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Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard (Nova Friburgo, RJ, 25 de fevereiro de 1896 — Belo Horizonte, MG, 25 de junho de 1962), conhecido como Guignard, foi um pintor, professor, desenhista, ilustrador e gravador brasileiro, famoso por retratar paisagens mineiras.

Biografia

Nasceu com lábio leporino, para o qual não havia cirurgia na época. Isso lhe prejudicava a fala e a alimentação, além de problemas de autoestima.

Ficou órfão de pai ainda criança e, quando a mãe se casou com um barão alemão, a família se mudou para a Alemanha. Teve, portanto, criação europeia, frequentando a Academia de Belas Artes de Munique e de Florença. De volta ao Brasil, nos anos 20, se consagrou como um dos grandes nomes de sua geração.

Na década de 40, a convite de Juscelino Kubitschek, à época prefeito de Belo Horizonte, criou um curso de artes plásticas no Instituto de Belas Artes. Guignard se apaixonou pela cidade e se mudou para lá.

O amor pelas paisagens mineiras se evidencia em suas obras, muito embora seus olhos e pincéis tenham captado um pouco de tudo, fazendo dele um artista completo

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Biografia Itaú Cultural

Muda-se com a família para a Europa em 1907. Em dois períodos, entre 1917 e 1918 e entre 1921 e 1923, freqüenta a Königliche Akademie der Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes] de Munique, onde estuda com Hermann Groeber (1865 - 1935) e Adolf Hengeler (1863 - 1927). Aperfeiçoa-se em Florença e em Paris, onde participa do Salão de Outono. Retorna para o Rio de Janeiro em 1929 e integra-se ao cenário cultural por meio do contato com Ismael Nery (1900 - 1934). No ano seguinte, instala ateliê no Jardim Botânico, que retrata em várias obras. Participa do Salão Revolucionário de 1931, e é destacado por Mário de Andrade (1893 - 1945) como uma das revelações da mostra. De 1931 a 1943, dedica-se ao ensino de desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Entre 1940 e 1942, vive num hotel em Itatiaia, pinta a paisagem local e decora peças e cômodos do hotel. Em 1941, integra a Comissão Organizadora da Divisão de Arte Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, com Oscar Niemeyer (1907 - 2012) e Aníbal Machado (1894 - 1964). Em 1943, passa a orientar alunos em seu ateliê e cria o Grupo Guignard. A única exposição do grupo, realizada no Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, é fechada por alunos conservadores e reinaugurada na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Em 1944, a convite do prefeito Juscelino Kubitschek (1902 - 1976), transfere-se para Belo Horizonte e começa a lecionar e dirigir o curso livre de desenho e pintura da Escola de Belas Artes, por onde passam Amilcar de Castro (1920 - 2002), Farnese de Andrade (1926 - 1996) e Lygia Clark (1920 - 1988), entre outros. Permanece à frente da escola até 1962, quando, em sua homenagem, esta passa a chamar-se Escola Guignard. Sua produção compreende paisagens, retratos, pinturas de gênero e de temática religiosa.

Análise

Guignard inicia estudos artísticos na Königliche Akademie der Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes] de Munique, que freqüenta em dois períodos: entre 1917 e 1918 e entre 1921 e 1923. Estuda desenho e pintura com Herman Groeber (1865 - 1935), membro da Sezession alemã, e com Adolf Hengeler (1863 - 1927), artista gráfico e ilustrador. Em sua estada na Alemanha dedica-se assiduamente a estudos da arte flamenga na Pinacoteca de Munique. Entre 1925 e 1928, prossegue os estudos em Florença, onde se identifica com a obra de Alessandro Botticelli (1444/1445-1510) e de Raoul Dufy (1877 - 1953), e se liberta da rigidez acadêmica, marcando sua passagem para o modernismo.

Com o aprendizado técnico concluído, volta definitivamente ao Brasil, em 1929, e vai residir no Rio de Janeiro. Pinta a cidade em cores claras e pinceladas miúdas. Realiza uma série de trabalhos sobre o Jardim Botânico, onde instala ateliê, como a obra Bambu (1937), que recebe o 2º prêmio no Salão Oficial de Buenos Aires. De acordo com o crítico Frederico Morais, "o invólucro da luz na estrutura gótica dessa obra belíssima já remete, de certa forma, ainda que de maneira radiosa, ao orientalismo presente na grande série de 'paisagens imaginantes' dos anos finais da vida do artista em Minas Gerais".

Por dedicar-se a praticamente todos os gêneros da pintura - retrato, auto-retrato, paisagem, natureza-morta, flor, pintura de gênero e pintura religiosa - costuma, em muitas obras, tratar de dois ou mais gêneros na mesma tela, como em suas naturezas-mortas, de número reduzido e quase sempre de caráter fantástico, que trazem uma paisagem ao fundo.

Os retratos, considerados por alguns críticos como a vertente mais fértil de sua obra, constituem a maior parte de sua produção e trazem pessoas de sua família, amigos ou filhos de amigos, intelectuais, artistas e auto-retratos. Nesses não deixa de fazer menção ao seu defeito congênito, o lábio leporino, também presente em representações de Cristo e outras figuras religiosas. Na produção de retratos destaca-se a obra As Gêmeas (1940), com a qual recebeu o prêmio de viagem ao país, na divisão moderna do Salão Nacional de Belas Artes. A tela retrata as irmãs Léa e Maura sentadas num sofá, tendo ao fundo a paisagem de Laranjeiras, bairro do Rio de Janeiro.

O crítico de arte Teixeira Leite vê na obra de Guignard traços da nova objetividade - movimento alemão que transpõe os limites do real, buscando impregná-lo de poesia -, aproximando-a, pelo tema tratado, à obra do pintor francês Henri Rousseau (1844 - 1910), especialmente na fase denominada lirismo nacionalista, representada por Casamento na Roça (1960), Família do Fuzileiro Naval (ca.1937) e Família na Praça.

Para o historiador da arte Rodrigo Naves, a pintura de Guignard tem um caráter decorativo acentuado, como a obra Os Noivos (1937), repleta de arabescos e outros motivos. Em sua pintura o decorativo está presente nos retratos, nos arranjos florais, nas estampas das roupas e em toda ornamentação em torno de seus modelos femininos, além de tetos, painéis, móveis e objetos que pintou. Guignard também inovou em sua atividade docente. A partir de 1931, ensina desenho e pintura para órfãos de militares, na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Em 1936, leciona desenho no Instituto de Artes do Distrito Federal. Em 1943, funda com outros artistas, no diretório acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, o Grupo Guignard, no qual orienta, entre outros, Iberê Camargo (1914 - 1994) e Waldemar Cordeiro (1925 - 1973). Em 1944, a convite do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902 - 1976), dá aulas num curso livre de pintura na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, também conhecida por Escola do Parque e atual Escola Guignard. Seus alunos o consideram um professor democrático, de temperamento informal, que os estimula intuitivamente. Entre outros, freqüentam a Escola Guignard: Amilcar de Castro (1920 - 2002), Mary Vieira (1927 - 2001) e Farnese de Andrade (1926 - 1996).

Na década de 1960, Guignard pinta as "paisagens imaginantes". Nelas, sua palheta volta-se para um cinza esbranquiçado e, como aponta Rodrigo Naves, tudo parece estar em suspensão, sem solo ou pontos de apoio firmes. Não há caminhos, acidentes geográficos nem distâncias. Há apenas um mundo nublado e tristonho.

Críticas

"Nada mais justificável do que falar numa vocação mozartiana de Guignard: clareza, finura, precisão, suavidade, argúcia são constantes da sua obra. Monstro de delicadeza, cultivava uns poucos mitos escolhidos; mesmo no mais sério era, como se diz por aí, lúdico. (Pode ser mesmo que seja esse o aspecto fundamental da sua invenção, fio invisível ligando o modo de ser primeiro da personalidade dele. ) Daí um pudor instintivo levá-lo a transformar tudo aquilo na sua obra seria pungente, e por isso talvez incômodo, em atmosferas encantatórias e em secreto humorismo sem rótulo nenhum. Quem sabe por esse motivo escondia-se num fantasiar cidades e mais terras, e gente, santo, planta, como que disfarçando: às vezes ficava só o nome escuro, Beco da Sombra; ou era o balão incendiando-se na tarde luminosa, enquanto fogos, margaridas altíssimas, queimavam-se em torno de minúsculas igrejas mineiras numa baixada de sonho, terra e céu confundidos.

Incisivo muitas vezes, nunca foi veemente, nem mesmo nos quadros que coruscavam. O leite forte do Expressionismo, que bebeu na fonte germânica, passou nele pelas mais diversas metamorfoses. Espírito aberto ao contato direito com as coisas, fora preservado por aquilo que Bernanos gostava de chamar de o gênio da infância.

Interiormente disponível era, contudo, de rara coerência íntima. (...)

A excelente formação, de velha escola européia tradicional (Munique, Florença), garantia-lhe esse cultivo seguro e cândido da sua horta; dela saíam girassóis, parques municipais, naturezas-mortas; nela conseguiu fazer crescer o milagroso verde-sabará, infalível para a melancolia. Em fase que foi redescoberta do Brasil, e mais tarde esforço de renovação voltando a si mesmo, fez-se de lambe-lambe de praça, a "fotografar" famílias modestas, fuzileiros e operários. Esse folclore domingueiro desabrochou nas iluminadas Noites de São João, que afinal simbolizam o seu trabalho, todo ele ascensão numa noite clareada pelas janelas e pelos balões acesos. Daí avançará para um paisagismo mineiro, cuja atmosfera tanto interior como exterior soube interpretar melhor do que ninguém".

Alexandre Eulalio (Guignard, o manso. Jornal das Letras, Rio de Janeiro, out. 1962, p. 3.)

"De família abastada (...), Guignard teve uma infância e uma juventude tranqüilas do ponto de vista financeiro. Morou em Petrópolis e em Friburgo, cidades de veraneio, e foi educado na Europa, realizando seu estudos em escolas particulares. Teve, portanto, educação esmerada e uma vida confortável até o momento em que retornou ao Brasil. A partir daí, entretanto, vivendo sempre sozinho e com seus parcos recursos, morou, de início, em quartos e pensões, nunca permanecendo muito tempo em nenhum deles. (...) Guignard sempre pintou o que estava perto, a realidade ao seu redor. Pintou os frutos sobre a mesa, as flores junto à janela, retratou amigos e visitantes, pintou os instrumentos de trabalho no ateliê, a música que ouvia, desenhou a mesa do bar que freqüentava e, nos cardápios dos restaurantes, pintou a paisagem. Em Itatiaia pintou a serra e o vale, em Ouro Preto, a montanha e o casario. Mais: transformou essa mesma realidade. Como um demiurgo, procurou retirar os objetos de sua banalidade de seu prosaísmo, ao decidir transformá-los. Objetos e, sobretudo, ambientes. (...) Marcou com extremada sensibilidade e ternura os locais onde esteve ou morou. (...)".

Frederico Morais (Alberto da Veiga Guignard. Rio de Janeiro: Monteiro Soares, 1979.)

"Pode-se dizer que Guignard pintava o visível como se imerso em estado de sonho. Todo o seu universo etéreo de paisagens, retratos, auto-retratos, cenas com personagens figurados à maneira de uma pose fotográfica, flores, naturezas-mortas, temas religiosos e outros, o revela. Ele se vale para isso de um desenho insinuante e grácil, que possui importância ascendente em relação à cor, aplicada com leves dosagens ao suporte. (...) Ele se caracterizou sobretudo como paisagista, estimulado por alguns sítios e regiões, desde os seus primeiros tempos de retorno ao Rio, quando pintou quadros representando o Jardim Botânico. Salientam-se bem mais tarde ternas vistas com perspectiva aérea das cidades barrocas mineiras, envoltas num véu de fantasia. Os balões da noite junina apoderam-se do céu atrás das montanhas. Com sua linha de alta precisão e seus tons nuançados, valeu-se sempre de apurado senso decorativo".

Walter Zanini (História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. 2 v.)

"O que surpreende em Guignard é que a atitude moderna, que mobiliza de maneira muito especial a realização de sua pintura, não decorre do esforço programático presente na maioria dos nossos modernistas. Ao contrário, encanta e torna mais complexo o exame dessa obra o fato de que uma espacialidade moderna emerge dela naturalmente, em estado bruto, talhada no atrito com as condições objetivas de um ambiente cultural como o brasileiro. Aí estaria, a nosso ver, o desempenho problematizador do trabalho de Guignard, entregue com desconcertante candura à conciliação de dois mundos: o aprendizado culto da tradição européia e adesão intuitiva e sem reservas a uma tipologia da paisagem brasileira, com suas festas juninas, suas figuras populares, um gosto pelo caprichoso e pelo decorativo. Dessa maneira, a elaboração refinada do que fora absorvido da melhor pintura moderna européia (ele cita Dufy, mas há também um pouco de Van Gogh, Cézanne, Matisse...) atua e reage ante uma inocência pré-figurativa pré-moderna, que permite mesmo pensar na possível ressonância da pintura flamenga do século XV na obra do artista. (...)".

Sônia Salzstein (Um ponto de vista singular. In: GUIGNARD. Uma seleção da obra do artista. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1992. p. 17.)

"A grande realização do seu caminhar, do seu fazer, estará nas paisagens ditas imaginárias, que prefiro chamar de imaginantes, que coincidem com os seis, sete anos finais da sua vida. Imaginantes porque são a síntese, a fusão em permanente devir da sua vivência das cidades históricas de minas, onde montanhas, igrejas, grupos de pessoas em festa são transformados por ele em signos que pontuam a representação do seu olhar metafísico sobre o mundo. Somam-se a esses signos os balões das festas juninas do seu pai, que na sua meninice certamente lhe passou, no convívio da família, uma forte e positiva experiência da afetividade.

As paisagens 'leonardescas', como as chamou ele nos escritos para Lúcia Machado de Almeida, agora não são mais desertos lunares despovoados, como as próprias paisagens surrealistas/expressionistas de Guignard dos anos 30. Trazem agora a presença do homem, permanentemente.

O artista soube manter a coragem diante das inúmeras desvantagens que a vida lhe colocou - o lábio leporino, a perda trágica do pai, a perseguição do padrasto, a pobreza, a frustração do seu mais almejado sonho, o casamento - e construiu, ao longo de sucessivas frustrações, uma criação contínua de extraordinários trabalhos de desenho e pintura, sempre em progresso, cujo conjunto o coloca entre os mestres importantes da contemporaneidade. Além disso, seu trabalho reúne, como se vê neste livro, legados das culturas ocidental e oriental".

Lélia Coelho Frota (Uma visão solitária. In: Guignard: arte, vida. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1997. p. 227-230.)

Depoimentos Guignard

"Nasceu em Nova Friburgo, em 25 de fevereiro de 1896, feio como todo recém-nascido.

Estudou em Munique, na Real Academia de Belas Artes, onde aprendeu desenho e amou.

De acadêmico passou a moderno, após ter visto uma exposição de arte moderna alemã: o modernismo o fascinou.

Em 1930 veio para o Brasil, onde teve um choque com o ambiente artístico, bem atrasado em relação à Europa. Abriu seu ateliê no Jardim Botânico, entre a vegetação e milhares de mosquitos.

Veio para Belo Horizonte, a chamado do então prefeito Juscelino Kubitschek, e daqui se enamorou desde o primeiro dia da paisagem.

Fundou a Escolinha de Guignard, que tem vivido por milagre e amor de alunos e mestres, e aqui ensinou arte a diversas gerações de jovens. Adora ser cercado pela juventude, principalmente moças bonitas, e Ouro Preto é a sua cidade amor-inspiração".

Guignard (Pequeno texto autobiográfico no catálogo da exposição Guignard, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte. Junho de 1961.FROTA, Lélia Coelho. Anexo 5. In: ___. Guignard: arte, vida. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1997. p. 302.)

Exposições Individuais

1930 - Buenos Aires (Argentina) - Individual

1931 - Rio de Janeiro RJ - Individual

1934 - Buenos Aires (Argentina) - Individual

1934 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Pró-Arte

1935 - Pittsburg (Estados Unidos) - Individual, no Carnegie Institute

1936 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel

1937 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Nova Galeria de Arte

1938 - Berlim (Alemanha) - Individual - patrocínio da Associação de Artistas Brasileiros, Sociedade Pró-Arte e Instituto Teuto-Brasileiro

1938 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel

1942 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Enba

1953 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Alberto da Veiga Guignard, no MAM/RJ

1956 - São Paulo SP - Guignard: retrospectiva, no IAB/SP

1959 - Belo Horizonte MG - Guignard: retrospectiva, no Automóvel Clube

1959 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jorge Montmartre

1960 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie - Prêmio ABCA

1961 - Belo Horizonte MG - Guignard: retrospectiva, no MAP

1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie

Exposições Coletivas

1923 - Munique (Alemanha) - Coletiva, no Palácio de Vidro

1924 - Rio de Janeiro RJ - 31ª Exposição Geral de Belas Artes - Divisão Geral, na Enba - menção honrosa

1927 - Paris (França) - 20º Salão de Outono, no Grand Palais

1928 - Paris (França) - Salão de Outono, no Grand Palais

1928 - Veneza (Itália) - 16ª Bienal de Veneza

1929 - Paris (França) - 40º Salon des Indépendants, na Société des Artistes Indépendants

1929 - Rio de Janeiro RJ - 36ª Exposição Geral de Belas Artes - Divisão Geral, na Enba - medalha de bronze

1929 - Rosário (Argentina) - 11º Salão de Arte do Rosário, na Comisión Municipal de Belas Artes de Rosário

1930 - Nova York (Estados Unidos) - The First Representative Collection of Paintings by Brazilian Artists, no Nicholas Roerich Museum

1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1931 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão da Pró-Arte, na Enba

1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba

1932 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão da Pró-Arte, na Enba

1933 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Pró-Arte, na Enba

1933 - Rio de Janeiro RJ - Mostra de Arte Social, no Clube Municipal

1933 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas

1933 - São Paulo SP - 2ª Exposição de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas

1934 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão da Pró-Arte

1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto

1935 - Pittsburgh (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting, no Carnegie Institute

1935 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Social, no Clube de Cultura Moderna do Rio de Janeiro

1935 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Auto-Retratos, na Associação dos Artistas Brasileiros

1936 - Rio de Janeiro RJ - 42º Salão Nacional de Belas Artes, no Instituto de Previdência

1936 - Toledo (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting, no Toledo Museum of Art

1936 - Cleveland (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting

1937 - Buenos Aires (Argentina) - Salão Oficial de Buenos Aires - 2º prêmio

1937 - São Paulo SP - 1º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo

1937 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Belas Artes

1938 - Rio de Janeiro RJ - 44º Salão Nacional de Belas Artes, na MNBA

1938 - Rio de Janeiro RJ - Mostra da Sociedade Pró-Arte

1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo

1939 - Rio de Janeiro RJ - 45º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - prêmio de viagem ao país e medalha de prata

1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - medalha de ouro

1943 - Rio de Janeiro RJ - 49º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático. Palácio Itamaraty

1943 - Rio de Janeiro RJ - Grupo Guignard, na Enba

1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana

1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts

1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum

1945 - Baht (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery

1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery

1945 - Buenos Aires (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, nas Salas Nacionales de Exposición

1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery

1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery

1945 - La Plata (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, no Museo Provincial de Bellas Artes

1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery

1945 - Montevidéu (Uruguai) - 20 Artistas Brasileños, na Comisión Municipal de Cultura

1945 - Rio de Janeiro RJ - 51º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1945 - Rio de Janeiro RJ - Os Artistas Plásticos do Partido Comunista, na Casa do Estudante

1945 - Santiago (Chile) - 20 Artistas Brasileños, na Universidad de Santiago do Chile

1946 - Rio de Janeiro RJ - Guignard e seus Alunos, na ABI

1947 - Rio de Janeiro RJ - 53º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1948 - Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - medalha de ouro

1949 - Rio de Janeiro RJ - 55º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1950 - Bahia - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA

1950 - Belo Horizonte MG - Guignard e seus Alunos, no Edifício Financial

1950 - Paraíba - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA

1950 - Pernambuco - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA

1950 - Rio de Janeiro RJ - 56º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA

1951 - Rio de Janeiro RJ - 57º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - medalha de honra

1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon

1952 - Belo Horizonte MG - Exposição Internacional de Arte, no Edifício Dantés

1952 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Arte Moderna

1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ

1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza

1953 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Arte Moderna, no MNBA

1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP

1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Moderno

1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima

1957 - Rosario (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino

1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo

1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma

1960 - São Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas

1962 - Córdoba (Argentina) - 1ª Bienal Americana de Arte

1962 - Rabat (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Casablanca (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Tanger (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

Exposições Póstumas

1962 - Belo Horizonte MG - Individual, no MAP

1962 - Rio de Janeiro RJ - O Retrato como Tema, na Galeria do Ibeu

1963 - Belo Horizonte MG - Exposição na Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais, na UFMG. Reitoria

1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes

1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil

1963 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana

1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana

1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP

1970 - Belo Horizonte MG - Exposição na Galeria de Arte do ICBEU

1970 - Belo Horizonte MG - O Processo Evolutivo da Arte em Minas: 1900 a 1970, na Fundação Palácio das Artes

1972 - Belo Horizonte MG - Guignard 1896-1962, no MAP

1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp

1974 - Niterói RJ - 3ª Mostra de Artes Visuais de Niterói

1974 - Rio de Janeiro RJ - Guignard: retrospectiva, no MAM/RJ

1974 - São Paulo SP - Individual, no Centro de Artes Novo Mundo

1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall

1975 - São Paulo SP - SPAM e CAM, no Museu Lasar Segall

1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira do Século XX: caminhos e tendências, na Galeria de Arte Global

1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall

1977 - Belo Horizonte MG - A Paisagem Mineira, no Paço das Artes

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1980 - Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia Chilena de Bellas Artes

1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes

1980 - São Paulo SP - Mestres Contemporâneos, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

1981 - Belo Horizonte MG - 8º Salão Global de Inverno, na Fundação Palácio das Artes

1981 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Global de Inverno, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - Guignard Desenhista, na Galeria Gravura Brasileira

1981 - São Paulo SP - 8º Salão Global de Inverno, no Masp

1982 - Belo Horizonte MG - Guignard: exposição documental comemorativa do 20º aniversário de morte, no Palácio das Artes

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery

1982 - Rio de Janeiro RJ - Alberto da Veiga Guignard 1896-1962: pinturas e desenhos, na Galeria de Arte Banerj

1982 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Fluminenses, no MAM/RJ

1982 - Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos Costa Pinto

1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP

1983 - Caracas (Venezuela) - Pintura en Brasil del 600 al Modernismo, no Museo de Bellas Artes

1983 - Olinda PE - 2ª Exposição da Coleção Abelardo Rodrigues de Artes Plásticas, no MAC/Olinda

1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1983 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna no Salão Nacional: 1940-1982, na Funarte. Centro de Artes

1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj

1983 - São Paulo SP - Alberto da Veiga Guignard: 1896-1962, no Espaço Plano

1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas

1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Margs

1985 - Rio de Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj

1985 - Rio de Janeiro RJ - Rio: vertente surrealista, na Galeria de Arte Banerj

1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1986 - Belo Horizonte MG - O Modernismo em Minas: o Salão de 1936, no Espaço Cultural Casa do Baile

1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional Cláudio Santoro

1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs

1986 - Rio de Janeiro RJ - A Nova Flor do Abacate, Grupo Guignard-1943 e Os Dissidentes-1942, na Galeria de Arte Banerj

1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ

1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Masp

1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1987 - Rio de Janeiro RJ - Guignard/Marcier, na Galeria Jean Boghici

1987 - Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na Galeria de Arte Banerj

1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1987 - São Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII - XX, no Masp

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

1988 - Rio de Janeiro RJ - Hedonismo: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria Edifício Gilberto Chateaubriand

1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e desenhos, no Espaço Cultural da Unifor

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo do Banco Itaú, na Itaugaleria

1991 - Curitiba PR - Museu Municipal de Arte: acervo, no Museu Municipal de Arte

1992 - Belo Horizonte MG - Guignard: paixão cotidiana, na Itaugaleria

1992 - Belo Horizonte MG - Retratos de Guignard, no MAP

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - São Paulo SP - Guignard: uma seleção da obra do artista, no Museu Lasar Segall

1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, na Kunsthaus Zürich

1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne

1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA

1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP

1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, Uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria

1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi

1993 - São Paulo SP - O Modernismo no Museu de Arte Brasileira: pintura, no MAB/Faap

1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura

1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ

1996 - Belo Horizonte MG - 100 Anos de Guignard, no MAP

1996 - Belo Horizonte MG - A Cidade e o Artista: dois centenários, no BDMG Cultural

1996 - Belo Horizonte MG - Imagens da Modernidade, no MAP

1996 - Belo Horizonte MG - Improviso para Guignard, no Espaço Cultural Bamerindus Seguros

1996 - Rio de Janeiro RJ - Guignard: a escolha do artista, no Paço Imperial

1996 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MNBA

1996 - Rio de Janeiro RJ - Visões do Rio, no MAM/RJ

1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

1996 - São Paulo SP - Guignard/Volpi: centenário de nascimento, no IEB/USP

1996 - São Paulo SP - Guignard: exposição em homenagem ao centenário de nascimento, na Galeria de Arte do Brasil

1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria, no Centro Universitário de Barra Mansa

1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba

1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal

1997 - Rio de Janeiro RJ - Ar : exposição de artes plásticas, brinquedos, objetos e maquetes, no Paço Imperial

1997 - Rio de Janeiro RJ - Petite Galerie 1954-1988 : uma visão da arte brasileira, no Paço Imperial

1997 - São Paulo SP - Apropriações Antropofágicas, no Itaú Cultural

1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - São Paulo SP - O Toque Revelador : retratos e auto-retratos, no MAC/USP

1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo : doações recentes 1996-1998, no CCBB

1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB

1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB

1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1998 - São Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles

1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Coleção Mônica e George Kornis, no Espaço Cultural dos Correios

1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal

1999 - São Paulo SP - Arte Brasileira, Século XX: diálogos com Dufy, no MAM/SP

1999 - São Paulo SP - Obras sobre Papel : do modernismo à abstração, na Dan Galeria

2000 - Caxias do Sul RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma

2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20 : arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

2000 - Passo Fundo RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Pelotas RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Porto Alegre RS - Biblioteca Nacional: obras raras, no Margs

2000 - Rio de Janeiro RJ - O Humanismo Lírico de Guignard, no MNBA

2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial

2000 - Santa Maria RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal

2000 - São Paulo SP - Brasil Sobre Papel: matizes e vivências, no Espaço de Artes Unicid

2000 - São Paulo SP - O Humanismo Lírico de Guignard, no Masp

2000 - São Paulo SP - Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado

2000 - São Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca do Estado

2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles

2001 - Belo Horizonte MG - Modernismo em Minas: ícones referenciais, no Itaú Cultural

2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB

2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum

2001 - Penápolis SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light

2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, nos Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu

2001 - Rio de Janeiro RJ - Surrealismo, no CCBB

2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp

2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - Figuras e Faces, na A Galeria

2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap

2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa

2002 - Mariana MG - Viajando com Guignard, no Centro de Cultura do Sesi

2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro

2002 - Porto Alegre RS - Apropriações e Coleções, no Santander Cultural

2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - Rio de Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos

2003 - Belém PA - 22º Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará

2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake

2004 - Belo Horizonte MG - Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no MAP

2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA

2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural

2005 - Belo Horizonte MG - 40/80: uma mostra de arte brasileira, na Léo Bahia Arte Contemporânea

Fonte: GUIGNARD . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 12 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Guignard nasceu com uma abertura total entre a boca, o nariz e o palato (lábio leporino), causando horror e compaixão aos seus pais. Ficou órfão de pai ainda menino e a mãe se casou em seguida com um barão alemão arruinado, bem mais jovem que ela, com quem se mudou para a Alemanha.

A formação de Guignard foi alicerçada em bases europeias pois lá viveu dos onze aos 33 anos. Frequentou as academias de Belas Artes de Munique, onde estudou com Herman Groeber e Adolf Engeler, e a de Florença.

De volta ao Brasil, nos anos 1920, tornou-se um nome representativo dessa década e da seguinte, juntamente com Cândido Portinari, Ismael Nery e Cícero Dias. De 1931 a 1943, dedica-se ao ensino de desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Entre 1940 e 1942, vive num hotel em Itatiaia, pinta a paisagem local e decora peças e cômodos do hotel.

Ainda jovem, orientou um grupo de artistas - o chamado Grupo Guignard - do qual participavam Iberê Camargo, Vera Mindlin e Alcides da Rocha Miranda. Nessa época (1944), a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, instalou um curso de desenho e pintura no recém-criado Instituto de Belas Artes. A partir daí, apaixonou-se pela cidade e mudou-se para lá.

Até a sua morte, Guignard expôs inúmeras vezes no Brasil. Em 1953, foi-lhe dedicada uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, em 1992, no Museu Lasar Segall.

O Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, sob a curadoria do marchand Jean Boghici, amigo pessoal de Guignard, realizou uma retrospectiva, com ares de megaexposição internacional, em abril de 2000.

Foi um artista completo, atuando todos os gêneros da pintura - de naturezas mortas, paisagens, retratos até pinturas com temática religiosa e política, além de temas alegóricos.

Guignard amava, mesmo, as montanhas de Minas Gerais, seu céu e suas cores, as manchas nos muros e o seu povo. Colaborou para a formação de artistas que romperam com a linguagem acadêmica e ajudou a consolidar o modernismo nas artes plásticas em Minas. O período vivido em Minas está representado também no Museu Casa Guignard.

Seu corpo repousa na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, onde viveu até 1962.

Em 2007 a prefeitura da cidade de Nova Friburgo inaugurou um monumento em homenagem a Guignard, nascido na cidade; obra do artista Felga de Moraes; realizado para o projeto do circuito turístico cultural do Grupo de Arte Movimento e Ação (Gama). Localizado no parque Santa Elisa, com uma imensa aquarela estilizada em concreto.

Venda recorde

A obra Vaso de Flores foi arrematado, em agosto de 2015, por R$ 5,7 milhões, tornando-se até então, a obra de arte mais valiosa de um brasileiro já vendida em um leilão

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 20 de março de 2018.

Crédito fotográfico: Autorretrato (1961)

Alberto da Veiga Guignard (Nova Friburgo, RJ, 25 de fevereiro de 1896 — Belo Horizonte, MG, 25 de junho de 1962), conhecido como Guignard, foi um pintor, professor, desenhista, ilustrador e gravador brasileiro, famoso por retratar paisagens mineiras.

Alberto da Veiga Guignard

Alberto da Veiga Guignard (Nova Friburgo, RJ, 25 de fevereiro de 1896 — Belo Horizonte, MG, 25 de junho de 1962), conhecido como Guignard, foi um pintor, professor, desenhista, ilustrador e gravador brasileiro, famoso por retratar paisagens mineiras.

Videos

Tv Brasil - Guignard

Projeto Guignard

O Mundo da Arte - Guignard

Metrópolis: Guignard | MAM SP

A arte de Guignard (1974)

Museu Casa Guignard

Biografia

Nasceu com lábio leporino, para o qual não havia cirurgia na época. Isso lhe prejudicava a fala e a alimentação, além de problemas de autoestima.

Ficou órfão de pai ainda criança e, quando a mãe se casou com um barão alemão, a família se mudou para a Alemanha. Teve, portanto, criação europeia, frequentando a Academia de Belas Artes de Munique e de Florença. De volta ao Brasil, nos anos 20, se consagrou como um dos grandes nomes de sua geração.

Na década de 40, a convite de Juscelino Kubitschek, à época prefeito de Belo Horizonte, criou um curso de artes plásticas no Instituto de Belas Artes. Guignard se apaixonou pela cidade e se mudou para lá.

O amor pelas paisagens mineiras se evidencia em suas obras, muito embora seus olhos e pincéis tenham captado um pouco de tudo, fazendo dele um artista completo

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Biografia Itaú Cultural

Muda-se com a família para a Europa em 1907. Em dois períodos, entre 1917 e 1918 e entre 1921 e 1923, freqüenta a Königliche Akademie der Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes] de Munique, onde estuda com Hermann Groeber (1865 - 1935) e Adolf Hengeler (1863 - 1927). Aperfeiçoa-se em Florença e em Paris, onde participa do Salão de Outono. Retorna para o Rio de Janeiro em 1929 e integra-se ao cenário cultural por meio do contato com Ismael Nery (1900 - 1934). No ano seguinte, instala ateliê no Jardim Botânico, que retrata em várias obras. Participa do Salão Revolucionário de 1931, e é destacado por Mário de Andrade (1893 - 1945) como uma das revelações da mostra. De 1931 a 1943, dedica-se ao ensino de desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Entre 1940 e 1942, vive num hotel em Itatiaia, pinta a paisagem local e decora peças e cômodos do hotel. Em 1941, integra a Comissão Organizadora da Divisão de Arte Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, com Oscar Niemeyer (1907 - 2012) e Aníbal Machado (1894 - 1964). Em 1943, passa a orientar alunos em seu ateliê e cria o Grupo Guignard. A única exposição do grupo, realizada no Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, é fechada por alunos conservadores e reinaugurada na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Em 1944, a convite do prefeito Juscelino Kubitschek (1902 - 1976), transfere-se para Belo Horizonte e começa a lecionar e dirigir o curso livre de desenho e pintura da Escola de Belas Artes, por onde passam Amilcar de Castro (1920 - 2002), Farnese de Andrade (1926 - 1996) e Lygia Clark (1920 - 1988), entre outros. Permanece à frente da escola até 1962, quando, em sua homenagem, esta passa a chamar-se Escola Guignard. Sua produção compreende paisagens, retratos, pinturas de gênero e de temática religiosa.

Análise

Guignard inicia estudos artísticos na Königliche Akademie der Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes] de Munique, que freqüenta em dois períodos: entre 1917 e 1918 e entre 1921 e 1923. Estuda desenho e pintura com Herman Groeber (1865 - 1935), membro da Sezession alemã, e com Adolf Hengeler (1863 - 1927), artista gráfico e ilustrador. Em sua estada na Alemanha dedica-se assiduamente a estudos da arte flamenga na Pinacoteca de Munique. Entre 1925 e 1928, prossegue os estudos em Florença, onde se identifica com a obra de Alessandro Botticelli (1444/1445-1510) e de Raoul Dufy (1877 - 1953), e se liberta da rigidez acadêmica, marcando sua passagem para o modernismo.

Com o aprendizado técnico concluído, volta definitivamente ao Brasil, em 1929, e vai residir no Rio de Janeiro. Pinta a cidade em cores claras e pinceladas miúdas. Realiza uma série de trabalhos sobre o Jardim Botânico, onde instala ateliê, como a obra Bambu (1937), que recebe o 2º prêmio no Salão Oficial de Buenos Aires. De acordo com o crítico Frederico Morais, "o invólucro da luz na estrutura gótica dessa obra belíssima já remete, de certa forma, ainda que de maneira radiosa, ao orientalismo presente na grande série de 'paisagens imaginantes' dos anos finais da vida do artista em Minas Gerais".

Por dedicar-se a praticamente todos os gêneros da pintura - retrato, auto-retrato, paisagem, natureza-morta, flor, pintura de gênero e pintura religiosa - costuma, em muitas obras, tratar de dois ou mais gêneros na mesma tela, como em suas naturezas-mortas, de número reduzido e quase sempre de caráter fantástico, que trazem uma paisagem ao fundo.

Os retratos, considerados por alguns críticos como a vertente mais fértil de sua obra, constituem a maior parte de sua produção e trazem pessoas de sua família, amigos ou filhos de amigos, intelectuais, artistas e auto-retratos. Nesses não deixa de fazer menção ao seu defeito congênito, o lábio leporino, também presente em representações de Cristo e outras figuras religiosas. Na produção de retratos destaca-se a obra As Gêmeas (1940), com a qual recebeu o prêmio de viagem ao país, na divisão moderna do Salão Nacional de Belas Artes. A tela retrata as irmãs Léa e Maura sentadas num sofá, tendo ao fundo a paisagem de Laranjeiras, bairro do Rio de Janeiro.

O crítico de arte Teixeira Leite vê na obra de Guignard traços da nova objetividade - movimento alemão que transpõe os limites do real, buscando impregná-lo de poesia -, aproximando-a, pelo tema tratado, à obra do pintor francês Henri Rousseau (1844 - 1910), especialmente na fase denominada lirismo nacionalista, representada por Casamento na Roça (1960), Família do Fuzileiro Naval (ca.1937) e Família na Praça.

Para o historiador da arte Rodrigo Naves, a pintura de Guignard tem um caráter decorativo acentuado, como a obra Os Noivos (1937), repleta de arabescos e outros motivos. Em sua pintura o decorativo está presente nos retratos, nos arranjos florais, nas estampas das roupas e em toda ornamentação em torno de seus modelos femininos, além de tetos, painéis, móveis e objetos que pintou. Guignard também inovou em sua atividade docente. A partir de 1931, ensina desenho e pintura para órfãos de militares, na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Em 1936, leciona desenho no Instituto de Artes do Distrito Federal. Em 1943, funda com outros artistas, no diretório acadêmico da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, o Grupo Guignard, no qual orienta, entre outros, Iberê Camargo (1914 - 1994) e Waldemar Cordeiro (1925 - 1973). Em 1944, a convite do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902 - 1976), dá aulas num curso livre de pintura na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, também conhecida por Escola do Parque e atual Escola Guignard. Seus alunos o consideram um professor democrático, de temperamento informal, que os estimula intuitivamente. Entre outros, freqüentam a Escola Guignard: Amilcar de Castro (1920 - 2002), Mary Vieira (1927 - 2001) e Farnese de Andrade (1926 - 1996).

Na década de 1960, Guignard pinta as "paisagens imaginantes". Nelas, sua palheta volta-se para um cinza esbranquiçado e, como aponta Rodrigo Naves, tudo parece estar em suspensão, sem solo ou pontos de apoio firmes. Não há caminhos, acidentes geográficos nem distâncias. Há apenas um mundo nublado e tristonho.

Críticas

"Nada mais justificável do que falar numa vocação mozartiana de Guignard: clareza, finura, precisão, suavidade, argúcia são constantes da sua obra. Monstro de delicadeza, cultivava uns poucos mitos escolhidos; mesmo no mais sério era, como se diz por aí, lúdico. (Pode ser mesmo que seja esse o aspecto fundamental da sua invenção, fio invisível ligando o modo de ser primeiro da personalidade dele. ) Daí um pudor instintivo levá-lo a transformar tudo aquilo na sua obra seria pungente, e por isso talvez incômodo, em atmosferas encantatórias e em secreto humorismo sem rótulo nenhum. Quem sabe por esse motivo escondia-se num fantasiar cidades e mais terras, e gente, santo, planta, como que disfarçando: às vezes ficava só o nome escuro, Beco da Sombra; ou era o balão incendiando-se na tarde luminosa, enquanto fogos, margaridas altíssimas, queimavam-se em torno de minúsculas igrejas mineiras numa baixada de sonho, terra e céu confundidos.

Incisivo muitas vezes, nunca foi veemente, nem mesmo nos quadros que coruscavam. O leite forte do Expressionismo, que bebeu na fonte germânica, passou nele pelas mais diversas metamorfoses. Espírito aberto ao contato direito com as coisas, fora preservado por aquilo que Bernanos gostava de chamar de o gênio da infância.

Interiormente disponível era, contudo, de rara coerência íntima. (...)

A excelente formação, de velha escola européia tradicional (Munique, Florença), garantia-lhe esse cultivo seguro e cândido da sua horta; dela saíam girassóis, parques municipais, naturezas-mortas; nela conseguiu fazer crescer o milagroso verde-sabará, infalível para a melancolia. Em fase que foi redescoberta do Brasil, e mais tarde esforço de renovação voltando a si mesmo, fez-se de lambe-lambe de praça, a "fotografar" famílias modestas, fuzileiros e operários. Esse folclore domingueiro desabrochou nas iluminadas Noites de São João, que afinal simbolizam o seu trabalho, todo ele ascensão numa noite clareada pelas janelas e pelos balões acesos. Daí avançará para um paisagismo mineiro, cuja atmosfera tanto interior como exterior soube interpretar melhor do que ninguém".

Alexandre Eulalio (Guignard, o manso. Jornal das Letras, Rio de Janeiro, out. 1962, p. 3.)

"De família abastada (...), Guignard teve uma infância e uma juventude tranqüilas do ponto de vista financeiro. Morou em Petrópolis e em Friburgo, cidades de veraneio, e foi educado na Europa, realizando seu estudos em escolas particulares. Teve, portanto, educação esmerada e uma vida confortável até o momento em que retornou ao Brasil. A partir daí, entretanto, vivendo sempre sozinho e com seus parcos recursos, morou, de início, em quartos e pensões, nunca permanecendo muito tempo em nenhum deles. (...) Guignard sempre pintou o que estava perto, a realidade ao seu redor. Pintou os frutos sobre a mesa, as flores junto à janela, retratou amigos e visitantes, pintou os instrumentos de trabalho no ateliê, a música que ouvia, desenhou a mesa do bar que freqüentava e, nos cardápios dos restaurantes, pintou a paisagem. Em Itatiaia pintou a serra e o vale, em Ouro Preto, a montanha e o casario. Mais: transformou essa mesma realidade. Como um demiurgo, procurou retirar os objetos de sua banalidade de seu prosaísmo, ao decidir transformá-los. Objetos e, sobretudo, ambientes. (...) Marcou com extremada sensibilidade e ternura os locais onde esteve ou morou. (...)".

Frederico Morais (Alberto da Veiga Guignard. Rio de Janeiro: Monteiro Soares, 1979.)

"Pode-se dizer que Guignard pintava o visível como se imerso em estado de sonho. Todo o seu universo etéreo de paisagens, retratos, auto-retratos, cenas com personagens figurados à maneira de uma pose fotográfica, flores, naturezas-mortas, temas religiosos e outros, o revela. Ele se vale para isso de um desenho insinuante e grácil, que possui importância ascendente em relação à cor, aplicada com leves dosagens ao suporte. (...) Ele se caracterizou sobretudo como paisagista, estimulado por alguns sítios e regiões, desde os seus primeiros tempos de retorno ao Rio, quando pintou quadros representando o Jardim Botânico. Salientam-se bem mais tarde ternas vistas com perspectiva aérea das cidades barrocas mineiras, envoltas num véu de fantasia. Os balões da noite junina apoderam-se do céu atrás das montanhas. Com sua linha de alta precisão e seus tons nuançados, valeu-se sempre de apurado senso decorativo".

Walter Zanini (História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. 2 v.)

"O que surpreende em Guignard é que a atitude moderna, que mobiliza de maneira muito especial a realização de sua pintura, não decorre do esforço programático presente na maioria dos nossos modernistas. Ao contrário, encanta e torna mais complexo o exame dessa obra o fato de que uma espacialidade moderna emerge dela naturalmente, em estado bruto, talhada no atrito com as condições objetivas de um ambiente cultural como o brasileiro. Aí estaria, a nosso ver, o desempenho problematizador do trabalho de Guignard, entregue com desconcertante candura à conciliação de dois mundos: o aprendizado culto da tradição européia e adesão intuitiva e sem reservas a uma tipologia da paisagem brasileira, com suas festas juninas, suas figuras populares, um gosto pelo caprichoso e pelo decorativo. Dessa maneira, a elaboração refinada do que fora absorvido da melhor pintura moderna européia (ele cita Dufy, mas há também um pouco de Van Gogh, Cézanne, Matisse...) atua e reage ante uma inocência pré-figurativa pré-moderna, que permite mesmo pensar na possível ressonância da pintura flamenga do século XV na obra do artista. (...)".

Sônia Salzstein (Um ponto de vista singular. In: GUIGNARD. Uma seleção da obra do artista. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1992. p. 17.)

"A grande realização do seu caminhar, do seu fazer, estará nas paisagens ditas imaginárias, que prefiro chamar de imaginantes, que coincidem com os seis, sete anos finais da sua vida. Imaginantes porque são a síntese, a fusão em permanente devir da sua vivência das cidades históricas de minas, onde montanhas, igrejas, grupos de pessoas em festa são transformados por ele em signos que pontuam a representação do seu olhar metafísico sobre o mundo. Somam-se a esses signos os balões das festas juninas do seu pai, que na sua meninice certamente lhe passou, no convívio da família, uma forte e positiva experiência da afetividade.

As paisagens 'leonardescas', como as chamou ele nos escritos para Lúcia Machado de Almeida, agora não são mais desertos lunares despovoados, como as próprias paisagens surrealistas/expressionistas de Guignard dos anos 30. Trazem agora a presença do homem, permanentemente.

O artista soube manter a coragem diante das inúmeras desvantagens que a vida lhe colocou - o lábio leporino, a perda trágica do pai, a perseguição do padrasto, a pobreza, a frustração do seu mais almejado sonho, o casamento - e construiu, ao longo de sucessivas frustrações, uma criação contínua de extraordinários trabalhos de desenho e pintura, sempre em progresso, cujo conjunto o coloca entre os mestres importantes da contemporaneidade. Além disso, seu trabalho reúne, como se vê neste livro, legados das culturas ocidental e oriental".

Lélia Coelho Frota (Uma visão solitária. In: Guignard: arte, vida. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1997. p. 227-230.)

Depoimentos Guignard

"Nasceu em Nova Friburgo, em 25 de fevereiro de 1896, feio como todo recém-nascido.

Estudou em Munique, na Real Academia de Belas Artes, onde aprendeu desenho e amou.

De acadêmico passou a moderno, após ter visto uma exposição de arte moderna alemã: o modernismo o fascinou.

Em 1930 veio para o Brasil, onde teve um choque com o ambiente artístico, bem atrasado em relação à Europa. Abriu seu ateliê no Jardim Botânico, entre a vegetação e milhares de mosquitos.

Veio para Belo Horizonte, a chamado do então prefeito Juscelino Kubitschek, e daqui se enamorou desde o primeiro dia da paisagem.

Fundou a Escolinha de Guignard, que tem vivido por milagre e amor de alunos e mestres, e aqui ensinou arte a diversas gerações de jovens. Adora ser cercado pela juventude, principalmente moças bonitas, e Ouro Preto é a sua cidade amor-inspiração".

Guignard (Pequeno texto autobiográfico no catálogo da exposição Guignard, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte. Junho de 1961.FROTA, Lélia Coelho. Anexo 5. In: ___. Guignard: arte, vida. Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1997. p. 302.)

Exposições Individuais

1930 - Buenos Aires (Argentina) - Individual

1931 - Rio de Janeiro RJ - Individual

1934 - Buenos Aires (Argentina) - Individual

1934 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Pró-Arte

1935 - Pittsburg (Estados Unidos) - Individual, no Carnegie Institute

1936 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel

1937 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Nova Galeria de Arte

1938 - Berlim (Alemanha) - Individual - patrocínio da Associação de Artistas Brasileiros, Sociedade Pró-Arte e Instituto Teuto-Brasileiro

1938 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel

1942 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Enba

1953 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Alberto da Veiga Guignard, no MAM/RJ

1956 - São Paulo SP - Guignard: retrospectiva, no IAB/SP

1959 - Belo Horizonte MG - Guignard: retrospectiva, no Automóvel Clube

1959 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jorge Montmartre

1960 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie - Prêmio ABCA

1961 - Belo Horizonte MG - Guignard: retrospectiva, no MAP

1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie

Exposições Coletivas

1923 - Munique (Alemanha) - Coletiva, no Palácio de Vidro

1924 - Rio de Janeiro RJ - 31ª Exposição Geral de Belas Artes - Divisão Geral, na Enba - menção honrosa

1927 - Paris (França) - 20º Salão de Outono, no Grand Palais

1928 - Paris (França) - Salão de Outono, no Grand Palais

1928 - Veneza (Itália) - 16ª Bienal de Veneza

1929 - Paris (França) - 40º Salon des Indépendants, na Société des Artistes Indépendants

1929 - Rio de Janeiro RJ - 36ª Exposição Geral de Belas Artes - Divisão Geral, na Enba - medalha de bronze

1929 - Rosário (Argentina) - 11º Salão de Arte do Rosário, na Comisión Municipal de Belas Artes de Rosário

1930 - Nova York (Estados Unidos) - The First Representative Collection of Paintings by Brazilian Artists, no Nicholas Roerich Museum

1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

1931 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão da Pró-Arte, na Enba

1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba

1932 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão da Pró-Arte, na Enba

1933 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Pró-Arte, na Enba

1933 - Rio de Janeiro RJ - Mostra de Arte Social, no Clube Municipal

1933 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas

1933 - São Paulo SP - 2ª Exposição de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas

1934 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão da Pró-Arte

1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto

1935 - Pittsburgh (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting, no Carnegie Institute

1935 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Social, no Clube de Cultura Moderna do Rio de Janeiro

1935 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Auto-Retratos, na Associação dos Artistas Brasileiros

1936 - Rio de Janeiro RJ - 42º Salão Nacional de Belas Artes, no Instituto de Previdência

1936 - Toledo (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting, no Toledo Museum of Art

1936 - Cleveland (Estados Unidos) - The 1935 International Exhibition of Painting

1937 - Buenos Aires (Argentina) - Salão Oficial de Buenos Aires - 2º prêmio

1937 - São Paulo SP - 1º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo

1937 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Belas Artes

1938 - Rio de Janeiro RJ - 44º Salão Nacional de Belas Artes, na MNBA

1938 - Rio de Janeiro RJ - Mostra da Sociedade Pró-Arte

1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo

1939 - Rio de Janeiro RJ - 45º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - prêmio de viagem ao país e medalha de prata

1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - medalha de ouro

1943 - Rio de Janeiro RJ - 49º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático. Palácio Itamaraty

1943 - Rio de Janeiro RJ - Grupo Guignard, na Enba

1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana

1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts

1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum

1945 - Baht (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery

1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery

1945 - Buenos Aires (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, nas Salas Nacionales de Exposición

1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery

1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery

1945 - La Plata (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, no Museo Provincial de Bellas Artes

1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery

1945 - Montevidéu (Uruguai) - 20 Artistas Brasileños, na Comisión Municipal de Cultura

1945 - Rio de Janeiro RJ - 51º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1945 - Rio de Janeiro RJ - Os Artistas Plásticos do Partido Comunista, na Casa do Estudante

1945 - Santiago (Chile) - 20 Artistas Brasileños, na Universidad de Santiago do Chile

1946 - Rio de Janeiro RJ - Guignard e seus Alunos, na ABI

1947 - Rio de Janeiro RJ - 53º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1948 - Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - medalha de ouro

1949 - Rio de Janeiro RJ - 55º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1950 - Bahia - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA

1950 - Belo Horizonte MG - Guignard e seus Alunos, no Edifício Financial

1950 - Paraíba - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA

1950 - Pernambuco - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, organizada pelo MNBA

1950 - Rio de Janeiro RJ - 56º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA

1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA

1951 - Rio de Janeiro RJ - 57º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - medalha de honra

1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon

1952 - Belo Horizonte MG - Exposição Internacional de Arte, no Edifício Dantés

1952 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Arte Moderna

1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ

1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza

1953 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Arte Moderna, no MNBA

1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP

1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Moderno

1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima

1957 - Rosario (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino

1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo

1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ

1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma

1960 - São Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas

1962 - Córdoba (Argentina) - 1ª Bienal Americana de Arte

1962 - Rabat (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Casablanca (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

1962 - Tanger (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros

Exposições Póstumas

1962 - Belo Horizonte MG - Individual, no MAP

1962 - Rio de Janeiro RJ - O Retrato como Tema, na Galeria do Ibeu

1963 - Belo Horizonte MG - Exposição na Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais, na UFMG. Reitoria

1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes

1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil

1963 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana

1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana

1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP

1970 - Belo Horizonte MG - Exposição na Galeria de Arte do ICBEU

1970 - Belo Horizonte MG - O Processo Evolutivo da Arte em Minas: 1900 a 1970, na Fundação Palácio das Artes

1972 - Belo Horizonte MG - Guignard 1896-1962, no MAP

1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp

1974 - Niterói RJ - 3ª Mostra de Artes Visuais de Niterói

1974 - Rio de Janeiro RJ - Guignard: retrospectiva, no MAM/RJ

1974 - São Paulo SP - Individual, no Centro de Artes Novo Mundo

1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall

1975 - São Paulo SP - SPAM e CAM, no Museu Lasar Segall

1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira do Século XX: caminhos e tendências, na Galeria de Arte Global

1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall

1977 - Belo Horizonte MG - A Paisagem Mineira, no Paço das Artes

1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici

1980 - Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia Chilena de Bellas Artes

1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes

1980 - São Paulo SP - Mestres Contemporâneos, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

1981 - Belo Horizonte MG - 8º Salão Global de Inverno, na Fundação Palácio das Artes

1981 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Global de Inverno, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1981 - Rio de Janeiro RJ - Guignard Desenhista, na Galeria Gravura Brasileira

1981 - São Paulo SP - 8º Salão Global de Inverno, no Masp

1982 - Belo Horizonte MG - Guignard: exposição documental comemorativa do 20º aniversário de morte, no Palácio das Artes

1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery

1982 - Rio de Janeiro RJ - Alberto da Veiga Guignard 1896-1962: pinturas e desenhos, na Galeria de Arte Banerj

1982 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Fluminenses, no MAM/RJ

1982 - Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos Costa Pinto

1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP

1983 - Caracas (Venezuela) - Pintura en Brasil del 600 al Modernismo, no Museo de Bellas Artes

1983 - Olinda PE - 2ª Exposição da Coleção Abelardo Rodrigues de Artes Plásticas, no MAC/Olinda

1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ

1983 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna no Salão Nacional: 1940-1982, na Funarte. Centro de Artes

1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj

1983 - São Paulo SP - Alberto da Veiga Guignard: 1896-1962, no Espaço Plano

1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas

1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte

1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP

1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal

1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Margs

1985 - Rio de Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj

1985 - Rio de Janeiro RJ - Rio: vertente surrealista, na Galeria de Arte Banerj

1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial

1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp

1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1986 - Belo Horizonte MG - O Modernismo em Minas: o Salão de 1936, no Espaço Cultural Casa do Baile

1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional Cláudio Santoro

1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs

1986 - Rio de Janeiro RJ - A Nova Flor do Abacate, Grupo Guignard-1943 e Os Dissidentes-1942, na Galeria de Arte Banerj

1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ

1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Masp

1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris

1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1987 - Rio de Janeiro RJ - Guignard/Marcier, na Galeria Jean Boghici

1987 - Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na Galeria de Arte Banerj

1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1987 - São Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII - XX, no Masp

1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc

1988 - Rio de Janeiro RJ - Hedonismo: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria Edifício Gilberto Chateaubriand

1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP

1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e desenhos, no Espaço Cultural da Unifor

1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo do Banco Itaú, na Itaugaleria

1991 - Curitiba PR - Museu Municipal de Arte: acervo, no Museu Municipal de Arte

1992 - Belo Horizonte MG - Guignard: paixão cotidiana, na Itaugaleria

1992 - Belo Horizonte MG - Retratos de Guignard, no MAP

1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou

1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura

1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB

1992 - São Paulo SP - Guignard: uma seleção da obra do artista, no Museu Lasar Segall

1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, na Kunsthaus Zürich

1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne

1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA

1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA

1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP

1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, Uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria

1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi

1993 - São Paulo SP - O Modernismo no Museu de Arte Brasileira: pintura, no MAB/Faap

1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura

1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp

1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal

1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ

1996 - Belo Horizonte MG - 100 Anos de Guignard, no MAP

1996 - Belo Horizonte MG - A Cidade e o Artista: dois centenários, no BDMG Cultural

1996 - Belo Horizonte MG - Imagens da Modernidade, no MAP

1996 - Belo Horizonte MG - Improviso para Guignard, no Espaço Cultural Bamerindus Seguros

1996 - Rio de Janeiro RJ - Guignard: a escolha do artista, no Paço Imperial

1996 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MNBA

1996 - Rio de Janeiro RJ - Visões do Rio, no MAM/RJ

1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP

1996 - São Paulo SP - Guignard/Volpi: centenário de nascimento, no IEB/USP

1996 - São Paulo SP - Guignard: exposição em homenagem ao centenário de nascimento, na Galeria de Arte do Brasil

1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria, no Centro Universitário de Barra Mansa

1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba

1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal

1997 - Rio de Janeiro RJ - Ar : exposição de artes plásticas, brinquedos, objetos e maquetes, no Paço Imperial

1997 - Rio de Janeiro RJ - Petite Galerie 1954-1988 : uma visão da arte brasileira, no Paço Imperial

1997 - São Paulo SP - Apropriações Antropofágicas, no Itaú Cultural

1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1997 - São Paulo SP - O Toque Revelador : retratos e auto-retratos, no MAC/USP

1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo : doações recentes 1996-1998, no CCBB

1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB

1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB

1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

1998 - São Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles

1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP

1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp

1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Coleção Mônica e George Kornis, no Espaço Cultural dos Correios

1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal

1999 - São Paulo SP - Arte Brasileira, Século XX: diálogos com Dufy, no MAM/SP

1999 - São Paulo SP - Obras sobre Papel : do modernismo à abstração, na Dan Galeria

2000 - Caxias do Sul RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma

2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20 : arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão

2000 - Passo Fundo RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Pelotas RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - Porto Alegre RS - Biblioteca Nacional: obras raras, no Margs

2000 - Rio de Janeiro RJ - O Humanismo Lírico de Guignard, no MNBA

2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial

2000 - Santa Maria RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs

2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal

2000 - São Paulo SP - Brasil Sobre Papel: matizes e vivências, no Espaço de Artes Unicid

2000 - São Paulo SP - O Humanismo Lírico de Guignard, no Masp

2000 - São Paulo SP - Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado

2000 - São Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca do Estado

2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles

2001 - Belo Horizonte MG - Modernismo em Minas: ícones referenciais, no Itaú Cultural

2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB

2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum

2001 - Penápolis SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, na Galeria Itaú Cultural

2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light

2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, nos Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu

2001 - Rio de Janeiro RJ - Surrealismo, no CCBB

2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp

2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado

2001 - São Paulo SP - Figuras e Faces, na A Galeria

2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap

2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural

2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa

2002 - Mariana MG - Viajando com Guignard, no Centro de Cultura do Sesi

2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro

2002 - Porto Alegre RS - Apropriações e Coleções, no Santander Cultural

2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - Rio de Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ

2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP

2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos

2003 - Belém PA - 22º Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará

2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ

2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa

2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake

2004 - Belo Horizonte MG - Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no MAP

2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA

2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural

2005 - Belo Horizonte MG - 40/80: uma mostra de arte brasileira, na Léo Bahia Arte Contemporânea

Fonte: GUIGNARD . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 12 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Biografia Wikipédia

Guignard nasceu com uma abertura total entre a boca, o nariz e o palato (lábio leporino), causando horror e compaixão aos seus pais. Ficou órfão de pai ainda menino e a mãe se casou em seguida com um barão alemão arruinado, bem mais jovem que ela, com quem se mudou para a Alemanha.

A formação de Guignard foi alicerçada em bases europeias pois lá viveu dos onze aos 33 anos. Frequentou as academias de Belas Artes de Munique, onde estudou com Herman Groeber e Adolf Engeler, e a de Florença.

De volta ao Brasil, nos anos 1920, tornou-se um nome representativo dessa década e da seguinte, juntamente com Cândido Portinari, Ismael Nery e Cícero Dias. De 1931 a 1943, dedica-se ao ensino de desenho e gravura na Fundação Osório, no Rio de Janeiro. Entre 1940 e 1942, vive num hotel em Itatiaia, pinta a paisagem local e decora peças e cômodos do hotel.

Ainda jovem, orientou um grupo de artistas - o chamado Grupo Guignard - do qual participavam Iberê Camargo, Vera Mindlin e Alcides da Rocha Miranda. Nessa época (1944), a convite de Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, instalou um curso de desenho e pintura no recém-criado Instituto de Belas Artes. A partir daí, apaixonou-se pela cidade e mudou-se para lá.

Até a sua morte, Guignard expôs inúmeras vezes no Brasil. Em 1953, foi-lhe dedicada uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, em 1992, no Museu Lasar Segall.

O Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, sob a curadoria do marchand Jean Boghici, amigo pessoal de Guignard, realizou uma retrospectiva, com ares de megaexposição internacional, em abril de 2000.

Foi um artista completo, atuando todos os gêneros da pintura - de naturezas mortas, paisagens, retratos até pinturas com temática religiosa e política, além de temas alegóricos.

Guignard amava, mesmo, as montanhas de Minas Gerais, seu céu e suas cores, as manchas nos muros e o seu povo. Colaborou para a formação de artistas que romperam com a linguagem acadêmica e ajudou a consolidar o modernismo nas artes plásticas em Minas. O período vivido em Minas está representado também no Museu Casa Guignard.

Seu corpo repousa na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, onde viveu até 1962.

Em 2007 a prefeitura da cidade de Nova Friburgo inaugurou um monumento em homenagem a Guignard, nascido na cidade; obra do artista Felga de Moraes; realizado para o projeto do circuito turístico cultural do Grupo de Arte Movimento e Ação (Gama). Localizado no parque Santa Elisa, com uma imensa aquarela estilizada em concreto.

Venda recorde

A obra Vaso de Flores foi arrematado, em agosto de 2015, por R$ 5,7 milhões, tornando-se até então, a obra de arte mais valiosa de um brasileiro já vendida em um leilão

Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 20 de março de 2018.

Crédito fotográfico: Autorretrato (1961)

Arremate Arte
Feito com no Rio de Janeiro

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