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Gérson de Azeredo Coutinho

Gérson de Azeredo Coutinho (30 de novembro de 1900, Jaguarão, RS — 1967, Rio de Janeiro, RJ), também conhecido como G. Azeredo Coutinho, foi um pintor, desenhista e arquiteto brasileiro.​Formou-se em Arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde também estudou pintura com Henrique Bernardelli. Foi influenciado por artistas como João Batista da Costa e integrou o Núcleo Bernardelli, grupo voltado para a pintura ao ar livre. Sua obra é marcada pelo figurativismo em marinhas, paisagens e figuras humanas, com realismo próximo ao naturalismo e influência impressionista. Recebeu prêmios nos Salões Nacionais de Belas Artes (medalhas de bronze em 1935 e prata em 1936) e no Salão Paulista de Belas Artes (medalha de bronze em 1947). Foi um dos fundadores da Associação Fluminense de Belas Artes (AFBA) e professor na Escola Fluminense de Belas Artes (EFBA). Suas obras estão presentes em acervos como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli.

Gerson de Azeredo Coutinho | Arremate Arte

​Gérson de Azeredo Coutinho (Jaguarão, 3 de novembro de 1900 – Rio de Janeiro, 1967) foi um pintor e arquiteto brasileiro cuja trajetória artística se destacou pela representação sensível da paisagem brasileira e pelo compromisso com a valorização das artes plásticas no país.​

Formado em Arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Coutinho também estudou pintura sob a orientação de Henrique Bernardelli, um dos grandes mestres do academicismo brasileiro. Sua formação sólida e eclética permitiu-lhe transitar com fluidez entre a arquitetura e as artes visuais, desenvolvendo uma produção pictórica marcada por um figurativismo próximo ao naturalismo, influenciado por artistas como João Batista da Costa.​

Sua obra é caracterizada por marinhas, paisagens e cenas do cotidiano, com atenção especial à luminosidade e aos detalhes da natureza brasileira. Utilizando técnicas como óleo sobre tela e aquarela, suas composições revelam uma paleta de cores equilibrada e uma abordagem que valoriza a atmosfera e a serenidade dos ambientes retratados.​

Ao longo de sua carreira, Coutinho participou de importantes exposições coletivas, como a Exposição Geral de Belas Artes em 1929, no Rio de Janeiro, e o Salão Paulista de Belas Artes em diversas edições nas décadas de 1940 e 1945. Sua atuação foi reconhecida com prêmios significativos, incluindo medalhas de bronze e prata no Salão Nacional de Belas Artes (1935 e 1936) e medalha de bronze no Salão Paulista de Belas Artes (1947). Além disso, venceu o concurso sobre o tema Flamboyant, promovido pela Sociedade Brasileira de Belas Artes.​

Em 1940, demonstrando seu engajamento com o meio artístico, foi um dos fundadores da Associação Fluminense de Belas Artes, em Niterói, ao lado de artistas como Hamilton Sholl, Edgar Parreiras e Pedro Campofiorito. Sua obra também alcançou reconhecimento internacional, com participações em exposições coletivas em cidades como São Francisco e Nova York, nos Estados Unidos.​

Além de sua produção artística, Coutinho teve uma ligação com a música, atuando como violinista no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o que evidencia sua sensibilidade artística multifacetada.​

Suas obras integram acervos de instituições renomadas, como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Acervo Banco Itaú. Em 2011, sua produção foi incluída na exposição coletiva "Labirintos da Iconografia" no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS), reafirmando a relevância de sua contribuição para a arte brasileira.​

Gérson de Azeredo Coutinho permanece como uma figura significativa na história da pintura brasileira, cuja obra reflete um olhar atento e poético sobre as paisagens e cenas do Brasil, consolidando-se como um artista que soube unir técnica, sensibilidade e compromisso com a cultura nacional.

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Gerson de Azeredo Coutinho | Itaú Cultural

Exposições

1929 - 36ª Exposição Geral de Belas Artes

1940 - 7º Salão Paulista de Belas Artes

1942 - 8º Salão Paulista de Belas Artes

1945 - 11º Salão Paulista de Belas Artes

2011 - Labirintos da Iconografia

Fonte: GERSON Coutinho. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 24 de abril de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Gerson de Azeredo Coutinho | Wikipédia

Gerson de Azeredo Coutinho (Jaguarão, 30 de novembro de 1900 – Rio de Janeiro, 1967) foi um pintor brasileiro e um arquiteto formado pela Escola Nacional de Belas Artes. Foi aluno do discipulado de Henrique Bernardelli.

Tornou-se paisagista e pintou aspectos da natureza carioca. Obteve prêmios no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1935 e 1936, e Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, 1940 e 1941. Venceu o concurso sobre o tema Flamboyant, promovido pela Sociedade Brasileira de Belas Artes (SBBA). Recebeu prêmios nos salões da época – bronze e prata no Salão Nacional de Belas Artes/RJ e medalha de bronze no Salão Paulista de Belas Artes. Praticou o figurativismo em marinhas, paisagens e pessoas, com um realismo perto do naturalismo, à maneira de João Batista da Costa.

Em 1940 foi um dos fundadores da Associação Fluminense de Belas Artes, em Niterói, ao lado de Hamilton Sholl, Edgar Parreiras e Pedro Campofiorito, entre outros. Foi, por um período, violino-spala do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

É verbete no Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos, editado pelo então Ministério da Educação e Cultura por meio do Instituto Nacional do Livro; tal verbete aponta Gérson Coutinho como “paisagista influenciado pela luminosidade dos impressionistas” e com participações em coletivas nas cidades norte-americanas de São Francisco e Nova Iorque.

Possui obra no acervo do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e no Acervo Banco Itaú.

Em 2011, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs) incluiu trabalhos de Gerson Coutinho na Exposicão Coletiva denominada Labirintos da Iconografia.

Principais obras

  • Barracões - 1934

  • Casa de Pescadores (Porto de Inhaúma - Rio) - 1936

  • Paisagem com flamboyant - 1936

  • Mosteiro de São Bento - 1945

  • Paisagem - 1949

  • Parati - s/d

  • Parque - s/d

  • Estudo de Vacas - s/d

  • Entardecer no pasto - s/d

  • Paisagem urbana com Cruzeiro Colonial, Cabo Frio - s/d

Exposições

  • Exposição Geral de Belas Artes, 1929. Rio de Janeiro.

  • 7º Salão Paulista de Belas Artes, 17-12-1940. São Paulo.

  • 8º Salão Paulista de Belas Artes (Galeria Prestes Maia), 1942. São Paulo.

  • 11º Salão Paulista de Belas Artes (Galeria Prestes Maia), 19-04-1945. São Paulo.

  • Labirintos da Iconografia (Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs), 29-06-2011 / 14-08-2011. Porto Alegre.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 24 de abril de 2025.

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Núcleo Bernardelli | Itaú Cultural

Fundado em 12 de junho de 1931 por um conjunto de pintores comprometidos com a oposição ao modelo de ensino da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, o Núcleo Bernadelli possui como metas centrais a formação, o aprimoramento técnico e a profissionalização artísticos. "Queríamos liberdade de pesquisa e uma reformulação do ensino artístico da Escola Nacional de Belas Artes, reduto de professores reacionários, infensos às conquistas trazidas pelos modernos", afirma Edson Motta (1910 - 1981), um dos líderes do grupo. Além de democratizar o ensino, o grupo almeja permitir o acesso dos artistas modernos ao Salão Nacional de Belas Artes e aos prêmios de viagens ao exterior, dominados pelos pintores acadêmicos. O nome do grupo é uma homenagem clara a dois professores da Enba, Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931) e Henrique Bernardelli (1858 - 1936), que no final do século XIX, insatisfeitos com o ensino da escola, mas também movidos por interesses políticos-administrativos, montam um curso paralelo na Rua do Ouvidor, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O Núcleo Bernardelli funciona primeiramente no Studio Nicolas, do fotógrafo Nicolas Alagemovits, e muda-se em seguida para os porões da Enba, onde funciona até 1936. Nessa data, transfere-se para a Rua São José, depois para a Praça Tiradentes, n. 85, até a sua extinção em 1941. Participam do também denominado "ateliê livre", os pintores: Ado Malagoli (1906 - 1994), Bráulio Poiava (1911), Bustamante Sá (1907 - 1988), Bruno Lechowski (1887 - 1941), Sigaud (1899 - 1979), Camargo Freire (1908 - 1988), Joaquim Tenreiro (1906 - 1992), Quirino Campofiorito (1902 - 1993), Rescála (1910 - 1986), José Gomez Correia, José Pancetti (1902 - 1958), Milton Dacosta (1915 - 1988), Manoel Santiago (1897 - 1987), Yoshiya Takaoka (1909 - 1978) e Tamaki (1916 - 1979).

A criação do Núcleo Bernadelli remete a um contexto artístico, dos anos 1930 e 1940, atravessado por tentativas de ampliação dos espaços da arte e dos artistas modernos, por meio da criação de grupos e associações. A Pró-Arte Sociedade de Artes, Letras e Ciências (1931) e o Club de Cultura Moderna (1935), no Rio de Janeiro, ao lado de agremiações paulistanas como Clube dos Artistas Modernos - CAM, a Sociedade Pró - Arte Moderna - SPAM, ambos de 1932, o Grupo Santa Helena (1934) e a Família Artística Paulista - FAP (1937) são expressões do êxito do associativismo como estratégia de atuação dos artistas na vida cultural do país na época. Cada qual à sua maneira, esses grupos problematizam o legado do modernismo. Um outro esforço de modernização do ensino artístico pode ser localizado na tentativa de reforma da Enba, empreendida por Lúcio Costa (1902 - 1998) ao assumir a direção da escola, em 12 de dezembro de 1930.

Se o Núcleo Bernadelli é concebido em consonância com os projetos modernos em gestação e desenvolvimento, seu funcionamento parece mais voltado para uma tentativa de ocupação de espaço profissional do que de reformulação da linguagem artística. Trata-se fundamentalmente de incentivar o estudo e a formação pela criação de um lugar para convivência, troca de ideias e aprendizado. Desenho com modelos vivos, pintura ao ar livre, nus, naturezas-mortas, retratos e autorretratos são realizados no ateliê, que promove também exposições das obras. Entre 1932 e 1941 são realizados cinco salões dos integrantes do Núcleo Bernadelli. Além disso, em 1933, o conjunto dessas obras é exposto no Studio Eros Volúsia e, em 1934, em mostra promovida pela Sociedade Brasileira de Belas Artes. Além das paisagens, amplamente realizadas, os artistas do grupo pintam cenas urbanas e figuras humanas. Alguns críticos sublinham a inspiração impressionista desse paisagismo, além da influência construtiva de Paul Cézanne (1839-1906), sobretudo nas naturezas-mortas de Milton Dacosta. Mas é possível localizar em parte da produção do grupo - em Malagoli, por exemplo - afinidades com o ideário do retorno à ordem. Alguns trabalhos de Malagoli, Sigaud e Campofiorito, por sua vez, anunciam questões sociais, em pauta nas manifestações artísticas da década de 1930.

Os nomes de José Pancetti e Milton Dacosta, egressos do grupo, destacam-se posteriormente em função das marcas inovadoras e pessoais dos seus trabalhos. Pancetti se notabiliza pelas marinhas que realiza, além dos diversos retratos e autorretratos. Os anos de 1950, considerados o ápice de sua produção, conhecem as célebres Lavadeiras na Lagoa do Abaeté, as paisagens de Saquarema e cenas de Mangaratiba. Atento, desde o início de sua obra, aos desafios da composição e ao uso da cor, seus trabalhos dos anos de 1950 enfatizam a organização dos planos geométricos, fazendo com que beirem a abstração. Milton Dacosta, responsável por uma obra convencionalmente dividida em fases em função das influências que recebe - Paul Cézanne, De Chirico (1888 - 1978), Pablo Picasso (1881 - 1973) e Giorgio Morandi (1890 - 1964) -, esteve sempre preocupado com a esquematização das formas, e recusa mesmo em suas obras figurativas dos anos 1930, qualquer inclinação naturalista mais direta. As lições construtivas, as deformações picassianas e cubistas, o equilíbrio entre planos colorísticos são todas preocupações precoces de seu trabalho (vide Paisagem de Santa Teresa, 1937), indica Mário Pedrosa (1900 - 1981). Por essa razão, o crítico defende que o abstrato é "o ponto de partida do pintor", e não apenas a marca de sua obra após a década de 1950.

Fonte: NÚCLEO Bernardelli. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 24 de abril de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Crédito fotográfico: Associação Fluminense de Belas Artes. Consultado pela última vez em 24 de abril de 2025.

Gérson de Azeredo Coutinho (30 de novembro de 1900, Jaguarão, RS — 1967, Rio de Janeiro, RJ), também conhecido como G. Azeredo Coutinho, foi um pintor, desenhista e arquiteto brasileiro.​Formou-se em Arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde também estudou pintura com Henrique Bernardelli. Foi influenciado por artistas como João Batista da Costa e integrou o Núcleo Bernardelli, grupo voltado para a pintura ao ar livre. Sua obra é marcada pelo figurativismo em marinhas, paisagens e figuras humanas, com realismo próximo ao naturalismo e influência impressionista. Recebeu prêmios nos Salões Nacionais de Belas Artes (medalhas de bronze em 1935 e prata em 1936) e no Salão Paulista de Belas Artes (medalha de bronze em 1947). Foi um dos fundadores da Associação Fluminense de Belas Artes (AFBA) e professor na Escola Fluminense de Belas Artes (EFBA). Suas obras estão presentes em acervos como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli.

Gérson de Azeredo Coutinho

Gérson de Azeredo Coutinho (30 de novembro de 1900, Jaguarão, RS — 1967, Rio de Janeiro, RJ), também conhecido como G. Azeredo Coutinho, foi um pintor, desenhista e arquiteto brasileiro.​Formou-se em Arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde também estudou pintura com Henrique Bernardelli. Foi influenciado por artistas como João Batista da Costa e integrou o Núcleo Bernardelli, grupo voltado para a pintura ao ar livre. Sua obra é marcada pelo figurativismo em marinhas, paisagens e figuras humanas, com realismo próximo ao naturalismo e influência impressionista. Recebeu prêmios nos Salões Nacionais de Belas Artes (medalhas de bronze em 1935 e prata em 1936) e no Salão Paulista de Belas Artes (medalha de bronze em 1947). Foi um dos fundadores da Associação Fluminense de Belas Artes (AFBA) e professor na Escola Fluminense de Belas Artes (EFBA). Suas obras estão presentes em acervos como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli.

Gerson de Azeredo Coutinho | Arremate Arte

​Gérson de Azeredo Coutinho (Jaguarão, 3 de novembro de 1900 – Rio de Janeiro, 1967) foi um pintor e arquiteto brasileiro cuja trajetória artística se destacou pela representação sensível da paisagem brasileira e pelo compromisso com a valorização das artes plásticas no país.​

Formado em Arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Coutinho também estudou pintura sob a orientação de Henrique Bernardelli, um dos grandes mestres do academicismo brasileiro. Sua formação sólida e eclética permitiu-lhe transitar com fluidez entre a arquitetura e as artes visuais, desenvolvendo uma produção pictórica marcada por um figurativismo próximo ao naturalismo, influenciado por artistas como João Batista da Costa.​

Sua obra é caracterizada por marinhas, paisagens e cenas do cotidiano, com atenção especial à luminosidade e aos detalhes da natureza brasileira. Utilizando técnicas como óleo sobre tela e aquarela, suas composições revelam uma paleta de cores equilibrada e uma abordagem que valoriza a atmosfera e a serenidade dos ambientes retratados.​

Ao longo de sua carreira, Coutinho participou de importantes exposições coletivas, como a Exposição Geral de Belas Artes em 1929, no Rio de Janeiro, e o Salão Paulista de Belas Artes em diversas edições nas décadas de 1940 e 1945. Sua atuação foi reconhecida com prêmios significativos, incluindo medalhas de bronze e prata no Salão Nacional de Belas Artes (1935 e 1936) e medalha de bronze no Salão Paulista de Belas Artes (1947). Além disso, venceu o concurso sobre o tema Flamboyant, promovido pela Sociedade Brasileira de Belas Artes.​

Em 1940, demonstrando seu engajamento com o meio artístico, foi um dos fundadores da Associação Fluminense de Belas Artes, em Niterói, ao lado de artistas como Hamilton Sholl, Edgar Parreiras e Pedro Campofiorito. Sua obra também alcançou reconhecimento internacional, com participações em exposições coletivas em cidades como São Francisco e Nova York, nos Estados Unidos.​

Além de sua produção artística, Coutinho teve uma ligação com a música, atuando como violinista no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o que evidencia sua sensibilidade artística multifacetada.​

Suas obras integram acervos de instituições renomadas, como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e o Acervo Banco Itaú. Em 2011, sua produção foi incluída na exposição coletiva "Labirintos da Iconografia" no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS), reafirmando a relevância de sua contribuição para a arte brasileira.​

Gérson de Azeredo Coutinho permanece como uma figura significativa na história da pintura brasileira, cuja obra reflete um olhar atento e poético sobre as paisagens e cenas do Brasil, consolidando-se como um artista que soube unir técnica, sensibilidade e compromisso com a cultura nacional.

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Gerson de Azeredo Coutinho | Itaú Cultural

Exposições

1929 - 36ª Exposição Geral de Belas Artes

1940 - 7º Salão Paulista de Belas Artes

1942 - 8º Salão Paulista de Belas Artes

1945 - 11º Salão Paulista de Belas Artes

2011 - Labirintos da Iconografia

Fonte: GERSON Coutinho. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 24 de abril de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

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Gerson de Azeredo Coutinho | Wikipédia

Gerson de Azeredo Coutinho (Jaguarão, 30 de novembro de 1900 – Rio de Janeiro, 1967) foi um pintor brasileiro e um arquiteto formado pela Escola Nacional de Belas Artes. Foi aluno do discipulado de Henrique Bernardelli.

Tornou-se paisagista e pintou aspectos da natureza carioca. Obteve prêmios no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1935 e 1936, e Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, 1940 e 1941. Venceu o concurso sobre o tema Flamboyant, promovido pela Sociedade Brasileira de Belas Artes (SBBA). Recebeu prêmios nos salões da época – bronze e prata no Salão Nacional de Belas Artes/RJ e medalha de bronze no Salão Paulista de Belas Artes. Praticou o figurativismo em marinhas, paisagens e pessoas, com um realismo perto do naturalismo, à maneira de João Batista da Costa.

Em 1940 foi um dos fundadores da Associação Fluminense de Belas Artes, em Niterói, ao lado de Hamilton Sholl, Edgar Parreiras e Pedro Campofiorito, entre outros. Foi, por um período, violino-spala do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

É verbete no Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos, editado pelo então Ministério da Educação e Cultura por meio do Instituto Nacional do Livro; tal verbete aponta Gérson Coutinho como “paisagista influenciado pela luminosidade dos impressionistas” e com participações em coletivas nas cidades norte-americanas de São Francisco e Nova Iorque.

Possui obra no acervo do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e no Acervo Banco Itaú.

Em 2011, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs) incluiu trabalhos de Gerson Coutinho na Exposicão Coletiva denominada Labirintos da Iconografia.

Principais obras

  • Barracões - 1934

  • Casa de Pescadores (Porto de Inhaúma - Rio) - 1936

  • Paisagem com flamboyant - 1936

  • Mosteiro de São Bento - 1945

  • Paisagem - 1949

  • Parati - s/d

  • Parque - s/d

  • Estudo de Vacas - s/d

  • Entardecer no pasto - s/d

  • Paisagem urbana com Cruzeiro Colonial, Cabo Frio - s/d

Exposições

  • Exposição Geral de Belas Artes, 1929. Rio de Janeiro.

  • 7º Salão Paulista de Belas Artes, 17-12-1940. São Paulo.

  • 8º Salão Paulista de Belas Artes (Galeria Prestes Maia), 1942. São Paulo.

  • 11º Salão Paulista de Belas Artes (Galeria Prestes Maia), 19-04-1945. São Paulo.

  • Labirintos da Iconografia (Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs), 29-06-2011 / 14-08-2011. Porto Alegre.

Fonte: Wikipédia. Consultado pela última vez em 24 de abril de 2025.

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Núcleo Bernardelli | Itaú Cultural

Fundado em 12 de junho de 1931 por um conjunto de pintores comprometidos com a oposição ao modelo de ensino da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, o Núcleo Bernadelli possui como metas centrais a formação, o aprimoramento técnico e a profissionalização artísticos. "Queríamos liberdade de pesquisa e uma reformulação do ensino artístico da Escola Nacional de Belas Artes, reduto de professores reacionários, infensos às conquistas trazidas pelos modernos", afirma Edson Motta (1910 - 1981), um dos líderes do grupo. Além de democratizar o ensino, o grupo almeja permitir o acesso dos artistas modernos ao Salão Nacional de Belas Artes e aos prêmios de viagens ao exterior, dominados pelos pintores acadêmicos. O nome do grupo é uma homenagem clara a dois professores da Enba, Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931) e Henrique Bernardelli (1858 - 1936), que no final do século XIX, insatisfeitos com o ensino da escola, mas também movidos por interesses políticos-administrativos, montam um curso paralelo na Rua do Ouvidor, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O Núcleo Bernardelli funciona primeiramente no Studio Nicolas, do fotógrafo Nicolas Alagemovits, e muda-se em seguida para os porões da Enba, onde funciona até 1936. Nessa data, transfere-se para a Rua São José, depois para a Praça Tiradentes, n. 85, até a sua extinção em 1941. Participam do também denominado "ateliê livre", os pintores: Ado Malagoli (1906 - 1994), Bráulio Poiava (1911), Bustamante Sá (1907 - 1988), Bruno Lechowski (1887 - 1941), Sigaud (1899 - 1979), Camargo Freire (1908 - 1988), Joaquim Tenreiro (1906 - 1992), Quirino Campofiorito (1902 - 1993), Rescála (1910 - 1986), José Gomez Correia, José Pancetti (1902 - 1958), Milton Dacosta (1915 - 1988), Manoel Santiago (1897 - 1987), Yoshiya Takaoka (1909 - 1978) e Tamaki (1916 - 1979).

A criação do Núcleo Bernadelli remete a um contexto artístico, dos anos 1930 e 1940, atravessado por tentativas de ampliação dos espaços da arte e dos artistas modernos, por meio da criação de grupos e associações. A Pró-Arte Sociedade de Artes, Letras e Ciências (1931) e o Club de Cultura Moderna (1935), no Rio de Janeiro, ao lado de agremiações paulistanas como Clube dos Artistas Modernos - CAM, a Sociedade Pró - Arte Moderna - SPAM, ambos de 1932, o Grupo Santa Helena (1934) e a Família Artística Paulista - FAP (1937) são expressões do êxito do associativismo como estratégia de atuação dos artistas na vida cultural do país na época. Cada qual à sua maneira, esses grupos problematizam o legado do modernismo. Um outro esforço de modernização do ensino artístico pode ser localizado na tentativa de reforma da Enba, empreendida por Lúcio Costa (1902 - 1998) ao assumir a direção da escola, em 12 de dezembro de 1930.

Se o Núcleo Bernadelli é concebido em consonância com os projetos modernos em gestação e desenvolvimento, seu funcionamento parece mais voltado para uma tentativa de ocupação de espaço profissional do que de reformulação da linguagem artística. Trata-se fundamentalmente de incentivar o estudo e a formação pela criação de um lugar para convivência, troca de ideias e aprendizado. Desenho com modelos vivos, pintura ao ar livre, nus, naturezas-mortas, retratos e autorretratos são realizados no ateliê, que promove também exposições das obras. Entre 1932 e 1941 são realizados cinco salões dos integrantes do Núcleo Bernadelli. Além disso, em 1933, o conjunto dessas obras é exposto no Studio Eros Volúsia e, em 1934, em mostra promovida pela Sociedade Brasileira de Belas Artes. Além das paisagens, amplamente realizadas, os artistas do grupo pintam cenas urbanas e figuras humanas. Alguns críticos sublinham a inspiração impressionista desse paisagismo, além da influência construtiva de Paul Cézanne (1839-1906), sobretudo nas naturezas-mortas de Milton Dacosta. Mas é possível localizar em parte da produção do grupo - em Malagoli, por exemplo - afinidades com o ideário do retorno à ordem. Alguns trabalhos de Malagoli, Sigaud e Campofiorito, por sua vez, anunciam questões sociais, em pauta nas manifestações artísticas da década de 1930.

Os nomes de José Pancetti e Milton Dacosta, egressos do grupo, destacam-se posteriormente em função das marcas inovadoras e pessoais dos seus trabalhos. Pancetti se notabiliza pelas marinhas que realiza, além dos diversos retratos e autorretratos. Os anos de 1950, considerados o ápice de sua produção, conhecem as célebres Lavadeiras na Lagoa do Abaeté, as paisagens de Saquarema e cenas de Mangaratiba. Atento, desde o início de sua obra, aos desafios da composição e ao uso da cor, seus trabalhos dos anos de 1950 enfatizam a organização dos planos geométricos, fazendo com que beirem a abstração. Milton Dacosta, responsável por uma obra convencionalmente dividida em fases em função das influências que recebe - Paul Cézanne, De Chirico (1888 - 1978), Pablo Picasso (1881 - 1973) e Giorgio Morandi (1890 - 1964) -, esteve sempre preocupado com a esquematização das formas, e recusa mesmo em suas obras figurativas dos anos 1930, qualquer inclinação naturalista mais direta. As lições construtivas, as deformações picassianas e cubistas, o equilíbrio entre planos colorísticos são todas preocupações precoces de seu trabalho (vide Paisagem de Santa Teresa, 1937), indica Mário Pedrosa (1900 - 1981). Por essa razão, o crítico defende que o abstrato é "o ponto de partida do pintor", e não apenas a marca de sua obra após a década de 1950.

Fonte: NÚCLEO Bernardelli. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Acesso em: 24 de abril de 2025. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Crédito fotográfico: Associação Fluminense de Belas Artes. Consultado pela última vez em 24 de abril de 2025.

Arremate Arte
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