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Modesto Brocos

Começou seus estudos com o irmão, o escultor Isidoro Brocos y Gomez, na Academia de Belas Artes da Corunha. Depois de concluir o curso, veio para o Brasil, trazendo consigo a técnica da xilogravura - que aplicava em ilustrações do semanário O Mequetrefe.

Mas Modesto Brocos gostava mesmo de movimento, e logo partiu para a Europa - passando pela França, Espanha e Itália. Seguindo as tendências da época, seu estilo era realista, com muita segurança nas linhas.

Quando voltou ao Brasil já era um artista maduro, naturalizando-se brasileiro, e logo sendo nomeado professor de modelo vivo na Escola Nacional de Belas Artes.

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Biografia completa

Inicialmente estuda desenho com o irmão Isidoro, escultor e secretário da Academia de Belas Artes de La Coruña, Espanha. Viaja para a Argentina, por volta de 1870, onde trabalha como ilustrador. Em 1872 vem para o Brasil e, três anos depois, freqüenta como aluno livre os cursos da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro, é aluno de Victor Meirelles (1832 - 1903) e Zeferino da Costa (1840 - 1915). Em 1877, realiza cursos de aperfeiçoamento em Paris, na École Nationale Superiéure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes], como aluno de Henri Lehmann (1814 - 1882). Posteriormente freqüenta a Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, e o ateliê do pintor Federico Madrazo y Kuntz (1815 - 1894), ambos em Madri. Em 1882, cursa a Academia Chigi, em Roma. Pinta cenas de gênero, retratos e pintura de paisagens. Retornando ao Brasil, assume a cadeira de professor de desenho figurado da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, em 1891, a convite do escultor Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931), cargo que exerce até seu falecimento. Entre seus alunos estão Quirino Campofiorito (1902 - 1993), Reis Júnior (1903 - 1985) e Sigaud (1899 - 1979). Brocos é autor de livros sobre o ensino artístico: A Questão do Ensino das Belas Artes, 1915 e Retórica dos Pintores, 1933. Destaca-se também pelo incentivo ao desenvolvimento da gravura no país. Em 1952, o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, do Rio de Janeiro, realiza mostra sobre sua produção, em comemoração do centenário de seu nascimento.

Análise

O pintor espanhol Modesto Brocos viaja para a Argentina, por volta de 1870, onde trabalha como ilustrador. Em 1872, passa a residir no Rio de Janeiro. Faz ilustrações para o periódico O Mequetrefe, no qual, como aponta o historiador da arte Teixeira Leite, introduz uma novidade: a intercalação entre desenho e texto. Em 1877, o artista aperfeiçoa-se em Paris, Madri e Roma. Realiza, nesse período, uma de suas mais importantes composições históricas: A Defesa de Lugo, 1886.

A convite do escultor Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931) retorna ao Brasil para assumir o cargo de professor de desenho figurado da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, em 1891. Realiza, em 1892, a tela Engenho da Mandioca, na qual enfoca os costumes da roça, obra que se destaca pelo uso das cores e da luz. O tema rural torna-se constante em sua produção, como em Descascar Goiabas e A Peneirar Café, ambas de 1901. A Redenção de Cam, 1895, um de seus quadros mais famosos, tem, para Teixeira Leite, um caráter alegórico e deve ser compreendido como uma alusão ao progressivo branqueamento da raça negra, dentro do conceito de eugenia em voga no final do século XIX.

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Fontes:

- MODESTO Brocos. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21328/modesto-brocos>. Acesso em: 03 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

- https://pt.wikipedia.org/wiki/Modesto_Brocos

Modesto Brocos

Começou seus estudos com o irmão, o escultor Isidoro Brocos y Gomez, na Academia de Belas Artes da Corunha. Depois de concluir o curso, veio para o Brasil, trazendo consigo a técnica da xilogravura - que aplicava em ilustrações do semanário O Mequetrefe.

Mas Modesto Brocos gostava mesmo de movimento, e logo partiu para a Europa - passando pela França, Espanha e Itália. Seguindo as tendências da época, seu estilo era realista, com muita segurança nas linhas.

Quando voltou ao Brasil já era um artista maduro, naturalizando-se brasileiro, e logo sendo nomeado professor de modelo vivo na Escola Nacional de Belas Artes.

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Biografia completa

Inicialmente estuda desenho com o irmão Isidoro, escultor e secretário da Academia de Belas Artes de La Coruña, Espanha. Viaja para a Argentina, por volta de 1870, onde trabalha como ilustrador. Em 1872 vem para o Brasil e, três anos depois, freqüenta como aluno livre os cursos da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro, é aluno de Victor Meirelles (1832 - 1903) e Zeferino da Costa (1840 - 1915). Em 1877, realiza cursos de aperfeiçoamento em Paris, na École Nationale Superiéure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes], como aluno de Henri Lehmann (1814 - 1882). Posteriormente freqüenta a Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, e o ateliê do pintor Federico Madrazo y Kuntz (1815 - 1894), ambos em Madri. Em 1882, cursa a Academia Chigi, em Roma. Pinta cenas de gênero, retratos e pintura de paisagens. Retornando ao Brasil, assume a cadeira de professor de desenho figurado da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, em 1891, a convite do escultor Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931), cargo que exerce até seu falecimento. Entre seus alunos estão Quirino Campofiorito (1902 - 1993), Reis Júnior (1903 - 1985) e Sigaud (1899 - 1979). Brocos é autor de livros sobre o ensino artístico: A Questão do Ensino das Belas Artes, 1915 e Retórica dos Pintores, 1933. Destaca-se também pelo incentivo ao desenvolvimento da gravura no país. Em 1952, o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, do Rio de Janeiro, realiza mostra sobre sua produção, em comemoração do centenário de seu nascimento.

Análise

O pintor espanhol Modesto Brocos viaja para a Argentina, por volta de 1870, onde trabalha como ilustrador. Em 1872, passa a residir no Rio de Janeiro. Faz ilustrações para o periódico O Mequetrefe, no qual, como aponta o historiador da arte Teixeira Leite, introduz uma novidade: a intercalação entre desenho e texto. Em 1877, o artista aperfeiçoa-se em Paris, Madri e Roma. Realiza, nesse período, uma de suas mais importantes composições históricas: A Defesa de Lugo, 1886.

A convite do escultor Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931) retorna ao Brasil para assumir o cargo de professor de desenho figurado da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, em 1891. Realiza, em 1892, a tela Engenho da Mandioca, na qual enfoca os costumes da roça, obra que se destaca pelo uso das cores e da luz. O tema rural torna-se constante em sua produção, como em Descascar Goiabas e A Peneirar Café, ambas de 1901. A Redenção de Cam, 1895, um de seus quadros mais famosos, tem, para Teixeira Leite, um caráter alegórico e deve ser compreendido como uma alusão ao progressivo branqueamento da raça negra, dentro do conceito de eugenia em voga no final do século XIX.

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Fontes:

- MODESTO Brocos. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21328/modesto-brocos>. Acesso em: 03 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

- https://pt.wikipedia.org/wiki/Modesto_Brocos

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