Yuli Geszti (Hungria, 25 de setembro de 1952) é uma artista visual hungaro-brasileira. Yuli chegou ao Brasil em 1957, atualmente reside e trabalha em seu atelier, no Rio de Janeiro, onde se dedica exclusivamente à pintura em tinta acrílica sobre tela desde 1994. Sua obra explora de maneira aprofundada questões como a ilusão de volume, a interação entre figura e fundo, e a dinâmica de luz e sombra na pintura. Através do uso habilidoso de faixas de cores contrastantes, Yuli cria composições que capturam e direcionam o olhar do espectador, convidando-o a explorar o interior e o exterior dos planos e relevos em suas telas. Seu trabalho oferece uma experiência visual única que transforma a percepção do espaço e da cor.
Yuli Geszti | Arremate Arte
Yuli Geszti é uma artista contemporânea conhecida por suas obras que exploram o uso de formas abstratas e cores vibrantes, criando uma interação única entre a luz e o espaço em suas pinturas. Nascida na Hungria, estabeleceu no Brasil em 1957, onde vive e trabalha no Rio de Janeiro, em seu atelier no bairro Cosme Velho.
Em sua arte, Yuli mergulha no Op Art, explora questões complexas de ilusão de volume, figura e fundo, além de luz e sombra em suas obras. Seu trabalho chama a atenção por conduzir o olhar do espectador por uma jornada através de planos e relevos formados por faixas de cores contrastantes, criando uma interação dinâmica e envolvente.
Um dos trabalhos mais notáveis da artista é "Tao", uma obra em acrílico sobre tela que exemplifica seu estilo característico de explorar formas circulares e a fluidez das cores. Esta peça, em particular, destaca-se pela sua profundidade e pela maneira como as tonalidades se fundem, criando um efeito quase meditativo, que convida o observador a uma introspecção profunda. Vale citar "Geo Centric", que foi exibida na Broom Street Gallery em Nova York, demonstrando sua capacidade de dialogar com temas universais através de uma perspectiva única e inovadora.
Yuli realizou uma série de exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior. Ela já expôs suas obras em importantes espaços culturais, como o Museu Nacional de Belas Artes e a Casa de Cultura Laura Alvim no Rio de Janeiro, além de ter participado de eventos internacionais como a International Art Expo em Washington, DC, e a International Art and Antique Expo em Dubai.
A artista também recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, consolidando sua posição no cenário artístico contemporâneo. Sua obra é frequentemente comparada e referenciada por críticos e outros artistas devido à sua abordagem única e inovadora, que traz uma nova perspectiva para o movimento da arte abstrata. Além de suas exposições individuais, Yuli participou de várias mostras coletivas, onde suas criações têm atraído a atenção tanto de colecionadores quanto de amantes da arte.
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Yuli Geszti | Site Oficial
Nascida na Hungria, Yuli chegou ao Brasil em 1957. Mora e trabalha no Rio de Janeiro em seu atelier no Cosme Velho. Dedica-se exclusivamente à pintura em tinta acrílica sobre tela desde 1994. Yuli discute as questões da ilusão de volume, figura e fundo, luz e sombra na pintura. Seus trabalhos atraem o olhar do espectador, conduzindo-o para o interior e o exterior de planos e relevos constituídos de faixas de cores contrastantes.
Exposições Individuais
1998 – Galeria Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2000 – Casa de Cultura Laura Alvim – Rio – RJ
2001 – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
2003 – Galeria Lana Botelho – Gavea – Rio – RJ
2004 – Galeria Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2005 – Casa de Cultura Julieta de Serpa – Rio – RJ
2007 – Galeria 90 – Gávea – Rio – RJ
Exposições Coletivas
1993 – Homenagem a Mark Berkowitz – Escola de Artes Visuais – Rio – RJ
1994 – Sôbre Branco – Escola de Artes Visuais – Rio – RJ
1994 – 14º Salão Nacional – Palácio da Cultura – Rio – RJ
1995 – 9 Espaços Individuais – Casa de Cultura Laura Alvim – Rio – RJ
1995 – 5ª Bienal Nacional de Santos – Santos – SP
1996 – Pintura, Multiplicidade – Faculdade da Cidade – Rio – RJ
1996 – Pintura, Ponto e Contraponto – Espaço Cultural dos Correios – Rio – RJ
1997 – Frente a Frente – Espaço Cultural dos Correios – Rio – RJ
1998 – 26 Artistas selecionados na IV Universidarte – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
1998 – Espaço Mira Schendell – Universidade Estácio de Sá – Campus Centro – Rio – RJ
1999 – Panorâmica 98 – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
1999 – 25 Artistas selecionados na Universidarte VII – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
2000 – Projeto 4 Quadros – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2001 – Novíssimos – IBEU – Galeria de Arte – Rio – RJ
2002 – Brazilian Euphoria – Marina Kessler Gallery – Miami – USA
2004 – 1º Salão Nacional de Artes de Paraty – RJ
2004 – 9ª Bienal Nacional de Santos – Santos – SP
2004 – 29º Salão de Artes de Ribeirão Preto – SP
2005 – Panorâmica 2004 – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – RJ
2006 – International Art and Antique Expo – Dubai – Emirados Arabes
2007 – International Art Expo – Washington – DC – USA
2007 – “Geo Centric” – Broom Street Gallery – New York – NY
2008 – “Zona Oculta” – Galeria SESC – Nova Iguaçu – Rio – RJ
2008 – “Zona Oculta” – Centro Cultural CEDIM – Centro – Rio – RJ
Fonte: Site oficial da artista. Consultado pela última vez em 16 de agosto de 2024.
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Op Art | Wikipédia
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de óptica.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a op art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da pop art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de Op Art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá seus trabalhos. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.
Características principais
O termo Op Art (abreviação inglesa para "Arte Óptica") foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1964 e designa uma derivação do expressionismo abstrato
Características conceituais
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
Técnica
A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.
Principais expoentes
Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960. Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura.
Keneth Noland - Pintor americano, da Carolina do Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando agora cores modificadas em vários tons.
Bridget Riley - pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley, é marcado por listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem. Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar
Outros artistas op art dignos de nota são, por exemplo, Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vasarely, sendo este o pioneiro no aprimoramento dessa técnica.
Impacto cultural
O maior inimigo do Raio Negro, personagem de histórias em quadrinhos brasileiro dos anos 60, era o Capitão Op Art, um cientista formado na alemanha que usa ilusões psicodélicas para atacar seus inimigos.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 19 de agosto de 2024.
Crédito fotográfico: Imagem extraída do Facebook da artista. Consultado pela última vez em 16 de agosto de 2024.
Yuli Geszti (Hungria, 25 de setembro de 1952) é uma artista visual hungaro-brasileira. Yuli chegou ao Brasil em 1957, atualmente reside e trabalha em seu atelier, no Rio de Janeiro, onde se dedica exclusivamente à pintura em tinta acrílica sobre tela desde 1994. Sua obra explora de maneira aprofundada questões como a ilusão de volume, a interação entre figura e fundo, e a dinâmica de luz e sombra na pintura. Através do uso habilidoso de faixas de cores contrastantes, Yuli cria composições que capturam e direcionam o olhar do espectador, convidando-o a explorar o interior e o exterior dos planos e relevos em suas telas. Seu trabalho oferece uma experiência visual única que transforma a percepção do espaço e da cor.
Yuli Geszti | Arremate Arte
Yuli Geszti é uma artista contemporânea conhecida por suas obras que exploram o uso de formas abstratas e cores vibrantes, criando uma interação única entre a luz e o espaço em suas pinturas. Nascida na Hungria, estabeleceu no Brasil em 1957, onde vive e trabalha no Rio de Janeiro, em seu atelier no bairro Cosme Velho.
Em sua arte, Yuli mergulha no Op Art, explora questões complexas de ilusão de volume, figura e fundo, além de luz e sombra em suas obras. Seu trabalho chama a atenção por conduzir o olhar do espectador por uma jornada através de planos e relevos formados por faixas de cores contrastantes, criando uma interação dinâmica e envolvente.
Um dos trabalhos mais notáveis da artista é "Tao", uma obra em acrílico sobre tela que exemplifica seu estilo característico de explorar formas circulares e a fluidez das cores. Esta peça, em particular, destaca-se pela sua profundidade e pela maneira como as tonalidades se fundem, criando um efeito quase meditativo, que convida o observador a uma introspecção profunda. Vale citar "Geo Centric", que foi exibida na Broom Street Gallery em Nova York, demonstrando sua capacidade de dialogar com temas universais através de uma perspectiva única e inovadora.
Yuli realizou uma série de exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior. Ela já expôs suas obras em importantes espaços culturais, como o Museu Nacional de Belas Artes e a Casa de Cultura Laura Alvim no Rio de Janeiro, além de ter participado de eventos internacionais como a International Art Expo em Washington, DC, e a International Art and Antique Expo em Dubai.
A artista também recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, consolidando sua posição no cenário artístico contemporâneo. Sua obra é frequentemente comparada e referenciada por críticos e outros artistas devido à sua abordagem única e inovadora, que traz uma nova perspectiva para o movimento da arte abstrata. Além de suas exposições individuais, Yuli participou de várias mostras coletivas, onde suas criações têm atraído a atenção tanto de colecionadores quanto de amantes da arte.
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Yuli Geszti | Site Oficial
Nascida na Hungria, Yuli chegou ao Brasil em 1957. Mora e trabalha no Rio de Janeiro em seu atelier no Cosme Velho. Dedica-se exclusivamente à pintura em tinta acrílica sobre tela desde 1994. Yuli discute as questões da ilusão de volume, figura e fundo, luz e sombra na pintura. Seus trabalhos atraem o olhar do espectador, conduzindo-o para o interior e o exterior de planos e relevos constituídos de faixas de cores contrastantes.
Exposições Individuais
1998 – Galeria Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2000 – Casa de Cultura Laura Alvim – Rio – RJ
2001 – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
2003 – Galeria Lana Botelho – Gavea – Rio – RJ
2004 – Galeria Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2005 – Casa de Cultura Julieta de Serpa – Rio – RJ
2007 – Galeria 90 – Gávea – Rio – RJ
Exposições Coletivas
1993 – Homenagem a Mark Berkowitz – Escola de Artes Visuais – Rio – RJ
1994 – Sôbre Branco – Escola de Artes Visuais – Rio – RJ
1994 – 14º Salão Nacional – Palácio da Cultura – Rio – RJ
1995 – 9 Espaços Individuais – Casa de Cultura Laura Alvim – Rio – RJ
1995 – 5ª Bienal Nacional de Santos – Santos – SP
1996 – Pintura, Multiplicidade – Faculdade da Cidade – Rio – RJ
1996 – Pintura, Ponto e Contraponto – Espaço Cultural dos Correios – Rio – RJ
1997 – Frente a Frente – Espaço Cultural dos Correios – Rio – RJ
1998 – 26 Artistas selecionados na IV Universidarte – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
1998 – Espaço Mira Schendell – Universidade Estácio de Sá – Campus Centro – Rio – RJ
1999 – Panorâmica 98 – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
1999 – 25 Artistas selecionados na Universidarte VII – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
2000 – Projeto 4 Quadros – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2001 – Novíssimos – IBEU – Galeria de Arte – Rio – RJ
2002 – Brazilian Euphoria – Marina Kessler Gallery – Miami – USA
2004 – 1º Salão Nacional de Artes de Paraty – RJ
2004 – 9ª Bienal Nacional de Santos – Santos – SP
2004 – 29º Salão de Artes de Ribeirão Preto – SP
2005 – Panorâmica 2004 – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – RJ
2006 – International Art and Antique Expo – Dubai – Emirados Arabes
2007 – International Art Expo – Washington – DC – USA
2007 – “Geo Centric” – Broom Street Gallery – New York – NY
2008 – “Zona Oculta” – Galeria SESC – Nova Iguaçu – Rio – RJ
2008 – “Zona Oculta” – Centro Cultural CEDIM – Centro – Rio – RJ
Fonte: Site oficial da artista. Consultado pela última vez em 16 de agosto de 2024.
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Op Art | Wikipédia
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de óptica.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a op art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da pop art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de Op Art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá seus trabalhos. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.
Características principais
O termo Op Art (abreviação inglesa para "Arte Óptica") foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1964 e designa uma derivação do expressionismo abstrato
Características conceituais
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
Técnica
A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.
Principais expoentes
Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960. Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura.
Keneth Noland - Pintor americano, da Carolina do Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando agora cores modificadas em vários tons.
Bridget Riley - pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley, é marcado por listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem. Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar
Outros artistas op art dignos de nota são, por exemplo, Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vasarely, sendo este o pioneiro no aprimoramento dessa técnica.
Impacto cultural
O maior inimigo do Raio Negro, personagem de histórias em quadrinhos brasileiro dos anos 60, era o Capitão Op Art, um cientista formado na alemanha que usa ilusões psicodélicas para atacar seus inimigos.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 19 de agosto de 2024.
Crédito fotográfico: Imagem extraída do Facebook da artista. Consultado pela última vez em 16 de agosto de 2024.
Yuli Geszti (Hungria, 25 de setembro de 1952) é uma artista visual hungaro-brasileira. Yuli chegou ao Brasil em 1957, atualmente reside e trabalha em seu atelier, no Rio de Janeiro, onde se dedica exclusivamente à pintura em tinta acrílica sobre tela desde 1994. Sua obra explora de maneira aprofundada questões como a ilusão de volume, a interação entre figura e fundo, e a dinâmica de luz e sombra na pintura. Através do uso habilidoso de faixas de cores contrastantes, Yuli cria composições que capturam e direcionam o olhar do espectador, convidando-o a explorar o interior e o exterior dos planos e relevos em suas telas. Seu trabalho oferece uma experiência visual única que transforma a percepção do espaço e da cor.
Yuli Geszti | Arremate Arte
Yuli Geszti é uma artista contemporânea conhecida por suas obras que exploram o uso de formas abstratas e cores vibrantes, criando uma interação única entre a luz e o espaço em suas pinturas. Nascida na Hungria, estabeleceu no Brasil em 1957, onde vive e trabalha no Rio de Janeiro, em seu atelier no bairro Cosme Velho.
Em sua arte, Yuli mergulha no Op Art, explora questões complexas de ilusão de volume, figura e fundo, além de luz e sombra em suas obras. Seu trabalho chama a atenção por conduzir o olhar do espectador por uma jornada através de planos e relevos formados por faixas de cores contrastantes, criando uma interação dinâmica e envolvente.
Um dos trabalhos mais notáveis da artista é "Tao", uma obra em acrílico sobre tela que exemplifica seu estilo característico de explorar formas circulares e a fluidez das cores. Esta peça, em particular, destaca-se pela sua profundidade e pela maneira como as tonalidades se fundem, criando um efeito quase meditativo, que convida o observador a uma introspecção profunda. Vale citar "Geo Centric", que foi exibida na Broom Street Gallery em Nova York, demonstrando sua capacidade de dialogar com temas universais através de uma perspectiva única e inovadora.
Yuli realizou uma série de exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior. Ela já expôs suas obras em importantes espaços culturais, como o Museu Nacional de Belas Artes e a Casa de Cultura Laura Alvim no Rio de Janeiro, além de ter participado de eventos internacionais como a International Art Expo em Washington, DC, e a International Art and Antique Expo em Dubai.
A artista também recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, consolidando sua posição no cenário artístico contemporâneo. Sua obra é frequentemente comparada e referenciada por críticos e outros artistas devido à sua abordagem única e inovadora, que traz uma nova perspectiva para o movimento da arte abstrata. Além de suas exposições individuais, Yuli participou de várias mostras coletivas, onde suas criações têm atraído a atenção tanto de colecionadores quanto de amantes da arte.
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Yuli Geszti | Site Oficial
Nascida na Hungria, Yuli chegou ao Brasil em 1957. Mora e trabalha no Rio de Janeiro em seu atelier no Cosme Velho. Dedica-se exclusivamente à pintura em tinta acrílica sobre tela desde 1994. Yuli discute as questões da ilusão de volume, figura e fundo, luz e sombra na pintura. Seus trabalhos atraem o olhar do espectador, conduzindo-o para o interior e o exterior de planos e relevos constituídos de faixas de cores contrastantes.
Exposições Individuais
1998 – Galeria Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2000 – Casa de Cultura Laura Alvim – Rio – RJ
2001 – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
2003 – Galeria Lana Botelho – Gavea – Rio – RJ
2004 – Galeria Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2005 – Casa de Cultura Julieta de Serpa – Rio – RJ
2007 – Galeria 90 – Gávea – Rio – RJ
Exposições Coletivas
1993 – Homenagem a Mark Berkowitz – Escola de Artes Visuais – Rio – RJ
1994 – Sôbre Branco – Escola de Artes Visuais – Rio – RJ
1994 – 14º Salão Nacional – Palácio da Cultura – Rio – RJ
1995 – 9 Espaços Individuais – Casa de Cultura Laura Alvim – Rio – RJ
1995 – 5ª Bienal Nacional de Santos – Santos – SP
1996 – Pintura, Multiplicidade – Faculdade da Cidade – Rio – RJ
1996 – Pintura, Ponto e Contraponto – Espaço Cultural dos Correios – Rio – RJ
1997 – Frente a Frente – Espaço Cultural dos Correios – Rio – RJ
1998 – 26 Artistas selecionados na IV Universidarte – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
1998 – Espaço Mira Schendell – Universidade Estácio de Sá – Campus Centro – Rio – RJ
1999 – Panorâmica 98 – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
1999 – 25 Artistas selecionados na Universidarte VII – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
2000 – Projeto 4 Quadros – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2001 – Novíssimos – IBEU – Galeria de Arte – Rio – RJ
2002 – Brazilian Euphoria – Marina Kessler Gallery – Miami – USA
2004 – 1º Salão Nacional de Artes de Paraty – RJ
2004 – 9ª Bienal Nacional de Santos – Santos – SP
2004 – 29º Salão de Artes de Ribeirão Preto – SP
2005 – Panorâmica 2004 – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – RJ
2006 – International Art and Antique Expo – Dubai – Emirados Arabes
2007 – International Art Expo – Washington – DC – USA
2007 – “Geo Centric” – Broom Street Gallery – New York – NY
2008 – “Zona Oculta” – Galeria SESC – Nova Iguaçu – Rio – RJ
2008 – “Zona Oculta” – Centro Cultural CEDIM – Centro – Rio – RJ
Fonte: Site oficial da artista. Consultado pela última vez em 16 de agosto de 2024.
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Op Art | Wikipédia
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de óptica.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a op art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da pop art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de Op Art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá seus trabalhos. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.
Características principais
O termo Op Art (abreviação inglesa para "Arte Óptica") foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1964 e designa uma derivação do expressionismo abstrato
Características conceituais
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
Técnica
A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.
Principais expoentes
Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960. Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura.
Keneth Noland - Pintor americano, da Carolina do Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando agora cores modificadas em vários tons.
Bridget Riley - pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley, é marcado por listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem. Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar
Outros artistas op art dignos de nota são, por exemplo, Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vasarely, sendo este o pioneiro no aprimoramento dessa técnica.
Impacto cultural
O maior inimigo do Raio Negro, personagem de histórias em quadrinhos brasileiro dos anos 60, era o Capitão Op Art, um cientista formado na alemanha que usa ilusões psicodélicas para atacar seus inimigos.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 19 de agosto de 2024.
Crédito fotográfico: Imagem extraída do Facebook da artista. Consultado pela última vez em 16 de agosto de 2024.
Yuli Geszti (Hungria, 25 de setembro de 1952) é uma artista visual hungaro-brasileira. Yuli chegou ao Brasil em 1957, atualmente reside e trabalha em seu atelier, no Rio de Janeiro, onde se dedica exclusivamente à pintura em tinta acrílica sobre tela desde 1994. Sua obra explora de maneira aprofundada questões como a ilusão de volume, a interação entre figura e fundo, e a dinâmica de luz e sombra na pintura. Através do uso habilidoso de faixas de cores contrastantes, Yuli cria composições que capturam e direcionam o olhar do espectador, convidando-o a explorar o interior e o exterior dos planos e relevos em suas telas. Seu trabalho oferece uma experiência visual única que transforma a percepção do espaço e da cor.
Yuli Geszti | Arremate Arte
Yuli Geszti é uma artista contemporânea conhecida por suas obras que exploram o uso de formas abstratas e cores vibrantes, criando uma interação única entre a luz e o espaço em suas pinturas. Nascida na Hungria, estabeleceu no Brasil em 1957, onde vive e trabalha no Rio de Janeiro, em seu atelier no bairro Cosme Velho.
Em sua arte, Yuli mergulha no Op Art, explora questões complexas de ilusão de volume, figura e fundo, além de luz e sombra em suas obras. Seu trabalho chama a atenção por conduzir o olhar do espectador por uma jornada através de planos e relevos formados por faixas de cores contrastantes, criando uma interação dinâmica e envolvente.
Um dos trabalhos mais notáveis da artista é "Tao", uma obra em acrílico sobre tela que exemplifica seu estilo característico de explorar formas circulares e a fluidez das cores. Esta peça, em particular, destaca-se pela sua profundidade e pela maneira como as tonalidades se fundem, criando um efeito quase meditativo, que convida o observador a uma introspecção profunda. Vale citar "Geo Centric", que foi exibida na Broom Street Gallery em Nova York, demonstrando sua capacidade de dialogar com temas universais através de uma perspectiva única e inovadora.
Yuli realizou uma série de exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior. Ela já expôs suas obras em importantes espaços culturais, como o Museu Nacional de Belas Artes e a Casa de Cultura Laura Alvim no Rio de Janeiro, além de ter participado de eventos internacionais como a International Art Expo em Washington, DC, e a International Art and Antique Expo em Dubai.
A artista também recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, consolidando sua posição no cenário artístico contemporâneo. Sua obra é frequentemente comparada e referenciada por críticos e outros artistas devido à sua abordagem única e inovadora, que traz uma nova perspectiva para o movimento da arte abstrata. Além de suas exposições individuais, Yuli participou de várias mostras coletivas, onde suas criações têm atraído a atenção tanto de colecionadores quanto de amantes da arte.
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Yuli Geszti | Site Oficial
Nascida na Hungria, Yuli chegou ao Brasil em 1957. Mora e trabalha no Rio de Janeiro em seu atelier no Cosme Velho. Dedica-se exclusivamente à pintura em tinta acrílica sobre tela desde 1994. Yuli discute as questões da ilusão de volume, figura e fundo, luz e sombra na pintura. Seus trabalhos atraem o olhar do espectador, conduzindo-o para o interior e o exterior de planos e relevos constituídos de faixas de cores contrastantes.
Exposições Individuais
1998 – Galeria Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2000 – Casa de Cultura Laura Alvim – Rio – RJ
2001 – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
2003 – Galeria Lana Botelho – Gavea – Rio – RJ
2004 – Galeria Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2005 – Casa de Cultura Julieta de Serpa – Rio – RJ
2007 – Galeria 90 – Gávea – Rio – RJ
Exposições Coletivas
1993 – Homenagem a Mark Berkowitz – Escola de Artes Visuais – Rio – RJ
1994 – Sôbre Branco – Escola de Artes Visuais – Rio – RJ
1994 – 14º Salão Nacional – Palácio da Cultura – Rio – RJ
1995 – 9 Espaços Individuais – Casa de Cultura Laura Alvim – Rio – RJ
1995 – 5ª Bienal Nacional de Santos – Santos – SP
1996 – Pintura, Multiplicidade – Faculdade da Cidade – Rio – RJ
1996 – Pintura, Ponto e Contraponto – Espaço Cultural dos Correios – Rio – RJ
1997 – Frente a Frente – Espaço Cultural dos Correios – Rio – RJ
1998 – 26 Artistas selecionados na IV Universidarte – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
1998 – Espaço Mira Schendell – Universidade Estácio de Sá – Campus Centro – Rio – RJ
1999 – Panorâmica 98 – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
1999 – 25 Artistas selecionados na Universidarte VII – Museu Nacional de Belas Artes – Rio – RJ
2000 – Projeto 4 Quadros – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – Rio – RJ
2001 – Novíssimos – IBEU – Galeria de Arte – Rio – RJ
2002 – Brazilian Euphoria – Marina Kessler Gallery – Miami – USA
2004 – 1º Salão Nacional de Artes de Paraty – RJ
2004 – 9ª Bienal Nacional de Santos – Santos – SP
2004 – 29º Salão de Artes de Ribeirão Preto – SP
2005 – Panorâmica 2004 – Centro Cultural Candido Mendes – Ipanema – RJ
2006 – International Art and Antique Expo – Dubai – Emirados Arabes
2007 – International Art Expo – Washington – DC – USA
2007 – “Geo Centric” – Broom Street Gallery – New York – NY
2008 – “Zona Oculta” – Galeria SESC – Nova Iguaçu – Rio – RJ
2008 – “Zona Oculta” – Centro Cultural CEDIM – Centro – Rio – RJ
Fonte: Site oficial da artista. Consultado pela última vez em 16 de agosto de 2024.
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Op Art | Wikipédia
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões de óptica.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia a arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a op art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da pop art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de Op Art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá seus trabalhos. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.
Características principais
O termo Op Art (abreviação inglesa para "Arte Óptica") foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1964 e designa uma derivação do expressionismo abstrato
Características conceituais
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
Técnica
A dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.
Principais expoentes
Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960. Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura.
Keneth Noland - Pintor americano, da Carolina do Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando agora cores modificadas em vários tons.
Bridget Riley - pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley, é marcado por listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem. Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar
Outros artistas op art dignos de nota são, por exemplo, Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vasarely, sendo este o pioneiro no aprimoramento dessa técnica.
Impacto cultural
O maior inimigo do Raio Negro, personagem de histórias em quadrinhos brasileiro dos anos 60, era o Capitão Op Art, um cientista formado na alemanha que usa ilusões psicodélicas para atacar seus inimigos.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 19 de agosto de 2024.
Crédito fotográfico: Imagem extraída do Facebook da artista. Consultado pela última vez em 16 de agosto de 2024.