Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP, 18 de julho de 1922 — idem, 26 de maio de 2009) foi um pintor, escultor, ilustrador e desenhista brasileiro, que fez parte do Grupo Guanabara. Seu irmão, Tomás Ianelli, também foi pintor. Foi pai do pintor Rubens Ianelli e avô da poeta Mariana Ianelli.
Biografia
Inicia-se no desenho como autodidata. Em 1940, estuda perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes e, em 1942, recebe orientação em pintura de Colette Pujol (1913-1999). Dois anos depois, freqüenta o ateliê de Waldemar da Costa (1904-1982) com Lothar Charoux (1912-1987), Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Maria Leontina (1917-1984). Durante a década de 1950 integra o Grupo Guanabara juntamente com Manabu Mabe (1924-1997), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Jorge Mori (1932), Tomoo Handa (1906-1996), Tikashi Fukushima (1920-2001) e Wega Nery (1912-2007), entre outros. A partir da década de 1940, produz cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados. Por volta dos anos 1960, volta-se ao abstracionismo informal e produz telas que apresentam densidade matérica e cores escuras. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, onde se destaca o uso de grafismos. Já a partir de 1970, volta-se à abstração geométrica e emprega principalmente retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos e interpenetrados. Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, nas quais retoma questões constantes na obra pictórica. Em 2002, comemora os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp).
Análise
Arcangelo Ianelli começa a desenhar na adolescência. No princípio da década de 1940, tem aulas de arte na Associação Paulista de Belas Artes e inicia curso de pintura com Colette Pujol. Nesse período, faz pinturas e desenhos realistas, estruturados de acordo com as características percebidas na pintura paulistana. Entre o fim da década de 1940 e início da década de 1950, passa a demonstrar interesse por outras propostas estilísticas, aproximando-se progressivamente de soluções alinhadas ao debate sobre a arte construtiva, muito embora se mantenha ligado à figuração.
Nas marinhas, realizadas em 1957, a tendência à simplificação formal se aprofunda. O artista reduz sua paleta de cores e se concentra em formas lineares e bem contornadas. Nesse trabalho, as formas são planas, sem o sombreado tradicional. Os primeiros quadros da década de 1960 são feitos com formas geométricas simples e fechadas. Ianelli usa esse vocabulário para criar paisagens e retratos. Em 1961, a pintura torna-se francamente abstrata. No entanto, as cores ralas e a pincelada suave são trocadas por manchas espessas de tinta e cores escuras. Três anos mais tarde, ganha o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Passa de 1965 a 1967 na Europa. Nesse período, o artista insere linhas e outros grafismos em sua pintura, as formas vão se tornando mais regulares e contornadas, as manchas são suavizadas.
Em 1973, Ianelli radicaliza o processo de estruturação de suas telas e parte para a abstração geométrica. Divide a tela em formas regulares e busca uma relação rítmica entre elas. As pinturas guardam semelhanças com alguns trabalhos do concretismo. No mesmo ano, inicia séries de pintura, como Transparências e Superposições, em que trabalha com retângulos sobrepostos, com colorido discreto e vibrante. Em 1974, começa a realizar obra tridimensional. Como em suas pinturas, sobrepõe retângulos em planos diferentes de uma superfície contínua.
A partir de 1983, o artista relaciona essas formas geométricas com zonas de cor menos lineares. As manchas passam a escapar do contorno. Em alguns trabalhos, somem as linhas que separam uma cor da outra e as manchas regulares de tinta são sobrepostas às formas retangulares, as passagens de cor se tornam mais tonais. Durante a década de 1980, alterna essas pinturas mais informais a outras em que relaciona as manchas com retângulos.
Em 1995, Ianelli volta à escultura. Realiza volumes brancos enxutos e bem definidos de mármore. Ao mesmo tempo, sua pintura caminha para a simplificação. Em trabalhos feitos entre 1999 e 2000, chamados Vibrações, reduz o número de cores e de manchas na pintura. A aplicação da tinta é suave, como se fosse borrifada na tela. As obras têm semelhanças com o trabalho de artistas norte-americanos, como Mark Rothko e Jules Olitski.
Críticas
"Curioso é observar que, entre uma e outra fase, o que se opera é jamais uma mudança radical. Elas se encadeiam, por acréscimo ou depuramento dos elementos, num derivar constante. Tudo se desenvolve como se o início de um novo trabalho fosse uma conseqüência do anterior.
O artista nunca encerra por completo, ou abandona, uma fatura para transitar para outra, antes refaz, transforma, cria dimensões novas, valorizando as experiências ultrapassadas, revigorando-as mesmo algumas vezes, como que animado instintivamente do propósito de conservar a linha da coerência, que é a linha predominante no evolver de sua obra, desde os tempos iniciais".
Paulo Mendes de Almeida, 1978.
"Desde os anos 20 vários pintores construtivos vêm, como ele, buscando a pintura pura. O quadro é uma realidade concreta, palpável. No fundo de todas as transparências (e algumas, como os azuis, parecem papel de seda flutuando no espaço) está, ainda, o quadro. Isso, aliás, fica mais evidenciado nas telas mais fortemente monocromáticas, com acentuação dos brancos. A pintura de Ianelli não se entrega, nunca, num primeiro contato. Exige contemplação demorada, quase amorosa, a fim de que aquilo que está no fundo (da tela, do ser) venha a primeiro plano, deixando no espectador uma sensação de calma e de bem-estar espiritual. A mostra de Arcangelo Ianelli é, desde já, uma das melhores de 1975".
Frederico Morais, 1978.
"A obra madura de Ianelli - que se define plenamente a partir do momento em que ele controla os últimos traços de abstracionismo informal, por volta de 1970 - se poderia remeter às eternas fórmulas gregas de ritmo, medida, proporção, unidade, harmonia.
Seu idioma registra uma alquimia individualizada cuja dosagem o distingue de qualquer outro abstrato brasileiro de origens análogas e da mesma geração. Não é cerebral nem rigorosamente construtivo.
Cria uma geometria sensorial e arbitrariamente estruturada. Desenvolve variações cada vez mais concentradas em torno dos mesmos temas plásticos: o retângulo, o quadrado, o deslocamento de eixos em relação à ortogonalidade, a superposição de espaços transparentes, a ambiguidade entre frente, fundo, forma e suporte".
Olívio Tavares de Araújo
Depoimentos Arcângelo Ianelli
Enganam-se os que julgam que um quadro colorido é aquele que contém variedades e acúmulo de cores dominando uma superfície mal disposta. A sutileza e elaboração da própria cor, quando criada pelo verdadeiro artista, poderá conter uma riqueza infinita de matizes dentro de um só azul ou de um só gris.
A cor é suficiente para construir e expressar nosso universo.
Díficil é saber como usá-la.
Penso que há uma relação entre minha proposta abstrata como fenômeno plástico e as vibrações sonoras da música fenômeno acústico.
Minhas cores e formas, organizo-as num espaço em que os tons se harmonizam num efeito semelhante à polifonia e ao contraponto. Acredito que um músico possa criar igualmente uma arquitetura sonora em que os timbres se organizem em planos cromáticos, transparentes e efeitos de pura abstração, como aqueles que se podem distinguir em minha obra. Por exemplo, Bach, que compôs sua magistral 'Arte da Fuga' sem indicação de instrumentos".
Arcângelo Ianelli
...o quadro deve falar apenas por si, sem necessidade de dissertações. Deve transmitir algo às pessoas sensíveis, somente pelo conteúdo pictórico. Nunca com a finalidade de “contar uma história, revelar estados psíquicos”, etc. Devemos deixar esse problema aos literatos, que se expressam muito melhor em seus livros. Um pintor deve ter em mente realizar, antes de mais nada, pintura.
Arcangelo Ianelli In: Dicionário crítico da pintura no Brasil; José Roberto Teixeira Leite Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.
Video Arcângelo Ianelli - Itaú Cultural
A observação da natureza, de suas cores e texturas foi uma prática importante na formação de Arcângelo Ianelli. “Em grupos de artistas, tomávamos o bonde na praça da Sé e íamos aos arredores de São Paulo”, conta ele. “Então, a gente observava na natureza, por exemplo, o verde. Mas o verde tem tantas nuances, tantas diferenças de um para outro [tom]”, completa. Em sua fase figurativa, além de observar a cor, Ianelli se vale de uma importante lição do pintor ngelo Simeone, que defende ser mais importante a interpretação do pintor no quadro do que a reprodução fiel da cena ou do objeto retratado. Ao aderir ao abstracionismo, Ianelli experimenta primeiro uma fase ligada à matéria e, em seguida, dedica-se cada vez mais à pesquisa da cor e de suas vibrações. Em seu processo de criação, as pinturas têm origem em um estudo. “É como um escritor fazendo anotações do que ele está vendo para depois iniciar o texto”.
Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin; Locução: Júlio de Paula)
Exposições Individuais
1950 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel
1950 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá
1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
1961 - São Paulo SP - Individual, no Museu Arte Moderna de São Paulo - MAM SP
1962 - Lima (Peru) - Individual, no Instituto de Arte Contemporânea
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte das Folhas
1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie
1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski
1965 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1966 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Stadthale
1966 - Milão (Itália) - Individual, no Instituto Ítalo-Brasileiro
1966 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria de Arte da Casa do Brasil
1967 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galeria Rathaus Kreusberg
1967 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret
1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1969 - Curitiba PR - Individual, no Departamento de Cultura
1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta
1970 - Belo Horizonte MG - Individual, no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Santos SP - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1974 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian American Cultural Institute
1974 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1977 - Cidade do México (México) - Individual, no Museo de Arte Moderno
1977 - Lima (Peru) - Individual, na Sala de Arte da Petroperu
1977 - San Salvador (El Salvador) - Individual, na Sala Nacional de Exposiciones (San Salvador, El Salvador)
1977 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Cosme Velho
1978 - São Paulo SP - Do Figurativo ao Abstrato: 36 anos de pintura, no MAM/SP - prêmio melhor exposição do ano e Prêmio Gonzaga Duque, da ABCA - prêmio melhor exposição do ano, da APCA
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Cambona Galeria de Arte
1984 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 40 anos de pintura, no MAM/RJ
1985 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte de São Paulo - Masp
1986 - Barranquilla (Colômbia) - Individual, na Sala Cultural de Avianca
1986 - Bogotá (Colômbia) - Individual, na Biblioteca Luis Ángel Arango
1986 - Cali (Colômbia) - Individual, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1988 - Berlim (Alemanha) - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, na Staatliche-Kunsthalle
1989 - San José (Costa Rica) - Individual, na Galeria Atma
1990 - Curitiba PR - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná
1990 - Curitiba PR - Ianelli no Contexto Cultural da Arte Latino-Americana
1990 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes
1991 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli, no MAM/RJ
1991 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Montesanti Roesler
1992 - Quito (Equador) - Ianelli: retrospectiva, na Casa de la Cultura Ecuatoriana
1992 - Quito (Equador) - Retrospectiva, no Museo do Monasterio de la Concepción
1992 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
1993 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 50 anos de pintura, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Ianelli: 50 anos de pintura, no Masp
1998 - São Paulo SP - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, na Galeria Nara Roesler
1999 - Curitiba PR - Ianelli: a trajetória de um artista, na Casa Andrade Muricy
1999 - Fortaleza CE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no MAM/CE
1999 - Recife PE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Mamam (Recife PE)
1999 - Salvador BA - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA
1999 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli: retrospectivana, na Pinacoteca do Estado
2002 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
2004 - São Paulo SP - Ianelli: os caminhos da figuração, no MAB/Faap
2006 - Curitiba PR - Ianelli: os caminhos da figuração, no Museu Oscar Niemayer
Exposições Coletivas
1947 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1948 - Casa Branca SP - 4º Salão Oficial de Belas Artes
Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1949 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1950 - Santos SP - 1º Salão Santista de Belas Artes
1950 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Grupo Guanabara, na Galeria Domus
1951 - Curitiba PR - 8º Salão Paranaense de Belas Artes, no Departamento de Cultura - Sala de Exposições
Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Belvedere da Sé
São Paulo SP - 2ª Exposição do Grupo Guanabara, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1952 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Belas Artes, nos Salões do Trianon
1953 - Curitiba PR - 10º Salão Paranaense de Belas Artes, na Exposição Internacional do Café e Feira de Curitiba - Tarumã
Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
São Paulo SP - 18º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1954 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes
Piracicaba SP - 2º Salão de Belas Artes de Piracicaba, no Externato São José
Porto Alegre RS - 5º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
São Paulo SP - 19º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
1956 - São Paulo SP - 20º Salão Paulista de Belas Artes
1957 - Curitiba PR - 14º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná
São Paulo SP - 21º Salão Paulista de Belas Artes
1958 - Piracicaba SP - 6º Salão de Belas Artes de Piracicaba
Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança
Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar
São Paulo SP - 4ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
1959 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira, na Embaixada dos Estados Unido
São Paulo SP - 5ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna (8. : 1959 : São Paulo, SP) - Galeria Prestes Maia - medalha de bronze
São Paulo SP - 24º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1960 - Rio Grande do Sul - Salão Oficial do Rio Grande do Sul - medalha de ouro e prêmio aquisição
São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
Curitiba PR - 2º Salão de Arte Moderna do Paraná - medalha de ouro e Prêmio Universidade do Paraná
Nova York (Estados Unidos) - Feira Mundial de Nova York
Santos SP - 8º Salão Oficial de Belas Artes da Cidade de Santos
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado
São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas - 1º prêmio de pintura
1962 - Curitiba PR - Salão de Arte Moderna de Curitiba - prêmio melhor artista nacional
Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná
Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri
São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de ouro
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, no Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
Paris (França) - Salon Comparaisons, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior
Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo SP - 10 Artistas, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
1965 - Lisboa (Portugal) - Pintores Brasileiros, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts
São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição
Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst
Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte
Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Beethovenhalle
1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
Porto Alegre RS - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Suíça - Prêmio Internacional de Pintura
São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - grande medalha de ouro
Rio de Janeiro RJ - Ontem e Hoje, na Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos - Ibeu Copacabana
Salvador BA - 2ª Bienal Nacional da Bahia - 1º prêmio de pintura
Santos SP - 1º Salão Oficial de Arte Moderna
São Paulo SP - Doze de Valor, na Galeria da USIS
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp - 1º Prêmio Especial Governo do Estado
São Paulo SP - O Amarelo na Pintura, na Galeria Cosme Velho
1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado, no Museo de Antioquia
Rio Grande do Sul - 1º Salão de Artes Visuais, na UFRGS - prêmio especial melhor conjunto de obras
São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 4 Artistas Abstratos, na Galeria Astréia
São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970
São Paulo SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, na Galeria Astréia
1970 - Santos SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Nova York Estados Unidos - Contemporary Art from Brazil
Paris (França) - Salão de Outono
1972 - Curitiba PR - 29º Salão Paranaense, na Fundação Teatro Guaíra
São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio
São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo - Arte Construída, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1974 - Bogotá (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museu de Arte Moderna de Bogotá
Cagnes-sur-Mer (França) - Festival Internacional de Pintura
Cali (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
Caracas (Venezuela) - 28 Artistas del Brazil
Rio de Janeiro RJ - 21 Anos de Salão Nacional: os premiados, no Instituto Brasil - Estados Unidos –Ibeu
Santiago (Chile) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno
1975 - Buenos Aires (Argentina) - 28 Artistas Contemporâneos, Museu de Artes Visuais
Lima (Peru) - 28 Artistas Contemporâneos
Quito (Equador) - 28 Artistas Contemporâneos
São Paulo SP - Antonio Gomide, Bonadei, Flávio de Carvalho, Carlos Scliar, Maria Bonomi, José Antônio da Silva, Ernesto de Fiori, Arcangelo Ianelli, na Galeria Cosme Velho
São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Tóquio (Japão) - Coletiva brasileira
Quioto (Japão) - Coletiva brasileira
1976 - Belo Horizonte MG - Arte Não-Figurativa Hoje, no Palácio das Artes
Paris (França) - 10 Astistas Brasileiros
São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - El Salvador (San Salvador) - Festival e Homenagem à Pintira Latino-Americana
Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica
São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Caracas (Venezuela) - 1ª Bienal Latino Americana de Arte - artista convidado
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Iberoamericana de Arte - 1º prêmio
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura
Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - Berlim (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Bonn (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil, no Kultur-Forum Bonn Center
Frankfurt - (Alemhana) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Lisboa (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Porto (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, na Junta Comercial
Santiago do Chile (Chile) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien
São Paulo SP - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no MAM/SP
Stuttgart (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Viena (Áustria) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra
Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado
Osaka (Japão) - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, no National Museum of Art
São Paulo SP - 3 Artistas na Bienal de Medellín, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
Nova York (Estados Unidos) - Pintores Brasileiros, na Kouros Gallery
Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
Recife PE - 1ª Exposição de Arte Latina, na Galeria Lula Cardoso Ayres
Rio Claro SP - 2º Salão de Artes Visuais de Rio Claro, no Centro Cultural Roberto Palmari
São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
Rio de Janeiro RJ - Modernismo e Novas Vertentes, do acervo Sul-América
1983 - Buenos Aires (Argentina) - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
Lisboa (Portugal) - A Cor e o Desenho do Brasil
Madri (Espanha) - A Cor e o Desenho do Brasil
Paris (França) - A Cor e o Desenho do Brasil
Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
Roma (Itália) - A Cor e o Desenho do Brasil
Santos SP - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
São Paulo SP - Cores e Formas, no Masp
São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - A Cor na Pintura Brasileira, no MAM/SP
1984 - Buenos Aires (Argentina) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Haia (Holanda) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Madri (Espanha) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Lisboa (Portugal) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Londres (Reino Unido) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Milão (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Nova York (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Paris (França) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás
Roma (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
São Paulo SP - Os Grandes Mestres do Abstracionismo, MAM/SP
São Paulo SP - A Cor e o Desenho do Brasil, no MAM/SP
São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal Washington (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
1985 - Brasília DF - Pintura brasileira Atuante
Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte
Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
São Paulo SP - Antes e Agora: 8 pintores, na Fundação Cásper Líbero
São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Brasília DF - Paulistas em Brasília, no Museu de Arte de Brasília
Buenos Aires (Argentina) - Coleção Roberto Marinho, no Museu Nacional de Buenos Aires
Lisboa (Portugal) - Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian
Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ
São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial
1988 - Paris (França) - Arte Brasileira do Século XX, no Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro RJ - 2º Abstração Geométrica, na Funarte
São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.
São Paulo SP - Artistas Italianos e Descendentes no Brasil, no Banco Sudameris
São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc/Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
Cuenca (Equador) - 2ª Bienal Internacional de Cuenca - 1º prêmio
Juiz de Fora MG - Cada Cabeça Uma Sentença, no Museu Mariano Procópio
Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Rio de Janeiro RJ - Viva França, na GB ARTe
San Jose (Costa Rica) - Homenagem à Arte Abstrata Latino Americana
São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna
São Paulo SP - Acervo Galeria de Arte São Paulo, no Escritório de Arte São Paulo
São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Osaka (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Quioto (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte
São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1991 - Cuenca (Equador) - 3ª Bienal Internacional de Cuenca - sala especial
Juiz de Fora MG - Poesia e Rigor, no Escritório de Arte da Casa de Papel
Rio de Janeiro RJ - Obras Recentes, no MAM/RJ
São Paulo SP - Sincronias
1992 - Americana SP - Mostra de Reinauguração do Museu de Arte Contemporânea de Americana, no MAC/Americana
Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura
Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal
São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo
São Paulo SP - 10ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
São Paulo SP - Grupo Guanabara: 1950-1959, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte
1993 - Porto Alegre RS - Arcangelo Ianelli, Antonio Henrique Amaral e Francisco Stockinger, na Bolsa de Arte de Porto
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Curitiba PR - 52º Salão Paranaense, no MAC/PR
Curitiba PR - Coletiva, na Waldir Assis Art Gallery
São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada
São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
São Paulo SP - United Artists I, na Casa das Rosas
1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa
Campinas SP - Abstracionismo Geométrico, no MACC
Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, na Fieo
Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB
São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
São Paulo SP - Abstracionismo Geométrico, no Museu Banespa
São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla de Arte
1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no MAB/DF
Curitiba PR - Casa Cor Sul (1997 : Curitiba, PR) - Simões de Assis Galeria de Arte (Curitiba, PR)
Madri (Espanha) - Coletiva, no Museu da La Ciudad
Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ,
Santos SP - 6ª Bienal Nacional de Santos, na Fundação Pinacoteca Benedito Calixto - sala especial
São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
1998 - Belém PA - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual,no cruzamento da Rua Boaventura da Silva x Avenida Doca de Souza Franco
Belo Horizonte MG - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, no cruzamento da Avenida Contorno x Avenida Amazonas
Porto Alegre RS - Acervo: Instituto de Artes 90 Anos, na UFRGS. Instituto de Artes
Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB
São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP
São Paulo SP - Mostra Eletro Mídia da Arte, no Museu da Casa Brasileira
São Paulo SP - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, nos cruzamentos da Avenida Cidade Jardim x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Brigadeiro Faria Lima x Avenida Rebouças; Avenida Morumbi x Avenida Luis Carlos Berrini; Rua Vergueiro x Avenida Paulista; Avenida Juscelino Kubitschek x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Paulista x Alameda Campinas
São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
São Paulo SP - Traços e Formas, na Jo Slaviero Galeria de Arte
Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte
Fortaleza CE - Mostra Inaugural do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc/Pompéia
São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB
Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no MARGS
São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
Belém PA - 21ª Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, sala especial
São Paulo SP - 28 (+) Pintura (2002 : São Paulo, SP) - Espaço Virgílio
São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - O Plano como Estrutura da Forma, no Espaço MAM - Villa-Lobos
São Paulo SP - Portão 2, na Galeria Nara Roesler
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
Ipatinga MG - Arte Brasileira no Acervo do MAP, no Centro Cultural Usiminas
Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM
Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte
São Paulo SP - Corpos Pintados na Oca, na Oca
São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no Espaço MAM-Villa-Lobos
São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP
2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói
São Paulo SP - Brasileiro, Brasileiros, no Museu Afro-Brasil
São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995-2003, no MAB/Faap
Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - Pequenas Grandes Obras, no Cultural Blue Life
São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Nave dos Insensatos, no MAC/USP
Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor
Curitiba PR - Arte em Metrópolis, no - Museu Oscar Niemeyer
Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, no Simões de Assis Galeria de Arte
2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas
Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no MAM/RJ
São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake
Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Instituto Cultural Banco Real
São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Banco Santander
São Paulo SP - MAM na Oca, na Oca São Paulo SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, no Museu Afro Brasil
2007 - São Paulo SP - Itaú Contemporâneo: arte no Brasil 1981-2006, no Instituto Itaú Cultural
Americana SP - ... limites ..., na Casa de Cultura Hermann Müller
Curitiba PR - Cor e Forma, no Simões de Assis Galeria de Arte [
São Paulo SP - Panorama dos Panoramas, no - MAM/SP
São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Acervo BM&FBOVESPA, no Espaço Cultural BM&FBovespa
2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Latitudes: mestres latinoamericanos na coleção Fensa, no Instituto Tomie Ohtake.
Exposições Póstumas
2009 - São Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos Palácios, no Palácio dos Bandeirantes
São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria
São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa
Milão (Itália) - Pequenas Grandes Obras - Arte Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasile - Italia
2010 - Curitiba PR - Cor e Forma II, na Simões de Assis Galeria de Arte
2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
São Paulo SP - Doação do Artista, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Obsessões da forma - Esculturas da Coleção MASP, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Recortes de Coleções, na Galeria Ricardo Camargo.
Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Ipatinga MG - País Paisagem, no Centro Cultural Usiminas
Fonte: ARCANGELO Ianelli. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Morre o artista plástico Arcangelo Ianelli
O artista plástico Arcangelo Ianelli morreu nesta terça-feira, aos 86 anos. Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o pintor, escultor, ilustrador e desenhista de 86 anos teve falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Einstein havia quatro meses por conta de problemas cardiovasculares.
O velório acontece na Pinacoteca do Estado de São Paulo. O enterro do corpo de Ianelli será nesta quarta-feira no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, zona nobre de São Paulo.
Nascido em São Paulo, Arcangelo Ianelli estudou na Associação Paulista de Belas Artes. Nos anos 50 ele fundou, com outros artistas como Manabu Mabe e Jorge Mori, o Grupo Guanabara.
Na década de 60, Ianelli investiu na arte abstrata, culminando no geometrismo na década seguinte, quando também passa a atuar como escultor.
Em 60 anos de carreira, o paulista acumulou obras no acervo de importantes museus internacionais.
Fonte: Jornal O Globo, publicado em 26 de maio de 2009.
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Grupo Guanabara | Itaú Cultural
A formação do Grupo Guanabara ocorre em 1950, em torno do pintor Tikashi Fukushima. Natural do Japão, ele vem para o Brasil em 1940 e se estabelece, a princípio, no interior do Estado de São Paulo e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Em 1949, muda-se para a capital paulista e abre uma molduraria no antigo largo Guanabara, onde é atualmente a Estação Paraíso do Metrô. A oficina torna-se ponto de encontro de artistas que vêm em busca da excelência do trabalho de molduraria realizado por Fukushima. Os encontros conduzem a idéia de criação de um espaço em que os artistas pudessem discutir seus trabalhos preservando a diversidade de tendências de seus membros.
O grupo chega a contar com 34 membros, na maioria imigrantes italianos e japoneses ou seus descendentes entre eles artistas que pertencem ao Grupo Seibi e ao Grupo dos 15. Entre seus fundadores estão Alzira Pecorari, Armando Pecorari, Arcangelo Ianelli, Marjô, Takeshi Suzuki, Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka, Tamaki. Posteriormente outros artistas se integram ao grupo, como Alina Okinaka, Hideomi Ohara, Ismenia Coaracy,Takahashi, Manabu Mabe, Masanosuke Hashimoto, Massao Okinaka, Thomaz, Tsukika Okayama e Wega Nery. Outros como Oswald de Andrade Filho e Tomie Ohtake, participam eventualmente das exposições realizadas pelo grupo.
Em sua trajetória o grupo promove cinco exposições coletivas. A primeira delas em 1950, na Galeria Domus. Osório César e Ibiapaba Martins, dois críticos do período, dão um destaque especial à mostra. A segunda, em 1951, realizada no Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/SP, reúne obras recusadas no 16º Salão Paulista de Belas Artes. O crítico de arte Quirino da Silva defende os artistas e divulga o evento no jornal Diário da Noite. A terceira ocorre em 1953, no ateliê de Fukushima, não tem muita divulgação nem alcança muita repercussão. Em 1958, a quarta exposição é realizada na Associação Cristã de Moços - ACM. É a mais divulgada delas, conta com publicação de catálogo e palestras dos críticos Lourival Gomes Machado e Sérgio Milliet. A última mostra é realizada em 1959, praticamente uma reedição da anterior, montada no mesmo local.
Após dez anos de atividade, o grupo se desfaz. Em 1992, o Escritório de Arte Magalhães Gouveia organiza uma retrospectiva do grupo.
Fonte: GRUPO Guanabara. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia.ISBN: 978-85-7979-060-7.
Crédito fotográfico: Folha, publicado em 2 de julho de 2011.
Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP, 18 de julho de 1922 — idem, 26 de maio de 2009) foi um pintor, escultor, ilustrador e desenhista brasileiro, que fez parte do Grupo Guanabara. Seu irmão, Tomás Ianelli, também foi pintor. Foi pai do pintor Rubens Ianelli e avô da poeta Mariana Ianelli.
Biografia
Inicia-se no desenho como autodidata. Em 1940, estuda perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes e, em 1942, recebe orientação em pintura de Colette Pujol (1913-1999). Dois anos depois, freqüenta o ateliê de Waldemar da Costa (1904-1982) com Lothar Charoux (1912-1987), Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Maria Leontina (1917-1984). Durante a década de 1950 integra o Grupo Guanabara juntamente com Manabu Mabe (1924-1997), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Jorge Mori (1932), Tomoo Handa (1906-1996), Tikashi Fukushima (1920-2001) e Wega Nery (1912-2007), entre outros. A partir da década de 1940, produz cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados. Por volta dos anos 1960, volta-se ao abstracionismo informal e produz telas que apresentam densidade matérica e cores escuras. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, onde se destaca o uso de grafismos. Já a partir de 1970, volta-se à abstração geométrica e emprega principalmente retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos e interpenetrados. Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, nas quais retoma questões constantes na obra pictórica. Em 2002, comemora os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp).
Análise
Arcangelo Ianelli começa a desenhar na adolescência. No princípio da década de 1940, tem aulas de arte na Associação Paulista de Belas Artes e inicia curso de pintura com Colette Pujol. Nesse período, faz pinturas e desenhos realistas, estruturados de acordo com as características percebidas na pintura paulistana. Entre o fim da década de 1940 e início da década de 1950, passa a demonstrar interesse por outras propostas estilísticas, aproximando-se progressivamente de soluções alinhadas ao debate sobre a arte construtiva, muito embora se mantenha ligado à figuração.
Nas marinhas, realizadas em 1957, a tendência à simplificação formal se aprofunda. O artista reduz sua paleta de cores e se concentra em formas lineares e bem contornadas. Nesse trabalho, as formas são planas, sem o sombreado tradicional. Os primeiros quadros da década de 1960 são feitos com formas geométricas simples e fechadas. Ianelli usa esse vocabulário para criar paisagens e retratos. Em 1961, a pintura torna-se francamente abstrata. No entanto, as cores ralas e a pincelada suave são trocadas por manchas espessas de tinta e cores escuras. Três anos mais tarde, ganha o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Passa de 1965 a 1967 na Europa. Nesse período, o artista insere linhas e outros grafismos em sua pintura, as formas vão se tornando mais regulares e contornadas, as manchas são suavizadas.
Em 1973, Ianelli radicaliza o processo de estruturação de suas telas e parte para a abstração geométrica. Divide a tela em formas regulares e busca uma relação rítmica entre elas. As pinturas guardam semelhanças com alguns trabalhos do concretismo. No mesmo ano, inicia séries de pintura, como Transparências e Superposições, em que trabalha com retângulos sobrepostos, com colorido discreto e vibrante. Em 1974, começa a realizar obra tridimensional. Como em suas pinturas, sobrepõe retângulos em planos diferentes de uma superfície contínua.
A partir de 1983, o artista relaciona essas formas geométricas com zonas de cor menos lineares. As manchas passam a escapar do contorno. Em alguns trabalhos, somem as linhas que separam uma cor da outra e as manchas regulares de tinta são sobrepostas às formas retangulares, as passagens de cor se tornam mais tonais. Durante a década de 1980, alterna essas pinturas mais informais a outras em que relaciona as manchas com retângulos.
Em 1995, Ianelli volta à escultura. Realiza volumes brancos enxutos e bem definidos de mármore. Ao mesmo tempo, sua pintura caminha para a simplificação. Em trabalhos feitos entre 1999 e 2000, chamados Vibrações, reduz o número de cores e de manchas na pintura. A aplicação da tinta é suave, como se fosse borrifada na tela. As obras têm semelhanças com o trabalho de artistas norte-americanos, como Mark Rothko e Jules Olitski.
Críticas
"Curioso é observar que, entre uma e outra fase, o que se opera é jamais uma mudança radical. Elas se encadeiam, por acréscimo ou depuramento dos elementos, num derivar constante. Tudo se desenvolve como se o início de um novo trabalho fosse uma conseqüência do anterior.
O artista nunca encerra por completo, ou abandona, uma fatura para transitar para outra, antes refaz, transforma, cria dimensões novas, valorizando as experiências ultrapassadas, revigorando-as mesmo algumas vezes, como que animado instintivamente do propósito de conservar a linha da coerência, que é a linha predominante no evolver de sua obra, desde os tempos iniciais".
Paulo Mendes de Almeida, 1978.
"Desde os anos 20 vários pintores construtivos vêm, como ele, buscando a pintura pura. O quadro é uma realidade concreta, palpável. No fundo de todas as transparências (e algumas, como os azuis, parecem papel de seda flutuando no espaço) está, ainda, o quadro. Isso, aliás, fica mais evidenciado nas telas mais fortemente monocromáticas, com acentuação dos brancos. A pintura de Ianelli não se entrega, nunca, num primeiro contato. Exige contemplação demorada, quase amorosa, a fim de que aquilo que está no fundo (da tela, do ser) venha a primeiro plano, deixando no espectador uma sensação de calma e de bem-estar espiritual. A mostra de Arcangelo Ianelli é, desde já, uma das melhores de 1975".
Frederico Morais, 1978.
"A obra madura de Ianelli - que se define plenamente a partir do momento em que ele controla os últimos traços de abstracionismo informal, por volta de 1970 - se poderia remeter às eternas fórmulas gregas de ritmo, medida, proporção, unidade, harmonia.
Seu idioma registra uma alquimia individualizada cuja dosagem o distingue de qualquer outro abstrato brasileiro de origens análogas e da mesma geração. Não é cerebral nem rigorosamente construtivo.
Cria uma geometria sensorial e arbitrariamente estruturada. Desenvolve variações cada vez mais concentradas em torno dos mesmos temas plásticos: o retângulo, o quadrado, o deslocamento de eixos em relação à ortogonalidade, a superposição de espaços transparentes, a ambiguidade entre frente, fundo, forma e suporte".
Olívio Tavares de Araújo
Depoimentos Arcângelo Ianelli
Enganam-se os que julgam que um quadro colorido é aquele que contém variedades e acúmulo de cores dominando uma superfície mal disposta. A sutileza e elaboração da própria cor, quando criada pelo verdadeiro artista, poderá conter uma riqueza infinita de matizes dentro de um só azul ou de um só gris.
A cor é suficiente para construir e expressar nosso universo.
Díficil é saber como usá-la.
Penso que há uma relação entre minha proposta abstrata como fenômeno plástico e as vibrações sonoras da música fenômeno acústico.
Minhas cores e formas, organizo-as num espaço em que os tons se harmonizam num efeito semelhante à polifonia e ao contraponto. Acredito que um músico possa criar igualmente uma arquitetura sonora em que os timbres se organizem em planos cromáticos, transparentes e efeitos de pura abstração, como aqueles que se podem distinguir em minha obra. Por exemplo, Bach, que compôs sua magistral 'Arte da Fuga' sem indicação de instrumentos".
Arcângelo Ianelli
...o quadro deve falar apenas por si, sem necessidade de dissertações. Deve transmitir algo às pessoas sensíveis, somente pelo conteúdo pictórico. Nunca com a finalidade de “contar uma história, revelar estados psíquicos”, etc. Devemos deixar esse problema aos literatos, que se expressam muito melhor em seus livros. Um pintor deve ter em mente realizar, antes de mais nada, pintura.
Arcangelo Ianelli In: Dicionário crítico da pintura no Brasil; José Roberto Teixeira Leite Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.
Video Arcângelo Ianelli - Itaú Cultural
A observação da natureza, de suas cores e texturas foi uma prática importante na formação de Arcângelo Ianelli. “Em grupos de artistas, tomávamos o bonde na praça da Sé e íamos aos arredores de São Paulo”, conta ele. “Então, a gente observava na natureza, por exemplo, o verde. Mas o verde tem tantas nuances, tantas diferenças de um para outro [tom]”, completa. Em sua fase figurativa, além de observar a cor, Ianelli se vale de uma importante lição do pintor ngelo Simeone, que defende ser mais importante a interpretação do pintor no quadro do que a reprodução fiel da cena ou do objeto retratado. Ao aderir ao abstracionismo, Ianelli experimenta primeiro uma fase ligada à matéria e, em seguida, dedica-se cada vez mais à pesquisa da cor e de suas vibrações. Em seu processo de criação, as pinturas têm origem em um estudo. “É como um escritor fazendo anotações do que ele está vendo para depois iniciar o texto”.
Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin; Locução: Júlio de Paula)
Exposições Individuais
1950 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel
1950 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá
1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
1961 - São Paulo SP - Individual, no Museu Arte Moderna de São Paulo - MAM SP
1962 - Lima (Peru) - Individual, no Instituto de Arte Contemporânea
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte das Folhas
1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie
1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski
1965 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1966 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Stadthale
1966 - Milão (Itália) - Individual, no Instituto Ítalo-Brasileiro
1966 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria de Arte da Casa do Brasil
1967 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galeria Rathaus Kreusberg
1967 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret
1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1969 - Curitiba PR - Individual, no Departamento de Cultura
1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta
1970 - Belo Horizonte MG - Individual, no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Santos SP - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1974 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian American Cultural Institute
1974 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1977 - Cidade do México (México) - Individual, no Museo de Arte Moderno
1977 - Lima (Peru) - Individual, na Sala de Arte da Petroperu
1977 - San Salvador (El Salvador) - Individual, na Sala Nacional de Exposiciones (San Salvador, El Salvador)
1977 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Cosme Velho
1978 - São Paulo SP - Do Figurativo ao Abstrato: 36 anos de pintura, no MAM/SP - prêmio melhor exposição do ano e Prêmio Gonzaga Duque, da ABCA - prêmio melhor exposição do ano, da APCA
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Cambona Galeria de Arte
1984 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 40 anos de pintura, no MAM/RJ
1985 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte de São Paulo - Masp
1986 - Barranquilla (Colômbia) - Individual, na Sala Cultural de Avianca
1986 - Bogotá (Colômbia) - Individual, na Biblioteca Luis Ángel Arango
1986 - Cali (Colômbia) - Individual, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1988 - Berlim (Alemanha) - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, na Staatliche-Kunsthalle
1989 - San José (Costa Rica) - Individual, na Galeria Atma
1990 - Curitiba PR - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná
1990 - Curitiba PR - Ianelli no Contexto Cultural da Arte Latino-Americana
1990 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes
1991 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli, no MAM/RJ
1991 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Montesanti Roesler
1992 - Quito (Equador) - Ianelli: retrospectiva, na Casa de la Cultura Ecuatoriana
1992 - Quito (Equador) - Retrospectiva, no Museo do Monasterio de la Concepción
1992 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
1993 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 50 anos de pintura, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Ianelli: 50 anos de pintura, no Masp
1998 - São Paulo SP - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, na Galeria Nara Roesler
1999 - Curitiba PR - Ianelli: a trajetória de um artista, na Casa Andrade Muricy
1999 - Fortaleza CE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no MAM/CE
1999 - Recife PE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Mamam (Recife PE)
1999 - Salvador BA - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA
1999 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli: retrospectivana, na Pinacoteca do Estado
2002 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
2004 - São Paulo SP - Ianelli: os caminhos da figuração, no MAB/Faap
2006 - Curitiba PR - Ianelli: os caminhos da figuração, no Museu Oscar Niemayer
Exposições Coletivas
1947 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1948 - Casa Branca SP - 4º Salão Oficial de Belas Artes
Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1949 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1950 - Santos SP - 1º Salão Santista de Belas Artes
1950 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Grupo Guanabara, na Galeria Domus
1951 - Curitiba PR - 8º Salão Paranaense de Belas Artes, no Departamento de Cultura - Sala de Exposições
Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Belvedere da Sé
São Paulo SP - 2ª Exposição do Grupo Guanabara, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1952 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Belas Artes, nos Salões do Trianon
1953 - Curitiba PR - 10º Salão Paranaense de Belas Artes, na Exposição Internacional do Café e Feira de Curitiba - Tarumã
Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
São Paulo SP - 18º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1954 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes
Piracicaba SP - 2º Salão de Belas Artes de Piracicaba, no Externato São José
Porto Alegre RS - 5º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
São Paulo SP - 19º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
1956 - São Paulo SP - 20º Salão Paulista de Belas Artes
1957 - Curitiba PR - 14º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná
São Paulo SP - 21º Salão Paulista de Belas Artes
1958 - Piracicaba SP - 6º Salão de Belas Artes de Piracicaba
Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança
Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar
São Paulo SP - 4ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
1959 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira, na Embaixada dos Estados Unido
São Paulo SP - 5ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna (8. : 1959 : São Paulo, SP) - Galeria Prestes Maia - medalha de bronze
São Paulo SP - 24º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1960 - Rio Grande do Sul - Salão Oficial do Rio Grande do Sul - medalha de ouro e prêmio aquisição
São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
Curitiba PR - 2º Salão de Arte Moderna do Paraná - medalha de ouro e Prêmio Universidade do Paraná
Nova York (Estados Unidos) - Feira Mundial de Nova York
Santos SP - 8º Salão Oficial de Belas Artes da Cidade de Santos
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado
São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas - 1º prêmio de pintura
1962 - Curitiba PR - Salão de Arte Moderna de Curitiba - prêmio melhor artista nacional
Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná
Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri
São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de ouro
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, no Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
Paris (França) - Salon Comparaisons, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior
Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo SP - 10 Artistas, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
1965 - Lisboa (Portugal) - Pintores Brasileiros, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts
São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição
Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst
Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte
Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Beethovenhalle
1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
Porto Alegre RS - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Suíça - Prêmio Internacional de Pintura
São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - grande medalha de ouro
Rio de Janeiro RJ - Ontem e Hoje, na Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos - Ibeu Copacabana
Salvador BA - 2ª Bienal Nacional da Bahia - 1º prêmio de pintura
Santos SP - 1º Salão Oficial de Arte Moderna
São Paulo SP - Doze de Valor, na Galeria da USIS
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp - 1º Prêmio Especial Governo do Estado
São Paulo SP - O Amarelo na Pintura, na Galeria Cosme Velho
1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado, no Museo de Antioquia
Rio Grande do Sul - 1º Salão de Artes Visuais, na UFRGS - prêmio especial melhor conjunto de obras
São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 4 Artistas Abstratos, na Galeria Astréia
São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970
São Paulo SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, na Galeria Astréia
1970 - Santos SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Nova York Estados Unidos - Contemporary Art from Brazil
Paris (França) - Salão de Outono
1972 - Curitiba PR - 29º Salão Paranaense, na Fundação Teatro Guaíra
São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio
São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo - Arte Construída, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1974 - Bogotá (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museu de Arte Moderna de Bogotá
Cagnes-sur-Mer (França) - Festival Internacional de Pintura
Cali (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
Caracas (Venezuela) - 28 Artistas del Brazil
Rio de Janeiro RJ - 21 Anos de Salão Nacional: os premiados, no Instituto Brasil - Estados Unidos –Ibeu
Santiago (Chile) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno
1975 - Buenos Aires (Argentina) - 28 Artistas Contemporâneos, Museu de Artes Visuais
Lima (Peru) - 28 Artistas Contemporâneos
Quito (Equador) - 28 Artistas Contemporâneos
São Paulo SP - Antonio Gomide, Bonadei, Flávio de Carvalho, Carlos Scliar, Maria Bonomi, José Antônio da Silva, Ernesto de Fiori, Arcangelo Ianelli, na Galeria Cosme Velho
São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Tóquio (Japão) - Coletiva brasileira
Quioto (Japão) - Coletiva brasileira
1976 - Belo Horizonte MG - Arte Não-Figurativa Hoje, no Palácio das Artes
Paris (França) - 10 Astistas Brasileiros
São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - El Salvador (San Salvador) - Festival e Homenagem à Pintira Latino-Americana
Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica
São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Caracas (Venezuela) - 1ª Bienal Latino Americana de Arte - artista convidado
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Iberoamericana de Arte - 1º prêmio
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura
Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - Berlim (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Bonn (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil, no Kultur-Forum Bonn Center
Frankfurt - (Alemhana) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Lisboa (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Porto (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, na Junta Comercial
Santiago do Chile (Chile) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien
São Paulo SP - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no MAM/SP
Stuttgart (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Viena (Áustria) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra
Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado
Osaka (Japão) - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, no National Museum of Art
São Paulo SP - 3 Artistas na Bienal de Medellín, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
Nova York (Estados Unidos) - Pintores Brasileiros, na Kouros Gallery
Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
Recife PE - 1ª Exposição de Arte Latina, na Galeria Lula Cardoso Ayres
Rio Claro SP - 2º Salão de Artes Visuais de Rio Claro, no Centro Cultural Roberto Palmari
São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
Rio de Janeiro RJ - Modernismo e Novas Vertentes, do acervo Sul-América
1983 - Buenos Aires (Argentina) - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
Lisboa (Portugal) - A Cor e o Desenho do Brasil
Madri (Espanha) - A Cor e o Desenho do Brasil
Paris (França) - A Cor e o Desenho do Brasil
Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
Roma (Itália) - A Cor e o Desenho do Brasil
Santos SP - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
São Paulo SP - Cores e Formas, no Masp
São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - A Cor na Pintura Brasileira, no MAM/SP
1984 - Buenos Aires (Argentina) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Haia (Holanda) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Madri (Espanha) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Lisboa (Portugal) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Londres (Reino Unido) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Milão (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Nova York (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Paris (França) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás
Roma (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
São Paulo SP - Os Grandes Mestres do Abstracionismo, MAM/SP
São Paulo SP - A Cor e o Desenho do Brasil, no MAM/SP
São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal Washington (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
1985 - Brasília DF - Pintura brasileira Atuante
Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte
Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
São Paulo SP - Antes e Agora: 8 pintores, na Fundação Cásper Líbero
São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Brasília DF - Paulistas em Brasília, no Museu de Arte de Brasília
Buenos Aires (Argentina) - Coleção Roberto Marinho, no Museu Nacional de Buenos Aires
Lisboa (Portugal) - Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian
Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ
São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial
1988 - Paris (França) - Arte Brasileira do Século XX, no Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro RJ - 2º Abstração Geométrica, na Funarte
São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.
São Paulo SP - Artistas Italianos e Descendentes no Brasil, no Banco Sudameris
São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc/Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
Cuenca (Equador) - 2ª Bienal Internacional de Cuenca - 1º prêmio
Juiz de Fora MG - Cada Cabeça Uma Sentença, no Museu Mariano Procópio
Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Rio de Janeiro RJ - Viva França, na GB ARTe
San Jose (Costa Rica) - Homenagem à Arte Abstrata Latino Americana
São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna
São Paulo SP - Acervo Galeria de Arte São Paulo, no Escritório de Arte São Paulo
São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Osaka (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Quioto (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte
São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1991 - Cuenca (Equador) - 3ª Bienal Internacional de Cuenca - sala especial
Juiz de Fora MG - Poesia e Rigor, no Escritório de Arte da Casa de Papel
Rio de Janeiro RJ - Obras Recentes, no MAM/RJ
São Paulo SP - Sincronias
1992 - Americana SP - Mostra de Reinauguração do Museu de Arte Contemporânea de Americana, no MAC/Americana
Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura
Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal
São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo
São Paulo SP - 10ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
São Paulo SP - Grupo Guanabara: 1950-1959, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte
1993 - Porto Alegre RS - Arcangelo Ianelli, Antonio Henrique Amaral e Francisco Stockinger, na Bolsa de Arte de Porto
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Curitiba PR - 52º Salão Paranaense, no MAC/PR
Curitiba PR - Coletiva, na Waldir Assis Art Gallery
São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada
São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
São Paulo SP - United Artists I, na Casa das Rosas
1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa
Campinas SP - Abstracionismo Geométrico, no MACC
Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, na Fieo
Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB
São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
São Paulo SP - Abstracionismo Geométrico, no Museu Banespa
São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla de Arte
1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no MAB/DF
Curitiba PR - Casa Cor Sul (1997 : Curitiba, PR) - Simões de Assis Galeria de Arte (Curitiba, PR)
Madri (Espanha) - Coletiva, no Museu da La Ciudad
Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ,
Santos SP - 6ª Bienal Nacional de Santos, na Fundação Pinacoteca Benedito Calixto - sala especial
São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
1998 - Belém PA - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual,no cruzamento da Rua Boaventura da Silva x Avenida Doca de Souza Franco
Belo Horizonte MG - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, no cruzamento da Avenida Contorno x Avenida Amazonas
Porto Alegre RS - Acervo: Instituto de Artes 90 Anos, na UFRGS. Instituto de Artes
Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB
São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP
São Paulo SP - Mostra Eletro Mídia da Arte, no Museu da Casa Brasileira
São Paulo SP - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, nos cruzamentos da Avenida Cidade Jardim x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Brigadeiro Faria Lima x Avenida Rebouças; Avenida Morumbi x Avenida Luis Carlos Berrini; Rua Vergueiro x Avenida Paulista; Avenida Juscelino Kubitschek x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Paulista x Alameda Campinas
São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
São Paulo SP - Traços e Formas, na Jo Slaviero Galeria de Arte
Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte
Fortaleza CE - Mostra Inaugural do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc/Pompéia
São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB
Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no MARGS
São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
Belém PA - 21ª Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, sala especial
São Paulo SP - 28 (+) Pintura (2002 : São Paulo, SP) - Espaço Virgílio
São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - O Plano como Estrutura da Forma, no Espaço MAM - Villa-Lobos
São Paulo SP - Portão 2, na Galeria Nara Roesler
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
Ipatinga MG - Arte Brasileira no Acervo do MAP, no Centro Cultural Usiminas
Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM
Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte
São Paulo SP - Corpos Pintados na Oca, na Oca
São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no Espaço MAM-Villa-Lobos
São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP
2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói
São Paulo SP - Brasileiro, Brasileiros, no Museu Afro-Brasil
São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995-2003, no MAB/Faap
Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - Pequenas Grandes Obras, no Cultural Blue Life
São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Nave dos Insensatos, no MAC/USP
Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor
Curitiba PR - Arte em Metrópolis, no - Museu Oscar Niemeyer
Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, no Simões de Assis Galeria de Arte
2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas
Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no MAM/RJ
São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake
Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Instituto Cultural Banco Real
São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Banco Santander
São Paulo SP - MAM na Oca, na Oca São Paulo SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, no Museu Afro Brasil
2007 - São Paulo SP - Itaú Contemporâneo: arte no Brasil 1981-2006, no Instituto Itaú Cultural
Americana SP - ... limites ..., na Casa de Cultura Hermann Müller
Curitiba PR - Cor e Forma, no Simões de Assis Galeria de Arte [
São Paulo SP - Panorama dos Panoramas, no - MAM/SP
São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Acervo BM&FBOVESPA, no Espaço Cultural BM&FBovespa
2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Latitudes: mestres latinoamericanos na coleção Fensa, no Instituto Tomie Ohtake.
Exposições Póstumas
2009 - São Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos Palácios, no Palácio dos Bandeirantes
São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria
São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa
Milão (Itália) - Pequenas Grandes Obras - Arte Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasile - Italia
2010 - Curitiba PR - Cor e Forma II, na Simões de Assis Galeria de Arte
2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
São Paulo SP - Doação do Artista, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Obsessões da forma - Esculturas da Coleção MASP, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Recortes de Coleções, na Galeria Ricardo Camargo.
Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Ipatinga MG - País Paisagem, no Centro Cultural Usiminas
Fonte: ARCANGELO Ianelli. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Morre o artista plástico Arcangelo Ianelli
O artista plástico Arcangelo Ianelli morreu nesta terça-feira, aos 86 anos. Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o pintor, escultor, ilustrador e desenhista de 86 anos teve falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Einstein havia quatro meses por conta de problemas cardiovasculares.
O velório acontece na Pinacoteca do Estado de São Paulo. O enterro do corpo de Ianelli será nesta quarta-feira no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, zona nobre de São Paulo.
Nascido em São Paulo, Arcangelo Ianelli estudou na Associação Paulista de Belas Artes. Nos anos 50 ele fundou, com outros artistas como Manabu Mabe e Jorge Mori, o Grupo Guanabara.
Na década de 60, Ianelli investiu na arte abstrata, culminando no geometrismo na década seguinte, quando também passa a atuar como escultor.
Em 60 anos de carreira, o paulista acumulou obras no acervo de importantes museus internacionais.
Fonte: Jornal O Globo, publicado em 26 de maio de 2009.
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Grupo Guanabara | Itaú Cultural
A formação do Grupo Guanabara ocorre em 1950, em torno do pintor Tikashi Fukushima. Natural do Japão, ele vem para o Brasil em 1940 e se estabelece, a princípio, no interior do Estado de São Paulo e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Em 1949, muda-se para a capital paulista e abre uma molduraria no antigo largo Guanabara, onde é atualmente a Estação Paraíso do Metrô. A oficina torna-se ponto de encontro de artistas que vêm em busca da excelência do trabalho de molduraria realizado por Fukushima. Os encontros conduzem a idéia de criação de um espaço em que os artistas pudessem discutir seus trabalhos preservando a diversidade de tendências de seus membros.
O grupo chega a contar com 34 membros, na maioria imigrantes italianos e japoneses ou seus descendentes entre eles artistas que pertencem ao Grupo Seibi e ao Grupo dos 15. Entre seus fundadores estão Alzira Pecorari, Armando Pecorari, Arcangelo Ianelli, Marjô, Takeshi Suzuki, Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka, Tamaki. Posteriormente outros artistas se integram ao grupo, como Alina Okinaka, Hideomi Ohara, Ismenia Coaracy,Takahashi, Manabu Mabe, Masanosuke Hashimoto, Massao Okinaka, Thomaz, Tsukika Okayama e Wega Nery. Outros como Oswald de Andrade Filho e Tomie Ohtake, participam eventualmente das exposições realizadas pelo grupo.
Em sua trajetória o grupo promove cinco exposições coletivas. A primeira delas em 1950, na Galeria Domus. Osório César e Ibiapaba Martins, dois críticos do período, dão um destaque especial à mostra. A segunda, em 1951, realizada no Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/SP, reúne obras recusadas no 16º Salão Paulista de Belas Artes. O crítico de arte Quirino da Silva defende os artistas e divulga o evento no jornal Diário da Noite. A terceira ocorre em 1953, no ateliê de Fukushima, não tem muita divulgação nem alcança muita repercussão. Em 1958, a quarta exposição é realizada na Associação Cristã de Moços - ACM. É a mais divulgada delas, conta com publicação de catálogo e palestras dos críticos Lourival Gomes Machado e Sérgio Milliet. A última mostra é realizada em 1959, praticamente uma reedição da anterior, montada no mesmo local.
Após dez anos de atividade, o grupo se desfaz. Em 1992, o Escritório de Arte Magalhães Gouveia organiza uma retrospectiva do grupo.
Fonte: GRUPO Guanabara. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia.ISBN: 978-85-7979-060-7.
Crédito fotográfico: Folha, publicado em 2 de julho de 2011.
Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP, 18 de julho de 1922 — idem, 26 de maio de 2009) foi um pintor, escultor, ilustrador e desenhista brasileiro, que fez parte do Grupo Guanabara. Seu irmão, Tomás Ianelli, também foi pintor. Foi pai do pintor Rubens Ianelli e avô da poeta Mariana Ianelli.
Biografia
Inicia-se no desenho como autodidata. Em 1940, estuda perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes e, em 1942, recebe orientação em pintura de Colette Pujol (1913-1999). Dois anos depois, freqüenta o ateliê de Waldemar da Costa (1904-1982) com Lothar Charoux (1912-1987), Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Maria Leontina (1917-1984). Durante a década de 1950 integra o Grupo Guanabara juntamente com Manabu Mabe (1924-1997), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Jorge Mori (1932), Tomoo Handa (1906-1996), Tikashi Fukushima (1920-2001) e Wega Nery (1912-2007), entre outros. A partir da década de 1940, produz cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados. Por volta dos anos 1960, volta-se ao abstracionismo informal e produz telas que apresentam densidade matérica e cores escuras. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, onde se destaca o uso de grafismos. Já a partir de 1970, volta-se à abstração geométrica e emprega principalmente retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos e interpenetrados. Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, nas quais retoma questões constantes na obra pictórica. Em 2002, comemora os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp).
Análise
Arcangelo Ianelli começa a desenhar na adolescência. No princípio da década de 1940, tem aulas de arte na Associação Paulista de Belas Artes e inicia curso de pintura com Colette Pujol. Nesse período, faz pinturas e desenhos realistas, estruturados de acordo com as características percebidas na pintura paulistana. Entre o fim da década de 1940 e início da década de 1950, passa a demonstrar interesse por outras propostas estilísticas, aproximando-se progressivamente de soluções alinhadas ao debate sobre a arte construtiva, muito embora se mantenha ligado à figuração.
Nas marinhas, realizadas em 1957, a tendência à simplificação formal se aprofunda. O artista reduz sua paleta de cores e se concentra em formas lineares e bem contornadas. Nesse trabalho, as formas são planas, sem o sombreado tradicional. Os primeiros quadros da década de 1960 são feitos com formas geométricas simples e fechadas. Ianelli usa esse vocabulário para criar paisagens e retratos. Em 1961, a pintura torna-se francamente abstrata. No entanto, as cores ralas e a pincelada suave são trocadas por manchas espessas de tinta e cores escuras. Três anos mais tarde, ganha o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Passa de 1965 a 1967 na Europa. Nesse período, o artista insere linhas e outros grafismos em sua pintura, as formas vão se tornando mais regulares e contornadas, as manchas são suavizadas.
Em 1973, Ianelli radicaliza o processo de estruturação de suas telas e parte para a abstração geométrica. Divide a tela em formas regulares e busca uma relação rítmica entre elas. As pinturas guardam semelhanças com alguns trabalhos do concretismo. No mesmo ano, inicia séries de pintura, como Transparências e Superposições, em que trabalha com retângulos sobrepostos, com colorido discreto e vibrante. Em 1974, começa a realizar obra tridimensional. Como em suas pinturas, sobrepõe retângulos em planos diferentes de uma superfície contínua.
A partir de 1983, o artista relaciona essas formas geométricas com zonas de cor menos lineares. As manchas passam a escapar do contorno. Em alguns trabalhos, somem as linhas que separam uma cor da outra e as manchas regulares de tinta são sobrepostas às formas retangulares, as passagens de cor se tornam mais tonais. Durante a década de 1980, alterna essas pinturas mais informais a outras em que relaciona as manchas com retângulos.
Em 1995, Ianelli volta à escultura. Realiza volumes brancos enxutos e bem definidos de mármore. Ao mesmo tempo, sua pintura caminha para a simplificação. Em trabalhos feitos entre 1999 e 2000, chamados Vibrações, reduz o número de cores e de manchas na pintura. A aplicação da tinta é suave, como se fosse borrifada na tela. As obras têm semelhanças com o trabalho de artistas norte-americanos, como Mark Rothko e Jules Olitski.
Críticas
"Curioso é observar que, entre uma e outra fase, o que se opera é jamais uma mudança radical. Elas se encadeiam, por acréscimo ou depuramento dos elementos, num derivar constante. Tudo se desenvolve como se o início de um novo trabalho fosse uma conseqüência do anterior.
O artista nunca encerra por completo, ou abandona, uma fatura para transitar para outra, antes refaz, transforma, cria dimensões novas, valorizando as experiências ultrapassadas, revigorando-as mesmo algumas vezes, como que animado instintivamente do propósito de conservar a linha da coerência, que é a linha predominante no evolver de sua obra, desde os tempos iniciais".
Paulo Mendes de Almeida, 1978.
"Desde os anos 20 vários pintores construtivos vêm, como ele, buscando a pintura pura. O quadro é uma realidade concreta, palpável. No fundo de todas as transparências (e algumas, como os azuis, parecem papel de seda flutuando no espaço) está, ainda, o quadro. Isso, aliás, fica mais evidenciado nas telas mais fortemente monocromáticas, com acentuação dos brancos. A pintura de Ianelli não se entrega, nunca, num primeiro contato. Exige contemplação demorada, quase amorosa, a fim de que aquilo que está no fundo (da tela, do ser) venha a primeiro plano, deixando no espectador uma sensação de calma e de bem-estar espiritual. A mostra de Arcangelo Ianelli é, desde já, uma das melhores de 1975".
Frederico Morais, 1978.
"A obra madura de Ianelli - que se define plenamente a partir do momento em que ele controla os últimos traços de abstracionismo informal, por volta de 1970 - se poderia remeter às eternas fórmulas gregas de ritmo, medida, proporção, unidade, harmonia.
Seu idioma registra uma alquimia individualizada cuja dosagem o distingue de qualquer outro abstrato brasileiro de origens análogas e da mesma geração. Não é cerebral nem rigorosamente construtivo.
Cria uma geometria sensorial e arbitrariamente estruturada. Desenvolve variações cada vez mais concentradas em torno dos mesmos temas plásticos: o retângulo, o quadrado, o deslocamento de eixos em relação à ortogonalidade, a superposição de espaços transparentes, a ambiguidade entre frente, fundo, forma e suporte".
Olívio Tavares de Araújo
Depoimentos Arcângelo Ianelli
Enganam-se os que julgam que um quadro colorido é aquele que contém variedades e acúmulo de cores dominando uma superfície mal disposta. A sutileza e elaboração da própria cor, quando criada pelo verdadeiro artista, poderá conter uma riqueza infinita de matizes dentro de um só azul ou de um só gris.
A cor é suficiente para construir e expressar nosso universo.
Díficil é saber como usá-la.
Penso que há uma relação entre minha proposta abstrata como fenômeno plástico e as vibrações sonoras da música fenômeno acústico.
Minhas cores e formas, organizo-as num espaço em que os tons se harmonizam num efeito semelhante à polifonia e ao contraponto. Acredito que um músico possa criar igualmente uma arquitetura sonora em que os timbres se organizem em planos cromáticos, transparentes e efeitos de pura abstração, como aqueles que se podem distinguir em minha obra. Por exemplo, Bach, que compôs sua magistral 'Arte da Fuga' sem indicação de instrumentos".
Arcângelo Ianelli
...o quadro deve falar apenas por si, sem necessidade de dissertações. Deve transmitir algo às pessoas sensíveis, somente pelo conteúdo pictórico. Nunca com a finalidade de “contar uma história, revelar estados psíquicos”, etc. Devemos deixar esse problema aos literatos, que se expressam muito melhor em seus livros. Um pintor deve ter em mente realizar, antes de mais nada, pintura.
Arcangelo Ianelli In: Dicionário crítico da pintura no Brasil; José Roberto Teixeira Leite Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.
Video Arcângelo Ianelli - Itaú Cultural
A observação da natureza, de suas cores e texturas foi uma prática importante na formação de Arcângelo Ianelli. “Em grupos de artistas, tomávamos o bonde na praça da Sé e íamos aos arredores de São Paulo”, conta ele. “Então, a gente observava na natureza, por exemplo, o verde. Mas o verde tem tantas nuances, tantas diferenças de um para outro [tom]”, completa. Em sua fase figurativa, além de observar a cor, Ianelli se vale de uma importante lição do pintor ngelo Simeone, que defende ser mais importante a interpretação do pintor no quadro do que a reprodução fiel da cena ou do objeto retratado. Ao aderir ao abstracionismo, Ianelli experimenta primeiro uma fase ligada à matéria e, em seguida, dedica-se cada vez mais à pesquisa da cor e de suas vibrações. Em seu processo de criação, as pinturas têm origem em um estudo. “É como um escritor fazendo anotações do que ele está vendo para depois iniciar o texto”.
Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin; Locução: Júlio de Paula)
Exposições Individuais
1950 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel
1950 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá
1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
1961 - São Paulo SP - Individual, no Museu Arte Moderna de São Paulo - MAM SP
1962 - Lima (Peru) - Individual, no Instituto de Arte Contemporânea
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte das Folhas
1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie
1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski
1965 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1966 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Stadthale
1966 - Milão (Itália) - Individual, no Instituto Ítalo-Brasileiro
1966 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria de Arte da Casa do Brasil
1967 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galeria Rathaus Kreusberg
1967 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret
1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1969 - Curitiba PR - Individual, no Departamento de Cultura
1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta
1970 - Belo Horizonte MG - Individual, no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Santos SP - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1974 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian American Cultural Institute
1974 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1977 - Cidade do México (México) - Individual, no Museo de Arte Moderno
1977 - Lima (Peru) - Individual, na Sala de Arte da Petroperu
1977 - San Salvador (El Salvador) - Individual, na Sala Nacional de Exposiciones (San Salvador, El Salvador)
1977 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Cosme Velho
1978 - São Paulo SP - Do Figurativo ao Abstrato: 36 anos de pintura, no MAM/SP - prêmio melhor exposição do ano e Prêmio Gonzaga Duque, da ABCA - prêmio melhor exposição do ano, da APCA
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Cambona Galeria de Arte
1984 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 40 anos de pintura, no MAM/RJ
1985 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte de São Paulo - Masp
1986 - Barranquilla (Colômbia) - Individual, na Sala Cultural de Avianca
1986 - Bogotá (Colômbia) - Individual, na Biblioteca Luis Ángel Arango
1986 - Cali (Colômbia) - Individual, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1988 - Berlim (Alemanha) - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, na Staatliche-Kunsthalle
1989 - San José (Costa Rica) - Individual, na Galeria Atma
1990 - Curitiba PR - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná
1990 - Curitiba PR - Ianelli no Contexto Cultural da Arte Latino-Americana
1990 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes
1991 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli, no MAM/RJ
1991 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Montesanti Roesler
1992 - Quito (Equador) - Ianelli: retrospectiva, na Casa de la Cultura Ecuatoriana
1992 - Quito (Equador) - Retrospectiva, no Museo do Monasterio de la Concepción
1992 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
1993 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 50 anos de pintura, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Ianelli: 50 anos de pintura, no Masp
1998 - São Paulo SP - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, na Galeria Nara Roesler
1999 - Curitiba PR - Ianelli: a trajetória de um artista, na Casa Andrade Muricy
1999 - Fortaleza CE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no MAM/CE
1999 - Recife PE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Mamam (Recife PE)
1999 - Salvador BA - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA
1999 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli: retrospectivana, na Pinacoteca do Estado
2002 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
2004 - São Paulo SP - Ianelli: os caminhos da figuração, no MAB/Faap
2006 - Curitiba PR - Ianelli: os caminhos da figuração, no Museu Oscar Niemayer
Exposições Coletivas
1947 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1948 - Casa Branca SP - 4º Salão Oficial de Belas Artes
Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1949 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1950 - Santos SP - 1º Salão Santista de Belas Artes
1950 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Grupo Guanabara, na Galeria Domus
1951 - Curitiba PR - 8º Salão Paranaense de Belas Artes, no Departamento de Cultura - Sala de Exposições
Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Belvedere da Sé
São Paulo SP - 2ª Exposição do Grupo Guanabara, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1952 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Belas Artes, nos Salões do Trianon
1953 - Curitiba PR - 10º Salão Paranaense de Belas Artes, na Exposição Internacional do Café e Feira de Curitiba - Tarumã
Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
São Paulo SP - 18º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1954 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes
Piracicaba SP - 2º Salão de Belas Artes de Piracicaba, no Externato São José
Porto Alegre RS - 5º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
São Paulo SP - 19º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
1956 - São Paulo SP - 20º Salão Paulista de Belas Artes
1957 - Curitiba PR - 14º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná
São Paulo SP - 21º Salão Paulista de Belas Artes
1958 - Piracicaba SP - 6º Salão de Belas Artes de Piracicaba
Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança
Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar
São Paulo SP - 4ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
1959 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira, na Embaixada dos Estados Unido
São Paulo SP - 5ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna (8. : 1959 : São Paulo, SP) - Galeria Prestes Maia - medalha de bronze
São Paulo SP - 24º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1960 - Rio Grande do Sul - Salão Oficial do Rio Grande do Sul - medalha de ouro e prêmio aquisição
São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
Curitiba PR - 2º Salão de Arte Moderna do Paraná - medalha de ouro e Prêmio Universidade do Paraná
Nova York (Estados Unidos) - Feira Mundial de Nova York
Santos SP - 8º Salão Oficial de Belas Artes da Cidade de Santos
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado
São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas - 1º prêmio de pintura
1962 - Curitiba PR - Salão de Arte Moderna de Curitiba - prêmio melhor artista nacional
Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná
Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri
São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de ouro
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, no Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
Paris (França) - Salon Comparaisons, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior
Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo SP - 10 Artistas, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
1965 - Lisboa (Portugal) - Pintores Brasileiros, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts
São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição
Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst
Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte
Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Beethovenhalle
1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
Porto Alegre RS - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Suíça - Prêmio Internacional de Pintura
São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - grande medalha de ouro
Rio de Janeiro RJ - Ontem e Hoje, na Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos - Ibeu Copacabana
Salvador BA - 2ª Bienal Nacional da Bahia - 1º prêmio de pintura
Santos SP - 1º Salão Oficial de Arte Moderna
São Paulo SP - Doze de Valor, na Galeria da USIS
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp - 1º Prêmio Especial Governo do Estado
São Paulo SP - O Amarelo na Pintura, na Galeria Cosme Velho
1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado, no Museo de Antioquia
Rio Grande do Sul - 1º Salão de Artes Visuais, na UFRGS - prêmio especial melhor conjunto de obras
São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 4 Artistas Abstratos, na Galeria Astréia
São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970
São Paulo SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, na Galeria Astréia
1970 - Santos SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Nova York Estados Unidos - Contemporary Art from Brazil
Paris (França) - Salão de Outono
1972 - Curitiba PR - 29º Salão Paranaense, na Fundação Teatro Guaíra
São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio
São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo - Arte Construída, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1974 - Bogotá (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museu de Arte Moderna de Bogotá
Cagnes-sur-Mer (França) - Festival Internacional de Pintura
Cali (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
Caracas (Venezuela) - 28 Artistas del Brazil
Rio de Janeiro RJ - 21 Anos de Salão Nacional: os premiados, no Instituto Brasil - Estados Unidos –Ibeu
Santiago (Chile) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno
1975 - Buenos Aires (Argentina) - 28 Artistas Contemporâneos, Museu de Artes Visuais
Lima (Peru) - 28 Artistas Contemporâneos
Quito (Equador) - 28 Artistas Contemporâneos
São Paulo SP - Antonio Gomide, Bonadei, Flávio de Carvalho, Carlos Scliar, Maria Bonomi, José Antônio da Silva, Ernesto de Fiori, Arcangelo Ianelli, na Galeria Cosme Velho
São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Tóquio (Japão) - Coletiva brasileira
Quioto (Japão) - Coletiva brasileira
1976 - Belo Horizonte MG - Arte Não-Figurativa Hoje, no Palácio das Artes
Paris (França) - 10 Astistas Brasileiros
São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - El Salvador (San Salvador) - Festival e Homenagem à Pintira Latino-Americana
Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica
São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Caracas (Venezuela) - 1ª Bienal Latino Americana de Arte - artista convidado
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Iberoamericana de Arte - 1º prêmio
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura
Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - Berlim (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Bonn (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil, no Kultur-Forum Bonn Center
Frankfurt - (Alemhana) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Lisboa (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Porto (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, na Junta Comercial
Santiago do Chile (Chile) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien
São Paulo SP - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no MAM/SP
Stuttgart (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Viena (Áustria) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra
Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado
Osaka (Japão) - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, no National Museum of Art
São Paulo SP - 3 Artistas na Bienal de Medellín, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
Nova York (Estados Unidos) - Pintores Brasileiros, na Kouros Gallery
Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
Recife PE - 1ª Exposição de Arte Latina, na Galeria Lula Cardoso Ayres
Rio Claro SP - 2º Salão de Artes Visuais de Rio Claro, no Centro Cultural Roberto Palmari
São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
Rio de Janeiro RJ - Modernismo e Novas Vertentes, do acervo Sul-América
1983 - Buenos Aires (Argentina) - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
Lisboa (Portugal) - A Cor e o Desenho do Brasil
Madri (Espanha) - A Cor e o Desenho do Brasil
Paris (França) - A Cor e o Desenho do Brasil
Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
Roma (Itália) - A Cor e o Desenho do Brasil
Santos SP - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
São Paulo SP - Cores e Formas, no Masp
São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - A Cor na Pintura Brasileira, no MAM/SP
1984 - Buenos Aires (Argentina) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Haia (Holanda) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Madri (Espanha) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Lisboa (Portugal) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Londres (Reino Unido) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Milão (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Nova York (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Paris (França) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás
Roma (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
São Paulo SP - Os Grandes Mestres do Abstracionismo, MAM/SP
São Paulo SP - A Cor e o Desenho do Brasil, no MAM/SP
São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal Washington (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
1985 - Brasília DF - Pintura brasileira Atuante
Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte
Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
São Paulo SP - Antes e Agora: 8 pintores, na Fundação Cásper Líbero
São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Brasília DF - Paulistas em Brasília, no Museu de Arte de Brasília
Buenos Aires (Argentina) - Coleção Roberto Marinho, no Museu Nacional de Buenos Aires
Lisboa (Portugal) - Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian
Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ
São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial
1988 - Paris (França) - Arte Brasileira do Século XX, no Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro RJ - 2º Abstração Geométrica, na Funarte
São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.
São Paulo SP - Artistas Italianos e Descendentes no Brasil, no Banco Sudameris
São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc/Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
Cuenca (Equador) - 2ª Bienal Internacional de Cuenca - 1º prêmio
Juiz de Fora MG - Cada Cabeça Uma Sentença, no Museu Mariano Procópio
Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Rio de Janeiro RJ - Viva França, na GB ARTe
San Jose (Costa Rica) - Homenagem à Arte Abstrata Latino Americana
São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna
São Paulo SP - Acervo Galeria de Arte São Paulo, no Escritório de Arte São Paulo
São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Osaka (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Quioto (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte
São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1991 - Cuenca (Equador) - 3ª Bienal Internacional de Cuenca - sala especial
Juiz de Fora MG - Poesia e Rigor, no Escritório de Arte da Casa de Papel
Rio de Janeiro RJ - Obras Recentes, no MAM/RJ
São Paulo SP - Sincronias
1992 - Americana SP - Mostra de Reinauguração do Museu de Arte Contemporânea de Americana, no MAC/Americana
Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura
Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal
São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo
São Paulo SP - 10ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
São Paulo SP - Grupo Guanabara: 1950-1959, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte
1993 - Porto Alegre RS - Arcangelo Ianelli, Antonio Henrique Amaral e Francisco Stockinger, na Bolsa de Arte de Porto
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Curitiba PR - 52º Salão Paranaense, no MAC/PR
Curitiba PR - Coletiva, na Waldir Assis Art Gallery
São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada
São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
São Paulo SP - United Artists I, na Casa das Rosas
1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa
Campinas SP - Abstracionismo Geométrico, no MACC
Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, na Fieo
Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB
São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
São Paulo SP - Abstracionismo Geométrico, no Museu Banespa
São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla de Arte
1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no MAB/DF
Curitiba PR - Casa Cor Sul (1997 : Curitiba, PR) - Simões de Assis Galeria de Arte (Curitiba, PR)
Madri (Espanha) - Coletiva, no Museu da La Ciudad
Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ,
Santos SP - 6ª Bienal Nacional de Santos, na Fundação Pinacoteca Benedito Calixto - sala especial
São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
1998 - Belém PA - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual,no cruzamento da Rua Boaventura da Silva x Avenida Doca de Souza Franco
Belo Horizonte MG - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, no cruzamento da Avenida Contorno x Avenida Amazonas
Porto Alegre RS - Acervo: Instituto de Artes 90 Anos, na UFRGS. Instituto de Artes
Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB
São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP
São Paulo SP - Mostra Eletro Mídia da Arte, no Museu da Casa Brasileira
São Paulo SP - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, nos cruzamentos da Avenida Cidade Jardim x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Brigadeiro Faria Lima x Avenida Rebouças; Avenida Morumbi x Avenida Luis Carlos Berrini; Rua Vergueiro x Avenida Paulista; Avenida Juscelino Kubitschek x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Paulista x Alameda Campinas
São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
São Paulo SP - Traços e Formas, na Jo Slaviero Galeria de Arte
Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte
Fortaleza CE - Mostra Inaugural do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc/Pompéia
São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB
Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no MARGS
São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
Belém PA - 21ª Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, sala especial
São Paulo SP - 28 (+) Pintura (2002 : São Paulo, SP) - Espaço Virgílio
São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - O Plano como Estrutura da Forma, no Espaço MAM - Villa-Lobos
São Paulo SP - Portão 2, na Galeria Nara Roesler
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
Ipatinga MG - Arte Brasileira no Acervo do MAP, no Centro Cultural Usiminas
Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM
Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte
São Paulo SP - Corpos Pintados na Oca, na Oca
São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no Espaço MAM-Villa-Lobos
São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP
2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói
São Paulo SP - Brasileiro, Brasileiros, no Museu Afro-Brasil
São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995-2003, no MAB/Faap
Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - Pequenas Grandes Obras, no Cultural Blue Life
São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Nave dos Insensatos, no MAC/USP
Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor
Curitiba PR - Arte em Metrópolis, no - Museu Oscar Niemeyer
Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, no Simões de Assis Galeria de Arte
2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas
Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no MAM/RJ
São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake
Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Instituto Cultural Banco Real
São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Banco Santander
São Paulo SP - MAM na Oca, na Oca São Paulo SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, no Museu Afro Brasil
2007 - São Paulo SP - Itaú Contemporâneo: arte no Brasil 1981-2006, no Instituto Itaú Cultural
Americana SP - ... limites ..., na Casa de Cultura Hermann Müller
Curitiba PR - Cor e Forma, no Simões de Assis Galeria de Arte [
São Paulo SP - Panorama dos Panoramas, no - MAM/SP
São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Acervo BM&FBOVESPA, no Espaço Cultural BM&FBovespa
2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Latitudes: mestres latinoamericanos na coleção Fensa, no Instituto Tomie Ohtake.
Exposições Póstumas
2009 - São Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos Palácios, no Palácio dos Bandeirantes
São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria
São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa
Milão (Itália) - Pequenas Grandes Obras - Arte Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasile - Italia
2010 - Curitiba PR - Cor e Forma II, na Simões de Assis Galeria de Arte
2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
São Paulo SP - Doação do Artista, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Obsessões da forma - Esculturas da Coleção MASP, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Recortes de Coleções, na Galeria Ricardo Camargo.
Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Ipatinga MG - País Paisagem, no Centro Cultural Usiminas
Fonte: ARCANGELO Ianelli. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Morre o artista plástico Arcangelo Ianelli
O artista plástico Arcangelo Ianelli morreu nesta terça-feira, aos 86 anos. Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o pintor, escultor, ilustrador e desenhista de 86 anos teve falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Einstein havia quatro meses por conta de problemas cardiovasculares.
O velório acontece na Pinacoteca do Estado de São Paulo. O enterro do corpo de Ianelli será nesta quarta-feira no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, zona nobre de São Paulo.
Nascido em São Paulo, Arcangelo Ianelli estudou na Associação Paulista de Belas Artes. Nos anos 50 ele fundou, com outros artistas como Manabu Mabe e Jorge Mori, o Grupo Guanabara.
Na década de 60, Ianelli investiu na arte abstrata, culminando no geometrismo na década seguinte, quando também passa a atuar como escultor.
Em 60 anos de carreira, o paulista acumulou obras no acervo de importantes museus internacionais.
Fonte: Jornal O Globo, publicado em 26 de maio de 2009.
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Grupo Guanabara | Itaú Cultural
A formação do Grupo Guanabara ocorre em 1950, em torno do pintor Tikashi Fukushima. Natural do Japão, ele vem para o Brasil em 1940 e se estabelece, a princípio, no interior do Estado de São Paulo e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Em 1949, muda-se para a capital paulista e abre uma molduraria no antigo largo Guanabara, onde é atualmente a Estação Paraíso do Metrô. A oficina torna-se ponto de encontro de artistas que vêm em busca da excelência do trabalho de molduraria realizado por Fukushima. Os encontros conduzem a idéia de criação de um espaço em que os artistas pudessem discutir seus trabalhos preservando a diversidade de tendências de seus membros.
O grupo chega a contar com 34 membros, na maioria imigrantes italianos e japoneses ou seus descendentes entre eles artistas que pertencem ao Grupo Seibi e ao Grupo dos 15. Entre seus fundadores estão Alzira Pecorari, Armando Pecorari, Arcangelo Ianelli, Marjô, Takeshi Suzuki, Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka, Tamaki. Posteriormente outros artistas se integram ao grupo, como Alina Okinaka, Hideomi Ohara, Ismenia Coaracy,Takahashi, Manabu Mabe, Masanosuke Hashimoto, Massao Okinaka, Thomaz, Tsukika Okayama e Wega Nery. Outros como Oswald de Andrade Filho e Tomie Ohtake, participam eventualmente das exposições realizadas pelo grupo.
Em sua trajetória o grupo promove cinco exposições coletivas. A primeira delas em 1950, na Galeria Domus. Osório César e Ibiapaba Martins, dois críticos do período, dão um destaque especial à mostra. A segunda, em 1951, realizada no Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/SP, reúne obras recusadas no 16º Salão Paulista de Belas Artes. O crítico de arte Quirino da Silva defende os artistas e divulga o evento no jornal Diário da Noite. A terceira ocorre em 1953, no ateliê de Fukushima, não tem muita divulgação nem alcança muita repercussão. Em 1958, a quarta exposição é realizada na Associação Cristã de Moços - ACM. É a mais divulgada delas, conta com publicação de catálogo e palestras dos críticos Lourival Gomes Machado e Sérgio Milliet. A última mostra é realizada em 1959, praticamente uma reedição da anterior, montada no mesmo local.
Após dez anos de atividade, o grupo se desfaz. Em 1992, o Escritório de Arte Magalhães Gouveia organiza uma retrospectiva do grupo.
Fonte: GRUPO Guanabara. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia.ISBN: 978-85-7979-060-7.
Crédito fotográfico: Folha, publicado em 2 de julho de 2011.
Arcangelo Ianelli (São Paulo, SP, 18 de julho de 1922 — idem, 26 de maio de 2009) foi um pintor, escultor, ilustrador e desenhista brasileiro, que fez parte do Grupo Guanabara. Seu irmão, Tomás Ianelli, também foi pintor. Foi pai do pintor Rubens Ianelli e avô da poeta Mariana Ianelli.
Biografia
Inicia-se no desenho como autodidata. Em 1940, estuda perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes e, em 1942, recebe orientação em pintura de Colette Pujol (1913-1999). Dois anos depois, freqüenta o ateliê de Waldemar da Costa (1904-1982) com Lothar Charoux (1912-1987), Hermelindo Fiaminghi (1920-2004) e Maria Leontina (1917-1984). Durante a década de 1950 integra o Grupo Guanabara juntamente com Manabu Mabe (1924-1997), Yoshiya Takaoka (1909-1978), Jorge Mori (1932), Tomoo Handa (1906-1996), Tikashi Fukushima (1920-2001) e Wega Nery (1912-2007), entre outros. A partir da década de 1940, produz cenas cotidianas, paisagens urbanas e marinhas, que revelam grande síntese formal e uma gama cromática em tons rebaixados. Por volta dos anos 1960, volta-se ao abstracionismo informal e produz telas que apresentam densidade matérica e cores escuras. No fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, onde se destaca o uso de grafismos. Já a partir de 1970, volta-se à abstração geométrica e emprega principalmente retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos e interpenetrados. Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, nas quais retoma questões constantes na obra pictórica. Em 2002, comemora os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp).
Análise
Arcangelo Ianelli começa a desenhar na adolescência. No princípio da década de 1940, tem aulas de arte na Associação Paulista de Belas Artes e inicia curso de pintura com Colette Pujol. Nesse período, faz pinturas e desenhos realistas, estruturados de acordo com as características percebidas na pintura paulistana. Entre o fim da década de 1940 e início da década de 1950, passa a demonstrar interesse por outras propostas estilísticas, aproximando-se progressivamente de soluções alinhadas ao debate sobre a arte construtiva, muito embora se mantenha ligado à figuração.
Nas marinhas, realizadas em 1957, a tendência à simplificação formal se aprofunda. O artista reduz sua paleta de cores e se concentra em formas lineares e bem contornadas. Nesse trabalho, as formas são planas, sem o sombreado tradicional. Os primeiros quadros da década de 1960 são feitos com formas geométricas simples e fechadas. Ianelli usa esse vocabulário para criar paisagens e retratos. Em 1961, a pintura torna-se francamente abstrata. No entanto, as cores ralas e a pincelada suave são trocadas por manchas espessas de tinta e cores escuras. Três anos mais tarde, ganha o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Passa de 1965 a 1967 na Europa. Nesse período, o artista insere linhas e outros grafismos em sua pintura, as formas vão se tornando mais regulares e contornadas, as manchas são suavizadas.
Em 1973, Ianelli radicaliza o processo de estruturação de suas telas e parte para a abstração geométrica. Divide a tela em formas regulares e busca uma relação rítmica entre elas. As pinturas guardam semelhanças com alguns trabalhos do concretismo. No mesmo ano, inicia séries de pintura, como Transparências e Superposições, em que trabalha com retângulos sobrepostos, com colorido discreto e vibrante. Em 1974, começa a realizar obra tridimensional. Como em suas pinturas, sobrepõe retângulos em planos diferentes de uma superfície contínua.
A partir de 1983, o artista relaciona essas formas geométricas com zonas de cor menos lineares. As manchas passam a escapar do contorno. Em alguns trabalhos, somem as linhas que separam uma cor da outra e as manchas regulares de tinta são sobrepostas às formas retangulares, as passagens de cor se tornam mais tonais. Durante a década de 1980, alterna essas pinturas mais informais a outras em que relaciona as manchas com retângulos.
Em 1995, Ianelli volta à escultura. Realiza volumes brancos enxutos e bem definidos de mármore. Ao mesmo tempo, sua pintura caminha para a simplificação. Em trabalhos feitos entre 1999 e 2000, chamados Vibrações, reduz o número de cores e de manchas na pintura. A aplicação da tinta é suave, como se fosse borrifada na tela. As obras têm semelhanças com o trabalho de artistas norte-americanos, como Mark Rothko e Jules Olitski.
Críticas
"Curioso é observar que, entre uma e outra fase, o que se opera é jamais uma mudança radical. Elas se encadeiam, por acréscimo ou depuramento dos elementos, num derivar constante. Tudo se desenvolve como se o início de um novo trabalho fosse uma conseqüência do anterior.
O artista nunca encerra por completo, ou abandona, uma fatura para transitar para outra, antes refaz, transforma, cria dimensões novas, valorizando as experiências ultrapassadas, revigorando-as mesmo algumas vezes, como que animado instintivamente do propósito de conservar a linha da coerência, que é a linha predominante no evolver de sua obra, desde os tempos iniciais".
Paulo Mendes de Almeida, 1978.
"Desde os anos 20 vários pintores construtivos vêm, como ele, buscando a pintura pura. O quadro é uma realidade concreta, palpável. No fundo de todas as transparências (e algumas, como os azuis, parecem papel de seda flutuando no espaço) está, ainda, o quadro. Isso, aliás, fica mais evidenciado nas telas mais fortemente monocromáticas, com acentuação dos brancos. A pintura de Ianelli não se entrega, nunca, num primeiro contato. Exige contemplação demorada, quase amorosa, a fim de que aquilo que está no fundo (da tela, do ser) venha a primeiro plano, deixando no espectador uma sensação de calma e de bem-estar espiritual. A mostra de Arcangelo Ianelli é, desde já, uma das melhores de 1975".
Frederico Morais, 1978.
"A obra madura de Ianelli - que se define plenamente a partir do momento em que ele controla os últimos traços de abstracionismo informal, por volta de 1970 - se poderia remeter às eternas fórmulas gregas de ritmo, medida, proporção, unidade, harmonia.
Seu idioma registra uma alquimia individualizada cuja dosagem o distingue de qualquer outro abstrato brasileiro de origens análogas e da mesma geração. Não é cerebral nem rigorosamente construtivo.
Cria uma geometria sensorial e arbitrariamente estruturada. Desenvolve variações cada vez mais concentradas em torno dos mesmos temas plásticos: o retângulo, o quadrado, o deslocamento de eixos em relação à ortogonalidade, a superposição de espaços transparentes, a ambiguidade entre frente, fundo, forma e suporte".
Olívio Tavares de Araújo
Depoimentos Arcângelo Ianelli
Enganam-se os que julgam que um quadro colorido é aquele que contém variedades e acúmulo de cores dominando uma superfície mal disposta. A sutileza e elaboração da própria cor, quando criada pelo verdadeiro artista, poderá conter uma riqueza infinita de matizes dentro de um só azul ou de um só gris.
A cor é suficiente para construir e expressar nosso universo.
Díficil é saber como usá-la.
Penso que há uma relação entre minha proposta abstrata como fenômeno plástico e as vibrações sonoras da música fenômeno acústico.
Minhas cores e formas, organizo-as num espaço em que os tons se harmonizam num efeito semelhante à polifonia e ao contraponto. Acredito que um músico possa criar igualmente uma arquitetura sonora em que os timbres se organizem em planos cromáticos, transparentes e efeitos de pura abstração, como aqueles que se podem distinguir em minha obra. Por exemplo, Bach, que compôs sua magistral 'Arte da Fuga' sem indicação de instrumentos".
Arcângelo Ianelli
...o quadro deve falar apenas por si, sem necessidade de dissertações. Deve transmitir algo às pessoas sensíveis, somente pelo conteúdo pictórico. Nunca com a finalidade de “contar uma história, revelar estados psíquicos”, etc. Devemos deixar esse problema aos literatos, que se expressam muito melhor em seus livros. Um pintor deve ter em mente realizar, antes de mais nada, pintura.
Arcangelo Ianelli In: Dicionário crítico da pintura no Brasil; José Roberto Teixeira Leite Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.
Video Arcângelo Ianelli - Itaú Cultural
A observação da natureza, de suas cores e texturas foi uma prática importante na formação de Arcângelo Ianelli. “Em grupos de artistas, tomávamos o bonde na praça da Sé e íamos aos arredores de São Paulo”, conta ele. “Então, a gente observava na natureza, por exemplo, o verde. Mas o verde tem tantas nuances, tantas diferenças de um para outro [tom]”, completa. Em sua fase figurativa, além de observar a cor, Ianelli se vale de uma importante lição do pintor ngelo Simeone, que defende ser mais importante a interpretação do pintor no quadro do que a reprodução fiel da cena ou do objeto retratado. Ao aderir ao abstracionismo, Ianelli experimenta primeiro uma fase ligada à matéria e, em seguida, dedica-se cada vez mais à pesquisa da cor e de suas vibrações. Em seu processo de criação, as pinturas têm origem em um estudo. “É como um escritor fazendo anotações do que ele está vendo para depois iniciar o texto”.
Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Carolina Fomin; Locução: Júlio de Paula)
Exposições Individuais
1950 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel
1950 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá
1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
1961 - São Paulo SP - Individual, no Museu Arte Moderna de São Paulo - MAM SP
1962 - Lima (Peru) - Individual, no Instituto de Arte Contemporânea
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte das Folhas
1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie
1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski
1965 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1966 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Stadthale
1966 - Milão (Itália) - Individual, no Instituto Ítalo-Brasileiro
1966 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria de Arte da Casa do Brasil
1967 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galeria Rathaus Kreusberg
1967 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret
1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1969 - Curitiba PR - Individual, no Departamento de Cultura
1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta
1970 - Belo Horizonte MG - Individual, no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Santos SP - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1974 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian American Cultural Institute
1974 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1977 - Cidade do México (México) - Individual, no Museo de Arte Moderno
1977 - Lima (Peru) - Individual, na Sala de Arte da Petroperu
1977 - San Salvador (El Salvador) - Individual, na Sala Nacional de Exposiciones (San Salvador, El Salvador)
1977 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Cosme Velho
1978 - São Paulo SP - Do Figurativo ao Abstrato: 36 anos de pintura, no MAM/SP - prêmio melhor exposição do ano e Prêmio Gonzaga Duque, da ABCA - prêmio melhor exposição do ano, da APCA
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Cambona Galeria de Arte
1984 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 40 anos de pintura, no MAM/RJ
1985 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte de São Paulo - Masp
1986 - Barranquilla (Colômbia) - Individual, na Sala Cultural de Avianca
1986 - Bogotá (Colômbia) - Individual, na Biblioteca Luis Ángel Arango
1986 - Cali (Colômbia) - Individual, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1988 - Berlim (Alemanha) - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, na Staatliche-Kunsthalle
1989 - San José (Costa Rica) - Individual, na Galeria Atma
1990 - Curitiba PR - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná
1990 - Curitiba PR - Ianelli no Contexto Cultural da Arte Latino-Americana
1990 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes
1991 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli, no MAM/RJ
1991 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Montesanti Roesler
1992 - Quito (Equador) - Ianelli: retrospectiva, na Casa de la Cultura Ecuatoriana
1992 - Quito (Equador) - Retrospectiva, no Museo do Monasterio de la Concepción
1992 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
1993 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 50 anos de pintura, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Ianelli: 50 anos de pintura, no Masp
1998 - São Paulo SP - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, na Galeria Nara Roesler
1999 - Curitiba PR - Ianelli: a trajetória de um artista, na Casa Andrade Muricy
1999 - Fortaleza CE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no MAM/CE
1999 - Recife PE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Mamam (Recife PE)
1999 - Salvador BA - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA
1999 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli: retrospectivana, na Pinacoteca do Estado
2002 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
2004 - São Paulo SP - Ianelli: os caminhos da figuração, no MAB/Faap
2006 - Curitiba PR - Ianelli: os caminhos da figuração, no Museu Oscar Niemayer
Exposições Coletivas
1947 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1948 - Casa Branca SP - 4º Salão Oficial de Belas Artes
Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1949 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1950 - Santos SP - 1º Salão Santista de Belas Artes
1950 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Grupo Guanabara, na Galeria Domus
1951 - Curitiba PR - 8º Salão Paranaense de Belas Artes, no Departamento de Cultura - Sala de Exposições
Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Belvedere da Sé
São Paulo SP - 2ª Exposição do Grupo Guanabara, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1952 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Belas Artes, nos Salões do Trianon
1953 - Curitiba PR - 10º Salão Paranaense de Belas Artes, na Exposição Internacional do Café e Feira de Curitiba - Tarumã
Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
São Paulo SP - 18º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1954 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes
Piracicaba SP - 2º Salão de Belas Artes de Piracicaba, no Externato São José
Porto Alegre RS - 5º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
São Paulo SP - 19º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
1956 - São Paulo SP - 20º Salão Paulista de Belas Artes
1957 - Curitiba PR - 14º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná
São Paulo SP - 21º Salão Paulista de Belas Artes
1958 - Piracicaba SP - 6º Salão de Belas Artes de Piracicaba
Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança
Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar
São Paulo SP - 4ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
1959 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira, na Embaixada dos Estados Unido
São Paulo SP - 5ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna (8. : 1959 : São Paulo, SP) - Galeria Prestes Maia - medalha de bronze
São Paulo SP - 24º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1960 - Rio Grande do Sul - Salão Oficial do Rio Grande do Sul - medalha de ouro e prêmio aquisição
São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
Curitiba PR - 2º Salão de Arte Moderna do Paraná - medalha de ouro e Prêmio Universidade do Paraná
Nova York (Estados Unidos) - Feira Mundial de Nova York
Santos SP - 8º Salão Oficial de Belas Artes da Cidade de Santos
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado
São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas - 1º prêmio de pintura
1962 - Curitiba PR - Salão de Arte Moderna de Curitiba - prêmio melhor artista nacional
Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná
Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri
São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de ouro
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, no Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
Paris (França) - Salon Comparaisons, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior
Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo SP - 10 Artistas, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
1965 - Lisboa (Portugal) - Pintores Brasileiros, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts
São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição
Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst
Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte
Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Beethovenhalle
1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
Porto Alegre RS - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Suíça - Prêmio Internacional de Pintura
São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - grande medalha de ouro
Rio de Janeiro RJ - Ontem e Hoje, na Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos - Ibeu Copacabana
Salvador BA - 2ª Bienal Nacional da Bahia - 1º prêmio de pintura
Santos SP - 1º Salão Oficial de Arte Moderna
São Paulo SP - Doze de Valor, na Galeria da USIS
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp - 1º Prêmio Especial Governo do Estado
São Paulo SP - O Amarelo na Pintura, na Galeria Cosme Velho
1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado, no Museo de Antioquia
Rio Grande do Sul - 1º Salão de Artes Visuais, na UFRGS - prêmio especial melhor conjunto de obras
São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 4 Artistas Abstratos, na Galeria Astréia
São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970
São Paulo SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, na Galeria Astréia
1970 - Santos SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Nova York Estados Unidos - Contemporary Art from Brazil
Paris (França) - Salão de Outono
1972 - Curitiba PR - 29º Salão Paranaense, na Fundação Teatro Guaíra
São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio
São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo - Arte Construída, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1974 - Bogotá (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museu de Arte Moderna de Bogotá
Cagnes-sur-Mer (França) - Festival Internacional de Pintura
Cali (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
Caracas (Venezuela) - 28 Artistas del Brazil
Rio de Janeiro RJ - 21 Anos de Salão Nacional: os premiados, no Instituto Brasil - Estados Unidos –Ibeu
Santiago (Chile) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno
1975 - Buenos Aires (Argentina) - 28 Artistas Contemporâneos, Museu de Artes Visuais
Lima (Peru) - 28 Artistas Contemporâneos
Quito (Equador) - 28 Artistas Contemporâneos
São Paulo SP - Antonio Gomide, Bonadei, Flávio de Carvalho, Carlos Scliar, Maria Bonomi, José Antônio da Silva, Ernesto de Fiori, Arcangelo Ianelli, na Galeria Cosme Velho
São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Tóquio (Japão) - Coletiva brasileira
Quioto (Japão) - Coletiva brasileira
1976 - Belo Horizonte MG - Arte Não-Figurativa Hoje, no Palácio das Artes
Paris (França) - 10 Astistas Brasileiros
São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - El Salvador (San Salvador) - Festival e Homenagem à Pintira Latino-Americana
Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica
São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Caracas (Venezuela) - 1ª Bienal Latino Americana de Arte - artista convidado
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Iberoamericana de Arte - 1º prêmio
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura
Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - Berlim (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Bonn (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil, no Kultur-Forum Bonn Center
Frankfurt - (Alemhana) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Lisboa (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Porto (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, na Junta Comercial
Santiago do Chile (Chile) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien
São Paulo SP - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no MAM/SP
Stuttgart (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Viena (Áustria) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra
Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado
Osaka (Japão) - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, no National Museum of Art
São Paulo SP - 3 Artistas na Bienal de Medellín, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
Nova York (Estados Unidos) - Pintores Brasileiros, na Kouros Gallery
Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
Recife PE - 1ª Exposição de Arte Latina, na Galeria Lula Cardoso Ayres
Rio Claro SP - 2º Salão de Artes Visuais de Rio Claro, no Centro Cultural Roberto Palmari
São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
Rio de Janeiro RJ - Modernismo e Novas Vertentes, do acervo Sul-América
1983 - Buenos Aires (Argentina) - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
Lisboa (Portugal) - A Cor e o Desenho do Brasil
Madri (Espanha) - A Cor e o Desenho do Brasil
Paris (França) - A Cor e o Desenho do Brasil
Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
Roma (Itália) - A Cor e o Desenho do Brasil
Santos SP - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
São Paulo SP - Cores e Formas, no Masp
São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - A Cor na Pintura Brasileira, no MAM/SP
1984 - Buenos Aires (Argentina) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Haia (Holanda) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Madri (Espanha) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Lisboa (Portugal) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Londres (Reino Unido) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Milão (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Nova York (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Paris (França) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás
Roma (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
São Paulo SP - Os Grandes Mestres do Abstracionismo, MAM/SP
São Paulo SP - A Cor e o Desenho do Brasil, no MAM/SP
São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal Washington (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
1985 - Brasília DF - Pintura brasileira Atuante
Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte
Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
São Paulo SP - Antes e Agora: 8 pintores, na Fundação Cásper Líbero
São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Brasília DF - Paulistas em Brasília, no Museu de Arte de Brasília
Buenos Aires (Argentina) - Coleção Roberto Marinho, no Museu Nacional de Buenos Aires
Lisboa (Portugal) - Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian
Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ
São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial
1988 - Paris (França) - Arte Brasileira do Século XX, no Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro RJ - 2º Abstração Geométrica, na Funarte
São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.
São Paulo SP - Artistas Italianos e Descendentes no Brasil, no Banco Sudameris
São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc/Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
Cuenca (Equador) - 2ª Bienal Internacional de Cuenca - 1º prêmio
Juiz de Fora MG - Cada Cabeça Uma Sentença, no Museu Mariano Procópio
Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Rio de Janeiro RJ - Viva França, na GB ARTe
San Jose (Costa Rica) - Homenagem à Arte Abstrata Latino Americana
São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna
São Paulo SP - Acervo Galeria de Arte São Paulo, no Escritório de Arte São Paulo
São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Osaka (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Quioto (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte
São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1991 - Cuenca (Equador) - 3ª Bienal Internacional de Cuenca - sala especial
Juiz de Fora MG - Poesia e Rigor, no Escritório de Arte da Casa de Papel
Rio de Janeiro RJ - Obras Recentes, no MAM/RJ
São Paulo SP - Sincronias
1992 - Americana SP - Mostra de Reinauguração do Museu de Arte Contemporânea de Americana, no MAC/Americana
Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura
Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal
São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo
São Paulo SP - 10ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
São Paulo SP - Grupo Guanabara: 1950-1959, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte
1993 - Porto Alegre RS - Arcangelo Ianelli, Antonio Henrique Amaral e Francisco Stockinger, na Bolsa de Arte de Porto
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Curitiba PR - 52º Salão Paranaense, no MAC/PR
Curitiba PR - Coletiva, na Waldir Assis Art Gallery
São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada
São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
São Paulo SP - United Artists I, na Casa das Rosas
1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa
Campinas SP - Abstracionismo Geométrico, no MACC
Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, na Fieo
Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB
São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
São Paulo SP - Abstracionismo Geométrico, no Museu Banespa
São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla de Arte
1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no MAB/DF
Curitiba PR - Casa Cor Sul (1997 : Curitiba, PR) - Simões de Assis Galeria de Arte (Curitiba, PR)
Madri (Espanha) - Coletiva, no Museu da La Ciudad
Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ,
Santos SP - 6ª Bienal Nacional de Santos, na Fundação Pinacoteca Benedito Calixto - sala especial
São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
1998 - Belém PA - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual,no cruzamento da Rua Boaventura da Silva x Avenida Doca de Souza Franco
Belo Horizonte MG - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, no cruzamento da Avenida Contorno x Avenida Amazonas
Porto Alegre RS - Acervo: Instituto de Artes 90 Anos, na UFRGS. Instituto de Artes
Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB
São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP
São Paulo SP - Mostra Eletro Mídia da Arte, no Museu da Casa Brasileira
São Paulo SP - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, nos cruzamentos da Avenida Cidade Jardim x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Brigadeiro Faria Lima x Avenida Rebouças; Avenida Morumbi x Avenida Luis Carlos Berrini; Rua Vergueiro x Avenida Paulista; Avenida Juscelino Kubitschek x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Paulista x Alameda Campinas
São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
São Paulo SP - Traços e Formas, na Jo Slaviero Galeria de Arte
Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte
Fortaleza CE - Mostra Inaugural do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc/Pompéia
São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB
Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no MARGS
São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
Belém PA - 21ª Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, sala especial
São Paulo SP - 28 (+) Pintura (2002 : São Paulo, SP) - Espaço Virgílio
São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - O Plano como Estrutura da Forma, no Espaço MAM - Villa-Lobos
São Paulo SP - Portão 2, na Galeria Nara Roesler
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
Ipatinga MG - Arte Brasileira no Acervo do MAP, no Centro Cultural Usiminas
Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM
Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte
São Paulo SP - Corpos Pintados na Oca, na Oca
São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no Espaço MAM-Villa-Lobos
São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP
2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói
São Paulo SP - Brasileiro, Brasileiros, no Museu Afro-Brasil
São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995-2003, no MAB/Faap
Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - Pequenas Grandes Obras, no Cultural Blue Life
São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Nave dos Insensatos, no MAC/USP
Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor
Curitiba PR - Arte em Metrópolis, no - Museu Oscar Niemeyer
Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, no Simões de Assis Galeria de Arte
2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas
Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no MAM/RJ
São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake
Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Instituto Cultural Banco Real
São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Banco Santander
São Paulo SP - MAM na Oca, na Oca São Paulo SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, no Museu Afro Brasil
2007 - São Paulo SP - Itaú Contemporâneo: arte no Brasil 1981-2006, no Instituto Itaú Cultural
Americana SP - ... limites ..., na Casa de Cultura Hermann Müller
Curitiba PR - Cor e Forma, no Simões de Assis Galeria de Arte [
São Paulo SP - Panorama dos Panoramas, no - MAM/SP
São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Acervo BM&FBOVESPA, no Espaço Cultural BM&FBovespa
2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Latitudes: mestres latinoamericanos na coleção Fensa, no Instituto Tomie Ohtake.
Exposições Póstumas
2009 - São Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos Palácios, no Palácio dos Bandeirantes
São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria
São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa
Milão (Itália) - Pequenas Grandes Obras - Arte Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasile - Italia
2010 - Curitiba PR - Cor e Forma II, na Simões de Assis Galeria de Arte
2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
São Paulo SP - Doação do Artista, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Obsessões da forma - Esculturas da Coleção MASP, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Recortes de Coleções, na Galeria Ricardo Camargo.
Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Ipatinga MG - País Paisagem, no Centro Cultural Usiminas
Fonte: ARCANGELO Ianelli. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Morre o artista plástico Arcangelo Ianelli
O artista plástico Arcangelo Ianelli morreu nesta terça-feira, aos 86 anos. Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o pintor, escultor, ilustrador e desenhista de 86 anos teve falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Einstein havia quatro meses por conta de problemas cardiovasculares.
O velório acontece na Pinacoteca do Estado de São Paulo. O enterro do corpo de Ianelli será nesta quarta-feira no cemitério Gethsêmani, no Morumbi, zona nobre de São Paulo.
Nascido em São Paulo, Arcangelo Ianelli estudou na Associação Paulista de Belas Artes. Nos anos 50 ele fundou, com outros artistas como Manabu Mabe e Jorge Mori, o Grupo Guanabara.
Na década de 60, Ianelli investiu na arte abstrata, culminando no geometrismo na década seguinte, quando também passa a atuar como escultor.
Em 60 anos de carreira, o paulista acumulou obras no acervo de importantes museus internacionais.
Fonte: Jornal O Globo, publicado em 26 de maio de 2009.
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Grupo Guanabara | Itaú Cultural
A formação do Grupo Guanabara ocorre em 1950, em torno do pintor Tikashi Fukushima. Natural do Japão, ele vem para o Brasil em 1940 e se estabelece, a princípio, no interior do Estado de São Paulo e, posteriormente, no Rio de Janeiro. Em 1949, muda-se para a capital paulista e abre uma molduraria no antigo largo Guanabara, onde é atualmente a Estação Paraíso do Metrô. A oficina torna-se ponto de encontro de artistas que vêm em busca da excelência do trabalho de molduraria realizado por Fukushima. Os encontros conduzem a idéia de criação de um espaço em que os artistas pudessem discutir seus trabalhos preservando a diversidade de tendências de seus membros.
O grupo chega a contar com 34 membros, na maioria imigrantes italianos e japoneses ou seus descendentes entre eles artistas que pertencem ao Grupo Seibi e ao Grupo dos 15. Entre seus fundadores estão Alzira Pecorari, Armando Pecorari, Arcangelo Ianelli, Marjô, Takeshi Suzuki, Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka, Tamaki. Posteriormente outros artistas se integram ao grupo, como Alina Okinaka, Hideomi Ohara, Ismenia Coaracy,Takahashi, Manabu Mabe, Masanosuke Hashimoto, Massao Okinaka, Thomaz, Tsukika Okayama e Wega Nery. Outros como Oswald de Andrade Filho e Tomie Ohtake, participam eventualmente das exposições realizadas pelo grupo.
Em sua trajetória o grupo promove cinco exposições coletivas. A primeira delas em 1950, na Galeria Domus. Osório César e Ibiapaba Martins, dois críticos do período, dão um destaque especial à mostra. A segunda, em 1951, realizada no Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/SP, reúne obras recusadas no 16º Salão Paulista de Belas Artes. O crítico de arte Quirino da Silva defende os artistas e divulga o evento no jornal Diário da Noite. A terceira ocorre em 1953, no ateliê de Fukushima, não tem muita divulgação nem alcança muita repercussão. Em 1958, a quarta exposição é realizada na Associação Cristã de Moços - ACM. É a mais divulgada delas, conta com publicação de catálogo e palestras dos críticos Lourival Gomes Machado e Sérgio Milliet. A última mostra é realizada em 1959, praticamente uma reedição da anterior, montada no mesmo local.
Após dez anos de atividade, o grupo se desfaz. Em 1992, o Escritório de Arte Magalhães Gouveia organiza uma retrospectiva do grupo.
Fonte: GRUPO Guanabara. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia.ISBN: 978-85-7979-060-7.
Crédito fotográfico: Folha, publicado em 2 de julho de 2011.