Nelson Tavares Felix de Oliveira (1954, Rio de Janeiro, Brasil), mais conhecido como Nelson Felix, é um escultor, desenhista e professor brasileiro. Iniciou sua formação artística em 1971 com Ivan Serpa e formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula em 1977, onde teve aulas com Lygia Pape. Sua obra é marcada por uma abordagem conceitual que investiga as relações entre natureza e cultura, corpo e transcendência, utilizando materiais diversos como mármore carrara, grafite, ferro, borracha e moldes do próprio corpo. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu séries duradouras como Cruz na América, Série Gênesis, Série Árabe e Concerto para encanto e anel, que utilizam coordenadas geográficas e princípios poéticos como fundamentos estruturais. Reconhecido pela crítica e por instituições culturais, recebeu prêmios importantes como a bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a bolsa Vitae de Artes Visuais (1991), os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (1989 e 1994), o Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Suas obras integram os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e coleções como as de Gilberto Chateaubriand e João Sattamini.
Nelson Félix | Arremate Arte
Nelson Tavares Felix de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro, em 1954, e consolidou-se como um dos nomes mais relevantes da arte contemporânea brasileira. Sua trajetória artística teve início precoce com aulas de pintura em 1971 com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Formado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, em 1977, teve entre seus mestres a artista Lygia Pape, figura central do neoconcretismo, cuja influência crítica e poética reverbera até hoje na obra do artista.
Sua primeira exposição individual ocorreu em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, apresentando desenhos realizados com aquarela e carimbo. A partir dos anos 1980, o desenho se estabelece como base estruturante de seu trabalho. Ainda nessa década, passa a incorporar materiais como mármore, ferro, grafite, borracha e até órgãos moldados do próprio corpo, levando suas esculturas a um campo híbrido entre o simbólico, o científico e o ritualístico. Nelson Felix cria séries que se desdobram por décadas e por diferentes pontos geográficos, como “Cruz na América” (1984–2004), “Série Gênesis” (desde 1988) e “Série Árabe” (2001), articulando coordenadas cósmicas e cartográficas como fundamento poético.
A articulação entre natureza e cultura, matéria e espírito, corpo e transcendência é central em sua produção. Obras como Mesas (1994–95), compostas por estruturas de granito com moldes de seu corpo contendo glândulas imersas em azeite, sugerem uma alquimia entre o físico e o simbólico, e revelam a dimensão quase litúrgica de sua escultura. Sua prática artística inclui desenhos densos e monocromáticos, vídeos, livros, performances e esculturas monumentais instaladas em locais como o deserto do Atacama, a Amazônia e ilhas remotas do oceano Atlântico e Pacífico.
Reconhecido internacionalmente, foi premiado com a Bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a Bolsa Vitae (1991), o Prêmio APCA de Desenho (1989) e Escultura (1994), além do Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Em 1994, participou de residência artística na Curtin University, na Austrália, e tem seus trabalhos integrando acervos fundamentais como MAM-Rio, MAM-SP, MAC-Niterói, MNBA, além de coleções como Gilberto Chateaubriand, João Sattamini e instituições internacionais.
Nelson Felix também possui uma extensa produção bibliográfica. Seu trabalho é objeto de publicações como Nelson Felix (Cosac Naify, 1998, texto de Rodrigo Naves), Trilogias (Pinakotheke, 2005), Camiri (Museu Vale, 2006), Concerto para encanto e anel (Casa 11, 2011) e OOCO (Pinacoteca, 2015). Seu livro mais abrangente, Berceuse (Nova Fronteira, 2021), reúne reflexões e desenhos produzidos ao longo de 33 anos.
Artista de presença discreta e pensamento denso, Felix vive e trabalha em Nova Friburgo, RJ, onde cultiva uma rotina de profunda imersão no silêncio e no entorno natural. Lá, desenvolve uma prática artística que alia reflexão filosófica, precisão formal e uma conexão vital com o mundo físico e metafísico. Sua obra, ao mesmo tempo intelectual e sensível, desafia classificações e convida à contemplação, à dúvida e à escuta — um corpo de trabalho singular que pulsa entre a pedra, o gesto e o cosmos.
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Nelson Félix | Wikipédia
Nelson Felix (Rio de Janeiro, 1954) é artista plástico.
Inicia sua formação com Ivan Serpa, em 1971. Estuda arquitetura na Universidade Santa Úrsula, onde tem aula com Lygia Pape (1927-2004), formando-se em 1977. Realiza sua primeira exposição individual em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, reunindo uma série de desenhos feitos com aquarela e carimbo.
No início da década de 1980, trabalha predominantemente com desenho. Em meados da década, faz suas primeiras esculturas, utilizando materiais nobres, de forte tradição, como metal e mármore carrara, mas também borracha macia, grafite maciço ou em pó e outros. Elementos geométricos e orgânicos lhe permitem uma experimentação tanto no campo da forma, quanto das relações que investigam tensões e problematizam as distinções entre natureza e cultura, corporalidade e transcendência, matéria e presença. Também neste período, começa a definir alguns de seus trabalhos por séries, de longa realização no tempo, como Série Gênesis (1988- ), e a utilizar coordenadas geográficas e posições cósmicas para definir as soluções de implantação - Cruz na América (1984-2004), Grafite (1998) e Série Árabe (2001), entre outros. Desde então, esse procedimento vem orientando suas decisões, como em Concerto para encanto e anel (2005-2009) e 4 Cantos e Verso (2008-2013), em que desenvolve um pensamento que toma o espaço global como seu principal elemento poético.
Felix participa de exposições e mostras coletivas no Brasil e no exterior, entre elas a XXIII Bienal de São Paulo (1996) e as III e IV edições de Arte/Cidade (1997 e 2002), realizando exposições individuais em instituições como o MASP (1993), Museu da Vale (2006) e Instituto Tomie Ohtake (2013). O artista tem trabalhos nas coleções Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, MAM-Rio e MAM-SP, entre outras coleções privadas brasileiras e estrangeiras. Foi Bolsista do Ministério da Cultura da França (1989), da Fundação Vitae (1991) e artista residente na Curtin University, na Austrália (1994).
Tem livros publicados pela editora Cosac Naify (1998), com texto Rodrigo Naves; Casa da Palavra (2001), com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a Editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004. Camiri, com texto de Ronaldo Brito, é editado pelo Museu da Vale do Rio Doce, em 2006. Em 2011, a Casa Editora 11 lança Concerto para Encanto e Anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. Com textos de Rodrigo Naves e Taísa Palhares, a Editora Pinacoteca publica em 2015, O Oco. Berceuse, publicado em 2020 pela Editora Martins Fontes, expõe uma série de desenhos que mostram trabalhos desenvolvidos pelo artista durante 33 anos.
Em novembro de 2013, após várias semanas de montagem, Felix inaugurou a exposição Verso (meu ouro, deixo aqui) no Instituto Tomie Ohtake e Verso, na Galeria Millan. As duas exposições compõem a segunda parte de um trabalho realizado em dois lugares distintos, que se rebatem e, assim, complementam-se. 4 Cantos, realizada em 2008 em Portugal, é a primeira parte. Sua produção encontra-se em coleções públicas como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (coleção Gilberto Chateaubriand) e o Museu de Arte do Rio (MAR).
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
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Nelson Félix | Itaú Cultural
Nelson Tavares Felix de Oliveira (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1954). Escultor, desenhista, professor. Entre as mais importantes produções da arte brasileira contemporânea, a obra de Nelson Felix examina as relações entre arte, cultura e natureza, principalmente por meio de esculturas conceituais e que desafiam a percepção do espectador.
Inicia estudos de pintura em 1971 com Ivan Serpa (1923-1973). Em seus primeiros trabalhos, realiza desenhos carregados de matéria, obtidos pela pressão contínua do grafite sobre o papel. Esse recurso antecipa seu interesse pelas esculturas, fruto também da formação em arquitetura. Compostos por “monolitos” de grafite, nos quais são inseridos pequenos diamantes, o artista busca estabelecer relações entre a matéria opaca e a transparente, ambas formadas pelo mesmo elemento químico, o carbono.
Em 1989, recebe bolsa do Ministério da Cultura da França, por exposição ocorrida na Galeria Charles Sablon, em Paris. Em 1991, recebe a bolsa Vitae de Artes Plásticas. A partir da década de 1990, realiza esculturas de mármore com base em órgãos ou aspectos do corpo humano. Em 1994, viaja para Austrália como artista residente na Curtin University, em Perth, e no Karratha College, em Karratha.
Ainda em 1994, idealiza Mesas, conjunto de esculturas apresentadas ao público no ano seguinte, em exposição de mesmo nome, na Galeria Luisa Strina, em São Paulo. O trabalho é composto por seis mesas talhadas em granito, que assumem outro caráter, aproximando-se da aparência de altares. Sobre elas, são depositados moldes de seu corpo cheios de azeite, nos quais estão imersas glândulas endócrinas fundidas em ferro. Uma dessas mesas é suspensa por uma corda, de modo a tocar levemente plantas dormideiras dispostas no solo. A obra faz referência a um estado de iminente transformação e às interações entre a natureza e os objetos culturais. Restabelecido no Brasil, realiza com Luiz Felipe Sá (1963), o vídeo O Oco (1995), sobre sua produção artística.
Nelson Felix reforça a sensação de estranheza em suas obras com a reunião de elementos familiares e outros não usuais. Tanto em Grande Budha quanto em Mesas, o artista leva à extrema radicalidade a percepção da forma aberta no espaço. Em Lajes (1997), apresentada na exposição Arte Cidade – A Cidade e suas Histórias, o deslocamento de três lajes de uma construção no centro de São Paulo cria outro ritmo no espaço arquitetônico, explorando relações entre equilíbrio e instabilidade. Nesse sentido, a consciência da totalidade do espaço também é trabalhada em relação à arquitetura.
Toda a produção de Nelson Felix tem um caráter orgânico. O artista produz volumes esculpidos em mármore, que à primeira vista se assemelham a composições abstratas, mas que têm por modelo glândulas ou órgãos do corpo humano de manuais de medicina. O hiperdimensionamento das formas orgânicas e sua aparência expressiva lhes conferem um caráter de estranheza. O modelo natural passa a integrar o mundo das imagens, adquire uma dimensão plástica e revela aspectos míticos ou simbólicos.
Na opinião do historiador da arte Rodrigo Naves (1955), a obra de Nelson Felix pode ser percebida em dois planos: um estritamente formal, que se apresenta aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não se tem acesso diretamente. A articulação dessas duas dimensões, em constante tensão, confere à obra do artista a particularidade diante da produção contemporânea.
Críticas
"Depois de rápido aprendizado com Ivan Serpa em 1971 (...), ainda que nesse período jamais tivesse abandonado a prática do desenho, seu instrumento básico, preferiu esperar até 1980 para apresentá-lo de maneira mais volumosa e conseqüente numa primeira individual. Desde então, esses desenhos conservaram um caráter de comentário sintético, de redução da figura humana e dos objetos a um mínimo de indícios, bem como de economia constante no plano cromático. Os pretos predominam, provocando uma sensação de feltro a sustentar a violência dos choques da memória, convocada a transitar de novo com as suas histórias nunca completas e claras. Agrada-lhe também exercitar formatos inusitados de suporte, gosto que talvez seja uma parte da explicação para os objetos e as esculturas, de borracha e metal, com que passou a trabalhar nos últimos tempos. Sempre recorrendo à estranheza, matriz do mágico" — Roberto Pontual (PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: JB, 1987).
"Toda a produção de Nelson Felix tem uma feição orgânica inequívoca. O artista lança mão de formas tiradas do corpo humano, usa por vezes seres vivos em suas obras (plantas, animais, etc.) e mesmo o caráter das relações que estabelece tem muito de troca de energia, de movimento vital. Com isso sua obra tende a existir praticamente em dois planos: um estritamente formal, que se entrega plenamente aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não temos acesso direito e que possui uma vida misteriosa e intensa. Será a precisão na articulação dessas duas dimensões que conferirá ao trabalho não só uma particularidade em meio à produção contemporânea como principalmente um teor crítico distante das inúmeras mitologias intimistas dos nossos dias" — Rodrigo Naves (NAVES, Rodrigo. O espírito da coisa. In: FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 14.)
Depoimentos
"Eu tenho um método: não anotar, não desenhar. Se você está envolvido mentalmente com o trabalho, ele vai ficando na cabeça, você vai elaborando o tempo inteiro. Quando eu fui morar na montanha aconteceu uma coisa interessante. Eu fiquei cinco anos sem luz, e isso me trouxe uma certa disciplina. Eu desenhava muito naquela época, e quando chegava uma determinada hora eu tinha de parar porque não tinha mais luz. Então eu acendia a lareira e ficava pensando no que eu ia fazer no dia seguinte: amanhã eu tenho de ver a placa de chumbo, fazer isso, fazer aquilo. No dia seguinte, eu estava muito certo do meu primeiro ato, imediatamente, meu pensamento descia para a mão, e eu começava a pensar com a mão e com a cabeça ao mesmo tempo. Já o processo da escultura é diferente. Ele está totalmente na cabeça, sempre, ele nunca desce para a mão, quando desce para a mão - é um ato de fazer, tem de ser assim". — Nelson Felix( FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 43).
Acervos
Banco Real - São Paulo SP
Banco Suiço-Brasileiro - São Paulo SP
Fonde National d'Art Coontemporain - França
FUNARTE - Rio de Janeiro RJ
Instituto Itaú Cultural - São Paulo SP
Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC - Niterói - Niterói RJ
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP - São Paulo SP
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Nynex Corporation - Nova York, Estados Unidos
Exposições Individuais
1980 – Individual de Nelson Felix
1980 – Individual de Nelson Felix
1983 – Individual de Nelson Felix
1984 – Individual de Nelson Felix
1986 – Individual de Nelson Felix
1989 – Individual de Nelson Felix
1990 – Individual de Nelson Felix
1990 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1994 – Individual de Nelson Felix
1995 – Individual de Nelson Felix
1995 – Individual de Nelson Felix
1996 – Individual de Nelson Felix
1997 – Individual de Nelson Felix
1997 – Individual de Nelson Felix
1998 – Individual de Nelson Felix
1998 – Individual de Nelson Felix
2002 – Nelson Felix: Escultura e Desenho
2003 – Nelson Félix: esculturas e desenhos
2007 – Individual de Nelson Felix
Exposições Coletivas
1976 – 1º Salão Universitário de Artes Plásticas
1976 – 11º Salão de Maio
1978 – Desenho 78
1978 – Artistas Cariocas
1979 – 3º Salão Carioca de Arte
1979 – 2º Salão Nacional de Artes Plásticas
1980 – Grupo Configuração (x3)
1981 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand
1982 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand
1983 – 5ª Mostra do Desenho Brasileiro
1983 – 6º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 – Um Traço em Comum
1984 – 12 Desenhistas Brasileiros: um traço em comum
1984 – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira
1984 – Como Vai Você, Geração 80?
1984 – 15º Panorama de Arte Atual Brasileira
1985 – 3 Foragidos
1985 – 26 Artistas
1985 – Brazil 10: works on paper
1985 – Brasil Desenho (x2)
1985 – Velha Mania: desenho brasileiro
1985 – 8º Salão Nacional de Artes Plásticas
1986 – 3ª Trienal de Desenho (x2)
1986 – 3ª Trienal Internacional de Desenho
1986 – Los Angeles International Art Fair
1986 – Imagine: o planeta saúda o cometa
1986 – Na Ponta do Lápis
1986 – Caminhos do Desenho Brasileiro
1987 – Coletiva na Scott Hanson Gallery
1987 – 2nd Los Angeles International Art Fair
1987 – Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand
1988 – Nelson Felix: esculturas e desenhos (coletiva ou individual? mantive acima como individual; aqui insiro apenas uma ocorrência como coletiva já se repetido)
1989 – Rio Hoje
1990 – 24ª Art Cologne
1990 – O Rosto e a Obra
1991 – Basel Fair
1991 – Blancs Dominantes
1991 – Brasil: la nueva generación
1992 – 33 Esculturas Latino‑Americanas
1992 – 1º A Caminho de Niterói: coleção João Sattamini
1993 – O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand
1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys
1993 – Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira
1993 – Brasil: 100 Anos de Arte Moderna
1993 – Direitos Humanos: pintando a solução
1993 – 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini
1996 – Coleção Carioca
1996 – Desenhos (1996 : São Paulo, SP)
1996 – Nelson Felix: desenhos
1996 – Muito Antes Pelo Contrário
1996 – Mensa/Mensae
1996 – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini
1996 – 23ª Bienal Internacional de São Paulo
1997 – Galeria Casa da Imagem: Exposição de Inauguração
1997 – Arte Cidade III: a cidade e suas histórias
1998 – Escultura Brasileira Contemporânea
1998 – 3ª Bienal Barro de América (x4)
1998 – As Dimensões da Arte Contemporânea
1998 – Fronteiras. Dimensões Utópicas
1998 – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ
1998 – Espelho da Bienal
1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas
1999 – Território Expandido
1999 – Da Pintura e da Escultura
1999 – Objetos Diretos
1999 – Mostra Rio Gravura. Impressões Contemporâneas
1999 – 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2000 – Zona Instável: Nelson Felix
2000 – Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas
2000 – Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento
2000 – Século 20: arte do Brasil
2000 – Fim de Milênio: os anos 90 no MAM
2001 – O Espírito de Nossa Época (x2)
2001 – Baladas
2001 – Insólitos
2002 – 4ª Arte Cidade
2002 – Ceará Redescobre o Brasil
2002 – Antonio Dias e Nelson Felix
2002 – Acervo em Exposição
2002 – Caminhos do Contemporâneo: 1952/2002
2002 – Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAM de Niterói
2002 – Infláveis
2002 – A Imagem do Som do Rock Pop Brasil
2002 – 10º Universidarte
2002 – Fragmentos a seu Ímã: obras primas do MAB
2003 – 2080
2003 – O Sal da Terra
2003 – Meus Amigos
2004 – Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição dos 90 anos da artista (x2)
2004 – Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo
2004 – Fotografia e Escultura no Acervo do MAM – 1995 a 2004
2004 – Casa – Poética do Espaço na Arte Brasileira
2004 – Vazio Sexo
2005 – Trilogias (x3)
2005 – O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira
2005 – Aspectos da Coleção 1960–1970: arte contemporânea: os primeiros anos
2005 – Diversidade na Arte Contemporânea Brasileira
2005 – 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2005 – Projeto UniversiArte
2005 – Gravura em Metal: matéria e conceito no ateliê Iberê Camargo
2006 – MAM [na] OCA: Arte Brasileira do Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo
2006 – Camiri
2006 – 80/90: modernos, pós-modernos, etc
2007 – 62º Salão Paranaense
2008 – Paper Trail: 15 Brazilian Artists
2008 – MAM 60
2008 – 3º Arquivo Geral
2008 – 4 cantos
2009 – Cavalariças
2010 – Recortes de uma Coleção
2010 – Objetos Diretos: pequenos formatos de artistas brasileiros
2010 – Ponto de Equilíbrio
2010 – 4º Arquivo Geral
2011 – Mostra Extranatureza
2011 – Aberto / Brasília
2011 – O Colecionador de Sonhos
2011 – O CO‑LE‑CI‑O‑NA‑DOR: arte brasileira e internacional na Coleção Boghici
2013 – As Tramas do Tempo na Arte Contemporânea: estética ou poética?
2013 – Verso
2013 – Nelson Felix – VERSO (Meu Ouro, Deixo Aqui)
2013 – Verso: meu ouro eu deixo
2014 – Ouro – O fio que costura a arte do Brasil
Fonte: NELSON Felix. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 23 de junho de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Nelson Félix | Site Oficial
Nasce no Rio de Janeiro em 1954. Iniciou sua formação com Ivan Serpa em 1971 e realizou sua primeira individual em 1980, na galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.
Em 1989, recebeu bolsa do Ministério da Cultura Francês pela exposição na Galeria Charles Sablon em Paris e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, pela melhor exposição do ano em desenho. Ganhou a Bolsa Vitae de Artes em 1991e três anos depois, volta a receber o prêmio da APCA em escultura, pela exposição no Museu de Arte de São Paulo/MASP. No ano seguinte é lançado o vídeo OOCO, para a série RioArte - Arte Contemporânea, com direção de Luís Felipe Sá. Esse trabalho realizado a quatro mãos, é premiado com o Sol de Prata no XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo em Clemond-Ferrand, França. Em 1996, a TVA, lhe conferiu o prêmio Bravo-Brasil na XXIII Bienal de São Paulo. Em 2002, ganhou o prêmio Universidade Estácio de Sá e em 2006, o Ministério da Cultura/FUNARTE, lhe confere o prêmio de Conjunto da Obra – Marcoantonio Vilaça.
A editora Cosac Naify publicou, em 1998, o livro Nelson Felix, sobre sua obra, com texto de Rodrigo Naves. Em 2001, com edição da Casa da Palavra, lança o livro Nelson Felix, com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999-2004. Em 2006, o Museu da Vale do Rio Doce edita Camiri e a Casa 11, em 2011, publica Concerto para encanto e anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. O livro OOCO foi editado pela Pinacoteca em 2015 e o mais recente, Berceuse, foi publicado pela editora Martins Fontes em 2020.
Exposições Individuais e Principais Projetos
1980 – Galeria Jean Boghici – Rio de Janeiro, RJ
1983 – Galeria Paulo Klabin – Rio de Janeiro, RJ
1984 – Paulo Figueiredo Galeria de Arte – São Paulo, SP
1985 – Grande Budha, Amazônia – Brasil e Venezuela (Série Gênesis, instalação dos primeiros elementos)
1986 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ
1988 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1988 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ
1989 – Galerie Charles Sablon – Paris, França
1990 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1990 – Porão das Artes – Nova Friburgo, RJ
1993 – Museu de Arte de São Paulo (MASP) – São Paulo, SP
1993 – Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) – Rio de Janeiro, RJ
1993 – Flor na Pele – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1993 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ
1994 – Perth Institute of Contemporary Art (PICA) – Perth, Austrália
1995 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1995 – Galeria Millan – São Paulo, SP
1996 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ
1997 – Espaço Cultural 508 Sul – Brasília, DF
1997 – Galeria Referência – Brasília, DF
1998 – Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) – São Paulo, SP
1998 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1999 – Mesa, Fronteiras/Instituto Itaú Cultural – Instalação da escultura em Uruguaiana, RS
2000 – Grande Budha – Instalação da escultura no Seringal Nova Olinda, Acre
2001 – Série Arábe, Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ
2001 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2002 – Galeria ArteFutura – Brasília, DF
2003 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2003 – Vazio do Coração – Deserto do Atacama, Chile
2004 – Vazio do Coração – Praia Redonda e Ponta Grossa, Ceará
2004 – Galeria da Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória, ES
2004 – Galeria Marília Razuk de Arte – São Paulo, SP
2005 – Trilogias, Paço Imperial – Rio de Janeiro, RJ
2005 – Trilogias, Museu de Arte Moderna de São Paulo – São Paulo, SP
2006 – Camiri, Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES
2007 – Desenhos para Camiri, SP-Arte/Galeria HAP – São Paulo, SP
2007 – 4 Cantos – República Dominicana e Anguilla
2007 – 4 Cantos – Mar da China, Taiwan, Dong-sha
2007 – Manuel Macedo Galeria de Arte – Belo Horizonte, MG
2008 – 4 Cantos – Karratha, Austrália
2008 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2009 – Cavalariças – Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ
2009 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2011 – Concerto para Encanto e Anel – Oi Futuro – Rio de Janeiro, RJ
2012 – Verso – Ilha Juan Fernández e Ilha Ascension
2013 – Verso – Galeria Millan – São Paulo, SP
2013 – Verso (Meu Ouro, Deixo Aqui) – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo, SP
2014 – Flautas e Cactos – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2014 – CantoVerso – Instituto Ling – Porto Alegre, RS
2015 – OOCO – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo, SP
2017 – Trilha para 2 lugares – Museu de Arte Moderna (MAM) – Rio de Janeiro, RJ
2017 – Variações para Citera e Santa Rosa – Galeria Millan – São Paulo, SP
2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Galeria Reocupa/Ocupação 9 de Julho – São Paulo, SP
2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Desenhos – Galeria Millan – São Paulo, SP
2022 – Ensaio para o Desconforto – SP-Arte/Galeria Millan – São Paulo, SP
2022 – Carta de Amor – Galeria Millan – São Paulo, SP
Exposições Coletivas
1978 – Artistas Cariocas – Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo
1980 – Grupo Configuração – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG / Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR / Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, DF
1981 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
1982 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
1983 – XI Mostra do Desenho Brasileiro – Curitiba, PR
1983 – VI Salão Nacional de Artes Plásticas – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
1984 – Retrato e Auto-Retrato da Arte Brasileira – MAM, São Paulo
1984 – Como vai Você Geração 80? – Parque Lage, Rio de Janeiro
1984 – Panorama 84 – Arte sobre Papel – MAM, São Paulo
1984 – Brasil Desenho – várias cidades
1984 – Traço em Comum – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
1985 – Velha Mania – Parque Lage, Rio de Janeiro
1985 – 26 Artistas – Galeria Paulo Klabin, São Paulo
1985 – 3 Foragidos – Galeria de Arte da UFES, Vitória, ES
1985 – Rostos – Galeria de Arte Espaço, Rio de Janeiro
1985 – VII Salão Nacional de Artes Plásticas – MAM, Rio de Janeiro
1986 – III Trienal de Desenho – Kunsthalle in der Norishalle, Germanisches Nationalmuseum, Nuremberg, Alemanha
1986 – Seleção da III Trienal de Desenho – Neue Galerie der Stadt Linz, Wolfgang-Gurlit Museum, Viena, Áustria
1986 – Na Ponta do Lápis – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
1986 – Planeta Saúda o Cometa – Arte Galeria, Fortaleza, CE
1987 – Scott Hanson Gallery – Nova Iorque, EUA
1987 – Elaine Benson Gallery – Nova Iorque, EUA
1987 – Entre 2 Séculos – MAM, Rio de Janeiro
1987 – Fórum de Ciência e Cultura – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
1988 – Brazil 10 – Memphis College of Art, Tennessee, EUA
1988 – Cumming Art Center – Connecticut, EUA
1988 – University Art Gallery – Califórnia, EUA
1988 – Grinther Gallery – Flórida, EUA
1988 – Prichard Gallery – Idaho, EUA
1988 – Sonoma Art Gallery – Califórnia, EUA
1988 – Avant Première – Galerie Charles Sablon, Paris, França
1989 – Rio Hoje – MAM, Rio de Janeiro
1990 – O Rosto e a Obra – Galeria do IBEU, Rio de Janeiro
1991 – Brasil; La Nueva Generación – Museu de Bellas Artes, Caracas, Venezuela
1991 – Blanc Dominantes – Galerie Charles Sablon, Paris, França
1992 – 33 Esculturas Latino-Americanas – Centro Cultural Mexicano, Paris, França
1992 – A Caminho de Niterói – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ
1993 – Pintando a Solução – MNBA, Rio de Janeiro
1993 – Estranha Inquietude – Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro
1993 – Emblemas do Corpo – Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro
1993 – Brasil, 100 Anos de Modernidade – Coleção Sérgio Fadel, MNBA, Rio de Janeiro
1993 – A Caminho de Niterói II – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ
1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
1993 – O Oco (vídeo) – Galeria Sérgio Porto, Rio de Janeiro
1993 – O Oco (vídeo) – Instituto Cultural Itaú, São Paulo
1996 – XXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo
1996 – Mesas – Funarte, Rio de Janeiro
1996 – Coleção João Sattamini – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ
1996 – Desenhos – Galeria Ox, São Paulo
1996 – Coleção Carioca – Espaço Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
1997 – Lajes, ArteCidade III – Moinho da Luz, São Paulo
1997 – Casa da Imagem – Curitiba, PR
1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
1998 – Bienal do Barro – Centro Cultural de Maracaibo, Maracaibo, Venezuela
1998 – Memorial da América Latina – São Paulo
1998 – V Semana de Arte de Londrina – Londrina, PR
1998 – Fronteiras – Instituto Cultural Itaú, São Paulo
1999 – II Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS
1999 – Prêmio Estadão – SESC Pompéia, São Paulo
1999 – Nelson Felix e José Bechara – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
1999 – Mostra Rio Gravura – Impressões Contemporâneas – Paço Imperial, Rio de Janeiro
1999 – A Flor da Pele – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG
2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Bienal de São Paulo, São Paulo
2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Lisboa, Portugal
2000 – Um Oceano Inteiro para Nadar – Culturgest, Lisboa, Portugal
2000 – Acervo – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ
2000 – Ao Redor do Desenho – Centro Cultural Maria Antonia USP, São Paulo
2000 – Fim do Milênio, Os Anos 90 no MAM – MAM, São Paulo
2002 – Pilar, ArteCidade IV – SESC Belenzinho, São Paulo
2002 – Nelson Felix e Antonio Dias – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2002 – Insólitos – Museu de Arte Moderna, São Paulo
2002 – Caminhos do Contemporâneo 1952–2002 – Paço Imperial, Rio de Janeiro
2002 – Infláveis – SESC Belenzinho, São Paulo
2003 – 2080 – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2003 – Materiais – Vale do Rio Doce, Vitória, ES
2003 – Meus Amigos – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2003 – Tomie Ohtake e a Trama Espiritual na Arte Brasileira – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo / Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
2004 – Fotografia e Escultura do Acervo do MAM: 1995–2004 – MAM, São Paulo
2004 – Arquivo Geral – Jardim Botânico, Rio de Janeiro
2004 – A Casa – Espaço Cultural Vale do Rio Doce, Vitória
2005 – Museu de Arte Contemporânea – MAC, Niterói, RJ
2005 – Arte Brasileira Hoje – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
2005 – Corpo – Instituto Itaú Cultural, São Paulo
2005 – Espaço Brasil – Carreau du Templo, Paris, França
2005 – V Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS
2006 – Sem Título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2006 – MAM na Oca, Acervo do Museu de Arte Moderna de SP – Oca, São Paulo
2007 – Modernos, Pós-Modernos, Etc – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo
2008 – Paper trail: 15 Brasilian Artists – Allsoppcontemporary, Londres, Inglaterra
2008 – 4 Cantos - Allgarves, Articulações – Fundação de Serralves e Ministério do Turismo de Portugal, Faro, Portugal
2008 – Laços do Oriente – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009 – 80/90 Modernos, Pós Modernos, Etc – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009 – Exposição 6X6, Prêmio FUNARTE Marcantonio Vilaça – ECCO, Brasília, DF
2010 – Diversidade e Afinidade: Universo X Reverso – ECCO, Brasília, DF
2010 – Bienal na Tomie – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2011 – Um canto para onde não há canto – Aberto Brasília – Intervenções Urbanas, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, DF
2011 – Bienal do Vento Sul – Curitiba, PR
2012 – Entre Trópicos, Cuba Brasil – Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro
2013 – O Colecionador, Coleção Jean Boghici – Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro
2013 – As tramas do tempo na Arte Contemporânea: Estética ou Poética? – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP
2013 – Cor, Cordis – Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR
2013 – Correspondências – Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
2014 – O Artista e a Bola – Oca, São Paulo
2014 – Ouro – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro
2015 – 5º Prêmio Marcantonio Vilaça – MAC, São Paulo
2015 – O Espírito de cada Época – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP
2016 – Aprendendo com Dorival Caymmi, Civilização Praieira – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2016 – Cultivar o Deserto como um Pomar às Avessas – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
2016 – Gravuras no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo
2017 – Osso – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2018 – XXXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo
2021 – Composições para Tempos Insurgentes – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
2021 – Por um Sopro de Fúria e Esperança – Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo
Principais prêmios, bolsas, publicações e vídeos
1976 – Prêmio – I Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas – Funarte, Rio de Janeiro
1976 – Menção Honrosa – XI Salão de Maio – SBBA, Rio de Janeiro
1976 – Prêmio – III Salão Carioca de Arte – Funarte, Rio de Janeiro
1989 – Bolsa – Ministério da Cultura da França – pela exposição em Paris
1989 – Prêmio – Melhor Exposição de Desenho de 1988 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
1989 – Bolsa – Vitae de Artes Visuais
1994 – Residência Artística – Curtin University – Perth, Austrália
1994 – Prêmio – Melhor Exposição de Escultura de 1993 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
1994 – Prêmio – TVA-BravoBrasil – XXIII Bienal Internacional de São Paulo
1994 – Prêmio – Sol de Prata, com o vídeo O OCO – XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo de Clermond-Ferrand, França
1998 – Publicação – Nelson Felix, texto de Rodrigo Naves – Editora Cosac & Naify, 208p
1998 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas
1999 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas
2001 – Publicação – Nelson Felix, textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein – Editora Casa da Palavra, 176p
2002 – Prêmio – Universidade Estácio de Sá
2002 – Residência Artística – Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro
2003 – Convite – Realização de gravura – Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
2005 – Publicação – Trilogias, conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004 – Editora Pinakotheke/Linha, 298p
2006 – Prêmio – Artes Plásticas Marcantonio Vilaça (Conjunto da Obra) – Ministério da Cultura / FUNARTE
2006 – Publicação – Camiri, catálogo com textos de Ronaldo Brito e entrevista com Nuno Faria – Museu Vale, 136p
2011 – Publicação – Concerto para encanto e anel, textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido Cesar – Editora Casa11, 304p
2015 – Publicação – OOCO – Editora Pinacoteca, 176p e 112p
2021 – Publicação – Berceuse – Editora Nova Fronteira, 322p
Fonte: Nelson Félix. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
Crédito fotográfico: New City Brazil. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
Nelson Tavares Felix de Oliveira (1954, Rio de Janeiro, Brasil), mais conhecido como Nelson Felix, é um escultor, desenhista e professor brasileiro. Iniciou sua formação artística em 1971 com Ivan Serpa e formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula em 1977, onde teve aulas com Lygia Pape. Sua obra é marcada por uma abordagem conceitual que investiga as relações entre natureza e cultura, corpo e transcendência, utilizando materiais diversos como mármore carrara, grafite, ferro, borracha e moldes do próprio corpo. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu séries duradouras como Cruz na América, Série Gênesis, Série Árabe e Concerto para encanto e anel, que utilizam coordenadas geográficas e princípios poéticos como fundamentos estruturais. Reconhecido pela crítica e por instituições culturais, recebeu prêmios importantes como a bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a bolsa Vitae de Artes Visuais (1991), os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (1989 e 1994), o Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Suas obras integram os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e coleções como as de Gilberto Chateaubriand e João Sattamini.
Nelson Félix | Arremate Arte
Nelson Tavares Felix de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro, em 1954, e consolidou-se como um dos nomes mais relevantes da arte contemporânea brasileira. Sua trajetória artística teve início precoce com aulas de pintura em 1971 com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Formado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, em 1977, teve entre seus mestres a artista Lygia Pape, figura central do neoconcretismo, cuja influência crítica e poética reverbera até hoje na obra do artista.
Sua primeira exposição individual ocorreu em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, apresentando desenhos realizados com aquarela e carimbo. A partir dos anos 1980, o desenho se estabelece como base estruturante de seu trabalho. Ainda nessa década, passa a incorporar materiais como mármore, ferro, grafite, borracha e até órgãos moldados do próprio corpo, levando suas esculturas a um campo híbrido entre o simbólico, o científico e o ritualístico. Nelson Felix cria séries que se desdobram por décadas e por diferentes pontos geográficos, como “Cruz na América” (1984–2004), “Série Gênesis” (desde 1988) e “Série Árabe” (2001), articulando coordenadas cósmicas e cartográficas como fundamento poético.
A articulação entre natureza e cultura, matéria e espírito, corpo e transcendência é central em sua produção. Obras como Mesas (1994–95), compostas por estruturas de granito com moldes de seu corpo contendo glândulas imersas em azeite, sugerem uma alquimia entre o físico e o simbólico, e revelam a dimensão quase litúrgica de sua escultura. Sua prática artística inclui desenhos densos e monocromáticos, vídeos, livros, performances e esculturas monumentais instaladas em locais como o deserto do Atacama, a Amazônia e ilhas remotas do oceano Atlântico e Pacífico.
Reconhecido internacionalmente, foi premiado com a Bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a Bolsa Vitae (1991), o Prêmio APCA de Desenho (1989) e Escultura (1994), além do Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Em 1994, participou de residência artística na Curtin University, na Austrália, e tem seus trabalhos integrando acervos fundamentais como MAM-Rio, MAM-SP, MAC-Niterói, MNBA, além de coleções como Gilberto Chateaubriand, João Sattamini e instituições internacionais.
Nelson Felix também possui uma extensa produção bibliográfica. Seu trabalho é objeto de publicações como Nelson Felix (Cosac Naify, 1998, texto de Rodrigo Naves), Trilogias (Pinakotheke, 2005), Camiri (Museu Vale, 2006), Concerto para encanto e anel (Casa 11, 2011) e OOCO (Pinacoteca, 2015). Seu livro mais abrangente, Berceuse (Nova Fronteira, 2021), reúne reflexões e desenhos produzidos ao longo de 33 anos.
Artista de presença discreta e pensamento denso, Felix vive e trabalha em Nova Friburgo, RJ, onde cultiva uma rotina de profunda imersão no silêncio e no entorno natural. Lá, desenvolve uma prática artística que alia reflexão filosófica, precisão formal e uma conexão vital com o mundo físico e metafísico. Sua obra, ao mesmo tempo intelectual e sensível, desafia classificações e convida à contemplação, à dúvida e à escuta — um corpo de trabalho singular que pulsa entre a pedra, o gesto e o cosmos.
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Nelson Félix | Wikipédia
Nelson Felix (Rio de Janeiro, 1954) é artista plástico.
Inicia sua formação com Ivan Serpa, em 1971. Estuda arquitetura na Universidade Santa Úrsula, onde tem aula com Lygia Pape (1927-2004), formando-se em 1977. Realiza sua primeira exposição individual em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, reunindo uma série de desenhos feitos com aquarela e carimbo.
No início da década de 1980, trabalha predominantemente com desenho. Em meados da década, faz suas primeiras esculturas, utilizando materiais nobres, de forte tradição, como metal e mármore carrara, mas também borracha macia, grafite maciço ou em pó e outros. Elementos geométricos e orgânicos lhe permitem uma experimentação tanto no campo da forma, quanto das relações que investigam tensões e problematizam as distinções entre natureza e cultura, corporalidade e transcendência, matéria e presença. Também neste período, começa a definir alguns de seus trabalhos por séries, de longa realização no tempo, como Série Gênesis (1988- ), e a utilizar coordenadas geográficas e posições cósmicas para definir as soluções de implantação - Cruz na América (1984-2004), Grafite (1998) e Série Árabe (2001), entre outros. Desde então, esse procedimento vem orientando suas decisões, como em Concerto para encanto e anel (2005-2009) e 4 Cantos e Verso (2008-2013), em que desenvolve um pensamento que toma o espaço global como seu principal elemento poético.
Felix participa de exposições e mostras coletivas no Brasil e no exterior, entre elas a XXIII Bienal de São Paulo (1996) e as III e IV edições de Arte/Cidade (1997 e 2002), realizando exposições individuais em instituições como o MASP (1993), Museu da Vale (2006) e Instituto Tomie Ohtake (2013). O artista tem trabalhos nas coleções Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, MAM-Rio e MAM-SP, entre outras coleções privadas brasileiras e estrangeiras. Foi Bolsista do Ministério da Cultura da França (1989), da Fundação Vitae (1991) e artista residente na Curtin University, na Austrália (1994).
Tem livros publicados pela editora Cosac Naify (1998), com texto Rodrigo Naves; Casa da Palavra (2001), com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a Editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004. Camiri, com texto de Ronaldo Brito, é editado pelo Museu da Vale do Rio Doce, em 2006. Em 2011, a Casa Editora 11 lança Concerto para Encanto e Anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. Com textos de Rodrigo Naves e Taísa Palhares, a Editora Pinacoteca publica em 2015, O Oco. Berceuse, publicado em 2020 pela Editora Martins Fontes, expõe uma série de desenhos que mostram trabalhos desenvolvidos pelo artista durante 33 anos.
Em novembro de 2013, após várias semanas de montagem, Felix inaugurou a exposição Verso (meu ouro, deixo aqui) no Instituto Tomie Ohtake e Verso, na Galeria Millan. As duas exposições compõem a segunda parte de um trabalho realizado em dois lugares distintos, que se rebatem e, assim, complementam-se. 4 Cantos, realizada em 2008 em Portugal, é a primeira parte. Sua produção encontra-se em coleções públicas como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (coleção Gilberto Chateaubriand) e o Museu de Arte do Rio (MAR).
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
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Nelson Félix | Itaú Cultural
Nelson Tavares Felix de Oliveira (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1954). Escultor, desenhista, professor. Entre as mais importantes produções da arte brasileira contemporânea, a obra de Nelson Felix examina as relações entre arte, cultura e natureza, principalmente por meio de esculturas conceituais e que desafiam a percepção do espectador.
Inicia estudos de pintura em 1971 com Ivan Serpa (1923-1973). Em seus primeiros trabalhos, realiza desenhos carregados de matéria, obtidos pela pressão contínua do grafite sobre o papel. Esse recurso antecipa seu interesse pelas esculturas, fruto também da formação em arquitetura. Compostos por “monolitos” de grafite, nos quais são inseridos pequenos diamantes, o artista busca estabelecer relações entre a matéria opaca e a transparente, ambas formadas pelo mesmo elemento químico, o carbono.
Em 1989, recebe bolsa do Ministério da Cultura da França, por exposição ocorrida na Galeria Charles Sablon, em Paris. Em 1991, recebe a bolsa Vitae de Artes Plásticas. A partir da década de 1990, realiza esculturas de mármore com base em órgãos ou aspectos do corpo humano. Em 1994, viaja para Austrália como artista residente na Curtin University, em Perth, e no Karratha College, em Karratha.
Ainda em 1994, idealiza Mesas, conjunto de esculturas apresentadas ao público no ano seguinte, em exposição de mesmo nome, na Galeria Luisa Strina, em São Paulo. O trabalho é composto por seis mesas talhadas em granito, que assumem outro caráter, aproximando-se da aparência de altares. Sobre elas, são depositados moldes de seu corpo cheios de azeite, nos quais estão imersas glândulas endócrinas fundidas em ferro. Uma dessas mesas é suspensa por uma corda, de modo a tocar levemente plantas dormideiras dispostas no solo. A obra faz referência a um estado de iminente transformação e às interações entre a natureza e os objetos culturais. Restabelecido no Brasil, realiza com Luiz Felipe Sá (1963), o vídeo O Oco (1995), sobre sua produção artística.
Nelson Felix reforça a sensação de estranheza em suas obras com a reunião de elementos familiares e outros não usuais. Tanto em Grande Budha quanto em Mesas, o artista leva à extrema radicalidade a percepção da forma aberta no espaço. Em Lajes (1997), apresentada na exposição Arte Cidade – A Cidade e suas Histórias, o deslocamento de três lajes de uma construção no centro de São Paulo cria outro ritmo no espaço arquitetônico, explorando relações entre equilíbrio e instabilidade. Nesse sentido, a consciência da totalidade do espaço também é trabalhada em relação à arquitetura.
Toda a produção de Nelson Felix tem um caráter orgânico. O artista produz volumes esculpidos em mármore, que à primeira vista se assemelham a composições abstratas, mas que têm por modelo glândulas ou órgãos do corpo humano de manuais de medicina. O hiperdimensionamento das formas orgânicas e sua aparência expressiva lhes conferem um caráter de estranheza. O modelo natural passa a integrar o mundo das imagens, adquire uma dimensão plástica e revela aspectos míticos ou simbólicos.
Na opinião do historiador da arte Rodrigo Naves (1955), a obra de Nelson Felix pode ser percebida em dois planos: um estritamente formal, que se apresenta aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não se tem acesso diretamente. A articulação dessas duas dimensões, em constante tensão, confere à obra do artista a particularidade diante da produção contemporânea.
Críticas
"Depois de rápido aprendizado com Ivan Serpa em 1971 (...), ainda que nesse período jamais tivesse abandonado a prática do desenho, seu instrumento básico, preferiu esperar até 1980 para apresentá-lo de maneira mais volumosa e conseqüente numa primeira individual. Desde então, esses desenhos conservaram um caráter de comentário sintético, de redução da figura humana e dos objetos a um mínimo de indícios, bem como de economia constante no plano cromático. Os pretos predominam, provocando uma sensação de feltro a sustentar a violência dos choques da memória, convocada a transitar de novo com as suas histórias nunca completas e claras. Agrada-lhe também exercitar formatos inusitados de suporte, gosto que talvez seja uma parte da explicação para os objetos e as esculturas, de borracha e metal, com que passou a trabalhar nos últimos tempos. Sempre recorrendo à estranheza, matriz do mágico" — Roberto Pontual (PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: JB, 1987).
"Toda a produção de Nelson Felix tem uma feição orgânica inequívoca. O artista lança mão de formas tiradas do corpo humano, usa por vezes seres vivos em suas obras (plantas, animais, etc.) e mesmo o caráter das relações que estabelece tem muito de troca de energia, de movimento vital. Com isso sua obra tende a existir praticamente em dois planos: um estritamente formal, que se entrega plenamente aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não temos acesso direito e que possui uma vida misteriosa e intensa. Será a precisão na articulação dessas duas dimensões que conferirá ao trabalho não só uma particularidade em meio à produção contemporânea como principalmente um teor crítico distante das inúmeras mitologias intimistas dos nossos dias" — Rodrigo Naves (NAVES, Rodrigo. O espírito da coisa. In: FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 14.)
Depoimentos
"Eu tenho um método: não anotar, não desenhar. Se você está envolvido mentalmente com o trabalho, ele vai ficando na cabeça, você vai elaborando o tempo inteiro. Quando eu fui morar na montanha aconteceu uma coisa interessante. Eu fiquei cinco anos sem luz, e isso me trouxe uma certa disciplina. Eu desenhava muito naquela época, e quando chegava uma determinada hora eu tinha de parar porque não tinha mais luz. Então eu acendia a lareira e ficava pensando no que eu ia fazer no dia seguinte: amanhã eu tenho de ver a placa de chumbo, fazer isso, fazer aquilo. No dia seguinte, eu estava muito certo do meu primeiro ato, imediatamente, meu pensamento descia para a mão, e eu começava a pensar com a mão e com a cabeça ao mesmo tempo. Já o processo da escultura é diferente. Ele está totalmente na cabeça, sempre, ele nunca desce para a mão, quando desce para a mão - é um ato de fazer, tem de ser assim". — Nelson Felix( FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 43).
Acervos
Banco Real - São Paulo SP
Banco Suiço-Brasileiro - São Paulo SP
Fonde National d'Art Coontemporain - França
FUNARTE - Rio de Janeiro RJ
Instituto Itaú Cultural - São Paulo SP
Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC - Niterói - Niterói RJ
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP - São Paulo SP
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Nynex Corporation - Nova York, Estados Unidos
Exposições Individuais
1980 – Individual de Nelson Felix
1980 – Individual de Nelson Felix
1983 – Individual de Nelson Felix
1984 – Individual de Nelson Felix
1986 – Individual de Nelson Felix
1989 – Individual de Nelson Felix
1990 – Individual de Nelson Felix
1990 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1994 – Individual de Nelson Felix
1995 – Individual de Nelson Felix
1995 – Individual de Nelson Felix
1996 – Individual de Nelson Felix
1997 – Individual de Nelson Felix
1997 – Individual de Nelson Felix
1998 – Individual de Nelson Felix
1998 – Individual de Nelson Felix
2002 – Nelson Felix: Escultura e Desenho
2003 – Nelson Félix: esculturas e desenhos
2007 – Individual de Nelson Felix
Exposições Coletivas
1976 – 1º Salão Universitário de Artes Plásticas
1976 – 11º Salão de Maio
1978 – Desenho 78
1978 – Artistas Cariocas
1979 – 3º Salão Carioca de Arte
1979 – 2º Salão Nacional de Artes Plásticas
1980 – Grupo Configuração (x3)
1981 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand
1982 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand
1983 – 5ª Mostra do Desenho Brasileiro
1983 – 6º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 – Um Traço em Comum
1984 – 12 Desenhistas Brasileiros: um traço em comum
1984 – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira
1984 – Como Vai Você, Geração 80?
1984 – 15º Panorama de Arte Atual Brasileira
1985 – 3 Foragidos
1985 – 26 Artistas
1985 – Brazil 10: works on paper
1985 – Brasil Desenho (x2)
1985 – Velha Mania: desenho brasileiro
1985 – 8º Salão Nacional de Artes Plásticas
1986 – 3ª Trienal de Desenho (x2)
1986 – 3ª Trienal Internacional de Desenho
1986 – Los Angeles International Art Fair
1986 – Imagine: o planeta saúda o cometa
1986 – Na Ponta do Lápis
1986 – Caminhos do Desenho Brasileiro
1987 – Coletiva na Scott Hanson Gallery
1987 – 2nd Los Angeles International Art Fair
1987 – Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand
1988 – Nelson Felix: esculturas e desenhos (coletiva ou individual? mantive acima como individual; aqui insiro apenas uma ocorrência como coletiva já se repetido)
1989 – Rio Hoje
1990 – 24ª Art Cologne
1990 – O Rosto e a Obra
1991 – Basel Fair
1991 – Blancs Dominantes
1991 – Brasil: la nueva generación
1992 – 33 Esculturas Latino‑Americanas
1992 – 1º A Caminho de Niterói: coleção João Sattamini
1993 – O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand
1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys
1993 – Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira
1993 – Brasil: 100 Anos de Arte Moderna
1993 – Direitos Humanos: pintando a solução
1993 – 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini
1996 – Coleção Carioca
1996 – Desenhos (1996 : São Paulo, SP)
1996 – Nelson Felix: desenhos
1996 – Muito Antes Pelo Contrário
1996 – Mensa/Mensae
1996 – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini
1996 – 23ª Bienal Internacional de São Paulo
1997 – Galeria Casa da Imagem: Exposição de Inauguração
1997 – Arte Cidade III: a cidade e suas histórias
1998 – Escultura Brasileira Contemporânea
1998 – 3ª Bienal Barro de América (x4)
1998 – As Dimensões da Arte Contemporânea
1998 – Fronteiras. Dimensões Utópicas
1998 – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ
1998 – Espelho da Bienal
1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas
1999 – Território Expandido
1999 – Da Pintura e da Escultura
1999 – Objetos Diretos
1999 – Mostra Rio Gravura. Impressões Contemporâneas
1999 – 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2000 – Zona Instável: Nelson Felix
2000 – Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas
2000 – Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento
2000 – Século 20: arte do Brasil
2000 – Fim de Milênio: os anos 90 no MAM
2001 – O Espírito de Nossa Época (x2)
2001 – Baladas
2001 – Insólitos
2002 – 4ª Arte Cidade
2002 – Ceará Redescobre o Brasil
2002 – Antonio Dias e Nelson Felix
2002 – Acervo em Exposição
2002 – Caminhos do Contemporâneo: 1952/2002
2002 – Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAM de Niterói
2002 – Infláveis
2002 – A Imagem do Som do Rock Pop Brasil
2002 – 10º Universidarte
2002 – Fragmentos a seu Ímã: obras primas do MAB
2003 – 2080
2003 – O Sal da Terra
2003 – Meus Amigos
2004 – Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição dos 90 anos da artista (x2)
2004 – Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo
2004 – Fotografia e Escultura no Acervo do MAM – 1995 a 2004
2004 – Casa – Poética do Espaço na Arte Brasileira
2004 – Vazio Sexo
2005 – Trilogias (x3)
2005 – O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira
2005 – Aspectos da Coleção 1960–1970: arte contemporânea: os primeiros anos
2005 – Diversidade na Arte Contemporânea Brasileira
2005 – 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2005 – Projeto UniversiArte
2005 – Gravura em Metal: matéria e conceito no ateliê Iberê Camargo
2006 – MAM [na] OCA: Arte Brasileira do Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo
2006 – Camiri
2006 – 80/90: modernos, pós-modernos, etc
2007 – 62º Salão Paranaense
2008 – Paper Trail: 15 Brazilian Artists
2008 – MAM 60
2008 – 3º Arquivo Geral
2008 – 4 cantos
2009 – Cavalariças
2010 – Recortes de uma Coleção
2010 – Objetos Diretos: pequenos formatos de artistas brasileiros
2010 – Ponto de Equilíbrio
2010 – 4º Arquivo Geral
2011 – Mostra Extranatureza
2011 – Aberto / Brasília
2011 – O Colecionador de Sonhos
2011 – O CO‑LE‑CI‑O‑NA‑DOR: arte brasileira e internacional na Coleção Boghici
2013 – As Tramas do Tempo na Arte Contemporânea: estética ou poética?
2013 – Verso
2013 – Nelson Felix – VERSO (Meu Ouro, Deixo Aqui)
2013 – Verso: meu ouro eu deixo
2014 – Ouro – O fio que costura a arte do Brasil
Fonte: NELSON Felix. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 23 de junho de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Nelson Félix | Site Oficial
Nasce no Rio de Janeiro em 1954. Iniciou sua formação com Ivan Serpa em 1971 e realizou sua primeira individual em 1980, na galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.
Em 1989, recebeu bolsa do Ministério da Cultura Francês pela exposição na Galeria Charles Sablon em Paris e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, pela melhor exposição do ano em desenho. Ganhou a Bolsa Vitae de Artes em 1991e três anos depois, volta a receber o prêmio da APCA em escultura, pela exposição no Museu de Arte de São Paulo/MASP. No ano seguinte é lançado o vídeo OOCO, para a série RioArte - Arte Contemporânea, com direção de Luís Felipe Sá. Esse trabalho realizado a quatro mãos, é premiado com o Sol de Prata no XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo em Clemond-Ferrand, França. Em 1996, a TVA, lhe conferiu o prêmio Bravo-Brasil na XXIII Bienal de São Paulo. Em 2002, ganhou o prêmio Universidade Estácio de Sá e em 2006, o Ministério da Cultura/FUNARTE, lhe confere o prêmio de Conjunto da Obra – Marcoantonio Vilaça.
A editora Cosac Naify publicou, em 1998, o livro Nelson Felix, sobre sua obra, com texto de Rodrigo Naves. Em 2001, com edição da Casa da Palavra, lança o livro Nelson Felix, com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999-2004. Em 2006, o Museu da Vale do Rio Doce edita Camiri e a Casa 11, em 2011, publica Concerto para encanto e anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. O livro OOCO foi editado pela Pinacoteca em 2015 e o mais recente, Berceuse, foi publicado pela editora Martins Fontes em 2020.
Exposições Individuais e Principais Projetos
1980 – Galeria Jean Boghici – Rio de Janeiro, RJ
1983 – Galeria Paulo Klabin – Rio de Janeiro, RJ
1984 – Paulo Figueiredo Galeria de Arte – São Paulo, SP
1985 – Grande Budha, Amazônia – Brasil e Venezuela (Série Gênesis, instalação dos primeiros elementos)
1986 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ
1988 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1988 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ
1989 – Galerie Charles Sablon – Paris, França
1990 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1990 – Porão das Artes – Nova Friburgo, RJ
1993 – Museu de Arte de São Paulo (MASP) – São Paulo, SP
1993 – Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) – Rio de Janeiro, RJ
1993 – Flor na Pele – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1993 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ
1994 – Perth Institute of Contemporary Art (PICA) – Perth, Austrália
1995 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1995 – Galeria Millan – São Paulo, SP
1996 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ
1997 – Espaço Cultural 508 Sul – Brasília, DF
1997 – Galeria Referência – Brasília, DF
1998 – Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) – São Paulo, SP
1998 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1999 – Mesa, Fronteiras/Instituto Itaú Cultural – Instalação da escultura em Uruguaiana, RS
2000 – Grande Budha – Instalação da escultura no Seringal Nova Olinda, Acre
2001 – Série Arábe, Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ
2001 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2002 – Galeria ArteFutura – Brasília, DF
2003 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2003 – Vazio do Coração – Deserto do Atacama, Chile
2004 – Vazio do Coração – Praia Redonda e Ponta Grossa, Ceará
2004 – Galeria da Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória, ES
2004 – Galeria Marília Razuk de Arte – São Paulo, SP
2005 – Trilogias, Paço Imperial – Rio de Janeiro, RJ
2005 – Trilogias, Museu de Arte Moderna de São Paulo – São Paulo, SP
2006 – Camiri, Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES
2007 – Desenhos para Camiri, SP-Arte/Galeria HAP – São Paulo, SP
2007 – 4 Cantos – República Dominicana e Anguilla
2007 – 4 Cantos – Mar da China, Taiwan, Dong-sha
2007 – Manuel Macedo Galeria de Arte – Belo Horizonte, MG
2008 – 4 Cantos – Karratha, Austrália
2008 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2009 – Cavalariças – Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ
2009 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2011 – Concerto para Encanto e Anel – Oi Futuro – Rio de Janeiro, RJ
2012 – Verso – Ilha Juan Fernández e Ilha Ascension
2013 – Verso – Galeria Millan – São Paulo, SP
2013 – Verso (Meu Ouro, Deixo Aqui) – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo, SP
2014 – Flautas e Cactos – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2014 – CantoVerso – Instituto Ling – Porto Alegre, RS
2015 – OOCO – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo, SP
2017 – Trilha para 2 lugares – Museu de Arte Moderna (MAM) – Rio de Janeiro, RJ
2017 – Variações para Citera e Santa Rosa – Galeria Millan – São Paulo, SP
2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Galeria Reocupa/Ocupação 9 de Julho – São Paulo, SP
2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Desenhos – Galeria Millan – São Paulo, SP
2022 – Ensaio para o Desconforto – SP-Arte/Galeria Millan – São Paulo, SP
2022 – Carta de Amor – Galeria Millan – São Paulo, SP
Exposições Coletivas
1978 – Artistas Cariocas – Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo
1980 – Grupo Configuração – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG / Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR / Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, DF
1981 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
1982 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
1983 – XI Mostra do Desenho Brasileiro – Curitiba, PR
1983 – VI Salão Nacional de Artes Plásticas – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
1984 – Retrato e Auto-Retrato da Arte Brasileira – MAM, São Paulo
1984 – Como vai Você Geração 80? – Parque Lage, Rio de Janeiro
1984 – Panorama 84 – Arte sobre Papel – MAM, São Paulo
1984 – Brasil Desenho – várias cidades
1984 – Traço em Comum – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
1985 – Velha Mania – Parque Lage, Rio de Janeiro
1985 – 26 Artistas – Galeria Paulo Klabin, São Paulo
1985 – 3 Foragidos – Galeria de Arte da UFES, Vitória, ES
1985 – Rostos – Galeria de Arte Espaço, Rio de Janeiro
1985 – VII Salão Nacional de Artes Plásticas – MAM, Rio de Janeiro
1986 – III Trienal de Desenho – Kunsthalle in der Norishalle, Germanisches Nationalmuseum, Nuremberg, Alemanha
1986 – Seleção da III Trienal de Desenho – Neue Galerie der Stadt Linz, Wolfgang-Gurlit Museum, Viena, Áustria
1986 – Na Ponta do Lápis – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
1986 – Planeta Saúda o Cometa – Arte Galeria, Fortaleza, CE
1987 – Scott Hanson Gallery – Nova Iorque, EUA
1987 – Elaine Benson Gallery – Nova Iorque, EUA
1987 – Entre 2 Séculos – MAM, Rio de Janeiro
1987 – Fórum de Ciência e Cultura – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
1988 – Brazil 10 – Memphis College of Art, Tennessee, EUA
1988 – Cumming Art Center – Connecticut, EUA
1988 – University Art Gallery – Califórnia, EUA
1988 – Grinther Gallery – Flórida, EUA
1988 – Prichard Gallery – Idaho, EUA
1988 – Sonoma Art Gallery – Califórnia, EUA
1988 – Avant Première – Galerie Charles Sablon, Paris, França
1989 – Rio Hoje – MAM, Rio de Janeiro
1990 – O Rosto e a Obra – Galeria do IBEU, Rio de Janeiro
1991 – Brasil; La Nueva Generación – Museu de Bellas Artes, Caracas, Venezuela
1991 – Blanc Dominantes – Galerie Charles Sablon, Paris, França
1992 – 33 Esculturas Latino-Americanas – Centro Cultural Mexicano, Paris, França
1992 – A Caminho de Niterói – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ
1993 – Pintando a Solução – MNBA, Rio de Janeiro
1993 – Estranha Inquietude – Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro
1993 – Emblemas do Corpo – Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro
1993 – Brasil, 100 Anos de Modernidade – Coleção Sérgio Fadel, MNBA, Rio de Janeiro
1993 – A Caminho de Niterói II – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ
1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
1993 – O Oco (vídeo) – Galeria Sérgio Porto, Rio de Janeiro
1993 – O Oco (vídeo) – Instituto Cultural Itaú, São Paulo
1996 – XXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo
1996 – Mesas – Funarte, Rio de Janeiro
1996 – Coleção João Sattamini – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ
1996 – Desenhos – Galeria Ox, São Paulo
1996 – Coleção Carioca – Espaço Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
1997 – Lajes, ArteCidade III – Moinho da Luz, São Paulo
1997 – Casa da Imagem – Curitiba, PR
1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
1998 – Bienal do Barro – Centro Cultural de Maracaibo, Maracaibo, Venezuela
1998 – Memorial da América Latina – São Paulo
1998 – V Semana de Arte de Londrina – Londrina, PR
1998 – Fronteiras – Instituto Cultural Itaú, São Paulo
1999 – II Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS
1999 – Prêmio Estadão – SESC Pompéia, São Paulo
1999 – Nelson Felix e José Bechara – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
1999 – Mostra Rio Gravura – Impressões Contemporâneas – Paço Imperial, Rio de Janeiro
1999 – A Flor da Pele – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG
2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Bienal de São Paulo, São Paulo
2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Lisboa, Portugal
2000 – Um Oceano Inteiro para Nadar – Culturgest, Lisboa, Portugal
2000 – Acervo – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ
2000 – Ao Redor do Desenho – Centro Cultural Maria Antonia USP, São Paulo
2000 – Fim do Milênio, Os Anos 90 no MAM – MAM, São Paulo
2002 – Pilar, ArteCidade IV – SESC Belenzinho, São Paulo
2002 – Nelson Felix e Antonio Dias – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2002 – Insólitos – Museu de Arte Moderna, São Paulo
2002 – Caminhos do Contemporâneo 1952–2002 – Paço Imperial, Rio de Janeiro
2002 – Infláveis – SESC Belenzinho, São Paulo
2003 – 2080 – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2003 – Materiais – Vale do Rio Doce, Vitória, ES
2003 – Meus Amigos – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2003 – Tomie Ohtake e a Trama Espiritual na Arte Brasileira – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo / Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
2004 – Fotografia e Escultura do Acervo do MAM: 1995–2004 – MAM, São Paulo
2004 – Arquivo Geral – Jardim Botânico, Rio de Janeiro
2004 – A Casa – Espaço Cultural Vale do Rio Doce, Vitória
2005 – Museu de Arte Contemporânea – MAC, Niterói, RJ
2005 – Arte Brasileira Hoje – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
2005 – Corpo – Instituto Itaú Cultural, São Paulo
2005 – Espaço Brasil – Carreau du Templo, Paris, França
2005 – V Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS
2006 – Sem Título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2006 – MAM na Oca, Acervo do Museu de Arte Moderna de SP – Oca, São Paulo
2007 – Modernos, Pós-Modernos, Etc – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo
2008 – Paper trail: 15 Brasilian Artists – Allsoppcontemporary, Londres, Inglaterra
2008 – 4 Cantos - Allgarves, Articulações – Fundação de Serralves e Ministério do Turismo de Portugal, Faro, Portugal
2008 – Laços do Oriente – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009 – 80/90 Modernos, Pós Modernos, Etc – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009 – Exposição 6X6, Prêmio FUNARTE Marcantonio Vilaça – ECCO, Brasília, DF
2010 – Diversidade e Afinidade: Universo X Reverso – ECCO, Brasília, DF
2010 – Bienal na Tomie – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2011 – Um canto para onde não há canto – Aberto Brasília – Intervenções Urbanas, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, DF
2011 – Bienal do Vento Sul – Curitiba, PR
2012 – Entre Trópicos, Cuba Brasil – Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro
2013 – O Colecionador, Coleção Jean Boghici – Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro
2013 – As tramas do tempo na Arte Contemporânea: Estética ou Poética? – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP
2013 – Cor, Cordis – Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR
2013 – Correspondências – Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
2014 – O Artista e a Bola – Oca, São Paulo
2014 – Ouro – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro
2015 – 5º Prêmio Marcantonio Vilaça – MAC, São Paulo
2015 – O Espírito de cada Época – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP
2016 – Aprendendo com Dorival Caymmi, Civilização Praieira – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2016 – Cultivar o Deserto como um Pomar às Avessas – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
2016 – Gravuras no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo
2017 – Osso – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2018 – XXXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo
2021 – Composições para Tempos Insurgentes – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
2021 – Por um Sopro de Fúria e Esperança – Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo
Principais prêmios, bolsas, publicações e vídeos
1976 – Prêmio – I Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas – Funarte, Rio de Janeiro
1976 – Menção Honrosa – XI Salão de Maio – SBBA, Rio de Janeiro
1976 – Prêmio – III Salão Carioca de Arte – Funarte, Rio de Janeiro
1989 – Bolsa – Ministério da Cultura da França – pela exposição em Paris
1989 – Prêmio – Melhor Exposição de Desenho de 1988 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
1989 – Bolsa – Vitae de Artes Visuais
1994 – Residência Artística – Curtin University – Perth, Austrália
1994 – Prêmio – Melhor Exposição de Escultura de 1993 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
1994 – Prêmio – TVA-BravoBrasil – XXIII Bienal Internacional de São Paulo
1994 – Prêmio – Sol de Prata, com o vídeo O OCO – XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo de Clermond-Ferrand, França
1998 – Publicação – Nelson Felix, texto de Rodrigo Naves – Editora Cosac & Naify, 208p
1998 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas
1999 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas
2001 – Publicação – Nelson Felix, textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein – Editora Casa da Palavra, 176p
2002 – Prêmio – Universidade Estácio de Sá
2002 – Residência Artística – Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro
2003 – Convite – Realização de gravura – Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
2005 – Publicação – Trilogias, conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004 – Editora Pinakotheke/Linha, 298p
2006 – Prêmio – Artes Plásticas Marcantonio Vilaça (Conjunto da Obra) – Ministério da Cultura / FUNARTE
2006 – Publicação – Camiri, catálogo com textos de Ronaldo Brito e entrevista com Nuno Faria – Museu Vale, 136p
2011 – Publicação – Concerto para encanto e anel, textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido Cesar – Editora Casa11, 304p
2015 – Publicação – OOCO – Editora Pinacoteca, 176p e 112p
2021 – Publicação – Berceuse – Editora Nova Fronteira, 322p
Fonte: Nelson Félix. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
Crédito fotográfico: New City Brazil. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
Nelson Tavares Felix de Oliveira (1954, Rio de Janeiro, Brasil), mais conhecido como Nelson Felix, é um escultor, desenhista e professor brasileiro. Iniciou sua formação artística em 1971 com Ivan Serpa e formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula em 1977, onde teve aulas com Lygia Pape. Sua obra é marcada por uma abordagem conceitual que investiga as relações entre natureza e cultura, corpo e transcendência, utilizando materiais diversos como mármore carrara, grafite, ferro, borracha e moldes do próprio corpo. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu séries duradouras como Cruz na América, Série Gênesis, Série Árabe e Concerto para encanto e anel, que utilizam coordenadas geográficas e princípios poéticos como fundamentos estruturais. Reconhecido pela crítica e por instituições culturais, recebeu prêmios importantes como a bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a bolsa Vitae de Artes Visuais (1991), os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (1989 e 1994), o Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Suas obras integram os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e coleções como as de Gilberto Chateaubriand e João Sattamini.
Nelson Félix | Arremate Arte
Nelson Tavares Felix de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro, em 1954, e consolidou-se como um dos nomes mais relevantes da arte contemporânea brasileira. Sua trajetória artística teve início precoce com aulas de pintura em 1971 com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Formado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, em 1977, teve entre seus mestres a artista Lygia Pape, figura central do neoconcretismo, cuja influência crítica e poética reverbera até hoje na obra do artista.
Sua primeira exposição individual ocorreu em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, apresentando desenhos realizados com aquarela e carimbo. A partir dos anos 1980, o desenho se estabelece como base estruturante de seu trabalho. Ainda nessa década, passa a incorporar materiais como mármore, ferro, grafite, borracha e até órgãos moldados do próprio corpo, levando suas esculturas a um campo híbrido entre o simbólico, o científico e o ritualístico. Nelson Felix cria séries que se desdobram por décadas e por diferentes pontos geográficos, como “Cruz na América” (1984–2004), “Série Gênesis” (desde 1988) e “Série Árabe” (2001), articulando coordenadas cósmicas e cartográficas como fundamento poético.
A articulação entre natureza e cultura, matéria e espírito, corpo e transcendência é central em sua produção. Obras como Mesas (1994–95), compostas por estruturas de granito com moldes de seu corpo contendo glândulas imersas em azeite, sugerem uma alquimia entre o físico e o simbólico, e revelam a dimensão quase litúrgica de sua escultura. Sua prática artística inclui desenhos densos e monocromáticos, vídeos, livros, performances e esculturas monumentais instaladas em locais como o deserto do Atacama, a Amazônia e ilhas remotas do oceano Atlântico e Pacífico.
Reconhecido internacionalmente, foi premiado com a Bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a Bolsa Vitae (1991), o Prêmio APCA de Desenho (1989) e Escultura (1994), além do Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Em 1994, participou de residência artística na Curtin University, na Austrália, e tem seus trabalhos integrando acervos fundamentais como MAM-Rio, MAM-SP, MAC-Niterói, MNBA, além de coleções como Gilberto Chateaubriand, João Sattamini e instituições internacionais.
Nelson Felix também possui uma extensa produção bibliográfica. Seu trabalho é objeto de publicações como Nelson Felix (Cosac Naify, 1998, texto de Rodrigo Naves), Trilogias (Pinakotheke, 2005), Camiri (Museu Vale, 2006), Concerto para encanto e anel (Casa 11, 2011) e OOCO (Pinacoteca, 2015). Seu livro mais abrangente, Berceuse (Nova Fronteira, 2021), reúne reflexões e desenhos produzidos ao longo de 33 anos.
Artista de presença discreta e pensamento denso, Felix vive e trabalha em Nova Friburgo, RJ, onde cultiva uma rotina de profunda imersão no silêncio e no entorno natural. Lá, desenvolve uma prática artística que alia reflexão filosófica, precisão formal e uma conexão vital com o mundo físico e metafísico. Sua obra, ao mesmo tempo intelectual e sensível, desafia classificações e convida à contemplação, à dúvida e à escuta — um corpo de trabalho singular que pulsa entre a pedra, o gesto e o cosmos.
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Nelson Félix | Wikipédia
Nelson Felix (Rio de Janeiro, 1954) é artista plástico.
Inicia sua formação com Ivan Serpa, em 1971. Estuda arquitetura na Universidade Santa Úrsula, onde tem aula com Lygia Pape (1927-2004), formando-se em 1977. Realiza sua primeira exposição individual em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, reunindo uma série de desenhos feitos com aquarela e carimbo.
No início da década de 1980, trabalha predominantemente com desenho. Em meados da década, faz suas primeiras esculturas, utilizando materiais nobres, de forte tradição, como metal e mármore carrara, mas também borracha macia, grafite maciço ou em pó e outros. Elementos geométricos e orgânicos lhe permitem uma experimentação tanto no campo da forma, quanto das relações que investigam tensões e problematizam as distinções entre natureza e cultura, corporalidade e transcendência, matéria e presença. Também neste período, começa a definir alguns de seus trabalhos por séries, de longa realização no tempo, como Série Gênesis (1988- ), e a utilizar coordenadas geográficas e posições cósmicas para definir as soluções de implantação - Cruz na América (1984-2004), Grafite (1998) e Série Árabe (2001), entre outros. Desde então, esse procedimento vem orientando suas decisões, como em Concerto para encanto e anel (2005-2009) e 4 Cantos e Verso (2008-2013), em que desenvolve um pensamento que toma o espaço global como seu principal elemento poético.
Felix participa de exposições e mostras coletivas no Brasil e no exterior, entre elas a XXIII Bienal de São Paulo (1996) e as III e IV edições de Arte/Cidade (1997 e 2002), realizando exposições individuais em instituições como o MASP (1993), Museu da Vale (2006) e Instituto Tomie Ohtake (2013). O artista tem trabalhos nas coleções Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, MAM-Rio e MAM-SP, entre outras coleções privadas brasileiras e estrangeiras. Foi Bolsista do Ministério da Cultura da França (1989), da Fundação Vitae (1991) e artista residente na Curtin University, na Austrália (1994).
Tem livros publicados pela editora Cosac Naify (1998), com texto Rodrigo Naves; Casa da Palavra (2001), com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a Editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004. Camiri, com texto de Ronaldo Brito, é editado pelo Museu da Vale do Rio Doce, em 2006. Em 2011, a Casa Editora 11 lança Concerto para Encanto e Anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. Com textos de Rodrigo Naves e Taísa Palhares, a Editora Pinacoteca publica em 2015, O Oco. Berceuse, publicado em 2020 pela Editora Martins Fontes, expõe uma série de desenhos que mostram trabalhos desenvolvidos pelo artista durante 33 anos.
Em novembro de 2013, após várias semanas de montagem, Felix inaugurou a exposição Verso (meu ouro, deixo aqui) no Instituto Tomie Ohtake e Verso, na Galeria Millan. As duas exposições compõem a segunda parte de um trabalho realizado em dois lugares distintos, que se rebatem e, assim, complementam-se. 4 Cantos, realizada em 2008 em Portugal, é a primeira parte. Sua produção encontra-se em coleções públicas como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (coleção Gilberto Chateaubriand) e o Museu de Arte do Rio (MAR).
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
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Nelson Félix | Itaú Cultural
Nelson Tavares Felix de Oliveira (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1954). Escultor, desenhista, professor. Entre as mais importantes produções da arte brasileira contemporânea, a obra de Nelson Felix examina as relações entre arte, cultura e natureza, principalmente por meio de esculturas conceituais e que desafiam a percepção do espectador.
Inicia estudos de pintura em 1971 com Ivan Serpa (1923-1973). Em seus primeiros trabalhos, realiza desenhos carregados de matéria, obtidos pela pressão contínua do grafite sobre o papel. Esse recurso antecipa seu interesse pelas esculturas, fruto também da formação em arquitetura. Compostos por “monolitos” de grafite, nos quais são inseridos pequenos diamantes, o artista busca estabelecer relações entre a matéria opaca e a transparente, ambas formadas pelo mesmo elemento químico, o carbono.
Em 1989, recebe bolsa do Ministério da Cultura da França, por exposição ocorrida na Galeria Charles Sablon, em Paris. Em 1991, recebe a bolsa Vitae de Artes Plásticas. A partir da década de 1990, realiza esculturas de mármore com base em órgãos ou aspectos do corpo humano. Em 1994, viaja para Austrália como artista residente na Curtin University, em Perth, e no Karratha College, em Karratha.
Ainda em 1994, idealiza Mesas, conjunto de esculturas apresentadas ao público no ano seguinte, em exposição de mesmo nome, na Galeria Luisa Strina, em São Paulo. O trabalho é composto por seis mesas talhadas em granito, que assumem outro caráter, aproximando-se da aparência de altares. Sobre elas, são depositados moldes de seu corpo cheios de azeite, nos quais estão imersas glândulas endócrinas fundidas em ferro. Uma dessas mesas é suspensa por uma corda, de modo a tocar levemente plantas dormideiras dispostas no solo. A obra faz referência a um estado de iminente transformação e às interações entre a natureza e os objetos culturais. Restabelecido no Brasil, realiza com Luiz Felipe Sá (1963), o vídeo O Oco (1995), sobre sua produção artística.
Nelson Felix reforça a sensação de estranheza em suas obras com a reunião de elementos familiares e outros não usuais. Tanto em Grande Budha quanto em Mesas, o artista leva à extrema radicalidade a percepção da forma aberta no espaço. Em Lajes (1997), apresentada na exposição Arte Cidade – A Cidade e suas Histórias, o deslocamento de três lajes de uma construção no centro de São Paulo cria outro ritmo no espaço arquitetônico, explorando relações entre equilíbrio e instabilidade. Nesse sentido, a consciência da totalidade do espaço também é trabalhada em relação à arquitetura.
Toda a produção de Nelson Felix tem um caráter orgânico. O artista produz volumes esculpidos em mármore, que à primeira vista se assemelham a composições abstratas, mas que têm por modelo glândulas ou órgãos do corpo humano de manuais de medicina. O hiperdimensionamento das formas orgânicas e sua aparência expressiva lhes conferem um caráter de estranheza. O modelo natural passa a integrar o mundo das imagens, adquire uma dimensão plástica e revela aspectos míticos ou simbólicos.
Na opinião do historiador da arte Rodrigo Naves (1955), a obra de Nelson Felix pode ser percebida em dois planos: um estritamente formal, que se apresenta aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não se tem acesso diretamente. A articulação dessas duas dimensões, em constante tensão, confere à obra do artista a particularidade diante da produção contemporânea.
Críticas
"Depois de rápido aprendizado com Ivan Serpa em 1971 (...), ainda que nesse período jamais tivesse abandonado a prática do desenho, seu instrumento básico, preferiu esperar até 1980 para apresentá-lo de maneira mais volumosa e conseqüente numa primeira individual. Desde então, esses desenhos conservaram um caráter de comentário sintético, de redução da figura humana e dos objetos a um mínimo de indícios, bem como de economia constante no plano cromático. Os pretos predominam, provocando uma sensação de feltro a sustentar a violência dos choques da memória, convocada a transitar de novo com as suas histórias nunca completas e claras. Agrada-lhe também exercitar formatos inusitados de suporte, gosto que talvez seja uma parte da explicação para os objetos e as esculturas, de borracha e metal, com que passou a trabalhar nos últimos tempos. Sempre recorrendo à estranheza, matriz do mágico" — Roberto Pontual (PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: JB, 1987).
"Toda a produção de Nelson Felix tem uma feição orgânica inequívoca. O artista lança mão de formas tiradas do corpo humano, usa por vezes seres vivos em suas obras (plantas, animais, etc.) e mesmo o caráter das relações que estabelece tem muito de troca de energia, de movimento vital. Com isso sua obra tende a existir praticamente em dois planos: um estritamente formal, que se entrega plenamente aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não temos acesso direito e que possui uma vida misteriosa e intensa. Será a precisão na articulação dessas duas dimensões que conferirá ao trabalho não só uma particularidade em meio à produção contemporânea como principalmente um teor crítico distante das inúmeras mitologias intimistas dos nossos dias" — Rodrigo Naves (NAVES, Rodrigo. O espírito da coisa. In: FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 14.)
Depoimentos
"Eu tenho um método: não anotar, não desenhar. Se você está envolvido mentalmente com o trabalho, ele vai ficando na cabeça, você vai elaborando o tempo inteiro. Quando eu fui morar na montanha aconteceu uma coisa interessante. Eu fiquei cinco anos sem luz, e isso me trouxe uma certa disciplina. Eu desenhava muito naquela época, e quando chegava uma determinada hora eu tinha de parar porque não tinha mais luz. Então eu acendia a lareira e ficava pensando no que eu ia fazer no dia seguinte: amanhã eu tenho de ver a placa de chumbo, fazer isso, fazer aquilo. No dia seguinte, eu estava muito certo do meu primeiro ato, imediatamente, meu pensamento descia para a mão, e eu começava a pensar com a mão e com a cabeça ao mesmo tempo. Já o processo da escultura é diferente. Ele está totalmente na cabeça, sempre, ele nunca desce para a mão, quando desce para a mão - é um ato de fazer, tem de ser assim". — Nelson Felix( FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 43).
Acervos
Banco Real - São Paulo SP
Banco Suiço-Brasileiro - São Paulo SP
Fonde National d'Art Coontemporain - França
FUNARTE - Rio de Janeiro RJ
Instituto Itaú Cultural - São Paulo SP
Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC - Niterói - Niterói RJ
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP - São Paulo SP
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Nynex Corporation - Nova York, Estados Unidos
Exposições Individuais
1980 – Individual de Nelson Felix
1980 – Individual de Nelson Felix
1983 – Individual de Nelson Felix
1984 – Individual de Nelson Felix
1986 – Individual de Nelson Felix
1989 – Individual de Nelson Felix
1990 – Individual de Nelson Felix
1990 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1994 – Individual de Nelson Felix
1995 – Individual de Nelson Felix
1995 – Individual de Nelson Felix
1996 – Individual de Nelson Felix
1997 – Individual de Nelson Felix
1997 – Individual de Nelson Felix
1998 – Individual de Nelson Felix
1998 – Individual de Nelson Felix
2002 – Nelson Felix: Escultura e Desenho
2003 – Nelson Félix: esculturas e desenhos
2007 – Individual de Nelson Felix
Exposições Coletivas
1976 – 1º Salão Universitário de Artes Plásticas
1976 – 11º Salão de Maio
1978 – Desenho 78
1978 – Artistas Cariocas
1979 – 3º Salão Carioca de Arte
1979 – 2º Salão Nacional de Artes Plásticas
1980 – Grupo Configuração (x3)
1981 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand
1982 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand
1983 – 5ª Mostra do Desenho Brasileiro
1983 – 6º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 – Um Traço em Comum
1984 – 12 Desenhistas Brasileiros: um traço em comum
1984 – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira
1984 – Como Vai Você, Geração 80?
1984 – 15º Panorama de Arte Atual Brasileira
1985 – 3 Foragidos
1985 – 26 Artistas
1985 – Brazil 10: works on paper
1985 – Brasil Desenho (x2)
1985 – Velha Mania: desenho brasileiro
1985 – 8º Salão Nacional de Artes Plásticas
1986 – 3ª Trienal de Desenho (x2)
1986 – 3ª Trienal Internacional de Desenho
1986 – Los Angeles International Art Fair
1986 – Imagine: o planeta saúda o cometa
1986 – Na Ponta do Lápis
1986 – Caminhos do Desenho Brasileiro
1987 – Coletiva na Scott Hanson Gallery
1987 – 2nd Los Angeles International Art Fair
1987 – Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand
1988 – Nelson Felix: esculturas e desenhos (coletiva ou individual? mantive acima como individual; aqui insiro apenas uma ocorrência como coletiva já se repetido)
1989 – Rio Hoje
1990 – 24ª Art Cologne
1990 – O Rosto e a Obra
1991 – Basel Fair
1991 – Blancs Dominantes
1991 – Brasil: la nueva generación
1992 – 33 Esculturas Latino‑Americanas
1992 – 1º A Caminho de Niterói: coleção João Sattamini
1993 – O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand
1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys
1993 – Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira
1993 – Brasil: 100 Anos de Arte Moderna
1993 – Direitos Humanos: pintando a solução
1993 – 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini
1996 – Coleção Carioca
1996 – Desenhos (1996 : São Paulo, SP)
1996 – Nelson Felix: desenhos
1996 – Muito Antes Pelo Contrário
1996 – Mensa/Mensae
1996 – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini
1996 – 23ª Bienal Internacional de São Paulo
1997 – Galeria Casa da Imagem: Exposição de Inauguração
1997 – Arte Cidade III: a cidade e suas histórias
1998 – Escultura Brasileira Contemporânea
1998 – 3ª Bienal Barro de América (x4)
1998 – As Dimensões da Arte Contemporânea
1998 – Fronteiras. Dimensões Utópicas
1998 – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ
1998 – Espelho da Bienal
1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas
1999 – Território Expandido
1999 – Da Pintura e da Escultura
1999 – Objetos Diretos
1999 – Mostra Rio Gravura. Impressões Contemporâneas
1999 – 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2000 – Zona Instável: Nelson Felix
2000 – Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas
2000 – Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento
2000 – Século 20: arte do Brasil
2000 – Fim de Milênio: os anos 90 no MAM
2001 – O Espírito de Nossa Época (x2)
2001 – Baladas
2001 – Insólitos
2002 – 4ª Arte Cidade
2002 – Ceará Redescobre o Brasil
2002 – Antonio Dias e Nelson Felix
2002 – Acervo em Exposição
2002 – Caminhos do Contemporâneo: 1952/2002
2002 – Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAM de Niterói
2002 – Infláveis
2002 – A Imagem do Som do Rock Pop Brasil
2002 – 10º Universidarte
2002 – Fragmentos a seu Ímã: obras primas do MAB
2003 – 2080
2003 – O Sal da Terra
2003 – Meus Amigos
2004 – Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição dos 90 anos da artista (x2)
2004 – Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo
2004 – Fotografia e Escultura no Acervo do MAM – 1995 a 2004
2004 – Casa – Poética do Espaço na Arte Brasileira
2004 – Vazio Sexo
2005 – Trilogias (x3)
2005 – O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira
2005 – Aspectos da Coleção 1960–1970: arte contemporânea: os primeiros anos
2005 – Diversidade na Arte Contemporânea Brasileira
2005 – 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2005 – Projeto UniversiArte
2005 – Gravura em Metal: matéria e conceito no ateliê Iberê Camargo
2006 – MAM [na] OCA: Arte Brasileira do Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo
2006 – Camiri
2006 – 80/90: modernos, pós-modernos, etc
2007 – 62º Salão Paranaense
2008 – Paper Trail: 15 Brazilian Artists
2008 – MAM 60
2008 – 3º Arquivo Geral
2008 – 4 cantos
2009 – Cavalariças
2010 – Recortes de uma Coleção
2010 – Objetos Diretos: pequenos formatos de artistas brasileiros
2010 – Ponto de Equilíbrio
2010 – 4º Arquivo Geral
2011 – Mostra Extranatureza
2011 – Aberto / Brasília
2011 – O Colecionador de Sonhos
2011 – O CO‑LE‑CI‑O‑NA‑DOR: arte brasileira e internacional na Coleção Boghici
2013 – As Tramas do Tempo na Arte Contemporânea: estética ou poética?
2013 – Verso
2013 – Nelson Felix – VERSO (Meu Ouro, Deixo Aqui)
2013 – Verso: meu ouro eu deixo
2014 – Ouro – O fio que costura a arte do Brasil
Fonte: NELSON Felix. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 23 de junho de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Nelson Félix | Site Oficial
Nasce no Rio de Janeiro em 1954. Iniciou sua formação com Ivan Serpa em 1971 e realizou sua primeira individual em 1980, na galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.
Em 1989, recebeu bolsa do Ministério da Cultura Francês pela exposição na Galeria Charles Sablon em Paris e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, pela melhor exposição do ano em desenho. Ganhou a Bolsa Vitae de Artes em 1991e três anos depois, volta a receber o prêmio da APCA em escultura, pela exposição no Museu de Arte de São Paulo/MASP. No ano seguinte é lançado o vídeo OOCO, para a série RioArte - Arte Contemporânea, com direção de Luís Felipe Sá. Esse trabalho realizado a quatro mãos, é premiado com o Sol de Prata no XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo em Clemond-Ferrand, França. Em 1996, a TVA, lhe conferiu o prêmio Bravo-Brasil na XXIII Bienal de São Paulo. Em 2002, ganhou o prêmio Universidade Estácio de Sá e em 2006, o Ministério da Cultura/FUNARTE, lhe confere o prêmio de Conjunto da Obra – Marcoantonio Vilaça.
A editora Cosac Naify publicou, em 1998, o livro Nelson Felix, sobre sua obra, com texto de Rodrigo Naves. Em 2001, com edição da Casa da Palavra, lança o livro Nelson Felix, com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999-2004. Em 2006, o Museu da Vale do Rio Doce edita Camiri e a Casa 11, em 2011, publica Concerto para encanto e anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. O livro OOCO foi editado pela Pinacoteca em 2015 e o mais recente, Berceuse, foi publicado pela editora Martins Fontes em 2020.
Exposições Individuais e Principais Projetos
1980 – Galeria Jean Boghici – Rio de Janeiro, RJ
1983 – Galeria Paulo Klabin – Rio de Janeiro, RJ
1984 – Paulo Figueiredo Galeria de Arte – São Paulo, SP
1985 – Grande Budha, Amazônia – Brasil e Venezuela (Série Gênesis, instalação dos primeiros elementos)
1986 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ
1988 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1988 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ
1989 – Galerie Charles Sablon – Paris, França
1990 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1990 – Porão das Artes – Nova Friburgo, RJ
1993 – Museu de Arte de São Paulo (MASP) – São Paulo, SP
1993 – Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) – Rio de Janeiro, RJ
1993 – Flor na Pele – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1993 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ
1994 – Perth Institute of Contemporary Art (PICA) – Perth, Austrália
1995 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1995 – Galeria Millan – São Paulo, SP
1996 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ
1997 – Espaço Cultural 508 Sul – Brasília, DF
1997 – Galeria Referência – Brasília, DF
1998 – Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) – São Paulo, SP
1998 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1999 – Mesa, Fronteiras/Instituto Itaú Cultural – Instalação da escultura em Uruguaiana, RS
2000 – Grande Budha – Instalação da escultura no Seringal Nova Olinda, Acre
2001 – Série Arábe, Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ
2001 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2002 – Galeria ArteFutura – Brasília, DF
2003 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2003 – Vazio do Coração – Deserto do Atacama, Chile
2004 – Vazio do Coração – Praia Redonda e Ponta Grossa, Ceará
2004 – Galeria da Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória, ES
2004 – Galeria Marília Razuk de Arte – São Paulo, SP
2005 – Trilogias, Paço Imperial – Rio de Janeiro, RJ
2005 – Trilogias, Museu de Arte Moderna de São Paulo – São Paulo, SP
2006 – Camiri, Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES
2007 – Desenhos para Camiri, SP-Arte/Galeria HAP – São Paulo, SP
2007 – 4 Cantos – República Dominicana e Anguilla
2007 – 4 Cantos – Mar da China, Taiwan, Dong-sha
2007 – Manuel Macedo Galeria de Arte – Belo Horizonte, MG
2008 – 4 Cantos – Karratha, Austrália
2008 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2009 – Cavalariças – Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ
2009 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2011 – Concerto para Encanto e Anel – Oi Futuro – Rio de Janeiro, RJ
2012 – Verso – Ilha Juan Fernández e Ilha Ascension
2013 – Verso – Galeria Millan – São Paulo, SP
2013 – Verso (Meu Ouro, Deixo Aqui) – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo, SP
2014 – Flautas e Cactos – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2014 – CantoVerso – Instituto Ling – Porto Alegre, RS
2015 – OOCO – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo, SP
2017 – Trilha para 2 lugares – Museu de Arte Moderna (MAM) – Rio de Janeiro, RJ
2017 – Variações para Citera e Santa Rosa – Galeria Millan – São Paulo, SP
2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Galeria Reocupa/Ocupação 9 de Julho – São Paulo, SP
2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Desenhos – Galeria Millan – São Paulo, SP
2022 – Ensaio para o Desconforto – SP-Arte/Galeria Millan – São Paulo, SP
2022 – Carta de Amor – Galeria Millan – São Paulo, SP
Exposições Coletivas
1978 – Artistas Cariocas – Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo
1980 – Grupo Configuração – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG / Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR / Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, DF
1981 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
1982 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
1983 – XI Mostra do Desenho Brasileiro – Curitiba, PR
1983 – VI Salão Nacional de Artes Plásticas – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
1984 – Retrato e Auto-Retrato da Arte Brasileira – MAM, São Paulo
1984 – Como vai Você Geração 80? – Parque Lage, Rio de Janeiro
1984 – Panorama 84 – Arte sobre Papel – MAM, São Paulo
1984 – Brasil Desenho – várias cidades
1984 – Traço em Comum – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
1985 – Velha Mania – Parque Lage, Rio de Janeiro
1985 – 26 Artistas – Galeria Paulo Klabin, São Paulo
1985 – 3 Foragidos – Galeria de Arte da UFES, Vitória, ES
1985 – Rostos – Galeria de Arte Espaço, Rio de Janeiro
1985 – VII Salão Nacional de Artes Plásticas – MAM, Rio de Janeiro
1986 – III Trienal de Desenho – Kunsthalle in der Norishalle, Germanisches Nationalmuseum, Nuremberg, Alemanha
1986 – Seleção da III Trienal de Desenho – Neue Galerie der Stadt Linz, Wolfgang-Gurlit Museum, Viena, Áustria
1986 – Na Ponta do Lápis – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
1986 – Planeta Saúda o Cometa – Arte Galeria, Fortaleza, CE
1987 – Scott Hanson Gallery – Nova Iorque, EUA
1987 – Elaine Benson Gallery – Nova Iorque, EUA
1987 – Entre 2 Séculos – MAM, Rio de Janeiro
1987 – Fórum de Ciência e Cultura – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
1988 – Brazil 10 – Memphis College of Art, Tennessee, EUA
1988 – Cumming Art Center – Connecticut, EUA
1988 – University Art Gallery – Califórnia, EUA
1988 – Grinther Gallery – Flórida, EUA
1988 – Prichard Gallery – Idaho, EUA
1988 – Sonoma Art Gallery – Califórnia, EUA
1988 – Avant Première – Galerie Charles Sablon, Paris, França
1989 – Rio Hoje – MAM, Rio de Janeiro
1990 – O Rosto e a Obra – Galeria do IBEU, Rio de Janeiro
1991 – Brasil; La Nueva Generación – Museu de Bellas Artes, Caracas, Venezuela
1991 – Blanc Dominantes – Galerie Charles Sablon, Paris, França
1992 – 33 Esculturas Latino-Americanas – Centro Cultural Mexicano, Paris, França
1992 – A Caminho de Niterói – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ
1993 – Pintando a Solução – MNBA, Rio de Janeiro
1993 – Estranha Inquietude – Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro
1993 – Emblemas do Corpo – Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro
1993 – Brasil, 100 Anos de Modernidade – Coleção Sérgio Fadel, MNBA, Rio de Janeiro
1993 – A Caminho de Niterói II – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ
1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
1993 – O Oco (vídeo) – Galeria Sérgio Porto, Rio de Janeiro
1993 – O Oco (vídeo) – Instituto Cultural Itaú, São Paulo
1996 – XXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo
1996 – Mesas – Funarte, Rio de Janeiro
1996 – Coleção João Sattamini – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ
1996 – Desenhos – Galeria Ox, São Paulo
1996 – Coleção Carioca – Espaço Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
1997 – Lajes, ArteCidade III – Moinho da Luz, São Paulo
1997 – Casa da Imagem – Curitiba, PR
1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
1998 – Bienal do Barro – Centro Cultural de Maracaibo, Maracaibo, Venezuela
1998 – Memorial da América Latina – São Paulo
1998 – V Semana de Arte de Londrina – Londrina, PR
1998 – Fronteiras – Instituto Cultural Itaú, São Paulo
1999 – II Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS
1999 – Prêmio Estadão – SESC Pompéia, São Paulo
1999 – Nelson Felix e José Bechara – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
1999 – Mostra Rio Gravura – Impressões Contemporâneas – Paço Imperial, Rio de Janeiro
1999 – A Flor da Pele – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG
2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Bienal de São Paulo, São Paulo
2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Lisboa, Portugal
2000 – Um Oceano Inteiro para Nadar – Culturgest, Lisboa, Portugal
2000 – Acervo – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ
2000 – Ao Redor do Desenho – Centro Cultural Maria Antonia USP, São Paulo
2000 – Fim do Milênio, Os Anos 90 no MAM – MAM, São Paulo
2002 – Pilar, ArteCidade IV – SESC Belenzinho, São Paulo
2002 – Nelson Felix e Antonio Dias – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2002 – Insólitos – Museu de Arte Moderna, São Paulo
2002 – Caminhos do Contemporâneo 1952–2002 – Paço Imperial, Rio de Janeiro
2002 – Infláveis – SESC Belenzinho, São Paulo
2003 – 2080 – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2003 – Materiais – Vale do Rio Doce, Vitória, ES
2003 – Meus Amigos – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2003 – Tomie Ohtake e a Trama Espiritual na Arte Brasileira – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo / Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
2004 – Fotografia e Escultura do Acervo do MAM: 1995–2004 – MAM, São Paulo
2004 – Arquivo Geral – Jardim Botânico, Rio de Janeiro
2004 – A Casa – Espaço Cultural Vale do Rio Doce, Vitória
2005 – Museu de Arte Contemporânea – MAC, Niterói, RJ
2005 – Arte Brasileira Hoje – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
2005 – Corpo – Instituto Itaú Cultural, São Paulo
2005 – Espaço Brasil – Carreau du Templo, Paris, França
2005 – V Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS
2006 – Sem Título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2006 – MAM na Oca, Acervo do Museu de Arte Moderna de SP – Oca, São Paulo
2007 – Modernos, Pós-Modernos, Etc – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo
2008 – Paper trail: 15 Brasilian Artists – Allsoppcontemporary, Londres, Inglaterra
2008 – 4 Cantos - Allgarves, Articulações – Fundação de Serralves e Ministério do Turismo de Portugal, Faro, Portugal
2008 – Laços do Oriente – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009 – 80/90 Modernos, Pós Modernos, Etc – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009 – Exposição 6X6, Prêmio FUNARTE Marcantonio Vilaça – ECCO, Brasília, DF
2010 – Diversidade e Afinidade: Universo X Reverso – ECCO, Brasília, DF
2010 – Bienal na Tomie – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2011 – Um canto para onde não há canto – Aberto Brasília – Intervenções Urbanas, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, DF
2011 – Bienal do Vento Sul – Curitiba, PR
2012 – Entre Trópicos, Cuba Brasil – Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro
2013 – O Colecionador, Coleção Jean Boghici – Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro
2013 – As tramas do tempo na Arte Contemporânea: Estética ou Poética? – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP
2013 – Cor, Cordis – Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR
2013 – Correspondências – Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
2014 – O Artista e a Bola – Oca, São Paulo
2014 – Ouro – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro
2015 – 5º Prêmio Marcantonio Vilaça – MAC, São Paulo
2015 – O Espírito de cada Época – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP
2016 – Aprendendo com Dorival Caymmi, Civilização Praieira – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2016 – Cultivar o Deserto como um Pomar às Avessas – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
2016 – Gravuras no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo
2017 – Osso – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2018 – XXXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo
2021 – Composições para Tempos Insurgentes – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
2021 – Por um Sopro de Fúria e Esperança – Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo
Principais prêmios, bolsas, publicações e vídeos
1976 – Prêmio – I Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas – Funarte, Rio de Janeiro
1976 – Menção Honrosa – XI Salão de Maio – SBBA, Rio de Janeiro
1976 – Prêmio – III Salão Carioca de Arte – Funarte, Rio de Janeiro
1989 – Bolsa – Ministério da Cultura da França – pela exposição em Paris
1989 – Prêmio – Melhor Exposição de Desenho de 1988 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
1989 – Bolsa – Vitae de Artes Visuais
1994 – Residência Artística – Curtin University – Perth, Austrália
1994 – Prêmio – Melhor Exposição de Escultura de 1993 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
1994 – Prêmio – TVA-BravoBrasil – XXIII Bienal Internacional de São Paulo
1994 – Prêmio – Sol de Prata, com o vídeo O OCO – XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo de Clermond-Ferrand, França
1998 – Publicação – Nelson Felix, texto de Rodrigo Naves – Editora Cosac & Naify, 208p
1998 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas
1999 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas
2001 – Publicação – Nelson Felix, textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein – Editora Casa da Palavra, 176p
2002 – Prêmio – Universidade Estácio de Sá
2002 – Residência Artística – Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro
2003 – Convite – Realização de gravura – Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
2005 – Publicação – Trilogias, conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004 – Editora Pinakotheke/Linha, 298p
2006 – Prêmio – Artes Plásticas Marcantonio Vilaça (Conjunto da Obra) – Ministério da Cultura / FUNARTE
2006 – Publicação – Camiri, catálogo com textos de Ronaldo Brito e entrevista com Nuno Faria – Museu Vale, 136p
2011 – Publicação – Concerto para encanto e anel, textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido Cesar – Editora Casa11, 304p
2015 – Publicação – OOCO – Editora Pinacoteca, 176p e 112p
2021 – Publicação – Berceuse – Editora Nova Fronteira, 322p
Fonte: Nelson Félix. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
Crédito fotográfico: New City Brazil. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
Nelson Tavares Felix de Oliveira (1954, Rio de Janeiro, Brasil), mais conhecido como Nelson Felix, é um escultor, desenhista e professor brasileiro. Iniciou sua formação artística em 1971 com Ivan Serpa e formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula em 1977, onde teve aulas com Lygia Pape. Sua obra é marcada por uma abordagem conceitual que investiga as relações entre natureza e cultura, corpo e transcendência, utilizando materiais diversos como mármore carrara, grafite, ferro, borracha e moldes do próprio corpo. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu séries duradouras como Cruz na América, Série Gênesis, Série Árabe e Concerto para encanto e anel, que utilizam coordenadas geográficas e princípios poéticos como fundamentos estruturais. Reconhecido pela crítica e por instituições culturais, recebeu prêmios importantes como a bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a bolsa Vitae de Artes Visuais (1991), os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (1989 e 1994), o Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Suas obras integram os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e coleções como as de Gilberto Chateaubriand e João Sattamini.
Nelson Félix | Arremate Arte
Nelson Tavares Felix de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro, em 1954, e consolidou-se como um dos nomes mais relevantes da arte contemporânea brasileira. Sua trajetória artística teve início precoce com aulas de pintura em 1971 com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Formado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, em 1977, teve entre seus mestres a artista Lygia Pape, figura central do neoconcretismo, cuja influência crítica e poética reverbera até hoje na obra do artista.
Sua primeira exposição individual ocorreu em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, apresentando desenhos realizados com aquarela e carimbo. A partir dos anos 1980, o desenho se estabelece como base estruturante de seu trabalho. Ainda nessa década, passa a incorporar materiais como mármore, ferro, grafite, borracha e até órgãos moldados do próprio corpo, levando suas esculturas a um campo híbrido entre o simbólico, o científico e o ritualístico. Nelson Felix cria séries que se desdobram por décadas e por diferentes pontos geográficos, como “Cruz na América” (1984–2004), “Série Gênesis” (desde 1988) e “Série Árabe” (2001), articulando coordenadas cósmicas e cartográficas como fundamento poético.
A articulação entre natureza e cultura, matéria e espírito, corpo e transcendência é central em sua produção. Obras como Mesas (1994–95), compostas por estruturas de granito com moldes de seu corpo contendo glândulas imersas em azeite, sugerem uma alquimia entre o físico e o simbólico, e revelam a dimensão quase litúrgica de sua escultura. Sua prática artística inclui desenhos densos e monocromáticos, vídeos, livros, performances e esculturas monumentais instaladas em locais como o deserto do Atacama, a Amazônia e ilhas remotas do oceano Atlântico e Pacífico.
Reconhecido internacionalmente, foi premiado com a Bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a Bolsa Vitae (1991), o Prêmio APCA de Desenho (1989) e Escultura (1994), além do Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Em 1994, participou de residência artística na Curtin University, na Austrália, e tem seus trabalhos integrando acervos fundamentais como MAM-Rio, MAM-SP, MAC-Niterói, MNBA, além de coleções como Gilberto Chateaubriand, João Sattamini e instituições internacionais.
Nelson Felix também possui uma extensa produção bibliográfica. Seu trabalho é objeto de publicações como Nelson Felix (Cosac Naify, 1998, texto de Rodrigo Naves), Trilogias (Pinakotheke, 2005), Camiri (Museu Vale, 2006), Concerto para encanto e anel (Casa 11, 2011) e OOCO (Pinacoteca, 2015). Seu livro mais abrangente, Berceuse (Nova Fronteira, 2021), reúne reflexões e desenhos produzidos ao longo de 33 anos.
Artista de presença discreta e pensamento denso, Felix vive e trabalha em Nova Friburgo, RJ, onde cultiva uma rotina de profunda imersão no silêncio e no entorno natural. Lá, desenvolve uma prática artística que alia reflexão filosófica, precisão formal e uma conexão vital com o mundo físico e metafísico. Sua obra, ao mesmo tempo intelectual e sensível, desafia classificações e convida à contemplação, à dúvida e à escuta — um corpo de trabalho singular que pulsa entre a pedra, o gesto e o cosmos.
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Nelson Félix | Wikipédia
Nelson Felix (Rio de Janeiro, 1954) é artista plástico.
Inicia sua formação com Ivan Serpa, em 1971. Estuda arquitetura na Universidade Santa Úrsula, onde tem aula com Lygia Pape (1927-2004), formando-se em 1977. Realiza sua primeira exposição individual em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, reunindo uma série de desenhos feitos com aquarela e carimbo.
No início da década de 1980, trabalha predominantemente com desenho. Em meados da década, faz suas primeiras esculturas, utilizando materiais nobres, de forte tradição, como metal e mármore carrara, mas também borracha macia, grafite maciço ou em pó e outros. Elementos geométricos e orgânicos lhe permitem uma experimentação tanto no campo da forma, quanto das relações que investigam tensões e problematizam as distinções entre natureza e cultura, corporalidade e transcendência, matéria e presença. Também neste período, começa a definir alguns de seus trabalhos por séries, de longa realização no tempo, como Série Gênesis (1988- ), e a utilizar coordenadas geográficas e posições cósmicas para definir as soluções de implantação - Cruz na América (1984-2004), Grafite (1998) e Série Árabe (2001), entre outros. Desde então, esse procedimento vem orientando suas decisões, como em Concerto para encanto e anel (2005-2009) e 4 Cantos e Verso (2008-2013), em que desenvolve um pensamento que toma o espaço global como seu principal elemento poético.
Felix participa de exposições e mostras coletivas no Brasil e no exterior, entre elas a XXIII Bienal de São Paulo (1996) e as III e IV edições de Arte/Cidade (1997 e 2002), realizando exposições individuais em instituições como o MASP (1993), Museu da Vale (2006) e Instituto Tomie Ohtake (2013). O artista tem trabalhos nas coleções Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, MAM-Rio e MAM-SP, entre outras coleções privadas brasileiras e estrangeiras. Foi Bolsista do Ministério da Cultura da França (1989), da Fundação Vitae (1991) e artista residente na Curtin University, na Austrália (1994).
Tem livros publicados pela editora Cosac Naify (1998), com texto Rodrigo Naves; Casa da Palavra (2001), com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a Editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004. Camiri, com texto de Ronaldo Brito, é editado pelo Museu da Vale do Rio Doce, em 2006. Em 2011, a Casa Editora 11 lança Concerto para Encanto e Anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. Com textos de Rodrigo Naves e Taísa Palhares, a Editora Pinacoteca publica em 2015, O Oco. Berceuse, publicado em 2020 pela Editora Martins Fontes, expõe uma série de desenhos que mostram trabalhos desenvolvidos pelo artista durante 33 anos.
Em novembro de 2013, após várias semanas de montagem, Felix inaugurou a exposição Verso (meu ouro, deixo aqui) no Instituto Tomie Ohtake e Verso, na Galeria Millan. As duas exposições compõem a segunda parte de um trabalho realizado em dois lugares distintos, que se rebatem e, assim, complementam-se. 4 Cantos, realizada em 2008 em Portugal, é a primeira parte. Sua produção encontra-se em coleções públicas como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (coleção Gilberto Chateaubriand) e o Museu de Arte do Rio (MAR).
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
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Nelson Félix | Itaú Cultural
Nelson Tavares Felix de Oliveira (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1954). Escultor, desenhista, professor. Entre as mais importantes produções da arte brasileira contemporânea, a obra de Nelson Felix examina as relações entre arte, cultura e natureza, principalmente por meio de esculturas conceituais e que desafiam a percepção do espectador.
Inicia estudos de pintura em 1971 com Ivan Serpa (1923-1973). Em seus primeiros trabalhos, realiza desenhos carregados de matéria, obtidos pela pressão contínua do grafite sobre o papel. Esse recurso antecipa seu interesse pelas esculturas, fruto também da formação em arquitetura. Compostos por “monolitos” de grafite, nos quais são inseridos pequenos diamantes, o artista busca estabelecer relações entre a matéria opaca e a transparente, ambas formadas pelo mesmo elemento químico, o carbono.
Em 1989, recebe bolsa do Ministério da Cultura da França, por exposição ocorrida na Galeria Charles Sablon, em Paris. Em 1991, recebe a bolsa Vitae de Artes Plásticas. A partir da década de 1990, realiza esculturas de mármore com base em órgãos ou aspectos do corpo humano. Em 1994, viaja para Austrália como artista residente na Curtin University, em Perth, e no Karratha College, em Karratha.
Ainda em 1994, idealiza Mesas, conjunto de esculturas apresentadas ao público no ano seguinte, em exposição de mesmo nome, na Galeria Luisa Strina, em São Paulo. O trabalho é composto por seis mesas talhadas em granito, que assumem outro caráter, aproximando-se da aparência de altares. Sobre elas, são depositados moldes de seu corpo cheios de azeite, nos quais estão imersas glândulas endócrinas fundidas em ferro. Uma dessas mesas é suspensa por uma corda, de modo a tocar levemente plantas dormideiras dispostas no solo. A obra faz referência a um estado de iminente transformação e às interações entre a natureza e os objetos culturais. Restabelecido no Brasil, realiza com Luiz Felipe Sá (1963), o vídeo O Oco (1995), sobre sua produção artística.
Nelson Felix reforça a sensação de estranheza em suas obras com a reunião de elementos familiares e outros não usuais. Tanto em Grande Budha quanto em Mesas, o artista leva à extrema radicalidade a percepção da forma aberta no espaço. Em Lajes (1997), apresentada na exposição Arte Cidade – A Cidade e suas Histórias, o deslocamento de três lajes de uma construção no centro de São Paulo cria outro ritmo no espaço arquitetônico, explorando relações entre equilíbrio e instabilidade. Nesse sentido, a consciência da totalidade do espaço também é trabalhada em relação à arquitetura.
Toda a produção de Nelson Felix tem um caráter orgânico. O artista produz volumes esculpidos em mármore, que à primeira vista se assemelham a composições abstratas, mas que têm por modelo glândulas ou órgãos do corpo humano de manuais de medicina. O hiperdimensionamento das formas orgânicas e sua aparência expressiva lhes conferem um caráter de estranheza. O modelo natural passa a integrar o mundo das imagens, adquire uma dimensão plástica e revela aspectos míticos ou simbólicos.
Na opinião do historiador da arte Rodrigo Naves (1955), a obra de Nelson Felix pode ser percebida em dois planos: um estritamente formal, que se apresenta aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não se tem acesso diretamente. A articulação dessas duas dimensões, em constante tensão, confere à obra do artista a particularidade diante da produção contemporânea.
Críticas
"Depois de rápido aprendizado com Ivan Serpa em 1971 (...), ainda que nesse período jamais tivesse abandonado a prática do desenho, seu instrumento básico, preferiu esperar até 1980 para apresentá-lo de maneira mais volumosa e conseqüente numa primeira individual. Desde então, esses desenhos conservaram um caráter de comentário sintético, de redução da figura humana e dos objetos a um mínimo de indícios, bem como de economia constante no plano cromático. Os pretos predominam, provocando uma sensação de feltro a sustentar a violência dos choques da memória, convocada a transitar de novo com as suas histórias nunca completas e claras. Agrada-lhe também exercitar formatos inusitados de suporte, gosto que talvez seja uma parte da explicação para os objetos e as esculturas, de borracha e metal, com que passou a trabalhar nos últimos tempos. Sempre recorrendo à estranheza, matriz do mágico" — Roberto Pontual (PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: JB, 1987).
"Toda a produção de Nelson Felix tem uma feição orgânica inequívoca. O artista lança mão de formas tiradas do corpo humano, usa por vezes seres vivos em suas obras (plantas, animais, etc.) e mesmo o caráter das relações que estabelece tem muito de troca de energia, de movimento vital. Com isso sua obra tende a existir praticamente em dois planos: um estritamente formal, que se entrega plenamente aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não temos acesso direito e que possui uma vida misteriosa e intensa. Será a precisão na articulação dessas duas dimensões que conferirá ao trabalho não só uma particularidade em meio à produção contemporânea como principalmente um teor crítico distante das inúmeras mitologias intimistas dos nossos dias" — Rodrigo Naves (NAVES, Rodrigo. O espírito da coisa. In: FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 14.)
Depoimentos
"Eu tenho um método: não anotar, não desenhar. Se você está envolvido mentalmente com o trabalho, ele vai ficando na cabeça, você vai elaborando o tempo inteiro. Quando eu fui morar na montanha aconteceu uma coisa interessante. Eu fiquei cinco anos sem luz, e isso me trouxe uma certa disciplina. Eu desenhava muito naquela época, e quando chegava uma determinada hora eu tinha de parar porque não tinha mais luz. Então eu acendia a lareira e ficava pensando no que eu ia fazer no dia seguinte: amanhã eu tenho de ver a placa de chumbo, fazer isso, fazer aquilo. No dia seguinte, eu estava muito certo do meu primeiro ato, imediatamente, meu pensamento descia para a mão, e eu começava a pensar com a mão e com a cabeça ao mesmo tempo. Já o processo da escultura é diferente. Ele está totalmente na cabeça, sempre, ele nunca desce para a mão, quando desce para a mão - é um ato de fazer, tem de ser assim". — Nelson Felix( FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 43).
Acervos
Banco Real - São Paulo SP
Banco Suiço-Brasileiro - São Paulo SP
Fonde National d'Art Coontemporain - França
FUNARTE - Rio de Janeiro RJ
Instituto Itaú Cultural - São Paulo SP
Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC - Niterói - Niterói RJ
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP - São Paulo SP
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Nynex Corporation - Nova York, Estados Unidos
Exposições Individuais
1980 – Individual de Nelson Felix
1980 – Individual de Nelson Felix
1983 – Individual de Nelson Felix
1984 – Individual de Nelson Felix
1986 – Individual de Nelson Felix
1989 – Individual de Nelson Felix
1990 – Individual de Nelson Felix
1990 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1993 – Individual de Nelson Felix
1994 – Individual de Nelson Felix
1995 – Individual de Nelson Felix
1995 – Individual de Nelson Felix
1996 – Individual de Nelson Felix
1997 – Individual de Nelson Felix
1997 – Individual de Nelson Felix
1998 – Individual de Nelson Felix
1998 – Individual de Nelson Felix
2002 – Nelson Felix: Escultura e Desenho
2003 – Nelson Félix: esculturas e desenhos
2007 – Individual de Nelson Felix
Exposições Coletivas
1976 – 1º Salão Universitário de Artes Plásticas
1976 – 11º Salão de Maio
1978 – Desenho 78
1978 – Artistas Cariocas
1979 – 3º Salão Carioca de Arte
1979 – 2º Salão Nacional de Artes Plásticas
1980 – Grupo Configuração (x3)
1981 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand
1982 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand
1983 – 5ª Mostra do Desenho Brasileiro
1983 – 6º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 – Um Traço em Comum
1984 – 12 Desenhistas Brasileiros: um traço em comum
1984 – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira
1984 – Como Vai Você, Geração 80?
1984 – 15º Panorama de Arte Atual Brasileira
1985 – 3 Foragidos
1985 – 26 Artistas
1985 – Brazil 10: works on paper
1985 – Brasil Desenho (x2)
1985 – Velha Mania: desenho brasileiro
1985 – 8º Salão Nacional de Artes Plásticas
1986 – 3ª Trienal de Desenho (x2)
1986 – 3ª Trienal Internacional de Desenho
1986 – Los Angeles International Art Fair
1986 – Imagine: o planeta saúda o cometa
1986 – Na Ponta do Lápis
1986 – Caminhos do Desenho Brasileiro
1987 – Coletiva na Scott Hanson Gallery
1987 – 2nd Los Angeles International Art Fair
1987 – Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand
1988 – Nelson Felix: esculturas e desenhos (coletiva ou individual? mantive acima como individual; aqui insiro apenas uma ocorrência como coletiva já se repetido)
1989 – Rio Hoje
1990 – 24ª Art Cologne
1990 – O Rosto e a Obra
1991 – Basel Fair
1991 – Blancs Dominantes
1991 – Brasil: la nueva generación
1992 – 33 Esculturas Latino‑Americanas
1992 – 1º A Caminho de Niterói: coleção João Sattamini
1993 – O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand
1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys
1993 – Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira
1993 – Brasil: 100 Anos de Arte Moderna
1993 – Direitos Humanos: pintando a solução
1993 – 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini
1996 – Coleção Carioca
1996 – Desenhos (1996 : São Paulo, SP)
1996 – Nelson Felix: desenhos
1996 – Muito Antes Pelo Contrário
1996 – Mensa/Mensae
1996 – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini
1996 – 23ª Bienal Internacional de São Paulo
1997 – Galeria Casa da Imagem: Exposição de Inauguração
1997 – Arte Cidade III: a cidade e suas histórias
1998 – Escultura Brasileira Contemporânea
1998 – 3ª Bienal Barro de América (x4)
1998 – As Dimensões da Arte Contemporânea
1998 – Fronteiras. Dimensões Utópicas
1998 – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ
1998 – Espelho da Bienal
1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas
1999 – Território Expandido
1999 – Da Pintura e da Escultura
1999 – Objetos Diretos
1999 – Mostra Rio Gravura. Impressões Contemporâneas
1999 – 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2000 – Zona Instável: Nelson Felix
2000 – Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas
2000 – Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento
2000 – Século 20: arte do Brasil
2000 – Fim de Milênio: os anos 90 no MAM
2001 – O Espírito de Nossa Época (x2)
2001 – Baladas
2001 – Insólitos
2002 – 4ª Arte Cidade
2002 – Ceará Redescobre o Brasil
2002 – Antonio Dias e Nelson Felix
2002 – Acervo em Exposição
2002 – Caminhos do Contemporâneo: 1952/2002
2002 – Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAM de Niterói
2002 – Infláveis
2002 – A Imagem do Som do Rock Pop Brasil
2002 – 10º Universidarte
2002 – Fragmentos a seu Ímã: obras primas do MAB
2003 – 2080
2003 – O Sal da Terra
2003 – Meus Amigos
2004 – Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição dos 90 anos da artista (x2)
2004 – Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo
2004 – Fotografia e Escultura no Acervo do MAM – 1995 a 2004
2004 – Casa – Poética do Espaço na Arte Brasileira
2004 – Vazio Sexo
2005 – Trilogias (x3)
2005 – O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira
2005 – Aspectos da Coleção 1960–1970: arte contemporânea: os primeiros anos
2005 – Diversidade na Arte Contemporânea Brasileira
2005 – 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2005 – Projeto UniversiArte
2005 – Gravura em Metal: matéria e conceito no ateliê Iberê Camargo
2006 – MAM [na] OCA: Arte Brasileira do Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo
2006 – Camiri
2006 – 80/90: modernos, pós-modernos, etc
2007 – 62º Salão Paranaense
2008 – Paper Trail: 15 Brazilian Artists
2008 – MAM 60
2008 – 3º Arquivo Geral
2008 – 4 cantos
2009 – Cavalariças
2010 – Recortes de uma Coleção
2010 – Objetos Diretos: pequenos formatos de artistas brasileiros
2010 – Ponto de Equilíbrio
2010 – 4º Arquivo Geral
2011 – Mostra Extranatureza
2011 – Aberto / Brasília
2011 – O Colecionador de Sonhos
2011 – O CO‑LE‑CI‑O‑NA‑DOR: arte brasileira e internacional na Coleção Boghici
2013 – As Tramas do Tempo na Arte Contemporânea: estética ou poética?
2013 – Verso
2013 – Nelson Felix – VERSO (Meu Ouro, Deixo Aqui)
2013 – Verso: meu ouro eu deixo
2014 – Ouro – O fio que costura a arte do Brasil
Fonte: NELSON Felix. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 23 de junho de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Nelson Félix | Site Oficial
Nasce no Rio de Janeiro em 1954. Iniciou sua formação com Ivan Serpa em 1971 e realizou sua primeira individual em 1980, na galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.
Em 1989, recebeu bolsa do Ministério da Cultura Francês pela exposição na Galeria Charles Sablon em Paris e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, pela melhor exposição do ano em desenho. Ganhou a Bolsa Vitae de Artes em 1991e três anos depois, volta a receber o prêmio da APCA em escultura, pela exposição no Museu de Arte de São Paulo/MASP. No ano seguinte é lançado o vídeo OOCO, para a série RioArte - Arte Contemporânea, com direção de Luís Felipe Sá. Esse trabalho realizado a quatro mãos, é premiado com o Sol de Prata no XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo em Clemond-Ferrand, França. Em 1996, a TVA, lhe conferiu o prêmio Bravo-Brasil na XXIII Bienal de São Paulo. Em 2002, ganhou o prêmio Universidade Estácio de Sá e em 2006, o Ministério da Cultura/FUNARTE, lhe confere o prêmio de Conjunto da Obra – Marcoantonio Vilaça.
A editora Cosac Naify publicou, em 1998, o livro Nelson Felix, sobre sua obra, com texto de Rodrigo Naves. Em 2001, com edição da Casa da Palavra, lança o livro Nelson Felix, com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999-2004. Em 2006, o Museu da Vale do Rio Doce edita Camiri e a Casa 11, em 2011, publica Concerto para encanto e anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. O livro OOCO foi editado pela Pinacoteca em 2015 e o mais recente, Berceuse, foi publicado pela editora Martins Fontes em 2020.
Exposições Individuais e Principais Projetos
1980 – Galeria Jean Boghici – Rio de Janeiro, RJ
1983 – Galeria Paulo Klabin – Rio de Janeiro, RJ
1984 – Paulo Figueiredo Galeria de Arte – São Paulo, SP
1985 – Grande Budha, Amazônia – Brasil e Venezuela (Série Gênesis, instalação dos primeiros elementos)
1986 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ
1988 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1988 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ
1989 – Galerie Charles Sablon – Paris, França
1990 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1990 – Porão das Artes – Nova Friburgo, RJ
1993 – Museu de Arte de São Paulo (MASP) – São Paulo, SP
1993 – Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) – Rio de Janeiro, RJ
1993 – Flor na Pele – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1993 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ
1994 – Perth Institute of Contemporary Art (PICA) – Perth, Austrália
1995 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1995 – Galeria Millan – São Paulo, SP
1996 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ
1997 – Espaço Cultural 508 Sul – Brasília, DF
1997 – Galeria Referência – Brasília, DF
1998 – Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) – São Paulo, SP
1998 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP
1999 – Mesa, Fronteiras/Instituto Itaú Cultural – Instalação da escultura em Uruguaiana, RS
2000 – Grande Budha – Instalação da escultura no Seringal Nova Olinda, Acre
2001 – Série Arábe, Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ
2001 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2002 – Galeria ArteFutura – Brasília, DF
2003 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2003 – Vazio do Coração – Deserto do Atacama, Chile
2004 – Vazio do Coração – Praia Redonda e Ponta Grossa, Ceará
2004 – Galeria da Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória, ES
2004 – Galeria Marília Razuk de Arte – São Paulo, SP
2005 – Trilogias, Paço Imperial – Rio de Janeiro, RJ
2005 – Trilogias, Museu de Arte Moderna de São Paulo – São Paulo, SP
2006 – Camiri, Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES
2007 – Desenhos para Camiri, SP-Arte/Galeria HAP – São Paulo, SP
2007 – 4 Cantos – República Dominicana e Anguilla
2007 – 4 Cantos – Mar da China, Taiwan, Dong-sha
2007 – Manuel Macedo Galeria de Arte – Belo Horizonte, MG
2008 – 4 Cantos – Karratha, Austrália
2008 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2009 – Cavalariças – Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ
2009 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2011 – Concerto para Encanto e Anel – Oi Futuro – Rio de Janeiro, RJ
2012 – Verso – Ilha Juan Fernández e Ilha Ascension
2013 – Verso – Galeria Millan – São Paulo, SP
2013 – Verso (Meu Ouro, Deixo Aqui) – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo, SP
2014 – Flautas e Cactos – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ
2014 – CantoVerso – Instituto Ling – Porto Alegre, RS
2015 – OOCO – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo, SP
2017 – Trilha para 2 lugares – Museu de Arte Moderna (MAM) – Rio de Janeiro, RJ
2017 – Variações para Citera e Santa Rosa – Galeria Millan – São Paulo, SP
2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Galeria Reocupa/Ocupação 9 de Julho – São Paulo, SP
2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Desenhos – Galeria Millan – São Paulo, SP
2022 – Ensaio para o Desconforto – SP-Arte/Galeria Millan – São Paulo, SP
2022 – Carta de Amor – Galeria Millan – São Paulo, SP
Exposições Coletivas
1978 – Artistas Cariocas – Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo
1980 – Grupo Configuração – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG / Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR / Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, DF
1981 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
1982 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
1983 – XI Mostra do Desenho Brasileiro – Curitiba, PR
1983 – VI Salão Nacional de Artes Plásticas – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
1984 – Retrato e Auto-Retrato da Arte Brasileira – MAM, São Paulo
1984 – Como vai Você Geração 80? – Parque Lage, Rio de Janeiro
1984 – Panorama 84 – Arte sobre Papel – MAM, São Paulo
1984 – Brasil Desenho – várias cidades
1984 – Traço em Comum – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
1985 – Velha Mania – Parque Lage, Rio de Janeiro
1985 – 26 Artistas – Galeria Paulo Klabin, São Paulo
1985 – 3 Foragidos – Galeria de Arte da UFES, Vitória, ES
1985 – Rostos – Galeria de Arte Espaço, Rio de Janeiro
1985 – VII Salão Nacional de Artes Plásticas – MAM, Rio de Janeiro
1986 – III Trienal de Desenho – Kunsthalle in der Norishalle, Germanisches Nationalmuseum, Nuremberg, Alemanha
1986 – Seleção da III Trienal de Desenho – Neue Galerie der Stadt Linz, Wolfgang-Gurlit Museum, Viena, Áustria
1986 – Na Ponta do Lápis – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
1986 – Planeta Saúda o Cometa – Arte Galeria, Fortaleza, CE
1987 – Scott Hanson Gallery – Nova Iorque, EUA
1987 – Elaine Benson Gallery – Nova Iorque, EUA
1987 – Entre 2 Séculos – MAM, Rio de Janeiro
1987 – Fórum de Ciência e Cultura – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
1988 – Brazil 10 – Memphis College of Art, Tennessee, EUA
1988 – Cumming Art Center – Connecticut, EUA
1988 – University Art Gallery – Califórnia, EUA
1988 – Grinther Gallery – Flórida, EUA
1988 – Prichard Gallery – Idaho, EUA
1988 – Sonoma Art Gallery – Califórnia, EUA
1988 – Avant Première – Galerie Charles Sablon, Paris, França
1989 – Rio Hoje – MAM, Rio de Janeiro
1990 – O Rosto e a Obra – Galeria do IBEU, Rio de Janeiro
1991 – Brasil; La Nueva Generación – Museu de Bellas Artes, Caracas, Venezuela
1991 – Blanc Dominantes – Galerie Charles Sablon, Paris, França
1992 – 33 Esculturas Latino-Americanas – Centro Cultural Mexicano, Paris, França
1992 – A Caminho de Niterói – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ
1993 – Pintando a Solução – MNBA, Rio de Janeiro
1993 – Estranha Inquietude – Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro
1993 – Emblemas do Corpo – Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro
1993 – Brasil, 100 Anos de Modernidade – Coleção Sérgio Fadel, MNBA, Rio de Janeiro
1993 – A Caminho de Niterói II – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ
1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
1993 – O Oco (vídeo) – Galeria Sérgio Porto, Rio de Janeiro
1993 – O Oco (vídeo) – Instituto Cultural Itaú, São Paulo
1996 – XXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo
1996 – Mesas – Funarte, Rio de Janeiro
1996 – Coleção João Sattamini – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ
1996 – Desenhos – Galeria Ox, São Paulo
1996 – Coleção Carioca – Espaço Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
1997 – Lajes, ArteCidade III – Moinho da Luz, São Paulo
1997 – Casa da Imagem – Curitiba, PR
1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
1998 – Bienal do Barro – Centro Cultural de Maracaibo, Maracaibo, Venezuela
1998 – Memorial da América Latina – São Paulo
1998 – V Semana de Arte de Londrina – Londrina, PR
1998 – Fronteiras – Instituto Cultural Itaú, São Paulo
1999 – II Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS
1999 – Prêmio Estadão – SESC Pompéia, São Paulo
1999 – Nelson Felix e José Bechara – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
1999 – Mostra Rio Gravura – Impressões Contemporâneas – Paço Imperial, Rio de Janeiro
1999 – A Flor da Pele – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG
2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Bienal de São Paulo, São Paulo
2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Lisboa, Portugal
2000 – Um Oceano Inteiro para Nadar – Culturgest, Lisboa, Portugal
2000 – Acervo – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ
2000 – Ao Redor do Desenho – Centro Cultural Maria Antonia USP, São Paulo
2000 – Fim do Milênio, Os Anos 90 no MAM – MAM, São Paulo
2002 – Pilar, ArteCidade IV – SESC Belenzinho, São Paulo
2002 – Nelson Felix e Antonio Dias – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte
2002 – Insólitos – Museu de Arte Moderna, São Paulo
2002 – Caminhos do Contemporâneo 1952–2002 – Paço Imperial, Rio de Janeiro
2002 – Infláveis – SESC Belenzinho, São Paulo
2003 – 2080 – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2003 – Materiais – Vale do Rio Doce, Vitória, ES
2003 – Meus Amigos – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2003 – Tomie Ohtake e a Trama Espiritual na Arte Brasileira – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo / Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
2004 – Fotografia e Escultura do Acervo do MAM: 1995–2004 – MAM, São Paulo
2004 – Arquivo Geral – Jardim Botânico, Rio de Janeiro
2004 – A Casa – Espaço Cultural Vale do Rio Doce, Vitória
2005 – Museu de Arte Contemporânea – MAC, Niterói, RJ
2005 – Arte Brasileira Hoje – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
2005 – Corpo – Instituto Itaú Cultural, São Paulo
2005 – Espaço Brasil – Carreau du Templo, Paris, França
2005 – V Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS
2006 – Sem Título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo
2006 – MAM na Oca, Acervo do Museu de Arte Moderna de SP – Oca, São Paulo
2007 – Modernos, Pós-Modernos, Etc – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo
2008 – Paper trail: 15 Brasilian Artists – Allsoppcontemporary, Londres, Inglaterra
2008 – 4 Cantos - Allgarves, Articulações – Fundação de Serralves e Ministério do Turismo de Portugal, Faro, Portugal
2008 – Laços do Oriente – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009 – 80/90 Modernos, Pós Modernos, Etc – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2009 – Exposição 6X6, Prêmio FUNARTE Marcantonio Vilaça – ECCO, Brasília, DF
2010 – Diversidade e Afinidade: Universo X Reverso – ECCO, Brasília, DF
2010 – Bienal na Tomie – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2011 – Um canto para onde não há canto – Aberto Brasília – Intervenções Urbanas, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, DF
2011 – Bienal do Vento Sul – Curitiba, PR
2012 – Entre Trópicos, Cuba Brasil – Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro
2013 – O Colecionador, Coleção Jean Boghici – Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro
2013 – As tramas do tempo na Arte Contemporânea: Estética ou Poética? – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP
2013 – Cor, Cordis – Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR
2013 – Correspondências – Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro
2014 – O Artista e a Bola – Oca, São Paulo
2014 – Ouro – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro
2015 – 5º Prêmio Marcantonio Vilaça – MAC, São Paulo
2015 – O Espírito de cada Época – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP
2016 – Aprendendo com Dorival Caymmi, Civilização Praieira – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2016 – Cultivar o Deserto como um Pomar às Avessas – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ
2016 – Gravuras no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo
2017 – Osso – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
2018 – XXXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo
2021 – Composições para Tempos Insurgentes – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro
2021 – Por um Sopro de Fúria e Esperança – Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo
Principais prêmios, bolsas, publicações e vídeos
1976 – Prêmio – I Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas – Funarte, Rio de Janeiro
1976 – Menção Honrosa – XI Salão de Maio – SBBA, Rio de Janeiro
1976 – Prêmio – III Salão Carioca de Arte – Funarte, Rio de Janeiro
1989 – Bolsa – Ministério da Cultura da França – pela exposição em Paris
1989 – Prêmio – Melhor Exposição de Desenho de 1988 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
1989 – Bolsa – Vitae de Artes Visuais
1994 – Residência Artística – Curtin University – Perth, Austrália
1994 – Prêmio – Melhor Exposição de Escultura de 1993 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)
1994 – Prêmio – TVA-BravoBrasil – XXIII Bienal Internacional de São Paulo
1994 – Prêmio – Sol de Prata, com o vídeo O OCO – XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo de Clermond-Ferrand, França
1998 – Publicação – Nelson Felix, texto de Rodrigo Naves – Editora Cosac & Naify, 208p
1998 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas
1999 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas
2001 – Publicação – Nelson Felix, textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein – Editora Casa da Palavra, 176p
2002 – Prêmio – Universidade Estácio de Sá
2002 – Residência Artística – Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro
2003 – Convite – Realização de gravura – Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
2005 – Publicação – Trilogias, conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004 – Editora Pinakotheke/Linha, 298p
2006 – Prêmio – Artes Plásticas Marcantonio Vilaça (Conjunto da Obra) – Ministério da Cultura / FUNARTE
2006 – Publicação – Camiri, catálogo com textos de Ronaldo Brito e entrevista com Nuno Faria – Museu Vale, 136p
2011 – Publicação – Concerto para encanto e anel, textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido Cesar – Editora Casa11, 304p
2015 – Publicação – OOCO – Editora Pinacoteca, 176p e 112p
2021 – Publicação – Berceuse – Editora Nova Fronteira, 322p
Fonte: Nelson Félix. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.
Crédito fotográfico: New City Brazil. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.