Josiane Santana (Rio de Janeiro, RJ, 13 de outubro de 1987) é uma fotógrafa e estudante de marketing e propaganda brasileira. É integrante do Favelagrafia, projeto de fotografia com o proposito de mudar à visão estereotipada sobre a favela.
Biografia
Estudante de jornalismo e fotógrafa, Josiane Santana, mãe de Pietro, nasceu no Complexo do Alemão. E foi nesse complexo de muitas favelas que ela se formou como pessoa, como profissional, construiu ideias e suas percepções artísticas e culturais.
Durante anos (e até hoje), ela viu o território onde vive e que tanto ama ser massacrado, apontado pela mídia como o lugar mais perigoso do Rio de Janeiro. Decidiu ir contra e resistir, usando a fotografia para mostrar exatamente o contrário.
Através de imagens, ela quer mostrar a potência das pessoas que vivem no Alemão, quebrar barreiras, desconstruir estereótipos, resgatar memórias e transformar histórias. Determinada e perseverante, seu maior sonho é viajar pelo mundo, documentando diferentes pessoas e culturas.
O complexo do Alemão
É um enorme conjunto de 15 favelas, com quase 60 mil habitantes, segundo dados oficiais e aproximadamente 120 mil, de acordo com os próprios moradores. É tão grande que faz divisa com seis bairros da Zona Norte: Penha, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Inhaúma e Engenho da Rainha.
O Complexo do Alemão foi assim chamado por uma confusão histórica, já que as terras da Serra da Misericórdia, onde está localizado, pertenciam ao na verdade polonês Leonard Kaczmarkiewicz. Com cara de gringo e sem que sua verdadeira nacionalidade fosse conhecida, Leonard acabou confundido com um alemão, o que deu origem ao nome do Complexo
Favelagrafia - O contexto
Conta a história que a primeira favela do Brasil é de 1897, o Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, ocupado por soldados que voltavam da Guerra de Canudos. Desde então, muita coisa aconteceu. Atualmente o Rio é a cidade com o maior percentual de pessoas vivendo em favelas: são 22% da população.
Mas, desde Canudos até os tempos atuais, o olhar predominante da sociedade sobre a favela continua o mesmo: um olhar estereotipado, em que favela é sinônimo de carência, tráfico, armas e perigo.
"São quase 2 milhões de pessoas vivendo nas favelas do Rio, ou seja, 22% da população total da cidade."
O que é Favelagrafia
O Projeto está trazendo um novo olhar para as favelas cariocas. Uma nova perspectiva. Aqui, as favelas são mostradas de forma verdadeira, por quem mais entende delas: seus moradores. Nove fotógrafos, cheios de talentos e sonhos, apaixonados pela arte da fotografia e, principalmente, por suas comunidades.
O objetivo do projeto é dar visibilidade para o dia a dia das favelas, suas histórias, paisagens e personagens. Detalhes que só quem mora lá conhece. Recriando, assim, o olhar da cidade sobre a favela.
"A única arma que eles usam fica no bolso: Um Iphone."
Comunidades escolhidas
Complexo do alemão, por Josiane Santana
Santa Marta, por Elana Paulino
Morro dos Prazeres, por Saulo Nicolai
Cantagalo, por Magno Neves
Babilônia, por Omar Britto
Morro da Mineira, Por Jessica Higino
Borel, por Anderson Valentim
Rocinha, Por Rafael Gomes
Providência, por Joyce Marques
Uma escolha pensada para alcançar diferentes cantos da cidade. Algumas favelas pequenas, outras imensas, muitas com lindas paisagens e todas com algo em comum: histórias incríveis.
Idealizadores
André Havt, Diretor de arte: 20 anos de direção de arte, 31 de fotografia, 8 anos de paternidade e 38 de ciclismo. Designer por formação, está sempre fotografando e pedalando por aí. Além de ser muito feliz por fazer o que gosta, ainda dão um monte de prêmios pra ele por isso.
Karina Abicalil, designer: Karina é antes de mais nada uma praticante da yoga. Mais especificamente ashtanga vinyasa yoga. Designer por formação, é apaixonada por música, arte e fotografia. Está à frente do Tundra Studies, espaço criativo que divide com o multidesigner Claudio Portugal. É lá, entre marcas, cartazes e rótulos, que juntos criam sua maior paixão, a golden retriever Blondie.
Favelagrafia 2019
O Projeto Favelagrafia chega em sua segunda edição em 2019, mantendo o objetivo de trazer um novo olhar sobre as favelas cariocas, a partir de quem mais entende delas: seus moradores. Nove fotógrafos, cheios de talentos e sonhos, apaixonados pela arte da fotografia e, principalmente, pelas comunidades onde moram.
Nessa segunda fase do Favelagrafia, os fotógrafos do projeto retratam os talentos das favelas cariocas ligados à música, dança, artes plásticas, performance, moda, esportes… O que não falta nas favelas da Cidade são talentos potentes e histórias de arte e de vida que merecem ser contadas. Histórias que já foram representadas em forma de fotografia e, nesta segunda fase, em foto e vídeo.
Lançado em 2016, o objetivo do projeto é recriar o olhar da cidade sobre a favela, mostrando que ela não é sinônimo de tráfico, arma e perigo. É potência, talento, arte e criatividade.
Pode ser acompanhado em tempo real pelo Instagram @favelagrafia. Os bastidores e algumas histórias estão também no Facebook, na página Favelagrafia.
Fonte: Favelagrafia 2019 e Favelagrafia 2016, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.
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Favelagrafia - Wikipédia
Favelagrafia é um projeto de fotografia idealizado pelo diretor de arte Andre Havt e pela designer Karina Abcalil, com o proposito de mudar à visão estereotipada sobre a favela. O projeto reuniu jovens de nove comunidades diferentes com o intuito de mostrar a favela com o olhar de quem vive nela. Todas as imagens foram feitas com smartphones.
As imagens captadas que alimentam a rede social do projeto viraram livro, site, exposição em um dos maiores museus do Rio, estamparam uma coleção de camisas e foram expostas em faculdades do Rio.
Toda essa visibilidade se deu pelo trabalho dos fotógrafos e também pela foto que circulou por todo o mundo, sendo compartilhada por cantores e atores nacionais e internacionais.
Prêmios
O Favelagrafia ganhou dois bronzes no Festival de Publicidade de Cannes 2017, um em Design e outro em Entertainment
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.
Josiane Santana (Rio de Janeiro, RJ, 13 de outubro de 1987) é uma fotógrafa e estudante de marketing e propaganda brasileira. É integrante do Favelagrafia, projeto de fotografia com o proposito de mudar à visão estereotipada sobre a favela.
Biografia
Estudante de jornalismo e fotógrafa, Josiane Santana, mãe de Pietro, nasceu no Complexo do Alemão. E foi nesse complexo de muitas favelas que ela se formou como pessoa, como profissional, construiu ideias e suas percepções artísticas e culturais.
Durante anos (e até hoje), ela viu o território onde vive e que tanto ama ser massacrado, apontado pela mídia como o lugar mais perigoso do Rio de Janeiro. Decidiu ir contra e resistir, usando a fotografia para mostrar exatamente o contrário.
Através de imagens, ela quer mostrar a potência das pessoas que vivem no Alemão, quebrar barreiras, desconstruir estereótipos, resgatar memórias e transformar histórias. Determinada e perseverante, seu maior sonho é viajar pelo mundo, documentando diferentes pessoas e culturas.
O complexo do Alemão
É um enorme conjunto de 15 favelas, com quase 60 mil habitantes, segundo dados oficiais e aproximadamente 120 mil, de acordo com os próprios moradores. É tão grande que faz divisa com seis bairros da Zona Norte: Penha, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Inhaúma e Engenho da Rainha.
O Complexo do Alemão foi assim chamado por uma confusão histórica, já que as terras da Serra da Misericórdia, onde está localizado, pertenciam ao na verdade polonês Leonard Kaczmarkiewicz. Com cara de gringo e sem que sua verdadeira nacionalidade fosse conhecida, Leonard acabou confundido com um alemão, o que deu origem ao nome do Complexo
Favelagrafia - O contexto
Conta a história que a primeira favela do Brasil é de 1897, o Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, ocupado por soldados que voltavam da Guerra de Canudos. Desde então, muita coisa aconteceu. Atualmente o Rio é a cidade com o maior percentual de pessoas vivendo em favelas: são 22% da população.
Mas, desde Canudos até os tempos atuais, o olhar predominante da sociedade sobre a favela continua o mesmo: um olhar estereotipado, em que favela é sinônimo de carência, tráfico, armas e perigo.
"São quase 2 milhões de pessoas vivendo nas favelas do Rio, ou seja, 22% da população total da cidade."
O que é Favelagrafia
O Projeto está trazendo um novo olhar para as favelas cariocas. Uma nova perspectiva. Aqui, as favelas são mostradas de forma verdadeira, por quem mais entende delas: seus moradores. Nove fotógrafos, cheios de talentos e sonhos, apaixonados pela arte da fotografia e, principalmente, por suas comunidades.
O objetivo do projeto é dar visibilidade para o dia a dia das favelas, suas histórias, paisagens e personagens. Detalhes que só quem mora lá conhece. Recriando, assim, o olhar da cidade sobre a favela.
"A única arma que eles usam fica no bolso: Um Iphone."
Comunidades escolhidas
Complexo do alemão, por Josiane Santana
Santa Marta, por Elana Paulino
Morro dos Prazeres, por Saulo Nicolai
Cantagalo, por Magno Neves
Babilônia, por Omar Britto
Morro da Mineira, Por Jessica Higino
Borel, por Anderson Valentim
Rocinha, Por Rafael Gomes
Providência, por Joyce Marques
Uma escolha pensada para alcançar diferentes cantos da cidade. Algumas favelas pequenas, outras imensas, muitas com lindas paisagens e todas com algo em comum: histórias incríveis.
Idealizadores
André Havt, Diretor de arte: 20 anos de direção de arte, 31 de fotografia, 8 anos de paternidade e 38 de ciclismo. Designer por formação, está sempre fotografando e pedalando por aí. Além de ser muito feliz por fazer o que gosta, ainda dão um monte de prêmios pra ele por isso.
Karina Abicalil, designer: Karina é antes de mais nada uma praticante da yoga. Mais especificamente ashtanga vinyasa yoga. Designer por formação, é apaixonada por música, arte e fotografia. Está à frente do Tundra Studies, espaço criativo que divide com o multidesigner Claudio Portugal. É lá, entre marcas, cartazes e rótulos, que juntos criam sua maior paixão, a golden retriever Blondie.
Favelagrafia 2019
O Projeto Favelagrafia chega em sua segunda edição em 2019, mantendo o objetivo de trazer um novo olhar sobre as favelas cariocas, a partir de quem mais entende delas: seus moradores. Nove fotógrafos, cheios de talentos e sonhos, apaixonados pela arte da fotografia e, principalmente, pelas comunidades onde moram.
Nessa segunda fase do Favelagrafia, os fotógrafos do projeto retratam os talentos das favelas cariocas ligados à música, dança, artes plásticas, performance, moda, esportes… O que não falta nas favelas da Cidade são talentos potentes e histórias de arte e de vida que merecem ser contadas. Histórias que já foram representadas em forma de fotografia e, nesta segunda fase, em foto e vídeo.
Lançado em 2016, o objetivo do projeto é recriar o olhar da cidade sobre a favela, mostrando que ela não é sinônimo de tráfico, arma e perigo. É potência, talento, arte e criatividade.
Pode ser acompanhado em tempo real pelo Instagram @favelagrafia. Os bastidores e algumas histórias estão também no Facebook, na página Favelagrafia.
Fonte: Favelagrafia 2019 e Favelagrafia 2016, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.
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Favelagrafia - Wikipédia
Favelagrafia é um projeto de fotografia idealizado pelo diretor de arte Andre Havt e pela designer Karina Abcalil, com o proposito de mudar à visão estereotipada sobre a favela. O projeto reuniu jovens de nove comunidades diferentes com o intuito de mostrar a favela com o olhar de quem vive nela. Todas as imagens foram feitas com smartphones.
As imagens captadas que alimentam a rede social do projeto viraram livro, site, exposição em um dos maiores museus do Rio, estamparam uma coleção de camisas e foram expostas em faculdades do Rio.
Toda essa visibilidade se deu pelo trabalho dos fotógrafos e também pela foto que circulou por todo o mundo, sendo compartilhada por cantores e atores nacionais e internacionais.
Prêmios
O Favelagrafia ganhou dois bronzes no Festival de Publicidade de Cannes 2017, um em Design e outro em Entertainment
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.
Josiane Santana (Rio de Janeiro, RJ, 13 de outubro de 1987) é uma fotógrafa e estudante de marketing e propaganda brasileira. É integrante do Favelagrafia, projeto de fotografia com o proposito de mudar à visão estereotipada sobre a favela.
Biografia
Estudante de jornalismo e fotógrafa, Josiane Santana, mãe de Pietro, nasceu no Complexo do Alemão. E foi nesse complexo de muitas favelas que ela se formou como pessoa, como profissional, construiu ideias e suas percepções artísticas e culturais.
Durante anos (e até hoje), ela viu o território onde vive e que tanto ama ser massacrado, apontado pela mídia como o lugar mais perigoso do Rio de Janeiro. Decidiu ir contra e resistir, usando a fotografia para mostrar exatamente o contrário.
Através de imagens, ela quer mostrar a potência das pessoas que vivem no Alemão, quebrar barreiras, desconstruir estereótipos, resgatar memórias e transformar histórias. Determinada e perseverante, seu maior sonho é viajar pelo mundo, documentando diferentes pessoas e culturas.
O complexo do Alemão
É um enorme conjunto de 15 favelas, com quase 60 mil habitantes, segundo dados oficiais e aproximadamente 120 mil, de acordo com os próprios moradores. É tão grande que faz divisa com seis bairros da Zona Norte: Penha, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Inhaúma e Engenho da Rainha.
O Complexo do Alemão foi assim chamado por uma confusão histórica, já que as terras da Serra da Misericórdia, onde está localizado, pertenciam ao na verdade polonês Leonard Kaczmarkiewicz. Com cara de gringo e sem que sua verdadeira nacionalidade fosse conhecida, Leonard acabou confundido com um alemão, o que deu origem ao nome do Complexo
Favelagrafia - O contexto
Conta a história que a primeira favela do Brasil é de 1897, o Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, ocupado por soldados que voltavam da Guerra de Canudos. Desde então, muita coisa aconteceu. Atualmente o Rio é a cidade com o maior percentual de pessoas vivendo em favelas: são 22% da população.
Mas, desde Canudos até os tempos atuais, o olhar predominante da sociedade sobre a favela continua o mesmo: um olhar estereotipado, em que favela é sinônimo de carência, tráfico, armas e perigo.
"São quase 2 milhões de pessoas vivendo nas favelas do Rio, ou seja, 22% da população total da cidade."
O que é Favelagrafia
O Projeto está trazendo um novo olhar para as favelas cariocas. Uma nova perspectiva. Aqui, as favelas são mostradas de forma verdadeira, por quem mais entende delas: seus moradores. Nove fotógrafos, cheios de talentos e sonhos, apaixonados pela arte da fotografia e, principalmente, por suas comunidades.
O objetivo do projeto é dar visibilidade para o dia a dia das favelas, suas histórias, paisagens e personagens. Detalhes que só quem mora lá conhece. Recriando, assim, o olhar da cidade sobre a favela.
"A única arma que eles usam fica no bolso: Um Iphone."
Comunidades escolhidas
Complexo do alemão, por Josiane Santana
Santa Marta, por Elana Paulino
Morro dos Prazeres, por Saulo Nicolai
Cantagalo, por Magno Neves
Babilônia, por Omar Britto
Morro da Mineira, Por Jessica Higino
Borel, por Anderson Valentim
Rocinha, Por Rafael Gomes
Providência, por Joyce Marques
Uma escolha pensada para alcançar diferentes cantos da cidade. Algumas favelas pequenas, outras imensas, muitas com lindas paisagens e todas com algo em comum: histórias incríveis.
Idealizadores
André Havt, Diretor de arte: 20 anos de direção de arte, 31 de fotografia, 8 anos de paternidade e 38 de ciclismo. Designer por formação, está sempre fotografando e pedalando por aí. Além de ser muito feliz por fazer o que gosta, ainda dão um monte de prêmios pra ele por isso.
Karina Abicalil, designer: Karina é antes de mais nada uma praticante da yoga. Mais especificamente ashtanga vinyasa yoga. Designer por formação, é apaixonada por música, arte e fotografia. Está à frente do Tundra Studies, espaço criativo que divide com o multidesigner Claudio Portugal. É lá, entre marcas, cartazes e rótulos, que juntos criam sua maior paixão, a golden retriever Blondie.
Favelagrafia 2019
O Projeto Favelagrafia chega em sua segunda edição em 2019, mantendo o objetivo de trazer um novo olhar sobre as favelas cariocas, a partir de quem mais entende delas: seus moradores. Nove fotógrafos, cheios de talentos e sonhos, apaixonados pela arte da fotografia e, principalmente, pelas comunidades onde moram.
Nessa segunda fase do Favelagrafia, os fotógrafos do projeto retratam os talentos das favelas cariocas ligados à música, dança, artes plásticas, performance, moda, esportes… O que não falta nas favelas da Cidade são talentos potentes e histórias de arte e de vida que merecem ser contadas. Histórias que já foram representadas em forma de fotografia e, nesta segunda fase, em foto e vídeo.
Lançado em 2016, o objetivo do projeto é recriar o olhar da cidade sobre a favela, mostrando que ela não é sinônimo de tráfico, arma e perigo. É potência, talento, arte e criatividade.
Pode ser acompanhado em tempo real pelo Instagram @favelagrafia. Os bastidores e algumas histórias estão também no Facebook, na página Favelagrafia.
Fonte: Favelagrafia 2019 e Favelagrafia 2016, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.
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Favelagrafia - Wikipédia
Favelagrafia é um projeto de fotografia idealizado pelo diretor de arte Andre Havt e pela designer Karina Abcalil, com o proposito de mudar à visão estereotipada sobre a favela. O projeto reuniu jovens de nove comunidades diferentes com o intuito de mostrar a favela com o olhar de quem vive nela. Todas as imagens foram feitas com smartphones.
As imagens captadas que alimentam a rede social do projeto viraram livro, site, exposição em um dos maiores museus do Rio, estamparam uma coleção de camisas e foram expostas em faculdades do Rio.
Toda essa visibilidade se deu pelo trabalho dos fotógrafos e também pela foto que circulou por todo o mundo, sendo compartilhada por cantores e atores nacionais e internacionais.
Prêmios
O Favelagrafia ganhou dois bronzes no Festival de Publicidade de Cannes 2017, um em Design e outro em Entertainment
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.
Josiane Santana (Rio de Janeiro, RJ, 13 de outubro de 1987) é uma fotógrafa e estudante de marketing e propaganda brasileira. É integrante do Favelagrafia, projeto de fotografia com o proposito de mudar à visão estereotipada sobre a favela.
Biografia
Estudante de jornalismo e fotógrafa, Josiane Santana, mãe de Pietro, nasceu no Complexo do Alemão. E foi nesse complexo de muitas favelas que ela se formou como pessoa, como profissional, construiu ideias e suas percepções artísticas e culturais.
Durante anos (e até hoje), ela viu o território onde vive e que tanto ama ser massacrado, apontado pela mídia como o lugar mais perigoso do Rio de Janeiro. Decidiu ir contra e resistir, usando a fotografia para mostrar exatamente o contrário.
Através de imagens, ela quer mostrar a potência das pessoas que vivem no Alemão, quebrar barreiras, desconstruir estereótipos, resgatar memórias e transformar histórias. Determinada e perseverante, seu maior sonho é viajar pelo mundo, documentando diferentes pessoas e culturas.
O complexo do Alemão
É um enorme conjunto de 15 favelas, com quase 60 mil habitantes, segundo dados oficiais e aproximadamente 120 mil, de acordo com os próprios moradores. É tão grande que faz divisa com seis bairros da Zona Norte: Penha, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Inhaúma e Engenho da Rainha.
O Complexo do Alemão foi assim chamado por uma confusão histórica, já que as terras da Serra da Misericórdia, onde está localizado, pertenciam ao na verdade polonês Leonard Kaczmarkiewicz. Com cara de gringo e sem que sua verdadeira nacionalidade fosse conhecida, Leonard acabou confundido com um alemão, o que deu origem ao nome do Complexo
Favelagrafia - O contexto
Conta a história que a primeira favela do Brasil é de 1897, o Morro da Providência, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, ocupado por soldados que voltavam da Guerra de Canudos. Desde então, muita coisa aconteceu. Atualmente o Rio é a cidade com o maior percentual de pessoas vivendo em favelas: são 22% da população.
Mas, desde Canudos até os tempos atuais, o olhar predominante da sociedade sobre a favela continua o mesmo: um olhar estereotipado, em que favela é sinônimo de carência, tráfico, armas e perigo.
"São quase 2 milhões de pessoas vivendo nas favelas do Rio, ou seja, 22% da população total da cidade."
O que é Favelagrafia
O Projeto está trazendo um novo olhar para as favelas cariocas. Uma nova perspectiva. Aqui, as favelas são mostradas de forma verdadeira, por quem mais entende delas: seus moradores. Nove fotógrafos, cheios de talentos e sonhos, apaixonados pela arte da fotografia e, principalmente, por suas comunidades.
O objetivo do projeto é dar visibilidade para o dia a dia das favelas, suas histórias, paisagens e personagens. Detalhes que só quem mora lá conhece. Recriando, assim, o olhar da cidade sobre a favela.
"A única arma que eles usam fica no bolso: Um Iphone."
Comunidades escolhidas
Complexo do alemão, por Josiane Santana
Santa Marta, por Elana Paulino
Morro dos Prazeres, por Saulo Nicolai
Cantagalo, por Magno Neves
Babilônia, por Omar Britto
Morro da Mineira, Por Jessica Higino
Borel, por Anderson Valentim
Rocinha, Por Rafael Gomes
Providência, por Joyce Marques
Uma escolha pensada para alcançar diferentes cantos da cidade. Algumas favelas pequenas, outras imensas, muitas com lindas paisagens e todas com algo em comum: histórias incríveis.
Idealizadores
André Havt, Diretor de arte: 20 anos de direção de arte, 31 de fotografia, 8 anos de paternidade e 38 de ciclismo. Designer por formação, está sempre fotografando e pedalando por aí. Além de ser muito feliz por fazer o que gosta, ainda dão um monte de prêmios pra ele por isso.
Karina Abicalil, designer: Karina é antes de mais nada uma praticante da yoga. Mais especificamente ashtanga vinyasa yoga. Designer por formação, é apaixonada por música, arte e fotografia. Está à frente do Tundra Studies, espaço criativo que divide com o multidesigner Claudio Portugal. É lá, entre marcas, cartazes e rótulos, que juntos criam sua maior paixão, a golden retriever Blondie.
Favelagrafia 2019
O Projeto Favelagrafia chega em sua segunda edição em 2019, mantendo o objetivo de trazer um novo olhar sobre as favelas cariocas, a partir de quem mais entende delas: seus moradores. Nove fotógrafos, cheios de talentos e sonhos, apaixonados pela arte da fotografia e, principalmente, pelas comunidades onde moram.
Nessa segunda fase do Favelagrafia, os fotógrafos do projeto retratam os talentos das favelas cariocas ligados à música, dança, artes plásticas, performance, moda, esportes… O que não falta nas favelas da Cidade são talentos potentes e histórias de arte e de vida que merecem ser contadas. Histórias que já foram representadas em forma de fotografia e, nesta segunda fase, em foto e vídeo.
Lançado em 2016, o objetivo do projeto é recriar o olhar da cidade sobre a favela, mostrando que ela não é sinônimo de tráfico, arma e perigo. É potência, talento, arte e criatividade.
Pode ser acompanhado em tempo real pelo Instagram @favelagrafia. Os bastidores e algumas histórias estão também no Facebook, na página Favelagrafia.
Fonte: Favelagrafia 2019 e Favelagrafia 2016, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.
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Favelagrafia - Wikipédia
Favelagrafia é um projeto de fotografia idealizado pelo diretor de arte Andre Havt e pela designer Karina Abcalil, com o proposito de mudar à visão estereotipada sobre a favela. O projeto reuniu jovens de nove comunidades diferentes com o intuito de mostrar a favela com o olhar de quem vive nela. Todas as imagens foram feitas com smartphones.
As imagens captadas que alimentam a rede social do projeto viraram livro, site, exposição em um dos maiores museus do Rio, estamparam uma coleção de camisas e foram expostas em faculdades do Rio.
Toda essa visibilidade se deu pelo trabalho dos fotógrafos e também pela foto que circulou por todo o mundo, sendo compartilhada por cantores e atores nacionais e internacionais.
Prêmios
O Favelagrafia ganhou dois bronzes no Festival de Publicidade de Cannes 2017, um em Design e outro em Entertainment
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 25 de maio de 2020.