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Vieux Paris
Vieux Paris (1770 – 1850), também conhecida como Old Paris, La porcelaine de Paris ou Velha Paris, é um termo genérico para objetos de porcelana feitos de meados do século XVIII até aproximadamente 1870 por mais de 30 fabricantes de cerâmica franceses localizados em Paris e arredores. Esse tipo de porcelana originou-se da produção de massa dura usando caulim descoberto e transportado de Limousin, na França. Apesar de serem originalmente conhecidas como porcelanas francesas, elas também podem ter origem austríaca ou inglesa. Podemos encontrar vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. Sua decoração é feita com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. As cores das peças são vivas e sempre remetem a luxo e romance, variando para figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, contém pássaros e flores.
Vieux Paris – Velharia do Luis
A Porcelana Vieux Paris não é nenhuma fábrica de porcelana, como a Vista Alegre ou Sévres. Designa a produção de porcelana feita na capital francesa entre o século XVIII e a primeira metade do século XIX. Segundo Régine de Plinval de Guillebon, autora da obra Porcelaine de Paris, 1770-1850. Fribourg: Office du Livre, 1972 a definição de Porcelana de Paris no século XVIII é simples: porcelana de pasta dura fabricada e decorada em manufacturas sediadas em Paris.
Esta definição torna-se mais complexa no século XIX. Porcelana de pasta dura, em geral decorada em Paris, nem sempre fabricada nesta cidade, mas proveniente de manufacturas com morada oficial em Paris, ou de armazéns de revenda situados em Paris.
Quero isto dizer, que no início do Século XIX, altura em que esta terrina terá presumivelmente executada, existiam na capital francesa quer manufacturas de Porcelana que fabricavam e executam loiça, quer oficinas que compravam porcelana branca e depois a decoravam, quer armazéns que encomendavam a fábricas situadas fora de Paris, peças por encomenda ao gosto do cliente.
E no entanto há algumas características da porcelana dita de Paris, nestes primeiros vinte ou vinte e cinco anos do século XIX, que a permitem identificar como por exemplo um gosto muito pronunciado pela decoração a ouro sobre o branco, sendo que este último se apresenta num tom leitoso. A decoração inspira-se nos tecidos e as formas na antiguidade clássica, como é o caso desta terrina.
Encontrei aliás no referido livro de Régine de Plinval de Guillebon uma placa de padrões, do célebre mestre de porcelana Nast, onde podemos ver padrões muito idênticos aos da terrina do Manel e que são típicos da porcelana Vieux Paris.
Por último, talvez seja interessante situar esta terrina do Manuel, muito neoclássica, no gosto geral da época em que foi produzida, dominado pelo estilo Império (1803-1821), fortemente inspirado em Roma e na Grécia antiga, bem como na arte etrusca e do Egipto.
Para que as pessoas, tenham uma ideia mais precisa, reproduzo aqui o interior de um quarto estilo império, do Museu das Artes Decorativas em Paris, onde se pode ver precisamente uma peça de porcelana da chamada cidade luz.
Fonte: Velharia do Luis. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
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Vieux Paris – Mercado Negro Antiguidades
Pertencentes à Época Romântica (1820 a 1860), as porcelanas Vieux Paris (Velha Paris) têm origem não só francesa, mas também austríacas e inglesas. Sob esta denominação aparecem vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. A decoração é com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. Peças inteiras ou, às vezes, compostas de pé e corpo, que são soldados com a própria porcelana. As cores da decoração são alegres (rosa vivo, amarelo, bordô, verde, azul celeste e ouro) onde dentro de reservas debruadas de frisos pretos, aparecem figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, pássaros e flores.
Fonte: Mercado Negro Antiguidades. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
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História da Porcelana Francesa – Wikipédia
A porcelana francesa tem uma história que abrange um período do século XVII até o presente. Os franceses estavam fortemente envolvidos nos primeiros esforços europeus para descobrir os segredos de tornar a porcelana de pasta dura conhecida da porcelana de exportação chinesa e japonesa. Eles conseguiram desenvolver porcelana de pasta macia, mas a porcelana Meissen foi a primeira a fazer verdadeira pasta dura, por volta de 1710, e os franceses levaram mais de 50 anos para alcançar Meissen e as outras fábricas alemãs.
Mas na década de 1760, o caulim havia sido descoberto perto de Limoges, e a fábrica real real mudou de Sèvres assumiu a liderança no design de porcelana europeia, à medida que o rococó se transformou no que é amplamente conhecido como o estilo Luís XVI e depois o estilo Império. Os estilos franceses logo foram imitados em porcelana na Alemanha, Inglaterra e tão longe quanto a Rússia. Eles também foram imitados na faiança francesa mais barata, e este e outros materiais em outros lugares. Esse domínio durou até pelo menos 1830.
Antes da Revolução Francesa em 1789, a produção francesa era complicada por várias patentes e monopólios reais que restringiam a produção de vários tipos de mercadorias, que às vezes poderiam ser contornadas pela obtenção da "proteção" de um membro da família real ou cortesão sênior; isso pode ou não envolver a propriedade deles.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, a França tinha uma vigorosa indústria de faiança, fazendo barro envidraçado de estanho de alta qualidade que permaneceu em contato com a moda artística. Pelo menos antes de 1800, isso atendeu à extremidade inferior do mercado com muito sucesso, de modo que as fábricas de porcelana se concentraram na extremidade superior, na França e em outros lugares. Em comparação com outros países europeus, os fabricantes franceses geralmente se concentraram em utensílios de mesa e vasos decorativos em vez de figuras, sendo a porcelana Mennecy-Villeroy uma espécie de exceção. Onde figuras e grupos foram produzidos, estes foram mais frequentemente utilizados na invenção francesa de porcelana de biscoito sem esmalte.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
Crédito fotográfico: Velharia do Luis. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
Vieux Paris (1770 – 1850), também conhecida como Old Paris, La porcelaine de Paris ou Velha Paris, é um termo genérico para objetos de porcelana feitos de meados do século XVIII até aproximadamente 1870 por mais de 30 fabricantes de cerâmica franceses localizados em Paris e arredores. Esse tipo de porcelana originou-se da produção de massa dura usando caulim descoberto e transportado de Limousin, na França. Apesar de serem originalmente conhecidas como porcelanas francesas, elas também podem ter origem austríaca ou inglesa. Podemos encontrar vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. Sua decoração é feita com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. As cores das peças são vivas e sempre remetem a luxo e romance, variando para figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, contém pássaros e flores.
Vieux Paris – Velharia do Luis
A Porcelana Vieux Paris não é nenhuma fábrica de porcelana, como a Vista Alegre ou Sévres. Designa a produção de porcelana feita na capital francesa entre o século XVIII e a primeira metade do século XIX. Segundo Régine de Plinval de Guillebon, autora da obra Porcelaine de Paris, 1770-1850. Fribourg: Office du Livre, 1972 a definição de Porcelana de Paris no século XVIII é simples: porcelana de pasta dura fabricada e decorada em manufacturas sediadas em Paris.
Esta definição torna-se mais complexa no século XIX. Porcelana de pasta dura, em geral decorada em Paris, nem sempre fabricada nesta cidade, mas proveniente de manufacturas com morada oficial em Paris, ou de armazéns de revenda situados em Paris.
Quero isto dizer, que no início do Século XIX, altura em que esta terrina terá presumivelmente executada, existiam na capital francesa quer manufacturas de Porcelana que fabricavam e executam loiça, quer oficinas que compravam porcelana branca e depois a decoravam, quer armazéns que encomendavam a fábricas situadas fora de Paris, peças por encomenda ao gosto do cliente.
E no entanto há algumas características da porcelana dita de Paris, nestes primeiros vinte ou vinte e cinco anos do século XIX, que a permitem identificar como por exemplo um gosto muito pronunciado pela decoração a ouro sobre o branco, sendo que este último se apresenta num tom leitoso. A decoração inspira-se nos tecidos e as formas na antiguidade clássica, como é o caso desta terrina.
Encontrei aliás no referido livro de Régine de Plinval de Guillebon uma placa de padrões, do célebre mestre de porcelana Nast, onde podemos ver padrões muito idênticos aos da terrina do Manel e que são típicos da porcelana Vieux Paris.
Por último, talvez seja interessante situar esta terrina do Manuel, muito neoclássica, no gosto geral da época em que foi produzida, dominado pelo estilo Império (1803-1821), fortemente inspirado em Roma e na Grécia antiga, bem como na arte etrusca e do Egipto.
Para que as pessoas, tenham uma ideia mais precisa, reproduzo aqui o interior de um quarto estilo império, do Museu das Artes Decorativas em Paris, onde se pode ver precisamente uma peça de porcelana da chamada cidade luz.
Fonte: Velharia do Luis. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
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Vieux Paris – Mercado Negro Antiguidades
Pertencentes à Época Romântica (1820 a 1860), as porcelanas Vieux Paris (Velha Paris) têm origem não só francesa, mas também austríacas e inglesas. Sob esta denominação aparecem vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. A decoração é com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. Peças inteiras ou, às vezes, compostas de pé e corpo, que são soldados com a própria porcelana. As cores da decoração são alegres (rosa vivo, amarelo, bordô, verde, azul celeste e ouro) onde dentro de reservas debruadas de frisos pretos, aparecem figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, pássaros e flores.
Fonte: Mercado Negro Antiguidades. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
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História da Porcelana Francesa – Wikipédia
A porcelana francesa tem uma história que abrange um período do século XVII até o presente. Os franceses estavam fortemente envolvidos nos primeiros esforços europeus para descobrir os segredos de tornar a porcelana de pasta dura conhecida da porcelana de exportação chinesa e japonesa. Eles conseguiram desenvolver porcelana de pasta macia, mas a porcelana Meissen foi a primeira a fazer verdadeira pasta dura, por volta de 1710, e os franceses levaram mais de 50 anos para alcançar Meissen e as outras fábricas alemãs.
Mas na década de 1760, o caulim havia sido descoberto perto de Limoges, e a fábrica real real mudou de Sèvres assumiu a liderança no design de porcelana europeia, à medida que o rococó se transformou no que é amplamente conhecido como o estilo Luís XVI e depois o estilo Império. Os estilos franceses logo foram imitados em porcelana na Alemanha, Inglaterra e tão longe quanto a Rússia. Eles também foram imitados na faiança francesa mais barata, e este e outros materiais em outros lugares. Esse domínio durou até pelo menos 1830.
Antes da Revolução Francesa em 1789, a produção francesa era complicada por várias patentes e monopólios reais que restringiam a produção de vários tipos de mercadorias, que às vezes poderiam ser contornadas pela obtenção da "proteção" de um membro da família real ou cortesão sênior; isso pode ou não envolver a propriedade deles.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, a França tinha uma vigorosa indústria de faiança, fazendo barro envidraçado de estanho de alta qualidade que permaneceu em contato com a moda artística. Pelo menos antes de 1800, isso atendeu à extremidade inferior do mercado com muito sucesso, de modo que as fábricas de porcelana se concentraram na extremidade superior, na França e em outros lugares. Em comparação com outros países europeus, os fabricantes franceses geralmente se concentraram em utensílios de mesa e vasos decorativos em vez de figuras, sendo a porcelana Mennecy-Villeroy uma espécie de exceção. Onde figuras e grupos foram produzidos, estes foram mais frequentemente utilizados na invenção francesa de porcelana de biscoito sem esmalte.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
Crédito fotográfico: Velharia do Luis. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
Vieux Paris
Vieux Paris (1770 – 1850), também conhecida como Old Paris, La porcelaine de Paris ou Velha Paris, é um termo genérico para objetos de porcelana feitos de meados do século XVIII até aproximadamente 1870 por mais de 30 fabricantes de cerâmica franceses localizados em Paris e arredores. Esse tipo de porcelana originou-se da produção de massa dura usando caulim descoberto e transportado de Limousin, na França. Apesar de serem originalmente conhecidas como porcelanas francesas, elas também podem ter origem austríaca ou inglesa. Podemos encontrar vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. Sua decoração é feita com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. As cores das peças são vivas e sempre remetem a luxo e romance, variando para figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, contém pássaros e flores.
Vieux Paris – Velharia do Luis
A Porcelana Vieux Paris não é nenhuma fábrica de porcelana, como a Vista Alegre ou Sévres. Designa a produção de porcelana feita na capital francesa entre o século XVIII e a primeira metade do século XIX. Segundo Régine de Plinval de Guillebon, autora da obra Porcelaine de Paris, 1770-1850. Fribourg: Office du Livre, 1972 a definição de Porcelana de Paris no século XVIII é simples: porcelana de pasta dura fabricada e decorada em manufacturas sediadas em Paris.
Esta definição torna-se mais complexa no século XIX. Porcelana de pasta dura, em geral decorada em Paris, nem sempre fabricada nesta cidade, mas proveniente de manufacturas com morada oficial em Paris, ou de armazéns de revenda situados em Paris.
Quero isto dizer, que no início do Século XIX, altura em que esta terrina terá presumivelmente executada, existiam na capital francesa quer manufacturas de Porcelana que fabricavam e executam loiça, quer oficinas que compravam porcelana branca e depois a decoravam, quer armazéns que encomendavam a fábricas situadas fora de Paris, peças por encomenda ao gosto do cliente.
E no entanto há algumas características da porcelana dita de Paris, nestes primeiros vinte ou vinte e cinco anos do século XIX, que a permitem identificar como por exemplo um gosto muito pronunciado pela decoração a ouro sobre o branco, sendo que este último se apresenta num tom leitoso. A decoração inspira-se nos tecidos e as formas na antiguidade clássica, como é o caso desta terrina.
Encontrei aliás no referido livro de Régine de Plinval de Guillebon uma placa de padrões, do célebre mestre de porcelana Nast, onde podemos ver padrões muito idênticos aos da terrina do Manel e que são típicos da porcelana Vieux Paris.
Por último, talvez seja interessante situar esta terrina do Manuel, muito neoclássica, no gosto geral da época em que foi produzida, dominado pelo estilo Império (1803-1821), fortemente inspirado em Roma e na Grécia antiga, bem como na arte etrusca e do Egipto.
Para que as pessoas, tenham uma ideia mais precisa, reproduzo aqui o interior de um quarto estilo império, do Museu das Artes Decorativas em Paris, onde se pode ver precisamente uma peça de porcelana da chamada cidade luz.
Fonte: Velharia do Luis. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
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Vieux Paris – Mercado Negro Antiguidades
Pertencentes à Época Romântica (1820 a 1860), as porcelanas Vieux Paris (Velha Paris) têm origem não só francesa, mas também austríacas e inglesas. Sob esta denominação aparecem vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. A decoração é com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. Peças inteiras ou, às vezes, compostas de pé e corpo, que são soldados com a própria porcelana. As cores da decoração são alegres (rosa vivo, amarelo, bordô, verde, azul celeste e ouro) onde dentro de reservas debruadas de frisos pretos, aparecem figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, pássaros e flores.
Fonte: Mercado Negro Antiguidades. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
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História da Porcelana Francesa – Wikipédia
A porcelana francesa tem uma história que abrange um período do século XVII até o presente. Os franceses estavam fortemente envolvidos nos primeiros esforços europeus para descobrir os segredos de tornar a porcelana de pasta dura conhecida da porcelana de exportação chinesa e japonesa. Eles conseguiram desenvolver porcelana de pasta macia, mas a porcelana Meissen foi a primeira a fazer verdadeira pasta dura, por volta de 1710, e os franceses levaram mais de 50 anos para alcançar Meissen e as outras fábricas alemãs.
Mas na década de 1760, o caulim havia sido descoberto perto de Limoges, e a fábrica real real mudou de Sèvres assumiu a liderança no design de porcelana europeia, à medida que o rococó se transformou no que é amplamente conhecido como o estilo Luís XVI e depois o estilo Império. Os estilos franceses logo foram imitados em porcelana na Alemanha, Inglaterra e tão longe quanto a Rússia. Eles também foram imitados na faiança francesa mais barata, e este e outros materiais em outros lugares. Esse domínio durou até pelo menos 1830.
Antes da Revolução Francesa em 1789, a produção francesa era complicada por várias patentes e monopólios reais que restringiam a produção de vários tipos de mercadorias, que às vezes poderiam ser contornadas pela obtenção da "proteção" de um membro da família real ou cortesão sênior; isso pode ou não envolver a propriedade deles.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, a França tinha uma vigorosa indústria de faiança, fazendo barro envidraçado de estanho de alta qualidade que permaneceu em contato com a moda artística. Pelo menos antes de 1800, isso atendeu à extremidade inferior do mercado com muito sucesso, de modo que as fábricas de porcelana se concentraram na extremidade superior, na França e em outros lugares. Em comparação com outros países europeus, os fabricantes franceses geralmente se concentraram em utensílios de mesa e vasos decorativos em vez de figuras, sendo a porcelana Mennecy-Villeroy uma espécie de exceção. Onde figuras e grupos foram produzidos, estes foram mais frequentemente utilizados na invenção francesa de porcelana de biscoito sem esmalte.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
Crédito fotográfico: Velharia do Luis. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
Vieux Paris (1770 – 1850), também conhecida como Old Paris, La porcelaine de Paris ou Velha Paris, é um termo genérico para objetos de porcelana feitos de meados do século XVIII até aproximadamente 1870 por mais de 30 fabricantes de cerâmica franceses localizados em Paris e arredores. Esse tipo de porcelana originou-se da produção de massa dura usando caulim descoberto e transportado de Limousin, na França. Apesar de serem originalmente conhecidas como porcelanas francesas, elas também podem ter origem austríaca ou inglesa. Podemos encontrar vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. Sua decoração é feita com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. As cores das peças são vivas e sempre remetem a luxo e romance, variando para figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, contém pássaros e flores.
Vieux Paris – Velharia do Luis
A Porcelana Vieux Paris não é nenhuma fábrica de porcelana, como a Vista Alegre ou Sévres. Designa a produção de porcelana feita na capital francesa entre o século XVIII e a primeira metade do século XIX. Segundo Régine de Plinval de Guillebon, autora da obra Porcelaine de Paris, 1770-1850. Fribourg: Office du Livre, 1972 a definição de Porcelana de Paris no século XVIII é simples: porcelana de pasta dura fabricada e decorada em manufacturas sediadas em Paris.
Esta definição torna-se mais complexa no século XIX. Porcelana de pasta dura, em geral decorada em Paris, nem sempre fabricada nesta cidade, mas proveniente de manufacturas com morada oficial em Paris, ou de armazéns de revenda situados em Paris.
Quero isto dizer, que no início do Século XIX, altura em que esta terrina terá presumivelmente executada, existiam na capital francesa quer manufacturas de Porcelana que fabricavam e executam loiça, quer oficinas que compravam porcelana branca e depois a decoravam, quer armazéns que encomendavam a fábricas situadas fora de Paris, peças por encomenda ao gosto do cliente.
E no entanto há algumas características da porcelana dita de Paris, nestes primeiros vinte ou vinte e cinco anos do século XIX, que a permitem identificar como por exemplo um gosto muito pronunciado pela decoração a ouro sobre o branco, sendo que este último se apresenta num tom leitoso. A decoração inspira-se nos tecidos e as formas na antiguidade clássica, como é o caso desta terrina.
Encontrei aliás no referido livro de Régine de Plinval de Guillebon uma placa de padrões, do célebre mestre de porcelana Nast, onde podemos ver padrões muito idênticos aos da terrina do Manel e que são típicos da porcelana Vieux Paris.
Por último, talvez seja interessante situar esta terrina do Manuel, muito neoclássica, no gosto geral da época em que foi produzida, dominado pelo estilo Império (1803-1821), fortemente inspirado em Roma e na Grécia antiga, bem como na arte etrusca e do Egipto.
Para que as pessoas, tenham uma ideia mais precisa, reproduzo aqui o interior de um quarto estilo império, do Museu das Artes Decorativas em Paris, onde se pode ver precisamente uma peça de porcelana da chamada cidade luz.
Fonte: Velharia do Luis. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
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Vieux Paris – Mercado Negro Antiguidades
Pertencentes à Época Romântica (1820 a 1860), as porcelanas Vieux Paris (Velha Paris) têm origem não só francesa, mas também austríacas e inglesas. Sob esta denominação aparecem vasos, sopeiras, fruteiras, serviços de chá, café e jantar, ânforas, relógios, etc. A decoração é com cenas românticas e buquês de flores, pintados a mão. Peças inteiras ou, às vezes, compostas de pé e corpo, que são soldados com a própria porcelana. As cores da decoração são alegres (rosa vivo, amarelo, bordô, verde, azul celeste e ouro) onde dentro de reservas debruadas de frisos pretos, aparecem figuras mitológicas ou figuras antigas e, às vezes, pássaros e flores.
Fonte: Mercado Negro Antiguidades. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
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História da Porcelana Francesa – Wikipédia
A porcelana francesa tem uma história que abrange um período do século XVII até o presente. Os franceses estavam fortemente envolvidos nos primeiros esforços europeus para descobrir os segredos de tornar a porcelana de pasta dura conhecida da porcelana de exportação chinesa e japonesa. Eles conseguiram desenvolver porcelana de pasta macia, mas a porcelana Meissen foi a primeira a fazer verdadeira pasta dura, por volta de 1710, e os franceses levaram mais de 50 anos para alcançar Meissen e as outras fábricas alemãs.
Mas na década de 1760, o caulim havia sido descoberto perto de Limoges, e a fábrica real real mudou de Sèvres assumiu a liderança no design de porcelana europeia, à medida que o rococó se transformou no que é amplamente conhecido como o estilo Luís XVI e depois o estilo Império. Os estilos franceses logo foram imitados em porcelana na Alemanha, Inglaterra e tão longe quanto a Rússia. Eles também foram imitados na faiança francesa mais barata, e este e outros materiais em outros lugares. Esse domínio durou até pelo menos 1830.
Antes da Revolução Francesa em 1789, a produção francesa era complicada por várias patentes e monopólios reais que restringiam a produção de vários tipos de mercadorias, que às vezes poderiam ser contornadas pela obtenção da "proteção" de um membro da família real ou cortesão sênior; isso pode ou não envolver a propriedade deles.
Ao longo dos séculos XVIII e XIX, a França tinha uma vigorosa indústria de faiança, fazendo barro envidraçado de estanho de alta qualidade que permaneceu em contato com a moda artística. Pelo menos antes de 1800, isso atendeu à extremidade inferior do mercado com muito sucesso, de modo que as fábricas de porcelana se concentraram na extremidade superior, na França e em outros lugares. Em comparação com outros países europeus, os fabricantes franceses geralmente se concentraram em utensílios de mesa e vasos decorativos em vez de figuras, sendo a porcelana Mennecy-Villeroy uma espécie de exceção. Onde figuras e grupos foram produzidos, estes foram mais frequentemente utilizados na invenção francesa de porcelana de biscoito sem esmalte.
Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.
Crédito fotográfico: Velharia do Luis. Consultado pela última vez em 17 de outubro de 2022.