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Rufino Tamayo

Rufino Arellanes Tamayo (Oaxaca, 26 de agosto de 1899 – Cidade do México, 24 de junho de 1991), mais conhecido como Rufino Tamayo, foi um pintor, litógrafo e muralista mexicano. Estudou na Escuela Nacional de Artes Plásticas “San Carlos” na Cidade do México antes de ingressar no departamento de desenho etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia. Tamayo é conhecido por seus murais de grande escala e uso vívido de cores. Junto com Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros e José Clemente Orozco ajudou a chamar a atenção internacional para a arte mexicana. As pinturas e gravuras ousadas e simbólicas de Rufino unem elementos do modernismo europeu, arte popular mexicana e pré-colombiana. Tamayo usa paletas de cores emotivas e composições em blocos e reduzidas, tendo como referências a arte indígena e o cubismo. A obra "Trovador", um óleo sobre tela de 1945, por 7,2 milhões de dólares, estabeleceu um recorde mundial em leilões de obras de arte latino-americanas. O artista significou um corte radical nos paradigmas estabelecidos por volta de 1930 na pintura moderna mexicana. Expôs amplamente na Cidade do México, Nova York e Paris, entre outras cidades. Suas obras estão nas coleções do Museu de Arte Moderna de Nova York, do Instituto de Arte de Chicago e o Walker Art Center em Minneapolis, entre outros. Recebeu o Grande Prêmio de Pintura na II Bienal de São Paulo, Prêmio Nacional de Artes e Ciências em Belas Artes do México de 1964, a Medalha de Honra Belisario Domínguez de 1988 e a Medalha de Mérito de Ouro de 1985 nas Belas Artes da Espanha, entre outros reconhecimentos, prêmios e honrarias.

Rufino Tamayo – Britannica

Tamayo frequentou a Escola de Belas Artes da Cidade do México de 1917 a 1921, mas estava insatisfeito com o programa de arte tradicional e depois estudou de forma independente. Tornou-se chefe do departamento de desenho etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia (1921-1926) na Cidade do México, onde desenvolveu interesse pela arte pré-colombiana.

"As Grandes Plátanos" (Reparadores de Estradas em Saint-Remy) óleo sobre tecido de Vincent van Gogh, 1889; na coleção do Museu de Arte de Cleveland.

Tamayo passou muitos anos de sua carreira na cidade de Nova York, primeiro se estabelecendo lá de 1926 a 1928. Ele manteve seus laços com o México e voltou para lá com frequência, mas a arte moderna que encontrou em Nova York - especialmente as pinturas dos artistas europeus Pablo Picasso, Georges Braque e Henri Matisse - influenciaram profundamente seu trabalho. Tamayo reagiu contra as proporções épicas e a retórica política das pinturas dos muralistas mexicanos, que dominavam a produção artística do país desde a Revolução Mexicana. Em vez disso, ele optou por abordar questões formais e estéticas em pinturas de cavalete, fundindo estilos europeus como cubismo e surrealismo com assuntos que muitas vezes envolviam a cultura mexicana.

Na década de 1930, Tamayo tornou-se uma figura bem conhecida na cena artística mexicana. Ele voltou a morar em Nova York de 1936 a 1950. Durante esse período, os vários estilos de suas pinturas vão desde as figuras impassíveis em Mulheres de Tehuantepec (1939) até a violência expressiva dos mestiços latindo em Animais (1941). Ele costumava usar cores vibrantes e superfícies texturizadas para retratar seus assuntos em modos simbólicos, estilizados ou semi-abstratos.

Tamayo expôs suas pinturas na Bienal de Veneza em 1950, e o sucesso de seu trabalho levou ao reconhecimento internacional. Ele passou a projetar murais para o Palácio Nacional de Belas Artes na Cidade do México (Nascimento da Nacionalidade e México Hoje, ambos 1952-1953) e para a UNESCO em Paris (Prometheus Bringing Fire to Man, 1958). Tamayo foi um gravurista prolífico e também experimentou esculturas de bronze e ferro.

Depois de viver em Paris de 1957 a 1964, Tamayo se estabeleceu no México. Em 1974 ele doou sua grande coleção de arte pré-colombiana para a cidade de Oaxaca, fundando o Museu de Arte Pré-Hispânica Rufino Tamayo. Em 1981 Tamayo e sua esposa doaram ao povo do México sua coleção de arte internacional, que serviu de base para o Museu de Arte Contemporânea Rufino Tamayo na Cidade do México.

Fonte: Britannica, Rufino Tamayo. Consultado pela última vez em 8 de junho de 2022.

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Biografia – Wikipédia

Passou a viver na Cidade do México em 1911 e, em 1915, começou a frequentar aulas de desenho. De 1917 a 1921 estudou na Escola Nacional de Artes Plásticas. Neste último ano foi nomeado chefe do Departamento de Desenho Etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia do México; isso fez com que seu trabalho, dali em diante, fosse influenciado pela arte popular mexicana e pela arte pré-hispânica.

Seu primeiro mural data de 1933 no Conservatório de Música do México. Formou uma coleção de arte pré-hispânica que, em 1965, doou à cidade de Oaxaca, para formar o Museu de Arte Pre-hispânica do México Rufino Tamayo.

Em 1981 foi inaugurado, na Cidade do México, o museu que leva seu nome. É um dos centros de arte contemporânea mais modernos do mundo, onde se encontram obras de mais de 150 artistas internacionais. Realizou o vitral "El Universo" que está exposto no Centro Cultural Alfa desde 1988.

Tamayo significou um corte radical nos paradigmas estabelecidos por volta de 1930 na pintura moderna mexicana.

Fez oposição à linha estética em voga, estabelecida pelos muralistas, ao argumentar que eles se despreocupavam dos autênticos problemas das artes plásticas, para se dedicar ao pitoresco. Ao mesmo tempo, rejeitava a pintura de cavalete e o consumo das telas unicamente pelos colecionadores. Trabalhava diretamente sobre a tela sem estudos preliminares. Desenhava sobre a tela a estrutura geral e depois construía modelando com a pintura.

Principais obras

  • La Revolucion, 1938

  • Mujeres de Tehuantepec, 1939

  • Animals, 1941

  • The Singer, 1950

  • Homenaje a La Raza, 1952

Trovador

A pintura Trovador, um óleo sobre tela de 1945 em Nova Iorque.

Foi propriedade do colégio universitário Randolph, de Virginia, que decidiu vendê-la em 2007.

Seguiu-se uma disputa legal que se prolongou durante meses com um grupo que se opunha à venda do Trovador e de outras três pinturas do património artístico do estabelecimento.

Foi vendida a um anônimo, a 28 de Maio de 2008 em Nova Iorque por 7,2 milhões de dólares na Christie 's, estabelecendo um recorde mundial em leilões de obras de arte latino-americanas.

América

A tela América foi vendida, no dia 18 de Novembro de 2008, em Nova Iorque por 6,8 milhões de dólares (cerca de 5,4 milhões de euros) num leilão da Sotheby's.

A tela, de dimensões impressionantes (14 metros por 4), foi pintada por encomenda do Bank of the Southwest de Houston (Texas) em 1955.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 7 de junho de 2022.

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Biografia Rufino Tamayo – Enciclopédia Latinoamericana

Pintor, muralista e artista gráfico, descendente de índios zapotecas, Tamayo ficou órfão aos oito anos de idade. Aos doze, mudou-se para a Cidade do México, onde estudou na Academia San Carlos (1917), enquanto vendia frutas no mercado da cidade. Nesse período conheceu Roberto Montenegro e começou a militar pelo nacionalismo cultural.

Em 1921, passou a chefiar o Departamento de Desenho Etnográfico do Museu Nacional de Arqueo­logia, que desde a Revolução Mexicana de 1910 se dedicava a classificar o legado pré-colonial. Esse trabalho influenciou fortemente sua obra, marcada pela integração das formas pré-colombianas com as conquistas do modernismo (do cubismo à abstração).

Ainda em 1921, esteve em Nova York, realizando sua primeira exposição na Weyhe Gallery, seguida de outra na Cidade do México, em 1926. Entre 1928 e 1930, lecionou na Academia Nacional de Belas-Artes e na Academia San Carlos (na época, dirigida por Diego Rivera) e, em 1932, esteve à frente do Departamento de Artes Plásticas da Secretaria de Educação Pública. No ano seguinte, produziu os afrescos para o Conservatório de Música da Cidade do México, com temas em que exaltava tanto a natureza mexicana quanto os trabalhadores da Revolução. Em 1936, participou, com José Clemente Orozco (1883-1949) e David Alfaro Siqueiros, da delegação mexicana no Congresso dos Artistas e, em 1938, criou o mural de caráter social La revolución (no Museu Nacional de Antropologia).

Entre 1939 e 1949, residiu em Nova York e lecionou na Escola Dalton. Nesse período expôs diversas vezes nos EUA e no México. Em 1948, uma ampla retrospectiva de sua obra foi apresentada no Palácio de Belas-Artes, na Cidade do México, local em que o artista também concretizou, em 1952, um grande e marcante mural denominado México hoy. Em 1950, a Bienal de Veneza (à qual retornou em 1968) concedeu-lhe uma sala especial. Foi premiado no Carnegie International em 1952 e, em 1955, recebeu o Grande Prêmio de Pintura na II Bienal de São Paulo (à qual retornou em 1993, na XXII edição). Ainda em 1955, concluiu o mural El hombre, para o Museu de Belas-Artes de Dallas, e outro, no Palácio de Belas-Artes, tratando do nascimento da nacionalidade mexicana.

Nos anos 50, pintou em cavalete telas de formas abstratas e superfícies marcadas por distintas texturas, como Bestia herida (1953) e El hombre del teléfono (1956), que constam nos principais museus do mundo. Em 1956, recebeu a condecoração de Chevalier de la Légion d’Honneur do governo francês, mesmo ano em que criou o mural América, para um banco na cidade de Houston, nos Estados Unidos, talvez sua obra de maior envergadura. No ano seguinte, mudou-se para Paris. Em 1958, realizou o mural Prometeo para a Sala de Conferências do edifício da Unesco, em Paris e conquistou o Prêmio Internacional da Guggenheim. Em 1959, participou da Documenta II. Em 1961, foi eleito membro da Academia Americana de Artes e Letras, antes de seu retorno ao México, em 1964.

Nas telas de cinema foi homenageado no filme Tamayo (1970), de Max Pol, e em La vida artística de Rufino Tamayo (1973), de H. Cokin. Em 1974, o pintor mexicano doou à sua cidade natal uma coleção de cerca de 1.300 peças de arte pré-colombiana, atualmente expostas no Museo de Arte Prehispánico Rufino Tamayo. Em 1981, foi criado na Cidade do México o Museu Rufino Tamayo de Arte Contemporânea, que abriga sua coleção de arte contemporânea e obras de mais de 150 artistas. De 1981 a 1982, foi diretor da Escola de Belas-Artes da Universidade Autônoma Benito Juárez de Oaxaca. Em 1987, uma exposição com mais de setecentas de suas pinturas foi apresentada na Cidade do México, no Palácio de Belas-Artes e no Museu Tamayo.

Fonte: Enciclopédia Latinoamericana, " Rufino Tamayo". Escrito por Francisco Alambert. Consultado pela última vez em 7 de junho de 2022.

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Biografia — Sotheby's

Rufino Tamayo foi um pintor, gravurista e muralista mexicano do século XX, cujas obras combinam estética pré-colombiana, experimentação modernista europeia e narrativa pessoal em uma abstração figurativa distintamente mexicana.

Nascido em Oaxaca, México, em 1899, Tamayo foi criado por sua tia na Cidade do México após a morte de seus pais em 1910. Ele estudou brevemente na Escuela Nacional de Artes Plásticas de San Carlos, mas ficou insatisfeito com o programa pedagógico, deixou a escola, e tornou-se em grande parte autodidata. Trabalhou no Departamento de Desenhos Etnográficos do Museo Nacional de Arqueología, Cidade do México, onde foi nomeado chefe aos 22 anos. Após a Revolução Mexicana e a Guerra Civil, Tamayo, que temia que a Revolução prejudicasse o povo mexicano, permaneceu relativamente apolítico em contraste com seus contemporâneos e amigos José Clemente Orozco, Diego Rivera e David Alfaro Siqueiros, que defenderam o herói camponês ou trabalhador do Partido Comunista. Ele foi um pouco ostracizado por atitudes de traição percebidas e, como resultado, mudou-se para Nova York em 1936, onde pintou, ensinou e expôs com sucesso. Ele finalmente retornou ao México em 1959 e fundou o Museo Tamayo Arte Contemporáneo na Cidade do México e o Museo Rufino Tamayo em Oaxaca na década de 1980.

O trabalho de Tamayo pode ser visto no Museu de Arte Moderna de Nova York; o Instituto de Arte de Chicago; o Walker Art Center, Minneapolis; e muitas outras instituições importantes. Ele recebeu vários elogios internacionais, incluindo o Prêmio Nacional de Artes e Ciências em Belas Artes do México de 1964, a Medalha de Honra Belisario Domínguez de 1988 e a Medalha de Mérito de Ouro de 1985 nas Belas Artes da Espanha. Ele foi nomeado Chevalier de la Légion d'honneur da França em 1959 e Officier em 1969. Sua pintura de 1970 Tres Personajes foi roubada em 1987 e permaneceu perdida até ser encontrada no lixo em um meio-fio de Nova York em 2003; foi vendido na Sotheby's por US$ 1,049 milhão. Sua Câmara de Pássaros arrecadou US$ 4,3 milhões em 2017, enquanto seu recorde em leilão é de US$ 7,2 milhões para o Trovador, ambos vendidos na Sotheby's. Tamayo trabalhou de forma consistente e produtiva até sua morte em 1991.

Fonte: Sotheby's, Rufino Tamayo. Consultado pela última vez em 8 de junho de 2022.

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Biografia Rufino Tamayo – Biografias e Vidas

Pintor mexicano. Figura de destaque no panorama da pintura mexicana do século XX, Rufino Tamayo foi um dos primeiros artistas latino-americanos que, junto com os representantes do conhecido "grupo dos três" (Rivera, Siqueiros e Orozco), alcançou destaque e difundido verdadeiramente internacional. Como eles, participou do importante movimento muralista que floresceu no período entre as duas guerras mundiais. Suas obras, no entanto, por sua vontade criativa e suas características, têm uma dimensão diferente e se distinguem claramente daquelas do referido grupo e seus epígonos.

Coincidindo em suas aspirações com a obra do brasileiro Cândido Portinari, a obra de Rufino Tamayo caracteriza-se pelo desejo de integrar plasticamente, em suas obras, a herança autóctone pré-colombiana, a experimentação e as tendências plásticas inovadoras que revolucionaram os ambientes artísticos europeus no início do século. Essa atividade sincrética, essa atenção aos movimentos e teorias artísticas do outro lado do Atlântico o distingue precisamente do núcleo fundamental dos "muralistas", cuja preocupação central era manter absoluta independência estética em relação aos parâmetros europeus e beber apenas no fontes de uma suposta herança pictórica pré-colombiana, decididamente indigenista.

Também do ponto de vista teórico, Tamayo tem uma personalidade diferente, pois não subscreveu o compromisso político radical que sustentava as produções dos mencionados muralistas e prestava mais atenção às qualidades pictóricas. Ou seja, embora pela monumentalidade de sua obra e pelas dimensões e função de suas obras, pudesse ser incorporado ao movimento muralista mexicano, diverge, no entanto, por sua independência de abordagens ideológicas e revolucionárias, e por uma vontade estética que desenvolve o tema indiano, com um estilo mais formal e abstrato.

Biografia

Nascido em Oaxaca, no estado de mesmo nome, filho de índios zapotecas e, talvez por isso, sem a necessidade de reivindicar ideologicamente uma herança artística indígena que lhe era absolutamente natural, Rufino Tamayo foi um prolífico e longevo pintor, pois morreu aos 93 anos de idade, na Cidade do México, em 1991. Sua vocação artística e seu gosto pelo desenho se manifestaram muito cedo no jovem e sua família nunca tentou se opor a essas tendências, como quase de rigueur entre os jovens mexicanos que queriam se dedicar às artes plásticas.

O pintor iniciou a sua formação profissional e acadêmica ingressando, com apenas dezasseis anos, na Academia de Belas Artes de San Carlos. Mas o seu temperamento rebelde e as suas dificuldades em aceitar a disciplina férrea exigida por aquela instituição levaram-no a abandonar imediatamente esses estudos e, no final desse mesmo ano, abandonou as salas de aula e embarcou numa viagem que o levaria ao estudo da os modelos da arte popular mexicana e percorrer todos os caminhos da arte contemporânea, sem medo de que isso possa significar uma perda de autenticidade.

Em 1926, na sua primeira exposição pública, evidenciam-se algumas das características da sua obra e da evolução do seu pensamento artístico, destacadas pela passagem de um primitivismo de vontade indigenista (patente em obras tão emblemáticas como o seu Autorretrato de 1931) à influência do construtivismo (evidente em suas pinturas posteriores, especialmente em Strawberry Wafer, pintado em 1938). Uma evolução que o levaria também a certos ensaios ligados ao surrealismo.

Ao mesmo tempo, Tamayo ocupou cargos administrativos e se dedicou a uma tarefa didática. Em 1921 tornou-se proprietário do Departamento de Desenho Etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia do México, fato que para alguns críticos foi decisivo em seu conhecimento das fontes da arte mexicana. Graças ao sucesso alcançado naquela primeira exposição em 1926, foi convidado a expor seus trabalhos no Art Center de Nova York. Mais tarde, em 1928, foi professor da Escola Nacional de Belas Artes e, em 1932, foi nomeado diretor do Departamento de Artes Plásticas do Ministério da Educação Pública.

Em 1938 recebeu e aceitou uma oferta para lecionar na Dalton School of Art, em Nova York, cidade onde permaneceria por quase vinte anos e que seria decisiva no processo artístico do pintor. Ali, com efeito, concluiu o período formativo da sua vida e começou lentamente a perder o interesse pela arte europeia para iniciar uma carreira artística marcada pela originalidade e pela exploração absolutamente pessoal do universo pictórico. Em Nova York, também foi definida sua linguagem plástica inconfundível, caracterizada pelo rigor estético, perfeição técnica e uma imaginação que transfigura os objetos, apoiando-se nas formas da cultura pré-hispânica e no simbolismo da arte pré-colombiana para dar livre curso a um poderoso inspiração poética que bebe nas fontes de uma letra visionária.

Um ano depois de sua nomeação como diretor do Departamento de Artes Plásticas, ele fez seu primeiro mural, uma obra que havia sido encomendada pelo Conservatório Nacional do México e na qual se revelou sua ruptura com os orçamentos estéticos que até então informavam . , as obras dos muralistas liderados por Diego Rivera , David Alfaro Siqueiros e José Clemente Orozco. Nos murais, percebe-se uma rejeição voluntária da grandiloquência e um distanciamento consciente das mensagens revolucionárias e das abordagens políticas esquemáticas que informaram as conquistas do grupo, que o confrontaram com "os três grandes". Não se pode afirmar, no entanto, que sua atitude fosse apolítica ou reacionária, embora muitas vezes fosse acusado disso, mas não há dúvida, e ele nunca deixou de dizê-lo claramente, que para ele a chamada escola mexicana de pintura mural estava exausto e entrou em completo declínio após o florescimento dos anos 20.

A proposta mural de Tamayo percorreu caminhos diferentes e inovadores que desprezaram as formas mais superficialmente populares, quase folclóricas, da cultura de seu país e, por caminhos mais elaborados, buscaram a encarnação de suas raízes indígenas e seus vínculos com a América pré-hispânica. sutis equivalências poéticas. Mesmo durante sua longa residência no exterior, que durou quase três décadas, ele continuou a visitar o México para se encarregar das obras murais que lhe foram confiadas, muitas vezes porque os representantes dos afrescos as rejeitaram ou não puderam cobri-las.

A parte fundamental de sua produção, no entanto, é canalizada através da pintura de cavalete, na qual Tamayo é um dos poucos artistas latino-americanos que cultiva a natureza morta (representando objetos, frutas exóticas e também figuras ou personagens pitorescos) por meio de uma transmutação formal, uma simbolismo elaborado de raízes intelectuais indiscutíveis e estética experimental que, sem dúvida, o distanciaram da popularidade tão almejada, mas o tornaram um dos grandes artistas representativos da pintura mexicana na segunda metade do século XX.

Já aos trinta e sete anos, quando viajou como delegado ao Congresso Internacional de Artistas realizado em Nova York, recebeu uma primeira homenagem que lhe valeu, como se viu, a nomeação como professor de pintura na Dalton School . Mas pode-se considerar que seu sucesso internacional se consolidou quando, no início da década de 1950, a Bienal de Veneza instalou o Tamayo Hall e ele ganhou o Primeiro Prêmio da Bienal de São Paulo (1953), junto com o francês Alfred Mannesier.

Começa então a idade de ouro na vida e na produção artística do pintor. As encomendas começaram a chegar e ele embarcou na produção de afrescos tanto no México, onde criou seu primeiro afresco para o Palácio de Belas Artes da capital (1952), quanto no exterior, onde suas obras floresceram nos mais diversos ambientes e países. Assim, em Houston, nos Estados Unidos, erige aquele que talvez seja seu maior mural, intitulado América (1956); antes, em 1953, ele havia feito o mural El Hombre para o Dallas Museum of Cine Arts; em 1957, e para a biblioteca da Universidade de Porto Rico, realizou seu mural Prometheuse, um ano depois, em 1958, os círculos artísticos e culturais europeus que tanto o influenciaram em seus primórdios prestaram-lhe uma calorosa homenagem ao criar um afresco monumental para o Palácio da UNESCO em Paris.

Esta consagração internacional também é respaldada por uma longa série de prêmios, reconhecimentos e nomeações para cargos em organizações artísticas de todo o mundo. Em 1961 foi escolhido para ingressar na Academia de Artes e Letras dos Estados Unidos; Anteriormente, em 1959, já havia recebido sua nomeação como Membro Correspondente da Academia de Letras de Buenos Aires. Mas o prêmio de que mais se orgulharia é anterior a todos eles: em 1957 foi nomeado Cavaleiro da Legião de Honra da França, título que sempre considerou um reconhecimento muito valioso por vir de um país que, por ele, tinha sido o berço da arte de vanguarda.

Em 1963, ele criou dois murais para decorar o casco do pacote Shalom: Israel Ontem e Israel Hoje .. Foi o resultado de suas relações amistosas (e polêmicas) com o Estado de Israel, que ele apoiou nos momentos difíceis de seu conflito com os estados árabes sobre o problema palestino. Isso explica por que vários museus israelenses, especialmente em Jerusalém e Tel-Aviv, possuem inúmeras amostras de sua produção artística, embora sua obra tenha sido exposta em praticamente todo o mundo e suas criações façam parte hoje das mais importantes coleções e museus internacionais. Os inúmeros prémios recebidos e as exposições individuais que realizou em Nova Iorque, São Francisco, Chicago, Cincinnati, Buenos Aires, Los Angeles, Washington, Houston, Oslo, Paris, Zurique ou Tóquio fizeram disparar o seu valor artístico, que nos anos 80 e 90 atingiria valores astronômicos no mercado de arte.

No início dos anos sessenta, Rufino Tamayo retornou ao seu México natal. A sua obra já revelava a maturidade de um homem que bebeu das mais diversas fontes estéticas e intelectuais, integrando-as numa personalidade artística profundamente original. Apesar de se considerar "o eterno inconformado com o que se diz ser a pintura mexicana", não há dúvida de que Tamayo é um caldeirão no qual as tradições mais vivas de seu país e a pesquisa estética se amalgamam em uma síntese superior de características e força expressiva inegável.

Homem de poucas palavras no seu quotidiano (considerava que o pintor deve exprimir-se com os seus pincéis e que a única razão de uma obra é a própria obra), na produção de Tamayo o primoroso arranjo dos signos que junto com as superfícies que às vezes compartilham o pano; há no volume de sua matéria, lentamente forjada em camadas de cor sobrepostas, pouco a pouco elaboradas, uma coloração peculiar e suntuosa, fruto de justaposições estudadas e brilhantes; o fluxo poderoso de suas origens étnicas, a força mestiça que ele incentiva na arte do México, encharca sua paleta com todas as qualidades e intensidades dos azuis noturnos, a palidez do malva, o impacto violento do roxo, um espectro de laranja, rosa , verde, cores das civilizações mais primitivas que se materializam em símbolos irônicos ou indecifráveis, fascinantes para os profanos, como os antigos e inacessíveis hieróglifos dos templos, como um ritual inusitado e avassalador. Tudo se encaixa em sua obra, desde a preocupação cósmica com o destino humano até a vida erótica.

Seu trabalho como muralista, ciclópico e feito no mais puro "mexicanismo", culmina no mural El Día y la Noche . Feito em 1964 para o Museu Nacional de Antropologia e História do México, simboliza a luta entre o dia (serpente emplumada) e a noite (tigre). Nesse mesmo ano recebeu o Prêmio Nacional de Artes. Suas últimas obras monumentais datam de 1967 e 1968, quando encomendou ao governo a criação de afrescos para os pavilhões mexicanos da Exposição de Montreal e da Feira Internacional de San Antonio (Texas). A partir de então, quase aposentado, dedicou-se integralmente a transmitir o conhecimento acumulado em sua longa e intensa vida artística.

Mas, como já foi dito, a parte mais significativa de sua obra corresponde à pintura de cavalete, que não abandonou até pouco antes de sua morte. Entre as suas inúmeras obras destacam-se Hippy in white (1972), exposta no Museu de Arte Moderna, ou Duas mulheres (1981), no Museu Rufino Tamayo. Seu interesse pela arte pré-colombiana se cristalizou quando o Museu de Arte Pré-Hispânica Rufino Tamayo foi inaugurado em 1974 na cidade de Oaxaca, com 1.300 peças arqueológicas coletadas, catalogadas e doadas pelo artista.

Fonte: Fernández, Tomás e Tamaro, Elena. Biografia de Rufino Tamayo. Em biografias e vidas. A enciclopédia biográfica online. Barcelona, ​​​​Espanha, 2004. Consultado pela última vez em 8 de junho de 2022.

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Exposições

1953 - 2ª Bienal Internacional de São Paulo

1973 - 36 Artistas Estrangeiros: gravuras

1979 - 15ª Bienal Internacional de São Paulo

2000 - Território Comum, Miradas Diversas: artistas latinoamericanos em el siglo XX

2000 - O Papel da Arte

2008 - Latin American and Caribbean Art: Selected Highlights from the Collection of the Museum of Modern Art

2009 - Latitudes: mestres latinoamericanos na Coleção FEMSA

2009 - Latitudes - Mestres Latinoamericanos

2021 - A memória é uma invenção

Fonte: RUFINO Tamayo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Acesso em: 07 de junho de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Crédito fotográfico: Biografias e Vidas, Rufino Tamayo. Consultado pela última vez em 8 de junho de 2022.

Rufino Arellanes Tamayo (Oaxaca, 26 de agosto de 1899 – Cidade do México, 24 de junho de 1991), mais conhecido como Rufino Tamayo, foi um pintor, litógrafo e muralista mexicano. Estudou na Escuela Nacional de Artes Plásticas “San Carlos” na Cidade do México antes de ingressar no departamento de desenho etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia. Tamayo é conhecido por seus murais de grande escala e uso vívido de cores. Junto com Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros e José Clemente Orozco ajudou a chamar a atenção internacional para a arte mexicana. As pinturas e gravuras ousadas e simbólicas de Rufino unem elementos do modernismo europeu, arte popular mexicana e pré-colombiana. Tamayo usa paletas de cores emotivas e composições em blocos e reduzidas, tendo como referências a arte indígena e o cubismo. A obra "Trovador", um óleo sobre tela de 1945, por 7,2 milhões de dólares, estabeleceu um recorde mundial em leilões de obras de arte latino-americanas. O artista significou um corte radical nos paradigmas estabelecidos por volta de 1930 na pintura moderna mexicana. Expôs amplamente na Cidade do México, Nova York e Paris, entre outras cidades. Suas obras estão nas coleções do Museu de Arte Moderna de Nova York, do Instituto de Arte de Chicago e o Walker Art Center em Minneapolis, entre outros. Recebeu o Grande Prêmio de Pintura na II Bienal de São Paulo, Prêmio Nacional de Artes e Ciências em Belas Artes do México de 1964, a Medalha de Honra Belisario Domínguez de 1988 e a Medalha de Mérito de Ouro de 1985 nas Belas Artes da Espanha, entre outros reconhecimentos, prêmios e honrarias.

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Rufino Tamayo

Rufino Arellanes Tamayo (Oaxaca, 26 de agosto de 1899 – Cidade do México, 24 de junho de 1991), mais conhecido como Rufino Tamayo, foi um pintor, litógrafo e muralista mexicano. Estudou na Escuela Nacional de Artes Plásticas “San Carlos” na Cidade do México antes de ingressar no departamento de desenho etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia. Tamayo é conhecido por seus murais de grande escala e uso vívido de cores. Junto com Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros e José Clemente Orozco ajudou a chamar a atenção internacional para a arte mexicana. As pinturas e gravuras ousadas e simbólicas de Rufino unem elementos do modernismo europeu, arte popular mexicana e pré-colombiana. Tamayo usa paletas de cores emotivas e composições em blocos e reduzidas, tendo como referências a arte indígena e o cubismo. A obra "Trovador", um óleo sobre tela de 1945, por 7,2 milhões de dólares, estabeleceu um recorde mundial em leilões de obras de arte latino-americanas. O artista significou um corte radical nos paradigmas estabelecidos por volta de 1930 na pintura moderna mexicana. Expôs amplamente na Cidade do México, Nova York e Paris, entre outras cidades. Suas obras estão nas coleções do Museu de Arte Moderna de Nova York, do Instituto de Arte de Chicago e o Walker Art Center em Minneapolis, entre outros. Recebeu o Grande Prêmio de Pintura na II Bienal de São Paulo, Prêmio Nacional de Artes e Ciências em Belas Artes do México de 1964, a Medalha de Honra Belisario Domínguez de 1988 e a Medalha de Mérito de Ouro de 1985 nas Belas Artes da Espanha, entre outros reconhecimentos, prêmios e honrarias.

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Rufino Tamayo – Britannica

Tamayo frequentou a Escola de Belas Artes da Cidade do México de 1917 a 1921, mas estava insatisfeito com o programa de arte tradicional e depois estudou de forma independente. Tornou-se chefe do departamento de desenho etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia (1921-1926) na Cidade do México, onde desenvolveu interesse pela arte pré-colombiana.

"As Grandes Plátanos" (Reparadores de Estradas em Saint-Remy) óleo sobre tecido de Vincent van Gogh, 1889; na coleção do Museu de Arte de Cleveland.

Tamayo passou muitos anos de sua carreira na cidade de Nova York, primeiro se estabelecendo lá de 1926 a 1928. Ele manteve seus laços com o México e voltou para lá com frequência, mas a arte moderna que encontrou em Nova York - especialmente as pinturas dos artistas europeus Pablo Picasso, Georges Braque e Henri Matisse - influenciaram profundamente seu trabalho. Tamayo reagiu contra as proporções épicas e a retórica política das pinturas dos muralistas mexicanos, que dominavam a produção artística do país desde a Revolução Mexicana. Em vez disso, ele optou por abordar questões formais e estéticas em pinturas de cavalete, fundindo estilos europeus como cubismo e surrealismo com assuntos que muitas vezes envolviam a cultura mexicana.

Na década de 1930, Tamayo tornou-se uma figura bem conhecida na cena artística mexicana. Ele voltou a morar em Nova York de 1936 a 1950. Durante esse período, os vários estilos de suas pinturas vão desde as figuras impassíveis em Mulheres de Tehuantepec (1939) até a violência expressiva dos mestiços latindo em Animais (1941). Ele costumava usar cores vibrantes e superfícies texturizadas para retratar seus assuntos em modos simbólicos, estilizados ou semi-abstratos.

Tamayo expôs suas pinturas na Bienal de Veneza em 1950, e o sucesso de seu trabalho levou ao reconhecimento internacional. Ele passou a projetar murais para o Palácio Nacional de Belas Artes na Cidade do México (Nascimento da Nacionalidade e México Hoje, ambos 1952-1953) e para a UNESCO em Paris (Prometheus Bringing Fire to Man, 1958). Tamayo foi um gravurista prolífico e também experimentou esculturas de bronze e ferro.

Depois de viver em Paris de 1957 a 1964, Tamayo se estabeleceu no México. Em 1974 ele doou sua grande coleção de arte pré-colombiana para a cidade de Oaxaca, fundando o Museu de Arte Pré-Hispânica Rufino Tamayo. Em 1981 Tamayo e sua esposa doaram ao povo do México sua coleção de arte internacional, que serviu de base para o Museu de Arte Contemporânea Rufino Tamayo na Cidade do México.

Fonte: Britannica, Rufino Tamayo. Consultado pela última vez em 8 de junho de 2022.

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Biografia – Wikipédia

Passou a viver na Cidade do México em 1911 e, em 1915, começou a frequentar aulas de desenho. De 1917 a 1921 estudou na Escola Nacional de Artes Plásticas. Neste último ano foi nomeado chefe do Departamento de Desenho Etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia do México; isso fez com que seu trabalho, dali em diante, fosse influenciado pela arte popular mexicana e pela arte pré-hispânica.

Seu primeiro mural data de 1933 no Conservatório de Música do México. Formou uma coleção de arte pré-hispânica que, em 1965, doou à cidade de Oaxaca, para formar o Museu de Arte Pre-hispânica do México Rufino Tamayo.

Em 1981 foi inaugurado, na Cidade do México, o museu que leva seu nome. É um dos centros de arte contemporânea mais modernos do mundo, onde se encontram obras de mais de 150 artistas internacionais. Realizou o vitral "El Universo" que está exposto no Centro Cultural Alfa desde 1988.

Tamayo significou um corte radical nos paradigmas estabelecidos por volta de 1930 na pintura moderna mexicana.

Fez oposição à linha estética em voga, estabelecida pelos muralistas, ao argumentar que eles se despreocupavam dos autênticos problemas das artes plásticas, para se dedicar ao pitoresco. Ao mesmo tempo, rejeitava a pintura de cavalete e o consumo das telas unicamente pelos colecionadores. Trabalhava diretamente sobre a tela sem estudos preliminares. Desenhava sobre a tela a estrutura geral e depois construía modelando com a pintura.

Principais obras

  • La Revolucion, 1938

  • Mujeres de Tehuantepec, 1939

  • Animals, 1941

  • The Singer, 1950

  • Homenaje a La Raza, 1952

Trovador

A pintura Trovador, um óleo sobre tela de 1945 em Nova Iorque.

Foi propriedade do colégio universitário Randolph, de Virginia, que decidiu vendê-la em 2007.

Seguiu-se uma disputa legal que se prolongou durante meses com um grupo que se opunha à venda do Trovador e de outras três pinturas do património artístico do estabelecimento.

Foi vendida a um anônimo, a 28 de Maio de 2008 em Nova Iorque por 7,2 milhões de dólares na Christie 's, estabelecendo um recorde mundial em leilões de obras de arte latino-americanas.

América

A tela América foi vendida, no dia 18 de Novembro de 2008, em Nova Iorque por 6,8 milhões de dólares (cerca de 5,4 milhões de euros) num leilão da Sotheby's.

A tela, de dimensões impressionantes (14 metros por 4), foi pintada por encomenda do Bank of the Southwest de Houston (Texas) em 1955.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 7 de junho de 2022.

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Biografia Rufino Tamayo – Enciclopédia Latinoamericana

Pintor, muralista e artista gráfico, descendente de índios zapotecas, Tamayo ficou órfão aos oito anos de idade. Aos doze, mudou-se para a Cidade do México, onde estudou na Academia San Carlos (1917), enquanto vendia frutas no mercado da cidade. Nesse período conheceu Roberto Montenegro e começou a militar pelo nacionalismo cultural.

Em 1921, passou a chefiar o Departamento de Desenho Etnográfico do Museu Nacional de Arqueo­logia, que desde a Revolução Mexicana de 1910 se dedicava a classificar o legado pré-colonial. Esse trabalho influenciou fortemente sua obra, marcada pela integração das formas pré-colombianas com as conquistas do modernismo (do cubismo à abstração).

Ainda em 1921, esteve em Nova York, realizando sua primeira exposição na Weyhe Gallery, seguida de outra na Cidade do México, em 1926. Entre 1928 e 1930, lecionou na Academia Nacional de Belas-Artes e na Academia San Carlos (na época, dirigida por Diego Rivera) e, em 1932, esteve à frente do Departamento de Artes Plásticas da Secretaria de Educação Pública. No ano seguinte, produziu os afrescos para o Conservatório de Música da Cidade do México, com temas em que exaltava tanto a natureza mexicana quanto os trabalhadores da Revolução. Em 1936, participou, com José Clemente Orozco (1883-1949) e David Alfaro Siqueiros, da delegação mexicana no Congresso dos Artistas e, em 1938, criou o mural de caráter social La revolución (no Museu Nacional de Antropologia).

Entre 1939 e 1949, residiu em Nova York e lecionou na Escola Dalton. Nesse período expôs diversas vezes nos EUA e no México. Em 1948, uma ampla retrospectiva de sua obra foi apresentada no Palácio de Belas-Artes, na Cidade do México, local em que o artista também concretizou, em 1952, um grande e marcante mural denominado México hoy. Em 1950, a Bienal de Veneza (à qual retornou em 1968) concedeu-lhe uma sala especial. Foi premiado no Carnegie International em 1952 e, em 1955, recebeu o Grande Prêmio de Pintura na II Bienal de São Paulo (à qual retornou em 1993, na XXII edição). Ainda em 1955, concluiu o mural El hombre, para o Museu de Belas-Artes de Dallas, e outro, no Palácio de Belas-Artes, tratando do nascimento da nacionalidade mexicana.

Nos anos 50, pintou em cavalete telas de formas abstratas e superfícies marcadas por distintas texturas, como Bestia herida (1953) e El hombre del teléfono (1956), que constam nos principais museus do mundo. Em 1956, recebeu a condecoração de Chevalier de la Légion d’Honneur do governo francês, mesmo ano em que criou o mural América, para um banco na cidade de Houston, nos Estados Unidos, talvez sua obra de maior envergadura. No ano seguinte, mudou-se para Paris. Em 1958, realizou o mural Prometeo para a Sala de Conferências do edifício da Unesco, em Paris e conquistou o Prêmio Internacional da Guggenheim. Em 1959, participou da Documenta II. Em 1961, foi eleito membro da Academia Americana de Artes e Letras, antes de seu retorno ao México, em 1964.

Nas telas de cinema foi homenageado no filme Tamayo (1970), de Max Pol, e em La vida artística de Rufino Tamayo (1973), de H. Cokin. Em 1974, o pintor mexicano doou à sua cidade natal uma coleção de cerca de 1.300 peças de arte pré-colombiana, atualmente expostas no Museo de Arte Prehispánico Rufino Tamayo. Em 1981, foi criado na Cidade do México o Museu Rufino Tamayo de Arte Contemporânea, que abriga sua coleção de arte contemporânea e obras de mais de 150 artistas. De 1981 a 1982, foi diretor da Escola de Belas-Artes da Universidade Autônoma Benito Juárez de Oaxaca. Em 1987, uma exposição com mais de setecentas de suas pinturas foi apresentada na Cidade do México, no Palácio de Belas-Artes e no Museu Tamayo.

Fonte: Enciclopédia Latinoamericana, " Rufino Tamayo". Escrito por Francisco Alambert. Consultado pela última vez em 7 de junho de 2022.

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Biografia — Sotheby's

Rufino Tamayo foi um pintor, gravurista e muralista mexicano do século XX, cujas obras combinam estética pré-colombiana, experimentação modernista europeia e narrativa pessoal em uma abstração figurativa distintamente mexicana.

Nascido em Oaxaca, México, em 1899, Tamayo foi criado por sua tia na Cidade do México após a morte de seus pais em 1910. Ele estudou brevemente na Escuela Nacional de Artes Plásticas de San Carlos, mas ficou insatisfeito com o programa pedagógico, deixou a escola, e tornou-se em grande parte autodidata. Trabalhou no Departamento de Desenhos Etnográficos do Museo Nacional de Arqueología, Cidade do México, onde foi nomeado chefe aos 22 anos. Após a Revolução Mexicana e a Guerra Civil, Tamayo, que temia que a Revolução prejudicasse o povo mexicano, permaneceu relativamente apolítico em contraste com seus contemporâneos e amigos José Clemente Orozco, Diego Rivera e David Alfaro Siqueiros, que defenderam o herói camponês ou trabalhador do Partido Comunista. Ele foi um pouco ostracizado por atitudes de traição percebidas e, como resultado, mudou-se para Nova York em 1936, onde pintou, ensinou e expôs com sucesso. Ele finalmente retornou ao México em 1959 e fundou o Museo Tamayo Arte Contemporáneo na Cidade do México e o Museo Rufino Tamayo em Oaxaca na década de 1980.

O trabalho de Tamayo pode ser visto no Museu de Arte Moderna de Nova York; o Instituto de Arte de Chicago; o Walker Art Center, Minneapolis; e muitas outras instituições importantes. Ele recebeu vários elogios internacionais, incluindo o Prêmio Nacional de Artes e Ciências em Belas Artes do México de 1964, a Medalha de Honra Belisario Domínguez de 1988 e a Medalha de Mérito de Ouro de 1985 nas Belas Artes da Espanha. Ele foi nomeado Chevalier de la Légion d'honneur da França em 1959 e Officier em 1969. Sua pintura de 1970 Tres Personajes foi roubada em 1987 e permaneceu perdida até ser encontrada no lixo em um meio-fio de Nova York em 2003; foi vendido na Sotheby's por US$ 1,049 milhão. Sua Câmara de Pássaros arrecadou US$ 4,3 milhões em 2017, enquanto seu recorde em leilão é de US$ 7,2 milhões para o Trovador, ambos vendidos na Sotheby's. Tamayo trabalhou de forma consistente e produtiva até sua morte em 1991.

Fonte: Sotheby's, Rufino Tamayo. Consultado pela última vez em 8 de junho de 2022.

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Biografia Rufino Tamayo – Biografias e Vidas

Pintor mexicano. Figura de destaque no panorama da pintura mexicana do século XX, Rufino Tamayo foi um dos primeiros artistas latino-americanos que, junto com os representantes do conhecido "grupo dos três" (Rivera, Siqueiros e Orozco), alcançou destaque e difundido verdadeiramente internacional. Como eles, participou do importante movimento muralista que floresceu no período entre as duas guerras mundiais. Suas obras, no entanto, por sua vontade criativa e suas características, têm uma dimensão diferente e se distinguem claramente daquelas do referido grupo e seus epígonos.

Coincidindo em suas aspirações com a obra do brasileiro Cândido Portinari, a obra de Rufino Tamayo caracteriza-se pelo desejo de integrar plasticamente, em suas obras, a herança autóctone pré-colombiana, a experimentação e as tendências plásticas inovadoras que revolucionaram os ambientes artísticos europeus no início do século. Essa atividade sincrética, essa atenção aos movimentos e teorias artísticas do outro lado do Atlântico o distingue precisamente do núcleo fundamental dos "muralistas", cuja preocupação central era manter absoluta independência estética em relação aos parâmetros europeus e beber apenas no fontes de uma suposta herança pictórica pré-colombiana, decididamente indigenista.

Também do ponto de vista teórico, Tamayo tem uma personalidade diferente, pois não subscreveu o compromisso político radical que sustentava as produções dos mencionados muralistas e prestava mais atenção às qualidades pictóricas. Ou seja, embora pela monumentalidade de sua obra e pelas dimensões e função de suas obras, pudesse ser incorporado ao movimento muralista mexicano, diverge, no entanto, por sua independência de abordagens ideológicas e revolucionárias, e por uma vontade estética que desenvolve o tema indiano, com um estilo mais formal e abstrato.

Biografia

Nascido em Oaxaca, no estado de mesmo nome, filho de índios zapotecas e, talvez por isso, sem a necessidade de reivindicar ideologicamente uma herança artística indígena que lhe era absolutamente natural, Rufino Tamayo foi um prolífico e longevo pintor, pois morreu aos 93 anos de idade, na Cidade do México, em 1991. Sua vocação artística e seu gosto pelo desenho se manifestaram muito cedo no jovem e sua família nunca tentou se opor a essas tendências, como quase de rigueur entre os jovens mexicanos que queriam se dedicar às artes plásticas.

O pintor iniciou a sua formação profissional e acadêmica ingressando, com apenas dezasseis anos, na Academia de Belas Artes de San Carlos. Mas o seu temperamento rebelde e as suas dificuldades em aceitar a disciplina férrea exigida por aquela instituição levaram-no a abandonar imediatamente esses estudos e, no final desse mesmo ano, abandonou as salas de aula e embarcou numa viagem que o levaria ao estudo da os modelos da arte popular mexicana e percorrer todos os caminhos da arte contemporânea, sem medo de que isso possa significar uma perda de autenticidade.

Em 1926, na sua primeira exposição pública, evidenciam-se algumas das características da sua obra e da evolução do seu pensamento artístico, destacadas pela passagem de um primitivismo de vontade indigenista (patente em obras tão emblemáticas como o seu Autorretrato de 1931) à influência do construtivismo (evidente em suas pinturas posteriores, especialmente em Strawberry Wafer, pintado em 1938). Uma evolução que o levaria também a certos ensaios ligados ao surrealismo.

Ao mesmo tempo, Tamayo ocupou cargos administrativos e se dedicou a uma tarefa didática. Em 1921 tornou-se proprietário do Departamento de Desenho Etnográfico do Museu Nacional de Arqueologia do México, fato que para alguns críticos foi decisivo em seu conhecimento das fontes da arte mexicana. Graças ao sucesso alcançado naquela primeira exposição em 1926, foi convidado a expor seus trabalhos no Art Center de Nova York. Mais tarde, em 1928, foi professor da Escola Nacional de Belas Artes e, em 1932, foi nomeado diretor do Departamento de Artes Plásticas do Ministério da Educação Pública.

Em 1938 recebeu e aceitou uma oferta para lecionar na Dalton School of Art, em Nova York, cidade onde permaneceria por quase vinte anos e que seria decisiva no processo artístico do pintor. Ali, com efeito, concluiu o período formativo da sua vida e começou lentamente a perder o interesse pela arte europeia para iniciar uma carreira artística marcada pela originalidade e pela exploração absolutamente pessoal do universo pictórico. Em Nova York, também foi definida sua linguagem plástica inconfundível, caracterizada pelo rigor estético, perfeição técnica e uma imaginação que transfigura os objetos, apoiando-se nas formas da cultura pré-hispânica e no simbolismo da arte pré-colombiana para dar livre curso a um poderoso inspiração poética que bebe nas fontes de uma letra visionária.

Um ano depois de sua nomeação como diretor do Departamento de Artes Plásticas, ele fez seu primeiro mural, uma obra que havia sido encomendada pelo Conservatório Nacional do México e na qual se revelou sua ruptura com os orçamentos estéticos que até então informavam . , as obras dos muralistas liderados por Diego Rivera , David Alfaro Siqueiros e José Clemente Orozco. Nos murais, percebe-se uma rejeição voluntária da grandiloquência e um distanciamento consciente das mensagens revolucionárias e das abordagens políticas esquemáticas que informaram as conquistas do grupo, que o confrontaram com "os três grandes". Não se pode afirmar, no entanto, que sua atitude fosse apolítica ou reacionária, embora muitas vezes fosse acusado disso, mas não há dúvida, e ele nunca deixou de dizê-lo claramente, que para ele a chamada escola mexicana de pintura mural estava exausto e entrou em completo declínio após o florescimento dos anos 20.

A proposta mural de Tamayo percorreu caminhos diferentes e inovadores que desprezaram as formas mais superficialmente populares, quase folclóricas, da cultura de seu país e, por caminhos mais elaborados, buscaram a encarnação de suas raízes indígenas e seus vínculos com a América pré-hispânica. sutis equivalências poéticas. Mesmo durante sua longa residência no exterior, que durou quase três décadas, ele continuou a visitar o México para se encarregar das obras murais que lhe foram confiadas, muitas vezes porque os representantes dos afrescos as rejeitaram ou não puderam cobri-las.

A parte fundamental de sua produção, no entanto, é canalizada através da pintura de cavalete, na qual Tamayo é um dos poucos artistas latino-americanos que cultiva a natureza morta (representando objetos, frutas exóticas e também figuras ou personagens pitorescos) por meio de uma transmutação formal, uma simbolismo elaborado de raízes intelectuais indiscutíveis e estética experimental que, sem dúvida, o distanciaram da popularidade tão almejada, mas o tornaram um dos grandes artistas representativos da pintura mexicana na segunda metade do século XX.

Já aos trinta e sete anos, quando viajou como delegado ao Congresso Internacional de Artistas realizado em Nova York, recebeu uma primeira homenagem que lhe valeu, como se viu, a nomeação como professor de pintura na Dalton School . Mas pode-se considerar que seu sucesso internacional se consolidou quando, no início da década de 1950, a Bienal de Veneza instalou o Tamayo Hall e ele ganhou o Primeiro Prêmio da Bienal de São Paulo (1953), junto com o francês Alfred Mannesier.

Começa então a idade de ouro na vida e na produção artística do pintor. As encomendas começaram a chegar e ele embarcou na produção de afrescos tanto no México, onde criou seu primeiro afresco para o Palácio de Belas Artes da capital (1952), quanto no exterior, onde suas obras floresceram nos mais diversos ambientes e países. Assim, em Houston, nos Estados Unidos, erige aquele que talvez seja seu maior mural, intitulado América (1956); antes, em 1953, ele havia feito o mural El Hombre para o Dallas Museum of Cine Arts; em 1957, e para a biblioteca da Universidade de Porto Rico, realizou seu mural Prometheuse, um ano depois, em 1958, os círculos artísticos e culturais europeus que tanto o influenciaram em seus primórdios prestaram-lhe uma calorosa homenagem ao criar um afresco monumental para o Palácio da UNESCO em Paris.

Esta consagração internacional também é respaldada por uma longa série de prêmios, reconhecimentos e nomeações para cargos em organizações artísticas de todo o mundo. Em 1961 foi escolhido para ingressar na Academia de Artes e Letras dos Estados Unidos; Anteriormente, em 1959, já havia recebido sua nomeação como Membro Correspondente da Academia de Letras de Buenos Aires. Mas o prêmio de que mais se orgulharia é anterior a todos eles: em 1957 foi nomeado Cavaleiro da Legião de Honra da França, título que sempre considerou um reconhecimento muito valioso por vir de um país que, por ele, tinha sido o berço da arte de vanguarda.

Em 1963, ele criou dois murais para decorar o casco do pacote Shalom: Israel Ontem e Israel Hoje .. Foi o resultado de suas relações amistosas (e polêmicas) com o Estado de Israel, que ele apoiou nos momentos difíceis de seu conflito com os estados árabes sobre o problema palestino. Isso explica por que vários museus israelenses, especialmente em Jerusalém e Tel-Aviv, possuem inúmeras amostras de sua produção artística, embora sua obra tenha sido exposta em praticamente todo o mundo e suas criações façam parte hoje das mais importantes coleções e museus internacionais. Os inúmeros prémios recebidos e as exposições individuais que realizou em Nova Iorque, São Francisco, Chicago, Cincinnati, Buenos Aires, Los Angeles, Washington, Houston, Oslo, Paris, Zurique ou Tóquio fizeram disparar o seu valor artístico, que nos anos 80 e 90 atingiria valores astronômicos no mercado de arte.

No início dos anos sessenta, Rufino Tamayo retornou ao seu México natal. A sua obra já revelava a maturidade de um homem que bebeu das mais diversas fontes estéticas e intelectuais, integrando-as numa personalidade artística profundamente original. Apesar de se considerar "o eterno inconformado com o que se diz ser a pintura mexicana", não há dúvida de que Tamayo é um caldeirão no qual as tradições mais vivas de seu país e a pesquisa estética se amalgamam em uma síntese superior de características e força expressiva inegável.

Homem de poucas palavras no seu quotidiano (considerava que o pintor deve exprimir-se com os seus pincéis e que a única razão de uma obra é a própria obra), na produção de Tamayo o primoroso arranjo dos signos que junto com as superfícies que às vezes compartilham o pano; há no volume de sua matéria, lentamente forjada em camadas de cor sobrepostas, pouco a pouco elaboradas, uma coloração peculiar e suntuosa, fruto de justaposições estudadas e brilhantes; o fluxo poderoso de suas origens étnicas, a força mestiça que ele incentiva na arte do México, encharca sua paleta com todas as qualidades e intensidades dos azuis noturnos, a palidez do malva, o impacto violento do roxo, um espectro de laranja, rosa , verde, cores das civilizações mais primitivas que se materializam em símbolos irônicos ou indecifráveis, fascinantes para os profanos, como os antigos e inacessíveis hieróglifos dos templos, como um ritual inusitado e avassalador. Tudo se encaixa em sua obra, desde a preocupação cósmica com o destino humano até a vida erótica.

Seu trabalho como muralista, ciclópico e feito no mais puro "mexicanismo", culmina no mural El Día y la Noche . Feito em 1964 para o Museu Nacional de Antropologia e História do México, simboliza a luta entre o dia (serpente emplumada) e a noite (tigre). Nesse mesmo ano recebeu o Prêmio Nacional de Artes. Suas últimas obras monumentais datam de 1967 e 1968, quando encomendou ao governo a criação de afrescos para os pavilhões mexicanos da Exposição de Montreal e da Feira Internacional de San Antonio (Texas). A partir de então, quase aposentado, dedicou-se integralmente a transmitir o conhecimento acumulado em sua longa e intensa vida artística.

Mas, como já foi dito, a parte mais significativa de sua obra corresponde à pintura de cavalete, que não abandonou até pouco antes de sua morte. Entre as suas inúmeras obras destacam-se Hippy in white (1972), exposta no Museu de Arte Moderna, ou Duas mulheres (1981), no Museu Rufino Tamayo. Seu interesse pela arte pré-colombiana se cristalizou quando o Museu de Arte Pré-Hispânica Rufino Tamayo foi inaugurado em 1974 na cidade de Oaxaca, com 1.300 peças arqueológicas coletadas, catalogadas e doadas pelo artista.

Fonte: Fernández, Tomás e Tamaro, Elena. Biografia de Rufino Tamayo. Em biografias e vidas. A enciclopédia biográfica online. Barcelona, ​​​​Espanha, 2004. Consultado pela última vez em 8 de junho de 2022.

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Exposições

1953 - 2ª Bienal Internacional de São Paulo

1973 - 36 Artistas Estrangeiros: gravuras

1979 - 15ª Bienal Internacional de São Paulo

2000 - Território Comum, Miradas Diversas: artistas latinoamericanos em el siglo XX

2000 - O Papel da Arte

2008 - Latin American and Caribbean Art: Selected Highlights from the Collection of the Museum of Modern Art

2009 - Latitudes: mestres latinoamericanos na Coleção FEMSA

2009 - Latitudes - Mestres Latinoamericanos

2021 - A memória é uma invenção

Fonte: RUFINO Tamayo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Acesso em: 07 de junho de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Crédito fotográfico: Biografias e Vidas, Rufino Tamayo. Consultado pela última vez em 8 de junho de 2022.

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