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Nelson Felix

Nelson Tavares Felix de Oliveira (1954, Rio de Janeiro, Brasil), mais conhecido como Nelson Felix, é um escultor, desenhista e professor brasileiro. Iniciou sua formação artística em 1971 com Ivan Serpa e formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula em 1977, onde teve aulas com Lygia Pape. Sua obra é marcada por uma abordagem conceitual que investiga as relações entre natureza e cultura, corpo e transcendência, utilizando materiais diversos como mármore carrara, grafite, ferro, borracha e moldes do próprio corpo. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu séries duradouras como Cruz na América, Série Gênesis, Série Árabe e Concerto para encanto e anel, que utilizam coordenadas geográficas e princípios poéticos como fundamentos estruturais. Reconhecido pela crítica e por instituições culturais, recebeu prêmios importantes como a bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a bolsa Vitae de Artes Visuais (1991), os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (1989 e 1994), o Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Suas obras integram os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e coleções como as de Gilberto Chateaubriand e João Sattamini.

Nelson Félix | Arremate Arte

Nelson Tavares Felix de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro, em 1954, e consolidou-se como um dos nomes mais relevantes da arte contemporânea brasileira. Sua trajetória artística teve início precoce com aulas de pintura em 1971 com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Formado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, em 1977, teve entre seus mestres a artista Lygia Pape, figura central do neoconcretismo, cuja influência crítica e poética reverbera até hoje na obra do artista.

Sua primeira exposição individual ocorreu em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, apresentando desenhos realizados com aquarela e carimbo. A partir dos anos 1980, o desenho se estabelece como base estruturante de seu trabalho. Ainda nessa década, passa a incorporar materiais como mármore, ferro, grafite, borracha e até órgãos moldados do próprio corpo, levando suas esculturas a um campo híbrido entre o simbólico, o científico e o ritualístico. Nelson Felix cria séries que se desdobram por décadas e por diferentes pontos geográficos, como “Cruz na América” (1984–2004), “Série Gênesis” (desde 1988) e “Série Árabe” (2001), articulando coordenadas cósmicas e cartográficas como fundamento poético.

A articulação entre natureza e cultura, matéria e espírito, corpo e transcendência é central em sua produção. Obras como Mesas (1994–95), compostas por estruturas de granito com moldes de seu corpo contendo glândulas imersas em azeite, sugerem uma alquimia entre o físico e o simbólico, e revelam a dimensão quase litúrgica de sua escultura. Sua prática artística inclui desenhos densos e monocromáticos, vídeos, livros, performances e esculturas monumentais instaladas em locais como o deserto do Atacama, a Amazônia e ilhas remotas do oceano Atlântico e Pacífico.

Reconhecido internacionalmente, foi premiado com a Bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a Bolsa Vitae (1991), o Prêmio APCA de Desenho (1989) e Escultura (1994), além do Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Em 1994, participou de residência artística na Curtin University, na Austrália, e tem seus trabalhos integrando acervos fundamentais como MAM-Rio, MAM-SP, MAC-Niterói, MNBA, além de coleções como Gilberto Chateaubriand, João Sattamini e instituições internacionais.

Nelson Felix também possui uma extensa produção bibliográfica. Seu trabalho é objeto de publicações como Nelson Felix (Cosac Naify, 1998, texto de Rodrigo Naves), Trilogias (Pinakotheke, 2005), Camiri (Museu Vale, 2006), Concerto para encanto e anel (Casa 11, 2011) e OOCO (Pinacoteca, 2015). Seu livro mais abrangente, Berceuse (Nova Fronteira, 2021), reúne reflexões e desenhos produzidos ao longo de 33 anos.

Artista de presença discreta e pensamento denso, Felix vive e trabalha em Nova Friburgo, RJ, onde cultiva uma rotina de profunda imersão no silêncio e no entorno natural. Lá, desenvolve uma prática artística que alia reflexão filosófica, precisão formal e uma conexão vital com o mundo físico e metafísico. Sua obra, ao mesmo tempo intelectual e sensível, desafia classificações e convida à contemplação, à dúvida e à escuta — um corpo de trabalho singular que pulsa entre a pedra, o gesto e o cosmos.

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Nelson Félix | Wikipédia

Nelson Felix (Rio de Janeiro, 1954) é artista plástico.

Inicia sua formação com Ivan Serpa, em 1971. Estuda arquitetura na Universidade Santa Úrsula, onde tem aula com Lygia Pape (1927-2004), formando-se em 1977. Realiza sua primeira exposição individual em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, reunindo uma série de desenhos feitos com aquarela e carimbo.

No início da década de 1980, trabalha predominantemente com desenho. Em meados da década, faz suas primeiras esculturas, utilizando materiais nobres, de forte tradição, como metal e mármore carrara, mas também borracha macia, grafite maciço ou em pó e outros. Elementos geométricos e orgânicos lhe permitem uma experimentação tanto no campo da forma, quanto das relações que investigam tensões e problematizam as distinções entre natureza e cultura, corporalidade e transcendência, matéria e presença. Também neste período, começa a definir alguns de seus trabalhos por séries, de longa realização no tempo, como Série Gênesis (1988- ), e a utilizar coordenadas geográficas e posições cósmicas para definir as soluções de implantação - Cruz na América (1984-2004), Grafite (1998) e Série Árabe (2001), entre outros. Desde então, esse procedimento vem orientando suas decisões, como em Concerto para encanto e anel (2005-2009) e 4 Cantos e Verso (2008-2013), em que desenvolve um pensamento que toma o espaço global como seu principal elemento poético.

Felix participa de exposições e mostras coletivas no Brasil e no exterior, entre elas a XXIII Bienal de São Paulo (1996) e as III e IV edições de Arte/Cidade (1997 e 2002), realizando exposições individuais em instituições como o MASP (1993), Museu da Vale (2006) e Instituto Tomie Ohtake (2013). O artista tem trabalhos nas coleções Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, MAM-Rio e MAM-SP, entre outras coleções privadas brasileiras e estrangeiras. Foi Bolsista do Ministério da Cultura da França (1989), da Fundação Vitae (1991) e artista residente na Curtin University, na Austrália (1994).

Tem livros publicados pela editora Cosac Naify (1998), com texto Rodrigo Naves; Casa da Palavra (2001), com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a Editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004. Camiri, com texto de Ronaldo Brito, é editado pelo Museu da Vale do Rio Doce, em 2006. Em 2011, a Casa Editora 11 lança Concerto para Encanto e Anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. Com textos de Rodrigo Naves e Taísa Palhares, a Editora Pinacoteca publica em 2015, O Oco. Berceuse, publicado em 2020 pela Editora Martins Fontes, expõe uma série de desenhos que mostram trabalhos desenvolvidos pelo artista durante 33 anos.

Em novembro de 2013, após várias semanas de montagem, Felix inaugurou a exposição Verso (meu ouro, deixo aqui) no Instituto Tomie Ohtake e Verso, na Galeria Millan. As duas exposições compõem a segunda parte de um trabalho realizado em dois lugares distintos, que se rebatem e, assim, complementam-se. 4 Cantos, realizada em 2008 em Portugal, é a primeira parte. Sua produção encontra-se em coleções públicas como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (coleção Gilberto Chateaubriand) e o Museu de Arte do Rio (MAR).

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.

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Nelson Félix | Itaú Cultural

Nelson Tavares Felix de Oliveira (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1954). Escultor, desenhista, professor. Entre as mais importantes produções da arte brasileira contemporânea, a obra de Nelson Felix examina as relações entre arte, cultura e natureza, principalmente por meio de esculturas conceituais e que desafiam a percepção do espectador. 

Inicia estudos de pintura em 1971 com Ivan Serpa (1923-1973). Em seus primeiros trabalhos, realiza desenhos carregados de matéria, obtidos pela pressão contínua do grafite sobre o papel. Esse recurso antecipa seu interesse pelas esculturas, fruto também da formação em arquitetura. Compostos por “monolitos” de grafite, nos quais são inseridos pequenos diamantes, o artista busca estabelecer relações entre a matéria opaca e a transparente, ambas formadas pelo mesmo elemento químico, o carbono. 

Em 1989, recebe bolsa do Ministério da Cultura da França, por exposição ocorrida na Galeria Charles Sablon, em Paris. Em 1991, recebe a bolsa Vitae de Artes Plásticas. A partir da década de 1990, realiza esculturas de mármore com base em órgãos ou aspectos do corpo humano. Em 1994, viaja para Austrália como artista residente na Curtin University, em Perth, e no Karratha College, em Karratha.

Ainda em 1994, idealiza Mesas, conjunto de esculturas apresentadas ao público no ano seguinte, em exposição de mesmo nome, na Galeria Luisa Strina, em São Paulo. O trabalho é composto por seis mesas talhadas em granito, que assumem outro caráter, aproximando-se da aparência de altares. Sobre elas, são depositados moldes de seu corpo cheios de azeite, nos quais estão imersas glândulas endócrinas fundidas em ferro. Uma dessas mesas é suspensa por uma corda, de modo a tocar levemente plantas dormideiras dispostas no solo. A obra faz referência a um estado de iminente transformação e às interações entre a natureza e os objetos culturais. Restabelecido no Brasil, realiza com Luiz Felipe Sá (1963), o vídeo O Oco (1995), sobre sua produção artística.

Nelson Felix reforça a sensação de estranheza em suas obras com a reunião de elementos familiares e outros não usuais. Tanto em Grande Budha quanto em Mesas, o artista leva à extrema radicalidade a percepção da forma aberta no espaço. Em Lajes (1997), apresentada na exposição Arte Cidade – A Cidade e suas Histórias, o deslocamento de três lajes de uma construção no centro de São Paulo cria outro ritmo no espaço arquitetônico, explorando relações entre equilíbrio e instabilidade. Nesse sentido, a consciência da totalidade do espaço também é trabalhada em relação à arquitetura.

Toda a produção de Nelson Felix tem um caráter orgânico. O artista produz volumes esculpidos em mármore, que à primeira vista se assemelham a composições abstratas, mas que têm por modelo glândulas ou órgãos do corpo humano de manuais de medicina. O hiperdimensionamento das formas orgânicas e sua aparência expressiva lhes conferem um caráter de estranheza. O modelo natural passa a integrar o mundo das imagens, adquire uma dimensão plástica e revela aspectos míticos ou simbólicos.

Na opinião do historiador da arte Rodrigo Naves (1955), a obra de Nelson Felix pode ser percebida em dois planos: um estritamente formal, que se apresenta aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não se tem acesso diretamente. A articulação dessas duas dimensões, em constante tensão, confere à obra do artista a particularidade diante da produção contemporânea.

Críticas

"Depois de rápido aprendizado com Ivan Serpa em 1971 (...), ainda que nesse período jamais tivesse abandonado a prática do desenho, seu instrumento básico, preferiu esperar até 1980 para apresentá-lo de maneira mais volumosa e conseqüente numa primeira individual. Desde então, esses desenhos conservaram um caráter de comentário sintético, de redução da figura humana e dos objetos a um mínimo de indícios, bem como de economia constante no plano cromático. Os pretos predominam, provocando uma sensação de feltro a sustentar a violência dos choques da memória, convocada a transitar de novo com as suas histórias nunca completas e claras. Agrada-lhe também exercitar formatos inusitados de suporte, gosto que talvez seja uma parte da explicação para os objetos e as esculturas, de borracha e metal, com que passou a trabalhar nos últimos tempos. Sempre recorrendo à estranheza, matriz do mágico" — Roberto Pontual (PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: JB, 1987). 

"Toda a produção de Nelson Felix tem uma feição orgânica inequívoca. O artista lança mão de formas tiradas do corpo humano, usa por vezes seres vivos em suas obras (plantas, animais, etc.) e mesmo o caráter das relações que estabelece tem muito de troca de energia, de movimento vital. Com isso sua obra tende a existir praticamente em dois planos: um estritamente formal, que se entrega plenamente aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não temos acesso direito e que possui uma vida misteriosa e intensa. Será a precisão na articulação dessas duas dimensões que conferirá ao trabalho não só uma particularidade em meio à produção contemporânea como principalmente um teor crítico distante das inúmeras mitologias intimistas dos nossos dias" — Rodrigo Naves (NAVES, Rodrigo. O espírito da coisa. In: FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 14.)

Depoimentos

"Eu tenho um método: não anotar, não desenhar. Se você está envolvido mentalmente com o trabalho, ele vai ficando na cabeça, você vai elaborando o tempo inteiro. Quando eu fui morar na montanha aconteceu uma coisa interessante. Eu fiquei cinco anos sem luz, e isso me trouxe uma certa disciplina. Eu desenhava muito naquela época, e quando chegava uma determinada hora eu tinha de parar porque não tinha mais luz. Então eu acendia a lareira e ficava pensando no que eu ia fazer no dia seguinte: amanhã eu tenho de ver a placa de chumbo, fazer isso, fazer aquilo. No dia seguinte, eu estava muito certo do meu primeiro ato, imediatamente, meu pensamento descia para a mão, e eu começava a pensar com a mão e com a cabeça ao mesmo tempo. Já o processo da escultura é diferente. Ele está totalmente na cabeça, sempre, ele nunca desce para a mão, quando desce para a mão - é um ato de fazer, tem de ser assim". — Nelson Felix( FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 43).

Acervos

Banco Real - São Paulo SP

Banco Suiço-Brasileiro - São Paulo SP

Fonde National d'Art Coontemporain - França

FUNARTE - Rio de Janeiro RJ

Instituto Itaú Cultural - São Paulo SP

Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC - Niterói - Niterói RJ

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ

Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP - São Paulo SP

Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ

Nynex Corporation - Nova York, Estados Unidos

Exposições Individuais

1980 – Individual de Nelson Felix

1980 – Individual de Nelson Felix

1983 – Individual de Nelson Felix

1984 – Individual de Nelson Felix

1986 – Individual de Nelson Felix

1989 – Individual de Nelson Felix

1990 – Individual de Nelson Felix

1990 – Individual de Nelson Felix

1993 – Individual de Nelson Felix

1993 – Individual de Nelson Felix

1993 – Individual de Nelson Felix

1993 – Individual de Nelson Felix

1994 – Individual de Nelson Felix

1995 – Individual de Nelson Felix

1995 – Individual de Nelson Felix

1996 – Individual de Nelson Felix

1997 – Individual de Nelson Felix

1997 – Individual de Nelson Felix

1998 – Individual de Nelson Felix

1998 – Individual de Nelson Felix

2002 – Nelson Felix: Escultura e Desenho

2003 – Nelson Félix: esculturas e desenhos

2007 – Individual de Nelson Felix

Exposições Coletivas

1976 – 1º Salão Universitário de Artes Plásticas

1976 – 11º Salão de Maio

1978 – Desenho 78

1978 – Artistas Cariocas

1979 – 3º Salão Carioca de Arte

1979 – 2º Salão Nacional de Artes Plásticas

1980 – Grupo Configuração (x3)

1981 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand

1982 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand

1983 – 5ª Mostra do Desenho Brasileiro

1983 – 6º Salão Nacional de Artes Plásticas

1984 – Um Traço em Comum

1984 – 12 Desenhistas Brasileiros: um traço em comum

1984 – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira

1984 – Como Vai Você, Geração 80?

1984 – 15º Panorama de Arte Atual Brasileira

1985 – 3 Foragidos

1985 – 26 Artistas

1985 – Brazil 10: works on paper

1985 – Brasil Desenho (x2)

1985 – Velha Mania: desenho brasileiro

1985 – 8º Salão Nacional de Artes Plásticas

1986 – 3ª Trienal de Desenho (x2)

1986 – 3ª Trienal Internacional de Desenho

1986 – Los Angeles International Art Fair

1986 – Imagine: o planeta saúda o cometa

1986 – Na Ponta do Lápis

1986 – Caminhos do Desenho Brasileiro

1987 – Coletiva na Scott Hanson Gallery

1987 – 2nd Los Angeles International Art Fair

1987 – Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand

1988 – Nelson Felix: esculturas e desenhos (coletiva ou individual? mantive acima como individual; aqui insiro apenas uma ocorrência como coletiva já se repetido)

1989 – Rio Hoje

1990 – 24ª Art Cologne

1990 – O Rosto e a Obra

1991 – Basel Fair

1991 – Blancs Dominantes

1991 – Brasil: la nueva generación

1992 – 33 Esculturas Latino‑Americanas

1992 – 1º A Caminho de Niterói: coleção João Sattamini

1993 – O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand

1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys

1993 – Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira

1993 – Brasil: 100 Anos de Arte Moderna

1993 – Direitos Humanos: pintando a solução

1993 – 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini

1996 – Coleção Carioca

1996 – Desenhos (1996 : São Paulo, SP)

1996 – Nelson Felix: desenhos

1996 – Muito Antes Pelo Contrário

1996 – Mensa/Mensae

1996 – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini

1996 – 23ª Bienal Internacional de São Paulo

1997 – Galeria Casa da Imagem: Exposição de Inauguração

1997 – Arte Cidade III: a cidade e suas histórias

1998 – Escultura Brasileira Contemporânea

1998 – 3ª Bienal Barro de América (x4)

1998 – As Dimensões da Arte Contemporânea

1998 – Fronteiras. Dimensões Utópicas

1998 – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ

1998 – Espelho da Bienal

1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas

1999 – Território Expandido

1999 – Da Pintura e da Escultura

1999 – Objetos Diretos

1999 – Mostra Rio Gravura. Impressões Contemporâneas

1999 – 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul

2000 – Zona Instável: Nelson Felix

2000 – Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas

2000 – Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento

2000 – Século 20: arte do Brasil

2000 – Fim de Milênio: os anos 90 no MAM

2001 – O Espírito de Nossa Época (x2)

2001 – Baladas

2001 – Insólitos

2002 – 4ª Arte Cidade

2002 – Ceará Redescobre o Brasil

2002 – Antonio Dias e Nelson Felix

2002 – Acervo em Exposição

2002 – Caminhos do Contemporâneo: 1952/2002

2002 – Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAM de Niterói

2002 – Infláveis

2002 – A Imagem do Som do Rock Pop Brasil

2002 – 10º Universidarte

2002 – Fragmentos a seu Ímã: obras primas do MAB

2003 – 2080

2003 – O Sal da Terra

2003 – Meus Amigos

2004 – Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição dos 90 anos da artista (x2)

2004 – Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo

2004 – Fotografia e Escultura no Acervo do MAM – 1995 a 2004

2004 – Casa – Poética do Espaço na Arte Brasileira

2004 – Vazio Sexo

2005 – Trilogias (x3)

2005 – O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira

2005 – Aspectos da Coleção 1960–1970: arte contemporânea: os primeiros anos

2005 – Diversidade na Arte Contemporânea Brasileira

2005 – 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul

2005 – Projeto UniversiArte

2005 – Gravura em Metal: matéria e conceito no ateliê Iberê Camargo

2006 – MAM [na] OCA: Arte Brasileira do Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo

2006 – Camiri

2006 – 80/90: modernos, pós-modernos, etc

2007 – 62º Salão Paranaense

2008 – Paper Trail: 15 Brazilian Artists

2008 – MAM 60

2008 – 3º Arquivo Geral

2008 – 4 cantos

2009 – Cavalariças

2010 – Recortes de uma Coleção

2010 – Objetos Diretos: pequenos formatos de artistas brasileiros

2010 – Ponto de Equilíbrio

2010 – 4º Arquivo Geral

2011 – Mostra Extranatureza

2011 – Aberto / Brasília

2011 – O Colecionador de Sonhos

2011 – O CO‑LE‑CI‑O‑NA‑DOR: arte brasileira e internacional na Coleção Boghici

2013 – As Tramas do Tempo na Arte Contemporânea: estética ou poética?

2013 – Verso

2013 – Nelson Felix – VERSO (Meu Ouro, Deixo Aqui)

2013 – Verso: meu ouro eu deixo

2014 – Ouro – O fio que costura a arte do Brasil

Fonte: NELSON Felix. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 23 de junho de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Nelson Félix | Site Oficial

Nasce no Rio de Janeiro em 1954. Iniciou sua formação com Ivan Serpa em 1971 e realizou sua primeira individual em 1980, na galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.

Em 1989, recebeu bolsa do Ministério da Cultura Francês pela exposição na Galeria Charles Sablon em Paris e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, pela melhor exposição do ano em desenho. Ganhou a Bolsa Vitae de Artes em 1991e três anos depois, volta a receber o prêmio da APCA em escultura, pela exposição no Museu de Arte de São Paulo/MASP. No ano seguinte é lançado o vídeo OOCO, para a série RioArte - Arte Contemporânea, com direção de Luís Felipe Sá. Esse trabalho realizado a quatro mãos, é premiado com o Sol de Prata no XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo em Clemond-Ferrand, França. Em 1996, a TVA, lhe conferiu o prêmio Bravo-Brasil na XXIII Bienal de São Paulo. Em 2002, ganhou o prêmio Universidade Estácio de Sá e em 2006, o Ministério da Cultura/FUNARTE, lhe confere o prêmio de Conjunto da Obra – Marcoantonio Vilaça.

A editora Cosac Naify publicou, em 1998, o livro Nelson Felix, sobre sua obra, com texto de Rodrigo Naves. Em 2001, com edição da Casa da Palavra, lança o livro Nelson Felix, com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999-2004. Em 2006, o Museu da Vale do Rio Doce edita Camiri e a Casa 11, em 2011, publica Concerto para encanto e anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. O livro OOCO foi editado pela Pinacoteca em 2015 e o mais recente, Berceuse, foi publicado pela editora Martins Fontes em 2020.

Exposições Individuais e Principais Projetos

1980 – Galeria Jean Boghici – Rio de Janeiro, RJ

1983 – Galeria Paulo Klabin – Rio de Janeiro, RJ

1984 – Paulo Figueiredo Galeria de Arte – São Paulo, SP

1985 – Grande Budha, Amazônia – Brasil e Venezuela (Série Gênesis, instalação dos primeiros elementos)

1986 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ

1988 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1988 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ

1989 – Galerie Charles Sablon – Paris, França

1990 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1990 – Porão das Artes – Nova Friburgo, RJ

1993 – Museu de Arte de São Paulo (MASP) – São Paulo, SP

1993 – Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) – Rio de Janeiro, RJ

1993 – Flor na Pele – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1993 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ

1994 – Perth Institute of Contemporary Art (PICA) – Perth, Austrália

1995 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1995 – Galeria Millan – São Paulo, SP

1996 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ

1997 – Espaço Cultural 508 Sul – Brasília, DF

1997 – Galeria Referência – Brasília, DF

1998 – Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) – São Paulo, SP

1998 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1999 – Mesa, Fronteiras/Instituto Itaú Cultural – Instalação da escultura em Uruguaiana, RS

2000 – Grande Budha – Instalação da escultura no Seringal Nova Olinda, Acre

2001 – Série Arábe, Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ

2001 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2002 – Galeria ArteFutura – Brasília, DF

2003 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2003 – Vazio do Coração – Deserto do Atacama, Chile

2004 – Vazio do Coração – Praia Redonda e Ponta Grossa, Ceará

2004 – Galeria da Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória, ES

2004 – Galeria Marília Razuk de Arte – São Paulo, SP

2005 – Trilogias, Paço Imperial – Rio de Janeiro, RJ

2005 – Trilogias, Museu de Arte Moderna de São Paulo – São Paulo, SP

2006 – Camiri, Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES

2007 – Desenhos para Camiri, SP-Arte/Galeria HAP – São Paulo, SP

2007 – 4 Cantos – República Dominicana e Anguilla

2007 – 4 Cantos – Mar da China, Taiwan, Dong-sha

2007 – Manuel Macedo Galeria de Arte – Belo Horizonte, MG

2008 – 4 Cantos – Karratha, Austrália

2008 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2009 – Cavalariças – Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ

2009 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2011 – Concerto para Encanto e Anel – Oi Futuro – Rio de Janeiro, RJ

2012 – Verso – Ilha Juan Fernández e Ilha Ascension

2013 – Verso – Galeria Millan – São Paulo, SP

2013 – Verso (Meu Ouro, Deixo Aqui) – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo, SP

2014 – Flautas e Cactos – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2014 – CantoVerso – Instituto Ling – Porto Alegre, RS

2015 – OOCO – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo, SP

2017 – Trilha para 2 lugares – Museu de Arte Moderna (MAM) – Rio de Janeiro, RJ

2017 – Variações para Citera e Santa Rosa – Galeria Millan – São Paulo, SP

2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Galeria Reocupa/Ocupação 9 de Julho – São Paulo, SP

2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Desenhos – Galeria Millan – São Paulo, SP

2022 – Ensaio para o Desconforto – SP-Arte/Galeria Millan – São Paulo, SP

2022 – Carta de Amor – Galeria Millan – São Paulo, SP

Exposições Coletivas

1978 – Artistas Cariocas – Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo

1980 – Grupo Configuração – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG / Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR / Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, DF

1981 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro

1982 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

1983 – XI Mostra do Desenho Brasileiro – Curitiba, PR

1983 – VI Salão Nacional de Artes Plásticas – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro

1984 – Retrato e Auto-Retrato da Arte Brasileira – MAM, São Paulo

1984 – Como vai Você Geração 80? – Parque Lage, Rio de Janeiro

1984 – Panorama 84 – Arte sobre Papel – MAM, São Paulo

1984 – Brasil Desenho – várias cidades

1984 – Traço em Comum – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ

1985 – Velha Mania – Parque Lage, Rio de Janeiro

1985 – 26 Artistas – Galeria Paulo Klabin, São Paulo

1985 – 3 Foragidos – Galeria de Arte da UFES, Vitória, ES

1985 – Rostos – Galeria de Arte Espaço, Rio de Janeiro

1985 – VII Salão Nacional de Artes Plásticas – MAM, Rio de Janeiro

1986 – III Trienal de Desenho – Kunsthalle in der Norishalle, Germanisches Nationalmuseum, Nuremberg, Alemanha

1986 – Seleção da III Trienal de Desenho – Neue Galerie der Stadt Linz, Wolfgang-Gurlit Museum, Viena, Áustria

1986 – Na Ponta do Lápis – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ

1986 – Planeta Saúda o Cometa – Arte Galeria, Fortaleza, CE

1987 – Scott Hanson Gallery – Nova Iorque, EUA

1987 – Elaine Benson Gallery – Nova Iorque, EUA

1987 – Entre 2 Séculos – MAM, Rio de Janeiro

1987 – Fórum de Ciência e Cultura – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

1988 – Brazil 10 – Memphis College of Art, Tennessee, EUA

1988 – Cumming Art Center – Connecticut, EUA

1988 – University Art Gallery – Califórnia, EUA

1988 – Grinther Gallery – Flórida, EUA

1988 – Prichard Gallery – Idaho, EUA

1988 – Sonoma Art Gallery – Califórnia, EUA

1988 – Avant Première – Galerie Charles Sablon, Paris, França

1989 – Rio Hoje – MAM, Rio de Janeiro

1990 – O Rosto e a Obra – Galeria do IBEU, Rio de Janeiro

1991 – Brasil; La Nueva Generación – Museu de Bellas Artes, Caracas, Venezuela

1991 – Blanc Dominantes – Galerie Charles Sablon, Paris, França

1992 – 33 Esculturas Latino-Americanas – Centro Cultural Mexicano, Paris, França

1992 – A Caminho de Niterói – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ

1993 – Pintando a Solução – MNBA, Rio de Janeiro

1993 – Estranha Inquietude – Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro

1993 – Emblemas do Corpo – Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro

1993 – Brasil, 100 Anos de Modernidade – Coleção Sérgio Fadel, MNBA, Rio de Janeiro

1993 – A Caminho de Niterói II – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ

1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF

1993 – O Oco (vídeo) – Galeria Sérgio Porto, Rio de Janeiro

1993 – O Oco (vídeo) – Instituto Cultural Itaú, São Paulo

1996 – XXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo

1996 – Mesas – Funarte, Rio de Janeiro

1996 – Coleção João Sattamini – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ

1996 – Desenhos – Galeria Ox, São Paulo

1996 – Coleção Carioca – Espaço Cultural dos Correios, Rio de Janeiro

1997 – Lajes, ArteCidade III – Moinho da Luz, São Paulo

1997 – Casa da Imagem – Curitiba, PR

1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF

1998 – Bienal do Barro – Centro Cultural de Maracaibo, Maracaibo, Venezuela

1998 – Memorial da América Latina – São Paulo

1998 – V Semana de Arte de Londrina – Londrina, PR

1998 – Fronteiras – Instituto Cultural Itaú, São Paulo

1999 – II Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS

1999 – Prêmio Estadão – SESC Pompéia, São Paulo

1999 – Nelson Felix e José Bechara – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte

1999 – Mostra Rio Gravura – Impressões Contemporâneas – Paço Imperial, Rio de Janeiro

1999 – A Flor da Pele – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG

2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Bienal de São Paulo, São Paulo

2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Lisboa, Portugal

2000 – Um Oceano Inteiro para Nadar – Culturgest, Lisboa, Portugal

2000 – Acervo – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ

2000 – Ao Redor do Desenho – Centro Cultural Maria Antonia USP, São Paulo

2000 – Fim do Milênio, Os Anos 90 no MAM – MAM, São Paulo

2002 – Pilar, ArteCidade IV – SESC Belenzinho, São Paulo

2002 – Nelson Felix e Antonio Dias – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte

2002 – Insólitos – Museu de Arte Moderna, São Paulo

2002 – Caminhos do Contemporâneo 1952–2002 – Paço Imperial, Rio de Janeiro

2002 – Infláveis – SESC Belenzinho, São Paulo

2003 – 2080 – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo

2003 – Materiais – Vale do Rio Doce, Vitória, ES

2003 – Meus Amigos – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo

2003 – Tomie Ohtake e a Trama Espiritual na Arte Brasileira – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo / Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro

2004 – Fotografia e Escultura do Acervo do MAM: 1995–2004 – MAM, São Paulo

2004 – Arquivo Geral – Jardim Botânico, Rio de Janeiro

2004 – A Casa – Espaço Cultural Vale do Rio Doce, Vitória

2005 – Museu de Arte Contemporânea – MAC, Niterói, RJ

2005 – Arte Brasileira Hoje – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro

2005 – Corpo – Instituto Itaú Cultural, São Paulo

2005 – Espaço Brasil – Carreau du Templo, Paris, França

2005 – V Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS

2006 – Sem Título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo

2006 – MAM na Oca, Acervo do Museu de Arte Moderna de SP – Oca, São Paulo

2007 – Modernos, Pós-Modernos, Etc – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo

2008 – Paper trail: 15 Brasilian Artists – Allsoppcontemporary, Londres, Inglaterra

2008 – 4 Cantos - Allgarves, Articulações – Fundação de Serralves e Ministério do Turismo de Portugal, Faro, Portugal

2008 – Laços do Oriente – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2009 – 80/90 Modernos, Pós Modernos, Etc – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2009 – Exposição 6X6, Prêmio FUNARTE Marcantonio Vilaça – ECCO, Brasília, DF

2010 – Diversidade e Afinidade: Universo X Reverso – ECCO, Brasília, DF

2010 – Bienal na Tomie – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2011 – Um canto para onde não há canto – Aberto Brasília – Intervenções Urbanas, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, DF

2011 – Bienal do Vento Sul – Curitiba, PR

2012 – Entre Trópicos, Cuba Brasil – Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro

2013 – O Colecionador, Coleção Jean Boghici – Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro

2013 – As tramas do tempo na Arte Contemporânea: Estética ou Poética? – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP

2013 – Cor, Cordis – Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR

2013 – Correspondências – Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro

2014 – O Artista e a Bola – Oca, São Paulo

2014 – Ouro – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro

2015 – 5º Prêmio Marcantonio Vilaça – MAC, São Paulo

2015 – O Espírito de cada Época – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP

2016 – Aprendendo com Dorival Caymmi, Civilização Praieira – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2016 – Cultivar o Deserto como um Pomar às Avessas – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ

2016 – Gravuras no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo

2017 – Osso – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2018 – XXXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo

2021 – Composições para Tempos Insurgentes – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro

2021 – Por um Sopro de Fúria e Esperança – Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo

Principais prêmios, bolsas, publicações e vídeos

1976 – Prêmio – I Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas – Funarte, Rio de Janeiro

1976 – Menção Honrosa – XI Salão de Maio – SBBA, Rio de Janeiro

1976 – Prêmio – III Salão Carioca de Arte – Funarte, Rio de Janeiro

1989 – Bolsa – Ministério da Cultura da França – pela exposição em Paris

1989 – Prêmio – Melhor Exposição de Desenho de 1988 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)

1989 – Bolsa – Vitae de Artes Visuais

1994 – Residência Artística – Curtin University – Perth, Austrália

1994 – Prêmio – Melhor Exposição de Escultura de 1993 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)

1994 – Prêmio – TVA-BravoBrasil – XXIII Bienal Internacional de São Paulo

1994 – Prêmio – Sol de Prata, com o vídeo O OCO – XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo de Clermond-Ferrand, França

1998 – Publicação – Nelson Felix, texto de Rodrigo Naves – Editora Cosac & Naify, 208p

1998 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas

1999 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas

2001 – Publicação – Nelson Felix, textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein – Editora Casa da Palavra, 176p

2002 – Prêmio – Universidade Estácio de Sá

2002 – Residência Artística – Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro

2003 – Convite – Realização de gravura – Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre

2005 – Publicação – Trilogias, conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004 – Editora Pinakotheke/Linha, 298p

2006 – Prêmio – Artes Plásticas Marcantonio Vilaça (Conjunto da Obra) – Ministério da Cultura / FUNARTE

2006 – Publicação – Camiri, catálogo com textos de Ronaldo Brito e entrevista com Nuno Faria – Museu Vale, 136p

2011 – Publicação – Concerto para encanto e anel, textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido Cesar – Editora Casa11, 304p

2015 – Publicação – OOCO – Editora Pinacoteca, 176p e 112p

2021 – Publicação – Berceuse – Editora Nova Fronteira, 322p

Fonte: Nelson Félix. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.

Crédito fotográfico: New City Brazil. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.

Nelson Tavares Felix de Oliveira (1954, Rio de Janeiro, Brasil), mais conhecido como Nelson Felix, é um escultor, desenhista e professor brasileiro. Iniciou sua formação artística em 1971 com Ivan Serpa e formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula em 1977, onde teve aulas com Lygia Pape. Sua obra é marcada por uma abordagem conceitual que investiga as relações entre natureza e cultura, corpo e transcendência, utilizando materiais diversos como mármore carrara, grafite, ferro, borracha e moldes do próprio corpo. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu séries duradouras como Cruz na América, Série Gênesis, Série Árabe e Concerto para encanto e anel, que utilizam coordenadas geográficas e princípios poéticos como fundamentos estruturais. Reconhecido pela crítica e por instituições culturais, recebeu prêmios importantes como a bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a bolsa Vitae de Artes Visuais (1991), os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (1989 e 1994), o Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Suas obras integram os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e coleções como as de Gilberto Chateaubriand e João Sattamini.

Nelson Felix

Nelson Tavares Felix de Oliveira (1954, Rio de Janeiro, Brasil), mais conhecido como Nelson Felix, é um escultor, desenhista e professor brasileiro. Iniciou sua formação artística em 1971 com Ivan Serpa e formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula em 1977, onde teve aulas com Lygia Pape. Sua obra é marcada por uma abordagem conceitual que investiga as relações entre natureza e cultura, corpo e transcendência, utilizando materiais diversos como mármore carrara, grafite, ferro, borracha e moldes do próprio corpo. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu séries duradouras como Cruz na América, Série Gênesis, Série Árabe e Concerto para encanto e anel, que utilizam coordenadas geográficas e princípios poéticos como fundamentos estruturais. Reconhecido pela crítica e por instituições culturais, recebeu prêmios importantes como a bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a bolsa Vitae de Artes Visuais (1991), os prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (1989 e 1994), o Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Suas obras integram os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) e coleções como as de Gilberto Chateaubriand e João Sattamini.

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Nelson Félix | Arremate Arte

Nelson Tavares Felix de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro, em 1954, e consolidou-se como um dos nomes mais relevantes da arte contemporânea brasileira. Sua trajetória artística teve início precoce com aulas de pintura em 1971 com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Formado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, em 1977, teve entre seus mestres a artista Lygia Pape, figura central do neoconcretismo, cuja influência crítica e poética reverbera até hoje na obra do artista.

Sua primeira exposição individual ocorreu em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, apresentando desenhos realizados com aquarela e carimbo. A partir dos anos 1980, o desenho se estabelece como base estruturante de seu trabalho. Ainda nessa década, passa a incorporar materiais como mármore, ferro, grafite, borracha e até órgãos moldados do próprio corpo, levando suas esculturas a um campo híbrido entre o simbólico, o científico e o ritualístico. Nelson Felix cria séries que se desdobram por décadas e por diferentes pontos geográficos, como “Cruz na América” (1984–2004), “Série Gênesis” (desde 1988) e “Série Árabe” (2001), articulando coordenadas cósmicas e cartográficas como fundamento poético.

A articulação entre natureza e cultura, matéria e espírito, corpo e transcendência é central em sua produção. Obras como Mesas (1994–95), compostas por estruturas de granito com moldes de seu corpo contendo glândulas imersas em azeite, sugerem uma alquimia entre o físico e o simbólico, e revelam a dimensão quase litúrgica de sua escultura. Sua prática artística inclui desenhos densos e monocromáticos, vídeos, livros, performances e esculturas monumentais instaladas em locais como o deserto do Atacama, a Amazônia e ilhas remotas do oceano Atlântico e Pacífico.

Reconhecido internacionalmente, foi premiado com a Bolsa do Ministério da Cultura da França (1989), a Bolsa Vitae (1991), o Prêmio APCA de Desenho (1989) e Escultura (1994), além do Prêmio BravoBrasil na XXIII Bienal de São Paulo (1996) e o Prêmio Marcantonio Vilaça – Conjunto da Obra (2006). Em 1994, participou de residência artística na Curtin University, na Austrália, e tem seus trabalhos integrando acervos fundamentais como MAM-Rio, MAM-SP, MAC-Niterói, MNBA, além de coleções como Gilberto Chateaubriand, João Sattamini e instituições internacionais.

Nelson Felix também possui uma extensa produção bibliográfica. Seu trabalho é objeto de publicações como Nelson Felix (Cosac Naify, 1998, texto de Rodrigo Naves), Trilogias (Pinakotheke, 2005), Camiri (Museu Vale, 2006), Concerto para encanto e anel (Casa 11, 2011) e OOCO (Pinacoteca, 2015). Seu livro mais abrangente, Berceuse (Nova Fronteira, 2021), reúne reflexões e desenhos produzidos ao longo de 33 anos.

Artista de presença discreta e pensamento denso, Felix vive e trabalha em Nova Friburgo, RJ, onde cultiva uma rotina de profunda imersão no silêncio e no entorno natural. Lá, desenvolve uma prática artística que alia reflexão filosófica, precisão formal e uma conexão vital com o mundo físico e metafísico. Sua obra, ao mesmo tempo intelectual e sensível, desafia classificações e convida à contemplação, à dúvida e à escuta — um corpo de trabalho singular que pulsa entre a pedra, o gesto e o cosmos.

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Nelson Félix | Wikipédia

Nelson Felix (Rio de Janeiro, 1954) é artista plástico.

Inicia sua formação com Ivan Serpa, em 1971. Estuda arquitetura na Universidade Santa Úrsula, onde tem aula com Lygia Pape (1927-2004), formando-se em 1977. Realiza sua primeira exposição individual em 1980, na Galeria Jean Boghici, no Rio de Janeiro, reunindo uma série de desenhos feitos com aquarela e carimbo.

No início da década de 1980, trabalha predominantemente com desenho. Em meados da década, faz suas primeiras esculturas, utilizando materiais nobres, de forte tradição, como metal e mármore carrara, mas também borracha macia, grafite maciço ou em pó e outros. Elementos geométricos e orgânicos lhe permitem uma experimentação tanto no campo da forma, quanto das relações que investigam tensões e problematizam as distinções entre natureza e cultura, corporalidade e transcendência, matéria e presença. Também neste período, começa a definir alguns de seus trabalhos por séries, de longa realização no tempo, como Série Gênesis (1988- ), e a utilizar coordenadas geográficas e posições cósmicas para definir as soluções de implantação - Cruz na América (1984-2004), Grafite (1998) e Série Árabe (2001), entre outros. Desde então, esse procedimento vem orientando suas decisões, como em Concerto para encanto e anel (2005-2009) e 4 Cantos e Verso (2008-2013), em que desenvolve um pensamento que toma o espaço global como seu principal elemento poético.

Felix participa de exposições e mostras coletivas no Brasil e no exterior, entre elas a XXIII Bienal de São Paulo (1996) e as III e IV edições de Arte/Cidade (1997 e 2002), realizando exposições individuais em instituições como o MASP (1993), Museu da Vale (2006) e Instituto Tomie Ohtake (2013). O artista tem trabalhos nas coleções Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, MAM-Rio e MAM-SP, entre outras coleções privadas brasileiras e estrangeiras. Foi Bolsista do Ministério da Cultura da França (1989), da Fundação Vitae (1991) e artista residente na Curtin University, na Austrália (1994).

Tem livros publicados pela editora Cosac Naify (1998), com texto Rodrigo Naves; Casa da Palavra (2001), com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a Editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004. Camiri, com texto de Ronaldo Brito, é editado pelo Museu da Vale do Rio Doce, em 2006. Em 2011, a Casa Editora 11 lança Concerto para Encanto e Anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. Com textos de Rodrigo Naves e Taísa Palhares, a Editora Pinacoteca publica em 2015, O Oco. Berceuse, publicado em 2020 pela Editora Martins Fontes, expõe uma série de desenhos que mostram trabalhos desenvolvidos pelo artista durante 33 anos.

Em novembro de 2013, após várias semanas de montagem, Felix inaugurou a exposição Verso (meu ouro, deixo aqui) no Instituto Tomie Ohtake e Verso, na Galeria Millan. As duas exposições compõem a segunda parte de um trabalho realizado em dois lugares distintos, que se rebatem e, assim, complementam-se. 4 Cantos, realizada em 2008 em Portugal, é a primeira parte. Sua produção encontra-se em coleções públicas como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (coleção Gilberto Chateaubriand) e o Museu de Arte do Rio (MAR).

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.

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Nelson Félix | Itaú Cultural

Nelson Tavares Felix de Oliveira (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1954). Escultor, desenhista, professor. Entre as mais importantes produções da arte brasileira contemporânea, a obra de Nelson Felix examina as relações entre arte, cultura e natureza, principalmente por meio de esculturas conceituais e que desafiam a percepção do espectador. 

Inicia estudos de pintura em 1971 com Ivan Serpa (1923-1973). Em seus primeiros trabalhos, realiza desenhos carregados de matéria, obtidos pela pressão contínua do grafite sobre o papel. Esse recurso antecipa seu interesse pelas esculturas, fruto também da formação em arquitetura. Compostos por “monolitos” de grafite, nos quais são inseridos pequenos diamantes, o artista busca estabelecer relações entre a matéria opaca e a transparente, ambas formadas pelo mesmo elemento químico, o carbono. 

Em 1989, recebe bolsa do Ministério da Cultura da França, por exposição ocorrida na Galeria Charles Sablon, em Paris. Em 1991, recebe a bolsa Vitae de Artes Plásticas. A partir da década de 1990, realiza esculturas de mármore com base em órgãos ou aspectos do corpo humano. Em 1994, viaja para Austrália como artista residente na Curtin University, em Perth, e no Karratha College, em Karratha.

Ainda em 1994, idealiza Mesas, conjunto de esculturas apresentadas ao público no ano seguinte, em exposição de mesmo nome, na Galeria Luisa Strina, em São Paulo. O trabalho é composto por seis mesas talhadas em granito, que assumem outro caráter, aproximando-se da aparência de altares. Sobre elas, são depositados moldes de seu corpo cheios de azeite, nos quais estão imersas glândulas endócrinas fundidas em ferro. Uma dessas mesas é suspensa por uma corda, de modo a tocar levemente plantas dormideiras dispostas no solo. A obra faz referência a um estado de iminente transformação e às interações entre a natureza e os objetos culturais. Restabelecido no Brasil, realiza com Luiz Felipe Sá (1963), o vídeo O Oco (1995), sobre sua produção artística.

Nelson Felix reforça a sensação de estranheza em suas obras com a reunião de elementos familiares e outros não usuais. Tanto em Grande Budha quanto em Mesas, o artista leva à extrema radicalidade a percepção da forma aberta no espaço. Em Lajes (1997), apresentada na exposição Arte Cidade – A Cidade e suas Histórias, o deslocamento de três lajes de uma construção no centro de São Paulo cria outro ritmo no espaço arquitetônico, explorando relações entre equilíbrio e instabilidade. Nesse sentido, a consciência da totalidade do espaço também é trabalhada em relação à arquitetura.

Toda a produção de Nelson Felix tem um caráter orgânico. O artista produz volumes esculpidos em mármore, que à primeira vista se assemelham a composições abstratas, mas que têm por modelo glândulas ou órgãos do corpo humano de manuais de medicina. O hiperdimensionamento das formas orgânicas e sua aparência expressiva lhes conferem um caráter de estranheza. O modelo natural passa a integrar o mundo das imagens, adquire uma dimensão plástica e revela aspectos míticos ou simbólicos.

Na opinião do historiador da arte Rodrigo Naves (1955), a obra de Nelson Felix pode ser percebida em dois planos: um estritamente formal, que se apresenta aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não se tem acesso diretamente. A articulação dessas duas dimensões, em constante tensão, confere à obra do artista a particularidade diante da produção contemporânea.

Críticas

"Depois de rápido aprendizado com Ivan Serpa em 1971 (...), ainda que nesse período jamais tivesse abandonado a prática do desenho, seu instrumento básico, preferiu esperar até 1980 para apresentá-lo de maneira mais volumosa e conseqüente numa primeira individual. Desde então, esses desenhos conservaram um caráter de comentário sintético, de redução da figura humana e dos objetos a um mínimo de indícios, bem como de economia constante no plano cromático. Os pretos predominam, provocando uma sensação de feltro a sustentar a violência dos choques da memória, convocada a transitar de novo com as suas histórias nunca completas e claras. Agrada-lhe também exercitar formatos inusitados de suporte, gosto que talvez seja uma parte da explicação para os objetos e as esculturas, de borracha e metal, com que passou a trabalhar nos últimos tempos. Sempre recorrendo à estranheza, matriz do mágico" — Roberto Pontual (PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: JB, 1987). 

"Toda a produção de Nelson Felix tem uma feição orgânica inequívoca. O artista lança mão de formas tiradas do corpo humano, usa por vezes seres vivos em suas obras (plantas, animais, etc.) e mesmo o caráter das relações que estabelece tem muito de troca de energia, de movimento vital. Com isso sua obra tende a existir praticamente em dois planos: um estritamente formal, que se entrega plenamente aos olhos do observador, e outro sugerido, ao qual não temos acesso direito e que possui uma vida misteriosa e intensa. Será a precisão na articulação dessas duas dimensões que conferirá ao trabalho não só uma particularidade em meio à produção contemporânea como principalmente um teor crítico distante das inúmeras mitologias intimistas dos nossos dias" — Rodrigo Naves (NAVES, Rodrigo. O espírito da coisa. In: FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 14.)

Depoimentos

"Eu tenho um método: não anotar, não desenhar. Se você está envolvido mentalmente com o trabalho, ele vai ficando na cabeça, você vai elaborando o tempo inteiro. Quando eu fui morar na montanha aconteceu uma coisa interessante. Eu fiquei cinco anos sem luz, e isso me trouxe uma certa disciplina. Eu desenhava muito naquela época, e quando chegava uma determinada hora eu tinha de parar porque não tinha mais luz. Então eu acendia a lareira e ficava pensando no que eu ia fazer no dia seguinte: amanhã eu tenho de ver a placa de chumbo, fazer isso, fazer aquilo. No dia seguinte, eu estava muito certo do meu primeiro ato, imediatamente, meu pensamento descia para a mão, e eu começava a pensar com a mão e com a cabeça ao mesmo tempo. Já o processo da escultura é diferente. Ele está totalmente na cabeça, sempre, ele nunca desce para a mão, quando desce para a mão - é um ato de fazer, tem de ser assim". — Nelson Felix( FELIX, Nelson. Nelson Felix. Texto Rodrigo Naves. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 43).

Acervos

Banco Real - São Paulo SP

Banco Suiço-Brasileiro - São Paulo SP

Fonde National d'Art Coontemporain - França

FUNARTE - Rio de Janeiro RJ

Instituto Itaú Cultural - São Paulo SP

Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC - Niterói - Niterói RJ

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ

Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP - São Paulo SP

Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ

Nynex Corporation - Nova York, Estados Unidos

Exposições Individuais

1980 – Individual de Nelson Felix

1980 – Individual de Nelson Felix

1983 – Individual de Nelson Felix

1984 – Individual de Nelson Felix

1986 – Individual de Nelson Felix

1989 – Individual de Nelson Felix

1990 – Individual de Nelson Felix

1990 – Individual de Nelson Felix

1993 – Individual de Nelson Felix

1993 – Individual de Nelson Felix

1993 – Individual de Nelson Felix

1993 – Individual de Nelson Felix

1994 – Individual de Nelson Felix

1995 – Individual de Nelson Felix

1995 – Individual de Nelson Felix

1996 – Individual de Nelson Felix

1997 – Individual de Nelson Felix

1997 – Individual de Nelson Felix

1998 – Individual de Nelson Felix

1998 – Individual de Nelson Felix

2002 – Nelson Felix: Escultura e Desenho

2003 – Nelson Félix: esculturas e desenhos

2007 – Individual de Nelson Felix

Exposições Coletivas

1976 – 1º Salão Universitário de Artes Plásticas

1976 – 11º Salão de Maio

1978 – Desenho 78

1978 – Artistas Cariocas

1979 – 3º Salão Carioca de Arte

1979 – 2º Salão Nacional de Artes Plásticas

1980 – Grupo Configuração (x3)

1981 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand

1982 – Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand

1983 – 5ª Mostra do Desenho Brasileiro

1983 – 6º Salão Nacional de Artes Plásticas

1984 – Um Traço em Comum

1984 – 12 Desenhistas Brasileiros: um traço em comum

1984 – Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira

1984 – Como Vai Você, Geração 80?

1984 – 15º Panorama de Arte Atual Brasileira

1985 – 3 Foragidos

1985 – 26 Artistas

1985 – Brazil 10: works on paper

1985 – Brasil Desenho (x2)

1985 – Velha Mania: desenho brasileiro

1985 – 8º Salão Nacional de Artes Plásticas

1986 – 3ª Trienal de Desenho (x2)

1986 – 3ª Trienal Internacional de Desenho

1986 – Los Angeles International Art Fair

1986 – Imagine: o planeta saúda o cometa

1986 – Na Ponta do Lápis

1986 – Caminhos do Desenho Brasileiro

1987 – Coletiva na Scott Hanson Gallery

1987 – 2nd Los Angeles International Art Fair

1987 – Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand

1988 – Nelson Felix: esculturas e desenhos (coletiva ou individual? mantive acima como individual; aqui insiro apenas uma ocorrência como coletiva já se repetido)

1989 – Rio Hoje

1990 – 24ª Art Cologne

1990 – O Rosto e a Obra

1991 – Basel Fair

1991 – Blancs Dominantes

1991 – Brasil: la nueva generación

1992 – 33 Esculturas Latino‑Americanas

1992 – 1º A Caminho de Niterói: coleção João Sattamini

1993 – O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand

1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys

1993 – Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira

1993 – Brasil: 100 Anos de Arte Moderna

1993 – Direitos Humanos: pintando a solução

1993 – 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini

1996 – Coleção Carioca

1996 – Desenhos (1996 : São Paulo, SP)

1996 – Nelson Felix: desenhos

1996 – Muito Antes Pelo Contrário

1996 – Mensa/Mensae

1996 – Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini

1996 – 23ª Bienal Internacional de São Paulo

1997 – Galeria Casa da Imagem: Exposição de Inauguração

1997 – Arte Cidade III: a cidade e suas histórias

1998 – Escultura Brasileira Contemporânea

1998 – 3ª Bienal Barro de América (x4)

1998 – As Dimensões da Arte Contemporânea

1998 – Fronteiras. Dimensões Utópicas

1998 – O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM/RJ

1998 – Espelho da Bienal

1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas

1999 – Território Expandido

1999 – Da Pintura e da Escultura

1999 – Objetos Diretos

1999 – Mostra Rio Gravura. Impressões Contemporâneas

1999 – 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul

2000 – Zona Instável: Nelson Felix

2000 – Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas

2000 – Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento

2000 – Século 20: arte do Brasil

2000 – Fim de Milênio: os anos 90 no MAM

2001 – O Espírito de Nossa Época (x2)

2001 – Baladas

2001 – Insólitos

2002 – 4ª Arte Cidade

2002 – Ceará Redescobre o Brasil

2002 – Antonio Dias e Nelson Felix

2002 – Acervo em Exposição

2002 – Caminhos do Contemporâneo: 1952/2002

2002 – Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAM de Niterói

2002 – Infláveis

2002 – A Imagem do Som do Rock Pop Brasil

2002 – 10º Universidarte

2002 – Fragmentos a seu Ímã: obras primas do MAB

2003 – 2080

2003 – O Sal da Terra

2003 – Meus Amigos

2004 – Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira: exposição dos 90 anos da artista (x2)

2004 – Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo

2004 – Fotografia e Escultura no Acervo do MAM – 1995 a 2004

2004 – Casa – Poética do Espaço na Arte Brasileira

2004 – Vazio Sexo

2005 – Trilogias (x3)

2005 – O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira

2005 – Aspectos da Coleção 1960–1970: arte contemporânea: os primeiros anos

2005 – Diversidade na Arte Contemporânea Brasileira

2005 – 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul

2005 – Projeto UniversiArte

2005 – Gravura em Metal: matéria e conceito no ateliê Iberê Camargo

2006 – MAM [na] OCA: Arte Brasileira do Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo

2006 – Camiri

2006 – 80/90: modernos, pós-modernos, etc

2007 – 62º Salão Paranaense

2008 – Paper Trail: 15 Brazilian Artists

2008 – MAM 60

2008 – 3º Arquivo Geral

2008 – 4 cantos

2009 – Cavalariças

2010 – Recortes de uma Coleção

2010 – Objetos Diretos: pequenos formatos de artistas brasileiros

2010 – Ponto de Equilíbrio

2010 – 4º Arquivo Geral

2011 – Mostra Extranatureza

2011 – Aberto / Brasília

2011 – O Colecionador de Sonhos

2011 – O CO‑LE‑CI‑O‑NA‑DOR: arte brasileira e internacional na Coleção Boghici

2013 – As Tramas do Tempo na Arte Contemporânea: estética ou poética?

2013 – Verso

2013 – Nelson Felix – VERSO (Meu Ouro, Deixo Aqui)

2013 – Verso: meu ouro eu deixo

2014 – Ouro – O fio que costura a arte do Brasil

Fonte: NELSON Felix. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 23 de junho de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Nelson Félix | Site Oficial

Nasce no Rio de Janeiro em 1954. Iniciou sua formação com Ivan Serpa em 1971 e realizou sua primeira individual em 1980, na galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.

Em 1989, recebeu bolsa do Ministério da Cultura Francês pela exposição na Galeria Charles Sablon em Paris e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, pela melhor exposição do ano em desenho. Ganhou a Bolsa Vitae de Artes em 1991e três anos depois, volta a receber o prêmio da APCA em escultura, pela exposição no Museu de Arte de São Paulo/MASP. No ano seguinte é lançado o vídeo OOCO, para a série RioArte - Arte Contemporânea, com direção de Luís Felipe Sá. Esse trabalho realizado a quatro mãos, é premiado com o Sol de Prata no XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo em Clemond-Ferrand, França. Em 1996, a TVA, lhe conferiu o prêmio Bravo-Brasil na XXIII Bienal de São Paulo. Em 2002, ganhou o prêmio Universidade Estácio de Sá e em 2006, o Ministério da Cultura/FUNARTE, lhe confere o prêmio de Conjunto da Obra – Marcoantonio Vilaça.

A editora Cosac Naify publicou, em 1998, o livro Nelson Felix, sobre sua obra, com texto de Rodrigo Naves. Em 2001, com edição da Casa da Palavra, lança o livro Nelson Felix, com textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein. Em 2005, a editora Pinakotheke publica Trilogias - conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999-2004. Em 2006, o Museu da Vale do Rio Doce edita Camiri e a Casa 11, em 2011, publica Concerto para encanto e anel, com textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido. O livro OOCO foi editado pela Pinacoteca em 2015 e o mais recente, Berceuse, foi publicado pela editora Martins Fontes em 2020.

Exposições Individuais e Principais Projetos

1980 – Galeria Jean Boghici – Rio de Janeiro, RJ

1983 – Galeria Paulo Klabin – Rio de Janeiro, RJ

1984 – Paulo Figueiredo Galeria de Arte – São Paulo, SP

1985 – Grande Budha, Amazônia – Brasil e Venezuela (Série Gênesis, instalação dos primeiros elementos)

1986 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ

1988 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1988 – Galeria Saramenha – Rio de Janeiro, RJ

1989 – Galerie Charles Sablon – Paris, França

1990 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1990 – Porão das Artes – Nova Friburgo, RJ

1993 – Museu de Arte de São Paulo (MASP) – São Paulo, SP

1993 – Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) – Rio de Janeiro, RJ

1993 – Flor na Pele – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1993 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ

1994 – Perth Institute of Contemporary Art (PICA) – Perth, Austrália

1995 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1995 – Galeria Millan – São Paulo, SP

1996 – Galeria Paulo Fernandes – Rio de Janeiro, RJ

1997 – Espaço Cultural 508 Sul – Brasília, DF

1997 – Galeria Referência – Brasília, DF

1998 – Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) – São Paulo, SP

1998 – Galeria Luisa Strina – São Paulo, SP

1999 – Mesa, Fronteiras/Instituto Itaú Cultural – Instalação da escultura em Uruguaiana, RS

2000 – Grande Budha – Instalação da escultura no Seringal Nova Olinda, Acre

2001 – Série Arábe, Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ

2001 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2002 – Galeria ArteFutura – Brasília, DF

2003 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2003 – Vazio do Coração – Deserto do Atacama, Chile

2004 – Vazio do Coração – Praia Redonda e Ponta Grossa, Ceará

2004 – Galeria da Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória, ES

2004 – Galeria Marília Razuk de Arte – São Paulo, SP

2005 – Trilogias, Paço Imperial – Rio de Janeiro, RJ

2005 – Trilogias, Museu de Arte Moderna de São Paulo – São Paulo, SP

2006 – Camiri, Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES

2007 – Desenhos para Camiri, SP-Arte/Galeria HAP – São Paulo, SP

2007 – 4 Cantos – República Dominicana e Anguilla

2007 – 4 Cantos – Mar da China, Taiwan, Dong-sha

2007 – Manuel Macedo Galeria de Arte – Belo Horizonte, MG

2008 – 4 Cantos – Karratha, Austrália

2008 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2009 – Cavalariças – Escola de Artes Visuais do Parque Lage – Rio de Janeiro, RJ

2009 – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2011 – Concerto para Encanto e Anel – Oi Futuro – Rio de Janeiro, RJ

2012 – Verso – Ilha Juan Fernández e Ilha Ascension

2013 – Verso – Galeria Millan – São Paulo, SP

2013 – Verso (Meu Ouro, Deixo Aqui) – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo, SP

2014 – Flautas e Cactos – Galeria HAP – Rio de Janeiro, RJ

2014 – CantoVerso – Instituto Ling – Porto Alegre, RS

2015 – OOCO – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo, SP

2017 – Trilha para 2 lugares – Museu de Arte Moderna (MAM) – Rio de Janeiro, RJ

2017 – Variações para Citera e Santa Rosa – Galeria Millan – São Paulo, SP

2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Galeria Reocupa/Ocupação 9 de Julho – São Paulo, SP

2018 – Esquizofrenia da Forma e do Êxtase – Desenhos – Galeria Millan – São Paulo, SP

2022 – Ensaio para o Desconforto – SP-Arte/Galeria Millan – São Paulo, SP

2022 – Carta de Amor – Galeria Millan – São Paulo, SP

Exposições Coletivas

1978 – Artistas Cariocas – Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo

1980 – Grupo Configuração – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG / Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR / Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, DF

1981 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro

1982 – Coleção Gilberto Chateaubriand – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

1983 – XI Mostra do Desenho Brasileiro – Curitiba, PR

1983 – VI Salão Nacional de Artes Plásticas – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro

1984 – Retrato e Auto-Retrato da Arte Brasileira – MAM, São Paulo

1984 – Como vai Você Geração 80? – Parque Lage, Rio de Janeiro

1984 – Panorama 84 – Arte sobre Papel – MAM, São Paulo

1984 – Brasil Desenho – várias cidades

1984 – Traço em Comum – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ

1985 – Velha Mania – Parque Lage, Rio de Janeiro

1985 – 26 Artistas – Galeria Paulo Klabin, São Paulo

1985 – 3 Foragidos – Galeria de Arte da UFES, Vitória, ES

1985 – Rostos – Galeria de Arte Espaço, Rio de Janeiro

1985 – VII Salão Nacional de Artes Plásticas – MAM, Rio de Janeiro

1986 – III Trienal de Desenho – Kunsthalle in der Norishalle, Germanisches Nationalmuseum, Nuremberg, Alemanha

1986 – Seleção da III Trienal de Desenho – Neue Galerie der Stadt Linz, Wolfgang-Gurlit Museum, Viena, Áustria

1986 – Na Ponta do Lápis – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ

1986 – Planeta Saúda o Cometa – Arte Galeria, Fortaleza, CE

1987 – Scott Hanson Gallery – Nova Iorque, EUA

1987 – Elaine Benson Gallery – Nova Iorque, EUA

1987 – Entre 2 Séculos – MAM, Rio de Janeiro

1987 – Fórum de Ciência e Cultura – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

1988 – Brazil 10 – Memphis College of Art, Tennessee, EUA

1988 – Cumming Art Center – Connecticut, EUA

1988 – University Art Gallery – Califórnia, EUA

1988 – Grinther Gallery – Flórida, EUA

1988 – Prichard Gallery – Idaho, EUA

1988 – Sonoma Art Gallery – Califórnia, EUA

1988 – Avant Première – Galerie Charles Sablon, Paris, França

1989 – Rio Hoje – MAM, Rio de Janeiro

1990 – O Rosto e a Obra – Galeria do IBEU, Rio de Janeiro

1991 – Brasil; La Nueva Generación – Museu de Bellas Artes, Caracas, Venezuela

1991 – Blanc Dominantes – Galerie Charles Sablon, Paris, França

1992 – 33 Esculturas Latino-Americanas – Centro Cultural Mexicano, Paris, França

1992 – A Caminho de Niterói – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ

1993 – Pintando a Solução – MNBA, Rio de Janeiro

1993 – Estranha Inquietude – Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro

1993 – Emblemas do Corpo – Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro

1993 – Brasil, 100 Anos de Modernidade – Coleção Sérgio Fadel, MNBA, Rio de Janeiro

1993 – A Caminho de Niterói II – Coleção João Sattamini, MAC, Niterói, RJ

1993 – Um Olhar sobre Joseph Beuys – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF

1993 – O Oco (vídeo) – Galeria Sérgio Porto, Rio de Janeiro

1993 – O Oco (vídeo) – Instituto Cultural Itaú, São Paulo

1996 – XXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo

1996 – Mesas – Funarte, Rio de Janeiro

1996 – Coleção João Sattamini – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ

1996 – Desenhos – Galeria Ox, São Paulo

1996 – Coleção Carioca – Espaço Cultural dos Correios, Rio de Janeiro

1997 – Lajes, ArteCidade III – Moinho da Luz, São Paulo

1997 – Casa da Imagem – Curitiba, PR

1998 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas – Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF

1998 – Bienal do Barro – Centro Cultural de Maracaibo, Maracaibo, Venezuela

1998 – Memorial da América Latina – São Paulo

1998 – V Semana de Arte de Londrina – Londrina, PR

1998 – Fronteiras – Instituto Cultural Itaú, São Paulo

1999 – II Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS

1999 – Prêmio Estadão – SESC Pompéia, São Paulo

1999 – Nelson Felix e José Bechara – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte

1999 – Mostra Rio Gravura – Impressões Contemporâneas – Paço Imperial, Rio de Janeiro

1999 – A Flor da Pele – Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG

2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Bienal de São Paulo, São Paulo

2000 – Brasil + 500 anos, Mostra do Redescobrimento – Lisboa, Portugal

2000 – Um Oceano Inteiro para Nadar – Culturgest, Lisboa, Portugal

2000 – Acervo – Museu de Arte Contemporânea (MAC), Niterói, RJ

2000 – Ao Redor do Desenho – Centro Cultural Maria Antonia USP, São Paulo

2000 – Fim do Milênio, Os Anos 90 no MAM – MAM, São Paulo

2002 – Pilar, ArteCidade IV – SESC Belenzinho, São Paulo

2002 – Nelson Felix e Antonio Dias – Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte

2002 – Insólitos – Museu de Arte Moderna, São Paulo

2002 – Caminhos do Contemporâneo 1952–2002 – Paço Imperial, Rio de Janeiro

2002 – Infláveis – SESC Belenzinho, São Paulo

2003 – 2080 – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo

2003 – Materiais – Vale do Rio Doce, Vitória, ES

2003 – Meus Amigos – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo

2003 – Tomie Ohtake e a Trama Espiritual na Arte Brasileira – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo / Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro

2004 – Fotografia e Escultura do Acervo do MAM: 1995–2004 – MAM, São Paulo

2004 – Arquivo Geral – Jardim Botânico, Rio de Janeiro

2004 – A Casa – Espaço Cultural Vale do Rio Doce, Vitória

2005 – Museu de Arte Contemporânea – MAC, Niterói, RJ

2005 – Arte Brasileira Hoje – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro

2005 – Corpo – Instituto Itaú Cultural, São Paulo

2005 – Espaço Brasil – Carreau du Templo, Paris, França

2005 – V Bienal do Mercosul – Porto Alegre, RS

2006 – Sem Título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld – Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo

2006 – MAM na Oca, Acervo do Museu de Arte Moderna de SP – Oca, São Paulo

2007 – Modernos, Pós-Modernos, Etc – Centro Cultural Tomie Ohtake, São Paulo

2008 – Paper trail: 15 Brasilian Artists – Allsoppcontemporary, Londres, Inglaterra

2008 – 4 Cantos - Allgarves, Articulações – Fundação de Serralves e Ministério do Turismo de Portugal, Faro, Portugal

2008 – Laços do Oriente – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2009 – 80/90 Modernos, Pós Modernos, Etc – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2009 – Exposição 6X6, Prêmio FUNARTE Marcantonio Vilaça – ECCO, Brasília, DF

2010 – Diversidade e Afinidade: Universo X Reverso – ECCO, Brasília, DF

2010 – Bienal na Tomie – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2011 – Um canto para onde não há canto – Aberto Brasília – Intervenções Urbanas, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, DF

2011 – Bienal do Vento Sul – Curitiba, PR

2012 – Entre Trópicos, Cuba Brasil – Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro

2013 – O Colecionador, Coleção Jean Boghici – Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro

2013 – As tramas do tempo na Arte Contemporânea: Estética ou Poética? – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP

2013 – Cor, Cordis – Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR

2013 – Correspondências – Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro

2014 – O Artista e a Bola – Oca, São Paulo

2014 – Ouro – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro

2015 – 5º Prêmio Marcantonio Vilaça – MAC, São Paulo

2015 – O Espírito de cada Época – Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, SP

2016 – Aprendendo com Dorival Caymmi, Civilização Praieira – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2016 – Cultivar o Deserto como um Pomar às Avessas – Galeria de Arte da UFF, Niterói, RJ

2016 – Gravuras no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo

2017 – Osso – Instituto Tomie Ohtake, São Paulo

2018 – XXXIII Bienal Internacional de São Paulo – São Paulo

2021 – Composições para Tempos Insurgentes – Museu de Arte Moderna (MAM), Rio de Janeiro

2021 – Por um Sopro de Fúria e Esperança – Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo

Principais prêmios, bolsas, publicações e vídeos

1976 – Prêmio – I Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas – Funarte, Rio de Janeiro

1976 – Menção Honrosa – XI Salão de Maio – SBBA, Rio de Janeiro

1976 – Prêmio – III Salão Carioca de Arte – Funarte, Rio de Janeiro

1989 – Bolsa – Ministério da Cultura da França – pela exposição em Paris

1989 – Prêmio – Melhor Exposição de Desenho de 1988 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)

1989 – Bolsa – Vitae de Artes Visuais

1994 – Residência Artística – Curtin University – Perth, Austrália

1994 – Prêmio – Melhor Exposição de Escultura de 1993 – Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)

1994 – Prêmio – TVA-BravoBrasil – XXIII Bienal Internacional de São Paulo

1994 – Prêmio – Sol de Prata, com o vídeo O OCO – XXII Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo de Clermond-Ferrand, França

1998 – Publicação – Nelson Felix, texto de Rodrigo Naves – Editora Cosac & Naify, 208p

1998 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas

1999 – Indicação – Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas

2001 – Publicação – Nelson Felix, textos de Glória Ferreira, Nelson Brissac e Sonia Salzstein – Editora Casa da Palavra, 176p

2002 – Prêmio – Universidade Estácio de Sá

2002 – Residência Artística – Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro

2003 – Convite – Realização de gravura – Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre

2005 – Publicação – Trilogias, conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira 1999/2004 – Editora Pinakotheke/Linha, 298p

2006 – Prêmio – Artes Plásticas Marcantonio Vilaça (Conjunto da Obra) – Ministério da Cultura / FUNARTE

2006 – Publicação – Camiri, catálogo com textos de Ronaldo Brito e entrevista com Nuno Faria – Museu Vale, 136p

2011 – Publicação – Concerto para encanto e anel, textos de Ronaldo Brito e Marisa Flórido Cesar – Editora Casa11, 304p

2015 – Publicação – OOCO – Editora Pinacoteca, 176p e 112p

2021 – Publicação – Berceuse – Editora Nova Fronteira, 322p

Fonte: Nelson Félix. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.

Crédito fotográfico: New City Brazil. Consultado pela última vez em 13 de junho de 2025.

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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Prepare-se para a melhor experiência em leilões, estamos chegando! 🎉 Por conta da pandemia que estamos enfrentando (Covid-19), optamos por adiar o lançamento oficial para 2023, mas, não resistimos e já liberamos uma prévia! Qualquer dúvida ou sugestão, fale conosco em ola@arrematearte.com.br, seu feedback é muito importante. Caso queira receber nossas novidades, registre-se abaixo. Obrigado e bons lances! ✌️