Pedro Negreiros Tebyriçá (Rio de Janeiro, RJ, 1955), mais conhecido como Pedro Tebyriçá é um servidor público, artista plástico, fotógrafo, escritor e pintor contemporâneo brasileiro. Formou-se em Design Gráfico pela Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é reconhecido por integrar elementos de design gráfico com arte digital, criando experiências visuais interativas que desafiam as convenções tradicionais da arte.Tebyriçá tem exposto seu trabalho em várias instituições e eventos importantes. Entre as exposições notáveis estão suas participações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um dos principais centros culturais do Brasil, e em festivais de arte digital, onde sua abordagem criativa com tecnologia digital recebeu destaque. Também participou de exposições em galerias como a Galeria Fortes Vilaça e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que são renomados por apresentarem arte contemporânea de alta qualidade.
Pedro Tebyriça | Arremate Arte
Pedro Tebyriçá é um artista contemporâneo brasileiro conhecido por seu trabalho inovador no campo da arte digital e das novas mídias. Nascido em São Paulo, Pedro se formou em Design Gráfico pela Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é reconhecido por integrar elementos de design gráfico com arte digital, criando experiências visuais interativas que desafiam as convenções tradicionais da arte.
Tebyriçá tem exposto seu trabalho em várias instituições e eventos importantes. Entre as exposições notáveis estão suas participações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um dos principais centros culturais do Brasil, e em festivais de arte digital, onde sua abordagem criativa com tecnologia digital recebeu destaque. Também participou de exposições em galerias como a Galeria Fortes Vilaça e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que são renomados por apresentarem arte contemporânea de alta qualidade.
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Exposições Individuais
1996 – Centro Cultural Candido Mendes – RJ
1990 – Galeria Arte Espaço – RJ
1984 – Galeria Contemporânea – RJ
Exposições Coletivas
1994 – Miami Beach Convention Center – Galeria 1 Piso – Parque Lage
1993 – Rio Design Center- RJ – Parque Lage –RJ
1990 – Museu de Arte Contemporânea – Curitiba – 47º Salão
1989 – Rio Design Center – RJ
1988 – Galeria Contemporânea – RJ
1986 – 10º Salão Carioca de Arte – RJ
1985 – Galeria Contemporânea – RJ
1984 – 8º Salão Carioca de Arte – RJ
1984 – Galeria Divulgação e Pesquisa – RJ
1980 – 4º Salão Carioca de Arte- RJ
Fonte: Galeria Ipanema. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Abertura da mostra familiar “Triangular”, de Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá | Lu Lacerda
“Poucas vezes se viu uma família toda dedicada às artes plásticas; ninguém pode xingar o outro de artista”, observou o também artista plástico Luiz Áquila na abertura da mostra “Triangular”, de Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá, na Galeria Patricia Costa, em Copacabana, nessa quinta (06/06).
É a primeira vez que a família (pais e filho) se junta profissionalmente, com curadoria de Denise Mattar. “Nossa família foi constituída, desde sempre, pelo fazer artístico. Poder mostrar algo juntos, para nós, é uma prazerosa constatação desse fato. Cada um dos três possui uma linguagem extremamente pessoal, mas é possível observar desdobramentos e envolvimentos que permeiam a nossa produção”, diz Roma.
Denise Mattar define o perfil: “Roma é herdeira da Op-Art, movimento do Concretismo, que convida o público a participar de novas experiências estéticas, cinéticas, interativas e sensoriais. Pedro remete ao grupo argentino Madi, que, embora pioneiro no Concretismo, sempre manteve liberdade no uso da forma e cor. Pedro deixa aparente, com muita sutileza, as diferenças cromáticas dos diferentes tipos de tinta em construções complexas e, por vezes, dispersas”.
Fonte: Lu Lacerda. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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“TRIANGULAR”, com Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá | Revista Vislun
Unidos pelos laços sanguíneos e artísticos, Roma Drumond, Pedro e Antonio Tebyriçá, mãe, pai e filho, apresentam seus trabalhos em “TRIANGULAR”, que inaugura no dia 6 de junho, a partir das 18h. Suas pinturas e esculturas ocuparão a Galeria Patrícia Costa com curadoria assinada por Denise Mattar.
“Nossa família foi constituída, desde sempre, em torno do fazer artístico. Poder mostrar algo juntos, para nós, é uma prazerosa constatação desse fato. Cada um dos três possui uma linguagem extremamente pessoal, mas como bem pontuou a curadora Denise Mattar, é possível observar desdobramentos e envolvimentos que permeiam a nossa produção”, diz Roma Drumond.
Denise Mattar define o perfil de cada artista
“Roma Drumond é herdeira da Op-Art, movimento oriundo do concretismo, que, na década de 1960, decretou o fim da pintura de cavalete e da escultura figurativa, convidando o público a participar de novas experiências estéticas, cinéticas, interativas e sensoriais. Seu trabalho conciso e preciso se estrutura em elementos que mesclam escultura e pintura oferecendo possibilidades visuais instigantes, criando uma dança na qual visitante e obra formam um par”.
“O trabalho de Pedro Tebyriçá remete de imediato ao grupo argentino Madi que, embora pioneiro no concretismo, sempre manteve uma certa informalidade e uma liberdade no uso da forma, no uso da cor e no uso da própria pincelada. Não por acaso Pedro deixa aparente, com muita sutileza, as diferenças cromáticas resultantes dos diferentes tipos de tinta… São construções complexas e por vezes dispersas, que caracterizam a liberdade interior que permeia a sua produção”
“Frequentando exposições desde pequeno, até a exaustão, Antonio não queria ser artista, mas não conseguiu escapar ao chamado. Seu trabalho que difere inteiramente daquele de seus pais, não se prende em nenhum momento a pesquisas formais, mas ao gesto, à cor e à textura. Praticante de skate, Antonio vivencia as manobras radicais do esporte como experiências pictóricas. Na velocidade e nos rápidos movimentos vê formas, luzes e cores que se deslocam, se misturam e se espalham. Seu trabalho na tela se desenvolve absorvendo essas manobras, os cortes abruptos, os acúmulos de matéria e o espraiamento de cores. Um certo humor ácido permeia sua produção, capaz de gerar uma obra enorme, composta de retalhos de imagens belas, mas distorcidas que ele intitula Fake News”.
Fonte: Revista Vislun. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Juntos e misturados | NewMag
Reza o ditado que o bom fruto não cai longe do pé. E, no caso do clã Drumond-Tebiriçá, a máxima se confirma. Filho dos artistas visuais Roma Drumond e Pedro Tebyriçá, o jovem Antonio saiu aos seus e não degenera. E, agora, a trinca expõe pela primeira vez juntos.
E o resultado é “Triangular” (e o nome não poderia ser mais apropriado), inaugurada, na noite da última quinta-feira (06), na Galeria Patrícia Costa, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
E o power trio foi prestigiado por alguns dos mais importantes nomes das artes plásticas brasileiras numa prova de que têm mesmo força. Luiz Áquila, Manfredo de Souzanetto, Rubem Grilo, Victor Arruda e Waltércio Caldas foram alguns – apenas alguns – dos talentos que passaram pela exposição, cuja curadoria é de Denise Mattar.
Fonte: NewMag. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Grupo Madi | Wikipédia
Madí (ou MADI; também conhecido como Grupo Madí ou Arte Madí) é um movimento internacional de arte abstrata (ou concreta) iniciado em Buenos Aires em 1946 pelo artista e poeta húngaro-argentino Gyula Kosice, e pelos uruguaios Carmelo Arden Quin e Rhod Rothfuss.
O movimento foca na criação de arte concreta (ou seja, abstração geométrica não representativa) e abrange todos os ramos da arte (as artes plásticas e pictóricas, música, literatura, teatro, arquitetura, dança, etc.). Os artistas do movimento Madí consideram a realidade concreta e física do meio artístico e brincam com as convenções tradicionais da arte ocidental (por exemplo, criando obras em telas de formato irregular). As obras de arte do movimento Madí apareceram em oito edições de sua revista, Arte Madí Universal, publicada entre 1947 e 1954.
Contexto histórico
O Grupo Madí foi um dos dois grupos proeminentes de artistas que buscavam a arte abstrata na Argentina. O outro foi o Arte Concreto-Invencíon, ou AACI, fundado em 1945. O movimento artístico Madí se formou como uma reação ao AACI, cuja arte foi percebida pelo grupo Madí como sendo muito rigorosa em seu método de criação de arte concreta, resultando em uma falta de expressão em suas obras de arte.
Operando sob o governo do Coronel Perón, cujo tempo no poder foi caracterizado por um clima político volátil, os artistas Madí usaram sua arte para fazer declarações com implicações sociais e políticas. Uma das críticas mais abertas feitas pelo movimento Madí criticou as autoridades culturais na revista Arte Madí Universal, comentando "[a] última submissão à Bienal de Veneza significou para a Argentina uma negação contundente dos novos valores [artísticos]. Convidamos as autoridades competentes a parar e comparar a verdadeira corrente das artes plásticas contemporâneas com as submissões que hoje nos colocam [nosso país] meio século atrás", que atacam vagamente as escolhas estéticas de certos oficiais culturais sob Perón. De acordo com Pérez-Barreiro, Madí e a arte concreta (referindo-se à Asociación Arte Concreto-Invención (AACI)) são os paralelos artísticos do fenômeno político do peronismo. Esses artistas também foram vistos como combinando arte moderna com ideologia comunista. Alguns acadêmicos, incluindo Barreiro, viam o governo como um crítico ferrenho da arte concreta como um todo, enquanto outros, como Andrea Giunta, afirmam que os grupos Madí e Concreto não foram vítimas do regime de Perón; em vez disso, eles "coexistiram em suas margens".
O regime político de Perón fez uso de imagens linguísticas e visuais para fins de propaganda. Isso é visto em seu uso de uma imagem, "os trabalhadores sem camisa" (los descamisados), como uma alternativa ao conceito de classe trabalhadora. Esta imagem tinha fortes conexões e conotações com o trabalhador masculino, sem camisa e, irrealisticamente, sem muita aflição. Em um discurso feito em 17 de outubro de 1946 na Plaza de Mayo, Perón se dirigiu aos trabalhadores em discursos como "mis queridos descamisados" (meus amorosos trabalhadores sem camisa). Neste discurso, ele declarou 17 de outubro o "Dia dos Trabalhadores Sem Camisa" e afirmou "Eu não quero governar sobre os homens, mas sobre seus corações, porque o meu bate em uníssono com o coração de cada trabalhador sem camisa, que eu interpreto e amo acima de todas as coisas". O uso de representações para criar propaganda abriu um alvo claro para os artistas Madí se oporem.
Origem do nome
Gyula Kosice, que também operou sob o pseudônimo de Raymundo Rasas Pèt, explicou que o nome do movimento é derivado do lema republicano na Guerra Civil Espanhola, " Madrí, Madrí, no pasarán " ("Madrid, Madrid, eles não vão conseguir entrar", ou seja, as forças franquistas não invadirão Madrid). O nome é mais tipicamente entendido como um acrônimo para Movimiento, Abstracción, Dimensión, Invención (Movimento, Abstração, Dimensão, Invenção). Poderia ser um acrônimo para Movimento de Arte De Invención (porque o grupo era contra artes estáticas) ou Marxisme/Matérialisme Dialectique, mas também poderia ser uma palavra sem sentido.
Características
Uma obra Madí não é figurativa e não representativa; tem uma forma recortada ou de formato irregular, o que tira a percepção do observador da profundidade espacial que uma moldura retangular fornece; suas cores são planas e nitidamente definidas; é frequentemente tridimensional e às vezes articulada e/ou mecânica; e é lúdica em espírito. Os artistas Madí estavam preocupados em criar obras de arte autônomas com funções que naturalmente transcendem as características físicas que constituem a obra. Introduzir elementos de transformação e ambiguidade eram técnicas comumente empregadas por esses artistas para evitar a representação, bem como evitar a fixidez das representações. Em obras pintadas, alguns artistas intencionalmente diminuíam a legibilidade do design.
A incorporação de materiais incomuns em obras de arte é vista em todo o movimento artístico; isso inclui Plexiglas, tubos fluorescentes, luzes de neon, água, metal e outros materiais. Um exemplo disso é visto na primeira peça hidráulica de Kosice, La arquitectura del agua: Hidro-escultura (A Arquitetura da Água: Hidro-escultura), que utilizou interação de luz e água.
Os artistas Madí buscavam combater formas representacionais porque essa arte refletia e perpetuava organizações sociais baseadas em classe. Eles acreditavam que imagens representacionais "forçavam outros a se relacionarem com conceitos, conotações e sentimentos que eram supérfluos ao objeto em si... o que induzia indivíduos a apoiar organizações baseadas em classe". A arte concreta que eles produziam deveria ter uma realidade que fosse autocontida. Em outras palavras, a realidade da arte terminava no objeto. Na mente dos artistas Madí, "a arte concreta era digna como uma contribuição para a libertação social" porque ajudava seu público a compreender a verdadeira realidade enquanto se opunha aos conceitos, conotações e sentimentos associados à arte. Para dizer isso de outra forma, expor as pessoas ao que é realmente a realidade permite que elas eventualmente confrontem os mitos perpetuados pela burguesia que suprimiu a revolução.
Madí é talvez o único movimento artístico remanescente que pode se gabar de meio século de atividade ininterrupta desde sua criação em Buenos Aires em 1946. Hoje, o movimento MADI tem mais de 60 membros – pintores, escultores, arquitetos e poetas – trabalhando na França, Itália, Bélgica, Espanha, Hungria, Japão, Argentina e Estados Unidos. Uma figura proeminente por trás desses cinquenta anos de criação artística é Carmelo Arden Quin.
O Manifesto Madí
O Manifesto Madí foi criado para defender a importância da invenção à luz das limitações impostas à arte concreta pelo racionalismo excessivo da arte concreta europeia. Essa rigidez da forma na arte concreta também foi demonstrada pela Asociación Arte Concreto-Invención (AACI). O manifesto também pedia "a integração da estrutura não ortogonal no espaço representacional".
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
Crédito fotográfico: Lu Lacerda. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
Pedro Negreiros Tebyriçá (Rio de Janeiro, RJ, 1955), mais conhecido como Pedro Tebyriçá é um servidor público, artista plástico, fotógrafo, escritor e pintor contemporâneo brasileiro. Formou-se em Design Gráfico pela Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é reconhecido por integrar elementos de design gráfico com arte digital, criando experiências visuais interativas que desafiam as convenções tradicionais da arte.Tebyriçá tem exposto seu trabalho em várias instituições e eventos importantes. Entre as exposições notáveis estão suas participações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um dos principais centros culturais do Brasil, e em festivais de arte digital, onde sua abordagem criativa com tecnologia digital recebeu destaque. Também participou de exposições em galerias como a Galeria Fortes Vilaça e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que são renomados por apresentarem arte contemporânea de alta qualidade.
Pedro Tebyriça | Arremate Arte
Pedro Tebyriçá é um artista contemporâneo brasileiro conhecido por seu trabalho inovador no campo da arte digital e das novas mídias. Nascido em São Paulo, Pedro se formou em Design Gráfico pela Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é reconhecido por integrar elementos de design gráfico com arte digital, criando experiências visuais interativas que desafiam as convenções tradicionais da arte.
Tebyriçá tem exposto seu trabalho em várias instituições e eventos importantes. Entre as exposições notáveis estão suas participações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um dos principais centros culturais do Brasil, e em festivais de arte digital, onde sua abordagem criativa com tecnologia digital recebeu destaque. Também participou de exposições em galerias como a Galeria Fortes Vilaça e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que são renomados por apresentarem arte contemporânea de alta qualidade.
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Exposições Individuais
1996 – Centro Cultural Candido Mendes – RJ
1990 – Galeria Arte Espaço – RJ
1984 – Galeria Contemporânea – RJ
Exposições Coletivas
1994 – Miami Beach Convention Center – Galeria 1 Piso – Parque Lage
1993 – Rio Design Center- RJ – Parque Lage –RJ
1990 – Museu de Arte Contemporânea – Curitiba – 47º Salão
1989 – Rio Design Center – RJ
1988 – Galeria Contemporânea – RJ
1986 – 10º Salão Carioca de Arte – RJ
1985 – Galeria Contemporânea – RJ
1984 – 8º Salão Carioca de Arte – RJ
1984 – Galeria Divulgação e Pesquisa – RJ
1980 – 4º Salão Carioca de Arte- RJ
Fonte: Galeria Ipanema. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Abertura da mostra familiar “Triangular”, de Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá | Lu Lacerda
“Poucas vezes se viu uma família toda dedicada às artes plásticas; ninguém pode xingar o outro de artista”, observou o também artista plástico Luiz Áquila na abertura da mostra “Triangular”, de Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá, na Galeria Patricia Costa, em Copacabana, nessa quinta (06/06).
É a primeira vez que a família (pais e filho) se junta profissionalmente, com curadoria de Denise Mattar. “Nossa família foi constituída, desde sempre, pelo fazer artístico. Poder mostrar algo juntos, para nós, é uma prazerosa constatação desse fato. Cada um dos três possui uma linguagem extremamente pessoal, mas é possível observar desdobramentos e envolvimentos que permeiam a nossa produção”, diz Roma.
Denise Mattar define o perfil: “Roma é herdeira da Op-Art, movimento do Concretismo, que convida o público a participar de novas experiências estéticas, cinéticas, interativas e sensoriais. Pedro remete ao grupo argentino Madi, que, embora pioneiro no Concretismo, sempre manteve liberdade no uso da forma e cor. Pedro deixa aparente, com muita sutileza, as diferenças cromáticas dos diferentes tipos de tinta em construções complexas e, por vezes, dispersas”.
Fonte: Lu Lacerda. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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“TRIANGULAR”, com Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá | Revista Vislun
Unidos pelos laços sanguíneos e artísticos, Roma Drumond, Pedro e Antonio Tebyriçá, mãe, pai e filho, apresentam seus trabalhos em “TRIANGULAR”, que inaugura no dia 6 de junho, a partir das 18h. Suas pinturas e esculturas ocuparão a Galeria Patrícia Costa com curadoria assinada por Denise Mattar.
“Nossa família foi constituída, desde sempre, em torno do fazer artístico. Poder mostrar algo juntos, para nós, é uma prazerosa constatação desse fato. Cada um dos três possui uma linguagem extremamente pessoal, mas como bem pontuou a curadora Denise Mattar, é possível observar desdobramentos e envolvimentos que permeiam a nossa produção”, diz Roma Drumond.
Denise Mattar define o perfil de cada artista
“Roma Drumond é herdeira da Op-Art, movimento oriundo do concretismo, que, na década de 1960, decretou o fim da pintura de cavalete e da escultura figurativa, convidando o público a participar de novas experiências estéticas, cinéticas, interativas e sensoriais. Seu trabalho conciso e preciso se estrutura em elementos que mesclam escultura e pintura oferecendo possibilidades visuais instigantes, criando uma dança na qual visitante e obra formam um par”.
“O trabalho de Pedro Tebyriçá remete de imediato ao grupo argentino Madi que, embora pioneiro no concretismo, sempre manteve uma certa informalidade e uma liberdade no uso da forma, no uso da cor e no uso da própria pincelada. Não por acaso Pedro deixa aparente, com muita sutileza, as diferenças cromáticas resultantes dos diferentes tipos de tinta… São construções complexas e por vezes dispersas, que caracterizam a liberdade interior que permeia a sua produção”
“Frequentando exposições desde pequeno, até a exaustão, Antonio não queria ser artista, mas não conseguiu escapar ao chamado. Seu trabalho que difere inteiramente daquele de seus pais, não se prende em nenhum momento a pesquisas formais, mas ao gesto, à cor e à textura. Praticante de skate, Antonio vivencia as manobras radicais do esporte como experiências pictóricas. Na velocidade e nos rápidos movimentos vê formas, luzes e cores que se deslocam, se misturam e se espalham. Seu trabalho na tela se desenvolve absorvendo essas manobras, os cortes abruptos, os acúmulos de matéria e o espraiamento de cores. Um certo humor ácido permeia sua produção, capaz de gerar uma obra enorme, composta de retalhos de imagens belas, mas distorcidas que ele intitula Fake News”.
Fonte: Revista Vislun. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Juntos e misturados | NewMag
Reza o ditado que o bom fruto não cai longe do pé. E, no caso do clã Drumond-Tebiriçá, a máxima se confirma. Filho dos artistas visuais Roma Drumond e Pedro Tebyriçá, o jovem Antonio saiu aos seus e não degenera. E, agora, a trinca expõe pela primeira vez juntos.
E o resultado é “Triangular” (e o nome não poderia ser mais apropriado), inaugurada, na noite da última quinta-feira (06), na Galeria Patrícia Costa, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
E o power trio foi prestigiado por alguns dos mais importantes nomes das artes plásticas brasileiras numa prova de que têm mesmo força. Luiz Áquila, Manfredo de Souzanetto, Rubem Grilo, Victor Arruda e Waltércio Caldas foram alguns – apenas alguns – dos talentos que passaram pela exposição, cuja curadoria é de Denise Mattar.
Fonte: NewMag. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Grupo Madi | Wikipédia
Madí (ou MADI; também conhecido como Grupo Madí ou Arte Madí) é um movimento internacional de arte abstrata (ou concreta) iniciado em Buenos Aires em 1946 pelo artista e poeta húngaro-argentino Gyula Kosice, e pelos uruguaios Carmelo Arden Quin e Rhod Rothfuss.
O movimento foca na criação de arte concreta (ou seja, abstração geométrica não representativa) e abrange todos os ramos da arte (as artes plásticas e pictóricas, música, literatura, teatro, arquitetura, dança, etc.). Os artistas do movimento Madí consideram a realidade concreta e física do meio artístico e brincam com as convenções tradicionais da arte ocidental (por exemplo, criando obras em telas de formato irregular). As obras de arte do movimento Madí apareceram em oito edições de sua revista, Arte Madí Universal, publicada entre 1947 e 1954.
Contexto histórico
O Grupo Madí foi um dos dois grupos proeminentes de artistas que buscavam a arte abstrata na Argentina. O outro foi o Arte Concreto-Invencíon, ou AACI, fundado em 1945. O movimento artístico Madí se formou como uma reação ao AACI, cuja arte foi percebida pelo grupo Madí como sendo muito rigorosa em seu método de criação de arte concreta, resultando em uma falta de expressão em suas obras de arte.
Operando sob o governo do Coronel Perón, cujo tempo no poder foi caracterizado por um clima político volátil, os artistas Madí usaram sua arte para fazer declarações com implicações sociais e políticas. Uma das críticas mais abertas feitas pelo movimento Madí criticou as autoridades culturais na revista Arte Madí Universal, comentando "[a] última submissão à Bienal de Veneza significou para a Argentina uma negação contundente dos novos valores [artísticos]. Convidamos as autoridades competentes a parar e comparar a verdadeira corrente das artes plásticas contemporâneas com as submissões que hoje nos colocam [nosso país] meio século atrás", que atacam vagamente as escolhas estéticas de certos oficiais culturais sob Perón. De acordo com Pérez-Barreiro, Madí e a arte concreta (referindo-se à Asociación Arte Concreto-Invención (AACI)) são os paralelos artísticos do fenômeno político do peronismo. Esses artistas também foram vistos como combinando arte moderna com ideologia comunista. Alguns acadêmicos, incluindo Barreiro, viam o governo como um crítico ferrenho da arte concreta como um todo, enquanto outros, como Andrea Giunta, afirmam que os grupos Madí e Concreto não foram vítimas do regime de Perón; em vez disso, eles "coexistiram em suas margens".
O regime político de Perón fez uso de imagens linguísticas e visuais para fins de propaganda. Isso é visto em seu uso de uma imagem, "os trabalhadores sem camisa" (los descamisados), como uma alternativa ao conceito de classe trabalhadora. Esta imagem tinha fortes conexões e conotações com o trabalhador masculino, sem camisa e, irrealisticamente, sem muita aflição. Em um discurso feito em 17 de outubro de 1946 na Plaza de Mayo, Perón se dirigiu aos trabalhadores em discursos como "mis queridos descamisados" (meus amorosos trabalhadores sem camisa). Neste discurso, ele declarou 17 de outubro o "Dia dos Trabalhadores Sem Camisa" e afirmou "Eu não quero governar sobre os homens, mas sobre seus corações, porque o meu bate em uníssono com o coração de cada trabalhador sem camisa, que eu interpreto e amo acima de todas as coisas". O uso de representações para criar propaganda abriu um alvo claro para os artistas Madí se oporem.
Origem do nome
Gyula Kosice, que também operou sob o pseudônimo de Raymundo Rasas Pèt, explicou que o nome do movimento é derivado do lema republicano na Guerra Civil Espanhola, " Madrí, Madrí, no pasarán " ("Madrid, Madrid, eles não vão conseguir entrar", ou seja, as forças franquistas não invadirão Madrid). O nome é mais tipicamente entendido como um acrônimo para Movimiento, Abstracción, Dimensión, Invención (Movimento, Abstração, Dimensão, Invenção). Poderia ser um acrônimo para Movimento de Arte De Invención (porque o grupo era contra artes estáticas) ou Marxisme/Matérialisme Dialectique, mas também poderia ser uma palavra sem sentido.
Características
Uma obra Madí não é figurativa e não representativa; tem uma forma recortada ou de formato irregular, o que tira a percepção do observador da profundidade espacial que uma moldura retangular fornece; suas cores são planas e nitidamente definidas; é frequentemente tridimensional e às vezes articulada e/ou mecânica; e é lúdica em espírito. Os artistas Madí estavam preocupados em criar obras de arte autônomas com funções que naturalmente transcendem as características físicas que constituem a obra. Introduzir elementos de transformação e ambiguidade eram técnicas comumente empregadas por esses artistas para evitar a representação, bem como evitar a fixidez das representações. Em obras pintadas, alguns artistas intencionalmente diminuíam a legibilidade do design.
A incorporação de materiais incomuns em obras de arte é vista em todo o movimento artístico; isso inclui Plexiglas, tubos fluorescentes, luzes de neon, água, metal e outros materiais. Um exemplo disso é visto na primeira peça hidráulica de Kosice, La arquitectura del agua: Hidro-escultura (A Arquitetura da Água: Hidro-escultura), que utilizou interação de luz e água.
Os artistas Madí buscavam combater formas representacionais porque essa arte refletia e perpetuava organizações sociais baseadas em classe. Eles acreditavam que imagens representacionais "forçavam outros a se relacionarem com conceitos, conotações e sentimentos que eram supérfluos ao objeto em si... o que induzia indivíduos a apoiar organizações baseadas em classe". A arte concreta que eles produziam deveria ter uma realidade que fosse autocontida. Em outras palavras, a realidade da arte terminava no objeto. Na mente dos artistas Madí, "a arte concreta era digna como uma contribuição para a libertação social" porque ajudava seu público a compreender a verdadeira realidade enquanto se opunha aos conceitos, conotações e sentimentos associados à arte. Para dizer isso de outra forma, expor as pessoas ao que é realmente a realidade permite que elas eventualmente confrontem os mitos perpetuados pela burguesia que suprimiu a revolução.
Madí é talvez o único movimento artístico remanescente que pode se gabar de meio século de atividade ininterrupta desde sua criação em Buenos Aires em 1946. Hoje, o movimento MADI tem mais de 60 membros – pintores, escultores, arquitetos e poetas – trabalhando na França, Itália, Bélgica, Espanha, Hungria, Japão, Argentina e Estados Unidos. Uma figura proeminente por trás desses cinquenta anos de criação artística é Carmelo Arden Quin.
O Manifesto Madí
O Manifesto Madí foi criado para defender a importância da invenção à luz das limitações impostas à arte concreta pelo racionalismo excessivo da arte concreta europeia. Essa rigidez da forma na arte concreta também foi demonstrada pela Asociación Arte Concreto-Invención (AACI). O manifesto também pedia "a integração da estrutura não ortogonal no espaço representacional".
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
Crédito fotográfico: Lu Lacerda. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
Pedro Negreiros Tebyriçá (Rio de Janeiro, RJ, 1955), mais conhecido como Pedro Tebyriçá é um servidor público, artista plástico, fotógrafo, escritor e pintor contemporâneo brasileiro. Formou-se em Design Gráfico pela Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é reconhecido por integrar elementos de design gráfico com arte digital, criando experiências visuais interativas que desafiam as convenções tradicionais da arte.Tebyriçá tem exposto seu trabalho em várias instituições e eventos importantes. Entre as exposições notáveis estão suas participações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um dos principais centros culturais do Brasil, e em festivais de arte digital, onde sua abordagem criativa com tecnologia digital recebeu destaque. Também participou de exposições em galerias como a Galeria Fortes Vilaça e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que são renomados por apresentarem arte contemporânea de alta qualidade.
Pedro Tebyriça | Arremate Arte
Pedro Tebyriçá é um artista contemporâneo brasileiro conhecido por seu trabalho inovador no campo da arte digital e das novas mídias. Nascido em São Paulo, Pedro se formou em Design Gráfico pela Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é reconhecido por integrar elementos de design gráfico com arte digital, criando experiências visuais interativas que desafiam as convenções tradicionais da arte.
Tebyriçá tem exposto seu trabalho em várias instituições e eventos importantes. Entre as exposições notáveis estão suas participações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um dos principais centros culturais do Brasil, e em festivais de arte digital, onde sua abordagem criativa com tecnologia digital recebeu destaque. Também participou de exposições em galerias como a Galeria Fortes Vilaça e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que são renomados por apresentarem arte contemporânea de alta qualidade.
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Exposições Individuais
1996 – Centro Cultural Candido Mendes – RJ
1990 – Galeria Arte Espaço – RJ
1984 – Galeria Contemporânea – RJ
Exposições Coletivas
1994 – Miami Beach Convention Center – Galeria 1 Piso – Parque Lage
1993 – Rio Design Center- RJ – Parque Lage –RJ
1990 – Museu de Arte Contemporânea – Curitiba – 47º Salão
1989 – Rio Design Center – RJ
1988 – Galeria Contemporânea – RJ
1986 – 10º Salão Carioca de Arte – RJ
1985 – Galeria Contemporânea – RJ
1984 – 8º Salão Carioca de Arte – RJ
1984 – Galeria Divulgação e Pesquisa – RJ
1980 – 4º Salão Carioca de Arte- RJ
Fonte: Galeria Ipanema. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Abertura da mostra familiar “Triangular”, de Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá | Lu Lacerda
“Poucas vezes se viu uma família toda dedicada às artes plásticas; ninguém pode xingar o outro de artista”, observou o também artista plástico Luiz Áquila na abertura da mostra “Triangular”, de Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá, na Galeria Patricia Costa, em Copacabana, nessa quinta (06/06).
É a primeira vez que a família (pais e filho) se junta profissionalmente, com curadoria de Denise Mattar. “Nossa família foi constituída, desde sempre, pelo fazer artístico. Poder mostrar algo juntos, para nós, é uma prazerosa constatação desse fato. Cada um dos três possui uma linguagem extremamente pessoal, mas é possível observar desdobramentos e envolvimentos que permeiam a nossa produção”, diz Roma.
Denise Mattar define o perfil: “Roma é herdeira da Op-Art, movimento do Concretismo, que convida o público a participar de novas experiências estéticas, cinéticas, interativas e sensoriais. Pedro remete ao grupo argentino Madi, que, embora pioneiro no Concretismo, sempre manteve liberdade no uso da forma e cor. Pedro deixa aparente, com muita sutileza, as diferenças cromáticas dos diferentes tipos de tinta em construções complexas e, por vezes, dispersas”.
Fonte: Lu Lacerda. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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“TRIANGULAR”, com Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá | Revista Vislun
Unidos pelos laços sanguíneos e artísticos, Roma Drumond, Pedro e Antonio Tebyriçá, mãe, pai e filho, apresentam seus trabalhos em “TRIANGULAR”, que inaugura no dia 6 de junho, a partir das 18h. Suas pinturas e esculturas ocuparão a Galeria Patrícia Costa com curadoria assinada por Denise Mattar.
“Nossa família foi constituída, desde sempre, em torno do fazer artístico. Poder mostrar algo juntos, para nós, é uma prazerosa constatação desse fato. Cada um dos três possui uma linguagem extremamente pessoal, mas como bem pontuou a curadora Denise Mattar, é possível observar desdobramentos e envolvimentos que permeiam a nossa produção”, diz Roma Drumond.
Denise Mattar define o perfil de cada artista
“Roma Drumond é herdeira da Op-Art, movimento oriundo do concretismo, que, na década de 1960, decretou o fim da pintura de cavalete e da escultura figurativa, convidando o público a participar de novas experiências estéticas, cinéticas, interativas e sensoriais. Seu trabalho conciso e preciso se estrutura em elementos que mesclam escultura e pintura oferecendo possibilidades visuais instigantes, criando uma dança na qual visitante e obra formam um par”.
“O trabalho de Pedro Tebyriçá remete de imediato ao grupo argentino Madi que, embora pioneiro no concretismo, sempre manteve uma certa informalidade e uma liberdade no uso da forma, no uso da cor e no uso da própria pincelada. Não por acaso Pedro deixa aparente, com muita sutileza, as diferenças cromáticas resultantes dos diferentes tipos de tinta… São construções complexas e por vezes dispersas, que caracterizam a liberdade interior que permeia a sua produção”
“Frequentando exposições desde pequeno, até a exaustão, Antonio não queria ser artista, mas não conseguiu escapar ao chamado. Seu trabalho que difere inteiramente daquele de seus pais, não se prende em nenhum momento a pesquisas formais, mas ao gesto, à cor e à textura. Praticante de skate, Antonio vivencia as manobras radicais do esporte como experiências pictóricas. Na velocidade e nos rápidos movimentos vê formas, luzes e cores que se deslocam, se misturam e se espalham. Seu trabalho na tela se desenvolve absorvendo essas manobras, os cortes abruptos, os acúmulos de matéria e o espraiamento de cores. Um certo humor ácido permeia sua produção, capaz de gerar uma obra enorme, composta de retalhos de imagens belas, mas distorcidas que ele intitula Fake News”.
Fonte: Revista Vislun. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Juntos e misturados | NewMag
Reza o ditado que o bom fruto não cai longe do pé. E, no caso do clã Drumond-Tebiriçá, a máxima se confirma. Filho dos artistas visuais Roma Drumond e Pedro Tebyriçá, o jovem Antonio saiu aos seus e não degenera. E, agora, a trinca expõe pela primeira vez juntos.
E o resultado é “Triangular” (e o nome não poderia ser mais apropriado), inaugurada, na noite da última quinta-feira (06), na Galeria Patrícia Costa, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
E o power trio foi prestigiado por alguns dos mais importantes nomes das artes plásticas brasileiras numa prova de que têm mesmo força. Luiz Áquila, Manfredo de Souzanetto, Rubem Grilo, Victor Arruda e Waltércio Caldas foram alguns – apenas alguns – dos talentos que passaram pela exposição, cuja curadoria é de Denise Mattar.
Fonte: NewMag. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Grupo Madi | Wikipédia
Madí (ou MADI; também conhecido como Grupo Madí ou Arte Madí) é um movimento internacional de arte abstrata (ou concreta) iniciado em Buenos Aires em 1946 pelo artista e poeta húngaro-argentino Gyula Kosice, e pelos uruguaios Carmelo Arden Quin e Rhod Rothfuss.
O movimento foca na criação de arte concreta (ou seja, abstração geométrica não representativa) e abrange todos os ramos da arte (as artes plásticas e pictóricas, música, literatura, teatro, arquitetura, dança, etc.). Os artistas do movimento Madí consideram a realidade concreta e física do meio artístico e brincam com as convenções tradicionais da arte ocidental (por exemplo, criando obras em telas de formato irregular). As obras de arte do movimento Madí apareceram em oito edições de sua revista, Arte Madí Universal, publicada entre 1947 e 1954.
Contexto histórico
O Grupo Madí foi um dos dois grupos proeminentes de artistas que buscavam a arte abstrata na Argentina. O outro foi o Arte Concreto-Invencíon, ou AACI, fundado em 1945. O movimento artístico Madí se formou como uma reação ao AACI, cuja arte foi percebida pelo grupo Madí como sendo muito rigorosa em seu método de criação de arte concreta, resultando em uma falta de expressão em suas obras de arte.
Operando sob o governo do Coronel Perón, cujo tempo no poder foi caracterizado por um clima político volátil, os artistas Madí usaram sua arte para fazer declarações com implicações sociais e políticas. Uma das críticas mais abertas feitas pelo movimento Madí criticou as autoridades culturais na revista Arte Madí Universal, comentando "[a] última submissão à Bienal de Veneza significou para a Argentina uma negação contundente dos novos valores [artísticos]. Convidamos as autoridades competentes a parar e comparar a verdadeira corrente das artes plásticas contemporâneas com as submissões que hoje nos colocam [nosso país] meio século atrás", que atacam vagamente as escolhas estéticas de certos oficiais culturais sob Perón. De acordo com Pérez-Barreiro, Madí e a arte concreta (referindo-se à Asociación Arte Concreto-Invención (AACI)) são os paralelos artísticos do fenômeno político do peronismo. Esses artistas também foram vistos como combinando arte moderna com ideologia comunista. Alguns acadêmicos, incluindo Barreiro, viam o governo como um crítico ferrenho da arte concreta como um todo, enquanto outros, como Andrea Giunta, afirmam que os grupos Madí e Concreto não foram vítimas do regime de Perón; em vez disso, eles "coexistiram em suas margens".
O regime político de Perón fez uso de imagens linguísticas e visuais para fins de propaganda. Isso é visto em seu uso de uma imagem, "os trabalhadores sem camisa" (los descamisados), como uma alternativa ao conceito de classe trabalhadora. Esta imagem tinha fortes conexões e conotações com o trabalhador masculino, sem camisa e, irrealisticamente, sem muita aflição. Em um discurso feito em 17 de outubro de 1946 na Plaza de Mayo, Perón se dirigiu aos trabalhadores em discursos como "mis queridos descamisados" (meus amorosos trabalhadores sem camisa). Neste discurso, ele declarou 17 de outubro o "Dia dos Trabalhadores Sem Camisa" e afirmou "Eu não quero governar sobre os homens, mas sobre seus corações, porque o meu bate em uníssono com o coração de cada trabalhador sem camisa, que eu interpreto e amo acima de todas as coisas". O uso de representações para criar propaganda abriu um alvo claro para os artistas Madí se oporem.
Origem do nome
Gyula Kosice, que também operou sob o pseudônimo de Raymundo Rasas Pèt, explicou que o nome do movimento é derivado do lema republicano na Guerra Civil Espanhola, " Madrí, Madrí, no pasarán " ("Madrid, Madrid, eles não vão conseguir entrar", ou seja, as forças franquistas não invadirão Madrid). O nome é mais tipicamente entendido como um acrônimo para Movimiento, Abstracción, Dimensión, Invención (Movimento, Abstração, Dimensão, Invenção). Poderia ser um acrônimo para Movimento de Arte De Invención (porque o grupo era contra artes estáticas) ou Marxisme/Matérialisme Dialectique, mas também poderia ser uma palavra sem sentido.
Características
Uma obra Madí não é figurativa e não representativa; tem uma forma recortada ou de formato irregular, o que tira a percepção do observador da profundidade espacial que uma moldura retangular fornece; suas cores são planas e nitidamente definidas; é frequentemente tridimensional e às vezes articulada e/ou mecânica; e é lúdica em espírito. Os artistas Madí estavam preocupados em criar obras de arte autônomas com funções que naturalmente transcendem as características físicas que constituem a obra. Introduzir elementos de transformação e ambiguidade eram técnicas comumente empregadas por esses artistas para evitar a representação, bem como evitar a fixidez das representações. Em obras pintadas, alguns artistas intencionalmente diminuíam a legibilidade do design.
A incorporação de materiais incomuns em obras de arte é vista em todo o movimento artístico; isso inclui Plexiglas, tubos fluorescentes, luzes de neon, água, metal e outros materiais. Um exemplo disso é visto na primeira peça hidráulica de Kosice, La arquitectura del agua: Hidro-escultura (A Arquitetura da Água: Hidro-escultura), que utilizou interação de luz e água.
Os artistas Madí buscavam combater formas representacionais porque essa arte refletia e perpetuava organizações sociais baseadas em classe. Eles acreditavam que imagens representacionais "forçavam outros a se relacionarem com conceitos, conotações e sentimentos que eram supérfluos ao objeto em si... o que induzia indivíduos a apoiar organizações baseadas em classe". A arte concreta que eles produziam deveria ter uma realidade que fosse autocontida. Em outras palavras, a realidade da arte terminava no objeto. Na mente dos artistas Madí, "a arte concreta era digna como uma contribuição para a libertação social" porque ajudava seu público a compreender a verdadeira realidade enquanto se opunha aos conceitos, conotações e sentimentos associados à arte. Para dizer isso de outra forma, expor as pessoas ao que é realmente a realidade permite que elas eventualmente confrontem os mitos perpetuados pela burguesia que suprimiu a revolução.
Madí é talvez o único movimento artístico remanescente que pode se gabar de meio século de atividade ininterrupta desde sua criação em Buenos Aires em 1946. Hoje, o movimento MADI tem mais de 60 membros – pintores, escultores, arquitetos e poetas – trabalhando na França, Itália, Bélgica, Espanha, Hungria, Japão, Argentina e Estados Unidos. Uma figura proeminente por trás desses cinquenta anos de criação artística é Carmelo Arden Quin.
O Manifesto Madí
O Manifesto Madí foi criado para defender a importância da invenção à luz das limitações impostas à arte concreta pelo racionalismo excessivo da arte concreta europeia. Essa rigidez da forma na arte concreta também foi demonstrada pela Asociación Arte Concreto-Invención (AACI). O manifesto também pedia "a integração da estrutura não ortogonal no espaço representacional".
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
Crédito fotográfico: Lu Lacerda. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
Pedro Negreiros Tebyriçá (Rio de Janeiro, RJ, 1955), mais conhecido como Pedro Tebyriçá é um servidor público, artista plástico, fotógrafo, escritor e pintor contemporâneo brasileiro. Formou-se em Design Gráfico pela Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é reconhecido por integrar elementos de design gráfico com arte digital, criando experiências visuais interativas que desafiam as convenções tradicionais da arte.Tebyriçá tem exposto seu trabalho em várias instituições e eventos importantes. Entre as exposições notáveis estão suas participações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um dos principais centros culturais do Brasil, e em festivais de arte digital, onde sua abordagem criativa com tecnologia digital recebeu destaque. Também participou de exposições em galerias como a Galeria Fortes Vilaça e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que são renomados por apresentarem arte contemporânea de alta qualidade.
Pedro Tebyriça | Arremate Arte
Pedro Tebyriçá é um artista contemporâneo brasileiro conhecido por seu trabalho inovador no campo da arte digital e das novas mídias. Nascido em São Paulo, Pedro se formou em Design Gráfico pela Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é reconhecido por integrar elementos de design gráfico com arte digital, criando experiências visuais interativas que desafiam as convenções tradicionais da arte.
Tebyriçá tem exposto seu trabalho em várias instituições e eventos importantes. Entre as exposições notáveis estão suas participações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um dos principais centros culturais do Brasil, e em festivais de arte digital, onde sua abordagem criativa com tecnologia digital recebeu destaque. Também participou de exposições em galerias como a Galeria Fortes Vilaça e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), que são renomados por apresentarem arte contemporânea de alta qualidade.
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Exposições Individuais
1996 – Centro Cultural Candido Mendes – RJ
1990 – Galeria Arte Espaço – RJ
1984 – Galeria Contemporânea – RJ
Exposições Coletivas
1994 – Miami Beach Convention Center – Galeria 1 Piso – Parque Lage
1993 – Rio Design Center- RJ – Parque Lage –RJ
1990 – Museu de Arte Contemporânea – Curitiba – 47º Salão
1989 – Rio Design Center – RJ
1988 – Galeria Contemporânea – RJ
1986 – 10º Salão Carioca de Arte – RJ
1985 – Galeria Contemporânea – RJ
1984 – 8º Salão Carioca de Arte – RJ
1984 – Galeria Divulgação e Pesquisa – RJ
1980 – 4º Salão Carioca de Arte- RJ
Fonte: Galeria Ipanema. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Abertura da mostra familiar “Triangular”, de Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá | Lu Lacerda
“Poucas vezes se viu uma família toda dedicada às artes plásticas; ninguém pode xingar o outro de artista”, observou o também artista plástico Luiz Áquila na abertura da mostra “Triangular”, de Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá, na Galeria Patricia Costa, em Copacabana, nessa quinta (06/06).
É a primeira vez que a família (pais e filho) se junta profissionalmente, com curadoria de Denise Mattar. “Nossa família foi constituída, desde sempre, pelo fazer artístico. Poder mostrar algo juntos, para nós, é uma prazerosa constatação desse fato. Cada um dos três possui uma linguagem extremamente pessoal, mas é possível observar desdobramentos e envolvimentos que permeiam a nossa produção”, diz Roma.
Denise Mattar define o perfil: “Roma é herdeira da Op-Art, movimento do Concretismo, que convida o público a participar de novas experiências estéticas, cinéticas, interativas e sensoriais. Pedro remete ao grupo argentino Madi, que, embora pioneiro no Concretismo, sempre manteve liberdade no uso da forma e cor. Pedro deixa aparente, com muita sutileza, as diferenças cromáticas dos diferentes tipos de tinta em construções complexas e, por vezes, dispersas”.
Fonte: Lu Lacerda. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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“TRIANGULAR”, com Roma Drumond, Pedro Tebyriçá e Antonio Tebyriçá | Revista Vislun
Unidos pelos laços sanguíneos e artísticos, Roma Drumond, Pedro e Antonio Tebyriçá, mãe, pai e filho, apresentam seus trabalhos em “TRIANGULAR”, que inaugura no dia 6 de junho, a partir das 18h. Suas pinturas e esculturas ocuparão a Galeria Patrícia Costa com curadoria assinada por Denise Mattar.
“Nossa família foi constituída, desde sempre, em torno do fazer artístico. Poder mostrar algo juntos, para nós, é uma prazerosa constatação desse fato. Cada um dos três possui uma linguagem extremamente pessoal, mas como bem pontuou a curadora Denise Mattar, é possível observar desdobramentos e envolvimentos que permeiam a nossa produção”, diz Roma Drumond.
Denise Mattar define o perfil de cada artista
“Roma Drumond é herdeira da Op-Art, movimento oriundo do concretismo, que, na década de 1960, decretou o fim da pintura de cavalete e da escultura figurativa, convidando o público a participar de novas experiências estéticas, cinéticas, interativas e sensoriais. Seu trabalho conciso e preciso se estrutura em elementos que mesclam escultura e pintura oferecendo possibilidades visuais instigantes, criando uma dança na qual visitante e obra formam um par”.
“O trabalho de Pedro Tebyriçá remete de imediato ao grupo argentino Madi que, embora pioneiro no concretismo, sempre manteve uma certa informalidade e uma liberdade no uso da forma, no uso da cor e no uso da própria pincelada. Não por acaso Pedro deixa aparente, com muita sutileza, as diferenças cromáticas resultantes dos diferentes tipos de tinta… São construções complexas e por vezes dispersas, que caracterizam a liberdade interior que permeia a sua produção”
“Frequentando exposições desde pequeno, até a exaustão, Antonio não queria ser artista, mas não conseguiu escapar ao chamado. Seu trabalho que difere inteiramente daquele de seus pais, não se prende em nenhum momento a pesquisas formais, mas ao gesto, à cor e à textura. Praticante de skate, Antonio vivencia as manobras radicais do esporte como experiências pictóricas. Na velocidade e nos rápidos movimentos vê formas, luzes e cores que se deslocam, se misturam e se espalham. Seu trabalho na tela se desenvolve absorvendo essas manobras, os cortes abruptos, os acúmulos de matéria e o espraiamento de cores. Um certo humor ácido permeia sua produção, capaz de gerar uma obra enorme, composta de retalhos de imagens belas, mas distorcidas que ele intitula Fake News”.
Fonte: Revista Vislun. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Juntos e misturados | NewMag
Reza o ditado que o bom fruto não cai longe do pé. E, no caso do clã Drumond-Tebiriçá, a máxima se confirma. Filho dos artistas visuais Roma Drumond e Pedro Tebyriçá, o jovem Antonio saiu aos seus e não degenera. E, agora, a trinca expõe pela primeira vez juntos.
E o resultado é “Triangular” (e o nome não poderia ser mais apropriado), inaugurada, na noite da última quinta-feira (06), na Galeria Patrícia Costa, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
E o power trio foi prestigiado por alguns dos mais importantes nomes das artes plásticas brasileiras numa prova de que têm mesmo força. Luiz Áquila, Manfredo de Souzanetto, Rubem Grilo, Victor Arruda e Waltércio Caldas foram alguns – apenas alguns – dos talentos que passaram pela exposição, cuja curadoria é de Denise Mattar.
Fonte: NewMag. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
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Grupo Madi | Wikipédia
Madí (ou MADI; também conhecido como Grupo Madí ou Arte Madí) é um movimento internacional de arte abstrata (ou concreta) iniciado em Buenos Aires em 1946 pelo artista e poeta húngaro-argentino Gyula Kosice, e pelos uruguaios Carmelo Arden Quin e Rhod Rothfuss.
O movimento foca na criação de arte concreta (ou seja, abstração geométrica não representativa) e abrange todos os ramos da arte (as artes plásticas e pictóricas, música, literatura, teatro, arquitetura, dança, etc.). Os artistas do movimento Madí consideram a realidade concreta e física do meio artístico e brincam com as convenções tradicionais da arte ocidental (por exemplo, criando obras em telas de formato irregular). As obras de arte do movimento Madí apareceram em oito edições de sua revista, Arte Madí Universal, publicada entre 1947 e 1954.
Contexto histórico
O Grupo Madí foi um dos dois grupos proeminentes de artistas que buscavam a arte abstrata na Argentina. O outro foi o Arte Concreto-Invencíon, ou AACI, fundado em 1945. O movimento artístico Madí se formou como uma reação ao AACI, cuja arte foi percebida pelo grupo Madí como sendo muito rigorosa em seu método de criação de arte concreta, resultando em uma falta de expressão em suas obras de arte.
Operando sob o governo do Coronel Perón, cujo tempo no poder foi caracterizado por um clima político volátil, os artistas Madí usaram sua arte para fazer declarações com implicações sociais e políticas. Uma das críticas mais abertas feitas pelo movimento Madí criticou as autoridades culturais na revista Arte Madí Universal, comentando "[a] última submissão à Bienal de Veneza significou para a Argentina uma negação contundente dos novos valores [artísticos]. Convidamos as autoridades competentes a parar e comparar a verdadeira corrente das artes plásticas contemporâneas com as submissões que hoje nos colocam [nosso país] meio século atrás", que atacam vagamente as escolhas estéticas de certos oficiais culturais sob Perón. De acordo com Pérez-Barreiro, Madí e a arte concreta (referindo-se à Asociación Arte Concreto-Invención (AACI)) são os paralelos artísticos do fenômeno político do peronismo. Esses artistas também foram vistos como combinando arte moderna com ideologia comunista. Alguns acadêmicos, incluindo Barreiro, viam o governo como um crítico ferrenho da arte concreta como um todo, enquanto outros, como Andrea Giunta, afirmam que os grupos Madí e Concreto não foram vítimas do regime de Perón; em vez disso, eles "coexistiram em suas margens".
O regime político de Perón fez uso de imagens linguísticas e visuais para fins de propaganda. Isso é visto em seu uso de uma imagem, "os trabalhadores sem camisa" (los descamisados), como uma alternativa ao conceito de classe trabalhadora. Esta imagem tinha fortes conexões e conotações com o trabalhador masculino, sem camisa e, irrealisticamente, sem muita aflição. Em um discurso feito em 17 de outubro de 1946 na Plaza de Mayo, Perón se dirigiu aos trabalhadores em discursos como "mis queridos descamisados" (meus amorosos trabalhadores sem camisa). Neste discurso, ele declarou 17 de outubro o "Dia dos Trabalhadores Sem Camisa" e afirmou "Eu não quero governar sobre os homens, mas sobre seus corações, porque o meu bate em uníssono com o coração de cada trabalhador sem camisa, que eu interpreto e amo acima de todas as coisas". O uso de representações para criar propaganda abriu um alvo claro para os artistas Madí se oporem.
Origem do nome
Gyula Kosice, que também operou sob o pseudônimo de Raymundo Rasas Pèt, explicou que o nome do movimento é derivado do lema republicano na Guerra Civil Espanhola, " Madrí, Madrí, no pasarán " ("Madrid, Madrid, eles não vão conseguir entrar", ou seja, as forças franquistas não invadirão Madrid). O nome é mais tipicamente entendido como um acrônimo para Movimiento, Abstracción, Dimensión, Invención (Movimento, Abstração, Dimensão, Invenção). Poderia ser um acrônimo para Movimento de Arte De Invención (porque o grupo era contra artes estáticas) ou Marxisme/Matérialisme Dialectique, mas também poderia ser uma palavra sem sentido.
Características
Uma obra Madí não é figurativa e não representativa; tem uma forma recortada ou de formato irregular, o que tira a percepção do observador da profundidade espacial que uma moldura retangular fornece; suas cores são planas e nitidamente definidas; é frequentemente tridimensional e às vezes articulada e/ou mecânica; e é lúdica em espírito. Os artistas Madí estavam preocupados em criar obras de arte autônomas com funções que naturalmente transcendem as características físicas que constituem a obra. Introduzir elementos de transformação e ambiguidade eram técnicas comumente empregadas por esses artistas para evitar a representação, bem como evitar a fixidez das representações. Em obras pintadas, alguns artistas intencionalmente diminuíam a legibilidade do design.
A incorporação de materiais incomuns em obras de arte é vista em todo o movimento artístico; isso inclui Plexiglas, tubos fluorescentes, luzes de neon, água, metal e outros materiais. Um exemplo disso é visto na primeira peça hidráulica de Kosice, La arquitectura del agua: Hidro-escultura (A Arquitetura da Água: Hidro-escultura), que utilizou interação de luz e água.
Os artistas Madí buscavam combater formas representacionais porque essa arte refletia e perpetuava organizações sociais baseadas em classe. Eles acreditavam que imagens representacionais "forçavam outros a se relacionarem com conceitos, conotações e sentimentos que eram supérfluos ao objeto em si... o que induzia indivíduos a apoiar organizações baseadas em classe". A arte concreta que eles produziam deveria ter uma realidade que fosse autocontida. Em outras palavras, a realidade da arte terminava no objeto. Na mente dos artistas Madí, "a arte concreta era digna como uma contribuição para a libertação social" porque ajudava seu público a compreender a verdadeira realidade enquanto se opunha aos conceitos, conotações e sentimentos associados à arte. Para dizer isso de outra forma, expor as pessoas ao que é realmente a realidade permite que elas eventualmente confrontem os mitos perpetuados pela burguesia que suprimiu a revolução.
Madí é talvez o único movimento artístico remanescente que pode se gabar de meio século de atividade ininterrupta desde sua criação em Buenos Aires em 1946. Hoje, o movimento MADI tem mais de 60 membros – pintores, escultores, arquitetos e poetas – trabalhando na França, Itália, Bélgica, Espanha, Hungria, Japão, Argentina e Estados Unidos. Uma figura proeminente por trás desses cinquenta anos de criação artística é Carmelo Arden Quin.
O Manifesto Madí
O Manifesto Madí foi criado para defender a importância da invenção à luz das limitações impostas à arte concreta pelo racionalismo excessivo da arte concreta europeia. Essa rigidez da forma na arte concreta também foi demonstrada pela Asociación Arte Concreto-Invención (AACI). O manifesto também pedia "a integração da estrutura não ortogonal no espaço representacional".
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.
Crédito fotográfico: Lu Lacerda. Consultado pela última vez em 29 de julho de 2024.