Franz Josef Weissmann (Knittelfeld, Áustria, 15 de setembro de 1911 — Rio de Janeiro, RJ, 18 de julho de 2005), conhecido como Franz Weissmann, foi um escultor, desenhista, pintor e professor austríaco radicado no Brasil, tornando-se uma das principais referências brasileiras na escultura.
Biografia Itaú Cultural
Por meio da aplicação de técnicas do figurativismo e do construtivismo – movimento do qual foi um dos precursores no Brasil –, consolida-se como importante criador de esculturas em espaços públicos do país. Sua obra tem como traços característicos os contornos de espaços vazados e a valorização das formas geométricas.
Após chegar ao Brasil em 1921, a família de Weissmann se estabelece, inicialmente, no interior de São Paulo. Em 1927, ele se muda para a capital do estado, onde leciona português a estrangeiros e entra em contato com as artes plásticas em visitas a exposições. Em 1929, a família se transfere para o Rio de Janeiro e ele começa a frequentar o curso preparatório para a Escola Politécnica. Decide ingressar na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) em 1939. Durante dois anos, passa pelos cursos de arquitetura, pintura, desenho e escultura, mas não se adapta ao ensino acadêmico e abandona a Escola em 1941. De 1942 a 1944, estuda desenho, escultura, modelagem e fundição no ateliê do escultor polonês August Zamoyski (1893-1970), com quem aprende as técnicas tradicionais do campo.
Entre o fim de 1944 e o início de 1945, como forma de “retiro voluntário” para se libertar “do peso acadêmico”, Weissmann transfere-se para Belo Horizonte, cidade onde seu irmão, Karl, residia desde 1932. Na capital mineira, ele ministra aulas particulares de desenho e escultura, bem como continua com trabalhos que seguem a linha figurativa, os quais tendem a uma crescente simplificação.
Em 1946, é convidado a realizar uma exposição, a sua primeira individual, no diretório dos estudantes da Enba, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, a convite de Guignard (1896-1962), começa a dar aulas de modelo vivo, modelagem e escultura na primeiro escola de arte moderna de Belo Horizonte, a Escola do Parque – a qual, posteriormente receberia o nome de Escola Guignard –, onde permanece até 1956. Entre seus alunos, contam-se Amilcar de Castro (1920-2002), Farnese de Andrade (1926-1996) e Mary Vieira (1927-2001).
Numa busca pela essência da figura, o artista realiza esculturas com formas cada vez mais geometrizantes, nas quais o espaço vazado já aparece como um elemento definidor. No decorrer da carreira, o "vazio ativo" – como o artista costuma chamar tais espaços –, torna-se uma obsessão. É do jogo entre o plano e as suas articulações com o elemento vazado que nasce a tridimensionalidade aberta para o mundo das esculturas de Weissmann.
A partir da década de 1950, ele começa a abandonar o estilo figurativo ao passo que, gradualmente, elabora um trabalho de cunho construtivista, com a valorização das formas geométricas e a submissão delas a recortes e dobraduras, por meio do uso de chapas de ferro, fios de aço, alumínio em verga ou folha. As primeiras experiências construtivistas, determinantes para o desenvolvimento e a consolidação dessa estética no Brasil, culminam na obra Cubo Vazado (1951), um dos marcos iniciais do estilo.
Em 1954, Weissmann vence diversos concursos de projetos para esculturas em espaços públicos. Destes, apenas o Monumento à Liberdade de Expressão do Pensamento, encomendado pela Associação das Emissoras de São Paulo, com patrocínio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), é edificado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O monumento, no entanto, é destruído em 1962, em virtude de "reformas urbanísticas" no local onde se encontrava.
Ainda nos anos 1950, de volta ao Rio de Janeiro, ele integra o Grupo Frente, importante referência do construtivismo no Brasil, formado por artistas como Ivan Serpa (1923-1973), Lygia Clark (1920-1988), Décio Vieira (1922-1988) e Aluísio Carvão (1920-2001). Nesse período, ele realiza experiências com fios de aço, na série de "esculturas lineares", e com as formas modulares, procedimentos que eliminam qualquer tipo de base para as esculturas. Em 1957, a polícia mineira resolve transformar o ateliê que ele mantinha no subsolo da Escola do Parque Municipal em uma penitenciária. Sem que o artista estivesse presente no momento, todos os estudos feitos durante os anos em Belo Horizonte foram jogados fora. Com isso, quase todo o trabalho das décadas de 1940 e 1950 é destruído.
Após participação na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1957, ele recebe o prêmio de viagem ao exterior com a obra Torre no 8º Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), em 1958. No ano seguinte, junto a outros artistas, funda o Grupo Neoconcreto e assina o Manifesto Neoconcreto. No mesmo ano, depois de uma viagem com a família pelo Extremo Oriente – em razão do interesse em conhecer melhor a filosofia oriental –, estabelece-se na Europa, onde fica até o final de 1964. Os trabalhos realizados nesse período, conhecidos como amassados, abandonam momentaneamente a construção geométrica, o que é apontado pelos críticos como um "interregno expressivo" em sua pesquisa, quando a preocupação com a materialidade toma o primeiro plano. Um exemplo é a série Amassados, elaborada com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas a martelo, porrete e instrumentos cortantes, alinhando-se temporariamente ao informalismo.
Volta ao Brasil em 1965, momento em que retoma a aproximação com as vertentes construtivistas e reinicia as suas experimentações com formas geométricas e modulares. Em 1967, ele apresenta Arapuca na 9ª Bienal Internacional de São Paulo, peça na qual a cor, como elemento determinante do espaço da escultura, se faz presente pela primeira vez. A partir de então, serão raras as esculturas sem aplicação de cor.
Nos anos de 1970, recebe o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), participa da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre – em Antuérpia, Bélgica – e da Bienal de Veneza. Ao longo do tempo, mantém-se fiel ao seu processo de criação, sobretudo o trabalho direto com o material e a manufatura de modelos com cortes e dobraduras, os quais são posteriormente ampliados numa metalúrgica.
Ao priorizar a exploração dos limites da forma e a realização de esculturas que dialogam com o público, Franz Weissmann torna-se um importante personagem do movimento construtivista no Brasil.
Video Franz Weissmann - Itaú Cultural
Franz Weissmann frequenta a Escola de Belas Artes nos anos 1940, mas acaba expulso por não se alinhar com as práticas da instituição. “Academia é academia, você tem que copiar”, comenta. “Eu não sabia copiar, então [o diretor] me expulsou e escondeu os meus trabalhos para não corromper os alunos”, lembra o artista, que, depois disso, envereda pela escultura e se torna um dos grandes nomes do movimento neoconcreto. Atraído pela tridimensionalidade e pela possibilidade de criar espaços, ocupados ou vazios, Weissmann se dedica à criação de suas esculturas geométricas, de formas econômicas e cores fortes. “Eu até cheguei a pintar e furava a tela para procurar um outro espaço. Acharam um absurdo, mas eu tive a necessidade de criar o terceiro espaço, que a pintura não me deu”, conta. Para Weissmann, as obras de arte devem estar acessíveis, ocupando espaços na cidade e mantendo um diálogo direto com o público.
Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Erika Mota; Locução: Júlio de Paula)
Fonte: FRANZ Weissmann. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Wikipédia
Franz Josef Weissmann veio para o Brasil em 1921. No Rio de Janeiro, entre 1939 e 1941, frequentou cursos de arquitetura, escultura, pintura e desenho na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). De 1942 a 1944, estudou desenho, escultura, modelagem e fundição com August Zamoyski (1893-1970). Em 1945, transfere-se para Belo Horizonte, onde ministra aulas particulares de desenho e escultura. Três anos depois, Guignard (1896-1962) convida-o a lecionar escultura na Escola do Parque, que mais tarde recebe o nome de Escola Guignard. Inicialmente, desenvolve uma obra pautada no figurativismo.
A partir da década de 1950, gradualmente elabora um trabalho de cunho construtivista, com valorização das formas geométricas, submetendo-as a recortes e dobraduras, utilizando chapas de ferro, fios de aço, alumínio em verga ou folha. Integra o Grupo Frente, em 1955. No ano seguinte, volta a residir no Rio de Janeiro e participa da Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1957. É um dos fundadores do Grupo Neoconcreto, em 1959. Nesse ano viaja para a Europa e o Extremo Oriente, retornando ao Brasil em 1965.
Na década de 1960, expõe a série Amassados, elaborada na Europa com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas a martelo, porrete e instrumentos cortantes, alinhando-se temporariamente ao informalismo. Posteriormente volta a aproximar-se das vertentes construtivas. Nos anos de 1970 recebe o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), participou da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, em Antuérpia, Bélgica, e da Bienal de Veneza. Realiza esculturas monumentais para espaços públicos de diversas cidades brasileiras, como na Praça da Sé, em São Paulo e no Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro.
Família
O irmão de Franz, Fritz Weissmann, que veio ao Brasil junto com ele quando novo, fundou a empresa de ônibus Ciferal no Rio de Janeiro.
Estilo
Figuras geométricas, como cubos e quadrados, são fortemente trabalhados em suas obras.
Seus trabalhos são identificados por formas ou fases : Fios, Cubo, Neoconcretas, Janelas, Construções, Diagonais, Planos.
Manteve atelier nas cidade de Belo Horizonte (1950); Madri, Espanha (1962) e Ipanema, Rio de Janeiro (1956 e 1965).
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 22 de maio de 2019.
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Biografia - Site oficial Franz Weissmann
1911
Nasce em Knittefeld, Áustria.
1921
Chega ao Brasil com a família, fixando-se no interior de São Paulo.
1927
Transfere-se para São Paulo, capital.
1929
Muda-se com a família para o Rio de Janeiro.
Freqüenta o curso preparatório para a Escola Politécnica e trabalha com sue irmão Fritz, na fabrica de carrocerias de ônibus fundada por seu pai.
1933
Inicia suas primeiras visitas a Belo Horizonte.
1937
Monta seu primeiro ateliê em Belo Horizonte. Neste período recebe varias encomendas para executar bustos e mausoléus de personalidades públicas.
1939
Ingressa na Escola Nacional de Belas Artes, onde estuda Arquitetura e Pintura, permanece até 1941.
Buscando um pensamento menos acadêmico do que o encontrado na Escola Nacional, passa a estudar desenho e escultura em pedra com August Zamoysk.
1944
É convidado por Guignard, para participar da constituição da primeira escola de arte moderna da cidade, idealizada por Juscelino Kubitschek, então prefeito da capital mineira.
Permanece em Belo Horizonte até 1956, formando na cidade toda uma geração de artistas, à qual pertencem, entre outros, Amilcar de Castro, Farnese de Andrade e Mary Vieira.
Nesta época desenvolve uma série de desenhos e modelagens figurativas.
1946
Faz sua primeira individual no Diretório dos Estudantes da Escola Nacional de Belas-Artes. Com 330 aquarelas e desenhos a exposição é comentada por Mário Pedrosa.
1947
Casa-se com Neuza Bezerra com quem tem dois filhos, Waltraud e Manfrid.
1949
Recebe, no Rio de Janeiro, o primeiro prêmio de desenho no Salão Nacional de Arte Moderna.
Faz suas primeiras esculturas geométricas.
1950
Ainda em Belo Horizonte, inicia suas primeiras experiências construtivas no campo da escultura, trabalhando com bronze, argila e fios de aço explorando a forma do cubo no espaço vazio.
1951
Recebe o Prêmio Matarazzo de Escultura no Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.
Participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo.
Conquista o 1° lugar no concurso de Monumento ao Pracinha, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte.
1952
Medalha de Prata na Seção de Escultura do I Salão de Arte Moderna do Ministério da Educação e Saúde, Rio de Janeiro.
1953
Participa da 2ª Bienal de São Paulo.
1954
Recebe o 1° Prêmio de Escultura no Salão Paulista de Arte Moderna.
Elabora e realiza o “Monumento à Liberdade de Expressão do Pensamento” na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, por encomenda da Associação das Emissoras de São Paulo e Associação Brasileira de Imprensa (demolido em 1962 em virtude das “reformas urbanísticas” ocorridas na área onde se encontrava).
1955
Na 3ª Bienal Internacional de São Paulo, recebe o 2° Prêmio de Escultura. Apresenta uma série de esculturas lineares realizadas com fios de aço. Obtém o 1o Prêmio de Escultura no IV Salão Paulista de Arte Moderna. Participa da 2a exposição do Grupo Frente no MAM do Rio de Janeiro.
1956
Participa da 3a e 4a exposições do Grupo Frente. Participa da 1a Exposição Nacional de Arte Concreta no MAM de São Paulo e no MAM do Rio de Janeiro. Recebe o Prêmio Leirner de Ate Contemporânea.
1957
Transfere-se definitivamente para o Rio de Janeiro com a família.
Organiza seu ateliê na CIFERAL (fábrica de carroceria de ônibus de propriedade de seu irmão Fritz).
É premiado como “Melhor Escultor Nacional” na 4ª Bienal de São Paulo.
1958
Recebe no VII Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro.
1959
Assina junto com Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanudis, o Manifesto Neoconcreto.
Parte em viagem para a Europa com a família . Viaja pela Espanha, França, Itália, Áustria, Alemanha, Bélgica Holanda e Suíça.
Participa da Konkrete Kunst, Remontagem da Exposição Internacional de Arte Concreta organizada por Max Bill.
No final deste mesmo ano, volta com a família para o Brasil.
1960
Viaja para o Oriente, visitando o Japão e Índia. Retorna diretamente para a Europa. Reside uma temporada em Paris, faz algumas viagens a Roma e permanece um longo período em Irun (Espanha) na casa do escultor Jorge Oteiza.
1962
Fixa residência na Casa do Brasil em Madri, montando um pequeno ateliê.
Realiza exposição na Galeria São Jorge em Madri.
1963
Realiza mostra individual na Casa do Brasil, em Roma.
Exposição na Sala Nebli, em Madri. Exposição coletiva na Galeria Edurne, em Madri.
1964
Convidado a participar da 32ª Bienal de Veneza, retira suas obras antes da inauguração da mostra por discordar da organização das salas brasileiras no evento.
1965
Retorna ao Rio de Janeiro e tem sala especial na 8ª Bienal de São Paulo.
Expõe na Petite Galerie no Rio de Janeiro e na Galeria Grupiara em Belo Horizonte.
Integra a coletiva7 Artistas de Paris na Galeria Oca no Rio de Janeiro.
1967
Participa da IX Bienal Internacional de São Paulo.
1969
Integra o grupo de artistas que se recusa a participar da X Bienal Internacional de São Paulo, em solidariedade ao boicote internacional que protestava contra a ditadura no Brasil.
1970
Participa da exposição coletiva Objeto e Participação em Belo Horizonte.
1971
Expõe na Galeria Grupo B no Rio de Janeiro e integra a coletiva 50 Anos de Arte Brasileira no MAM do Rio.
Participa da 11ª Bienal de Escultura ao Ar livre em Antuérpia, Bélgica.
1972
Comparece com duas salas especiais além de esculturas de grande porte nos jardins da 36ª Bienal de Veneza.
Participa das mostras coletivas 10o Resumo de Arte JB no MAM do Rio de Janeiro, e Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collection em São Paulo.
1973
Integra a coletiva Guignard - Weissmann, na Galeria Arte Livro em Belo Horizonte.
Recebe o Prêmio de Aquisição de Escultura no V Salão de Arte Moderna de Belo Horizonte.
1975
Recebe o Prêmio de Escultura do Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM de São Paulo.
É agraciado pela Associação Paulista de Críticos de Artes com o Prêmio de melhor escultor do ano.
Exposição individual Franz Weissmann / Esculturas / Relevos / Múltiplos, na Galeria Arte Global em São Paulo.
1976
Exposição Arte Brasileira Século XX – Caminhos e tendências.
1977
Participa do “Projeto Construtivo Brasileiro na Arte na Pinacoteca do Estado de São Paulo e MAM do Rio de Janeiro”.
1979
É homenageado pelo jornal O Globo, que lhe concede o titulo de “Carioca Honorário”, pela “humanização da paisagem trazida por suas esculturas a locais públicos do Rio”.
Participa da coletiva de inauguração da Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1980
Participa da exposição coletiva que inaugura o Gabinete de Arte Raquel Arnaud em São Paulo.
Integra a coletiva 13 Artistas / 13 Obras, na Thomas Cohn Arte Contemporânea no Rio de Janeiro.
Participa da Homenagem a Mário Pedrosa na Galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.
Realiza individual na Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1981
Realiza a primeira mostra retrospectiva no Instituto de Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro.
Participa das coletivas: Nine Sculptors from Brazil, na Art Gallery of the Brazilian American Cultural Institute, em Washington D.C. nos EUA ; Esculturas ao Ar Livre, no Guarujá (SP); Fitas na Skultura Galeria de Arte em São Paulo; Panorama Atual da Arte Brasileira (Esculturas) no MAM de São Paulo.
1982
Coletivas: Um Século de Esculturas no Brasil no MASP; Contemporaneidade no MAM/ Rio de Janeiro; exposição no Gabinete de Arte Raquel Babenco em São Paulo.
1983
Coletivas: Acervo Sul América: Modernismo e Novas Vertentes na sede da Sul América Seguros no Rio de Janeiro; Imaginar o Presente no Gabinete de Arte Raquel Arnaud Babenco em São Paulo; Quatro Escultores / Pintores e Quatro Pintores / Escultores na Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1984
Expõe em mostra individual na galeria Paulo Klabin, no Rio de Janeiro e participa da coletiva “Tradição e Ruptura” na Fundação Bienal de São Paulo.
Participa das retrospectivas dos movimentos Neoconcretismo / 1959-1961 e Grupo Frente / 1954-1956 na Galeria do BANERJ no Rio de Janeiro.
Participa na XI Bienal Internacional de Esculturas ao Ar Livre de Middelheim na Bélgica.
Participa como convidado especial do VII Salão Nacional de Artes Plásticas no MAM/RJ.
1985
Realiza mostra individual no Gabinete de Arte RaquelArnaud; na Thomas Cohn Arte Contemporânea,e tem sala especial no Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM. Todas em São Paulo.
Participa de varias coletivas: Uma Questão de Ordem na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense (Niterói); Vertente Construtiva itinerante no MAP/Belo Horizonte, no MAC/São Paulo, no Museu Guido Viaro / Curitiba, e no Museu de Arte do Rio Grande do Sul/Porto Alegre. Encontros, homenageando a pintora Maria Leontina na Petit Galerie / Rio de Janeiro. Coletiva de inauguração da Galeria Paulo Klabin / Rio de Janeiro.
1986
Participa das coletivas: JK e os Anos 50 – Uma Visão da Cultura e do Cotidiano na Galeria Investiarte, e Arte Contemporânea Brasileira, na Petite Galerie, ambas no Rio de Janeiro.
1987
Convidado integrar o Arquivo de Notoriedade do Centro de Pesquisa e Documentação da Arte Latino-Americana doThe Art Institute of Chicago.
Exposições individuais: Investiarte / Rio de Janeiro; Gabinete de Arte Raquel Arnaud/São Paulo; Gesto Gráfico / Belo Horizonte; Tina Presser / Porto Alegre; Usina Arte Contemporânea / Vitória; Arte Galeria/Fortaleza.
Coletivas: Abstração Geométrica I – Concretismo e Neoconcretismo / Projeto Arte Brasileira, na FUNARTE / Rio de Janeiro; Fundação Armando Alves Penteado (FAAP)/São Paulo; Abstracionismo Geométrico e Informal. Aspectos da Vanguarda Brasileira dos Anos 50-FUNARTE/Rio de Janeiro. Integra a Sala Especial organizada por Sheila Leiner: Em Busca da Essência-Elementos de Redução na Arte Brasileira, na XIX Bienal Internacional de São Paulo; Entre Dois Séculos – Arte Brasileira do Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand no MAM/Rio de Janeiro; Modernidade – Arte Brasileira do Século XX – Projeto França Brasil no Museu de Arte Moderna de Paris e no MAM/São Paulo.
1988
Participa do Trocante, coletiva do II Encontro Nacional de Artes Plásticas no Museu Histórico do Exercito no Forte Copacabana/Rio de Janeiro.
1989
Instala a escultura pública “Grande Flor Tropical” na Praça Cívica do Memorial da América Latina / São Paulo.
Coletiva: Caminhos - Tudo Matéria de Arte no Rio DesignCenter; Olhar para o Futuro na Galeria H. Stern; Pequenas Grandezas dos Anos 50 no Cleyde Wanderley Gabinete de Arte; Viva França na GB Arte; Rio / Hoje no MAM, todas no Rio de Janeiro.
1990
Coletiva: Coerência e Transformação no Gabinete de Arte Raquel Arnaud / São Paulo; no Gesto Gráfico Galeria de Arte/Belo Horizonte; Arte como Vanguarda no Rio DesignCenter / Rio de Janeiro.
1991
Coletivas: “Experiência Neoconcreta” no MAM / Rio de Janeiro; Museu de Arte de Curitiba; Construtivismo - Arte Cartaz no MAC-USP / São Paulo; Mário Pedrosa - Arte, Revolução, Reflexão no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) / Rio de Janeiro.
1992
Instala a escultura pública “Portal” no Centro Empresarial Itaú/São Paulo.
Coletiva: Escultura 92-7 Expressões no RB1 Arte Contemporânea / Rio de Janeiro; 10 Anos na Galeria de Arte UFF / Niterói; A Caminho de Niterói, mostra da coleção João Sattamini no Paço Imperial / Rio de Janeiro; Brazilian Contemporary Art Image Distribution Project NA Galeria da Escola de Artes Visuais do Parque Lage / Rio de Janeiro.
1993
Recebe, no Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura, através da Funarte, o Prêmio Nacional de Arte por ocasião do XIII Salão Nacional de Artes Plásticas.
Participa do Brasil 100 Anos de Arte Moderna, mostra da Coleção de Arte Brasileira de Sérgio Fadel no Museu Nacional de Belas Artes / Rio de Janeiro.
1994
Apresenta a série “Mondrianas” em homenagem a Piet Mondrian no Gabinete de Arte Raquel Arnaud / São Paulo. É homenageado na Galeria AM Esculturas/Belo Horizonte com a mostra Franz Weissmann - Uma Construção no Tempo. Ainda em Belo Horizonte realiza a exposição de7 Esculturas Monumentais na Alameda Central da Praça da Liberdade. Individual em Ouro Preto / MG no Museu da Inconfidência. Coletiva: Singular/plural na Galeria de Arte da UFF/Niterói-RJ; 40 Anos de Desenhos no MAP, e Cor e Luz no Espaço Cultural da CEMIG / Belo Horizonte; Grupo Frente-40 Anos na Galeria do Instituto Brasil - Estados Unidos / Rio de Janeiro; As Abstrações na Bienal Século XX na Fundação Bienal de São Paulo.
Recebe a Sala Especial referente ao Prêmio Nacional de Arte de 1993 no XIV Salão Nacional de Artes Plásticas na FUNARTE / Rio de Janeiro.
1995
Individual no Museu de Ribeirão Preto/São Paulo.
Coletiva: Do Branco ao Preto na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) / São Paulo; Papel do Brasil-Arte Contemporânea no Palácio dos Trabalhadores na Praça Celestial da Cidade Proibida / Pequim (China)Recebe o Prêmio Artista do Ano promovido pelo Resumo Hoje / Jornal Hoje em Dia, na Sala Especial do Museu Mineiro / Belo Horizonte.
1996
Individual: Franz Weissmann / Desenhos e Esculturas no Espaço Cultural Jayme de Andrade Peconick / Contagem (MG).
Doa uma escultura, “Sem Titulo” (1992), para a Coleção de Arte Latino-Americana do Departamento de Historia e Teoria da Arte da Universidade de Essex / Inglaterra.
Coletiva: I Exposição Internacional de Esculturas ao Ar Livre no SESC Campestre / Porto Alegre; Tendências Construtivas no Acervo do MAC / USP no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)/Rio de Janeiro; Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos no Palácio do Itamaraty/Brasília por ocasião do V Fórum Brasília de Artes Visuais; Exposição Inaugural do Museu de Arte Contemporânea/ Niterói (RJ); Arte Aplicada na Praça na Praça Almirante Rocha Azevedo/São Paulo; Petite Galeria- Uma Visão da Arte Brasileira(1954-1988) no Paço Imperial/Rio de Janeiro. Integra na Casa das Rosas/São Paulo, a exposição retrospectiva e comemorativa dos 40 anos da I Exposição Nacional de Arte Concreta realizada no MAM/SP em 1956. Participa da mostra Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte no Museu de Arte da Pampulha/Belo Horizonte.
1997
Recebe o Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas.
Coletiva: Poetas do Espaço e da Cor em homenagem a Alfredo Volpi no MASP/São Paulo, no MAM/Rio de Janeiro e no Museu de Arte de Brasília; Escultura Brasileira: Perfil de uma Identidade no Espaço Cultural Safra / São Paulo e na Galeria do Centro Cultural Interamericano de Desenvolvimento (BIRD), em Washigton D.C. nos Estados Unidos da América. Participa do módulo Vertente Construtiva da I Bienal de Artes Visuais do Mercosul na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul / Porto Alegre.
Participa dos eventos que integram o Encontro de Cultura Brasileira, promovido pelo MINC e o Itaú Cultural: Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira; Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, coletiva no Instituto Cultural Itaú / São Paulo, e a inauguração do Setor Tridimensionalidade do Banco de Dados Itaú Cultural.
1998
Realiza a mostra Franz Weissmann - Uma Retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, exposição itinerante no MAM/São Paulo em 1999.
1999
Coletiva: Arte Construtiva Brasileira da Coleção Adolpho Leiner, realizada no MAM/São Paulo e no MAM/Rio de Janeiro.
2000
Exposição individual: Franz Weissmann na Galeria Anna Maria Niemeyer / Rio de Janeiro.
Integra o módulo Modernismo da Mostra do Redescobrimento: Brasil+ 500anos, na Fundação Bienal de São Paulo.
Coletiva: Leituras Construtivas no Gabinete de Arte Raquel Arnaud/São Paulo; Quando o Brasil era Moderno: 1905-1955 no Paço Imperial do Rio de Janeiro; Modernismo em Minas na Galeria do Itaú Cultural/Belo Horizonte.
2001
Exposição individual: Weissmann na Casa França Brasil/Rio de Janeiro.
Participa da Century City: Art and Culture in the Twentieth Century Metropolis na Tate Modern Gallery / Londres. Coletiva: Lúcio Fontana: a Ótica do Individual no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) / Rio de Janeiro; Obra Nova, mostra que acompanha a reinauguração da sede do MAC/USP - São Paulo; Anos 70: Trajetórias, que abrange a mostra Do Corpo à Terra: um Marco Radical na Arte Brasileira na Galeria do Instituto Cultural Itaú/Belo Horizonte. Caminhos da forma - Tridimensionais da coleção MAC-SP.
2002
Coletiva: A Linha como Estrutura da Forma no Espaço MAM / Villa Lobos/São Paulo; Os Geométricos e Cinéticos no Gabinete Raquel Arnaud/São Paulo; Caminhos do Contemporâneo: 1952-2002 no Paço Imperial / Rio de Janeiro; Colección Patrícia Phelps de Cisneros no MAM / Rio de Janeiro; Arte Pará: Modernistas, Poéticas da Forma e da Cor na Fundação Rômulo Maiorana / Belém do Pará; JK o Estadista da Modernidade no Palácio das Artes / Belo Horizonte. Integra o Ateliê FINEP/2002 no Paço Imperial do Rio de Janeiro.
2003
Exposição individual:"No fio do espaço" na Galeria Anna Maria Niemeyer / Rio de Janeiro.
Coletivas: Cuasi-corpus. Arte concreto y Neoconcreto de Brasil - Museo Tamayo Arte Contemporáneo y Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey. Imagem e Identidade: um olhar sobre a história (acervo MNBA) Instituto Cultural Banco Santos-SP. Grande Orlândia – Artistas Abaixo da Linha Vermelha-RJ.
2004
Exposição coletiva: A Poética da Forma - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba.
2005
Exposição coletiva: A Poética da Forma - Museu Arte Contemporânea, Niterói.
Falece em sua residência no Rio de Janeiro, dia 18 de julho.
Exposições individuais:
1962
Madri, Espanha - Galeria São Jorge
1963
Roma, Itália - Casa do Brasil
1964
Madri, Espanha - 'Weissmann: chapas/dibujos' - Sala Nebli
1972
Rio de Janeiro - Galeria Grupo B
1975
São Paulo - 'Franz Weissmann: esculturas, relevos e múltiplos' - Galeria de Arte Global
Rio de Janeiro - Petite Galerie
1981
São Paulo - 'A Mecânica do Lirismo' - Skultura Galeria de Arte
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann' - Galeria IAB/RJ
Rio de Janeiro - Galerie Aktuell
1984
Rio de Janeiro - 'A Mecânica do Lirismo' - Galeria Paulo Klabin
1985
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann: esculturas recentes' - Galeria Thomas Cohn
São Paulo - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1987
Belo Horizonte - 'Franz Weissmann' - Gesto Gráfico
São Paulo - 'Franz Weissmann' - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann' - Galeria Investiarte
1994
Belo Horizonte - 'Franz Weissmann: uma construção no tempo' - Galeria AM Esculturas
São Paulo - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Ouro Preto, MG - Museu da Inconfidência
1996
Contagem, MG - 'Franz Weissmann: desenhos e esculturas' - Espaço Cultural Jayme de Andrade Peconick
São Paulo - MuBE
1998
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann: uma retrospectiva' - CCBB e MAM/RJ
1999
São Paulo - 'Franz Weissmann: uma retrospectiva' - MAM/SP
Nova York, EUA - 'Geometry in steel' - Neuhoff Gallery
2000
Rio de Janeiro - 'Weissmann' - Galeria Anna Maria Niemeyer
2001
Rio de Janeiro - 'Weissmann' - Casa França-Brasil
2003
Rio de Janeiro RJ - 'No Fio do Espaço' - Galeria Anna Maria Niemeyer
Exposições coletivas
1948
Rio de Janeiro - 54º Salão Nacional de Belas Artes, Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - medalha de prata/desenho
1949
Rio de Janeiro - 55º Salão Nacional de Belas Artes, MNBA - primeiro prêmio/desenho
1951
Rio de Janeiro - 57º Salão Nacional de Arte Moderna, MNBA - Prêmio Matarazzo de Escultura
São Paulo - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão do Trianon
1953
São Paulo - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão dos Estados
1954
Rio de Janeiro - 1º Grupo Frente, Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, Galeria Prestes Maia - primeiro prêmio de escultura
1955
Rio de Janeiro - 2º Grupo Frente, Museu de Arte Moderna - MAM/RJ
São Paulo - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão das Nações - segundo prêmio de escultura
1956
Resende, RJ - 3º Grupo Frente, Itatiaia Country Club
São Paulo - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, MAM/SP
São Paulo - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, Galeria de Arte da Folha - artista premiado
Volta Redonda, RJ - 4º Grupo Frente, Companhia Siderúrgica Nacional - CSN
1957
Rio de Janeiro - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, Museu de Arte Moderna - MAM/RJ
São Paulo - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio melhor escultor nacional
São Paulo - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, Galeria Prestes Maia
1958
Rio de Janeiro - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, MAM/RJ - prêmio de viagem ao exterior
São Paulo - Clark, Weissmann e Charoux, Galeria de Arte das Folhas
1959
Munique, Alemanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, Kunsthaus.
Rio de Janeiro - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM/RJ
Salvador, BA - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, Galeria Belvedere da Sé
Viena, Áustria - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960
Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Arte Neoconcreta, Ministério da Educação e Cultura - MEC
Hamburgo, Alemanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Lisboa, Portugal - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Madri, Espanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Paris, França - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Utrecht, Holanda - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Zurique, Suíça - Konkrete Kunst, Helmhaus
1961
São Paulo - 3ª Exposição de Arte Neoconcreta, MAM/SP
1964
Madri, Espanha - Weissmann, Calvo y Estrada, Galería Edurne
1965
São Paulo - 8ª Bienal Internacional de São Paulo - sala especial, Fundação Bienal
1967
São Paulo - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
1970
Belo Horizonte - O Processo Evolutivo da Arte em Minas: de 1900 a 1970, Fundação Palácio das Artes
Belo Horizonte - Objeto e Participação, Palácio das Artes
1971
Antuérpia, Bélgica - 11ª Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, Museu de Middelheim
1972
São Paulo - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP
São Paulo - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, Galeria da Collectio
Veneza, Itália - 36ª Bienal de Veneza - duas salas especiais
1973
Belo Horizonte - 5º Salão Nacional de Arte Contemporânea, Museu de Arte da Pampulha - MAP - primeiro prêmio/escultura
1975
São Paulo - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP - prêmio de escultura
1976
Campinas, SP - 10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas: arte no Brasil - documento/debate, Museu de Arte Contemporânea José Pancetti - MACC
1977
Rio de Janeiro - Escultura ao Ar Livre, Galeria de Arte Sesc Tijuca
Rio de Janeiro - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, MAM/RJ
São Paulo - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, Pinacoteca do Estado
1978
Rio de Janeiro - Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema/Funarte
1979
Rio de Janeiro - Escultores Brasileiros, Galeria Aktuell
São Paulo - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
1980
Rio de Janeiro - Homenagem a Mário Pedrosa, Galeria Jean Boghici
São Paulo - Amilcar de Castro, Lygia Clark, Sérgio de Camargo e Franz Weissmann, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1981
Guarujá, SP - Escultura ao Ar Livre, Hotel Jequitimar
Osaka, Japão - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, National Museum of Art
Porto Alegre - Artistas Brasileiros dos Anos 60 e 70 na Coleção Rubem Knijnik, Espaço Galeria Chaves
São Paulo - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP
Washington DC, EUA - Nine Sculptors from Brazil, Art Gallery of the Brazilian American Cultural Institute
1982
Rio de Janeiro - Que Casa é essa da Arte Brasileira
São Paulo - Um Século de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo - Masp
1983
Rio de Janeiro - 13 Artistas/13 Obras, Thomas Cohn Arte Contemporânea
Rio de Janeiro - 4 Escultores Pintores, 4 Pintores Escultores, Galeria Aktuell
Rio de Janeiro - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ
São Paulo - Imaginar o Presente, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984
Fortaleza - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
Rio de Janeiro - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ
Rio de Janeiro - Grupo Frente 1954-1956, Galeria de Arte Banerj
Rio de Janeiro - Madeira: Matéria de Arte, MAM/RJ
Rio de Janeiro - Neoconcretismo 1959-1961, Galeria de Arte Banerj
São Paulo - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, Fundação Bienal
Volta Redonda, RJ - Grupo Frente 1954-1956
1985
Belo Horizonte - Rio: vertente construtiva, no MAP
Niterói, RJ - Uma Questão de Ordem, Galeria de Arte Universidade Federal Fluminense - UFF
Rio de Janeiro - Encontros, Petite Galerie
São Paulo - 16º Panorama de Arte Atual Brasileira - sala especial, MAM/SP
São Paulo - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, MAM/SP
São PaulO - Rio: vertente construtiva, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
São Paulo - Sete Artistas, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1986
Porto Alegre - Coleção Rubem Knijnik: arte brasileira anos 60/70/80, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs
Resende, RJ - Grupo Frente 1954-1956
Rio de Janeiro - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, Galeria Investiarte
1987
Paris, França - Modernidade: arte brasileira do século XX, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, Funarte
Rio de Janeiro - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , MAM/RJ
São Paulo - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
São Paulo - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, MAB/Faap
1988
São Paulo - Modernidade: arte brasileira do século XX, MAM/SP
1989
Rio de Janeiro - Caminhos: tudo matéria de arte, Rio Design Center
Rio de Janeiro - Pequenas Grandezas dos Anos 50, Gabinete de Arte Cleide Wanderley
Rio de Janeiro - Rio Hoje, MAM/RJ
São Paulo - 10 Escultores, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990
Recife - Galeria Pallon
São Paulo - Coerência - Transformação, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1991
Curitiba - Rio de Janeiro 1959/1960: experiência neoconcreta, Museu de Arte de Curitiba
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro 1959/1960: experiência neoconcreta, MAM/RJ
São Paulo - Construtivismo: arte cartaz 40/50/60, MAC/USP
1992
Poços de Caldas, MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do MAC/USP, Casa da Cultura de Poços de Caldas
Rio de Janeiro - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, Paço Imperial
Rio de Janeiro - Brazilian Contemporary Art, Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV
Rio de Janeiro - Escultura 92: sete expressões, Espaço RB1
São Paulo - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC - MAC/USP
Zurique, Suíça - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, Kunsthaus
1993
Rio de Janeiro - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, MNBA
1994
Belo Horizonte - Cor e Luz, Cemig Espaço Cultural Galeria de Arte
Belo Horizonte - Guignard: 50 anos de uma escola de arte, Galeria Vidyã
Rio de Janeiro - 12º Salão Nacional de Artes Plásticas - sala especial
Rio de Janeiro - 14º Salão Nacional de Artes Plásticas, Palácio Gustavo Capanema
Rio de Janeiro - Exposição Comemorativa dos 40 Anos de Fundação do Grupo Frente, Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro - Preto no Branco e/ou...: desenhos, EAV/Parque Lage
São Paulo - Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal
1995
Pequim, China - Papel do Brasil: arte contemporânea, Palácio dos Trabalhadores
1996
Belo Horizonte - Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte, MAP
Brasília - Arte e Espaço Urbano: quinze propostas, Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
Brasília - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, Palácio Itamaraty
Porto Alegre - 1ª Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, Sesc Campestre
Rio de Janeiro - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, CCBB
São Paulo - 1ª Off Bienal, MuBE
São Paulo - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP 1920-1970, MAC/USP
São Paulo - Desexp(l)os(ing)ição, na Casa das Rosas
São Paulo - Off Bienal - Museu Brasileiro da Escultura
1997
Brasília - Poetas do Espaço e da Cor - Museu de Arte de Brasília
Porto Alegre - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Porto Alegre - Imaginário Objetual, Oficinas do Deprec e espaços públicos
Porto Alegre - Vertente Construtiva e Design - Espaço Cultural ULBRA
Rio de Janeiro - Poetas do Espaço e da Cor, MAM/SP
São Paulo - A Cidade dos Artistas, MAC/USP
São Paulo - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, Banco Safra
São Paulo - Poetas do Espaço e da Cor, Arte Aplicada
São Paulo - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
São Paulo - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Washington DC, USA - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, Centro Cultural do BID
1998
Belo Horizonte - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Brasília - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Niterói, RJ - Espelho da Bienal, MAC/Niterói
Penápolis, SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
São Paulo - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, MAM/SP
São Paulo - Múltiplos, Valu Oria Galeria de Arte
São Paulo - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ, Masp
1999
Rio de Janeiro - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leiner, MAM/RJ
2000
Lisboa, Portugal - Século 20: arte do Brasil, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Niterói, RJ - Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, MAC/Niterói
Rio de Janeiro - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, Paço Imperial
São Paulo - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento: Arte Moderna, Fundação Bienal
São Paulo - Escultura Brasileira: da pinacoteca ao Jardim da Luz, Pinacoteca do Estado
São Paulo - Leituras Construtivas, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2001
Belo Horizonte - Do Corpo à Terra: um marco radical na arte brasileira, Itaú Cultural
Belo Horizonte - Modernismo em Minas: ícones referenciais, Itaú Cultural
Nova York, EUA - Brazil: body and soul, Solomon R. Guggenheim Museum
Penápolis, SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, Itaú Cultural
Porto Alegre - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, MARGS
Rio de Janeiro - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial
Rio de Janeiro - O Espírito de Nossa Época, MAM/RJ
São Paulo - Caminhos da Forma, Galeria de Arte do Sesi
São Paulo - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM/SP
São Paulo - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, MAB/Faap
São Paulo - O Espírito de Nossa Época, MAM/SP
Londres, Inglaterra - Century City - Modern Tate
2002
Belém - Salão Arte Pará - Museu do Estado do Pará
Brasília - JK - Uma Aventura Estética, Conjunto Cultural da Caixa
Rio de Janeiro - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
Rio de Janeiro - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, Paço Imperial
Rio de Janeiro - Genealogia do Espaço, Galeria do Parque das Ruínas
Rio de Janeiro - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, MAM/RJ
São Paulo - A Linha Como Estrutura da Forma, MAM/SP
São Paulo - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
São Paulo - Geométricos e Cinéticos, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
São Paulo - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, Instituto Cultural Banco Santos
São Paulo - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAC/Niterói, Instituto Tomie Ohtake
São Paulo - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, Centro Cultural São Paulo - CCSP
São Paulo - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, MAM/SP
Rio de Janeiro - Janelas e Fitas - Paço Imperial
Belo Horizonte - Geométricos, Léo-Bahia Arte Contemporânea
2003
Brasília - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
Campos dos Goytacazes, RJ - Poema Planar-Espacial, Sesc
Cidade do México, México - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del MAM/SP y la Colección Adolpho Leirner, Museo Rufino Tamayo
Nova Friburgo, - Poema Planar-Espacial, Galeria Sesc Nova Friburgo
Rio de Janeiro - Grande Orlândia: artistas abaixo da Linha Vermelha
Rio de Janeiro - Ordem x Liberdade, MAM/RJ
São Paulo - Construtivismo e a Forma como Roupa, MAM/SP
São Paulo - Escultores e Esculturas, na Pinakotheke
Vila Velha, ES - O Sal da Terra, Museu Vale do Rio Doce
2004
Rio de Janeiro - 30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte
São Paulo - Gesto e Expressão. O Abstracionismo Informal nas Coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
Curitiba - A Poética da Forma, Museu Oscar Niemeyer
2005
Niterói - A Poética da Forma, Museu Arte Contemporânea
Fonte: Site oficial Franz Weissmann, consultado pela última vez em 22 de maio de 2019.
Crédito fotográfico: Site oficial Franz Weissmann, Atelier Ipanema, 2001, registro de Wilton Montenegro.
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Grupo Frente
Marco histórico do movimento construtivo no Brasil, o Grupo Frente, sob a liderança do artista carioca Ivan Serpa (1923-1973), um dos precursores da abstração geométrica no Brasil, abre sua primeira exposição em 1954, na Galeria do Ibeu, no Rio de Janeiro. Participam da mostra, apresentada pelo crítico Ferreira Gullar (1930-2016), os artistas Aluísio Carvão (1920-2001), Carlos Val (1937- ), Décio Vieira (1922-1988), Ivan Serpa, João José da Silva Costa (1931- ), Lygia Clark (1920-1988), Lygia Pape (1927-2004) e Vicent Ibberson (19--), a maioria alunos ou ex-alunos de Serpa nos cursos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Apesar de informados pelas discussões em torno da abstração e da arte concreta, com obras que trabalham sobretudo no registro da abstração geométrica, o grupo não se caracteriza por uma posição estilística única, sendo o elo de união entre seus integrantes a rejeição à pintura modernista brasileira de caráter figurativo e nacionalista.
A abertura a outras formas de manifestação artística e uma maior liberdade em relação às teorias concretas de um Max Bill (1908 - 1994), por exemplo, torna-se mais patente na segunda exposição do grupo, em 1955, no MAM/RJ. Aos fundadores do grupo unem-se outros sete artistas: Abraham Palatnik (1928), César Oiticica (1939- ), Franz Weissmann (1911-2005), Hélio Oiticica (1937-1980), Rubem Ludolf (1932-2010), Elisa Martins da Silveira (1912-2001) e Emil Baruch (1920- ). Além da diversidade no que se refere às técnicas e materiais utilizados (pastel, xilogravura, objeto cinético, colagem etc), percebe-se também uma certa variação de estilos, como a pintura primitiva de Elisa Martins e a construção geométrica lírica e repleta de nuances de Décio Vieira. Como nota o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), em texto de apresentação dessa segunda mostra, não se trata "de uma panelinha fechada, nem muito menos uma academia onde se ensinam e se aprendem regrinhas e receitas para fazer abstracionismo, concretismo, expressionismo (...) e outros ismos". Ao contrário, aos olhos do crítico, o respeito à "liberdade de criação" é o postulado pelo qual lutam acima de tudo.
Para os artistas do Grupo Frente, a linguagem geométrica é, antes de qualquer coisa, um campo aberto à experiência e à indagação. A independência e individualidade com que tratavam os postulados teóricos da arte concreta estão no centro da crítica que o grupo concreto de São Paulo, principalmente o artista e porta-voz do movimento paulista Waldemar Cordeiro (1925-1973), faz ao grupo. A rigor, esses artistas não podem ser chamados de concretos em sentido estrito, pois de início ignoram a noção de objeto artístico como exercício de concreção racional de uma idéia, cuja execução deve ser previamente guiada por leis claras e inteligíveis, de preferência cálculos matemáticos. No entanto, é essa autonomia e certa dose de experimentação presente no Grupo Frente que garante o desenvolvimento singular que as poéticas construtivas vão conhecer nos trabalhos de alguns de seus integrantes ainda na segunda metade da década de 1950. Cabe lembrar das Superfícies Moduladas de Lygia Clark, das esculturas de Weissmann - em que o vazio passa a ser elemento ativo das estruturas -, das séries de relevos, poemas-objetos e poemas-luz e dos Tecelares de Lygia Pape, e das experiências cinéticas de Palatnik.
As últimas exposições do grupo ocorrem em 1956, em Resende e Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. A 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, organizada pelos concretos de São Paulo com a colaboração do grupo carioca - que ocorre em dezembro de 1956 e fevereiro de 1957 no MAM/SP em São Paulo e no Ministério da Educação e Cultura (MEC) no Rio de Janeiro, respectivamente - torna evidente a distância entre os dois núcleos concretistas. Sua repercussão, tanto por parte do público quanto dos artistas, marca o início de uma nova fase da arte concreta brasileira, exigindo dos artistas cariocas uma tomada de posição mais definida diante das idéias veiculadas pelos concretos paulistas. A exposição também ajuda a revelar a amplitude que a arte abstrato-geométrica de matriz construtiva e concreta, havia adquirido no Brasil. Após a mostra, o Grupo Frente simultaneamente rompe com os artistas de São Paulo e começa a se desintegrar. Dois anos depois, alguns de seus integrantes iriam se agrupar para iniciar o Movimento Neoconcreto um dos mais significativos da arte brasileira.
Fonte: GRUPO Frente. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 20 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
Franz Josef Weissmann (Knittelfeld, Áustria, 15 de setembro de 1911 — Rio de Janeiro, RJ, 18 de julho de 2005), conhecido como Franz Weissmann, foi um escultor, desenhista, pintor e professor austríaco radicado no Brasil, tornando-se uma das principais referências brasileiras na escultura.
Biografia Itaú Cultural
Por meio da aplicação de técnicas do figurativismo e do construtivismo – movimento do qual foi um dos precursores no Brasil –, consolida-se como importante criador de esculturas em espaços públicos do país. Sua obra tem como traços característicos os contornos de espaços vazados e a valorização das formas geométricas.
Após chegar ao Brasil em 1921, a família de Weissmann se estabelece, inicialmente, no interior de São Paulo. Em 1927, ele se muda para a capital do estado, onde leciona português a estrangeiros e entra em contato com as artes plásticas em visitas a exposições. Em 1929, a família se transfere para o Rio de Janeiro e ele começa a frequentar o curso preparatório para a Escola Politécnica. Decide ingressar na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) em 1939. Durante dois anos, passa pelos cursos de arquitetura, pintura, desenho e escultura, mas não se adapta ao ensino acadêmico e abandona a Escola em 1941. De 1942 a 1944, estuda desenho, escultura, modelagem e fundição no ateliê do escultor polonês August Zamoyski (1893-1970), com quem aprende as técnicas tradicionais do campo.
Entre o fim de 1944 e o início de 1945, como forma de “retiro voluntário” para se libertar “do peso acadêmico”, Weissmann transfere-se para Belo Horizonte, cidade onde seu irmão, Karl, residia desde 1932. Na capital mineira, ele ministra aulas particulares de desenho e escultura, bem como continua com trabalhos que seguem a linha figurativa, os quais tendem a uma crescente simplificação.
Em 1946, é convidado a realizar uma exposição, a sua primeira individual, no diretório dos estudantes da Enba, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, a convite de Guignard (1896-1962), começa a dar aulas de modelo vivo, modelagem e escultura na primeiro escola de arte moderna de Belo Horizonte, a Escola do Parque – a qual, posteriormente receberia o nome de Escola Guignard –, onde permanece até 1956. Entre seus alunos, contam-se Amilcar de Castro (1920-2002), Farnese de Andrade (1926-1996) e Mary Vieira (1927-2001).
Numa busca pela essência da figura, o artista realiza esculturas com formas cada vez mais geometrizantes, nas quais o espaço vazado já aparece como um elemento definidor. No decorrer da carreira, o "vazio ativo" – como o artista costuma chamar tais espaços –, torna-se uma obsessão. É do jogo entre o plano e as suas articulações com o elemento vazado que nasce a tridimensionalidade aberta para o mundo das esculturas de Weissmann.
A partir da década de 1950, ele começa a abandonar o estilo figurativo ao passo que, gradualmente, elabora um trabalho de cunho construtivista, com a valorização das formas geométricas e a submissão delas a recortes e dobraduras, por meio do uso de chapas de ferro, fios de aço, alumínio em verga ou folha. As primeiras experiências construtivistas, determinantes para o desenvolvimento e a consolidação dessa estética no Brasil, culminam na obra Cubo Vazado (1951), um dos marcos iniciais do estilo.
Em 1954, Weissmann vence diversos concursos de projetos para esculturas em espaços públicos. Destes, apenas o Monumento à Liberdade de Expressão do Pensamento, encomendado pela Associação das Emissoras de São Paulo, com patrocínio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), é edificado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O monumento, no entanto, é destruído em 1962, em virtude de "reformas urbanísticas" no local onde se encontrava.
Ainda nos anos 1950, de volta ao Rio de Janeiro, ele integra o Grupo Frente, importante referência do construtivismo no Brasil, formado por artistas como Ivan Serpa (1923-1973), Lygia Clark (1920-1988), Décio Vieira (1922-1988) e Aluísio Carvão (1920-2001). Nesse período, ele realiza experiências com fios de aço, na série de "esculturas lineares", e com as formas modulares, procedimentos que eliminam qualquer tipo de base para as esculturas. Em 1957, a polícia mineira resolve transformar o ateliê que ele mantinha no subsolo da Escola do Parque Municipal em uma penitenciária. Sem que o artista estivesse presente no momento, todos os estudos feitos durante os anos em Belo Horizonte foram jogados fora. Com isso, quase todo o trabalho das décadas de 1940 e 1950 é destruído.
Após participação na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1957, ele recebe o prêmio de viagem ao exterior com a obra Torre no 8º Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), em 1958. No ano seguinte, junto a outros artistas, funda o Grupo Neoconcreto e assina o Manifesto Neoconcreto. No mesmo ano, depois de uma viagem com a família pelo Extremo Oriente – em razão do interesse em conhecer melhor a filosofia oriental –, estabelece-se na Europa, onde fica até o final de 1964. Os trabalhos realizados nesse período, conhecidos como amassados, abandonam momentaneamente a construção geométrica, o que é apontado pelos críticos como um "interregno expressivo" em sua pesquisa, quando a preocupação com a materialidade toma o primeiro plano. Um exemplo é a série Amassados, elaborada com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas a martelo, porrete e instrumentos cortantes, alinhando-se temporariamente ao informalismo.
Volta ao Brasil em 1965, momento em que retoma a aproximação com as vertentes construtivistas e reinicia as suas experimentações com formas geométricas e modulares. Em 1967, ele apresenta Arapuca na 9ª Bienal Internacional de São Paulo, peça na qual a cor, como elemento determinante do espaço da escultura, se faz presente pela primeira vez. A partir de então, serão raras as esculturas sem aplicação de cor.
Nos anos de 1970, recebe o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), participa da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre – em Antuérpia, Bélgica – e da Bienal de Veneza. Ao longo do tempo, mantém-se fiel ao seu processo de criação, sobretudo o trabalho direto com o material e a manufatura de modelos com cortes e dobraduras, os quais são posteriormente ampliados numa metalúrgica.
Ao priorizar a exploração dos limites da forma e a realização de esculturas que dialogam com o público, Franz Weissmann torna-se um importante personagem do movimento construtivista no Brasil.
Video Franz Weissmann - Itaú Cultural
Franz Weissmann frequenta a Escola de Belas Artes nos anos 1940, mas acaba expulso por não se alinhar com as práticas da instituição. “Academia é academia, você tem que copiar”, comenta. “Eu não sabia copiar, então [o diretor] me expulsou e escondeu os meus trabalhos para não corromper os alunos”, lembra o artista, que, depois disso, envereda pela escultura e se torna um dos grandes nomes do movimento neoconcreto. Atraído pela tridimensionalidade e pela possibilidade de criar espaços, ocupados ou vazios, Weissmann se dedica à criação de suas esculturas geométricas, de formas econômicas e cores fortes. “Eu até cheguei a pintar e furava a tela para procurar um outro espaço. Acharam um absurdo, mas eu tive a necessidade de criar o terceiro espaço, que a pintura não me deu”, conta. Para Weissmann, as obras de arte devem estar acessíveis, ocupando espaços na cidade e mantendo um diálogo direto com o público.
Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Erika Mota; Locução: Júlio de Paula)
Fonte: FRANZ Weissmann. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Wikipédia
Franz Josef Weissmann veio para o Brasil em 1921. No Rio de Janeiro, entre 1939 e 1941, frequentou cursos de arquitetura, escultura, pintura e desenho na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). De 1942 a 1944, estudou desenho, escultura, modelagem e fundição com August Zamoyski (1893-1970). Em 1945, transfere-se para Belo Horizonte, onde ministra aulas particulares de desenho e escultura. Três anos depois, Guignard (1896-1962) convida-o a lecionar escultura na Escola do Parque, que mais tarde recebe o nome de Escola Guignard. Inicialmente, desenvolve uma obra pautada no figurativismo.
A partir da década de 1950, gradualmente elabora um trabalho de cunho construtivista, com valorização das formas geométricas, submetendo-as a recortes e dobraduras, utilizando chapas de ferro, fios de aço, alumínio em verga ou folha. Integra o Grupo Frente, em 1955. No ano seguinte, volta a residir no Rio de Janeiro e participa da Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1957. É um dos fundadores do Grupo Neoconcreto, em 1959. Nesse ano viaja para a Europa e o Extremo Oriente, retornando ao Brasil em 1965.
Na década de 1960, expõe a série Amassados, elaborada na Europa com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas a martelo, porrete e instrumentos cortantes, alinhando-se temporariamente ao informalismo. Posteriormente volta a aproximar-se das vertentes construtivas. Nos anos de 1970 recebe o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), participou da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, em Antuérpia, Bélgica, e da Bienal de Veneza. Realiza esculturas monumentais para espaços públicos de diversas cidades brasileiras, como na Praça da Sé, em São Paulo e no Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro.
Família
O irmão de Franz, Fritz Weissmann, que veio ao Brasil junto com ele quando novo, fundou a empresa de ônibus Ciferal no Rio de Janeiro.
Estilo
Figuras geométricas, como cubos e quadrados, são fortemente trabalhados em suas obras.
Seus trabalhos são identificados por formas ou fases : Fios, Cubo, Neoconcretas, Janelas, Construções, Diagonais, Planos.
Manteve atelier nas cidade de Belo Horizonte (1950); Madri, Espanha (1962) e Ipanema, Rio de Janeiro (1956 e 1965).
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 22 de maio de 2019.
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Biografia - Site oficial Franz Weissmann
1911
Nasce em Knittefeld, Áustria.
1921
Chega ao Brasil com a família, fixando-se no interior de São Paulo.
1927
Transfere-se para São Paulo, capital.
1929
Muda-se com a família para o Rio de Janeiro.
Freqüenta o curso preparatório para a Escola Politécnica e trabalha com sue irmão Fritz, na fabrica de carrocerias de ônibus fundada por seu pai.
1933
Inicia suas primeiras visitas a Belo Horizonte.
1937
Monta seu primeiro ateliê em Belo Horizonte. Neste período recebe varias encomendas para executar bustos e mausoléus de personalidades públicas.
1939
Ingressa na Escola Nacional de Belas Artes, onde estuda Arquitetura e Pintura, permanece até 1941.
Buscando um pensamento menos acadêmico do que o encontrado na Escola Nacional, passa a estudar desenho e escultura em pedra com August Zamoysk.
1944
É convidado por Guignard, para participar da constituição da primeira escola de arte moderna da cidade, idealizada por Juscelino Kubitschek, então prefeito da capital mineira.
Permanece em Belo Horizonte até 1956, formando na cidade toda uma geração de artistas, à qual pertencem, entre outros, Amilcar de Castro, Farnese de Andrade e Mary Vieira.
Nesta época desenvolve uma série de desenhos e modelagens figurativas.
1946
Faz sua primeira individual no Diretório dos Estudantes da Escola Nacional de Belas-Artes. Com 330 aquarelas e desenhos a exposição é comentada por Mário Pedrosa.
1947
Casa-se com Neuza Bezerra com quem tem dois filhos, Waltraud e Manfrid.
1949
Recebe, no Rio de Janeiro, o primeiro prêmio de desenho no Salão Nacional de Arte Moderna.
Faz suas primeiras esculturas geométricas.
1950
Ainda em Belo Horizonte, inicia suas primeiras experiências construtivas no campo da escultura, trabalhando com bronze, argila e fios de aço explorando a forma do cubo no espaço vazio.
1951
Recebe o Prêmio Matarazzo de Escultura no Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.
Participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo.
Conquista o 1° lugar no concurso de Monumento ao Pracinha, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte.
1952
Medalha de Prata na Seção de Escultura do I Salão de Arte Moderna do Ministério da Educação e Saúde, Rio de Janeiro.
1953
Participa da 2ª Bienal de São Paulo.
1954
Recebe o 1° Prêmio de Escultura no Salão Paulista de Arte Moderna.
Elabora e realiza o “Monumento à Liberdade de Expressão do Pensamento” na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, por encomenda da Associação das Emissoras de São Paulo e Associação Brasileira de Imprensa (demolido em 1962 em virtude das “reformas urbanísticas” ocorridas na área onde se encontrava).
1955
Na 3ª Bienal Internacional de São Paulo, recebe o 2° Prêmio de Escultura. Apresenta uma série de esculturas lineares realizadas com fios de aço. Obtém o 1o Prêmio de Escultura no IV Salão Paulista de Arte Moderna. Participa da 2a exposição do Grupo Frente no MAM do Rio de Janeiro.
1956
Participa da 3a e 4a exposições do Grupo Frente. Participa da 1a Exposição Nacional de Arte Concreta no MAM de São Paulo e no MAM do Rio de Janeiro. Recebe o Prêmio Leirner de Ate Contemporânea.
1957
Transfere-se definitivamente para o Rio de Janeiro com a família.
Organiza seu ateliê na CIFERAL (fábrica de carroceria de ônibus de propriedade de seu irmão Fritz).
É premiado como “Melhor Escultor Nacional” na 4ª Bienal de São Paulo.
1958
Recebe no VII Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro.
1959
Assina junto com Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanudis, o Manifesto Neoconcreto.
Parte em viagem para a Europa com a família . Viaja pela Espanha, França, Itália, Áustria, Alemanha, Bélgica Holanda e Suíça.
Participa da Konkrete Kunst, Remontagem da Exposição Internacional de Arte Concreta organizada por Max Bill.
No final deste mesmo ano, volta com a família para o Brasil.
1960
Viaja para o Oriente, visitando o Japão e Índia. Retorna diretamente para a Europa. Reside uma temporada em Paris, faz algumas viagens a Roma e permanece um longo período em Irun (Espanha) na casa do escultor Jorge Oteiza.
1962
Fixa residência na Casa do Brasil em Madri, montando um pequeno ateliê.
Realiza exposição na Galeria São Jorge em Madri.
1963
Realiza mostra individual na Casa do Brasil, em Roma.
Exposição na Sala Nebli, em Madri. Exposição coletiva na Galeria Edurne, em Madri.
1964
Convidado a participar da 32ª Bienal de Veneza, retira suas obras antes da inauguração da mostra por discordar da organização das salas brasileiras no evento.
1965
Retorna ao Rio de Janeiro e tem sala especial na 8ª Bienal de São Paulo.
Expõe na Petite Galerie no Rio de Janeiro e na Galeria Grupiara em Belo Horizonte.
Integra a coletiva7 Artistas de Paris na Galeria Oca no Rio de Janeiro.
1967
Participa da IX Bienal Internacional de São Paulo.
1969
Integra o grupo de artistas que se recusa a participar da X Bienal Internacional de São Paulo, em solidariedade ao boicote internacional que protestava contra a ditadura no Brasil.
1970
Participa da exposição coletiva Objeto e Participação em Belo Horizonte.
1971
Expõe na Galeria Grupo B no Rio de Janeiro e integra a coletiva 50 Anos de Arte Brasileira no MAM do Rio.
Participa da 11ª Bienal de Escultura ao Ar livre em Antuérpia, Bélgica.
1972
Comparece com duas salas especiais além de esculturas de grande porte nos jardins da 36ª Bienal de Veneza.
Participa das mostras coletivas 10o Resumo de Arte JB no MAM do Rio de Janeiro, e Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collection em São Paulo.
1973
Integra a coletiva Guignard - Weissmann, na Galeria Arte Livro em Belo Horizonte.
Recebe o Prêmio de Aquisição de Escultura no V Salão de Arte Moderna de Belo Horizonte.
1975
Recebe o Prêmio de Escultura do Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM de São Paulo.
É agraciado pela Associação Paulista de Críticos de Artes com o Prêmio de melhor escultor do ano.
Exposição individual Franz Weissmann / Esculturas / Relevos / Múltiplos, na Galeria Arte Global em São Paulo.
1976
Exposição Arte Brasileira Século XX – Caminhos e tendências.
1977
Participa do “Projeto Construtivo Brasileiro na Arte na Pinacoteca do Estado de São Paulo e MAM do Rio de Janeiro”.
1979
É homenageado pelo jornal O Globo, que lhe concede o titulo de “Carioca Honorário”, pela “humanização da paisagem trazida por suas esculturas a locais públicos do Rio”.
Participa da coletiva de inauguração da Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1980
Participa da exposição coletiva que inaugura o Gabinete de Arte Raquel Arnaud em São Paulo.
Integra a coletiva 13 Artistas / 13 Obras, na Thomas Cohn Arte Contemporânea no Rio de Janeiro.
Participa da Homenagem a Mário Pedrosa na Galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.
Realiza individual na Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1981
Realiza a primeira mostra retrospectiva no Instituto de Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro.
Participa das coletivas: Nine Sculptors from Brazil, na Art Gallery of the Brazilian American Cultural Institute, em Washington D.C. nos EUA ; Esculturas ao Ar Livre, no Guarujá (SP); Fitas na Skultura Galeria de Arte em São Paulo; Panorama Atual da Arte Brasileira (Esculturas) no MAM de São Paulo.
1982
Coletivas: Um Século de Esculturas no Brasil no MASP; Contemporaneidade no MAM/ Rio de Janeiro; exposição no Gabinete de Arte Raquel Babenco em São Paulo.
1983
Coletivas: Acervo Sul América: Modernismo e Novas Vertentes na sede da Sul América Seguros no Rio de Janeiro; Imaginar o Presente no Gabinete de Arte Raquel Arnaud Babenco em São Paulo; Quatro Escultores / Pintores e Quatro Pintores / Escultores na Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1984
Expõe em mostra individual na galeria Paulo Klabin, no Rio de Janeiro e participa da coletiva “Tradição e Ruptura” na Fundação Bienal de São Paulo.
Participa das retrospectivas dos movimentos Neoconcretismo / 1959-1961 e Grupo Frente / 1954-1956 na Galeria do BANERJ no Rio de Janeiro.
Participa na XI Bienal Internacional de Esculturas ao Ar Livre de Middelheim na Bélgica.
Participa como convidado especial do VII Salão Nacional de Artes Plásticas no MAM/RJ.
1985
Realiza mostra individual no Gabinete de Arte RaquelArnaud; na Thomas Cohn Arte Contemporânea,e tem sala especial no Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM. Todas em São Paulo.
Participa de varias coletivas: Uma Questão de Ordem na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense (Niterói); Vertente Construtiva itinerante no MAP/Belo Horizonte, no MAC/São Paulo, no Museu Guido Viaro / Curitiba, e no Museu de Arte do Rio Grande do Sul/Porto Alegre. Encontros, homenageando a pintora Maria Leontina na Petit Galerie / Rio de Janeiro. Coletiva de inauguração da Galeria Paulo Klabin / Rio de Janeiro.
1986
Participa das coletivas: JK e os Anos 50 – Uma Visão da Cultura e do Cotidiano na Galeria Investiarte, e Arte Contemporânea Brasileira, na Petite Galerie, ambas no Rio de Janeiro.
1987
Convidado integrar o Arquivo de Notoriedade do Centro de Pesquisa e Documentação da Arte Latino-Americana doThe Art Institute of Chicago.
Exposições individuais: Investiarte / Rio de Janeiro; Gabinete de Arte Raquel Arnaud/São Paulo; Gesto Gráfico / Belo Horizonte; Tina Presser / Porto Alegre; Usina Arte Contemporânea / Vitória; Arte Galeria/Fortaleza.
Coletivas: Abstração Geométrica I – Concretismo e Neoconcretismo / Projeto Arte Brasileira, na FUNARTE / Rio de Janeiro; Fundação Armando Alves Penteado (FAAP)/São Paulo; Abstracionismo Geométrico e Informal. Aspectos da Vanguarda Brasileira dos Anos 50-FUNARTE/Rio de Janeiro. Integra a Sala Especial organizada por Sheila Leiner: Em Busca da Essência-Elementos de Redução na Arte Brasileira, na XIX Bienal Internacional de São Paulo; Entre Dois Séculos – Arte Brasileira do Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand no MAM/Rio de Janeiro; Modernidade – Arte Brasileira do Século XX – Projeto França Brasil no Museu de Arte Moderna de Paris e no MAM/São Paulo.
1988
Participa do Trocante, coletiva do II Encontro Nacional de Artes Plásticas no Museu Histórico do Exercito no Forte Copacabana/Rio de Janeiro.
1989
Instala a escultura pública “Grande Flor Tropical” na Praça Cívica do Memorial da América Latina / São Paulo.
Coletiva: Caminhos - Tudo Matéria de Arte no Rio DesignCenter; Olhar para o Futuro na Galeria H. Stern; Pequenas Grandezas dos Anos 50 no Cleyde Wanderley Gabinete de Arte; Viva França na GB Arte; Rio / Hoje no MAM, todas no Rio de Janeiro.
1990
Coletiva: Coerência e Transformação no Gabinete de Arte Raquel Arnaud / São Paulo; no Gesto Gráfico Galeria de Arte/Belo Horizonte; Arte como Vanguarda no Rio DesignCenter / Rio de Janeiro.
1991
Coletivas: “Experiência Neoconcreta” no MAM / Rio de Janeiro; Museu de Arte de Curitiba; Construtivismo - Arte Cartaz no MAC-USP / São Paulo; Mário Pedrosa - Arte, Revolução, Reflexão no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) / Rio de Janeiro.
1992
Instala a escultura pública “Portal” no Centro Empresarial Itaú/São Paulo.
Coletiva: Escultura 92-7 Expressões no RB1 Arte Contemporânea / Rio de Janeiro; 10 Anos na Galeria de Arte UFF / Niterói; A Caminho de Niterói, mostra da coleção João Sattamini no Paço Imperial / Rio de Janeiro; Brazilian Contemporary Art Image Distribution Project NA Galeria da Escola de Artes Visuais do Parque Lage / Rio de Janeiro.
1993
Recebe, no Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura, através da Funarte, o Prêmio Nacional de Arte por ocasião do XIII Salão Nacional de Artes Plásticas.
Participa do Brasil 100 Anos de Arte Moderna, mostra da Coleção de Arte Brasileira de Sérgio Fadel no Museu Nacional de Belas Artes / Rio de Janeiro.
1994
Apresenta a série “Mondrianas” em homenagem a Piet Mondrian no Gabinete de Arte Raquel Arnaud / São Paulo. É homenageado na Galeria AM Esculturas/Belo Horizonte com a mostra Franz Weissmann - Uma Construção no Tempo. Ainda em Belo Horizonte realiza a exposição de7 Esculturas Monumentais na Alameda Central da Praça da Liberdade. Individual em Ouro Preto / MG no Museu da Inconfidência. Coletiva: Singular/plural na Galeria de Arte da UFF/Niterói-RJ; 40 Anos de Desenhos no MAP, e Cor e Luz no Espaço Cultural da CEMIG / Belo Horizonte; Grupo Frente-40 Anos na Galeria do Instituto Brasil - Estados Unidos / Rio de Janeiro; As Abstrações na Bienal Século XX na Fundação Bienal de São Paulo.
Recebe a Sala Especial referente ao Prêmio Nacional de Arte de 1993 no XIV Salão Nacional de Artes Plásticas na FUNARTE / Rio de Janeiro.
1995
Individual no Museu de Ribeirão Preto/São Paulo.
Coletiva: Do Branco ao Preto na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) / São Paulo; Papel do Brasil-Arte Contemporânea no Palácio dos Trabalhadores na Praça Celestial da Cidade Proibida / Pequim (China)Recebe o Prêmio Artista do Ano promovido pelo Resumo Hoje / Jornal Hoje em Dia, na Sala Especial do Museu Mineiro / Belo Horizonte.
1996
Individual: Franz Weissmann / Desenhos e Esculturas no Espaço Cultural Jayme de Andrade Peconick / Contagem (MG).
Doa uma escultura, “Sem Titulo” (1992), para a Coleção de Arte Latino-Americana do Departamento de Historia e Teoria da Arte da Universidade de Essex / Inglaterra.
Coletiva: I Exposição Internacional de Esculturas ao Ar Livre no SESC Campestre / Porto Alegre; Tendências Construtivas no Acervo do MAC / USP no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)/Rio de Janeiro; Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos no Palácio do Itamaraty/Brasília por ocasião do V Fórum Brasília de Artes Visuais; Exposição Inaugural do Museu de Arte Contemporânea/ Niterói (RJ); Arte Aplicada na Praça na Praça Almirante Rocha Azevedo/São Paulo; Petite Galeria- Uma Visão da Arte Brasileira(1954-1988) no Paço Imperial/Rio de Janeiro. Integra na Casa das Rosas/São Paulo, a exposição retrospectiva e comemorativa dos 40 anos da I Exposição Nacional de Arte Concreta realizada no MAM/SP em 1956. Participa da mostra Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte no Museu de Arte da Pampulha/Belo Horizonte.
1997
Recebe o Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas.
Coletiva: Poetas do Espaço e da Cor em homenagem a Alfredo Volpi no MASP/São Paulo, no MAM/Rio de Janeiro e no Museu de Arte de Brasília; Escultura Brasileira: Perfil de uma Identidade no Espaço Cultural Safra / São Paulo e na Galeria do Centro Cultural Interamericano de Desenvolvimento (BIRD), em Washigton D.C. nos Estados Unidos da América. Participa do módulo Vertente Construtiva da I Bienal de Artes Visuais do Mercosul na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul / Porto Alegre.
Participa dos eventos que integram o Encontro de Cultura Brasileira, promovido pelo MINC e o Itaú Cultural: Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira; Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, coletiva no Instituto Cultural Itaú / São Paulo, e a inauguração do Setor Tridimensionalidade do Banco de Dados Itaú Cultural.
1998
Realiza a mostra Franz Weissmann - Uma Retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, exposição itinerante no MAM/São Paulo em 1999.
1999
Coletiva: Arte Construtiva Brasileira da Coleção Adolpho Leiner, realizada no MAM/São Paulo e no MAM/Rio de Janeiro.
2000
Exposição individual: Franz Weissmann na Galeria Anna Maria Niemeyer / Rio de Janeiro.
Integra o módulo Modernismo da Mostra do Redescobrimento: Brasil+ 500anos, na Fundação Bienal de São Paulo.
Coletiva: Leituras Construtivas no Gabinete de Arte Raquel Arnaud/São Paulo; Quando o Brasil era Moderno: 1905-1955 no Paço Imperial do Rio de Janeiro; Modernismo em Minas na Galeria do Itaú Cultural/Belo Horizonte.
2001
Exposição individual: Weissmann na Casa França Brasil/Rio de Janeiro.
Participa da Century City: Art and Culture in the Twentieth Century Metropolis na Tate Modern Gallery / Londres. Coletiva: Lúcio Fontana: a Ótica do Individual no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) / Rio de Janeiro; Obra Nova, mostra que acompanha a reinauguração da sede do MAC/USP - São Paulo; Anos 70: Trajetórias, que abrange a mostra Do Corpo à Terra: um Marco Radical na Arte Brasileira na Galeria do Instituto Cultural Itaú/Belo Horizonte. Caminhos da forma - Tridimensionais da coleção MAC-SP.
2002
Coletiva: A Linha como Estrutura da Forma no Espaço MAM / Villa Lobos/São Paulo; Os Geométricos e Cinéticos no Gabinete Raquel Arnaud/São Paulo; Caminhos do Contemporâneo: 1952-2002 no Paço Imperial / Rio de Janeiro; Colección Patrícia Phelps de Cisneros no MAM / Rio de Janeiro; Arte Pará: Modernistas, Poéticas da Forma e da Cor na Fundação Rômulo Maiorana / Belém do Pará; JK o Estadista da Modernidade no Palácio das Artes / Belo Horizonte. Integra o Ateliê FINEP/2002 no Paço Imperial do Rio de Janeiro.
2003
Exposição individual:"No fio do espaço" na Galeria Anna Maria Niemeyer / Rio de Janeiro.
Coletivas: Cuasi-corpus. Arte concreto y Neoconcreto de Brasil - Museo Tamayo Arte Contemporáneo y Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey. Imagem e Identidade: um olhar sobre a história (acervo MNBA) Instituto Cultural Banco Santos-SP. Grande Orlândia – Artistas Abaixo da Linha Vermelha-RJ.
2004
Exposição coletiva: A Poética da Forma - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba.
2005
Exposição coletiva: A Poética da Forma - Museu Arte Contemporânea, Niterói.
Falece em sua residência no Rio de Janeiro, dia 18 de julho.
Exposições individuais:
1962
Madri, Espanha - Galeria São Jorge
1963
Roma, Itália - Casa do Brasil
1964
Madri, Espanha - 'Weissmann: chapas/dibujos' - Sala Nebli
1972
Rio de Janeiro - Galeria Grupo B
1975
São Paulo - 'Franz Weissmann: esculturas, relevos e múltiplos' - Galeria de Arte Global
Rio de Janeiro - Petite Galerie
1981
São Paulo - 'A Mecânica do Lirismo' - Skultura Galeria de Arte
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann' - Galeria IAB/RJ
Rio de Janeiro - Galerie Aktuell
1984
Rio de Janeiro - 'A Mecânica do Lirismo' - Galeria Paulo Klabin
1985
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann: esculturas recentes' - Galeria Thomas Cohn
São Paulo - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1987
Belo Horizonte - 'Franz Weissmann' - Gesto Gráfico
São Paulo - 'Franz Weissmann' - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann' - Galeria Investiarte
1994
Belo Horizonte - 'Franz Weissmann: uma construção no tempo' - Galeria AM Esculturas
São Paulo - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Ouro Preto, MG - Museu da Inconfidência
1996
Contagem, MG - 'Franz Weissmann: desenhos e esculturas' - Espaço Cultural Jayme de Andrade Peconick
São Paulo - MuBE
1998
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann: uma retrospectiva' - CCBB e MAM/RJ
1999
São Paulo - 'Franz Weissmann: uma retrospectiva' - MAM/SP
Nova York, EUA - 'Geometry in steel' - Neuhoff Gallery
2000
Rio de Janeiro - 'Weissmann' - Galeria Anna Maria Niemeyer
2001
Rio de Janeiro - 'Weissmann' - Casa França-Brasil
2003
Rio de Janeiro RJ - 'No Fio do Espaço' - Galeria Anna Maria Niemeyer
Exposições coletivas
1948
Rio de Janeiro - 54º Salão Nacional de Belas Artes, Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - medalha de prata/desenho
1949
Rio de Janeiro - 55º Salão Nacional de Belas Artes, MNBA - primeiro prêmio/desenho
1951
Rio de Janeiro - 57º Salão Nacional de Arte Moderna, MNBA - Prêmio Matarazzo de Escultura
São Paulo - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão do Trianon
1953
São Paulo - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão dos Estados
1954
Rio de Janeiro - 1º Grupo Frente, Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, Galeria Prestes Maia - primeiro prêmio de escultura
1955
Rio de Janeiro - 2º Grupo Frente, Museu de Arte Moderna - MAM/RJ
São Paulo - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão das Nações - segundo prêmio de escultura
1956
Resende, RJ - 3º Grupo Frente, Itatiaia Country Club
São Paulo - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, MAM/SP
São Paulo - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, Galeria de Arte da Folha - artista premiado
Volta Redonda, RJ - 4º Grupo Frente, Companhia Siderúrgica Nacional - CSN
1957
Rio de Janeiro - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, Museu de Arte Moderna - MAM/RJ
São Paulo - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio melhor escultor nacional
São Paulo - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, Galeria Prestes Maia
1958
Rio de Janeiro - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, MAM/RJ - prêmio de viagem ao exterior
São Paulo - Clark, Weissmann e Charoux, Galeria de Arte das Folhas
1959
Munique, Alemanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, Kunsthaus.
Rio de Janeiro - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM/RJ
Salvador, BA - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, Galeria Belvedere da Sé
Viena, Áustria - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960
Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Arte Neoconcreta, Ministério da Educação e Cultura - MEC
Hamburgo, Alemanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Lisboa, Portugal - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Madri, Espanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Paris, França - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Utrecht, Holanda - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Zurique, Suíça - Konkrete Kunst, Helmhaus
1961
São Paulo - 3ª Exposição de Arte Neoconcreta, MAM/SP
1964
Madri, Espanha - Weissmann, Calvo y Estrada, Galería Edurne
1965
São Paulo - 8ª Bienal Internacional de São Paulo - sala especial, Fundação Bienal
1967
São Paulo - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
1970
Belo Horizonte - O Processo Evolutivo da Arte em Minas: de 1900 a 1970, Fundação Palácio das Artes
Belo Horizonte - Objeto e Participação, Palácio das Artes
1971
Antuérpia, Bélgica - 11ª Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, Museu de Middelheim
1972
São Paulo - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP
São Paulo - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, Galeria da Collectio
Veneza, Itália - 36ª Bienal de Veneza - duas salas especiais
1973
Belo Horizonte - 5º Salão Nacional de Arte Contemporânea, Museu de Arte da Pampulha - MAP - primeiro prêmio/escultura
1975
São Paulo - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP - prêmio de escultura
1976
Campinas, SP - 10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas: arte no Brasil - documento/debate, Museu de Arte Contemporânea José Pancetti - MACC
1977
Rio de Janeiro - Escultura ao Ar Livre, Galeria de Arte Sesc Tijuca
Rio de Janeiro - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, MAM/RJ
São Paulo - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, Pinacoteca do Estado
1978
Rio de Janeiro - Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema/Funarte
1979
Rio de Janeiro - Escultores Brasileiros, Galeria Aktuell
São Paulo - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
1980
Rio de Janeiro - Homenagem a Mário Pedrosa, Galeria Jean Boghici
São Paulo - Amilcar de Castro, Lygia Clark, Sérgio de Camargo e Franz Weissmann, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1981
Guarujá, SP - Escultura ao Ar Livre, Hotel Jequitimar
Osaka, Japão - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, National Museum of Art
Porto Alegre - Artistas Brasileiros dos Anos 60 e 70 na Coleção Rubem Knijnik, Espaço Galeria Chaves
São Paulo - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP
Washington DC, EUA - Nine Sculptors from Brazil, Art Gallery of the Brazilian American Cultural Institute
1982
Rio de Janeiro - Que Casa é essa da Arte Brasileira
São Paulo - Um Século de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo - Masp
1983
Rio de Janeiro - 13 Artistas/13 Obras, Thomas Cohn Arte Contemporânea
Rio de Janeiro - 4 Escultores Pintores, 4 Pintores Escultores, Galeria Aktuell
Rio de Janeiro - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ
São Paulo - Imaginar o Presente, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984
Fortaleza - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
Rio de Janeiro - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ
Rio de Janeiro - Grupo Frente 1954-1956, Galeria de Arte Banerj
Rio de Janeiro - Madeira: Matéria de Arte, MAM/RJ
Rio de Janeiro - Neoconcretismo 1959-1961, Galeria de Arte Banerj
São Paulo - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, Fundação Bienal
Volta Redonda, RJ - Grupo Frente 1954-1956
1985
Belo Horizonte - Rio: vertente construtiva, no MAP
Niterói, RJ - Uma Questão de Ordem, Galeria de Arte Universidade Federal Fluminense - UFF
Rio de Janeiro - Encontros, Petite Galerie
São Paulo - 16º Panorama de Arte Atual Brasileira - sala especial, MAM/SP
São Paulo - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, MAM/SP
São PaulO - Rio: vertente construtiva, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
São Paulo - Sete Artistas, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1986
Porto Alegre - Coleção Rubem Knijnik: arte brasileira anos 60/70/80, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs
Resende, RJ - Grupo Frente 1954-1956
Rio de Janeiro - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, Galeria Investiarte
1987
Paris, França - Modernidade: arte brasileira do século XX, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, Funarte
Rio de Janeiro - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , MAM/RJ
São Paulo - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
São Paulo - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, MAB/Faap
1988
São Paulo - Modernidade: arte brasileira do século XX, MAM/SP
1989
Rio de Janeiro - Caminhos: tudo matéria de arte, Rio Design Center
Rio de Janeiro - Pequenas Grandezas dos Anos 50, Gabinete de Arte Cleide Wanderley
Rio de Janeiro - Rio Hoje, MAM/RJ
São Paulo - 10 Escultores, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990
Recife - Galeria Pallon
São Paulo - Coerência - Transformação, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1991
Curitiba - Rio de Janeiro 1959/1960: experiência neoconcreta, Museu de Arte de Curitiba
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro 1959/1960: experiência neoconcreta, MAM/RJ
São Paulo - Construtivismo: arte cartaz 40/50/60, MAC/USP
1992
Poços de Caldas, MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do MAC/USP, Casa da Cultura de Poços de Caldas
Rio de Janeiro - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, Paço Imperial
Rio de Janeiro - Brazilian Contemporary Art, Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV
Rio de Janeiro - Escultura 92: sete expressões, Espaço RB1
São Paulo - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC - MAC/USP
Zurique, Suíça - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, Kunsthaus
1993
Rio de Janeiro - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, MNBA
1994
Belo Horizonte - Cor e Luz, Cemig Espaço Cultural Galeria de Arte
Belo Horizonte - Guignard: 50 anos de uma escola de arte, Galeria Vidyã
Rio de Janeiro - 12º Salão Nacional de Artes Plásticas - sala especial
Rio de Janeiro - 14º Salão Nacional de Artes Plásticas, Palácio Gustavo Capanema
Rio de Janeiro - Exposição Comemorativa dos 40 Anos de Fundação do Grupo Frente, Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro - Preto no Branco e/ou...: desenhos, EAV/Parque Lage
São Paulo - Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal
1995
Pequim, China - Papel do Brasil: arte contemporânea, Palácio dos Trabalhadores
1996
Belo Horizonte - Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte, MAP
Brasília - Arte e Espaço Urbano: quinze propostas, Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
Brasília - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, Palácio Itamaraty
Porto Alegre - 1ª Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, Sesc Campestre
Rio de Janeiro - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, CCBB
São Paulo - 1ª Off Bienal, MuBE
São Paulo - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP 1920-1970, MAC/USP
São Paulo - Desexp(l)os(ing)ição, na Casa das Rosas
São Paulo - Off Bienal - Museu Brasileiro da Escultura
1997
Brasília - Poetas do Espaço e da Cor - Museu de Arte de Brasília
Porto Alegre - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Porto Alegre - Imaginário Objetual, Oficinas do Deprec e espaços públicos
Porto Alegre - Vertente Construtiva e Design - Espaço Cultural ULBRA
Rio de Janeiro - Poetas do Espaço e da Cor, MAM/SP
São Paulo - A Cidade dos Artistas, MAC/USP
São Paulo - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, Banco Safra
São Paulo - Poetas do Espaço e da Cor, Arte Aplicada
São Paulo - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
São Paulo - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Washington DC, USA - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, Centro Cultural do BID
1998
Belo Horizonte - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Brasília - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Niterói, RJ - Espelho da Bienal, MAC/Niterói
Penápolis, SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
São Paulo - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, MAM/SP
São Paulo - Múltiplos, Valu Oria Galeria de Arte
São Paulo - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ, Masp
1999
Rio de Janeiro - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leiner, MAM/RJ
2000
Lisboa, Portugal - Século 20: arte do Brasil, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Niterói, RJ - Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, MAC/Niterói
Rio de Janeiro - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, Paço Imperial
São Paulo - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento: Arte Moderna, Fundação Bienal
São Paulo - Escultura Brasileira: da pinacoteca ao Jardim da Luz, Pinacoteca do Estado
São Paulo - Leituras Construtivas, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2001
Belo Horizonte - Do Corpo à Terra: um marco radical na arte brasileira, Itaú Cultural
Belo Horizonte - Modernismo em Minas: ícones referenciais, Itaú Cultural
Nova York, EUA - Brazil: body and soul, Solomon R. Guggenheim Museum
Penápolis, SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, Itaú Cultural
Porto Alegre - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, MARGS
Rio de Janeiro - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial
Rio de Janeiro - O Espírito de Nossa Época, MAM/RJ
São Paulo - Caminhos da Forma, Galeria de Arte do Sesi
São Paulo - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM/SP
São Paulo - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, MAB/Faap
São Paulo - O Espírito de Nossa Época, MAM/SP
Londres, Inglaterra - Century City - Modern Tate
2002
Belém - Salão Arte Pará - Museu do Estado do Pará
Brasília - JK - Uma Aventura Estética, Conjunto Cultural da Caixa
Rio de Janeiro - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
Rio de Janeiro - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, Paço Imperial
Rio de Janeiro - Genealogia do Espaço, Galeria do Parque das Ruínas
Rio de Janeiro - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, MAM/RJ
São Paulo - A Linha Como Estrutura da Forma, MAM/SP
São Paulo - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
São Paulo - Geométricos e Cinéticos, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
São Paulo - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, Instituto Cultural Banco Santos
São Paulo - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAC/Niterói, Instituto Tomie Ohtake
São Paulo - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, Centro Cultural São Paulo - CCSP
São Paulo - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, MAM/SP
Rio de Janeiro - Janelas e Fitas - Paço Imperial
Belo Horizonte - Geométricos, Léo-Bahia Arte Contemporânea
2003
Brasília - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
Campos dos Goytacazes, RJ - Poema Planar-Espacial, Sesc
Cidade do México, México - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del MAM/SP y la Colección Adolpho Leirner, Museo Rufino Tamayo
Nova Friburgo, - Poema Planar-Espacial, Galeria Sesc Nova Friburgo
Rio de Janeiro - Grande Orlândia: artistas abaixo da Linha Vermelha
Rio de Janeiro - Ordem x Liberdade, MAM/RJ
São Paulo - Construtivismo e a Forma como Roupa, MAM/SP
São Paulo - Escultores e Esculturas, na Pinakotheke
Vila Velha, ES - O Sal da Terra, Museu Vale do Rio Doce
2004
Rio de Janeiro - 30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte
São Paulo - Gesto e Expressão. O Abstracionismo Informal nas Coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
Curitiba - A Poética da Forma, Museu Oscar Niemeyer
2005
Niterói - A Poética da Forma, Museu Arte Contemporânea
Fonte: Site oficial Franz Weissmann, consultado pela última vez em 22 de maio de 2019.
Crédito fotográfico: Site oficial Franz Weissmann, Atelier Ipanema, 2001, registro de Wilton Montenegro.
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Grupo Frente
Marco histórico do movimento construtivo no Brasil, o Grupo Frente, sob a liderança do artista carioca Ivan Serpa (1923-1973), um dos precursores da abstração geométrica no Brasil, abre sua primeira exposição em 1954, na Galeria do Ibeu, no Rio de Janeiro. Participam da mostra, apresentada pelo crítico Ferreira Gullar (1930-2016), os artistas Aluísio Carvão (1920-2001), Carlos Val (1937- ), Décio Vieira (1922-1988), Ivan Serpa, João José da Silva Costa (1931- ), Lygia Clark (1920-1988), Lygia Pape (1927-2004) e Vicent Ibberson (19--), a maioria alunos ou ex-alunos de Serpa nos cursos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Apesar de informados pelas discussões em torno da abstração e da arte concreta, com obras que trabalham sobretudo no registro da abstração geométrica, o grupo não se caracteriza por uma posição estilística única, sendo o elo de união entre seus integrantes a rejeição à pintura modernista brasileira de caráter figurativo e nacionalista.
A abertura a outras formas de manifestação artística e uma maior liberdade em relação às teorias concretas de um Max Bill (1908 - 1994), por exemplo, torna-se mais patente na segunda exposição do grupo, em 1955, no MAM/RJ. Aos fundadores do grupo unem-se outros sete artistas: Abraham Palatnik (1928), César Oiticica (1939- ), Franz Weissmann (1911-2005), Hélio Oiticica (1937-1980), Rubem Ludolf (1932-2010), Elisa Martins da Silveira (1912-2001) e Emil Baruch (1920- ). Além da diversidade no que se refere às técnicas e materiais utilizados (pastel, xilogravura, objeto cinético, colagem etc), percebe-se também uma certa variação de estilos, como a pintura primitiva de Elisa Martins e a construção geométrica lírica e repleta de nuances de Décio Vieira. Como nota o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), em texto de apresentação dessa segunda mostra, não se trata "de uma panelinha fechada, nem muito menos uma academia onde se ensinam e se aprendem regrinhas e receitas para fazer abstracionismo, concretismo, expressionismo (...) e outros ismos". Ao contrário, aos olhos do crítico, o respeito à "liberdade de criação" é o postulado pelo qual lutam acima de tudo.
Para os artistas do Grupo Frente, a linguagem geométrica é, antes de qualquer coisa, um campo aberto à experiência e à indagação. A independência e individualidade com que tratavam os postulados teóricos da arte concreta estão no centro da crítica que o grupo concreto de São Paulo, principalmente o artista e porta-voz do movimento paulista Waldemar Cordeiro (1925-1973), faz ao grupo. A rigor, esses artistas não podem ser chamados de concretos em sentido estrito, pois de início ignoram a noção de objeto artístico como exercício de concreção racional de uma idéia, cuja execução deve ser previamente guiada por leis claras e inteligíveis, de preferência cálculos matemáticos. No entanto, é essa autonomia e certa dose de experimentação presente no Grupo Frente que garante o desenvolvimento singular que as poéticas construtivas vão conhecer nos trabalhos de alguns de seus integrantes ainda na segunda metade da década de 1950. Cabe lembrar das Superfícies Moduladas de Lygia Clark, das esculturas de Weissmann - em que o vazio passa a ser elemento ativo das estruturas -, das séries de relevos, poemas-objetos e poemas-luz e dos Tecelares de Lygia Pape, e das experiências cinéticas de Palatnik.
As últimas exposições do grupo ocorrem em 1956, em Resende e Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. A 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, organizada pelos concretos de São Paulo com a colaboração do grupo carioca - que ocorre em dezembro de 1956 e fevereiro de 1957 no MAM/SP em São Paulo e no Ministério da Educação e Cultura (MEC) no Rio de Janeiro, respectivamente - torna evidente a distância entre os dois núcleos concretistas. Sua repercussão, tanto por parte do público quanto dos artistas, marca o início de uma nova fase da arte concreta brasileira, exigindo dos artistas cariocas uma tomada de posição mais definida diante das idéias veiculadas pelos concretos paulistas. A exposição também ajuda a revelar a amplitude que a arte abstrato-geométrica de matriz construtiva e concreta, havia adquirido no Brasil. Após a mostra, o Grupo Frente simultaneamente rompe com os artistas de São Paulo e começa a se desintegrar. Dois anos depois, alguns de seus integrantes iriam se agrupar para iniciar o Movimento Neoconcreto um dos mais significativos da arte brasileira.
Fonte: GRUPO Frente. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 20 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
Franz Josef Weissmann (Knittelfeld, Áustria, 15 de setembro de 1911 — Rio de Janeiro, RJ, 18 de julho de 2005), conhecido como Franz Weissmann, foi um escultor, desenhista, pintor e professor austríaco radicado no Brasil, tornando-se uma das principais referências brasileiras na escultura.
Biografia Itaú Cultural
Por meio da aplicação de técnicas do figurativismo e do construtivismo – movimento do qual foi um dos precursores no Brasil –, consolida-se como importante criador de esculturas em espaços públicos do país. Sua obra tem como traços característicos os contornos de espaços vazados e a valorização das formas geométricas.
Após chegar ao Brasil em 1921, a família de Weissmann se estabelece, inicialmente, no interior de São Paulo. Em 1927, ele se muda para a capital do estado, onde leciona português a estrangeiros e entra em contato com as artes plásticas em visitas a exposições. Em 1929, a família se transfere para o Rio de Janeiro e ele começa a frequentar o curso preparatório para a Escola Politécnica. Decide ingressar na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) em 1939. Durante dois anos, passa pelos cursos de arquitetura, pintura, desenho e escultura, mas não se adapta ao ensino acadêmico e abandona a Escola em 1941. De 1942 a 1944, estuda desenho, escultura, modelagem e fundição no ateliê do escultor polonês August Zamoyski (1893-1970), com quem aprende as técnicas tradicionais do campo.
Entre o fim de 1944 e o início de 1945, como forma de “retiro voluntário” para se libertar “do peso acadêmico”, Weissmann transfere-se para Belo Horizonte, cidade onde seu irmão, Karl, residia desde 1932. Na capital mineira, ele ministra aulas particulares de desenho e escultura, bem como continua com trabalhos que seguem a linha figurativa, os quais tendem a uma crescente simplificação.
Em 1946, é convidado a realizar uma exposição, a sua primeira individual, no diretório dos estudantes da Enba, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, a convite de Guignard (1896-1962), começa a dar aulas de modelo vivo, modelagem e escultura na primeiro escola de arte moderna de Belo Horizonte, a Escola do Parque – a qual, posteriormente receberia o nome de Escola Guignard –, onde permanece até 1956. Entre seus alunos, contam-se Amilcar de Castro (1920-2002), Farnese de Andrade (1926-1996) e Mary Vieira (1927-2001).
Numa busca pela essência da figura, o artista realiza esculturas com formas cada vez mais geometrizantes, nas quais o espaço vazado já aparece como um elemento definidor. No decorrer da carreira, o "vazio ativo" – como o artista costuma chamar tais espaços –, torna-se uma obsessão. É do jogo entre o plano e as suas articulações com o elemento vazado que nasce a tridimensionalidade aberta para o mundo das esculturas de Weissmann.
A partir da década de 1950, ele começa a abandonar o estilo figurativo ao passo que, gradualmente, elabora um trabalho de cunho construtivista, com a valorização das formas geométricas e a submissão delas a recortes e dobraduras, por meio do uso de chapas de ferro, fios de aço, alumínio em verga ou folha. As primeiras experiências construtivistas, determinantes para o desenvolvimento e a consolidação dessa estética no Brasil, culminam na obra Cubo Vazado (1951), um dos marcos iniciais do estilo.
Em 1954, Weissmann vence diversos concursos de projetos para esculturas em espaços públicos. Destes, apenas o Monumento à Liberdade de Expressão do Pensamento, encomendado pela Associação das Emissoras de São Paulo, com patrocínio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), é edificado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O monumento, no entanto, é destruído em 1962, em virtude de "reformas urbanísticas" no local onde se encontrava.
Ainda nos anos 1950, de volta ao Rio de Janeiro, ele integra o Grupo Frente, importante referência do construtivismo no Brasil, formado por artistas como Ivan Serpa (1923-1973), Lygia Clark (1920-1988), Décio Vieira (1922-1988) e Aluísio Carvão (1920-2001). Nesse período, ele realiza experiências com fios de aço, na série de "esculturas lineares", e com as formas modulares, procedimentos que eliminam qualquer tipo de base para as esculturas. Em 1957, a polícia mineira resolve transformar o ateliê que ele mantinha no subsolo da Escola do Parque Municipal em uma penitenciária. Sem que o artista estivesse presente no momento, todos os estudos feitos durante os anos em Belo Horizonte foram jogados fora. Com isso, quase todo o trabalho das décadas de 1940 e 1950 é destruído.
Após participação na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1957, ele recebe o prêmio de viagem ao exterior com a obra Torre no 8º Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), em 1958. No ano seguinte, junto a outros artistas, funda o Grupo Neoconcreto e assina o Manifesto Neoconcreto. No mesmo ano, depois de uma viagem com a família pelo Extremo Oriente – em razão do interesse em conhecer melhor a filosofia oriental –, estabelece-se na Europa, onde fica até o final de 1964. Os trabalhos realizados nesse período, conhecidos como amassados, abandonam momentaneamente a construção geométrica, o que é apontado pelos críticos como um "interregno expressivo" em sua pesquisa, quando a preocupação com a materialidade toma o primeiro plano. Um exemplo é a série Amassados, elaborada com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas a martelo, porrete e instrumentos cortantes, alinhando-se temporariamente ao informalismo.
Volta ao Brasil em 1965, momento em que retoma a aproximação com as vertentes construtivistas e reinicia as suas experimentações com formas geométricas e modulares. Em 1967, ele apresenta Arapuca na 9ª Bienal Internacional de São Paulo, peça na qual a cor, como elemento determinante do espaço da escultura, se faz presente pela primeira vez. A partir de então, serão raras as esculturas sem aplicação de cor.
Nos anos de 1970, recebe o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), participa da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre – em Antuérpia, Bélgica – e da Bienal de Veneza. Ao longo do tempo, mantém-se fiel ao seu processo de criação, sobretudo o trabalho direto com o material e a manufatura de modelos com cortes e dobraduras, os quais são posteriormente ampliados numa metalúrgica.
Ao priorizar a exploração dos limites da forma e a realização de esculturas que dialogam com o público, Franz Weissmann torna-se um importante personagem do movimento construtivista no Brasil.
Video Franz Weissmann - Itaú Cultural
Franz Weissmann frequenta a Escola de Belas Artes nos anos 1940, mas acaba expulso por não se alinhar com as práticas da instituição. “Academia é academia, você tem que copiar”, comenta. “Eu não sabia copiar, então [o diretor] me expulsou e escondeu os meus trabalhos para não corromper os alunos”, lembra o artista, que, depois disso, envereda pela escultura e se torna um dos grandes nomes do movimento neoconcreto. Atraído pela tridimensionalidade e pela possibilidade de criar espaços, ocupados ou vazios, Weissmann se dedica à criação de suas esculturas geométricas, de formas econômicas e cores fortes. “Eu até cheguei a pintar e furava a tela para procurar um outro espaço. Acharam um absurdo, mas eu tive a necessidade de criar o terceiro espaço, que a pintura não me deu”, conta. Para Weissmann, as obras de arte devem estar acessíveis, ocupando espaços na cidade e mantendo um diálogo direto com o público.
Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Erika Mota; Locução: Júlio de Paula)
Fonte: FRANZ Weissmann. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Wikipédia
Franz Josef Weissmann veio para o Brasil em 1921. No Rio de Janeiro, entre 1939 e 1941, frequentou cursos de arquitetura, escultura, pintura e desenho na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). De 1942 a 1944, estudou desenho, escultura, modelagem e fundição com August Zamoyski (1893-1970). Em 1945, transfere-se para Belo Horizonte, onde ministra aulas particulares de desenho e escultura. Três anos depois, Guignard (1896-1962) convida-o a lecionar escultura na Escola do Parque, que mais tarde recebe o nome de Escola Guignard. Inicialmente, desenvolve uma obra pautada no figurativismo.
A partir da década de 1950, gradualmente elabora um trabalho de cunho construtivista, com valorização das formas geométricas, submetendo-as a recortes e dobraduras, utilizando chapas de ferro, fios de aço, alumínio em verga ou folha. Integra o Grupo Frente, em 1955. No ano seguinte, volta a residir no Rio de Janeiro e participa da Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1957. É um dos fundadores do Grupo Neoconcreto, em 1959. Nesse ano viaja para a Europa e o Extremo Oriente, retornando ao Brasil em 1965.
Na década de 1960, expõe a série Amassados, elaborada na Europa com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas a martelo, porrete e instrumentos cortantes, alinhando-se temporariamente ao informalismo. Posteriormente volta a aproximar-se das vertentes construtivas. Nos anos de 1970 recebe o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), participou da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, em Antuérpia, Bélgica, e da Bienal de Veneza. Realiza esculturas monumentais para espaços públicos de diversas cidades brasileiras, como na Praça da Sé, em São Paulo e no Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro.
Família
O irmão de Franz, Fritz Weissmann, que veio ao Brasil junto com ele quando novo, fundou a empresa de ônibus Ciferal no Rio de Janeiro.
Estilo
Figuras geométricas, como cubos e quadrados, são fortemente trabalhados em suas obras.
Seus trabalhos são identificados por formas ou fases : Fios, Cubo, Neoconcretas, Janelas, Construções, Diagonais, Planos.
Manteve atelier nas cidade de Belo Horizonte (1950); Madri, Espanha (1962) e Ipanema, Rio de Janeiro (1956 e 1965).
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 22 de maio de 2019.
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Biografia - Site oficial Franz Weissmann
1911
Nasce em Knittefeld, Áustria.
1921
Chega ao Brasil com a família, fixando-se no interior de São Paulo.
1927
Transfere-se para São Paulo, capital.
1929
Muda-se com a família para o Rio de Janeiro.
Freqüenta o curso preparatório para a Escola Politécnica e trabalha com sue irmão Fritz, na fabrica de carrocerias de ônibus fundada por seu pai.
1933
Inicia suas primeiras visitas a Belo Horizonte.
1937
Monta seu primeiro ateliê em Belo Horizonte. Neste período recebe varias encomendas para executar bustos e mausoléus de personalidades públicas.
1939
Ingressa na Escola Nacional de Belas Artes, onde estuda Arquitetura e Pintura, permanece até 1941.
Buscando um pensamento menos acadêmico do que o encontrado na Escola Nacional, passa a estudar desenho e escultura em pedra com August Zamoysk.
1944
É convidado por Guignard, para participar da constituição da primeira escola de arte moderna da cidade, idealizada por Juscelino Kubitschek, então prefeito da capital mineira.
Permanece em Belo Horizonte até 1956, formando na cidade toda uma geração de artistas, à qual pertencem, entre outros, Amilcar de Castro, Farnese de Andrade e Mary Vieira.
Nesta época desenvolve uma série de desenhos e modelagens figurativas.
1946
Faz sua primeira individual no Diretório dos Estudantes da Escola Nacional de Belas-Artes. Com 330 aquarelas e desenhos a exposição é comentada por Mário Pedrosa.
1947
Casa-se com Neuza Bezerra com quem tem dois filhos, Waltraud e Manfrid.
1949
Recebe, no Rio de Janeiro, o primeiro prêmio de desenho no Salão Nacional de Arte Moderna.
Faz suas primeiras esculturas geométricas.
1950
Ainda em Belo Horizonte, inicia suas primeiras experiências construtivas no campo da escultura, trabalhando com bronze, argila e fios de aço explorando a forma do cubo no espaço vazio.
1951
Recebe o Prêmio Matarazzo de Escultura no Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.
Participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo.
Conquista o 1° lugar no concurso de Monumento ao Pracinha, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte.
1952
Medalha de Prata na Seção de Escultura do I Salão de Arte Moderna do Ministério da Educação e Saúde, Rio de Janeiro.
1953
Participa da 2ª Bienal de São Paulo.
1954
Recebe o 1° Prêmio de Escultura no Salão Paulista de Arte Moderna.
Elabora e realiza o “Monumento à Liberdade de Expressão do Pensamento” na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, por encomenda da Associação das Emissoras de São Paulo e Associação Brasileira de Imprensa (demolido em 1962 em virtude das “reformas urbanísticas” ocorridas na área onde se encontrava).
1955
Na 3ª Bienal Internacional de São Paulo, recebe o 2° Prêmio de Escultura. Apresenta uma série de esculturas lineares realizadas com fios de aço. Obtém o 1o Prêmio de Escultura no IV Salão Paulista de Arte Moderna. Participa da 2a exposição do Grupo Frente no MAM do Rio de Janeiro.
1956
Participa da 3a e 4a exposições do Grupo Frente. Participa da 1a Exposição Nacional de Arte Concreta no MAM de São Paulo e no MAM do Rio de Janeiro. Recebe o Prêmio Leirner de Ate Contemporânea.
1957
Transfere-se definitivamente para o Rio de Janeiro com a família.
Organiza seu ateliê na CIFERAL (fábrica de carroceria de ônibus de propriedade de seu irmão Fritz).
É premiado como “Melhor Escultor Nacional” na 4ª Bienal de São Paulo.
1958
Recebe no VII Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro.
1959
Assina junto com Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanudis, o Manifesto Neoconcreto.
Parte em viagem para a Europa com a família . Viaja pela Espanha, França, Itália, Áustria, Alemanha, Bélgica Holanda e Suíça.
Participa da Konkrete Kunst, Remontagem da Exposição Internacional de Arte Concreta organizada por Max Bill.
No final deste mesmo ano, volta com a família para o Brasil.
1960
Viaja para o Oriente, visitando o Japão e Índia. Retorna diretamente para a Europa. Reside uma temporada em Paris, faz algumas viagens a Roma e permanece um longo período em Irun (Espanha) na casa do escultor Jorge Oteiza.
1962
Fixa residência na Casa do Brasil em Madri, montando um pequeno ateliê.
Realiza exposição na Galeria São Jorge em Madri.
1963
Realiza mostra individual na Casa do Brasil, em Roma.
Exposição na Sala Nebli, em Madri. Exposição coletiva na Galeria Edurne, em Madri.
1964
Convidado a participar da 32ª Bienal de Veneza, retira suas obras antes da inauguração da mostra por discordar da organização das salas brasileiras no evento.
1965
Retorna ao Rio de Janeiro e tem sala especial na 8ª Bienal de São Paulo.
Expõe na Petite Galerie no Rio de Janeiro e na Galeria Grupiara em Belo Horizonte.
Integra a coletiva7 Artistas de Paris na Galeria Oca no Rio de Janeiro.
1967
Participa da IX Bienal Internacional de São Paulo.
1969
Integra o grupo de artistas que se recusa a participar da X Bienal Internacional de São Paulo, em solidariedade ao boicote internacional que protestava contra a ditadura no Brasil.
1970
Participa da exposição coletiva Objeto e Participação em Belo Horizonte.
1971
Expõe na Galeria Grupo B no Rio de Janeiro e integra a coletiva 50 Anos de Arte Brasileira no MAM do Rio.
Participa da 11ª Bienal de Escultura ao Ar livre em Antuérpia, Bélgica.
1972
Comparece com duas salas especiais além de esculturas de grande porte nos jardins da 36ª Bienal de Veneza.
Participa das mostras coletivas 10o Resumo de Arte JB no MAM do Rio de Janeiro, e Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collection em São Paulo.
1973
Integra a coletiva Guignard - Weissmann, na Galeria Arte Livro em Belo Horizonte.
Recebe o Prêmio de Aquisição de Escultura no V Salão de Arte Moderna de Belo Horizonte.
1975
Recebe o Prêmio de Escultura do Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM de São Paulo.
É agraciado pela Associação Paulista de Críticos de Artes com o Prêmio de melhor escultor do ano.
Exposição individual Franz Weissmann / Esculturas / Relevos / Múltiplos, na Galeria Arte Global em São Paulo.
1976
Exposição Arte Brasileira Século XX – Caminhos e tendências.
1977
Participa do “Projeto Construtivo Brasileiro na Arte na Pinacoteca do Estado de São Paulo e MAM do Rio de Janeiro”.
1979
É homenageado pelo jornal O Globo, que lhe concede o titulo de “Carioca Honorário”, pela “humanização da paisagem trazida por suas esculturas a locais públicos do Rio”.
Participa da coletiva de inauguração da Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1980
Participa da exposição coletiva que inaugura o Gabinete de Arte Raquel Arnaud em São Paulo.
Integra a coletiva 13 Artistas / 13 Obras, na Thomas Cohn Arte Contemporânea no Rio de Janeiro.
Participa da Homenagem a Mário Pedrosa na Galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.
Realiza individual na Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1981
Realiza a primeira mostra retrospectiva no Instituto de Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro.
Participa das coletivas: Nine Sculptors from Brazil, na Art Gallery of the Brazilian American Cultural Institute, em Washington D.C. nos EUA ; Esculturas ao Ar Livre, no Guarujá (SP); Fitas na Skultura Galeria de Arte em São Paulo; Panorama Atual da Arte Brasileira (Esculturas) no MAM de São Paulo.
1982
Coletivas: Um Século de Esculturas no Brasil no MASP; Contemporaneidade no MAM/ Rio de Janeiro; exposição no Gabinete de Arte Raquel Babenco em São Paulo.
1983
Coletivas: Acervo Sul América: Modernismo e Novas Vertentes na sede da Sul América Seguros no Rio de Janeiro; Imaginar o Presente no Gabinete de Arte Raquel Arnaud Babenco em São Paulo; Quatro Escultores / Pintores e Quatro Pintores / Escultores na Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1984
Expõe em mostra individual na galeria Paulo Klabin, no Rio de Janeiro e participa da coletiva “Tradição e Ruptura” na Fundação Bienal de São Paulo.
Participa das retrospectivas dos movimentos Neoconcretismo / 1959-1961 e Grupo Frente / 1954-1956 na Galeria do BANERJ no Rio de Janeiro.
Participa na XI Bienal Internacional de Esculturas ao Ar Livre de Middelheim na Bélgica.
Participa como convidado especial do VII Salão Nacional de Artes Plásticas no MAM/RJ.
1985
Realiza mostra individual no Gabinete de Arte RaquelArnaud; na Thomas Cohn Arte Contemporânea,e tem sala especial no Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM. Todas em São Paulo.
Participa de varias coletivas: Uma Questão de Ordem na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense (Niterói); Vertente Construtiva itinerante no MAP/Belo Horizonte, no MAC/São Paulo, no Museu Guido Viaro / Curitiba, e no Museu de Arte do Rio Grande do Sul/Porto Alegre. Encontros, homenageando a pintora Maria Leontina na Petit Galerie / Rio de Janeiro. Coletiva de inauguração da Galeria Paulo Klabin / Rio de Janeiro.
1986
Participa das coletivas: JK e os Anos 50 – Uma Visão da Cultura e do Cotidiano na Galeria Investiarte, e Arte Contemporânea Brasileira, na Petite Galerie, ambas no Rio de Janeiro.
1987
Convidado integrar o Arquivo de Notoriedade do Centro de Pesquisa e Documentação da Arte Latino-Americana doThe Art Institute of Chicago.
Exposições individuais: Investiarte / Rio de Janeiro; Gabinete de Arte Raquel Arnaud/São Paulo; Gesto Gráfico / Belo Horizonte; Tina Presser / Porto Alegre; Usina Arte Contemporânea / Vitória; Arte Galeria/Fortaleza.
Coletivas: Abstração Geométrica I – Concretismo e Neoconcretismo / Projeto Arte Brasileira, na FUNARTE / Rio de Janeiro; Fundação Armando Alves Penteado (FAAP)/São Paulo; Abstracionismo Geométrico e Informal. Aspectos da Vanguarda Brasileira dos Anos 50-FUNARTE/Rio de Janeiro. Integra a Sala Especial organizada por Sheila Leiner: Em Busca da Essência-Elementos de Redução na Arte Brasileira, na XIX Bienal Internacional de São Paulo; Entre Dois Séculos – Arte Brasileira do Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand no MAM/Rio de Janeiro; Modernidade – Arte Brasileira do Século XX – Projeto França Brasil no Museu de Arte Moderna de Paris e no MAM/São Paulo.
1988
Participa do Trocante, coletiva do II Encontro Nacional de Artes Plásticas no Museu Histórico do Exercito no Forte Copacabana/Rio de Janeiro.
1989
Instala a escultura pública “Grande Flor Tropical” na Praça Cívica do Memorial da América Latina / São Paulo.
Coletiva: Caminhos - Tudo Matéria de Arte no Rio DesignCenter; Olhar para o Futuro na Galeria H. Stern; Pequenas Grandezas dos Anos 50 no Cleyde Wanderley Gabinete de Arte; Viva França na GB Arte; Rio / Hoje no MAM, todas no Rio de Janeiro.
1990
Coletiva: Coerência e Transformação no Gabinete de Arte Raquel Arnaud / São Paulo; no Gesto Gráfico Galeria de Arte/Belo Horizonte; Arte como Vanguarda no Rio DesignCenter / Rio de Janeiro.
1991
Coletivas: “Experiência Neoconcreta” no MAM / Rio de Janeiro; Museu de Arte de Curitiba; Construtivismo - Arte Cartaz no MAC-USP / São Paulo; Mário Pedrosa - Arte, Revolução, Reflexão no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) / Rio de Janeiro.
1992
Instala a escultura pública “Portal” no Centro Empresarial Itaú/São Paulo.
Coletiva: Escultura 92-7 Expressões no RB1 Arte Contemporânea / Rio de Janeiro; 10 Anos na Galeria de Arte UFF / Niterói; A Caminho de Niterói, mostra da coleção João Sattamini no Paço Imperial / Rio de Janeiro; Brazilian Contemporary Art Image Distribution Project NA Galeria da Escola de Artes Visuais do Parque Lage / Rio de Janeiro.
1993
Recebe, no Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura, através da Funarte, o Prêmio Nacional de Arte por ocasião do XIII Salão Nacional de Artes Plásticas.
Participa do Brasil 100 Anos de Arte Moderna, mostra da Coleção de Arte Brasileira de Sérgio Fadel no Museu Nacional de Belas Artes / Rio de Janeiro.
1994
Apresenta a série “Mondrianas” em homenagem a Piet Mondrian no Gabinete de Arte Raquel Arnaud / São Paulo. É homenageado na Galeria AM Esculturas/Belo Horizonte com a mostra Franz Weissmann - Uma Construção no Tempo. Ainda em Belo Horizonte realiza a exposição de7 Esculturas Monumentais na Alameda Central da Praça da Liberdade. Individual em Ouro Preto / MG no Museu da Inconfidência. Coletiva: Singular/plural na Galeria de Arte da UFF/Niterói-RJ; 40 Anos de Desenhos no MAP, e Cor e Luz no Espaço Cultural da CEMIG / Belo Horizonte; Grupo Frente-40 Anos na Galeria do Instituto Brasil - Estados Unidos / Rio de Janeiro; As Abstrações na Bienal Século XX na Fundação Bienal de São Paulo.
Recebe a Sala Especial referente ao Prêmio Nacional de Arte de 1993 no XIV Salão Nacional de Artes Plásticas na FUNARTE / Rio de Janeiro.
1995
Individual no Museu de Ribeirão Preto/São Paulo.
Coletiva: Do Branco ao Preto na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) / São Paulo; Papel do Brasil-Arte Contemporânea no Palácio dos Trabalhadores na Praça Celestial da Cidade Proibida / Pequim (China)Recebe o Prêmio Artista do Ano promovido pelo Resumo Hoje / Jornal Hoje em Dia, na Sala Especial do Museu Mineiro / Belo Horizonte.
1996
Individual: Franz Weissmann / Desenhos e Esculturas no Espaço Cultural Jayme de Andrade Peconick / Contagem (MG).
Doa uma escultura, “Sem Titulo” (1992), para a Coleção de Arte Latino-Americana do Departamento de Historia e Teoria da Arte da Universidade de Essex / Inglaterra.
Coletiva: I Exposição Internacional de Esculturas ao Ar Livre no SESC Campestre / Porto Alegre; Tendências Construtivas no Acervo do MAC / USP no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)/Rio de Janeiro; Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos no Palácio do Itamaraty/Brasília por ocasião do V Fórum Brasília de Artes Visuais; Exposição Inaugural do Museu de Arte Contemporânea/ Niterói (RJ); Arte Aplicada na Praça na Praça Almirante Rocha Azevedo/São Paulo; Petite Galeria- Uma Visão da Arte Brasileira(1954-1988) no Paço Imperial/Rio de Janeiro. Integra na Casa das Rosas/São Paulo, a exposição retrospectiva e comemorativa dos 40 anos da I Exposição Nacional de Arte Concreta realizada no MAM/SP em 1956. Participa da mostra Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte no Museu de Arte da Pampulha/Belo Horizonte.
1997
Recebe o Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas.
Coletiva: Poetas do Espaço e da Cor em homenagem a Alfredo Volpi no MASP/São Paulo, no MAM/Rio de Janeiro e no Museu de Arte de Brasília; Escultura Brasileira: Perfil de uma Identidade no Espaço Cultural Safra / São Paulo e na Galeria do Centro Cultural Interamericano de Desenvolvimento (BIRD), em Washigton D.C. nos Estados Unidos da América. Participa do módulo Vertente Construtiva da I Bienal de Artes Visuais do Mercosul na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul / Porto Alegre.
Participa dos eventos que integram o Encontro de Cultura Brasileira, promovido pelo MINC e o Itaú Cultural: Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira; Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, coletiva no Instituto Cultural Itaú / São Paulo, e a inauguração do Setor Tridimensionalidade do Banco de Dados Itaú Cultural.
1998
Realiza a mostra Franz Weissmann - Uma Retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, exposição itinerante no MAM/São Paulo em 1999.
1999
Coletiva: Arte Construtiva Brasileira da Coleção Adolpho Leiner, realizada no MAM/São Paulo e no MAM/Rio de Janeiro.
2000
Exposição individual: Franz Weissmann na Galeria Anna Maria Niemeyer / Rio de Janeiro.
Integra o módulo Modernismo da Mostra do Redescobrimento: Brasil+ 500anos, na Fundação Bienal de São Paulo.
Coletiva: Leituras Construtivas no Gabinete de Arte Raquel Arnaud/São Paulo; Quando o Brasil era Moderno: 1905-1955 no Paço Imperial do Rio de Janeiro; Modernismo em Minas na Galeria do Itaú Cultural/Belo Horizonte.
2001
Exposição individual: Weissmann na Casa França Brasil/Rio de Janeiro.
Participa da Century City: Art and Culture in the Twentieth Century Metropolis na Tate Modern Gallery / Londres. Coletiva: Lúcio Fontana: a Ótica do Individual no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) / Rio de Janeiro; Obra Nova, mostra que acompanha a reinauguração da sede do MAC/USP - São Paulo; Anos 70: Trajetórias, que abrange a mostra Do Corpo à Terra: um Marco Radical na Arte Brasileira na Galeria do Instituto Cultural Itaú/Belo Horizonte. Caminhos da forma - Tridimensionais da coleção MAC-SP.
2002
Coletiva: A Linha como Estrutura da Forma no Espaço MAM / Villa Lobos/São Paulo; Os Geométricos e Cinéticos no Gabinete Raquel Arnaud/São Paulo; Caminhos do Contemporâneo: 1952-2002 no Paço Imperial / Rio de Janeiro; Colección Patrícia Phelps de Cisneros no MAM / Rio de Janeiro; Arte Pará: Modernistas, Poéticas da Forma e da Cor na Fundação Rômulo Maiorana / Belém do Pará; JK o Estadista da Modernidade no Palácio das Artes / Belo Horizonte. Integra o Ateliê FINEP/2002 no Paço Imperial do Rio de Janeiro.
2003
Exposição individual:"No fio do espaço" na Galeria Anna Maria Niemeyer / Rio de Janeiro.
Coletivas: Cuasi-corpus. Arte concreto y Neoconcreto de Brasil - Museo Tamayo Arte Contemporáneo y Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey. Imagem e Identidade: um olhar sobre a história (acervo MNBA) Instituto Cultural Banco Santos-SP. Grande Orlândia – Artistas Abaixo da Linha Vermelha-RJ.
2004
Exposição coletiva: A Poética da Forma - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba.
2005
Exposição coletiva: A Poética da Forma - Museu Arte Contemporânea, Niterói.
Falece em sua residência no Rio de Janeiro, dia 18 de julho.
Exposições individuais:
1962
Madri, Espanha - Galeria São Jorge
1963
Roma, Itália - Casa do Brasil
1964
Madri, Espanha - 'Weissmann: chapas/dibujos' - Sala Nebli
1972
Rio de Janeiro - Galeria Grupo B
1975
São Paulo - 'Franz Weissmann: esculturas, relevos e múltiplos' - Galeria de Arte Global
Rio de Janeiro - Petite Galerie
1981
São Paulo - 'A Mecânica do Lirismo' - Skultura Galeria de Arte
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann' - Galeria IAB/RJ
Rio de Janeiro - Galerie Aktuell
1984
Rio de Janeiro - 'A Mecânica do Lirismo' - Galeria Paulo Klabin
1985
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann: esculturas recentes' - Galeria Thomas Cohn
São Paulo - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1987
Belo Horizonte - 'Franz Weissmann' - Gesto Gráfico
São Paulo - 'Franz Weissmann' - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann' - Galeria Investiarte
1994
Belo Horizonte - 'Franz Weissmann: uma construção no tempo' - Galeria AM Esculturas
São Paulo - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Ouro Preto, MG - Museu da Inconfidência
1996
Contagem, MG - 'Franz Weissmann: desenhos e esculturas' - Espaço Cultural Jayme de Andrade Peconick
São Paulo - MuBE
1998
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann: uma retrospectiva' - CCBB e MAM/RJ
1999
São Paulo - 'Franz Weissmann: uma retrospectiva' - MAM/SP
Nova York, EUA - 'Geometry in steel' - Neuhoff Gallery
2000
Rio de Janeiro - 'Weissmann' - Galeria Anna Maria Niemeyer
2001
Rio de Janeiro - 'Weissmann' - Casa França-Brasil
2003
Rio de Janeiro RJ - 'No Fio do Espaço' - Galeria Anna Maria Niemeyer
Exposições coletivas
1948
Rio de Janeiro - 54º Salão Nacional de Belas Artes, Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - medalha de prata/desenho
1949
Rio de Janeiro - 55º Salão Nacional de Belas Artes, MNBA - primeiro prêmio/desenho
1951
Rio de Janeiro - 57º Salão Nacional de Arte Moderna, MNBA - Prêmio Matarazzo de Escultura
São Paulo - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão do Trianon
1953
São Paulo - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão dos Estados
1954
Rio de Janeiro - 1º Grupo Frente, Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, Galeria Prestes Maia - primeiro prêmio de escultura
1955
Rio de Janeiro - 2º Grupo Frente, Museu de Arte Moderna - MAM/RJ
São Paulo - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão das Nações - segundo prêmio de escultura
1956
Resende, RJ - 3º Grupo Frente, Itatiaia Country Club
São Paulo - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, MAM/SP
São Paulo - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, Galeria de Arte da Folha - artista premiado
Volta Redonda, RJ - 4º Grupo Frente, Companhia Siderúrgica Nacional - CSN
1957
Rio de Janeiro - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, Museu de Arte Moderna - MAM/RJ
São Paulo - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio melhor escultor nacional
São Paulo - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, Galeria Prestes Maia
1958
Rio de Janeiro - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, MAM/RJ - prêmio de viagem ao exterior
São Paulo - Clark, Weissmann e Charoux, Galeria de Arte das Folhas
1959
Munique, Alemanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, Kunsthaus.
Rio de Janeiro - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM/RJ
Salvador, BA - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, Galeria Belvedere da Sé
Viena, Áustria - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960
Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Arte Neoconcreta, Ministério da Educação e Cultura - MEC
Hamburgo, Alemanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Lisboa, Portugal - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Madri, Espanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Paris, França - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Utrecht, Holanda - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Zurique, Suíça - Konkrete Kunst, Helmhaus
1961
São Paulo - 3ª Exposição de Arte Neoconcreta, MAM/SP
1964
Madri, Espanha - Weissmann, Calvo y Estrada, Galería Edurne
1965
São Paulo - 8ª Bienal Internacional de São Paulo - sala especial, Fundação Bienal
1967
São Paulo - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
1970
Belo Horizonte - O Processo Evolutivo da Arte em Minas: de 1900 a 1970, Fundação Palácio das Artes
Belo Horizonte - Objeto e Participação, Palácio das Artes
1971
Antuérpia, Bélgica - 11ª Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, Museu de Middelheim
1972
São Paulo - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP
São Paulo - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, Galeria da Collectio
Veneza, Itália - 36ª Bienal de Veneza - duas salas especiais
1973
Belo Horizonte - 5º Salão Nacional de Arte Contemporânea, Museu de Arte da Pampulha - MAP - primeiro prêmio/escultura
1975
São Paulo - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP - prêmio de escultura
1976
Campinas, SP - 10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas: arte no Brasil - documento/debate, Museu de Arte Contemporânea José Pancetti - MACC
1977
Rio de Janeiro - Escultura ao Ar Livre, Galeria de Arte Sesc Tijuca
Rio de Janeiro - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, MAM/RJ
São Paulo - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, Pinacoteca do Estado
1978
Rio de Janeiro - Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema/Funarte
1979
Rio de Janeiro - Escultores Brasileiros, Galeria Aktuell
São Paulo - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
1980
Rio de Janeiro - Homenagem a Mário Pedrosa, Galeria Jean Boghici
São Paulo - Amilcar de Castro, Lygia Clark, Sérgio de Camargo e Franz Weissmann, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1981
Guarujá, SP - Escultura ao Ar Livre, Hotel Jequitimar
Osaka, Japão - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, National Museum of Art
Porto Alegre - Artistas Brasileiros dos Anos 60 e 70 na Coleção Rubem Knijnik, Espaço Galeria Chaves
São Paulo - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP
Washington DC, EUA - Nine Sculptors from Brazil, Art Gallery of the Brazilian American Cultural Institute
1982
Rio de Janeiro - Que Casa é essa da Arte Brasileira
São Paulo - Um Século de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo - Masp
1983
Rio de Janeiro - 13 Artistas/13 Obras, Thomas Cohn Arte Contemporânea
Rio de Janeiro - 4 Escultores Pintores, 4 Pintores Escultores, Galeria Aktuell
Rio de Janeiro - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ
São Paulo - Imaginar o Presente, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984
Fortaleza - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
Rio de Janeiro - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ
Rio de Janeiro - Grupo Frente 1954-1956, Galeria de Arte Banerj
Rio de Janeiro - Madeira: Matéria de Arte, MAM/RJ
Rio de Janeiro - Neoconcretismo 1959-1961, Galeria de Arte Banerj
São Paulo - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, Fundação Bienal
Volta Redonda, RJ - Grupo Frente 1954-1956
1985
Belo Horizonte - Rio: vertente construtiva, no MAP
Niterói, RJ - Uma Questão de Ordem, Galeria de Arte Universidade Federal Fluminense - UFF
Rio de Janeiro - Encontros, Petite Galerie
São Paulo - 16º Panorama de Arte Atual Brasileira - sala especial, MAM/SP
São Paulo - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, MAM/SP
São PaulO - Rio: vertente construtiva, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
São Paulo - Sete Artistas, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1986
Porto Alegre - Coleção Rubem Knijnik: arte brasileira anos 60/70/80, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs
Resende, RJ - Grupo Frente 1954-1956
Rio de Janeiro - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, Galeria Investiarte
1987
Paris, França - Modernidade: arte brasileira do século XX, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, Funarte
Rio de Janeiro - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , MAM/RJ
São Paulo - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
São Paulo - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, MAB/Faap
1988
São Paulo - Modernidade: arte brasileira do século XX, MAM/SP
1989
Rio de Janeiro - Caminhos: tudo matéria de arte, Rio Design Center
Rio de Janeiro - Pequenas Grandezas dos Anos 50, Gabinete de Arte Cleide Wanderley
Rio de Janeiro - Rio Hoje, MAM/RJ
São Paulo - 10 Escultores, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990
Recife - Galeria Pallon
São Paulo - Coerência - Transformação, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1991
Curitiba - Rio de Janeiro 1959/1960: experiência neoconcreta, Museu de Arte de Curitiba
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro 1959/1960: experiência neoconcreta, MAM/RJ
São Paulo - Construtivismo: arte cartaz 40/50/60, MAC/USP
1992
Poços de Caldas, MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do MAC/USP, Casa da Cultura de Poços de Caldas
Rio de Janeiro - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, Paço Imperial
Rio de Janeiro - Brazilian Contemporary Art, Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV
Rio de Janeiro - Escultura 92: sete expressões, Espaço RB1
São Paulo - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC - MAC/USP
Zurique, Suíça - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, Kunsthaus
1993
Rio de Janeiro - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, MNBA
1994
Belo Horizonte - Cor e Luz, Cemig Espaço Cultural Galeria de Arte
Belo Horizonte - Guignard: 50 anos de uma escola de arte, Galeria Vidyã
Rio de Janeiro - 12º Salão Nacional de Artes Plásticas - sala especial
Rio de Janeiro - 14º Salão Nacional de Artes Plásticas, Palácio Gustavo Capanema
Rio de Janeiro - Exposição Comemorativa dos 40 Anos de Fundação do Grupo Frente, Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro - Preto no Branco e/ou...: desenhos, EAV/Parque Lage
São Paulo - Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal
1995
Pequim, China - Papel do Brasil: arte contemporânea, Palácio dos Trabalhadores
1996
Belo Horizonte - Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte, MAP
Brasília - Arte e Espaço Urbano: quinze propostas, Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
Brasília - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, Palácio Itamaraty
Porto Alegre - 1ª Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, Sesc Campestre
Rio de Janeiro - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, CCBB
São Paulo - 1ª Off Bienal, MuBE
São Paulo - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP 1920-1970, MAC/USP
São Paulo - Desexp(l)os(ing)ição, na Casa das Rosas
São Paulo - Off Bienal - Museu Brasileiro da Escultura
1997
Brasília - Poetas do Espaço e da Cor - Museu de Arte de Brasília
Porto Alegre - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Porto Alegre - Imaginário Objetual, Oficinas do Deprec e espaços públicos
Porto Alegre - Vertente Construtiva e Design - Espaço Cultural ULBRA
Rio de Janeiro - Poetas do Espaço e da Cor, MAM/SP
São Paulo - A Cidade dos Artistas, MAC/USP
São Paulo - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, Banco Safra
São Paulo - Poetas do Espaço e da Cor, Arte Aplicada
São Paulo - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
São Paulo - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Washington DC, USA - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, Centro Cultural do BID
1998
Belo Horizonte - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Brasília - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Niterói, RJ - Espelho da Bienal, MAC/Niterói
Penápolis, SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
São Paulo - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, MAM/SP
São Paulo - Múltiplos, Valu Oria Galeria de Arte
São Paulo - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ, Masp
1999
Rio de Janeiro - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leiner, MAM/RJ
2000
Lisboa, Portugal - Século 20: arte do Brasil, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Niterói, RJ - Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, MAC/Niterói
Rio de Janeiro - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, Paço Imperial
São Paulo - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento: Arte Moderna, Fundação Bienal
São Paulo - Escultura Brasileira: da pinacoteca ao Jardim da Luz, Pinacoteca do Estado
São Paulo - Leituras Construtivas, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2001
Belo Horizonte - Do Corpo à Terra: um marco radical na arte brasileira, Itaú Cultural
Belo Horizonte - Modernismo em Minas: ícones referenciais, Itaú Cultural
Nova York, EUA - Brazil: body and soul, Solomon R. Guggenheim Museum
Penápolis, SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, Itaú Cultural
Porto Alegre - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, MARGS
Rio de Janeiro - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial
Rio de Janeiro - O Espírito de Nossa Época, MAM/RJ
São Paulo - Caminhos da Forma, Galeria de Arte do Sesi
São Paulo - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM/SP
São Paulo - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, MAB/Faap
São Paulo - O Espírito de Nossa Época, MAM/SP
Londres, Inglaterra - Century City - Modern Tate
2002
Belém - Salão Arte Pará - Museu do Estado do Pará
Brasília - JK - Uma Aventura Estética, Conjunto Cultural da Caixa
Rio de Janeiro - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
Rio de Janeiro - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, Paço Imperial
Rio de Janeiro - Genealogia do Espaço, Galeria do Parque das Ruínas
Rio de Janeiro - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, MAM/RJ
São Paulo - A Linha Como Estrutura da Forma, MAM/SP
São Paulo - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
São Paulo - Geométricos e Cinéticos, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
São Paulo - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, Instituto Cultural Banco Santos
São Paulo - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAC/Niterói, Instituto Tomie Ohtake
São Paulo - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, Centro Cultural São Paulo - CCSP
São Paulo - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, MAM/SP
Rio de Janeiro - Janelas e Fitas - Paço Imperial
Belo Horizonte - Geométricos, Léo-Bahia Arte Contemporânea
2003
Brasília - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
Campos dos Goytacazes, RJ - Poema Planar-Espacial, Sesc
Cidade do México, México - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del MAM/SP y la Colección Adolpho Leirner, Museo Rufino Tamayo
Nova Friburgo, - Poema Planar-Espacial, Galeria Sesc Nova Friburgo
Rio de Janeiro - Grande Orlândia: artistas abaixo da Linha Vermelha
Rio de Janeiro - Ordem x Liberdade, MAM/RJ
São Paulo - Construtivismo e a Forma como Roupa, MAM/SP
São Paulo - Escultores e Esculturas, na Pinakotheke
Vila Velha, ES - O Sal da Terra, Museu Vale do Rio Doce
2004
Rio de Janeiro - 30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte
São Paulo - Gesto e Expressão. O Abstracionismo Informal nas Coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
Curitiba - A Poética da Forma, Museu Oscar Niemeyer
2005
Niterói - A Poética da Forma, Museu Arte Contemporânea
Fonte: Site oficial Franz Weissmann, consultado pela última vez em 22 de maio de 2019.
Crédito fotográfico: Site oficial Franz Weissmann, Atelier Ipanema, 2001, registro de Wilton Montenegro.
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Grupo Frente
Marco histórico do movimento construtivo no Brasil, o Grupo Frente, sob a liderança do artista carioca Ivan Serpa (1923-1973), um dos precursores da abstração geométrica no Brasil, abre sua primeira exposição em 1954, na Galeria do Ibeu, no Rio de Janeiro. Participam da mostra, apresentada pelo crítico Ferreira Gullar (1930-2016), os artistas Aluísio Carvão (1920-2001), Carlos Val (1937- ), Décio Vieira (1922-1988), Ivan Serpa, João José da Silva Costa (1931- ), Lygia Clark (1920-1988), Lygia Pape (1927-2004) e Vicent Ibberson (19--), a maioria alunos ou ex-alunos de Serpa nos cursos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Apesar de informados pelas discussões em torno da abstração e da arte concreta, com obras que trabalham sobretudo no registro da abstração geométrica, o grupo não se caracteriza por uma posição estilística única, sendo o elo de união entre seus integrantes a rejeição à pintura modernista brasileira de caráter figurativo e nacionalista.
A abertura a outras formas de manifestação artística e uma maior liberdade em relação às teorias concretas de um Max Bill (1908 - 1994), por exemplo, torna-se mais patente na segunda exposição do grupo, em 1955, no MAM/RJ. Aos fundadores do grupo unem-se outros sete artistas: Abraham Palatnik (1928), César Oiticica (1939- ), Franz Weissmann (1911-2005), Hélio Oiticica (1937-1980), Rubem Ludolf (1932-2010), Elisa Martins da Silveira (1912-2001) e Emil Baruch (1920- ). Além da diversidade no que se refere às técnicas e materiais utilizados (pastel, xilogravura, objeto cinético, colagem etc), percebe-se também uma certa variação de estilos, como a pintura primitiva de Elisa Martins e a construção geométrica lírica e repleta de nuances de Décio Vieira. Como nota o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), em texto de apresentação dessa segunda mostra, não se trata "de uma panelinha fechada, nem muito menos uma academia onde se ensinam e se aprendem regrinhas e receitas para fazer abstracionismo, concretismo, expressionismo (...) e outros ismos". Ao contrário, aos olhos do crítico, o respeito à "liberdade de criação" é o postulado pelo qual lutam acima de tudo.
Para os artistas do Grupo Frente, a linguagem geométrica é, antes de qualquer coisa, um campo aberto à experiência e à indagação. A independência e individualidade com que tratavam os postulados teóricos da arte concreta estão no centro da crítica que o grupo concreto de São Paulo, principalmente o artista e porta-voz do movimento paulista Waldemar Cordeiro (1925-1973), faz ao grupo. A rigor, esses artistas não podem ser chamados de concretos em sentido estrito, pois de início ignoram a noção de objeto artístico como exercício de concreção racional de uma idéia, cuja execução deve ser previamente guiada por leis claras e inteligíveis, de preferência cálculos matemáticos. No entanto, é essa autonomia e certa dose de experimentação presente no Grupo Frente que garante o desenvolvimento singular que as poéticas construtivas vão conhecer nos trabalhos de alguns de seus integrantes ainda na segunda metade da década de 1950. Cabe lembrar das Superfícies Moduladas de Lygia Clark, das esculturas de Weissmann - em que o vazio passa a ser elemento ativo das estruturas -, das séries de relevos, poemas-objetos e poemas-luz e dos Tecelares de Lygia Pape, e das experiências cinéticas de Palatnik.
As últimas exposições do grupo ocorrem em 1956, em Resende e Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. A 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, organizada pelos concretos de São Paulo com a colaboração do grupo carioca - que ocorre em dezembro de 1956 e fevereiro de 1957 no MAM/SP em São Paulo e no Ministério da Educação e Cultura (MEC) no Rio de Janeiro, respectivamente - torna evidente a distância entre os dois núcleos concretistas. Sua repercussão, tanto por parte do público quanto dos artistas, marca o início de uma nova fase da arte concreta brasileira, exigindo dos artistas cariocas uma tomada de posição mais definida diante das idéias veiculadas pelos concretos paulistas. A exposição também ajuda a revelar a amplitude que a arte abstrato-geométrica de matriz construtiva e concreta, havia adquirido no Brasil. Após a mostra, o Grupo Frente simultaneamente rompe com os artistas de São Paulo e começa a se desintegrar. Dois anos depois, alguns de seus integrantes iriam se agrupar para iniciar o Movimento Neoconcreto um dos mais significativos da arte brasileira.
Fonte: GRUPO Frente. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 20 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
Franz Josef Weissmann (Knittelfeld, Áustria, 15 de setembro de 1911 — Rio de Janeiro, RJ, 18 de julho de 2005), conhecido como Franz Weissmann, foi um escultor, desenhista, pintor e professor austríaco radicado no Brasil, tornando-se uma das principais referências brasileiras na escultura.
Biografia Itaú Cultural
Por meio da aplicação de técnicas do figurativismo e do construtivismo – movimento do qual foi um dos precursores no Brasil –, consolida-se como importante criador de esculturas em espaços públicos do país. Sua obra tem como traços característicos os contornos de espaços vazados e a valorização das formas geométricas.
Após chegar ao Brasil em 1921, a família de Weissmann se estabelece, inicialmente, no interior de São Paulo. Em 1927, ele se muda para a capital do estado, onde leciona português a estrangeiros e entra em contato com as artes plásticas em visitas a exposições. Em 1929, a família se transfere para o Rio de Janeiro e ele começa a frequentar o curso preparatório para a Escola Politécnica. Decide ingressar na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) em 1939. Durante dois anos, passa pelos cursos de arquitetura, pintura, desenho e escultura, mas não se adapta ao ensino acadêmico e abandona a Escola em 1941. De 1942 a 1944, estuda desenho, escultura, modelagem e fundição no ateliê do escultor polonês August Zamoyski (1893-1970), com quem aprende as técnicas tradicionais do campo.
Entre o fim de 1944 e o início de 1945, como forma de “retiro voluntário” para se libertar “do peso acadêmico”, Weissmann transfere-se para Belo Horizonte, cidade onde seu irmão, Karl, residia desde 1932. Na capital mineira, ele ministra aulas particulares de desenho e escultura, bem como continua com trabalhos que seguem a linha figurativa, os quais tendem a uma crescente simplificação.
Em 1946, é convidado a realizar uma exposição, a sua primeira individual, no diretório dos estudantes da Enba, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, a convite de Guignard (1896-1962), começa a dar aulas de modelo vivo, modelagem e escultura na primeiro escola de arte moderna de Belo Horizonte, a Escola do Parque – a qual, posteriormente receberia o nome de Escola Guignard –, onde permanece até 1956. Entre seus alunos, contam-se Amilcar de Castro (1920-2002), Farnese de Andrade (1926-1996) e Mary Vieira (1927-2001).
Numa busca pela essência da figura, o artista realiza esculturas com formas cada vez mais geometrizantes, nas quais o espaço vazado já aparece como um elemento definidor. No decorrer da carreira, o "vazio ativo" – como o artista costuma chamar tais espaços –, torna-se uma obsessão. É do jogo entre o plano e as suas articulações com o elemento vazado que nasce a tridimensionalidade aberta para o mundo das esculturas de Weissmann.
A partir da década de 1950, ele começa a abandonar o estilo figurativo ao passo que, gradualmente, elabora um trabalho de cunho construtivista, com a valorização das formas geométricas e a submissão delas a recortes e dobraduras, por meio do uso de chapas de ferro, fios de aço, alumínio em verga ou folha. As primeiras experiências construtivistas, determinantes para o desenvolvimento e a consolidação dessa estética no Brasil, culminam na obra Cubo Vazado (1951), um dos marcos iniciais do estilo.
Em 1954, Weissmann vence diversos concursos de projetos para esculturas em espaços públicos. Destes, apenas o Monumento à Liberdade de Expressão do Pensamento, encomendado pela Associação das Emissoras de São Paulo, com patrocínio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), é edificado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O monumento, no entanto, é destruído em 1962, em virtude de "reformas urbanísticas" no local onde se encontrava.
Ainda nos anos 1950, de volta ao Rio de Janeiro, ele integra o Grupo Frente, importante referência do construtivismo no Brasil, formado por artistas como Ivan Serpa (1923-1973), Lygia Clark (1920-1988), Décio Vieira (1922-1988) e Aluísio Carvão (1920-2001). Nesse período, ele realiza experiências com fios de aço, na série de "esculturas lineares", e com as formas modulares, procedimentos que eliminam qualquer tipo de base para as esculturas. Em 1957, a polícia mineira resolve transformar o ateliê que ele mantinha no subsolo da Escola do Parque Municipal em uma penitenciária. Sem que o artista estivesse presente no momento, todos os estudos feitos durante os anos em Belo Horizonte foram jogados fora. Com isso, quase todo o trabalho das décadas de 1940 e 1950 é destruído.
Após participação na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1957, ele recebe o prêmio de viagem ao exterior com a obra Torre no 8º Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), em 1958. No ano seguinte, junto a outros artistas, funda o Grupo Neoconcreto e assina o Manifesto Neoconcreto. No mesmo ano, depois de uma viagem com a família pelo Extremo Oriente – em razão do interesse em conhecer melhor a filosofia oriental –, estabelece-se na Europa, onde fica até o final de 1964. Os trabalhos realizados nesse período, conhecidos como amassados, abandonam momentaneamente a construção geométrica, o que é apontado pelos críticos como um "interregno expressivo" em sua pesquisa, quando a preocupação com a materialidade toma o primeiro plano. Um exemplo é a série Amassados, elaborada com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas a martelo, porrete e instrumentos cortantes, alinhando-se temporariamente ao informalismo.
Volta ao Brasil em 1965, momento em que retoma a aproximação com as vertentes construtivistas e reinicia as suas experimentações com formas geométricas e modulares. Em 1967, ele apresenta Arapuca na 9ª Bienal Internacional de São Paulo, peça na qual a cor, como elemento determinante do espaço da escultura, se faz presente pela primeira vez. A partir de então, serão raras as esculturas sem aplicação de cor.
Nos anos de 1970, recebe o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), participa da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre – em Antuérpia, Bélgica – e da Bienal de Veneza. Ao longo do tempo, mantém-se fiel ao seu processo de criação, sobretudo o trabalho direto com o material e a manufatura de modelos com cortes e dobraduras, os quais são posteriormente ampliados numa metalúrgica.
Ao priorizar a exploração dos limites da forma e a realização de esculturas que dialogam com o público, Franz Weissmann torna-se um importante personagem do movimento construtivista no Brasil.
Video Franz Weissmann - Itaú Cultural
Franz Weissmann frequenta a Escola de Belas Artes nos anos 1940, mas acaba expulso por não se alinhar com as práticas da instituição. “Academia é academia, você tem que copiar”, comenta. “Eu não sabia copiar, então [o diretor] me expulsou e escondeu os meus trabalhos para não corromper os alunos”, lembra o artista, que, depois disso, envereda pela escultura e se torna um dos grandes nomes do movimento neoconcreto. Atraído pela tridimensionalidade e pela possibilidade de criar espaços, ocupados ou vazios, Weissmann se dedica à criação de suas esculturas geométricas, de formas econômicas e cores fortes. “Eu até cheguei a pintar e furava a tela para procurar um outro espaço. Acharam um absurdo, mas eu tive a necessidade de criar o terceiro espaço, que a pintura não me deu”, conta. Para Weissmann, as obras de arte devem estar acessíveis, ocupando espaços na cidade e mantendo um diálogo direto com o público.
Itaú Cultural (Produção: Documenta Vídeo Brasil; Captação, edição e legendagem: Sacisamba; Intérprete: Erika Mota; Locução: Júlio de Paula)
Fonte: FRANZ Weissmann. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 22 de Mai. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
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Biografia Wikipédia
Franz Josef Weissmann veio para o Brasil em 1921. No Rio de Janeiro, entre 1939 e 1941, frequentou cursos de arquitetura, escultura, pintura e desenho na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). De 1942 a 1944, estudou desenho, escultura, modelagem e fundição com August Zamoyski (1893-1970). Em 1945, transfere-se para Belo Horizonte, onde ministra aulas particulares de desenho e escultura. Três anos depois, Guignard (1896-1962) convida-o a lecionar escultura na Escola do Parque, que mais tarde recebe o nome de Escola Guignard. Inicialmente, desenvolve uma obra pautada no figurativismo.
A partir da década de 1950, gradualmente elabora um trabalho de cunho construtivista, com valorização das formas geométricas, submetendo-as a recortes e dobraduras, utilizando chapas de ferro, fios de aço, alumínio em verga ou folha. Integra o Grupo Frente, em 1955. No ano seguinte, volta a residir no Rio de Janeiro e participa da Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1957. É um dos fundadores do Grupo Neoconcreto, em 1959. Nesse ano viaja para a Europa e o Extremo Oriente, retornando ao Brasil em 1965.
Na década de 1960, expõe a série Amassados, elaborada na Europa com chapas de zinco ou alumínio trabalhadas a martelo, porrete e instrumentos cortantes, alinhando-se temporariamente ao informalismo. Posteriormente volta a aproximar-se das vertentes construtivas. Nos anos de 1970 recebe o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), participou da Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, em Antuérpia, Bélgica, e da Bienal de Veneza. Realiza esculturas monumentais para espaços públicos de diversas cidades brasileiras, como na Praça da Sé, em São Paulo e no Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro.
Família
O irmão de Franz, Fritz Weissmann, que veio ao Brasil junto com ele quando novo, fundou a empresa de ônibus Ciferal no Rio de Janeiro.
Estilo
Figuras geométricas, como cubos e quadrados, são fortemente trabalhados em suas obras.
Seus trabalhos são identificados por formas ou fases : Fios, Cubo, Neoconcretas, Janelas, Construções, Diagonais, Planos.
Manteve atelier nas cidade de Belo Horizonte (1950); Madri, Espanha (1962) e Ipanema, Rio de Janeiro (1956 e 1965).
Fonte: Wikipédia, consultado pela última vez em 22 de maio de 2019.
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Biografia - Site oficial Franz Weissmann
1911
Nasce em Knittefeld, Áustria.
1921
Chega ao Brasil com a família, fixando-se no interior de São Paulo.
1927
Transfere-se para São Paulo, capital.
1929
Muda-se com a família para o Rio de Janeiro.
Freqüenta o curso preparatório para a Escola Politécnica e trabalha com sue irmão Fritz, na fabrica de carrocerias de ônibus fundada por seu pai.
1933
Inicia suas primeiras visitas a Belo Horizonte.
1937
Monta seu primeiro ateliê em Belo Horizonte. Neste período recebe varias encomendas para executar bustos e mausoléus de personalidades públicas.
1939
Ingressa na Escola Nacional de Belas Artes, onde estuda Arquitetura e Pintura, permanece até 1941.
Buscando um pensamento menos acadêmico do que o encontrado na Escola Nacional, passa a estudar desenho e escultura em pedra com August Zamoysk.
1944
É convidado por Guignard, para participar da constituição da primeira escola de arte moderna da cidade, idealizada por Juscelino Kubitschek, então prefeito da capital mineira.
Permanece em Belo Horizonte até 1956, formando na cidade toda uma geração de artistas, à qual pertencem, entre outros, Amilcar de Castro, Farnese de Andrade e Mary Vieira.
Nesta época desenvolve uma série de desenhos e modelagens figurativas.
1946
Faz sua primeira individual no Diretório dos Estudantes da Escola Nacional de Belas-Artes. Com 330 aquarelas e desenhos a exposição é comentada por Mário Pedrosa.
1947
Casa-se com Neuza Bezerra com quem tem dois filhos, Waltraud e Manfrid.
1949
Recebe, no Rio de Janeiro, o primeiro prêmio de desenho no Salão Nacional de Arte Moderna.
Faz suas primeiras esculturas geométricas.
1950
Ainda em Belo Horizonte, inicia suas primeiras experiências construtivas no campo da escultura, trabalhando com bronze, argila e fios de aço explorando a forma do cubo no espaço vazio.
1951
Recebe o Prêmio Matarazzo de Escultura no Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.
Participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo.
Conquista o 1° lugar no concurso de Monumento ao Pracinha, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte.
1952
Medalha de Prata na Seção de Escultura do I Salão de Arte Moderna do Ministério da Educação e Saúde, Rio de Janeiro.
1953
Participa da 2ª Bienal de São Paulo.
1954
Recebe o 1° Prêmio de Escultura no Salão Paulista de Arte Moderna.
Elabora e realiza o “Monumento à Liberdade de Expressão do Pensamento” na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, por encomenda da Associação das Emissoras de São Paulo e Associação Brasileira de Imprensa (demolido em 1962 em virtude das “reformas urbanísticas” ocorridas na área onde se encontrava).
1955
Na 3ª Bienal Internacional de São Paulo, recebe o 2° Prêmio de Escultura. Apresenta uma série de esculturas lineares realizadas com fios de aço. Obtém o 1o Prêmio de Escultura no IV Salão Paulista de Arte Moderna. Participa da 2a exposição do Grupo Frente no MAM do Rio de Janeiro.
1956
Participa da 3a e 4a exposições do Grupo Frente. Participa da 1a Exposição Nacional de Arte Concreta no MAM de São Paulo e no MAM do Rio de Janeiro. Recebe o Prêmio Leirner de Ate Contemporânea.
1957
Transfere-se definitivamente para o Rio de Janeiro com a família.
Organiza seu ateliê na CIFERAL (fábrica de carroceria de ônibus de propriedade de seu irmão Fritz).
É premiado como “Melhor Escultor Nacional” na 4ª Bienal de São Paulo.
1958
Recebe no VII Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro.
1959
Assina junto com Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanudis, o Manifesto Neoconcreto.
Parte em viagem para a Europa com a família . Viaja pela Espanha, França, Itália, Áustria, Alemanha, Bélgica Holanda e Suíça.
Participa da Konkrete Kunst, Remontagem da Exposição Internacional de Arte Concreta organizada por Max Bill.
No final deste mesmo ano, volta com a família para o Brasil.
1960
Viaja para o Oriente, visitando o Japão e Índia. Retorna diretamente para a Europa. Reside uma temporada em Paris, faz algumas viagens a Roma e permanece um longo período em Irun (Espanha) na casa do escultor Jorge Oteiza.
1962
Fixa residência na Casa do Brasil em Madri, montando um pequeno ateliê.
Realiza exposição na Galeria São Jorge em Madri.
1963
Realiza mostra individual na Casa do Brasil, em Roma.
Exposição na Sala Nebli, em Madri. Exposição coletiva na Galeria Edurne, em Madri.
1964
Convidado a participar da 32ª Bienal de Veneza, retira suas obras antes da inauguração da mostra por discordar da organização das salas brasileiras no evento.
1965
Retorna ao Rio de Janeiro e tem sala especial na 8ª Bienal de São Paulo.
Expõe na Petite Galerie no Rio de Janeiro e na Galeria Grupiara em Belo Horizonte.
Integra a coletiva7 Artistas de Paris na Galeria Oca no Rio de Janeiro.
1967
Participa da IX Bienal Internacional de São Paulo.
1969
Integra o grupo de artistas que se recusa a participar da X Bienal Internacional de São Paulo, em solidariedade ao boicote internacional que protestava contra a ditadura no Brasil.
1970
Participa da exposição coletiva Objeto e Participação em Belo Horizonte.
1971
Expõe na Galeria Grupo B no Rio de Janeiro e integra a coletiva 50 Anos de Arte Brasileira no MAM do Rio.
Participa da 11ª Bienal de Escultura ao Ar livre em Antuérpia, Bélgica.
1972
Comparece com duas salas especiais além de esculturas de grande porte nos jardins da 36ª Bienal de Veneza.
Participa das mostras coletivas 10o Resumo de Arte JB no MAM do Rio de Janeiro, e Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collection em São Paulo.
1973
Integra a coletiva Guignard - Weissmann, na Galeria Arte Livro em Belo Horizonte.
Recebe o Prêmio de Aquisição de Escultura no V Salão de Arte Moderna de Belo Horizonte.
1975
Recebe o Prêmio de Escultura do Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM de São Paulo.
É agraciado pela Associação Paulista de Críticos de Artes com o Prêmio de melhor escultor do ano.
Exposição individual Franz Weissmann / Esculturas / Relevos / Múltiplos, na Galeria Arte Global em São Paulo.
1976
Exposição Arte Brasileira Século XX – Caminhos e tendências.
1977
Participa do “Projeto Construtivo Brasileiro na Arte na Pinacoteca do Estado de São Paulo e MAM do Rio de Janeiro”.
1979
É homenageado pelo jornal O Globo, que lhe concede o titulo de “Carioca Honorário”, pela “humanização da paisagem trazida por suas esculturas a locais públicos do Rio”.
Participa da coletiva de inauguração da Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1980
Participa da exposição coletiva que inaugura o Gabinete de Arte Raquel Arnaud em São Paulo.
Integra a coletiva 13 Artistas / 13 Obras, na Thomas Cohn Arte Contemporânea no Rio de Janeiro.
Participa da Homenagem a Mário Pedrosa na Galeria Jean Boghici no Rio de Janeiro.
Realiza individual na Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1981
Realiza a primeira mostra retrospectiva no Instituto de Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro.
Participa das coletivas: Nine Sculptors from Brazil, na Art Gallery of the Brazilian American Cultural Institute, em Washington D.C. nos EUA ; Esculturas ao Ar Livre, no Guarujá (SP); Fitas na Skultura Galeria de Arte em São Paulo; Panorama Atual da Arte Brasileira (Esculturas) no MAM de São Paulo.
1982
Coletivas: Um Século de Esculturas no Brasil no MASP; Contemporaneidade no MAM/ Rio de Janeiro; exposição no Gabinete de Arte Raquel Babenco em São Paulo.
1983
Coletivas: Acervo Sul América: Modernismo e Novas Vertentes na sede da Sul América Seguros no Rio de Janeiro; Imaginar o Presente no Gabinete de Arte Raquel Arnaud Babenco em São Paulo; Quatro Escultores / Pintores e Quatro Pintores / Escultores na Galeria Aktuell no Rio de Janeiro.
1984
Expõe em mostra individual na galeria Paulo Klabin, no Rio de Janeiro e participa da coletiva “Tradição e Ruptura” na Fundação Bienal de São Paulo.
Participa das retrospectivas dos movimentos Neoconcretismo / 1959-1961 e Grupo Frente / 1954-1956 na Galeria do BANERJ no Rio de Janeiro.
Participa na XI Bienal Internacional de Esculturas ao Ar Livre de Middelheim na Bélgica.
Participa como convidado especial do VII Salão Nacional de Artes Plásticas no MAM/RJ.
1985
Realiza mostra individual no Gabinete de Arte RaquelArnaud; na Thomas Cohn Arte Contemporânea,e tem sala especial no Panorama de Arte Atual Brasileira no MAM. Todas em São Paulo.
Participa de varias coletivas: Uma Questão de Ordem na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense (Niterói); Vertente Construtiva itinerante no MAP/Belo Horizonte, no MAC/São Paulo, no Museu Guido Viaro / Curitiba, e no Museu de Arte do Rio Grande do Sul/Porto Alegre. Encontros, homenageando a pintora Maria Leontina na Petit Galerie / Rio de Janeiro. Coletiva de inauguração da Galeria Paulo Klabin / Rio de Janeiro.
1986
Participa das coletivas: JK e os Anos 50 – Uma Visão da Cultura e do Cotidiano na Galeria Investiarte, e Arte Contemporânea Brasileira, na Petite Galerie, ambas no Rio de Janeiro.
1987
Convidado integrar o Arquivo de Notoriedade do Centro de Pesquisa e Documentação da Arte Latino-Americana doThe Art Institute of Chicago.
Exposições individuais: Investiarte / Rio de Janeiro; Gabinete de Arte Raquel Arnaud/São Paulo; Gesto Gráfico / Belo Horizonte; Tina Presser / Porto Alegre; Usina Arte Contemporânea / Vitória; Arte Galeria/Fortaleza.
Coletivas: Abstração Geométrica I – Concretismo e Neoconcretismo / Projeto Arte Brasileira, na FUNARTE / Rio de Janeiro; Fundação Armando Alves Penteado (FAAP)/São Paulo; Abstracionismo Geométrico e Informal. Aspectos da Vanguarda Brasileira dos Anos 50-FUNARTE/Rio de Janeiro. Integra a Sala Especial organizada por Sheila Leiner: Em Busca da Essência-Elementos de Redução na Arte Brasileira, na XIX Bienal Internacional de São Paulo; Entre Dois Séculos – Arte Brasileira do Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand no MAM/Rio de Janeiro; Modernidade – Arte Brasileira do Século XX – Projeto França Brasil no Museu de Arte Moderna de Paris e no MAM/São Paulo.
1988
Participa do Trocante, coletiva do II Encontro Nacional de Artes Plásticas no Museu Histórico do Exercito no Forte Copacabana/Rio de Janeiro.
1989
Instala a escultura pública “Grande Flor Tropical” na Praça Cívica do Memorial da América Latina / São Paulo.
Coletiva: Caminhos - Tudo Matéria de Arte no Rio DesignCenter; Olhar para o Futuro na Galeria H. Stern; Pequenas Grandezas dos Anos 50 no Cleyde Wanderley Gabinete de Arte; Viva França na GB Arte; Rio / Hoje no MAM, todas no Rio de Janeiro.
1990
Coletiva: Coerência e Transformação no Gabinete de Arte Raquel Arnaud / São Paulo; no Gesto Gráfico Galeria de Arte/Belo Horizonte; Arte como Vanguarda no Rio DesignCenter / Rio de Janeiro.
1991
Coletivas: “Experiência Neoconcreta” no MAM / Rio de Janeiro; Museu de Arte de Curitiba; Construtivismo - Arte Cartaz no MAC-USP / São Paulo; Mário Pedrosa - Arte, Revolução, Reflexão no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) / Rio de Janeiro.
1992
Instala a escultura pública “Portal” no Centro Empresarial Itaú/São Paulo.
Coletiva: Escultura 92-7 Expressões no RB1 Arte Contemporânea / Rio de Janeiro; 10 Anos na Galeria de Arte UFF / Niterói; A Caminho de Niterói, mostra da coleção João Sattamini no Paço Imperial / Rio de Janeiro; Brazilian Contemporary Art Image Distribution Project NA Galeria da Escola de Artes Visuais do Parque Lage / Rio de Janeiro.
1993
Recebe, no Rio de Janeiro, do Ministério da Cultura, através da Funarte, o Prêmio Nacional de Arte por ocasião do XIII Salão Nacional de Artes Plásticas.
Participa do Brasil 100 Anos de Arte Moderna, mostra da Coleção de Arte Brasileira de Sérgio Fadel no Museu Nacional de Belas Artes / Rio de Janeiro.
1994
Apresenta a série “Mondrianas” em homenagem a Piet Mondrian no Gabinete de Arte Raquel Arnaud / São Paulo. É homenageado na Galeria AM Esculturas/Belo Horizonte com a mostra Franz Weissmann - Uma Construção no Tempo. Ainda em Belo Horizonte realiza a exposição de7 Esculturas Monumentais na Alameda Central da Praça da Liberdade. Individual em Ouro Preto / MG no Museu da Inconfidência. Coletiva: Singular/plural na Galeria de Arte da UFF/Niterói-RJ; 40 Anos de Desenhos no MAP, e Cor e Luz no Espaço Cultural da CEMIG / Belo Horizonte; Grupo Frente-40 Anos na Galeria do Instituto Brasil - Estados Unidos / Rio de Janeiro; As Abstrações na Bienal Século XX na Fundação Bienal de São Paulo.
Recebe a Sala Especial referente ao Prêmio Nacional de Arte de 1993 no XIV Salão Nacional de Artes Plásticas na FUNARTE / Rio de Janeiro.
1995
Individual no Museu de Ribeirão Preto/São Paulo.
Coletiva: Do Branco ao Preto na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) / São Paulo; Papel do Brasil-Arte Contemporânea no Palácio dos Trabalhadores na Praça Celestial da Cidade Proibida / Pequim (China)Recebe o Prêmio Artista do Ano promovido pelo Resumo Hoje / Jornal Hoje em Dia, na Sala Especial do Museu Mineiro / Belo Horizonte.
1996
Individual: Franz Weissmann / Desenhos e Esculturas no Espaço Cultural Jayme de Andrade Peconick / Contagem (MG).
Doa uma escultura, “Sem Titulo” (1992), para a Coleção de Arte Latino-Americana do Departamento de Historia e Teoria da Arte da Universidade de Essex / Inglaterra.
Coletiva: I Exposição Internacional de Esculturas ao Ar Livre no SESC Campestre / Porto Alegre; Tendências Construtivas no Acervo do MAC / USP no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)/Rio de Janeiro; Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos no Palácio do Itamaraty/Brasília por ocasião do V Fórum Brasília de Artes Visuais; Exposição Inaugural do Museu de Arte Contemporânea/ Niterói (RJ); Arte Aplicada na Praça na Praça Almirante Rocha Azevedo/São Paulo; Petite Galeria- Uma Visão da Arte Brasileira(1954-1988) no Paço Imperial/Rio de Janeiro. Integra na Casa das Rosas/São Paulo, a exposição retrospectiva e comemorativa dos 40 anos da I Exposição Nacional de Arte Concreta realizada no MAM/SP em 1956. Participa da mostra Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte no Museu de Arte da Pampulha/Belo Horizonte.
1997
Recebe o Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas.
Coletiva: Poetas do Espaço e da Cor em homenagem a Alfredo Volpi no MASP/São Paulo, no MAM/Rio de Janeiro e no Museu de Arte de Brasília; Escultura Brasileira: Perfil de uma Identidade no Espaço Cultural Safra / São Paulo e na Galeria do Centro Cultural Interamericano de Desenvolvimento (BIRD), em Washigton D.C. nos Estados Unidos da América. Participa do módulo Vertente Construtiva da I Bienal de Artes Visuais do Mercosul na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul / Porto Alegre.
Participa dos eventos que integram o Encontro de Cultura Brasileira, promovido pelo MINC e o Itaú Cultural: Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira; Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, coletiva no Instituto Cultural Itaú / São Paulo, e a inauguração do Setor Tridimensionalidade do Banco de Dados Itaú Cultural.
1998
Realiza a mostra Franz Weissmann - Uma Retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, exposição itinerante no MAM/São Paulo em 1999.
1999
Coletiva: Arte Construtiva Brasileira da Coleção Adolpho Leiner, realizada no MAM/São Paulo e no MAM/Rio de Janeiro.
2000
Exposição individual: Franz Weissmann na Galeria Anna Maria Niemeyer / Rio de Janeiro.
Integra o módulo Modernismo da Mostra do Redescobrimento: Brasil+ 500anos, na Fundação Bienal de São Paulo.
Coletiva: Leituras Construtivas no Gabinete de Arte Raquel Arnaud/São Paulo; Quando o Brasil era Moderno: 1905-1955 no Paço Imperial do Rio de Janeiro; Modernismo em Minas na Galeria do Itaú Cultural/Belo Horizonte.
2001
Exposição individual: Weissmann na Casa França Brasil/Rio de Janeiro.
Participa da Century City: Art and Culture in the Twentieth Century Metropolis na Tate Modern Gallery / Londres. Coletiva: Lúcio Fontana: a Ótica do Individual no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) / Rio de Janeiro; Obra Nova, mostra que acompanha a reinauguração da sede do MAC/USP - São Paulo; Anos 70: Trajetórias, que abrange a mostra Do Corpo à Terra: um Marco Radical na Arte Brasileira na Galeria do Instituto Cultural Itaú/Belo Horizonte. Caminhos da forma - Tridimensionais da coleção MAC-SP.
2002
Coletiva: A Linha como Estrutura da Forma no Espaço MAM / Villa Lobos/São Paulo; Os Geométricos e Cinéticos no Gabinete Raquel Arnaud/São Paulo; Caminhos do Contemporâneo: 1952-2002 no Paço Imperial / Rio de Janeiro; Colección Patrícia Phelps de Cisneros no MAM / Rio de Janeiro; Arte Pará: Modernistas, Poéticas da Forma e da Cor na Fundação Rômulo Maiorana / Belém do Pará; JK o Estadista da Modernidade no Palácio das Artes / Belo Horizonte. Integra o Ateliê FINEP/2002 no Paço Imperial do Rio de Janeiro.
2003
Exposição individual:"No fio do espaço" na Galeria Anna Maria Niemeyer / Rio de Janeiro.
Coletivas: Cuasi-corpus. Arte concreto y Neoconcreto de Brasil - Museo Tamayo Arte Contemporáneo y Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey. Imagem e Identidade: um olhar sobre a história (acervo MNBA) Instituto Cultural Banco Santos-SP. Grande Orlândia – Artistas Abaixo da Linha Vermelha-RJ.
2004
Exposição coletiva: A Poética da Forma - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba.
2005
Exposição coletiva: A Poética da Forma - Museu Arte Contemporânea, Niterói.
Falece em sua residência no Rio de Janeiro, dia 18 de julho.
Exposições individuais:
1962
Madri, Espanha - Galeria São Jorge
1963
Roma, Itália - Casa do Brasil
1964
Madri, Espanha - 'Weissmann: chapas/dibujos' - Sala Nebli
1972
Rio de Janeiro - Galeria Grupo B
1975
São Paulo - 'Franz Weissmann: esculturas, relevos e múltiplos' - Galeria de Arte Global
Rio de Janeiro - Petite Galerie
1981
São Paulo - 'A Mecânica do Lirismo' - Skultura Galeria de Arte
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann' - Galeria IAB/RJ
Rio de Janeiro - Galerie Aktuell
1984
Rio de Janeiro - 'A Mecânica do Lirismo' - Galeria Paulo Klabin
1985
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann: esculturas recentes' - Galeria Thomas Cohn
São Paulo - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1987
Belo Horizonte - 'Franz Weissmann' - Gesto Gráfico
São Paulo - 'Franz Weissmann' - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann' - Galeria Investiarte
1994
Belo Horizonte - 'Franz Weissmann: uma construção no tempo' - Galeria AM Esculturas
São Paulo - Gabinete de Arte Raquel Arnaud
Ouro Preto, MG - Museu da Inconfidência
1996
Contagem, MG - 'Franz Weissmann: desenhos e esculturas' - Espaço Cultural Jayme de Andrade Peconick
São Paulo - MuBE
1998
Rio de Janeiro - 'Franz Weissmann: uma retrospectiva' - CCBB e MAM/RJ
1999
São Paulo - 'Franz Weissmann: uma retrospectiva' - MAM/SP
Nova York, EUA - 'Geometry in steel' - Neuhoff Gallery
2000
Rio de Janeiro - 'Weissmann' - Galeria Anna Maria Niemeyer
2001
Rio de Janeiro - 'Weissmann' - Casa França-Brasil
2003
Rio de Janeiro RJ - 'No Fio do Espaço' - Galeria Anna Maria Niemeyer
Exposições coletivas
1948
Rio de Janeiro - 54º Salão Nacional de Belas Artes, Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - medalha de prata/desenho
1949
Rio de Janeiro - 55º Salão Nacional de Belas Artes, MNBA - primeiro prêmio/desenho
1951
Rio de Janeiro - 57º Salão Nacional de Arte Moderna, MNBA - Prêmio Matarazzo de Escultura
São Paulo - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão do Trianon
1953
São Paulo - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão dos Estados
1954
Rio de Janeiro - 1º Grupo Frente, Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, Galeria Prestes Maia - primeiro prêmio de escultura
1955
Rio de Janeiro - 2º Grupo Frente, Museu de Arte Moderna - MAM/RJ
São Paulo - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão das Nações - segundo prêmio de escultura
1956
Resende, RJ - 3º Grupo Frente, Itatiaia Country Club
São Paulo - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, MAM/SP
São Paulo - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, Galeria de Arte da Folha - artista premiado
Volta Redonda, RJ - 4º Grupo Frente, Companhia Siderúrgica Nacional - CSN
1957
Rio de Janeiro - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, Museu de Arte Moderna - MAM/RJ
São Paulo - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio melhor escultor nacional
São Paulo - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, Galeria Prestes Maia
1958
Rio de Janeiro - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, MAM/RJ - prêmio de viagem ao exterior
São Paulo - Clark, Weissmann e Charoux, Galeria de Arte das Folhas
1959
Munique, Alemanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, Kunsthaus.
Rio de Janeiro - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM/RJ
Salvador, BA - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, Galeria Belvedere da Sé
Viena, Áustria - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960
Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Arte Neoconcreta, Ministério da Educação e Cultura - MEC
Hamburgo, Alemanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Lisboa, Portugal - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Madri, Espanha - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Paris, França - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Utrecht, Holanda - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
Zurique, Suíça - Konkrete Kunst, Helmhaus
1961
São Paulo - 3ª Exposição de Arte Neoconcreta, MAM/SP
1964
Madri, Espanha - Weissmann, Calvo y Estrada, Galería Edurne
1965
São Paulo - 8ª Bienal Internacional de São Paulo - sala especial, Fundação Bienal
1967
São Paulo - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
1970
Belo Horizonte - O Processo Evolutivo da Arte em Minas: de 1900 a 1970, Fundação Palácio das Artes
Belo Horizonte - Objeto e Participação, Palácio das Artes
1971
Antuérpia, Bélgica - 11ª Bienal Internacional de Escultura ao Ar Livre, Museu de Middelheim
1972
São Paulo - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP
São Paulo - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, Galeria da Collectio
Veneza, Itália - 36ª Bienal de Veneza - duas salas especiais
1973
Belo Horizonte - 5º Salão Nacional de Arte Contemporânea, Museu de Arte da Pampulha - MAP - primeiro prêmio/escultura
1975
São Paulo - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP - prêmio de escultura
1976
Campinas, SP - 10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas: arte no Brasil - documento/debate, Museu de Arte Contemporânea José Pancetti - MACC
1977
Rio de Janeiro - Escultura ao Ar Livre, Galeria de Arte Sesc Tijuca
Rio de Janeiro - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, MAM/RJ
São Paulo - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, Pinacoteca do Estado
1978
Rio de Janeiro - Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema/Funarte
1979
Rio de Janeiro - Escultores Brasileiros, Galeria Aktuell
São Paulo - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
1980
Rio de Janeiro - Homenagem a Mário Pedrosa, Galeria Jean Boghici
São Paulo - Amilcar de Castro, Lygia Clark, Sérgio de Camargo e Franz Weissmann, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1981
Guarujá, SP - Escultura ao Ar Livre, Hotel Jequitimar
Osaka, Japão - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, National Museum of Art
Porto Alegre - Artistas Brasileiros dos Anos 60 e 70 na Coleção Rubem Knijnik, Espaço Galeria Chaves
São Paulo - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP
Washington DC, EUA - Nine Sculptors from Brazil, Art Gallery of the Brazilian American Cultural Institute
1982
Rio de Janeiro - Que Casa é essa da Arte Brasileira
São Paulo - Um Século de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo - Masp
1983
Rio de Janeiro - 13 Artistas/13 Obras, Thomas Cohn Arte Contemporânea
Rio de Janeiro - 4 Escultores Pintores, 4 Pintores Escultores, Galeria Aktuell
Rio de Janeiro - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ
São Paulo - Imaginar o Presente, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984
Fortaleza - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
Rio de Janeiro - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ
Rio de Janeiro - Grupo Frente 1954-1956, Galeria de Arte Banerj
Rio de Janeiro - Madeira: Matéria de Arte, MAM/RJ
Rio de Janeiro - Neoconcretismo 1959-1961, Galeria de Arte Banerj
São Paulo - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, Fundação Bienal
Volta Redonda, RJ - Grupo Frente 1954-1956
1985
Belo Horizonte - Rio: vertente construtiva, no MAP
Niterói, RJ - Uma Questão de Ordem, Galeria de Arte Universidade Federal Fluminense - UFF
Rio de Janeiro - Encontros, Petite Galerie
São Paulo - 16º Panorama de Arte Atual Brasileira - sala especial, MAM/SP
São Paulo - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, MAM/SP
São PaulO - Rio: vertente construtiva, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
São Paulo - Sete Artistas, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1986
Porto Alegre - Coleção Rubem Knijnik: arte brasileira anos 60/70/80, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs
Resende, RJ - Grupo Frente 1954-1956
Rio de Janeiro - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, Galeria Investiarte
1987
Paris, França - Modernidade: arte brasileira do século XX, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, Funarte
Rio de Janeiro - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , MAM/RJ
São Paulo - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
São Paulo - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, MAB/Faap
1988
São Paulo - Modernidade: arte brasileira do século XX, MAM/SP
1989
Rio de Janeiro - Caminhos: tudo matéria de arte, Rio Design Center
Rio de Janeiro - Pequenas Grandezas dos Anos 50, Gabinete de Arte Cleide Wanderley
Rio de Janeiro - Rio Hoje, MAM/RJ
São Paulo - 10 Escultores, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990
Recife - Galeria Pallon
São Paulo - Coerência - Transformação, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1991
Curitiba - Rio de Janeiro 1959/1960: experiência neoconcreta, Museu de Arte de Curitiba
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro 1959/1960: experiência neoconcreta, MAM/RJ
São Paulo - Construtivismo: arte cartaz 40/50/60, MAC/USP
1992
Poços de Caldas, MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do MAC/USP, Casa da Cultura de Poços de Caldas
Rio de Janeiro - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, Paço Imperial
Rio de Janeiro - Brazilian Contemporary Art, Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV
Rio de Janeiro - Escultura 92: sete expressões, Espaço RB1
São Paulo - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC - MAC/USP
Zurique, Suíça - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, Kunsthaus
1993
Rio de Janeiro - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, MNBA
1994
Belo Horizonte - Cor e Luz, Cemig Espaço Cultural Galeria de Arte
Belo Horizonte - Guignard: 50 anos de uma escola de arte, Galeria Vidyã
Rio de Janeiro - 12º Salão Nacional de Artes Plásticas - sala especial
Rio de Janeiro - 14º Salão Nacional de Artes Plásticas, Palácio Gustavo Capanema
Rio de Janeiro - Exposição Comemorativa dos 40 Anos de Fundação do Grupo Frente, Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro - Preto no Branco e/ou...: desenhos, EAV/Parque Lage
São Paulo - Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal
1995
Pequim, China - Papel do Brasil: arte contemporânea, Palácio dos Trabalhadores
1996
Belo Horizonte - Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte, MAP
Brasília - Arte e Espaço Urbano: quinze propostas, Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
Brasília - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, Palácio Itamaraty
Porto Alegre - 1ª Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, Sesc Campestre
Rio de Janeiro - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, CCBB
São Paulo - 1ª Off Bienal, MuBE
São Paulo - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP 1920-1970, MAC/USP
São Paulo - Desexp(l)os(ing)ição, na Casa das Rosas
São Paulo - Off Bienal - Museu Brasileiro da Escultura
1997
Brasília - Poetas do Espaço e da Cor - Museu de Arte de Brasília
Porto Alegre - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Porto Alegre - Imaginário Objetual, Oficinas do Deprec e espaços públicos
Porto Alegre - Vertente Construtiva e Design - Espaço Cultural ULBRA
Rio de Janeiro - Poetas do Espaço e da Cor, MAM/SP
São Paulo - A Cidade dos Artistas, MAC/USP
São Paulo - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, Banco Safra
São Paulo - Poetas do Espaço e da Cor, Arte Aplicada
São Paulo - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
São Paulo - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Washington DC, USA - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, Centro Cultural do BID
1998
Belo Horizonte - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Brasília - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
Niterói, RJ - Espelho da Bienal, MAC/Niterói
Penápolis, SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, Itaú Cultural
São Paulo - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, MAM/SP
São Paulo - Múltiplos, Valu Oria Galeria de Arte
São Paulo - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ, Masp
1999
Rio de Janeiro - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leiner, MAM/RJ
2000
Lisboa, Portugal - Século 20: arte do Brasil, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Niterói, RJ - Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, MAC/Niterói
Rio de Janeiro - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, Paço Imperial
São Paulo - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento: Arte Moderna, Fundação Bienal
São Paulo - Escultura Brasileira: da pinacoteca ao Jardim da Luz, Pinacoteca do Estado
São Paulo - Leituras Construtivas, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2001
Belo Horizonte - Do Corpo à Terra: um marco radical na arte brasileira, Itaú Cultural
Belo Horizonte - Modernismo em Minas: ícones referenciais, Itaú Cultural
Nova York, EUA - Brazil: body and soul, Solomon R. Guggenheim Museum
Penápolis, SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, Itaú Cultural
Porto Alegre - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, MARGS
Rio de Janeiro - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, Paço Imperial
Rio de Janeiro - O Espírito de Nossa Época, MAM/RJ
São Paulo - Caminhos da Forma, Galeria de Arte do Sesi
São Paulo - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, MAM/SP
São Paulo - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, MAB/Faap
São Paulo - O Espírito de Nossa Época, MAM/SP
Londres, Inglaterra - Century City - Modern Tate
2002
Belém - Salão Arte Pará - Museu do Estado do Pará
Brasília - JK - Uma Aventura Estética, Conjunto Cultural da Caixa
Rio de Janeiro - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
Rio de Janeiro - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, Paço Imperial
Rio de Janeiro - Genealogia do Espaço, Galeria do Parque das Ruínas
Rio de Janeiro - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, MAM/RJ
São Paulo - A Linha Como Estrutura da Forma, MAM/SP
São Paulo - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
São Paulo - Geométricos e Cinéticos, Gabinete de Arte Raquel Arnaud
São Paulo - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, Instituto Cultural Banco Santos
São Paulo - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do MAC/Niterói, Instituto Tomie Ohtake
São Paulo - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, Centro Cultural São Paulo - CCSP
São Paulo - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, MAM/SP
Rio de Janeiro - Janelas e Fitas - Paço Imperial
Belo Horizonte - Geométricos, Léo-Bahia Arte Contemporânea
2003
Brasília - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, CCBB
Campos dos Goytacazes, RJ - Poema Planar-Espacial, Sesc
Cidade do México, México - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del MAM/SP y la Colección Adolpho Leirner, Museo Rufino Tamayo
Nova Friburgo, - Poema Planar-Espacial, Galeria Sesc Nova Friburgo
Rio de Janeiro - Grande Orlândia: artistas abaixo da Linha Vermelha
Rio de Janeiro - Ordem x Liberdade, MAM/RJ
São Paulo - Construtivismo e a Forma como Roupa, MAM/SP
São Paulo - Escultores e Esculturas, na Pinakotheke
Vila Velha, ES - O Sal da Terra, Museu Vale do Rio Doce
2004
Rio de Janeiro - 30 Artistas, Mercedes Viegas Escritório de Arte
São Paulo - Gesto e Expressão. O Abstracionismo Informal nas Coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
Curitiba - A Poética da Forma, Museu Oscar Niemeyer
2005
Niterói - A Poética da Forma, Museu Arte Contemporânea
Fonte: Site oficial Franz Weissmann, consultado pela última vez em 22 de maio de 2019.
Crédito fotográfico: Site oficial Franz Weissmann, Atelier Ipanema, 2001, registro de Wilton Montenegro.
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Grupo Frente
Marco histórico do movimento construtivo no Brasil, o Grupo Frente, sob a liderança do artista carioca Ivan Serpa (1923-1973), um dos precursores da abstração geométrica no Brasil, abre sua primeira exposição em 1954, na Galeria do Ibeu, no Rio de Janeiro. Participam da mostra, apresentada pelo crítico Ferreira Gullar (1930-2016), os artistas Aluísio Carvão (1920-2001), Carlos Val (1937- ), Décio Vieira (1922-1988), Ivan Serpa, João José da Silva Costa (1931- ), Lygia Clark (1920-1988), Lygia Pape (1927-2004) e Vicent Ibberson (19--), a maioria alunos ou ex-alunos de Serpa nos cursos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Apesar de informados pelas discussões em torno da abstração e da arte concreta, com obras que trabalham sobretudo no registro da abstração geométrica, o grupo não se caracteriza por uma posição estilística única, sendo o elo de união entre seus integrantes a rejeição à pintura modernista brasileira de caráter figurativo e nacionalista.
A abertura a outras formas de manifestação artística e uma maior liberdade em relação às teorias concretas de um Max Bill (1908 - 1994), por exemplo, torna-se mais patente na segunda exposição do grupo, em 1955, no MAM/RJ. Aos fundadores do grupo unem-se outros sete artistas: Abraham Palatnik (1928), César Oiticica (1939- ), Franz Weissmann (1911-2005), Hélio Oiticica (1937-1980), Rubem Ludolf (1932-2010), Elisa Martins da Silveira (1912-2001) e Emil Baruch (1920- ). Além da diversidade no que se refere às técnicas e materiais utilizados (pastel, xilogravura, objeto cinético, colagem etc), percebe-se também uma certa variação de estilos, como a pintura primitiva de Elisa Martins e a construção geométrica lírica e repleta de nuances de Décio Vieira. Como nota o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), em texto de apresentação dessa segunda mostra, não se trata "de uma panelinha fechada, nem muito menos uma academia onde se ensinam e se aprendem regrinhas e receitas para fazer abstracionismo, concretismo, expressionismo (...) e outros ismos". Ao contrário, aos olhos do crítico, o respeito à "liberdade de criação" é o postulado pelo qual lutam acima de tudo.
Para os artistas do Grupo Frente, a linguagem geométrica é, antes de qualquer coisa, um campo aberto à experiência e à indagação. A independência e individualidade com que tratavam os postulados teóricos da arte concreta estão no centro da crítica que o grupo concreto de São Paulo, principalmente o artista e porta-voz do movimento paulista Waldemar Cordeiro (1925-1973), faz ao grupo. A rigor, esses artistas não podem ser chamados de concretos em sentido estrito, pois de início ignoram a noção de objeto artístico como exercício de concreção racional de uma idéia, cuja execução deve ser previamente guiada por leis claras e inteligíveis, de preferência cálculos matemáticos. No entanto, é essa autonomia e certa dose de experimentação presente no Grupo Frente que garante o desenvolvimento singular que as poéticas construtivas vão conhecer nos trabalhos de alguns de seus integrantes ainda na segunda metade da década de 1950. Cabe lembrar das Superfícies Moduladas de Lygia Clark, das esculturas de Weissmann - em que o vazio passa a ser elemento ativo das estruturas -, das séries de relevos, poemas-objetos e poemas-luz e dos Tecelares de Lygia Pape, e das experiências cinéticas de Palatnik.
As últimas exposições do grupo ocorrem em 1956, em Resende e Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. A 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, organizada pelos concretos de São Paulo com a colaboração do grupo carioca - que ocorre em dezembro de 1956 e fevereiro de 1957 no MAM/SP em São Paulo e no Ministério da Educação e Cultura (MEC) no Rio de Janeiro, respectivamente - torna evidente a distância entre os dois núcleos concretistas. Sua repercussão, tanto por parte do público quanto dos artistas, marca o início de uma nova fase da arte concreta brasileira, exigindo dos artistas cariocas uma tomada de posição mais definida diante das idéias veiculadas pelos concretos paulistas. A exposição também ajuda a revelar a amplitude que a arte abstrato-geométrica de matriz construtiva e concreta, havia adquirido no Brasil. Após a mostra, o Grupo Frente simultaneamente rompe com os artistas de São Paulo e começa a se desintegrar. Dois anos depois, alguns de seus integrantes iriam se agrupar para iniciar o Movimento Neoconcreto um dos mais significativos da arte brasileira.
Fonte: GRUPO Frente. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: Itaú Cultural. Acesso em: 20 de Abr. 2018. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7