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Arcângelo Ianelli

Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP, 18 de julho de 1922 — idem, 26 de maio de 2009) foi um pintor, escultor, ilustrador e desenhista brasileiro, que fez parte do Grupo Guanabara. Seu irmão, Tomás Ianelli, também foi pintor. Foi pai do pintor Rubens Ianelli e avô da poeta Mariana Ianelli.

Biografia

Inicia-se no desenho como autodidata. Em 1940, estuda perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes e, em 1942, recebe orientação em pintura de Colette Pujol (1913-1999). Dois anos depois, freqüenta o ateliê de Waldemar da Costa (1904-1982) com Lothar Charoux (1912-1987), Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Maria Leontina (1917-1984). Durante a década de 1950 integra o Grupo Guanabara juntamente com Manabu Mabe (1924-1997), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Jorge Mori (1932), Tomoo Handa (1906-1996), Tikashi Fukushima (1920-2001) e Wega Nery (1912-2007), entre outros. A partir da década de 1940, produz cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados. Por volta dos anos 1960, volta-se ao abstracionismo informal e produz telas que apresentam densidade matérica e cores escuras. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, onde se destaca o uso de grafismos. Já a partir de 1970, volta-se à abstração geométrica e emprega principalmente retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos e interpenetrados. Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, nas quais retoma questões constantes na obra pictórica. Em 2002, comemora os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp).

Análise

Arcangelo Ianelli começa a desenhar na adolescência. No princípio da década de 1940, tem aulas de arte na Associação Paulista de Belas Artes e inicia curso de pintura com Colette Pujol. Nesse período, faz pinturas e desenhos realistas, estruturados de acordo com as características percebidas na pintura paulistana. Entre o fim da década de 1940 e início da década de 1950, passa a demonstrar interesse por outras propostas estilísticas, aproximando-se progressivamente de soluções alinhadas ao debate sobre a arte construtiva, muito embora se mantenha ligado à figuração.

Nas marinhas, realizadas em 1957, a tendência à simplificação formal se aprofunda. O artista reduz sua paleta de cores e se concentra em formas lineares e bem contornadas. Nesse trabalho, as formas são planas, sem o sombreado tradicional. Os primeiros quadros da década de 1960 são feitos com formas geométricas simples e fechadas. Ianelli usa esse vocabulário para criar paisagens e retratos. Em 1961, a pintura torna-se francamente abstrata. No entanto, as cores ralas e a pincelada suave são trocadas por manchas espessas de tinta e cores escuras. Três anos mais tarde, ganha o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Passa de 1965 a 1967 na Europa. Nesse período, o artista insere linhas e outros grafismos em sua pintura, as formas vão se tornando mais regulares e contornadas, as manchas são suavizadas.

Em 1973, Ianelli radicaliza o processo de estruturação de suas telas e parte para a abstração geométrica. Divide a tela em formas regulares e busca uma relação rítmica entre elas. As pinturas guardam semelhanças com alguns trabalhos do concretismo. No mesmo ano, inicia séries de pintura, como Transparências e Superposições, em que trabalha com retângulos sobrepostos, com colorido discreto e vibrante. Em 1974, começa a realizar obra tridimensional. Como em suas pinturas, sobrepõe retângulos em planos diferentes de uma superfície contínua.

A partir de 1983, o artista relaciona essas formas geométricas com zonas de cor menos lineares. As manchas passam a escapar do contorno. Em alguns trabalhos, somem as linhas que separam uma cor da outra e as manchas regulares de tinta são sobrepostas às formas retangulares, as passagens de cor se tornam mais tonais. Durante a década de 1980, alterna essas pinturas mais informais a outras em que relaciona as manchas com retângulos.

Em 1995, Ianelli volta à escultura. Realiza volumes brancos enxutos e bem definidos de mármore. Ao mesmo tempo, sua pintura caminha para a simplificação. Em trabalhos feitos entre 1999 e 2000, chamados Vibrações, reduz o número de cores e de manchas na pintura. A aplicação da tinta é suave, como se fosse borrifada na tela. As obras têm semelhanças com o trabalho de artistas norte-americanos, como Mark Rothko e Jules Olitski.

Críticas

"Curioso é observar que, entre uma e outra fase, o que se opera é jamais uma mudança radical. Elas se encadeiam, por acréscimo ou depuramento dos elementos, num derivar constante. Tudo se desenvolve como se o início de um novo trabalho fosse uma conseqüência do anterior.

O artista nunca encerra por completo, ou abandona, uma fatura para transitar para outra, antes refaz, transforma, cria dimensões novas, valorizando as experiências ultrapassadas, revigorando-as mesmo algumas vezes, como que animado instintivamente do propósito de conservar a linha da coerência, que é a linha predominante no evolver de sua obra, desde os tempos iniciais".

Paulo Mendes de Almeida, 1978.

"Desde os anos 20 vários pintores construtivos vêm, como ele, buscando a pintura pura. O quadro é uma realidade concreta, palpável. No fundo de todas as transparências (e algumas, como os azuis, parecem papel de seda flutuando no espaço) está, ainda, o quadro. Isso, aliás, fica mais evidenciado nas telas mais fortemente monocromáticas, com acentuação dos brancos. A pintura de Ianelli não se entrega, nunca, num primeiro contato. Exige contemplação demorada, quase amorosa, a fim de que aquilo que está no fundo (da tela, do ser) venha a primeiro plano, deixando no espectador uma sensação de calma e de bem-estar espiritual. A mostra de Arcangelo Ianelli é, desde já, uma das melhores de 1975".

Frederico Morais, 1978.

"A obra madura de Ianelli - que se define plenamente a partir do momento em que ele controla os últimos traços de abstracionismo informal, por volta de 1970 - se poderia remeter às eternas fórmulas gregas de ritmo, medida, proporção, unidade, harmonia.

Seu idioma registra uma alquimia individualizada cuja dosagem o distingue de qualquer outro abstrato brasileiro de origens análogas e da mesma geração. Não é cerebral nem rigorosamente construtivo.

Cria uma geometria sensorial e arbitrariamente estruturada. Desenvolve variações cada vez mais concentradas em torno dos mesmos temas plásticos: o retângulo, o quadrado, o deslocamento de eixos em relação à ortogonalidade, a superposição de espaços transparentes, a ambiguidade entre frente, fundo, forma e suporte".

Olívio Tavares de Araújo

Depoimentos Arcângelo Ianelli

Enganam-se os que julgam que um quadro colorido é aquele que contém variedades e acúmulo de cores dominando uma superfície mal disposta. A sutileza e elaboração da própria cor, quando criada pelo verdadeiro artista, poderá conter uma riqueza infinita de matizes dentro de um só azul ou de um só gris.
A cor é suficiente para construir e expressar nosso universo.
Díficil é saber como usá-la.
Penso que há uma relação entre minha proposta abstrata como fenômeno plástico e as vibrações sonoras da música fenômeno acústico.
Minhas cores e formas, organizo-as num espaço em que os tons se harmonizam num efeito semelhante à polifonia e ao contraponto. Acredito que um músico possa criar igualmente uma arquitetura sonora em que os timbres se organizem em planos cromáticos, transparentes e efeitos de pura abstração, como aqueles que se podem distinguir em minha obra. Por exemplo, Bach, que compôs sua magistral 'Arte da Fuga' sem indicação de instrumentos".

Arcângelo Ianelli

...o quadro deve falar apenas por si, sem necessidade de dissertações. Deve transmitir algo às pessoas sensíveis, somente pelo conteúdo pictórico. Nunca com a finalidade de “contar uma história, revelar estados psíquicos”, etc. Devemos deixar esse problema aos literatos, que se expressam muito melhor em seus livros. Um pintor deve ter em mente realizar, antes de mais nada, pintura.

Arcangelo Ianelli In: Dicionário crítico da pintura no Brasil; José Roberto Teixeira Leite Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.

Video Arcângelo Ianelli - Itaú Cultural

A observação da natureza, de suas cores e texturas foi uma prática importante na formação de Arcângelo Ianelli. “Em grupos de artistas, tomávamos o bonde na praça da Sé e íamos aos arredores de São Paulo”, conta ele. “Então, a gente observava na natureza, por exemplo, o verde. Mas o verde tem tantas nuances, tantas diferenças de um para outro [tom]”, completa. Em sua fase figurativa, além de observar a cor, Ianelli se vale de uma importante lição do pintor ngelo Simeone, que defende ser mais importante a interpretação do pintor no quadro do que a reprodução fiel da cena ou do objeto retratado. Ao aderir ao abstracionismo, Ianelli experimenta primeiro uma fase ligada à matéria e, em seguida, dedica-se cada vez mais à pesquisa da cor e de suas vibrações. Em seu processo de criação, as pinturas têm origem em um estudo. “É como um escritor fazendo anotações do que ele está vendo para depois iniciar o texto”.

Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin; Locução: Júlio de Paula)

Exposições Individuais

1950 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel

1950 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá

1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

1961 - São Paulo SP - Individual, no Museu Arte Moderna de São Paulo - MAM SP

1962 - Lima (Peru) - Individual, no Instituto de Arte Contemporânea

1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte das Folhas

1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie

1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski

1965 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia

1966 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Stadthale

1966 - Milão (Itália) - Individual, no Instituto Ítalo-Brasileiro

1966 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria de Arte da Casa do Brasil

1967 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galeria Rathaus Kreusberg

1967 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret

1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia

1969 - Curitiba PR - Individual, no Departamento de Cultura

1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta

1970 - Belo Horizonte MG - Individual, no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos

1971 - Santos SP - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos

1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho

1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho

1974 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian American Cultural Institute

1974 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute

1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema

1977 - Cidade do México (México) - Individual, no Museo de Arte Moderno

1977 - Lima (Peru) - Individual, na Sala de Arte da Petroperu

1977 - San Salvador (El Salvador) - Individual, na Sala Nacional de Exposiciones (San Salvador, El Salvador)

1977 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Cosme Velho

1978 - São Paulo SP - Do Figurativo ao Abstrato: 36 anos de pintura, no MAM/SP - prêmio melhor exposição do ano e Prêmio Gonzaga Duque, da ABCA - prêmio melhor exposição do ano, da APCA

1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Cambona Galeria de Arte

1984 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 40 anos de pintura, no MAM/RJ

1985 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte de São Paulo - Masp

1986 - Barranquilla (Colômbia) - Individual, na Sala Cultural de Avianca

1986 - Bogotá (Colômbia) - Individual, na Biblioteca Luis Ángel Arango

1986 - Cali (Colômbia) - Individual, no Museo de Arte Moderno La Tertulia

1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo

1988 - Berlim (Alemanha) - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, na Staatliche-Kunsthalle

1989 - San José (Costa Rica) - Individual, na Galeria Atma

1990 - Curitiba PR - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná

1990 - Curitiba PR - Ianelli no Contexto Cultural da Arte Latino-Americana

1990 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes

1991 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli, no MAM/RJ

1991 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Montesanti Roesler

1992 - Quito (Equador) - Ianelli: retrospectiva, na Casa de la Cultura Ecuatoriana

1992 - Quito (Equador) - Retrospectiva, no Museo do Monasterio de la Concepción

1992 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP

1993 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 50 anos de pintura, no MAM/RJ

1993 - São Paulo SP - Ianelli: 50 anos de pintura, no Masp

1998 - São Paulo SP - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, na Galeria Nara Roesler

1999 - Curitiba PR - Ianelli: a trajetória de um artista, na Casa Andrade Muricy

1999 - Fortaleza CE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no MAM/CE

1999 - Recife PE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Mamam (Recife PE)

1999 - Salvador BA - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA

1999 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli: retrospectivana, na Pinacoteca do Estado

2002 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F

2004 - São Paulo SP - Ianelli: os caminhos da figuração, no MAB/Faap

2006 - Curitiba PR - Ianelli: os caminhos da figuração, no Museu Oscar Niemayer

Exposições Coletivas

1947 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1948 - Casa Branca SP - 4º Salão Oficial de Belas Artes

Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes

São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1949 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1950 - Santos SP - 1º Salão Santista de Belas Artes

1950 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Grupo Guanabara, na Galeria Domus

1951 - Curitiba PR - 8º Salão Paranaense de Belas Artes, no Departamento de Cultura - Sala de Exposições

Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Belvedere da Sé

São Paulo SP - 2ª Exposição do Grupo Guanabara, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo

São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1952 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Belas Artes, nos Salões do Trianon

1953 - Curitiba PR - 10º Salão Paranaense de Belas Artes, na Exposição Internacional do Café e Feira de Curitiba - Tarumã

Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

São Paulo SP - 18º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1954 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes

Piracicaba SP - 2º Salão de Belas Artes de Piracicaba, no Externato São José

Porto Alegre RS - 5º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia

São Paulo SP - 19º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1956 - São Paulo SP - 20º Salão Paulista de Belas Artes

1957 - Curitiba PR - 14º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná

São Paulo SP - 21º Salão Paulista de Belas Artes

1958 - Piracicaba SP - 6º Salão de Belas Artes de Piracicaba

Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança

Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar

São Paulo SP - 4ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM

1959 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira, na Embaixada dos Estados Unido

São Paulo SP - 5ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM

São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna (8. : 1959 : São Paulo, SP) - Galeria Prestes Maia - medalha de bronze

São Paulo SP - 24º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1960 - Rio Grande do Sul - Salão Oficial do Rio Grande do Sul - medalha de ouro e prêmio aquisição

São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

Curitiba PR - 2º Salão de Arte Moderna do Paraná - medalha de ouro e Prêmio Universidade do Paraná

Nova York (Estados Unidos) - Feira Mundial de Nova York

Santos SP - 8º Salão Oficial de Belas Artes da Cidade de Santos

São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado

São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas - 1º prêmio de pintura

1962 - Curitiba PR - Salão de Arte Moderna de Curitiba - prêmio melhor artista nacional

Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná

Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri

São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de ouro

São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas

1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes

Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, no Galeria Ibeu Copacabana

Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna

São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

Paris (França) - Salon Comparaisons, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior

Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

São Paulo SP - 10 Artistas, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo

1965 - Lisboa (Portugal) - Pintores Brasileiros, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian

Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts

São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição

Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst

Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte

Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Beethovenhalle

1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP

Porto Alegre RS - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul

Suíça - Prêmio Internacional de Pintura

São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP

São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap

1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - grande medalha de ouro

Rio de Janeiro RJ - Ontem e Hoje, na Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos - Ibeu Copacabana

Salvador BA - 2ª Bienal Nacional da Bahia - 1º prêmio de pintura

Santos SP - 1º Salão Oficial de Arte Moderna

São Paulo SP - Doze de Valor, na Galeria da USIS

1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp - 1º Prêmio Especial Governo do Estado

São Paulo SP - O Amarelo na Pintura, na Galeria Cosme Velho

1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado, no Museo de Antioquia

Rio Grande do Sul - 1º Salão de Artes Visuais, na UFRGS - prêmio especial melhor conjunto de obras

São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

São Paulo SP - 4 Artistas Abstratos, na Galeria Astréia

São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970

São Paulo SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, na Galeria Astréia

1970 - Santos SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos

1971 - Nova York Estados Unidos - Contemporary Art from Brazil

Paris (França) - Salão de Outono

1972 - Curitiba PR - 29º Salão Paranaense, na Fundação Teatro Guaíra

São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio

São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAM/SP

1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo - Arte Construída, na Fundação Bienal

São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1974 - Bogotá (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museu de Arte Moderna de Bogotá

Cagnes-sur-Mer (França) - Festival Internacional de Pintura

Cali (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno La Tertulia

Caracas (Venezuela) - 28 Artistas del Brazil

Rio de Janeiro RJ - 21 Anos de Salão Nacional: os premiados, no Instituto Brasil - Estados Unidos –Ibeu

Santiago (Chile) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno

1975 - Buenos Aires (Argentina) - 28 Artistas Contemporâneos, Museu de Artes Visuais

Lima (Peru) - 28 Artistas Contemporâneos

Quito (Equador) - 28 Artistas Contemporâneos

São Paulo SP - Antonio Gomide, Bonadei, Flávio de Carvalho, Carlos Scliar, Maria Bonomi, José Antônio da Silva, Ernesto de Fiori, Arcangelo Ianelli, na Galeria Cosme Velho

São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

Tóquio (Japão) - Coletiva brasileira

Quioto (Japão) - Coletiva brasileira

1976 - Belo Horizonte MG - Arte Não-Figurativa Hoje, no Palácio das Artes

Paris (França) - 10 Astistas Brasileiros

São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1977 - El Salvador (San Salvador) - Festival e Homenagem à Pintira Latino-Americana

Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica

São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1978 - Caracas (Venezuela) - 1ª Bienal Latino Americana de Arte - artista convidado

Cidade do México (México) - 1ª Bienal Iberoamericana de Arte - 1º prêmio

Cidade do México (México) - 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura

Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ

1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1980 - Berlim (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato

Bonn (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil, no Kultur-Forum Bonn Center

Frankfurt - (Alemhana) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato

Lisboa (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian

Porto (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, na Junta Comercial

Santiago do Chile (Chile) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no Museu Nacional de Belas Artes

São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien

São Paulo SP - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no MAM/SP

Stuttgart (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato

Viena (Áustria) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato

1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra

Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar

Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado

Osaka (Japão) - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, no National Museum of Art

São Paulo SP - 3 Artistas na Bienal de Medellín, na Grifo Galeria de Arte

São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte

São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery

Nova York (Estados Unidos) - Pintores Brasileiros, na Kouros Gallery

Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

Recife PE - 1ª Exposição de Arte Latina, na Galeria Lula Cardoso Ayres

Rio Claro SP - 2º Salão de Artes Visuais de Rio Claro, no Centro Cultural Roberto Palmari

São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall

Rio de Janeiro RJ - Modernismo e Novas Vertentes, do acervo Sul-América

1983 - Buenos Aires (Argentina) - 1º Cruzeiro Colorido das Artes

Lisboa (Portugal) - A Cor e o Desenho do Brasil

Madri (Espanha) - A Cor e o Desenho do Brasil

Paris (França) - A Cor e o Desenho do Brasil

Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

Roma (Itália) - A Cor e o Desenho do Brasil

Santos SP - 1º Cruzeiro Colorido das Artes

São Paulo SP - Cores e Formas, no Masp

São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

São Paulo SP - A Cor na Pintura Brasileira, no MAM/SP

1984 - Buenos Aires (Argentina) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro

Haia (Holanda) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro

Madri (Espanha) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro

Lisboa (Portugal) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Londres (Reino Unido) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Milão (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Nova York (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Paris (França) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás

Roma (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

São Paulo SP - Os Grandes Mestres do Abstracionismo, MAM/SP

São Paulo SP - A Cor e o Desenho do Brasil, no MAM/SP

São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal Washington (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

1985 - Brasília DF - Pintura brasileira Atuante

Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte

Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP

1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial

São Paulo SP - Antes e Agora: 8 pintores, na Fundação Cásper Líbero

São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler

1987 - Brasília DF - Paulistas em Brasília, no Museu de Arte de Brasília

Buenos Aires (Argentina) - Coleção Roberto Marinho, no Museu Nacional de Buenos Aires

Lisboa (Portugal) - Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian

Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris

Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ

São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show

São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial

1988 - Paris (França) - Arte Brasileira do Século XX, no Museu de Arte Moderna

Rio de Janeiro RJ - 2º Abstração Geométrica, na Funarte

São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.

São Paulo SP - Artistas Italianos e Descendentes no Brasil, no Banco Sudameris

São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc/Pompéia

1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg

Cuenca (Equador) - 2ª Bienal Internacional de Cuenca - 1º prêmio

Juiz de Fora MG - Cada Cabeça Uma Sentença, no Museu Mariano Procópio

Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

Rio de Janeiro RJ - Viva França, na GB ARTe

San Jose (Costa Rica) - Homenagem à Arte Abstrata Latino Americana

São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna

São Paulo SP - Acervo Galeria de Arte São Paulo, no Escritório de Arte São Paulo

São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Osaka (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Quioto (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte

São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão

Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

1991 - Cuenca (Equador) - 3ª Bienal Internacional de Cuenca - sala especial

Juiz de Fora MG - Poesia e Rigor, no Escritório de Arte da Casa de Papel

Rio de Janeiro RJ - Obras Recentes, no MAM/RJ

São Paulo SP - Sincronias

1992 - Americana SP - Mostra de Reinauguração do Museu de Arte Contemporânea de Americana, no MAC/Americana

Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura

Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial

Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ

Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal

São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo

São Paulo SP - 10ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão

São Paulo SP - Grupo Guanabara: 1950-1959, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte

1993 - Porto Alegre RS - Arcangelo Ianelli, Antonio Henrique Amaral e Francisco Stockinger, na Bolsa de Arte de Porto

1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP

São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1995 - Curitiba PR - 52º Salão Paranaense, no MAC/PR

Curitiba PR - Coletiva, na Waldir Assis Art Gallery

São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada

São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista

São Paulo SP - United Artists I, na Casa das Rosas

1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa

Campinas SP - Abstracionismo Geométrico, no MACC

Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, na Fieo

Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB

São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE

São Paulo SP - Abstracionismo Geométrico, no Museu Banespa

São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi

São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla de Arte

1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no MAB/DF

Curitiba PR - Casa Cor Sul (1997 : Curitiba, PR) - Simões de Assis Galeria de Arte (Curitiba, PR)

Madri (Espanha) - Coletiva, no Museu da La Ciudad

Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ,

Santos SP - 6ª Bienal Nacional de Santos, na Fundação Pinacoteca Benedito Calixto - sala especial

São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte

São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp

1998 - Belém PA - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual,no cruzamento da Rua Boaventura da Silva x Avenida Doca de Souza Franco

Belo Horizonte MG - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, no cruzamento da Avenida Contorno x Avenida Amazonas

Porto Alegre RS - Acervo: Instituto de Artes 90 Anos, na UFRGS. Instituto de Artes

Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB

São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP

São Paulo SP - Mostra Eletro Mídia da Arte, no Museu da Casa Brasileira

São Paulo SP - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, nos cruzamentos da Avenida Cidade Jardim x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Brigadeiro Faria Lima x Avenida Rebouças; Avenida Morumbi x Avenida Luis Carlos Berrini; Rua Vergueiro x Avenida Paulista; Avenida Juscelino Kubitschek x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Paulista x Alameda Campinas

São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

São Paulo SP - Traços e Formas, na Jo Slaviero Galeria de Arte

Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte

Fortaleza CE - Mostra Inaugural do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes

São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc/Pompéia

São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid

2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra

São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB

Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no MARGS

São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado

São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap

São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

Belém PA - 21ª Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará

2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil

São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, sala especial

São Paulo SP - 28 (+) Pintura (2002 : São Paulo, SP) - Espaço Virgílio

São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado

São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake

São Paulo SP - O Plano como Estrutura da Forma, no Espaço MAM - Villa-Lobos

São Paulo SP - Portão 2, na Galeria Nara Roesler

2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil

Ipatinga MG - Arte Brasileira no Acervo do MAP, no Centro Cultural Usiminas

Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM

Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte

São Paulo SP - Corpos Pintados na Oca, na Oca

São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no Espaço MAM-Villa-Lobos

São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP

2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL

Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói

São Paulo SP - Brasileiro, Brasileiros, no Museu Afro-Brasil

São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP

São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995-2003, no MAB/Faap

Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake

São Paulo SP - Pequenas Grandes Obras, no Cultural Blue Life

São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi

São Paulo SP - Nave dos Insensatos, no MAC/USP

Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor

Curitiba PR - Arte em Metrópolis, no - Museu Oscar Niemeyer

Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, no Simões de Assis Galeria de Arte

2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas

Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no MAM/RJ

São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake

Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Instituto Cultural Banco Real

São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo

São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Banco Santander

São Paulo SP - MAM na Oca, na Oca São Paulo SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, no Museu Afro Brasil

2007 - São Paulo SP - Itaú Contemporâneo: arte no Brasil 1981-2006, no Instituto Itaú Cultural

Americana SP - ... limites ..., na Casa de Cultura Hermann Müller

Curitiba PR - Cor e Forma, no Simões de Assis Galeria de Arte [

São Paulo SP - Panorama dos Panoramas, no - MAM/SP

São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no CCBB

São Paulo SP - Acervo BM&FBOVESPA, no Espaço Cultural BM&FBovespa

2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no CCBB

São Paulo SP - Latitudes: mestres latinoamericanos na coleção Fensa, no Instituto Tomie Ohtake.

Exposições Póstumas

2009 - São Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos Palácios, no Palácio dos Bandeirantes

São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria

São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa

Milão (Itália) - Pequenas Grandes Obras - Arte Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasile - Italia

2010 - Curitiba PR - Cor e Forma II, na Simões de Assis Galeria de Arte

2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

São Paulo SP - Doação do Artista, na Pinacoteca do Estado

São Paulo SP - Obsessões da forma - Esculturas da Coleção MASP, no Museu de Arte de São Paulo

São Paulo SP - Recortes de Coleções, na Galeria Ricardo Camargo.

Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

Ipatinga MG - País Paisagem, no Centro Cultural Usiminas

Fonte: ARCANGELO Ianelli. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Morre o artista plástico Arcangelo Ianelli

O artista plástico Arcangelo Ianelli morreu nesta terça-feira, aos 86 anos. Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o pintor, escultor, ilustrador e desenhista de 86 anos teve falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Einstein havia quatro meses por conta de problemas cardiovasculares.

O velório acontece na Pinacoteca do Estado de São Paulo. O enterro do corpo de Ianelli será nesta quarta-feira no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, zona nobre de São Paulo.

Nascido em São Paulo, Arcangelo Ianelli estudou na Associação Paulista de Belas Artes. Nos anos 50 ele fundou, com outros artistas como Manabu Mabe e Jorge Mori, o Grupo Guanabara.

Na década de 60, Ianelli investiu na arte abstrata, culminando no geometrismo na década seguinte, quando também passa a atuar como escultor.

Em 60 anos de carreira, o paulista acumulou obras no acervo de importantes museus internacionais.

Fonte: Jornal O Globo, publicado em 26 de maio de 2009.

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Grupo Guanabara | Itaú Cultural

A formação do Grupo Guanabara ocorre em 1950, em torno do pintor Tikashi Fukushima. Natural do Japão, ele vem para o Brasil em 1940 e se estabelece, a princípio, no interior do Estado de São Paulo e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Em 1949, muda-se para a capital paulista e abre uma molduraria no antigo largo Guanabara, onde é atualmente a Estação Paraíso do Metrô. A oficina torna-se ponto de encontro de artistas que vêm em busca da excelência do trabalho de molduraria realizado por Fukushima. Os encontros conduzem a idéia de criação de um espaço em que os artistas pudessem discutir seus trabalhos preservando a diversidade de tendências de seus membros.

O grupo chega a contar com 34 membros, na maioria imigrantes italianos e japoneses ou seus descendentes entre eles artistas que pertencem ao Grupo Seibi e ao Grupo dos 15. Entre seus fundadores estão Alzira Pecorari, Armando Pecorari, Arcangelo Ianelli, Marjô, Takeshi Suzuki, Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka, Tamaki. Posteriormente outros artistas se integram ao grupo, como Alina Okinaka, Hideomi Ohara, Ismenia Coaracy,Takahashi, Manabu Mabe, Masanosuke Hashimoto, Massao Okinaka, Thomaz, Tsukika Okayama e Wega Nery. Outros como Oswald de Andrade Filho e Tomie Ohtake, participam eventualmente das exposições realizadas pelo grupo.

Em sua trajetória o grupo promove cinco exposições coletivas. A primeira delas em 1950, na Galeria Domus. Osório César e Ibiapaba Martins, dois críticos do período, dão um destaque especial à mostra. A segunda, em 1951, realizada no Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/SP, reúne obras recusadas no 16º Salão Paulista de Belas Artes. O crítico de arte Quirino da Silva defende os artistas e divulga o evento no jornal Diário da Noite. A terceira ocorre em 1953, no ateliê de Fukushima, não tem muita divulgação nem alcança muita repercussão. Em 1958, a quarta exposição é realizada na Associação Cristã de Moços - ACM. É a mais divulgada delas, conta com publicação de catálogo e palestras dos críticos Lourival Gomes Machado e Sérgio Milliet. A última mostra é realizada em 1959, praticamente uma reedição da anterior, montada no mesmo local.

Após dez anos de atividade, o grupo se desfaz. Em 1992, o Escritório de Arte Magalhães Gouveia organiza uma retrospectiva do grupo.

Fonte: GRUPO Guanabara. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia.ISBN: 978-85-7979-060-7.

Crédito fotográfico: Folha, publicado em 2 de julho de 2011.

Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP, 18 de julho de 1922 — idem, 26 de maio de 2009) foi um pintor, escultor, ilustrador e desenhista brasileiro, que fez parte do Grupo Guanabara. Seu irmão, Tomás Ianelli, também foi pintor. Foi pai do pintor Rubens Ianelli e avô da poeta Mariana Ianelli.

Arcângelo Ianelli

Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP, 18 de julho de 1922 — idem, 26 de maio de 2009) foi um pintor, escultor, ilustrador e desenhista brasileiro, que fez parte do Grupo Guanabara. Seu irmão, Tomás Ianelli, também foi pintor. Foi pai do pintor Rubens Ianelli e avô da poeta Mariana Ianelli.

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Ianelli - Encontros

Arcângelo Ianelli - Itaú Cultural

Algumas obras de 1940 a 2003

Mundo da Arte | Ianelli - I

Mundo da Arte | Ianelli - II

Mundo da Arte | Ianelli - III

Biografia

Inicia-se no desenho como autodidata. Em 1940, estuda perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes e, em 1942, recebe orientação em pintura de Colette Pujol (1913-1999). Dois anos depois, freqüenta o ateliê de Waldemar da Costa (1904-1982) com Lothar Charoux (1912-1987), Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Maria Leontina (1917-1984). Durante a década de 1950 integra o Grupo Guanabara juntamente com Manabu Mabe (1924-1997), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Jorge Mori (1932), Tomoo Handa (1906-1996), Tikashi Fukushima (1920-2001) e Wega Nery (1912-2007), entre outros. A partir da década de 1940, produz cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados. Por volta dos anos 1960, volta-se ao abstracionismo informal e produz telas que apresentam densidade matérica e cores escuras. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, onde se destaca o uso de grafismos. Já a partir de 1970, volta-se à abstração geométrica e emprega principalmente retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos e interpenetrados. Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, nas quais retoma questões constantes na obra pictórica. Em 2002, comemora os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp).

Análise

Arcangelo Ianelli começa a desenhar na adolescência. No princípio da década de 1940, tem aulas de arte na Associação Paulista de Belas Artes e inicia curso de pintura com Colette Pujol. Nesse período, faz pinturas e desenhos realistas, estruturados de acordo com as características percebidas na pintura paulistana. Entre o fim da década de 1940 e início da década de 1950, passa a demonstrar interesse por outras propostas estilísticas, aproximando-se progressivamente de soluções alinhadas ao debate sobre a arte construtiva, muito embora se mantenha ligado à figuração.

Nas marinhas, realizadas em 1957, a tendência à simplificação formal se aprofunda. O artista reduz sua paleta de cores e se concentra em formas lineares e bem contornadas. Nesse trabalho, as formas são planas, sem o sombreado tradicional. Os primeiros quadros da década de 1960 são feitos com formas geométricas simples e fechadas. Ianelli usa esse vocabulário para criar paisagens e retratos. Em 1961, a pintura torna-se francamente abstrata. No entanto, as cores ralas e a pincelada suave são trocadas por manchas espessas de tinta e cores escuras. Três anos mais tarde, ganha o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Passa de 1965 a 1967 na Europa. Nesse período, o artista insere linhas e outros grafismos em sua pintura, as formas vão se tornando mais regulares e contornadas, as manchas são suavizadas.

Em 1973, Ianelli radicaliza o processo de estruturação de suas telas e parte para a abstração geométrica. Divide a tela em formas regulares e busca uma relação rítmica entre elas. As pinturas guardam semelhanças com alguns trabalhos do concretismo. No mesmo ano, inicia séries de pintura, como Transparências e Superposições, em que trabalha com retângulos sobrepostos, com colorido discreto e vibrante. Em 1974, começa a realizar obra tridimensional. Como em suas pinturas, sobrepõe retângulos em planos diferentes de uma superfície contínua.

A partir de 1983, o artista relaciona essas formas geométricas com zonas de cor menos lineares. As manchas passam a escapar do contorno. Em alguns trabalhos, somem as linhas que separam uma cor da outra e as manchas regulares de tinta são sobrepostas às formas retangulares, as passagens de cor se tornam mais tonais. Durante a década de 1980, alterna essas pinturas mais informais a outras em que relaciona as manchas com retângulos.

Em 1995, Ianelli volta à escultura. Realiza volumes brancos enxutos e bem definidos de mármore. Ao mesmo tempo, sua pintura caminha para a simplificação. Em trabalhos feitos entre 1999 e 2000, chamados Vibrações, reduz o número de cores e de manchas na pintura. A aplicação da tinta é suave, como se fosse borrifada na tela. As obras têm semelhanças com o trabalho de artistas norte-americanos, como Mark Rothko e Jules Olitski.

Críticas

"Curioso é observar que, entre uma e outra fase, o que se opera é jamais uma mudança radical. Elas se encadeiam, por acréscimo ou depuramento dos elementos, num derivar constante. Tudo se desenvolve como se o início de um novo trabalho fosse uma conseqüência do anterior.

O artista nunca encerra por completo, ou abandona, uma fatura para transitar para outra, antes refaz, transforma, cria dimensões novas, valorizando as experiências ultrapassadas, revigorando-as mesmo algumas vezes, como que animado instintivamente do propósito de conservar a linha da coerência, que é a linha predominante no evolver de sua obra, desde os tempos iniciais".

Paulo Mendes de Almeida, 1978.

"Desde os anos 20 vários pintores construtivos vêm, como ele, buscando a pintura pura. O quadro é uma realidade concreta, palpável. No fundo de todas as transparências (e algumas, como os azuis, parecem papel de seda flutuando no espaço) está, ainda, o quadro. Isso, aliás, fica mais evidenciado nas telas mais fortemente monocromáticas, com acentuação dos brancos. A pintura de Ianelli não se entrega, nunca, num primeiro contato. Exige contemplação demorada, quase amorosa, a fim de que aquilo que está no fundo (da tela, do ser) venha a primeiro plano, deixando no espectador uma sensação de calma e de bem-estar espiritual. A mostra de Arcangelo Ianelli é, desde já, uma das melhores de 1975".

Frederico Morais, 1978.

"A obra madura de Ianelli - que se define plenamente a partir do momento em que ele controla os últimos traços de abstracionismo informal, por volta de 1970 - se poderia remeter às eternas fórmulas gregas de ritmo, medida, proporção, unidade, harmonia.

Seu idioma registra uma alquimia individualizada cuja dosagem o distingue de qualquer outro abstrato brasileiro de origens análogas e da mesma geração. Não é cerebral nem rigorosamente construtivo.

Cria uma geometria sensorial e arbitrariamente estruturada. Desenvolve variações cada vez mais concentradas em torno dos mesmos temas plásticos: o retângulo, o quadrado, o deslocamento de eixos em relação à ortogonalidade, a superposição de espaços transparentes, a ambiguidade entre frente, fundo, forma e suporte".

Olívio Tavares de Araújo

Depoimentos Arcângelo Ianelli

Enganam-se os que julgam que um quadro colorido é aquele que contém variedades e acúmulo de cores dominando uma superfície mal disposta. A sutileza e elaboração da própria cor, quando criada pelo verdadeiro artista, poderá conter uma riqueza infinita de matizes dentro de um só azul ou de um só gris.
A cor é suficiente para construir e expressar nosso universo.
Díficil é saber como usá-la.
Penso que há uma relação entre minha proposta abstrata como fenômeno plástico e as vibrações sonoras da música fenômeno acústico.
Minhas cores e formas, organizo-as num espaço em que os tons se harmonizam num efeito semelhante à polifonia e ao contraponto. Acredito que um músico possa criar igualmente uma arquitetura sonora em que os timbres se organizem em planos cromáticos, transparentes e efeitos de pura abstração, como aqueles que se podem distinguir em minha obra. Por exemplo, Bach, que compôs sua magistral 'Arte da Fuga' sem indicação de instrumentos".

Arcângelo Ianelli

...o quadro deve falar apenas por si, sem necessidade de dissertações. Deve transmitir algo às pessoas sensíveis, somente pelo conteúdo pictórico. Nunca com a finalidade de “contar uma história, revelar estados psíquicos”, etc. Devemos deixar esse problema aos literatos, que se expressam muito melhor em seus livros. Um pintor deve ter em mente realizar, antes de mais nada, pintura.

Arcangelo Ianelli In: Dicionário crítico da pintura no Brasil; José Roberto Teixeira Leite Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.

Video Arcângelo Ianelli - Itaú Cultural

A observação da natureza, de suas cores e texturas foi uma prática importante na formação de Arcângelo Ianelli. “Em grupos de artistas, tomávamos o bonde na praça da Sé e íamos aos arredores de São Paulo”, conta ele. “Então, a gente observava na natureza, por exemplo, o verde. Mas o verde tem tantas nuances, tantas diferenças de um para outro [tom]”, completa. Em sua fase figurativa, além de observar a cor, Ianelli se vale de uma importante lição do pintor ngelo Simeone, que defende ser mais importante a interpretação do pintor no quadro do que a reprodução fiel da cena ou do objeto retratado. Ao aderir ao abstracionismo, Ianelli experimenta primeiro uma fase ligada à matéria e, em seguida, dedica-se cada vez mais à pesquisa da cor e de suas vibrações. Em seu processo de criação, as pinturas têm origem em um estudo. “É como um escritor fazendo anotações do que ele está vendo para depois iniciar o texto”.

Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin; Locução: Júlio de Paula)

Exposições Individuais

1950 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel

1950 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá

1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

1961 - São Paulo SP - Individual, no Museu Arte Moderna de São Paulo - MAM SP

1962 - Lima (Peru) - Individual, no Instituto de Arte Contemporânea

1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte das Folhas

1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie

1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie

1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski

1965 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia

1966 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Stadthale

1966 - Milão (Itália) - Individual, no Instituto Ítalo-Brasileiro

1966 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria de Arte da Casa do Brasil

1967 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galeria Rathaus Kreusberg

1967 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret

1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia

1969 - Curitiba PR - Individual, no Departamento de Cultura

1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta

1970 - Belo Horizonte MG - Individual, no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos

1971 - Santos SP - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos

1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho

1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino

1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho

1974 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian American Cultural Institute

1974 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute

1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema

1977 - Cidade do México (México) - Individual, no Museo de Arte Moderno

1977 - Lima (Peru) - Individual, na Sala de Arte da Petroperu

1977 - San Salvador (El Salvador) - Individual, na Sala Nacional de Exposiciones (San Salvador, El Salvador)

1977 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Cosme Velho

1978 - São Paulo SP - Do Figurativo ao Abstrato: 36 anos de pintura, no MAM/SP - prêmio melhor exposição do ano e Prêmio Gonzaga Duque, da ABCA - prêmio melhor exposição do ano, da APCA

1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Cambona Galeria de Arte

1984 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 40 anos de pintura, no MAM/RJ

1985 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte de São Paulo - Masp

1986 - Barranquilla (Colômbia) - Individual, na Sala Cultural de Avianca

1986 - Bogotá (Colômbia) - Individual, na Biblioteca Luis Ángel Arango

1986 - Cali (Colômbia) - Individual, no Museo de Arte Moderno La Tertulia

1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo

1988 - Berlim (Alemanha) - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, na Staatliche-Kunsthalle

1989 - San José (Costa Rica) - Individual, na Galeria Atma

1990 - Curitiba PR - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná

1990 - Curitiba PR - Ianelli no Contexto Cultural da Arte Latino-Americana

1990 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes

1991 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli, no MAM/RJ

1991 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Montesanti Roesler

1992 - Quito (Equador) - Ianelli: retrospectiva, na Casa de la Cultura Ecuatoriana

1992 - Quito (Equador) - Retrospectiva, no Museo do Monasterio de la Concepción

1992 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP

1993 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 50 anos de pintura, no MAM/RJ

1993 - São Paulo SP - Ianelli: 50 anos de pintura, no Masp

1998 - São Paulo SP - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, na Galeria Nara Roesler

1999 - Curitiba PR - Ianelli: a trajetória de um artista, na Casa Andrade Muricy

1999 - Fortaleza CE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no MAM/CE

1999 - Recife PE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Mamam (Recife PE)

1999 - Salvador BA - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA

1999 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli: retrospectivana, na Pinacoteca do Estado

2002 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F

2004 - São Paulo SP - Ianelli: os caminhos da figuração, no MAB/Faap

2006 - Curitiba PR - Ianelli: os caminhos da figuração, no Museu Oscar Niemayer

Exposições Coletivas

1947 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1948 - Casa Branca SP - 4º Salão Oficial de Belas Artes

Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes

São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1949 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1950 - Santos SP - 1º Salão Santista de Belas Artes

1950 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Grupo Guanabara, na Galeria Domus

1951 - Curitiba PR - 8º Salão Paranaense de Belas Artes, no Departamento de Cultura - Sala de Exposições

Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Belvedere da Sé

São Paulo SP - 2ª Exposição do Grupo Guanabara, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo

São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1952 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Belas Artes, nos Salões do Trianon

1953 - Curitiba PR - 10º Salão Paranaense de Belas Artes, na Exposição Internacional do Café e Feira de Curitiba - Tarumã

Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

São Paulo SP - 18º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1954 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes

Piracicaba SP - 2º Salão de Belas Artes de Piracicaba, no Externato São José

Porto Alegre RS - 5º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia

São Paulo SP - 19º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul

1956 - São Paulo SP - 20º Salão Paulista de Belas Artes

1957 - Curitiba PR - 14º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná

São Paulo SP - 21º Salão Paulista de Belas Artes

1958 - Piracicaba SP - 6º Salão de Belas Artes de Piracicaba

Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança

Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar

São Paulo SP - 4ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM

1959 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira, na Embaixada dos Estados Unido

São Paulo SP - 5ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM

São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna (8. : 1959 : São Paulo, SP) - Galeria Prestes Maia - medalha de bronze

São Paulo SP - 24º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1960 - Rio Grande do Sul - Salão Oficial do Rio Grande do Sul - medalha de ouro e prêmio aquisição

São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia

Curitiba PR - 2º Salão de Arte Moderna do Paraná - medalha de ouro e Prêmio Universidade do Paraná

Nova York (Estados Unidos) - Feira Mundial de Nova York

Santos SP - 8º Salão Oficial de Belas Artes da Cidade de Santos

São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado

São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho

São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas - 1º prêmio de pintura

1962 - Curitiba PR - Salão de Arte Moderna de Curitiba - prêmio melhor artista nacional

Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná

Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri

São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de ouro

São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas

1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes

Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, no Galeria Ibeu Copacabana

Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna

São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

Paris (França) - Salon Comparaisons, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior

Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana

São Paulo SP - 10 Artistas, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo

1965 - Lisboa (Portugal) - Pintores Brasileiros, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian

Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts

São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição

Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst

Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte

Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Beethovenhalle

1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP

Porto Alegre RS - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul

Suíça - Prêmio Internacional de Pintura

São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP

São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap

1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - grande medalha de ouro

Rio de Janeiro RJ - Ontem e Hoje, na Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos - Ibeu Copacabana

Salvador BA - 2ª Bienal Nacional da Bahia - 1º prêmio de pintura

Santos SP - 1º Salão Oficial de Arte Moderna

São Paulo SP - Doze de Valor, na Galeria da USIS

1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp - 1º Prêmio Especial Governo do Estado

São Paulo SP - O Amarelo na Pintura, na Galeria Cosme Velho

1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado, no Museo de Antioquia

Rio Grande do Sul - 1º Salão de Artes Visuais, na UFRGS - prêmio especial melhor conjunto de obras

São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

São Paulo SP - 4 Artistas Abstratos, na Galeria Astréia

São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970

São Paulo SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, na Galeria Astréia

1970 - Santos SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos

1971 - Nova York Estados Unidos - Contemporary Art from Brazil

Paris (França) - Salão de Outono

1972 - Curitiba PR - 29º Salão Paranaense, na Fundação Teatro Guaíra

São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio

São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAM/SP

1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo - Arte Construída, na Fundação Bienal

São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1974 - Bogotá (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museu de Arte Moderna de Bogotá

Cagnes-sur-Mer (França) - Festival Internacional de Pintura

Cali (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno La Tertulia

Caracas (Venezuela) - 28 Artistas del Brazil

Rio de Janeiro RJ - 21 Anos de Salão Nacional: os premiados, no Instituto Brasil - Estados Unidos –Ibeu

Santiago (Chile) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno

1975 - Buenos Aires (Argentina) - 28 Artistas Contemporâneos, Museu de Artes Visuais

Lima (Peru) - 28 Artistas Contemporâneos

Quito (Equador) - 28 Artistas Contemporâneos

São Paulo SP - Antonio Gomide, Bonadei, Flávio de Carvalho, Carlos Scliar, Maria Bonomi, José Antônio da Silva, Ernesto de Fiori, Arcangelo Ianelli, na Galeria Cosme Velho

São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

Tóquio (Japão) - Coletiva brasileira

Quioto (Japão) - Coletiva brasileira

1976 - Belo Horizonte MG - Arte Não-Figurativa Hoje, no Palácio das Artes

Paris (França) - 10 Astistas Brasileiros

São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1977 - El Salvador (San Salvador) - Festival e Homenagem à Pintira Latino-Americana

Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica

São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1978 - Caracas (Venezuela) - 1ª Bienal Latino Americana de Arte - artista convidado

Cidade do México (México) - 1ª Bienal Iberoamericana de Arte - 1º prêmio

Cidade do México (México) - 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura

Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ

1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

1980 - Berlim (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato

Bonn (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil, no Kultur-Forum Bonn Center

Frankfurt - (Alemhana) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato

Lisboa (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian

Porto (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, na Junta Comercial

Santiago do Chile (Chile) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no Museu Nacional de Belas Artes

São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien

São Paulo SP - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no MAM/SP

Stuttgart (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato

Viena (Áustria) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato

1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra

Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar

Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado

Osaka (Japão) - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, no National Museum of Art

São Paulo SP - 3 Artistas na Bienal de Medellín, na Grifo Galeria de Arte

São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte

São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery

Nova York (Estados Unidos) - Pintores Brasileiros, na Kouros Gallery

Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis

Recife PE - 1ª Exposição de Arte Latina, na Galeria Lula Cardoso Ayres

Rio Claro SP - 2º Salão de Artes Visuais de Rio Claro, no Centro Cultural Roberto Palmari

São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall

Rio de Janeiro RJ - Modernismo e Novas Vertentes, do acervo Sul-América

1983 - Buenos Aires (Argentina) - 1º Cruzeiro Colorido das Artes

Lisboa (Portugal) - A Cor e o Desenho do Brasil

Madri (Espanha) - A Cor e o Desenho do Brasil

Paris (França) - A Cor e o Desenho do Brasil

Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

Roma (Itália) - A Cor e o Desenho do Brasil

Santos SP - 1º Cruzeiro Colorido das Artes

São Paulo SP - Cores e Formas, no Masp

São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP

São Paulo SP - A Cor na Pintura Brasileira, no MAM/SP

1984 - Buenos Aires (Argentina) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro

Haia (Holanda) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro

Madri (Espanha) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro

Lisboa (Portugal) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Londres (Reino Unido) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Milão (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Nova York (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Paris (França) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás

Roma (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

São Paulo SP - Os Grandes Mestres do Abstracionismo, MAM/SP

São Paulo SP - A Cor e o Desenho do Brasil, no MAM/SP

São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal Washington (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo

1985 - Brasília DF - Pintura brasileira Atuante

Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte

Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP

1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial

São Paulo SP - Antes e Agora: 8 pintores, na Fundação Cásper Líbero

São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler

1987 - Brasília DF - Paulistas em Brasília, no Museu de Arte de Brasília

Buenos Aires (Argentina) - Coleção Roberto Marinho, no Museu Nacional de Buenos Aires

Lisboa (Portugal) - Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian

Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris

Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ

São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show

São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial

1988 - Paris (França) - Arte Brasileira do Século XX, no Museu de Arte Moderna

Rio de Janeiro RJ - 2º Abstração Geométrica, na Funarte

São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.

São Paulo SP - Artistas Italianos e Descendentes no Brasil, no Banco Sudameris

São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc/Pompéia

1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg

Cuenca (Equador) - 2ª Bienal Internacional de Cuenca - 1º prêmio

Juiz de Fora MG - Cada Cabeça Uma Sentença, no Museu Mariano Procópio

Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

Rio de Janeiro RJ - Viva França, na GB ARTe

San Jose (Costa Rica) - Homenagem à Arte Abstrata Latino Americana

São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna

São Paulo SP - Acervo Galeria de Arte São Paulo, no Escritório de Arte São Paulo

São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Osaka (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Quioto (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte

São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão

Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea

1991 - Cuenca (Equador) - 3ª Bienal Internacional de Cuenca - sala especial

Juiz de Fora MG - Poesia e Rigor, no Escritório de Arte da Casa de Papel

Rio de Janeiro RJ - Obras Recentes, no MAM/RJ

São Paulo SP - Sincronias

1992 - Americana SP - Mostra de Reinauguração do Museu de Arte Contemporânea de Americana, no MAC/Americana

Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura

Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial

Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ

Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal

São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo

São Paulo SP - 10ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão

São Paulo SP - Grupo Guanabara: 1950-1959, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte

1993 - Porto Alegre RS - Arcangelo Ianelli, Antonio Henrique Amaral e Francisco Stockinger, na Bolsa de Arte de Porto

1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP

São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1995 - Curitiba PR - 52º Salão Paranaense, no MAC/PR

Curitiba PR - Coletiva, na Waldir Assis Art Gallery

São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada

São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista

São Paulo SP - United Artists I, na Casa das Rosas

1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa

Campinas SP - Abstracionismo Geométrico, no MACC

Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, na Fieo

Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB

São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE

São Paulo SP - Abstracionismo Geométrico, no Museu Banespa

São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi

São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla de Arte

1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no MAB/DF

Curitiba PR - Casa Cor Sul (1997 : Curitiba, PR) - Simões de Assis Galeria de Arte (Curitiba, PR)

Madri (Espanha) - Coletiva, no Museu da La Ciudad

Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ,

Santos SP - 6ª Bienal Nacional de Santos, na Fundação Pinacoteca Benedito Calixto - sala especial

São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte

São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp

1998 - Belém PA - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual,no cruzamento da Rua Boaventura da Silva x Avenida Doca de Souza Franco

Belo Horizonte MG - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, no cruzamento da Avenida Contorno x Avenida Amazonas

Porto Alegre RS - Acervo: Instituto de Artes 90 Anos, na UFRGS. Instituto de Artes

Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB

São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP

São Paulo SP - Mostra Eletro Mídia da Arte, no Museu da Casa Brasileira

São Paulo SP - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, nos cruzamentos da Avenida Cidade Jardim x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Brigadeiro Faria Lima x Avenida Rebouças; Avenida Morumbi x Avenida Luis Carlos Berrini; Rua Vergueiro x Avenida Paulista; Avenida Juscelino Kubitschek x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Paulista x Alameda Campinas

São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

São Paulo SP - Traços e Formas, na Jo Slaviero Galeria de Arte

Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte

Fortaleza CE - Mostra Inaugural do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes

São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc/Pompéia

São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid

2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra

São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap

2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB

Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no MARGS

São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado

São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap

São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

Belém PA - 21ª Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará

2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil

São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, sala especial

São Paulo SP - 28 (+) Pintura (2002 : São Paulo, SP) - Espaço Virgílio

São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado

São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake

São Paulo SP - O Plano como Estrutura da Forma, no Espaço MAM - Villa-Lobos

São Paulo SP - Portão 2, na Galeria Nara Roesler

2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil

Ipatinga MG - Arte Brasileira no Acervo do MAP, no Centro Cultural Usiminas

Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM

Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte

São Paulo SP - Corpos Pintados na Oca, na Oca

São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no Espaço MAM-Villa-Lobos

São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP

2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL

Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói

São Paulo SP - Brasileiro, Brasileiros, no Museu Afro-Brasil

São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP

São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995-2003, no MAB/Faap

Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake

São Paulo SP - Pequenas Grandes Obras, no Cultural Blue Life

São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi

São Paulo SP - Nave dos Insensatos, no MAC/USP

Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor

Curitiba PR - Arte em Metrópolis, no - Museu Oscar Niemeyer

Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, no Simões de Assis Galeria de Arte

2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas

Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no MAM/RJ

São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake

Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Instituto Cultural Banco Real

São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo

São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Banco Santander

São Paulo SP - MAM na Oca, na Oca São Paulo SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, no Museu Afro Brasil

2007 - São Paulo SP - Itaú Contemporâneo: arte no Brasil 1981-2006, no Instituto Itaú Cultural

Americana SP - ... limites ..., na Casa de Cultura Hermann Müller

Curitiba PR - Cor e Forma, no Simões de Assis Galeria de Arte [

São Paulo SP - Panorama dos Panoramas, no - MAM/SP

São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no CCBB

São Paulo SP - Acervo BM&FBOVESPA, no Espaço Cultural BM&FBovespa

2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no CCBB

São Paulo SP - Latitudes: mestres latinoamericanos na coleção Fensa, no Instituto Tomie Ohtake.

Exposições Póstumas

2009 - São Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos Palácios, no Palácio dos Bandeirantes

São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria

São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa

Milão (Itália) - Pequenas Grandes Obras - Arte Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasile - Italia

2010 - Curitiba PR - Cor e Forma II, na Simões de Assis Galeria de Arte

2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

São Paulo SP - Doação do Artista, na Pinacoteca do Estado

São Paulo SP - Obsessões da forma - Esculturas da Coleção MASP, no Museu de Arte de São Paulo

São Paulo SP - Recortes de Coleções, na Galeria Ricardo Camargo.

Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes

Ipatinga MG - País Paisagem, no Centro Cultural Usiminas

Fonte: ARCANGELO Ianelli. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Morre o artista plástico Arcangelo Ianelli

O artista plástico Arcangelo Ianelli morreu nesta terça-feira, aos 86 anos. Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o pintor, escultor, ilustrador e desenhista de 86 anos teve falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Einstein havia quatro meses por conta de problemas cardiovasculares.

O velório acontece na Pinacoteca do Estado de São Paulo. O enterro do corpo de Ianelli será nesta quarta-feira no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, zona nobre de São Paulo.

Nascido em São Paulo, Arcangelo Ianelli estudou na Associação Paulista de Belas Artes. Nos anos 50 ele fundou, com outros artistas como Manabu Mabe e Jorge Mori, o Grupo Guanabara.

Na década de 60, Ianelli investiu na arte abstrata, culminando no geometrismo na década seguinte, quando também passa a atuar como escultor.

Em 60 anos de carreira, o paulista acumulou obras no acervo de importantes museus internacionais.

Fonte: Jornal O Globo, publicado em 26 de maio de 2009.

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Grupo Guanabara | Itaú Cultural

A formação do Grupo Guanabara ocorre em 1950, em torno do pintor Tikashi Fukushima. Natural do Japão, ele vem para o Brasil em 1940 e se estabelece, a princípio, no interior do Estado de São Paulo e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Em 1949, muda-se para a capital paulista e abre uma molduraria no antigo largo Guanabara, onde é atualmente a Estação Paraíso do Metrô. A oficina torna-se ponto de encontro de artistas que vêm em busca da excelência do trabalho de molduraria realizado por Fukushima. Os encontros conduzem a idéia de criação de um espaço em que os artistas pudessem discutir seus trabalhos preservando a diversidade de tendências de seus membros.

O grupo chega a contar com 34 membros, na maioria imigrantes italianos e japoneses ou seus descendentes entre eles artistas que pertencem ao Grupo Seibi e ao Grupo dos 15. Entre seus fundadores estão Alzira Pecorari, Armando Pecorari, Arcangelo Ianelli, Marjô, Takeshi Suzuki, Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka, Tamaki. Posteriormente outros artistas se integram ao grupo, como Alina Okinaka, Hideomi Ohara, Ismenia Coaracy,Takahashi, Manabu Mabe, Masanosuke Hashimoto, Massao Okinaka, Thomaz, Tsukika Okayama e Wega Nery. Outros como Oswald de Andrade Filho e Tomie Ohtake, participam eventualmente das exposições realizadas pelo grupo.

Em sua trajetória o grupo promove cinco exposições coletivas. A primeira delas em 1950, na Galeria Domus. Osório César e Ibiapaba Martins, dois críticos do período, dão um destaque especial à mostra. A segunda, em 1951, realizada no Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/SP, reúne obras recusadas no 16º Salão Paulista de Belas Artes. O crítico de arte Quirino da Silva defende os artistas e divulga o evento no jornal Diário da Noite. A terceira ocorre em 1953, no ateliê de Fukushima, não tem muita divulgação nem alcança muita repercussão. Em 1958, a quarta exposição é realizada na Associação Cristã de Moços - ACM. É a mais divulgada delas, conta com publicação de catálogo e palestras dos críticos Lourival Gomes Machado e Sérgio Milliet. A última mostra é realizada em 1959, praticamente uma reedição da anterior, montada no mesmo local.

Após dez anos de atividade, o grupo se desfaz. Em 1992, o Escritório de Arte Magalhães Gouveia organiza uma retrospectiva do grupo.

Fonte: GRUPO Guanabara. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia.ISBN: 978-85-7979-060-7.

Crédito fotográfico: Folha, publicado em 2 de julho de 2011.

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