Manuel Messias dos Santos (Aracajú, SE, 25 de outubro de 1945 — Rio de Janeiro, RJ, 19 de janeiro de 2001) foi um gravador e desenhista brasileiro. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos
Biografia - Museu Afro Brasil
Chegou ao Rio de Janeiro com cinco anos de idade acompanhado de uma tia e da avó. Ao fazerem esta viagem de ônibus pararam em Salvador e ali permaneceram por dois anos.
Leonídio Ribeiro, diretor do Museu de Arte Moderna, contratou mais tarde sua tia como doméstica. Isso facilitou seu ingresso no mundo artístico e o levou a frequentar as aulas do artista plástico Ivan Serpa.
Foi aluno da Escola Nacional de Belas Artes, por alguns meses e assistiu ali aulas de Abelardo Zaluar. Nesse tempo dedicou-se tanto à xilogravura que se tornou seu primeiro e único meio de expressão.
Dentre as primeiras imagens que expressou foram aquelas que deixaram marca em sua infância nordestina: a fome, a miséria, entre outros temas.
Exposições
1964 – Trabalhos de desenho e gravura, Galeria Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro.
1965 – XIV Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1966 – I Bienal Nacional de Artes Plásticas, São Paulo, SP.
1968 – II Salão Esso de Artistas Jovens
1968 – A exposição “Três aspectos da gravura brasileira”, foi uma exposição itinerante que percorreu muitos países da América Latina (Panamá, São Domingos, República Dominicana; Bogotá, Colômbia; Quito, Equador; e Lima, Peru);
1968 –XVII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1968 – Sua primeira exposição individual na Galeria Fátima
1969 – Salão de Verão do Jornal do Brasil, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro -premiado.
1970 – II Salão de Verão
1974 – Mostra com Goeldi e Marcelo Grassmann na Bolsa de Arte, Rio de Janeiro
1980 – II Bienal Iberoamericana do México
1980 – Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR
1980 – III Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro
1986 – “Depoimento de uma geração – 1969-1970”, na Galeria BANERJ, Rio de Janeiro
Prêmios
1980, na II Bienal Iberoamericana do México
1980, na Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR
1980, III Salão Nacional de Artes Plásticas no Rio de Janeiro
Em meados dos anos 80 o artista foi tema de reportagens em jornais cariocas: vivia na completa miséria, depois de ter sido considerado pela crítica um dos nomes mais importantes da arte da gravura no Brasil.
Fonte: Museu Afro Brasil, consultado pela última vez em 13 de junho de 2020.
---
Manuel Messias, ou "O pescador morreu há 100 anos"!?
Em uma exposição na Caixa Cultural com abertura no longínquo Setembro de 2011 estava lá Manuel Messias dos Santos (1945 – 2001) com suas xilogravuras na Galeria 2 (nas coleções de Gutman e Kornis). Hoje, encontrar vestígios de sua obra mesmo na extensa Internet é bem complicado, a julgar por seu nome, tente lá no Google!
Mas dizia o enunciado da época: “Manuel Messias nas coleções Gutman e Kornis. Sergipano que viveu e trabalhou no Rio, Manuel teve uma intensa produção entre os anos 60 e 90. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos. Aluno de Ivan Serpa no MAM carioca, em 1963, foi orientado pelo mestre a produzir xilogravuras. Nesta mostra, estão reunidos 72 exemplares de pequenos e médios formatos pertencentes às coleções de Guilherme Gutman e de Mônica e George Kornis”
Fonte: Ambrosia, por paulo vitor grossi, publicado em 5 de novembro de 2014.
Manuel Messias dos Santos (Aracajú, SE, 25 de outubro de 1945 — Rio de Janeiro, RJ, 19 de janeiro de 2001) foi um gravador e desenhista brasileiro. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos
Biografia - Museu Afro Brasil
Chegou ao Rio de Janeiro com cinco anos de idade acompanhado de uma tia e da avó. Ao fazerem esta viagem de ônibus pararam em Salvador e ali permaneceram por dois anos.
Leonídio Ribeiro, diretor do Museu de Arte Moderna, contratou mais tarde sua tia como doméstica. Isso facilitou seu ingresso no mundo artístico e o levou a frequentar as aulas do artista plástico Ivan Serpa.
Foi aluno da Escola Nacional de Belas Artes, por alguns meses e assistiu ali aulas de Abelardo Zaluar. Nesse tempo dedicou-se tanto à xilogravura que se tornou seu primeiro e único meio de expressão.
Dentre as primeiras imagens que expressou foram aquelas que deixaram marca em sua infância nordestina: a fome, a miséria, entre outros temas.
Exposições
1964 – Trabalhos de desenho e gravura, Galeria Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro.
1965 – XIV Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1966 – I Bienal Nacional de Artes Plásticas, São Paulo, SP.
1968 – II Salão Esso de Artistas Jovens
1968 – A exposição “Três aspectos da gravura brasileira”, foi uma exposição itinerante que percorreu muitos países da América Latina (Panamá, São Domingos, República Dominicana; Bogotá, Colômbia; Quito, Equador; e Lima, Peru);
1968 –XVII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1968 – Sua primeira exposição individual na Galeria Fátima
1969 – Salão de Verão do Jornal do Brasil, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro -premiado.
1970 – II Salão de Verão
1974 – Mostra com Goeldi e Marcelo Grassmann na Bolsa de Arte, Rio de Janeiro
1980 – II Bienal Iberoamericana do México
1980 – Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR
1980 – III Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro
1986 – “Depoimento de uma geração – 1969-1970”, na Galeria BANERJ, Rio de Janeiro
Prêmios
1980, na II Bienal Iberoamericana do México
1980, na Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR
1980, III Salão Nacional de Artes Plásticas no Rio de Janeiro
Em meados dos anos 80 o artista foi tema de reportagens em jornais cariocas: vivia na completa miséria, depois de ter sido considerado pela crítica um dos nomes mais importantes da arte da gravura no Brasil.
Fonte: Museu Afro Brasil, consultado pela última vez em 13 de junho de 2020.
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Manuel Messias, ou "O pescador morreu há 100 anos"!?
Em uma exposição na Caixa Cultural com abertura no longínquo Setembro de 2011 estava lá Manuel Messias dos Santos (1945 – 2001) com suas xilogravuras na Galeria 2 (nas coleções de Gutman e Kornis). Hoje, encontrar vestígios de sua obra mesmo na extensa Internet é bem complicado, a julgar por seu nome, tente lá no Google!
Mas dizia o enunciado da época: “Manuel Messias nas coleções Gutman e Kornis. Sergipano que viveu e trabalhou no Rio, Manuel teve uma intensa produção entre os anos 60 e 90. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos. Aluno de Ivan Serpa no MAM carioca, em 1963, foi orientado pelo mestre a produzir xilogravuras. Nesta mostra, estão reunidos 72 exemplares de pequenos e médios formatos pertencentes às coleções de Guilherme Gutman e de Mônica e George Kornis”
Fonte: Ambrosia, por paulo vitor grossi, publicado em 5 de novembro de 2014.
Manuel Messias dos Santos (Aracajú, SE, 25 de outubro de 1945 — Rio de Janeiro, RJ, 19 de janeiro de 2001) foi um gravador e desenhista brasileiro. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos
Biografia - Museu Afro Brasil
Chegou ao Rio de Janeiro com cinco anos de idade acompanhado de uma tia e da avó. Ao fazerem esta viagem de ônibus pararam em Salvador e ali permaneceram por dois anos.
Leonídio Ribeiro, diretor do Museu de Arte Moderna, contratou mais tarde sua tia como doméstica. Isso facilitou seu ingresso no mundo artístico e o levou a frequentar as aulas do artista plástico Ivan Serpa.
Foi aluno da Escola Nacional de Belas Artes, por alguns meses e assistiu ali aulas de Abelardo Zaluar. Nesse tempo dedicou-se tanto à xilogravura que se tornou seu primeiro e único meio de expressão.
Dentre as primeiras imagens que expressou foram aquelas que deixaram marca em sua infância nordestina: a fome, a miséria, entre outros temas.
Exposições
1964 – Trabalhos de desenho e gravura, Galeria Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro.
1965 – XIV Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1966 – I Bienal Nacional de Artes Plásticas, São Paulo, SP.
1968 – II Salão Esso de Artistas Jovens
1968 – A exposição “Três aspectos da gravura brasileira”, foi uma exposição itinerante que percorreu muitos países da América Latina (Panamá, São Domingos, República Dominicana; Bogotá, Colômbia; Quito, Equador; e Lima, Peru);
1968 –XVII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1968 – Sua primeira exposição individual na Galeria Fátima
1969 – Salão de Verão do Jornal do Brasil, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro -premiado.
1970 – II Salão de Verão
1974 – Mostra com Goeldi e Marcelo Grassmann na Bolsa de Arte, Rio de Janeiro
1980 – II Bienal Iberoamericana do México
1980 – Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR
1980 – III Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro
1986 – “Depoimento de uma geração – 1969-1970”, na Galeria BANERJ, Rio de Janeiro
Prêmios
1980, na II Bienal Iberoamericana do México
1980, na Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR
1980, III Salão Nacional de Artes Plásticas no Rio de Janeiro
Em meados dos anos 80 o artista foi tema de reportagens em jornais cariocas: vivia na completa miséria, depois de ter sido considerado pela crítica um dos nomes mais importantes da arte da gravura no Brasil.
Fonte: Museu Afro Brasil, consultado pela última vez em 13 de junho de 2020.
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Manuel Messias, ou "O pescador morreu há 100 anos"!?
Em uma exposição na Caixa Cultural com abertura no longínquo Setembro de 2011 estava lá Manuel Messias dos Santos (1945 – 2001) com suas xilogravuras na Galeria 2 (nas coleções de Gutman e Kornis). Hoje, encontrar vestígios de sua obra mesmo na extensa Internet é bem complicado, a julgar por seu nome, tente lá no Google!
Mas dizia o enunciado da época: “Manuel Messias nas coleções Gutman e Kornis. Sergipano que viveu e trabalhou no Rio, Manuel teve uma intensa produção entre os anos 60 e 90. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos. Aluno de Ivan Serpa no MAM carioca, em 1963, foi orientado pelo mestre a produzir xilogravuras. Nesta mostra, estão reunidos 72 exemplares de pequenos e médios formatos pertencentes às coleções de Guilherme Gutman e de Mônica e George Kornis”
Fonte: Ambrosia, por paulo vitor grossi, publicado em 5 de novembro de 2014.
Manuel Messias dos Santos (Aracajú, SE, 25 de outubro de 1945 — Rio de Janeiro, RJ, 19 de janeiro de 2001) foi um gravador e desenhista brasileiro. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos
Biografia - Museu Afro Brasil
Chegou ao Rio de Janeiro com cinco anos de idade acompanhado de uma tia e da avó. Ao fazerem esta viagem de ônibus pararam em Salvador e ali permaneceram por dois anos.
Leonídio Ribeiro, diretor do Museu de Arte Moderna, contratou mais tarde sua tia como doméstica. Isso facilitou seu ingresso no mundo artístico e o levou a frequentar as aulas do artista plástico Ivan Serpa.
Foi aluno da Escola Nacional de Belas Artes, por alguns meses e assistiu ali aulas de Abelardo Zaluar. Nesse tempo dedicou-se tanto à xilogravura que se tornou seu primeiro e único meio de expressão.
Dentre as primeiras imagens que expressou foram aquelas que deixaram marca em sua infância nordestina: a fome, a miséria, entre outros temas.
Exposições
1964 – Trabalhos de desenho e gravura, Galeria Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro.
1965 – XIV Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1966 – I Bienal Nacional de Artes Plásticas, São Paulo, SP.
1968 – II Salão Esso de Artistas Jovens
1968 – A exposição “Três aspectos da gravura brasileira”, foi uma exposição itinerante que percorreu muitos países da América Latina (Panamá, São Domingos, República Dominicana; Bogotá, Colômbia; Quito, Equador; e Lima, Peru);
1968 –XVII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1968 – Sua primeira exposição individual na Galeria Fátima
1969 – Salão de Verão do Jornal do Brasil, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro -premiado.
1970 – II Salão de Verão
1974 – Mostra com Goeldi e Marcelo Grassmann na Bolsa de Arte, Rio de Janeiro
1980 – II Bienal Iberoamericana do México
1980 – Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR
1980 – III Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro
1986 – “Depoimento de uma geração – 1969-1970”, na Galeria BANERJ, Rio de Janeiro
Prêmios
1980, na II Bienal Iberoamericana do México
1980, na Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR
1980, III Salão Nacional de Artes Plásticas no Rio de Janeiro
Em meados dos anos 80 o artista foi tema de reportagens em jornais cariocas: vivia na completa miséria, depois de ter sido considerado pela crítica um dos nomes mais importantes da arte da gravura no Brasil.
Fonte: Museu Afro Brasil, consultado pela última vez em 13 de junho de 2020.
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Manuel Messias, ou "O pescador morreu há 100 anos"!?
Em uma exposição na Caixa Cultural com abertura no longínquo Setembro de 2011 estava lá Manuel Messias dos Santos (1945 – 2001) com suas xilogravuras na Galeria 2 (nas coleções de Gutman e Kornis). Hoje, encontrar vestígios de sua obra mesmo na extensa Internet é bem complicado, a julgar por seu nome, tente lá no Google!
Mas dizia o enunciado da época: “Manuel Messias nas coleções Gutman e Kornis. Sergipano que viveu e trabalhou no Rio, Manuel teve uma intensa produção entre os anos 60 e 90. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos. Aluno de Ivan Serpa no MAM carioca, em 1963, foi orientado pelo mestre a produzir xilogravuras. Nesta mostra, estão reunidos 72 exemplares de pequenos e médios formatos pertencentes às coleções de Guilherme Gutman e de Mônica e George Kornis”
Fonte: Ambrosia, por paulo vitor grossi, publicado em 5 de novembro de 2014.