PE - Carlos Scliar: pinturas, na Ranulpho Galeria de Arte

1969 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas, na Galeria Cosme Velho

1970 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva Scliar, no MAM/RJ

1971 - Curitiba PR - Carlos Scliar: serigrafias, na Galeria Largo Comendador

1971 - Curitiba PR - Retrospectiva, no Departamento de Cultura do Sesc

1971 - Porto Alegre RS - Individual, na Esphera Galeria de Arte

1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte Portal

1971 - São Paulo SP - Scliar: retrospectiva, no MAM/SP

1974 - Porto Alegre RS - Porto Alegre/Scliar: a cidade e sua imagem, na TV Usina do Gasômetro

1976 - Rio de Janeiro RJ - Scliar: Ouro Preto 360º, no MAM/RJ

1977 - Niterói RJ - Carlos Scliar: retrospectiva 1940-1977, no Museu Histórico do Ingá

1977 - Salvador BA - Carlos Scliar: retrospectiva, na Fundação Cultural do Estado da Bahia

1978 - Recife PE - Flores de Scliar, na Ranulpho Galeria de Arte

1979 - São Paulo SP - Individual, no Itaugaleria

1979 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria de Arte André

1981 - Rio de Janeiro RJ - Scliar: obras recentes, na Galeria Anna Maria Niemeyer

1982 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria de Arte André

1983 - Brasília DF - Carlos Scliar: serigrafias, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1983 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas e serigrafias, na Galeria de Arte André

1983 - São Paulo SP - Carlos Scliar: retrospectiva 1939-1983, no MAB/Faap

1983 - São Paulo SP - Retrospectiva, no MAB/Faap

1984 - Porto Alegre RS - Carlos Scliar: pinturas, desenhos e gravuras, na Masson Galeria de Arte

1985 - Joinville SC - Carlos Scliar: retrospectiva 1939-1985, no Museu de Arte de Joinville

1985 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria Artenossa

1985 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria de Arte André

1991 - Belo Horizonte MG - Scliar: 50 anos de arte, na Novo Tempo Galeria de Arte

1991 - Rio de Janeiro RJ - Scliar - A Persistência da Paisagem: uma aventura moderna no Brasil, no MAM/RJ

1992 - Belo Horizonte MG - Carlos Scliar: pinturas recentes, no Minas Contemporânea Gabinete de Arte

1992 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Anna Maria Niemeyer

1993 - Porto Alegre RS - Ouro Preto, Saudades de Quem Te Ama, no Espaço Cultural BFB

1994 - São Paulo SP - Individual, na Pinacoteca do Estado

1995 - Porto Alegre RS - Scliar: 50 anos de produção artística, no Margs

1995 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria de Arte André

1996 - Niterói RJ - Eternos Moínhos - Salinas, no Museu de Ingá

1996 - São Paulo SP - Carlos Scliar: cadernos de guerra, na Pinacoteca do Estado

1997 - Goiânia GO - Individual, na Galeria de Arte da Fundação Jaime Câmara

1997 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: obra gráfica 55 anos, na Galeria Sesc Copacabana

1997 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MNBA

1998 - Buenos Aires (Argentina) - Carlos Scliar: el collage como lenguaje, na Galeria Portinari

1998 - Salvador BA - Carlos Scliar: flores e objetos, na MCR Galeria de Arte

1998 - Timóteo MG - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Fundação Acesita para o Desenvolvimento Social

2000 - Bologna (Itália) - Caderno de Guerra 1944-1945, no Museo Morandi

2000 - Bolonha (Itália) - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, no Palazzo Malvezzi

2000 - Brasília DF - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, na Galeria de Artes do Tênis Clube

2000 - Porto Alegre RS - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, na Usina do Gasômetro

2000 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: 80 anos, no MNBA

2000 - Rio de Janeiro RJ - Pinturas Recentes, no MNBA

2000 - Rio de Janeiro RJ - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, no MNBA

2000 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar 80 anos: pinturas recentes e o artista enquanto jovem, no MNBA

2000 - Roma (Itália) - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, na Embaixada do Brasil na Itália

2000 - São Paulo SP - O Jovem Pintor Carlos Scliar, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - Carlos Scliar 80 Anos: pinturas recentes e o artista enquanto jovem, na Pinacoteca do Estado

Exposições Coletivas

1935 - Porto Alegre RS - Exposição do Centenário Farroupilha

1938 - Porto Alegre RS - 1º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa - medalha de prata

1939 - Porto Alegre RS - 2º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa

1939 - Porto Alegre RS - 1º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, no Instituto de Belas Artes

1940 - Porto Alegre RS - 2º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista

1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de prata

1940 - São Paulo SP - 6º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de bronze em desenho

1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1943 - Porto Alegre RS - 3º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1943 - São Paulo SP - 8º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos

1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana

1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Royal Academy of Arts

1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum

1944 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Norte-Americanos e Brasileiros

1944 - Rio de Janeiro RJ - 50º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1944 - São Paulo SP - 8º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1945 - Bath (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery

1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Bristol City Museum & Art Gallery

1945 - Edimburgo (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery

1945 - Glasgow (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery

1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Manchester Art Gallery

1945 - Montevidéu (Uruguai) - Artistas Brasileiros

1945 - Rio de Janeiro RJ - Artistas Plásticos do Partido Comunista, na Casa do Estudante

1946 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem ao Povo Espanhol

1946 - Rio de Janeiro RJ - Os Pintores vão à Escola do Povo, na Enba. Diretório Acadêmico

1946 - Santiago (Chile) - Artistas Brasileiros

1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1948 - Paris (França) - 1ª Exposition d'Oeuvres d'Artistes Latin-Américains

1948 - Paris (França) - 8º Salon des Moins de 30 Ans

1949 - Paris (França) - 2ª Exposition d'Oeuvres d'Artistes Latin-Américains

1949 - Paris (França) - Homenagem a Stalin

1950 - Paris (França) - La Gravure de Dürer a nos Jours

1950 - Rio de Janeiro RJ - 56º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1951 - Porto Alegre RS - A História da Gravura

1951 - Bagé RS - A História da Gravura

1951 - Porto Alegre RS - 5º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa - medalha de prata em artes gráficas

1951 - Porto Alegre RS - Gravura Gaúcha

1952 - Feira de Santana BA - 1ª Exposição de Arte Moderna de Feira de Santana, no Banco Econômico

1952 - Montevidéu (Uruguai) - Gravadores Gaúchos

1952 - Pequim (China) - Gravadores Gaúchos

1952 - Porto Alegre RS - Clube da Gravura de Porto Alegre

1952 - Porto Alegre RS - Gravadores Gaúchos

1952 - Rio de Janeiro - Gravadores Gaúchos

1952 - São Paulo SP - Gravadores Gaúchos

1952 - Viena (Áustria) - Gravadores Gaúchos

1953 - Ásia - Expõe com o Clube de Gravura

1953 - Curicica RJ - 1º Salão de Arte do Conjunto Sanatorial

1953 - Porto Alegre RS - 1º Salão da Câmara Municipal de Porto Alegre

1953 - Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul - medalha de bronze

1953 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Arte Moderna, no MNBA

1954 - Buenos Aires (Argentina) - Grabadores Americanos

1954 - Buenos Aires (Argentina) - Grabadores Brasileños

1954 - Curitiba PR - Gravuras Brasileiras

1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais

1954 - Porto Alegre RS - 2º Salão da Câmara Municipal de Porto Alegre

1954 - Porto Alegre RS - 6º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa - medalhas de prata em desenho e gravura

1954 - Praga (Tchecoslováquia, atual República Tcheca) - Brasilská Grafika

1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura

1954 - Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia - medalha de prata em gravura

1955 - Porto Alegre RS - 3º Salão da Câmara Municipal de Porto Alegre - prêmio em desenho e gravura

1955 - Porto Alegre RS - 7º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa - medalhas de ouro em gravura

1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1955 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio viagem ao país

1955 - Salvador BA - 5º Salão Baiano de Belas Artes, no Belvedere da Sé

1956 - Lisboa (Portugal) - Gravura Contemporânea

1956 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Arte Moderna

1956 - São Paulo SP - Contribuição ao Realismo, no MAM/SP

1957 - Berlim (Alemanha) - Gravura Brasileira

1957 - Montevidéu (Uruguai) - Grabados Brasileños, no Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileño

1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna

1957 - Vitória ES - Arte Moderna

1957 - Berlim (Alemanha) e Montevidéu (Uruguai) - Gravura Brasileira

1958 - Cidade do México (México) - 1ª Bienal Interamericana de Pintura y Grabado, no Instituto Nacional de Belas Artes

1958 - Curitiba PR - 15º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná

1958 - Macaé RJ - Salão Moderno

1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1958 - Rio de Janeiro RJ - O Trabalho na Arte, no MNBA

1958 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança

1959 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Funarte. Galeria Macunaíma

1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1962 - Rabat (Marrocos) - Exposição Artistas Brasileiros

1962 - Spoleto (Itália) - Gravuras e Desenhos Brasileiros, no Festival dei Due Mondi

1963 - Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º Resumo de Arte JB

1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana

1965 - Atenas (Grécia) - Brazilian Contemporary Paintings

1965 - Beirute (Líbano) - Quatro Pintores Brasileiros Contemporâneos

1965 - Cairo (Egito) - Quatro Artistas Brasileiros

1965 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, na Royal Academy of Arts

1965 - New Orleans (Estados Unidos) - 2nd Brazilian Contemporary Art

1965 - Paris (França) - Salon Comparaisions

1965 - Telaviv (Israel) - 7 Brazilian Painters

1965 - Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst

1965 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, no Royal College of Art

1966 - Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Sala Beethovenhalle

1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana

1967 - Rio de Janeiro RJ - 5º Resumo de Arte do JB, no MAM/RJ

1968 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Feira de Arte do Rio de Janeiro, no MAM/RJ

1968 - Rio de Janeiro RJ - Pinturas de Grandes Artistas Nacionais: pequenos formatos, na Galeria Irlandini

1968 - São Paulo SP - Família Artística Paulista, no Auditório Itália

1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1969 - São Paulo SP - Mostra Inaugural do Paço das Artes, no Paço das Artes

1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio

1973 - Bagé RS - Quatro de Bagé, na Fundação Attila Taborda

1974 - Rio de Janeiro RJ - O Mar, na Galeria Ibeu Copacabana

1976 - Bagé RS - 2º Encontro de Artistas Plásticos, no Museu Dom Diogo de Souza

1976 - Penápolis SP - 2º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1976 - Porto Alegre RS - Por uma Arte Brasileira: Grupo de Bagé, na UFRGS

1976 - Porto Alegre RS - Tradições Gaúchas, na UFRGS

1976 - São Paulo SP - Artistas do Rio, na Azulão Galeria

1976 - São Paulo SP - O Desenho Jovem dos Anos 40, na Pinacoteca do Estado

1976 - São Paulo SP - Artistas do Rio, no Azulão Galeria

1976 - São Paulo SP - O Desenho Jovem dos Anos 40, na Pinacoteca do Estado

1977 - Washington (Estados Unidos) - The Original and its Reproduction: a Melhoramentos project, no Brazilian-American Cultural Institute

1978 - Curitiba PR - 1ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade

1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú

1981 - Rio de Janeiro RJ - Pablo, Pablo! Uma interpretação brasileira de Guernica, na Funarte

1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Barbican Art Gallery

1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1982 - Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos Costa Pinto

1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte, no MAB/Faap

1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP

1983 - Atami (Japão) - 6ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC

1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR

1983 - Kyoto (Japão) - 6º Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1983 - Porto Alegre RS - Do Passado ao Presente: as artes plásticas no Rio Grande do Sul, no Cambona Centro

1983 - Porto Alegre RS - Arte Livro Gaúcho: 1950/1983, no Margs

1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj

1983 - Rio de Janeiro RJ - 6ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no MNBA

1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André

1983 - São Paulo SP - 6ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no Masp

1983 - Tóquio (Japão) - 6ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte

1984 - Rio de Janeiro RJ - Doações Recentes 1982-1984, no MNBA

1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1985 - Rio de Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj

1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

1985 - São Paulo SP - Aldemir Martins, Raspoport, Satyro, Scliar, Virgolino, na Ranulpho Galeria de Arte

1985 - São Paulo SP - As Mães e a Flor na Visão de 33 Pintores, na Ranulpho Galeria de Arte

1986 - Curitiba PR - 7º Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro

1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Galeria de Arte Banerj

1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Galeria de Arte Banerj

1986 - Rio de Janeiro RJ - Território Ocupado, na EAV/Parque Lage

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1987 - Rio de Janeiro RJ - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto, na Documenta Galeria de Arte

1987 - Salvador BA - Doze Artistas Brasileiros, na Anarte Galeria

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

1988 - Curitiba PR - 8ª Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba

1988 - Curitiba PR - Fayga Ostrower e Carlos Scliar, no Museu Guido Viaro

1988 - Novo Hamburgo RS - Carlos Scliar, Glauco Pinto de Moraes e Glauco Rodrigues, na Galeria Contemporânea

1988 - Salvador BA - Os Ilustradores de Jorge Amado, na Fundação Casa de Jorge Amado

1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada

1988 - Vitória ES - Dez Lustros: Deane, Moraes, Scliar, na Ana Terra Galeria de Arte

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas da Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1989 - Porto Alegre RS - 2ª Mostra Gaúcha de Gravura, no Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues

1989 - Rio de Janeiro RJ - A Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage

1989 - São Paulo SP - As Mesas, na Ranulpho Galeria de Arte

1989 - São Paulo SP - Trinta e Três Maneiras de Ver o Mundo, na Ranulpho Galeria de Arte

1990 - Goiânia GO - 20 Anos do Museu de Arte de Goiânia, no Museu de Arte

1990 - São Paulo SP - Frutas, Flores e Cores, na Ranulpho Galeria de Arte

1990 - São Paulo SP - Gatos Pintados, na Ranulpho Galeria de Arte

1991 - São Paulo SP - 22º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1991 - São Paulo SP - A Música na Pintura, na Ranulpho Galeria de Arte

1991 - São Paulo SP - Siron, Reynaldo e Scliar, na Ranulpho Galeria de Arte

1992 - Belo Horizonte MG - Ícones da Utopia, na Fundação Palácio das Artes

1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para uma mapeamento, no CCBB

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus

1993 - Brasília DF- Um Olhar sobre Joseph Beuys, na Fundação Athos Bulcão

1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no MAM/RJ

1993 - Rio de Janeiro RJ - Paixão do Olhar, no MAM/RJ

1993 - Santos SP - 4ª Bienal Nacional de Santos

1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi

1993 - São Paulo SP - Masp no Morumbi Shopping, no Shopping Morumbi

1994 - Ouro Preto MG - A Identidade Virtual, no Museu da Inconfidência

1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1994 - São Paulo SP - Os Clubes de Gravura do Brasil, na Pinacoteca do Estado

1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi

1994 - São Paulo SP - Gravuras: sutilezas e mistérios, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado

1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1996 - Bagé RS - Grupo de Bagé: retrospectiva de gravura, no Museu da Gravura Brasileira

1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa

1996 - Belo Horizonte MG - Impressões Itinerantes, no Palácio das Artes

1996 - Brasília DF - Arte e Espaço Urbano: quinze propostas, no Palácio Itamaraty

1996 - Passo Fundo RS - Museu de Artes Visuais Ruth Schneider: exposição inaugural, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé no Acervo do Margs, no Margs

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé: gravura e atualidade, no Centro Municipal de Cultura

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé: pintura e atualidade, na Galeria de Arte Mosaico

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé no Clube de Gravura, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé no Acervo do Margs, no Margs

1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria, no Centro Universitário de Barra Mansa

1997 - Brasília DF - Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1997 - Curitiba PR - Casa Cor Sul, na Simões de Assis Galeria de Arte

1997 - Curitiba PR - Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal

1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, na Galeria da Vera

1997 - Rio de Janeiro RJ - Poemas Visitados, no Espaço Cultural dos Correios

1997 - Rio de Janeiro RJ - Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - São Paulo SP - Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1997 - São Paulo SP, Porto Alegre RS - Exposição do Acervo Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Belo Horizonte MG - Emmanuel Nassar, Leda Catunda, Marcos Benjamim, na Kolams Galeria de Arte

1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC/Niterói

1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB

1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ, no Masp

1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi

1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, Espaço Cultural Banespa-Paulista

1999 - Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte

1999 - Porto Alegre RS - Garagem de Arte: mostra inaugural, na Garagem de Arte

1999 - Rio de Janeiro RJ - Inverno com Muita Arte, na Galeria Atualidades Oscar Seraphico

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: Acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA

1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal

1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural

2000 - Lisboa (Portugual) - Brasil 500 Anos. Arte Contemporânea, na Fundação Calouste Gulbenkian

2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial

2000 - São Paulo SP - Almeida Júnior: um artista revisitado, na Pinacoteca do Estado

2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles

2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Uberlândia MG - Gravuras Brasileiras do Acervo do MUnA: anos 60, 70 e 80, no MunA

Exposições Póstumas

2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, Itaugaleria

2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu

2001 - Rio de Janeiro RJ - Trilhando a Gravura, Museu da Chácara do Céu

2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, Nova André Galeria

2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, Caixa Cultural

2002 - Niterói RJ - A Recente Coleção do MAC, Museu de Arte Contemporânea

2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, Garagem de Arte

2002 - São Paulo SP - Carlos Scliar, Museu de Arte Brasileira

2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, Museu de Arte Brasileira

2003 - Lisboa (Portugal) - Carlos Scliar: pintura de 1948 a 1983

2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira: da Revolução de 30 ao pós-guerra, Museu de Arte Moderna

2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, Espaço BNDES

2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, Museu de Arte Moderna

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, Caixa Cultural

2003 - São Paulo SP - 7 Visões, Nova André Galeria

2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, Itaú Cultural

2004 - Brasília DF - O Olhar Modernista de JK, Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, Museu de Arte Brasileira - FAAP

2005 - Campo Grande MS - Formas Brasileiras, MARCO

2005 - Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, Simões de Assis Galeria de Arte

2005 - Rio de Janeiro RJ - Gravuras e Matrizes da Coleção Guita e José Mindlin, Centro Cultural Correios

2005 - São Paulo SP - Caminhos Vários, Nova André Galeria

2005 - São Paulo SP - Homo Ludens: do faz-de-conta à vertigem, Itaú Cultural

2006 - Florianópolis SC - Traços do Acervo Caixa, Museu de Arte de Santa Catarina

2006 - Porto Alegre RS - Carlos Scliar no Acervo do MARGS, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

2006 - Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, Instituto Cultural Banco Real

2006 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, Museu de Arte Moderna

2006 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno Brasileiro 1917-1950, Museu de Arte Moderna

2006 - Rio de Janeiro RJ - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna

2006 - São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, Banco Real

2006 - São Paulo SP - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Pinacoteca do Estado

2007 - Curitiba PR - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu Oscar Niemeyer

2007 - Salvador BA - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna da Bahia

2007 - São Paulo SP - Il Guarani, Estação Corinthians-Itaquera do Metrô

2007 - São Paulo SP - Il Guarany, Estação Imigrantes do Metrô

2008 - Resende RJ - Carlos Scliar 80 Anos, MAM

2009 - Campo Grande MS - A Arte de Colecionar-te, Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul

2009 - São Paulo SP - 40ª Chapel Art Show, Escola Maria Imaculada - Chapel School

CARLOS Scliar. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 06 de ago. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Participou constantemente de exposições no Brasil e em todos os centros artísticos mundiais, registrando sempre absoluto sucesso. Ativista social, engajou-se em vários movimentos, como o 1º Congresso da Juventude Democrática, na Checoslováquia e em manifestações brasileiras, seja produzindo cartazes, seja ilustrando livros e revistas.

Gravurista por opção, apaixonou-se pela serigrafia, em cuja técnica desenvolveu várias séries. Aliás, uma das importantes características de Carlos Scliar era a sua capacidade de inovar, buscando novos materiais que lhe servissem de base e técnicas as mais variadas, desde têmpera até o acrílico, passando pelas artes gráficas. Pintou quadros, mas também fez murais e até ilustrou vários bilhetes da Loteria Federal, premiados com sua arte.

Nascido em 21 de junho de 1920 numa família judaica, desde cedo revelou vocação para a comunicação, o desenho e a pintura. Aos onze anos começou a publicar seus primeiros artigos ilustrados e, aos catorze anos, recebeu as primeiras aulas de arte com pintor austríaco Gustav Epstein.

Em 1935, já morando em Porto Alegre, participou da Exposição do Centenário Farroupilha. Em 1938, num ambiente de contestação aos cânones do neoclassicismo e à arte oficial desenvolvida pela Escola de Belas Artes, juntou-se a João Fahrion e juntos fundaram a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, da qual foi eleito secretário.

Em 1940 mudou-se para São Paulo, onde juntou-se a Rebolo e aos artistas do Grupo Santa Helena. Passou a integrar a Família Artística Paulista, que também era um movimento de contestação aos acadêmicos. No mesmo ano, tornou-se colaborador da "Revista Cultura" e realizou sua primeira mostra individual. Animado com o relativo sucesso obtido pela Família Artística Paulista em uma mostra realizada no Rio de Janeiro, Scliar inscreveu-se no Salão Nacional de Belas Artes, onde conquistou medalha de prata.

Em 1943 foi convocado para a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e seguiu para o Rio de Janeiro. Nessa ocasião conheceu a pintora Maria Helena Vieira da Silva e seu marido, o pintor Árpád Szenes, que se encontravam no Brasil como refugiados de guerra.

Em 1944 seguiu para a Itália com o 2º Escalão da FEB, comandado pelo general Cordeiro de Farias, voltando em julho de 1945. Ao retornar, trouxe consigo profundas recordações de sua passagem pelos campos de batalha. Observador atento, desenhou casas e imagens do norte da Itália, formando a série "Com a FEB na Itália", exibida no Rio de Janeiro, em São Paulo e Porto Alegre. Também retratou a si mesmo e a outros companheiros fardados.

Viajou para Paris em 1947, onde participou intensamente dos movimentos na defesa da paz entre os povos. Sua intenção era ficar lá para sempre, quando percebeu que, apesar de ser filho de imigrantes judeus, sua arte era brasileira. Além da França, percorreu a Itália, a Checoslováquia, a Polônia, Portugal e outros países, com sua atenção voltada particularmente à gravura e às artes gráficas.

Retornando ao Brasil, no ano de 1950, fixou-se em Porto Alegre em busca de suas raízes. Além de se dedicar à pintura e à gravura, inciou nova fase na carreira, participando de atividades na imprensa. Participou também da criação do Clube de Gravura de Porto Alegre, embrião que se espalhou pelo país e até pelo exterior. Em Porto Alegre, integrou a equipe que formulou a feição gráfica da revista "Horizonte". No Rio e em São Paulo, participou de outros empreendimentos gráficos, como o lançamento da revista "Senhor", da qual se tornou diretor de arte. Dedicou-se também à execução de ilustrações para diversos livros, entre os quais alguns romances de Jorge Amado. A peça Orfeu da Conceição de Vinicius de Moraes foi lançada em edição comemorativa de luxo em 1956, ilustrada por Carlos Scliar. Depois, alternou sua permanência entre Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Ouro Preto.

A partir de 1960, Scliar passou a viver exclusivamente da pintura, realizando inúmeras mostras individuais com trabalhos criados em seus ateliês de Cabo Frio, onde passou a residir, e Ouro Preto. Ativista, engajou-se na defesa da preservação das dunas das praias e da reserva de pau-brasil do balneário fluminense e do casario da cidade histórica mineira. Em 1962 fundou a editora Ediarte com Gilberto Chateaubriand, José Paulo Moreira da Fonseca, Michel Loeb e Carlos Nicolaievski.

Na década de 1970, produziu painéis para o Museu Manchete no Rio de Janeiro, para a prefeitura de Porto Alegre, para o Centro Administrativo de Salvador e para a Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, em Niterói.

As obras de Carlos Scliar podem ser vistas em acervos de museus e coleções nacionais e estrangeiras.

Cremado ao morrer, suas cinzas foram lançadas no Canal do Itajuru, em Cabo Frio.

Orla Scliar

O trecho às margens do Canal do Itajuru, em Cabo Frio, em frente à casa onde Scliar morou por 40 anos, recebeu da prefeitura municipal o nome de Orla Scliar. A casa, que o próprio Scliar restaurou, se transformou no Instituto Cultural Carlos Scliar, e exibe boa parte de sua obra e de outros pintores brasileiros, além de preservar o mobiliário da casa e o ateliê, com suas tintas, telas e pincéis.

A orla tem urbanização personalizada, com as cores da paleta do pintor em vasos esféricos, com vegetação nativa, tudo confeccionado especialmente para o local.

Diante da casa, foi erigida uma estátua em tamanho natural do pintor, obra dos escultores Cristina Ventura e Jonas Corrêa.

Na inauguração da orla, em novembro de 2006, amigos de Scliar, os poetas Ferreira Gullar e Romério Rômulo e o ator e produtor cultural Haroldo Costa, homenagearam o pintor com leituras de textos e poesias.

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 06 de agosto de 2017.

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Clube de Gravura de Porto Alegre

A fundação do Clube de Gravura de Porto Alegre em 1950 dá-se no interior de um movimento de renovação das artes no Estado do Rio Grande do Sul que remonta aos anos de 1930, à criação da Associação Antonio Francisco Lisboa (1938) - que se opõe ao Instituto de Belas Artes - e à intensa atuação da Editora Globo, que, com a Livraria e a revista Globo, tem papel decisivo no incremento das artes visuais e da literatura na região, auxiliando na divulgação das conquistas estéticas do modernismo de 1922. Carlos Scliar (1920-2001), um dos principais membros do Clube de Gravura, atua, desde 1940, como importante intermediário entre os artistas de São Paulo e do sul do país. Membro da Família Artística Paulista - FAP, ele é responsável por levar ao Rio Grande do Sul um grupo de artistas e pintores no período, com vistas a incentivar a modernização artística local. A ânsia de atualização técnica e formal combina-se ao entusiasmo pelo realismo social e pelo engajamento das artes na criação dos Clubes de Gravura de Porto Alegre e de Bagé (1951). Vasco Prado (1914-1998), parceiro de Scliar na formação do grupo da capital, em Paris em 1947, entra em contato com a experiência do Taller Grafica Popular (TGP), do México, forte inspiração para os clubes de gravura gaúchos. As obras de Lasar Segall (1891-1957) e Candido Portinari (1903-1962) constituem outras referências importantes para os artistas sulistas. Deve-se lembrar que José de Morais (1946), integrante do Clube de Bagé, havia colaborado com Portinari no conjunto da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012), entre 1942-1944, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Uma atitude claramente programática e o uso de técnicas como a xilogravura e linoleogravura definem o perfil do grupo, do qual participam Glênio Bianchetti (1928), Danúbio Gonçalves (1925) e Glauco Rodrigues (1929-2004), entre outros. A defesa da arte figurativa - contra "as manifestações cosmopolitas e antinacionais do abstracionismo", nos termos de Vasco Prado -, a temática regional gauchesca e o folclore, o registro da vida do trabalhador rural e urbano, assim como as lutas da classe trabalhadora e a tentativa de levar a arte ao povo, constituem as molas mestras do projeto do Clube de Gravura de Porto Alegre. Scliar é enfático: "É propósito do Clube de Gravura não só o desenvolvimento dessas técnicas entre os nossos artistas, como a divulgação do gosto pela gravura entre camadas cada vez mais vastas de nosso povo". A gravura - sobretudo a xilo e a linoleogravura - parece se prestar com perfeição a esses propósitos pela facilidade com o que o trabalho pode ser reproduzido e divulgado em livros, jornais, revistas e cartazes. Na medida em que descarta por princípio a "obra única", a gravura como técnica coloca-se a serviço das causas sociais e da formação do povo, haja vista seu lugar destacado na Revolução Mexicana e também na experiência da China popular. Esse é o mote de uma série de artigos veiculados nas revistas culturais de esquerda da época, por exemplo, aquele publicado na Fundamentos, nº 12, de 19 de fevereiro de 1950, que trata a gravura como "arma de combate", destacando o sentido revolucionário dos gravadores chineses.

Após cinco anos de intensa atuação, os artistas envolvidos com o Clube de Gravura de Porto Alegre avaliam ter cumprido seus propósitos, criando uma tradição de gravura no país e chamando a atenção dos artistas para a realidade social. A disseminação da experiência em outros Estados e cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Santos e Recife, parece atestar, segundo eles, o êxito da experiência. Tal avaliação leva-os ao encerramento das atividades do clube, em 1955, que, enquanto durou, angariou vários adeptos. Além dos artistas mencionados, participam também da experiência: Edgar Koetz (1914-1969), Plínio Bernhardt (1927-2004), Carlos Antônio Mancuso (1930), Charles Mayer (1933) e Fortunato (1916-2004). As principais críticas dirigidas à produção realizada sob a égide do Clube de Gravura de Porto Alegre referem-se a seu progressivo sectarismo e à rigidez de sua orientação.

Fonte: CLUBE de Gravura de Porto Alegre. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 14 de Jun. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Carlos Scliar (Santa Maria, RS, 21 de junho de 1920 — Rio de Janeiro, RJ, 28 de abril de 2001) foi um destacado desenhista, gravurista, pintor, ilustrador, cenógrafo, roteirista e designer gráfico brasileiro.

Carlos Scliar

Carlos Scliar (Santa Maria, RS, 21 de junho de 1920 — Rio de Janeiro, RJ, 28 de abril de 2001) foi um destacado desenhista, gravurista, pintor, ilustrador, cenógrafo, roteirista e designer gráfico brasileiro.

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Entrevista Carlos Scliar

Atelier e Casa Scliar, Cabo Frio/RJ

Carlos Scliar, pintor, gravador e desenhista, sobre seu trabalho.

Biografia

Apaixonado pela gravura, em especial a serigrafia. Uma de suas maiores características, no entanto, estava na capacidade de inovar, na busca por novos materiais e técnicas. Pintor, muralista, trabalha com têmperas ou acrílico. Ilustrou, inclusive, bilhetes da Loteria.

Onde estivesse, Carlos Scliar produzia. Em 1994, na Itália com o 2º Escalão da FEB, desenhou casas e imagens do sul do país, além de a si mesmo e aos colegas fardados. Ao voltar ao Brasil, lançou a série “Com a FEB na Itália”, exibida no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Porto Alegre.

Viajou para Paris em 1947, onde participou intensamente dos movimentos na defesa da paz entre os povos. Sua intenção era ficar lá para sempre, quando percebeu que, apesar de ser filho de imigrantes judeus, sua arte era brasileira. Além da França, percorreu a Itália, a Checoslováquia, a Polônia, Portugal e outros países. Ao retornar (1950), se fixou em Porto Alegre em busca de suas raízes, onde ajudou a criar o Clube de Gravura da cidade.

O interesse pela arte veio cedo. Aos 11 publicou seus primeiros artigos ilustrados e, aos 14, passou a receber aulas de pintura com o austríaco Gustav Epstein.

Biografia Itaú Cultural

Tem aulas durante alguns meses com o pintor austríaco Gustav Epstein, em 1934. Em 1939, viaja a São Paulo e Rio de Janeiro, onde entra em contato como o pintor Cândido Portinari (1903-1962). Em 1940, transfere-se para São Paulo, cidade em que realiza sua primeira exposição individual. Liga-se ao grupo Família Artística Paulista, com o qual participa da Divisão Moderna do 46º Salão Nacional de Belas Artes.

Em 1943, é convocado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) para servir na Segunda Guerra Mundial. De volta ao Brasil, atua em movimentos contra a ditadura Vargas, iniciando um período de intensa participação política. Em 1947, em Paris, publica o álbum de linoleogravuras Les Chemins de la Faim, com ilustrações que integram a edição francesa do romance Seara Vermelha (1946), do escritor Jorge Amado (1912-2001). Retorna ao Brasil em 1950, instalando-se em Porto Alegre, onde permanece por cinco anos, e participa da fundação do Clube da Gravura de Porto Alegre.

Entre 1956 e 1957, colabora com trabalhos gráficos para a peça teatral Orfeu da Conceição, do poeta Vinícius de Moraes (1913-1980), que estreia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 25 e setembro de 1956. Também faz trabalhos para o filme Rio Zona Norte (1957), do diretor Nelson Pereira dos Santos (1928). Ainda no final da década de 1950, entre março de 1959 e julho de 1960, Scliar dirige o Departamento de Arte da revista Senhor, publicada no Rio de Janeiro. Ao lado do pintor, desenhista e gravador Glauco Rodrigues (1929-2004), que assume a diretoria artística da revista a partir de agosto de 1960. Na revista, Scliar é responsável pela idealização de um projeto gráfico inovador. Nele, as soluções visuais conciliam a singularidade das matérias à identidade da revista, e representam um marco no processo de modernização do design gráfico em curso no país.

Em 1966, Scliar realiza seu primeiro painel para local público, no edifício sede do Banco Aliança, projetado pelo arquiteto Lucio Costa (1902-1998) na Praça Pio X, Rio de Janeiro. Em 1969, é publicado o Caderno de Guerra de Carlos Scliar, com os desenhos produzidos pelo artista durante a campanha da FEB, na Itália. No ano seguinte, ocorre a segunda retrospectiva do autor, com mais de oitocentas obras, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

Análise

Como sugere o crítico e curador Roberto Pontual (1939-1994), a obra de Carlos Scliar parte da figuração, buscando uma ordem que permita “refletir transfiguradoramente o universo de seu contato diário e direto”. No início da década de 1940, Scliar produz, sobretudo, litogravuras e linoelogravuras, nas quais a transfiguração é influenciada pelo pintor e gravador Lasar Segall (1891-1957) e Candido Portinari.

Sua experiência na guerra rende-lhe um traço econômico e tenso, que caracteriza seus desenhos dos anos da FEB, e o olhar “às coisas simples, cotidianas, feitas pelos homens”, em suas próprias palavras. Soma-se a isso um desejo de aproximação à realidade do país, central em seu retorno à gravura, com a série Chemins de la Faim. Nesta, o tratamento da violência agreste do romance de Amado faz lembrar a tradição de xilogravuras da literatura de cordel.

Nas gravuras da série Estância, produzida no período do Clube da Gravura, as paisagens rurais e a realidade humana são retratadas com a disciplina do olhar e o apego ao real imediato. Com efeito, no final da década de 1950, começam a surgir os elementos da pesquisa em pintura que Scliar desenvolve entre as décadas de 1960 e 1990. Entre eles, a exploração da cor, o retorno da colagem, com a qual o artista entra em contato em sua estada parisiense, e o equilíbrio no arranjo dos objetos cotidianos.

Segue-se daí vasta produção em guache e vinil encerados, ora em paisagens, ora em elementos da natureza-morta e colagens, que se desdobra em diferentes experimentações. É marcante a introdução de palavras e segmentos verbais sobretudo nos anos 1970, que persistem até os 1990. Com isso, Scliar torna ambígua e complexa a relação entre figura-fundo, na qual, segundo o poeta e crítico Ferreira Gullar (1930), demonstra sua assimilação particular do legado cubista.

Críticas

"Falar de Carlos Scliar não me é muito fácil. A tendência para o assunto humano, que acabo de comentar, tem na pintura dele o seu exemplo máximo, não só pela constância como pela grandeza do sentido plástico no qual se exprime (...). Ele não faz pintura social porque deseje fazer pintura social. O social, isto é, uma determinada manifestação do humano, é nele apenas uma contingência, um acidente da experiência. Simplesmente ele vê imagens humanas, que por acaso encarnam um drama social. E a prova de que, no seu caso, toda discussão é inútil, é que ele tem a convicção de que o assunto é secundário, embora o seu instinto plástico e humano o conduza para as imagens do drama. Não se trata de preferência voluntária, mas de simpatia instintiva".

Ruben Navarra (1943) (PONTUAL, Roberto. Roteiro biográfico. In: ___. Scliar: o real em reflexo e transfiguração. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. p. 167-214.)

"A posição de Scliar é singular: sempre se fez notar como um independente, desde sua decisão de voltar à pintura, (...) uma compostura profissional oposta ao que era moda nos seus tempos de juventude, quando a preocupação geral era se inserir em uma das tendências em uso na Europa como se notou nos anos 60 e '70. Scliar preferiu não se destacar do jeito espontâneo que o levava à fiel observação da realidade da natureza e dos objetos, intenção de comunicar para ser compreendido, sem semear enigmas e hermetismos, propondo uma temática formada de componentes puramente reconhecíveis, imagens simples e legíveis à primeira vista, emergindo uma inventiva cromática pessoal.

Seu modo, do começo até a fase mais recente, é o tradicional caracterizado pelo evidente prazer de desenhar, mostrando o espírito das formas envoltas em cores pacatas e serenas, expressões de convincente agrado, dando um valor visual uniforme e consistência concisa e bem definida do que representa. A realidade pode conter infinidades de variações".

Pietro Maria Bardi (BARDI, Pietro Maria. Carlos Scliar. In: CARLOS Scliar. São Paulo: Raízes, 1983. p. 3.)

"A presença e a obra de Carlos Scliar iluminam algumas situações importantes na criação plástica brasileira das últimas quase cinco décadas. No início dos anos 40, vindo da terra gaúcha natal para São Paulo, ele se ligou à Família Artística Paulista, realizando pinturas e gravuras marcadas pelo expressionismo de compromisso social. (...) Após o retorno ao Rio, em 1956, e a prática inicial como artista gráfico, desde então sempre estimulante, ele se concentrou cada vez mais na pintura, acrescida do intenso trabalho em serigrafia a partir de 1967. Diversificada em naturezas-mortas, paisagens, marinhas e retratos, a obra de Carlos Scliar como pintor, nos últimos 25 anos, tem sido a paciente tentativa de apreender a realidade na sua pulsação de tempo e silêncio. Para isto, fez da reflexão e da disciplina fundamentos/instrumentos. Mas, seguro de sua estrutura interna e de sua sabedoria executiva, nunca deixou de abrigar, no ato de pintar, o acaso, a surpresa e o desvio. Suas paisagens foram, assim, se aproximando de abstrações apoiadas em planos precisos e aparentes sólidos geométricos. (...)"

Roberto Pontual (PONTUAL, Roberto. Carlos Scliar. In: ___. Entre dois séculos:arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1987. p. 180.)

Depoimentos Carlos Scliar

"Conheci, em 1949, o gravador mexicano Leopoldo Mendez.

Participávamos do Congresso Mundial pela Paz em Paris. Eu já conhecia obras suas e o considero um dos grandes gravadores contemporâneos. Ficamos amigos, e quando ele retornou ao México remeteu-me uma belíssima coleção de originais com obras de todos os artistas que formavam o Taller de Grafica Popular. Leopoldo Mendez era presidente dessa oficina de gravura junto com Hannes Meyer, um dos diretores da Bauhaus, da República de Weimar na Alemanha pré-Hitler.

Eu já preparava minha volta para o Brasil. Se numa coisa a Europa de fato me serviu, foi me conscientizar para o fato de meu país, minha infância, minha formação - por mais que houvesse influências européias - serem fundamentais para balizar o que seria o meu caminho.

Recebi autorização de Leopoldo Mendez para trazer as gravuras. Rio e São Paulo, nos fins dos 40, eram total agitação cultural e política. Organizavam-se, inclusive nas duas cidades, quase simultaneamente, vários Museus de Arte Moderna".

Carlos Scliar (SCLIAR, Carlos. Carlos Scliar. In: OS CLUBES de Gravura do Brasil. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1994. p. 11.)

"Devo dizer que, naquele momento, só havia um militante do Partido Comunista no grupo. Era eu. Todos os demais podiam até ser simpatizantes, mas não eram filiados. [...] Mas pensavam todos de uma maneira coincidente: tinham uma idéia generosa sobre o mundo. Havia uma posição de elite, cristalizada em São Paulo, de que a arte deveria atingir uma determinada faixa de público, faixa impenetrável. Para nós, arte era comunicação. [...] Em 1955, fizemos uma exposição em praça pública que se chamava Por uma Arte Nacional. Para obrigar o público a ver - o público entrava e olhava meio assustado -, inventamos uma votação. Pedíamos às pessoas que dessem uma cotação para cada gravura [...] Quando voltei da Força Expedicionária Brasileira, me filiei ao PC. Naquele momento, o partido estava na ilegalidade. Eu voltava da guerra, me considerava devedor de toda uma situação que se desenrolava no Brasil e então me filiei ao partido. Em seguida, recebi a tarefa de reorganizar a publicação da revista Horizonte. A revista já existia, mas praticamente havia acabado. Criamos a Associação dos Amigos da Gravura, eu e o Vasco Prado, especialmente para financiar a revista".

Carlos Scliar a Eduardo Veras - 1999 (SCLIAR, Carlos; VERAS, Eduardo. Carlos Scliar. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 90.)

"Proponho-me a realizar uma arte realista, em primeiro lugar, porque não desejo falar sozinho. Tudo o que realizo tem como objetivo transmitir algo. Os conceitos de Leonardo (toda arte deve ser útil e o cansaço de ser útil é uma primeira morte) foram meus conceitos de cabeceira.

Todos me alertam da limitação que pode envolver minha orientação. Mas depois de quinze anos fechado em meu quarto, querendo conhecer os problemas da vida através dos livros, conhecer os homens através de quadros, encontrei-me sem solução. Visitando os museus da Europa (de 1947 até 1950), dei-me conta da comunicabilidade das obras que tinham como medida o humano. Aprendi que se deve desenhar em contacto com a realidade. A natureza é muito mais rica que qualquer museu ou biblioteca.

Escolhi o Rio Grande do Sul, onde nasci, para tentar esse caminho. Éramos dois ou três no início e logo depois dez artistas moços, que se preocupavam em realizar uma arte nacional e realista. A gravura apresentou-se, inicialmente, como a técnica mais adequada para uma ampla divulgação das obras".

Carlos Scliar (CARLOS Scliar. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 90.)

Exposições Individuais

1940 - São Paulo SP - Individual, no Edifício São Diogo

1944 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Ibeu

1945 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Ibeu

1945 - São Paulo SP - Individual, no Comitê Democrático Progressista dos Artistas Plásticos

1950 - Porto Alegre RS - Gravuras para Seara Vermelha, no Auditório Jornal do Correio do Povo

1955 - Porto Alegre RS - Individual, no Clube de Gravura de Porto Alegre

1956 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: retrospectiva, na Fundação Biblioteca Nacional

1956 - Santos SP - Individual, no Clube de Arte

1956 - São Paulo SP - Carlos Scliar: retrospectiva, no MAM/SP

1957 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: desenhos, na Fundação Biblioteca Nacional

1960 - Rio de Janeiro RJ - Scliar: pinturas recentes, na Galeria Tenreiro

1961 - Porto Alegre RS - Carlos Scliar: 22 anos de pintura, no Pavilhão Setur

1961 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: pinturas, na Petite Galerie

1962 - Belo Horizonte MG - Pinturas de Scliar, na UFMG. Faculdade de Letras

1963 - Milão (Itália) - Individual, na Galeria Profilli

1963 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: 25 anos de pintura, na Galeria Relevo

1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galleria d'Arte della Casa do Brasil

1964 - Düsseldorf (Alemanha) - Individual, na Kunstversin fur die Rheinlande und Westfalen

1964 - Frankfurt (Alemanha) - Individual, no Nebbienscher Pavillon

1964 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: desenhos e pinturas recentes, na Galeria Relevo

1964 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Astréia

1965 - Porto Alegre RS - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Portinari

1965 - Salvador BA - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Querino

1966 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Relevo

1966 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas, na Galeria Astréia

1967 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: desenhos, colagens e serigrafias, na Galeria Santa Rosa

1968 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar, na Galeria Relevo

1969 - Brasília DF - Carlos Scliar: guaches, desenhos, aquarelas, serigrafias e colagens, na Galeria O Paiol

1969 - Recife PE - Carlos Scliar: pinturas, na Ranulpho Galeria de Arte

1969 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas, na Galeria Cosme Velho

1970 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva Scliar, no MAM/RJ

1971 - Curitiba PR - Carlos Scliar: serigrafias, na Galeria Largo Comendador

1971 - Curitiba PR - Retrospectiva, no Departamento de Cultura do Sesc

1971 - Porto Alegre RS - Individual, na Esphera Galeria de Arte

1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte Portal

1971 - São Paulo SP - Scliar: retrospectiva, no MAM/SP

1974 - Porto Alegre RS - Porto Alegre/Scliar: a cidade e sua imagem, na TV Usina do Gasômetro

1976 - Rio de Janeiro RJ - Scliar: Ouro Preto 360º, no MAM/RJ

1977 - Niterói RJ - Carlos Scliar: retrospectiva 1940-1977, no Museu Histórico do Ingá

1977 - Salvador BA - Carlos Scliar: retrospectiva, na Fundação Cultural do Estado da Bahia

1978 - Recife PE - Flores de Scliar, na Ranulpho Galeria de Arte

1979 - São Paulo SP - Individual, no Itaugaleria

1979 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria de Arte André

1981 - Rio de Janeiro RJ - Scliar: obras recentes, na Galeria Anna Maria Niemeyer

1982 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria de Arte André

1983 - Brasília DF - Carlos Scliar: serigrafias, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1983 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas e serigrafias, na Galeria de Arte André

1983 - São Paulo SP - Carlos Scliar: retrospectiva 1939-1983, no MAB/Faap

1983 - São Paulo SP - Retrospectiva, no MAB/Faap

1984 - Porto Alegre RS - Carlos Scliar: pinturas, desenhos e gravuras, na Masson Galeria de Arte

1985 - Joinville SC - Carlos Scliar: retrospectiva 1939-1985, no Museu de Arte de Joinville

1985 - Juiz de Fora MG - Individual, na Galeria Artenossa

1985 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria de Arte André

1991 - Belo Horizonte MG - Scliar: 50 anos de arte, na Novo Tempo Galeria de Arte

1991 - Rio de Janeiro RJ - Scliar - A Persistência da Paisagem: uma aventura moderna no Brasil, no MAM/RJ

1992 - Belo Horizonte MG - Carlos Scliar: pinturas recentes, no Minas Contemporânea Gabinete de Arte

1992 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria Anna Maria Niemeyer

1993 - Porto Alegre RS - Ouro Preto, Saudades de Quem Te Ama, no Espaço Cultural BFB

1994 - São Paulo SP - Individual, na Pinacoteca do Estado

1995 - Porto Alegre RS - Scliar: 50 anos de produção artística, no Margs

1995 - São Paulo SP - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Galeria de Arte André

1996 - Niterói RJ - Eternos Moínhos - Salinas, no Museu de Ingá

1996 - São Paulo SP - Carlos Scliar: cadernos de guerra, na Pinacoteca do Estado

1997 - Goiânia GO - Individual, na Galeria de Arte da Fundação Jaime Câmara

1997 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: obra gráfica 55 anos, na Galeria Sesc Copacabana

1997 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MNBA

1998 - Buenos Aires (Argentina) - Carlos Scliar: el collage como lenguaje, na Galeria Portinari

1998 - Salvador BA - Carlos Scliar: flores e objetos, na MCR Galeria de Arte

1998 - Timóteo MG - Carlos Scliar: pinturas recentes, na Fundação Acesita para o Desenvolvimento Social

2000 - Bologna (Itália) - Caderno de Guerra 1944-1945, no Museo Morandi

2000 - Bolonha (Itália) - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, no Palazzo Malvezzi

2000 - Brasília DF - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, na Galeria de Artes do Tênis Clube

2000 - Porto Alegre RS - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, na Usina do Gasômetro

2000 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar: 80 anos, no MNBA

2000 - Rio de Janeiro RJ - Pinturas Recentes, no MNBA

2000 - Rio de Janeiro RJ - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, no MNBA

2000 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Scliar 80 anos: pinturas recentes e o artista enquanto jovem, no MNBA

2000 - Roma (Itália) - 1500-2000 A Redescoberta do Brasil, na Embaixada do Brasil na Itália

2000 - São Paulo SP - O Jovem Pintor Carlos Scliar, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - Carlos Scliar 80 Anos: pinturas recentes e o artista enquanto jovem, na Pinacoteca do Estado

Exposições Coletivas

1935 - Porto Alegre RS - Exposição do Centenário Farroupilha

1938 - Porto Alegre RS - 1º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa - medalha de prata

1939 - Porto Alegre RS - 2º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa

1939 - Porto Alegre RS - 1º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, no Instituto de Belas Artes

1940 - Porto Alegre RS - 2º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista

1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de prata

1940 - São Paulo SP - 6º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de bronze em desenho

1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1943 - Porto Alegre RS - 3º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1943 - São Paulo SP - 8º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos

1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana

1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Royal Academy of Arts

1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum

1944 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Norte-Americanos e Brasileiros

1944 - Rio de Janeiro RJ - 50º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1944 - São Paulo SP - 8º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1945 - Bath (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery

1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Bristol City Museum & Art Gallery

1945 - Edimburgo (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery

1945 - Glasgow (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery

1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Manchester Art Gallery

1945 - Montevidéu (Uruguai) - Artistas Brasileiros

1945 - Rio de Janeiro RJ - Artistas Plásticos do Partido Comunista, na Casa do Estudante

1946 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem ao Povo Espanhol

1946 - Rio de Janeiro RJ - Os Pintores vão à Escola do Povo, na Enba. Diretório Acadêmico

1946 - Santiago (Chile) - Artistas Brasileiros

1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1948 - Paris (França) - 1ª Exposition d'Oeuvres d'Artistes Latin-Américains

1948 - Paris (França) - 8º Salon des Moins de 30 Ans

1949 - Paris (França) - 2ª Exposition d'Oeuvres d'Artistes Latin-Américains

1949 - Paris (França) - Homenagem a Stalin

1950 - Paris (França) - La Gravure de Dürer a nos Jours

1950 - Rio de Janeiro RJ - 56º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1951 - Porto Alegre RS - A História da Gravura

1951 - Bagé RS - A História da Gravura

1951 - Porto Alegre RS - 5º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa - medalha de prata em artes gráficas

1951 - Porto Alegre RS - Gravura Gaúcha

1952 - Feira de Santana BA - 1ª Exposição de Arte Moderna de Feira de Santana, no Banco Econômico

1952 - Montevidéu (Uruguai) - Gravadores Gaúchos

1952 - Pequim (China) - Gravadores Gaúchos

1952 - Porto Alegre RS - Clube da Gravura de Porto Alegre

1952 - Porto Alegre RS - Gravadores Gaúchos

1952 - Rio de Janeiro - Gravadores Gaúchos

1952 - São Paulo SP - Gravadores Gaúchos

1952 - Viena (Áustria) - Gravadores Gaúchos

1953 - Ásia - Expõe com o Clube de Gravura

1953 - Curicica RJ - 1º Salão de Arte do Conjunto Sanatorial

1953 - Porto Alegre RS - 1º Salão da Câmara Municipal de Porto Alegre

1953 - Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul - medalha de bronze

1953 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Arte Moderna, no MNBA

1954 - Buenos Aires (Argentina) - Grabadores Americanos

1954 - Buenos Aires (Argentina) - Grabadores Brasileños

1954 - Curitiba PR - Gravuras Brasileiras

1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais

1954 - Porto Alegre RS - 2º Salão da Câmara Municipal de Porto Alegre

1954 - Porto Alegre RS - 6º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa - medalhas de prata em desenho e gravura

1954 - Praga (Tchecoslováquia, atual República Tcheca) - Brasilská Grafika

1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura

1954 - Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia - medalha de prata em gravura

1955 - Porto Alegre RS - 3º Salão da Câmara Municipal de Porto Alegre - prêmio em desenho e gravura

1955 - Porto Alegre RS - 7º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa - medalhas de ouro em gravura

1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1955 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio viagem ao país

1955 - Salvador BA - 5º Salão Baiano de Belas Artes, no Belvedere da Sé

1956 - Lisboa (Portugal) - Gravura Contemporânea

1956 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Arte Moderna

1956 - São Paulo SP - Contribuição ao Realismo, no MAM/SP

1957 - Berlim (Alemanha) - Gravura Brasileira

1957 - Montevidéu (Uruguai) - Grabados Brasileños, no Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileño

1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna

1957 - Vitória ES - Arte Moderna

1957 - Berlim (Alemanha) e Montevidéu (Uruguai) - Gravura Brasileira

1958 - Cidade do México (México) - 1ª Bienal Interamericana de Pintura y Grabado, no Instituto Nacional de Belas Artes

1958 - Curitiba PR - 15º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná

1958 - Macaé RJ - Salão Moderno

1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1958 - Rio de Janeiro RJ - O Trabalho na Arte, no MNBA

1958 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança

1959 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Funarte. Galeria Macunaíma

1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1962 - Rabat (Marrocos) - Exposição Artistas Brasileiros

1962 - Spoleto (Itália) - Gravuras e Desenhos Brasileiros, no Festival dei Due Mondi

1963 - Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º Resumo de Arte JB

1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana

1965 - Atenas (Grécia) - Brazilian Contemporary Paintings

1965 - Beirute (Líbano) - Quatro Pintores Brasileiros Contemporâneos

1965 - Cairo (Egito) - Quatro Artistas Brasileiros

1965 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, na Royal Academy of Arts

1965 - New Orleans (Estados Unidos) - 2nd Brazilian Contemporary Art

1965 - Paris (França) - Salon Comparaisions

1965 - Telaviv (Israel) - 7 Brazilian Painters

1965 - Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst

1965 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, no Royal College of Art

1966 - Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Sala Beethovenhalle

1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana

1967 - Rio de Janeiro RJ - 5º Resumo de Arte do JB, no MAM/RJ

1968 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Feira de Arte do Rio de Janeiro, no MAM/RJ

1968 - Rio de Janeiro RJ - Pinturas de Grandes Artistas Nacionais: pequenos formatos, na Galeria Irlandini

1968 - São Paulo SP - Família Artística Paulista, no Auditório Itália

1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1969 - São Paulo SP - Mostra Inaugural do Paço das Artes, no Paço das Artes

1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio

1973 - Bagé RS - Quatro de Bagé, na Fundação Attila Taborda

1974 - Rio de Janeiro RJ - O Mar, na Galeria Ibeu Copacabana

1976 - Bagé RS - 2º Encontro de Artistas Plásticos, no Museu Dom Diogo de Souza

1976 - Penápolis SP - 2º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1976 - Porto Alegre RS - Por uma Arte Brasileira: Grupo de Bagé, na UFRGS

1976 - Porto Alegre RS - Tradições Gaúchas, na UFRGS

1976 - São Paulo SP - Artistas do Rio, na Azulão Galeria

1976 - São Paulo SP - O Desenho Jovem dos Anos 40, na Pinacoteca do Estado

1976 - São Paulo SP - Artistas do Rio, no Azulão Galeria

1976 - São Paulo SP - O Desenho Jovem dos Anos 40, na Pinacoteca do Estado

1977 - Washington (Estados Unidos) - The Original and its Reproduction: a Melhoramentos project, no Brazilian-American Cultural Institute

1978 - Curitiba PR - 1ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade

1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú

1981 - Rio de Janeiro RJ - Pablo, Pablo! Uma interpretação brasileira de Guernica, na Funarte

1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Barbican Art Gallery

1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1982 - Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos Costa Pinto

1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte, no MAB/Faap

1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP

1983 - Atami (Japão) - 6ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC

1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR

1983 - Kyoto (Japão) - 6º Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1983 - Porto Alegre RS - Do Passado ao Presente: as artes plásticas no Rio Grande do Sul, no Cambona Centro

1983 - Porto Alegre RS - Arte Livro Gaúcho: 1950/1983, no Margs

1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira

1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj

1983 - Rio de Janeiro RJ - 6ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no MNBA

1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André

1983 - São Paulo SP - 6ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no Masp

1983 - Tóquio (Japão) - 6ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1984 - Curitiba PR - Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, na Simões de Assis Galeria de Arte

1984 - Rio de Janeiro RJ - Doações Recentes 1982-1984, no MNBA

1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

1985 - Rio de Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj

1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

1985 - São Paulo SP - Aldemir Martins, Raspoport, Satyro, Scliar, Virgolino, na Ranulpho Galeria de Arte

1985 - São Paulo SP - As Mães e a Flor na Visão de 33 Pintores, na Ranulpho Galeria de Arte

1986 - Curitiba PR - 7º Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro

1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Galeria de Arte Banerj

1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Galeria de Arte Banerj

1986 - Rio de Janeiro RJ - Território Ocupado, na EAV/Parque Lage

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1987 - Rio de Janeiro RJ - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto, na Documenta Galeria de Arte

1987 - Salvador BA - Doze Artistas Brasileiros, na Anarte Galeria

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

1988 - Curitiba PR - 8ª Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba

1988 - Curitiba PR - Fayga Ostrower e Carlos Scliar, no Museu Guido Viaro

1988 - Novo Hamburgo RS - Carlos Scliar, Glauco Pinto de Moraes e Glauco Rodrigues, na Galeria Contemporânea

1988 - Salvador BA - Os Ilustradores de Jorge Amado, na Fundação Casa de Jorge Amado

1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada

1988 - Vitória ES - Dez Lustros: Deane, Moraes, Scliar, na Ana Terra Galeria de Arte

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas da Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1989 - Porto Alegre RS - 2ª Mostra Gaúcha de Gravura, no Centro Municipal de Cultura Lupicínio Rodrigues

1989 - Rio de Janeiro RJ - A Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage

1989 - São Paulo SP - As Mesas, na Ranulpho Galeria de Arte

1989 - São Paulo SP - Trinta e Três Maneiras de Ver o Mundo, na Ranulpho Galeria de Arte

1990 - Goiânia GO - 20 Anos do Museu de Arte de Goiânia, no Museu de Arte

1990 - São Paulo SP - Frutas, Flores e Cores, na Ranulpho Galeria de Arte

1990 - São Paulo SP - Gatos Pintados, na Ranulpho Galeria de Arte

1991 - São Paulo SP - 22º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1991 - São Paulo SP - A Música na Pintura, na Ranulpho Galeria de Arte

1991 - São Paulo SP - Siron, Reynaldo e Scliar, na Ranulpho Galeria de Arte

1992 - Belo Horizonte MG - Ícones da Utopia, na Fundação Palácio das Artes

1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para uma mapeamento, no CCBB

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus

1993 - Brasília DF- Um Olhar sobre Joseph Beuys, na Fundação Athos Bulcão

1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no MAM/RJ

1993 - Rio de Janeiro RJ - Paixão do Olhar, no MAM/RJ

1993 - Santos SP - 4ª Bienal Nacional de Santos

1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi

1993 - São Paulo SP - Masp no Morumbi Shopping, no Shopping Morumbi

1994 - Ouro Preto MG - A Identidade Virtual, no Museu da Inconfidência

1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1994 - São Paulo SP - Os Clubes de Gravura do Brasil, na Pinacoteca do Estado

1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi

1994 - São Paulo SP - Gravuras: sutilezas e mistérios, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado

1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1996 - Bagé RS - Grupo de Bagé: retrospectiva de gravura, no Museu da Gravura Brasileira

1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa

1996 - Belo Horizonte MG - Impressões Itinerantes, no Palácio das Artes

1996 - Brasília DF - Arte e Espaço Urbano: quinze propostas, no Palácio Itamaraty

1996 - Passo Fundo RS - Museu de Artes Visuais Ruth Schneider: exposição inaugural, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé no Acervo do Margs, no Margs

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé: gravura e atualidade, no Centro Municipal de Cultura

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé: pintura e atualidade, na Galeria de Arte Mosaico

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé no Clube de Gravura, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1996 - Porto Alegre RS - Grupo de Bagé no Acervo do Margs, no Margs

1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria, no Centro Universitário de Barra Mansa

1997 - Brasília DF - Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1997 - Curitiba PR - Casa Cor Sul, na Simões de Assis Galeria de Arte

1997 - Curitiba PR - Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal

1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, na Galeria da Vera

1997 - Rio de Janeiro RJ - Poemas Visitados, no Espaço Cultural dos Correios

1997 - Rio de Janeiro RJ - Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - São Paulo SP - Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, na Galeria da Caixa Econômica Federal

1997 - São Paulo SP, Porto Alegre RS - Exposição do Acervo Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Belo Horizonte MG - Emmanuel Nassar, Leda Catunda, Marcos Benjamim, na Kolams Galeria de Arte

1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC/Niterói

1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB

1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ, no Masp

1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi

1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, Espaço Cultural Banespa-Paulista

1999 - Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte

1999 - Porto Alegre RS - Garagem de Arte: mostra inaugural, na Garagem de Arte

1999 - Rio de Janeiro RJ - Inverno com Muita Arte, na Galeria Atualidades Oscar Seraphico

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: Acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA

1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal

1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural

2000 - Lisboa (Portugual) - Brasil 500 Anos. Arte Contemporânea, na Fundação Calouste Gulbenkian

2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial

2000 - São Paulo SP - Almeida Júnior: um artista revisitado, na Pinacoteca do Estado

2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural

2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles

2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Uberlândia MG - Gravuras Brasileiras do Acervo do MUnA: anos 60, 70 e 80, no MunA

Exposições Póstumas

2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, Itaugaleria

2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu

2001 - Rio de Janeiro RJ - Trilhando a Gravura, Museu da Chácara do Céu

2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, Nova André Galeria

2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, Caixa Cultural

2002 - Niterói RJ - A Recente Coleção do MAC, Museu de Arte Contemporânea

2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, Garagem de Arte

2002 - São Paulo SP - Carlos Scliar, Museu de Arte Brasileira

2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, Museu de Arte Brasileira

2003 - Lisboa (Portugal) - Carlos Scliar: pintura de 1948 a 1983

2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira: da Revolução de 30 ao pós-guerra, Museu de Arte Moderna

2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, Espaço BNDES

2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, Museu de Arte Moderna

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, Caixa Cultural

2003 - São Paulo SP - 7 Visões, Nova André Galeria

2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, Itaú Cultural

2004 - Brasília DF - O Olhar Modernista de JK, Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, Museu de Arte Brasileira - FAAP

2005 - Campo Grande MS - Formas Brasileiras, MARCO

2005 - Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, Simões de Assis Galeria de Arte

2005 - Rio de Janeiro RJ - Gravuras e Matrizes da Coleção Guita e José Mindlin, Centro Cultural Correios

2005 - São Paulo SP - Caminhos Vários, Nova André Galeria

2005 - São Paulo SP - Homo Ludens: do faz-de-conta à vertigem, Itaú Cultural

2006 - Florianópolis SC - Traços do Acervo Caixa, Museu de Arte de Santa Catarina

2006 - Porto Alegre RS - Carlos Scliar no Acervo do MARGS, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli

2006 - Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, Instituto Cultural Banco Real

2006 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, Museu de Arte Moderna

2006 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno Brasileiro 1917-1950, Museu de Arte Moderna

2006 - Rio de Janeiro RJ - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna

2006 - São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, Banco Real

2006 - São Paulo SP - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Pinacoteca do Estado

2007 - Curitiba PR - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu Oscar Niemeyer

2007 - Salvador BA - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna da Bahia

2007 - São Paulo SP - Il Guarani, Estação Corinthians-Itaquera do Metrô

2007 - São Paulo SP - Il Guarany, Estação Imigrantes do Metrô

2008 - Resende RJ - Carlos Scliar 80 Anos, MAM

2009 - Campo Grande MS - A Arte de Colecionar-te, Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul

2009 - São Paulo SP - 40ª Chapel Art Show, Escola Maria Imaculada - Chapel School

CARLOS Scliar. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 06 de ago. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Participou constantemente de exposições no Brasil e em todos os centros artísticos mundiais, registrando sempre absoluto sucesso. Ativista social, engajou-se em vários movimentos, como o 1º Congresso da Juventude Democrática, na Checoslováquia e em manifestações brasileiras, seja produzindo cartazes, seja ilustrando livros e revistas.

Gravurista por opção, apaixonou-se pela serigrafia, em cuja técnica desenvolveu várias séries. Aliás, uma das importantes características de Carlos Scliar era a sua capacidade de inovar, buscando novos materiais que lhe servissem de base e técnicas as mais variadas, desde têmpera até o acrílico, passando pelas artes gráficas. Pintou quadros, mas também fez murais e até ilustrou vários bilhetes da Loteria Federal, premiados com sua arte.

Nascido em 21 de junho de 1920 numa família judaica, desde cedo revelou vocação para a comunicação, o desenho e a pintura. Aos onze anos começou a publicar seus primeiros artigos ilustrados e, aos catorze anos, recebeu as primeiras aulas de arte com pintor austríaco Gustav Epstein.

Em 1935, já morando em Porto Alegre, participou da Exposição do Centenário Farroupilha. Em 1938, num ambiente de contestação aos cânones do neoclassicismo e à arte oficial desenvolvida pela Escola de Belas Artes, juntou-se a João Fahrion e juntos fundaram a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, da qual foi eleito secretário.

Em 1940 mudou-se para São Paulo, onde juntou-se a Rebolo e aos artistas do Grupo Santa Helena. Passou a integrar a Família Artística Paulista, que também era um movimento de contestação aos acadêmicos. No mesmo ano, tornou-se colaborador da "Revista Cultura" e realizou sua primeira mostra individual. Animado com o relativo sucesso obtido pela Família Artística Paulista em uma mostra realizada no Rio de Janeiro, Scliar inscreveu-se no Salão Nacional de Belas Artes, onde conquistou medalha de prata.

Em 1943 foi convocado para a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e seguiu para o Rio de Janeiro. Nessa ocasião conheceu a pintora Maria Helena Vieira da Silva e seu marido, o pintor Árpád Szenes, que se encontravam no Brasil como refugiados de guerra.

Em 1944 seguiu para a Itália com o 2º Escalão da FEB, comandado pelo general Cordeiro de Farias, voltando em julho de 1945. Ao retornar, trouxe consigo profundas recordações de sua passagem pelos campos de batalha. Observador atento, desenhou casas e imagens do norte da Itália, formando a série "Com a FEB na Itália", exibida no Rio de Janeiro, em São Paulo e Porto Alegre. Também retratou a si mesmo e a outros companheiros fardados.

Viajou para Paris em 1947, onde participou intensamente dos movimentos na defesa da paz entre os povos. Sua intenção era ficar lá para sempre, quando percebeu que, apesar de ser filho de imigrantes judeus, sua arte era brasileira. Além da França, percorreu a Itália, a Checoslováquia, a Polônia, Portugal e outros países, com sua atenção voltada particularmente à gravura e às artes gráficas.

Retornando ao Brasil, no ano de 1950, fixou-se em Porto Alegre em busca de suas raízes. Além de se dedicar à pintura e à gravura, inciou nova fase na carreira, participando de atividades na imprensa. Participou também da criação do Clube de Gravura de Porto Alegre, embrião que se espalhou pelo país e até pelo exterior. Em Porto Alegre, integrou a equipe que formulou a feição gráfica da revista "Horizonte". No Rio e em São Paulo, participou de outros empreendimentos gráficos, como o lançamento da revista "Senhor", da qual se tornou diretor de arte. Dedicou-se também à execução de ilustrações para diversos livros, entre os quais alguns romances de Jorge Amado. A peça Orfeu da Conceição de Vinicius de Moraes foi lançada em edição comemorativa de luxo em 1956, ilustrada por Carlos Scliar. Depois, alternou sua permanência entre Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Ouro Preto.

A partir de 1960, Scliar passou a viver exclusivamente da pintura, realizando inúmeras mostras individuais com trabalhos criados em seus ateliês de Cabo Frio, onde passou a residir, e Ouro Preto. Ativista, engajou-se na defesa da preservação das dunas das praias e da reserva de pau-brasil do balneário fluminense e do casario da cidade histórica mineira. Em 1962 fundou a editora Ediarte com Gilberto Chateaubriand, José Paulo Moreira da Fonseca, Michel Loeb e Carlos Nicolaievski.

Na década de 1970, produziu painéis para o Museu Manchete no Rio de Janeiro, para a prefeitura de Porto Alegre, para o Centro Administrativo de Salvador e para a Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, em Niterói.

As obras de Carlos Scliar podem ser vistas em acervos de museus e coleções nacionais e estrangeiras.

Cremado ao morrer, suas cinzas foram lançadas no Canal do Itajuru, em Cabo Frio.

Orla Scliar

O trecho às margens do Canal do Itajuru, em Cabo Frio, em frente à casa onde Scliar morou por 40 anos, recebeu da prefeitura municipal o nome de Orla Scliar. A casa, que o próprio Scliar restaurou, se transformou no Instituto Cultural Carlos Scliar, e exibe boa parte de sua obra e de outros pintores brasileiros, além de preservar o mobiliário da casa e o ateliê, com suas tintas, telas e pincéis.

A orla tem urbanização personalizada, com as cores da paleta do pintor em vasos esféricos, com vegetação nativa, tudo confeccionado especialmente para o local.

Diante da casa, foi erigida uma estátua em tamanho natural do pintor, obra dos escultores Cristina Ventura e Jonas Corrêa.

Na inauguração da orla, em novembro de 2006, amigos de Scliar, os poetas Ferreira Gullar e Romério Rômulo e o ator e produtor cultural Haroldo Costa, homenagearam o pintor com leituras de textos e poesias.

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 06 de agosto de 2017.

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Clube de Gravura de Porto Alegre

A fundação do Clube de Gravura de Porto Alegre em 1950 dá-se no interior de um movimento de renovação das artes no Estado do Rio Grande do Sul que remonta aos anos de 1930, à criação da Associação Antonio Francisco Lisboa (1938) - que se opõe ao Instituto de Belas Artes - e à intensa atuação da Editora Globo, que, com a Livraria e a revista Globo, tem papel decisivo no incremento das artes visuais e da literatura na região, auxiliando na divulgação das conquistas estéticas do modernismo de 1922. Carlos Scliar (1920-2001), um dos principais membros do Clube de Gravura, atua, desde 1940, como importante intermediário entre os artistas de São Paulo e do sul do país. Membro da Família Artística Paulista - FAP, ele é responsável por levar ao Rio Grande do Sul um grupo de artistas e pintores no período, com vistas a incentivar a modernização artística local. A ânsia de atualização técnica e formal combina-se ao entusiasmo pelo realismo social e pelo engajamento das artes na criação dos Clubes de Gravura de Porto Alegre e de Bagé (1951). Vasco Prado (1914-1998), parceiro de Scliar na formação do grupo da capital, em Paris em 1947, entra em contato com a experiência do Taller Grafica Popular (TGP), do México, forte inspiração para os clubes de gravura gaúchos. As obras de Lasar Segall (1891-1957) e Candido Portinari (1903-1962) constituem outras referências importantes para os artistas sulistas. Deve-se lembrar que José de Morais (1946), integrante do Clube de Bagé, havia colaborado com Portinari no conjunto da Pampulha, projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012), entre 1942-1944, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Uma atitude claramente programática e o uso de técnicas como a xilogravura e linoleogravura definem o perfil do grupo, do qual participam Glênio Bianchetti (1928), Danúbio Gonçalves (1925) e Glauco Rodrigues (1929-2004), entre outros. A defesa da arte figurativa - contra "as manifestações cosmopolitas e antinacionais do abstracionismo", nos termos de Vasco Prado -, a temática regional gauchesca e o folclore, o registro da vida do trabalhador rural e urbano, assim como as lutas da classe trabalhadora e a tentativa de levar a arte ao povo, constituem as molas mestras do projeto do Clube de Gravura de Porto Alegre. Scliar é enfático: "É propósito do Clube de Gravura não só o desenvolvimento dessas técnicas entre os nossos artistas, como a divulgação do gosto pela gravura entre camadas cada vez mais vastas de nosso povo". A gravura - sobretudo a xilo e a linoleogravura - parece se prestar com perfeição a esses propósitos pela facilidade com o que o trabalho pode ser reproduzido e divulgado em livros, jornais, revistas e cartazes. Na medida em que descarta por princípio a "obra única", a gravura como técnica coloca-se a serviço das causas sociais e da formação do povo, haja vista seu lugar destacado na Revolução Mexicana e também na experiência da China popular. Esse é o mote de uma série de artigos veiculados nas revistas culturais de esquerda da época, por exemplo, aquele publicado na Fundamentos, nº 12, de 19 de fevereiro de 1950, que trata a gravura como "arma de combate", destacando o sentido revolucionário dos gravadores chineses.

Após cinco anos de intensa atuação, os artistas envolvidos com o Clube de Gravura de Porto Alegre avaliam ter cumprido seus propósitos, criando uma tradição de gravura no país e chamando a atenção dos artistas para a realidade social. A disseminação da experiência em outros Estados e cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Santos e Recife, parece atestar, segundo eles, o êxito da experiência. Tal avaliação leva-os ao encerramento das atividades do clube, em 1955, que, enquanto durou, angariou vários adeptos. Além dos artistas mencionados, participam também da experiência: Edgar Koetz (1914-1969), Plínio Bernhardt (1927-2004), Carlos Antônio Mancuso (1930), Charles Mayer (1933) e Fortunato (1916-2004). As principais críticas dirigidas à produção realizada sob a égide do Clube de Gravura de Porto Alegre referem-se a seu progressivo sectarismo e à rigidez de sua orientação.

Fonte: CLUBE de Gravura de Porto Alegre. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 14 de Jun. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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