A Christofle (Paris, França, 1830) é uma empresa de ourives e utensílios de mesa, fundada por Charles Christofle. É conhecida por ter introduzido douramento eletrolítico e revestimento de prata na França em 1842. A empresa foi comprada em 2012 por um de seus acionistas, o grupo de luxo: família Chalhoub.
História
A Arte de Viver é verdadeiramente uma arte. É a arte de inventar um mundo, de simplesmente encontrar alegria em decorar uma casa, arrumar uma mesa, compartilhar coisas bonitas e deliciosas e cultivar a felicidade no momento presente ... Desde 1830, Christofle, o ourives parisiense, dedica seu talento a criar , com elegância e know-how, peças excepcionais para a mesa, jóias sofisticadas e acessórios e móveis impressionantes. Além da excelência em ourivesaria que forjou a reputação e o sucesso da ilustre casa, a pesquisa de Christofle sobre formas e uma cultura rica em materiais mais raros é o que torna nossas coleções tão singulares. Simplesmente, oferecer Christofle a outros ou a si mesmo é experimentar a arte de viver da maneira mais alegre possível.
Saber como
Para todo o seu trabalho, a Christofle confia inteiramente no artesanato usando técnicas tradicionais. Nas mãos dos Altos Artesãos e dos Meilleurs Ouvriers de France, técnicas preciosas e especializadas, como fiação, planejamento, perseguição e gravação, imortalizam as qualidades de excelência e elegância inerentes a todas as peças de prestígio da Christofle. É o know-how insubstituível da mão humana perpetuada por artesãos altamente qualificados e transmitida de mestre a aprendiz, que constitui a herança viva de Christofle. Verdadeiros “tesouros vivos”, os ourives da Christofle Master são os guardiões da longevidade da casa e da qualidade do seu know-how.
Criações
Graças às suas criações em prata, Christofle é um símbolo de luxo e elegância. Desde a sua fundação em meados do século XIX, tem sido uma força inovadora contínua e infundiu cada época uma nova arte de viver. Assim, com o tempo, essa prestigiada empresa revolucionou estilos, técnicas e métodos para a produção e distribuição de chapas de prata e artes decorativas. Participante e testemunha privilegiada da evolução do paladar, dos costumes e das tradições, Christofle sempre viu seu nome associado a grandes tendências criativas, artistas de renome, como Man Ray ou Jean Cocteau, arquitetos de vanguarda, como Gio Ponti, e ourives modernistas, como Lino Sabattini e Christian Fjerdingstad, além de designers atuais como Andrée Putman, Ora-ôto, Eric Schmitt, Marcel Wanders ou Richard Orlinski. Hoje, como no passado,
Fonte: Site oficial Christofle, consultado em 10 de março de 2019.
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A marca
Dizem que para saborear uma refeição perfeita a apresentação do prato é fundamental. Mas para a francesa CHRISTOFLE, centenária marca de artigos para mesa, isto vai muito além, passando pelos talheres de prata, objetos pela qual se tornou famosa mundialmente, toalhas, pratos de porcelana e copos de cristais, que tornam qualquer refeição em um banquete digno da realeza. Por isso seus produtos são presença certa nas mesas mais requintadas e nos estabelecimentos mais luxuosos e de maior prestígio no mundo.
A história
A tradicional empresa foi fundada em 1830 quando o joalheiro francês Charles Christofle assumiu o comando da pequena joalheria pertencente à família de sua mulher, que desde 1793 atuava nesse ramo. Rapidamente ele utilizou seu talento e consagrou sua marca por dominar a técnica de transformar prata em objetos primorosos, revolucionando a ourivesaria francesa ao inventar a técnica de dourar e pratear metais. Devido à qualidade de seus produtos a CHRISTOFLE se tornou fornecedora oficial da corte francesa em 1855. Símbolo do luxo e elegância, graças à prata, sua matéria prima, e à ousadia e inovação de seus designers, nos anos seguintes a CHRISTOFLE se firmou como uma marca prestigiosa no mundo inteiro, sendo presença constante nas principais cortes européias. Até 1880, a CHRISTOFLE fabricou, sobretudo, peças sob encomenda real e imperial, pautadas por movimentos artísticos como o naturalista e oriental. No inicio do século, a produção foi orientada pelas tendências do art déco.
A partir de 1935, a marca passou a produzir também peças em prata para os luxuosos restaurantes de primeira classe dos transatlânticos, viagens muito em voga na época. Na década de 80 a tradicional marca iniciou uma diversificação em sua linha de produtos com o lançamento de uma pequena coleção de jóias e relógios. Foi preciso um economista italiano descendente de franceses para moldar o destino de uma das mais tradicionais grifes de luxo do mundo. Em 1993, a empresa vivia uma de suas maiores crises: as vendas estavam em forte declínio, os produtos não tinham foco e a distribuição era totalmente deficiente.
Naquela altura, a única saída para que a marca voltasse a ser sinônimo de requinte seria conseguir dinheiro para investir e sangue novo para assumir o comando da empresa. Mas com um requisito importantíssimo: deveria entender a cultura e as raízes da marca. O milanês Maurizio Borletti, de apenas 25 anos, preenchia todas as expectativas. Era herdeiro de um conglomerado italiano que faturava milhões de dólares, era jovem e descendia do joalheiro Charles Christofle. Seu primo que comandava a CHRISTOFLE na época o convidou para trabalhar com ele. O jovem investiu US$ 12 milhões e se tornou presidente quatro meses após seu ingresso na empresa.
A escolha foi mais do que acertada. Além de colocar as finanças da empresa no azul, ele reinventou a tradicional grife e colocou-a novamente no mapa mundial do luxo. O executivo imprimiu um conceito de arte na mesa e aumentou a variedade de produtos. Antes, quem entrasse em uma das lojas da grife francesa encontraria apenas objetos de prata. Hoje, há copos e vasos de cristais, pratos de porcelana e toalhas finas. Não é difícil ver nomes como os estilistas Christian Lacroix e Christian Dior, o diretor de cinema Jean Cocteau e os designers Andrée Putman, Ora Ito e Karim Rashid assinando os produtos da marca nos dias de hoje. Com tanta opulência, se engana quem pensa que o glamour dos velhos tempos esvaiu-se com a automação industrial. Vasos e peças que exigem mais arte continuam a ser produzidas a mão. Nos ateliês de Saint Denis, em Paris, concentra-se a chamada alta ourivesaria da empresa, onde poucos artesãos moldam a classe e o refinamento que darão às peças.
Além das linhas de talheres, a marca possui outros elegantes produtos que fazem parte da linha especial para mesa. Acessórios como saleiros, abridores de garrafas, taças de vinho, bandejas com diversos designs, bules e jarras são algumas das peças criadas para levar o requinte às refeições. A CHRISTOFLE desenvolve ainda uma variedade de peças para decoração, como castiçais de mesa, estojos para charutos, vasos de flores com desenho exclusivo, candelabros e bules de prata com réchaud. Ao todo, a empresa conta com 98 coleções, assinadas por 22 diferentes designers, evidenciando um extenso leque de produção. Entre as coleções estão a linha de louças e bandejas Vertigo, da designer francesa Andrée Putman, e as linhas de talheres Urban e Ténéré, assinadas pelo australiano Adam D. Tihany e pelo francês Martin Szekely.
A evolução visual
A identidade visual da marca francesa passou por algumas alterações ao longo dos anos. Na última delas o símbolo sumiu e uma tipologia de letra foi adotada.
Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1830
● Fundador: Charles Christofle
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Borletti Group
● Capital aberto: Não
● Chairman & CEO: Maurizio Borletti
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Fábricas: 3
● Lojas: 75
● Presença global: 126 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 900
● Segmento: Utilidades domésticas
● Principais produtos: Faqueiros e objetos de prata e cristais
A marca no mundo
Atualmente a CHRISTOFLE, que fabrica seus produtos em três fábricas localizadas na França e no Brasil (inaugurada em 1974), está presente em mais de 126 países através de 75 lojas próprias (chamadas de “Pavillon Christofle”) e com pontos-de-venda dentro de 500 lojas de departamento e lojas especializadas. Sua luxuosa linha de produtos engloba desde os tradicionais talheres de prata, passando por vasos e copos de cristal, louças de porcelana, até porta retratos de prata e toalhas finas. No Brasil a empresa inaugurou sua primeira loja em 1996 na cidade de São Paulo, primeiro ponto-de-venda da marca na América do Sul.
Você sabia?
● Vendidos por preços que oscilam entre R$ 6.900 e R$ 45.000, os faqueiros da grife francesa têm lugar garantido nas listas de casamento da alta sociedade mundial.
● A tradição em forjar peças únicas ultrapassa o convencional, beirando a arte. Exemplo disso são as obras da CHRISTOFLE como estátuas da fachada da Ópera de Paris e a carruagem do Papa Pio IX. Entre as diversas criações da marca francesa, uma peça ganhou fama por sua história inusitada: a taça Jules Rimet. Confeccionada a pedido da FIFA, em 1928, foi conquistada em definitivo pela seleção brasileira de futebol na Copa de 70, no México. A taça tornou-se mais conhecida ao ser roubada dos cofres da CBF e derretida em 1983.
Fonte: Mundo das marcas, consultado em 10 de março de 2019.
A Christofle (Paris, França, 1830) é uma empresa de ourives e utensílios de mesa, fundada por Charles Christofle. É conhecida por ter introduzido douramento eletrolítico e revestimento de prata na França em 1842. A empresa foi comprada em 2012 por um de seus acionistas, o grupo de luxo: família Chalhoub.
História
A Arte de Viver é verdadeiramente uma arte. É a arte de inventar um mundo, de simplesmente encontrar alegria em decorar uma casa, arrumar uma mesa, compartilhar coisas bonitas e deliciosas e cultivar a felicidade no momento presente ... Desde 1830, Christofle, o ourives parisiense, dedica seu talento a criar , com elegância e know-how, peças excepcionais para a mesa, jóias sofisticadas e acessórios e móveis impressionantes. Além da excelência em ourivesaria que forjou a reputação e o sucesso da ilustre casa, a pesquisa de Christofle sobre formas e uma cultura rica em materiais mais raros é o que torna nossas coleções tão singulares. Simplesmente, oferecer Christofle a outros ou a si mesmo é experimentar a arte de viver da maneira mais alegre possível.
Saber como
Para todo o seu trabalho, a Christofle confia inteiramente no artesanato usando técnicas tradicionais. Nas mãos dos Altos Artesãos e dos Meilleurs Ouvriers de France, técnicas preciosas e especializadas, como fiação, planejamento, perseguição e gravação, imortalizam as qualidades de excelência e elegância inerentes a todas as peças de prestígio da Christofle. É o know-how insubstituível da mão humana perpetuada por artesãos altamente qualificados e transmitida de mestre a aprendiz, que constitui a herança viva de Christofle. Verdadeiros “tesouros vivos”, os ourives da Christofle Master são os guardiões da longevidade da casa e da qualidade do seu know-how.
Criações
Graças às suas criações em prata, Christofle é um símbolo de luxo e elegância. Desde a sua fundação em meados do século XIX, tem sido uma força inovadora contínua e infundiu cada época uma nova arte de viver. Assim, com o tempo, essa prestigiada empresa revolucionou estilos, técnicas e métodos para a produção e distribuição de chapas de prata e artes decorativas. Participante e testemunha privilegiada da evolução do paladar, dos costumes e das tradições, Christofle sempre viu seu nome associado a grandes tendências criativas, artistas de renome, como Man Ray ou Jean Cocteau, arquitetos de vanguarda, como Gio Ponti, e ourives modernistas, como Lino Sabattini e Christian Fjerdingstad, além de designers atuais como Andrée Putman, Ora-ôto, Eric Schmitt, Marcel Wanders ou Richard Orlinski. Hoje, como no passado,
Fonte: Site oficial Christofle, consultado em 10 de março de 2019.
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A marca
Dizem que para saborear uma refeição perfeita a apresentação do prato é fundamental. Mas para a francesa CHRISTOFLE, centenária marca de artigos para mesa, isto vai muito além, passando pelos talheres de prata, objetos pela qual se tornou famosa mundialmente, toalhas, pratos de porcelana e copos de cristais, que tornam qualquer refeição em um banquete digno da realeza. Por isso seus produtos são presença certa nas mesas mais requintadas e nos estabelecimentos mais luxuosos e de maior prestígio no mundo.
A história
A tradicional empresa foi fundada em 1830 quando o joalheiro francês Charles Christofle assumiu o comando da pequena joalheria pertencente à família de sua mulher, que desde 1793 atuava nesse ramo. Rapidamente ele utilizou seu talento e consagrou sua marca por dominar a técnica de transformar prata em objetos primorosos, revolucionando a ourivesaria francesa ao inventar a técnica de dourar e pratear metais. Devido à qualidade de seus produtos a CHRISTOFLE se tornou fornecedora oficial da corte francesa em 1855. Símbolo do luxo e elegância, graças à prata, sua matéria prima, e à ousadia e inovação de seus designers, nos anos seguintes a CHRISTOFLE se firmou como uma marca prestigiosa no mundo inteiro, sendo presença constante nas principais cortes européias. Até 1880, a CHRISTOFLE fabricou, sobretudo, peças sob encomenda real e imperial, pautadas por movimentos artísticos como o naturalista e oriental. No inicio do século, a produção foi orientada pelas tendências do art déco.
A partir de 1935, a marca passou a produzir também peças em prata para os luxuosos restaurantes de primeira classe dos transatlânticos, viagens muito em voga na época. Na década de 80 a tradicional marca iniciou uma diversificação em sua linha de produtos com o lançamento de uma pequena coleção de jóias e relógios. Foi preciso um economista italiano descendente de franceses para moldar o destino de uma das mais tradicionais grifes de luxo do mundo. Em 1993, a empresa vivia uma de suas maiores crises: as vendas estavam em forte declínio, os produtos não tinham foco e a distribuição era totalmente deficiente.
Naquela altura, a única saída para que a marca voltasse a ser sinônimo de requinte seria conseguir dinheiro para investir e sangue novo para assumir o comando da empresa. Mas com um requisito importantíssimo: deveria entender a cultura e as raízes da marca. O milanês Maurizio Borletti, de apenas 25 anos, preenchia todas as expectativas. Era herdeiro de um conglomerado italiano que faturava milhões de dólares, era jovem e descendia do joalheiro Charles Christofle. Seu primo que comandava a CHRISTOFLE na época o convidou para trabalhar com ele. O jovem investiu US$ 12 milhões e se tornou presidente quatro meses após seu ingresso na empresa.
A escolha foi mais do que acertada. Além de colocar as finanças da empresa no azul, ele reinventou a tradicional grife e colocou-a novamente no mapa mundial do luxo. O executivo imprimiu um conceito de arte na mesa e aumentou a variedade de produtos. Antes, quem entrasse em uma das lojas da grife francesa encontraria apenas objetos de prata. Hoje, há copos e vasos de cristais, pratos de porcelana e toalhas finas. Não é difícil ver nomes como os estilistas Christian Lacroix e Christian Dior, o diretor de cinema Jean Cocteau e os designers Andrée Putman, Ora Ito e Karim Rashid assinando os produtos da marca nos dias de hoje. Com tanta opulência, se engana quem pensa que o glamour dos velhos tempos esvaiu-se com a automação industrial. Vasos e peças que exigem mais arte continuam a ser produzidas a mão. Nos ateliês de Saint Denis, em Paris, concentra-se a chamada alta ourivesaria da empresa, onde poucos artesãos moldam a classe e o refinamento que darão às peças.
Além das linhas de talheres, a marca possui outros elegantes produtos que fazem parte da linha especial para mesa. Acessórios como saleiros, abridores de garrafas, taças de vinho, bandejas com diversos designs, bules e jarras são algumas das peças criadas para levar o requinte às refeições. A CHRISTOFLE desenvolve ainda uma variedade de peças para decoração, como castiçais de mesa, estojos para charutos, vasos de flores com desenho exclusivo, candelabros e bules de prata com réchaud. Ao todo, a empresa conta com 98 coleções, assinadas por 22 diferentes designers, evidenciando um extenso leque de produção. Entre as coleções estão a linha de louças e bandejas Vertigo, da designer francesa Andrée Putman, e as linhas de talheres Urban e Ténéré, assinadas pelo australiano Adam D. Tihany e pelo francês Martin Szekely.
A evolução visual
A identidade visual da marca francesa passou por algumas alterações ao longo dos anos. Na última delas o símbolo sumiu e uma tipologia de letra foi adotada.
Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1830
● Fundador: Charles Christofle
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Borletti Group
● Capital aberto: Não
● Chairman & CEO: Maurizio Borletti
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Fábricas: 3
● Lojas: 75
● Presença global: 126 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 900
● Segmento: Utilidades domésticas
● Principais produtos: Faqueiros e objetos de prata e cristais
A marca no mundo
Atualmente a CHRISTOFLE, que fabrica seus produtos em três fábricas localizadas na França e no Brasil (inaugurada em 1974), está presente em mais de 126 países através de 75 lojas próprias (chamadas de “Pavillon Christofle”) e com pontos-de-venda dentro de 500 lojas de departamento e lojas especializadas. Sua luxuosa linha de produtos engloba desde os tradicionais talheres de prata, passando por vasos e copos de cristal, louças de porcelana, até porta retratos de prata e toalhas finas. No Brasil a empresa inaugurou sua primeira loja em 1996 na cidade de São Paulo, primeiro ponto-de-venda da marca na América do Sul.
Você sabia?
● Vendidos por preços que oscilam entre R$ 6.900 e R$ 45.000, os faqueiros da grife francesa têm lugar garantido nas listas de casamento da alta sociedade mundial.
● A tradição em forjar peças únicas ultrapassa o convencional, beirando a arte. Exemplo disso são as obras da CHRISTOFLE como estátuas da fachada da Ópera de Paris e a carruagem do Papa Pio IX. Entre as diversas criações da marca francesa, uma peça ganhou fama por sua história inusitada: a taça Jules Rimet. Confeccionada a pedido da FIFA, em 1928, foi conquistada em definitivo pela seleção brasileira de futebol na Copa de 70, no México. A taça tornou-se mais conhecida ao ser roubada dos cofres da CBF e derretida em 1983.
Fonte: Mundo das marcas, consultado em 10 de março de 2019.
A Christofle (Paris, França, 1830) é uma empresa de ourives e utensílios de mesa, fundada por Charles Christofle. É conhecida por ter introduzido douramento eletrolítico e revestimento de prata na França em 1842. A empresa foi comprada em 2012 por um de seus acionistas, o grupo de luxo: família Chalhoub.
História
A Arte de Viver é verdadeiramente uma arte. É a arte de inventar um mundo, de simplesmente encontrar alegria em decorar uma casa, arrumar uma mesa, compartilhar coisas bonitas e deliciosas e cultivar a felicidade no momento presente ... Desde 1830, Christofle, o ourives parisiense, dedica seu talento a criar , com elegância e know-how, peças excepcionais para a mesa, jóias sofisticadas e acessórios e móveis impressionantes. Além da excelência em ourivesaria que forjou a reputação e o sucesso da ilustre casa, a pesquisa de Christofle sobre formas e uma cultura rica em materiais mais raros é o que torna nossas coleções tão singulares. Simplesmente, oferecer Christofle a outros ou a si mesmo é experimentar a arte de viver da maneira mais alegre possível.
Saber como
Para todo o seu trabalho, a Christofle confia inteiramente no artesanato usando técnicas tradicionais. Nas mãos dos Altos Artesãos e dos Meilleurs Ouvriers de France, técnicas preciosas e especializadas, como fiação, planejamento, perseguição e gravação, imortalizam as qualidades de excelência e elegância inerentes a todas as peças de prestígio da Christofle. É o know-how insubstituível da mão humana perpetuada por artesãos altamente qualificados e transmitida de mestre a aprendiz, que constitui a herança viva de Christofle. Verdadeiros “tesouros vivos”, os ourives da Christofle Master são os guardiões da longevidade da casa e da qualidade do seu know-how.
Criações
Graças às suas criações em prata, Christofle é um símbolo de luxo e elegância. Desde a sua fundação em meados do século XIX, tem sido uma força inovadora contínua e infundiu cada época uma nova arte de viver. Assim, com o tempo, essa prestigiada empresa revolucionou estilos, técnicas e métodos para a produção e distribuição de chapas de prata e artes decorativas. Participante e testemunha privilegiada da evolução do paladar, dos costumes e das tradições, Christofle sempre viu seu nome associado a grandes tendências criativas, artistas de renome, como Man Ray ou Jean Cocteau, arquitetos de vanguarda, como Gio Ponti, e ourives modernistas, como Lino Sabattini e Christian Fjerdingstad, além de designers atuais como Andrée Putman, Ora-ôto, Eric Schmitt, Marcel Wanders ou Richard Orlinski. Hoje, como no passado,
Fonte: Site oficial Christofle, consultado em 10 de março de 2019.
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A marca
Dizem que para saborear uma refeição perfeita a apresentação do prato é fundamental. Mas para a francesa CHRISTOFLE, centenária marca de artigos para mesa, isto vai muito além, passando pelos talheres de prata, objetos pela qual se tornou famosa mundialmente, toalhas, pratos de porcelana e copos de cristais, que tornam qualquer refeição em um banquete digno da realeza. Por isso seus produtos são presença certa nas mesas mais requintadas e nos estabelecimentos mais luxuosos e de maior prestígio no mundo.
A história
A tradicional empresa foi fundada em 1830 quando o joalheiro francês Charles Christofle assumiu o comando da pequena joalheria pertencente à família de sua mulher, que desde 1793 atuava nesse ramo. Rapidamente ele utilizou seu talento e consagrou sua marca por dominar a técnica de transformar prata em objetos primorosos, revolucionando a ourivesaria francesa ao inventar a técnica de dourar e pratear metais. Devido à qualidade de seus produtos a CHRISTOFLE se tornou fornecedora oficial da corte francesa em 1855. Símbolo do luxo e elegância, graças à prata, sua matéria prima, e à ousadia e inovação de seus designers, nos anos seguintes a CHRISTOFLE se firmou como uma marca prestigiosa no mundo inteiro, sendo presença constante nas principais cortes européias. Até 1880, a CHRISTOFLE fabricou, sobretudo, peças sob encomenda real e imperial, pautadas por movimentos artísticos como o naturalista e oriental. No inicio do século, a produção foi orientada pelas tendências do art déco.
A partir de 1935, a marca passou a produzir também peças em prata para os luxuosos restaurantes de primeira classe dos transatlânticos, viagens muito em voga na época. Na década de 80 a tradicional marca iniciou uma diversificação em sua linha de produtos com o lançamento de uma pequena coleção de jóias e relógios. Foi preciso um economista italiano descendente de franceses para moldar o destino de uma das mais tradicionais grifes de luxo do mundo. Em 1993, a empresa vivia uma de suas maiores crises: as vendas estavam em forte declínio, os produtos não tinham foco e a distribuição era totalmente deficiente.
Naquela altura, a única saída para que a marca voltasse a ser sinônimo de requinte seria conseguir dinheiro para investir e sangue novo para assumir o comando da empresa. Mas com um requisito importantíssimo: deveria entender a cultura e as raízes da marca. O milanês Maurizio Borletti, de apenas 25 anos, preenchia todas as expectativas. Era herdeiro de um conglomerado italiano que faturava milhões de dólares, era jovem e descendia do joalheiro Charles Christofle. Seu primo que comandava a CHRISTOFLE na época o convidou para trabalhar com ele. O jovem investiu US$ 12 milhões e se tornou presidente quatro meses após seu ingresso na empresa.
A escolha foi mais do que acertada. Além de colocar as finanças da empresa no azul, ele reinventou a tradicional grife e colocou-a novamente no mapa mundial do luxo. O executivo imprimiu um conceito de arte na mesa e aumentou a variedade de produtos. Antes, quem entrasse em uma das lojas da grife francesa encontraria apenas objetos de prata. Hoje, há copos e vasos de cristais, pratos de porcelana e toalhas finas. Não é difícil ver nomes como os estilistas Christian Lacroix e Christian Dior, o diretor de cinema Jean Cocteau e os designers Andrée Putman, Ora Ito e Karim Rashid assinando os produtos da marca nos dias de hoje. Com tanta opulência, se engana quem pensa que o glamour dos velhos tempos esvaiu-se com a automação industrial. Vasos e peças que exigem mais arte continuam a ser produzidas a mão. Nos ateliês de Saint Denis, em Paris, concentra-se a chamada alta ourivesaria da empresa, onde poucos artesãos moldam a classe e o refinamento que darão às peças.
Além das linhas de talheres, a marca possui outros elegantes produtos que fazem parte da linha especial para mesa. Acessórios como saleiros, abridores de garrafas, taças de vinho, bandejas com diversos designs, bules e jarras são algumas das peças criadas para levar o requinte às refeições. A CHRISTOFLE desenvolve ainda uma variedade de peças para decoração, como castiçais de mesa, estojos para charutos, vasos de flores com desenho exclusivo, candelabros e bules de prata com réchaud. Ao todo, a empresa conta com 98 coleções, assinadas por 22 diferentes designers, evidenciando um extenso leque de produção. Entre as coleções estão a linha de louças e bandejas Vertigo, da designer francesa Andrée Putman, e as linhas de talheres Urban e Ténéré, assinadas pelo australiano Adam D. Tihany e pelo francês Martin Szekely.
A evolução visual
A identidade visual da marca francesa passou por algumas alterações ao longo dos anos. Na última delas o símbolo sumiu e uma tipologia de letra foi adotada.
Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1830
● Fundador: Charles Christofle
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Borletti Group
● Capital aberto: Não
● Chairman & CEO: Maurizio Borletti
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Fábricas: 3
● Lojas: 75
● Presença global: 126 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 900
● Segmento: Utilidades domésticas
● Principais produtos: Faqueiros e objetos de prata e cristais
A marca no mundo
Atualmente a CHRISTOFLE, que fabrica seus produtos em três fábricas localizadas na França e no Brasil (inaugurada em 1974), está presente em mais de 126 países através de 75 lojas próprias (chamadas de “Pavillon Christofle”) e com pontos-de-venda dentro de 500 lojas de departamento e lojas especializadas. Sua luxuosa linha de produtos engloba desde os tradicionais talheres de prata, passando por vasos e copos de cristal, louças de porcelana, até porta retratos de prata e toalhas finas. No Brasil a empresa inaugurou sua primeira loja em 1996 na cidade de São Paulo, primeiro ponto-de-venda da marca na América do Sul.
Você sabia?
● Vendidos por preços que oscilam entre R$ 6.900 e R$ 45.000, os faqueiros da grife francesa têm lugar garantido nas listas de casamento da alta sociedade mundial.
● A tradição em forjar peças únicas ultrapassa o convencional, beirando a arte. Exemplo disso são as obras da CHRISTOFLE como estátuas da fachada da Ópera de Paris e a carruagem do Papa Pio IX. Entre as diversas criações da marca francesa, uma peça ganhou fama por sua história inusitada: a taça Jules Rimet. Confeccionada a pedido da FIFA, em 1928, foi conquistada em definitivo pela seleção brasileira de futebol na Copa de 70, no México. A taça tornou-se mais conhecida ao ser roubada dos cofres da CBF e derretida em 1983.
Fonte: Mundo das marcas, consultado em 10 de março de 2019.
A Christofle (Paris, França, 1830) é uma empresa de ourives e utensílios de mesa, fundada por Charles Christofle. É conhecida por ter introduzido douramento eletrolítico e revestimento de prata na França em 1842. A empresa foi comprada em 2012 por um de seus acionistas, o grupo de luxo: família Chalhoub.
História
A Arte de Viver é verdadeiramente uma arte. É a arte de inventar um mundo, de simplesmente encontrar alegria em decorar uma casa, arrumar uma mesa, compartilhar coisas bonitas e deliciosas e cultivar a felicidade no momento presente ... Desde 1830, Christofle, o ourives parisiense, dedica seu talento a criar , com elegância e know-how, peças excepcionais para a mesa, jóias sofisticadas e acessórios e móveis impressionantes. Além da excelência em ourivesaria que forjou a reputação e o sucesso da ilustre casa, a pesquisa de Christofle sobre formas e uma cultura rica em materiais mais raros é o que torna nossas coleções tão singulares. Simplesmente, oferecer Christofle a outros ou a si mesmo é experimentar a arte de viver da maneira mais alegre possível.
Saber como
Para todo o seu trabalho, a Christofle confia inteiramente no artesanato usando técnicas tradicionais. Nas mãos dos Altos Artesãos e dos Meilleurs Ouvriers de France, técnicas preciosas e especializadas, como fiação, planejamento, perseguição e gravação, imortalizam as qualidades de excelência e elegância inerentes a todas as peças de prestígio da Christofle. É o know-how insubstituível da mão humana perpetuada por artesãos altamente qualificados e transmitida de mestre a aprendiz, que constitui a herança viva de Christofle. Verdadeiros “tesouros vivos”, os ourives da Christofle Master são os guardiões da longevidade da casa e da qualidade do seu know-how.
Criações
Graças às suas criações em prata, Christofle é um símbolo de luxo e elegância. Desde a sua fundação em meados do século XIX, tem sido uma força inovadora contínua e infundiu cada época uma nova arte de viver. Assim, com o tempo, essa prestigiada empresa revolucionou estilos, técnicas e métodos para a produção e distribuição de chapas de prata e artes decorativas. Participante e testemunha privilegiada da evolução do paladar, dos costumes e das tradições, Christofle sempre viu seu nome associado a grandes tendências criativas, artistas de renome, como Man Ray ou Jean Cocteau, arquitetos de vanguarda, como Gio Ponti, e ourives modernistas, como Lino Sabattini e Christian Fjerdingstad, além de designers atuais como Andrée Putman, Ora-ôto, Eric Schmitt, Marcel Wanders ou Richard Orlinski. Hoje, como no passado,
Fonte: Site oficial Christofle, consultado em 10 de março de 2019.
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A marca
Dizem que para saborear uma refeição perfeita a apresentação do prato é fundamental. Mas para a francesa CHRISTOFLE, centenária marca de artigos para mesa, isto vai muito além, passando pelos talheres de prata, objetos pela qual se tornou famosa mundialmente, toalhas, pratos de porcelana e copos de cristais, que tornam qualquer refeição em um banquete digno da realeza. Por isso seus produtos são presença certa nas mesas mais requintadas e nos estabelecimentos mais luxuosos e de maior prestígio no mundo.
A história
A tradicional empresa foi fundada em 1830 quando o joalheiro francês Charles Christofle assumiu o comando da pequena joalheria pertencente à família de sua mulher, que desde 1793 atuava nesse ramo. Rapidamente ele utilizou seu talento e consagrou sua marca por dominar a técnica de transformar prata em objetos primorosos, revolucionando a ourivesaria francesa ao inventar a técnica de dourar e pratear metais. Devido à qualidade de seus produtos a CHRISTOFLE se tornou fornecedora oficial da corte francesa em 1855. Símbolo do luxo e elegância, graças à prata, sua matéria prima, e à ousadia e inovação de seus designers, nos anos seguintes a CHRISTOFLE se firmou como uma marca prestigiosa no mundo inteiro, sendo presença constante nas principais cortes européias. Até 1880, a CHRISTOFLE fabricou, sobretudo, peças sob encomenda real e imperial, pautadas por movimentos artísticos como o naturalista e oriental. No inicio do século, a produção foi orientada pelas tendências do art déco.
A partir de 1935, a marca passou a produzir também peças em prata para os luxuosos restaurantes de primeira classe dos transatlânticos, viagens muito em voga na época. Na década de 80 a tradicional marca iniciou uma diversificação em sua linha de produtos com o lançamento de uma pequena coleção de jóias e relógios. Foi preciso um economista italiano descendente de franceses para moldar o destino de uma das mais tradicionais grifes de luxo do mundo. Em 1993, a empresa vivia uma de suas maiores crises: as vendas estavam em forte declínio, os produtos não tinham foco e a distribuição era totalmente deficiente.
Naquela altura, a única saída para que a marca voltasse a ser sinônimo de requinte seria conseguir dinheiro para investir e sangue novo para assumir o comando da empresa. Mas com um requisito importantíssimo: deveria entender a cultura e as raízes da marca. O milanês Maurizio Borletti, de apenas 25 anos, preenchia todas as expectativas. Era herdeiro de um conglomerado italiano que faturava milhões de dólares, era jovem e descendia do joalheiro Charles Christofle. Seu primo que comandava a CHRISTOFLE na época o convidou para trabalhar com ele. O jovem investiu US$ 12 milhões e se tornou presidente quatro meses após seu ingresso na empresa.
A escolha foi mais do que acertada. Além de colocar as finanças da empresa no azul, ele reinventou a tradicional grife e colocou-a novamente no mapa mundial do luxo. O executivo imprimiu um conceito de arte na mesa e aumentou a variedade de produtos. Antes, quem entrasse em uma das lojas da grife francesa encontraria apenas objetos de prata. Hoje, há copos e vasos de cristais, pratos de porcelana e toalhas finas. Não é difícil ver nomes como os estilistas Christian Lacroix e Christian Dior, o diretor de cinema Jean Cocteau e os designers Andrée Putman, Ora Ito e Karim Rashid assinando os produtos da marca nos dias de hoje. Com tanta opulência, se engana quem pensa que o glamour dos velhos tempos esvaiu-se com a automação industrial. Vasos e peças que exigem mais arte continuam a ser produzidas a mão. Nos ateliês de Saint Denis, em Paris, concentra-se a chamada alta ourivesaria da empresa, onde poucos artesãos moldam a classe e o refinamento que darão às peças.
Além das linhas de talheres, a marca possui outros elegantes produtos que fazem parte da linha especial para mesa. Acessórios como saleiros, abridores de garrafas, taças de vinho, bandejas com diversos designs, bules e jarras são algumas das peças criadas para levar o requinte às refeições. A CHRISTOFLE desenvolve ainda uma variedade de peças para decoração, como castiçais de mesa, estojos para charutos, vasos de flores com desenho exclusivo, candelabros e bules de prata com réchaud. Ao todo, a empresa conta com 98 coleções, assinadas por 22 diferentes designers, evidenciando um extenso leque de produção. Entre as coleções estão a linha de louças e bandejas Vertigo, da designer francesa Andrée Putman, e as linhas de talheres Urban e Ténéré, assinadas pelo australiano Adam D. Tihany e pelo francês Martin Szekely.
A evolução visual
A identidade visual da marca francesa passou por algumas alterações ao longo dos anos. Na última delas o símbolo sumiu e uma tipologia de letra foi adotada.
Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1830
● Fundador: Charles Christofle
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Borletti Group
● Capital aberto: Não
● Chairman & CEO: Maurizio Borletti
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Fábricas: 3
● Lojas: 75
● Presença global: 126 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 900
● Segmento: Utilidades domésticas
● Principais produtos: Faqueiros e objetos de prata e cristais
A marca no mundo
Atualmente a CHRISTOFLE, que fabrica seus produtos em três fábricas localizadas na França e no Brasil (inaugurada em 1974), está presente em mais de 126 países através de 75 lojas próprias (chamadas de “Pavillon Christofle”) e com pontos-de-venda dentro de 500 lojas de departamento e lojas especializadas. Sua luxuosa linha de produtos engloba desde os tradicionais talheres de prata, passando por vasos e copos de cristal, louças de porcelana, até porta retratos de prata e toalhas finas. No Brasil a empresa inaugurou sua primeira loja em 1996 na cidade de São Paulo, primeiro ponto-de-venda da marca na América do Sul.
Você sabia?
● Vendidos por preços que oscilam entre R$ 6.900 e R$ 45.000, os faqueiros da grife francesa têm lugar garantido nas listas de casamento da alta sociedade mundial.
● A tradição em forjar peças únicas ultrapassa o convencional, beirando a arte. Exemplo disso são as obras da CHRISTOFLE como estátuas da fachada da Ópera de Paris e a carruagem do Papa Pio IX. Entre as diversas criações da marca francesa, uma peça ganhou fama por sua história inusitada: a taça Jules Rimet. Confeccionada a pedido da FIFA, em 1928, foi conquistada em definitivo pela seleção brasileira de futebol na Copa de 70, no México. A taça tornou-se mais conhecida ao ser roubada dos cofres da CBF e derretida em 1983.
Fonte: Mundo das marcas, consultado em 10 de março de 2019.