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Gonçalo Ivo

Gonçalo Ivo (Rio de Janeiro, RJ, 15 de janeiro de 1958) é um pintor, desenhista, gravador, aquarelista, ilustrador, escultor, professor e arquiteto brasileiro.

Biografia Itaú Cultural

Filho do jornalista e poeta Lêdo Ivo (1924-2012) e da professora Maria Leda Sarmento de Medeiros Ivo (1923-2004), é influenciado pela circulação dos pais em ambientes culturais. Além de conhecer escritores, frequenta desde criança ateliês de artistas plásticos, como Iberê Camargo (1914-1994). Adolescente, matricula-se em aulas de pintura e de desenho no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro (MAM/RJ). As aulas são ministradas pelos artistas Aluísio Carvão (1920-2001) e Campos Mello (1932), que lhe apresentam o que há de mais notável na produção corrente nas artes visuais.

Em 1983, forma-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e, durante a década de 1980, trabalha como ilustrador e designer gráfico para editoras em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1986, leciona pintura na Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) como professor visitante. Estabelece ateliê no bairro de Santa Teresa e também em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, onde reside. Participa de mostras coletivas e Salões de Artes, e integra, em julho de 1984, a exposição Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, com outros 123 artistas.

Faz viagens de pesquisa pelo litoral do Brasil, América Latina e Europa desde 1980. Nelas, coleta materiais da natureza, observa e registra a arquitetura vernacular e, nas metrópoles culturais, visita museus. Os primeiros livros sobre sua produção são editados na década de 1990, período de intensa produção e participação do artista em mostras individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Destaque para a exposição no Paço Imperial, Rio de Janeiro; a International Watercolor Exhibition, em Bilbao, Espanha; e a Recent Works, na Lewarne Galleries, em Vancouver, Canadá. Em 2000, passa a viver no interior da França e, em seguida, em Paris. Suas obras fazem parte de acervos do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC/SP), da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e do Deutsche Bank.

Análise

A obra de Gonçalo Ivo articula-se sobre três elementos fundamentais: a geometria, a cor e o processo de criação. Desde jovem, por meio da coleção de arte do pai, convive com a poética de Alfredo Volpi (1896-1988), Iberê Camargo e Lygia Clark (1920-1988). A geometria presente na obra desses artistas é explorada na formação em arquitetura e urbanismo. Elementos de composição como superfícies, fachadas, azulejaria e paisagem são incorporados em suas pinturas. Na poética de Gonçalo Ivo, a geometria organiza-se de modo impreciso, como uma “arquitetura da favela”1, na qual os elementos compositivos não apontam para um centro, mas se encontram distribuídos como em paisagens.

Os pigmentos são criados como parte do processo artístico: a cor na obra de Ivo não é dada, mas inventada pela investigação dos recursos oferecidos pelos materiais. Como Volpi, Ivo interessa-se pelo uso da têmpera que, somada à tinta óleo e à aquarela, determina a escolha para a produção de sua pintura. O uso da cor é intuitivo, e ela prevalece sobre a grande variedade de estruturas formais, que transitam do transparente ao opaco. Esse conhecimento de materiais revela-se na pintura, ofício entendido como artesania. Ivo associa-se à tradição que considera preponderante o domínio técnico na concepção e no desenvolvimento dos trabalhos. Outras influências, como música e religião, instauram estados contemplativos e harmônicos em sua poética.

A trajetória de Ivo inicia-se no final da década de 1970. Apesar de contemporâneo da chamada “geração 80”, declara nunca sentir-se integrante do grupo de jovens pintores cariocas. Nessa época, sua pintura figurativa destoa do interesse de seus colegas dedicados à abstração. Sua independência artística influencia a decisão de se mudar para a Europa, onde encontra interlocutores – comerciais e intelectuais – para seu trabalho.

A incorporação de objetos em sua obra ocorre em meados da década de 1980, quando aplica pregos a um bloco de madeira encontrado nos arredores de seu ateliê em Teresópolis. Anos depois, cria uma série em que utiliza caixas de charuto como suporte para colagens e pintura. Apesar do uso de suportes alternativos, não considera esses objetos como entidades escultóricas, mas como extensão de sua pintura.

A década de 1990 evidencia o interesse pela pintura primitiva brasileira e africana e pela arte da Oceania. Como exemplo deste período, destaca-se a série Panos da Costa, que apresenta pinturas compostas por padrões quase gráficos devido à repetição de elementos. O termo “pano da costa” faz referência a um tecido utilizado por mulheres africanas como proteção contra o mau-olhado. Nas séries Tissu d’Afrique e Prière, ambas da primeira década dos anos 2000, Gonçalo Ivo amplia a experimentação de materiais: utiliza colagens de papéis estampados e folhas de ouro sobre têmpera. O resultado lembra superfícies têxteis que abrigam ritmos heterogêneos.

As pinturas de Ivo traduzem suas referências e interesses, desde os mestres do passado até as paisagens vernaculares, em uma contundente observação do mundo real.

Críticas

"(...) Podemos situar Gonçalo Ivo, João Magalhães, Carlo Mascarenhas e Livia Flores como integrantes de um grupo de novos artistas que buscam as suas fontes de inspiração diretamente no abstracionismo lírico (João Magalhães) e na geometria sensível (Gonçalo Ivo e Carlo Mascarenhas) dos anos 50. Uma ´sensibilidade´ contemplativa e formal une esses trabalhos que transitam na atmosfera peculiar espiritual e lírica dos anos 50. No entanto, não podemos nos ater somente a esse aspecto na obra desses quatro artistas. O próprio suporte de madeira das pinturas de Gonçalo Ivo, agressivo, contrasta com as formas líricas ali depositadas, e as distorções geométricas das esculturas do Carlo Mascarenhas introduzem uma nota de humor mordaz, estranha às preocupações teóricas das gerações anteriores, dissolvendo de certa forma os contornos rigorosos que guiavam as suas práticas teórico-artísticas. No caso dos três artistas podemos falar de um neo-abstracionismo (lírico ou concreto, pouco importa) que renasce nos anos 80 (...)".

Jorge Guinle (GERAÇÃO 80: núcleo jovem MP2 Arte. Apresentação de Jorge Guinle. Rio de janeiro: MP2 Arte, 1984.)

"Gonçalo Ivo é um artista substancialmente afinado à carapaça dos anos 80. Não porque a sua carreira tenha debutado com uma individual no instante exato da abertura da década e prosseguido a passo intenso durante ela toda, marcando-a a cada avanço com um pouco mais de segura afirmação de linguagem. Tampouco justifica-se defini-lo assim por uma possível militância nas fileiras explícitas da chamada Geração *), cujos ardores juvenis reacenderam momentaneamente as ágoras das galerias e os escaninhos dos jornais: quanto a isto, ele preferiu o silêncio da margem, já avisado de que a sua filiação ao tempo de então correspondia a motivos menos epidérmicos e tonitruantes. (...)".

Roberto Pontual ("Uma pintura de prazer e pudor". In: Gonçalo Ivo. Rio de Janeiro: Galeria Saramenha, 1990.)

"(...) O gosto pela manipulação da matéria alimenta sua pintura feita de alquímica mutação. A insistente exploração das sutis variações estruturais e cromáticas não visa esgotar, mas confirmar a profusão de possibilidades existente no uso econômico de recursos. Trabalha extensas séries, tanto na aquarela, quanto no óleo. São seqüências experimentais, onde linha e cor estreitamente conjugadas articulam ritmos desdobráveis ao infinito. Cada obra é um segmento de um conjunto hipotético porque sempre passível de ser ampliado. O fluxo da linguagem fica bem exemplificado nos livros de aquarelas onde manchas e grafismos substituem as palavras. A pintura de Gonçalo Ivo insere-se na tradição moderna, na linguagem que remonta Cézanne e Braque e no Brasil, tem em Volpi um paradigma: a construção plástica impregnada de uma realidade pressentida. (...)".

Maria Alice Milliet ("A Poética de Gonçalo Ivo". In: Gonçalo Ivo. São Paulo: Dan Galeria, 1994.)

Exposições Individuais

1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Funarte, Galeria Rodrigo Mello Franco de Andrade

1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Funarte. Galeria Rodrigo Mello Franco de Andrade

1982 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: aquarelas, na Galeria Divulgação e Pesquisa

1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Contemporânea

1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Artespaço Escritório de Arte

1985 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: aquarelas, na Arco Arte Contemporânea Galeria Bruno Musatti

1985 - São Paulo SP - Individual, na Arco Arte Contemporânea

1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Centro Cultural Candido Mendes. Pequena Galeria

1986 - Vitória ES - Individual, na Universidade Federal do Espírito Santo. Galeria de Arte e Pesquisa

1986 - Vitória ES - Individual, na Usina de Arte Contemporânea

1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Centro Empresarial Rio

1987 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: aquarelas e objetos, na Arco Arte Contemporânea Galeria Bruno Musatti

1988 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: pinturas, na Galeria Saramenha

1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha

1990 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: pinturas e objetos, na Galeria Saramenha

1990 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: aquarelas, no Artespaço Escritório de Arte

1994 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ

1994 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: pinturas e objetos, na Dan Galeria

1994 - São Paulo SP - Individual, na Pinacoteca do Estado

1997 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: aquarelas, no Paço Imperial

1997 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: aquarelas, na Dan Galeria

1998 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: pinturas, no MAM/RJ

1998 - Vancouver (Canadá) - Recent Works, na Lewarne Galleries

1999 - Paris (França) - Fête Brésilienne, na Galerie Flak

1999 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: pinturas recentes, na Anita Schwartz Galeria

2000 - São Paulo SP - As Árvores, na Dan Galeria

2001 - Paris (França) - Les temps des arbres, na Galerie Flak

2002 - Veneza (Itália) - Individual, na Venice Design Art Gallery San Samuele

2003 - São Paulo SP - Individual, no Instituto Moreira Salles

2004 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Instituto Moreira Salles

2007 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: pinturas recentes, na Dan Galeria

Exposições Coletivas

1978 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Museu Nacional de Belas Artes

1979 - Atami (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1979 - Kyoto (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1979 - São Paulo SP - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1979 - Tokyo (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1980 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Carioca de Arte, no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro

1981 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô

1982 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1982 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô

1982 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Funarte, na Galeria Macunaíma

1982 - Rio de Janeiro RJ - Interiores: homenagem a Jacinto de Morais, no Instituto Italiano de Cultura. Piccolla Galeria

1983 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô

1983 - Rio de Janeiro RJ - Artes no Parque, na EAV/Parque Lage

1983 - Rio de Janeiro RJ - Seis Artistas e o Pequeno Formato, na Galeria da UFF

1984 - Cidade do México (México) - Arte Contemporanea en Latino America, na Escuela Nacional de Artes Plásticas

1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas

1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1984 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô - 3º prêmio de desenho

1984 - Rio de Janeiro RJ - Como Vai Você, Geração 80?, na EAV/Parque Lage

1984 - Rio de Janeiro RJ - Geração 80: núcleo jovem MP2 arte, no MP2 Arte

1984 - Rio de Janeiro RJ - Seis Artistas e o Pequeno Formato

1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie

1985 - Rio de Janeiro RJ - Nova Geometria, na Galeria Saramenha

1985 - Rio de Janeiro RJ - O Fazer e seus Modos, no Museum

1985 - Rio de Janeiro RJ - Velha Mania: desenho brasileiro, na EAV/Parque Lage

1986 - Califórnia (Estados Unidos) - Brazil Works on Paper (Traveling Exhibition), na Sonoma University

1986 - Los Angeles (Estados Unidos) - Los Angeles International Contemporary Art Fair

1986 - Nova York (Estados Unidos) - Six Brazilian Artists

1986 - Rio de Janeiro RJ - Arte e Educação; exposição dos trabalhos de professores do MAM, no Instituto de Matemática Pura e Aplicada - IMPA

1986 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte Contemporânea, no MNBA

1986 - Vitória ES - Inaugural Exhibition of Galeria Usina, na Galeria Usina de Arte Contemporânea

1986 - Califórnia (Estados Unidos) - Brazil Works on Paper, na University of Sonoma

1987 - Califórnia (Estados Unidos) - 66º National Watercolor Society

1988 - Brasília, DF - Quatro Abstratos, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1988 - Los Angeles (Estados Unidos) - Los Angeles International Art Fair

1988 - Memphis (Estados Unidos) - Six Contemporary Brazilian Artists, no Memphis College of Art

1988 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil

1988 - Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô

1988 - Rio de Janeiro RJ - Abolição, na Galeria de Arte Ipanema

1992 - Rio de Janeiro RJ - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial

1992 - Rio de Janeiro RJ - Acervo do Centro Cultural Cândido Mendes, no MAM/RJ

1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ

1992 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo, José Maria Dias da Cruz: pinturas, na Funarte. Galeria Rodrigo Mello Franco de Andrade

1992 - São Paulo SP - Coleção João Sattamini, no CCSP

1993 - Chicago (Estados Unidos) - Art Chicago 93

1993 - Chicago (Estados Unidos) - Arte do Brasil

1993 - Paris (França) - Gonçalo Ivo e George Isso, na Galerie Debret

1994 - Chicago (Estados Unidos) - Arte do Brasil

1994 - Miami (Estados Unidos) - Art Miami 94

1994 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo, José Maria Dias da Cruz e Ronaldo Macedo, no Paço Imperial

1995 - Bilbao (Espanha) - International Watercolor Exhibition

1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói

1996 - Niterói RJ - Inauguração do MAC/Niterói

1996 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Fachadas Imaginárias, nos Arcos da Lapa

1997 - Vancouver (Canadá) - Art 97, no Lewarne Galleries

1997 - Vancouver (Canadá) - Texture and Sensuality, na Lewarne Galleries

1998 - São Paulo SP - Obras em Destaque, na Dan Galeria

1998 - Vancouver (Canadá) - Art International New York, na Lewarne Galleries

1999 - Grenoble (França) - Projeto Fachadas Imaginárias, Laboratório Urbano

1999 - Laussanne (Suíça) - Gonçalo Ivo e George Isso, na Galerie Collis

1999 - São Paulo SP - Projeto Fachadas Imaginárias, Laboratório Urbano

1999 - Rio de Janeiro RJ - Três Anos, na Anita Schwartz Galeria

2000 - Niterói RJ - Pinturas na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói

2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light

2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial

2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP

2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte

2003 - Rio de Janeiro RJ - Vinte e Cinco Anos: Galeria de Arte Cândido Mendes, na Galeria Candido Mendes

2004 - Rio de Janeiro RJ - Onde Está Você, Geração 80?, no Centro Cultural do Banco do Brasil

2004 - São Paulo SP - Exposição de Artistas Contemporâneos, no Esporte Clube Sírio

2005 - Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, na Simões de Assis Galeria de Arte

Fonte: GONÇALO Ivo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 05 de Mar. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Filho do escritor Lêdo Ivo (1924), estudou pintura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1975, orientado por Aluísio Carvão e Sérgio Campos Melo. Formado em arquitetura pela Universidade Federal Fluminense, foi professor do Departamento de Atividades Educativas do MAM/RJ, entre 1984 e 1986. Deu aulas como visitante na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - EBA/UFRJ, também em 1986. Trabalhou como ilustrador e programador visual para as editoras Global, Record e Pine Press. Faz exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Em 2000, assinou o cenário do programa Metrópolis da TV Cultura. Nesse mesmo ano, montou um ateliê em Paris.

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 05 de março de 2017.

Crédito fotográfico: Jornal O Globo

Gonçalo Ivo (Rio de Janeiro, RJ, 15 de janeiro de 1958) é um pintor, desenhista, gravador, aquarelista, ilustrador, escultor, professor e arquiteto brasileiro.

Gonçalo Ivo

Gonçalo Ivo (Rio de Janeiro, RJ, 15 de janeiro de 1958) é um pintor, desenhista, gravador, aquarelista, ilustrador, escultor, professor e arquiteto brasileiro.

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Marcos Ribeiro entrevista Gonçalo

Extrait Gonçalo Ivo

“Todo lider é também um artista”

Contemplaciones de Gonçalo Ivo

Gonçalo e Dr. Alvaro Gouvea 1

Gonçalo e Dr. Alvaro Gouvea 2

Gonçalo e Dr. Alvaro Gouvea 3

Biografia Itaú Cultural

Filho do jornalista e poeta Lêdo Ivo (1924-2012) e da professora Maria Leda Sarmento de Medeiros Ivo (1923-2004), é influenciado pela circulação dos pais em ambientes culturais. Além de conhecer escritores, frequenta desde criança ateliês de artistas plásticos, como Iberê Camargo (1914-1994). Adolescente, matricula-se em aulas de pintura e de desenho no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro (MAM/RJ). As aulas são ministradas pelos artistas Aluísio Carvão (1920-2001) e Campos Mello (1932), que lhe apresentam o que há de mais notável na produção corrente nas artes visuais.

Em 1983, forma-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e, durante a década de 1980, trabalha como ilustrador e designer gráfico para editoras em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1986, leciona pintura na Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) como professor visitante. Estabelece ateliê no bairro de Santa Teresa e também em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, onde reside. Participa de mostras coletivas e Salões de Artes, e integra, em julho de 1984, a exposição Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, com outros 123 artistas.

Faz viagens de pesquisa pelo litoral do Brasil, América Latina e Europa desde 1980. Nelas, coleta materiais da natureza, observa e registra a arquitetura vernacular e, nas metrópoles culturais, visita museus. Os primeiros livros sobre sua produção são editados na década de 1990, período de intensa produção e participação do artista em mostras individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Destaque para a exposição no Paço Imperial, Rio de Janeiro; a International Watercolor Exhibition, em Bilbao, Espanha; e a Recent Works, na Lewarne Galleries, em Vancouver, Canadá. Em 2000, passa a viver no interior da França e, em seguida, em Paris. Suas obras fazem parte de acervos do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC/SP), da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e do Deutsche Bank.

Análise

A obra de Gonçalo Ivo articula-se sobre três elementos fundamentais: a geometria, a cor e o processo de criação. Desde jovem, por meio da coleção de arte do pai, convive com a poética de Alfredo Volpi (1896-1988), Iberê Camargo e Lygia Clark (1920-1988). A geometria presente na obra desses artistas é explorada na formação em arquitetura e urbanismo. Elementos de composição como superfícies, fachadas, azulejaria e paisagem são incorporados em suas pinturas. Na poética de Gonçalo Ivo, a geometria organiza-se de modo impreciso, como uma “arquitetura da favela”1, na qual os elementos compositivos não apontam para um centro, mas se encontram distribuídos como em paisagens.

Os pigmentos são criados como parte do processo artístico: a cor na obra de Ivo não é dada, mas inventada pela investigação dos recursos oferecidos pelos materiais. Como Volpi, Ivo interessa-se pelo uso da têmpera que, somada à tinta óleo e à aquarela, determina a escolha para a produção de sua pintura. O uso da cor é intuitivo, e ela prevalece sobre a grande variedade de estruturas formais, que transitam do transparente ao opaco. Esse conhecimento de materiais revela-se na pintura, ofício entendido como artesania. Ivo associa-se à tradição que considera preponderante o domínio técnico na concepção e no desenvolvimento dos trabalhos. Outras influências, como música e religião, instauram estados contemplativos e harmônicos em sua poética.

A trajetória de Ivo inicia-se no final da década de 1970. Apesar de contemporâneo da chamada “geração 80”, declara nunca sentir-se integrante do grupo de jovens pintores cariocas. Nessa época, sua pintura figurativa destoa do interesse de seus colegas dedicados à abstração. Sua independência artística influencia a decisão de se mudar para a Europa, onde encontra interlocutores – comerciais e intelectuais – para seu trabalho.

A incorporação de objetos em sua obra ocorre em meados da década de 1980, quando aplica pregos a um bloco de madeira encontrado nos arredores de seu ateliê em Teresópolis. Anos depois, cria uma série em que utiliza caixas de charuto como suporte para colagens e pintura. Apesar do uso de suportes alternativos, não considera esses objetos como entidades escultóricas, mas como extensão de sua pintura.

A década de 1990 evidencia o interesse pela pintura primitiva brasileira e africana e pela arte da Oceania. Como exemplo deste período, destaca-se a série Panos da Costa, que apresenta pinturas compostas por padrões quase gráficos devido à repetição de elementos. O termo “pano da costa” faz referência a um tecido utilizado por mulheres africanas como proteção contra o mau-olhado. Nas séries Tissu d’Afrique e Prière, ambas da primeira década dos anos 2000, Gonçalo Ivo amplia a experimentação de materiais: utiliza colagens de papéis estampados e folhas de ouro sobre têmpera. O resultado lembra superfícies têxteis que abrigam ritmos heterogêneos.

As pinturas de Ivo traduzem suas referências e interesses, desde os mestres do passado até as paisagens vernaculares, em uma contundente observação do mundo real.

Críticas

"(...) Podemos situar Gonçalo Ivo, João Magalhães, Carlo Mascarenhas e Livia Flores como integrantes de um grupo de novos artistas que buscam as suas fontes de inspiração diretamente no abstracionismo lírico (João Magalhães) e na geometria sensível (Gonçalo Ivo e Carlo Mascarenhas) dos anos 50. Uma ´sensibilidade´ contemplativa e formal une esses trabalhos que transitam na atmosfera peculiar espiritual e lírica dos anos 50. No entanto, não podemos nos ater somente a esse aspecto na obra desses quatro artistas. O próprio suporte de madeira das pinturas de Gonçalo Ivo, agressivo, contrasta com as formas líricas ali depositadas, e as distorções geométricas das esculturas do Carlo Mascarenhas introduzem uma nota de humor mordaz, estranha às preocupações teóricas das gerações anteriores, dissolvendo de certa forma os contornos rigorosos que guiavam as suas práticas teórico-artísticas. No caso dos três artistas podemos falar de um neo-abstracionismo (lírico ou concreto, pouco importa) que renasce nos anos 80 (...)".

Jorge Guinle (GERAÇÃO 80: núcleo jovem MP2 Arte. Apresentação de Jorge Guinle. Rio de janeiro: MP2 Arte, 1984.)

"Gonçalo Ivo é um artista substancialmente afinado à carapaça dos anos 80. Não porque a sua carreira tenha debutado com uma individual no instante exato da abertura da década e prosseguido a passo intenso durante ela toda, marcando-a a cada avanço com um pouco mais de segura afirmação de linguagem. Tampouco justifica-se defini-lo assim por uma possível militância nas fileiras explícitas da chamada Geração *), cujos ardores juvenis reacenderam momentaneamente as ágoras das galerias e os escaninhos dos jornais: quanto a isto, ele preferiu o silêncio da margem, já avisado de que a sua filiação ao tempo de então correspondia a motivos menos epidérmicos e tonitruantes. (...)".

Roberto Pontual ("Uma pintura de prazer e pudor". In: Gonçalo Ivo. Rio de Janeiro: Galeria Saramenha, 1990.)

"(...) O gosto pela manipulação da matéria alimenta sua pintura feita de alquímica mutação. A insistente exploração das sutis variações estruturais e cromáticas não visa esgotar, mas confirmar a profusão de possibilidades existente no uso econômico de recursos. Trabalha extensas séries, tanto na aquarela, quanto no óleo. São seqüências experimentais, onde linha e cor estreitamente conjugadas articulam ritmos desdobráveis ao infinito. Cada obra é um segmento de um conjunto hipotético porque sempre passível de ser ampliado. O fluxo da linguagem fica bem exemplificado nos livros de aquarelas onde manchas e grafismos substituem as palavras. A pintura de Gonçalo Ivo insere-se na tradição moderna, na linguagem que remonta Cézanne e Braque e no Brasil, tem em Volpi um paradigma: a construção plástica impregnada de uma realidade pressentida. (...)".

Maria Alice Milliet ("A Poética de Gonçalo Ivo". In: Gonçalo Ivo. São Paulo: Dan Galeria, 1994.)

Exposições Individuais

1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Funarte, Galeria Rodrigo Mello Franco de Andrade

1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Funarte. Galeria Rodrigo Mello Franco de Andrade

1982 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: aquarelas, na Galeria Divulgação e Pesquisa

1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Contemporânea

1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Artespaço Escritório de Arte

1985 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: aquarelas, na Arco Arte Contemporânea Galeria Bruno Musatti

1985 - São Paulo SP - Individual, na Arco Arte Contemporânea

1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Centro Cultural Candido Mendes. Pequena Galeria

1986 - Vitória ES - Individual, na Universidade Federal do Espírito Santo. Galeria de Arte e Pesquisa

1986 - Vitória ES - Individual, na Usina de Arte Contemporânea

1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Centro Empresarial Rio

1987 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: aquarelas e objetos, na Arco Arte Contemporânea Galeria Bruno Musatti

1988 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: pinturas, na Galeria Saramenha

1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha

1990 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: pinturas e objetos, na Galeria Saramenha

1990 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: aquarelas, no Artespaço Escritório de Arte

1994 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ

1994 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: pinturas e objetos, na Dan Galeria

1994 - São Paulo SP - Individual, na Pinacoteca do Estado

1997 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: aquarelas, no Paço Imperial

1997 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: aquarelas, na Dan Galeria

1998 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: pinturas, no MAM/RJ

1998 - Vancouver (Canadá) - Recent Works, na Lewarne Galleries

1999 - Paris (França) - Fête Brésilienne, na Galerie Flak

1999 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo: pinturas recentes, na Anita Schwartz Galeria

2000 - São Paulo SP - As Árvores, na Dan Galeria

2001 - Paris (França) - Les temps des arbres, na Galerie Flak

2002 - Veneza (Itália) - Individual, na Venice Design Art Gallery San Samuele

2003 - São Paulo SP - Individual, no Instituto Moreira Salles

2004 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Instituto Moreira Salles

2007 - São Paulo SP - Gonçalo Ivo: pinturas recentes, na Dan Galeria

Exposições Coletivas

1978 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Museu Nacional de Belas Artes

1979 - Atami (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1979 - Kyoto (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1979 - São Paulo SP - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1979 - Tokyo (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão

1980 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Carioca de Arte, no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro

1981 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô

1982 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1982 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô

1982 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Funarte, na Galeria Macunaíma

1982 - Rio de Janeiro RJ - Interiores: homenagem a Jacinto de Morais, no Instituto Italiano de Cultura. Piccolla Galeria

1983 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô

1983 - Rio de Janeiro RJ - Artes no Parque, na EAV/Parque Lage

1983 - Rio de Janeiro RJ - Seis Artistas e o Pequeno Formato, na Galeria da UFF

1984 - Cidade do México (México) - Arte Contemporanea en Latino America, na Escuela Nacional de Artes Plásticas

1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas

1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1984 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô - 3º prêmio de desenho

1984 - Rio de Janeiro RJ - Como Vai Você, Geração 80?, na EAV/Parque Lage

1984 - Rio de Janeiro RJ - Geração 80: núcleo jovem MP2 arte, no MP2 Arte

1984 - Rio de Janeiro RJ - Seis Artistas e o Pequeno Formato

1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie

1985 - Rio de Janeiro RJ - Nova Geometria, na Galeria Saramenha

1985 - Rio de Janeiro RJ - O Fazer e seus Modos, no Museum

1985 - Rio de Janeiro RJ - Velha Mania: desenho brasileiro, na EAV/Parque Lage

1986 - Califórnia (Estados Unidos) - Brazil Works on Paper (Traveling Exhibition), na Sonoma University

1986 - Los Angeles (Estados Unidos) - Los Angeles International Contemporary Art Fair

1986 - Nova York (Estados Unidos) - Six Brazilian Artists

1986 - Rio de Janeiro RJ - Arte e Educação; exposição dos trabalhos de professores do MAM, no Instituto de Matemática Pura e Aplicada - IMPA

1986 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte Contemporânea, no MNBA

1986 - Vitória ES - Inaugural Exhibition of Galeria Usina, na Galeria Usina de Arte Contemporânea

1986 - Califórnia (Estados Unidos) - Brazil Works on Paper, na University of Sonoma

1987 - Califórnia (Estados Unidos) - 66º National Watercolor Society

1988 - Brasília, DF - Quatro Abstratos, na Oscar Seraphico Galeria de Arte

1988 - Los Angeles (Estados Unidos) - Los Angeles International Art Fair

1988 - Memphis (Estados Unidos) - Six Contemporary Brazilian Artists, no Memphis College of Art

1988 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil

1988 - Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô

1988 - Rio de Janeiro RJ - Abolição, na Galeria de Arte Ipanema

1992 - Rio de Janeiro RJ - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial

1992 - Rio de Janeiro RJ - Acervo do Centro Cultural Cândido Mendes, no MAM/RJ

1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ

1992 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo, José Maria Dias da Cruz: pinturas, na Funarte. Galeria Rodrigo Mello Franco de Andrade

1992 - São Paulo SP - Coleção João Sattamini, no CCSP

1993 - Chicago (Estados Unidos) - Art Chicago 93

1993 - Chicago (Estados Unidos) - Arte do Brasil

1993 - Paris (França) - Gonçalo Ivo e George Isso, na Galerie Debret

1994 - Chicago (Estados Unidos) - Arte do Brasil

1994 - Miami (Estados Unidos) - Art Miami 94

1994 - Rio de Janeiro RJ - Gonçalo Ivo, José Maria Dias da Cruz e Ronaldo Macedo, no Paço Imperial

1995 - Bilbao (Espanha) - International Watercolor Exhibition

1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói

1996 - Niterói RJ - Inauguração do MAC/Niterói

1996 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Fachadas Imaginárias, nos Arcos da Lapa

1997 - Vancouver (Canadá) - Art 97, no Lewarne Galleries

1997 - Vancouver (Canadá) - Texture and Sensuality, na Lewarne Galleries

1998 - São Paulo SP - Obras em Destaque, na Dan Galeria

1998 - Vancouver (Canadá) - Art International New York, na Lewarne Galleries

1999 - Grenoble (França) - Projeto Fachadas Imaginárias, Laboratório Urbano

1999 - Laussanne (Suíça) - Gonçalo Ivo e George Isso, na Galerie Collis

1999 - São Paulo SP - Projeto Fachadas Imaginárias, Laboratório Urbano

1999 - Rio de Janeiro RJ - Três Anos, na Anita Schwartz Galeria

2000 - Niterói RJ - Pinturas na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói

2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light

2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial

2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP

2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte

2003 - Rio de Janeiro RJ - Vinte e Cinco Anos: Galeria de Arte Cândido Mendes, na Galeria Candido Mendes

2004 - Rio de Janeiro RJ - Onde Está Você, Geração 80?, no Centro Cultural do Banco do Brasil

2004 - São Paulo SP - Exposição de Artistas Contemporâneos, no Esporte Clube Sírio

2005 - Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, na Simões de Assis Galeria de Arte

Fonte: GONÇALO Ivo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 05 de Mar. 2017. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Filho do escritor Lêdo Ivo (1924), estudou pintura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1975, orientado por Aluísio Carvão e Sérgio Campos Melo. Formado em arquitetura pela Universidade Federal Fluminense, foi professor do Departamento de Atividades Educativas do MAM/RJ, entre 1984 e 1986. Deu aulas como visitante na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro - EBA/UFRJ, também em 1986. Trabalhou como ilustrador e programador visual para as editoras Global, Record e Pine Press. Faz exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Em 2000, assinou o cenário do programa Metrópolis da TV Cultura. Nesse mesmo ano, montou um ateliê em Paris.

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 05 de março de 2017.

Crédito fotográfico: Jornal O Globo

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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